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Curitiba, 2009 Uma publicação do Instituto Ambiental do Paraná

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Page 1: Bichosdoparana apresentacao

Curitiba, 2009

Uma publicação do Instituto Ambiental do Paraná

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Roberto Requião de Mello e SilvaGovernador do Estado

Lindsley da Silva Rasca Rodrigues Secretário

Vitor Hugo Ribeiro Burko - Diretor-PresidenteJoão Batista Campos - Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas - DIBAP

Márcia de Guadalupe Pires Tossulino - Departamento de Biodiversidade - DBIOMarcos Antonio Pinto - Departamento de Unidades de Conservação - DUC

Margit Hauer - Departamento Sócio-Ambiental-DSA

Erich Schaitza - Gerente GeralGracie Abad Maximiano - Gerente Técnica

Márcia de Guadalupe Pires Tossulino - Implementadora - IAP

Instituto Ambiental do ParanáRua Engenheiros Rebouças 1206 • CEP 80215-100 • Curitiba- Paraná - Brasil

Fone (41) 3123-3700 • Fax (41) 3333-6161Força Verde 0800-6430304 website:www.pr.gov.br/iap

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Esta publicação visa mostrar à sociedade paranaense, em particular aos nossos estudantes, em linguagem simples e fartas ilustrações, as principais espécies da rica fauna paranaense, suas características e sua importância na natureza.

Uma rica fauna, é verdade. Das mais belas do Brasil. Mas constantemente ameaçada pela degradação ambiental, pelo fogo, a caça, o tráfico e os atropelamentos de animais silvestres.

Não nos esqueçamos que cada uma das espécies da natureza desempenha função vital para o equilíbrio do meio-ambiente. Os animais, por exemplo, espalham sementes, ajudando a plantar árvores; controlam a população das espécies das quais se alimentam, evitando que sua proliferação comprometa o equilíbrio dos ecossistemas.

A proteção da fauna é um dos objetivos centrais da ação vigorosa do Governo do Paraná no campo ambiental. Para citar apenas um exemplo, nosso Estado foi o primeiro no Brasil a criar e implantar uma política pública neste sentido, com o Sistema Estadual de Proteção à Fauna Silvestre (SISFAUNA). Trata-se de uma rede da qual participam instituições públicas, universidades, centros de pesquisa, ONGs, entidades privadas e proprietários de criadouros de fauna autorizados pelo Ibama. As ações integradas dessa rede buscam a conservação da fauna através da educação ambiental, fiscalização e pesquisas, entre outras iniciativas.

Mas a proteção da fauna, assim como o conjunto da biodiversidade paranaense, não pode ser garantida apenas pela ação governamental. Toda a sociedade, com apoio do Governo do Estado deve estar empenhada nessa luta. Esta publicação pretende ajudar nossos conterrâneos a melhor conhecer os animais que todos devemos defender. Porque só se protege aquilo que se conhece e respeita.

É assim que, aos poucos – mas com a solidez necessária – a consciência social paranaense vai assimilando o imperativo da conservação ambiental, gerando as atitudes necessárias para a construção de um mundo mais justo e saudável para todos.

Lindsley da Silva RASCA RODRIGUESSecretário de Estado do Meio-Ambiente e Recursos Hídricos

Vitor Hugo Ribeiro BurkoDiretor Presidente do IAP

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Uma publicação do Instituto Ambiental do Paraná© 2009 Governo do Paraná - IAP

É permitida a reprodução para fins não-comerciais, desde que citada a fonte.

ELABORAÇÃO DO TEXTODennis Nogarolli Marques Patrocínio

REVISÃO DO TEXTOLuiz Manfredini

Mauro de Moura Britto

SUPERVISÃO EDITORIALMárcia Guadalupe Pires Tossulino

João Batista Campos

FOTOSZig Koch

Danielle PrimDennis Nogarolli Patrocínio

Magno V. SegallaPaulo Rogério Mangini

CAPA E PROJETO GRÁFICOIzabel Portugal

EDITORAÇÃODaphine de Oliveira Mattos

COLABORADORESAndressa Grothe MaiolinoClaudiane Ferreira de Lima

Fabiane Girardi SchmidtIlma Elizabete Rodenbusch

Luiza Antonio PintoManyla Pizzatto Rudey Crovador

Tamara Molin

Curitiba: Instituto Ambiental do Paraná, 2009. 244p.: ilust. Bichos do ParanáGuia da Fauna Paranaense./ Dennis Nogarolli Marques Patrocínio.

ISBN 978-85-86426-25-4

1.Fauna do Paraná - 2. Biodiversidade - 3. Ecologia - 4. Mamíferos - 5. Aves -6. Répteis - 8. Anfíbios. I Patrocínio, Dennis Nogarolli Marques. REPIDISCA 2407 I59

Instituto Ambiental do Paraná - IAPRua Engenheiros Rebouças, 1206

CEP 80.215-100 – Curitiba – Paraná – BrasilTel: (41) 3213-3700

IMPRESSO NO BRASILPRINTED IN BRAZIL

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Ao tratarmos da importância da fauna na natureza e da necessidade de protegê-la, devemos partir da seguinte indagação: como preservar o que não conhecemos? Aquilo quê não sabemos o valor? E mais: quais são os ecossistemas que habitamos ou que alteramos para habitar? Quais os animais que habitam esses ecossistemas? Como era originalmente a natureza do Paraná?

Nem todas essas perguntas possuem respostas completas. Mas, ao mesmo tempo, dispomos de muitas informações que nos levam a concluir que são necessários grandes esforços para conservar a natureza na forma como se encontra hoje.

“Em muitas ocasiões na História a decadência das civilizações foi acontecendo à medida que cada uma destruiu seu ambiente e esgotou a base de recursos das quais dependia. A ecologia, longe de ser uma preocupação secundária, tem sido um dos grandes determinantes do sucesso ou do fracasso das sociedades humanas” (Fernandez , 2004). Devemos conservar a natureza não só pensando na sobrevivência da humanidade, mas também no valor da natureza em si mesma. Muitas espécies ainda não foram identificadas, mesmo assim devemos pensar em sua proteção, pois possuem importância fundamental para o equilíbrio dinâmico do ambiente.

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O equilíbrio dinâmico dos ecossistemas resulta da harmonia entre a produção e o consumo em determinados habitats. Em outras palavras: da relação entre o que é produzido em uma floresta e o que é consumido pela alimentação das populações. Este equilíbrio garante as condições de vida para todos os seres que dependem deste habitat. Mas não é assim tão simples. Conhecer as interações entre todos os organismos e as funções que cada um exerce na natureza, é algo complexo. Assim, pequenas mudanças, sejam climáticas, de fornecimento de energia, mortalidade ou extinção de algumas espécies, provocam alterações que dificilmente podem ser previstas.

A inexistência de animais ou vegetais em determinados locais pode indicar que ali o ambiente está prejudicado, pois cada um exerce papel único para a estabilidade e harmonia do meio.

“Não devemos deixar uma floresta cheia de árvores nos enganar que tudo esteja bem. Muitas dessas florestas são ‘mortos-vivos’ e, embora satélites que passam sobre nós possam reconfortantemente registrá-las como florestas, elas estão vazias de muito da riqueza faunística valorizada por humanos” (Redford, 1992).

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Os animais exercem funções vitais para o equilíbrio dos ecossistemas. Além de regularem a cadeia alimentar, colaboram para a dispersão de sementes e a polinização de flores, contribuindo para a manutenção das florestas e outros ecossistemas, como campos, várzeas e mangues. Desta interação entre fauna e flora resultam as condições de equilíbrio e de vida para muitos outros seres, inclusive o ser humano.

Muitas espécies já foram extintas pela ação do homem. Mas, ao contrário do que muitos imaginam, não foi somente a partir da era moderna que isto ocorreu. Povos primitivos, conhecidos por suas práticas predatórias, extinguiram muitas espécies. Teorias demonstram a relação entre as extinções e a distribuição do homem primitivo pela Terra. A pressão exercida sobre determinadas espécies e o uso de ferramentas e armadilhas, provavelmente levaram à extinção de parte da fauna que existia.

“Os povos que hoje dizemos que coexistem em harmonia com a

natureza, coexistem apenas com as espécies difíceis de extinguir, porque as fáceis já foram exterminadas há muito tempo. Não estamos começando a perder a natureza; já perdemos a grande parte” (Fernandez, 2004).

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Mas a fauna e a flora dos dias de hoje ainda apresenta grande diversidade, que deve ser preservada para garantir o equilíbrio do planeta. Nas regiões tropicais estão as áreas com maior diversidade biológica. O avanço das fronteiras agrícolas sobre as florestas, para

a produção de alimentos para uma população que cresce desordenadamente, é a maior de todas as pressões sobre a fauna e a flora da Terra.

O desmatamento, além de ocasionar diretamente a perda das espécies vegetais, implica na alteração da dinâmica das florestas remanescentes e na dinâmica de muitas populações de animais, que tem estas áreas como habitat ou como caminhos que levam à outros locais. O desmatamento já está afetando o clima, que por sua vez vem ocasionando catástrofes cada vez mais freqüentes. Isto tem causado perda de vidas humanas, prejuízos econômicos e graves impactos sobre a natureza.

Os animais estão distribuídos pelo planeta de acordo com suas características de adaptação a vários fatores como clima, altitude, latitude, relevo, florestas, campos, áreas úmidas, etc. Enfim, todos fatores do meio - biótico e abiótico- interferem na distribuição dos animais. Algumas espécies que só ocorrem em determinados locais (endêmicas) podem ser extintas apenas com alterações feitas em sua área de ocorrência.

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Além disso, a globalização tem aumentado os impactos causados pela introdução de espécies de plantas e animais exóticos em ambientes nativos. Após a perda de habitat acarretada pelos desmatamentos, a introdução de espécies exóticas é a segunda causa de perda de biodiversidade no mundo. Os animais exóticos provocam o aumento de competição com animais nativos, afetando toda a dinâmica de um ecossistema.

No Brasil, há experiências que trouxeram sérios impactos negativos à fauna nativa: o caramujo africano, transmissor de várias doenças, o javali, que se dispersou por várias regiões do Paraná e muitas outras espécies que têm sido introduzidas sem critérios. De maneira geral, a introdução de espécies exóticas resulta sempre em perda para a biodiversidade. Ao longo do tempo, vários exemplos de extinções em todo planeta foram resultantes da introdução de espécies exóticas.

A biodiversidade brasileira é reconhecidamente uma das mais ricas do planeta. Sua importância foi claramente demonstrada por Mittermeier, em sua obra Megadiversity (1998), quando aponta o Brasil em primeiro lugar na diversidade de espécies de mamíferos e peixes de água doce, segundo em espécies de anfíbios e borboletas e terceiro em espécies de aves.

Quanto à diversidade vegetal, o Brasil é um dos países mais ricos do mundo, com mais de 50.000 espécies de plantas, ou seja, um quinto do total mundial. A Floresta Atlântica é considerada estratégica pela sua significativa diversidade florística. Com relação ao endemismo, está em segundo lugar em número de mamíferos e anfíbios, e segundo em número de aves.

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Paraná: símbolo de conservação

O Paraná é heterogêneo e bastante diversificado quanto a sua composição. Está subdividido, territorialmente, em várias unidades naturais de paisagem: Floresta Ombrófila Densa (Floresta Atlântica), Estepe Gramíneo-Lenhosa (Campos), Savana (Cerrado), Floresta Ombrófila Mista (Floresta com Araucária), Floresta Estacional Semidecidual e Formações Pioneiras (mangues, várzeas, restingas).

Originalmente, o Paraná possuía 83% de cobertura florestal, sendo os 17% restantes formações não florestais (campos e cerrados) e vegetação pioneira. Com a expansão das fronteiras agrícolas, a exploração madeireira e a intensa urbanização, dos 83% de cobertura florestal que existiam, restaram cerca de 11%. Como uma colcha de retalhos, as áreas de floresta que sobraram foram isoladas, formando ilhas de florestas em meio a extensas áreas de uso agropecuário (fragmentação de habitats). O trânsito de animais e a dispersão de plantas foram afetados. Com o passar do tempo, as conseqüências vão ficando evidentes: alterações climáticas, extinção de espécies e a perda da diversidade biológica.

Estima-se que, de um número aproximado de 7.000 espécies vegetais existentes no Estado, cerca de 5.000 (70%) têm hoje seus ambientes alterados a ponto de colocar em risco os processos de interação e interdependência dos

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ecossistemas. A Lista Vermelha de Plantas Ameaçadas de Extinção no Estado do Paraná relaciona 593 espécies consideradas em situação crítica (Paraná, 1995).

No estudo que resultou no Livro Vermelho da Fauna Ameaçada no Estado do Paraná (Mikich, S.B & R.S.Bérnils. 2004), as espécies da fauna foram classificadas em seis níveis de ameaça, segundo metodologia vigente, desenvolvida pela União Mundial para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). Este estudo contém um diagnóstico de 344 espécies da fauna paranaense. Deste total, 163 espécies foram consideradas ameaçadas de extinção, em categorias distintas (regionalmente extinta, criticamente em perigo, em perigo e vulnerável). Estas espécies têm proteção específica da legislação estadual. Outras 43 espécies foram classificadas como NT (quase ameaçadas) e 138 como DD (dados insuficientes).

Apesar das dificuldades, esforços têm sido feitos para que as metas de conservação sejam alcançadas. Com isso, espera-se não apenas a redução dos impactos causados à biodiversidade paranaense, mas também um incremento que melhore as condições ambientais, essenciais à vida no planeta.

Mariese Cargnin MuchailhEngenheira Florestal, M.Sc.Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas/IAP

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O que pretendemos?

O objetivo deste livro é informar à sociedade sobre as espécies que mais ocorrem no rico e heterogêneo território paranaense.

A distribuição das espécies está de acordo com a classificação taxonômica dos animais.

O sistema de classificação é o mesmo utilizado pelos cientistas para enquadrar os grupos baseado na evolução das espécies, grau de parentesco, semelhanças fisiológicas e morfológicas dos indivíduos adultos.

Para isso devemos compreender alguns conceitos:

Espécie é a unidade básica de classificação dos seres vivos, formada por grupos de indivíduos muito semelhantes e que podem cruzar-se entre si, dando origem a descendentes férteis.

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• Quando eles são muito parecidos, mas a semelhança é menor que na espécie, são reunidos em um grupo chamado gênero.

• Os gêneros próximos formam as famílias; da reunião das famílias formam-se as classes.

• As classes semelhantes vão constituir os filos, os quais formarão os reinos.

A descrição das espécies foi baseada no Guia para apoio à identificação da fauna paranaense (Mangini & Vidolin, 2005), com ampliação de grupos taxonômicos e adaptação da linguagem para o público em geral.

A nomenclatura utilizada para as espécies de aves está em conformidade com o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos - CBRO e com o livro Ornitologia brasileira (Sick, 1997). Os demais dados foram obtidos de fontes diversas, conforme referências bibliográficas mencionadas ao final.

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Ordem MarsupialiaOs marsupiais surgiram no início do período Cretáceo, na América do Norte e Europa Ocidental. A partir daí, espalharam-se para a América do Sul, África, Antártica e Austrália. A ordem marsupialia é caracterizada pela presença de um marsúpio, ou seja, uma bolsa localizada no ventre, responsável pelo desenvolvimento dos filhotes.

Ordem EdentataAs espécies dessa ordem evoluíram a partir dos insetívoros (animais que se alimentam de insetos) primitivos no período Cretáceo. Especializaram-se numa dieta de formigas e térmitas, abundantes nos trópicos. Disseminaram-se bastante na América do Sul, enquanto este continente estava isolado da América do Norte. Um edentato possui grandes garras, para penetrar em colônias de formigas. Depois de aberta a colônia, lambe os insetos com sua longa língua coberta por uma saliva muito pegajosa. No caso dos tamanduás, as formigas são engolidas inteiras e esmagadas em uma região do estômago.

Ordem CarnivoraAlguns mamíferos são carnívoros, ou seja, se alimentam de animais ou de parte deles. Por isso seus dentes são especializados para matar e cortar as presas. Suas pernas são adaptadas para permitir a velocidade necessária para alcançar suas presas. Grande parte dos carnívoros é semi-arborícola (possui a capacidade de subir em árvores) ou terrestre, mas algumas espécies desta ordem, como as focas e os leões marinhos, especializaram-se para explorar o mar.

Ordem PerissodactylaO único representante dessa ordem no Brasil é a anta ou tapir. Os indivíduos dessa ordem apresentam dedos ímpares, desiguais e protegidos por um casco. Possuem hábitos alimentares herbívoros.

Ordem ArtiodactylaOs membros dessa ordem possuem dedos pares, simétricos, em número de dois ou quatro. A dentição das espécies é incompleta e os dentes se especializaram para arrancar e triturar partes de plantas. Na maioria das espécies da ordem Artiodactyla, os machos possuem chifres, como é o caso dos veados. Habitam diversos ecossistemas, desde florestas até campos e cerrado.

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Ordem LagomorphaO único representante brasileiro da ordem Lagomorpha é o tapiti. O tapiti difere dos demais coelhos por não escavar buracos e pelos seus filhotes nascerem cobertos de pelos, com os olhos abertos. Apesar de ser capaz de gerar muitos filhotes, o tapiti não é uma espécie abundante, talvez devido a forte pressão predatória exercida sobre ele, como a caça e a destruição das florestas.

Ordem CrocodyliaPossuem o coração com quatro cavidades, o corpo é revestido e protegido por placas dérmicas ou ósseas. Os membros da ordem Crocodylia são os maiores répteis da atualidade. Vivem em lagos, rios, riachos e pântanos.

Ordem SquamataNos indivíduos que compõe a ordem Squamata, pode-se observar algumas características que lhes são comuns, como o corpo inteiramente revestido por escamas, língua bifurcada e corpo geralmente alongado, como se vê nas serpentes e lagartos.

Ordem OphidiaAs serpentes apresentam corpo alongado, sem membros e revestido por escamas. Os dentes são afilados e curvados para trás. Para “sentir cheiros” as serpentes expõem sua língua bifurcada e capta moléculas do ambiente. Vivem em matas, campos, desertos e lagos.

Ordem CheloniaA ordem dos quelônios engloba as tartarugas marinhas, cágados e jabutis, todos com o corpo protegido por uma carapaça no dorso e por uma placa sobre o ventre, chamada plastrão. As tartarugas são animais com hábitos marinhos, enquanto os cágados possuem hábitos tanto aquáticos quanto terrestres; os jabutis vivem em ambiente terrestre.

Ordem AmphibiaOs anfíbios são animais de temperatura variável. São chamados anfíbios por poderem viver tanto na água quanto na terra. O ovo dos anfíbios produz um ser vivo que somente atinge a maturidade após sofrer várias transformações em seu corpo. Essas transformações recebem o nome de metamorfoses.

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