bhg- atlas

51

Upload: joyce-pereira

Post on 09-Mar-2016

252 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

9th grade students created an Atlas of Brazil.

TRANSCRIPT

Page 1: BHG- Atlas
Page 2: BHG- Atlas

Massas de ar, correntes marítimas, tipos de clima, El Niño e inversão térmica.

Page 3: BHG- Atlas

Clima No Brasil

Sumário Tipos de clima do território brasileiro .......................................................................................................... 3

Mapa 1: Tipos de Clima no Brasil .......................................................................................................... 3

Clima equatorial úmido:............................................................................................................................ 3

Clima litorâneo úmido .............................................................................................................................. 3

Clima tropical alternadamente úmido e seco ........................................................................................... 3

Clima tropical tendendo a seco pela irregularidade de ação das massas de ar ou clima semi-árido ...... 4

Clima subtropical úmido ........................................................................................................................... 4

Mapa 2: Massas de Ar no Territótio Brasileiro ..................................................................................... 4

Massas de ar ............................................................................................................................................. 4

Fatores climáticos ......................................................................................................................................... 5

Latitude ..................................................................................................................................................... 5

Altitude ..................................................................................................................................................... 5

Correntes marítimas ................................................................................................................................. 6

Mapa 3: Correntes Marítimas na América do Sul ................................................................................. 6

El Niño: .......................................................................................................................................................... 7

O que é: ..................................................................................................................................................... 7

Efeitos do El Niño no clima brasileiro: ...................................................................................................... 7

Mapa 4: Efeitos do El Niño de Dezembro a Fevereiro .......................................................................... 7

Mapa 5: Efeitos do El Niño de Julho a Agosto ...................................................................................... 8

Mapa 6: Efeitos do La Niña de Dezembro a Fevereiro ......................................................................... 8

Mapa 7: Efeitos do La Niña de Jolho a Agosto ...................................................................................... 9

Texto Complementar 1: El Niño ............................................................................................................ 9

Inversão Térmica ......................................................................................................................................... 12

O que é Inversão Térmica? ..................................................................................................................... 12

Como ocorre a Inversão Térmica? .......................................................................................................... 12

Problemas de saúde ................................................................................................................................ 13

Texto Complemetar 2: Noticia sobre Inversão Térmica: Inversão térmica pela falta de chuva

escurece Curitiba ................................................................................................................................ 13

Page 4: BHG- Atlas

Texto Complemetar 3: Noticia sobre Inversão Térmica: Inversão térmica ........................................ 14

Inversão Térmica – Fotos e Diagramas ................................................................................................... 14

Soluções .................................................................................................................................................. 15

Referências: ................................................................................................................................................ 16

Page 5: BHG- Atlas

Tipos de clima do território brasileiro

Mapa 1: Tipos de Clima no Brasil

Equatorial úmido

Litoral úmido

Tropical altamente úmido e seco

Tropical tendendo a seco pela

irregularidade de ação das massas

de ar ou clima semi-árido

Subtropical úmido

Clima equatorial úmido:

Esse tipo de clima abrange a Amazônia brasileira. Duas massas de ar influentes sobre essa

região são mEc, massa que domina a região e mEa, massa litorânea. Por localizar-se sobre a

floresta tropical, o clima acaba tornando-se úmido e quente, provocando demasiadas chuvas.

Há pouca circulação de ar nessa área.

Clima litorâneo úmido

O clima litorâneo úmido abrange desde a região litorânea do Rio Grande do norte até o norte

do estado de São Paulo. A massa dominante nesse tipo de clima é a mTa, contudo, durante o

inverno, há um avanço da mPa. É tipicamente quente e chuvoso, sendo que o verão a época

com índice pluvial mais elevada.

Clima tropical alternadamente úmido e seco

Esse tipo de clima engloba o estado de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, parte de São

Paulo, do Mato Grosso, da Bahia, do Maranhão, do Piauí e do Ceará. A massa dominante

durante o verão nessas regiões é a mEc originando chuvas assíduas e no inverno há a

dominância da mTa.

Page 6: BHG- Atlas

Clima tropical tendendo a seco pela irregularidade de ação das massas de ar

ou clima semi-árido

O clima tropical tendendo a seco abrange o sertão do nordeste e, nesse tipo de clima, há o

encontro de diversas massas de ar, como mEc, mTa, mPa e mEa sendo que há mais influência

da mEc no verão e, no inverno, as massas dominantes são mTa, mEa e, às vezes, a penetração

da frente fria. Em locais de maior altitude, há o que se pode chamar de caatinga, ou seja, “ilhas

verdes” causadas pelas fortes chuvas de relevo durante o inverno.

Clima subtropical úmido

Esse tipo de clima encontra-se na parte brasileira localizada ao sul do trópico de capricórnio,

onde predomina a mTa, no verão, causadora das fortes chuvas dessa estação. No inverno há a

penetração da frente polar e o encontro de massa de ar quente com massa de ar frio, causando

chuvas frontais. Conclui-se, portanto, que as chuvas são bem distribuídas durante o ano. Há

demasiada amplitude térmica, originando fortes diferenças entre o inverno e o verão.

Mapa 2: Massas de Ar no Território Brasileiro

Massas de ar

mEa: quente e úmido

mEc: quente e úmido

mTa: quente e úmido

mTc: quente e seca

mPa: fria e úmida

Page 7: BHG- Atlas

Fatores climáticos

Latitude

A variação latitudinal é o principal fator de diferenciação das zonas climáticas; quanto maior a

latitude, menor a temperatura média anual, ou seja, quanto mais nos afastamos do Equador,

menores as temperaturas e incidências solares.

Altitude

Quanto maior a altitude, ou seja, quanto mais alto estivermos, menor a temperatura, já que o

ar torna-se mais rarefeito. No alto de uma montanha, por exemplo, a temperatura é menor do

que verifica, no mesmo instante, no nível do mar.

Page 8: BHG- Atlas

Correntes marítimas

São extensas porções de água que se deslocam pelo oceano, quase sempre nas mesmas

direções, como massas de água que circulam pelo oceano, movimentadas pela ação dos ventos

e pela rotação da terra.

Mapa 3: Correntes Marítimas na América do Sul

Page 9: BHG- Atlas

El Niño:

O que é:

É um fenômeno atmosférico-oceânico que ocorre quando as águas da superfície do

oceano Pacífico aumentam drasticamente, consequentemente, mudando padrões de ventos a

âmbito mundial, e ocasionando maior evaporação das águas, que leva ao aumento de

precipitação em alguns lugares e seca em outros. Este pode durar aproximadamente de 10 a 18

meses. Essa mudança de temperatura se da, pois os ventos alísios perdem velocidade.

La Niña é o oposto deste fenômeno, caracterizado pelo esfriamento anormal das águas

do Oceano Pacífico.

Efeitos do El Niño no clima brasileiro:

1. Região Sul: principalmente na primavera e durante os meses de maio e julho, as

temperaturas médias e o nível de precipitação aumentam.

2. Região Sudeste: aumento da temperatura média.

3. Região Norte e Nordeste: diminuição de chuvas, agravando o período de secas no sertão

nordestino.

Contudo, a ocorrência do El Niño não afeta somente o Brasil, e sim causa mudanças no

clima do mundo inteiro:

Mapa 4: Efeitos do El Niño de Dezembro a Fevereiro

Page 10: BHG- Atlas

Mapa5: Efeitos do El Niño de Julho a Agosto

Mapa 6: Efeitos do La Niña de Dezembro a Fevereiro

Page 11: BHG- Atlas

Mapa 7: Efeitos do La Niña de Julho a Agosto

Texto Complementar1: El Niño

Mudanças Climáticas

TERRAMÉRICA - El Niño e La Niña crescem e perturbam

10/01/2011 – Autor: Stephen Leahy – Fonte: IPS/Envolverde

Cientistas acreditam que o aquecimento pode estar influindo no sistema climático-atmosférico

El Niño, cuja fase fria, La Niña, já repercute na produção de alimentos.

Uxbridge, Canadá, 10 de janeiro (Terramérica).- O planeta vive a manifestação meteorológica

mais forte do La Niña em 50 anos, com inundações sem precedentes na Austrália e secas no

Brasil, Uruguai e Argentina, que afetam inclusive os preços dos alimentos. Os cientistas

começam a considerar que a mudança climática poderia estar potencializando os impactos do

El Niño/Oscilação do Sul (Enos), um ciclo que afeta periodicamente os padrões meteorológicos

em todo o mundo.

La Niña e El Niño são, respectivamente, as fases fria e quente do Enos, e fazem parte do sistema

de regulação do calor no Oceano Pacífico equatorial. Ambos se apresentam quando as

Page 12: BHG- Atlas

mudanças oceânicas e atmosféricas são simultâneas. Em condições definidas pelos especialistas

em clima como “neutras”, as altas pressões costumam dominar a atmosfera do Pacífico

oriental, enquanto as baixas predominam no oeste. A diferença de pressão gera os ventos

alísios, que sopram de leste para oeste sobre a superfície do Pacífico equatorial, levando as

águas quentes para o ocidente. As águas profundas e mais frias emergem, então, no leste para

substituir as quentes.

Nos eventos do La Niña, estas diferenças de pressão são mais acentuadas, os alísios sopram

com mais força e geram uma corrente fria mais intensa no Pacífico oriental. Por outro lado,

com o El Niño a pressão alta se apresenta no Pacífico ocidental, e a baixa próximo das costas

americanas. Os alísios enfraquecem ou mudam de direção e as águas quentes se expandem

pelo leste do oceano. “Em 2010 houve uma transição muito rápida do El Niño para o La Niña”,

disse ao Terramérica o especialista em clima Kevin Trenberth, do Centro Nacional de Pesquisas

Atmosféricas, com sede no Estado do Colorado, centro dos Estados Unidos.

O El Niño foi forte, durou um ano e terminou em maio, e no prazo de apenas dois meses surgiu

o La Niña, explicou. O atual La Niña não só pôs fim a dez anos de seca na Austrália como

inundou cerca de 850 mil quilômetros quadrados nesse país, área equivalente à da França e

Alemanha juntas. Também causou inundações mortais no norte da América do Sul e criou

condições de seca nas partes central e sul do continente. Em consequência, foram afetados os

rendimentos agrícolas. Os preços internacionais dos alimentos alcançaram um recorde em

dezembro, informou no dia 5 a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a

Alimentação (FAO).

“Desde a década de 1970 são registradas mudanças no fenômeno El Niño-LaNiña. Trata-se de

um ciclo complexo, mas as secas, inundações e outras manifestações associadas a ele foram

mais fortes nos últimos 30 a 40 anos”, disse Kevin. Como o aquecimento altera os fundamentos

do sistema climático mundial, prendendo mais calor e até 4% mais vapor de água na atmosfera,

é razoável concluir que também influa no Enos. “Seria surpreendente se não o fizesse”,

afirmou.

Foram os pescadores peruanos que criaram o nome El Niño, por causa do Menino Jesus, pois

notavam os efeitos do aquecimento das águas nessa área do Pacífico próximo ao Natal. Com o

passar dos meses, e às vezes dos anos, o calor superficial do oceano se dissipa e as águas mais

frias e profundas sobem para a superfície. Assim são restauradas as condições naturais ou se

apresenta o La Niña, que traz consigo correntes ricas em nutrientes que causam uma explosão

da vida marinha e boas temporadas de pesca.

Os pescadores podem esperar um bom ano para 2011, pois um La Niña intenso domina o

Page 13: BHG- Atlas

Pacífico. “Este é um dos eventos mais fortes do La Niña no último meio século, e,

provavelmente, persistirá no verão boreal”, disse em um comunicado Bill Patzert, oceanógrafo

e especialista em clima do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, a agência espacial norte-

americana.

O Enos tem um ciclo de três a sete anos, com média de quatro anos para passar de El Niño para

La Niña. Porém, varia consideravelmente, tanto em periodicidade como em força, segundo

Kevin. Cada ciclo é diferente e imprescindível e no momento é impossível tentar reproduzi-lo

mediante modelos climáticos informatizados, acrescentou. Apesar de haver provas de que as

inundações e as secas pioraram, a ciência ainda não conta com provas claras de que a mudança

climática afetou o ritmo do Enos, por exemplo, encurtando o ciclo, como ocorre agora, “mas

poderia estar acontecendo”, afirmou.

As emissões poluentes em razão das atividades humanas agem como uma dupla coberta sobre

a atmosfera, prendendo mais calor do que o retido naturalmente. Quase todo este calor extra é

absorvido pelos oceanos. Estes vêm esquentando desde os anos 1970, e é provável que isso

também influa no Enos, disse Julia Cole, cientista climática do Instituto do Meio Ambiente da

Universidade do Arizona. O Enos sempre teve uma enorme variação, e suas forças motrizes

ainda não são totalmente conhecidas, o que torna muito difícil determinar como é afetado pela

mudança climática ou prever futuras modificações do ciclo, disse Julia ao Terramérica em

entrevista por correio eletrônico.

Contudo, as últimas pesquisas sugerem que no futuro “poderemos, inclusive, termos novos

‘sabores’ do ENOS”, acrescentou a cientista. As inundações causadas pelo La Niña na Austrália

não tem precedentes. Pelo menos dez pessoas morreram e as perdas são calculadas em

milhares de milhões de dólares. Boa parte das inundações ocorreu no Estado de Queensland,

cujos rios fluem para o Mar do Coral, e espera-se que tenham repercussões importantes na

Grande Barreira de Coral.

As águas das chuvas varreram as terras, removendo e arrastando para o mar enormes

quantidades de sedimentos e substâncias contaminantes. É provável que tenham “um impacto

enorme” no maior sistema de arrecifes do mundo, disse Charlie Veron, ex-chefe científico do

Instituto Australiano de Ciências Marinhas. “Sem dúvida, este La Niña tão forte está

provocando as inundações, mas a mudança climática poderia estar potencializando seus

efeitos”, disse Charlie por correio eletrônico.

As vastas plantações de cana-de-açúcar de Queensland submergiram, mas os cultivos no Brasil,

Uruguai e Argentina estão ressecados pela falta de chuva que, no final de dezembro, já causou

carestia dos alimentos, segundo um informe da FAO divulgado no dia 5. As contínuas secas na

Page 14: BHG- Atlas

Argentina e o mortal frio na Europa e América do Norte poderiam ajudar a elevar ainda mais o

preço dos alimentos, alerta a FAO. Embora o La Niña mantenha fria boa parte do Pacífico sul há

meses, 2010 igualou 1998, quando o El Niño se manifestou com intensidade. São os dois anos

mais quentes da história desde que começaram os registros.

Inversão Térmica

O que é Inversão Térmica?

É um fenômeno meteorológico

caracterizado pela presença de ar frio nas

regiões mais próximas à superfície,

principalmente em áreas urbanas e

poluídas. Neste momento, a massa de ar

fria será mais densa e a massa de ar quente

será mais leve. Como as camadas existentes

mais elevadas também são frias, forma-se

uma faixa quente intermediária com a intercalação da massa de ar quente . Portanto, sendo

mais leve, o ar quente ficará em uma área superior, impedindo a dispersão de poluentes.

Como ocorre a Inversão Térmica?

Page 15: BHG- Atlas

A camada de ar fria: por ser mais pesada, acaba descendo e ficando numa região próxima a superfície terrestre, retendo os poluentes.

A camada de ar quente: por ser mais leve, fica numa camada superior, impedindo a dispersão dos poluentes. Este fenômeno climático pode ocorrer em qualquer dia do ano, porém é no inverno que ele é mais comum. Nesta época do ano as chuvas são raras, dificultando ainda mais a dispersão dos poluentes, sendo que o problema se agrava. Nas grandes cidades, podemos observar no horizonte, a olho nu, uma camada de cor cinza formada pelos poluentes. Estes são resultado da queima de combustíveis fósseis derivados do petróleo (gasolina e diesel principalmente) pelos automóveis e caminhões.

Problemas de saúde

Os problemas de saúde mais comuns são: cansaço excessivo, quando as crianças têm contato com a camada de poluente desencadeia doenças respiratórias e agravam de forma séria as doenças como asmas e bronquite.

Texto Complementar2: Noticia sobre Inversão Térmica: Inversão térmica pela

falta de chuva escurece Curitiba

09/08/2006

A falta de chuvas e ventos causou inversão térmica em Curitiba nesta terça-feira. Até aproximadamente às 10 horas, um nevoeiro pôde ser observado no céu.

O fenômeno ocorre quando a atmosfera fica muito estável e não permite que os gases circulem. A camada de ar quente que pairava sobre a capital ficou presa abaixo de uma camada de ar frio, e a ausência de agentes dispersantes, como chuvas e ventos, concentrou os poluentes e formou o nevoeiro.

Na inversão térmica, a temperatura fica mais quente com o aumento da altitude, e não mais frio, como é o normal. Quanto mais próximo da superfície está o nevoeiro, mais forte é a inversão.

Page 16: BHG- Atlas

Texto Complementar3: Noticia sobre Inversão Térmica: Inversão térmica

12 de março de 2008

Durante o século XX ficou demonstrado que quando ocorreu a Inversão Térmica somada a poluição, houve graves acidentes inclusive com mortes.

Vejamos alguns dos acidentes mais graves registrados: em 1930 ocorreu a Inversão Térmica no Vale do Mosela – Bélgica, ceifando a vida de 60 pessoas. Na cidade Donora – Pensilvânia nos Estados Unidos, em 1948 causou a morte de 20 pessoas e seis mil pessoas desenvolveram doenças respiratórias. Em Londres estima-se que morreram 4.000 pessoas em 1952 e em 1962 outras 700 pessoas morreram vítimas de Inversão Térmica. Lamentavelmente o mais recente acidente se deu em 1984 com morte de duas mil pessoas em Bhopal na Índia.

O Brasil não fugiu à regra, onde tem grande concentração de poluição atmosférica ocorre à incidência de smog, ocorreu na cidade de São Paulo em 1972 quando a cidade ficou totalmente coberta por uma névoa.

Inversão Térmica – Fotos e Diagramas

Page 17: BHG- Atlas

Soluções

Soluções para estes problemas estão ligados diretamente à adoção de políticas ambientais eficientes que visem diminuir o nível de poluição do ar nos grandes centros urbanos. A substituição de combustíveis fósseis por bicombustíveis ou energia elétrica poderia reduzir significativamente este problema. Campanhas públicas conscientizando as pessoas sobre a necessidade de trocar o transporte individual (particular) pelo transporte público (ônibus e metrô) também ajudaria a amenizar o problema. A fiscalização nas regiões onde ocorrem queimadas irregulares também contribuiria neste sentido.

Page 18: BHG- Atlas

Referências: "El Nino La Nina." El Niño E La Niña. Web. 17 Feb. 2011. <http://enos.cptec.inpe.br/>.

"El Niño - Brasil Escola." Brasil Escola - Educação, Vestibular, Guerras, Pedagogia,

Monografias. Web. 17 Feb. 2011. <http://www.brasilescola.com/geografia/el-

nino.htm>.

"Geografia Geral - Clima." Julio Battisti, MCP, MCP I, MCSE, MCSE I, MCSA, MCSD E

MCDBA. Web. 17 Feb. 2011.

<http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/arlindojunior/geografia004.asp>.

"Geografia Geral - Clima." Julio Battisti, MCP, MCP I, MCSE, MCSE I, MCSA,

MCSD E MCDBA. Web. 17 Feb. 2011.

<http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/arlindojunior/geografia004.asp>.

"O Que é a Inversão Térmica? | Geografia | Nova Escola." NOVA ESCOLA – Educação

Básica, Planos De Aula, Gestão Escolar, Formação De Professores. Web. 11 Feb. 2011.

<http://revistaescola.abril.com.br/geografia/pratica-pedagogica/inversao-termica-

568104.shtml>.

"INVERSÃO TÉRMICA - Como Ocorre, Soluções, Foto, Poluição Do Ar,formação." Sua

Pesquisa - Portal De Pesquisas Temáticas. Web. 11 Feb. 2011.

<http://www.suapesquisa.com/cienciastecnologia/inversao_termica.htm>.

"Inversão Térmica Pela Falta De Chuva Escurece Curitiba - Vida E Cidadania." Gazeta Do

Povo. Web. 11 Feb. 2011.

<http://www.gazetadopovo.com.br/parana/conteudo.phtml?id=589611>.

"Inversão Térmica." FarolComunitario | Brasil 1. Web. 17 Feb. 2011.

<http://farolcomunitario.blogspot.com/2008/03/inverso-trmica.html>.

Page 19: BHG- Atlas
Page 20: BHG- Atlas

Relevo

Jurandyr Ross é um professor do Departamento de Geografia da USP (Universidade de São

Paulo), em 1989 ele propos uma nova classificação para o relevo brasileiro, mais detalhada que a

classificação anterior, de Aziz Ab’Saber.

A Classificação do Relevo Brasileiro por Jurandyr Ross

Jurandyr Ross se baseia em três maneiras diferentes de explicas

as formas de relevo:

• Morfoestrutural: sobre a estrutura geológica

• Morfoclimática: sobre o clima e o relevo

• Morfoescultural: considera a ação de agentes

externos

De cada um desses critérios foi criado um “grupo” diferente de formas de relevo. São três níveis

diferentes que foram chamados de táxons e obedecem a uma hierarquia.

• 1º táxon: forma de relevos que se destacam em determinada área. Como planaltos,

planícies e depressões.

• 2º táxon: a estrutura geológica, onde os planaltos foram modelados. Como bacias

sedimentares, núcleos cristalinos arqueados, cinturões orogênicos e coberturas

sedimentares sobre o embasamento cristalino.

• 3º táxon: Considera as unidades morfoesculturais, formada tanto por planícies como

por planaltos e depressões, usando nomes locais e regionais.

O relevo brasileiro foi divido em 28 novas unidades após a nova classificação, em onze planaltos, seis

planícies e onze depressões.

Planaltos

Planaltos ocupam a maior parte do território brasileiro. São chamados de “formas residuais”porque são

feitos de resíduos ou o que sobro do relevo atingido pelo

erosão.

• Tipos de planaltos:

− Planaltos em bacias sedimentares: “como o

Planalto da Amazônia Oriental, os Planaltos e

Page 21: BHG- Atlas

Chapadas da Bacia do Parnaíba e os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná. Podem

ser limitados por depressões periféricas, como a Paulista, ou marginais, como a Norte-

Amazônica.”

− Planaltos em intrusões e coberturas residuais de plataforma(escudo): “São formações

antigas da era Pré-Cambriana, possuem grande parte de sua extensão recoberta por

terrenos sedimentares. Temos como exemplos os Planaltos Residuais Norte-

Amazônicos, chamados de Planalto das Guianas nas classificações anteriores.”

− Planaltos em núcleos cristalinos arqueados: “São planaltos que, embora isolados e

distantes um dos outros, possuem a mesma forma, ligeiramente arredondada. Podemos

citar como exemplo o Planalto da Borborema.”

− Planaltos do cinturões orogênicos: “são os planaltos que ocorrem nas faicas de orogenia

antiga correspondem a relevos residuais por litologias diversas, quase sempre

metamórficas associadas a intrusivas. Estas unidades estão em áreas de estruturas

dobradas correspondentes aos cinturões Paraguai-Araguaia, Brasília e Atlântico. Nesses

planaltos encontram se inúmeras serras, associadas a resíduos de estrutura dobradas

intensamente, atacados por processos erosivos. Tem-se como exemplo; os planaltos e

serras do Atlântico leste-sudeste, os planaltos e serras de Goiás-Minas e As Serras

residuais do alto Paraguai.”

Depressões

Prnicipalmente na Era Cenozóica, nos limites das bacias com os maciços antigos, processos erosivos

formaram áreas rebaixadas. Essas são as depressões, que recebem nomes diferentes, conforme suas

características e localização.

• Tipos de depressões:

− Depressões periféricas: “Nas regiões de contato entre estruturas sedimentares e

cristalinas, como, por exemplo, a Depressão Periférica Sul-Rio-Grandense.”

− Depressões marginais: “Margeiam as

bordas de bacias sedimentares, esculpidas

em estruturas cristalinas, como a Depressão

Marginal Sul-Amazônica.”

− Depressões inteplanálticas: “São áreas mais

baixas em relação aos planaltos que as

circundam, como a Depressão Sertaneja e

do São Francisco.”

Page 22: BHG- Atlas

Planícies

Grande parte do que era considerado planície agora é considerado depressão marginal. Agora planícies

ocupam uma extensão menor do território brasileiro.

• Tipos de planícies:

− Planícies costeiras: “Encontradas no litoral como as Planícies e Tabuleiros Litorâneos.”

− Planícies continentais: “Situadas no interior do país, como a Planície do Pantanal. Na

Amazônia, são consideradas planícies as terras situadas junto aos rios. O professor Aziz

Ab'Saber já fazia esta distinção, chamando as várzeas de planícies típicas e as outras

áreas de baixos-platôs.

Page 23: BHG- Atlas

Estrutura Geologica

Mais de 60% do território brasileiro é constituído pelas bacias sedimentares.

• Todas as bacias sedimentares são formadas através da aglomeração de alguns

sedimentos nas depressões.

• bacias são ricas em combustíveis fósseis, como por exemplo, o carvão, o petróleo e o

gás natural.

• As rochas da crosta terrestre estão em constante processo de transformação, sendo

modificadas pela ação erosiva de agentes externos (chuvas, ventos etc.) e agentes

internos (erupções vulcânicas e tectonismo).

• Esse processo ocorre há bilhões de anos e o conhecimento da estrutura geológica de um

determinado local é de fundamental importância na análise do relevo e dos possíveis

recursos minerais existentes.

• O Brasil, por apresentar uma grande extensão territorial (8.514.876 quilômetros

quadrados), possui estrutura geológica composta por três tipos distintos: escudos

cristalinos, bacias sedimentares e terrenos vulcânicos.

o Escudos cristalinos

� 36% do territórionacional

� formação ocorreu no período pré-cambriano

� composição diferente conforme os terrenos arqueozoicos

� arqueozoicos (32% do territórionacional)

� Nesse é possível encontrar rochas como o granito, gnaisses, grafita e

elevações como a serra do Mar

� formação é a maisantiga

� proterozoicos (4% do território).

� rochas metamórficas que formam jazidas minerais (ferro, níquel,

chumbo, ouro, prata, diamantes e manganês).

o Bacias sedimentares

� cerca de 60% do território brasileiro

Page 24: BHG- Atlas

� espessascamadas de rochassedimentares

� deposição de sedimentos de origem marinha, glacial e conti

partes mais baixas do relevo

� petróleo e carvão mineral, além de minerais radioativos (urânio e tório),

xisto betuminoso, areia, cascalho e calcário.

o Terrenos vulcânicos

� áreas que sofreram a ação de derrames vulcânicos

� formação

� basalto é responsável por fertilizar o solo, no Brasil essas áreas são

denominadas de “terra roxa”.

espessascamadas de rochassedimentares

deposição de sedimentos de origem marinha, glacial e conti

partes mais baixas do relevo

petróleo e carvão mineral, além de minerais radioativos (urânio e tório),

xisto betuminoso, areia, cascalho e calcário.

vulcânicos

áreas que sofreram a ação de derrames vulcânicos

de rochas como o basalto e o diabásio

basalto é responsável por fertilizar o solo, no Brasil essas áreas são

denominadas de “terra roxa”.

deposição de sedimentos de origem marinha, glacial e continental nas

petróleo e carvão mineral, além de minerais radioativos (urânio e tório),

basalto é responsável por fertilizar o solo, no Brasil essas áreas são

Page 25: BHG- Atlas

Carvão

• Há reservas de carvão no Brasil

Catarina, em grande quantidade e também, nos Estados de

Bahia, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Pará,

últimos, a quantidade é economicamente pouco relevante.

• O carvão presente na região sul difere do restante também pela qualidade que, mesmo

que baixa para padrões mundiais é

reservas de carvão no Brasil nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná

, em grande quantidade e também, nos Estados de Minas Gerais

Bahia, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Pará, Amazonas e Acre, sendo que, nestes

últimos, a quantidade é economicamente pouco relevante.

rvão presente na região sul difere do restante também pela qualidade que, mesmo

que baixa para padrões mundiais é melhor que no restante do país.

Paraná e Santa

erais, São Paulo,

e Acre, sendo que, nestes

rvão presente na região sul difere do restante também pela qualidade que, mesmo

Page 26: BHG- Atlas

• O carvão mineral, que possui

partir da fossilização de materiais orgânicos, principalmente madeira). Ele é encontrado

em jazidas localizadas no subsolo terrestre e extraído pelo sistema de mineração.

• composto por: carbono (grand

• fonte de energia

Petróleo – camada Pré Sal

• A camada pré sal, localizada alguns quilômetros abaixo do leito do mar

camada do sal.

• Um grande reservatório de óleo leve (petróleo de melhor

• 800 quilômetros de camada pré sal, de santa Catarina ate o Espírito Santo

• Mais de 200 quilometros de largura, da costa ate o oceano

• 1,6 trilhão de metros cúbicos de gás e

• Brasil esta entre os 6paises q

• Apenas 3 parques de extração

• gigantesco reservatório de

• reservas se formaram há, aproximadamente, 100 milhões de anos, a partir da

decomposição de materiais orgânicos

O carvão mineral, que possui cor preta, é um combustível de origem fóssil (formado a

materiais orgânicos, principalmente madeira). Ele é encontrado

em jazidas localizadas no subsolo terrestre e extraído pelo sistema de mineração.

composto por: carbono (grande parte), oxigênio, hidrogênio, enxofre e cinzas

camada Pré Sal

A camada pré sal, localizada alguns quilômetros abaixo do leito do mar, e abaixo da

Um grande reservatório de óleo leve (petróleo de melhor qualidade)

800 quilômetros de camada pré sal, de santa Catarina ate o Espírito Santo

Mais de 200 quilometros de largura, da costa ate o oceano

1,6 trilhão de metros cúbicos de gás e oleo – estimados

Brasil esta entre os 6paises que possuem as maiores reservas de óleo.

Apenas 3 parques de extração

gigantesco reservatório de petróleo e gás natural

se formaram há, aproximadamente, 100 milhões de anos, a partir da

decomposição de materiais orgânicos

cor preta, é um combustível de origem fóssil (formado a

materiais orgânicos, principalmente madeira). Ele é encontrado

em jazidas localizadas no subsolo terrestre e extraído pelo sistema de mineração.

e parte), oxigênio, hidrogênio, enxofre e cinzas

, e abaixo da

800 quilômetros de camada pré sal, de santa Catarina ate o Espírito Santo

se formaram há, aproximadamente, 100 milhões de anos, a partir da

Page 27: BHG- Atlas

• Se forem confirmadas as estimativas da quantidade de petróleo da camada pré

sal brasileira, o Brasil poderá se transformar, futuramente, num dos maiores

produtores e exportadores de petróleo e derivados do mundo. Porém, os

investimentos deverão ser altíssimos, pois, em função da profundidade das

reservas, a tecnologia aplicada deverá ser de alto custo.

Acredita-se que, somente por volta de 2016,

exploradas em larga escala. Enquanto isso, o governo brasileiro começa a

discutir o modelo de exploração que será aplicado.

• No final de 2007, foi encontrada uma

camada, em uma faixa que s

Catarina

Se forem confirmadas as estimativas da quantidade de petróleo da camada pré

sal brasileira, o Brasil poderá se transformar, futuramente, num dos maiores

produtores e exportadores de petróleo e derivados do mundo. Porém, os

investimentos deverão ser altíssimos, pois, em função da profundidade das

reservas, a tecnologia aplicada deverá ser de alto custo.

se que, somente por volta de 2016, estas reservas estejam sendo

exploradas em larga escala. Enquanto isso, o governo brasileiro começa a

discutir o modelo de exploração que será aplicado.

No final de 2007, foi encontrada uma extensa reserva de petróleo e gás natural nessa

camada, em uma faixa que se estende por 800km entre o Espírito Santo e Santa

Se forem confirmadas as estimativas da quantidade de petróleo da camada pré-

sal brasileira, o Brasil poderá se transformar, futuramente, num dos maiores

produtores e exportadores de petróleo e derivados do mundo. Porém, os

investimentos deverão ser altíssimos, pois, em função da profundidade das

servas estejam sendo

exploradas em larga escala. Enquanto isso, o governo brasileiro começa a

extensa reserva de petróleo e gás natural nessa

e estende por 800km entre o Espírito Santo e Santa

Page 28: BHG- Atlas

Bibliografia

http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/estrutura-geologica-

brasil.htmhttp://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/pre-sal/index.shtml#1

http://revistaescola.abril.com.br/geografia/fundamentos/camada-pre-sal-474623.shtml

Page 29: BHG- Atlas
Page 30: BHG- Atlas

Thiago Pacini & Gustavo Marques

Poluição dos rios:

A Poluição da Água

A poluição da água tem um ponto de vista histórico, ela começou com a deposição de dejetos humanos e animais ao longo dos mananciais, dos leitos de rios e lagos e por infiltração nos lençóis d'água. A poluição evoluiu e evolui através dos anos, com o desenvolvimento da indústria. É fato constatado que a maior parte das mortes por doenças são devidas a ingestão de água contaminada.Esse processo vai desde simples saquinhos de papel até os mais perigosos poluentes tóxicos, como os pesticidas, metais pesados (mercúrio, cromo, chumbo) e detergentes. O excesso de sujeira funciona como um escudo para a luz do sol, afetando o leito dos rios e seu ciclo biológico. Ou seja, as plantas e animais que nele vivem passam a sofrer problemas.

Como Contribuir Para Evitar A Poluição dos Rios

1. Não jogue lixo nas águas dos rios. 2. Não canalize esgoto diretamente para os rios. 3. Não desperdice água, em casa ou em qualquer outro lugar. 4. Observe se alguma indústria está poluindo algum rio e avise as autoridades sobre a

ocorrência.

(http://gold.br.inter.net/luisinfo/polution.html )

Na região de São Paulo, onde o problema é mais sério, foram registradas, em 2006, 168 violações do limite máximo diário permitido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente. Os rios Tietê e Iguaçu são os mais poluídos entre os que cortam grandes centros urbanos no país.

(http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL588991-5598,00.html)

Page 31: BHG- Atlas

Hidrelétricas no Brasil

Brasil e uma das nações do mundo que mais construí barragens, e está altamente dependente

em hidroeletricidade, com 70% da sua energia elétrica proveniente de grandes represas.

Usina Localização Capacidade (MW)

Região Norte

Tucuruí Rio Tocantins 3.980

Balbina Rio Uatumã 250

RegiãoNordeste

Paulo Afonso Rio São Francisco 2.460

Sobradinho Rio São Francisco 1.050

Moxotó Rio São Francisco 439,2

Itaparica Rio São Francisco 1.500

Xingó Rio São Francisco 3.000

RegiãoSudeste

São Simão Rio Paranaíba 1.715

Nova Ponte Rio Araguari 510

ÁguaVermelha Rio Grande 1.380

TrêsIrmãos Rio Tietê 808

Emborcação Rio Paranaíba 1.192

IlhaSolteira Rio Paraná 3.230

Porto Primavera Rio Paraná 1.854

Jaguara Rio Grande 425,6

Três Marias Rio São Francisco 387,6

RegiãoSul

Foz do Areia Rio Iguaçu 2.511

Capivara Rio Paranapanema 640

Itaipu Rio Paraná 12.600

Parigot de Souza Rio Capivari 246,96

Itaúba Rio Jacuí 625

Salto Osório Rio Iguaçu 1.050

Região Centro-Oeste

IlhaSolteira Rio Paraná 3.230

Itumbiara Rio Paranaoba 2.080

Jupiá Rio Paraná 1.411,2

Page 32: BHG- Atlas

A primeira exploração de energia hidráulica no Brasil realizou-se em 1889, quando foi instalada a usina

Marmelos no rio Paraibuna, em Minas Gerais. O grupo Light, primeiro grande grupo estrangeiro a se

constituir no país, instalou em 1911 no rio Tietê, em São Paulo, a Usina Hidrelétrica Parnaíba, e foi

responsável pelo projeto e instalação de grande parte das usinas hidrelétricas do país na fase inicial do

setor.

(http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-agua/hidreletricas-brasileiras.php)

A energia hidrelétrica é a obtenção de energia elétrica através do aproveitamento do potencial

hidráulico de um rio. Para que esse processo seja realizado é necessária a construção de usinas em rios

que possuam elevado volume de água e que apresentem desníveis em seu curso.

A força da água em movimento é conhecida como energia potencial, essa água passa por tubulações da

usina com muita força e velocidade, realizando a movimentação das turbinas. Nesse processo, ocorre a

transformação de energia potencial (energia da água) em energia mecânica (movimento das turbinas).

As turbinas em movimento estão conectadas a um gerador, que é responsável pela transformação da

energia mecânica em energia elétrica.

Normalmente as usinas hidrelétricas são construídas em locais distantes dos centros consumidores, esse

fato eleva os valores do transporte de energia, que é transmitida por fios até as cidades.

A eficiência energética das hidrelétricas é muito eficaz, em

torno de 95%. O investimento inicial e os custos de

manutenção são elevados, porém, o custo do combustível

(água) é nulo.

Page 33: BHG- Atlas

Impacto social

Durante a instalação da Itaipu, foi necessária a desapropriação de 42.444 pessoas onde 38.440 eram trabalhadores e trabalhadoras do campo, o que gerou inúmeros problemas sociais. Parte dessas famílias viviam às margens do rio Paraná e foram desalojadas, a fim de abrir caminho para a represa. Algumas se refugiaram na cidade de Medianeira, uma cidade não muito longe da confluência dos rios Iguaçu e Paraná.

Impacto ambiental

Quando do fechamento das eclusas da barragem de Itaipu, uma área de 1500 km2 de florestas e terras agriculturáveis foi inundada. A cachoeira de Sete Quedas, uma das mais fascinantes formações naturais do planeta, desapareceu. Semanas antes do preenchimento do reservatório, foi realizada uma operação de salvamento dos animais selvagens, denominada Mymba Kuera (que em tupi-guarani quer dizer - ). Equipes de voluntários conseguiram capturar mais de 4500 bichos, entre macacos, lagartos, porcos-espinhos, roedores, aranhas, tartarugas e diversas espécies. Esses animais foram levados para as regiões vizinhas protegidas da água.

Page 34: BHG- Atlas

Bacias hidrográficas: nome localização rio principal afluentes

Bacia Amazônica:

Região norte do Brasil

Tem como o rio principal o rio Amazonas

Tem cerca de 7 mil afluentes entre eles rio Negro, Solimões, Branco, Juruá, Xingu, Japurá

3.904.392,8 km² dos 7.050.000 km² estão localizados em território brasileiro.

Bacia do Rio Paraná:

Região sudeste e sul do Brasil

Tem como o rio principal o rio Paraná

Tem como afluentes os rios Tietê, Paranapanema e Grande

Abrangeuma area de 879.860 km²

Grande produtor de energia eletrica.

Bacia do Rio Paraguai:

É uma sub-bacia da Bacia do Rio Paraná

Tem como o rio Principal o rio Paraguai

Abrange uma área de 1,1 milhão de km²

Muito usado para a navegação

Bacia do rio Parnaíba

- Localiza-se na região nordeste

- 340 mil quilômetros quadrados de extensão.

- O principal rio é o Parnaíba que recebe as águas de diversos afluentes, sendo que os principais são: rios

Gurguéia, Balsas, Uruçuí-Preto, Poti, Canindé e Longa.

- A principal atividade econômica desenvolvida no rio Parnaíba é a piscicultura (criação de peixes).

Bacia do Araguaia-Tocantins

- Localiza-se nas regiões central e norte do Brasil, entre os estados de Tocantins, Goiás, Pará e Mato

Grosso do Sul.

- Os dois rios principais que fazem parte desta bacia são o Araguaia e o Tocantins.

- O rio Tocantins possui bom potencial hidrelétrico, sendo que nele está instalada a usina de Tucuruí.

Page 35: BHG- Atlas

Bacia do rio São Francisco

- Localiza-se em grande parte em território do Nordeste, entre os estados da Bahia, Sergipe e Alagoas.

Porém, o trecho inicial da bacia está localizado no norte de Minas Gerais.

- Possui uma área de, aproximadamente, 650 mil quilômetros quadrados de extensão.

- O rio São Francisco é muito importante para a irrigação de terras em seu percurso e também para a

navegação.

- Os principais afluentes do São Francisco são: rios Pardo, Ariranha, Grande e das Velhas.

Bacia do rio Uruguai

- Situada na região sul do Brasil, esta bacia estende-se também pelo território do Uruguai.

- Possui cerca de 180 mil quilômetros quadrados de extensão.

- Esta bacia apresenta importante potencial hidrelétrico, além de ser usado para a irrigação nas

atividades agrícolas.

Bacia do rio Paraíba do Sul

- Localiza-se na região sudeste, entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro (maior parte).

- Sua extensão é de, aproximadamente, 300 mil quilômetros quadrados.

- O principal rio desta bacia é o Paraíba do Sul.

Page 36: BHG- Atlas

Transposição: Rio São Francisco

Polemico projeto de transposição do rio são Francisco

Responsabilidade do Ministerio da Integracao Nacional (MI)

R$4,5 bilhoes

Construção de dois canais. Em total 700 km de extensão

Afeta o ecossistema ao redor do rio são Francisco

A água será utilizada para a agroindústria e para a criação de gado

Page 37: BHG- Atlas

Vegetação BrasileiraVegetação Brasileira

Page 38: BHG- Atlas

Biomas

Definição: Bioma é um conjunto de ecossistemas que se relacionam de forma equilibrada. O Bioma é caracterizado pelas relações formadas entre inúmeros aspectos da região, tais como solo, clima, relevo, fauna e flora.

Page 39: BHG- Atlas

Biomas brasileiros: O Brasil apresenta oito tipos de biomas diferentes:

Biomas Litorâneos.

Com um litoral muito extenso, o Brasil possui diversos tipos de biomas nestas áreas. Na região Norte destaca-se as matas de várzea e os mangues no litoral Amazônico. No Nordeste, há a presença de restingas, falésias e mangues. No Sudeste destacam-se a vegetação de mata Atlântica e também os mangues, embora em pouca quantidade. Já no sul do país, temos os costões rochosos e manguezais.

Caatinga.

Este bioma existe apenas no Brasil. Apresentando, no mínimo, 12 vegetações distintas, chamadas caatingas. Suas plantas perdem a folhagem em período de seca e, por causa das montanhas de dois mil metros de alturas, a umidade não é baixa. A Caatinga é a região semiárida com maior biodiversidade do mundo.

Sua biodiversidade é formada por: 932 espécies de plantas, 143 tipos de mamíferos, 510 espécies de aves e 239 formas de peixes.

Page 40: BHG- Atlas

Campos.

Os biomas dos campos são divididos em duas distintas áreas: os campos de terras firme (savanas de gramíneas baixas), apresentados no norte da Amazônia, e os campos limpos (estepes úmidas) que se localizam na região Sul. Os campos sulinos são conhecidos também como pampas ou pradarias, apresentando um clima subtropical, com um calor intenso no verão e um inverno congelante. Diferente dos outros biomas do Brasil, este apresenta uma pequena biodiversidade, formada por principalmente gramíneas e pequenas árvores, como o cedro. Sua fauna não é rica, sendo constituída por, basicamente, roedores (capivara), felinos (jaguatiricas) e aves (arara-azul).

Cerrado.

O bioma do Cerrado é formado por um mosaico de tipos de vegetação, solo, clima bastante heterogêneo. Ele é conhecido como a segunda maior formação vegetal brasileira, 23,1% do território brasileiro. Sua vegetação é constituida por 420 espécies de árvores e arbustos esparsos e 10 mil espécies de plantas diferentes. O solo, antigo e profundo, é ácido e tem baixa fertilidade, alé de ter altos níveis de alumínio.

Page 41: BHG- Atlas

Além disso, o cerrado pode ser dividido em diferentes paisagens: cerradão (arvores altas, densidade maior), cerrado comum (arvores baixas e esparsas) e campo cerrado, campo sujo e limpo (com progessiva redução da densidade de arvores). Em relação à Fauna, o local é composto por 759 espécies de aves, 180 de réppteis, 195 de mamíferos e mais de 1500 tipos de insetos. O Cerrado possui um clima tropical com uma estação seca pronunciada.

Floresta Amazônica.

O maior bioma Brasileiro tem 4,1 milhões de Km2 (40% do território brasileiro). Ela é composta por mais de um terço das espécies existentes no planeta. No entanto seu ecossitema é fr;agil, ou seja, muito facil de ser afetado e destruido. A floresta tem como base seu próprio material orgânico, em meio a um ambiente úmido, com chuvas abundantes. Além disso, esse bioma é composto por 2.500 espécies de árvores e 30 mil das 100 mil tipos de plantas que aparecem na América Latina. Além disso, a fauna é formada por, mais ou menos, três mil espécies de peixes, 950 aves e centenas de animais.

Page 42: BHG- Atlas

Mata dos Pinhais.

Também conhecida como Mata das Araucárias, localizada na região Sul e caracterizada por ser dominada por um clima subtropical. Os pinheiros, com média de 25 metros de altura, predominam esse bioma, e o principal é nomeado araucária augustifolia. As florestas são fechadas e densas mostrando grande quantidade de arvores.

Mata Atlântica.

Hoje em dia, a Mata Atlântica é 7% do que era na época do descobrimento do Brasil. Algumas espécies majestosas de arvores são encontradas no bioma, tais como o jequitibá-rosa, de 40 metros de altura e 4 metros de comprimento. Além disso, outras espécies se destacam, tais como o pinheiro-do-paraná, o cedro, as figueiras, os ipês, a braúna e o pau-brasil. Na diversidade da Mata Atlântica são encontradas matas de altitude, como a Serra do Mar (1.100 metros) e Itatiaia (1.600 metros), onde a neblina é constante.

Além disso, a fauna também apresenta uma grande quantidade de espécies, sendo que sua maioria está ameaçada de extinção, tais como mico-leão, a lontra, a onça-pintada, o tatu-canastra e a arara-azul pequena. Além desses em perigo de extinção, há também gambás, tamanduás, preguiças, antas, cotias, etc.

Page 43: BHG- Atlas

Pantanal.

Pantanal é uma transição entre a Amazônia e o Cerrado, e na maioria do ano sofre de alagamento. No entanto apresenta uma grande diversificação de espécies de seres vivos: 3,5 mil espécies de plantas, 124 espécies de mamíferos, 463 tipos de aves e 325 tipos de peixes.

Mata de Cocais

Esse bioma brasileiro localizasse nos estados do Maranhão, Piauí, Pará e o norte do Tocantins. Além disso, recebe esse nome por apresentar uma alta quantidade de cocais, principalmente o babuçu. Sua vegetação é formada por florestas tropicais e florestas ‘’reconstituidas pós-desmatamento’’. Algumas de suas carateristicas são: arvores predominantes como o babaçu, carnaúba, oiticica e buriti; a grande biodiversaidade de palmeiras e inúmeros tipos de arbustos.

Page 44: BHG- Atlas

Em relação ao clima, a Mata de Cocais apresenta clima Equatorial úmido (20%), Tropical semi-úmido (65%) e Tropical semi-árido (15%). A fauna da Mata dos Cocais está sendo recuperada naturalmente. Na época de exploração na ditadura militar no Brasil facilitaram a exploração degratória da região dos estados do Pará e Tocantins, além dos recursos da Caatinga. A biodiversidade de animais é vasta ,com muitos animais nativos da Amazônia e Caatinga, além de algumas serem endêmicas .Exemplos de animais:arara-vermelha, ocelote,entre outros.

Domínios Morfoclimáticos

Domínios Morfoclimáticos são áreas de transição de certas características em uma região, ou seja, o local é uma mistura de ambas as características, que podem ser o clima, a vegetação, o relevo, etc. Biomas de transição são um exemplo disso.

Os Domínios Morfoclimáticos do Brasil

Domínio amazônico

O domínio amazônico é formado por terras baixas: depressões, planícies aluviais e planaltos, cobertos pela extensa floresta latifoliada equatorial Amazônica. É banhado pela Bacia

Amazônica, que se destaca pelo grande potencial hidrelétrico.

A degradação ambiental, representada pelas queimadas e pelos desmatamentos, é um grava problema desse domínio. O governo brasileiro, por meio do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil, pretende adotar atividades como o ecoturismo e a biotecnologia,

para promover o desenvolvimento da Amazônia, preservando-a.

Page 45: BHG- Atlas

Domínio do cerrado

O domínio do cerrado corresponde à área do Brasil Central e tem essa denominação devido à

ocorrência de vegetação o mesmo nome. Apresenta extensos chapadões e chapadas, e o clima é tropical semi-úmido.

A vegetação do cerrado é formada por arbustos com troncos e galhos retorcidos, recobertos por

casca grossa. Os solos são pobres e ácidos, mas colocando-se calcário no solo (método da calagem), estão sendo aproveitados pelo setor agrícola. Já é considerada a nova fronteira da agricultura, pois representa a expansão do cultivo da soja, feijão, arroz e outros produtos.

Nesse domínio há áreas dispersoras da Bacia do Paraná, do Paraguai, do Tocantins e do Madeira, entre outros rios destacáveis.

Domínio dos mares de morros

O domínio dos mares de morros acompanha a faixa litorânea do Brasil desde o Nordeste até o

Sul do país. Caracteriza-se pelo relevo com topografia em "meia-laranja" (mamelonares ou mares de morros), formados por intensa ação erosiva na estrutura cristalina das Serras do Mar, da

Mantiqueira e do Espinhaço.

Nele, predomina o clima tropical quente e úmido, caracterizado pela floresta latifoliada tropical. Na encosta da Serra do Mar essa floresta é conhecida como Mata Atlântica.

Em conseqüência da forte ocupação humana, essa paisagem sofreu grande degradação. Além do desmatamento, esse domínio sofre intenso processo erosivo (relevo acidentado e clima úmido),

com deslizamentos freqüentes e formação de voçorocas.

Domínio da caatinga

O domínio da caatinga corresponde à região da depressão sertaneja nordestina, com clima quente e semi-árido. A caatinga, formada por cactáceas, bromeliáceas e árvores, é a vegetação típica.

O extrativismo vegetal de fibras, como o caroá, o sisal e a piaçava, destaca-se nesse domínio.

É atravessado pela bacia do São Francisco e tem destaque pelo aproveitamento hidrelétrico. Os

projetos de irrigação no seu vale propiciam a produção de frutas (melão, manga, goiaba, uva, por exemplo).

A tradicional ocupação da caatinga é a pecuária extensiva de corte, porém com baixo

aproveitamento.

Page 46: BHG- Atlas

No domínio da caatinga, aparecem os inselbergs, ou morros residuais, resultantes do processo de

pediplanação em clima semiárido.

Domínio da araucária

O domínio da araucária ocupa o planalto da Bacia do Rio Paraná, onde o clima subtropical está associado às médias altitudes, entre 800 e 1300 metros. Nesse domínio aparecem áreas com

manchas de terra roxa, como no Paraná. É homogênea, aciculifoliada e tem grande aproveitamento de madeira e erva-mate.

A floresta de araucária também é conhecida como Mata dos Pinhais.

Nesse domínio, a devastação a floresta é causada pela intensa ocupação agrária, especialmente a

agricultura de café e soja.

Domínio das pradarias

O domínio das pradarias é representado pelo Pampa, ou Campanha Gaúcha, onde o relevo é baixo, com suaves ondulações (coxilhas) e coberto pela vegetação herbácea das pradarias

(campos).

A ocupação econômica desse domínio tem-se efetuado pela pecuária extensiva de corte, com gado tipo europeu, obtendo altos

rendimentos. Destaca-se, também, a rizicultura irrigada.

Page 47: BHG- Atlas

Geral sobre a floresta amazonica

O desrespeito e a depredação da natureza provocam consequências desastrosas. A destruição de florestas e o aquecimento global propiciam a propagação de doenças transmitidas por mosquitos, como a dengue e a malária. Ao invadir florestas o homem entrou em contato com vírus que não conhecia, como o HIV da aids, que espalhou-se pelo mundo a partir da caça de chimpanzés na selva africana. A Amazônia abriga 33% das florestas tropicais do planeta e cerca de 30% das espécies conhecidas de flora e fauna.

Na Europa, EUA e em várias partes do mundo, florestas foram devastadas em nome do próprio progresso, para dar lugar a plantações, pastos, cidades, indústrias, usinas, estradas, etc.

0Campeão absoluto de biodiversidade terrestre, o Brasil reúne quase 12% de toda a vida natural do planeta. Concentra 55 mil espécies de plantas superiores (22% de todas as que existem no mundo), muitas delas endêmicas (só existem no país e em nenhum outro lugar); 524 espécies de mamíferos; mais de 3 mil espécies de peixes de água doce; entre 10 e 15 milhões de insetos (a grande maioria ainda por ser descrita); e mais de 70 espécies de psitacídeos: araras, papagaios e periquitos. (Conservation International) Quatro dos biomas mais ricos do planeta estão no Brasil: Mata Atlântica, Cerrado, Amazônia e Pantanal. Infelizmente, correm sérios riscos. A Mata Atlântica se desenvolve ao longo da costa brasileira, do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte. Ela guarda cerca de 7% de sua extensão original e o Cerrado possui apenas 20% de sua área ainda intocados. Estas duas áreas são consideradas hotspots, isto é, áreas prioritárias para conservação, de rica biodiversidade e ameaçada no mais alto grau. A implantação de corredores de biodiversidade é a principal estratégia empregada pela ONG CI-Brasil para direcionar as ações de conservação nos Hotspots e nas Grandes Regiões Naturais. Nascentes de águas que abastecem vários estados brasileiros estão na Na Mata Atlântica. O Cerrado abriga a mais rica savana do mundo, com grande biodiversidade, e recursos hídricos valiosos para o Brasil. Nas suas chapadas estão as nascentes dos principais rios das bacias Amazônica, do Prata e do São Francisco.

A Amazônia brasileira perdeu uma área equivalente a 13.841 campos de futebol apenas durante o mês de maio de 2010. Pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que mostram que 109,6 km² da floresta foram desmatados no último mês de maio.

Page 48: BHG- Atlas

Desmatamento da Floresta Amazônica

Hoje, a área total vítima do desmatamento da floresta corresponde a mais de 350 mil Km2, a um ritmo de 20 hectares por minuto, 30 mil por dia e 8 milhões por ano. Com esse processo, diversas espécies, muitas delas nem sequer identificadas pelo homem, desapareceram da Amazônia. Sobretudo a partir de 1988, desencadeou-se uma discussão internacional a respeito do papel da Amazônia no equilíbrio da biosfera e das conseqüências da devastação que, segundo os especialistas, pode inclusive alterar o clima da Terra.

Page 49: BHG- Atlas

Biopirataria

A biopirataria é algo que ocorre em todo o mundo, porém no Brasil é muito grande e com alta frequência. Não é apenas o contrabando de diversas formas de vida da flora e fauna, mas principalmente a monopolização da cultura e do conhecimento de um povo ao que se refere ao uso de seus recursos naturais. Ainda existe o fato que cada vez mais a população vem perdendo o poder e o controle sobre os recursos de seu próprio habitat.

Na geografia a biopirataria é conhecida como a exploração ou apropriação ilegal de recursos da fauna e da flora e do conhecimento das comunidades tradicionais. No Brasil, um lugar de destaque com a biopirataria é a Amazônia, a qual vem sendo destruída não somente por brasileiros, mas sim pelo mundo inteiro.

Alguns dos recursos brasileiros pirateados por indústrias de outros países são os seguintes: o caso mais clássico é o do açaí, que chegou a ser patenteado pela empresa japonesa K. K. Eyela Corporation, mas que devido à pressão de diversas ONGs e da mídia, teve sua patente caçada pelo governo japonês (isso depois de mais de um ano); o segundo caso famoso é o do veneno de jararaca que teve o princípio ativo descoberto por um brasileiro. Mas o registro acabou sendo feito por uma empresa americana (Squibb) que usou o trabalho e patenteou a produção de um medicamento contra a hipertensão (o Captopril) nos anos 70.

Especialistas confirmam que a melhor maneira de combater a biopirataria é converter os recursos naturais, para toda a população, assim a população tendo o direito e poder para proteger o que a si pertence.

Page 50: BHG- Atlas

Bibliografia:

"BIOMAS BRASILEIROS - Notícias Sobre Biomas Brasileiros - Estadao.com.br." Tópicos - Estadao.com.br. Web. 24 Mar. 2011. <http://topicos.estadao.com.br/noticias-sobre-biomas-brasileiros,2>.

"Amazônia - Animais, Bioma, História, Desmatamento." Alma Carioca - Uma Página De Amor Ao Rio, Cidade Maravilhosa. Web. 24 Mar. 2011. <http://www.almacarioca.com.br/amazonia.html>.

"BIOMAS BRASILEIROS - Tipos, Características, Foto, Resumo,biodiversidade." Sua Pesquisa - Portal De Pesquisas Temáticas. Web. 24 Mar. 2011. <http://www.suapesquisa.com/geografia/biomas_brasileiros.htm>.

"Biomas Brasileiros - Trabalhos Escolares Sobre Geografia - Pesquisa Escolar." Grupo Escolar - Trabalhos Escolares - Pesquisa Escolar. Web. 24 Mar. 2011. <http://www.grupoescolar.com/materia/biomas_brasileiros.html>.

"Estadao.com.br :: Especiais." O Estado De S. Paulo - Notícias, Vídeos, Fotos Do Brasil E Do Mundo, Online E Celular. Web. 24 Mar. 2011. <http://www.estadao.com.br/especiais/os-biomas-brasileiros,21489.htm>.

"MATA DOS PINHAIS - Vegetação, Características, Localização, árvores." Sua Pesquisa - Portal De Pesquisas Temáticas. Web. 24 Mar. 2011. <http://www.suapesquisa.com/geografia/vegetacao/mata_pinhais.htm>.

Mata De Cocais – Wikipédia, a Enciclopédia Livre." Wikipédia, a Enciclopédia Livre. Web. 24 Mar. 2011. <http://pt.wikipedia.org/wiki/Mata_de_cocais>.

"Desmatamento Na Amazônia Atinge área Equivalente a 13,8 Mil Campos De Futebol Em Maio De 2010 - 15/07/2010 - UOL Notícias - Cotidiano." UOL Notícias. Web. 24 Mar. 2011. <http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/07/15/desmatamento-na-amazonia-atinge-area-equivalente-a-138-mil-campos-de-futebol-em-maio-de-2010.jhtm>.

"Desmatamento Da Amazônia." VEGETARIANISMO - PORTAL VEGETARIANO NATUREBA. Web. 24 Mar. 2011. <http://www.natureba.com.br/desmatamento.htm>.

"Domínios Morfoclimáticos - Alunos Online." Alunos Online - Trabalhos Escolares E Educação. Web. 24 Mar. 2011. <http://www.alunosonline.com.br/geografia/dominios-morfoclimaticos/>.

Domínios Morfoclimáticos. Web. 24 Mar. 2011. <http://cta2009-2-dominios-morfoclimaticos.blogspot.com/>.

Amazônia & Biopirataria - Portal Vermelho

"Amazônia | Desmatamento Da Amazônia, Floresta Amazônica, Rios E Clima." WebCiencia.com | Artigos Sobre Educação, Geografia, Ciência E Cultura. Web. 24 Mar. 2011. <http://www.webciencia.com/17_intro.htm>.

"Xique-xique - Tipo De Cacto Muito Comum No Sertão Da Bahia." Esculturas Virtuais. Web. 24 Mar. 2011. <http://www.spagnollo.arq.br/fotos/v/Natureza/Bahia/DSC01809.jpg.html>.

Page 51: BHG- Atlas

"Veado-catingueiro." Florence Velasco. Web. 24 Mar. 2011. <http://florencecaic-florence.blogspot.com/2009/06/x_04.html>.

"PARQUE NACIONAL DO CABO ORANGE NO BRASIL." VIA RURAL BRASIL AGRICULTURA PECUARIA AGROINDUSTRIA NO BRASIL. Web. 24 Mar. 2011. <http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-nacionais/do-cabo-orange/default.htm>.

"Guará-vermelho. | Multicipios Brasil." Multicipios Brasil | Tudo De Toda Cidade. Web. 24 Mar. 2011. <http://www.multicipios.com.br/2010/07/10/guara-vermelho/>.

"Fauna E Flora - Serra Da Canastra." SERRA DA CANASTRA - Www.serradacanastra.com.br. Web. 24 Mar. 2011. <http://www.serracanastra.com.br/fauna_flora/fauna_flora.html>.

"Babaçu - Orbignya Phalerata - Plantas - InfoEscola." InfoEscola - Trabalhos Acadêmicos E Pesquisas Escolares, Cursos Online. Web. 24 Mar. 2011. <http://www.infoescola.com/plantas/babacu/>.

"Estância Girassol - Delfinopolis - Conheça!!!" Estância Girassol - Bem Vindo. Web. 24 Mar. 2011. <http://www.girassolserradacanastra.com.br/delfinopolis.html>.

"Onca-pintada." Eco Jureia. Web. 24 Mar. 2011. <http://uniondrops.hdfree.com.br/foto 3.htm>.

"ABN NEWS AGENCIA BRASILEIRA DE NOTICIAS: Desde 1924 - Since 1924: BRAZILIAN NEWS AGENCY." ABN NEWS - AGÊNCIA BRASILEIRA DE NOTÍCIAS [Desde 1924] - Since 1924: Brazilian News Agency - Consorciada a ANN NEWS - AGENCIA AMERICANA DE NOTICIAS. Web. 24 Mar. 2011. <http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=51981>.

"Macuco." Animal Planet Brasil. Web. 24 Mar. 2011. <http://animal-planet-brasil.blogspot.com/2010/08/macuco.html>.

"Orquídeas E Jardim - Principais Cuidados | Flores Online." Flores Online - Informações Sobre Flores E Presentes Com Flores. Web. 24 Mar. 2011. <http://www.flores-online.com/orquideas/orquideas-jardim-cuidados/>.

"Sapos, Rãs E Pererecas." Conhecendo Os Animais. Web. 24 Mar. 2011. <http://conhecendoanimais.blogspot.com/2010/11/primeiros-animais.html>.

"Tuiuiú Ou Jaburu Uma Das Maiores Aves Da América Do Sul." Planeta SELVAGEM. Web. 24 Mar. 2011. <http://planetaselvagem.com.br/v1/curiosidade/2010/02/tuiuiu-ou-jaburu-uma-das-maiores-aves-da-america-do-sul.php>.