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1 ___________________________ ¹ Pós-graduanda em Ortopedia e Traumatologia, Biocursos Manaus AM. ² Graduada em Fisioterapia, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestranda em Bioética e Direito em Saúde. Benefícios da bandagem funcional e alongamentos terapêuticos no tratamento da fascite plantar Rayanna maria paz nepumocena velasco¹ [email protected] Dayana priscila maia mejia² Pós-graduação em Traumato Ortopedia - Faculdade Ávila Resumo A fascite plantar é uma inflamação uni ou bilateral, decorrente de um trauma repetitivo na origem da fáscia plantar sobre o calcâneo. Os tratamentos fisioterapêuticos são sempre aprimorados e renovados a fim de melhorar as atividades de vida diária desses pacientes. O objetivo deste estudo é mostrar os benefícios do tratamento da bandagem funcional e alongamentos terapêuticos no tratamento da fascite plantar. Foi realizado um levantamento bibliográfico através de literaturas e artigos científicos. A bandagem funcional na aplicabilidade da patologia fascite plantar é pouco conhecida não sendo encontrada muitas evidencias de seu uso, porém sabe-se que é mais utilizada em atletas, buscando o reequilíbrio muscular. O alongamento é o método mais conhecido e utilizado por fisioterapeutas, sua eficácia é comprovada em quadro álgicos exacerbados. Palavras-chave: Fascite Plantar; Bandagem Funcional; Alongamentos. 1. Introdução Fascite plantar é uma síndrome degenerativa da fáscia plantar resultante de trauma repetitivo na sua origem no calcâneo. Fascite Plantar é conhecido como a mais comum causa de dor inferior de calcanhar do adulto. Outros nomes para Fascite Plantar incluem síndrome da dor do calcanhar, síndrome do esporão do calcanhar, calcanhar de corredor, dor subcalcanea e periosite de calcâneo. Apresenta várias explicações etiológicas, porém a causa mais comum é de origem mecânica, envolvendo forças compressivas que aplainam o arco longitudinal do pé. A inflamação ocorre por microtraumatismos de repetição na origem da fáscia plantar sobre a tuberosidade medial calcânea. As forças de tração durante a fase de apoio na marcha levam ao processo inflamatório, que resulta em fibrose e degeneração. Esporão de calcâneo e o encarceramento dos nervos calcaneares mediais, do nervo plantar lateral, ou do nervo do abdutor do quinto dedo, podem estar envolvidos, quando, geralmente, já há um quadro inflamatório da fáscia plantar estabelecido. A doença é acelerada ou agravada pela falta de flexibilidade, como na retração do tendão calcânea, pelo excesso de treinamento, fadiga, inextensibilidade fascial e mecânica precária. O aspecto clínico mais importante é a dor localizada medialmente no tubérculo calcanear durante o primeiro apoio matinal (ZANON; BRASIL; IMAMURA, 2006). A epidemiologia mostra que a maior incidência da doença se dá entre as mulheres, em sua maioria obesa e na faixa etária do climatério. Em homens, a prevalência é maior nos praticantes de esportes, especialmente os que envolvem corridas (SIZÍNIO et al., 2003). A inflamação da aponeurose plantar pode apresentar-se de forma isolada ou acompanhada de um esporão de calcâneo, quer dizer, de um ponto de ossificação na

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___________________________

¹ Pós-graduanda em Ortopedia e Traumatologia, Biocursos Manaus – AM.

² Graduada em Fisioterapia, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestranda em Bioética e

Direito em Saúde.

Benefícios da bandagem funcional e alongamentos terapêuticos no

tratamento da fascite plantar

Rayanna maria paz nepumocena velasco¹

[email protected]

Dayana priscila maia mejia²

Pós-graduação em Traumato Ortopedia - Faculdade Ávila

Resumo

A fascite plantar é uma inflamação uni ou bilateral, decorrente de um trauma repetitivo

na origem da fáscia plantar sobre o calcâneo. Os tratamentos fisioterapêuticos são

sempre aprimorados e renovados a fim de melhorar as atividades de vida diária desses

pacientes. O objetivo deste estudo é mostrar os benefícios do tratamento da bandagem

funcional e alongamentos terapêuticos no tratamento da fascite plantar. Foi realizado

um levantamento bibliográfico através de literaturas e artigos científicos. A bandagem

funcional na aplicabilidade da patologia fascite plantar é pouco conhecida não sendo

encontrada muitas evidencias de seu uso, porém sabe-se que é mais utilizada em

atletas, buscando o reequilíbrio muscular. O alongamento é o método mais conhecido e

utilizado por fisioterapeutas, sua eficácia é comprovada em quadro álgicos

exacerbados.

Palavras-chave: Fascite Plantar; Bandagem Funcional; Alongamentos.

1. Introdução

Fascite plantar é uma síndrome degenerativa da fáscia plantar resultante de trauma

repetitivo na sua origem no calcâneo. Fascite Plantar é conhecido como a mais comum

causa de dor inferior de calcanhar do adulto. Outros nomes para Fascite Plantar incluem

síndrome da dor do calcanhar, síndrome do esporão do calcanhar, calcanhar de corredor,

dor subcalcanea e periosite de calcâneo. Apresenta várias explicações etiológicas,

porém a causa mais comum é de origem mecânica, envolvendo forças compressivas que

aplainam o arco longitudinal do pé. A inflamação ocorre por microtraumatismos de

repetição na origem da fáscia plantar sobre a tuberosidade medial calcânea. As forças de

tração durante a fase de apoio na marcha levam ao processo inflamatório, que resulta

em fibrose e degeneração. Esporão de calcâneo e o encarceramento dos nervos

calcaneares mediais, do nervo plantar lateral, ou do nervo do abdutor do quinto dedo,

podem estar envolvidos, quando, geralmente, já há um quadro inflamatório da fáscia

plantar estabelecido. A doença é acelerada ou agravada pela falta de flexibilidade, como

na retração do tendão calcânea, pelo excesso de treinamento, fadiga, inextensibilidade

fascial e mecânica precária. O aspecto clínico mais importante é a dor localizada

medialmente no tubérculo calcanear durante o primeiro apoio matinal (ZANON;

BRASIL; IMAMURA, 2006).

A epidemiologia mostra que a maior incidência da doença se dá entre as mulheres, em

sua maioria obesa e na faixa etária do climatério. Em homens, a prevalência é maior nos

praticantes de esportes, especialmente os que envolvem corridas (SIZÍNIO et al., 2003).

A inflamação da aponeurose plantar pode apresentar-se de forma isolada ou

acompanhada de um esporão de calcâneo, quer dizer, de um ponto de ossificação na

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inserção aponeurótica. Podem ser citados alguns fatores de risco, ainda que não se possa

demonstrar que sejam sempre determinantes, já que alguns pacientes que não os exibem

apresentam igualmente a patologia; estes fatores são a obesidade, o pé valgo e a

realização de um sobre-esforço. A dor será inflamatória e aumentará intensamente com

a pressão sobre a tuberosidade interna do calcanhar; a inflamação, que se localizará

neste osso, às vezes poderá passar despercebida. O paciente apresentará dificuldade para

andar, apoiando-se no calcâneo (GABRIEL; PETIT; CARRIL, 2001).

A Bandagem Funcional promove imobilização, podendo manter o ganho da correção da

postura agindo no organismo por mais tempo, mantêm o funcionamento mecânico

correto, evita sobrecargas nas estruturas, proporciona estabilidade e mobilidade seletiva

(BOVÉ, 2000).

O quadro clinico é caracterizado por dor de início insidioso, principalmente no primeiro

apoio matinal, mas apresentando uma melhora após período de atividade. Durante o

sono, quando os músculos encontram-se inativos os dorsiflexores deixam o pé em

posição equina o que provoca o encurtamento da fáscia plantar. No exame físico

percebe-se uma marcha antálgica sobre a face lateral do pé e ao palpar percebe-se o

ponto gatilho na região medial e plantar da tuberosidade do calcâneo. Tem-se um

diagnóstico mais especifico através de ressonância magnética, pois identifica a extensão

do processo inflamatório, as roturas parcial ou total e o espessamento devido a

cicatrização hipertrófica. A fascite plantar evolui por períodos de remissão e recidiva,

porém a maioria dos pacientes melhoram em um período de 1 ano, mas nesse ponto que

se entra com métodos de tratamento fisioterápico, pois principalmente para um atleta é

um longo período (SIZÍNIO et al., 2003).

Segundo Hamer et. al., (2003) e Aldrige (2004) relatam que o exame físico, é verificado

marcha antálgica, com apoio sobre a parte lateral ou anterior do pé. Há palpação

dolorosa da região medial do calcâneo e a dorsiflexão dos dedos exacerba os sintomas,

pela distensão da fáscia plantar.

Pontos dolorosos na região medial da panturrilha e do tendão calcâneo podem ser

encontrados, o que demonstra uma relação entre a fascite plantar e a rigidez do tendão

calcâneo e musculatura posterior da perna (HEBERT et. al., 2003; HAMER et. al.,

2003).

Anatomia e biomecânica do pé

As articulações do pé e tornozelo formam um sistema que deve fornecer um grau de

estabilidade maior do que de flexibilidade. Suas funções são fornecer uma base estável

para a posição ereta, fornecer uma alavanca rígida na fase do impulso da marcha,

absorver cargas, adaptar-se as irregularidades do solo. Quando esse sistema é

comprometido por alguma disfunção a sintomatologia poderá se manifestar sobre o

próprio pé ou estender-se a outra parte da articulação inferior. A articulação do

tornozelo é formada por três faces articuladas, face articular superior do tálus

denominada tróclea, que articula-se com a face inferior da tíbia, face articular lateral do

tálus está articulado com a face articular do maléolo fibular, face articular medial do

tálus articulando-se com a face articular do maléolo tibial. Denomina-se articulação

tróclea, que significa que possui um grau de liberdade, condiciona os movimentos do

membro inferior com relação ao pé no plano sagital e é indispensável a marcha

(KAPANDJI, 2000).

Segundo Netter (2004) e Silva (2003) o pé humano é formado por vinte e seis ossos,

onde sete são classificados como tarso (tálus, cuboide, navicular, cuneiforme medial,

cuneiforme intermédio e cuneiforme lateral) cinco como ossos do metartarso (iniciando-

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se a contagem a partir da face medial; cinco falanges mediais e cinco distais). Todos

esses são interligados por ligamentos entre as articulações e músculos que se aderem

aos ossos para proporcionar movimentos diversos, como inversão, eversão, dorsiflexão

e flexão plantar, movimentos estes que permitem a locomoção do individuo. Além de

todo esse conjunto, existem nervos sensitivos e motores que proporcionam as sensações

de dor, a percepção das mudanças de temperatura e dão a condição de realizar os

diversos movimentos já citados acima, existe também o retináculo que envolve esse

complexo e, finalmente, a fáscia plantar, completa a anatomia do pé Toda essa estrutura

sustenta o peso de todo o corpo, além de permitir a locomoção e servir de amortecedor

de impactos entre o pé e o solo.

Fonte: http://carlospodologo.blogspot.com.br/2012/08/anatomia-do-pe.html

Figura 1: Ossos do Pé

Os músculos do pé e tornozelo são diferenciados como intrínsecos e extrínsecos. Os

músculos intrínsecos, inervados pelos nervos plantares medial e lateral, são divididos

em quatro camadas, sendo a mais superficial, a fáscia plantar, quem mantém o arco

longitudinal. Já os músculos extrínsecos, originam-se na perna e atuam sobre o

tornozelo e os dedos. Os músculos tibial anterior, extensor longo do hálux, extensor

longo dos dedos e fibular terceiro, situados na face anterior, executam dorsiflexão e

extensão dos dedos. Os fibulares longo e curto, na região lateral, produzem eversão. Os

músculos profundos póstero-mediais, que incluem o tibial posterior, o flexor longo do

hálux e o flexor longo dos dedos, causam inversão e flexão dos dedos. E por fim, os

músculos gastrocnêmio, sóleo e músculos plantares executam a flexão plantar e são

conhecidos como músculos posteriores verdadeiros (PERRIN, 2008).

A pele na planta do pé é especial. A pele e a derme são muito espessas. Na área do

calcâneo, compartimentos fibrosos fechados que vão da derme ao osso formam um

colchão hidráulico muito resistente e único. Estrutura semelhante é encontrada sob a

cabeça dos metatarsos. Isso ajuda a absorver as forças de compressão, mas

principalmente as enormes forças de estiramento a que o pé está exposto (DUERKSEN,

2003).

No movimento inicial de marcha humana, a articulação subtalar encontra-se supinada,

nesse movimento de supinação da articulação subtalar acontece obrigatoriamente à

rotação externa da tíbia. Na medida em que o pé recebe a carga, a articulação subtalar

move-se para pronação e consequentemente ocorre uma rotação interna da tíbia. A

pronação do pé destrava a articulação mediotarsal que permite uma melhor absorção de

impacto. A pronação é normal e importante para permitir a distribuição de forças sobre

o máximo de estruturas possíveis, e tem como objetivo, evitar o excesso de carga. Na

articulação subtalar permanece em pronação até que 55% a 85% da fase de apoio para

que sejam compatíveis com o centro de gravidade corporal que passa sobre a base de

apoio. O pé recomeça a supinar e se aproxima da posição subtalar neutra em 70% a 90%

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da fase de apoio. Na supinação a articulação mediotarsal está travada e o pé fica estável

e rígido preparando-se para a propulsão. No apoio bipodal ou monopodal, o pé recebe

respectivamente metade ou toda carga corporal, transmitida pela tíbia ao talo

(SCHMIDT, 2005).

Fonte: http://estudosaude.blogspot.com.br/2012/08/marchas.html

Figura 2: Fases da Marcha

Bandagem Funcional

Foi descoberta por Tanaka, osteopata e acunpunturista. As bandagens funcionais são

utilizadas pelos Fisioterapeutas de todo mundo, onde em outros países recebem o nome

taping ou strapping (USA), ligaduras funcionais (Portugal), functional bandagens

(Alemanha), 6 contentions souples (França e Suíça).

A bandagem funcional tem sido utilizada de várias formas como técnicas de tratamento,

mas somente nos últimos 20 anos tem sido usada, principalmente, como uma prática da

fisioterapia. A aplicabilidade clínica da bandagem é muita ampla e pode ser usada no

tratamento de disfunções neuro-músculo-esqueléticas agudas e crônicas em todas as

regiões do corpo (THOMPSON, 2010).

A bandagem funcional é uma modalidade extensivamente utilizada no ambiente

esportivo, mas também é tão quanto aplicável na população de não esportistas. Pode ser

usado tanto na prevenção primária e secundárias de lesões quanto na terapia de lesão

aguda e postural. Nesta última ajuda a biomecânica, facilitar, reeducar ou melhorar a

percepção proprioceptiva. E pode ser usado para tirar carga, modificar alinhamento e

alterar o controle motor (THOMPSON, 2010).

De acordo com Bové (2000), a técnica de bandagem funcional é produto da aplicação

do conhecimento de anatomia e biomecânica que essa pode promover uma limitação,

contenção ou inibição. As principais técnicas da bandagem funcional são de contenção,

de imobilização, mista ou combinada. A técnica de contenção é aquele que limita o

movimento que produz a dor, que utiliza como materiais vendas elásticas puras, vendas

elásticas coesivas e vendas elásticas adesivas; a técnica de imobilização é aquela que

anula o movimento que produz a dor, e o principal material utilizado nesta técnica é o

esparadrapo (tape); técnica mista ou combinada que utilizam os mesmos princípios das

anteriores, os materiais para está técnica são as vendas elásticas adesivas ou coesivas

que reforçam as tiras de esparadrapo. A bandagem funcional é indicada nas distensões

ligamentares de primeiro grau e alguns casos de segundo grau; prevenção das luxações

ligamentosas; rotura de fibras musculares; distensões musculares; fissuras dos

metatarsianos, fissuras das costelas, intercostais e neuralgias de intercostais; após a

retirada da escápula para iniciar período de reabilitação; descarga nas tendinites;

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descarga nas facites plantares. E são contra indicadas nas roturas tendinosas, musculares

e ligamentares, nas fraturas, edemas, problemas de circulação, e processo alérgico a

fitas.

Os materiais necessários para aplicação de uma bandagem funcional são spray adesivo,

vendas elásticas puras, adesivas e coesivas, esparadrapo (tape), vaselinas, cremes

hidratantes, taping Box, e liquido para retirada das bandagens (HEWETSON et al.,

2010).

Kinesio Taping, uma bandagem funcional, que adere a pele realizando uma

função neuromuscular de cura natural. Uma técnica desenvolvida, por Dr.

Kenso Kase, em 1979 em Tokyo no Japão, gerando uma opção terapêutica

natural para melhorar o desempenho muscular, minizando a dor e reduzindo

o impacto na lesão causada na musculatura esquelética (SAA e MARTINEZ,

2001).

Para a Técnica do Arco longitudinal paciente deve está sentado com a perna estendida

sobre a borda de uma mesa e o pé deve estar relaxado. Coloca-se uma âncora de fita

adesiva ao redor da cabeça dos metatarsos, iniciando no bordo medial, na primeira

articulação do hálux do pé, passando por debaixo do pé. Conforme a fita é levada para o

bordo lateral do pé, deve-se utilizar a palma da mão para estender o pé, assim

finalizando a volta no dorso do pé, mas sem juntar as duas extremidades da fita. Feito a

âncora, deve iniciar o estribo. Sobre o bordo lateral do pé é aplicado uma tira, iniciada

na extremidade proximal da cabeça do quinto metatarso e levando ao redor do

calcanhar, sob a inserção do tendão de Aquiles. Segure a tira no bordo medial, sob a

cabeça do primeiro metatarso e deve pressionar a fita contra o arco longitudinal medial.

Para certifica-se que o bordo lateral permanece numa posição neutra e relaxada, coloque

a palma da mão no quinto metatarso, com o polegar sob o segundo metatarso, o dedo

médio deve abaixar a cabeça do primeiro metatarso. Deve-se realizar com objetivo de

criar um arco longitudinal, para que se tenha uma melhor absorção de choques, e para

reduzir o esgarçamento na fáscia plantar. Em seguida deve-se repetir o procedimento de

estribo duas vezes, recobrindo a primeira bandagem completamente. Faça outra âncora

em volta da cabeça dos metatarsos. As tiras de apoio devem ser feitas acima do estribo

lateral, próximo à cabeça do quinto metatarso. Leve a fita por baixo do pé, levando-a do

bordo lateral ao bordo medial, pressionando o pé por cima para alargar a fita. No bordo

medial puxe firme para cima, para que a fita seja presa sobre a pele, acima das tiras

laterais. Esse procedimento deve ser repetido em direção do calcanhar. Cada tira

anterior deve ser recoberta pela metade da sua largura, até que todo arco esteja coberto.

Para realizar o fechamento o paciente deve estar na posição ortostática e as fitas devem

ser aplicadas sobre o dorso do pé, assim as prendendo no arco medial, puxando para

cima do bordo lateral do arco, para proporcionar um maior apoio ao arco e manter as

tiras juntas.

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Fonte: http://terapiadomovimento.blogspot.com.br

Figura 3: Técnica do arco Longitudinal

Após o término da aplicação o fisioterapeuta deve observar se a mesma foi bem feita,

pois se o primeiro dedo estiver tracionado para dentro ou se o paciente relatar

desconforto ao ficar na posição ortostática, significa que o estribo está muito apertado,

assim pode ocasionar cãibras, e ferimentos se for colocada muito sob tendão de aquiles

e se, a bandagem não estiver bem lisa, pode causar bolhas na planta do pé. Antes de

realizar a aplicação de bandagem funcional tem que realizar teste para verificar como a

pele do paciente irá responder ao procedimento e quando aplicado orientá-lo para

observar se vai desenvolver processo alérgico no local, se sim tem que retirar a

bandagem, caso não ocorra alergia mantem a aplicação por 4 horas. Devido a esses

problemas que podem ocorrer, a bandagem não é aconselhável em determinados

pacientes (SILVA JR., 1999).

A bandagem funcional é uma técnica complementar, pois se o problema for

decorrente de um trauma local e a dor é o problema, o efeito analgésico

causado pela aplicação do mesmo, pode curar, mas, se a causa da dor for

decorrente de uma má postura ou uma postura desequilibrada e desalinhada,

o que soluciona o problema são as reeducações posturais que podem ser

adquiridas com RPG associado ao uso de bandagem funcional (VERONESI

JR, 2008).

O tempo de aplicação de bandagem funcional é explicado através da adaptação dos

receptores sensoriais, os mesmos se adaptam a qualquer estimulo constante, após certo

período de tempo. Quando é aplicado estimulo continuo o receptor responde

inicialmente com alta frequência de impulso e depois com frequência progressivamente

mais lenta, até que a frequência dos impulsos do potencial de ação diminui chegando até

interromper os impulsos. Devido a esse processo de adaptação neural que os receptores

apresentam, segue o tempo de aplicação de bandagem funcional (GUYTON, 2002).

De acordo com Silva (1999), experiências mostram que as bandagens de compressão,

imobilização e estabilização quando associadas ao tratamento fisioterapêutico, são

capazes de acelerar o processo de cura e evitar traumas ou recidivas.

Alongamentos

Alongamentos são exercícios voltados para o aumento da flexibilidade muscular, que

promovem o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas aumentem o seu

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comprimento. O principal efeito do alongamento é o aumento da flexibilidade, que a

maior amplitude de movimento possível de uma determinada articulação. Quando mais

alongado um musculo, maior será a movimentação da articulação comandada por aquele

músculo e, portanto, maior sua flexibilidade (KISNER, 2005

Kisner (2005), afirma que alongamento é um termo geral usado para descrever qualquer

manobra fisioterapêutica elaborada para aumentar a mobilidade dos tecidos moles e

subsequentemente melhorar a amplitude do movimento por meio de estiramento de

estruturas que tiveram encurtamento adaptativo e tornaram-se hipomóveis com o tempo.

De acordo com Andrade et. al., (2007) os sujeitos tratados através do protocolo de

alongamentos apresentaram redução estatisticamente significativa na dor após a

primeira até a decima sessão de tratamento, onde se verificou que a dor após cada uma

destas sessões de tratamento realizado através do protocolo de alongamentos, quando se

observa a redução estatisticamente significativa na sensitividade a dor verifica entre o

momento em que os sujeitos iniciaram o tratamento e o momento em que os sujeitos

encerram o tratamento.

O alongamento é uma manobra terapêutica utilizada para aumentar a

mobilidade dos tecidos moles por promover aumento do comprimento das

estruturas que tiveram encurtamento adaptativo, podendo ser definido

também como técnica utilizada para aumentar a flexibilidade articular, isto é,

aumentar a amplitude de movimento (KISNER, 2005).

Segundo Bernardes e Guedes (2005); Marques et al, (1994); Alter, (1999), os benefícios

do alongamento são: relaxamento do estresse e tensão; relaxamento muscular,

manutenção da mobilidade articular; reduzir o risco de entorse articular ou lesão

muscular; melhora a eficiência do movimento; melhora da amplitude corporal, postura e

simetria; aumento do fluxo sanguíneo que diminui a dor e irritabilidade muscular. O

gastrocnêmico é um dos principais músculos da panturrilha. Juntamente com o musculo

sóleo, que se funde e atribui ao calcanhar formando o tendão de Aquiles. Porque este

musculo atravessa tanto o joelho e tornozelo a melhor maneira de estica-lo é com uma

perna reta a partir de qualquer um de pé ou sentada. O alongamento do gastrocnêmico e

sóleo: Apoiar as mãos na parede e flexione o joelho de uma perna a frente do corpo,

enquanto a outra fica estendida atrás, tocando o calcanhar no chão com a ponta de

ambos os pés voltados para frente. Manter um alinhamento postural na diagonal. Repitir

com a outra; opcional: Colocar a ponta do pé na beirada da calçada, de um ou ambos os

pés e deixe que os calcanhares se abaixem, alongando os músculos da "batata da perna"

(panturrilha). Os pés devem estar paralelos e apontados para frente. Permanecer nessa

posição por 30 a 60 segundos. Repitir o procedimento com a outra perna.

Harris (2008) em revisão bibliográfica do tratamento da fascite plantar refere que o

alongamento da fascia plantar é um dos mais eficientes. DiGiovanni (2003) constatou

que o alongamento do gastrocnêmio e da fáscia plantar melhora a dor.

Fonte: http://www.cdof.com.br/along2.htm

Figura 4: Alongamento gastrocnêmico

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2. Metodologia

O estudo foi realizado através de uma pesquisa de revisão bibliográfica de caráter

avaliativo e abordagem descritiva composta de livros de acervo da biblioteca do Bio

Cursos-Manaus AM e Centro Universitário do Norte-UNIORTE, pesquisas em revistas

científicas, além de pesquisas nos sites de busca Scielo, Medline, Pubmed, Google e

sites específicos de publicação científica com as seguintes palavras chaves: Fascite

plantar; bandagem funcional, alongamentos, com as literaturas ou artigo publicados,

entre os anos de 1995 a 2013. Após o levantamento bibliográfico, realizou-se a leitura

exploratória do material encontrado. Com essa leitura, pode-se obter uma visão global

do material, considerando-o de interesse ou não da pesquisa. Em seguida foi realizado a

leitura de seleção, a qual permitiu selecionar qual o material bibliográfico realmente

seria de interesse para a pesquisa.

Os artigos estudados e selecionados foram analisados de acordo com as palavras chaves

e conteúdos que pudessem correlacionar com o estudo proposto.

Os critérios para inclusão dos artigos para o estudo de revisão de literaturas foram os

que se relacionavam ao tratamento da fascite plantar, englobando os tratamentos de

alongamento e bandagem funcional. E excluídos aqueles que não possuíam literatura

que pudessem correlacionar com o estudo.

O estudo buscou mostrar os benefícios das técnicas terapêuticas, bandagem funcional e

alongamento no tratamento da fascite plantar. Portanto foram selecionados artigos e

capítulos texto referente ao interesse da temática.

3. Resultados e discussão O objetivo deste estudo foi mostrar os benefícios da Bandagem Funcional e Alongamento

no tratamento da fascite plantar.

Os dados obtidos se configuram a partir de artigos que respeitam a metodologia proposta,

referentes às técnicas de Bandagem Funcional e alongamentos na fascite plantar, e a

associação de tais técnicas nesta correção.

Dentre os artigos estudados, não foi encontrada a associação de tais técnicas. Mas, como os

efeitos em que as técnicas agem são os mesmos em qualquer segmento do corpo humano,

os resultados foram realizados também a partir de artigos que enfatizaram a ação de tais

técnicas no tratamento da fascite de uma forma geral.

De acordo com Aguiar (2012) a bandagem funcional é uma das técnicas bastante utilizadas

em atletas que e deve explorar ainda mais através de pesquisas com comprovação cientifica,

para que se possa aperfeiçoar a técnica sempre visando o bem estar dos pacientes e do bem

estar profissional.

Para Aguiar e Mejia (2011), nas fases iniciais do tratamento, objetivo é minizar os efeitos

da inflamação, e nos estágios finais a reabilitação total, ou seja, voltando o paciente as suas

atividades. Associando sempre a funcionalidade da bandagem com outros exercícios

fisioterapêuticos. Entretanto, se completa a ação fisioterapêutica da fita, trabalhando a

reeducação postural, estimula grupos musculares, e inibe outros grupos com intuito de

fornecer equilíbrio neuromuscular para região lesionada.

Segundo Snider (2000), o tratamento fisioterapêutico da fascite plantar consiste na

utilização de órteses, compradas prontas, para amortecimento do calcanhar, acompanhado

de recursos de analgesia e combate ao processo inflamatório, e exercícios que promovam a

diminuição da tensão no tendão calcâneo e na fascite plantar, sendo o alongamento, o

exercício mais comumente utilizado.

Conforme Andrade et. al (2007) os sujeitos tratados através do protocolo de alongamentos,

apresentaram redução significativa na dor após a primeira, a segunda, a terceira, a quarta, a

sétima, a oitava e a decima sessão de tratamento, onde se verificou que a dor após cada uma

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destas sessões de tratamento, reduziu de forma significativa. E possível constatar ainda, a

eficácia do tratamento realizado através do protocolo de alongamento quando se observa a

redução estatisticamente significativa na sensitividade a dor, verificada entre o momento em

que os sujeitos iniciaram o tratamento e o momento em que os sujeitos encerram o

tratamento.

4. Considerações finais

O estudo permitiu aprofundar o conhecimento sobre a patologia da Fascite Plantar,

assim como a anatomia, biomecânica do pé, os benefícios das técnicas terapêuticas da

Bandagem Funcional e alongamentos. A patologia da fascite atinge cerca de 70% da

população, e existe uma extensa variedade de tratamentos disponíveis para o paciente,

entre eles foram abordados a técnica da bandagem funcional e o alongamento,

acreditando que são tratamentos de fácil aplicabilidade e baixo custo. A bandagem

funcional é uma prova de que pode ser utilizado na prevenção primária e secundária de

lesões agudas da fascite, seu uso no tratamento da fascite plantar permite manter a

correção e o reequilíbrio da articulação permitida pelo uso da bandagem no organismo,

propicia de uma forma segura, a funcionalidade da articulação pela atividade muscular

envolvida. Exercícios de alongamento, para a fáscia e para a musculatura posterior da

perna, é eficaz para a redução da dor plantar e para a melhora funcional na fascite; os

mesmos são benéficos para o tratamento e prevenção da fascite. Estudos devem ser

necessários a fim de investigar os benefícios associados das duas técnicas abordadas

para a fascite plantar.

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