bem-vindo a mais um curso · conjunto, de listas de fatores de risco e ... continuada e...
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Saúde e Segurança no Trabalho
para Órgãos Públicos MunicipaisPainel 1 – Legislação de Saúde e Segurança do
Trabalho
SEGURANÇA DO TRABALHO E SAÚDE OCUPACIONAL PODE SER ENTENDIDA, COMO CONJUNTOS DE MEDIDAS ADOTADAS, QUE VISEM
MINIMIZAR OS ACIDENTES DE TRABALHO, AS DOENÇAS OCUPACIONAIS, BEM COMO PROTEGER A INTEGRIDADE E A
CAPACIDADE DE TRABALHO E MEIO AMBIENTE DO TRABALHADOR OU SERVIDOR PÚBLICO.
A Segurança do Trabalho e a Saúde Ocupacional estudam diversas disciplinas como Introdução à Segurança, Higiene e Medicina do
Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações, Psicologia na Engenharia de Segurança, Comunicação e Treinamento, Administração aplicada à Engenharia de Segurança, O
Ambiente e as Doenças do Trabalho, Higiene do Trabalho, Metodologia de Pesquisa, Legislação, Normas Técnicas,
Responsabilidade Civil e Criminal, Perícias Judiciais, Proteção do Meio Ambiente, Ergonomia e Iluminação, Proteção contra Incêndios e
Explosões e Gerência de Riscos.
Diferenças entre Regime Estatutário e Celetista
• Regime Estatutário
Direitos/Deveres: Previstos em lei municipal, estadual ou federal (específicas por poder).
Características: Estabilidade no emprego; aposentadoria com valor integral do salário
(mediante complementação de aposentadoria em alguns casos), férias, gratificações, licenças e
adicionais variáveis de acordo com a legislação específica.
Pode aproveitar direitos da CLT.
Diferenças entre Regime Estatutário e Celetista
• Regime CeletistaDireitos/Deveres: Previstos na CLT.
Apesar de não haver estabilidade, as demissões são raras e devem ser justificadas. Os servidores têm direito ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), aviso prévio, multas rescisórias, férias, décimo terceiro, vale-transporte e aposentadoria pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), que respeita um teto hoje de R$ 4.663,75, entre outros.
Estatutário ou Celetista: qual o melhor?
CLT - CAPÍTULO V – DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO – Lei 6.514/77
• Art. 157 - Cabe às empresas:
• I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
• II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;
• III - adotar as medidas que lhe sejam determinadas pelo órgão regional competente;
• IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
CLT - CAPÍTULO V – DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO – Lei 6.514/77
• Art. 158 - Cabe aos empregados:
• I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II do artigo anterior;
• II - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo.
• Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
• a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior;
• b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.
SEÇÃO III - Órgãos de Segurança e de Medicina do Trabalho nas Empresas
Art. 162 - As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializados em segurança e em medicina do trabalho.
Art. 163 - Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA -, de conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra nelas especificadas.
Art. 164 - Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos empregados. – NR 5 (mais a frente)
Do Equipamento de Proteção Individual -EPI
Art. 166 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados.
Art. 167 - O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho.
Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PLANSAT)
Por definição o PLANSAT tem a intenção de promover a saúde e melhorar a qualidade de vida do trabalhador, prevenir acidentes e danos à saúde advindos, relacionados ou que ocorram no curso do trabalho mediante eliminação ou redução dos riscos nos ambientes de trabalho pode parecer um sonho para funcionários e empregadores.
O PLANSAT tem 8 objetivos ordinários
OBJETIVO 1
Por que não incluir todos trabalhadores brasileiros no sistema nacional de promoção e proteção da
Segurança e Saúde do Trabalhador? É claro que para isso algumas estratégias são necessárias, tais como:
Elaborar e aprovar dispositivos legais, adotar princípios comuns de SST para
todos os trabalhadores, independentemente de sua inserção
no mercado de trabalho
Promoção do trabalho decente
Elaborar e aprovar dispositivos legais em SST para os trabalhadores do serviço público, nas três esferas de governo
Promover e estimular a participação dos trabalhadores e empregadores nas
instâncias de controle social
Promoção da SST* nas micro e pequenas empresas
OBJETIVO 2:
Harmonização da legislação trabalhista, sanitária,
previdenciária e outras que se relacionem com SST
Implementação, acompanhamento e divulgação dos acordos, convenções e
recomendações internacionais subscritos pelo Brasil, nos assuntos
relacionados à SST
Promoção de estudos da legislação trabalhista,
sanitária, previdenciária e outras que se relacionem com
SST, e proposição do seu aperfeiçoamento e
harmonização
Fortalecer e ampliar, nas matérias de interesse comum, mecanismos
interministeriais de regulamentação em SST
OBJETIVO 4
Adoção de medidas especiais para atividades laborais
submetidas a alto risco de doenças e acidentes de
trabalho
Promover estudos para aperfeiçoamento da
legislação relacionada à SST para as atividades laborais
submetidas a alto risco
Projetos pilotosarticulados intersetorialmente, com
a participação de trabalhadores e empregadores, em setores
produtivos definidos como prioritários
Priorização de ações integradas em setores que apresentem
maior incidência e/ou gravidade de acidentes de trabalho
Proposição de linhas de financiamento/crédito e outras políticas
de benefícios, com controle social, para a melhoria das condições, processos e
ambientes de trabalho
Criação e aperfeiçoamento, pelos Ministérios da Saúde, Trabalho e
Emprego, e Previdência Social, em conjunto, de listas de fatores de
risco e agentes nocivos responsáveis por elevada
incidência e/ou prevalência de agravos à saúde relacionados ao
trabalho
OBJETIVO 5
Estruturação de uma rede integrada de
informações em SST
Padronizar conceitos e critérios quanto à concepção e caracterização de riscos e
agravos à saúde dos trabalhadores relacionados aos processos de trabalho
Compatibilização e aperfeiçoamento dos atuais e novos instrumentos de coleta
de dados e fluxos de informações a serem
partilhados pelos órgãos de Governo
Definir possibilidades de acessos da sociedade às
informações em SST
OBJETIVO 6
Aperfeiçoar regulamentos, instrumentos e estruturas
relacionadas à gestão de SST
Aperfeiçoamento e estudo sobre os indicadores
relacionados à gestão de SST
OBJETIVO 7
Capacitação e educação continuada são essenciais para SST, por isso pense bem em como criar
oportunidades de conhecimento e aprendizado!!
Inclusão de conhecimentos básicos em SST no currículo do ensino fundamental e médio da rede
pública e privada
Inclusão de conhecimentos básicos em SST no currículo do ensino técnico,
profissionalizante e superior, assim como nos cursos para
empreendedores.
Inclusão de conhecimentos básicos em SST no currículo do ensino fundamental
e médio da rede pública e revisão de referências curriculares para a
formação de profissionais em SST, de nível técnico, superior e
pós graduação.
Capacitação em SST para os representantes de
trabalhadores e empregadores, bem como para os profissionais
que atuam na área
OBJETIVO 8
E não basta falar em educação continuada e capacitação. É necessária a criação de uma
agenda integrada de estudos e pesquisas em SST.
Estabelecer parcerias e intercâmbios com organismos e instituições
técnicas e universidades, nacionais e internacionais, para a realização de
estudos e pesquisas em SST
Promover e apoiar o desenvolvimento de estudos e pesquisas pertinentes a
SST atendendo prioridades nacionais, regionais e setores considerados de alto risco e
pesquisas em SST
Buscar aplicação de recursos das instituições financiadoras de
pesquisa para apoiar estudos e pesquisas em SST
Promover estudos e pesquisas da informalidade
Formação de Networks entre Municípios – Vamos
pensar nisto?
Utilize os mecanismos legais da RENAST, através dos CEREST Estaduais e/ou Municipais
• O que vem a ser a RENAST? - Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador.
• A RENAST compreende uma rede nacional de informações e práticas de saúde, organizada com o propósito de implementar ações assistenciais, de vigilância, prevenção, e de promoção da saúde, na perspectiva da ST. Em sua atual formatação institucional, prevista na Portaria 2.728 de 11 de novembro de 2009, a RENAST deve integrar a rede de serviços do SUS por meio de Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST). Além disso, elabora protocolos, linhas de cuidado, e instrumentos que favorecem a integralidade das ações, envolvendo a atenção básica, de média e alta complexidade, serviços e municípios.
• O que vem a ser o CEREST? - Os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) promovem ações para melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida do trabalhador por meio da prevenção e vigilância. Existem dois tipos de Cerest: os estaduais e os regionais.
Nomenclaturas e Siglas Utilizadas em Saúde e Segurança do Trabalho
• SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.
• EPI e EPC: Equipamento de Proteção Individual e, Coletivo – NR 6.
• PCMSO: Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – NR 7.
• PPPA: programa de prevenção de perdas auditivas – NR 7.
• PPRA: programa de prevenção de riscos ambientais – NR 9.
• PCMAT: programa de condições de meio ambiente no trabalho na indústria da construção civil – NR 18.
• LTCAT: laudo técnico de condições ambientais de trabalho – necessário para o PPP
• PPP: PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - É regulamentado pela instrução normativa do INSS/DC 078 de 16 de julho de 2.002 – demais atualizações legais.
• CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – NR 5
• ATO INSEGURO - AI: É o ato praticado pelo homem.
• CONDIÇÃO INSEGURA - CI: É a condição do ambiente de trabalho que oferece perigo e/ou risco ao trabalhador.
• MAPA DE RISCO: é a representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças do trabalho.
Normas Regulamentadoras – NRs – Segundo a Lei 6.514/77 –Portaria 3.214/78
• Por definição, as NRs são (hoje), um conjunto de 36 (trinta e seis) normas de procedimento e regulação que visam disciplinar, regulamentar e fornecer orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e medicina do trabalho. da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Foram aprovadas pela Portaria 3.214, 8 de junho de 1978
• São de observância obrigatória por todas as empresas brasileiras regidas ou não, pela CLT, e são periodicamente revisadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
• São elaboradas e modificadas por comissões tripartites específicas compostas por representantes do governo, empregadores e empregados.
Por questões de ordem prática trabalharemos algumas NRs com maior atenção por serem de aplicação cotidiana.
NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho: Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT, a constituir este serviço, obedecendo para tanto um quantitativo mínimo de profissionais.
NR5 - CIPA: Estabelece a obrigatoriedade nas empresas organizarem e manterem em funcionamento, uma comissão constituída exclusivamente por empregados com o objetivo de prevenir infortúnios laborais, eliminando as possíveis causas de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais.
NR6 - EPI: Estabelece e define os tipos de EPI a que as empresas estão obrigadas a fornecer a seus empregados, sempre que as condições de trabalho o exigir, a fim de resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores.
NR7 - PCMSO: Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional -PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. – ATENÇÃO PARA OS EXAMES ADMISSIONAIS –
NR9 - PPRA : Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, visando à preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
NR15 - Atividades e Operações Insalubres: As atividades, operações e agentes insalubres, as situações que, quando vivenciadas nos ambientes de trabalho pelos trabalhadores, ensejam a caracterização do exercício insalubre, e também os meios de proteger os trabalhadores de tais exposições nocivas à sua saúde. – Vejamos o quadro dos adicionais.
• NR16 - Atividades e Operações Perigosas: Regulamenta as atividades e as operações legalmente consideradas perigosas. A fundamentação legal, que dá embasamento jurídico à caracterização da energia elétrica como sendo o 3° agente periculoso é a Lei n°7.369 de 22 de setembro de 1985, que institui o adicional de periculosidade para os profissionais da área de eletricidade, SOB O SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (Geração , Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica).
- ADICIONAIS DE PERICULOSIDADE QUANDO E COMO PAGAR? –
• NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho:Disciplina os preceitos de higiene e de conforto a serem observados nos locais de trabalho, especialmente no que se refere a: banheiros, vestiários, refeitórios, cozinhas, alojamentos e água potável, visando a higiene dos locais de trabalho e a proteção à saúde dos trabalhadores.
Acidentes e Doenças Ocupacionais
Acidente do Trabalho - AT
Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução, temporária ou permanente, da capacidade para o trabalho. Lei nº8.213, 24/07/1991, Art. 19 – Previdência Social.
• Considera-se como AT: a doença profissional e a doença do trabalho.
Para que o acidente ou doença seja considerado como acidente do trabalho é imprescindível que estejam em acordo com os conceitos previstos no Decreto nº 2.172/97, sendo que a caracterização técnica deverá ser efetuada pela Perícia Médica do INSS, que fará o reconhecimento técnico do nexo causal entre: a) o acidente e a lesão;
b) a doença e o trabalho;
c) a “causa mortis” e o acidente.
As 4 portas para abrir um Acidente
I – PRESSA
II – IMPROVISAÇÃO
III – PRESUMINDO
IV – PRINCÍPIO DA AUTO-EXCLUSÃO
Consequências dos ATs e Doenças Ocupacionais
Acidente sem afastamento
Acidente com afastamento, que pode levar a:
1. incapacidade temporária que é a perda da capacidade para o trabalho em certa medida de tempo.
2. incapacidade parcial e permanente é a diminuição laborativa, por toda vida.
3. incapacidade total e permanente é a invalidez incurável para o trabalho
• ESTUDO DE CASO
• João é técnico em manutenção de equipamentos eletrônicos em uma empresa em Serra Alta. O chefe de João passou-lhe uma ordem de serviço, a ser realizado na máquina de um cliente, em outro município. Quando João estava na empresa, ela foi invadida por um grupo de homens, que anunciaram um assalto. Na confusão que se seguiu, João foi atingido por uma bala perdida. Levado ao Pronto socorro foi dispensado após a extração de uma bala na perna direita, com a recomendação médica de manter-se afastado do serviço por 15 dias.
• O que ocorreu com João encaixa-se na definição legal de acidente do trabalho? Por quê?
• João sofreu lesão corporal ou perturbação funcional em decorrência deste acidente? – vejamos:
Lesão corporal é qualquer dano produzido no corpo humano, seja ele leve ou grave como a perda de um membro.
Perturbação funcional é o prejuízo do funcionamento de qualquer órgão ou sentido. Por exemplo, a perda da visão, provocada por uma pancada na cabeça, caracteriza uma perturbação funcional.
• Atos ou Práticas abaixo dos padrões• Residem no fator humano;
• Execução das tarefas de forma contrária às normas de segurança;
• Exposição consciente ou inconsciente a riscos de acidentes do trabalho.
• Condições abaixo dos padrões• Referem-se ao meio ambiente;
• Destacam-se o arranjo físico, a limpeza e a ordem do local deficientes;
• Prejuízos• Danos psicológicos;
• Prejuízos para empresa;
• Prejuízos para o país
Responsabilidade Civil e Criminal – ATs e Doenças Ocupacionais
ACIDENTES NO TRABALHO NÃO ACONTECEM POR ACASO
• EXISTEM CAUSAS
• EXISTEM RESPONSABILIDADES
• EXISTEM RESPONSÁVEIS
RESPONSABILIDADE CIVIL, compreende:• CULPA: Art. 186 do CC: “aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Existe em três modalidades: Negligência, Imperícia e Imprudência.
• NEXO DE CAUSALIDADE
• RESSARCIMENTO: Emenda 45 – CF - Atenção! - Serviço Público temos o problema da sucessão.
• AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL e AÇÃO DE RESPONSABILIDADE PENAL
SITUAÇÃO EM QUE OS ENCARREGADOS PODEM RESPONDER POR CRIME DE RESPONSABILIDADE PENAL
• Quando for notificado – por escrito – de uma situação de condição ou ação insegura no seu setor. Caso ocorra um acidente causando morte, lesão grave ou doença profissional. O preposto responsável
pela segurança, responderá por crime de responsabilidade.
Estão nessa condição:
• Engenheiros do trabalho
• Médicos do trabalho
• Enfermeiros do trabalho
• Técnicos de segurança do trabalho
• Cipeiros
• Gerentes / Diretores / Secretários / Prefeitos / Vereadores
• Supervisores
• Chefes / mestres / encarregados
Aposentadoria Especial• Benefício concedido ao segurado (Estatutário ou Celetista) que
tenha trabalhado em condições prejudiciais à saúde ou à integridade física. Para ter direito à aposentadoria especial, o trabalhador deverá comprovar, além do tempo de trabalho, efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais pelo período exigido para a concessão do benefício (15, 20 ou 25 anos).
• A comprovação de exposição aos agentes nocivos será feita por formulário denominado Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), preenchido pela empresa ou seu preposto, com base em Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.
• Como funciona? – Para quem funciona – Vamos debater
Estudo de Caso – Serviço de Saúde e Segurança do Trabalho – estatutário – Parte 1
Neste momento temos abaixo, a integra da Lei Municipal 11.794/2012, exarada pela Prefeitura do Município de Londrina, onde a mesma cumprindo sua obrigação constitucional de legalizar seu Serviço de Saúde e Segurança do Trabalho. Ato contínuo, temos também na integra o Decreto Municipal 526/2011 – que regulamenta o Serviço de Perícias Médica, Odontológica, Psicológica e demais especialidades de saúde, para todos os servidores públicos do Município de Londrina.
Estudo de Caso – Serviço de Saúde e Segurança do Trabalho – estatutário – Parte 1
Instruções: neste primeiro Painel, faremos uma primeira leitura dos dois ditames legais, onde deverão ser destacados todas as premissas e interesses técnicos que serão esclarecidos e debatidos pelos discentes, onde serão relevados todos estes destaques para uma primeira discussão de alinhamento e, por conseguinte, quando do término do Painel 2 finalizaremos este estudo de caso, já com a roupagem definitiva dos créditos legais e dos créditos de qualidade de vida no trabalho, os quais se propõem em seus textos.