biboca ambiental_ problemas ambientais urbanos e rurais - resumÃo
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"Não basta ensinar ao homem uma especialidade. É necessário adquirir sentimentos, compreender as motivações para
determinar com exatidão o seu lugar".
tecnologia
PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS E RURAIS - RESUMÃO
1 INTRODUÇÃO
Erosão, desmatamento, poluição, lixo e queimadas
são alguns dos principais problemas ambientais em
qualquer lugar do planeta. Neste trabalho são
apresentadas algumas técnicas e soluções, formas
de participação e discute-se o que esperar da
sociedade. Não esqueça que cada problema a
superar é uma oportunidade de fazer algo positivo.
Temos, pois a oportunidade de pensar na
conservação e no meio ambiente, num amplo
contexto educacional. Assim fazendo, podemos
chegar à nova geração e demonstra-lhe a beleza e
as vantagens do mundo que a cerca. E lembre-se da
frase de "O Pequeno Príncipe" (Antoine de Saint Exupèry): Tu te tornas responsável por aquilo
que cativas
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS
Estudo do IBGE publicado na Folha de São Paulo sob o título Suplemento de Meio Ambiente,
em 2002, realizado em parceria com o Ministério do Meio Ambiente [ MMA], em todos os
municípios brasileiros, mostra dados impressionantes:
47% das cidades sofreram prejuízo na sua
agricultura, pecuária e pesca, por problemas
ambientais;
41% dos municípios foram atingidos por
desastres ambientais, como deslizamentos de
terra, seca, erosão do solo e outros;
38% dos municípios têm seus rios e enseadas
contaminados;
33% dos municípios têm problemas de poluição
no solo, provocados principalmente pelos lixões
(inclusive hospitalar);
22% das cidades têm problema de
contaminação do ar.
As principais fontes poluidoras foram:
1. Queimadas (64%),
2. Vias não pavimentadas (41%),
3. Atividade industrial (38%),
4. Agropecuária (31%)
5. Veículos (26%).
O trabalho do IBGE é mais um alerta de que o ambientalismo não é um capricho de
"adoradores de florestas", mas sim um ponto relevante e com significativo impacto econômico,
que precisa sempre ser levado em conta. O que você acha que nós, pobres mortais que não
dispomos de autoridade administrativa podemos fazer para reverter essa situação? Todas as
agressões ambientais têm como palco, a bacia hidrográfica. Assim, a EMBRAPA bolou
um Plano de Manejo Integrado de Bacia Hidrográfica – MIBH. FAUSTINO (1996) apresenta um
exemplo de Matriz Lógica, referente à problemática de uma bacia. Trata-se de um Quadro com
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5 linhas e 4 colunas, com quatro dos principais problemas ambientais:
1) Desmatamento acelerado:
CAUSAS: pressão sobre novas áreas; exploração
madeireira; falta de fiscalização.CONSEQUÊNCIAS:
degradação do solo; inundações de baixios;
descrédito institucional. SOLUÇÕES:
reflorestamento; plano de manejo florestal; gestão de
políticas.
2) Perda de solo:
CAUSAS: erosão; práticas inadequadas de cultivo.
CONSEQUÊNCIAS: baixa produtividade;
assoreamento; diminuição do valor da terra.
SOLUÇÕES: práticas de conservação do solo.
3) Qualidade da água:
CAUSAS: contaminação por agrotóxicos; poluição
por esgotos; falta de
fiscalização.CONSEQUÊNCIAS: doenças; custo do
tratamento (da água); falta de água. SOLUÇÕES:
uso racional de agrotóxicos; tratamento dos esgotos;
aplicação das leis.
4) Baixa produtividade agrícola:
CAUSAS: falta de conhecimento; conflitos de uso da
terra; falta de recursos
p/produção.CONSEQUÊNCIAS: diminuição da
oferta; importação de produtos; aumento de preços.
SOLUÇÕES: tecnificação; incentivos para a
produção agrícola; planejamento de uso da terra.
Como podemos ver, até que não é difícil organizar as
ideias e apresentar, numa planilha, os problemas
ambientais, seguidos das suas causas, consequências e soluções. Como num tabuleiro de
xadrez. Falta apenas uma coisinha: implementar as soluções.
2.2 POLUIÇÃO DO SOLO
A poluição do solo ocorre pela contaminação deste através de substâncias capazes de
provocar alterações significativas em sua estrutura natural. O solo, também chamado de terra,
é fundamental para a vida de todos os seres vivos do nosso planeta. Ele é o resultado da ação
conjunta de agentes externos: chuva, vento, umidade, etc, enriquecidos com matéria orgânica
(restos de animais e plantas). O solo é a camada mais fina da crosta terrestre e se localiza na
superfície externa. Para que os alimentos dele retirados sejam de qualidade e em quantidade
suficiente para atender as necessidades da população, o solo deve ser fértil, ou seja, deve ser
um solo saudável e produtivo. Quando o solo é poluído, os alimentos nele cultivados ficam
contaminados. A poluição do solo tem
como principal causa o uso de produtos
químicos na agricultura chamados de
agrotóxicos. Eles são usados para destruir
pragas e até ajudam na produção, mas
causam muitos danos ao meio ambiente,
alterando o equilíbrio do solo e
contaminando os animais através das
cadeias alimentares.
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS
. Substâncias como lixo, esgoto, agrotóxico
e outros tipos de poluentes produzidos
pela ação do homem, provocam sérios
efeitos no meio ambiente. Poluentes
depositados no solo sem nenhum tipo de controle causam a contaminação dos lençóis
freáticos (ocasionando também a poluição das águas), produzem gases tóxicos, além de
provocar sérias alterações ambientais como, por exemplo, a chuva ácida. O lixo depositado em
aterros é responsável pela liberação uma substância poluente que mesmo estando sob o solo,
em buracos "preparados" pra este fim, vaza promovendo a contaminação do solo. Outro
problema grave que ocorre nestes aterros é a mistura do lixo tóxico com o lixo comum. Isto
ocorre pelo fato de não haver um processo de separação destes materiais. Como
consequência disso, o solo passa a receber produtos perigosos e com grande potencial de
contaminação misturado com o lixo comum.
SOLO DESGASTADO
A poluição do solo tem como principal causa o uso de
produtos químicos na agricultura chamados de agrotóxicos.
Eles são usados para destruir pragas e até ajudam na
produção, mas causam muitos danos ao meio ambiente,
alterando o equilíbrio do solo e contaminando os animais
através das cadeias alimentares. É, mas não são apenas os
agrotóxicos que poluem os solos. Existem outros
responsáveis que causam muitos problemas ao solo. São
eles:
ATERROS
Os aterros são terrenos com buracos cavados no chão
forrados com plástico ou argila onde o lixo recolhido na
cidade é depositado. A decomposição da matéria orgânica
existente no lixo gera um líquido altamente poluidor, o
chorume, que mesmo com a proteção da argila e do plástico
nos aterros, não é suficiente e o liquido vaza e contamina o
solo.
LIXO TÓXICO
É outro problema decorrente dos aterros. Como não há um
processo de seleção do lixo, alguns produtos perigosos são
aterrados juntamente com o lixo comum, o que causa muitos
danos ao lençol freático, uma camada do solo onde os
espaços porosos são preenchidos por água
LIXOS RADIOATIVOS
Este lixo é produzido pelas usinas nucleares e causam sérios
problemas à saúde. O Brasil não tem depósitos adequados para
armazenar o lixo radioativo. O dado foi revelado pela pesquisa do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), intitulada
"Indicadores de Desenvolvimento Sustentável". O relatório indica
que o lixo radioativo produzido por indústrias e hospitais, que
representam 13,7 mil metros cúbicos, e pelas usinas Angra 1 e
Angra 2, 2,08 mil metros cúbicos, ficam temporariamente
armazenados em centros vinculados à Comissão Nacional de
Energia Pública (Cnem). O solo ou terra é composto por quatro
partes: ar, água, matéria orgânica e mineral. Estes minerais se
misturam uns com os outros. A matéria orgânica se mistura com a água e a parte mineral e o ar fica
guardado em buraquinhos que chamamos de poros do solo, onde também fica a água. São destes poros
que as raízes das plantas retiram o ar e a água que necessitam. Por isso é tão importante que não tenha
poluição no solo. É como um ciclo: nós plantamos, cuidamos e colhemos os vegetais que por sua vez, serão
utilizados em nossa alimentação. Se o solo estiver poluído, os vegetais serão contaminados, portanto não
podemos comer. Se nós comermos, também seremos contaminados, o que pode trazer muitos riscos para a
nossa saúde.
EROSÃO DO SOLO
No início deste trabalho, mostramos resumidamente
os 4 principais problemas da degradação ambiental
em uma bacia hidrográfica (a Matriz Lógica):
desmatamento, perda de solo, qualidade da água e
baixa produtividade agrícola. Como todos têm a ver
com a agricultura vamos discutir a erosão. Erosão,
do Lat. erosione. s.f., ato de corroer lentamente;
corrosão; processo pelo qual pequenas partículas de
rocha e solo se separam da sua localização original,
são transportadas e depois depositadas noutro local pela ação de agentes erosivos geológicos
ou naturais ou pelas atividades humanas. Este fenômeno tem início com o desmatamento. As
gotas de chuva, ao atingirem o solo desnudo, desagregam as partículas do solo, que são
levadas pela enxurrada para assorear rios e lagos. Pior, é que junto com a água, vão também
bactérias, agrotóxicos, fósforo e potássio, além de outras impurezas. Esses 2 últimos
elementos, em excesso, causam eutrofização ("apodrecimento") dos mananciais. No caminho
da água, podem abrir-se valas enormes, chamadas de voçorocas. Os sais minerais do solo,
são os principais alimentos das plantas (juntamente com os gases oxigênio, nitrogênio,
carbônico e a própria água) e, como são muito solúveis, a chuva costuma lavá-los e levá-los,
para fora do alcance das raízes, baixando a produtividade agrícola.
SOLUÇÕES EXEQUÍVEIS :
Não agricultar áreas de preservação permanente (Conama 303/03).
Reflorestamento ou cobertura do solo (com palha ou lona plástica).
Práticas agrícolas: curvas de nível, plantio direto e cobertura morta.
Bacias de infiltração, lateralmente às estradas vicinais.
Macrodrenagem e drenagem agronômica (a nível de parcela).
Plasticultura: plantio sob estufas de plástico.
Pneus usados na contenção de encostas e em voçorocas.
Preferir a irrigação pressurizada (aspersão) à de superfície (sulcos).
Preservação da vegetação nativa em terrenos muito declivosos.
Usar leguminosas (com sementes inoculadas com bactérias fixadoras de nitrogênio
do ar) nas áreas já degradadas.
Não utilizar para agricultura (ou pecuária), solos arenosos, em regiões de alta
pluviosidade, como a Amazônia.
CONSEQUÊNCIAS: A erosão do solo é tão comum entre nós que, em qualquer estação de
tratamento de água (ETA) ou de esgotos (ETE), a primeira estrutura hidráulica exigida (logo
depois da grade, para conter o lixo), é a CAIXA DE AREIA. Trata-se de um canal comprido,
dimensionado para obrigar a água a perder velocidade (Q=A.V ou vazão = área da seção x
velocidade); quando V=0,3m/s ou menor, a energia da água não é mais suficiente para
empurrar as partículas do solo e estas, pelo seu próprio peso, ficam no fundo do canal, sendo
retirada dali periodicamente. Essas partículas, além de assorearem as estruturas, atrapalham
os processos físicos e biológicos do tratamento da água ou esgoto. Nos mananciais, as
partículas do solo: fazem crescer exageradamente as algas (por carregarem consigo Fósforo
[P] e Potássio [K], elementos eutrofizantes; entopem as guelras dos peixes e cobrem seus
ovos; diminuem o poder de penetração da luz solar; mudam a salinidade, a cor e o pH da água,
além de outros estragos ambientais.
2.3 POLUIÇÃO DO AR
Prejuízos para o meio ambiente, chuva ácida, cidade
poluídas, gases tóxicos, poluição atmosférica,
queima de combustíveis fósseis, doenças causadas
pela poluição do ar. Desde a metade do século XVIII,
com o início da Revolução Industrial na Inglaterra,
cresceu significativamente a poluição do ar. A
queima do carvão mineral (fonte de energia para as
máquinas da época) jogava na atmosfera das
cidades industriais da Europa, toneladas de
poluentes. A partir deste momento, o homem teve
que conviver com o ar poluído e com todas os danos advindos deste "progresso" tecnológico.
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS Nos dias de hoje, quase todas as grandes cidades mundiais
sofrem com os efeitos da poluição do ar. Cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Tóquio,
Nova Iorque e Cidade do México estão na relação das mais poluídas do mundo. A poluição
gerada nos centros urbanos de hoje são resultado, principalmente, da queima dos
combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo (gasolina e
diesel). A queima destes produtos tem lançado um alto nível de monóxido e dióxido de carbono
na atmosfera terrestre. Estes dois combustíveis são responsáveis pela geração de energia
que, alimenta os setores industrial, elétrico e de transportes de grande parte das economias do
mundo. Portanto, coloca-los de lado atualmente é extremamente complicado. Este tipo de
poluição tem provocado muitos problemas nas grandes cidades. A saúde das pessoas, por
exemplo, é a mais afetada com a poluição atmosférica. Várias doenças respiratórias como a
bronquite, rinite e asma levam milhares de adultos e crianças aos hospitais todos os anos. A
poluição também tem causado danos aos ecossistemas e ao patrimônio histórico e cultural.
Resultado desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o passar
do tempo, monumentos históricos (prédios, monumentos, igrejas etc). Nos últimos anos, a
Acrópole de Atenas passou por um processo de restauração, pois a milenar construção grega
estava sofrendo desgaste com a poluição da capital da Grécia. O clima do planeta também é
afetado pela poluição atmosférica. O fenômeno do efeito estufa está aumentando a
temperatura no planeta Terra. Ele ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam uma
camada de poluição na atmosfera, impedindo a dissipação do calor. Desta maneira, o calor fica
concentrado nas camadas baixas da atmosfera, provocando mudanças no clima.
Pesquisadores afirmam que já está ocorrendo a elevação do nível de água dos oceanos,
provocando o alagamento de ilhas e cidades litorâneas. Muitas espécies animais poderão
entrar em extinção e tufões e maremotos poderão ocorrer com mais frequência e intensidade.
Diante das notícias negativas, o homem tem
procurado encontrar medidas para solucionar
estes problemas ambientais. Os sistemas
tecnológicos estão avançando no sentido de
criar máquinas e combustíveis cada vez menos
poluentes ou que não gerem nenhuma
poluição. Muitos automóveis já estão utilizando
gás natural como combustível. No Brasil, por
exemplo, temos milhões de automóveis
movidos a álcool, combustível renovável, não
fóssil, que poluí pouco. Testes realizados com
hidrogênio tem mostrado que num futuro bem
próximo, os carros poderão usar um tipo de
combustível que lança no ar apenas vapor de
água. Existe poluição do ar quando a presença
de uma substância estranha ou a variação
importante na proporção de seus constituintes
pode provocar efeitos prejudiciais ou doenças. Essas substâncias estranhas encontram-se
suspensas na atmosfera, em estado sólido ou gasoso e são chamadas agentes poluentes,
divididas em 5 grupos:
· Monóxido de carbono – provoca asfixia;
· Partículas – responsáveis por bronquites;
· Óxidos de enxofre – agente da chuva ácida;
· Hidrocarbonetos – agentes de várias doenças; e
· Óxidos de nitrogênio – pode provocar nevoeiros e doenças.
CAUSAS MAIS COMUM
Atividades industriais e mineradoras, escapamento de veículos, queimadas, lixões, erupções
vulcânicas e outras. A maior parcela da poluição do ar é produzida pela queima de
combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Uma parte do material em suspensão
precipita nas árvores, casas e solo: é a chamada precipitação seca. O resto, permanece no ar
durante semanas e é transportado pelo vento a longas distâncias. Pesquisa da Universidade
de São Paulo, revelou que a poluição do ar é a responsável por 32% das mortes de cardíacos
na cidade de São Paulo e que, só na região metropolitana, morrem cerca de 8 pessoas por dia,
por causa dos gases de veículos. Outra pesquisa, agora do IBGE, em todos os municípios
brasileiros (maio/05), mostrou que as queimadas são a terceira maior causa da poluição do ar
no Brasil, só perdendo para as atividades industriais e os veículos automotores. Segundo a
legislação em vigor, todas as fontes de poluição do ar devem se adequar a determinadas
condições, de forma a não ocasionarem danos ao ambiente e à população. Assim, toda fonte
de poluição existente que não esteja adaptada à lei, pode se denunciada ao órgão ambiental
competente, o qual estabelecerá um prazo viável para que seja feita a adequação aos padrões
estabelecidos.
AS BACIAS AÉREAS são áreas homogêneas (definidas pelo seu relevo, cobertura do solo e
clima), delimitadas pela topografia e espaços aéreos (vertical e horizontal) de uma região,
utilizadas no estudo da poluição atmosférica. Justificativa: A qualidade do ar urbano, em
algumas regiões (lembram-se de como era a cidade de Cubatão-SP[ na década de 80, "uma
das cidades mais poluídas do mundo"], tem-se tornado uma ameaça para a saúde e bem estar
das pessoas e do meio ambiente em geral. Rio e São Paulo são 2 belos exemplos. Esse
instrumento possibilita a elaboração de diagnósticos que facilitam a tomada de decisões
relativas ao licenciamento das atividades poluidoras e as eventuais ações de controle
necessárias.
O Índice de Qualidade do Ar - IQA A Resolução CONAMA n.3, de 28/06/90, fixa as
concentrações máximas permissíveis de poluentes do ar, sendo toleráveis os seguintes limites.
· Partículas totais em suspensão (PTS): 240 ug/m3x24h
· Partículas inaláveis c/d<10micron (PM10): 150 ug/m3x24h
· Dióxido de enxofre (SO2): 365 ug/m3x24h
· Dióxido de nitrogênio (NO2): 320 ug/m3x1h
· Ozônio (O3): 160 ug/m3x1h
· Monóxido de carbono (CO): 9.000 ug/m3x8h
nota : ug/m3x24h significa: microgramas de partículas por metro cúbico de ar, durante o tempo de
amostragem de 24 horas. Para a composição do Índice de Qualidade do Ar – IQA, as concentrações de
poluentes (cujas faixas de tolerância são especificadas na Resolução 3/90) foram classificadas do seguinte
modo:
· Bom: 0 – 50, Seguro à saúde, cor verde
· Regular: 51 – 100, Tolerável, cor amarela
· Inadequada: 101 – 199, Impróprio, cor laranja
· Má: 200 – 299, Ofensivo à saúde, cor vermelha
· Péssima: 300 – 399, Ofensivo à saúde, cor marrom
· Crítica: > 400, Ofensivo à saúde, cor preta
Assim, para o cálculo do IQA, tomam-se a média de cada um dos 6 poluentes do ar e, num
gráfico em papel milimetrado, colocam-se no eixo horizontal os valores máximos das faixas de
tolerância e, no eixo vertical, os valores máximos do IQA: 50, 100, 200, 300, 400 e 500 (este
último, para acomodar valores acima de 400). Plotam-se os valores limites do poluente em
cada faixa do IQA e unem-se esses pontos por uma reta. Está pronto o gabarito. Agora, é só
tomar o valor da média calculada e, entrando-se no gráfico correspondente pelo eixo
horizontal; traça-se uma linha de chamada até a reta (anteriormente traçada) e daí,
horizontalmente, até o eixo vertical, onde se lê o valor correspondente à faixa de IQA (Bom,
Regular, etc.).
CRÉDITOS DE CARBONO, A MOEDA ECOLÓGICA
COMO INVESTIR EM MEIO AMBIENTE, o tema
anuncia o Brasil como o primeiro País, em todo o
mundo, a se beneficiar (concretamente) com
recursos internacionais dos Créditos de Carbono.
Por estarmos tratando de poluição atmosférica e
esse gás (o CO2 ou dióxido de carbono) ser uma
das vedetes do efeito estufa, "como diz a vinheta das
novelas da Globo, vale a pena ver de novo". O
Protocolo de Kioto (PK para os íntimos), negociado
pela Comissão da ONU para a Mudança do Clima e
assinado (menos pelos EUA e Austrália) em 1997, obriga os países desenvolvidos a reduzir as
emissões dos gases do efeito estufa. A meta é a redução, entre 2008 e 2012, em média, 5%
em relação às emissões registradas em 1990. Para facilitar o cumprimento das metas, o
Protocolo criou três "mecanismos de flexibilização", um dos quais, o Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo – MDL, permite a participação dos países em desenvolvimento, como
o Brasil, que não estão incluídos no PK. Em linhas gerais, o MDL permite, p.ex., que uma
indústria de um país desenvolvido (que esteja sujeito à meta de redução de emissões), possa
atender parte de suas exigências, adquirindo "créditos" associados a projetos de florestamento
ou tecnológicos de redução de emissões, executados por empresas de países em
desenvolvimento. A redução certificada de emissões está sendo negociada por 8 a 10 dólares
por tonelada de dióxido de carbono e os créditos europeus, por cerca de 35 dólares. Em 2003,
foram negociados US$ 330 milhões em todo o mundo e as projeções indicam um grande
incremento no mercado global, que poderá chegar a US$ 13 bilhões em 2007. Está sendo
criado em SP o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE), com o objetivo de
organizar um mercado de créditos de carbono, tornando o País referência mundial no campo
das negociações com carbono. Com as catástrofes climáticas atuais, esperamos sobreviver pra
ver no que vai dar.
A CHUVA ÁCIDA
A água da chuva atinge o solo já poluída (por 2 dos
agentes , o dióxido de enxofre ou SO2 e o óxido de
nitrogênio ou NOx). Essas substâncias, que saem
das chaminés das fábricas, reagem na atmosfera
com a água, o oxigênio e outras, transformando-se
em vários compostos ácidos, como o ácido sulfúrico
ou H2SO4 e o ácido nítrico ou HNO3, que são
arrastados pelas gotas de chuva com o nome de
chuva ácida. Segundo a Agência de Proteção
Ambiental Americana – EPA, cerca da metade da
acidez na atmosfera atinge o solo pela deposição seca, ou seja, não sob a forma de chuva,
mas sim de gases ácidos e partículas sólidas. O vento sopra-as para os edifícios, carros, casas
e árvores, de onde podem ser lavadas pelas chuvas.
Efeitos:
Danos às florestas, ao solo, peixes, outros seres vivos e ao homem. E ainda corrói as obras de
arte expostas ao ar livre, principalmente as esculturas de mármore. Os riscos de acidentes são
enormes e vale a pena "ficar de olho" (mas não para cima).
Como medir: A quantidade de íons livres de hidrogênio (H+) na água é dada pelo pH (potencial
de Hidrogênio ionte) e causa a sua acidez (pH baixo) ou alcalinidade (pH alto, no máximo, 14).
Mede-se com um aparelho chamado peagâmetro ou tem-se uma noção com o papel de
Tournassol. Vejamos alguns casos, na prática.
· pH = 1.0 (ácido sulfúrico)
· pH = 4.2 (todos os peixes morrem)
· pH = 4.2 a 5.0 (CHUVA ÁCIDA)
· pH = 5.6 (chuva limpa)
· pH = 6.5 (lago saudável)
· pH = 7.0 (água pura)
· pH = 8.0 (água do mar)
Material Particulado Inalável A emissão excessiva de poluentes do ar tem provocado sérios
danos à saúde como problemas respiratórios (bronquite crônica e asma), alergias, lesões
degenerativas no sistema nervoso ou em órgãos vitais e até câncer. Esses distúrbios agravam-
se pela ausência de ventos e no inverno com o fenômeno da inversão térmica (ocorre quando
uma camada de ar frio forma uma parede na atmosfera que impede a passagem do ar quente e
a dispersão dos poluentes). Morreram em decorrência desse fenômeno cerca de 4.000
pessoas em Londres no ano de 1952. Assim, o material particulado (MP) e o ozônio (O3) ao
nível do solo, constituem-se num dos maiores problemas mundiais de saúde pública, com o
aumento da mortalidade de doenças respiratórias, cardíacas e respiratórias. Sob a
denominação geral de material particulado (MP), existe uma classe de poluentes, tais como:
poeiras, fumaças e todo tipo de material sólido e líquido que, devido ao seu pequeno tamanho,
se mantém suspenso na atmosfera.
Fontes: As fontes emissoras são as mais variadas: gases de escapamento dos veículos,
fumaças expelidas pelas chaminés das fábricas, "fuligens" das queimadas, poeiras das
pedreiras e marmorarias e outras.
O perigo das partículas: Partículas < 10u (com diâmetro inferior a dez mícron) têm mais
facilidade de penetrar no sistema respiratório humano. São representadas por
MP10. Partículas < 5u são mais fáceis de alcançar os pulmões e seus alvéolos. São
conhecidas como Partículas Respiráveis de Alto Risco (MP2.5). Como não são retidas pelas
defesas do organismo (nariz e mucosas), causam irritação e doenças crônicas, transportando
para os pulmões substâncias tóxicas e cancerígenas. Causam danos às estruturas e fachadas
dos edifícios, à vegetação (o dióxido de enxofre, p.ex., prejudica a fotossíntese, por destruir a
clorofila) e são responsáveis pela redução da visibilidade (podendo causar sérios acidentes
terrestres ou aéreos).
Curiosidade: O homem em repouso deixa passar pelos seus pulmões, cerca de 12m3/d de ar
atmosférico e seus alvéolos possuem uma área de 70m2. Se estiver andando, a taxa sobe para
39m3/d; correndo, 94 e subindo escada 115.
O perigo das dioxinas Um último lembrete relacionado à poluição do ar. A maioria de nós
pensa que a maneira mais rápida, prática e eficiente de se livrar do lixo doméstico,
principalmente nos locais não servidos pela coleta domiciliar e nas casas de praia (onde esse
serviço também, às vezes, é inexistente), é queimando-o. Aqui vem o grande perigo: a
presença do plástico, faz com que sejam lançadas no ar as temíveis Dioxinas, substâncias
altamente cancerígenas, que podem afetar a nossa saúde. É como cuspir para cima. Não faça
isso. O melhor é enterrá-lo (mas sem o plástico do saco). Pelo menos, depois de algum tempo,
"vira adubo".
2.3 POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
Poluição de rios e mares, água poluída, problemas
de saúde, degradação do meio ambiente, III Fórum
Mundial da Água. Fundamental para a vida em
nosso planeta, a água tem se tornado uma
preocupação em todas as partes do mundo. O uso
irracional e a poluição de rios, oceanos, mares e
lagos, podem ocasionar, em breve, a falta de água
doce, caso não ocorra uma mudança drástica na
maneira com que o ser humano usa e trata este bem
natural.
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS Os principais fatores
de deteriorização dos rios, mares, lagos e oceanos são: poluição e contaminação por produtos
químicos e esgotos. O homem tem causado, desde a Revolução Industrial (segunda metade do
século XVIII), todo este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos
industriais e mineração sem controle. Em função destes problemas, os governos com
consciência ecológica, tem motivado a exploração racional de aquíferos (grandes reservas de
água doce subterrâneas). Na América do Sul, temos o Aquífero Guarani, um dos maiores do
mundo e ainda pouco utilizado.Grande parte das águas deste aquífero situa-se em subsolo
brasileiro (região sul). Pesquisas realizadas pela Comissão Mundial de Água e de outros órgão
ambientais internacionais afirmam que cerca de três bilhões de habitantes em nosso planeta
estão vivendo sem o mínimo necessário de condições sanitárias. Cerca de um milhão não tem
acesso à água potável. Em razão desses graves problemas, espalham-se diversas epidemias
de doenças como diarreia, leptospirose, esquistossomose, hepatite e febre tifoide, que matam
mais de 5 milhões de pessoas por ano, sendo que um número maior de doentes
sobrecarregam os hospitais e postos de saúde destes países.
BUSCA DE SOLUÇÕES: Com o intuito de buscar soluções para os problemas dos recursos
hídricos da Terra, foi realizado no Japão, entre 16 e 23 de março de 2003, o III Fórum Mundial
de Água. Políticos, pesquisadores e autoridades de diversos países aprovaram vários
documentos que visam a tomada de atitudes para resolver os problemas hídricos mundiais.
Estes documentos reafirmam que a água doce é extremamente importante para a vida e saúde
das pessoas e defende que, para que ela não falte no século XXI, alguns desafios devem ser
urgentemente superados: o atendimento das necessidades básicas da população, a garantia
do abastecimento de alimentos, a proteção dos ecossistemas e mananciais, a administração de
riscos, a valorização da água, a divisão e a eficiente administração dos recursos hídricos do
planeta. Embora muitas soluções sejam buscadas em esferas governamentais e em
congressos mundiais, no dia-a-dia todas as pessoas podem colaborar para que a água doce
não falte no futuro. A preservação, economia e o uso racional da água devem estar presentes
nas atitudes diárias de cada cidadão. A pessoa consciente deve economizar, pois o
desperdício de água doce pode trazer perigosas consequências num futuro pouco distante.
CURIOSIDADE: Produtos que mais poluem os rios, lagos e mares: detergentes, óleos de
cozinha, óleos de automóveis, gasolina, produtos químicos usados em indústrias, tintas, metais
pesados (chumbo, zinco, alumínio e mercúrio).
3 LIXO URBANO DE BELO HORIZONTE
BREVE HISTÓRICO
Belo Horizonte, primeira cidade planejada do Brasil, prevista para abrigar trezentos mil
habitantes, teve a higiene e a salubridade
incluídas como requisitos fundamentais. Sua
história é marcada por pioneirismo na busca da
destinação adequada para o lixo. Para o
tratamento do lixo, foi instalado um forno de
incineração, cujo funcionamento se deu desde a
fundação da cidade até o ano de 1930.A
preocupação com a melhoria do padrão de limpeza
da capital, aliada ao crescimento da população e
ao consequente aumento da quantidade de
resíduos descartados exigiu a incorporação de
novos recursos para o tratamento do lixo. O forno
de incineração foi, então, desativado, entrando em funcionamento cem celas de
fermentação do sistema "Beccari", Salienta-se a adoção de tecnologia de ponta no
tratamento do lixo, na capital mineira. O sistema de fermentação do lixo em celas foi
desenvolvido pelo florentino Giovani Beccari, em 1922, e, já em 1929, era implantado em
Belo Horizonte. Ao longo da década de 60, as celas "Beccari" foram desativadas e a maior
parte dos resíduos coletados era depositada, a céu aberto, no Vazadouro Morro das Pedras.
Nesse local, conhecido popularmente como "Boca do Lixo", mais de 300 pessoas moravam
em condições sub-humanas, sobrevivendo da catação das sobras. No período das chuvas,
nos anos de 1971 e 1972, ocorreram dois trágicos deslizamentos na "Boca do Lixo", ambos
com vítimas fatais, gerando péssima repercussão quanto ao processo de degradação da
cidade. Em 1972, retoma-se a orientação de gestão adequada dos resíduos, com a
elaboração do Primeiro Plano Diretor de Limpeza Urbana de Belo Horizonte. A cidade se
destaca, mais uma vez, no cenário nacional, com a implantação, a partir de 1975, do Aterro
Sanitário, para a destinação final da maior parte dos resíduos urbanos, e da Usina de
Triagem e Compostagem, que permitia o reaproveitamento de pequena parte dos
recicláveis e da matéria orgânica. O Plano também reservou outra área para aterro
sanitário no município, buscando prevenir dificuldades futuras para a identificação de locais
no município para esse uso. Posteriormente, a área de Capitão Eduardo, que havia sido
desapropriada para aterro, foi utilizada para implantação de um conjunto habitacional,
deixando o município sem opção de local para disposição dos seus resíduos urbanos, que
são destinados, atualmente, para um aterro sanitário no município de Sabará. No início da
década de 90, o lixo urbano já era reconhecido, mundialmente, como um dos mais graves
PR oblemas ambientais da atualidade, não só por seu alto potencial poluidor dos solos, da
água e do ar, mas, também, pela sua relação com o esgotamento dos recursos naturais.
Com o lançamento de novos produtos no mercado e a publicidade se incumbindo de "criar"
necessidades, foi gerado um sistema de produção e consumo indutor de desperdícios, com
a substituição massificada de produtos duráveis por outros, descartáveis ou com vida útil
muito curta. A cultura do desperdício no Brasil contrapõe-se, em especial nas grandes
cidades, como Belo Horizonte, à situação de miséria de parte da população que tem como
única fonte de sobrevivência e geração de renda a catação de alimentos e de outros
materiais do lixo. Outros problemas das grandes cidades, incluindo Belo Horizonte, são o
saturamento da capacidade das áreas existentes para aterramento dos resíduos e as
dificuldades para identificação de novas áreas para essa finalidade. A gestão de resíduos
é, portanto, um problema de grande complexidade, que diz respeito à sociedade, como um
todo. É, certamente, o serviço público que mais depende do envolvimento das pessoas,
desde a sua geração, acondicionamento, coleta, triagem, beneficiamento,
reaproveitamento, tratamento e destino final. Em 1993, entretanto, observava-se, em Belo
Horizonte, total alheamento da sociedade em relação aos problemas relacionados ao lixo
urbano, uma atitude individualista das pessoas em relação ao lixo, assumindo-o como
problema seu apenas nos limites do seu espaço privado.
Novo modelo a partir de 1993
A partir de 1993, a Superintendência de Limpeza Urbana – SLU iniciou a implementação do
Modelo de Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos de Belo Horizonte, pelo qual foi
reconhecida, nacional e internacionalmente, tendo recebido vários prêmios. Em 1996, o
trabalho foi premiado, com destaque, pelo Programa "Gestão Pública e Cidadania", das
Fundações Getúlio Vargas e Ford. Em função dessa premiação, a SLU foi convidada a
apresentar o trabalho e a participar de evento de comemoração de 10 anos de programa
análogo, nos Estados Unidos da América, promovido pela Fundação Ford, em parceria com
a Escola de Governo John Kennedy, da Universidade de Harvard. Nesse novo modelo,
destacaram-se inovações tecnológicas, com ênfase à segregação dos resíduos na fonte e à
coleta seletiva, visando ao máximo reaproveitamento e à reciclagem dos resíduos sólidos.
Foram implantados três programas de reciclagem: Compostagem simplificada dos resíduos
orgânicos (restos de alimentos, podas e capina), Reciclagem dos resíduos da construção
civil (entulho) e Coleta Seletiva dos materiais recicláveis (papel, metal, vidro e plástico).
Esses programas, além de possibilitarem a redução de materiais que seriam encaminhados
ao aterro sanitário, poupando sua vida útil, que já estava próxima de se esgotar,
propiciavam economias de recursos naturais e energéticos e ainda viabilizavam a geração
de trabalho e renda. A compostagem simplificada foi adotada após a decisão de se
paralisar a Usina de Triagem e Compostagem, que já se encontrava obsoleta. O novo
processo passou a ser feito com os resíduos orgânicos coletados, seletivamente, em
mercados, feiras e sacolões, junto com os materiais oriundos de podas e capinas, e
propiciou a produção de um composto de qualidade significativamente superior ao que era
produzido na usina. Antes, o composto era feito a partir do material coletado, misturado e
triado posteriormente na usina. A separação não conseguia eliminar a contaminação por
cacos de vidro, pilhas, etc., e, além disso, o processo não tinha o devido controle
operacional. O composto resultante, de baixa qualidade, era usado em canteiros centrais e
jardins e causava incômodo à população pelo mau cheiro. No novo sistema, o composto
gerado a partir da matéria orgânica limpa e com rigoroso controle de qualidade passou a
ser usado como insumo, em hortas comunitárias e escolares. O programa de reciclagem do
entulho da construção civil, com a implantação de unidades de reciclagem em locais de
maior geração desse tipo de resíduos na cidade, propiciou economia para a prefeitura, com
a utilização do entulho reciclado em obras de pavimentação, de manutenção de vias
públicas e de construção civil. Permitiu, ainda, a correção da disposição irregular de entulho
pela malha urbana. Em estudo realizado em 1993, foram identificadas 134 áreas de
deposição clandestina na cidade, gerando graves problemas para o município e despesas
adicionais para o serviço de limpeza urbana. A Coleta Seletiva dos materiais recicláveis
também apresentava desafios tecnológicos, já que havia poucas experiências no País e
Belo Horizonte se propôs a buscar alternativas que viabilizassem a redução dos altos
custos praticados em outros municípios, além do compromisso de incorporar, efetivamente,
a parceria com os catadores, que trabalhavam, de maneira informal e extremamente
precária, nas ruas da cidade. Ainda no que se refere à inovação tecnológica, foi promovido
o aprimoramento dos serviços prestados, com adequação e inovação de equipamentos e
instalações e ampliação do atendimento, contemplando áreas excluídas ou mal atendidas.
Uma solução criativa permitiu a ampliação dos serviços de coleta domiciliar em vilas e
favelas, com a utilização de veículos especiais menores, que viabilizaram o acesso às vias
estreitas, em geral com pavimentação irregular e com acentuada declividade. Outra
invenção do novo sistema de limpeza urbana foi a criação e instalação de 100 micro pontos
de apoio à varrição na área central, pequenas instalações, do porte de uma banca de
revistas, o que permitiu que os garis passassem a ter um local para trocar de roupas, fazer
uso de sanitários, tomar banho após a jornada de trabalho nas ruas e, também, para
aquecer suas marmitas. Antes, esses trabalhadores eram obrigados a pedir para usar
banheiros em bares e outros estabelecimentos e a fazer suas refeições em praças ou na
beira de calçadas, sob viadutos, já que era muito difícil encontrar áreas disponíveis para a
construção de pontos tradicionais de apoio à varrição, no centro da cidade. Apesar de
tantas novidades tecnológicas, o que mais se destacou no novo modelo de gestão de
resíduos instituído em 1993 foi a incorporação, de forma intensiva e sistemática, de
componentes de caráter social e ambiental. Para isso, foi instituído um processo
revolucionário de mobilização e participação social no sistema de limpeza urbana, até
então com uma atuação estritamente técnico-operacional
3 CONCLUSÃO
A Geografia, que tem justamente por preocupação
compreender como a o homem interage com o espaço e
toda a dinâmica que envolve este processo, passou a
utilizar-se dos estudos da percepção para assim
compreender como os homens percebem o espaço por
eles vivenciado, e encontrar um caminho para rever a
questão da degradação do meio ambiente. Aliado a
Educação Ambiental (E.A.) que tem com função principal a
formação de cidadãos conscientes, preparados para a
tomada de decisões e atuantes na realidade
socioambiental. Temos de ter um comprometimento com a
vida, o bem estar de cada um e da sociedade, tanto a
nível global como local.
Saber-pensar-agir é a filosofia de quem está preocupado em defender o Meio Ambiente. As
técnicas comuns da percepção ambiental são: entrevistas, fotografias, "mapas mentais" e
registros estruturados. Vá numa livraria e peça para visitar a estante de Meio Ambiente. Não
existe. Passe no jornaleiro da esquina e, entre os milhares de CD´s, revistas e jornais, procure
por algum que dê informações sobre a Natureza. Pornô não serve? Responde o jornaleiro. Na
TV, espere sentado por algo parecido, procure interagir nos assuntos ambientais locais e
globais.
E o que EU, simples cidadão, tenho a ver com isso ?
Quando nos perguntamos o que nós, simples
mortais, podemos fazer pelo Meio Ambiente, é
porque nossa consciência ambiental aflorou como
um botão de rosa desponta num sopro de vida. É
preciso nos conscientizar. Para sermos saudáveis,
temos que começar pela saúde do meio ambiente.
Vamos cuidar bem dele.
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Imprimir postagem Imprimir postagem Postado por Professor Omar Fürst às 19:55
Marcadores: chuva acida, credito de carbono, lixo em belo horizonte, lixo urbano, poluição atmosférica,
poluição das águas, poluição do solo, problemas ambientais, qualidade do ar, rural, urbano
RODRIGUES, Sergio de Almeida; Destruição e equilíbrio – o homem e o meio ambiente no espaço e no tempo – 11ª edição, SP.
Ed. Atual – 1989.
NEIMAN, Zysman; Era Verde? Ecossistemas brasileiros ameaçados – 19ª edição, SP. Ed. Atual – 1991.
SCARLATO, Francisco Capuano, ET alii; Do nicho ao Lixo – ambiente, sociedade e educação – 8ª edição. SP. Ed. Atual – 1992.
FÜRST, Omar – O lixo urbano - apostila do curso de Educação Ambiental- 2006.
Jornal Folha de São Paulo ;Suplemento de Meio Ambiente. 2002
http://www.todabiologia.com/ – acesso agosto 2010
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/ - acesso agosto 2010
http://pt.wikipedia.org/- acesso agosto 2010
http://jviana.multiply.com/journal/ - acesso agosto 2010
http://www.uol.com.br/ - acesso agosto 2010
http://bibocaambiental.blogspot.com/ acesso agosto 2010
http://www.metro.org.br/ acesso agosto 2010
http://www.ibge.gov.br/ acesso em agosto 2010
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