bens e serviÇos comuns em que a disputa pelo … · recente regulamentação da lei n. 10520/2002,...

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CONCEITOS

PRINCÍPIOS

BASE LEGAL

CARACTERÍSTICAS

AGENTES ENVOLVIDOS

VANTAGENS

ESTATUTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

PROCEDIMENTOS – FASE EXTERNA

USO DO PREGÃO PARA OS SERVIÇOS DE ENGENHARIA

O PREGÃO É A MODALIDADE DE LICITAÇÃO PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS EM QUE A DISPUTA PELO FORNECIMENTO É FEITA EM SESSÃO PÚBLICA, POR MEIO DE PROPOSTAS E LANCES, PARA CLASSIFICAÇÃO E HABILITAÇÃO DO LICITANTE COM A PROPOSTA DE MENOR PREÇO.

FOI IMPLANTADO NO BRASIL PELA MEDIDA PROVISÓRIA N° 2.026 DE 2000 NO ÂMBITO DA UNIÃO FEDERAL. POSTERIORMENTE, EM 18 DE JULHO DE 2002 FOI PUBLICADA A LEI. N° 10.520, QUE INSTITUIU NO ÂMBITO DA UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS A NOVA MODALIDADE DE LICITAÇÃO DENOMINADA PREGÃO.

DESTINA-SE EXCLUSIVAMENTE À AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS (ART. 1º, CAPUT, DA LEI 10520/02) E É CONDUZIDO POR SERVIDOR PÚBLICO ESPECIALMENTE DESIGNADO PARA O EXERCÍCIO DESTA FUNÇÃO, DENOMINADO PREGOEIRO.

A LEI N° 10.520/02 POSSIBILITOU A REALIZAÇÃO DE DUAS FORMAS DE PREGÃO, O PRESENCIAL E O ELETRÔNICO. O PRIMEIRO SE CARACTERIZA PELA PRESENÇA, EM AMBIENTE FÍSICO, DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO E DOS INTERESSADOS EM PARTICIPAR OU ACOMPANHAR O PROCESSO LICITATÓRIO. O SEGUNDO SE PROCESSA EM AMBIENTE VIRTUAL, MEDIANTE A UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO (INTERNET).

O Pregão Eletrônico trata-se de uma das formas de realização da modalidade licitatória de pregão, apresentando as mesmas regras básicas do Pregão Presencial, acrescidas de procedimentos específicos.

Caracteriza-se especialmente pela inexistência da "presença física" do pregoeiro e dos demais licitantes, uma vez que toda interação é feita por meio de sistema eletrônico de comunicação pela Internet.

Possui como importante atributo a potencialização de agilidade aos processos licitatórios, minimizando custos para a Administração Pública, estando cada vez mais consolidado como principal forma de contratação do Governo Federal.

Legalidade;

Impessoalidade;

Moralidade;

Publicidade;

Eficiência.

Isonomia;

Legalidade;

Impessoalidade;

Moralidade;

Igualdade;

Probidade Administrativa;

Publicidade;

Vinculação ao instrumento convocatório e

Julgamento Objetivo.

Celeridade;

Finalidade;

Razoabilidade;

Proporcionalidade;

Competitividade;

Economicidade;

Motivação;

Interesse Público;

Lealdade e boa-fé, entre outros.

Lei nº 10.520 de 17 de julho de 2002 – institui a modalidade pregão;

Decreto nº 3.555 de 8 de agosto de 2000 – regulamenta o pregão

Decreto nº 5.450 de 31 de maio de 2005 – obrigatoriedade da modalidade de pregão, preferencialmente na forma eletrônica.

Decreto 7.892 de 23 de janeiro de 2013, alterado pelo Decreto 8.250, de 23 de maio de 2014 – regulamenta o Sistema de Registro de Preços.

Lei 8.666, de 21 de junho de 1993 – utilizada subsidiariamente

Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006 – institui o Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte.

Valor da contratação – pode ser realizado para contratações de qualquer valor;

Bens e Serviços Comuns – prontamente identificados pelo mercado;

Critério de julgamento no Pregão – menor preço;

Inversão das fases – ao contrário das outras modalidades de licitação, o julgamento das propostas ocorre antes da habilitação;

Propostas – em sessão pública os licitantes poderão renovar suas propostas, reduzindo seus preços tanto na fase de lances, quanto na fase de negociação com o pregoeiro;

Recursos – só existe um momento para interposição de recursos;

Incompatibilidades e Vedações – além das obras, é vedada a utilização para contratação de locações imobiliárias e alienações em geral;

AUTORIDADE COMPETENTE: atua durante todo o certame licitatório e tem poder decisório e fiscalizatório, sendo a autoridade máxima dentro da estrutura do pregão. É responsável por:

determinar a abertura da licitação, por meio da justificativa da necessidade da contratação;

definir o valor estimado do objeto do certame;

designar o pregoeiro e a sua equipe de apoio;

decidir sobre os recursos contra atos praticados pelo pregoeiro;

adjudicar o objeto do certame quando houver recurso;

homologar o resultado da licitação e;

promover a celebração do contrato.

PREGOEIRO: O servidor designado e capacitado, que detém a responsabilidade de conduzir o certame em sua fase externa, desde a publicação do edital até a adjudicação do objeto (quando não houver interposição de recurso);

EQUIPE DE APOIO: Servidores designados que, oferecem a estrutura de apoio e assessoramento operacional necessários ao pregoeiro, para que este possa melhor exercer suas atividades.

celeridade nas compras públicas;

não apresenta limite de valor;

redução de preços em virtude da negociação dos valores das propostas iniciais;

análise apenas da documentação do fornecedor vencedor na sessão de lances;

maior publicidade e transparência processual;

redução de custos e desburocratização do processo;

Ampliação da disputa entre os fornecedores.

PRINCIPAIS OBJETIVOS:

Promoção do desenvolvimento econômico e social no âmbito local e regional;

Ampliação da eficiência das políticas públicas;

Incentivo à inovação tecnológica;

Fortalecimento do mercado interno;

Nas licitações públicas a comprovação de regularidade fiscal das microempresas e empresas de pequeno porte somente será exigida para efeito de assinatura do contrato.

As microempresas e empresas de pequeno porte, quando da participação em certames licitatórios, deverão apresentar toda a documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal, mesmo que esta apresente alguma restrição.

Nas licitações será assegurada, como critério de desempate, preferência de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte.

Entende-se por empate aquelas situações em que as ofertas apresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento) superiores àquelas apresentadas pelas demais empresas.

Na modalidade de pregão o intervalo percentual estabelecido no § 1º será de até 5 % (cinco por cento) superior ao melhor preço.

Dever de realizar licitações exclusivas para as MPE’s - contratações de valor inferior a R$80.000,00 (limite do convite);*

Possibilita a exigência na licitação de obras e serviços de que as médias e grandes empresas subcontratem MPE’s;*

Dever de estabelecer, em certames para aquisição de bens de natureza divisível, cota de até 25% do objeto para a contratação de MPE’s;*

Possibilita a destinação dos empenhos e pagamentos diretamente às MPE’s subcontratadas.

* Nova redação dada pela Lei Complementar 147, de 7 de agosto de 2014.

O Decreto nº 6.204, de 05 de Setembro de 2007, regulamenta o tratamento favorecido, diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte nas contratações públicas de bens, serviços e obras, no âmbito da administração pública federal.

PUBLICAÇÃO DO EDITAL E AVISO DE LICITAÇÃO: Após a devida aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT, o Edital estará em condições de ser divulgado para a sociedade e empresas interessadas.

MEIOS DE PUBLICIDADE: A divulgação se dará por meio do sítio de compras do Governo Federal (COMPRASNET), sítio do DNIT e jornais de grande circulação (CONFORME O CASO).

PRAZO MÍNIMO DE PUBLICIDADE: O prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis (art. 4º, V, da Lei 10.520).

Após a publicação do aviso, o Pregão estará disponível para consulta dos fornecedores e da sociedade:

- Sítio www.comprasnet.gov.br em Consultas – Pregões - Agendados.

- Sítio www.dnit.gov.br em Licitações - editais sede - pregões.

- Diário Oficial da União (Aviso de licitação).

- Jornais de grande circulação (se for o caso).

Fluxograma – Fase externa

O artigo 1° da Lei n° 10.520/02 afirma que o pregão foi criado para a aquisição de bens e serviços comuns, definidos, de forma um tanto quanto imprecisa, como “aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais de mercado”.

Incomum e complexo são definições distintas. Um determinado objeto pode comportar complexidade técnica sem deixar de ser comum, bastando, para tanto, que esta técnica seja amplamente conhecida e oferecida pelo mercado.

Ainda que os serviços objeto da licitação possam sugerir, a priori, certa

complexidade, não há óbices para que sejam enquadrados como serviços comuns, eis que pautados em especificações usuais de mercado e detentores de padrões objetivamente definidos no edital.

MARÇAL JUSTEN FILHO: “bem ou serviço comum é aquele que se encontra disponível a qualquer tempo num mercado próprio e cujas características padronizadas são aptas a satisfazer as necessidades da Administração Pública”.

Isto é, há três características:

– Disponibilidade do mercado próprio; – padronização; – desnecessidade de peculiaridade para satisfação da Administração.

Art 1º da Lei 10.520/02 – Não há proibição de licitar serviços de engenharia por Pregão;

Art 5º do Decreto Federal 3.555/00 – Disciplina que o Pregão não se aplica às contratações de “obras e serviços” de engenharia.

Art 6º do Decreto Federal 5.450/05 – Dispõe que a licitação na modalidade Pregão, na forma eletrônica, não se aplica às contratações de “obras” de engenharia.

Súmula 257/2010 – TCU: O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei nº 10.520/2002.

Precedentes: - Acórdão nº 1947/2008 – Plenário - Sessão de 10/9/2008, Ata nº 36, Proc. 007.982/2008-2, in DOU de 12/9/2008. - Acórdão nº 2664/2007 - Plenário, Sessão de 5/12/2007, Ata nº 51, Proc. 027.522/2007-1, in DOU de 11/12/2007. - Acórdão nº 2635/2007 – Plenário - Sessão de 5/12/2007, Ata nº 51, Proc. 006.075/2005-0, in DOU de 11/12/2007. - Acórdão nº 2482/2007 – Plenário - Sessão 21/11/2007 - Ata 49, Proc. 027.938/2007-3, in DOU de 28/11/2007. - Acórdão nº 2079/2007 – Plenário - Sessão de 3/10/2007 - Ata nº 41, Proc. 009.930/2007-7, in DOU de 5/10/2007.

- Acórdão nº 709/2007 – Plenário - Sessão de 25/04/2007, Ata nº 16, Proc. 015.843/2006-7, in DOU de 27/04/2007. - Acórdão nº 2272/2006 – Plenário - Sessão de 29/11/2006, Ata nº 48, Proc. 000.870/2006-8, in DOU de 1/12/2006. - Acórdão nº 1329/2006 – Plenário - Sessão de 2/8/2006 - Ata 31, Proc 006.630/2006-9, in DOU de 7/8/2006. - Acórdão nº 286/2007 – Primeira Câmara, Sessão de 13/2/2007, Ata nº 4, Proc. 027.327/2006-9, in DOU de 16/2/2007. - Acórdão nº 817/2005 – Primeira Câmara, Sessão de 3/5/2005, Ata nº 14, Proc. 013.896/2004-5, in DOU de 9/5/2005. - Acórdão nº 5226/2008 – Segunda Câmara - Sessão de 18/11/2008, Ata nº 42, Proc. 020.706/2006-9, in DOU de 21/11/2008.

O relatório do voto que conduziu a aprovação da respectiva súmula pelo Plenário do Tribunal (TC 008.446/2009-1), mencionou o Decreto n. 5450/2005, que estabeleceu a mais recente regulamentação da Lei n. 10520/2002, extinguindo a vedação do uso do pregão na contratação de serviços de engenharia que existia no anterior Decreto n. 3555/2000. Por esse motivo é que se reconheceu como possível e válido o uso do pregão para serviços comuns de engenharia.

Acórdão 2932/2011 – TCU (Plenário): “9.1. com fundamento no art. 48 da Lei 8.443/1992, conhecer do presente pedido de reexame interposto pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), para, no mérito, dar-lhe provimento parcial a fim de alterar o subitem 9.2.3 do Acórdão nº 1.947/2008-TCU-Plenário, de modo que passe a ter a seguinte redação:

“9.2.3. para contratação de serviços de supervisão e consultoria, realize a licitação na modalidade pregão, especificando detalhadamente os serviços que a empresa de supervisão ou de consultoria deverá prestar, ressalvando as situações excepcionais em que tais serviços não se caracterizam como serviços comuns, caso em que deverá ser justificada, dos pontos de vista técnico e jurídico, nos autos do processo de licitação, a utilização extraordinária de outra modalidade licitatória que não o pregão”‖

Acórdão TCU 3144/2012 - Plenário (21/11/2012) - A contratação de serviços comuns de engenharia que possam ser objetivamente definidos em edital, aí incluídos os relativos à conservação de rodovia, deve se dar por meio de pregão.

o CONFEA em sua Decisão Plenária 2467, de 03/12/2012, decidiu que “serviços que exigem habilitação legal para a sua elaboração ou execução, com a obrigatoriedade de emissão da devida ART perante o CREA, tais como projetos, consultoria, fiscalização, supervisão e perícias, jamais poderão ser classificados como comuns, dada a sua natureza intelectual, científica e técnica, fatores que resultam em ampla complexidade executiva, exigindo, portanto, profissionais legalmente habilitados e com as devidas atribuições, conforme também detalha o artigo 13 da Lei 8.666, de 1993, não se admitindo a sua contratação pela modalidade pregão”

Pregões realizados – 2011 X 2012 X 2013

CONTROLE

ANO QUANTIDADE TOTAL SV DE ENGENHARIA ORÇAMENTO DO DNIT ECONOMIA GERADA

2011 21 02 - -

2012 122 101 2.886.325.992,69 559.499.422,24

2013 55 38 706.315.063,41 120.130.515,51

TOTAIS 177 139 3.592.641.056,10 679.629.937,75

VÍDEO