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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MICROBIOLOGIA INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS PATRICIA LUZIA DIAS BIODEGRADAÇÃO MICROBIANA DE HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS AROMÁTICOS - uma revisão Cuiabá-MT 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MICROBIOLOGIA

INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

PATRICIA LUZIA DIAS

BIODEGRADAÇÃO MICROBIANA DE HIDROCARBONETOS

POLICÍCLICOS AROMÁTICOS - uma revisão

Cuiabá-MT

2016

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PATRICIA LUZIA DIAS

BIODEGRADAÇÃO MICROBIANA DE HIDROCARBONETOS

POLICÍCLICOS AROMÁTICOS – uma revisão

Monografia apresentada para o Curso de

Pós-Graduação Lato Sensu em

Microbiologia, oferecido pela Universidade

Federal de Mato Grosso Cuiabá – MT, sob

orientação do Prof. Dr. Eduardo Beraldo de

Morais como requisito parcial para

obtenção do titulo microbiologista.

Orientador: Prof. Dr. Eduardo Beraldo de Morais

FAET – Depto de Engenharia Sanitária e Ambiental

Universidade Federal de Mato Grosso

M

Cuiabá-MT

2016

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PATRICIA LUZIA DIAS

BIODEGRADAÇÃO MICROBIANA DE HIDROCARBONETOS

POLICÍCLICOS AROMÁTICOS – uma revisão

Monografia apresentada para o Curso de

Pós-Graduação Lato Sensu em

Microbiologia, oferecido pela Universidade

Federal de Mato Grosso Cuiabá – MT, sob

orientação do Prof. Dr. Eduardo Beraldo de

Morais como requisito parcial para

obtenção do titulo microbiologista .

Banca Examinadora:

____________________________________

Orientador: Prof. Dr. Eduardo Beraldo de Morais (UFMT)

___________________________________

Nome (Membro) Instituição

___________________________________

Nome (Membro) Instituição

Local: Cuiabá - MT

Data de aprovação:.....................

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Resumo: Os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) são, por definição, compostos

binários formados por carbono e hidrogênio, sua estrutura consiste de pelo menos 2 anéis

aromáticos, de 5 ou 6 átomos de carbono, condensados. Os HPAs são poluentes orgânicos de

grande persistência (POP) ambiental, por isso tem se tornado uma das grandes preocupações

quando HAPs estão presentes no ambiente, eles estão associados ao aumento de incidência de

diversos tipos de cânceres no homem, por causa de suas propriedades mutagênicas e

carcinogênicas. O objetivo deste trabalho e o estudo quantitativo da biodegradação

microbiana hidrocarboneto policíclico aromático, por suas ubiquidades, vir se constituindo

como uma ameaça de potencial, tanto para a saúde humana, quanto animal. A contaminação

desses HPAs provocada por inalação pode estar relacionados diretamente com a urbanização,

devido as industrializações nas áreas urbanas e com o tráfego de veículos automotores,

principalmente os de motores à diesel. Já em ambientes fechados, o mais comum e a fumaça

do cigarro e as fontes de aquecimento que pode também contribuir para o aumento dos níveis

ambientais em relação ao HPAs. A capacidade de degradação dos HPAs e seus derivados vêm

sendo apresentada por diversos gêneros microbianos, principalmente bactérias, fungos e

leveduras; entretanto, cianobactérias, algas e até mesmo alguns protozoários, também

possuem essa capacidade. Esses microrganismos podem ser encontrados no solo, em

ambientes marinhos e de água doce. Após revisar algumas literaturas cientificas, pode se notar

a importância ambiental que os HPAs tem tido no meio ambiente, e como vêm sendo

estabelecida e aceita pela comunidade cientifica. Além de compreender a suma importância

de usar os microrganismos como ferramenta biotecnológica para as técnicas de remediação de

áreas contaminadas e nos mais diversos tipos de resíduos.

Palavras-Chave: biodegradação, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, microrganismo, solo

contaminado.

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Abstract: Polycyclic aromatic hydrocarbons (PAHs) are, by definition, binary compounds formed by

carbon and hydrogen, their structure consists of at least 2 aromatic rings of 5 or 6 carbon atoms,

condensed. PAHs are organic pollutants of high environmental persistence (POP), so it has become a

major concern when HAPs are present in the environment, they are associated with the increased

incidence of various types of cancers in man, because of their mutagenic properties And

carcinogenic. The objective of this work and the quantitative study of the polycyclic aromatic

hydrocarbon microbial biodegradation, by its ubiquities, have become a potential threat, both for

human and animal health. Contamination of these HPAs caused by inhalation may be directly related

to urbanization, due to industrialization in urban areas and traffic of motor vehicles, especially diesel

engines. Already indoors, the most common and cigarette smoke and heating sources that can also

contribute to the increase of environmental levels in relation to PAHs. The degradation capacity of

HPAs and their derivatives has been presented by several microbial genera, mainly bacteria, fungi

and yeasts; However, cyanobacteria, algae, and even some protozoa also have this capability. These

microorganisms can be found in soil, in marine and freshwater environments. After reviewing some

scientific literature, it can be noted the environmental importance that PAHs have had in the

environment, and how they have been established and accepted by the scientific community. In

addition to understanding the importance of using microorganisms as a biotechnological tool for the

remediation techniques of contaminated areas and in the most diverse types of waste.

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SUMÁRIO

RESUMO

1INTRODUÇAO.................................................................................................4

1.1 HPAs (exemplos)..........................................................................................4

1.2 Fontes ambientais dos HPAs.........................................................................7

1.3 Fatores ambientais que influenciam a biodegradação dos HPAs................8

1.3.1 Fatores ambientais de HPAs na água.........................................................8

1.3.2 Fatores Ambientais de HPAs no solo........................................................11

1.4 Os microrganismos que degradam HPAs (bactérias e fungos)..................12

1.5 Tipos de tratamentos de solo........................................................................13

1.6 Técnicas Auxiliares.....................................................................................16

1.7 Técnica realizada através dos fungos.........................................................17

2 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................18

REFERÊNCIAS BLIOGRÁFICAS..................................................................19

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1. INTRODUÇÃO

Os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) são, por definição, compostos

binários formados por carbono e hidrogênio cuja estrutura consiste de pelo menos 2 anéis

aromáticos, de 5 ou 6 átomos de carbono, condensados. Tais compostos são considerados

poluentes orgânicos de grande persistência ambiental, e muitos deles e até mesmo os seus

derivados são potencialmente carcinogênicos e/ou mutagênicos (Costa, 2001).

Os HPAs são formados principalmente em processos de combustão incompleta ou

pirólise da matéria orgânica contendo carbono e hidrogênio, estando presentes na atmosfera

tanto na forma gasosa, como na particulada, e são considerados importantes contaminantes

ambientais, podendo ser encontrados na natureza como contaminantes de solo, ar, água e até

mesmo em alimentos (Costa, 2001).

Uma das grandes preocupações com a presença dos HAPs no ambiente é eles estarem

associados ao aumento de incidência de diversos tipos de cânceres no homem, por causa de

suas propriedades mutagênicas e carcinogênicas. Por possuir compostos que são lipossolúveis

e que são facilmente absorvidos pelos organismos, sendo eles de seres humanos ou até mesmo

de animais, essas propriedades reagem prontamente no DNA, podendo vir a provocar um

câncer (pulmão, intestino, fígado, pâncreas e pele). Quando o homem se expõe em relação aos

HPAs pode se contaminar de diversas maneiras, como inalação, contato direto com a pele e

até mesmo ingerindo (Jacques et al., 2007).

O principal objetivo deste trabalho e o estudo quantitativo da biodegradação

microbiana de hidrocarboneto policíclico aromático (HPAs) por suas ubiquidades, por

constituírem uma ameaça potencial tanto para a saúde humana e quanto as dos animais.

1.1 HPAs: exemplos

Segundo Figueiredo (1999) os Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (Figura 1) são

poluentes orgânicos de grande persistência (POP) ambiental, na qual possuí características

mutagênicas e carcinogênicas, alguns são reconhecidos como, prejudiciais tanto ao meio

ambiente quanta a saúde humana, o benzo(a)pireno (BaP) é um deles. Alguns compostos de

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baixa massa molecular, como o naftaleno e fenantreno são considerados tóxicos para o

ambiente.

Com base na massa molecular, os HPAs, são divididos em dois grupos: um com baixa

massa molecular que são os petrogênicos e outro com alta massa molecular, os pirolíticos,

Figura 1. Formula estrutural dos 16 Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos.

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aonde suas principais características são definidas pelo United States – Environmental

Protection Agency (US-EPA) e União Europeia (EU) conforme a tabela 1.

Tabela 1. Principais características dos HPAs.

Hidrocarbonetos Policíclicos

Aromáticos

Nº De

Anéis

Fórmula

Molecular

Massa

Molecular

(G.Mol-¹)

PE

TR

OG

ÊN

ICO

Naftaleno 2 C8H10 128,17

Acenaftileno 3 C12H8 152,20

Acenafteno 3 C12H10 154,21

Fluoreno 3 C13H10 166,20

Fenantreno 3 C14H10 178,20

Antraceno 3 C14H10 178,20

PIR

OL

ÍTIC

O

Fluorantebo 4 C16H10 202,26

Pireno 4 C16H10 202,30

Benzo(a)antraceno 4 C18H12 228,30

Criseno 4 C18H12 228,29

Benzo(b)fluoranteno 5 C20H12 252,30

Benzo(k)fluoranteno 5 C20H12 252,30

Benzo(a)pireno 5 C20H12 252,30

Indeno(1,2,3-cd)pireno 6 C22H12 276,30

Dibenzo(a,h)antraceno 5 C22H14 278,35

Benzo(g,h,i)perileno 6 C21H16 276,34

Fonte: LEE; LY (1999) apud VEIGA (2003), P.40

Na tabela 2, verificamos algumas propriedades físico-químicas importantes para

podermos entender o comportamento ambiental e biológico dos representantes do grupo dos

HPAs, aonde podemos também averiguar que essas mesmas substâncias são poucas solúveis

em água e a sua solubilidade tende a diminuir com o aumento de anéis. Por outro lado pode

verificar que a volatilidade dos compostos diminui conforme o aumento do seu peso

molecular, com isso consequentemente os HPAs que possui pesos moleculares mais baixos,

são mais voláteis e apresenta uma pressão de vapor muito maior do que, aquele que possui

pesos moleculares mais pesados. (Netto et al, 2000).

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1.2 Fontes ambientais dos HPAs

Segundo Netto et al (2000), a contaminação de HPAs provocada por inalação podem

estar relacionados diretamente com a urbanização, devido as industrializações nas áreas

urbanas e com o tráfego de veículos automotores, principalmente os de motores à diesel. Já

em ambientes fechados, a fumaça do cigarro e as fontes de aquecimento podem contribuir

para o aumento dos níveis ambientais em relação ao HPAs. A quantidade de HPAs absorvidos

durante uma inalação varia conforme o grau da contaminação atmosférica.

No solo, os HPAs encontram-se geralmente adsorvidos no material constituinte e ficam

retidos nas camadas superiores. São gerados naturalmente e de forma contínua pela

combustão incompleta de substâncias orgânicas, como resíduos vegetais, madeira, matéria

orgânica, etc. Porém, a sua contaminação é um típico efeito de atividade antropogênica,

devido à produção industrial para a fabricação de corantes, de fibras sintéticas, de

preservantes de madeira, à produção de carvão vegetal, à extração e gaseificação do carvão

Tabela 2. Propriedades físico-químicas de alguns hidrocarbonetos policíclicos aromáticos.

Substâncias

Peso

molecular

(g/mol)

Pressão

de valor

(Pa,25ºC)

Log k

(o/a)

Constante

de Henry

Solubilidade

em água

(mg/L)

Tempo de

meia vida

no solo *

Naftaleno 128 36,8 3,37 1.74x10-² 31 <125d

Acenaftileno 152 4,14 4,00 3,39x10-³ 16,1 43-60d

Fluoreno 166 0,71 4,18 3,18x10-³ 1,9 32d

Fenantreno 178 0,113 4,57 1,31x10-³ 1,1 2d

Antreceno 178 0,0119 4,54 1,60x10-³ 0,045 50d-1,3a

Pireno 202 2,13x10-5

5,18 3,73x10-4

0,132 210d-5,2a

Benzo(a)pireno 252 2,25x10-5

6,04 1,86x10-5

0,0038 269 d-8,2a

Benzo(ghi)pireleno 276 1,98x10-10

6,5 3,03x10-5

0,00026 <9,5a

Coroneno 300 6,38x10-6

6,75 1,72x10-7

0,00014 -

(*) d= dias e a= anos

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mineral e aos processos de extração, transporte, refino, transformação e utilização do petróleo

e de seus derivados (Bamforth e Singleton, 2005).

Os HPAs, por suas ubiqüidades, constituem uma ameaça potencial para a saúde humana

e até mesmo de animais. No entanto, alguns grupos populacionais, de pessoas que residem ou

até mesmo trabalham em ambientes diretamente influenciados por estas fontes, estão

submetidos a um risco maior.

Os alimentos e bebidas são uma das maiores fontes de exposição humana aos HPAs. A

ocorrência desses HPAs nos alimentos é influenciada devida as mesmas características físico-

químicas que as determinam sua absorção e distribuição em humanos, esses alimentos podem

ser contaminados a partir dos HPAs disseminados no meio ambiente (ar atmosférico, solo ou

água) ou até mesmo durante o seu processamento e cozimento. A sua exposição ocorre

predominantemente pela poluição ambiental e pelo processamento de secagem, defumação e

cocção, uma vez que utilizam altas temperaturas, tais como aquelas que envolvem ações de

grelhar, assar e fritar (Luz, 2013).

Diversos estudos estão sendo realizados comprovando a presença destes compostos em

vários alimentos brutos ou até mesmo processados, além de bebidas e águas. Com isso têm

sido, relatado as ocorrências de HPAs em diversos tipos de alimento, incluindo óleos vegetais,

margarinas, maionese, produtos defumados, chás, café, leite e produtos lácteos, cereais, frutas,

vegetais, carnes, peixes e frutos do mar, entre outros.

1.3 Fatores ambientais que influenciam a biodegradação dos HPAs

1.3.1 Fatores ambientais de HPAs na água

Segundo Silva (2010) a poluição ou até mesmo uma contaminação ambiental, relacionada

com os HPAs e seus derivados, prejudicando o meio ambiente, pode-se ocorrer durante as

fases que o homem manipula. Por exemplos: As operações de exploração, o refino, no

transporte, no armazenamento e na utilização de derivados de petróleo. Tornando-se

preocupantes no que se refere ao potencial de contaminação do meio ambiente (ar, solo e

água).

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Um dos problemas a que vem tendo uma difícil solução são as atividades voltadas para a

proteção ambiental, aonde consiste na avaliação da extensão, dinâmica e concentração das

contaminações que vem sendo provocadas por derramamentos de derivados do petróleo

(Silva, 2010).

De acordo com a Figura 2 os principais fatores que são responsáveis pelo derramamento

de óleos são:

Espalhamento

E o processo de mais significância ele ocorre nas primeiras horas do derrame.

Dependendo da força gravitacional, do tipo de derrame, viscosidade, tensão superficial do

óleo, condições climáticas e oceânicas.

Oxidação

Figura 2 - Comportamento do óleo derramado (ITOPF, 2002).

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É uma combinação química de hidrocarbonetos com o oxigênio. Onde contribui para o

intemperismo do óleo, a partir do momento que se forma compostos solúveis. Sais minerais

dissolvidos em água pode aceleram a taxa de oxidação. Metais traço agem como catalisadores

da reação de oxidação, ao passo em que os compostos de enxofre na mistura, consegue fazer

decrescer essa taxa. A radiação ultravioleta vai auxilia no processo de oxidação.

Dispersão

Através do mar agitado, contendo ondas e turbulência, a mancha de óleo se quebra em

gotas de diversos tamanhos. Aquelas que ficaram menores e em suspensão na coluna d'água,

sofre processo de biodegradação e sedimentação. A alteração da taxa de dispersão depende do

tipo de óleo, do grau de intemperismo que se encontra e das condições oceanográficas.

Evaporação

Dependera das principalmente, da volatilidade do óleo derramando associado às

condições climáticas. As grandes ondas, os ventos fortes e o mar agitado facilita a evaporação

do óleo, que pode vir a perder até 25% do volume no primeiro dia de um derrame (óleo leve).

Emulsificação

E o processo que o óleo tende a absorver a água, formando emulsões de água/óleo, nesse

processo é favorecido, pelas condições do mar moderadas a encrespadas. Porém, essas

emulsões podem vir a se separar em água e óleo novamente quando as condições do mar

voltarem a ser calmas ou ate mesmo quando estiver encalhado na costa, e for aquecido

através da luz solar. Alguns tipos de óleo são capazes de formar emulsões estáveis que são

chamadas de “mouse de chocolate”. Esse óleo emulsificado é de uma baixa degradabilidade e

consegue aumentar o volume de poluente em até quatro vezes.

Dissolução

O processo de dissolução do óleo dependera da composição, do espalhamento da mancha,

temperatura, turbulência da água e ate mesmo da taxa de dispersão. Componentes pesados

dos óleos crus não conseguem se solubilizar, pois a solubilidade só será maior, quando forem

mais leves (cerca de 5ppm) em água. Outros constituintes do óleo como compostos de

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enxofre e sais minerais tem grande solubilidade. É um processo que se jus necessário e

precisa se iniciar logo após o derrame e se perpetua ao longo do tempo.

Biodegradação

Consiste na degradação do óleo por bactérias e fungos naturalmente presentes no mar. A

taxa da biodegradação pode ser influenciada através da temperatura e da disponibilidade de

oxigênio e nutrientes, principalmente os nitrogênio e os fósforo. Nas águas aonde se tem uma

boa oxigenação e que as temperaturas estejam variando de 20 a 30°C, as bactérias podem

oxidar 2 g/m² de óleo ao dia.

Sedimentação

Nessa etapa, parte do petróleo sedimenta após adesão com partículas em suspensão ou até

mesmo com matéria orgânica que estão presentes na coluna de água. Na maioria, os óleos

crus não conseguem se afundar sozinhos na água do mar devido à sua densidade se menor do

que a da água. Por isso se faz necessária à união delas com outras partículas. Classes de óleo

com densidade maior são as que têm maior tendência à sedimentação. Uma vez sedimentado,

esse processos de degradação do óleo são drasticamente reduzidos.

1.3.2 Fatores Ambientais de HPAs no solo.

Segundo Pedrozzo et al. (2002) os fatores ambientais principais que interferem no

processo de biodegradação dos hidrocarbonetos de petróleo no solo são apresentados a seguir:

Teor de oxigênio

O oxigênio é importante porque e aonde a etapa, inicial do catabolismo dos

hidrocarbonetos que se envolve a oxidação dos substratos por oxigenases. Apesar de alguns

compostos tais como o benzoato, hidrocarbonetos clorados, benzeno, tolueno, xileno,

naftaleno e acenafteno não necessitarem do oxigênio para a sua degradação.

pH

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O pH é ideal para a biodegradação somente quando se encontra próximo ao neutro (6 a

8). Com esse parâmetro influencia tanto no crescimento quanto na atividade dos

microrganismos e das plantas.

Teor de água

A água do solo contaminado é responsável por dissolver componentes residuais e pela

ação dispersora quando se faz necessária ao metabolismo dos microrganismos e plantas.

Temperatura

As transformações biológicas são afetadas pela temperatura. Devido a esse aumento as

atividades biológicas, tende a aumentar até que possa ocorre a desnaturação enzimática. A

temperatura também pode influencia nas características físico-químicas do petróleo. Já em

temperaturas baixas a viscosidade do óleo tende a aumentar e a volatilização é reduzida.

Concentração de nutrientes

Os macronutrientes e os micronutrientes devem sempre estar presentes no soloe qual com

quantidades suficientes e nas formas adequadas para que possa suprir as necessidades tanto

dos microrganismos quanto das plantas.

1.4 Os microrganismos que degradam HPAs (bactérias e fungos)

Microrganismos

Altas concentrações de óleo no solo inibem a atividade dos microrganismos. Esses

microrganismos podem ser, encontrados no solo, águas subterrâneas e até mesmo nas

superfícies, e são capazes de degradar compostos orgânicos utilizando-os como fonte de

energia (Rosa Smocking, 2006).

Segundo Rosato (1997) A capacidade de degradação dos HPAs e seus derivados vêm

sendo apresentada por diversos gêneros microbianos, principalmente bactérias, fungos e

leveduras; entretanto, cianobactérias, algas e até mesmo alguns protozoários, também

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possuem essa capacidade. Esses microrganismos podem ser encontrados no solo, em

ambientes marinhos e de água doce (Tabela 3).

Tabela 3. Microrganismos degradadores de hidrocarboneto policíclico aromático

Ecossistemas Bactérias Fungos Algas

Aquático 22 14 1

Solo 22 31 -

Marinho 25 27 -

Fonte: Rosato (1997)

Segundo a literatura, os gêneros mais comuns de bactérias tanto no ambiente terrestre

como no ambiente aquático são: Pseudomonas, Achromobacter, Micrococcus,

Mycobacterium, Nocardia, Acinetobacter, Arthrobacter, Brevibacterium, Corynebacterium,

Flavobacterium, Alcaligenes, Bacillus e Aeromonas. As linhagens de Vibrio são limitadas ao

ambiente marinho.

Entre os fungos, os gêneros: Candida, Rhodotorula, Sporobolomyces, Aspergillus,

Trichoderma, Mortierella, Penicillium, Paecilomyces, Fusarium, Rhodosporidium,

Saccharomyces, Trichosporon, Cladosporiumm, Mucor e Rhizopus são os isolados mais

comuns nestes ambientes (Lima et al., 2006).

Para efetuar uma biorremediação microbiana, consiste em seleção dos microrganismos

adequados. Para a determinação dos microrganismos que irão ser utilizados, o primeiro passo,

a se fazer é um estudo avançado das colônias que já se habitam nos ambientes contaminados.

Logicamente, se um grupo de organismos consegue proliferar em um local com altas

concentrações de uma espécie poluente, com toda certeza que possa existe uma maior

probabilidade de que esse grupo de organismo possua um sistema que lhe permita metabolizar

esse contaminante. Assim, a bioprospecção de organismos selecionados naturalmente em

áreas contaminadas por óleos combustíveis representa uma estratégia importante, a fim de

obter agentes para processos de biorremediação dessas áreas (Martins Et Al., 2003).

1.5 Tipos de tratamentos de solos

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Os problemas ambientais provocados pelos HPAs vêm se tornando cada vez mais

frequentes devido às diversas atividades industriais as quais produzem rejeitos gasosos,

líquidos e sólidos ocasionando danos ao meio ambiente (Freire, et al 2000).

De acordo com Andrade et al. (2010) as técnicas de remediação que mais são empregadas

atualmente para o tratamento de solos contaminados por HPAs, são: oxidação química in-situ

(química), atenuação natural e biorremediação (biológica) e extração de vapores no solo

(física).

Oxidação química in-situ

Nessa técnica o solo é tratado no local e consiste na injeção de produtos químicos

reativos para proporcionar uma degradação rápida dos contaminantes por meio de reações

químicas que promovem a oxidação ou a redução das espécies de interesse presentes em uma

determinada área contaminada.

Atenuação natural

Essa técnica também e conhecida como remediação passiva de solo vem sendo

empregado na ocorrência de diversos processos de origens naturais, como a biodegradação, a

volatilização, a dispersão, a diluição e a adsorção, promovidos na subsuperfície. A

biodegradação através dos microrganismos consegue destruir fisicamente os contaminantes

de interesse com maior facilidade. Os outros processos citados envolvem nas transferências

dos contaminantes de um lugar para o outro ou na retenção do contaminante. Uma vantagem

em utilizar o processo de atenuação natural é que, mesmo quando não se acrescenta nenhum

nutriente no solo ou qualquer adequação na condição ambiental, ainda assim a redução do

contaminante pode ocorrer de maneira eficiente e contínua.

Extração de vapores no solo (SVE)

É uma das técnicas de remediação comumente usada no tratamento de solos

contaminados, porém, deve-se ressaltar que essa técnica não é aplicada em qualquer área

mais sim especificamente a uma zona insaturada, na qual se situa imediatamente em baixo da

superfície topográfica e acima do nível freático. Essa técnica consiste num vácuo que

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succiona os contaminantes vaporizados do subsolo, em seguida trata o gás para que depois

possa ser reintroduzido o vapor para o ambiente.

Duas condições chaves são requeridas para o uso da técnica de SVE. A primeira é que o

solo deverá ter uma fase gasosa, para a qual o ar contaminado poderá passar. A eficiência

dessa técnica pode ser aumentada por meio do bombeamento da água subterrânea para baixar

o nível d’água, com isso consequentemente aumentar a área da zona insaturada, assim

permitindo a aplicação da SVE, nas áreas que um dia já foram saturadas. A segunda condição,

é que os contaminantes têm que ter a capacidade de se transferir de uma fase para outra

(sólida; aquosa ou orgânica). Este requerimento limita a SVE para tratamento de compostos

voláteis ou semivoláteis, nas quais é constituída a maior parte dos contaminantes orgânicos de

interesse.

Biorremediação ex situ

Segundo Jacques et al.(2007) quando se há a necessidade de retirar o solo contaminado

do local para serem tratados em um outro ambiente essa técnica é conhecida como ex situ.

Essa técnica modifica as características de um solo com maior intensidade, já com solo

recuperado pode-se ter uma grande diminuição de quantidade de matérias orgânicas,

nutrientes e a até mesmo a diminuição de uma possível troca catiônica.

Outro procedimento de técnicas de remediação ex situ também muito utilizado é os

reatores biológicos, eles se dividem em anaeróbios e aeróbios, dentre os reatores mais usados,

é os filtros biológicos, um sistema de lodos ativados e de suas variações e os digestores

anaeróbios de fluxo ascendente. Essa técnica e feita através do acondicionamento de um solo

contaminado, em tanques que são agitados por um mecanismo eletrônico, para que possa

provocar um possível aumento da disponibilidade dos contaminantes aos microrganismos

degradadores e até mesmo uma possível eliminação da heterogeneidade da distribuição dos

contaminates (Philippi Júnior et al, 2004).

Landfarming

Essa técnica é uma das preferidas para a remediação de solos contaminados por

derramamento de combustíveis. Ela é muito utilizada em locais remotos, devido o método

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requerer o uso reduzido de equipamentos, além de ser uma opção de baixo custo,

principalmente quando se compara a uma incineração. O termo landfarming, refere a um

processo em que o solo contaminado por HPAs seja distribuído numa camada de meio metro

de espessura, com adição de nutriente, devendo ser periodicamente revolvido. Essa última

etapa deve permitir a mistura dos resíduos à camada fértil do solo, a fim de que a própria

microbiota do solo possa atuar como agente de degradação, esse processo também e

conhecido como “leito preparado” (Figura 3). O solo e arado e gradeado para poder

promover uma mistura uniforme do contaminante e aeração (Jorgensen et al, 2000).

1.5.1 Técnicas Auxiliares

Também pode se utilizar as técnicas auxiliares (ex situ), para o tratamento das áreas

contaminadas como as técnicas, de bioaumento e a de fitorremediação.

Bioaumento

A técnica de bioaumento é uma prática utilizada, quando se têm uma baixa taxa de

degradação de um contaminante no solo, ou seja, com número reduzido ou mesmo inexistente

de microrganismo, ela e caracterizada pelo aumento da microbiota nativa, através de

inoculação de microrganismo (bactérias, fungos ou outros) com alto poder de degradação.

Com a finalidade de melhoria da bioremediação de contaminantes orgânicos. A cultura para a

essa inoculação pode ser feita por um único gênero isolado ou mais ae mesmo mais de um

gênero geralmente são incluídos também nutrientes a esta mistura. Com a solução aquosa

aonde contem os micróbios vão servir de veículo e dispersante. Esse líquido é Introduzido na

subsuperfície com condições naturais (alimentadas por gravidade) ou injetadas sobpressão

(EPA, 2016).

Fitorremediação

A técnica de Fitorremediação ela realizada através de plantas hiperacumuladoras por elas

ter um grande potencial de estocagem de metais pesados, com isso, podem remediar do solo

contaminado esses metais, compostos orgânicos e ate mesmo radionuclídeos. Porem para a

degradação dos HPAs, precisa ter uma atividade microbiana no solo contaminado, aonde a

população microbiana será estimulada pela presença dessas plantas, ocorrendo através de uma

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rizosfera, no solo estéril, ou seja, sem presença de qual quer microrganismo (Weis e Weis,

2004).

1.6 Técnica realizada através dos fungos

Segundo Silveira (1995) uma técnica também muito utilizada são as dos fungos na

biorremediação, essa técnica se da devido os fungos estarem amplamente distribuídos na

natureza, com isso podem ser encontrados em vários habitat, como na água, no ar

atmosférico, no solo e em outros lugares parasitando animais e vegetais vivos, ou até mesmo

em matérias orgânicas que esteja sofrendo uma decomposição.

Como biodegradadores naturais, os fungos encontra substância necessária na natureza

para o seu próprio desenvolvimento, capturando-os através da membrana plasmática, esses

organismos secretam enzimas específicas para o meio exterior, aonde reduzem o tamanho das

moléculas e aumentam a sua solubilidade. As substâncias, passa pela membrana, aonde possui

um grande poder seletivo para moléculas pequenas, apesar de que algumas enzimas, de sua

própria composição ter o poder de incorporar, ativamente, determinados nutrientes por

seleção (Putzke e Putzke, 2002).

Figura 3. Construção do landfarming

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Segundo Roberts (1992) os gêneros Aspergillus e Penicillium são as espécies de fungos

que possuem mais afinidades por HPAs, porem suas característica é uma propriedade

individual da espécie e não necessariamente uma característica particular do gênero.

2. Considerações Finais

O Interesse pelo o estudo da biodegradação de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos e

seus derivados por na sua maioria serem potencialmente carcinogênicos e até mesmo

mutagênicos. Após revisar algumas literaturas cientificas, pode se notar a importância

ambiental que os HPAs tem tido no meio ambiente, e como vêm sendo estabelecida e aceita

pela comunidade cientifica. Além de compreender a suma importância de usar os

microrganismos como ferramenta biotecnológica para as técnicas de remediação de áreas

contaminadas e nos mais diversos tipos de resíduos.

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