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Bem-vindos ao workshop da

Universidade das Nações em Costa Rica

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QUERIDOS AMIGOS

Bienvenidos!

Muito obrigado por comparecer ao Workshop da Universidade das Nações aqui na Costa Rica. Que possamos unir os nossos corações em fé e assim ouvir de Deus, para que façamos a nossa parte na realização do cumprimento da oração: “Seja feita

a Sua vontade, na Terra como é nos Céus!” Eu tenho expectativas de novas revelações e novas perspectivas na nossa comissão de discipular as Nações.

Estou particularmente feliz por estarmos nos reunindo esse ano no universo latino, oferecendo o workshop em Espanhol, Português e Coreano, além do Inglês! Sinto em meu coração de que as coisas estão prestes a “se abrir” na América Latina, para nos levar a um nível totalmente novo e que irão se espalhar como ondas para as partes mais remotas do mundo.

Minha oração é que o seu espírito receba um refrigério e que novos relacionamentos, ministérios e iniciativas surjam durantes esses dias, gerando impacto eterno para o Reino de Deus ao redor do globo. Eu também espero ver mais e mais Jocumeiros empenhados no sonho Dele de Acabar com a Carência de Bíblias. O primeiro passo é que a Bíblia – ao menos uma tradução oral – chegue a todas as línguas da face da Terra até o Natal de 2020, como um presente de natal para Jesus.

Vamos aprender e celebrar juntos – ao estilo latino!

Seu irmão,Loren


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BEM-VINDOS

CAROS AMIGOS

Bem vindos ao Encontro Global da JOCUM, o Workshop da Universidade das Nações. Desde 1989 temos nos reunido a cada dois anos com os envolvidos em discipulado, treinamento e mobilização para missões, em um encontro conhecido como Workshop

da Universidade das Nações. É uma grande alegria nos reencontrar com nossa família de JOCUM de todo o mundo. Nossos relacionamentos serão fortalecidos, considerando o tema do encontro deste ano, Na Terra como é nos Céus.

Obrigado por fazer desse encontro uma prioridade e por todos os sacrifícios que fez para vir até aqui. Estou convencido de que ao nos reunirmos na presença de Deus, você receberá uma nova revelação sobre quem Jesus é e qual é a maravilhosa história da qual fazemos parte. Este Workshop vai nos ajudar a entender e descrever o que é na ‘Terra como é nos Céus’ no contexto das famílias, comunidades e nações da Terra.

Para ver grandes frutos em nossa missão, devemos compreender os tempos e as estações que passamos. Organizamos esse programa e o conteúdo do workshop tendo isso em mente. Minha oração é que você seja fortalecido e equipado durante esse tempo. Também oro para que você seja renovado em entendimento e visão, para se engajar no discipulado das nações.

O coração de Deus está partido pela injustiça, a dor e o horror vivenciado pelos refugiados, os pobres e os órfãos. Buscamos compreender o coração de Deus com relação à eles e como ‘na Terra como é nos Céus’ poderia gerar um impacto. O conteúdo desta apostila é rico e será uma parte importante do nosso tempo juntos.

Estamos nos reunindo na América Latina por uma palavra do Senhor. Eu tenho um desejo profundo de aprender sobre a linda história dessa parte do mundo e sobre o povo de Deus que vive aqui.

Obrigado por seu envolvimento em missões e por seu compromisso em ver os propósitos de Deus sendo cumpridos em nosso tempo.

Deus o abençoe,Markus SteffenPresidente Internacional, Universidade das Nações – JOCUM


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BIENVENIDO A COSTA

RICA!É uma alegria e um privilégio lhes dar as boas-vindas ao nosso lindo país. Quando

Cristóvão Colombo desembarcou nesta costa, pisando nas praias de linda areia branca, ele se encantou com a abundante flora e fauna. Por isso foi batizada de Costa Rica.

Os Costarriquenhos são conhecidos como um dos povos mais alegres da terra. Nós amamos a hospitalidade e amamos compartilhar as coisas boas do nosso país com aqueles que vêm visitar. Você ouvirá muitas pessoas usando a expressão “pura vida” como uma forma de dizer que está tudo muito bem.

Sendo esta sua primeira visita ou mesmo se você já esteve no nosso país antes, queremos que seja a melhor experiência e estamos animados para te receber neste Workshop da Universidade das Nações.

Temos a expectativa de que o Senhor Jesus nos encontrará e compartilhará ricas revelações do Seu coração. Ansiamos por um maior entendimento do que significa “Que o Seu Reino venha e que a Sua vontade seja feita, na Terra como nos Céus”.

Equipes pioneiras da JOCUM têm vindo à Costa Rica desde 1961, quando Loren Cunningham visitou o país pela primeira vez e deu aulas em uma escola bíblica. Um trabalho

permanente foi estabelecido em 1990 e hoje a JOCUM Costa Rica tem bases operacionais em quatro das sete províncias do país. Temos um trabalho de JOCUM em Nicoya, no coração do interior do país, alcançando as áreas rurais da província de Guanacaste. Na província de Heredia, você encontra nossa “base verde” onde a JOCUM tem um foco especial em agricultura sustentável, ciência e tecnologia. Na capital, San Jose, o foco é em treinamento da Universidade das Nações, ministérios de misericórdia, evangelismo e distribuição de Bíblias. Esse ano, novos projetos tem sido pioneirados em Puerto Viejo, uma cidade da província de Limon, bem como na cidade de Liberia, no Norte do país.

Como nação, nós aceitamos a chamada em 2008 de acabar com a carência de Bíblias. Com nossos jocumeiros em Nicoya começando a implementar a visão, nós já distribuímos mais de 200 mil Bíblias no país. Continuaremos até que todos os 1.4 milhões de lares costarriquenhos tenham recebido uma Bíblia.

Sua presença na nossa nação é parte da herança que o Senhor tem nos dado, de receber e enviar missionários ao mundo todo. Estamos animados por recebê-los e damos as boas vindas com todo o coração, para aproveitar a experiência da “pura vida” enquanto buscamos o coração de Deus para a nossa missão e a nossa Universidade. Que vejamos o Seu Reino vir na Terra como é nos Céus.

Se há alguma forma de servirmos para tornar a sua estadia aqui uma experiência mais agradável, por favor não hesite em entrar em contato com qualquer um de nossos incríveis obreiros da JOCUM Costa Rica.

Seus irmãos em Cristo,Giacomo e Marjolein Coghi


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BEM-VINDOS

GUIA RÁPIDO PARA A

COSTA RICACom uma população de 4.8 milhões de pessoas e apenas 51 mil quilômetros quadrados,

a Costa Rica é um país relativamente pequeno, mas apesar do tamanho, a nossa localização privilegiada entre os oceanos Pacífico e Atlântico, nossos 14 vulcões,

incontáveis rios e áreas de proteção extensas, nos dão muito a oferecer! Toda essa variedade resulta na maior biodiversidade do mundo e atividades de diversão durante todo o ano.

PovoOs costarriquenhos, conhecidos como “Ticos”, são pessoas tranquilas e felizes. Aliás, nossa expressão mais usada “Pura vida”, reflete esse comportamento descontraído. Não é preciso correr ou se estressar aqui, apenas curtir a calmaria e a “Pura Vida”. Essa atitude cria pessoas acolhedoras, gentis e sempre prontas a ajudar estranhos.

A maior parte da população é “mestizo” (sinônimo de mestiço, no português) - o resultado da herança indígena e espanhola - mas também há uma grande diversidade étnica devido às ondas de imigração durante os anos.

AlimentaçãoUma visita à Costa Rica não será completa sem provar nossa comida maravilhosa! Você provavelmente encontrará comida tradicional em restaurantes, mas os melhores lugares para se visitar são os pequenos restaurantes conhecidos como “sodas”, ou o Mercado Central. Em qualquer “soda” você encontrará nosso tradicional “Gallo Pinto” (uma mistura de arroz e feijão preparada com temperos locais) para o café da manhã ou um genuíno “Casado” (arroz, feijão, sua carne de preferência e salada, às vezes acompanhada de espaguete, e um ovo). Mas se você só está com vontade de provar um aperitivo delicioso, precisa provar nossas “tortillas con queso” (uma tortilla caseira misturada com queijo local), “chorreadas” (uma panqueca de milho) ou “empanadas de chiberre” (uma massa recheada com abóbora).

San JoseA capital da Costa Rica, San Jose, fica na área metropolitana do país. Aproximadamente ⅓ da população mora nessa região, que também é o centro do governo e da indústria. Apesar do tamanho, San Jose continua sendo uma das cidades mais seguras da América Latina, possibilitando que tanto os locais quanto os estrangeiros aproveitem seu charme.

Com um custo médio de 50 centavos de dólar por viagem de ônibus, o transporte público de San Jose é barato, seguro e confiável. Se você quiser visitar a capital ou qualquer outro lugar da área metropolitana, nós aconselhamos que use o sistema de ônibus. Mas, apesar dos costarriquenhos serem gentis e estarem sempre dispostos a ajudar os turistas, recomendamos que se familiarize com os paradas e rotas de ônibus ANTES de qualquer corrida. O aplicativo “moovit” pode ser útil, pois mostra rotas, paradas de ônibus e tempo estimado de chegada.

Permita que a cidade de San Jose te encante com seus belos parques, cafés agradáveis e os atraentes mercados. Abaixo deixamos uma lista das atrações recomendadas:

■■ Museo Nacional de Costa Rica (aprenda um pouco da história do nosso país encantador) ■■ El Mercado Central (ótimo para comprar café, experimentar a comida tradicional e comprar souvenir);■■ Parque La Sabana (o favorito das famílias que fazem caminhadas, com lindas trilhas);■■ El mercado de Artesanías (perfeito para comprar presentes para os seus mantenedores, familiares e amigos);■■ Parque Morazán e seus arredores (aproveite o parque ou um bom café nas suas proximidades)■■ Museo de Arte Costarricense (contemple as diferentes formas de expressão artística da Costa Rica).


PraiasSe você não é muito fã da cidade, mas adoraria um tempo de descanso na praia, a Costa Rica é o local perfeito para você! Nosso país é banhado pelos oceanos Pacífico e Atlântico, criando uma ampla gama de opções. A aproximadamente 2 horas e meia de San Jose, encontra-se uma praia internacionalmente procurada por surfistas: Jacó; um pouco mais longe (4 horas de San José) você encontra Manuel Antonio, conhecida pela sua areia branca e fauna exótica; no lado Caribenho, você ficará fascinado pelo nascer do Sol e a comida deliciosa, quando visitar Playa Negra ou Uvita. Abaixo listamos algumas das praias populares, da mais próxima até a mais distante partindo de San José:

■■ Punta Leona (2 horas, ótima para banhos de sol e pescaria);■■ Jacó (2 horas e meia, ótima para surfar e fazer compras);■■ Puntarenas (2 horas e meia, não se esqueça de provar o famoso slushy de Churchill); ■■ Manuel Antonio (4 horas, a praia fica dentro de um parque nacional);■■ Manzanillo (4 horas, boa para nadar e praticar montanhismo);■■ Playa Ballena (4 horas e meia. Se as condições estiverem favoráveis, você poderá ver uma baleia-jubarte nessa praia);■■ Conchal (5 horas e meia, conhecida localmente como uma das praias mais bonitas do país);■■ Montezuma (6 horas, ótima para montanhismo e belas paisagens);■■ Playa Pavones (7 horas, famosa por ter ondas que quebram à esquerda - para os surfistas).

VulcõesA Costa Rica também é conhecida por seus muitos vulcões, dois dos quais, recentemente se tornaram ativos, cuspindo chamas e gases (Poas e Turriabla). Fazer um tour para qualquer vulcão da Costa Rica é uma aventura que você não vai querer perder. Por causa do recente retorno a atividade, os vulcões Poas e Turriabla realmente são os mais conhecidos do público geral. No entanto, os seguintes vulcões estão abertos para visitação e também oferecem vistas magníficas:

■■ Irazu (um trajeto de 2 horas e meia de ônibus, com lindas vistas da área rural);■■ Rincón de la Vieja (6 horas de distância, com caminhadas de tirar o fôlego, por rios e cachoeiras).

Outros lugares legaisAs atrações da Costa Rica vão além da aventura e a natureza. Se você procura aproveitar nossa cultura e aprender sobre a nossa história, recomendamos as belas cidades de Cartago e Sarchí. A cidade pitoresca de Cartago foi a primeira capital da Costa Rica e é o lar da Basílica Nuestra Senora de Los Angeles. Mais próxima ao centro de conferências, Sarchí vai te encantar com seu folclore e suas carroças artesanais. Aliás, a cidade se orgulha de ter a maior carroça manufaturada do mundo!


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BEM-VINDOS

PALESTRANTES CONVIDADOS – WORKSHOP DE

2017

SKYE JETHANISkye é um autor, palestrante, consultor e pastor ordenado. Ele também serve como co-apresentador do conhecido podcast de Phil Vischer, um programa semanal que mescla reflexões teológicas e culturais com conversas divertidas. Ele tem sido um requisitado consultor no desafio de conectar a fé e a cultura, para grupos como o Movimento de Lausanne, o Escritório da Casa Branca de Parcerias baseadas na Fé e na Vizinhança (tradução livre para White House Office of Faith-Based and Neighborhood Partnerships), e o Núcleo da Juventude Inter-religiosa (tradução livre para Interfaith Youth Core). Skye é autor de três livros: A Comodidade Divina: Descobrindo uma fé para além do Cristianismo Consumista (tradução livre para The Divine Commodity: Discovering a Faith Beyond Consumer Christianity); Com: Reimaginando a forma de se relacionar com Deus. (Tradução livre para With: Reimagining the Way You Relate to God); e Futureville: Descubra Seu propósito para o hoje, reimaginando o amanhã (tradução livre para Futureville: Discover Your Purpose for Today by Reimagining Tomorrow).

RUTH PADILLA DEBORSTRuth nasceu na Colômbia e foi criada na Argentina por mãe estadunidense e pai equatoriano. Ruth traz uma riqueza de experiências e perspectivas únicas em missões transculturais. A sua fascinante história de vida inclui a perda de seu primeiro marido no campo missionário. Ela diz “a vida, por si só, com sua quantidade inerente de dor e alegrias, também tem sido uma professora poderosa, nas mãos de um Deus misericordioso.

Esposa de um e mãe de muitos, teóloga, missióloga, educadora e contadora de histórias, Ruth está envolvida na formação para a missão integral em sua terra natal, América Latina, e em outros lugares, por décadas. Com seu marido James, ela lidera a Comunidad de Estudios Teológicos Interdisciplinarios (CETI) e vive na Costa Rica como membro da Casa Adobe, uma comunidade Cristã que se preocupa com uma vida correta em relação a criação como um todo. Entre suas outras comunidades, está a International Fellowship for Mission as Transformation (Sociedade internacional para Missão como Transformação), a Fraternidade Teológica Latinoamericana e o Resonate Global Mission (Igreja Cristã Reformada).

É uma honra e um privilégio receber Skye Jethani e Ruth Padilla Deborst aqui na Costa Rica.


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A EXPO DA UNIVERSIDADE

DAS NAÇÕESA UofN Expo está aqui para servi-lo! Esse é um lugar para você vir e encontrar

pessoas, fazer contatos com gente de todas as faculdades e centros que temos aqui na Universidade das Nações. Nessa feira, você poderá descobrir mais sobre o

funcionamento de cada faculdade e cada central. Se você tem perguntas sobre nossas escolas e programas de graduação, por favor, venha! Algumas das perguntas mais frequentes estão listadas à seguir:

Escolas e Seminários:■■ Onde estão alocadas as diferentes escolas e seminários?■■ Como faço para que determinada escola aconteça na minha base? ■■ Quem são os líderes das escolas nas bases de JOCUM?

Graduações: ■■ Quais graduações existem na Universidade da Nação?■■ Como eu começo um programa de graduação? ■■ Quais são os requisitos para cada programa de graduação?■■ Quantos créditos são oferecidos por cada escola ou seminário?

Registros:Nossos escrivães internacionais estarão na feira para servi-lo. Você pode descobrir quantos créditos já tem e, se houver algo de errado no seu perfil estudantil, eles podem ajudá-lo.

Eles também poderão treiná-lo para registrar suas escolas e seminários usando o novo WebAplicativo.

Também teremos alguns outros ministérios que estarão com estandes, você poderá aprender mais sobre novas oportunidades ministeriais por todo o mundo.

Horário: Aberta diariamente antes e depois das seções (manhã, tarde e noite), nos intervalos e durante os horários de almoço.

Locais: Vestibule Norte e Salon La Paz

Te aguardamos lá!


Por que Universidade das Nações?


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A HISTÓRIA DA JOCUM E DA

UNIVERSIDADE DAS NAÇÕES

As primeiras escolas de JOCUM ocorreram em Lausanne, Suíça, em 1969, lideradas por Loren e Darlene Cunningham. Mais escolas foram desenvolvidas em Kona, Havaí, quando os Cunningham se mudaram para lá em 1974.

Estas primeiras escolas eram ótimas, mas naquela época não havia como documentar o que era ensinado. As aulas eram excelentes, o padrão acadêmico era muito alto. Mas à medida que as escolas foram se multiplicando nas nações, a supervisão da forma de ensino era cada vez menor. Escolas com um mesmo nome acabavam sendo muito diferentes umas das outras, dependendo de onde eram lecionadas, e faltava uma uniformidade no conteúdo.

Nessa época, Loren foi despertado a fazer seu jovem grupo de missões ir a um novo nível de treinamento. Em fevereiro de 1975, líderes da JOCUM se reuniram em Hilo, no Havaí durante três dias de oração e jejum para buscar a orientação de Deus. Enquanto oravam, a frase “educação modular” permanecia em suas mentes. Loren, que havia feito mestrado em educação pela Universidade do Sul da Califórnia, e outro participante que era Deão de uma Faculdade, concordaram que esse termo não era conhecido no meio educacional. Mesmo assim, o grupo era unânime em acreditar que era isso que Deus estava falando: o conceito de educação modular – ainda muito indefinido – deveria ser aplicado na JOCUM desde a pré-escola até o ensino superior.

A essa altura, Tom e Cynthia Bloomer já haviam feito a Escola de Evangelismo em Lausanne e estavam servindo como novos obreiros. Um dia, eles encontraram um folheto na recepção da base sobre uma conferência de liderança em St. Louis, onde Loren seria palestrante. Imediatamente compreenderam que deveriam enviar o folheto para o pai de Cynthia, Howard Malmstadt, que era um notável Educador. Ele havia pedido que enviassem materiais sobre liderança na igreja, então mandaram o folheto pelo correio e começaram a orar para que ele encontrasse tempo na agenda para ir até St Louis por um fim de semana.

Loren relata o que aconteceu no evento. “Depois da palestra, chega um homem e se apresenta como Howard Malmstadt. Ele diz, ‘Fiquei muito feliz por você ter falado sobre educação modular. Deus me mostrou essa mesma coisa um tempo atrás...eu tenho comandado seminários com esse princípio, aplicando temas de eletrônica para cientistas, funciona muito bem.’.”

Para Loren, essa foi a primeira vez que um educador confirmou esse conceito. Mais importante que isso, ele viu que Howard era um homem “humilde, direto, gentil como um cordeiro, mas não fraco”. Ele convidou Howard para ser seu parceiro no desenvolvimento do projeto de um currículo, e para co-liderar seminários educacionais. “Ao começarmos a trabalhar juntos, eu fiquei impressionado com a nossa visão em comum”, Loren dizia. “Eu me sentia muito ‘unido’ a ele”. A amizade entre esses dois visionários se provaria profundamente recompensadora para ambos e muito frutífera para incontáveis pessoas nos anos seguintes.

Um dos princípios norteadores na vida de Loren é que Deus ainda fala – do mesmo jeito que


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fazia nos tempos Bíblicos – àqueles que ouvem sua voz e estão dispostos a obedecer. Mas nos dois anos seguintes, conforme Deus falava com ele e outros líderes da JOCUM sobre desenvolver a “educação modular” e uma “universidade do Espírito” que fosse direcionada para missões, ele passou a se preocupar com as implicações destes termos. “Eu não queria fazer uma ‘Universidade’. Para mim, esse nome traria expectativas muito elevadas”.

Loren perguntou a Deus se poderia chamar o projeto de outra coisa e sentiu que Deus queria redimir o próprio nome “universidade” através do que faria na JOCUM.

Na época da primeira reunião entre Howard e Loren, em 1975, a JOCUM estava tentando se estabelecer em Kona, na Grande Ilha do Havaí. Até 1977, a JOCUM já havia adquirido diversas locações na região, inclusive uma fazenda e uma grande casa branca em uma colina – a casa histórica da família Greenwell, conhecida como Mansão do Rei. Mesmo assim, Loren tinha consciência de que a visão de uma Universidade exigia uma locação ainda maior. Algum tempo depois, a JOCUM conseguiu tomar posse da antiga sede do Hotel Pacific Empress.

Uma confirmação ainda mais surpreendente relacionada à universidade ainda estava por vir. Logo depois de Loren e Darlene se mudarem para o “prédio 3” do velho hotel em 1977, Howard foi até Kona para uma visita. Nessa época, Loren já tinha conhecimento sobre a formação e as conquistas de Howard no mundo acadêmico. Ele queria oferecer a melhor hospitalidade possível para o seu distinto hóspede, mas os únicos móveis que tinha eram duas cadeiras dobráveis de metal. Sentados nos humildes assentos, Loren compartilhou a notícia de que a JOCUM planejava construir uma universidade. Essa é uma história que Howard amaria contar nos anos conseguintes.

“Esta foi a única vez em que vi o Loren nervoso,” contaria Howard. “Ele me disse que Deus falou que daria uma universidade para a JOCUM. Aí ficou chocado quando eu respondi, ‘ah claro, Deus já me falou isso, e também me disse que eu serei o primeiro Reitor da universidade!’”

Loren pediu mais detalhes. À essa altura, apenas alguns líderes da JOCUM sabiam da visão da universidade, então se questionou se as notícias haviam vazado. Howard o assegurou de que havia ouvido diretamente de Deus. Três universidades já haviam lhe oferecido o cargo de presidência, o que seria um avanço em sua carreira e proveria segurança financeira para sua família. Mas enquanto orava sobre as propostas, Howard ouviu Deus falar que não deveria aceitar nenhuma delas, mas deveria ir para o Havaí e se juntar à Universidade da JOCUM – não como presidente, mas como reitor internacional.

“Quando você ouviu isso?” Loren queria saber. “Em abril,” foi a resposta. Loren sabia que isso havia sido semanas depois da reunião de oração dos líderes da JOCUM em Kona, na qual a visão havia surgido. Mais uma confirmação! Howard disse, para o agora chocado líder da JOCUM, “então, estou disposto a fazer parte disso.” Loren respondeu entusiasmado, “quando podemos começar?” Para Howard, a chave da decisão era a palavra do Senhor.

Então Howard Malmstadt, um notável educador-cientista, deixou o restrito universo acadêmico para aceitar uma posição não assalariada, ajudando uma organização de jovens cristãos a começar uma Universidade de Missões no Havaí. A notícia chocou muitos dos colegas de Howard. Alguns pensaram que ele havia sucumbido a uma jornada espiritual hippie, como andava acontecendo muito naquela geração, mas os mais próximos sabiam que isso não era um capricho impulsivo, mas uma decisão bem calculada, baseada em convicções amadurecidas por anos de fé.

Chris Enke é um dos que admira a decisão de seu antigo professor: “Howard fez uma coisa corajosa – ele deixou uma equipe de mais de 20 estudantes de doutorado, laboratórios de ponta, financiamentos de pesquisa e uma carreira de sucesso para ir trabalhar com a JOCUM.”

O PORQUÊ DA UNIVERSIDADE DAS NAÇÕES


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Ainda que Howard não tivesse desaparecido completamente do cenário da química analítica, compreensivelmente, suas contribuições em pesquisa e publicações diminuíram, já que seu interesse e suas energias se focaram em uma nova direção. Ele colocou seu coração e sua mente em cumprir a visão da Universidade mundial da JOCUM.

O coração de Howard se mudou para Kona no momento em que ele disse “sim” para a JOCUM. Ele e sua esposa Carolyn fizeram a ETED em 1977 e, começando em 1978, Howard viajava para Kona regularmente para trabalhar com Loren, enquanto formulavam os conceitos que seriam esboço para a Universidade.

Esses primeiros dias foram caracterizados por um espírito de pioneirismo. Claro que havia muito trabalho a ser feito, limpando o terreno, perseguindo os ratos e fazendo reparos na construção. Em setembro de 1978, cerca de 100 Jocumeiros já moravam no novo “campus” de Kona.

Loren havia recebido uma palavra de Deus em 1975 sobre as sete áreas de influência na sociedade, e elas foram usadas como diretrizes para o desenvolvimento das faculdades e suas respectivas ramificações.

Inicialmente, foi escolhido o nome “Universidade Cristã da Ásia e do Pacífico” (PACU), por causa da sua localização. Mas em pouco tempo, como novas iniciativas da Universidade da JOCUM estavam se desenvolvendo em todos os continentes, ficou óbvio que o nome PACU não era abrangente o suficiente para a totalidade dos objetivos educacionais da JOCUM. Em uma conferência de obreiros em Manila, em 1988, Loren reuniu 200 líderes e pediu que orassem por um novo nome. Dezenas de nomes inspirados e incríveis surgiram e foram escritos em um quadro no palco. Tom Bloomer, que estava sentado bem à frente, pediu a atenção de Loren e disse o nome que havia recebido: Universidade das Nações. Quando Loren falou aquele nome no microfone, um silêncio veio sobre a sala...ninguém falou por vários minutos. Loren então perguntou a pessoas de diferentes línguas se o nome poderia ser traduzido e todos aprovaram. A mudança aconteceu oficialmente em 2 de junho de 1989.

Howard constantemente levava os limites mais adiante em tudo, no seu desejo de que a Universidade das Nações chegasse à excelência. Em uma reunião de celebração ele explicou que a Universidade Cristã “ideal” é diferente de outras universidades pois uma “universidade cristã se resume em pessoas – pessoas chamadas por Deus, pessoas com destino eterno. Tipicamente formada por pessoas de muitos locais diferentes, com as mais variadas funções e responsabilidades, mas com um foco no Criador do Universo. As construções e os equipamentos são importantes – mas as pessoas são a vida da universidade.”

Howard também acreditava que alcançar o ideal, era possível, “se buscarmos diligentemente estarmos abertos à manifestação de nosso Criador. Acredito que nosso Senhor Jesus diria que busca homens e mulheres que desenvolvam universidades cristãs para os Seus propósitos e permanecendo na Sua Palavra. Homens e mulheres que O busquem diligentemente em oração, aprendendo a pagar o preço para influenciar o futuro. Cada vez mais próximos Dele, se alegrando tanto quando Ele der confirmação para os seus planos quanto quando Ele mostrar uma forma melhor de fazer as coisas acontecerem. Esses homens e mulheres vão se comprometer a programas e ministérios unicamente ao ponto de contribuírem para construir um povo – um povo chamado e ensinado por Deus, um povo com um destino, um povo que fará sua parte em trazer uma grande multidão [de nações] diante do trono de Deus.” (Ap. 7:9-10)

“Até a chegada deste dia, Ele busca por homens e mulheres que sigam seus planos, incluindo desenvolver a Universidade das Nações e outras universidades cristãs – verdadeiras universidades comprometidas com Sua visão, Suas formas de ensinar, de administrar, de comunicar, suas formas de trabalhar em conjunto com a comunidade – em unidade...Ele está conosco, e Ele nos guiará até o ideal.”


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Howard seria o primeiro a admitir que a Universidade das Nações ainda não alcançou o ideal. Mais ele seria o último a desistir de perseguir esse ideal. Em uma entrevista para uma tese de doutorado sobre transição de liderança, Howard foi questionado sobre que tipo de liderança seria necessária para levar a Universidade das Nações para o futuro. Ele respondeu parcialmente: “O potencial dessa Universidade é tão fantástico que é impossível. E isso é muito bom, se pudermos ter líderes que compreendam isso. Se fizermos o possível e deixarmos Deus fazer o impossível, a Universidade será fantástica.”

Tom Bloomer, Reitor Internacional da Universidade das Nações, disse “como multiplicadores para missões, temos visto milhares de ministérios e escola começando. Nós entendemos que o Senhor estava fortalecendo nosso treinamento nos primeiros anos da JOCUM. (Tínhamos ensino de qualidade e um padrão acadêmico bem alto). O forte de nossas escolas sempre foi a comunidade, a adoração, os práticos, a intercessão e a transculturalidade. Deus fortaleceu o viés de educação formal quando nos deu a Universidade das Nações. Agora podemos oferecer formações que abram portas para outros ministérios. Começamos a ser reconhecidos por outros grupos e governos. E a multiplicação e o crescimento tem continuado desde aquela época, em amplitude e profundidade.

“Atualmente, estamos desenvolvendo os programas de Mestrado, com alguns deles já tendo começado, como Mestrado em Educação, em Formação Cristã e Liderança. No futuro, teremos Mestrado em Missões.

“Outra razão que Deus tinha para fundar uma Universidade, era o campo da pesquisa. Deus quer que pesquisemos tudo que puder gerar avanços na causa das missões, já que essa categoria é definida tão amplamente. A pesquisa é o que influencia as sociedades e as nações...qualquer pessoa que for palestrante em uma TEDtalk fez o mínimo de pesquisa em alguma área. Pesquisa não é apenas a descrição de uma série de eventos ou processos, ou até sobre como tais eventos vieram a acontecer, mas também chega no porquê das coisas. É a pesquisa que faz com que resultados positivos possam ser repetidos e resultados negativos possam ser evitados. Fazemos pesquisa acadêmica primariamente através dos nossos Programas de Mestrado (os projetos dos estudantes) e nossa revista acadêmica. (http://gc.uofn.edu/index.php/jun/index). (Disponível em inglês)

Hoje, temos aproximadamente 20.000 estudantes a cada ano, fazendo nossas escolas. Destes, 13.330 estão fazendo ETED e 6.660 estão fazendo escolas pós-eted (escolas de segundo nível). Também oferecemos 62 cursos de graduação, temos 650 centros de treinamento em 140 países e em 97 línguas.”

Esta Universidade é fruto de algo que cresceu e se desenvolveu a partir das primeiras escolas de JOCUM, que começaram em um único local na Suíça, em 1969.

Link para o catálogo da Universidade das Nações 2017–2019 (em inglês)http://uofn.edu/wp-content/uploads/2015/02/UofN-Catalog-2017–19.pdf

Link para a última versão em português disponível no site da Universidade das Nações (2011–2013) http://uofn.edu/wp-content/uploads/2015/02/UofNCtlg_11-13_Portugues_12mb.pdf

*Alguns trechos foram extraídos do livro “Para a luz: O legado acadêmico e espiritual do Dr. Howard Malmstadt” escrito por John Feaver (disponível em língua inglesa na editora YWAM; Amazon e Barnes & Noble)

*Outros dados foram coletados a partir de uma entrevista com Tom Bloomer.



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AS JÓIAS DELE

Por Christine Colby

“O que vocês fizerem a algum dos menores… a mim o fizeram.” Mateus 25:40

Então, quem são os menores? Jesus fala dos que têm fome, sede, dos estrangeiros, os que não tem o que vestir, os doentes e os prisioneiros. (Mateus 25: 42–44). Nós frequentemente vemos Jesus se opondo às normas culturais quando ministra aos

marginalizados, pessoas como a Mulher Samaritana (João 4), crianças (Marcos 10:14), os leprosos intocáveis (Lucas 17: 11–17), o homem paralítico no tanque (João 5:1–15), entre outros. Porque Ele fazia isso?

“A compaixão para com o indivíduo em sofrimento e a preocupação com a glória de Deus eram, sem dúvida, as principais motivações do serviço de Cristo. Mas se a compaixão significasse para Cristo meramente o que significa para a maioria dos cristãos atualmente, Jesus não teria sido morto. Ele teria sido um ótimo candidato ao prêmio Nobel e não à cruz. A compaixão de Cristo era profética. Em vez de ser uma reação instintiva à imagens de crianças famintas, ela decorria de um discernimento profético das causas originais da miséria humana. Jesus chegou à origem do nosso sofrimento e tratou dela.” Vishal Manglawadi, VERDADE e TRANSFORMAÇÃO (tradução livre de TRUTH and TRANSFORMATION).

Ao longo da Bíblia, Deus nos direciona a cuidar dos pobres e necessitados, das viúvas e órfãos. Eu frequentemente desafio as pessoas a fazer um estudo bíblico nesse assunto e procurar todas as passagens (são cerca de 500 referências) que mencionem ‘pobre, necessitado, doente, viúva, órfão, estrangeiro e forasteiro’. Isso certamente te dará um vislumbre do coração e da perspectiva de Deus. Também mostra uma perspectiva muito mais ampla de como nossas culturas e instituições descrevem o pobre.

“Pobreza global extrema” como definido pelas Nações Unidas, se refere àqueles que vivem com menos de $1,25 por dia. Em Março de 2017, 705 milhões de pessoas foram incluídas nessa categoria. No entanto, se considerarmos os que vivem com menos de $2,00 ao dia, mais de 3 bilhões de pessoas - metade da população mundial - também entram nesse número!

Os refugiados (aqueles que cruzaram fronteiras políticas por questões de guerra, fome ou perseguição) somam 21.3 milhões de pessoas. Se contarmos os imigrantes e aqueles em situação de migração forçada, o número aumenta para 65.3 milhões. (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, 2017).

Órfãos (definidos pelo UNICEF como aqueles que perderam um ou ambos os pais),


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ultrapassam as duas categorias supracitadas, com 153 milhões; aqueles que certamente perderam ambos os pais, somam 13 milhões. (UNICEF, 2016).

Tráfico humano: 20,9 milhões...

Escravidão: 45,8 milhões (Índice Global de Escravidão, 2016)

As estatísticas continuam e a dimensão bruta de carência pode ser um pouco impactante.

Mas como chegamos à raiz e enfrentamos necessidades tão gigantescas?

Começa com nosso pensamento.

Deus nos criou, macho e fêmea, à sua imagem e semelhança. Ele nos criou para relacionamento, com Ele e uns com os outros. Confiou Sua criação aos nossos cuidados e nos abençoou. (Genesis 1). Nós também somos criados com a capacidade de escolha e sabemos que nosso relacionamento foi quebrado por escolhas erradas (Gênesis 3). Ainda assim, também sabemos que, apesar da nossa condição, Deus constantemente nos persegue com Seu amor e Sua compaixão.

Fomos criados à Sua imagem, todos iguais em valor: macho e fêmea, ricos e pobres - ainda assim, todos iguais em pecado e na necessidade por Deus.

Nós servimos pessoas de todos os estilos de vida porque elas também têm valor, elas também são imagem e semelhança, com quem Deus quer ter um relacionamento. Essa compreensão é essencial para a nossa Cosmovisão Bíblico-cristã. Mas sabemos que muitos daqueles que ministramos estão sendo aprisionados por outras culturas e cosmovisões que não os permitem serem vistos como valorosos.

Nosso desafio passa a ser como responder àqueles a quem Deus ama. Para Jesus, compaixão significava “sofrer com” aqueles que Ele encontrava. Nossa compaixão “sofre com” aqueles em necessidade, alongando o amor e o cuidado de Deus?

Recentemente, Jose trabalhou em campos de refugiados na Grécia. Com tantas necessidades à sua volta, ele perguntou às pessoas o que elas achavam que era mais urgente. “Advogados para nos ajudar,” elas disseram. “Trabalho. Pessoas dispostas a passar tempo conosco.” Surpreso com essas respostas, José perguntou a Deus qual era a perspectiva Dele nisso. “Deus me falou que a melhor forma de começar seria me arrependendo das motivações erradas. Precisamos ter certeza de que nossos corações estão puros e cheios de compaixão pelas pessoas e de que não estamos vendo a situação de crise como um projeto. Ir com um coração humilde, buscando aprender com essas pessoas. Precisamos colocar de lado nosso cronograma e nos colocar à disposição para nos adaptarmos às necessidades deles.”

Maria serve no norte da África em rotas de tráfico humano, ela complementa: “Para ver os invisíveis e ouvir os que não tem voz, precisamos despojar nossas mentes de preconceitos e julgamentos contaminados pela religiosidade que nos cerca, e buscar a preciosidade que é intrínseca a esses tesouros escondidos.”

Para Luna, que foi escrava sexual por 30 anos, “só foram precisas três palavras poderosas para que minha vida mudasse para sempre: Jesus te ama! Não é tão complicado quanto vocês pensam!”

As joias Dele são marcadas pelo Seu valor, Seu amor e Sua compaixão.



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A CARTA MAGNA

CRISTÃ

Jovens com uma missão, apoia a Carta Magna Cristã, que descreve os seguintes direitos básicos como implícitos no Evangelho:

Todos na terra têm o direito a:

Ouvir e entender o Evangelho de Jesus Cristo.

Ter uma Bíblia disponível em sua própria língua.

Ter uma comunidade cristã por perto para a comunhão semanal, estudos bíblicos e louvor com outros no corpo de Cristo.

Ter educação cristã disponível para seus filhos.

Ter as necessidades básicas da vida: alimentação, água, vestuário, abrigo e assistência médica, supridas.

Ter uma vida produtiva de realizações espirituais, mentais, sociais, emocionais e físicas.

Comprometemo-nos, pela graça de Deus, a cumprir esta aliança e a viver para a glória de Deus.

(Desenvolvido por líderes de JOCUM, 1981)


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NA TERRA COMO É NOS

CÉUS

3 histórias de luz – Por Loom International

Pune, India:Anupama (Anu) Dongardive vive e trabalha na cidade de Pune, Índia. Anu nasceu em um país onde as meninas já não são desejadas desde o nascimento. Ela foi abandonada quando bebê e criada entre 700 outras crianças órfãs. Mas naquele orfanato, tendo apenas 8 anos, ela já falava que um dia se tornaria mãe de muitas outras meninas que eram como ela. Décadas mais tarde, ela e Silas, seu marido, começaram o “Vanitashray”, que é traduzido como “abrigo para meninas”, onde órfãos e viúvas são protegidos.

E então, logo que haviam começado, tragicamente o marido de Anu faleceu, deixando-a viúva com duas filhas. Mas isso não a fez parar! Ela continuou com a visão sozinha e hoje, a organização de Anu traz impacto sobre Pune por:

■■ Recolocação de crianças órfãs em famílias através de adoções temporárias e permanentes; ■■ Sustento de 85 mães solteiras;■■ Patrocínio de 40 viúvas, incluindo plano de saúde; e■■ A administração de 3 escolas com educação para crianças sem oportunidades.

Anu tem enfrentado montanha atrás de montanha, que parecem intransponíveis, mas ela acreditou que poderia movê-las e não desistiu. Ela se manteve em seu compromisso com os mais vulneráveis, e hoje se recusa a ser definida por normas culturais. Ela se levanta em favor dos injustiçados, trazendo esperança para as crianças que acreditam não ter valor, provendo segurança para as viúvas e aqueles que não veem um futuro.


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Arusha, Tanzânia:Jacinta Mukolwe e seu esposo John, fizeram parte de um trabalho pioneiro em Arusha, Tanzânia. Em 2014, ela tomou conhecimento sobre um grupo de pessoas renegadas pela sociedade – jovens mães solteiras com idades entre 17 e 20 anos. A maior parte delas havia engravidado por estupro ou como consequência da realidade de pobreza. Um dia de trabalho nos campos de café, rende 25 centavos de salário. Muitas delas lidam com a pressão de ter que ajudar as famílias. Elas podem chegar a receber 5 dólares em troca de sexo – o equivalente a 20 dias de trabalho. Quando a comida se torna escassa, se a menina não tem a proteção ou a provisão da família, acaba sendo vitimizada. Após a gravidez, as meninas se tornam ainda mais vulneráveis porque ainda que sejam praticamente crianças, agora são mães, sem educação ou habilidades para trabalhar. Muitas delas são HIV positivo e consideradas uma vergonha para as famílias.

Um dia, ao chegar à Arusha, Jacinta se deparou com cinco meninas com bebês nas costas, a aguardando. Elas haviam ouvido falar sobre ela e foram ver se poderia ajudá-las. Ela estava chocada pois Deus recentemente havia falado sobre essas meninas, e elas foram ao seu encontro! Ela as orientou a procurarem outras meninas, pedindo que todas se reunissem em um jantar, queria criar um ambiente para que pudessem compartilhar suas experiências e entender quais eram seus interesses ali.

Para sua surpresa, 27 meninas foram ao jantar! Ela ouviu seus desejos, de aprender novas habilidades, como costura, panificação e saboaria. Jacinta havia feito um seminário, onde aprendeu essas habilidades, então começou um grupo de costura.

Atualmente, a escola é limitada a 12 meninas, para manter os relacionamentos pessoais. O propósito do grupo é mostrá-las o amor de Deus, ouvi-las e ajuda-las a reconstruir suas identidades enquanto aprendem uma habilidade lucrativa. Muitas das meninas hoje sonham com suas próprias máquinas de costura, para começarem negócios e poderem sustentar seus filhos.

Jacinta nomeou o grupo de “Waliokumbukwa”, que significa Aquele que lembrou de nós.


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Kigali, Ruanda:Mary Kamanzi cresceu em um campo de refugiados em Uganda, exilada de sua terra natal, Ruanda. Foi uma infância difícil, mas o pai dela insistiu que suas filhas recebessem educação, uma raridade nessa cultura. Mary estudou e se tornou uma professora.

Em 1994, depois do genocídio, Mary, seu marido Methode, e seus filhos, voltaram a Ruanda para ajudar na reconstrução da nação. Mary visitou orfanatos, pranteou com os sobreviventes, chorou por noites a fio, brincou com as crianças e chorou um pouco mais escondida no banheiro. Seu coração estava partido por sua nação e especialmente pelas crianças. Com quase nenhum recurso, ela decidiu começar uma escola, construir um lugar de segurança para a nova geração. Ela começou uma pré-escola chamada ‘Levante e Brilhe’, com portas abertas para aqueles que não teriam condições de pagar por educação.

A cada ano, Mary confiava que Deus proveria dinheiro para mais salas de aula e mais professores, e era abençoada em ver isso acontecer! Hoje a escola tem 30 professores, tem se mantido com 300 crianças, das quais, 60 vêm de circunstâncias muito difíceis.

Mary também fundou a JOCUM Ruanda e tem treinado líderes de todas as áreas da sociedade. Mais de 25 igrejas não denominacionais são lideradas por pessoas que são frutos da JOCUM Ruanda e muitos outros se tornaram políticos, educadores e empresários que estão brilhando na nação, uma parte crucial do processo de reconstrução do país.

Mary também faz parte do concílio do presidente de Ruanda, onde encabeça o cuidado residencial à crianças no país, encorajando a igreja a se posicionar em providenciar lares para todas as crianças. Mary é conhecida em seu país por seu compromisso com os menores. Um dia ela estava visitando um orfanato e viu uma criança escondida. A criança estava coberta de feridas, um sintoma do vírus HIV. O diretor da casa disse que ela se escondia pois ninguém pegaria uma menina naquela situação.

Mary ficou furiosa por ele ter falado isso na frente da menina e respondeu corajosamente “o povo de Deus a levará!” Depois disso, passou a trabalhar unicamente para encontra um lar para a menina.


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O Ensino de Skye Jethani

Por Maureen Menard


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O ENSINO DE SKYE JETHANI

SEÇÃO 1 POR QUE

DEUS CRIOU OS SERES

HUMANOS?

A história completa Na primeira seção, Skye vai explorar o propósito de Deus na criação da humanidade e do Cosmos. O objetivo de Deus sempre foi que nossa esfera (terra) se mesclasse completamente com a esfera Dele (céus). Deus sempre quis que as pessoas comungassem intimamente com Ele e, como imagem Dele, representassem-no e fossem mordomos do mundo que Ele criou.

Skye sugere que algumas vertentes da igreja contemporânea têm esquecido a visão completa do objetivo de Deus para as pessoas e a criação. Uma das razões disso é que esquecemos a história completa de Deus. Em Gênesis 1, Deus cria o mundo e declara que é tudo bom. A Bíblia termina em Apocalipse 22 com a declaração incrível de que Deus vem para habitar entre a humanidade em uma criação renovada. Entretanto, quando explicamos a história Bíblica para os outros, frequentemente iniciamos em Gênesis 3, com as más notícias sobre o pecado e a morte. Geralmente, o final da história que contamos é em Apocalipse 20, com as más notícias: o julgamento de Deus.

Quando contamos uma história que começa com más notícias e termina com más notícias, damos um viés muito negativo para ela. Para canalizar o medo e preocupação gerados por essa história de pecado e julgamento, fazemos perguntas como “como faço para evitar o inferno?”; “Como evitar as consequências do pecado?”; “Como faço para ir para o céu?”; Essas perguntas são importantes, mas elas perdem o cerne da história de Deus, e limitam a vida Cristã a uma descrição das coisas das quais somos salvos. É possível que essa seja a razão pela qual muitos cristãos têm a impressão de que os Céus são nosso destino final e que o nosso objetivo na vida é evitar as consequências do pecado.

Precisamos de uma visão renovada sobre a intenção de Deus em unir os céus e a terra, como explicado em Apocalipse 21 e 22. Deus pretende habitar entre a humanidade em um mundo que Ele irá renovar. Como seguidores de Jesus, nós somos chamados a cooperar com Deus, representando seu caráter e seus caminhos, a fim de trazer sua vontade à terra.

Observando Gênesis da perspectiva da antiguidadeSkye teoriza que os leitores originais de Gênesis 1 e 2 compreenderam a passagem como uma explicação sobre o PORQUÊ de Deus ter criado a humanidade e a criação, ao invés de verem-na como uma descrição da duração ou do processo específico da criação. Ainda que essas questões sejam de grande interesse para os leitores atuais, o povo de Israel teve questionamentos muito diferentes em mente. Se conseguirmos nos colocar no lugar de Moisés e Israel e perguntar “Por que Deus criou a humanidade?” talvez desenvolvamos uma nova compreensão do texto. A narrativa da criação nos conta diversas histórias importantes. Uma ideia importante que Deus queria que Seu povo compreendesse era que a criação era o lugar escolhido por Ele para habitar, o templo Dele, e que os seres humanos são sua Imagem, seus representantes para o resto da criação.

Nosso Chamado na JOCUM é:

■■ que todos os povos, tribos e línguas ouçam o Evangelho; Jesus Cristo é o Senhor;■■ que a comunhão de seguidores de Cristo seja estabelecida em todo lugar;■■ equipar discípulos para viver em resposta obediente ao chamado de Deus em todos os âmbitos da vida.


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Do manual “Bible Project”

O Grande JardimEm Gênesis 2, descobrimos que Deus criou um jardim onde homens trabalham, exploram e criam com Deus. Na Bíblia, esse espaço é chamado de Jardim do Éden, um lar sagrado e abundante.

O Jardim do Éden é descrito como um lugar maravilhoso. Não tente imaginar o jardim da sua avó nem o jardim botânico da sua cidade. Os jardins na antiguidade eram impressionantes, espaços gigantescos criados por reis como Oasis de vida … O jardim do Éden não foi projetado por um rei humano, claro, então podemos imaginar que era ainda mais fantástico. E diferente de outros jardins, o Jardim do Éden não era um local de visitação, mas um lugar para a humanidade viver e trabalhar em conjunto com Deus.

Uma introdução aos Templos AntigosNas grandes cidades da antiguidade, o único lugar tão grandioso quanto o jardim do rei seria o templo. Os templos antigos eram locais designados para as pessoas terem a experiência da presença dos deuses. Eles eram indiscutivelmente as estruturas mais maravilhosas do mundo antigo. Desde os Zigurates da antiga Mesopotâmia até as pirâmides do antigo Egito e os enormes templos Maias na América do Sul. Tais construções serviam para evocar a transcendência e a veneração. Apenas os sacerdotes podiam entrar na maior parte dos templos, porque serviam como mediadores entre os deuses e o povo. Templos eram reverenciados, locais exclusivos, geralmente guardados por soldados e grandes estátuas de criaturas parecidas com animais.

O Jardim como sendo o Templo de DeusPara se encontrar com Deus, você tinha que ir a um templo, e é por isso que o início da história bíblica é tão fascinante. Deus não criou um templo para si.

Ao invés disso, Ele plantou um jardim onde habitava entre humanos. O jardim era o templo Dele. A humanidade tinha total acesso a Deus, e Deus tinha total acesso à humanidade. Nenhum soldado ou estátua assustadora empatando o caminho.


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Nós sabemos que Deus via o Jardim como Seu templo, não apenas por habitar ali, mas também por causa da palavra-chave usada na narrativa de Gênesis: “imagem”. Nos cantos de cada templo antigo, você encontraria a estátua do deus homenageado no local. Essas estátuas eram consideradas a personificação da presença e a autoridade do deus daquela terra, elas eram chamadas de “ídolos” ou “imagens”. Temos aqui uma coisa singular. Em Gênesis, Deus declara que a humanidade era sua imagem. Ao invés de colocar uma estátua em um ponto específico do jardim para simbolizar Seu reinado, Ele comissionou os humanos, seres viventes, que respiram, para ser as figuras que representavam Seu governo. Ser a imagem de Deus significa que nos foi dada a autoridade Dele para reinar e governar sobre a criação em Seu nome. E é exatamente isso que vemos acontecer em seguida. Deus ordena que o homem multiplique e domine toda a criação. Ele libera a humanidade para usar sua própria criatividade, poder e imaginação afim de espalhar a ordem e a beleza do jardim até o resto da criação.

Gênesis 2 nos dá o cenário do domínio de Deus e o domínio da Humanidade se sobrepondo. Era os céus na Terra - um tempo glorioso em que o espaço de Deus e o espaço dos homens se juntavam e eram a mesma coisa.

O significado de Sete dias.A estrutura de sete dias na narrativa da criação em Gênesis 1:1-2:3 é tanto confusa quanto controversa hoje em dia, mas para os israelitas do passado, não importava se a narrativa era literal ou metafórica. Pelo contrário, uma outra mensagem estava sendo ouvida, em alto e bom som: A criação é o templo de Deus.

No contexto dos israelitas do passado, os templos sempre eram dedicados com uma cerimônia de sete dias. Esse costume não era exclusivo dos templos israelitas, construídos para Deus, mas também entre as nações vizinhas, em seus templos construídos para os deuses. Temos registros antigos que descrevem um ritual com duração de sete dias para um templo construído por um rei Sumério, mais de 1000 anos antes de Salomão construir o grande templo de Jerusalém. Esse ritual estava tão profundamente arraigado na cultura antiga que os Israelitas imediatamente compreenderam que a história da criação em sete dias significava que ela era, por si só, um templo para o seu Deus.

No velho testamento, encontramos três outros rituais de sete dias ligados a templos.

■■ Levítico 8:33–35 Os israelitas fizeram uma cerimônia para dedicar o tabernáculo sagrado no deserto.■■ I Reis 8:22–8:65 Salomão dedica o templo em Jerusalém com duas cerimônias de sete dias seguidas, no sétimo mês do calendário.■■ Ezequiel 43:25–27 O profeta prevê um novo templo em Jerusalém e antevê um ritual de dedicação com sete dias

Como representamos a Deus?Skye chamará nossa atenção para as cercas ao redor do Jardim do Éden. O jardim era limitado e mensurável, um pedaço de terra onde Deus criou ordem, beleza e abundância para Adão e Eva desfrutarem e cultivarem. O jardim era um lugar de Shalom, de paz, onde todos e tudo pudesse florescer. Além dos limites do jardim, havia uma imensidão de caos, feiura e escassez, onde a humanidade foi comissionada a cultivar e dominar.

Deus descansou no sétimo dia da criação. Ele parou para habitar com Adão e Eva no jardim que havia feito, deixando que eles começassem seu trabalho de expandir seu governo além do jardim para a imensidão.


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Ordem a partir do caos“O JARDIM: Os antigos Hebreus viam o oceano como um abismo obscuro de caos - um reino ameaçador que contrastava com o Deus de ordem que eles tinham.

As Escrituras começam com esse Deus criando ordem a partir de um abismo primordial:

“No princípio, Deus criou os Céus e a Terra. A Terra era sem forma e vazia. E o espírito de Deus pairava sobre as águas.” (Gênesis: 1:1-2)

“Das águas agitadas Deus chamou ordem. Ele separou o céu do mar, a terra do oceano, a escuridão da luz. Ele formou e organizou o mundo em meio a uma selva cósmica. Depois disso, Ele formou um lugar único – onde sua vontade seu propósito pudessem ser exibidos com mais clareza. Deus criou um jardim: o SENHOR Deus plantou um Jardim (ordem) no Éden, à leste, e ali Ele colocou o homem a quem havia criado. E da terra o SENHOR Deus fez nascer toda terra que é agradável aos olhos (beleza) e fértil para produzir frutos (abundância).” (Gênesis 2: 8-9)

“Esse fragmento de realidade no Éden deveria ser o habitat ideal para os humanos, com tudo que era necessário para que pudéssemos prosperar. Esse primeiro jardim era marcado por três características: ordem, beleza e abundância.”

“Alguns erroneamente acreditam que o Éden era um habitat circunscrito, um zoológico no qual Deus planejava confinar os Seus humanos para se divertir. Na realidade, o Éden era mais parecido como um Acampamento-base, de onde homem e mulher deveriam expandir o jardim para envolver toda a Terra. Ele disse “enchei e subjuguem-na” (Gên. 1:28). Em comunhão com Deus, a humanidade deveria estender a ordem, a beleza e abundância do Éden até os confins da Terra. Essa boa obra era o nosso propósito inicial como Imagem de Deus”.

Jethani Skye (21/01/2014). (Futureville: Descubra Seu propósito para o hoje reimaginando o amanhã, p. 23-24, 26). Thomas Nelson. Edição Kindle. (Tradução livre - Futureville: Discover Your Purpose for Today by Reimagining Tomorrow).

Anotações


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SEÇÃO 2 PARA ONDE

ESTAMOS INDO?

Nesta seção, Skye irá explorar o mandamento bíblico de cultivar o Shalom do Reino de Deus (beleza, ordem e abundância) no atual deserto do mundo (caos, feiura e escassez) e mostrará como nossas atividades e chamado se relacionam com o Reino futuro de

Deus, quando Jesus retornar. (I Coríntios 15)

Skye vai explicar três diferentes visões que os cristãos têm do futuro. Ele se refere às três visões sobre a vinda do Reino de Deus à Terra, como Evolução, Evacuação (retirada) e Ressurreição. Aquilo que a pessoa crê ter o maior valor eterno, vai moldar as escolhas que ela faz no presente.

“Desde o início do Cristianismo, perguntas relacionadas à significância têm sido ligadas à eternidade - que o eterno é que realmente importa. Jesus nos diz para não valorizar o que é temporário em detrimento do que é eterno. “Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam.” (Mateus 6:19–20)

“investir nossas vidas em tesouros que não serão destruídos significa determinar o que acreditamos ser eterno, o que realmente durará. Novamente, nossa visão sobre futuro moldará nossas ações no presente. Em algumas comunidades cristãs, somos ensinados que toda a criação, exceto as almas dos redimidos, serão destruídas e substituídas. Essa visão tem implicações sérias para determinarmos o que é uma vida com significado. Por que investir sua energia criando construções belas, eficientes e seguras se vai virar cinzas? Para quê compor música, desenvolver governos justos ou buscar a erradicação de vírus mortais? Em comunidades que têm tal visão de futuro, faz sentido o ministério - definido genericamente em resgatar e restaurar almas - se tornar o foco da vida cristã. Não se acredita que algo além disso vá sobreviver.

“O que a igreja diz para a grande maioria dos cristãos que são chamados a trabalhar em algo além, que não o ministério? Há alguma mensagem além de ‘trabalhe de maneira ética; compartilhe do evangelho com seus colegas de trabalho; doe seu lucro para Missões’? Estas respostas não respondem à angústia de uma geração que busca


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desesperadamente por propósito. Para qualquer resposta mais significativa, é preciso que a igreja repense como pensa e fala sobre futuro. Devemos isso à essa geração, e a todos os seguidores de Cristo, checar se nossa visão do futuro está em conformidade com o que Cristo e seus Apóstolos ensinaram.” Jethani Skye (21/01/2014). (Futureville: Descubra Seu propósito para o hoje reimaginando o amanhã, p. 16-17). Thomas Nelson. Edição Kindle. (Tradução livre - Futureville: Discover Your Purpose for Today by Reimagining Tomorrow).

O Caminho de EvoluçãoEsse caminho se refere à visão de que o mundo está melhorando mais e mais à medida que o tempo passa. O progresso contínuo através de inovação, crescimento e trabalho duro vai resultar nos Céus vindo à Terra. Há continuidade, uma conexão entre o que construímos agora e o Reino Futuro de Deus. Alguns com essa visão irão focar exclusivamente em ações sociais, vendo pouca importância em pessoas se voltarem à fé em Jesus.

“... (o caminho de evolução) acredita que há um progresso ininterrupto do mundo no qual atualmente estamos (marcado por caos, feiura e escassez) para o mundo do futuro (marcado por ordem, beleza e abundância). O deserto do mundo vai evoluir para um jardim...” Jethani Skye (21/01/2014). (Futureville: Descubra Seu propósito para o hoje reimaginando o amanhã, p. 45). Thomas Nelson. Edição Kindle. (Tradução livre – Futureville: Discover Your Purpose for Today by Reimagining Tomorrow).

O caminho de Evacuação (retirada)Esse caminho se refere à visão de que o mundo físico, criado, vai passar por uma destruição completa. Não há continuidade entre a expressão atual do reino de Deus na terra e o Reino Futuro de Deus. A única coisa que restará quando o mundo for destruído será a “alma” humana, habitando nos Céus ou no inferno. Já que todas as coisas físicas serão destruídas, a única coisa que importa é salvar almas.

“...no início do século XX... cristãos... passaram a acreditar que o mundo estava se deteriorando em um caos moral e espiritual e portanto, provocando o julgamento de Deus. O fim estava próximo... e nosso único trabalho era de nos arrepender e ser salvos. Essa é a visão simplificada por trás do segundo caminho para o Futuro – Evacuação (retirada).” Jethani Skye (21/01/2014). (Futureville: Descubra Seu propósito para o hoje reimaginando o amanhã, p. 45). Thomas Nelson. Edição Kindle. (Tradução livre - Futureville: Discover Your Purpose for Today by Reimagining Tomorrow).

Ter essa visão pode levar a algumas confusões sobre como será a vida de um crente no futuro eterno de Deus. Alguns imaginam que a alma vive para sempre sem um corpo, flutuando em uma nuvem com os anjos, cantando canções de adoração. Essa visão traz uma definição limitada de o que é importante para Deus e, portanto, oferece uma visão muito limitada de como devemos passar nossos anos na Terra. Ter uma visão tão restrita pode impedir a igreja de trazer o shalom de Deus para todas as esferas da vida.

“A ênfase diminuta sobre resgatar almas, diz à maioria dos cristãos que o seu trabalho no mundo não importa. Seja você um professor, um dentista, um artista ou um mecânico, isso é irrelevante para Deus e Seu Reino. As tarefas que ocupam a maior parte do seu tempo e a maior parte da sua vida não têm relevância se o mundo todo vai se dissipar. Na


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melhor das hipóteses, você deve se comportar como um pastor ou um missionário no seu trabalho. Compartilhe sua fé com um colega de trabalho. Convide-o para a igreja. Faça um estudo bíblico no horário de almoço do escritório. Dê boa parte do seu salário para os trabalhos missionários. Às vezes, podem vir palavras positivas se você aplicar a sua profissão dentro de um contexto cristão: Ser contador no banco da cidade pode não ter importância, mas ser contador no ministério local te coloca um passo mais próximo de fazer o verdadeiro “trabalho do Reino.” Jethani Skye (21/01/2014). (Futureville: Descubra Seu propósito para o hoje reimaginando o amanhã, p. 67–68). Thomas Nelson. Edição Kindle. (Tradução livre - Futureville: Discover Your Purpose for Today by Reimagining Tomorrow).

O caminho de RessurreiçãoEsse caminho se refere à uma visão de que o Reino futuro é formado tanto pelo atual Reino, que Deus está construindo através do Seu povo, quanto por elementos adicionais que serão revelados no futuro. Esse caminho é marcado tanto pela continuidade quanto pela descontinuidade (I Coríntios 15). Nós vemos isso no padrão da ressurreição. O corpo ressurreto de Jesus era o mesmo corpo que havia morrido (ele ainda tinha as cicatrizes) mas ainda assim, havia algo completamente diferente sobre o Seu corpo (ele atravessava paredes!) Paulo chama isso de corpo glorificado.

A nova criação começou com a ressurreição de Jesus e será consumada na sua volta. Paulo diz que o cristo ressurreto é o primeiro fruto da nova criação e que a ressurreição mostra o plano de Deus de redimir toda a criação. No final, Cristãos ressurretos terão o mesmo corpo glorificado que Jesus. Haverá semelhanças entre o nosso corpo mortal e o nosso corpo ressurreto, mais haverá diferenças. Da mesma forma, o resto da criação será redimida. Deus vai pegar as coisas que cultivamos em Seu nome e fará algo de extraordinário para glorificá-las.

“Paulo se refere repetidas vezes ao Cristo ressuscitado como “o primeiro fruto” (I Coríntios 15:20). Ele queria dizer que a ressurreição de Jesus era o início e o padrão a ser seguido; Ele era o primeiro fruto, colhido em uma seara muito maior, que está em andamento... como a criação de Gênesis, que começou mas não terminou no domingo, a recriação de Deus iniciou no domingo de páscoa com a ressurreição de Jesus e continua a se desdobrar. De acordo com a lógica de Paulo em I Coríntios 15, a recriação começa com Cristo, perpassa a Igreja e se completa no Cosmos. O poder da ressureição de Cristo que foi lançado na Páscoa, um dia trará nova vida para tudo que Deus criou. Nós descobrimos esse mesmo padrão em Romanos 8.”

“Falando aos cristãos que passavam por dificuldades, Paulo colocou o sofrimento sob a ótica do que há de vir: ‘Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada. A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados. Pois ela foi submetida à futilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto. E não só isso, mas nós mesmos, que temos os primeiros frutos do Espírito, gememos interiormente, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo.’” (Romanos 8: 18-23)

“Aqui encontramos uma notável ligação entre nossa futura ressurreição, ‘a redenção de nossos corpos’, e a ressurreição da criação por si só. Paulo reconheceu que ainda que sejamos nascidos de novo espiritualmente através da fé em Cristo, nosso renascimento físico ainda está por vir e acontecerá quando Cristo retornar. Mas não somos os únicos esperando por esse dia. Paulo disse que a criação aguarda ansiosamente, porque também será liberta para compartilhar da mesma liberdade e glória que nós teremos.” Jethani Skye (21/01/2014). (Futureville: Descubra Seu propósito para o hoje reimaginando


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o amanhã, p. 85 - 86). Thomas Nelson. Edição Kindle. (Tradução livre - Futureville: Discover Your Purpose for Today by Reimagining Tomorrow).

“Saber exatamente o que irá ou não permanecer, é uma questão impossível de responder e nos levaria a especular além do que é revelado nas escrituras. Apesar disso, à partir de nossa exploração da Bíblia e do caminho da ressureição, creio que podemos definir três princípios: 1. Descontinuidade significa que qualquer coisa inconsistente com o caráter de Deus e Seu plano para a criação será removido na era que há de vir. 2. continuidade significa que as coisas desse mundo que são consistentes com o caráter e o plano de Deus, permanecerão. 3. Nossos esforços por manifestar o Futuro no presente, cultivando ordem, beleza e abundância, são importantes hoje e na eternidade.

“Temos um papel no plano de Deus de unir os Céus e a Terra, para avançar a história do mundo para a culminação, e para ver a Terra cultivada no jardim. Em outras palavras, a intenção original de Deus para a humanidade foi restaurada em nós, através de Jesus Cristo. No início, Deus chamou a humanidade para encher a Terra e subjugá-la. Ele comissionou aqueles que são Sua imagem para carregar a ordem, beleza e abundância até os confins da terra. Essa missão, frustrada e descarrilhada pela nossa rebelião, agora pode voltar aos trilhos, pois somos reconciliados com Deus através da cruz e feitos novos em Cristo”. Jethani Skye (21/01/2014). (Futureville: Descubra Seu propósito para o hoje reimaginando o amanhã, p. 96 - 97). Thomas Nelson. Edição Kindle. (Tradução livre - Futureville: Discover Your Purpose for Today by Reimagining Tomorrow).

Anotações


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SEÇÃO TRÊS O QUE

DEVEMOS FAZER?

Nessa seção, Skye vai explorar o assunto do chamado. Deus chama apenas alguns cristãos para trazer Seu Reino em alguns lugares e de algumas formas, ou Deus chama todos os cristão para trazer Seu Reino em todas as relações e em todas as situações da

vida?

Pela História, várias correntes da igreja têm respondido à essa pergunta de diferentes formas. A igreja Católica Romana medieval dizia que apenas aqueles que trabalhavam na Igreja eram chamados por Deus. Os reformadores protestantes diziam que todos os crentes eram chamados por Deus para servi-Lo em todos os aspectos da vida. Skye nos ajudará a compreender um pouco desse pano de fundo histórico.

Existem diversas formas de interpretar o assunto de chamado. Skye nos levará através da história bíblica com um foco nas sobreposições dos Céus e a Terra. Em Gênesis 1 e 2, os reinos dos Céus e da Terra se sobrepõem completamente. A criação era o templo de Deus, o local onde Ele habitava, e Adão e Eva tinham o potencial para representar Deus em tudo que fizessem. Tudo era sagrado.

Da rebelião, em Gênesis 3, até a encarnação de Jesus, a sobreposição de Céus na Terra se torna limitada ao tabernáculo/templo. Aquele espaço sagrado foi projetado para lembrar as pessoas do jardim que havia sido perdido, e também da intenção de Deus em renovar a criação e enchê-la com a Sua presença. Durante esse período da história, o templo e o trabalho dos sacerdotes eram sagrados, de forma que eram diferentes da rotina comum de trabalho.

Todavia, tudo isso mudou na pessoa de Jesus. Jesus juntou os Céus e a Terra na Sua pessoa, completamente Deus e completamente Humano. Jesus se tornou o Templo de Deus. TUDO que Ele fazia era sagrado. Construir mesas, brincar com crianças, ensinar da Torá e curar os doentes, todas eram evidências do Reino futuro de Deus, aparecendo no presente. A tarefa principal de Jesus era viver uma vida fiel, obediente e humana, como imagem de Deus, do jeito que deveria ter sido para todos nós. Através da sua morte, ressurreição e ascensão, Jesus abriu caminho para todos nós na presença de Deus.

Hoje, todos os seguidores de Jesus têm o Espírito de Deus. Nós somos o templo de Deus, a habitação Dele. Estamos sendo renovados para que sejamos capazes de carregar a imagem Dele em toda a vida. Tudo que fazemos que for consistente com o caráter e os caminhos de Deus, é sagrado. Os Céus estão adentrando todos os reinos da vida através das atividades e atitudes dos filhos obedientes de Deus. Lavar louça, consertar carros, cuidar dos doentes, compartilhar o evangelho, comprar e vender, admirar a beleza - tudo isso é evidência de que o Reino futuro de Deus está invadindo o presente.

VocaçãoA vocação de uma pessoa envolve a totalidade dela, incluindo seus relacionamentos e circunstâncias. Não há um chamado que seja melhor do que outro. Tudo que for feito em obediência amorosa é importante para Deus. Todo seguidor de Jesus tem três chamados: Um chamado superior, um chamado comum, e um chamado específico.

O Chamado Superior é de comunhão com Deus Pai, através de Jesus, pelo Espírito Santo. É nesse relacionamento que devemos colocar nosso valor e significado.

O Chamado Comum é o de viver os mandamentos das escrituras. Todos os cristãos são chamados a compartilhar o evangelho, amar o próximo, ser generosos, mostrar compaixão e assim por diante.

O chamado Específico é de responder o direcionamento singular do Espírito Santo em cada área da vida. Isso inclui as pessoas com quem você se relaciona, as formas que você interage com sua família, igreja, vizinhança e cada área de influência. A vocação de uma pessoa não pode ser reduzida a um trabalho, uma questão ou uma área.


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“Os puritanos pregavam que o chamado superior de cada pessoa não era o trabalho, mas sim Cristo. Como Os Guinness articulou de maneira formidável, ‘primeiro e principalmente, somos chamados para Alguém (Deus), não para algo (como a maternidade, política, ensino) ou a algum lugar (como uma cidade do interior ou a Mongólia).’ Dei bastante atenção à esse conceito no meu livro anterior Reimaginando a forma com que você se relaciona com Deus. (Tradução livre - With: Reimagining the Way You Relate to God). Nesse livro, escrevi sobre a tentação de edificar nossas vidas em torno do que fazemos por Deus ao invés de nossa comunhão com Ele, e como a sutil, porém toxica idolatria ao ministério tem penetrado a igreja contemporânea. O único jeito de superar é encontrarmos nossa alegria maior em Cristo, e em sua presença descobrirmos o mistério divino de que a alegria Dele é completa em nós. Em outras palavras, Deus não precisa de nós. Ele nos quer.”

“Seguindo o chamado superior de viver com Cristo, os Puritanos compreenderam que todos os cristãos compartilham alguns chamados em comum. São eles os mandamentos da escritura que se aplicam a todos os filhos de Deus em qualquer lugar ou momento - instruções, como amar uns aos outros, orar por aqueles que os perseguem, perdoar aqueles que o ofenderam, compartilhar com aqueles que precisam, honrar pai e mãe, não roubar, não cobiçar, não cometer adultério, estar pronto à compartilhar sobre sua esperança em Cristo e centenas de outros mandamentos. Nossos chamados em comum tem sido quase que o foco exclusivo das nossas comunidades cristãs hoje em dia. O motivo é simples - chamados comuns são fáceis de descobrir. Basta abrir a bíblia e lê-la. Após ler Efésios, o Pastor Brian pode se colocar diante da congregação no domingo com autoridade divina e dizer “maridos, amem suas esposas.” Isso é um chamado comum à todos os cristãos casados, mas, o Pastor Brian não pode citar um capítulo e um verso para proclamar um chamado específico como “Sally, vá fazer faculdade de direito”. Um chamado específico, que é o que geralmente queremos dizer quando usamos a palavra vocação, requer que Sally viva em comunhão com Deus e tenha discernimento para a chamada Dele. Ainda que o chamado específico dela possa ser abençoado e confirmado por membros da comunidade, como Paulo e Barnabé experimentaram em Atos 13, ele não pode ser descoberto sem o papel iluminador do Espírito de Deus na vida dela.”

“Aqui mora o problema. Em muitas de nossas comunidades cristãs, há uma negação funcional ao Espírito Santo. Podemos afirmar o Espírito como uma verdade doutrinária, mas a realidade de Sua presença é frequentemente ignorada. Como resultado, os cristãos não estão equipados para o chamado superior (comunhão com Deus) ou para discernir seus chamados específicos (vocação). O que permanece é a única coisa que a igreja consegue fazer sem a presença do Espírito - as escrituras. Ainda que sejam divinos e certamente bons, nosso chamados comuns como descritos na Bíblia só constituem uma faceta de nossa vida cristã, e sem a presença do Espírito, permaneceremos incapazes de seguir esses mandamentos. Por essa razão, se os cristãos não agarrarem seu chamado superior para viver em uma vibrante e contínua comunhão com Deus através da presença do Espírito Santo, então nem os chamados comuns nem chamados específicos poderão ser completados. Mas, se cumprirmos o chamado superior e darmos as boas-vindas à realidade do Espírito em nossas vidas, então, na maior parte das vezes, nossos outros chamados se resolverão sozinhos. Jethani Skye (21/01/2014). (Futureville: Descubra Seu propósito para o hoje reimaginando o amanhã, p. 102–104). Thomas Nelson. Edição Kindle. (Tradução livre - Futureville: Discover Your Purpose for Today by Reimagining Tomorrow).


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Anotações


Jesus: Estudos

DirigidosPor Maureen Menard


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JESUS: ESTUDOS DIRIGIDOS

A ORAÇÃO DO PAI NOSSO

Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome.Venha o teu Reino; Seja feita a tua vontade, Assim na terra como no céu.Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia.Perdoa as nossas dívidas, Assim como perdoamos aos nossos devedores.E não nos deixes cair em tentação, Mas livra-nos do mal,Porque teu é o Reino,O poder e a glória para sempre. Amém.

Mateus 6 :9–13


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JESUS UNE OS CÉUS E A

TERRA

Parte Um Pergunta: Quando e onde Jesus experimentou a presença de seu Pai?

Assista o vídeo Heaven & Earth: Vá ao Youtube e digite “The Bible Project Heaven & Earth” (selecione e ative a legenda em português).

Parte DoisLeia a passagem abaixo e discuta como os Céus vêm à Terra, através do Tabernáculo e do Templo.

Dedicação do Tabernáculo: Êxodo 29:44–46 Assim consagrarei a tenda do encontro … Então habitarei entre os Israelitas e serei Seu Deus...

Êxodo 40: 33–38 A Glória do SENHOR. Então a nuvem cobriu a tenda do encontro e a glória do SENHOR encheu o tabernáculo. Moisés não podia entrar na tenda do encontrou pois a nuvem havia se assentado sobre ele, e a glória do SENHOR encheu o tabernáculo.

Dedicação do Templo: II Crônicas 7: 1–3 Quando Salomão terminou de orar, fogo veio dos céus e consumiu em a oferta queimada e os sacrifícios, e a glória do SENHOR encheu o templo. Os sacerdotes não podiam entrar no templo do SENHOR pois o SENHOR encheu o templo. Quando todos os israelitas viram o fogo descendo e a glória do SENHOR sobre o templo, se ajoelharam com as cabeças ao chão, e adoraram e deram graças ao SENHOR, dizendo “Ele é bom; seu amor dura para sempre.”

Parte trêsJesus é o Templo: Na pessoa de Jesus, Céus e Terra se sobrepõem.

Perguntas: Por favor, leia a passagem abaixo e discuta as questões seguintes.

1. Descreva a diferença entre Deus habitar em uma construção e Deus habitar em uma pessoa.

2. De que maneiras os Céus vêm para a Terra através de Jesus, de acordo com Atos 10:38?

João 1:14 “A Palavra se fez carne e habitou (TABERNÁCULO) entre nós. Temos visto sua glória, a Gloria do único Filho, que veio do Pai, cheio de graça e verdade.”

Col. 1:19 “Pois foi do agrado de Deus que nele habitasse toda a plenitude…”

Atos 10:38 “como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, e como ele andou por toda parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos pelo diabo, porque Deus estava com ele.”


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Parte quatro: O povo de Deus é o Templo: Os seguidores de Jesus receberam o Espírito Santo e agora são o templo, o lugar onde Deus habita.

Perguntas: Por favor, leia a passagem abaixo e discuta as questões seguintes:

1. Quais semelhanças você vê entre a dedicação do Tabernáculo e o templo na passagem à seguir?

Atos 2:1 “Chegando o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos num só lugar. De repente veio do céu um som, como de um vento muito forte, e encheu toda a casa na qual estavam assentados. E viram o que parecia línguas de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles.”

2. De que maneiras os “céus” vem à “terra” através de nós?

Col. 1: 9b–10 “pedimos que sejam cheios do pleno conhecimento da vontade de Deus, com toda a sabedoria e entendimento espiritual. E isso para que vocês vivam de maneira digna do Senhor e em tudo possam agradá-lo, frutificando em toda boa obra...”

* Você pode encontrar a reflexão completa na temática do vídeo Heaven & Earth do Bible Project no site do projeto e em nosso aplicativo da Universidade das Nações. (Disponível em Inglês)


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CÉUS E TERRA TRANSCRIÇÃOTim: Na Bíblia, os conceitos de céus e terra sempre são formas de falar sobre o espaço de Deus e o nosso espaço.

Jon: Então, eu entendo o nosso espaço muito bem. Nós vivemos aqui. Tem árvores, rios e montanhas. Mas minha compreensão do espaço de Deus é um pouco obscura.

Tim: O que vemos na Bíblia são imagens, tentando nos ajudar a entender o espaço de Deus, que é basicamente inconcebível para nós.

Jon: Então são dois tipos de espaço bem diferentes.

Tim: Sim, eles são diferentes na sua natureza, mas aqui, temos uma coisa bem interessante: Na Bíblia, eles não são sempre espaços separados. Então pense em Céus e Terra como duas dimensões diferentes que podem coincidir no mesmo espaço.

Jon: Nós falamos muito sobre ir para os céus depois de morrer, mas dessa ideia de Céus e Terra coincidindo não falamos muito.

Tim: O que é meio doido porque a união entre os Céus e a Terra é o tema da história da Bíblia, como antes eles eram completamente unidos e depois se separaram, e sobre como Deus os está unindo novamente.

Jon: Então vamos voltar para o início de tudo, onde Céus e Terra coincidiam completamente.

Tim: Sim, esse é o assunto da descrição do Jardim do Éden na Bíblia. É um lugar onde Deus e a Humanidade habitavam juntos perfeitamente, sem separação, e os humanos eram parceiros de Deus em construir um lindo e frutífero mundo e tudo o mais.

Jon: Mas como humanos, nós queríamos fazer as coisas de um jeito diferente. Quisemos tirar Deus e criar um mundo separado Dele.

Tim: É, daí agora aparecem dois espaços, e a Bíblia na verdade usa muitas palavras e expressões diferentes ao se referir a esses dois espaços, para ter uma distinção clara.

Jon: Mas você disse que esses espaços podem coincidir, então explique como isso pode acontecer.

Tim: É. Aqui que temos que começar a falar sobre templos, porque no mundo Bíblico você experimenta a presença de Deus indo ao templo. Era ali que os Céus e a Terra coincidiam.

Jon: Aí temos dois tipos de templos descritos na Bíblia. Um é o tabernáculo, basicamente uma tenda que foi construída por Moisés. E o outro era essa construção enorme feita por Salomão.

Tim: E esses templos eram decorados com árvores frutíferas e flores, e imagens de anjos, um monte de ouro, joias e essas coisas. E era tudo pra fazer você se sentir no Jardim de novo. E no centro do templo tinha um lugar chamado o Santo dos Santos, que era tipo o foco da presença de Deus.

Jon: Agora podemos estar com Deus de novo.

Tim: Mas não tão rápido, porque o templo também criou um problema. O espaço de Deus é cheio da sua presença e bondade e justiça e beleza, mas o espaço da humanidade é cheio de pecado e injustiça e da feiura consequente.

Jon: Então como que esses espaços coincidiam se eram tão diferentes e conflitantes?

Tim: Isso era resolvido através do sacrifício de animais.

Jon: Isso é meio esquisito. O que o sacrifício de animais tem a ver com isso?


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Tim: A ideia é essa: No sacrifício de animais, de alguma forma o pecado era absorvido quando o animal morria no seu lugar, criando um espaço limpo, aí você era livre para entrar no templo e na presença de Deus.

Jon: Está bem, então se eu sou um Israelita e vivo em Jerusalém, posso estar na presença de Deus, mas você disse que a História da Bíblia é sobre Céus e Terra se reunindo?

Tim: Isso, então temos que continuar a história até chegar à Jesus no Novo Testamento. E no Evangelho de João, ouvimos essa declaração de que Deus se tornou humano em Jesus e fez sua habitação entre nós. A palavra “habitação” é bem interessante. Significa, literalmente, estabelecer um tabernáculo entre nós. Então o que João está declarando aqui é que Jesus é um templo. Ele agora é o lugar onde os Céus e a Terra se encontram.

Jon: O que é interessante sobre Jesus é que Ele não fica no seu lugarzinho seguro e limpo, Ele fica circulando com pecadores. Ele cura as pessoas de suas doenças, e perdoa as pessoas de seus pecados.

Tim: Ele fica basicamente trazendo pequenos pedaços de Céus onde as pessoas podem ficar na presença de Deus, e fazendo isso no meio de um mundo de pecado e morte.

Jon: E Ele fica dizendo para todo mundo que o Reino dos Céus está próximo.

Tim: E Ele inclusive falou para os discípulos orarem regularmente para o Reino de Deus vir e que sua vontade fosse feita na Terra como é feita nos Céus.

Jon: Mas muitas pessoas se sentem ameaçadas por Jesus e matam Ele, o que aparentemente acabou com todo o plano de unir Céus e terra.

Tim: Mas, precisamos voltar para a cena inicial da História de Jesus, quando João Batista o viu e disse “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.”

Jon: Jesus não é apenas citado como um templo, mas também como o sacrifício do templo.

Tim: Então agora a cruz vira o lugar onde Jesus absorve o pecado para criar um espaço limpo que não é limitado, como os sacrifícios de animais. O sacrifício de Jesus tem o poder de se espalhar mais e mais e juntar mais e mais os Céus e a Terra.

Jon: E isso é muito legal, mas deixa uma grande pergunta na minha cabeça, que é: O que acontece quando eu morrer? Eu não vou simplesmente voar de volta para o espaço de Deus com Jesus?

Tim: Algumas vezes no Novo Testamento, vemos que os Cristãos estarão com Jesus nos Céus depois da morte, mais esse não é o foco da história da Bíblia. O foco é em como os Céus e a Terra estão sendo unificados através de Jesus e se tornarão um, quando Ele retornar. No livro de Apocalipse vemos essa linda imagem do Jardim do Éden, como uma cidade, ao fim da era de pecado e morte, através da redenção de toda a história da humanidade em uma criação renovada. Novamente, o espaço de Deus e o espaço da humanidade se tornam um.

*Retirado do video Heaven & Earth de The Bible Project


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JESUS, O GUARDIÃO

DA ALIANÇA

Parte UmPerguntas:

De acordo com Gêneses 1 e 2, as pessoas deveriam se juntar à Deus para fazer o quê?

Assista ao vídeo das Alianças: Vá ao YouTube e digite The Bible Project Covenants (selecione e ative as legendas em português).

Depois de assistir ao vídeo, discuta:

■■ As pessoas falharam em fazer sua parte na Aliança repetidamente. Por que você acha que Deus não desistiu da humanidade e da criação?■■ O que a fidelidade de Deus diz a respeito do quanto Ele valoriza a humanidade e a criação?

Parte DoisConsidere o quadro descrevendo as quatro Alianças do vídeo. Depois discuta os seguintes pontos:

■■ Jesus encarnou para nos salvar de uma coisa (pecado e morte) e nos salvar para uma coisa (vida com Ele no cuidado da criação). Como um fiel guardião da aliança, ele pioneirou uma nova maneira de viver.

Aliança com Noé Gênesis 8:22

Deus não cobra nada da humanidade.

Aliança com Abraão Gênesis 12, 15 and 17

Jesus traz bençãos a todos os povos.

Aliança com Israel Êxodo 19–24

Jesus é o israelita fiel que obedece as leis da Aliança.

Aliança com Davi 2 Samuel 7, Salmos 72, 89, and 132

Jesus é da linhagem de Davi. Seu governo traz justiça e paz.

Parte trêsA nova aliança estabelecida por JesusConsidere essas duas profecias:

Jeremias 31:31–33 “Estão chegando os dias”, declara o Senhor, “quando farei uma nova aliança com a comunidade de Israel e com a comunidade de Judá”. “Não será como a aliança que fiz com os seus antepassados quando os tomei pela mão para tirá-los do Egito; porque quebraram a minha aliança, apesar de eu ser o Senhor deles”, diz o Senhor. “Esta é a aliança que farei com a comunidade de Israel depois daqueles dias”, declara o Senhor: “Porei a minha lei no íntimo deles e a escreverei nos seus corações. Serei o Deus deles, e eles serão o meu povo.”

Ezequiel 36:25–28 Aspergirei água pura sobre vocês, e vocês ficarão puros; eu os purificarei de todas as suas impurezas e de todos os seus ídolos. Darei a vocês um coração novo e porei


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um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne. Porei o meu Espírito em vocês e os levarei a agirem segundo os meus decretos e a obedecerem fielmente às minhas leis.

Jesus ascendeu à direita do Pai. Os seguidores Dele são unidos a Ele pelo Espírito Santo e juntos estamos com Deus para gerar frutos com Deus.

Pergunta:

De acordo com as profecias em Jeremias e Ezequiel sobre a Nova Aliança que Deus estabeleceu através de Jesus, de que forma os cristãos hoje podem ser parceiros fiéis de Deus?

* Você pode encontrar a reflexão completa na temática do vídeo Covenant do Bible Project no site do projeto e em nosso aplicativo da Universidade das Nações. (Disponível em Inglês)

Anotações


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ALIANÇAS TRANSCRIÇÃO Jon: Se você tem convivido com cristãos, provavelmente já ouviu falar sobre ter um relacionamento pessoal com Deus, o que pode significar coisas diferentes na Bíblia, como ter Deus como um amigo, ou um pai, ou talvez seu professor.

Tim: Mas há uma maneira particular que a Bíblia fala sobre esse relacionamento que você encontra por toda parte, mas estranhamente não falamos muito sobre ela. E esta é a ideia de uma parceria com Deus.

Jon: Uma parceria tipo trabalhar ao lado de alguém para alcançar um objetivo juntos?

Tim: Certo. E é na verdade isso que você vai ver no início da Bíblia. Deus cria esse mundo ótimo cheio de todo esse potencial, e então Deus nomeia estas criaturas singulares, humanos, como seus parceiros para trazer mais e mais benefícios a partir de todo esse potencial.

Jon: Mas os humanos não querem cooperar com Deus. Eles se rebelam e tentam criar um mundo em seus próprios termos.

Tim: E assim, esta parceria rompida é a explicação da Bíblia do porquê estamos emperrados num mundo de corrupção e injustiça e da tragédia da morte.

Jon: Não é como se uma ou outra pessoa tivesse abandonado a relação. Na narrativa Bíblica, todos abandonaram a parceria com Deus.

Tim: Então o que Deus faz é eleger um grupo menor de pessoas dentre muitas, e Ele faz uma nova parceria com eles chamada “aliança”. E numa aliança Deus faz promessas e, em troca, pede aos seus parceiros que cumpram certos compromissos. E o propósito disso tudo é de alguma forma usar esta aliança para renovar a sua parceria com todo o mundo.

Jon: Agora, na verdade, quatro vezes no Antigo Testamento nos é relatado que Deus inicia uma Aliança: Com Noé, Abraão, a Nação de Israel, e o Rei Davi.

Tim: E é através destes que Deus está formando uma família da aliança na qual todas as pessoas irão eventualmente ser convidadas.

Jon: Então vamos ver como a coisa funciona. A primeira aliança é com Noé.

Tim: Nesta narrativa, Deus acabara de trazer o dilúvio para limpar o mundo da corrupção humana. E Noé e a sua família são os únicos que sobreviveram. Deus, então, faz uma aliança com Noé dizendo, “Ouça… Eu sei que o seres humanos continuarão a ser maus. Mas apesar disso Eu não irei destruir o mundo dessa forma novamente. Pelo contrário, a terra será um lugar estável para trabalharmos juntos.”

Jon: Ótimo, e o que Noé precisa fazer?

Tim: Nada. E isso é o que há de tão interessante sobre essa primeira aliança, é que Deus está prometendo ser fiel apesar de saber que os seres humanos não serão.

Jon: A próxima vez em que vemos Deus fazer uma aliança é com um homem chamado Abraão. Deus o escolhe, promete abençoá-lo, lhe dar uma grande família, grande quantidade de terras onde eles poderão florescer.

Tim: E em troca, Deus pede a Abraão que confie nele e ensine sua família a fazer o que é correto e justo. E a razão para essa aliança é que Deus diz que de alguma forma Ele vai abençoar todas as famílias do mundo através desta única família.

Jon: Esta foi a aliança com Abraão. A próxima vez que vemos Deus fazer uma aliança é quando a família de Abraão cresce e se torna a tribo de Israel.


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Tim: Esta aliança é feita com toda a tribo. Deus lhes pede que obedeçam seus mandamentos, que são orientações para viver bem enquanto comunidade de parceiros de Deus. E se assim fizerem, então, Deus promete abençoá-los e que eles se tornarão o povo que o representará para o resto da humanidade.

Jon: Esta é a aliança com Israel. A última aliança é com o Rei Davi.

Tim: Isso. A tribo de Israel se tornou uma grande nação governada por Davi. E Deus pediu a Davi e seus desentendes para entrar em parceria com Ele conduzindo Israel em obediência aos seus mandamentos, em fazer o que é correto e justo. E Deus promete que um dia, um dos filhos de Davi virá e irá estender o reino de paz e benção de Deus sobre todas as nações.

Jon: Essas são as quatro alianças que Deus faz com o intuito de restaurar a sua parceria com todo o mundo.

Tim: Mas o que acontece é que… Israel quebra a Aliança. Eles adoram outros deuses, permitem injustiças horríveis, perdem suas terras e são forçados ao exílio.

Jon: Assim, parece não haver esperança. Mas, durante o tempo no exílio os profetas de Israel falaram sobre um dia quando Deus iria restaurar essas alianças apesar das falhas de Israel…de alguma forma.

Tim: Eles a chamaram de ‘Nova Aliança’. E de fato é isso que é tão interessante a respeito de Jesus, é que Ele é apresentado neste narrativa como aquele que cumpre todas essas alianças. Nos é dito que Ele é da família de Abraão. E portanto Ele irá trazer a bênçãos daquela família para todo o mundo. Ele é o Israelita fiel, capaz de verdadeiramente obedecer a Lei e o Rei da linhagem de Davi. E sai estendendo o Reino de Deus de paz e justiça para todos.

Jon: Isso é realmente notável para um homem só.

Tim: É, e o que isto ressalta é talvez a mais surpreendente de todas as afirmações feitas a respeito deste homem: que Jesus não é mero humano. Mas Deus em forma humana. E Deus fez isso para ser aquele parceiro da aliança fiel que todos nós fomos criados para ser, mas falhamos em ser. Assim, através de Jesus, Deus abriu o caminho para qualquer um estar em uma parceria renovada com ele.

Jon: Assim Jesus chama as pessoas para segui-lo e se tornarem parte desta família da nova aliança.

Tim: E apesar das falhas deles, Jesus está comprometido em fazê-los parceiros que estão se tornando mais e mais fiéis.

Jon: A narrativa Bíblica termina com a visão de um mundo completamente renovado cheio de bondade e paz.

Tim: E há essa humanidade renovada, em parceira com Deus para expandir a bondade da sua criação. Assim o fim da narrativa bíblica é, na verdade, um novo começo.

*Retirado do vídeo “The Covenants” de The Bible Project


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JESUS, O MESSIAS

Parte Um■■ Reflita na História de Deus a partir da criação até a Criação Renovada. Compartilhe novas reflexões a partir do material dado por Skye Jethani e dos vídeos do Bible Project ■■ Discuta sobre o que foi acrescentando à sua compreensão de quem Jesus é que o que Ele veio fazer, através desses ensinamentos.

Assista ao vídeo do Messias: Vá ao YouTube e digite Messiah (selecione e ative as legendas em português).

O Salmo 72 é um dos muitos salmos proféticos sobre o Rei que está vindo (messias) que estabelecerá o governo de Deus na terra e que trará a nova criação de Deus. Leiam em conjunto e discutam o salmo 72, um verso de cada vez.

Sobre o que ele fala, em relação à:

■■ A identidade ou o caráter do Rei (Messias) e a natureza/escopo de seu reinado? ■■ O impacto do Reinado do Messias na criação?

Salmo 72 Identidade ou o caráter do Rei e a natureza/escopo de seu reinado

O impacto do Reinado do Messias na criação

1 Reveste da tua justiça o rei, ó Deus, e o filho do rei, da tua retidão,2 para que ele julgue com retidão e com justiça os teus que sofrem opressão.

3 Que os montes tragam prosperidade ao povo, e as colinas, o fruto da justiça.4 Defenda ele os oprimidos entre o povo e liberte os filhos dos pobres; esmague ele o opressor!

5 Que ele perdure como o sol e como a lua, por todas as gerações.6 Seja ele como chuva sobre uma lavoura ceifada, como aguaceiros que regam a terra.7 Floresçam os justos nos dias do rei, e haja grande prosperidade enquanto durar a lua.


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O reinado do Messias começou com a primeira vinda de Jesus e culminará no seu retorno. À luz da sua observação do salmo 72, escreva algumas frases sobre:

■■ O caráter/natureza do Rei■■ Quem será beneficiado pelo seu reinado■■ Efeitos do seu reinado na criação

* Você pode encontrar a reflexão completa na temática do vídeo Messiah do Bible Project no site do projeto e em nosso aplicativo da Universidade das Nações. (Disponível em Inglês).

8 Governe ele de mar a mar e desde o rio Eufrates até os confins da terra.9 Inclinem-se diante dele as tribos do deserto, e os seus inimigos lambam o pó.10 Que os reis de Társis e das regiões litorâneas lhe tragam tributo; os reis de Sabá e de Sebá lhe ofereçam presentes.11 Inclinem-se diante dele todos os reis, e sirvam-no todas as nações.

12 Pois ele liberta os pobres que pedem socorro, os oprimidos que não têm quem os ajude.13 Ele se compadece dos fracos e dos pobres, e os salva da morte.14 Ele os resgata da opressão e da violência, pois aos seus olhos a vida deles é preciosa.

15 Tenha o rei vida longa! Receba ele o ouro de Sabá. Que se ore por ele continuamente, e todo o dia se invoquem bênçãos sobre ele.16 Haja fartura de trigo por toda a terra, ondulando no alto dos montes. Floresçam os seus frutos como os do Líbano e cresçam as cidades como as plantas no campo.17 Permaneça para sempre o seu nome e dure a sua fama enquanto o sol brilhar.

Sejam abençoadas todas as nações por meio dele, e que elas o chamem bendito.18 Bendito seja o Senhor Deus, o Deus de Israel, o único que realiza feitos maravilhosos.19 Bendito seja o seu glorioso nome para sempre; encha-se toda a terra da sua glória. Amém e amém.


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MESSIAS TRANSCRIÇÃOJon: Temos essa história no começo da Bíblia. Temos Adão e Eva e eles estão no Jardim do Éden.

Tim: E tudo no jardim é ótimo, exatamente como deveria ser. Só que tem essa árvore da qual Deus diz que eles não devem comer, porque é perigoso e vai matá-los.

Jon: Então é isso. Só evitar os frutos dessa árvore e estamos bem?

Tim: Isso. Parece bem simples. Mas neste jardim tem uma serpente e ela começa a contar uma história diferente. Ela diz que se você comer o fruto dessa árvore, isso não vai matá-lo, na verdade vai fazer você se tornar como Deus.

Jon: Adão e Eva acreditam na serpente e eles comem o fruto.

Tim: E por causa disso, a bondade do jardim é tragicamente perdida e a maldade e a morte entram no mundo bom de Deus.

Jon: Mas, por que tem uma serpente falante no jardim? Isso é um problema.

Tim: É, é muito estranho. E ainda mais estranho é o fato de que a Bíblia não diz por que ou como essa coisa foi parar lá. Ela simplesmente apresenta a serpente como essa criatura que está em rebeldia contra Deus, quer levar outras pessoas a duvidarem da bondade de Deus e conduzi-las num caminho que leva a morte. Então, o que quer que essa serpente seja, ela é a fonte do mal que permeia nosso mundo e nossas vidas, mesmo hoje.

Jon: Mas há alguma esperança, por que bem aqui na história, Deus faz essa promessa interessante pra Adão e Eva.

Tim: Que alguém virá no futuro, um filho de Eva, e esse homem vai vir e esmagar a cabeça da serpente e destruir o mal em sua origem. Porém, durante essa batalha a serpente vai picar o calcanhar desse homem.

Jon: É como uma destruição mútua.

Tim: Sim. É uma promessa estranha, mas bonita. E ela fica no ar até o próximo momento chave na história... quando Deus destaca esse homem chamado Abraão e diz que através da sua família, bondade e bênçãos serão restauradas para todas as nações do mundo e conforme seguimos essa família, chegamos a um dos bisnetos de Abraão, um homem chamado Judá. Ele recebe uma promessa de que um Rei virá da sua descendência que o mundo inteiro vai seguir esse Rei, e que Ele vai trazer paz e harmonia, e vai ter um monte de comida e vinho e leite e vinhedos e vai ser incrível.

Jon: O primeiro rei que conhecemos da linha de Judá é um cara chamado Rei Davi, e ele é um herói, talvez o esmagador da serpente.

Tim: Mas acontece que Davi está infectado com o mesmo mal que o resto da humanidade. Ele nunca esmaga a serpente, pelo contrário. Ainda assim, Deus promete para Davi que esse rei eventualmente virá da sua descendência. Mas conforme você continua na história um por um, cada geração dos seus filhos são completos tolos. Eles cedem à serpente, eles escolhem o mal eles vão atrás de dinheiro, sexo, poder e seguem outros deuses.

Jon: As coisas ficam tão ruins que eles levam a nação de Israel abaixo e o grande e mau império da Babilônia os tira de sua terra.

Tim: Agora não tem mais nenhum rei pra cumprir essa promessa.

Jon: Parece que o plano todo está perdido.


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Tim: Mas durante esses dias sombrios, tem esse grupo diferente, de caras chamados Profetas e eles continuavam falando sobre esse Rei que viria e nos lembrando da promessa de que Ele virá e derrotará o mal e restaurará o jardim. Um profeta específico: Isaías, nos conta mais sobre o porquê desse Rei ser picado. Isaías diz que o Rei prometido recebe essa ferida por causa do mal da humanidade e que isso o mata. Mas de repente ele volta e Isaías diz que é por essa ferida que Ele agora pode virar uma fonte de cura para as outras pessoas.

Jon: Mas o Antigo Testamento termina e o Rei esmagador da serpente que todo mundo estava falando nunca aparece.

Tim: E é por isso que quando o Novo Testamento começa, ele nos introduz a Jesus de Nazaré não como um cara aleatório, mas como alguém que vem para cumprir especificamente essas promessas antigas.

Jon: É. Aprendemos que Ele é da linhagem de Davi, Judá e Abraão.

Tim: E ele sai por Israel anunciando que a bondade do reino de Deus está aqui agora, e Ele começa a confrontar os efeitos do mal nas pessoas, curando-as, perdoando-as de seus pecados e maldade

Jon: Muitas pessoas agora acreditam que Ele é de fato o Rei prometido

Tim: Mas Jesus começa a contar para seus seguidores mais próximos que Ele iria se tornar um rei e trazer paz recebendo em si mesmo o efeito da maldade humana.

Jon: Aquela picada fatal da serpente.

Tim: Assim, parece que a serpente vence, e aí essa história seria uma tragédia, não fosse pelo que acontece em seguida. Jesus ressuscita dos mortos.

Jon: E agora Jesus tem para si o poder sobre o mal e a morte.

Tim: Então, o resto do Novo Testamento afirma que o poder de Jesus sobre o mal e a morte agora está disponível para começarmos a confrontar os efeitos do mal em nossas próprias vidas.

Jon: Mas ainda assim, a morte e o mal são um problema real no nosso mundo e ao nosso redor.

Tim: Então a história da Bíblia acaba, descrevendo esse dia futuro, quando Jesus vai voltar e terminar o serviço. Ele destrói a serpente de uma vez por todas e restaura a bondade do jardim aqui na terra.

*Retirado do vídeo “The messiah” de The Bible Project


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JESUS, A VERDADEIRA

IMAGEM

Anotações de estudo

*** “Portador de imagem: aquele que leva em si a imagem de Deus.”


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A IMAGEM DE DEUS TRANSCRIÇÃOJon: Então, se você viveu nos antigos tempos bíblicos, as probabilidades são que você viveu sob a autoridade de um rei

Tim: E muitos destes reis afirmaram que eles eram deuses e que eles possuíam “a imagem de Deus”

Jon: O que significa que tinham autoridade para dizer às pessoas como as coisas deveriam ser feitas

Tim: E esses reis, muitas vezes faziam estátuas de si mesmos que em hebraico foram chamados Tselem muitas vezes traduzido como “ídolo” ou “imagem”

Jon: Mas para Israel eles não viam os seus reis como “deus”. Na verdade, eles nunca deveriam fazer imagens de Deus.

Tim: É exatamente isso, e era realmente algo único para aquela época e cultura. Isso estava enraizado em primeiro lugar, na crença de Israel de que você não pode reduzir o Deus criador semelhante a qualquer coisa na criação. Mas há outra razão. As pessoas não fazem imagem de deus porque deus já fez imagem de si mesmo.

Jon: Quando ele fez isso?

Tim: Bom, temos que ir à página 1 da Bíblia, e a primeira pessoa que encontramos ali é Deus. Ele é o único com autoridade sobre toda a criação. Ele fala e a criação obedece e Ele define o que é bom e não é bom. Em outras palavras, somente Ele é rei, mas, em seguida, surpreendentemente como o auge de tudo do trabalho criativo de Deus, Ele faz os seres humanos. E chama todos eles de “a imagem de Deus”

Jon: Então, ele dá a todos os seres humanos a autoridade para governar?

Tim: Exatamente. Isso é o que Ele continua a dizer. Ele ordena que os seres humanos dominem a terra e governem sobre ela. E assim, esta tarefa, que pertencia só para reis de elite, está aqui na Bíblia, a tarefa de cada ser humano. Esta foi uma declaração revolucionária na época, porque todos os seres humanos estão sendo chamados para governar e para participar do projeto humano.

Jon: Então, o que isso significa, quer dizer, como todos devemos governar.

Tim: Assim, a imagem que temos em Gênesis é jardinagem.

Jon: Jardinagem?

Tim: Sim, jardinagem. Eles governam a terra cultivando-a, e aproveitando todo o potencial da terra, e fazendo algo novo a partir disso tudo.

Jon: Então, plantando comida, uns para os outros?

Tim: Sim, mas que também inclui criar famílias que vão se tornar vizinhanças e, em seguida, eles criam comunidades onde as pessoas vão para o trabalho e cuidam uns dos outros e construir empresas e cidades e irá expandir-se para novos lugares e assim por diante.

Jon: Assim, dominar é realmente os atos do dia-a-dia, de nosso trabalho e criatividade?

Tim: Sim, nós levamos o mundo a algum lugar. Esta é a tarefa divina e sagrada da humanidade.

Jon: Isso tudo soa muito bom, e os seres humanos têm construído algumas coisas bem legais. Mas da mesma forma, criamos coisas que causam um monte de sofrimento e muita injustiça. Então, talvez a gente não devia realmente estar no poder


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Tim: Em Gênesis, o que acontece é que Deus dá aos seres humanos uma escolha de como eles irão governar. Então, eles vão usar a sua autoridade para o benefício dos outros – que é a definição de bom de Deus – ou, eles vão virar as costas e definir o bem e o mal por si mesmos e usar sua autoridade para a auto vantagem.

Jon: E na história eles escolhem definir o bem e o mal em seus próprios termos

Tim: E por isso esta é a descrição da condição humana na Bíblia. Então algumas vezes conseguimos criar coisas incrivelmente boas, mas apesar de nossas melhores intenções, agimos de modo egoísta e criamos o mal no mundo.

Jon: E assim estamos presos como governantes medíocres fazendo a maior bagunça.

Tim: A Bíblia continua e faz esta afirmação que tudo isso foi resolvido quando o próprio Deus se curvou à humanidade através de Jesus e Ele nos mostrou como deveria ser governar como um ser humano. Mas esse não é o final da história

Jon: Então, como seria isso?

Tim: Bem, Jesus governou servindo e buscando o melhor para os outros, colocando-se debaixo deles e amando não apenas seus amigos, mas também os seus inimigos

Jon: E isso não é uma forma muito comum para governar.

Tim: E não só isso Jesus confrontou as consequências de todo o mal e da morte que criamos pela nossa forma toda errada de governar. E Ele permite que isso o mate. E assim, quando os escritores do novo testamento olham para a ressurreição de Jesus que eles veem um futuro totalmente novo se abrindo para toda a humanidade

Jon: Jesus é uma nova maneira de ser humano.

Tim: Sim, é por isso que eles chamam de Jesus a Imagem de Deus ou Novo Humano. E não só isso, eles também acreditam que a vida divina e o poder de Jesus estão agora disponíveis para curar e transformar-nos – para se tornar a nossa vida e poder.

Jon: E isso soa muito bom, mas como isso realmente funciona?

Tim: Assim, praticamente o apóstolo Paulo disse que pessoas sendo preenchidas pela própria presença e espírito de Jesus ficam cheias de amor e alegria, paz e paciência e bondades, gentileza e integridade, gentileza e auto controle. Ele diz que esta é a nova humanidade que Deus quer criar em nós. Para que nos tornemos pessoas em quem a imagem de Deus está sendo restaurada, pessoas que irão mover o projeto humano para a frente, e é assim que a história bíblica termina. É um mundo renovado, onde Deus e Seu trono e Seus servos estão todos em torno Dele. Mas eles são os únicos que governam sobre este novo mundo. Levando isso em um novo território desconhecido com Jesus como seu curador e seu Deus. *Retirado do video “The image of God” de The Bible Project


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Anotações


Refugiados, Pobres, Órfãos Estudos

BíblicosPor Colleen Milstein e Leah Broomfield


INTRODUÇÃO AO ESTUDO BÍBLICOPor Colleen Milstein À medida que estudamos as escrituras, vemos a preocupação de Deus para com os

pobres, os refugiados e os órfãos. Repetidas vezes Ele demonstra sua bondade se levantando em favor dos mais vulneráveis da sociedade. Nos últimos anos temos

visto um mover à respeito de mais justiça para todas as pessoas em todas as áreas de suas vidas - o evangelho sendo pregado a todas as pessoas, a Bíblia sendo traduzida para todas as línguas e chegando a todos, a bondade de Deus sendo demonstrada aos mais vulneráveis - os pobres, os refugiados e os órfãos. Ao passo que esse mover acontece, queremos estar firmados biblicamente no entendimento do que Deus diz e quais são seus valores. Desejamos pensar como Deus pensa e agir como Ele age.

Nessa seção do manual, vamos focar em garimpar as riquezas da palavra de Deus em relação ao grande trio – o pobre, o refugiado e o órfão.

Os termos ‘pobre’ e ‘pobreza’ são complexos. Reconhecemos que frequentemente a pobreza é compreendida como sendo econômica ou material, enquanto na realidade abrange muito mais.

Muitos pobres economicamente também são espiritualmente pobres e nunca tiveram a oportunidade de ouvir sobre Jesus. Outros que são materialmente ricos, são espiritualmente pobres. Pobreza perpassa componentes espirituais, físicos, sociais e de identidade - um conceito holístico. Pobreza econômica tem o potencial de marcar profundamente a dignidade humana. Ressaltamos que os economicamente pobres são vistos por Deus como um fio, que perpassa a escritura, um fio que é tecido com a ênfase, de Genesis a Apocalipse, de que a benção do conhecimento de Deus deve chegar a todas estas pessoas.

Os refugiados aparecem nas escrituras. Quatro palavras hebraicas diferentes são usadas para descrever o estado “legal” exato deles, quase como hoje, quando distinguimos entre refugiados políticos, econômicos, os trabalhadores migrantes, os deslocados internos e os imigrantes. Muitos dos homens e mulheres que Deus usou nas escrituras estavam temporariamente ou permanentemente fora de sua nação de origem - Abraão, José, Moisés, o povo de Israel, Rute, Daniel, Neemias e Jesus (foi refugiado no Egito e depois foi deslocado interno na época em que seus pais temiam represália política).

Órfão, em hebraico é definido primordialmente como sem pai. Normalmente viúvas e órfãos são colocados juntos – quando o principal provedor da casa morre. Mais de quarenta vezes no velho testamento Deus fala conosco sobre os mais vulneráveis da sociedade – a viúva e o órfão – e Jesus enfatiza o valor das crianças e nos exorta a recebê-las. Atualmente, existem mais de 150 milhões de órfãos, apenas cerca de 15 milhões perderam ambos os pais. Quando nos envolvemos com as crianças desemparadas e trabalhamos para preservar as famílias em todas as áreas da sociedade, seguimos o exemplo de Deus, de ser um pai para aqueles que não tem pai.

Entregue-se a quem Deus é, e veja o que Ele valoriza enquanto estudamos o grande trio. Que sejamos incentivados a servir àqueles que nunca foram ouvidos, de todas as formas possíveis para representar a Natureza e o Caráter de Deus. Como missão, estamos comprometidos em acabar com a carência da Bíblia ao redor do mundo, e também acabar com a carência da Bíblia em nossas vidas. Ao nos aprofundarmos nas escrituras, que confiemos que Deus nos encontrará como fez antes, que novos chamados sejam gerados e que amemos a Ele mais e mais, com cada parte de nosso ser.

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REFUGIADOS, POBRES, ÓRFÃOS ESTUDOS BÍBLICOS


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ESTUDO BÍBLICO 1 SERÁ QUE

DEUS SE IMPORTA?

Como Deus se envolve com os refugiados, os pobres e os órfãos?Deuteronômio 10:18 Ele defende a causa do órfão e da viúva e ama o estrangeiro, dando-lhe alimento e roupa.

I Samuel 2:8 Levanta do pó o necessitado e, do monte de cinzas ergue o pobre; ele os faz sentarem-se com príncipes e lhes dá lugar de honra. “Pois os alicerces da terra são do Senhor; sobre eles estabeleceu o mundo.

Jó 29:12 pois eu socorria o pobre que clamava por ajuda, e o órfão que não tinha quem o ajudasse.

Jó 30:25 Não é certo que chorei por causa dos que passavam dificuldade? E que a minha alma entristeceu-se por causa dos pobres?

Salmo 9:8–9 Ele mesmo julga o mundo com justiça; governa os povos com retidão. O Senhor é refúgio para os oprimidos, uma torre segura na hora da adversidade.

Salmo 10:14 Mas tu enxergas o sofrimento e a dor; observa-os para tomá-los em tuas mãos. A vítima deles entrega-se a ti; tu és o protetor do órfão.

Salmo 10:17 Tu, Senhor, ouves a súplica dos necessitados; tu os reanimas e atendes ao seu clamor.

Salmo 12:5 “Por causa da opressão do necessitado e do gemido do pobre, agora me levantarei”, diz o Senhor. “Eu lhes darei a segurança que tanto anseiam. “

Salmo 68:5 “Pai para os órfãos e defensor das viúvas é Deus em sua santa habitação.

Salmo 72:4 Defenda ele os oprimidos entre o povo e liberte os filhos dos pobres; esmague ele o opressor!

Salmo 140:12 Sei que o Senhor defenderá a causa do necessitado e fará justiça aos pobres.

Salmo 146:7 Ele defende a causa dos oprimidos e dá alimento aos famintos. O Senhor liberta os presos,


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Salmo 146:9 O Senhor protege o estrangeiro e sustém o órfão e a viúva, mas frustra o propósito dos ímpios.

Isaias 41:17 “O pobre e o necessitado buscam água, e não encontram! Suas línguas estão ressequidas de sede. Mas eu, o Senhor, lhes responderei; eu, o Deus de Israel, não os abandonarei.

Amós 2:6–7 Assim diz o SENHOR: “Por três transgressões de Israel, e ainda mais por quatro, não anularei o castigo. Vendem por prata o justo, e por um par de sandálias o pobre. Pisam sobre a cabeça dos necessitados como pisam no pó da terra, e negam justiça ao oprimido. Pai e filho possuem a mesma mulher e assim profanam o meu santo nome.

Malaquias 3:5 Eu virei a vocês trazendo juízo. Sem demora vou testemunhar contra os feiticeiros, contra os adúlteros, contra os que juram falsamente e contra aqueles que exploram os trabalhadores em seus salários, que oprimem os órfãos e as viúvas e privam os estrangeiros dos seus direitos, e não têm respeito por mim”, diz o Senhor dos Exércitos.

Lucas 4:16–21 Ele foi a Nazaré, onde havia sido criado, e no dia de sábado entrou na sinagoga, como era seu costume. E levantou-se para ler. Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías. Abriu-o e encontrou o lugar onde está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor”. Então ele fechou o livro, devolveu-o ao assistente e assentou-se. Na sinagoga todos tinham os olhos fitos nele; e ele começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu a Escritura que vocês acabaram de ouvir”.

Atos 20:35 Em tudo o que fiz, mostrei-lhes que mediante trabalho árduo devemos ajudar os fracos, lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: ‘Há maior felicidade em dar do que em receber’ “.

Outras passagensDeuteronômio 26:5-9Salmo 40:17Salmo 68:10Salmo 69:32-33Salmo 72:12-14Salmo 107:41Salmo 109:31Salmo 140:12Provérbios 15:25Provérbios. 19:17Isaias 25:4Isaias 40:29Ezequiel 22:29, 31Mateus 18:10Lucas 6:20-21Lucas 7:22Tiago 2:5


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Anotações—Estudo Bíblico 1Como Deus se envolve com os refugiados, os pobres e os órfãos?


ESTUDO BÍBLICO 2

SERÁ QUE NOS IMPORTAMOS?

Como devemos tratar e interagir com o refugiado, o pobre e o órfão?Êxodo 22:22 Não prejudiquem as viúvas nem os órfãos;

Êxodo 23:6 Não perverta o direito dos pobres em seus processos.

Levítico 19:15 Não cometam injustiça num julgamento; não favoreçam os pobres, nem procurem agradar os grandes, mas julguem o seu próximo com justiça.

Levítico 19:9–10 Quando fizerem a colheita da sua terra, não colham até às extremidades da sua lavoura, nem ajuntem as espigas caídas de sua colheita. Não passem duas vezes pela sua vinha, nem apanhem as uvas que tiverem caído. Deixem-nas para o necessitado e para o estrangeiro. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês.

Levítico 23:22 “Quando fizerem a colheita da sua terra, não colham até às extremidades da sua lavoura, nem ajuntem as espigas caídas da sua colheita. Deixem-nas para o necessitado e para o estrangeiro. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês”.

Deuteronômio 15:7 Se houver algum israelita pobre em qualquer das cidades da terra que o Senhor, o seu Deus, lhe está dando, não endureçam o coração, nem fechem a mão para com o seu irmão pobre.

Deuteronômio 15:10 Dê-lhe generosamente, e sem relutância no coração; pois, por isso, o Senhor, o seu Deus, o abençoará em todo o seu trabalho e em tudo o que você fizer.

Deuteronômio 15:11 Sempre haverá pobres na terra. Portanto, eu lhe ordeno que abra o coração para o seu irmão israelita, tanto para o pobre como para o necessitado de sua terra.

Deuteronômio 26:12 Quando tiverem separado o dízimo de tudo quanto produziram no terceiro ano, o ano do dízimo, entreguem-no ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que possam comer até saciar-se nas cidades de vocês.

Salmo 82:3–4 Garantam justiça para os fracos e para os órfãos; mantenham os direitos


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dos necessitados e dos oprimidos. Livrem os fracos e os pobres; libertem-nos das mãos dos ímpios.

Provérbios 14:21 Quem despreza o próximo comete pecado, mas como é feliz quem trata com bondade os necessitados!

Provérbios 14:31 Aquele que oprime o pobre com isso despreza o seu Criador, mas quem ao necessitado trata com bondade honra a Deus.

Provérbios. 19:17 “Whoever is kind to the poor lends to the Lord, and he will reward them for what they have done.” Quem trata bem os pobres empresta ao Senhor, e ele o recompensará.

Provérbios 22:9 “The generous will themselves be blessed, for they share their food with the poor.” Quem é generoso será abençoado, pois reparte o seu pão com o pobre.

Provérbios 22:22 Não explore os pobres por serem pobres, nem oprima os necessitados no tribunal,

Provérbios 28:27 Quem dá aos pobres não passará necessidade, mas quem fecha os olhos para não vê-los sofrerá muitas maldições.

Provérbios 31:8–9 “Erga a voz em favor dos que não podem defender-se, seja o defensor de todos os desamparados. Erga a voz e julgue com justiça; defenda os direitos dos pobres e dos necessitados”.

Isaias 1:17 aprendam a fazer o bem! Busquem a justiça, acabem com a opressão. Lutem pelos direitos do órfão, defendam a causa da viúva.

Isaias 58:6–7 “O jejum que desejo não é este: soltar as correntes da injustiça, desatar as cordas do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo? Não é partilhar sua comida com o faminto, abrigar o pobre desamparado, vestir o nu que você encontrou, e não recusar ajuda ao próximo?

Isaias 58:10–11 se com renúncia própria você beneficiar os famintos e satisfizer o anseio dos aflitos, então a sua luz despontará nas trevas, e a sua noite será como o meio-dia. O Senhor o guiará constantemente; satisfará os seus desejos numa terra ressequida pelo sol e fortalecerá os seus ossos. Você será como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca


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faltam.

Jeremias 7:5–7 Mas se vocês realmente corrigirem a sua conduta e as suas ações, e se, de fato, tratarem uns aos outros com justiça, se não oprimirem o estrangeiro, o órfão e a viúva e não derramarem sangue inocente neste lugar, e se vocês não seguirem outros deuses para a sua própria ruína, então eu os farei habitar neste lugar, na terra que dei aos seus antepassados desde a antiguidade e para sempre.

Jeremias 22:3 Assim diz o Senhor: Administrem a justiça e o direito: livrem o explorado das mãos do opressor. Não oprimam nem maltratem o estrangeiro, o órfão ou a viúva; nem derramem sangue inocente neste lugar.

Jeremias 22:16 Ele defendeu a causa do pobre e do necessitado, e, assim, tudo corria bem. Não é isso que significa conhecer-me? “, declara o Senhor.

Mateus 5:42 Dê a quem lhe pede, e não volte as costas àquele que deseja pedir-lhe algo emprestado”.

Mateus 10:42 E se alguém der mesmo que seja apenas um copo de água fria a um destes pequeninos, porque ele é meu discípulo, eu lhes asseguro que não perderá a sua recompensa”.

Mateus 25:35Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram;

Lucas 14:13–14 Mas, quando der um banquete, convide os pobres, os aleijados, os mancos, e os cegos. Feliz será você, porque estes não têm como retribuir. A sua recompensa virá na ressurreição dos justos”.

Atos 10:4 Atemorizado, Cornélio olhou para ele e perguntou: “Que é, Senhor? “ O anjo respondeu: “Suas orações e esmolas subiram como oferta memorial diante de Deus.

Romanos 12:20 Pelo contrário: “Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber. Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele”.

Gálatas 2:10 Somente pediram que nos lembrássemos dos pobres, o que me esforcei por fazer.

1 Timóteo 5:3 Trate adequadamente as viúvas que são realmente necessitadas.

Tiago 1:27 A religião que Deus, o nosso Pai aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo.

Outras Passagens Êxodo 23:11Levítico 25:25, 35, 39Levítico 25:47–48Deuteronômio 15:10 Deuteronômio 16:14Deuteronômio 24:19Deuteronômio 27:19Salmo 25:16Salmo 74:21Provérbios 16:19Provérbios 17:5Provérbios 22:16Provérbios 28:3Provérbios 28:27Isaias 3:14–15

Isaias 10:1-3Isaias 11:4Isaias 32:7Isaias 58:66Lamentações 2:19Ezequiel 16:49Ezequiel 22:29, 31Daniel 4:27Sofonias 3:19Malaquias 3:5Lucas 3:11Lucas 12:33Lucas 20:46–47Tiago 5:1–6


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Anotações – Estudo Bíblico 2Como devemos tratar e interagir com o refugiado, o pobre e o órfão?

O que Deus nos promete quando interagimos com o refugiado, o pobre e o órfão?


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RUTEPor Colleen Milstein O livro de Rute acontece durante os tempos de Juízes. Ele nos dá uma ideia de como a

lei era aplicada, em um vilarejo, em nome de viúvas e imigrantes. A história começa com uma família israelita: Elimeleque, Noemi e seus filhos, que vão para Moabe

como refugiados durante uma seca. Uma tragédia acontece e o pai morre. Ambos os filhos se casam mas depois de dez anos de casamento, permanecem sem filhos e acabam morrendo.

Noemi ouve falar que a fome havia acabado em Judá e começa a voltar com suas noras, mas depois as libera para voltar à Moabe e casarem-se novamente. Uma delas vai embora mas

Rute se compromete em ficar, escolhendo Noemi como família, Israel como seu povo e o Senhor Deus como seu Deus. Noemi e Rute voltam para Judá, mas Noemi insiste em ser chamada de “Amarga” (Mara) no lugar de seu antigo nome “Agradável”. Nos dias de hoje, ela possivelmente seria diagnosticada com depressão, tendo vivido acontecimentos traumáticos como fugir da fome, ser refugiada, perder o marido e ambos os filhos.

A essa altura, como uma viúva destituída e sem filhos, as opções de Rute para o futuro são basicamente passar fome, pedir esmola ou se prostituir.

A história continuaria sombria se Deus não tivesse colocado leis econômicas, políticas, sociais e educacionais para proteger os vulneráveis em Israel. Em Números 27:7, vemos como Deus garante às mulheres o direito de serem donas de terras e, como resultado disso, Noemi pôde voltar e ter acesso a sua terra junto à um parente redentor. Em segundo lugar, Levíticos 19:9-10 enfatizam a lei da respigadura. Os fazendeiros, homens de negócios da comunidade, eram obrigados a deixar que os pobres participassem da colheita, o que criava uma oportunidade de emprego. A lei da herança social significava que ninguém poderia tomar posse da terra (benefício econômico) sem tomar a responsabilidade pelas mulheres (responsabilidade comunitária). Boaz era rigoroso no estudo da Lei de Deus e por isso poderia colocar em prática seus valores.

Rute entra no mundo de Boaz trabalhando em suas terras. Ele instrui seus funcionários a deixar que ela colhesse livremente e protegessem-na. Quando Noemi direciona Rute a Boaz como parente redentor, ele a recebe, mas aponta que há um parente mais próximo. Ele resolve o assunto em um sistema legal que é transparente e funcional, o que facilita a resolução da situação (Rute 4:4). Boaz então aceita a responsabilidade e se casa com Rute, Deus dá a eles um filho. Boaz e Rute se tornam bisavós

do Rei Davi e aparecem na genealogia do Senhor Jesus. Uma imigrante, viúva sem filhos, entra na família de Deus.

O livro de Rute enfatiza que quando as leis, princípios e valores de Deus são aplicados, a vida dos mais vulneráveis pode mudar e eles podem receber um futuro e uma esperança. Ainda assim, é apenas quando obedecemos a Ele e aplicamos sua mentalidade que a mudança virá. O primeiro homem na linhagem para se casar com Rute não se dispôs em favor dos pobres. Ele disse que prejudicaria sua posição social. O nome dele foi perdido na história, mas Boaz estava disposto.

A única vez em que Boaz é citado novamente nas escrituras é quando Salomão constrói o novo templo e batiza um dos pilares de Boaz. Esse homem de negócios, piedoso, servindo Deus em sua comunidade, dá um futuro e uma esperança à uma refugiada viúva, e uma oportunidade de conhecer a bondade de seu Deus, a quem ela decide seguir.

Todas as passagens citadas foram retiradas da Nova Versão Internacional

(NVI) da Bíblia Sagrada.


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Ordem, Beleza e Abundância

Por Tom Bloomer e David Joel Hamilton


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REFORMA, PASSADO,

PRESENTE & FUTURO

Por Tom Bloomer(Notas transcritas do encontro

de comunhão – 05/04/17)

Neste ano, celebramos os 500 anos da reforma Luterana e, ainda que muitas pessoas no mundo estejam orando por uma nova reforma, muitas delas não sabem muito bem pelo que estão orando. O que uma coisa que aconteceu 500 anos atrás tem a ver

conosco hoje?

Nós, como missionários, devemos estudar o que aconteceu durante a reforma, especialmente em Genebra, já que foi o caso mais rápido e profundo de transformação de uma nação na história de missões. Não é fácil transformar uma nação, mas aquele grupo de franceses conseguiu. Eles não eram perfeitos, erraram muito, mas fizeram mais do que qualquer outro grupo de pessoas conseguiu fazer nos últimos 500 anos!

Reforma ou Avivamento?Então, o que é uma reforma? Simplificadamente, “é quando uma nação é transformada, no período de uma geração, com novas instituições, novas leis e uma nova cosmovisão.” Uma reforma é muito diferente de um avivamento. Em um avivamento, também deveria haver um início de transformação na nação, mas na maior parte das vezes, como visto na história, o avivamento afeta a Igreja profundamente, mas não a nação por completo.

Um dos primeiros preletores em nossas primeiras escolas, foi Duncan Campbell. Ele esteve no avivamento das ilhas Hébridas, na Escócia, onde era possível ouvir corais de anjos cantando em um vale. E a igreja estava aberta todas as noites. Tanto não cristãos quanto cristãos caiam de joelhos ao entrar na igreja, sob o poder da presença do Espírito Santo e a convicção de pecado.

Muitos de vocês já ouviu falar sobre o Avivamento de Gales, cerca de 100 anos atrás. Naquele avivamento, foi ensinado sobre restituição, em outras palavras, se você roubou alguma coisa, deveria pagar a pessoa.

Houve uma série poderosa de avivamentos com Charles Finney, nos Estados Unidos no século 19, um dos mais poderosos foi em Rochester, Nova Iorque. Dizem que depois daquele avivamento, as prisões ficaram vazias por alguns anos porque não havia novos crimes. Os bares fecharam porque ninguém bebia mais. Até recentemente, Rochester era conhecida como a cidade mais generosa dos Estados Unidos, com o maior índice de doações dentre toda a população.

Um avivamento pode ser muito profundo. Uma definição de avivamento é que os Cristãos “pegam fogo com Deus” e os descrentes chegam perto para vê-los queimar. Mas em um avivamento, normalmente há uma profunda convicção de pecado e confissões. Alguns avivamentos geraram instituições de caridade como hospitais e orfanatos. Mas as leis e as instituições políticas permanecem relativamente intocadas, e o avivamento normalmente dura apenas uma geração.

Uma corrida pelas EscriturasNo 18º ano do reinado do rei Josias (II Reis 22-23), ele tinha cerca de 26 anos. Por alguma razão, ele percebeu que o dinheiro que deveria ser direcionado para os reparos do templo, não estava indo pra lá. Então, tomou a frente e ordenou que fosse feita uma restauração de todos os prédios do templo. Na limpeza do templo, o livro da Lei foi encontrado na Casa de Deus. Acredita-se que seriam os primeiros 5 livros de Moisés e da Bíblia (o Pentateuco). Quando o Rei mandou que abrissem o manuscrito para que fosse lido, ele chorou e rasgou suas roupas, porque percebeu que não estavam vivendo de acordo com a lei de Deus.


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ORDEM, BELEZA E ABUNDÂNCIA

O Senhor proferiu julgamento sobre a nação mas prometeu poupar Josias por causa da sua justiça. A essa altura, Josias começou a destruir todos os ídolos, trazendo purificação de toda a idolatria da nação. Josias também restituiu a Páscoa.

O trabalho de Josias foi limitado ao que hoje chamamos de esfera da Religião. Não houve reforma no setor de negócios, compras e vendas. Não houve menção à ajudar o pobre ou ao órfão. Foi um momento poderoso na história de Israel, mas como em muitos desses momentos, durou o tempo de vida daquele rei. Exemplos melhores disso que estamos falando são encontrados nas histórias de Esdras e Neemias. Esdras reconstruiu o templo. Era menor que o primeiro, não tão glorioso, mas ele reconstruiu. Neemias veio em seguida um pouco depois e reconstruiu a cidade. Muitas pessoas veem isso como dois estados do que o Senhor faz em uma nação. Primeiro Ele reconstrói e purifica a Igreja, restabelece o louvor como o centro dela e tira a corrupção. Mas a segunda fase, aquela que não temos visto o suficiente, é quando a nação é reconstruída.

Os Moravianos e CalvinoNo passado, em Genebra houve uma nobre tentativa de trazer todas as áreas da vida para o governo de Cristo, pegando apenas a palavra de Deus como autoridade, não só para a igreja mas para a Nação. Hoje o Senhor tem direcionando muitas igrejas a irem às suas comunidades. Não é apenas a adoração e a intercessão que trazem uma reforma. Essas coisas podem trazer um avivamento - o avivamento que aconteceu em Genebra nos início do século 19, aconteceu depois de gerações em oração. Houve uma senhora inglesa que foi para Lausanne e orou por Genebra por décadas. Os Moravianos enviaram equipes a Genebra durante três gerações para orar por avivamento. Mas Calvino não ficou satisfeito apenas trabalhando com a Igreja, ele queria apenas começar por ela. Começando na igreja, ele buscava um encontro pessoal com Deus para cada indivíduo da cidade. E houve uma reforma total lá dentro.

Calvino e sua equipe acreditavam que haviam descoberto o padrão exato do Novo Testamento para a Igreja. Muitos de nós não acham que isso necessariamente signifique uma batina preta e um chapéu engraçado, mas isso foi basicamente o que eles pensaram em Genebra. Calvino vivia sob o comando de um Rei e um sistema judiciário muito injustos e ninguém, especialmente a Igreja, se importava se os pobres tinham comida, por exemplo. A Igreja trabalhava junto do rei e da nobreza para institucionalizar a injustiça, e milhares dos amigos de Calvino foram mortos.

Isso parece acontecer mais severamente em sistemas de poder centralizado, onde o poder se concentra em uma pessoa ou em uma família. O que cria uma estrutura espiritual na qual o poder do mal pode controlar. Durante seus anos de formação em Paris, Calvino refletiu sobre isso. Como as pessoas devem viver? Se pudéssemos começar do zero, apenas com a Palavra, e reconstruir tudo a partir dos princípios da Palavra, como seria? E se pudéssemos cuidar dos refugiados e dos pobres? Os desempregados? E se déssemos educação para todas as crianças? E para as mulheres? E se a Bíblia fosse traduzida para a língua do povo e ensinássemos sobre a vida à partir dela? Como as famílias devem funcionar, quais são as responsabilidades dos pais e das mães? E se todos tivessem empregos ou trabalhassem em casa, caso não tivessem uma profissão formal? Como seria o governo?

Calvino teve que fugir. Mas como o rei da França e seu exército queriam matá-lo e a todos os franceses que se juntaram a ele em Genebra, Calvino tinha a vantagem de não apenas estudar teologia e ter formação em Direito, mas também pelo fato de viver debaixo de um governo injusto. Sendo assim, ele sabia o que não funcionava.

Então em Genebra, o Senhor o guiou ao vazio. A liderança política havia se desintegrado, grande parte da Igreja e da liderança econômica haviam sumido, e a cidade estava indefesa contra o Duque de Savoy. O povo estava desesperado por mudança, e foi aí que o avivamento aconteceu. (Basicamente todos os avivamentos de que se tem notícia na história, surgiram em nações onde havia um desejo enorme por mudança).


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Calvino criou um sistema de poder difuso. O poder não seria centralizado em uma família ou algumas famílias. Na maior parte das nações do mundo hoje, o poder está concentrado em algumas centenas de famílias. Eles chamam isso de elite. Eles trabalham duro para manter os privilégios e a riqueza em suas mãos e não permitir que o resto do povo compartilhe disso. É assim que funciona nos Estados Unidos. Temos uma pequena elite, que detêm literalmente 100 bilhões de dólares, sem se preocuparem com o fato de que a população em geral não tem dinheiro suficiente para comprar comida para suas famílias.

A questão é que Calvino e sua equipe estudaram não apenas teologia, mas cada uma das áreas da sociedade, em profundidade. Calvino estudou Direito. Viret, o único suíço da equipe, era pastor em Lausane e estudioso da Educação. Ele escreveu livros enormes sobre teologia bíblica da educação, que hoje estão sendo reimpressos depois de séculos de retenção; Viret era também um homem de oração. Eles fizeram a lição de casa - anos de estudo intenso – a fim de se preparar para levar a mensagem às nações sobre como viver. Por exemplo, eles instruíram os banqueiros a não cobrar juros tão altos, porque isso faria o país empobrecer, e falaram que o que deveria ser valorizado era a família, a educação e trabalho.

Estes princípios que Calvino e Viret ensinaram aos banqueiros durante a reforma de Genebra são os mesmos princípios que o Banco Mundial está ensinando ao mundo hoje. Mas Calvino foi o primeiro a idealizar esse sistema e escrevê-lo. Calvino desenvolveu muito de sua filosofia através da teologia da importância de cada indivíduo. Até o século XVI, a Europa era uma sociedade orientada para o grupo. Cada decisão importante, era tomada pelo grupo. O indivíduo não tinha autoridade, e muito pouco valor, especialmente as mulheres. Mas as feministas da Europa consideram Calvino o primeiro a começar a reconhecer que as mulheres não são nem um pouco menos importantes que os homens.

A teologia calvinista da importância de cada indivíduo sendo criado à imagem e semelhança de Deus era a base de seu sistema educacional. Todos precisam saber como ler a Bíblia de maneira independente. Essa era a base da sua teologia para a Igreja; não existem sacerdotes, pois todo crente é um sacerdote. Essa era a raiz do seu pensamento sobre democracia. Ele nos deu a democracia a partir da reforma francesa - que todo cidadão bem educado, incluindo mulheres, deve participar das decisões relacionadas à nação.

O próximo passoJá fomos longe demais em direção ao individualismo. Nosso próximo passo é redescobrir o verdadeiro significado de comunidade. Um dos nossos maiores problemas sociais atualmente é o isolamento, a solidão. Muitas pessoas consideram Paris a cidade do amor, mas não há cidade com maior percentual de pessoas morando sozinhas do que ela. Precisamos redescobrir em nossos grupos cristãos o que pode significar uma comunidade. Eu acho que é por isso que Deus nos deu equipes e bases na JOCUM. Para descobrir como comunidades funcionam, o que pode destruí-las e como fazer as coisas de forma mais eficiente.

Nós aprendemos algumas coisas, mas no geral, ainda estamos no “nível ETED” em termos de desenvolver nossas comunidades. Tem muitas coisas que Deus quer nos ensinar sobre comunidade. Recentemente eu li um livro chamado “Comunidade de perdão” (tradução livre - “Community of Forgiveness) É um livro poderoso. O autor percebeu que muitos de nós têm uma compreensão superficial sobre o perdão. Como resultado, não mergulhamos no perdão de Deus e não vivemos em perdão com nossos irmãos e irmãs. Em muitas igrejas, o maior problema vivenciado é fofoca e divisão, tanto na Suíça quanto nos Estados Unidos, e eu ouvi dizer que isso se repete em outros países.

Nós precisamos encontrar mais maneiras de abrir nossa comunidade para pessoas que estão buscando a Deus. Como fazer isso de uma melhor forma e com mais sabedoria? Alguns na JOCUM têm feito coisas desse gênero em suas cidades. Trabalham com os jovens, as crianças, o sistema Municipal, para tornar a cidade um lugar melhor para se morar, e há uma abertura tremenda para essa mensagem.


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Acho que o Senhor quer que façamos muito mais, mas tudo tem um preço. Você não transforma uma nação sem entregar sua vida. Se você quer fazer isso com seriedade, vai encarar poderes malignos bem de perto. Alguns deles já estão no comando há muito tempo e não vão entregar o território sem briga. Eles vão contra atacar, vão encontrar qualquer fraqueza, abertura e falha no nosso fundamento para nos destruir.

Eu acredito que estamos chegando em um tempo em que muitos de nós terão que entregar a vida literalmente, como a Igreja Ortodoxa Copta, no Egito. O bombardeio de Páscoa em 2 igrejas e a decapitação de 21 pessoas em Sinai foi um despertar para eles.

Muitos fiéis da Igreja Copta que não frequentavam a igreja passaram a ir, e elas transbordaram. Eles declararam perdão aos Muçulmanos violentos, e declararam que estavam prontos para entregar suas vidas.

Eu visitei o Museu do Deserto no Sul da França. Essa igreja de cristãos comprometidos que viveram a segunda onda de perseguição na França no fim do século XVII, passou por uma segunda perseguição inacreditável por outro Rei da França.

Eles cantavam todos os salmos e um dos mais cantados era “Este é o dia que o Senhor já fez, em meu Deus eu me alegrarei.” essa é uma canção alegre, mas naquele tempo, se alguém fosse pego pastoreando a igreja na França, era imediatamente executado ou mandando às galés do Rei: navios de trabalho forçado usados no mediterrâneo.

O trabalho era tão pesado que acabavam morrendo depois de cerca de um ano. Os pastores que eram executados, subiam os degraus para a forca cantando “Este é o dia que o Senhor já fez, em meu Deus eu me alegrarei.” Os protestantes começavam a cantar juntos. Se alegrando! Mesmo ao ver seu pastor sendo enforcado. Era um testemunho tão forte que o exército os proibiu de cantar. Era chocante observar pessoas indo ao matadouro daquela forma.

Quando falamos de uma nova reforma, não nos referimos apenas à trabalhar muito, dedicar tempo ao estudo da área em que pretende atuar ou memorizar versos da Bíblia. Estamos falando sobre dominar uma área profissional também, para ter algo a dizer quando as portas se abrirem. O Senhor disse que se você é fiel no pouco, Ele te dará autoridade sobe até 10 cidades (em um outro verso, Ele diz que colocará sobre o muito). Conheço pouquíssimos cristãos que estão se preparando com seriedade para ter autoridade sobre 10 cidades.

Mas se realmente acreditássemos no que Jesus falou, estaríamos estudando coisas como sistema aquífero, sistemas de tratamento de água, educação e governo. Estaríamos estudando sobre como fazer essas coisas, para sermos vozes de liderança em cada uma destas áreas. Claro que existem algumas pessoas que têm esse tipo de autoridade, mas precisamos de mais pessoas levando isso a sério e sabendo o que significa ser um bom vizinho.

Queremos levar a sério o que Jesus disse quando nos mandou orar ‘que a vontade de Deus fosse feita na Terra como é no céus’. Temos orado isso por toda a vida, centenas e milhares de vezes, mas estamos orando pelo que, exatamente? Como será quando as coisas começarem a ser na Terra como são nos céus, concretamente?

Significa que cantaremos melhor? Com instrumentos de ponta? Talvez sim, mas acho que é muito mais do que isso.

Nós honramos a memória dos centenas de milhares de crentes comprometidos que deixaram seus lares, suas casas e suas terras para ter a liberdade de adorar a Deus, por que Ele significava mais para eles do que qualquer outra coisa.

Sabemos que esses cristãos fazem parte de uma multidão de testemunhas, que nos observam dos céus e gostariam que fôssemos mais longe do que eles foram.

Ao passo que o Senhor nos direciona mais e mais em oração por uma nova reforma, que confiemos Nele a nos ensinar o que isso significa, qual é o preço. Que vejamos algumas das mais incríveis bênçãos que Ele quer trazer às nossas cidades.


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Anotações


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BELEZA, ORDEM E

ABUNDÂNCIA Por David Joel

Hamilton

O livro de Skye Jethani, Futureville (Thomas Nelson, 2013), nos desafia a pensar sobre a direção que a história está tomando. Se tivermos uma visão clara das intenções futuras de Deus, então podemos participar com Ele em fazer estes sonhos se

tornarem realidade, quando oramos e trabalhamos, até a consumação que “sua vontade seja feita na terra como nos céus”. Para isso, devemos nos desafiar a pensar mais intencionalmente sobre as especificidades dos propósitos eternos de Deus – para que possamos colocar essa visão de futuro na nossa realidade atual do mundo. Skye nos ajuda a começar a desenvolver a ideia de como isso seria. Ele escreve sobre três elementos que são sinais do Reino, que tem a ver com beleza, ordem e abundância. Ele os diferencia nas descrições bíblicas do primeiro jardim e na cidade futura de Deus. Temos aqui alguns trechos do livro de Skye, que devem abrir nosso apetite para mais:

O que pensamos sobre o amanhã é relevante por que nossa visão do futuro é o que determina nossa compreensão de presente. Realmente, o hoje é definido pelo amanhã...o primeiro jardim era marcado por três características: ordem, beleza e abundância.

Ordem é o que caracteriza um jardim. Uma floresta ou selva pode ser linda e cheia de vida, mas nada é cultivado...um jardim, por outro lado, requer um jardineiro... Deus fez nascer toda árvore que é agradável aos olhos... as escrituras afirmam que os humanos precisam de beleza para prosperar. A Beleza nutre nossos espíritos do mesmo jeito que a comida nutre nossos corpos. O jardim...era um lugar onde os recursos existiam em abundância. As árvores ofereciam comida que era boa para comer, quatro rios eram fonte de água...de forma simplificada, sempre havia o suficiente...Deus havia colocado a humanidade no jardim para ser seus representantes; eles eram criados para ser portadores de Sua Imagem no mundo e para exercerem domínio sobre a terra. Em outras palavras, os humanos foram criados para governar esse novo mundo com Deus...

João [compartilha a revelação de] uma nova era na qual Deus voltará a habitar entre seu povo e o cosmo se reestruturará. O Caos, a feiura e a escassez serão trocados por uma perfeita ordem, beleza e abundância... A visão de João de uma cidade, em Apocalipse 21 se refere tanto ao retorno das qualidades do Éden quanto a realização do potencial deste jardim. Se você se lembra, a intenção original de Deus para a humanidade era que ela “enchesse a terra e a subjugasse”; Ele chamou àqueles que são sua imagem para carregarem a ordem, beleza e abundância do Éden, pelo mundo até que a terra reflita completamente as qualidades do seu jardim. O que descobrimos na visão de João é o mundo que Deus havia planejado... a descrição Bíblica de uma era que há de vir envolve ordem, beleza e abundância, alcançando uma maturidade completa, e onde todo o mal é erradicado – um mundo representado por Futureville, o jardim-cidade de Deus. Mas a pergunta permanece: Como esse mundo de amanhã será alcançado? Que caminho Deus traçou para tornar seu universo cheio de Shalom? ...

Jesus veio e inaugurou seu reino de ordem, beleza e abundância. Ele nos deu uma visão arrebatadora do mundo renascido, mas ascendeu ao Pai, para que o Espirito Santo pudesse vir e empoderar aqueles que creem para fazer “o que Eu faço; e coisas ainda maiores que estas...” Cristo, nosso pastor, chama cada uma de suas ovelhas para um trabalho específico em seu mundo. Alguns são chamados para cultivar a ordem, outros, a beleza, e alguns a abundância.

Através de palavras como estas, Skye nos aponta em direção a aplicações bem criativas, nos levando a novos paradigmas com possibilidades redentoras. Se pegarmos o quadro de Skye e colocarmos à luz do chamado da JOCUM de nos envolvermos com as sete esferas de influência, então as aplicações para uma transformação na sociedade, realmente começam a se multiplicar! Mas antes de ficarmos animados demais, vamos colocar isso no contexto.

Como uma tribo do corpo de Cristo, os JOCUMeiros são fortemente comprometidos com a palavra do Senhor – tanto o rhema quanto o logos. Como Darlene Cunningham coloca de forma bem sucinta, somos chamados para: “1. Ouvir a palavra do Senhor; 2. Obedecê-la e; 3. Nunca desistir”.


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Então, qual tem sido a palavra do Senhor para conosco como uma tribo? Nos últimos 60 anos, quatro palavras se destacam na jornada do nosso fundador com Deus. Falamos sobre elas como sendo a definição do legado que tem moldado a identidade, o chamado e a herança da nossa tribo. Elas incluem:

■■ A visão pactual das ondas (recebida por Loren Cunningham nos anos 50);■■ O chamado de acabar com a pobreza da Bíblia (nos anos 60);■■ O foco nas esferas de influência da sociedade (nos anos 70) e ■■ O compromisso de agir sob à luz da Carta Magna Cristã (nos anos 80).

A junção dessas palavras em suas mais profundas implicações fez crescer um rico e diverso corpo de expressões ministeriais e todas carregam nosso DNA.

A palavra do Senhor sobre as esferas de influência da Sociedade lançaram o fundamento para o estabelecimento da Universidade das Nações. Isso se deu da seguinte maneira:

Enquanto a família Cunningham aproveitava uma viagem em Colorado Rockies, receberam um convite pelo telefone. Eles foram convidados para um jantar no final da semana, com Bill e Vonette Bright – fundadores da Campus Crusade – Loren aceitou o convite, ansioso para compartilhar com seu amigo as boas novas que Deus havia falado. Ele tinha passado um tempo pedindo a Deus um entendimento de como discipular uma nação e Deus falou sobre sete áreas de influência que moldam a cosmovisão, as crenças e os valores de uma cultura. Esse era um discernimento inovador! Ele pensou “se pudermos simplesmente ensinar os princípios e as práticas do reino de Deus em cada uma destas sete áreas, então poderemos ver a transformação de nossas comunidades e nações...”

No jantar, Loren estava com sua nova revelação rabiscada em um papel amarelo de um bloco de notas, enfiado dentro da jaqueta. Depois de apertar a mão de Bill, ele ia logo procurar o papel no bolso quando Bill soltou, “Loren, você não vai acreditar no que Deus acabou de me mostrar. Se queremos ver nossa nação transformada, precisamos impactar sete esferas diferentes da sociedade...” Inicialmente um pouco decepcionado por Bill já ter “estragado a surpresa”, Loren rapidamente se sentiu encorajado pelo fato de que Deus estava confirmando através de seu amigo, a palavra que ele havia recebido apenas alguns dias antes.

Dentro de um mês depois do encontro, no verão de 1975, Darlene ouviu Francis Schaeffer – fundador da missão L’abri – falando na rádio. Ele falava sobre como poderíamos ver as

Images © Lily Wang, PhotogenX International, www.philipandlily.com


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nações sendo transformada se agíssemos em sete áreas diferentes da sociedade, dentro de uma verdade bíblica. Deus certamente estava chamando a atenção. Ele claramente estava falando alguma coisa, que tinha grande implicação sobre as estratégias da Grande Comissão.

Alguns anos mais tarde, baseando-se nesse entendimento, os Cunninghams, junto de seu grande amigo Howard Malmstadt, fundaram a Universidade das Nações, que seria uma nova Universidade Cristã, projetada para ser uma multiplicadora de missões em uma era digital, globalizada, e depois chegando a equipar jovens homens e mulheres de mais de 200 países, nos caminhos de Deus. O objetivo desse novo estilo de treinamento viver-aprender? Trazer transformação para as nações aplicando internacionalmente princípios do reino nas sete áreas de influência”

Cerca de quarenta anos já se passaram, e na Universidade das Nações, continuamos a aprender a aplicar essa palavra sobre as sete esferas. A contribuição de Skye sobre os três conceitos de ordem, beleza e abundancia nos ajudam a caminhar para a frente na nossa compreensão de como ver a transformação do reino de forma prática em cada uma das sete esferas. À luz do que Skye compartilhou em Futureville, devemos perguntar: como estas três expressões do propósito de Deus se mostram, em cada uma das sete esferas de influência? Em outras palavras, como a ordem aparece na economia? Ou, como a beleza se expressa na família? Ou, a abundância se manifesta na celebração? E por aí vai ...

Use a próxima página para documentar suas reflexões, escrevendo de uma a três formas mensuráveis destes três conceitos revelarem os valores do Reino em cada esfera. Essas ‘medições’ se tornam objetivos tangíveis que sugerem evidencias do crescimento do Reino de Deus em qualquer comunidade. Por exemplo, no campo referente à ordem na família, você pode escrever: a relação entre casamentos e divórcios está melhorando. Ou: o índice de gravidez fora do casamento está diminuindo, ou até: o número de abortos por gravidez está caindo. Entendeu a ideia? Isso pode te ajudar a definir o que seria o crescimento do Reino em cada esfera. Aproveite o processo de descoberta!



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DESCOBRINDO AS MEDIÇÕES DO REINO PARA DISCIPULAR AS NAÇÕES

Ordem Beleza Abundância

Família

Economia

Governo

Religião

Educação

Mídia Comunicação

Celebração


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Venha o teu Reino; seja feita a Tua vontade, assim

na terra como no céu


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OBRIGADO

CRÉDITOS E AGRADECIMENTOS ESPECIAISMuito obrigado a todos que contribuíram para esse Caderno da Universidade das Nações!

EditoresCristin Bruggeman, Donna-Rae Cartwright, Tanya Lyons, Waleska Laranjeira, Christine Terrasson e Merry Hufmann

Artista Plástico (Arte da capa)Joachim Boulanger, pseudônimo ELAS - [email protected]

Ilustradores Hattie Lee, [email protected] (Alterações nas ilustrações do The Bible Project e na Linha do tempo)Kenny Snyder, [email protected] (Estudo Bíblico da seção 5 – layouts da Aliança e do Pentateuco)

Design da CapaAleck Cartwright, [email protected]

Layouts gerais (Inglês, Francês, Espanhol e Português) – Jonathan Edwards, [email protected]

Layout CoreanoTim Kim, [email protected]

FotógrafosAleck Cartwright, [email protected] De Ford, [email protected] Ingram, [email protected] Jimenez, [email protected] Medina, [email protected] Souza, [email protected] Wang, PhotogenX International, www.philipandlily.com

Líder de ProjetoLeah Broomfield

TradutoresFrancês - Ruth Perrin, [email protected] Hawksley, [email protected] - Naomi Hyekyung Min, [email protected]ês – Beatriz Benicio, [email protected] – Raquel Martinez, [email protected]

AutoresTom Bloomer, A JOCUM/História da Universidade das Nações /Reformata, Passado, Presente & Futuro (Seções 2 & 6) Leah Broomfield, Estudos Bíblicos #1 e #2 (Seção 5)Christine Colby, As Joias Dele (Seção 2)David Hamilton, Ordem, Beleza e Abundância (Seção 6)Loom International (Jeanette Rawlins, Coleen Milstein & Janna Moats) – As 3 Histórias da Luz (fotos), Estudos Bíblicos #1 e #2, Ilustrações dos Estudos Bíblicos (Seções 2 & 5)Maureen Menard , Resumos de Skye Jethani/Jesus – Estudos Dirigidos (Seções 3 & 4)Colleen Milstein, Introdução aos estudos bíblicos, Linha do tempo do Pentateuco & Rute (Seção 5)The Bible Project ,trechos e ilustrações (Seções 3 & 4)


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OBRIGADO

O QUE É THE BIBLE PROJECT?

Um muito obrigado para o The Bible Project por suas contribuições

The Bible Project é uma ONG sediada em Portland que utiliza vídeos curtos totalmente animados para tornar a história bíblica acessível a todos em todo lugar. Criamos vídeos, podcasts e guias de estudo que exploram a história unificada da Bíblia focando

em seus temas abrangentes e na estrutura literária de cada livros. Somos comprometidos em compreender a Bíblia em seu contexto histórico e comunicar a sua sabedoria para o mundo moderno.

Em um churrasco em 2011, Tim e Jon (velhos amigos e antigos colegas de quarto, da época da faculdade Bíblica de Multnomah) conversavam sobre algumas ideias de como ajudar as pessoas a lerem as escrituras. Como poderiam apresentar os complexos temas da bíblia de forma que fosse interessante, acessível e transformadora?

Combinando o profundo conhecimento bíblico de Tim e a paixão de Jon por contação de história visual, eles criaram seus primeiros dois vídeos em 2014 e colocaram na internet, de graça.

Atualmente, The Bible Project é um trabalho de tempo integral de amor feito por artistas, ilustradores, designers, mantenedores e guerreiros de oração. Trata-se de um esforço colaborativo e orientado para a comunidade. Temos nos apoiado em financiamentos coletivos desde o início até agora. Somos honrados por aqueles que são nossos parceiros para fazer com que cada vídeo aconteça.

Queremos mudar o jeito que as pessoas leem e usam a Bíblia. Para alguns, a Bíblia é usada como um livrinho devocional de surpresas. Para outros, é um manual de instruções que caiu do céu. E para muitos, é um livro opressivo de regras descontextualizadas usadas pera controlar as pessoas. Acreditamos que a Bíblia é um livro divino-humano, que fala a Palavra de Deus para seu povo. Achamos que ela aponta para Jesus, que tem o

poder de mudar indivíduos e comunidades inteiras. Quando deixamos a história Bíblica falar por si só, acreditamos que ela tem uma imensa sabedora à oferecer para o mundo moderno.

The Bible Project não é vinculado a nenhuma denominação ou tradição cristã específica. Nossa missão é ajudar as pessoas a verem a Bíblia como uma história unificada que aponta para Jesus. Esperamos que pessoas de diferentes contextos consigam encontrar valor nesse trabalho, independentemente de suas convicções, religiosas ou não.

Se você tem mais perguntas, ou um pedido de entrevista, mande um e-mail para [email protected]


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O QUE É LOOM INTERNATIONAL?

Um muito obrigado ao Loom International por suas contribuiçõesNossa Missão:Loom International junta pessoas, recursos, treinamento e informações para o benefício de mulheres e crianças em risco. Nosso compromisso é trazer mudança trabalhando com outros na esperança da interdependência.

Nossa estratégia de mudança: Loomers + ferramentas + os especialistas locais = MUDANÇA

(Projetos sustentáveis para comunidades saudáveis)

A equação apesentada nesta página representa nossa estratégia simples e eficiente. Loom International desenvolve ferramentas (programas como nosso Workshop Celebrando Crianças) que usamos para equipar especialistas locais servindo mulheres e crianças vulneráveis em comunidades por todo o mundo. Empoderar os especialistas locais, traz mudança sustentável à comunidade, criando trabalhos, escolas, programas de alimentação, clínicas médicas e mais. Essas soluções baseadas na comunidade são eficientes, sustentáveis e transformacionais.

Para mais informações sobre o Loom International, por favor entre em contato no site deles: http://www.loominternational.org


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Notas

OBRIGADO


bem-vindos ao workshop da costa ricaequipes pioneiras da jocum têm vindo à costa rica desde 1961,...

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