berg fusão com apendices pra catalogar (ultima versão)

Upload: berg-alves

Post on 16-Oct-2015

16 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

FUNDAO FRANCISCO MASCARENHAS

FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS

BACHARELADO EM EDUCAO FSICA

FRANCIBERG ALVES DE MEDEIROSCONSUMO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES EM PRATICANTES DE MUSCULAO DE ACADEMIAS DE GINSTICA EM PATOS, PBPATOS - PB

2013FRANCIBERG ALVES DE MEDEIROS

CONSUMO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES EM PRATICANTES DE MUSCULAO DE ACADEMIAS DE GINSTICA EM PATOS, PBMonografia apresentada ao Curso de Bacharelado de Educao Fsica da Fundao Francisco Mascarenhas das Faculdades Integradas de Patos (FIP), como exigncia parcial para obteno do grau de Bacharel em Educao Fsica.

Orientador: Prof. Dr. Luciano Meireles de PontesPATOS - PB

2013CONSUMO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES EM PRATICANTES DE MUSCULAO DE ACADEMIAS DE GINSTICA EM PATOS, PBMonografia apresentada ao Curso de Bacharelado em Educao Fsica, como pr-requisito para obteno do grau de Bacharel, apreciada pela Banca Examinadora composta pelos seguintes membros:

BANCA EXAMINADORA

------------------------------------------------------------

Orientador Prof. Dr. Luciano Meireles de Pontes

---------------------------------------------------------------

Examinador Prof. Msc. Fbio Alexandre dos Santos Lira----------------------------------------------------------------

Examinador Prof. Msc. Idamlia Oliota Ribeiro de Macdo

Aprovada em _______de ____________________de 2013.

PATOS - PB2013DEDICATRIADedico este trabalho a minha famlia, em especial a minha me e meu pai, pela fora e incentivos que sempre me impulsionaram para frente. Foi na figura deles que me inspirei sempre que as minhas foras pareciam se esvair.

AGRADECIMENTOSAgradeo primeiramente a Deus por ter concedido sade e sabedoria durante todo o perodo de empenho, no s nessa monografia, mas tambm durante todo o curso.Aos meus pais, dona Maria Lucia Alves de Medeiros e ao senhor Antnio de Araujo Medeiros, por toda dedicao e amor empregados na minha criao e formao como homem e cidado, mostrando-me valores e ensinamentos que no sero esquecidos e certamente se prosseguiro aos meus descendentes.

Aos meus irmos por se fazerem presentes em minha vida constituindo assim uma famlia da qual no tenho o que reclamar, em especial a minha irm Fabrcia, formando 2013.1 juntamente comigo no curso de bacharelado em Educao Fsica, por me repassar contedo e ajudar em trabalhos escolares quando estive por vrias vezes ausente, entre outras coisas.Ao pessoal das academias Ginssiun, Fisicorpus e Physicus por serem prestativos e me oferecerem seus repartimentos para coleta de dados deste trabalho.A todos meus amigos que nos momentos de maior estresse estudantil me concederam momentos de descontrao e lazer, alm do apoio moral indispensvel em certos momentos para se manter a alta-estima, como tambm aos colegas de classe que compartilharam 4 anos de ralao e dedicao aos estudos, onde cada um agora deve seguir seu caminho profissional, mas ficaram gravados na minha memria como parte de um perodo da minha historia.

Aos professores que se dispuseram a contribuir com minha vida acadmica .

Ao meu orientador Luciano Meireles, pela credibilidade aplicada, pelas cobranas exigidas, dinamismo, empenho, confiana, pacincia e acessibilidade que me proporcionou um desenrolar de trabalho calmo e sem maiores preocupaes. todos os familiares, tios, tias e primos em geral.Enfim, agradeo a todas as pessoas que fazem parte do meu ciclo de vida sejam mais ou menos efetivos, que proporcionaram certamente benefcios muitas vezes no perceptivos no momento, mas contribuindo certamente para um ensinamento a posterior.Muda que quando agente muda o mundo muda com agente. A gente muda o mundo na mudana da mente, e quando a mente muda agente anda pra frente, e quando agente manda ningum manda na gente!

Na mudana de atitude no h mal que no se mude nem doena sem cura.Na mudana de postura agente fica mais seguro, na mudana do presente agente molda o futuro!Gabriel O pensadorRESUMO No cenrio atual, observa-se que a cada dia, mais pessoas no mundo vm se voltando para prtica de atividade fsica regular utilizando-se de vrios recursos disponveis para otimizao dessa prtica, sendo os recursos ergognicos ligados suplementao os mais utilizados. O objetivo do presente estudo foi investigar o consumo de suplementos alimentares em praticantes de musculao nas academias da cidade de Patos-Pb. Aspectos metodolgicos: O estudo teve carter descritivo e abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 38 indivduos escolhidos voluntariamente e por convenincia e estratificados nas trs academias selecionadas para o estudo. As variveis estudadas foram: nvel scio-demogrfico, tipos de suplementao mais utilizados, nvel de orientao ao consumo de suplemento, relao gnero-consumo, tempo de prtica de musculao e o consumo de suplementos. A anlise dos dados foi realizada por meio da estatstica descritiva de distribuio de frequncias. Resultados: Quanto s caractersticas scio-demogrficas, 63,2% so do sexo masculino e 36,8% do feminino; 71,1% tm mais de 9 anos de estudo e a maioria (36,8%) so estudantes. Em relao ao perfil do treinamento dos praticantes de musculao, a maioria (57,9%) treinam por mais de 12 meses, apresentam uma frequncia de treino superior a 3 dias por semana (84,2%), tm durao de 60 a 90 minutos (47,4%) e seguem uma intensidade de treino moderado (63,2%). Sobre o uso de suplementos, os a base de protenas foram os mais citados, no caso da Whey protein (31,6%) e albumina (13,2%). Dentre os motivos para o uso de suplementos, a maior frequncia foi para o ganho de massa muscular (63,4%). Na anlise dos resultados no uso de suplementos, 81,6% disseram que obtiveram o resultado esperado. J em relao indicao do uso de suplementos, 47,4% disseram que quem indicou foi o profissional de educao fsica, 23,7% foi outro tipo de profissional de sade, 18,4% teve a indicao de outro praticante de musculao e 10,5% usou por conta prpria. Sobre o nvel de informao, 63,4% disseram se sentir bem informado quanto orientao no uso de suplementao alimentar. Concluso: Os praticantes de musculao investigados em maioria so experientes na prtica de treinamento, priorizam uma suplementao de hiperproticos, utilizam a suplementao para o ganho de massa muscular e esto satisfeitos com os resultados obtidos. Os praticantes de musculao se disseram em maioria satisfeitos quanto o nvel de informao sobre o uso de suplementos e o profissional de Educao Fsica se apresentou como o principal responsvel pela indicao no uso de suplementos, no entanto, foi visto uma frequncia de pessoas que fizeram uso por conta prpria, o que se caracterizou com um fator preocupante. Palavras chave: Consumo. Musculao. Suplementao.

ABSTRACT

In the current scenario, we see that every day, more people in the world come returning to practice regular physical activity using various resources available for optimization of this practice and the resources ergogenic supplementation linked to the most used. The aim of this study was to investigate the use of dietary supplements in bodybuilders in gyms in the city of Patos-Pb. Methodological aspects: The study was a descriptive and quantitative approach. The sample consisted of 38 individuals chosen voluntarily and convenience and stratified into three academies selected for the study. The variables were: socio-demographic, the most used types of supplementation, level of guidance to supplement intake, gender-consumer relationship, practice time and consumption of bodybuilding supplements. Data analysis was performed using descriptive statistics of frequency distribution. Results: Regarding the socio-demographic characteristics, 63.2% are male and 36.8% female, 71.1% have more than 9 years of education, and most (36.8%) are students. Regarding the profile of training bodybuilders, most (57.9%) train for more than 12 months, have a frequency of training over 3 days per week (84.2%), have lasting 60-90 minutes (47.4%) and follow a training intensity moderate (63.2%). On the use of supplements, the protein-based were the most cited in the case of whey protein (31.6%) and albumin (13.2%). Among the reasons for the use of supplements, the higher frequency was to gain muscle mass (63.4%). In the analysis of the results in the use of supplements, 81.6% said they obtained the expected result. Regarding the indication of supplement use, 47.4% said that whoever was appointed the professional physical education, 23.7% was another type of health professional, 18.4% had an indication of another practitioner and bodybuilding 10.5% used on their own. On the information level, 63.4% said they felt well informed about the guidance on the use of dietary supplementation. Conclusion: The bodybuilders investigated most are experienced in training practice prioritize supplementation hiperproticos, use supplementation to gain muscle mass and are satisfied with the results. The bodybuilders said they were most satisfied as in the level of information about the use of supplements and physical education professional is presented as the main responsible for the statement on the use of supplements, however, was seen a frequency of people that have made use of own, which was characterized with a worrying factor.Key words: Consumption. Bodybuilding. Supplementation.LISTA DE FIGURAS2Figura 1 Suplementos mais utilizados pelos praticantes de musculao

2Figura 2 Nvel de orientao quanto ao uso de suplementao24

LISTA DE TABELA

2Tabela 1 Caracteristicas sciodemogrfica.

0

Tabela 2 Caractersticas do treinamento (musculao) (n=38)213Tabela 3 Caractersticas do treinamento (musculao) (n=38)2

2Tabela 4 Indicao do uso de suplementos.

4

SUMRIO131 INTRODUO

151.1 OBJETIVOS

151.1.1 GERAL

151.1.2 ESPECFICO

162 FUNDAMENTAO TERICA

162.1 PRINCPIOS DA HIPERTROFIA MUSCULAR

172.2 SUPLEMENTAES E RECURSOS ERGOGNICOS

183 ASPECTOS METODOLGICOS

183.1 TIPO DE ESTUDO

183.2 LOCAL DE ESTUDO

183.3 POPULAO E AMOSTRA

183.4 VARIVEIS

193.5 INSTRUMENTOS

193.6 PROCEDIMENTOS DE ANALISE DOS DADOS

193.7 QUESTES TICAS

204 RESULTADOS E DISCUSSO

25CONCLUSO

26REFERNCIAS

29ANEXO

30ANEXO A CARTA DE ACEITE DO ARTIGO ORIGINAL

31ANEXO B CERTIDO DE APROVAO DO COMIT DE TICA EM PESQUISA

32APNDICES

33APNDICE A ARTIGO ORIGINAL

45APNDICE B TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

46APNDICE C- TERMO DE RESPONSABILIDADE DO PESQUISADOR

47APNDICE D -TERMO DE AUTORIZAO INSTITUCIONAL

48APNDEC E - QUESTIONRIO

1 INTRODUONo cenrio atual, observa-se que a cada dia, mais pessoas no mundo vm se voltando para prtica de atividade fsica regular, em busca de melhoras no s da aptido fsica relacionada sade, mas tambm da sua esttica corporal. Numa viso hodierna, Carvalho e Orsano (2007) expem que a idia antiga de atividade fsica apenas para alguns grupos em especfico j no existe mais, e que um grande nmero de pessoas tem explorado essa prtica graas s comprovaes cientficas dos seus benefcios a sade.

Nesse contexto a musculao vem se destacando dentre as atividades fsicas como uma das modalidades com mais adeptos nas academias de todo mundo. Segundo Vilarta et al. (2007), a musculao mantm o bom funcionamento do organismo, alm de proporcionar ganhos adicionais para sade e melhoria da qualidade de vida do indivduo. Essa prtica vem ganhando popularidade contando com a forte influncia da mdia em geral, onde cultuar o corpo e preocupar-se com a boa aparncia est em primeiro lugar.

Atualmente esto sendo expressos em vrios meios de comunicao de massas novos padres corporais e a sociedade sofre um grande impacto ao tentar se adaptar a esses novos modelos. (ANDRADE et al. 2007, p.41). O problema surge exatamente quando se preconiza bem mais a parte esttica do que a sade corporal como um todo.

O esteretipo de corpos com msculos perfeitos empregados no atual paradigma faz com que os praticantes dessa modalidade procurem resultados cada vez mais rpidos, para assim se integrarem a esse perfil.

Como relatam Santos e Santos (2002), a busca por melhorias estticas em conjunto com ausncia de culturas corporais saudveis tem levado pessoas a usarem de forma negligente substncias que possam maximizar resultados, visando alcanar os objetivos estimados cada vez mais cedo. Neste caso, fica evidenciado o suplemento nutricional como destaque dentre essas substncias.

Applegate e Grivetti (1997) definem suplementos como sendo produtos com bases vitamnicas, minerais, produtos derivados de ervas, extratos de tecidos, proticos, aminocidos entre outros produtos que visam melhorias na sade, melhor preveno de enfermidades e melhor desempenho fsico.

Esta mescla entre musculao e suplementao pode proporcionar uma combinao perigosa como enfatiza Araujo e Soares (1999), expondo que com o nmero cada vez maior de praticantes de musculao fazendo uso da suplementao nutricional aumentam-se as chances de uma utilizao indevida causando assim problemas para sade do indivduo tais como: desequilbrios entre quantidades de aminocidos, toxidez pelo excesso de substncias ingeridas, antagonismo causado pela inibio da atuao de substncias proveniente da ingesto de outras em excesso, entre outros.

Desta forma, acaba-se construindo assim duas situaes opostas: uma na qual o uso tido como benfico, atuando at mesmo na preveno de doenas, e uma segunda agindo negativamente fazendo com que esse uso indiscriminado e abusivo cause efeitos colaterais, sendo prejudicial sade.

Por fim, fica claro nesse contexto a necessidade de um melhor conhecimento acerca de como esto sendo correlacionados os dois fatores: prtica da musculao e suplementao por parte dos praticantes, e a obteno de dados que tragam parmetros para tal, na perspectiva de que esses dados possam ajudar profissionais da rea a conhecerem os seus clientes no que diz respeito ao consumo de suplementos alimentares, e possam melhor orientar acerca da ingesto segura dessas substncias e seus efeitos junto modalidade musculao.

1.1 OBJETIVOS1.1.1 GERALInvestigar sobre o consumo de suplementos alimentares por praticantes de musculao em academias da cidade de Patos-PB.1.1.2 ESPECFICODescrever as caractersticas relacionadas idade, gnero, tempo de prtica de treinamento, escolaridade, nvel sociodemogrfico e perfil profissional dos praticantes de musculao da cidade de Patos/PB;Analisar a participao de profissionais da rea da sade na indicao e orientao de consumo da suplementao em praticantes de musculao;

Identificar quais os suplementos mais utilizados pelos praticantes de musculao nas academias de ginstica de Patos-PB.

Verificar o nvel de orientao e conhecimento a cerca da suplementao utilizada pelos praticantes de musculao.

2 FUNDAMENTAO TERICA2.1 PRINCPIOS DA HIPERTROFIA MUSCULAR

Objetivando uma melhor esttica corporal, muitas pessoas vem no ganho de massa muscular (hipertrofia) um meio eficaz de atingir essa finalidade. A hipertrofia pode ser definida como o aumento na seco transversal das fibras musculares, diversos so os fatores que acarretam esse ganho de massa muscular. Hansen (2002) lembra que fatores como a carga gentica individual e os princpios do treinamento esportivo so influncias diretas para hipertrofia muscular.

Bucci et al. (2005) esclarece que essa hipertrofia pode ser aguda ou crnica e que basicamente a hipertrofia aguda se d pelo aumento no acumulo de liquido nos espaos intra e extracelular. J a hipertrofia crnica se deve a mudana na rea transversa do msculo provocada por uma juno de fatores fisiolgicos, como o aumento de miofibrilas, contedo sarcoplasmtico, aumento nos filamentos actina-miosina entre outros.

Fatores neurais e nutricionais tambm atuam de forma direta para o ganho de massa muscular, esse ltimo devendo ser empregado de forma criteriosa.

Bompa e Cornacchia (2000) colocam que adaptaes neuromusculares como: mudanas no padro de recrutamento de unidades motoras e o sincronismo nessas unidades proporcionando maior coordenao no gesto motor melhorando o desempenho da fora, sendo assim, um fator preponderante para um trabalho de hipertrofia. J Alves (2002) explica que a nutrio atua como forma de melhorar o desempenho e aumentar tecido muscular. Os nutrientes esto envolvidos como fontes de energia diretas, auxiliadores nos processos de produo de energia e na promoo do aumento de massa muscular (hipertrofia).

Os ergognicos nutricionais servem principalmente para aumentar o tecido muscular, a oferta de energia para o msculo e taxa de produo de energia no msculo (CORTEZ, 2011).

2.2 SUPLEMENTAES E RECURSOS ERGOGNICOS

A nomenclatura ergognicos derivada do grego engor e gennan que quer dizer trabalho e produzir respectivamente. Wiliams (1998) esclarece que recursos ergognicos so quaisquer substncias usadas para potencializar um trabalho realizado. Protena e aminocido, creatina, carnitina, vitaminas, microelementos, cafena, betahidroximetibutirato e bicarbonato so os suplementos alimentares mais utilizados (ALVES; LIMA, 2009).

Segundo Ministrio da Sade, portaria n 32, publicada em dirio oficial de 1998, classifica como suplementos: vitaminas isoladas e associadas entre si, minerais isolados ou associados entre si, associaes de vitaminas com minerais.J na portaria nmero 222, publicada pelo ministrio da sade em 24 de Maro de 1998, esto classificados na categoria Alimentos para Praticantes de Atividade Fsica: Repositores hidroeletrolticos, repositores energticos, alimentos proticos, alimentos compensadores, aminocidos de cadeias ramificadas.

Alves e lima (2009) destacam a procura freqente de jovens por suplementao alimentar sem orientao devida, acarretando procuras posteriores a consultrio mdicos e nutricionais em busca de avaliar certas indicaes feitas por meios imprprios tentando entender princpios ativos e efeitos colaterais de tais substncias. Isso pode acarretar uma tendncia auto prescrio por parte dos que no tem uma acessibilidade a devida orientao.

Melo et al. (2010), coloca em seus resultados obtidos em estudo referente ao temas suplementao e musculao que o consumo de suplementos nas academias uma realidade atual e que os consumidores em sua maioria so do sexo masculino. Corroborando com essas variveis, Andrade, Cezar e Navarro (2007) acrescentam que esses indivduos demonstram preferncia pela prtica exclusiva da modalidade musculao e so altamente preocupados com a esttica corporal.3 ASPECTOS METODOLGICOS3.1 TIPO DE ESTUDOO estudo teve carter descritivo e abordagem quantitativa, utilizando-se de dados estatsticos buscando sumarizar e descrever as variveis estabelecidas para essa pesquisa. A pesquisa descritiva um estudo do status, sendo amplamente utilizada na educao e nas cincias comportamentais. Seu valor tem como base a premissa de que os problemas podem ser resolvidos e as prticas melhoradas por meio de descrio objetiva e completa (THOMAS; NELSON; SILVERMAN, 2008, p. 293).

3.2 LOCAL DE ESTUDO

O estudo foi realizado em trs academias localizadas na cidade de Patos estado da Paraba localizada a 307 km da capital Joo Pessoa.

3.3 POPULAO E AMOSTRA

A populao da pesquisa considerou o total de praticantes de musculao matriculados nas academias de ginsticas de Patos-PB com pelo menos seis (6) meses de prtica na atividade musculao, tendo entre 18 e 50 anos de idade e de ambos os sexos. Foi utilizado como campo de pesquisa apenas academias registradas no Conselho Regional de Educao Fsica (CREF) na 10 seccional.A amostra do estudo foi composta por 38 indivduos escolhidos voluntariamente e por convenincia e estratificados nas trs academias selecionadas para o estudo.

3.4 VARIVEIS

Nvel sociodemogrfico;

Tipos de suplementao mais utilizados e seus princpios ativos;

Nvel de orientao ao consumo de suplemento;

Relao gnero-consumo;

Relao entre o tempo de prtica e o consumo de suplemento.

3.5 INSTRUMENTOS

Para obteno das informaes foi utilizado um questionrio estruturado previamente elaborado pelo autor do presente estudo contendo perguntas do tipo abertas e fechadas (Apndice D).

3.6 PROCEDIMENTOS DE ANALISE DOS DADOSDe incio foi solicitado autorizao aos proprietrios das academias onde foram realizadas as coletas. Durante trs dias nos perodos tarde e noite os indivduos aps o trminos dos seus treinos foram abordados de forma acidental e convidados a responderem um questionrio (apndice D), mediante assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Os dados coletados foram tabulados em planilha eletrnica e analisados de forma estatstica com representao de grficos e tabelas. O tratamento de anlise seguiu o mtodo descritivo se apropriando do uso da distribuio de frequncias absolutas (n) e relativas (%).

3.7 QUESTES TICAS

O projeto foi submetido ao Comit de tica em Pesquisa das Faculdades Integradas de Patos (FIP), sendo aprovado (protocolo n 202/2012) antes de ser posto em prtica. Respeitando todos os pontos vigentes necessrios relacionados a tica em pesquisa com seres humanos e de acordo com a Resoluo 196/96 do Conselho Nacional de Sade. Alm disso, todos os voluntrios foram informados dos objetivos da pesquisa que visa entender o perfil dos praticantes de musculao usurios de suplementao, bem como dos riscos, que seriam mnimos, relacionados s questes de constrangimento ou questes psicolgicas atribudas a aplicao do questionrio. Foram informados ainda dos benefcios da pesquisa, que vo desde a conscientizao dos indivduos quanto ao uso de tais suplementos at uma melhor orientao por parte dos profissionais.

4 RESULTADOS E DISCUSSO

Aps a divulgao da pesquisa, 43 indivduos se propuseram a participar da pesquisa sendo 5 excludos por no atenderem os critrios de incluso da pesquisa, resultando em uma amostra de 38 indivduos com diferentes caractersticas fsicas e idades entre 18 e 50 anos e valores mdios de 26,4 8,8 anos e massa corporal de 69,7 12,6 kg. Tabela 1- Caractersticas sociodemogrficas (n=38)Variveis N%

Sexo

Masculino2463,2

Feminino1436,8

Escolaridade

Ate 4 anos de estudo012,6

De 5 a 9 anos de estudo1026,3

Mais de 9 anos de estudo2771,1

Profisso

Servidor pblico0410,5

Estudante1436,8

Professor 0410,5

Comercirio 0513,2

Autnomo025,3

Profissional de sade 025,3

Bancrio012,6

Outra 0615,8

A Tabela 1 traz as caractersticas sociodemogrficas dos participantes da pesquisa. Verifica-se na amostra que a maioria so do sexo masculino (63,2%), com escolaridade mais frequente maior que 9 anos de estudo; isso representa para os padres do pas, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (1996), um nvel acadmico acima do nvel bsico de ensino. Em relao ao perfil ocupacional, apesar de ter sido verificado uma diversificao entre os participantes com a descrio de diferentes profisses, houve um maior contingente de estudantes. Sobre a variao profissional, pode ser relacionada com a atual conjuntura que incentiva diferentes classes e pessoas a procurarem seguir um estilo de vida saudvel com a busca da prtica de exerccios fsicos.Tabela 2- Caractersticas do treinamento (musculao) (n=38).Variveisn%

Tempo de treino

Inferior a 3 meses012,6

3 a 6 meses1128,9

6 a 12 meses0410,5

Superior a 12 meses2257,9

Frequncia semanal de treino

3 dias 0615,8

Mais de 3 dias3284,2

Durao do treino

30 a 45 min.0410,5

45 a 60 min.1026,3

60 a 90 min.1847,4

Superior a 900615,8

Intensidade

Moderado 2463,2

Intenso1128,9

Muito intenso037,9

A Tabela 2 demonstra caractersticas de volume e intensidade do treino, sendo qualificado pelos prprios indivduos. Em sua maioria os indivduos qualificaram o treino como de moderada intensidade, no sendo levada em considerao nenhuma tabela de percepo de esforo validada cientificamente, foram colhidas to somente as opinies dos participantes quanto qualificao de seu prprio treino, relacionando tempo de treino com o esforo empregado na prtica, e assim qualificando-o nas trs modalidades: moderado, intenso e muito intenso.Todos os indivduos participantes da pesquisa j fizeram uso de algum tipo de suplemento, sendo um dos critrios de incluso. A Figura 1 mostra que os suplementos a base de protenas foram os mais citados (44,8%) representados pelo Whey protein (31,6%) e Albumina (13,2%). O uso da creatina entre os praticantes tambm teve destaque (21,1%), sendo bastante relacionada, segundo os participantes, com o ganho de fora em seus treinos.

Figura 1- Suplementos mais utilizados pelos praticantes de musculaoVrios foram os motivos relatados pelos participantes para justificar a utilizao da suplementao, entre eles o ganho de massa muscular (hipertrofia) foi o mais apontado 24 (63,4%), 15 dos 24 indivduos que almejavam hipertrofiar relataram que obtiveram esse resultado. No total 31 (81,4%) se disseram beneficiadas com a suplementao e 7 deles (18,4%) no perceberam qualquer mudana positiva ou benefcio nos treinos. Tabela 3 Objetivos do uso dos suplementos e obteno de resultados.VariveisN%

Objetivo de suplementar

Aumento peso012,6

Ganho de massa muscular2463,4

Aumento de resultados025,3

Perda de peso012,6

Obter mais energia025,3

Recuperao muscular 025,3

Indicao nutricionista037,9

Aumento de fora037,9

Obtiveram o resultado esperado

Sim3181,6

No0718,4

Algumas pessoas relataram problemas que relacionaram com o uso de suplementao, como dores de cabea (2,6%), problemas renais (7,9%) e ganho de peso indesejvel (5,3%). Ao serem questionadas se conheciam os componentes da suplementao utilizada apenas 15,8% disse no conhecer, enquanto 84,2% afirmavam conhecer ou conhecer em parte. Ficou perceptvel para esse pesquisador que a maior parte dos indivduos que afirmaram conhecer os compostos dos suplementos que utilizavam no saberia citar se quer um componente da formula, sendo evidenciado isso em indagaes informais aps aplicao do questionrio. Tal situao pode estar relacionada com o constrangimento dos participantes em afirmarem que estavam ingerindo algo que no conheciam ou at mesmo relacionada com a m orientao obtida no momento da indicao do suplemento.Tabela 4 Indicao do uso de suplementos.Quem indicou o uso de suplemento n%

Profissional de Educao Fsica 1847,4

Outro profissional da rea de sade0923,7

Outro praticante0718,4

Usou por conta prpria0410,5

A Tabela 4 demonstra como esses indivduos vieram a ter uma indicao do que usar como suplementao em seus treinos, colocando o profissional de Educao Fsica como principal fonte de indicao 18 (47,4%), superando a somatria de todos os outros profissionais da rea de sade 9 (23,7%). Tambm fica evidenciado a auto prescrio por parte dos praticantes 4 (10,5%) e a influncia de pessoas no profissionais nessa prescrio 7 (18,4%). A maior parte dos participantes se disse satisfeitos com a orientao fornecida sobre o suplemento que lhes foram indicados 24 (63,2%), 10 (26,3%) se colocaram entre pouco orientados e razoavelmente orientados, enquanto que 4 (10,5%) afirmaram no terem tido nenhuma orientao.

Grfico 2- Nvel de orientao quanto ao uso de suplementaoCONCLUSOCom base nos objetivos determinados para o presente estudo e os resultados obtidos, conclui-se que:

Os praticantes de musculao investigados em maioria so experientes na prtica do treinamento, priorizam uma suplementao alimentar a base de produtos hiperproticos, utilizam a suplementao para o ganho de massa muscular e esto satisfeitos com os resultados obtidos na utilizao dos mesmos.

Quanto o nvel de informao a cerca do uso de suplementos, os praticantes de musculao que participaram dessa pesquisa se disseram em maioria satisfeitos e indicaram que o profissional de Educao Fsica foi o principal responsvel pela indicao no uso de suplementos dentro do ambiente de treinamento. Ainda sobre esse aspecto foi evidenciada uma frequncia de pessoas que relataram consumir suplementos por conta prpria, o que se caracterizou com um fator preocupante dentre os achados da pesquisa.Por fim, entende-se que apesar das limitaes presentes nesse estudo, como por exemplo, o tamanho da amostra, as informaes aqui apresentadas so relevantes e servir de base para novos estudos sobre essa temtica. Alm disso, considerando a importncia do tema em questo, sugere-se que programas de educao alimentar em conjunto com esclarecimentos sobre os efeitos do uso de suplementos sejam implementados por uma equipe multidisciplinar da rea de sade para uma ingesto adequada de nutrientes em indivduos praticantes de musculao, garantindo a sade e prevenindo enfermidades no ambiente das academias de ginstica.

REFERNCIASALVES, Letcia. Recurso ergogenicos nutricionais.R. Min. Educ. Fs, Viosa, v.10, n. 1, p.23-50, 2002.

ALVES,Crsio; LIMA, Renata. Uso de suplementos alimentares por adolescente. Jornal de Pdriatia, v.85, n. 4, p. 287-284. 2009

ARAUJO, Ana; SOARES, Yone. Perfil de repositores proticos nas academias de Belm, Par. Rev. Nutr., Campinas, v.12 n.1, p. 5-19, jan/abr., 1999ANDRADE, Ramon, et al. Auto-imagem de freqentadores de academias de ginstica, consumidores de suplementos nutricionais. Revista Brasileira de

Nutrio Esportiva, verso eletrnica, So Paulo v. 1,n. 6, p. 40-50, Novembro/Dezembro, 2007. Issn 1981-9927

APPLEGATE, Elizabeth; GRIVETTI Louis.Search for Competitive Edge: A history of dietary fads and supplements: JN The Journal of Nutrition, 1997. 869-873

BOMPA, Tudor; CORNACCHIA, Lorenzo. Treinamento de fora consciente. 1.ed.Londrina: 200 Phorte Editora. 303 p.BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, n 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

BRASIL, Ministrio da Sade. Conselho nacional de sade.Manual operacional para comit de tica em pesquisa.Braslia: Ministrio da Sade, 2002BRASIL. Ministrio da sade. Secretaria de Vigilncia Sanitria. Portaria n 32 de 13 de Janeiro de 1998. Aprova o Regulamento tcnico para Suplementos Vitamnicos e ou Minerais constantes do anexo desta Portaria

BRASIL. Ministrio da sade. Secretaria de Vigilncia Sanitria. Portaria n 222 de 24 de Maro de 1998. Aprova o Regulamento tcnico referente a Alimentos para Praticantes de Atividade FsicaBUCCI, M et al. Efeito do treinamento concomitante hipertrofia e endurance no msculo esqueltico. Revista Brasileira de Cincia e Movimento, 2005 v. 13, n 1, p. 17-2

CARVALHO, Conceio; ORSANO, Francisco. Perfil dos consumidores de suplementos praticantes de musculao em academias de Teresina. Encontro de Educao Fsica e reas afins, 2., 2007

CORTEZ, Antnio. Suplementao ergognica nutricional e suplementao. Revista Piauiense de Sade, Piau, v.1, n. 1, p. 01-16, 2011

HANSEN, Roger. Relevncia dos intervalos de repouso entre as sries no treinamento de musculao objetivando a hipertrofia, 2002. Universidade Federal de Santa Catarina.MELO, Igor et al. Consumo de suplementos alimentares em academias de Braslia DF. Revista Brasileira de Nutrio Esportiva, So Paulo v. 4, n 24, p. 489-493, Novembro/Desembro, 2007. Issn 1981-9927NAHAS, M. V. Atividade Fsica, sade e qualidade de vida: conceitos e sugestes para um estilo de vida ativo. 4. ed. Londrina: Midiograf, 2006.SANTOS, Miguel; SANTOS, Rodrigo. Uso de suplementos alimentares como forma de melhorar a performance nos programas de atividades fsicas em academias de ginstica. Rev. Paul. Educ. Fs., So Paulo, v.16 n. 2, p. 174-85, jul/dez.2002

THOMAS, Jerry; NELSON, Jack; SILVERMAN, Stephen. Mtodos de pesquisa em atividade fsica. 6. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2012. 478.

VILARTA, Roberto, et al. (Org.). Sade coletiva e atividade fsica. Campinas: Ipes Editorial, 2007. 161 p.

WILLIAMS, M. H.; BRANCH, D. Creatine supplementation and exercise performance: an update. Journal American College of Nutrition, v. 17, n. 3,

p.216-234, 1998.ANEXOANEXO A CARTA DE ACEITE DO ARTIGO ORIGINAL

ANEXO B CERTIDO DE APROVAO DO COMIT DE TICA EM PESQUISA APNDICES

APNDICE A ARTIGO ORIGINALCONSUMO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES EM PRATICANTES DE MUSCULAO DE ACADEMIAS DE GINSTICA EM PATOS, PARABA, BRASILFranciberg Alves de Medeiros*

Luciano Meireles de Pontes**

*Bacharel em Educao Fsica pelas Faculdades Integradas de Patos (FIP). Patos, Paraba, Brasil.

**Professor do Departamento de Educao Fsica da Universidade Federal da Paraba, Joo Pessoa, Brasil.

Endereo para correspondncia:Faculdades Integradas de Patos. Paraba, Brasil.

Rua Floriano Peixoto, 223 Centro - Patos PB.

E-mail: [email protected]

No cenrio atual, observa-se que a cada dia, mais pessoas no mundo vm se voltando para prtica de atividade fsica regular utilizando-se de vrios recursos disponveis para otimizao dessa prtica, sendo os recursos ergognicos ligados suplementao os mais utilizados. O objetivo do presente estudo foi investigar o consumo de suplementos alimentares em praticantes de musculao nas academias da cidade de Patos, Paraba. Aspectos metodolgicos: O estudo teve carter descritivo e abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 38 indivduos escolhidos voluntariamente e por convenincia e estratificados nas trs academias selecionadas para o estudo. As variveis estudadas foram: nvel sociodemogrfico, tipos de suplementao mais utilizados, nvel de orientao ao consumo de suplemento, relao gnero-consumo, tempo de prtica de musculao e o consumo de suplementos. A anlise dos dados foi realizada por meio da estatstica descritiva de distribuio de frequncias. Resultados: Quanto s caractersticas sociodemogrficas, 63,2% so do sexo masculino e 36,8% do feminino; 71,1% tm mais de nove anos de estudo e em maioria so estudantes (36,8%). Em relao ao perfil do treinamento dos praticantes de musculao, a maioria (57,9%) treinam por mais de 12 meses, apresentam uma frequncia de treino superior a 3 dias por semana (84,2%), tm durao de 60 a 90 minutos (47,4%) e seguem uma intensidade de treino moderado (63,2%). Sobre o uso de suplementos, os a base de protenas foram os mais citados, no caso da Whey protein (31,6%) e albumina (13,2%). Dentre os motivos para o uso de suplementos, a maior frequncia foi para o ganho de massa muscular (63,4%). Na anlise dos resultados no uso de suplementos, 81,6% disseram que obtiveram o resultado esperado. J em relao indicao do uso de suplementos, 47,4% disseram que quem indicou foi o profissional de educao fsica, 23,7% foi outro tipo de profissional de sade, 18,4% teve a indicao de outro praticante de musculao e 10,5% usou por conta prpria. Sobre o nvel de informao, 63,4% disseram se sentir bem informado quanto orientao no uso de suplementao alimentar. Concluso: Os praticantes de musculao investigados em maioria so experientes na prtica de treinamento, priorizam uma suplementao de hiperproticos, utilizam a suplementao para o ganho de massa muscular e esto satisfeitos com os resultados obtidos. Os praticantes de musculao se disseram em maioria satisfeitos quanto o nvel de informao sobre o uso de suplementos e o profissional de Educao Fsica se apresentou como o principal responsvel pela indicao no uso de suplementos, no entanto, foi visto uma frequncia de pessoas que fizeram uso por conta prpria, o que se caracterizou com um fator preocupante. Palavras-chave: Consumo. Musculao. Suplementao.

INTRODUO

No cenrio atual, observa-se que a cada dia, mais pessoas no mundo vm se voltando para prtica de atividade fsica regular, em busca de melhoras no s da aptido fsica relacionada sade, mas tambm da sua esttica corporal. Assim, numa viso hodierna, Carvalho e Orsano (2007) expem que a ideia antiga de atividade fsica apenas para alguns grupos em especfico j no existe mais, e que um grande nmero de pessoas tem explorado essa prtica graas s comprovaes cientficas dos seus benefcios a sade.

Nesse contexto, a musculao vem se destacando dentre os exerccios fsicos sistematizados como uma das modalidades com o maior nmero de adeptos nas academias de ginstica de todo mundo.

Segundo Vilarta (2007), a musculao mantm o bom funcionamento do organismo, alm de proporcionar ganhos adicionais para sade e melhoria da qualidade de vida de seus praticantes. Essa prtica vem ganhando popularidade contando com a forte influncia da mdia em geral, onde cultuar o corpo e preocupar-se com a boa aparncia vem se estabelecendo como o foco principal. Dessa forma, novos padres estticos e corporais vm sendo expressos e estabelecidos pelos meios de comunicao de massa e a sociedade absorve com isso um impacto ao tentar se adaptar a esses novos modelos preestabelecidos (ANDRADE; CZAR; NAVARRO, 2007). O problema surge exatamente quando se preconiza bem mais a parte esttica do que a sade corporal como um todo, que deve abranger o bem estar biopsicossocial (NAHAS, 2006).

A luz dessa problemtica, o esteretipo de corpos com msculos perfeitos empregados no atual paradigma faz com que os praticantes de musculao procurem resultados cada vez mais rpidos, para assim se enquadrarem a esse perfil contemporneo e miditico.

Como relatam Santos e Santos (2002), a busca por melhorias estticas em conjunto com ausncia de culturas corporais saudveis tem levado as pessoas a se apropriarem de forma negligente de substncias que possam maximizar os resultados do treinamento, visando alcanar os objetivos estimados cada vez mais precocemente. Neste caso, fica evidenciado o suplemento alimentar como destaque dentre essas substncias.

Applegate e Grivetti (1997) definem suplementos como sendo produtos com bases vitamnicas, minerais, produtos derivados de ervas, extratos de tecidos, proteicos, aminocidos entre outros produtos que visam melhorias na sade, melhor preveno de enfermidades e melhor desempenho fsico.

Com base nessa perspectiva de combinao entre prtica de musculao e suplementao alimentar pode-se proporcionar um mix perigoso como enfatiza Arajo e Soares (1999) que expem que com o nmero cada vez maior de praticantes de musculao fazendo uso da suplementao aumentam-se as chances de uma utilizao indevida causando assim problemas para sade desse consumidor tais como: desequilbrios entre quantidades de aminocidos, toxidez pelo excesso de substncias ingeridas, antagonismo causado pela inibio da atuao de substncias proveniente da ingesto de outras em excesso, entre outros.

Pautado nesses pressupostos, surge duas situaes opostas: uma na qual o uso tido como benfico, atuando at mesmo na preveno de doenas, e outra que possivelmente pode agir negativamente fazendo com que esse uso indiscriminado e abusivo cause efeitos colaterais, sendo prejudicial sade.

Por fim, considerando a argumentao do problema aqui exposto, justifica-se nesse contexto a necessidade de um melhor conhecimento acerca de como esto sendo utilizados os suplementos alimentares por pessoas com prtica de musculao, j que a obteno dessas informaes podero propiciar parmetros que possam auxiliar os profissionais atuantes em academias de ginstica e clnicas de exerccios fsicos a conhecer o perfil dos usurios no que diz respeito ao consumo de suplementos alimentares, e possam melhor orientar acerca da ingesto segura dessas substncias e seus efeitos junto modalidade de musculao. Com isso, o objetivo do presente estudo foi investigar sobre o consumo de suplementos alimentares por praticantes de musculao em academias de ginstica da cidade de Patos, Paraba.ASPECTOS METODOLGICOS

Tipo de pesquisa

O estudo teve carter descritivo e abordagem quantitativa. A pesquisa descritiva um estudo do status, sendo amplamente utilizado na educao e nas cincias comportamentais, seu valor tem como base a premissa de que os problemas podem ser resolvidos e as prticas melhoradas por meio de descrio objetiva e completa do fenmeno investigado (THOMAS; NELSON; SILVERMAN, 2012).

Local do estudo

O estudo foi realizado em trs academias de ginstica localizadas na cidade de Patos estado da Paraba localizada a 307 km da capital Joo Pessoa. Todos os estabelecimentos eram filiados ao Conselho Regional de Educao Fsica da Paraba na 10 seccional.

Populao e amostra

A populao da pesquisa considerou o total de praticantes de musculao matriculados nas trs academias de ginstica selecionadas para o estudo, que tinham pelo menos seis meses de prtica na modalidade de musculao. Foi utilizado como campo de pesquisa apenas academias registradas no Conselho Regional de Educao Fsica (CREF) A amostra foi composta por 38 indivduos escolhidos voluntariamente e por convenincia e estratificados nas trs academias selecionadas para o estudo. Os indivduos apresentaram idades entre 18 a 50 anos (26,48,8 anos) e de ambos os sexos.

Variveis e instrumentos para coleta dos dadosOs praticantes de musculao que se enquadram no perfil de incluso na pesquisa e que aceitaram participar de forma voluntaria tiveram analisadas as seguintes variveis:

Perfil sociodemogrfico, tipos de suplementao mais utilizada e seus princpios ativos, nvel de orientao ao consumo de suplementos alimentares, relao entre o tempo de prtica de musculao e o consumo de suplementos alimentares e as caractersticas do treinamento de musculao executado. Foi utilizado como instrumento para a coleta dos dados e obteno das informaes para contemplar o objetivo da pesquisa um questionrio estruturado previamente elaborado pelos autores do presente estudo contendo perguntas do tipo abertas e fechadas

Procedimentos para a coleta dos dados e anlise estatsticaDe incio foi solicitada a autorizao aos proprietrios das academias de ginstica onde foram realizadas as coletas de dados. Durante trs dias nos perodos tarde e noite os indivduos aps o trminos dos seus treinos foram abordados de forma acidental e convidados a responderem um questionrio, mediante assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Os dados coletados foram tabulados em planilha eletrnica e analisados de forma estatstica com representao de grficos e tabelas. O tratamento de anlise seguiu o mtodo descritivo se apropriando do uso da distribuio de frequncias absolutas (n) e relativas (%). O software utilizado para as anlises foi o Statistical Package for Social Sciences (SPSS) verso 20.0 for Windows.

tica da pesquisaO projeto foi submetido ao Comit de tica em Pesquisa das Faculdades Integradas de Patos (FIP), sendo aprovado antes de ser posto em prtica. Respeitando todos os pontos vigentes necessrios relacionados tica em pesquisa com seres humanos e de acordo com a Resoluo 196/96 do Conselho Nacional de Sade (BRASIL, 2002). Alm disso, todos os voluntrios foram informados dos objetivos da pesquisa que visa entender o perfil dos praticantes de musculao usurios de suplementao, bem como dos riscos, que seriam mnimos, relacionados s questes de constrangimento ou questes psicolgicas atribudas a aplicao do questionrio. Foram informados ainda dos benefcios da pesquisa, que vo desde a conscientizao dos indivduos quanto ao uso de tais suplementos at uma melhor orientao por parte dos profissionais.

RESULTADOS E DISCUSSO

Aps a divulgao da pesquisa, 43 indivduos se propuseram a participar da pesquisa sendo cinco excludos por no atenderem os critrios de incluso da pesquisa, resultando em uma amostra de 38 indivduos com diferentes caractersticas fsicas e idades entre 18 e 50 anos e valores mdios de 26,48,8 anos e massa corporal de 69,712,6 kg.

A Tabela 1 traz as caractersticas sociodemogrficas dos participantes da pesquisa. Verifica-se na amostra que a maioria do sexo masculino (63,2%), com escolaridade mais frequente maior que nove anos de estudo. Em relao ao perfil ocupacional, apesar de ter sido verificado uma diversificao entre os participantes com a descrio de diferentes profisses, houve um maior contingente de estudantes. Sobre a variao profissional, pode ser relacionada com a atual conjuntura que incentiva diferentes classes e pessoas a procurarem seguir um estilo de vida saudvel com a busca da prtica de exerccios fsicos.

Tabela 1 Caractersticas sociodemogrficas dos praticantes de musculao.

Variveis n%

Sexo

Masculino2463,2

Feminino1436,8

Escolaridade

Ate 4 anos de estudo012,6

De 5 a 9 anos de estudo1026,3

Mais de 9 anos de estudo2771,1

Profisso

Servidor pblico0410,5

Estudante1436,8

Professor 0410,5

Comercirio 0513,2

Autnomo025,3

Profissional de sade 025,3

Bancrio012,6

Outra 0615,8

n= valor absoluto; %= valor relativo.

A Tabela 2 demonstra caractersticas de volume e intensidade do treino, sendo qualificado pelos prprios indivduos. Em sua maioria os indivduos qualificaram o treino como de moderada intensidade, no sendo levada em considerao nenhuma tabela de percepo de esforo validada cientificamente, foram colhidas to somente as opinies dos participantes quanto qualificao de seu prprio treino, relacionando tempo de treino com o esforo empregado na prtica, e assim qualificando-o nas trs modalidades moderado, intenso e muito intenso.

Tabela 2 Caractersticas do treinamento dos praticantes de musculao.

Variveisn%

Tempo de treino

Inferior a 3 meses012,6

3 a 6 meses1128,9

6 a 12 meses0410,5

Superior a 12 meses2257,9

Frequncia semanal de treino

3 dias por semana0615,8

Mais de 3 dias por semana3284,2

Durao do treino

30 a 45 minutos0410,5

45 a 60 minutos1026,3

60 a 90 minutos1847,4

Superior a 90 minutos0615,8

Intensidade

Moderado 2463,2

Intenso1128,9

Muito intenso037,9

n= valor absoluto; %= valor relativo.

Todos os indivduos participantes da pesquisa j fizeram uso de algum tipo de suplemento, sendo um dos critrios de incluso. A Figura 1 demonstra que os suplementos a base de protenas foram os mais citados (44,8%) representados pelo Whey protein (31,6%) e Albumina (13,2%). O uso da creatina entre os praticantes tambm teve destaque (21,1%), sendo bastante associada, segundo os participantes, com o ganho de fora muscular em seus treinos.

Figura 1 Suplementos alimentares mais utilizados pelos praticantes de musculao.Na Tabela 3 observa-se a descrio dos vrios motivos relatados pelos praticantes de musculao para justificar a utilizao da suplementao alimentar, entre eles o ganho de massa muscular (hipertrofia) foi apontado por 24 indivduos (63,4%), 15 dos 24 indivduos que almejavam hipertrofiar relataram que obtiveram esse resultado. No total, 31 indivduos (81,4%) se disseram beneficiados com a suplementao; 18,4% dos praticantes de musculao no perceberam qualquer mudana positiva ou benefcio nos seus treinos. Tambm foi constatado que alguns indivduos relataram ter problemas que relacionaram com o uso de suplementao alimentar, como dores de cabea (2,6%), problemas renais (7,9%) e ganho de peso indesejvel (5,3%). Ao serem questionadas se conheciam os componentes da suplementao utilizada apenas 15,8% disse no conhecer, enquanto 84,2% afirmaram conhecer ou conhecer em parte. Ficou perceptvel que a maior parte dos indivduos que afirmaram conhecer os compostos dos suplementos que utilizavam no saberia citar sequer um componente da frmula, sendo evidenciado isso em indagaes informais aps aplicao do questionrio. Tal situao pode estar relacionada com o constrangimento dos participantes em afirmarem que estavam ingerindo algo que no conheciam ou at mesmo relacionados com a m orientao obtida no momento da indicao do suplemento.Tabela 3 Motivos para o uso dos suplementos e obteno de resultados pelos praticantes de musculao.Variveisn%

Objetivo de suplementar

Aumento do peso corporal012,6

Ganho de massa muscular2463,4

Aumento de resultados025,3

Perda de peso012,6

Obter mais energia025,3

Recuperao muscular 025,3

Indicao nutricionista037,9

Aumento de fora037,9

Obtiveram o resultado esperado

Sim3181,6

No0718,4

n= valor absoluto; %= valor relativo.

A Tabela 4 demonstra como os praticantes de musculao includos nessa pesquisa vieram a ter uma indicao do que usar como suplementao em seus treinos. Os achados demonstram que o profissional de Educao Fsica apareceu como principal fonte de indicao (47,4%), superando a somatria de todos os outros profissionais da rea de sade (23,7%).Tambm ficou evidenciado a auto prescrio por parte dos praticantes (10,5%) e a influncia de pessoas no profissionais nessa prescrio (18,4%).

Tabela 4 Indicao do uso de suplementos em praticantes de musculao.Quem indicou o uso de suplemento n%

Profissional de Educao Fsica 1847,4

Outro profissional da rea de sade0923,7

Outro praticante0718,4

Usou por conta prpria0410,5

n= valor absoluto; %= valor relativo.

Conforme a Figura 2 quanto ao nvel de orientao ao uso de suplementos alimentares, observa-se que a maior parte dos participantes do estudo (63,2%) se disse satisfeitos com a orientao fornecida sobre o suplemento que lhes foram indicados; 26,3% dos indivduos se colocaram entre a categoria de pouca orientao e razoavelmente orientao, enquanto que 10,5% afirmaram no terem tido nenhuma orientao.

Figura 2 Nvel de orientao quanto ao uso de suplementao.

CONSIDERAES FINAISCom base nos objetivos determinados para o presente estudo e os resultados obtidos, conclui-se que:

Os praticantes de musculao investigados em maioria so experientes na prtica do treinamento, priorizam uma suplementao alimentar a base de produtos hiperproticos, utilizam a suplementao para o ganho de massa muscular e esto satisfeitos com os resultados obtidos na utilizao dos mesmos.

Quanto o nvel de informao a cerca do uso de suplementos, os praticantes de musculao que participaram dessa pesquisa se disseram em maioria satisfeitos e indicaram que o profissional de Educao Fsica foi o principal responsvel pela indicao no uso de suplementos dentro do ambiente de treinamento. Ainda sobre esse aspecto foi evidenciada uma frequncia de pessoas que relataram consumir suplementos por conta prpria, o que se caracterizou com um fator preocupante dentre os achados da pesquisa.Por fim, entende-se que apesar das limitaes presentes nesse estudo, como por exemplo, o tamanho da amostra, as informaes aqui apresentadas so relevantes e servir de base para novos estudos sobre essa temtica. Alm disso, considerando a importncia do tema em questo, sugere-se que programas de educao alimentar em conjunto com esclarecimentos sobre os efeitos do uso de suplementos sejam implementados por uma equipe multidisciplinar da rea de sade para uma ingesto adequada de nutrientes em indivduos praticantes de musculao, garantindo a sade e prevenindo enfermidades no ambiente das academias de ginstica.

REFERNCIAS

ANDRADE, R. S.; CZAR, M. C. A.; NAVARRO, F. Auto-imagem de frequentadores de academias de ginstica, consumidores de suplementos nutricionais. Revista Brasileira de Nutrio Esportiva, v.1, n.6, p.40-50, 2007.

APPLEGATE, E. A.; GRIVETTI, L. E. Search for the competitive edge: a history of dietary fads and supplements. The Journal of Nutrition, v.127, n.5, p.869S-873S, 1997.

ARAUJO, A. C. M.; SOARES, Y. N. G. Perfil de repositores proticos nas academias de Belm, Par. Revista de Nutrio, v.12 n.1, p.15-19,1999.BRASIL, Ministrio da Sade. Conselho nacional de sade.Manual operacional para comit de tica em pesquisa.Braslia: Ministrio da Sade, 2002.

CARVALHO, C. M. A.; ORSANO, F. E. Perfil dos consumidores de suplementos praticantes de musculao em academias de Teresina. Anais do II Encontro de Educao Fsica e reas afins. Ncleo de Estudo e Pesquisa em Educao Fsica, UFPI, 2007.

NAHAS, M. V. Atividade Fsica, sade e qualidade de vida: conceitos e sugestes para um estilo de vida ativo. 4. ed. Londrina: Midiograf, 2006.SANTOS, M. A. A.; SANTOS, R. P. Uso de suplementos alimentares como forma de melhorar a performance nos programas de atividades fsicas em academias de ginstica. Revista Paulista de Educao Fsica, v.16 n.2, p.174-85, 2002.

THOMAS, J. R.; NELSON, J. K.; SILVERMAN, S. J. Mtodos de pesquisa em atividade fsica. 6. ed. Artmed: Porto Alegre, 2012.

VILARTA, R. (Org.). Sade coletiva e atividade fsica: Conceitos e aplicaes dirigidos a Graduao em Educao Fsica. Campinas: Ipes, 2007. APNDICE B TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Eu,______________________________________, brasileira (o), portador do RG:__________residente no endereo___________________________________________, telefone de contato: (0XX)____________, estou sendo solicitada para participar de uma pesquisa com o ttulo de: CONSUMO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES EM PRATICANTES DE MUSCULAO DE ACADEMIAS DE GINSTICA EM PATOS, PB. Nessa pesquisa, ser realizado um levantamento para investigar sobre o consumo de suplementos alimentares em praticantes de musculao em academias de Patos, Paraba, sem me expor a grandes riscos j que tenho a garantia do pesquisador responsvel que todos os cuidados sero tomados para que nenhum dano fsico ou psicolgico me exponha durante a pesquisa. Assim, dou o meu consentimento e permito assim, a minha participao no estudo para que eu possa receber um aconselhamento sobre os aspectos voltados a suplementao esportiva. As informaes obtidas tambm sero usadas para a produo de uma monografia de concluso de curso. No entanto, estou ciente de que a minha identidade assim como os meus dados individuais no sero revelados, pois s resultados globais sero expostos ao pblico em geral. Tambm estou consciente que posso cancelar o consentimento ou interromper a minha participao em qualquer etapa desta pesquisa sem penalidade ou preconceito contra minha pessoa.

Li a declarao acima e todas as minhas questes foram satisfatoriamente respondidas pelo pesquisador responsvel e reconheo que aceito cumprir as NORMAS SOLICITADAS PELA EQUIPE DE PESQUISA.

Local: Patos, de de 2013.

____________________________________

Assinatura do Voluntrio da Pesquisa

Declaro que obtive de forma apropriada e voluntria o Consentimento Livre e Esclarecido desta voluntria para a participao durante o perodo da pesquisa.

_____________________________

Luciano Meireles de Pontes

RG: 1597304 PB

CREF G/PB 1035

Professor orientador e responsvel pelo projeto de pesquisa.

Contato: Luciano Meireles (83) 8845-8926 ou [email protected]

Endereo: Rua Carmeita Braga n 205 Novo Horizonte Patos-PB

APNDICE C- TERMO DE RESPONSABILIDADE DO PESQUISADOR

Ttulo do projeto: CONSUMO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES EM PRATICANTES DE MUSCULAO DE ACADEMIAS DE GINSTICA EM PATOS, PB.

Pesquisador Responsvel: Luciano Meireles de Pontes.

Instituio responsvel: Faculdades Integradas de Patos (FIP).

Telefone de contato: (83) 8845-8926.

Local de Coleta dos dados: Academias de ginstica de Patos-PB

O pesquisador responsvel pelo presente projeto se compromete a preservar a privacidade dos sujeitos da pesquisa cujos dados sero coletas por meio preenchimento de questionrios. As informaes somente podero ser divulgadas de forma annima e sero mantidas em poder do pesquisador por um perodo de trs anos.

Este projeto de pesquisa ser submetido ao Comit de tica em Pesquisa das Faculdades Integradas de Patos para apreciao e aprovao da sua Comisso, e s depois deste trmite sero coletados os dados da pesquisa.

_______________________________________

Pesquisador Responsvel

Patos, de Novembro de 2013.

APNDICE D -TERMO DE AUTORIZAO INSTITUCIONAL

Venho por meio deste, autorizar a realizao do projeto de pesquisa intitulado CONSUMO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES EM PRATICANTES DE MUSCULAO DE ACADEMIAS DE GINSTICA EM PATOS, PB, a realiza-se em academia de ginstica selecionadas para a pesquisa localizada em Patos - PB. A pesquisa ter fins acadmicos, pois os dados faro parte de um trabalho de concluso de curso, ter a superviso do pesquisador responsvel pelo projeto e ter seu protocolo de pesquisa aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa das Faculdades Integradas de Patos (FIP).

________________________________________

Responsvel institucional

Patos, de Novembro de 2013.

APNDEC E - QUESTIONRIO

1-Dados de identificao:

Sexo: M ( ) F ( ) Idade__________________Peso ________

Escolaridade_________________________ Profisso____________________________

2 Qual modalidade pratica ? A quanto tempo de pratica?

3 Quantos dias da semana voc pratica essa(s) modalidade(s) ?

( ) Um ( )Trs

( ) Dois ( ) Mais de Trs

4 Qual o objetivo do treino?

5 Quanto tempo dura em mdia seu treinamento?

( ) 30 min. ( ) Entre 30-45 min.

( ) Entre 45 e 60 min. ( ) Entre 60-90 min.

( ) Entre 90-120 min. ( ) Mais de 120 min.

6 Considera o nvel de intensidade do seu treinamento:

( ) Muito leve ( ) Leve

( ) Moderado ( ) Intenso

( ) Muito intenso

7 J fez ou faz uso de algum tipo de suplemento?( ) Sim ( ) No8-Qual (s) os suplemento (s ) voc usou ?

Produto:_________________________________________ No recordo: ( )

9-O que o levou a usar essa suplementao?

10- Obteve benefcios ou problemas com esse uso? Qual(s)

Benefcios:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Problemas:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

11-Conhece os componentes do suplemento que faz uso?

( ) Conheo ( ) No conheo ( ) Conheo em parte

12- Quem indicou o uso?( ) Um profissional de Educao Fsica ( ) Outros

( ) Outro profissional da rea de sade ( ) Ningum usou por conta prpria

( ) Outro praticante 13- Foi bem orientado quanto a influncia do suplemento no seu treino?

( ) Sim,fui bem orientado ( ) Pouca orientao

( ) Razoavelmente ( ) Nenhuma orientao