bessa rodrigues - britalar 18 nov 2010 braga

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Em 2010, a Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL, em parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Agência para a Energia (ADENE), visitará oito cidades no continente com os seus SEMINÁRIOS cujo objectivo é colocar à disposição dos interessados a informação relevante sobre a Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior e sobre as medidas da Construção Sustentável, conducentes a uma prosperidade alargada.

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APRESENTAÇÃODEUMCASODEBOASPRÁCTICASREGIONAL–

HOSPITALPRIVADODEBRAGA

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  ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO

  ARQUITECTURA

  COMPOSIÇÃO FUNCIONAL E SUA DISTRIBUIÇÃO

  DADOS GERAIS DO EMPREENDIMENTO

  PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DE

QUALIDADE DO AR

1 - SIMULAÇÃO COM PROJECTO DE LICENCIAMENTO

2 - SIMULAÇÃO EM CONDIÇÃO NOMINAL

3 - SIMULAÇÃO DE PROJECTO APRESENTADO EM GREENBUILDING

4 - SIMULAÇÃO DE PROJECTO EXECUTADO EM OBRA

  ANÁLISE EVOLUTIVA DAS FASES CONSIDERADAS

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  MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA MELHORIA DA

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E QUALIDADE DO AR INTERIOR

  GREENBUILDING AWARD

 CARACTERIZAÇÃO

 PARCEIRO

 REQUISITOS NECESSÁRIOS À CLASSIFICAÇÃO

  BENEFÍCIOS ECONÓMICO - AMBIENTAIS RESULTANTES DA

IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO

ENERGÉTICA / GREENBUILDING

 BENEFÍCIOS ECONÓMICOS

 IMPACTOS AMBIENTAIS

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ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO

  O empreendimento hospitalar está localizado na cidade de

Braga (a sul), junto à Variante sul de Braga, com acesso às Auto-

Estradas “Porto-Espanha” (A3) e “Esposende-Guimarães” (A11).

ARQUITECTURA

 Dois blocos de edifícios contíguos com configuração distinta

  Um, em formato de H, com 5 pisos acima do solo

  Outro, com formato rectangular com dois pisos acima do solo

  Em toda a área, abaixo do solo, desenvolve-se o

estacionamento e vários serviços de apoio

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Áreabrutadeconstrução~19200m2

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COMPOSIÇÃO FUNCIONAL E SUA DISTRIBUIÇÃO

  Piso -1 – Estacionamento e serviços de apoio (Cozinha,

Farmácia, Lavandaria, Esterilização, Balneários, Central técnica

de Gases Medicinais, Morgue, etc)

  Piso 0 – Átrio e recepção principal, Medicina Física e

Reabilitação, Imagiologia, Serviços de Urgência, Cafetaria e

Restaurante, Centrais técnicas de electricidade e de bombagem

e incêndio.

  Piso 1 – Serviços de Ginecologia/Obstetrícia, Cardiologia e

Cardiologia de Intervenção, Unidades de Cuidado Intensivo,

Blocos Operatórios e Maternidade.

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COMPOSIÇÃO FUNCIONAL E SUA DISTRIBUIÇÃO

  Piso 2 – Serviços de Pediatria, Otorrinolaringologia,

Oftalmologia, Dentária, Dermatologia, etc.

  Piso 3 e 4 – Internamento (80 camas)

  Coberturas – Zonas técnicas de AVAC, Solar Térmico, etc

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COMPOSIÇÃO FUNCIONAL E SUA DISTRIBUIÇÃO

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DADOS GERAIS DO EMPREENDIMENTO

HOSPITAL

  PROMOTOR - BRITALAR INVESTIMENTOS, SA

  CONSTRUTOR – BRITALAR CONSTRUÇÕES, SA

  GRUPO DE SAÚDE – GRUPO TROFA SAÚDE , SA

  CONSULTOR IA EM CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA - MAGNETIC FIELDS

  INÍCIO DA CONSTRUÇÃO – 2008

  CONCLUSÃO DA CONSTRUÇÃO – 2010

  INICIO DO FUNCIONAMENTO DO HOSPITAL

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DADOS GERAIS DO EMPREENDIMENTO

 ÁREA BRUTA DE CONSTRUÇÃO – ~ 19200 M2

  VOLUME DE INVESTIMENTO ~ 30 000 000 €

  PARCELA RELATIVA ÀS ALTERAÇÕES PARA CERTIFICAÇÃO

ENERGÉTICA /GREENBUILDING ~ 800 000 €

  CANDIDATURA AO PROGRAMA GREENBUILDING – DEZEMBRO 2009

  ATRIBUIÇÃO PRÉMIO GREENBUILDING – MARÇO 2010

  INICIO DO FUNCIONAMENTO DO HOSPITAL – OUTUBRO 2010

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PROCESSODECERTIFICAÇÃOENERGÉTICAEDEQUALIDADEDOAR

  O edifício foi projectado em 2006, tendo sido projectado

anteriormente á promulgação dos Regulamentos dos Sistemas

Energéticos de Climatização em Edifícios (RSECE) e da qualidade

do ar interior (QAI), pelo decreto-lei 79/2006.

  A Britalar, enquanto promotor e construtor do edifício Hospital

Privado de Braga, cedo atribuiu uma especial preocupação na

concepção de um edifício energeticamente eficiente e com

reduzido impacto no ambiente, de forma a poder proporcionar

uma melhor rendibilidade na actividade da exploração hospitalar

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PROCESSODECERTIFICAÇÃOENERGÉTICAEDEQUALIDADEDOAR

  Consciente das limitações do projecto relativamente às actuais

exigências neste âmbito, a Britalar aproveitou a necessidade de

reformulação parcial do projecto de arquitectura interior, já em

fase de construção, para promover de imediato e

voluntariamente a análise e reformulação dos diferentes

projectos, de forma a obter o melhor resultado no consumo de

energia do edifício associado à sua exploração.

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PROCESSODECERTIFICAÇÃOENERGÉTICAEDEQUALIDADEDOAR

  Durante a fase de construção, com o auxílio da empresa de

consultoria Magnetic Fields, foi conferida uma dinâmica de

permanente optimização do projecto, baseada em sucessivas

simulações técnicas e económico-financeiras, inovando

significativamente no que respeita à implementação de melhorias

ao nível da pormenorização construtiva, do tipo de materiais de

acabamento utilizados e à tecnologia envolvida ao nível de

equipamentos e sistemas.   No processo construtivo, existiu uma preocupação permanente na

adopção das técnicas de construção mais adequadas ao contexto do

empreendimento, bem como, dos materiais de construção e de

acabamento, de forma a permitir a obtenção dos melhores parâmetros

térmicos e acústicos à exploração do empreendimento

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PROCESSODECERTIFICAÇÃOENERGÉTICAEDEQUALIDADEDOAR

  Ao nível dos equipamentos e tecnologia, o empreendimento está

dotado dos modelos mais eficientes no que respeita às instalações

eléctricas, de AVAC, hidráulica e, em todas as instalações acessórias,

bem como, de um sistema de gestão técnica centralizada concebido de

forma a permitir a melhor exploração e rendibilidade mediante a

interligação de todos os equipamentos das diferentes instalações

(electricidade, avac, hidráulica, etc), recebendo e tratando de forma

centralizada toda a informação necessária ao normal funcionamento do

hospital, permitindo a intervenção correctiva, global ou pontual, baseada

em cenários definidos previamente numa perspectiva de redução e

optimização de consumo energético global.

 No

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PROCESSODECERTIFICAÇÃOENERGÉTICAEDEQUALIDADEDOAR

  Apesar de várias simulações efectuadas, durante todo o

processo construtivo, em parceria com a empresa Magnetic

Fields, com recurso a programas acreditados de simulação

energética de edifícios, consoante as medidas de melhoramento

que se pretendiam ensaiar e introduzir, poderemos analisar 4

fases importantes, cujos resultados se apresentam:

(Aspecto do programa de simulação de energética de edifícios)

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SIMULAÇÃOENERGÉTICADE

EDIFÍCIOS

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SIMULAÇÃOENERGÉTICADE

EDIFÍCIOS

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SIMULAÇÃOENERGÉTICADE

EDIFÍCIOS

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SIMULAÇÃOENERGÉTICADE

EDIFÍCIOS

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1 - SIMULAÇÃO COM PROJECTO DE LICENCIAMENTO

  Nesta fase, procedeu-se à simulação energética do Hospital,

considerando exclusivamente os elementos e parâmetros

definidos em projecto inicial, tendo-se identificado as não

conformidades com o RSECE e QAI, as oportunidades de

melhoria e, propostas de investimentos com retorno justificado

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2 - SIMULAÇÃO EM CONDIÇÃO NOMINAL

  Nesta fase, procedeu-se à simulação energética do Hospital,

considerando apenas as melhorias de forma a cumprir os

requisitos mínimos do regulamento RSECE e QAI.

As melhorias a considerar concentraram-se essencialmente ao

nível da componente passiva (1- alteração do isolamento da

envolvente exterior nas paredes e coberturas, ou seja, aumentou-

se a espessura de isolamento nas coberturas e diminuiu-se nas

paredes, 2- alteração da composição dos vãos envidraçados, 3-

alteração da caixilharia de alumínio, etc, 4 - substituição de

materiais de acabamento previstos por materiais ecologicamente

limpos) .

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3 - SIMULAÇÃO DE PROJECTO APRESENTADO EM GREENBUILDING

  Nesta fase, procedeu-se à simulação energética do Hospital,

considerando melhorias essencialmente ao nível do recurso a

tecnologias mais eficientes.

As melhorias consideradas concentraram-se essencialmente ao

nível da optimização do sombreamento exterior e da alteração do

sistema de iluminação mediante a introdução de lâmpadas

eficientes com balastros electrónicos associadas ao sistema DALI

(regulação do fluxo de iluminação de forma autónoma em função

do perfil de iluminação natural e perfil de ocupação)

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4 - SIMULAÇÃO DE PROJECTO EXECUTADO EM OBRA

  Nesta fase, procedeu-se à simulação energética do Hospital,

considerando, para além das anteriores medidas, melhorias ao

nível da eficiência do equipamento mecânico, no aproveitamento

do sistema solar térmico para alimentação de água quente da

piscina e fisioterapia, na conversão das UTANs previstas de forma

a permitir o aproveitamento e recuperação de calor, na

optimização do sistema de gestão técnica centralizada, etc

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DIMINUIÇÃODOCONSUMOENERGÉTICOPORÁREA‐PRINCIPAISVARIAÇÕESEMCADAFASE

ProjectoNominal:Necessidadesdearrefecimento,ventilação,hidráulicadapiscina,solartérmico

• NominalGreenBuilding:Necessidadesdeaquecimento,iluminação,hidráulicadapiscina

• GreenBuildingObra:Necessidadesdearrefecimento,ventilação,hidráulicadapiscina,solartérmico

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300000

400000

500000

600000

700000

Projecto

Nominal

GreenBuilding

Obra

VARIAÇÃODOCONSUMOENERGÉTICOPORÁREAEPORFASE

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Texto

2778416

2622379

2171942

1980274

1500000

1700000

1900000

2100000

2300000

2500000

2700000

2900000

Projecto Nominal GreenBuilding Obra

ENERGIATOTAL(kwh/ano)

DIMINUIÇÃODOCONSUMOENERGÉTICOTOTAL‐VARIAÇÃOPORFASE

• ProjectoNominal:‐6%• NominalGreenBuilding:‐25%• GreenBuildingObra:‐29%

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MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA MELHORIA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E QUALIDADE DO AR INTERIOR

  OPTIMIZAÇÃO DO ISOLAMENTO TÉRMICO DA ENVOLVENTE

  Aumento da espessura de isolamento da cobertura (~10 cm);

  Isolamento adicional da cave subterrânea ao nível horizontal e

vertical;

  Supressão do isolamento térmico (lã mineral) das paredes da

envolvente exterior;

  Melhoramento de isolamento térmico das infraestruturas de

AVAC, abastecimento de água, etc (condutas, tubagens,

depósitos, etc);

  Optimização da composição e constituição dos vidros das

janelas;

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E2

Exemplosdemedidasadoptadas

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MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA MELHORIA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E QUALIDADE DO AR INTERIOR

  CAIXILHARIA EXTERIOR DE ALUMÍNIO

  Alteração do sistema de caixilharia de alumínio melhorando

o tipo de perfil utilizado nos vãos exteriores relativamente ao

seu comportamento térmico;

  ADOPÇÃO DE MATERIAIS “ECOLOGICAMENTE LIMPOS”

  Substituição de materiais de acabamento de composição

baseada em derivados de madeira por alumínio;

  Substituição de pavimentos em vinil (compostos

predominantemente por pvc) por pavimentos em linólio

(compostos por materiais predominantemente naturais) ;

 das janelas;

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Exemplosdemedidasadoptadas

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MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA MELHORIA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E QUALIDADE DO AR INTERIOR

 SOMBREAMENTO DOS VÃOS EXTERIORES

  Alteração do tipo de material previsto para sombreamento

dos vãos exteriores com elevadas propriedades de reflexão

da energia solar e simultaneamente, com capacidade de

transposição da luz solar;

  Implementação de sistemas de automatização do

sombreamento exterior;

  Optimização do posicionamento e localização das lâminas

de sombreamento;

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Exemplosdemedidasadoptadas

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MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA MELHORIA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E QUALIDADE DO AR INTERIOR

  ADOPÇÃO DE MATERIAIS “ECOLOGICAMENTE LIMPOS”

  Melhoria da composição da tinta de revestimento interior;

  Alteração da composição dos materiais previstos para

mobiliário de wc e de trabalho de enfermagem;

  ILUMINAÇÃO

  Adopção de lâmpadas de maior eficiência e balastros

electrónicos;

  Recurso a sistema de automatização de funcionamento e

de regulação de fluxo da iluminação (Sistema DALI);

  Controlo do nível de iluminação com base no índice solar e

perfil de ocupação;

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MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA MELHORIA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E QUALIDADE DO AR INTERIOR

  PAINÉIS SOLARES TÉRMICOS

  Optimização da qualidade e do lay-out de disposição dos

painéis solares;

  Optimização do aproveitamento da energia produzida pelo

sistema solar térmico para aquecimento das águas quentes

sanitárias, piscina e fisioterapia;

  Melhoramento do isolamento térmico dos reservatórios de

acumulação de águas quentes e da rede de distribuição

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MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA MELHORIA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E QUALIDADE DO AR INTERIOR

  MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

  Substituição dos modelos das máquinas e equipamentos

previstos por modelos com elevada classificação ao nível de

eficiência energética;

  Instalação de UTANs (Unidade de Tratamento de Ar Novo)

com sistemas de controlo de funcionamento e recuperação

de calor;

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Exemplosdemedidasadoptadas

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MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA MELHORIA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E QUALIDADE DO AR INTERIOR

  GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA

  Ampliação da abrangência do sistema de Gestão Técnica

Centralizada da exploração a todos os sistemas especiais

permitindo um diálogo interactivo e reactivo automático, com

controlo baseado em parâmetros exteriores e interiores

(índice solar, perfil de ocupação, horários de actividade, etc).

Esta integração de todos os sistemas especiais e a sua

interligação permitiu a criação de cenários de funcionamento

direccionados com o principal objectivo de redução do

consumo energético, poupança de equipamentos e redução

de emissões de CO2 para a atmosfera.

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MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA MELHORIA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E QUALIDADE DO AR INTERIOR

  EXEMPLO DE CENÁRIO DE FUNCIONAMENTO

  Internamento. Nos quartos do internamento o sistema de

iluminação e respectivo sistema de sensorização de

presença está directamente relacionado com o sistema de

AVAC e com o sistema de sombreamento de vãos exteriores,

funcionando de forma conjunta, automática e em função do

real contexto.

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MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA MELHORIA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E QUALIDADE DO AR INTERIOR

  EXEMPLO DE CENÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Num quarto desocupado a iluminação está desligada, o ventilo-

convector em stand-by e os estores fechados (consoante a época do

ano). Aquando da entrada de um paciente, detectado pelo sensor de

presença instalado no quarto, a iluminação é automaticamente

activada. Passados alguns segundos (programado em função da

exploração) é activado o funcionamento do ventilo-convector e os

estores iniciam o processo de ascensão. A posição final do estore é

determinada em função da época do ano, temperatura e intensidade

da luz natural. Após o posicionamento final do estore, o fluxo de

iluminação é regulado automaticamente de forma a garantir um nível

de iluminação de 300 luxs no interior do quarto, privilegiando sempre

a luz natural.

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MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA MELHORIA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E QUALIDADE DO AR INTERIOR

  EXEMPLO DE CENÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Aquando da saída do paciente, não sendo detectada qualquer

presença, da mesma forma, passados alguns minutos

(programado em função da exploração), a iluminação e o

ventilo-convector desliga e o estore é fechado.

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GREEN BUILDING PARTNER AWARD

  CARACTERIZAÇÃO

O GreenBuilding Partner Award é uma distinção atribuída no âmbito do

Programa GreenBuilding a entidades que investem na construção de edifícios

sustentáveis e amigos do ambiente.

A iniciativa, iniciada em 2004 com o apoio da Comissão Europeia, tem como

objectivo promover a eficiência energética e a integração de energias

renováveis junto de proprietários e construtores europeus.

O programa disponibiliza informação acerca de medidas técnicas, e

respectivos custos, que podem ser implementadas para tornar os edifícios

mais sustentáveis, desde a arquitectura à engenharia.

Actualmente, conta com a participação de 13 países europeus: Portugal,

Áustria, Bélgica, Croácia, Alemanha, Grécia, Itália, Espanha, Suécia, Finlândia,

Polónia, França e Eslovénia.

Em Portugal, o Programa GreenBuilding é gerido pela ADENE.

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GREEN BUILDING PARTNER AWARD

  PARCEIRO

De forma a poder participar a candidatura a parceiro GreenBuilding, a

Britalar, de forma totalmente voluntária, procedeu a uma abordagem

global do edifício, considerando todas as medidas viáveis no âmbito dos

elementos activos e passivos justificando as opções adoptadas.

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GREEN BUILDING PARTNER AWARD

  METEDOLOGIA

Em termos gerais, a Britalar executou as seguintes fases:

  Auditoria energética ao edifício com auxílio da empresa de consultoria

Magnetic Fields;

  Elaboração e proposta de um Plano de Acção com definição do âmbito

e natureza das medidas para a melhoria da eficiência energética e seu

compromisso, com auxílio da empresa de consultoria Magnetic Fields;

  Aprovação do Plano de Acção pela Comissão Europeia e consequente

atribuição de estatuto de parceiro.

  Cumprimento da execução do Plano de Acção aprovado e elaboração

de relatórios anuais para a Comissão Europeia.

  Renovação, pela Comissão Europeia, do estatuto de Parceiro, após

análise e aprovação do Relatório anual.

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GREEN BUILDING PARTNER AWARD

  REQUISITOS NECESSÁRIOS À CLASSIFICAÇÃO

  De forma a poder ser considerado como parceiro, da

abordagem global efectuada e do conjunto de medidas

implementadas deverá resultar, entre outros aspectos, uma

redução de 25% do consumo total de energia primária do edifício

ou a uma redução de 25% do consumo de energia primária para

determinadas utilizações finais, caso estas sejam responsáveis

por uma parcela maior do consumo de energia do edifício;

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BENEFÍCIOS ECONÓMICO - AMBIENTAIS RESULTANTES DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA / GREENBUILDING

  BENEFÍCIOS ECONÓMICOS

  As necessidades anuais de aquecimento e

arrefecimento passaram de 2.379,2 MWh para 2.125,7

MW, o que equivale a uma poupança de 253,5 MWh

(redução das necessidades anuais de aquecimento em

42,1% e de arrefecimento em 14,9%);

  Aspoupançasnoconsumodeenergiaeléctricaparailuminação

atingemos196,3MWh/ano,ouseja,umareduçãode33,5%.

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BENEFÍCIOS ECONÓMICO - AMBIENTAIS RESULTANTES DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA / GREENBUILDING

  IMPACTOS AMBIENTAIS

  A optimização do sistema de aproveitamento solar nos

sistemas de produção de água quente sanitária (AQS)

originou uma facção solar global de 64,5% das

necessidades de AQS;

 A poupançaanual alcançadaemenergia primária é de38,3%,

evitando‐seacolocaçãode,oequivalentea84,5TONdeCO2paraa

atmosfera