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ANO V - EDIÇÃO 40 SETEMBRO DE 2014 Benefícios da prática da leitura Diariamente, mesmo sem percebermos, praticamos o ato da leitura. E isso acontece desde quando começamos a lidar e a compreender o mundo à nossa volta. É inques- tionável a importância da leitura para a formação do ser humano. Através dela, conhecemos o que até então era des- conhecido, ampliamos nosso vocabulário, dominamos mais a linguagem, aprendemos a lidar melhor com as palavras, a nos expressar com mais clareza, desenvolvemos a cria- tividade, criamos liberdade de pensamento e raciocínio e ainda despertamos o imaginário para ver o mundo sob as mais diversas perspectivas. De fato, a mente se abre para o conhecimento. Muito se fala sobre a importância de a leitura ser esti- mulada na criança desde seus primeiros meses de vida e isso é um fato comprovado. Quem começa a ouvir histórias mais cedo e também a ler mais cedo, certamente terá mais possibilidades de se tornar um leitor assíduo e um adulto mais bem-sucedido. O primeiro contato da criança com a leitura normalmen- te acontece quando ela vê os pais com um livro na mão. Ela pode nem ter consciência daquilo ainda, mas a tendência é que um tempo depois repita aquele gesto, pois os pais são seus maiores exemplos. As escolas também contribuem significativamente nes- se processo, pois são elas que irão oferecer as principais ferramentas para o desenvolvimento da prática da leitura. As da região do Ouro Preto, Castelo, São Luiz, São José, Dona Clara, Serrano, Carlos Prates, Guarani, entre outras, estão atentas a isso e incentivam essa prática nas mais diversas atividades, além de apostar em métodos e na parceria com os pais para promover a leitura de qualidade. Em um dos projetos mais tradicionais, a criança leva o livro para a casa, faz a leitura e compreensão com os pais. No retorno à es- cola conta para os colegas o que entendeu. Parece um ato simples, mas isso ajuda as crianças a desenvolverem o ra- ciocínio lógico e o vocabulário, tornando-as mais articuladas para se expressar. Não há dúvida de que a união dos pais com a esco- la proporciona um resultado totalmente eficaz. Ainda mais quando tudo é feito de maneira espontânea, sem forçar e mostrando meios de criar, naturalmente, esse interesse e a curiosidade para saber as “cenas” das próximas páginas e o final de uma história. Leia mais nas páginas 6, 7, 8, 9 e 10 PRÓXIMA EDIÇÃO – Em nossas próximas edições faremos matérias sobre o grave risco da ESCASSEZ DE ÁGUA no planeta, dos problemas relacionados às QUEIMADAS DE LIXO e folhas secas em residências e calçadas, e também sobre os incômodos com BARULHOS incessantes (som alto, latido de cachorro, alarme, etc.), que atrapalham as pessoas no dia a dia, além da expectativa do COMÉRCIO para as vendas de final de ano. Continuaremos com as colunas “Quadro de Empregos” (que está atualizado em nosso site www.emfocomidia.com.br), “Leitor em Foco”, “Ouro Preto Conta Sua História”, (em que os mora- dores mais antigos relatam suas histórias curiosas e divertidas sobre o começo do bairro) e “Saúde e Bem-estar”, abordando os mais diversos assuntos ligados à saúde e à qualidade de vida. Os próximos temas serão SAÚDE BUCAL e DOR DE CABEÇA. Quer dar a sua opinião sobre algum assunto? Participe! Dona Clara Vila Castelo Santa Marcelina Coleguium Chromos Promove CID COSTA NETO CID COSTA NETO CID COSTA NETO ARQUIVO SANTA MARCELINA ARQUIVO PROMOVE ARQUIVO COLEGUIUM

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Page 1: Benefícios da prática da leitura - emfocoturismo.com.br€¦ · ção, além de despertarmos a imaginação, a vontade de realizar sonhos e ir além. Leitura é hábito. Muitas

ANO V - EDIÇÃO 40SETEMBRO DE 2014

Benefícios daprática da leitura

Diariamente, mesmo sem percebermos, praticamos o ato da leitura. E isso acontece desde quando começamos a lidar e a compreender o mundo à nossa volta. É inques-tionável a importância da leitura para a formação do ser humano. Através dela, conhecemos o que até então era des-conhecido, ampliamos nosso vocabulário, dominamos mais a linguagem, aprendemos a lidar melhor com as palavras, a nos expressar com mais clareza, desenvolvemos a cria-tividade, criamos liberdade de pensamento e raciocínio e ainda despertamos o imaginário para ver o mundo sob as mais diversas perspectivas. De fato, a mente se abre para o conhecimento.

Muito se fala sobre a importância de a leitura ser esti-mulada na criança desde seus primeiros meses de vida e isso é um fato comprovado. Quem começa a ouvir histórias

mais cedo e também a ler mais cedo, certamente terá mais possibilidades de se tornar um leitor assíduo e um adulto mais bem-sucedido.

O primeiro contato da criança com a leitura normalmen-te acontece quando ela vê os pais com um livro na mão. Ela pode nem ter consciência daquilo ainda, mas a tendência é que um tempo depois repita aquele gesto, pois os pais são seus maiores exemplos.

As escolas também contribuem significativamente nes-se processo, pois são elas que irão oferecer as principais ferramentas para o desenvolvimento da prática da leitura. As da região do Ouro Preto, Castelo, São Luiz, São José, Dona Clara, Serrano, Carlos Prates, Guarani, entre outras, estão atentas a isso e incentivam essa prática nas mais diversas atividades, além de apostar em métodos e na parceria com

os pais para promover a leitura de qualidade. Em um dos projetos mais tradicionais, a criança leva o livro para a casa, faz a leitura e compreensão com os pais. No retorno à es-cola conta para os colegas o que entendeu. Parece um ato simples, mas isso ajuda as crianças a desenvolverem o ra-ciocínio lógico e o vocabulário, tornando-as mais articuladas para se expressar.

Não há dúvida de que a união dos pais com a esco-la proporciona um resultado totalmente eficaz. Ainda mais quando tudo é feito de maneira espontânea, sem forçar e mostrando meios de criar, naturalmente, esse interesse e a curiosidade para saber as “cenas” das próximas páginas e o final de uma história.

Leia mais nas páginas 6, 7, 8, 9 e 10

PRÓXIMA EDIÇÃO – Em nossas próximas edições faremos matérias sobre o grave risco da ESCASSEZ DE ÁGUA no planeta, dos problemas relacionados às QUEIMADAS DE LIXO e folhas secas em residências e calçadas, e também sobre os incômodos com BARULHOS incessantes (som alto, latido de cachorro, alarme, etc.), que atrapalham as pessoas no dia a dia, além da expectativa do COMÉRCIO para as vendas de final de ano.

Continuaremos com as colunas “Quadro de Empregos” (que está atualizado em nosso site www.emfocomidia.com.br), “Leitor em Foco”, “Ouro Preto Conta Sua História”, (em que os mora-dores mais antigos relatam suas histórias curiosas e divertidas sobre o começo do bairro) e “Saúde e Bem-estar”, abordando os mais diversos assuntos ligados à saúde e à qualidade de vida. Os próximos temas serão SAÚDE BUCAL e DOR DE CABEÇA. Quer dar a sua opinião sobre algum assunto? Participe!

Dona Clara Vila Castelo Santa Marcelina

ColeguiumChromosPromove

CID COSTA NETOCID COSTA NETO

CID COSTA NETO

ARQUIVO SANTA MARCELINA

ARQUIVO PROMOVE ARQUIVO COLEGUIUM

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Setembro de 2014

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CRÔNICA

Muito se fala sobre a importância da leitura e os seus benefícios, mas não são todos os que se cons-cientizam sobre isso e se aprofundam no prazer que uma boa leitura proporcio-na. Ler é algo crucial para o aprendizado do ser humano, pois é por meio dessa ação que enriquecemos nosso vocabulário, obtemos co-

nhecimento, dinamizamos o raciocínio e a interpreta-ção, além de despertarmos a imaginação, a vontade de realizar sonhos e ir além.

Leitura é hábito. Muitas pessoas dizem não ter paci-ência para ler, mas o que falta é o primeiro passo, a ini-ciativa de escolher um tema interessante e dedicar pelo menos 15 minutos diários para uma leitura tranquila e agradável. Durante a leitura, descobrimos um mundo novo, situações e fatos desconhecidos. Aprendemos em cada linha lida. A leitura proporciona, entre outras coi-sas, a capacidade de interpretação. Por essas e outras que vem a importância de despertar nas crianças o há-bito de ler desde bem pequenas. Podem reparar que ao mostrar um livro com imagens a um bebê de um ano ele ficará bem interessado e agitado, assim como a criança de dois a três anos ao ouvir histórias.

Educadores e demais profissionais sempre indicam uma série de conselhos para praticar em casa. Só para citar alguns: contar para seu filho, desde bebê, as histó-rias que você conhece usando a entonação e a emoção;

deixar os livros ao alcance das mãos deles e ler pelo menos 20 minutos por dia. Livros têm de ser vividos e usados. E lembre-se: você é o exemplo para seu filho e ele certamente seguirá seu modelo naturalmente. Tudo isso o fará ter a consciência natural de que ler é algo importante e prazeroso. Como prêmio você terá um filho mais inteligente, criativo, culto, dinâmico e perspicaz.

Pesquisas do mundo todo mostram que a criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo, prin-cipalmente se for com o acompanhamento dos pais, é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende melhor, pronuncia melhor as palavras e se comunica melhor de maneira geral. A leitura frequente ainda ajuda a criar familiaridade com o mundo da escrita. A proximidade com a escrita, por sua vez, facilita a alfabetização e aju-da em todas as disciplinas, já que o principal suporte para o aprendizado na escola é o livro didático. Ler ain-da é importante para ajudar a fixar a grafia correta das palavras.

Por esses e outros vários motivos que toda escola particular ou pública deve fornecer uma educação de qualidade, incentivando sempre a leitura, pois é des-sa maneira que a população se torna mais informada, questionadora e crítica.

Muitos falam que a tecnologia fez as crianças, e principalmente os jovens, perderem o interesse pela leitura tradicional, devido ao dinamismo da internet, à televisão e aos jogos eletrônicos, que oferecem recursos cada vez mais atrativos para prender a atenção. Mas há quem conteste e diga que é justamente o contrário, pois a própria tecnologia ampliou as possibilidades de leitura, como o e-book, os textos da internet e a comu-

nicação das redes sociais, em que as pessoas praticam a leitura o tempo todo. Porém, é preciso saber discernir o que é positivo para ser lido e o que não é proveitoso. Muitos não sabem usar essas ferramentas e aprendem coisas erradas ou sem conteúdo em vez de ampliar seus conhecimentos.

Durante a produção da matéria principal desta edi-ção, principalmente nos momentos das fotos, foi mui-to gratificante ver como as crianças ficam alvoroçadas para pegar um livro, mostrar algo ao seu colega ao lado, trocar títulos e se agitar diante de tantas possibilidades. Há aqueles que se entretêm tanto que nem percebem que estão sendo fotografados ou que há “estranhos” no local. Boa leitura e fiquem com Deus!

Fabily Rodrigues (Editor)[email protected]

A importância da leitura

O Jornal Ouro Preto em Foco é uma publicação informativa mensal da Em Foco Mídia, voltada aos moradores, comerciantes e demais interessados dos bairros Ouro Preto, Castelo, e parte do São Luiz, São José, Bandei-rantes, Engenho Nogueira, Paquetá e Alípio de Melo. Independente e imparcial, não temos comprometimento ou vínculo com nenhuma associação, empresa ou empresário, político ou entidade. Nosso objetivo é infor-mar, esclarecer, debater, criticar e melhorar a qualidade de vida da região, por meio de matérias informativas, dicas, informações úteis e notícias voltadas para os envolvidos com os bairros locais. O Jornal é distribuído gratuitamente (12 mil exemplares) nas residências, comércios, clubes, empresas, centros comerciais e de-mais locais de grande circulação.

O Jornal Ouro Preto em Foco é uma publicação da Em Foco Mídia

EM FOCO MÍDIAwww.emfocomidia.com.br

Direção:Fabily Rodrigues

Jornalista Responsável(redação e edição):

Fabily Rodrigues MG 09127 JP

Revisão:Cígredy Neves

Diagramação e Design:Cid Costa Neto

Fotos:Cid Costa Neto e Fabily Rodrigues

Jornalistas:João Paulo DornasVinícius Brandão

Administrativo:Raquel Campos e

Lucas Motta

E-mail: [email protected]

Endereço: Rua Francisco Vaz de Melo, 20,

salas 4 e 5 - JaraguáCEP 31.255-710

Belo Horizonte - MG

Contato / Publicidade:(31) 3441-2725/2552-2525

9991-0125

Tiragem: 12 mil exemplaresPeriodicidade: Mensal

Impressão: Gráfica MillenniumDistribuição gratuita

Agora você terá mais facilidade para pagar seus anúncios através de cheques pré-datados, boleto e depósito bancário.

3441.2725 | 2552.2525 | 9991.0125Rua Francisco Vaz de Melo, 20, salas 4 e 5 Jaraguá | Shopping Liberdade

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Destaque o nome de sua empresa nos jornais da “Em Foco Mídia”! É uma maneira segura e com maior possibilidade de retorno para divulgar os serviços e produtos que ela oferece. Os 10 mil exemplares de cada um dos quatro jornais são distribuídos gratuitamente nas residências, comércios e instituições, além de demais locais estratégicos e de grande cir-culação dos bairros em que atuamos. São distribuídos ainda em clubes (Jaraguá, Iate, PIC, Labareda, Vila Olímpica, Cruzeiro e XV Veranista), academias, restaurantes, padarias, farmácias, supermercados, associações e demais organizações de cunho comunitário e social. É a garantia de ser visto num meio de comunicação com credibilidade, sede própria, alta visibilidade, qualidade gráfica e editorial, com papel diferenciado e uma distribuição impecável.

JARAGUÁ EM FOCO: Distribuído gratu-ita-mente nos bairros Jaraguá (Liberdade / Santa Rosa), Dona Clara, Aeroporto, Universitário, Indaiá e São Luiz.

CIDADE NOVA EM FOCO: Cidade Nova, União, Silveira, Palmares e parte do Ipiranga, Sagrada Família e Nova Floresta.

OURO PRETO EM FOCO: Ouro Preto, Castelo, São José, São Luiz e parte do Engenho Nogueira, Paquetá, Alípio de Melo e Bandeirantes.

PLANALTO EM FOCO: Planalto, Itapoã e parte do Campo Alegre, Vila Clóris, Santa Amélia e Santa Branca.

[email protected] | www.emfocomidia.com.br

EXPEDIENTE

CID COSTA NETO

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Setembro de 2014

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PROVA 18/OUTInscrições pelo site chromos.com.br/selecao

PROCESSO SELETIVO 2015INFANTIL FUNDAMENTAL MÉDIO

LançamentoENSINO MÉDIO

UNIDADE CENTRO

UNIDADES DO COLÉGIO

NOVO ENSINO MÉDIO | UNIDADE CENTRO RUA DA BAHIA, 1212 - 3224 1314

PAMPULHA AV. ABRAHÃO CARAN, 100 - 3492 2123

ELDORADO AV. JOÃO CÉSAR DE OLIVEIRA, 2477 - 3352 6767

chromos.com.br

UNIDADES DO PRÉ

CENTRO RUA DA BAHIA, 1200 - 3213 7070

PAMPULHA AV. ABRAHÃO CARAN, 60 - 3492 2121

ELDORADO AV. JOÃO CÉSAR DE OLIVEIRA, 2463 - 3394 7030

PAMPULHA MALL AV. ANTÔNIO CARLOS, 8100/4º ANDAR - 3491 3969

VENDA NOVA RUA PADRE PEDRO PINTO, 2460 - 3454 1000

BARREIRO AV. SINFRÔNIO BROCHADO, 975 - 3384-8588

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Anúncios_Campanha Processo Seletivo 2015_Jornal em FocoMidia - Edição de Setembro - Ouro Preto.pdf 2 17/09/2014 18:02:14

Esperança em melhorias para a comu-nidade da Pampulha. Esse é o sentimento das centenas de pessoas que participaram da primeira rodada de reuniões da escolha dos projetos que serão executados pelo Or-çamento Participativo (OP) 2015/2016. No dia 4 de setembro, na Regional Pampulha, ocorreu o primeiro dos encontros com as lide-ranças, nas nove regionais da cidade, quando a Prefeitura vai apresentar os recursos dispo-níveis para cada local, as regras do processo e entregar os formulários de solicitação das demandas.

Na Pampulha a expectativa pelo proces-so é grande, já que é a área com o menor índice de obras concluídas desde a implan-tação do OP há 21 anos. A infraestrutura e a segurança são as principais reivindicações dos delegados, que contarão com uma verba maior. “Aumentamos mais R$ 20 milhões em

recursos”, exalta o prefeito Márcio Lacerda, em mensagem gravada.

A esperança e a perseverança estão pre-sentes entre os populares que reivindicaram ações. “Viemos tentar ampliar a nossa creche de crianças de 0 a 4 anos no São José. Aten-demos a 92 e queremos chegar a 300. Se não tivermos esperança não conseguiremos. Sabemos da concorrência, mas a esperança é o que nos move. Temos de acreditar”, decla-ra a pedagoga Isabela Machado. A aposen-tada Irani Costa cobra medidas emergenciais para a sua região: “Buscamos melhorias de sa-neamento básico no bairro Confisco. Minha rua tem esgoto a céu aberto. Quando chove inunda e é um fedor danado. Entra tudo na minha casa. Mas a esperança é a última que morre”, reclama.

Veterano nesse processo, o secretário Municipal da Regional Pampulha, Humberto Pereira, coloca as parcerias como funda-

mentais no sucesso do OP: “Nesses 21 anos estamos juntos com a comunidade, com as lideranças e com as associações para defi-nir os empreendimentos viáveis. Além disso, queria agradecer à equipe da Regional Pam-pulha que nos ajudou nessa gestão compar-tilhada”, ressalta. Envolvidos consideram que as escolhas das obras evoluíram. “Participo desde 1993. No início quem sabia articular melhor levava a obra; hoje usamos a priori-dade”, relembra a integrante da Comissão de Acompanhamento de Fiscalização da Execu-ção do Orçamento Participativo (COMFORÇA), Edna Teixeira Barbosa. Também membro da COMFORÇA, a presidente da Associação Co-munitária dos Moradores da Região do Jara-guá, Walewska Barros Abrantes, ainda discute quais as prioridades para a região, mas tudo indica que será a segurança: “Pedimos câme-ras de segurança porque queremos ampliar

a proteção dentro do nosso espaço. Mas, na verdade, precisamos de uma soma de ações que melhorem as condições de vida dos ci-dadãos”, relata.

As comunidades de bairros e vilas estão discutindo as demandas prioritárias, que de-vem ser entregues até o dia 13 de outubro, para que a Prefeitura elabore pareceres téc-nicos de cada solicitação dos projetos. Em 22 de novembro, inicia-se a segunda rodada de participação, quando as assembleias de votação dos projetos e eleição de represen-tantes serão feitas. Entre janeiro e março de 2015, serão feitas vistorias técnicas nos 25 empreendimentos pré-selecionados. Em abril, finalmente, serão definidas as 14 prioridades de cada regional. A Prefeitura promete finali-zar e entregar os trabalhos e planos de em-preendimentos ao prefeito no dia 28 de maio de 2015. (João Paulo Dornas)

Pampulha recebe primeira rodada do Orçamento Participativo 2015/2016

A loja Critério (móveis planejados e de-corações) comemorou seus 10 anos de fun-cionamento no Ouro Preto com o lançamento da loja Bebê Decoração. Aberta há dois anos, em outra localidade, a loja agora fica anexa à Critério, na Rua Monteiro Lobato, 275, com uma estrutura maior para atender melhor a seus clientes. Segundo a proprietária Eliane Martins, havia uma carência por esse tipo de trabalho na região. “Muitos clientes recla-mavam da falta de opção de peças voltadas

para seus bebês, então resolvi ampliar a loja e atender a essa demanda”, explica. A atitude pioneira frente ao comércio é uma marca da história de Eliane no bairro. “Quando vim para cá não havia comércio nenhum nessa região. Eu vi aumentar bastante as opções de lojas e o número de moradores. Com nossa propos-ta de atendimento personalizado, buscamos um vínculo forte com nossos clientes, sempre com o foco em servir e superar as expectativas deles”, conta. Mais informações: 3498-3478.

Critério: 10 anos de Ouro Preto

OURO PRETO INFORMA

FOTOS: VINÍCIUS BRANDÃO

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CRÔNICAS“Prezado Fabily Rodrigues, boa tarde! Lendo

o ‘Ouro Preto em Foco’, edição 35 de março de 2014, deparei com sua crônica ‘Quanto vale a vida?’. Estou te encaminhando um documento do qual estamos entrando com uma petição no Ministério Público a respeito da impunidade do ‘prende e solta’. A sociedade de Belo Horizonte e a mineira em geral já não aguenta mais a falta de vergonha da legislação nacional a respeito desse tema. Estamos vivendo um momento de total distorção dos valores morais e humanos. Se quiser ajudar a comunidade nesta empreitada, agradecemos imensamente. Cordial saudações.”

Saldanha, Presidente da Associação Co-munitária do Bairro Ouro Preto

“Boa tarde, Fabily! Acabei de ler sua crônica sobre ‘egoísmo e falta de comprometimento’ e quero parabenizá-lo pela matéria. Você discor-reu muito bem sobre o assunto e torço para que as pessoas pensem um pouco mais depois de lê-la. Para mudarmos o mundo precisamos, necessa-riamente, mudar a nós mesmos. Um abraço.”

Nilo Neto, Morador

“Prezado, Fabily! Estou me dirigindo a você para cumprimentá-lo e parabenizá-lo pela sua crônica intitulada ‘Egoísmo e falta de compro-metimento’ (Agosto 2014). Você acertou na mosca! O tema não poderia ter sido melhor e eu gostaria de aproveitar o embalo apenas para acrescentar aquele ingrediente a mais que você, provavelmente por falta de espaço, não o fez. Faltou enumerar aqueles que levam seus cãe-zinhos de estimação para o passeio matinal e estes defecam, principalmente, na porta dos vi-zinhos, sem se incomodarem em apanhar e dar o destino natural às fezes! Aqueles que não res-

peitam os espaços destinados aos idosos, em bancos, supermercados, repartições públicas e, principalmente, nos transportes coletivos, em que chegam a fingir que estão dormindo para não terem de ceder o assento a quem é de di-reito! Aqueles que, sem quê e nem porquê, mu-tilam as mudas de árvores plantadas nas ruas e avenidas, impedindo que elas vivam, cresçam e venham a nos fornecer a sombra e o oxigênio tão úteis à nossa saúde! Aqueles que picham sem dó nem piedade os imóveis alheios, os mo-numentos públicos, etc. Aqueles que utilizam o mercúrio nas águas dos rios, lagos e ribeirões, poluindo e matando os peixes por envenena-mento! Aqueles que, apesar da escassez de água, por falta de chuva, insistem em desper-diçar o precioso líquido lavando com uso de mangueira, alpendres, varandas, garagens, pas-seios e até parte da rua! Aqueles que organizam festas em suas residências, colocando o som em altíssimos decibéis, sem o mínimo respeito à lei do silêncio e, por isso mesmo, perturbando o sono e o repouso dos vizinhos, principalmente de crianças, doentes e idosos! Aqueles que des-respeitam a lei que determina que não se pode buzinar nas proximidades de hospitais, escolas, igrejas e etc. E muito mais...”

Amaury S Alves, Morador do bairro Dona Clara

TRANSPORTE PÚBLICO NO BAIRRO CASTELO“Como morador e infeliz usuário de ônibus

do bairro Castelo, juntamente com opinião e reclamações há muito feitas à BHTrans, venho através dessa, fazer uma reclamação contra o absurdo que é o transporte público por ônibus nesta região da cidade. Região que outrora fora um loteamento, sendo extremamente ligada a outros bairros da cidade, como Ouro Preto e Alípio de Melo, tendo um enorme crescimento

populacional e comercial nos últimos anos, va-lorização dos imóveis e consequentemente do IPTU pago, número crescente de estudantes, moradores e funcionários do comércio que utili-zam o serviço de ônibus, querendo evitar assim o uso do veículo automotivo individual, que au-menta cada vez mais os congestionamentos e a poluição ambiental.

Mas como utilizar o transporte coletivo? De-pois da obra da abertura da Avenida Tancredo Neves, continuação da Avenida Dom Pedro II, o acesso por carro ao bairro foi facilitado, pois por estas vias rapidamente se acessa nossas princi-pais avenidas, como a dos Engenheiros, Altamiro Avelino Soares e Miguel Perrela. Porém, esse acesso em nada, inexplicavelmente, é utilizado pelo sistema de transporte coletivo. O sistema de ônibus permanece igual ao período que o bairro era um loteamento. Sentimo-nos ilhados.

A linha 1404B, além de demorada, serve a tantos outros bairros e tem um itinerário com tantas voltas, que se fosse pela Avenida dos En-genheiros – Tancredo Neves – Pedro II, não gas-taria nem 10 minutos. Para chegar neste mesmo trecho, pelo trajeto sinuoso atual, a linha gasta em média 40 a 50 minutos. A 3301B, além de deficitária e demorada, também tem um traje-to sinuoso, com ponto final na Rua Guarani, no Centro da capital. Essas duas linhas, dividem o bairro em duas partes, não atendendo bem a nenhuma. Se a BHTrans alegar que não há demanda suficiente, basta circular pelo bair-ro, ver a quantidade de centros comerciais em construção, a ineficiência do transporte coletivo, sendo que a população se vê obrigada a usar o transporte individual. Existem muitas sugestões fáceis e viáveis, enumeramos algumas: constru-ção imediata da estação São José e completa reorganização do sistema; criação imediata de

uma linha ligando o bairro Castelo (Av. Miguel Perrela – Altamiro Avelino Soares – Rua Romual-do Lopes Cansado – Av. dos Engenheiros – Av. Tancredo Neves – Av. Dom Pedro II) a pontos importantes da cidade, como Centro, Savassi ou área Hospitalar; mudança da linha 4410 – Celso Machado, passando pelas avenidas dos Engenheiros – Av. Tancredo Neves – Av. Dom Pedro II; reorganização e otimização das linhas deficitárias 1404B e 3301B; prolongamento da linha 4108 – Mangabeiras ou da linha 5550 – Estação Pampulha para toda a extensão da Avenida Tancredo Neves ou mesmo para dentro do bairro Castelo.

Venho, novamente, em coro com vários ou-tros moradores, pedindo, imediatamente, boa vontade e competência na organização desse sistema de ônibus do bairro Castelo e região. Grato!”

Álvaro Lima, Morador

RESPOSTA DO EDITOR: Muitos dos assuntos comentados por vocês já foram ou serão discu-tidos por meio deste Jornal. Sempre enviamos os comentários e críticas recebidos em nosso e-mail para os órgãos responsáveis e a maioria é respondido, mas normalmente não temos mui-to o que fazer a não ser discutir o assunto mos-trando as opiniões e sugestões dos moradores e comerciantes da região. Falaremos brevemente sobre lei do silêncio, queimadas, acondiciona-mento do lixo, falta de segurança pública, en-tre outros assuntos. Transporte, alterações nas vias e estacionamentos realmente são questões complexas que sempre agradaram alguns e de-sagradarão outros vários, mas mudanças são realmente necessárias. Agradeço os elogios às crônicas e ao nosso trabalho e torceremos sem-pre para que algo melhore de alguma maneira.

LEITOR EM FOCOEste espaço é destinado a você, leitor e morador da região do Ouro Preto, que pode elogiar, criticar, sugerir e comentar as matérias do Ouro Preto em Foco ou fatos dos bairros locais. Colabore com o Jornal! Mande a sua história, conte um caso inusitado que aconteceu na região, um fato, ou mesmo envie uma fotografia antiga ou curiosa para a galeria de fotos do Jornal. Este espaço é todo seu. Entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Participe! O Ouro Preto em Foco quer melhorar, crescer e informar ainda mais com a ajuda de cada leitor.

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O personagem desta edição conta um pouco de sua infância e juventude no bairro Ouro Preto, no final dos anos 1970 e início dos anos 1980. A mocidade da época será re-presentada pelo empresário de uma papelaria na Rua Monteiro Lobato, Adilson Felix, mora-dor antigo do bairro. “Minha família procurou um lote aqui perto do antigo clube do América e viemos há mais de 30 anos. Chegamos em 1978. O bairro era bem melhor antigamente, apesar de precisarmos de um considerável crescimento. A região era mais hospitaleira, as amizades entre vizinhos eram enormes com laços bastante estreitos. Hoje não conhece-mos muito os vizinhos como antes e a vida é mais corrida. O trânsito também nos deixou uma saudade, pois hoje está bem difícil e tu-multuado”, conta.

Ele relembra que as principais vias não existiam assim como o bairro Castelo: “Na época o Castelo era uma fazenda com muitas vacas pastando. Havia uma pinguela onde só os bois passavam. Jogávamos futebol na rua,

em lotes e em campinhos. Para ir ao Alípio de Melo só era possível pela Abílio Machado. Não existiam ruas como a Monteiro Lobato e a Sena Madureira. Era mato puro. Esse grande centro comercial não existia. O EPA era o clu-be San Marcan, que, por sinal, era um ótimo espaço para as crianças brincarem”, relembra.

A juventude vivia uma época bem dife-

rente da de hoje. As atividades eram mais ingênuas e especiais do que apenas ir para barzinhos e boates, além de ter boas opções para o esporte e o lazer. “Frequentávamos muitos eventos no clube do América. Por ser jovem na época, adorava os bailes no local. A juventude atual do Ouro Preto não vai ter o que eu tive. Era bem melhor. Todo final de se-

mana estava lá jogando futebol e participan-do de atividades saudáveis e esportivas com uma grande turma de amigos, sendo muitos do próprio bairro. Hoje o jovem não tem o que fazer a não ser ir para a Avenida Fleming. Me sinto triste pelo clube ter fechado suas por-tas, e mais tristeza ainda por saber que vai virar condomínio com prédios residenciais”, lamenta Adilson sobre o fim das atividades do Centro de Lazer do América.

Adilson Felix conta que apesar da grande diferença com o passado, com o surgimento de alguns problemas, mesmo assim escolheu o bairro para construir sua vida ao lado da fa-mília. Em sua papelaria, ao lado do pai Alcides Felix e do filho Kristian Lucas, ele exalta o lo-cal. “Vim pequeno com meus pais há mais de 30 anos e gosto tanto do bairro que o escolhi para criar minha própria família, assim como meu pai fez. Hoje sou casado, tenho três filhos e gosto muito do bairro, apesar de alguns pro-blemas”, exalta. (João Paulo Dornas)

OURO PRETO CONTA SUA HISTÓRIA

Saudades de uma juventude que não volta maisAdilson Felix, 51, Empresário

O Sebrae convida a todos os comercian-tes da região interessados em aprimorar suas vendas a participarem de um encontro com um de seus consultores no dia 13 de outubro, às 19h na Igreja Batista Elim, localizada na Rua Zilah Correia de Araújo, 50. Os partici-pantes serão orientados por um especialista em cooperativismo e liderança, com o obje-

tivo de formalizar um grupo de ação para dar seguimento ao primeiro trabalho do Sebrae, que em setembro mapeou e apresentou aos lojistas os principais pontos que precisam melhorar no comércio da Rua Monteiro Lobato e região.

Segundo a analista técnica do Sebrae, Raquel Vilarino Reis, o local foi escolhido

para passar por uma avaliação de qualidade do atendimento, com uma ação chamada de “Cliente Oculto”. “Visitamos as lojas como um consumidor normal e chegamos à conclusão de que, apesar de já poder ser considerado um polo comercial com um farto mix de pro-dutos, existem melhorias pontuais que podem atrair ainda mais movimento para todos, mes-

mo com a questão da rua ter se tornado mão única, algo que não vai mais voltar atrás”, afir-ma. Após apresentarem os resultados dessa ação, o Sebrae pretende fomentar a iniciativa dos próprios lojistas de fortalecerem uns aos outros por meio de ações estratégicas, ofere-cendo sua consultoria pública. Mais informa-ções: 3253-4705.

Sebrae inicia parceira com o comércio da Rua Monteiro Lobato

JOÃO PAULO DORNAS

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Todo mundo tem um sonho. Escolhendo a escola certa fica mais fácil realizá-lo.• 88% de aprovação na UFMG em 2014*;• Por três vezes a 3ª melhor escola de

Belo Horizonte**;• Uma das maiores redes de ensino de

Minas Gerais**;• Uma das 10 melhores escolas do Brasil**;• Participação em todas as olimpíadas

científicas regionais e nacionais, com resultados expressivos e participações nas competições esportivas realizadas em BH, conseguindo sempre posições de grande destaque.

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DO INFANTIL AO PRÉ-VESTIBULAR

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2015 INSCREVA-SE JÁ.

Belo Horizonte Nova LimaLagoa Santa Conceição do Mato Dentro

* Dados da Unidade Coleguium Integral* Dados da Unidade Coleguium Integral* Dados da Unidade Coleguium Integral** Ranking do MEC** Ranking do MEC** Ranking do MEC

A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que co-meçamos a lidar e a compreender o mundo à nossa volta. Por meio da leitura despertamos o imaginário e percebemos o mundo sob diversas perspectivas, relacionando a reali-dade ficcional com a que vivemos. Pesquisas mostram que quem começa a ler cedo tem mais chances de se tornar um leitor assíduo e um adulto mais bem-sucedido. Mostram também que o contato com narrativas me-lhora o futuro desempenho da criança. No entanto, o dinamismo das tecnologias atuais tira o foco dos livros e faz com que muitas pessoas deixem a leitura de livros de lado, o que acaba resultando em jovens mais de-sinteressados pela leitura, correndo o risco de terem vocabulários cada vez mais pobres.

Segundo pesquisa encomendada pelo Instituto Pró-Livro ao Ibope Inteligência, o brasileiro lê em média quatro livros por ano, sendo que estes leem, integralmente, apenas dois livros. O estudo revelou ainda que o país é composto de 50% de leitores e 50% de não leitores. Os que não têm o hábito de ler são pessoas de idade mais avançada tendo como principais entraves à leitura a alfabe-tização precária, o desinteresse e a falta de tempo.

Percebemos que as escolas estão aten-tas a isso e incentivam a prática da leitura nas mais diversas atividades. Preocupadas com um possível desinteresse das crianças ainda na idade escolar, as instituições de ensino da região apostam em métodos e na parceria com os pais para incentivar a leitura de qualidade. “A leitura é o alicerce para uma visão de mundo mais crítica, que influencia

na formação das pessoas em todas as ins-tâncias, gerando poder de transformação e evolução. Nós nascemos lendo e vamos em-bora lendo”, afirma a coordenadora Pedagó-gica do Canguru Centro de Educação Infantil, Cleide Santos.

Segundo Maria Fernanda Maia, coorde-nadora do Acompanhar Pampulha e diretora da Franquia Acompanhar, não existe idade mínima para estimular e iniciar o contato da

criança com a leitura. “Leitura tem de ser en-sinada porque a criança não nasce com esse hábito. Isso é adquirido por meio da vivência em casa e na escola e pode ser estimulado até na gestação, pois a criança se acostuma com a voz da mãe, com a entonação e de-senvolverá a leitura com mais facilidade. No processo de alfabetização os pais podem e devem ler trechos de histórias e das matérias com os filhos”, aconselha.

Hábitos e acessibilidadeEm um mundo em que os meios de

comunicação dominam cada vez mais o in-teresse das novas gerações, um desafio fre-quente na vida dos pais e da escola é criar nas crianças o hábito da leitura. Porém a tecnologia também pode ser usada a favor. Para o diretor do Coleguium, Virgílio Macha-do, a leitura digital vai multiplicar o volume de leitura e ampliar o acesso aos livros. “O livro digital é uma nova realidade. São mais sedutores para as crianças porque envolvem movimento. A leitura vai continuar fascinan-te; só mudou o suporte”, opina.

Para a diretora educacional do Instituto Educacional Manoel Pinheiro, Renata Gazzinelli, a leitura é uma competência indispensável para o estudante, que abre janelas de opor-tunidades. “Em um primeiro momento ela será feita por meio da leitura de imagens; em seguida inicia a decodificação das palavras. É uma ferramenta prazerosa para desenvol-ver a competência da leitura. Quem é um bom leitor certamente será um bom escritor e também será bom em outras áreas do co-nhecimento”, comenta.

Papel da escolaUma das principais funções da escola,

no que se refere à leitura, é mostrar a função social dos diversos gêneros de leitura, além da pontuação, entonação, descoberta de enredos, clímax, classificação dos gêneros li-terários, entre outros. Renata Gazzinelli acre-dita que a leitura está muito além do livro literário. “A leitura é ampla. Temos a leitura de imagem, charges, metáforas, quadrinhos, poemas, parlendas, rimas, trava-língua, entre

Instituições de ensino atentas ao incentivo à leitura com o apoio dos paisARQUIVO COLEGUIUM

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outros portadores de leitura. Resgatamos isso no universo da sala de aula com o ob-jetivo de formar bons leitores, seduzir e des-pertar o prazer pela leitura”, explica.

Para a coordenadora pedagógica da Educação Infantil do Colégio Santa Marcelina, Kátia Coelho, a criança deva ser estimula-da a contar o que leu, principalmente para desenvolver a compreensão do texto. “Esse estímulo pode e deve ocorrer nos primeiros anos de vida, possibilitando à criança o con-tato com o mundo dos livros o quanto antes. Na escola, esse estímulo acontece por meio da leitura de histórias em sala de aula, além da elaboração de projetos para esse fim”, reforça.

Maria Fernanda, do Acompanhar, afirma que a escola tem de estar sempre por den-tro das novidades no mundo literário, “além de oferecer tanto obras que as crianças e os adolescentes gostam, como também traba-lhar os clássicos, pois eles atravessam gera-ções. A escola tem de fazer a dosagem dos títulos. Mesclar é importante”, destaca.

Pensando assim, a diretora do Colégio Maximus – Unidade Ouro Preto / Castelo, Margô Nunes, conta que cada sala tem uma minibiblioteca, com o intuito de que as crian-ças tenham, desde o berçário, contato com os livros, além de uma sala de leitura que funciona como uma biblioteca geral. “Elas gostam de manusear, observar as imagens e isso gera o primeiro interesse pela leitura. Promovemos ‘contações’ de história, em que as crianças participam se fantasiando, de-pois de um mês se acostumando com aque-la história e construindo da maneira deles a narrativa mais adequada”, relata.

Incentivo dos paisPara Gabriella Tavares Costa, coordena-

dora pedagógica da Vila Castelo, os pais têm papel fundamental no incentivo à leitura e devem ser parceiros da escola nessa iniciati-va. “Eles precisam ter consciência da impor-tância do estímulo e se envolverem com os projetos de leitura da escola. Além disso, é interessante que eles possam proporcionar um momento e um ambiente prazerosos de

leitura, despertando o prazer pela leitura fa-miliar”, comenta.

Maria Fernanda Maia reforça dizendo que os pais devem ser leitores e podem fa-zer esse momento de leitura com seus filhos, porque eles são as principais referências de seus filhos. Devem mostrar o quanto esse ato é prazeroso e relaxante. É importante e divertido realizar passeios dentro desse uni-verso como livraria e biblioteca, respeitando

o desenvolvimento e o gosto pela leitura do filho”, conta.

Para Renata Gazzinelli, do Instituto Educacional Manoel Pinheiro, é difícil uma criança despertar o gosto pela leitura espon-taneamente. “Os pais devem oferecer livros para as crianças desde bebês, visitarem uma biblioteca, irem ao shopping e levar o filho em uma livraria, entre outras rotinas como essas. Hoje há muitos espaços para a leitu-ra”, orienta. Visitas a feiras e eventos incenti-vadores da leitura também são válidos.

“A melhor maneira de educar é dando o bom exemplo para os filhos”. Com essa frase a diretora do Instituto Pedagógico Pequeno Aprendiz, Giselle Chaves resume bem a importância da influência dos pais. “Se um pai gosta de ler será mais fácil criar o mesmo gosto e interesse no filho. Sempre promovemos projetos em que as crianças le-vam o livro para ler em casa com os pais e também que estes venham até a escola para participar de atividade em conjunto com as crianças”, afirma.

Margô Nunes, do Maximus, conclui di-zendo perceber quando os pais têm uma cultura de ler em casa e incentivar por conta própria os filhos a lerem. “Eles já chegam aqui com uma postura mais centrada. Imi-tam até os trejeitos dos pais e se sentem mais familiarizados com a leitura. O exemplo é muito importante. É preciso que os pais estejam atentos a isso e fiquem menos por conta de celular e computador”, aconselha.

Instituições de ensino atentas ao incentivo à leitura com o apoio dos pais

CONTINUA NAS PÁGINAS 8, 9 e 10

CID COSTA NETO

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São várias as maneiras de motivar a lei-tura na escola. Os centros educacionais da região estão atentos e interessados em de-senvolver os mais diversos projetos, eventos e atividades para criar e estimular nas crianças e nos adolescentes o gosto pela leitura.

Nas turmas da Educação Infantil do Co-légio Dona Clara, os alunos também têm a oportunidade de levar livros para casa. A pro-posta é que todos da família participem da leitura. Em seguida, a criança conta a história para a turma. “Esse projeto ajuda as crianças a desenvolverem o raciocínio lógico, pois toda história tem uma sequência e elas passam a perceber essa continuação. Naturalmente, a fala e o vocabulário também se desenvolvem”, destaca a coordenadora da educação infan-til ao 1º ano do Colégio Dona Clara, Márcia Amaral. Além disso, existe o “Leitura na Praça”, aberto à comunidade, sempre interagindo alu-nos, familiares e moradores da região, também com o objetivo de despertar e desenvolver o hábito pela leitura.

A Vila Castelo também desenvolve projetos que envolvem a família, em que os alunos levam livros para casa. A coordenadora pedagógica, Gabriella Tavares, comenta que os projetos são estimuladores para incentivar a leitura. “Aqui a leitura se faz presente desde a turma do Mater-nal I, com o projeto literário em que os alunos levam o livro para casa e em sala de aula os professores fazem o trabalho de socialização do que eles aprenderam com a leitura. No segundo período, o projeto literário tem continuidade e os alunos levam para casa diferentes portado-res de leitura como músicas, poesias, parlen-das, entre outros. Depois de serem estimulados e terem passado por todas as etapas, eles con-seguem avançar e passar para o processo final que é a leitura interpretativa”, explica.

Flávio Zuppo, diretor do Colégio Promove Pampulha, também acredita que os proje-

tos ajudam a despertar o interesse do aluno. “Trabalhamos com projetos em vez de apenas entregar o livro. Até mesmo em nossas mostras culturais desenvolvemos a leitura com os mais variados temas e os alunos desenvolvem sua própria obra sobre o tema relacionado”, conta.

Projetos de leitura também são bastante valorizados no Colégio Pedro II. A coordenado-ra do Fundamental I, Silvana da Silva Gropo de Carvalho, conta que os alunos leem pelo me-nos cinco livros por trimestre. “Fazemos isso da maneira mais lúdica possível e assim conse-guimos despertar mais o interesse deles pela leitura. Autores vêm no colégio para conversar

sobre um livro de sua autoria e as crianças adoram. Elas ficam curiosas, pois a maioria dos autores estudados já não está mais viva. Nossos alunos ficam ansiosos para o dia deles no projeto ‘Mala Viajante’, em que eles levam um livro para casa e os pais ajudam na apre-sentação do mesmo para os colegas. Ao mes-mo tempo os pais registram suas impressões sobre as interpretações do filho”, explana.

InicializaçãoMesmo trabalhando com crianças me-

nores, o Canguru Centro de Educação Infantil desenvolve vários projetos de leitura como a

“Ciranda de Livros”, em que os pais adquirem um livro para seus filhos e todo fim de sema-na é promovido um rodízio para que levem o livro para ler com a família. “Além disso, temos uma biblioteca interna em que os professores a utilizam rotineiramente para contar histórias, fazendo uma roda de leitura no início ou no final do dia. Em outra atividade interessante a pró-pria criança conta, da sua maneira, uma história que ela leu, fazendo uma leitura teatral, se fan-tasiando e usando a literatura como algo bas-tante lúdico”, afirma a diretora Ludmilla Nunes.

No Instituto Pedagógico Pequeno Aprendiz, que também trabalha com crianças menores, os projetos de leitura são constantes. “Conta-mos com uma minibiblioteca na escola com os livros separados por faixa etária. Promo-vemos uma atividade em que os professores leem para as crianças e utilizam fantasias para representar a história que eles aprenderam. Pedimos para eles fazerem também ‘contação’ de história com fantoches, teatro, etc. Os livros para crianças de um a dois anos são cheios de gravuras e atrativos visuais, com frases bem cur-tas; a partir dos três anos introduzimos história maiores”, explica a diretora Giselle Chaves.

Os profissionais de educação da região apontaram vários benefícios da leitura, prin-cipalmente para as crianças, enfatizando que as mesmas devem ter contato com esse uni-verso desde cedo. Dessa forma, haverá vários benefícios como aprender com maior facilida-de, melhor domínio da linguagem, ampliar o vocabulário, pronunciar melhor as palavras, desenvolver a criatividade, despertar a imagi-nação e se expressar e comunicar melhor de uma maneira geral. Por isso a importância dos pais e da escola nesse processo. Assim sendo, estimule seu filho a embarcar nessa prazero-sa aventura que qualquer bom leitor conhece. (Ana Izaura Duarte, Fabily Rodrigues e Vinícius Brandão)

Projetos são desenvolvidos para motivar a leitura de maneira lúdicaARQUIVO PEDRO II

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Educadores opinam sobre a importância da leitura e o papel dos pais e da escola

ENQUETE

“Acredito que as crianças e adolescentes estão lendo mais, pois a oferta de leitura é absurda e temos muitas publicações, autores, feiras, bienais e livrarias. O número de bibliotecas também aumentou, desde as mais precárias até as sofisticadas. A escola tem o papel de incentivar, assim como os pais. Se a família promove menos a leitura, a tendência é a criança seguir. Mas mesmo assim ela vai ler mais por cau-sa da escola. Não é difícil acontecer o oposto, ou seja, o filho incentivar os pais.” Virgílio Machado, Diretor do Coleguium

“A família deve dar início ao processo do contato da criança com a leitura. É extremamente importante que os pais estimulem os filhos a ler os mais diversos tipos de textos, criando, desta forma, um ambiente alfabetizador. Na escola, esse processo é ampliado, dando continuidade ao trabalho desenvolvido pelos pais no ambiente familiar, com a apresentação de diversos portadores de texto.”Rita Rangel, Coordenadora Pedagógica do Ensino Fundamental II e Médio do Colégio Santa Marcelina

“Infelizmente a leitura no Brasil ainda é tratada como fator secundário. É difícil ver uma criança lendo um livro espontaneamente. Acredito que a escola e os pais têm de trabalhar juntos para que a criança desenvolva o gosto pela leitura, que não pode ser imposta. Para despertar esse interesse, a escola tem de trabalhar com os projetos, propondo vários pontos de vista. Os pais podem incentivar sugerindo ao seu filho que, antes de assistir a um filme, leia o livro, por exemplo.”Flávio Zuppo, Diretor do Colégio Promove Pampulha

“A leitura é um hábito que ajuda no desenvolvimento da fala, do raciocínio e da memória, ou seja, é a base para a educação. Nosso maior objetivo não é a alfabetização, mas muitos dos nossos alunos já saem daqui lendo, muito pelo nosso trabalho constante de incentivo à leitura. A ideia é associar o aprendizado com uma atividade lúdica e à brincadeira. Pelo menos três vezes por semana nós fazemos alguma atividade de leitura.”Giselle Chaves, Diretora do Instituto Pedagógico Pequeno Aprendiz

“A prática de leitura possibilita ampliação do vocabulário, faz com que as cri-anças entrem em outro universo, aguça a criatividade, desperta o interesse pela descoberta de novas palavras, pela leitura interpretativa e propicia valorização do entendimento. Além disso, por meio da leitura a criança consegue desenvolver seu próprio grafismo e registro de desenho observando imagens dos livros.”Gabriella Tavares Costa, Coordenadora Pedagógica da Vila Castelo

“Até os três anos de idade a memória afetiva da criança é muito desenvolvida e ela tende a repetir os gestos dos pais. Ela não sabe exatamente o porquê e nem para quê está repetindo aquele gesto, mas quer fazer o que os pais fazem. Por isso é muito importante que o prazer pela leitura aconteça no ambiente familiar. Na escola os professores fornecerão as ferramentas necessárias para o desenvolvimento de algo que teve seu início com os pais.”Márcia Amaral, Coordenadora da Educação Infantil do Colégio Dona Clara

“O primeiro benefício é o prazer, mas as crianças têm de ser estimuladas para encontrar esse momento. Além disso, existem outros inúmeros benefícios como: desenvolvimento da criatividade, ampliação de conhecimento, desenvolvimento de outros sentidos, pois aumenta a imaginação, aumento do vocabulário, capacidade de interpretar e entender a linguagem, desenvolvimento da gramática, entre outros.”Maria Fernanda Maia, Coordenadora do Acompanhar Pampulha e Diretora da Franquia Acompanhar

“É muito importante para toda escola de Educação Infantil trabalhar com o incentivo à leitura. As crianças geralmente têm uma ótima aceitação com o universo literário e adoram escutar as histórias. O papel dos pais é muito importante, lendo para o filho no fim de semana e dando bom exemplo, pois a melhor maneira de incentivar a leitura é mostrando essa prática no dia a dia.”Cleide Santos, Coordenadora Pedagógica do Canguru Centro de Educação Infantil

“Um conselho que dou para os pais é que eles deem livros de presente para seus filhos desde os dois anos, pois a leitura abre as portas para o mundo. Por meio dela a criança começa a criar significados, nomear objetos, entender a relação entre as pessoas e a natureza, começa a organizar emocionalmente a sua vida, dá vida e sen-timento aos personagens, se coloca no lugar, descobre os sentimentos, entre outros.”Renata Gazzinelli, Diretora Educacional do Instituto Educacional Manoel Pinheiro

“A leitura é um meio de adquirir conhecimento independente do estilo do texto, seja ele literário, científico ou reportagem. A leitura contribui com uma série de benefícios como conhecimento, capacidade de abstração, enriquecimento do vocabulário, melhoria da capacidade de redigir, entre outros. É importante uma motivação inicial, indicando obras de acordo com a faixa etária e gosto da criança.” Luiz Carlos Tavares, Diretor Administrativo do Colégio Rui Barbosa

“A leitura é a base de tudo, sendo fundamental para todos os conteúdos ensina-dos em sala de aula. As crianças nem sempre gostam de ler, principalmente as maiores. Os menores já gostam mais e se divertem com a leitura mesmo apenas folheando os livros. Percebo que quando os pais têm mais contato com os livros em casa, as crianças têm uma leitura mais crítica e interpretam melhor. Temos vários exemplos aqui no colégio.”Silvana da Silva Gropo de Carvalho, Coordenadora do Fundamental I do Colégio Pedro II

“Por meio da leitura é possível viajar para muitos locais sem sair do lugar. A leitura é uma atividade que vai ao encontro da filosofia do nosso colégio pelo seu caráter instrutivo e ao mesmo tempo lúdico. A leitura oferece para as crianças um conteúdo que vai servir para que elas criem suas próprias histórias e aprendam também sobre moral, ética e toda a base do desenvolvimento humano.”Margô Nunes, Diretora do Colégio Maximus Unidade Ouro Preto/Castelo

Av. Santa Rosa, 756 - São Luiz3403-2349

Berçário Educação Infantil

MATRÍCULAS ABERTAS

PARA 2015

EMFO

CO

MÍD

IA

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1) Tente ler com seu filho todos os dias da semana. Pouco, mas frequentemente, é a melhor estratégia. Os professores da escola têm um tempo limitado para ajudar indivi-dualmente na leitura dos alunos.

2) Com as crianças, nós sabemos que existem “horas calmas” e “horas agitadas”. Pro-cure um lugar e um horário calmos e sente-se com um livro. De 10 a 15 minutos por dia é o suficiente. A leitura precisa ser algo prazeroso. Tente não fazer pressão se ele estiver indisposto.

3) Leia em voz alta com ele. Explorem os livros e outros materiais de leitura, como revistas, jornais, folhetos, quadrinhos, poemas, tirinhas, palavras cruzadas, almanaques, entre outros. Crianças precisam experimentar vários materiais de leitura e todo material impresso pode ser útil e ocasionar um momento de troca centrado na leitura.

4) Ofereça a ele um ambiente rico em termos de letramento: faça atividades com leitura, mesmo com bebês e crianças bem pequenas, e continue fazendo com as crianças e jovens que já estão na escola.

5) Converse com ele e o escute quando ele fala. Isso ajuda muito no desenvolvimento da linguagem oral.

6) De maneira agradável e descontraída, peça para ele recontar as histórias ou informa-ções que você leu em voz alta.

7) Aumente a confiança da criança com dizeres positivos a cada pequena melhoria que ela conseguir. “- Muito bem! Você aprendeu rápido!” “- Certo! Você é muito inteligente”, etc.

8) Dê o exemplo: faça com que ele veja você lendo e escrevendo. Você é o maior exemplo para o seu filho.

9) Vá à biblioteca regularmente com o seu filho. Se for uma biblioteca de empréstimo, é recomendável que cada um tenha sua própria ficha de inscrição.

10) Crie uma pequena biblioteca em casa e outra pessoal para a criança, para que ela se acostume a guardar os livros e a buscá-los. Na hora de comprar presentes para ele, lembre-se dos livros. Assim, ele ganha competência para lidar com o mundo e a abertura da imaginação.

11) Leve seu filho sempre que houver eventos como “Leitura na Praça”, “Hora do Conto”, teatro infantil, entre outras atividades similares na comunidade.

12) Ser um bom leitor é muito mais do que simplesmente ler palavras corretamente. O mais importante é entender e refletir sobre o que está lendo. Sempre fale com seu filho sobre o livro, sobre as figuras, sobre as personagens, como ele acha que vai ser o final da história, sua parte favorita, etc. Assim você vai ver como está o entendimento dele e poderá ajudá-lo a desenvolver uma boa interpretação.

12 passos para despertar o interesse de seu filho pela leituraCID COSTA NETO

CID COSTA NETO

ARQUIVO MAXIMUS

CID COSTA NETO

Santa Marcelina

Maximus

Vila Castelo

Chromos

Canguru

Pedro II

Manoel Pinheiro

Pequeno Aprendiz

ARQUIVO SANTA MARCELINA

ARQUIVO PEDRO II

CID COSTA NETOCID COSTA NETO

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QUADRO DE EMPREGOS

Novamente divulgamos as vagas de empregos na região através da disponibilidade de nossos anunciantes e demais parceiros. Esperamos contribuir tanto com as empresas que precisam preencher as vagas quanto com os moradores e demais interessados. Usaremos este espaço em nossas próximas edições para que nossos parceiros possam oferecer suas vagas. Os dados da empresa, contato, especificações e quantidade de vagas podem ser enviados para o e-mail: [email protected].

EM FOCO MÍDIA (JORNAL OURO PRETO EM FOCO)Função: JORNALISTA QUE MORE NA REGIÃO DO OURO PRETO Vagas: 1Especificações / Perfil: Disponibilidade de tempo, organização, iniciativa, compromisso, bom texto e boa fluência para as entrevistas. Dispensamos curiosos e pessoas aguardando respostas de outros empregos. Horário: 13h30 às 18h30.Função: DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS Vagas: 2Especificações / Perfil: Sexo masculino, entre 18 e 28 anos. Iniciativa, compromisso, seriedade e boa vontade para a distribuição dos quatro jornais da empresa na região da Pampulha e Cidade Nova. Horário: tarde e noite. Preferencialmente morar na região da Pampulha. Valor: R$ 8,00 a hora.Contato: Enviar currículo com foto para [email protected].

SUPER NOSSO (Castelo)Função: PADEIRO Vagas: 3Função: AÇOUGUEIRO Vagas: 4Função: PIZZAIOLO Vagas: 3Função: SUSHIMAN Vagas: 4Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 1º grau incompleto, entre 18 e 55 anos. Experiência mínima de seis meses.Função: ATENDENTE DE CAIXA Vagas: 8Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau completo, entre 18 e 45 anos. Não é necessário ter experiência.Função: EMBALADOR DE MERCADORIAS Vagas: 1 Função: AUXILIAR DE OPERAÇÕES - MERCEARIA Vagas: 3Função: AUXILIAR DE OPERAÇÕES - PADARIA Vagas: 2Função: FISCAL DE LOJA Vagas: 5Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 1º grau incompleto, entre 18 e 55 anos. Não é necessário ter experiência.Função: AUXILIAR DE OPERAÇÕES - FRIOS Vagas: 2Especificações / Perfil: Sexo masculino, 1º grau incompleto, entre 18 e 55 anos. Não é necessário ter experiência. A empresa oferece oportunidade para pessoas com deficiência. Contato: Interessados comparecer à Avenida Amazonas, 1.464 - Barro Preto, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, munidos dos documentos pessoais.

SUPERMERCADOS BH (Castelo) Função: ATENDENTE DE FRIOS Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, entre 20 e 50 anos. Não é necessário ter experiência. Carga horária: 44 horas semanais. Função: OPERADOR DE CAIXA Vagas: 6Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau completo ou em curso, entre 18 e 50 anos. Não é necessário ter experiência. Carga horária: 44 horas semanais.Função: REPOSITOR Vagas: 6Especificações / Perfil: Sexo masculino, entre 18 e 40 anos. Não é necessário ter experiência. Carga horária: 44 horas semanais.Função: AUXILIAR DE AÇOUGUE Vagas: 3 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, entre 20 e 55 anos, não é necessário ter experiência. Carga horária: 44 horas semanais.Função: BALCONISTA DE AÇOUGUE Vagas: 2 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, entre 20 e 55 anos, experiência mínima de seis meses na função. Carga horária: 44 horas semanais.Função: FISCAL DE LOJA Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, ter experiência ou curso de vigilância.Função: FAXINA Vagas: 3Especificações / Perfil: Sexo feminino, a partir de 21 anos, 1º grau completo.Contato: Interessados deverão acessar o site www.supermercadosbh.com.br/trabalheconosco ou comparecer na Rua Guarani, 559 - Centro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h, munidos de documentos pessoais e carteira de trabalho.

HIPERMINAS (Castelo) Função: FAXINEIRA Vagas: 5Função: OPERADOR(A) DE CAIXA Vagas: 10Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 1º grau completo. Não é necessário ter experiência. Horário: 13h30 às 22h20.Função: AUXILIAR OPERACIONAL DE PADARIA (Feminino) Vagas: 4Contato: Interessados enviar currículo para o e-mail rhumanos20@hiperminas, citar no campo de assunto o nome da vaga.

RESTAURANTE JARDIM DE MINAS (Aeroporto)Função: AUXILIAR DE COZINHA Vagas: 1Especificação / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau completo, com experiência. Turno diurno.Função: CAIXA Vagas: 1Especificação / Perfil: Sexo feminino, 2º grau completo, com experiência. Turno diurno.Função: REPOSITORA DE SELF SERVICE Vagas: 1 Especificação / Perfil: Sexo feminino, não é necessário ter experiência.Contato: Entregar currículo aos cuidados de Daniela na Rua Noraldino de Lima, 581 – Aeroporto.

MILA (Liberdade) Função: CONSULTOR DE VENDAS CORPORATIVAS Vagas: 1Especificações / Perfil: Ambos os sexos, superior completo ou em curso, experiência no ramo comercial, possuir habilitação categoria B.Função: VENDEDOR DE VEÍCULOS SEMINOVOS Vagas: 1Função: VENDEDOR DE VEICULOS NOVOS Vagas: 1Especificações / Perfil: Ambos os sexos, segundo grau completo, experiência no ramo de vendas, possuir habilitação categoria B.Contato: Enviar currículo para [email protected], com nome da vaga, ou entrar em contato com Carla pelo telefone 3499-4145.

PATRÍCIA BRAZ IMÓVEISFunção: CORRETORA DE IMÓVEIS (Carro próprio) Vagas : 2Função: CORRETORA DE IMÓVEIS TRAINEE (Não é necessário carro próprio) Vagas : 2Especificação / Perfil: Profissional comunicativo, dinâmico, com iniciativa, visão empreendedora, atitude, vontade de vencer. Trabalho com atendimento direto ao cliente, venda de imóveis, captação. Desejável experiência em vendas. Não precisa ter experiência na área imobiliária. Oferecemos alta comissão, premiações, plano de carreira, treinamento. Quesitos: 2º grauContato: Enviar currículo para o [email protected].

GOLD IMÓVEIS (São Luiz)Função: CORRETOR DE IMÓVEIS E CORRETOR TRAINEE Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, acima de

18 anos, com ou sem experiência e disponibilidade para trabalhar em horário comercial de segunda a sábado. Contato: Entrar em contato pelos telefones 3419-0202 ou 8684-9679 ou enviar currículo para [email protected].

UNIFENASFunção: ESTÁGIO PARA ALUNOS DE CURSOS SUPERIORES Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, estar nos cursos de Enfermagem, Biomedicina, Farmácia ou Química. As vagas são para estagiar nas unidades Jaraguá e Itapoã.Função: ESTÁGIO PARA ALUNOS DE CURSOS TÉCNICOS Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, estar em cursos técnicos em Química, Biotecnologia ou Patologia Clínica. As vagas são para estagiar nas unidades Jaraguá e Itapoã.Contato: Enviar o currículo para o [email protected].

CENTRO DE COMPRAS VIABRASIL PAMPULHA (Itapoã) Função: SERVENTE DE LIMPEZA Vagas: 3Especificações / Perfil: Ambos os sexos. Salário: R$ 825,00. Escala 12x36. Função: AUXILIAR DE AUDITORIA Vagas: 4Função: OPERADOR DE ESTACIONAMENTO Vagas: 2Especificações / Perfil: Regime 6x1 de 14h40 às 23h. Especificações / Perfil: Ambos os sexos, cursando Ensino Médio (entre 16 e 18 anos). Horário: 15h45 às 22h de segunda a sábado. De 10 às 16h15Contato: Encaminhar currículo para o e-mail [email protected] ou entrar em contato pelos telefones 3528-5474 ou 2126-3270.

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