bioensaio de toxicidade aguda de amostras do córrego buritis com sementes de alface

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IV Simpósio de Pesquisa VIII SEMIC - Seminário de Iniciação Científica da UNIFENAS 21 a 23 de outubro de 2009 Bioensaio de toxicidade aguda de amostras do Córrego Buritis com sementes de alface CARVALHO, Tamara Alvarenga; Discente do curso de Biomedicina - Divinopolis LACERDA, Guilherme Araujo; Orientador(a) SILVA, Elena Cristina da; Discente do curso de Biomedicina - Divinopolis CASTRO, Marcella Conceição de; Discente do curso de Biomedicina - Divinopolis PEREIRA, Gabriela de Cassia; Discente do curso de Biomedicina - Divinopolis MILEIB, Roberta Izabel; Discente do curso de Biomedicina - Divinopolis COSTA, Cinthia Guimaraes; Discente do curso de Biomedicina - Divinopolis O córrego Buritis é a principal fonte de água da cidade e faz parte da bacia do São Francisco. O tamanho do rio Córrego Buritis ate a captação de sua água na COPASA é de 12 km, e apresenta sua nascente na Fazenda Buritis, desaguando em outro Córrego chamado Diamante, e este deságua no Rio Lambari e que por fim deságua no Rio São Francisco. A amostra coletada foi numa antiga fazenda a uma distancia de 11 km da nascente. No córrego onde se realizou a coleta não há derramamento de resíduos nem de rede de esgoto; é muito limpo e esta água recebe tratamento na COPASA para posterior distribuição na cidade de Santo Antônio do Monte. Da coleta desta água objetivou avaliar a toxidade desta através do método de bioensaio de toxicidade aguda com semente de alface. A amostra foi coletada dia 17/08/09. Para sua análise utilizou-se sete placas de Petri, contendo diluições seriadas de 12,5; 25; 50; 75; 100%, com uma das placas contendo o controle negativo (água mineral Igarapé) e controle positivo (Zinco). Em cada placa foi posto um papel filtro que foi saturado com 4 mL das amostras e em cada uma das placas foram colocadas 20 sementes de Lactuca sativa L., e em seguida foram lacradas com filme plástico, cobertas com papel escuro e incubadas por cinco dias à temperatura média de 22ºC. Após o período de incubação, foram medidas cuidadosamente das sementes que germinaram, os comprimentos das radículas com o auxilio de um paquímetro calculou-se ainda a porcentagem de variação do crescimento da raiz. Após realizada a medição das radículas pode-se ter em conta que o maior número de sementes germinadas foram na diluição de 75%. Já para estas análises a diluição de 50% foi a menos satisfatória para os resultados. Para a alongamento da radícula da semente observou-se que a diluição de 50% demonstrou ter condições favoráveis em relação às outras diluições, já a diluição de 25% foi a que apresentou o resultado desfavorável pra a alongamento da radícula. Da análise de toxicidade da água do córrego Buritis a concentração de 100% foi a que apresentou resultados mais favoráveis para a germinação das sementes, concluindo-se que a amostra do córrego não apresenta toxicidade aguda para as variáveis analisadas. Palavras Chaves: 1) semente de alface 2) bioensaio 3) toxicidade Fonte Financiadora: UNIFENAS SIMPÓSIO DE PESQUISA, 4., 2009, SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 8., 2009, Alfenas. Anais eletrônicos... SEMIC. Alfenas: UNIFENAS, 2009. Disponível em: http://www.unifenas.br/pesquisa Versão on-line ISSN 1983-294X e em CD-rom ISSN 1983-2931 Página 1 de 1 Pesquisa e Pós-graduação 06/04/2010 http://www6.unifenas.br/pesquisa/semic/resumo.aspx?projeto=1972

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IV Simpósio de Pesquisa VIII SEMIC - Seminário de Iniciação Científica da UNIFENAS

21 a 23 de outubro de 2009

Bioensaio de toxicidade aguda de amostras do Córrego Buritis com sementes de alface

CARVALHO, Tamara Alvarenga; Discente do curso de Biomedicina - Divinopolis LACERDA, Guilherme Araujo; Orientador(a) SILVA, Elena Cristina da; Discente do curso de Biomedicina - Divinopolis CASTRO, Marcella Conceição de; Discente do curso de Biomedicina - Divinopolis PEREIRA, Gabriela de Cassia; Discente do curso de Biomedicina - Divinopolis MILEIB, Roberta Izabel; Discente do curso de Biomedicina - Divinopolis COSTA, Cinthia Guimaraes; Discente do curso de Biomedicina - Divinopolis

O córrego Buritis é a principal fonte de água da cidade e faz parte da bacia do São Francisco. O tamanho do rio Córrego Buritis ate a captação de sua água na COPASA é de 12 km, e apresenta sua nascente na Fazenda Buritis, desaguando em outro Córrego chamado Diamante, e este deságua no Rio Lambari e que por fim deságua no Rio São Francisco. A amostra coletada foi numa antiga fazenda a uma distancia de 11 km da nascente. No córrego onde se realizou a coleta não há derramamento de resíduos nem de rede de esgoto; é muito limpo e esta água recebe tratamento na COPASA para posterior distribuição na cidade de Santo Antônio do Monte. Da coleta desta água objetivou avaliar a toxidade desta através do método de bioensaio de toxicidade aguda com semente de alface. A amostra foi coletada dia 17/08/09. Para sua análise utilizou-se sete placas de Petri, contendo diluições seriadas de 12,5; 25; 50; 75; 100%, com uma das placas contendo o controle negativo (água mineral Igarapé) e controle positivo (Zinco). Em cada placa foi posto um papel filtro que foi saturado com 4 mL das amostras e em cada uma das placas foram colocadas 20 sementes de Lactuca sativa L., e em seguida foram lacradas com filme plástico, cobertas com papel escuro e incubadas por cinco dias à temperatura média de 22ºC. Após o período de incubação, foram medidas cuidadosamente das sementes que germinaram, os comprimentos das radículas com o auxilio de um paquímetro calculou-se ainda a porcentagem de variação do crescimento da raiz. Após realizada a medição das radículas pode-se ter em conta que o maior número de sementes germinadas foram na diluição de 75%. Já para estas análises a diluição de 50% foi a menos satisfatória para os resultados. Para a alongamento da radícula da semente observou-se que a diluição de 50% demonstrou ter condições favoráveis em relação às outras diluições, já a diluição de 25% foi a que apresentou o resultado desfavorável pra a alongamento da radícula. Da análise de toxicidade da água do córrego Buritis a concentração de 100% foi a que apresentou resultados mais favoráveis para a germinação das sementes, concluindo-se que a amostra do córrego não apresenta toxicidade aguda para as variáveis analisadas.

Palavras Chaves: 1) semente de alface 2) bioensaio 3) toxicidade

Fonte Financiadora: UNIFENAS

SIMPÓSIO DE PESQUISA, 4., 2009, SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 8., 2009, Alfenas. Anais eletrônicos... SEMIC. Alfenas: UNIFENAS, 2009.

Disponível em: http://www.unifenas.br/pesquisa Versão on-line ISSN 1983-294X e em CD-rom ISSN 1983-2931

Página 1 de 1Pesquisa e Pós-graduação

06/04/2010http://www6.unifenas.br/pesquisa/semic/resumo.aspx?projeto=1972