bedaque - efetividade do processo e técnica processual

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  • Jos~ RoBERTO oos SANTOS BeoA-aue Desembargador do Tribunal de Justia do Estado de So Paulo. Mestre, doutor e livre-docente pela Universtdade de So Paulo, onde Professor litular. lecionando Direito Processual Ctvil nos cursos de ba-charelado e ps-graduao. tam-bm Professor da Escola Paulista da Magtstratura. Integra o Instituto Brasileiro de Direito Processual, o Insti tuto Ibero-Americano de Direito Processual e a lntemational Asso-ciation of Procedural Law.

    Publicou, por esta Editora. Tutela Cautelar e Tutela Antecipada: Tute-las Sumrias e de Urgncia (51 ed. 2009) e Direito e Processo (5' ed , 2009).

    :::. = MALHEIROS E~E EDITORES

    EFETIVIDADE DO PROCESSO E TCVICA PROCESSCAL

    J

  • Jos RolJEllTO nos SANTos BEDAQCE

    EFETIVIDADE DO PROCESSO E TCNICA PROCESSUAL

    3" ecltio

    =- = MALHEIROsr 1 :.::=eoiTORES oPc;oPM , - BIBLIOTECA

  • '

    EFET/1 1/J Wl DO PROCESSO E TC\IC I PROCESSl IL .J ., R H n J ~os SA'lO~ Br D \ c 4

    I cdtl.i" 116 !006. -""'edio 08 ! 007

    ISBN 978-85-392-0035- 1

    /JuL'ito\ n:,enados des ta edio por IW/11:'/ROS EDITORES LTDA

    Rua I'""' cA Armijo. ! 9, conjunto 171 CEP 0.f531-9.f0 - So Paulo SP

    TC'/ (//} 307/J- -105 Fax (//) 3168-5.f9; URI '"'"malh~iroseditores.com.br

    c-matl [email protected]

    Composio I'C Editorial Ltda.

    Capa (r~c~cia Vnia Lc1a Amato

    Artt PC Editorial Ltda.

    Impresso no Brasil Primed in Breai/

    06.2010

    Velo .ui se hmer Ollfro. Por is.\' o, apmwito a opvrtumdodt para homenagear aquth, qut, dt' alxumafOrma.

    contriburam fX''" a nah:a( tio dt. \lt rmhalho S espero que dt'j?Oi\ dt N-lo. nc1o ''- drrt.p~.-ndam.

    Em pnmciro lugar. meus altmO\ elo li}!O dt c; J-rand~co. os principal' dt wnururw.\ t~lt m d~.- ' lllmas

    dt mmhas ref/e:ce..\ Tomara c.ucontn. m aq111 JUbJIJzo~ J'ara continuarmo.~ di.KUtmdo dn c. rgmdo c. cmr onlando

    mas pr111Cifhl lmt "'' t"\-olumdo I \T0\10 C..RLOS \{/RC. ' c tRL ~ 'c

    ~ Jt.l".t: Roc; Ti coleKa..' de Deparramt mo , \tJhrt.IU,ftJ tJmli;!tJ\_

    REGt\.4 Ccu , m. C tRI IIII ,, 1''-'" duftcariiu t' tlllpl't.'.H mdn, I co/cihorclcio E c HH/IlO R t\Gfl DI' 1\fiRl o,

    nuli" uma w: t' H mpn.tmr ttulo.

  • Primtirn jo;..\'t.' o L; depois fJ Juca. AmboJ, para lugar nenhum.

    ("Se ji para dt.l{ct:tt; por Cfll civihsla RUBENS L.-aoM;J

    rRA~~\, pensador profundo que lllUllO honrou a nossa Faculdade do Largo de S. Francisco. I veio H tu ''H 1. Com muilomenos tdadc qu: cu, s vim a conhcc-lo quando ingressa' a no l'vlmtslc~to Pubhco de So Paulo. aprcscnlado por seu grande Mcslrc c adnmador. o. Dr~. \'

  • s I II I lVII) I Ili PCl PROctSSO I. IECNIC~ I'KCJ{T SSll \ I

    I I I r 1 )o~cnt~ fiuendo eu parte da Banca I' \Um1nadora tornou se ... tamb.!lll n,S momento. [ agora. que ~a(gOU a honran~ticos c humanos proJCtados nas leis de direito mat.:rial. ,\o prefaciar es>a obra. dtsse cu: "Acima de tudo, o que transparece nas duas obras fundamentai' dc"c JO'em Mestre o decidido c consctent.: enga-jamento nos mm unentos reno\ atrios que vem dando nm a feio aos institutos tradic iona is de d ireito processua l". Veio depois Twt!la Cautelar e Twela Amecipatla, tese muito louvada. que lhe rendera a l.iHe-Doccncia c na qual busca uma adequada coordenao s iste-mtica entre esses dois inst itutos, combatendo o cmodo c irracional isolamento do qua l a doutrina c os tribuna is a inda no fontm capates de se libertar. l'artlctpc i das C omisses Examinadoras .:m todos esses momentos da' ida aead~mrca de BF.DAQUE o q ue me qual ifica como testemunha \ 1\ a de sua escalada de sucessos.

    E agora. \ cnccdor no concurso para o cargo de Professor lttular. Bm \QUl aprcscnt.t nas ' estes de li' ro a tese ' itoriosa Seu titulo on-ginal IOI'd t.fetll'ldadl! do Processo e Tcnica Prm:l!.\\tiC/1 TentafiW de Comf>attbtlt:atiu, no qual sere' ela sua apai~onada preocupao por um JUSto cqutlibrio entre o \alor das normas c formas do proces-so como fatores de segurana para as partes c obscn nc1a do duc P;acel\ nj hm c u obcecado empenho em usar o processo como au-

    te~tlco mstrumcnto parn fazer j ustia. Seu Leitmotiv con~ist

  • SL \f R/0 Prt'}il'io (Ctimlitlo Rmtge/ Dinamurco)

    I. 2. 3. J. 5. 6.

    11. 9. 10.

    Captulo I CONSIDERAES 1'\I('IAI~ . -Jpn,tnttl('t1o tio tema ........... . ....... . \'o('t1t' iutrmlutritJ\ .............. . PI'OCl'\\CJ ju,lo c tcnicu proteS\IIU/ Objttil'lltltl III'(!\/J:UO Tntic11 proce\\IIUI ~flua/idade du pmce\\tJ

    Prm:~''" e prmeclimento: nritudo de trahallto Praft'\\11, tt!t:nicu e inle~o de valou\

    1-'t~rmull\mn ~ C\COpo do proces~o I U\t.! tw proct'\\0 ciil e a~ tutela\ \lllfUiria\

    Efc.tiidmle tia prtiC'elSO . I/. ~/ttitit/m/;; e \mplificuo da tcnica 12. 13. IJ. IS.

    I. 2. . 1. J. 5. 6.

    8.

    9. I O. 11.

    Prot't'Ho: uv,!cto' terminolgico5 Ctmtrole tfu Tt!J(IIfuriclatle procenual /n,trumc.ntlllitlmle du.\ formas: opo e/1/rt' t'ttlort'\ /u\trumentulitlmle das formas, prm:et//muftJ t' tltit/o pmt'f!\ w ll'J:III ...... ......................................... ..

    Capitulo 11 TC'IiC\ I'ROCFS'>l \1 Prmt''"' t' tt!otica Rtptu ... uno tJticnitu proce ... _\ual Tt0olit'll pronHua/: finalidade . 1ioticu pronHual e rfetiJidadr do prm.THII (t'c:uitu prllt't'\\UUI: rihicr ao e.\copo.., d11 prt~ft'\\11 Dtli\ ll\}1t'0lJ\ Ju efetil'idade do proc~\W T,falint prun:HIIUf: l'i\O tefeo/git'o . Formu cWI \t!llfido e\trim e Jormoli\1110 prun'\\UUI (ou u ttt:mcu prnt't'''mll) ........... .. I forma olliL'm e luJje . ............. .... . .

    Formull\lttfl c infrmalismo: a bu'ica tla cqm/lhrw . . . . Jttl:. tltt'/11('11 ... ..................... ........... ...... .

    7

    17 19 14 17 li

    46 49 51 54 57 59

    7~ -6 78 -q 81

    ~ 91

    91 95

    100 103

  • I~ I H 11\fll \I li llCFSSUAIS Pre!!t.\upo.\(OS proce_\\lltt\ e mrit11 Funo do_\ pre\\llfJO\fO\ /lfliC'L'\.\IIli\ Cla\'iific:uo do_'t pre\.\llpo\111\ JlfOte\.\IW\ Concepo ori~ina/ tia cate;.:oriu tiO\ pri!\\UfJfJ\IO\ proce!J .\11111\ Pre\'illpOij/o.\ protl!\\llab, t lllt'ri!\\C d11\ fUJrll!\ Ausncia de pre5\upmiiJ prou'\\IIUI t')lll!:umento tio mrito A1nnL'ia de Cttpacidade prll 1!\litr tm ju:o (capuciduJe pr11 ('l!'iSual) ou de capat'itladt pri\IU!auriu . Ausna de procurao e i11e:.:i\tnl'ia do\ uto.\ ......

    174 178

    183 186 189 191 195 197

    10' - J 205

    9, /O. 11. /], 13.

    /.1 .

    I. J. 3. ./ . j, 6.

    8. 9. 10. 11. 11.

    13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. ]0. 11. 11. :!.1.

    :u

    , . J.

    Z6.

    -1 correta t!IJtt'n\Do dtJ\ prt\wpo\ltJ\ prtJce,.,uai\ Computihilidtule tnfrt u '"'l' t' o (tligo Jc ProceH11 Ci1i/ PreHupo\IO\ tltt.ti\lhru tlu prtll't'''o?

    13

    ~08 211 214

    ~18 luto r c pedido couw rrqui\ito\ dt rxi\thrciu do protc .. -.o _ . Juri\diriio c CIJmptttllu um\liludonul l'lmw requ;.*;u" e.t'\Ina do prtJC'I!\\tJ :!26 CuHtl\ pron'\\IIU\: fultu dr rtndhimrttlo e ittudmiHihilidade

    Je

    de jul~ame11tu do mrito

    ( upuulo /1 C'O\I)J(f ~I)\.\( \o 4o: penpectira t'tlll\tilluimtul Conditie' tlu utl De,tJnolinrenta tia pm,t'"" ~ tlir~ia material \oa de .. ,mfrita" Mrito e ohjelll tia CIIJ:IIfa jutlial S i.\iitJ re\tritu whrr t'tJildi~ih\ du u~iio Carm:iu e fal\u ,urt't"'u Comliiie' Ja u-iin ,. mritu: ('UitJ:oriu' di\tintul? Ctm\eqiiindu\ du di\lill('lia

    .........

    Z29

    240

    259 ~61 263

    Contliiie\ tlt1uiia e que\ttJ dt! direi/a . 265 Po~\ihilidmhjurtlica dtJ dtmtwdu . 269 /dentitltule elllrt: impn"ihilit!mle jurdh-u e mrito: confirma-

    ~14 rtio . .. .... .. ~~9 fmna.\_\ibilillmle juritlil'U e mrifll: uimlu u ltoria apliLuda ........

    r ~82 Po.\\ihilidtttle! jurltlic:a e prt'll'll\tia ....... 286 Lef.:itimit/atle nd cuusum ............... ...... ........................... 291 Le~:itimitlmle e uuirila: ohjeto t!Ut'OJ.:IIitio ................................. 294

    flegitimitlmle timprocrtlnu: JifereutJ? ................ 302 fnttre.\.\t' prriG'i''\11111 ...... ... ;: ...... 306

    fnlt'rl!.\\1! JUOC'i!\.\IUJ! L' lllttlt". t'/111.~11:11~1~1'11 e etmdcnatorta 308 lnlere.\W: inutlimphnumto "' IIH!.tlJ:tbtfulutle - ...... -. 315 /utere.\.\1! pro''t'\.\11111 ,. llllt.'la tlrcl~~uuritt 31 8 lntere\.\i! e tt('titJ tltcltlflllriiiJW'Ifll'll . . ifi. c~d~-~ Folltl de intereHt: t: uo thdurti!Oriu fltl\tlli'U: e'pecl ......... 32J

    juJuomenm tlr mtfltti . . . I amento -ti~da a falta Je inlt'rt\\i! lltl tutt'lu d~..dtlfUWTIU c JU g... - 314

    . .. J

  • 28. 19.

    30. 31.

    31. 33. 34. 35. 36. r. 18.

    39.

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    41.

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    /, 2. 3. .f. S. 6.

    8.

    9. 10. 11 .

    JfH I\ Jf>AI>I 1>0 I'IU>C ISSO I 11 C'r-. IC \I'IWC ISSU,\1

    Ainda cturfiruumtltJ "' t!llllllt:imfo, tttjrico\ .. ................... .. lute ri!.\ \I! prol'e\\ulll ~ fl'\i\fi'ull tio ru (clemmufll emule natria) .......... . Ainda _.,obre ,tmdi('til'\ t/uop1o t' tulfurt:.u tfu .\l!lltenu Jmpo_Hihilidatle jurtlitu, ilt~titimitltufl t uu\llcitt tle i11teres .H!: {'011/rOII/0 .. .. Corlltia da a(O e imutuhilitlatle tia \ l!llti!ll('ll ............. .

    337

    339 343

    347 35 1 357 Cmtdiiie' du ao: reafiriiWIIdtJ u(t:lllllll\ t'tllldll\til!.\

    Re\ci\ria: carncia e ful\11 carnu " 363 .tusinciu do\ co11ditit'\ du uiiu e jul;:umento tio ntrito Att.rtincia d~ intt'fl!\\t' prtll't'\ uwl e jul~:amento do m rito /ntere\\1! prm:e\\1101 e e~-.:ecuriio \ t!m ttult1 Ilegitimidade d e puru e ju/;:ame11/tl tio m rito: liti\ton .Hrcio n~Ce\'trio -U11du o lit\CiJ/1\rdo /Ieee\ \lrio: 11 prup o.\111 co/(}cada em

    prtica Ilegitimidade de purtl! I! jiiiJ:llllll!llltJ tio m rit(}: okunce da COII-cltuo Tc11ica da\ t'tJntlitic\ tfllll~'tio e in\tfltlllt:llllllitftule do proces-so ..... " Categoria do.\ requi\ilo\ th mlm\ \ ibilitlmle t/(} julgunrento tle

    365 369 380

    387

    391

    395

    398

    mrilll. ... ....... ...... ................ .... .. .......................... 401 Awiucin de conditil!.\ tia tt('tio t1 utolltimellltl tia prctenHio: a .fit!ltteii('U inju.\111 ........ .............. .. ............................................... 406 Proposta.\ a re.pei/IJ tltl\ t'tmtli('tle.\ tlaatio .......... .......... .... .. ...... 41 3 Sntese cmrc:lu.\1'1t tia.\ irMitt.\ .wbrL t:muli('tie.\ tia titin . ....... ...... 414

    Capitulo V NULII>AOES J'ROC'ESSUAIS

    Ato proL't!.\\1101: ato jurlclico em \l!ntido l'.\trito ......................... .. J'io do tifo proce.\_\IUJI: fU!culiuritltuh ...... ... . ................... .. Formatle.\nece.utrift Netellitlatle tlll fimn" . :: ... :: .' . :. .. .. . " ......... .... .. ........

    ... . ............. .

    F ormu e fimtlitlutle . Forma e finulitlutlc: ptmi/J tle equi/lllrio . .. .......... . ~'!;~rio para ahramlame11w tlu rJ:tJr formal .... .. .. .

    o tgo de PrtJCeS\tJ c;,,;,, ltwalidtule e ill.\(rtlmenta/ic/adc da!i forma\ .\_ulidude e eficcia: au\tina de preju:.tJ

    .\.at~re:a do tidtJ e tmuafidutJ tio 11/tl

    . \ulidade\ proceHuai\ uh\oltltll\ e tomit~utt\: aiJilla _\obre a COitl-'a/iduo

    41 7 421 425 4:!9 431 433 435

    439 -143 449

    458

    12. 1.1. f.l.

    ftte.'(~\t~JICII llllJ/tritJ/ tft1 tllll fJflll'l!\\lltl/ '':.e.~l\tenda juritlicu do 1110 prt~eeHual 465 ''-~~ 468 15. E.

  • Capitulo I CO\SIDERAES 1\IC/AIS

    I Apff.St nlufuo do /1 ma ] \O'(k mrrodutor m 3 Proc esso JUSto

    l / t '(IIICCI pt'fXt ( UIJ/ 4 ()b,~ll\'0 Ja tm -Ji to,...-.'1... ' T I

    ., .. .... ... ,wv # ~cmca prrxes-ma ' fitUJJ_,i&.Jd~: ~lo proct o 6 ProctJJO , pnxe1mcnro mitoJo d~ tralollw Pnxt Jo lt nkc1 ( mn:rso de ralores 8 formatumo t' t 'Ct1J'O ,/o proct 10 9 f crut no fJ"'CC.JSo n u/ c as rute/(ll sumuruu

    I~ EfiJnuJ..Jdt. do proce.' o I/ E!lll~tdadt e srmp/ifo.-~do Jo uorrco I Procc-uo '"/H.'( tm 1t rmmologtcos I J Conrrole da rey:tlluridotle prue< \ Hml /.1 ltutrllltltlllaiiJuJ.: da1 /ormm opo t'tJirt: mlores. 15 l mtrumtlllululadt dm Jorma.J pmtf .. mlt nto t: deudo processo J,xal

    I. ApreunttltitJ 1111 tema

    No obstalllc o apnmoramcnto tccmco alcanado pela cincia processual, alguns aspectos aindu carecem de melhor dcsenvohi-mcnto. A radica l mudana de perspectivas verificada nos ltimos anos - cm rat.:lo do qu o processualista deixou de se preocupar exclusivamente com conceitos c l(mnas. para dedicar-se busca de mecanismos dcstimtdo' a con li: rir tutela jurisdicional o grau de cfe-tividade que dela se c>peru tmpile sepm revt~tas idias concebidas ht/ de outra realidade ht stonca. l loJe. pensa-se no processo de rcsultndos. O tnstrumcnto estatal de S\lluo de contro' rsias deve proporcionar. a quem se cncontm cm situao de ' antagem no plano juridico-substancial. a possibilidade de u,ufruir concretamente dos efeito' dessa protco.

    Diante de tal premiSsa. toma-se neces,_;irio rc' er a t.:Cnica pro-cessual. para adL'

  • IS 1 fi TI\'IJJ.Iill JMl JIR!X:lSSO [ HCNICA PRO! I SSlli\1

    Jll,illC'llll ~sn.cialmenl~ no que concerne a inexorvel n 0 ma1s S\: r- .. .1 1 pr fundamentos c pnncapaos \ l~cnica passou a imperar. c era cun~1dc~ada 'ai?~ quasc-ubsoluto, acima at mesmo do prpno direuo malenal. que to1 n:legudo a phmo in feriar. A obsen ncia dus rcg.ra.s proccs~wus era ma1s unpo1Jantc que a soluo da que:;to substancial.

    r:m scguit.la vdo a Htse da conscic.:ntilatio a rt:spd to dos esco-pos do processo, denominada " nstrumenlalisJn". O processo .. n~ obstantt.: autnomo cm relao aos vrios ramos do dtn.:1to matenal. , 1mplcs mc1o para cfetivao das regras existentesnaqu.:lc plano do ord~namcnto JUrdico. !Ornando possi' d a con' 1' cnc~a socJ~I. _:c~.Hcada a crist! no direito matenal. rt!presentada pda n.to-obs\:r'\ an~ta

    .d I so nsa l com c"a linahdade. "prm:esso. o mtodo tatal de 'olu,Jo de contra-\ crst;.ts.

    . o 1.-. 11 nn.ll.:~o'UO' Rt'l j tu d('_ I (I (htdtll lhptis1a da Sth3.- tn:IIO ma ...... c;,- IJU\'IIo l'm(' \\IIOI Ctn/33 615-616. - I I . I u I ''\Oiu-

    . d .- rc.x.: ... ,ua t:a~ 3'1.:'>~1.:..., ., Sohre llS rnaf\us ma..: tais 3 c.:u:nca P ~ 1 11 ed -. I d. R I Dinnmarco. A llt.(trumtnt,Jiuladl do I""' t'\\U, . O, d (.,III( I O ~lll@t:

  • III II\'IIJ.IIJI IJO I'ROl'LSSO I l'Nit \ I'ROCI SSL ,\1

    Como 10, 1rumcnto de soluo das crises de cooperao e\isten-ICs no plano suhstanc1al. csp.:ra-se qu.e oy~occsso cumpra seu mister. E 3 elalxlrJo dos fundamentos. pnnclpJos e regras ncccssnos a

    . ., . 0 rv1 sa atim!Jdo cabe aos que se dcd1cam ao estudo das que t:~'\.1.; c.; .... r~ . "') ... . . . ... reeras que compem o direitO processuaL Analisa-lo Clenuhcamcntc

    n~ pode significar apenas e:;tabclecer as bases de sua autonomia. pn:ciso cncontrJr a ttante do que se considera ideal. incg

  • \rlr r)(J tR prcnt::u~.a\c~.s a cn:olm I I d .. ,,,. "(J processo brnsllcrro mcrcC: doi t::oll\hlcniL: dahor..t o ( 1:'>1:11\U \'I iS I "Cf.! - ' I'

    tlii ch;unadu "I ..,.ola l'~.luhsta. de ProcL.-sso', chegou .a~ tnrn~~r lnUISII~l~:rtan c I I retomar a hnha dil m .. tnuntntJ ru.au~.: poa dn qu..: n drr~o.'lh1 "'iUt'l .. t.mt::la precro;,o n m r

    1nl1dadc

    d 1 1 ra e nilo pode ser e.;ome 1uu t .. pwces,su c krrdnh:Ot;J c aLc.:r JU' '" n I 7 7 'U

  • III 111 li) IJJII}O I'ROCI-SSO F TCNICA I'JIOCJ.SSU,\1

    -\ lc'cmca ~onslilui f.11or essencial idia de processo. Concebid C>IC ~omo 10, 1nuncnlo de que a funo jurisdicional do l:slado se ser~ ,c para ~oloc:ar tim s cnses C\istcnles no plano do dtrcilo material, ncce>>-irio regular .t manctra como ele opera. E fundamental que 0 mstrumcnlo alue segundo tt!cnica adequada e apta a possibilitar que 05 tins seJam ;Uingtdo,. Esta a funo das formas c formalidades processuai>. cuJa ra!.io de ser encontra explicao fundamentalmente em Jtor.::. c\lcmus ao prpno processo.16

    Mas p!VCstm. ~\(1l.IU31 ofet\53 concKta a ~~ garanua con.,tituc10nal no estaria :)UJelta ao controle: da tone ( un tnu-caonalttahana rn flUO\ o an. III Cost. e ii procc ...... o Cl\ ti~ Rn 1(1 Jl Dmtto Proc.nuah 4 I 032). Sobre o justo procc;so, a rel.o;:lo entre os aru III c !4 da Com,tiiUI~~o 1tahana. bem como o abu.~ do direito de oa4o \ \lana i'ran-

    c~sca Ghtfl!.l. La \{,ntevolr.::a de/la Tutela Ruluora. pp 89 c~ Para C\.amc do cntcndtmcnto da Cone Europia sobn; durno r.t.zoa\d ' < ,1u.~ppc Tat7Ja. "L ' art. III ( ust. c lc garan1ic curopeea dei procc~~o .,;i\ ift:'', Rnutct til Dmtro Proce.nua!t I 17-20).

    Tudns essas garantias tambm encontram-:,..: e~prc .... amcntc prc\lsta .. na Consl ituii\o hrasilcira (art. 5il, Lili, UV. LV e L~XVIII) c cdnlig,umm ~ ck\i-do pmetuo

  • fll Jl\ lll\lll l)O I'ROCLSSO E TI Oo,ICA 1'1\(l{ T SSliM

    Apesar de a queda do muro d: Berlim c a desintegrao da Umo So,ieiiC,I terem r\dado quao ITagets c arttlicmis eram os recimes soctahstas, no se pode negar algumas conqUistas sociais in;portantes alcanadas naqueles pases. Entre elas. digna de nota c a preocupao com o acesso Justia. Embora nem todas as medidas destinadas a ampli-lo seJam compatheis com a complexidade das relaes jurdicas do mundo capitalista. de\'cm ser ressaltadas a sim-plificao procedimental c a ausncia de limites formais ao direito de ao c ao direito de ser ouvido em juzo, alm do baixo custo c da relativizao das conseqncias decorrentes de defeitos dos atos processuais.19

    A meno a modelos hoje praticamente abandonados serve apenas para demonstrar que nada completamt:nlc ruim, nem intei-ramente bom. \dificuldade reside exatamente em e'trair tudo o que h de aprcllcll C

    c .trth,llcesso Justia, p. 79. c~p. now I 58.

    ( 0"SIDERAfS I" I{ I AIS "'

    lcgtslador . to cst.1b.:lccer requisitos para n:gulandadc do proc~ e forma par,t os .ttos processuais.

    Interpretaes dtstorcidas dos requtsuos necessanos ao JUlga-mento do mento pressupostos processuais e condtc< d., ao - e das c"gcnc1as formai' dos atos processuats tm lc,ado a cXJmo de processos sem c\alllc do direito tutela jurisdtcional. alm de dclcr-mmar a decretao de nulidades desnecessnas conse

  • 10 "C)) lll'NU'\I'ROl'ISSI I\) III H\ 11)\IU fMli'ROl FSS

    r r I 111 ."'1111 '"'~Judicial :1os objcl" "' dll pm~csso. m~smo c.'\t.'lllP llll' n l . .. . d . I d I ' 1rinncs kllas ncsla se c csl:)o r undadns crn port.fth.' rntu '' "

    . 1, , . 1J 1, ')uanlo a cslc pomo. o C"l'ncml c a ador:lo pn:lllh,,l, "qu ' ~... l ' .,. 11 11111,.,cnL'(I' n1m class1ficar as luldas. o que lacili1.1 a ,~... t.:flldlll' l l:' ,.. . \

    , , , .. ,1~11 dt> tt-nmeno c lhe conlcrc 1111hd:rdc llr:ilica ,lmpn .. .:n'"" '' . . . S~ .IJlllllld.ls ,1, prcnll'-'a' apresen1adas no lr;lb,tlho. lllUIIos processos lk hlliC _,111 c\llllllls sem JUigamemo de mcruo. pmquc madcquada

    ; 1111cr.1 plc11c.1d.1 r.u"0nc1a de imeresse processual). st:r;lo a pro' ci-l.ltfos.

    o prllC.'ssuulismo c\agcrado kva disror1lo do instrumento. que perde a rel;~1:lo com seu fim e passa a viver cm funo dele pr1\priu. hta \is;)cl do fi:nmeno processual. alm dos lllftldicios ,-.n"'""' :\ sti.nn se lrmhlonnando em recursos. Os Tribunais hraslle1ros esto abarmt.ldth de qucstc::. processuab. o que: 1orna ainda mais dcmor.1da a "'lu;lo ddinill\a da crise de dir~ito ma1~1ml. ' 1

    .\ luta pdu processo muiformalisla ~ antiga. J cm 1970. por ocaSJ:lo dns V Jornndns de Direito J)roccssunl l.:llino-Americnno. rcaliz:tdns em llogot:. proclamava-se: ser esta a carac:tci'stica do procl!sstl mndcnH'I, ,,

    Com :t 1\:alll:tlao deste estudo espera-se contribui! para a l;io .tl~ncJ.Ida Cli:ll\ 1dadc do instrumento concch1do pdo I s1.1do para at

    1m

    1aJu dn urdenantento JUrdico malerial. soluJo dns htig1os e pae~lic.,,:lo '11ccssn.

    ( CI!\SIIll R\(,fll . 1~1< I \I\ I

    5. Tcnicu proct'\\llal efinalidOt/e elo pron,,o \pc:'lf de ,Ufil.:ICntcmente madura nn qw: se rcfcr~ oiOS ol\)lCtos tc..:ruco~ do d1r~11o proc~"S,ual. a doutnn.a br.t\llctrJ amd.1 n!lo r.:''"~ gum o nn,c:nso nt:cc,,ario ~obre dctcnnmad.," noc c 'cnc1a1s de 'ua l'icnc:aa . "' di,ergncia.s consutucm h:numcno .1h nlut.Jmcntc normal ~m qualquer ramo do Direito. \las c prot.)l.llllll'll'iot)UC:'J"c.:'-loll' ...... I ' ,. r b) , .. ~--cn 1i /. {)lFf!fiO pf'O(. ._ '-' a .Jt 'Cid :oc.

    t,l\ allln&,lktfll ln md\' ) I 'Uil n:ll'll'*'" rnx~.: ,UJh't ~ que IJU.t ''' ntl rr-.~,nl3do ~lo fn,f~'"or a~ '~~ IJtr~o: atu ' 'p."'-.km (':rdc.."T Pl"'knam 111\llhl h...-m dnlh.:at'c 11 tlUlro' rJillt."'

    t.o lo!Jnh.m,fL, tcm:I1Ll t ... mpd, Jk''" th a\cntun:tn." "~ - ,. t n ''"'do pn.x ... -..-

    J Batt 11 lt.lp~o., .-..u\ 1" '"'11"'" " '-' \l'I''ICr\,t\:.h'l'ul.! tlJO ~. ' D f. ( \f\lf.P .. l fl r IIII I ,k fo...,ra,/zt,f\

  • llllf\'ltl.llll' 1)0 I'RCJrmu dos a tos du processo, sua finulidudc. A cincia procl:s:.o.uull(u c;on~truitla

  • )4 IH l i\ lll.\lll 1>0 I'R'O n:s1de na ma uu 17..3t; , ........ ~-sua L. mcn\ I r c

    c m:h .unda hoJe c~tamos pn:w.;; a ,onn3S

    ( ONSII>IM(OI\ 1\j((I\IS 35

    Para solucionar as cnnlro\ crsJas decorrentes da l" h . da d d 1 uo-o senanc1a s normas c_ lrclto matcnal. ucscnloheu-se um mtodo de lraba-

    lho, segundo tccn1cas que a cxpcrtncta rc\elou adequadas. Esse mccanl\mo c d1ngdo por um agente estalai _ 0 jui7 in-

    ' esudo do poder de 1m por cncrclll\ amente a obser. ncia daquelas normas n11o cumpndas espontaneamente. Dele tambem panicipam. em ~bsoluta Igualdade de condies. os integrantes da relao subs-tancial ltt1g10sa c CUJa esfera Jurdica sera ating1da pela soluo apre-sentada pProcura-se aS>cgurar o dcscn' oh imento ordenado desse ins-trumento de que se 1 ale a jurisd1o pam exercer sua ati\ 1dadc e cumprir seu de1 er, dotando-o de me1os aptos a defesa dos interesses das partes: s qua" de1 c ser assegurada a possibilidade de panic1par c de mnmr no resultado. (onti!rc-se ao jutl o poder de conduzir os trabalhos. segundo regras prc1 iamente estabelecidas.

    A esse li:nmcno ucnomina-se "processo junsdtclonal", ins-trumento conccb1do pelo Estado. que dde se 'ale pam. juntamente com as partes. obter o resultado prtico d~seJado pdo legislador materiaL"'

    fnnulas, liUC acabam se tran ... rurrn.lndu nu ohjcw mais import;.mtc di.! rdao processual, muilu:o. \ 1!/C'I cm dctrinh:nltl do' limo do prprio processo. ~o se pretende ncg.ur a impontinciu du h.:cnic.t, mus pn.:ciso encontrar a c.\ata m~...dida de suo inOutJ1'1cin nos dc.,tino ... do pn1ccdimcntu

    29. Vale a pcru1 rcprudu1ir .. tqui. a' paluvras do autor intelectual do Cdigo, que bem rcLnunm o objch\'O mnior do processo. Na "E~posiflo de Motivos" ao Cdigo de 1973. llu1.:1id nlirmou: "O 11mcc,.,o ci\ ii.: um instrumento que o Estado pe d1"'1pO!o.i3n dns hii!HIIlh.'' .L ti111 de adminisu-ar ~l justia. No se de .. tinn a simpl~:s dclini:lu c.lc direito nu lu tu pri' ada entrc os contendores. Atun. como J3 ~llhr'\ ar.1 Ucui, nno no mtc1'c"'c de uma ou de outrn pane. ma~ por meio dn inttrc:-.~c de umb;.J~.o. O lllh:rc,,c dus p.1rte., nJo C scno um meio. quc st:l"\..: f).l"'lra con,c:guu .1 linnhd.tde do procc'stl na mcd1da em que d lugar quele impulso dc.,tinndo ,1 .. ;ui,lcr c1 antcrc"t.' pUblico dn atuaJ.._, da lei na composiJo dm. ~t.mll11o'. A .'lspmt.lo de c.1d.1 uma da.' pan...-, e a de ter 1"37.o: a finalidade do procc,,~., c u de dar r.u.,i(l .1 qut.m etCil\ -amcntc a h!'lll. Ora. dar razo a quem a tc:m . n.1 r~.ahd.1dc. nJn um mh:re,,.: rri,ado das panes.. mas um mtere,,c publico de h"ld.t.l 't'ICJcdadc" (Capitulo III. n. f.5). -\tl!ntando para esse aspcc.:to do pnlCe,,o, d dtHHnna 31cm tem.' oltado sua prcoc;up~u;o para o csludo do Dn:llo c ... trangc1ru, nJt' 1Jnt(l t."m obJCli\O de compara:tnne co~rruttilistica, ma' pnnclp;.tlmcnh.; \ ~do J bu ... ~.:ar .. olullC' pr.ltu:.l.' e\p~~ ~ legisla\ll e na JUn .. prudcnc.:la (t.f \\alh .. T (u~rhard. 'l mquanta anm d1 -.rudi .. R unta til D1r111o Procf.utw!t. JilOCII'Umaro 199S. p 50).

  • )6 II I I !VII l\lll 1)0 I'IUl!'l SS!l I II '!'N II'II'IlOl'LSSUAL

    Pmn.1.10 nada mais . pois . q111.: um mtodo d..: tTabalho dcsen-1011 1do pelo fslado pa ra pcl'lt> lllr a soluo ~os litgios. Pretende-se s~jccdimcnto cm comrad11orio. segundo determinada lonna. Somam-se juri\Ciircio, que: expressa o poder estatal. tambm matcria lw1do nos aios praticados pelo JUZ.

    Desse complc:xo de atos que compilem o processo podem ser destacados alguns, pela sua purticular imponncia: a demanda. ma-tcria lintda nu p~ti~o inicia l. tabdccc os li1111lcs ohj.:tivos c subJCiil'os da demanda: a citacio. alo pelo quu l se consl i!Ui o contrnditri o. com a comunicao ao ru do pedido cm li1cc dele ronnulado: c a w ntertra de mrito . resposta dada pdo l.s!ado-JUI/ ao pedido de tutela jurisdicional. Entre o ato inicial c o tinul. oulrus sil e-sc cm contraditrio. mediante

    3:! Protn p,,.uu./ t.wm dt /)Jrlllo Prot.t '""'lt Crnlt . . ; t."

  • .18 I ll ll\'lll \I> I llCI I' I{()(' I SSCI I 11 l'Nil \ I'IWCI SSl>AL

    a panicipailo daquele cm litcc d~ quen_1 ~c pcd~: a_ lu~da. Tudo~ feito com, istas ao e~cr~icio do pockrtun~drcronal . CUJa funo eliminar as crises owmda~ no plano das n:lailcs materiais.1

    Parn a ungir o escopo da ali\ 1dadc jurisdicional e do instrumento com que ela alua. cada um dos atos do procedimento Yisa a determi. nado fim pr\11110, ra/oiO de ser dos reqursllos formais e\igidos pelo legislador.

    Por isso. o Cod1go procura regul-los c coordt:n-los minu-ciosamenre. esrabdccendo o modo. o tempo e a forma de cada um. Tudo.: feito. cm ltima anlise. para tomar possncl o fim ltimo do processo. '5

    I\ las tambt!m necessrio 'cri ficar se entre eles efctivamente e\istc. alm da relao de causal1dadl!. nt:\O de dependncia. pois. no obstanrc a identidade quanto ao escopo final, cada wn dos atos do procedimento. como' Isto, tem um fim especfico, que muitas \C Lesse esgota nele prprio. Nesto.: caso. o vicio dele no contaminar o subseqcmc. 1

    H. "La carnnasliea dei procedim.:nlu giurisdiiiOniilc ~ di esscre un pro-cedimento messo in moto su 1ni1.mtiva di pa11c (cioC di un soggctto cstranco all'amoril giudi1aria molarc dei polcrc giurisdi1ionalc) in contraddiuorio con la conlropanc, dcstinRio nll'cscrei,io dei polcr.: giurisdili

  • 1 li 11\ lll I DI IJCJ I'IW< I SSCJ I 11 { :-.,I< . \ I' R O< ISSU I L

    Esta 1 i so rcllt:tt:-sc c n~o pode na ser di fcrent . c - na preenso uas regras ucstinauas a regular o mecanismo c b' com.

    I .1 1. . oncc 1do pelo E>tado para so uao uos wnl I tos. Alc.:m da obscr~ncia d . . . . . . ' as garanl!a,

    consutuc1onals. nccessano atenucr ao que a doutrina J vem d . nando de "modema instrumental idade". 111formada por con:~0~1-dcontolgJcas. que 1mpticm alterao da maneira como a Oes d I. d . tec01ca c1 c ser ap 1ca a. Esta tambm rccchc mllu~ncia dos '"""CI

    . . ~,... os euco; do procc"o: pelo que prcdomma _a 1dc1a de fim, de efetilidade. de

    econ~m1a. Em outras pala1 ras, a tccmca para ser euca de1e ser lista tamocm como mc1o para se chegar a dctermmados resultados

    . . que consubstanciam os escopos do processo.

    Tal opo mtcgra a 1dcia dc processo justo. cujo modelo. con-cebido pda Constituio, '1sa a conferir-lhe cfeti1 idade. Ora no h efc111 idade no s1stcma cm que impera o formalismo ce!!~ e-exatamente cm ra/o da ccgu..:ira no dotado de viso teleolgica. A correta compreenso do sistcma dc formas e tcnicas funda-mental, para o qu a d..:nominada "mod..:rna instrumentalidade imprescindvel. '

    . . O processo, cm sntcs..:. dcvc s..:r 111s1rum..:nto seguro e efetivo de JUStia c paci fi cao social. Todos ..:ss..:s va lores segurana, efeti-1'1dade,justia c pa; wcial mio podcm ser olvidados no exame da tcnica. pois esta simplcs meio para se chegar queles, os reais fins do proccssoJ''

    cxpcrin~ia c da ( tCnciu n:~ uplicao dls regras Jurdicas pelo juiz- que no pode acenar 0 que \ctn de tc1m do mundo do Dircilo cntno algo pron1o e acabJ do, de\cndo assumir a rcsponsahilidadc pcl" escolhas que fizer. todas fruto dJ conhectmcnto do mundo. adqutrtdo mcdtanlc ditcil processo de aprendt7.adoe mtcrprelao 1 " 1 c . no R c .wJic lclc larunu. \'emo (omum, E\pcrh;nda c: u:nctfl

    anoc tmo Jo lut:, pp. 171 c V\, -

    38 .. I ale urumc:maluu CSig.c chc I c guarcnttglc frma!t dei proce:-.:-.~ 000

    Slano ma1 fin1 a se - ttu7JOtu 1 . tesse ma dcbb.tnu sempre concorrere .... ui ptano ts 1 c:. ai con~gutmcnt d' . I . d. ta W'ilan- 1 d ,, IIIHttall dtcl\on co(renll con 1 ,'0/nrt at>qtll 11 ~w e c l gm tc1 ,., 1 da que ' ante - u l'fr~Dv1to pm

  • J J J J l\ IIHDJ DO I'ROCFSSO J TfCNI( \ I'JlO( I SSU .\L

    ao chamnr para si a r uno jurisdicional I Olh 1

    tc11

    . . . , , rca proce I .: construrda para melhor dotar o rnstrum.:nto de aptrd >sua resultados. corno garantia dos prprios rntercssados. 0 para obrer

    Por isso. a obscn ncia da lcnica rem essa finalrdad . . . . . ' ' t: esrccrfica earanur que os mtt:ressados na ati\ rdade Jurisdicronal pos d

    - . . . . sam rspor de lllslrunJ

  • 44 r I 1 11 Vlll \lll lll l I'IWCI SSO I IH Nl{' \ l'R O(' I SSU,\1

    , olw at a s~nt~na d.: m0ritn. Pma c.:hc.:.,ar a ..:ssc Jlonto ,; t:: .... necess

    a obscnncia de ,;irias c'>lg!}nc.:ias, do: naturoa formal ou n> ana . . . I I I . I ' ao, todas pertinentes a tcclllca e:-.lgll a P~ o L'gls auor para a r~gulard d

    . , - laedo mstrumcmo.

    Ao mesmo t..:mpo cm que cstabclc.:c.:e rcquisnos quanto r .

    1 . . a onna

    dos atos proccssuats c outros rL' ali' os aos propnos suieitos d (" ... . . " o pro. cesso. preocupa-M: o outgo em C\ tia r que 'ICtos concerne .

    1. . mesa tecmc~ proc:s~~a tmpeam seJa alcanado o escopo para 0 qual esse mecamsmo fot msti!Utdo. A c:-. uno do processo sem julgament d .... I'' - oe

    mento- 1st o e. sem so UilO ua contro\ ersm altemati' a absoluta-mente excepciOnal e frustrante. pois representa o fracasso do me que no conseguiu atingir seu fim 10

    45 Proto Pi>ani s1ntcti1ou de manc1m "mplcs c clara os reqUisitos prua ~ de~cmol\Jmento n.:gular de um procs~o. l::. prccaso obser\ar os requisitos tonna" de cada um dos aios pmccssua" mdicildos na lc1 (rambmen, Garamia da fonna. Esta tem sua imponncia dimensionada pelos nbJCti\OS que a dctcnninam. A es-trita obedincia tccmcil elaborada pelo kgtslador processual c as regras lonnais do proccs"' c 1mponantc para garant1r gualdade de tratamento aos sujcnos parciaiS. asscgumndnlhcs liberdade de mter-' ir sempre que ncccssno. I udn p.1m possib1htar que o instrumento atinja seu csCOJl pecuhandadcs do fenmeno jurdico mat~rial c ser compatveis com a nature7.a da tutela jurisdicional pl~itcada."

    -l6. No pode 0 proccssunli~t.t 1gnnmr q.ue .1~ regra~ ~ob~ t~c~ica proccs-suol esto infonnm.las pcln cli:mcntn tch:ol~tco, q~c d~:~e ser ~denufic~~o p::~.ra1 .

    d I "( d lna dct ll:lJUISill fonnah Cd extr;HQnna I cone:ta compn:cns:\o cu~: .1 1sc.:1p 1 _ prc.!\ edc inJ3ni tutta un.1 ,cru: dt ... tn.um:nu din.:ltl a dcpu':".sre tl prm:c~~o ~I!\ en-tua li 'iii fonnali o cxtr:tlrnmh .llh, .. ~:opu di co~ .. cnume_ IJ. cone .~sto~e co~ una \Cntcn/.l di mcntn .. ui dirmu 1~11ltl \.t1c:l~ m gaudiiiO dJII aht~ohn:. e cto pcon

    ld'rc hlharai!umccc I atortocn chC ... copo dd rro~o:c,,cl dt CO}:tl\1/lllllC &.; I I 1.: . o . ... d ""I) ~.:on..:ludc~t con ,nt~.:n/4! di mlt."ro ntu'' (rroto PI,Jnl. Lt":mm -' e .. p. -~ .

    -41 Por ''..o (,>~h:nu l a~:c:rda, JU ,,-omc:ntar J.' palad''::.d~ .. Mont~~~ . I a la dc-.t31."3 o \kl-' \Amaas. - ._.

    ad\ ~r1~ "f "~ ..:on~,;~.:Uo, t.lo (l cno ue rc,-.onam; . I por ~,.los de do h!:\t~ qut.' lhe abrJndam ' grJnlhll4UI.'OI.13. lu! n. ... port_-.3\C' me: de: um cqul\ oc~. na rJdt~..lhla!lo do"''' ~,.unlO um 'adltJrd,.,,h,, ~~=~t:::ciro objC*

    . pubh

  • III III III \lll ll!li'R< K'l SSO I li < 'NJ( \ I'IUIC'J SSlJ,\1

    [: 110r1anlc rdn.:wnnr clltmnalismo pro..:c:ssual como dcnom . lllJ J' .. , . I

    nado "pril~si\ o. I sle

  • 4s III li\ 111 \I li lllli'IWII SSOI li CNIC I l'llllt'f SSt li

    l) quadro ,._ ptlls, prt't>t'llpunto:. A demora .:\agerada d . . I . 1'1 ospro-'"''' lt~rna unprt''l'lllt 11 t:Js as lllt't 11 !~s ur~t:ntcs. que, por sua lez. 10. Efl'thiclmlttln """''''"' ~ram ~kllrll>s t>qnt larntwm nao conlnbw para .

    "' J. , a s~gu. !'me, '" , {t 111" " nqudc que. oh "''ado o cqUIIibrio entre os ran.1 d.ts rtl.t~,s JUn 11:as. -1alorcs ''!.:"'"'''"c'' ltrrda,l. propore tona as partes o re,uhado \ t'\.:tllllr.u.litono c a segurana do processo.,~: cst:nal dcsttnadt> a ll>mc,cr u tutd.oJunsdtcoonal \las constituo pen-k>rt'> limd:un~nt.tis c qu~ no podem ser simplesmente abandonado,. gosa ilus~o pensar que sunplcor.t nct:ess;nas. tle1 em ser 1 istas com~ ~i ente para alc.mar ,, tlo almeJada clctl\ odade :\o se nega a ne.:rt,ombm e"cncoal ao pro.:c"Omente s damcnt;lis. pois ligados a scgur.m.;.t t.lo pro.:c"o"' de Ul'3 ' du' f!~\r.lnti.b procc"uu'..: um. ,; , ' . lr.m-.l~rma.,ilo n.;al das col!>l...-.. A legal. Temos de- c .:sla,: nossa principal misso encontrar o ponto tio pedido de 1t11da c com m.mr ''P"'d.>dc "' nt ,.,,N~rJda na Consu-. -' 1 1 1 mtr.1-'c ..:\pn:,,an ~ ~.:: .. _ de equilbno entre mnt>os.'

    4 gar.mlla ,I ckll\l~.lt L. 111' cta-lant>>ma de coml>usto\ d contornar ldll o "'tema lrt utam_ .\Sl ct>m a c\lgcn.:>a ">nIIIU< """'' J, c dl\1' u~ Cd Joan PKo' )W>.>). "I pnl":P de>aparcwr" (Eduardo (H>nncth lll (} f:;,tllda d, S Paulo 3.S.20(J... p .. ;r3 duaatnl>u>,-:ludcml\tJII\JtnINtOna ' d Drn l'm< ' Cn 'I M< A rebo entre "Jtua~o do Judi,:oantl c,. dei ""'" ,, P"''"''-"' '" 'k spaf~':,~~~~ .'~,,:,ente' na tlutnna ~\I ~ ~ >mpto ando Ct,ldar Pinhcon> (Jud" '"'10 ' f,'OII(r ., 71~ soblo r ma i> unp.>rtantc raral~r 'b \ P''''""P.'' o cm cncohar

  • ;o III li\ III \DI I)O t'IUICI SSr:tto dd contmddinono c l'olli:na dellc opponunc gara111ie' (Paulo BIJ\all, "I procr:ncMl d1 rdmaJilcnl" t ... R I 4-XXXV11,'66S S 1 s HllliCfl 1\'1.\'/a eh DuJito Proc,'ssua e

    comprconA pr ~- egundo " correta Vtso de eguc atingir "'a c l:'ll~dlcln JUm>dJCiunal C unclui ser cli:th o o procc>SO que b. . s ma. ade- ., qu . d . d ~ jctnos imphcno" n d' .- ' . c 'C c~llnot, constdcr~mdo o conjunto t:

    Juri!tdictonal !!oObrt .L~ trena mah:rtal c a totulidudc da repercusso da a\ idade St) J" '"'""'IIUaodc I I "'(P . . . . aparaJoo(jdhcrt G a 0 t'tlet \W ( h'iltllllel"f!.Bt' Publico. P """"mcnto l'l1a , 110.,

    0 ":"JI\ .trair da nonna procc"ual sigmficado condi1ente com seu objeti' o.60

    11. Efelilidode e ~implijicaiio al,;cnicu Entre as \rias altcmall\a' C\lstentcs com \istas a reduo da

    morosidade. prop.:-sc o rc.:\amc da lccnica procsual. que de' e ser tratada com plena consctncia de seus objetl\ os. 1:. prec1so compau-bili7-la com a naturta inslrumcnlal do proc.:sso.

    O caminho ma1s seguro c a simphticao do procedimento. com a llexibilizao das cxigcncms formais, a fim de que po,sam ser adequadas aos lins pretendidos ou at~ ignoradas. quando no se re,e-larcm imprescindveis cm determinadas situaes. O Sistema proces-

    59. A con..,truo c! de Pau lu t'ctur Pinln:iro t ante iro. pi.11'3 que-m ~ ~perr: sidnde pressupe. :~1m ch1 ;uu.~o tic.1 du..; suj~.:no~ do proce"isO, '"n ulll17.aa~ dos instrumentos c dos me tos lllUIS clicatcs. quer pelas partes to: seU5 ud\ og:ados. quer pelo juizo, no :-.cntido ~c obh.:r muior c n1clh~r ~rodutivi~udc. Quanto ma~> e melhor tbr a produtividudc, possh chm:nt1.' mms JUSlO ~.era o n-su~tad~ .. po1s os instrum~:ntos c os meius se dc\tlmun u cstu finahdatle (.l

  • ., ,_ J H TI\'Jll Iili l>O I'ROl tSSO l I I l'Ntc I I'ROC lSSL ~L

    sua i no de\ e ser concebido como uma camrsa-de-lora, retirando do juiz a possibi lidade de adon de snluoes compatveis com as espe. cificdadcs de cada pmcessu. As n:gras do pruccdnnento devem ser simples. regulando o mnimo n.:ccssann garantra do contraditrio mas. na medida do posSJ\ cl. sem sacrificio da cognio exauriente.6J

    "io se pretende. c claro. a climmal' da fom1a e o abandono de todas as conquistas da cincia processual modema. Forma e tcnica no so, cm si mesmas. um mal. Ao contr.irio. a existncia de um modelo legal ftor do: garantia para as partes. que tm assegurada a panicipac;o di:ti\ a no contraditrio. Alm drsso. contribui decisi\a-mente para o nomJal c ordenado dcscmoh rmc.:nto do processo.

    preciso. toda\ ia. que o procc.:ssualista no perca de \ista a funo indiscum chncntc mstrumcntal desse meto estatal de solu-o de comroH!rsias. para no transformar a tcmca processual em 'erdadeiro labirinto, cm que a parte acaba se arrependendo de haver ingressado, pois no conscgu~: encontrar a sada. O mal reside. por-tanto, no formalismo cxccssJvo.6~

    61. Par~ce ser essa a orientao seguida OiJ regulamentao do novo pro cesso civil europeu. Ao invs de prcocupt~r-sc com a cognio superficial ou incompleta. buscase a acclcrniio \.! a simplificao. mediante a previso dos aros processuais cm 1cmpo rclutivamcntc cuno. com eliminao de atividades ~epcrid~s ~u dispensveis, alm da possibilidade de adaptao do proccdimcnlo

    a~ ex1gcncm~ ~o caso concJ\!lO. Fm sntese. parece qut.! .. I' indicazione ~m~~cnt~ Sia qudla di nponarc lc aniviJ:i pl'Occssuali acl una rigorosa csscnzialua. eh< ceno chdc non pochc siJuaziom alie qual i ii giurisw pralico abiruato e eh~: rutta\la, non da nado risuliano lllUJ di a11ini dell'illuSirazionc dei caso aljpudtCanas a hnahdadc do alo por OmJas ' ' - . fi processual. Dar decorre a \aloritao do meto em dctnmenlo do lm - imerso de \alorcs lfliC o proccssualt>ta acaba acell3ndo. mmtas \'CZCS incOOSCI~ntcmi.!Ot\.!.~

    prccrso. pois, aniciar mollmcmo com o ob~clilo :~d:u~a~~ , tal idade de lodos os que innucm ma concepao e c

    mcn ' 1 0 aphcador das regras ' No bstam altcmnsobilil dei giudice". in . I' "llm:llonc dei procc.:..;so t,; l t,;_ pc 63.(1.(omogw. ol t 471.

    Stmli iu Onan di fllrico Tu/1m J.wl~m~m. ~~~~t~~\haro tle Oli\'J"3: Repelida 64 Oh..;cr,a. accrtadmm:ntc,l t1_r u~ l , . t"ncia ocurrc apenas na me

    . . . \J/Ia ,1 sua pt.:r!

  • ;~ III III Ul.llll 1>0 l'ltara C\llI 1\ \~1>1 \11\1< 1\IS

    procedime/1/o cm Cll/1/ratlurm.'' Clas~11ica-s~ cm funo da lutela ph:itcada (conhcclmcntn. c\ccu~n c caulclar). A po"ibilidade de reunio de dua' tutcl;" no mc,mn processo (cau1elar c cogm111a. cogniti1 a c\cCUtl\ a) configura Simples altcmo proced1men~

  • I I I l i\ lll,\fll I lO i'RO('I SSo I ll.c NicA I'Rochs

    . Parece que a tendncia sul . "u,,L senam admiss\ C Is todls 'Is 111 .. I Jsl~st tr apenas um pro

    .1 ' ' nua Idade d cesso \as ati\ luadcs prill"las cl ~ I ' s e tutela co .... . 'em que ~ . ' ~ c" c a uma d I . ' "' as re adas as \ anaiks posst\ eis n.... c as. F o />IYJce.tto . s~cll-

    po. . esse modelo . . smcrelt IS, ao procedimento Proc..:ssos . I unlco estariam I co. te I~ . . . . . . e\c ustvament lgadas_ .. res C\tstmam apenas para os t't I . ' e executi\os

    , L u os C\tra d . . e tau. cautelares antecedentes ~u tc1a1s e Para,.

    .., IUiefas Em reforo a essa construo

    .. - . . lll\ oca-se a pro sao constHULda pelo Instituto Brasil, d .. posta Prccml;.

    b.1. - ~o:Jro e D1rcuo Pr esta ' 1/aao da tutela sumria de cont . d . ocessua/ /llil . . ' eu o antecpatno h .

    nentementc prO\ tsona c re\og\el no P d' d OJ

  • \IJI I)(, I'IH'K ( SSO L TI C~IC \ Jll(()( I SSl \I

    3 lundamental do processualista consciente do papd l:.'ta e .1 pn:m1'' _ d .... ~mp.:nhado pelo obJelo de seu estudo.

    ~.-;-a hnha. tent.lr-sc-a J~uticar a necessidade de melhor a pro-'ctamcnh> do prJo h:nnn m lcs lrr.Nit tifl, o de pcnnu1.1 m:~'t.: contc\tO c aque a eno 41 .. ,.~

    . . b - d I ma 'OI_!'>_l \ahu..a numa ..Jadl dimenso ou 'CJU, a !dcti.l dto: qm: a o tenao e a !:u c ....... ~ .... . . ~ '-'m,a110~ ..:muurf'3dtmt:-nSJ.n.a.~ 1mp11C.l O ,!i..ICrJIICIO de OUlr.l QI!-;1. tam~ fi

    . I I \ato cm Pt,rtU UC$ tgm u.:.l que de lradt. "'lJ'l dUl' no po .. -.u1 um '-'

  • III TI\ ID \lll- Dtli'IUK I ''c) I li t ~U \ I'J.tO('I-S\U\1

    a paJ ,0 ., 1al \ tccnica adowda pelo kgt,l.tdor visando a detcnnmar 3 atu.to dos sUJCII

  • -

    01 fT'\IC.\ J'R.OCI S"il ;\I III 11\ IIJ \DI IJO I'IH K I 'i.,

    1 n ar no pda forma de que se re1 estem I de '~~~ .t ~~ \_;,t ~ -~OJXh ~~~,; .... . .1.1 tt.!cnica portanto. reprt!scnta c\agcncm t s \ on\~(\ .1111,; 1.. u. ~ 'eu' J 0 n.n 1., ,c: imprescind' el a '''nsccuo dus f ,ta, d do .,1stt:rna 'r- . . 103 a . \ 1 111m1dadc do processo rc'ldc na ehnunao obtC:lJ\OS bu ... \.aud., ~c- . .. .

    ' . d 1 rl com segurana e celendadc. nao na lonna d3 cn'c: d~.: m:un rn .. c.: _.., adotada para que t.tl clclh> se produ73.

    15. /lllfrlllllt'llltllitlmft ""' JarmfJ\, procedimento t.' 1fe~'itlfl proct'' w lt~~-:ul A {imua, como linor de legalidade do processo, no se refere

    apenas ao ato pnH;t..::ssual indlv idualmcnte examinado. mus ao pr-prio prta por e"e :mgulo. a no-obser. ncia do proccduncnto prc-' 1amente cstal>ekcJdo cm lei constitucional e infraconstitucJOnal (de-lido processo constnue1onal c dc1 ido processo legal) pode lambem gerar nuhd1dc prucc"ual

    l'cnsc-,e. por e\Cmplo, no julgamento antecipado de prc,c"o em que h wn1ro1 rsia flica c, portanto, necessidade de produo de pr01a. A inh:rrupo inde~ ida do procedimcmo configura 1 iolaio no s ao contraditrio c ampla defesa (CF. art. 5, I V), mas tam-bm a l'egra mfraconstituemnal (CPC, art. 330).

    As vetes, lodavm, atento idia de celeridade do processo, o prprio legislador confere ao jui; o poder de influir na conduo do devido procc"o legal. adaptando-o situao de direitomatcnal pos-ta em JUiLo. I' o que se denomina "principio da adequao lorm;d". dcslinado a possibilitar ao jui7 determinar a realizao de a tos d11 cr-ss daqueles prc\lslos na lc1, mas teis aos objeti1os do proccsS

  • ..

    I ssc >I Tl.(~IC -\ PROCTS'Ill \I III fi\JIJ\UI IHII'IHl<

    .o 1-10urn Hpica possibil1dad~ de llc-1 , 'lP lull con ~ o JUig;tm~nto an " ' 1 da ,ituao retrJtada nm autns . c.1 tdnnt:nto. ' UI

    "blh/31 '' "pr.x do principio da adaptab1ltdade" do d~nnmtn.l . Oult3 aphcJ\30 d n~u de J. urisdi:1o. mcdtanlc ,1 am-

    1 o JO c:gun o ;;;. ... con>l''' OJ 10111313 d. ,Jutt., 0 da anolalo. com a pcrmis-nsJo do ele tio eH ~-pha~o d3 C\IC nutr no '\atne da relao 5Ubstanctal b I n'1r:l pro"c" -..'io d3d3 ao tn una ,~ . I amenlo de mcrito. . llc: DIScipline Privatnllclrt ~t umt " . o VIII rp

  • ..

    I 's"'tll TfCNIC \ rKocr~su \t UI Jl\ IJHPI ()()I RlK

    1 , d

    1 .1 tcnd~ncia publictsta c anullmna-

    1a' pr~n11'"'-~ c.:'tJtl f . '' J to pr,,_~,,u;tl.

    h-13 Jo tr \C:/~ tilam etc' ;ab .. ur' u.lc.h por c~sas qut!st~es a ponto de pcr

    1dc.r a per:-;

    pt."':H\a d,1 1utg.amcntu du ment'' da c.lUsa. ~u..: constitUI. e1.~t(~-~nn. cdo n 1amcnt~, 0

    Hrdadc:tnl otlJl'U\O da ~, .... tcn..:1.s do dtrelto proccssua . rm.:c: 1mcnto RF )5S. 5~) \nJJ,, a c .a rwpo,t c 1 f"'X dtm "" Jpt't:lulr C I\ 1li ... RhLiila Trimcstralc. til D1r11ttJ t: Proc. dntl. I h)

    86 \o ,onmono do Jlirm:.do por T

  • 1>1 llO I'IU lll ssO I 11 (NIC \PROl l S~l \I 11111\lf)\

    _, ''''" 1 da c .tpital. para ser encaminhada a de-"- lh~ot."Ofi:lu.l lhl (0 ' ' . "'r.t prc J 1 1 "'' 1 r.lla-sc d~ mecanrsmo c"slcntc no I sta-h.:rmmatftl lc.'rtl o n ~,;r , . .

    r I d nmnrnado "Protocolo lmegrado . t\ mtonnao, do de 'lo au 0 < h u ao dc,lln apos ter o agra' ado comr.r-arr.rmado 0

    lt'lrlllllldadc para a apresemao de resposta."

    Em oull" du agr..l\ o c os c, agen,., d~ JUn"rrut!~I~IJ ";. tratamcnhl d\l ((UC'IU1, cf I Iugo dt: Brito Machado S,;ogundll t.: Kat.JU c: a\ a

  • 70 I I I 11\'lll \I H IX 1 I'JtOCI SSO til !.CNI( :\ I'ROl'f SSl \I

    Com " pnllldeiKilS n;io-ortodoxas a?tcs rcrendas, embora com n:lrou:,so ,1 t~1,c, antenores do proccdamcnto. prese r\ nusc 0 contraditrm.

    _I d, prtnt:tptO dt~f'IO"'tl\ll 4.: " t"' ParJ c .... ludo .. ohrc: u ut:llOtntnJ

  • III fi\ UJ\IH UO l'ftl K 1 \'O I TI(_ Nl( \ JlltOll SSl .\1

    da.' foml.i' s~.: undu t:sta concepo. ml!:.-,1110 di~ntc de dctcrminadu '" cn

  • Jltll\ lll llll OO PROU SSOI T(lNll \ PROCJSSu.\L

    do' pnrklplos qu~ n:g~m o si't~ma JUrtdt1 at~ ..... to. ~t:"gundo pan.xc.

  • 7b I \l)l l~li'I(O('ISSOI TECNil \I'IHiliSSl \I

    "'""'

    R amflltlfti r< lO e .

    rapido c1am~ dos trab.llhos produzrdos em cursos c:l'\ 1r. E o proc o de\~ ~1m "t.T\ 1r a'

    panc'~ mas de\ c tambm ~el'\ ir sociedade" ( B.1rbo ... a \lurc1ra. rt.lcm. rb!dt."Tn. p. 40: cf. tam~m seu "O fUturo da Justia. 111 Ttmu..\ ct DtrrJio Pnx! Hual Oitava St:rie. pp, 2~3. c "Uma novidade: o Cdigo de Proecssu {I\ li mgl, ... tn Temm dt. Direito Pmn.nual' Stima Srie. pp. 179 c ss.). \ adHn.!-n,ra .lplr,a-sc a lodo "i U"i uspcctos dn t~cnica processual, especialmente tJUC\tUo da IOrma c dos rcqursitos necessrios ao julgamento do mrito. hn t)Uiru estudo. ap~ minuciosa .uulisc do processo nos pases da commou /uw, o mc .. mu Bttrbo~a Mor\!ira chcg01 a cunclusr:s nada animadoras sol-Ire a tllo prodnnMda dicin..:ra do si~tcmu angln-.. a:lnw. c:m que predomina' isJ.l'l lihc:r.tlllldl\ldunli'i.ta do procc .. so. { 0111 fundamentO em dados esL3tisticos t.:onlia' C: I,, a("'niJ n ::rito CU,to 1.!' a morosn.ladc do .. procc:ssos. tanto na Inglaterra qlL'lnlo IUl' htados Unldo~. csJ)t"~o:ralmcntc ncslc:s, crn que predomina a idc.!'1J do ju1z e .. pt.-ctld(r. \:OOlparado a um ~rburo dc lut.t de boxe. cuja funo~ l

  • -, III Jl\ Ul\IU UO I'RI M. I ... so I I H''ll \ I'ROC.I '\\I \I

    I nnJs ,~.:m li.L'IH..In apuntada em trabalhos t.k,c.lt: '' IIli\' In dn e rn:~n \:, r ... .,'\:ui o\\

    , ... ra que: n:ll' ~st.l na hlmt de: re(%!n~nnos \.l knmcnu phll:l' ')LI.:! d(l pcnto dt: , rst.l da ac...:nu:a~ 'o e\istcrn amtla n: ... q_mct"'' d t.:'\.1lh.1, 010 Lllffi m.uufL"'\latr;t'k'. muitas 'c1es m~ctlhl..'h.:ntc.~. tk .unur ofls.c:',:-,I\\Jdl"S \dhm.-s do propno pn..x~~so. qur: ac:atxun pn:' .th.:..:cndo ,0brr 0 lim ltrt:h.'rHJuJn t: rc:pr\!''cntado pdo resuhado pwdu1u.lu ntl plano ,uthl.lll(t.tl' !\.ln ~,,t.tn.l a tnl!licincia dl''l prn .... cs ... u h~.td.l cm gr.mtlc: p.irh:, pdo n11.:nus a ma aplica'> das n.:g.ras lh:sllnad,t, a n:gular ... .:u Jc,t.:ll' nh anh.:ntn ordenado~.' No ht't, por partl' dn proc:cs-

    ~uahsu, 'j,;)u t.:.\l.'l's'i' amcntc fonnatisla do fi!nm~no phH:l'~!'>llill, que mllril cois;1 no scn~n mltH.Io dcslinado i.l ~tllu:\tl dt. lt tigto~'! r\ :lu cstariumos 'i!IOI i;muln demasiadamente HS formas t..' ns lllt..'Hh.

    ~m th:lrimcntu dn ohit..'l I\ o '1!->acln? I o que \C r ctcmh: tho.;cullr

    J. Tt!nliru (IWC'f\\IIUI: jiulllitlmle Pro 10!'11 oh.: t.: mctodn de lrJh.tlho. Ptlr I ~su. 1.: 111.'(~.;~

    SilO() oq;Jnuar um1 .mll'c~.:Jent:~a a ali\ 1dadc daquele~ qut: n .. ln tkll panh:lp.lf. a lirn de tiUC se poss~t akanar. c..h: lurm.1 nnlc.-n.u.l.t, os

    fC'\Uhado~ d~'I.."J.Ilhh Par.t

  • o III Jl\ IO\IH 1>0 I'IUK I "i'\0 I 11 C"-1( \ PIHK I SSl' \I

    tanJ condt'- 11m.td:l ,1 th.h:rnunadth requisitos (condilh:s c.Ja aan). ~.:ono;utut mcr:J c'lfl"lru.iu h:c:nu:u-processual. A garantia ;.t tutch1 JUrtsdo.Jonal cfd1\ .o c C\tr.ud.t. n.o '~rdad~. do moddo con,lltu~mnal de pr>C< "' dUb~l.mclal o qlk' 1umli~.:a di I'\: i lU ''

    1'

    1u.t\K crn nhdu tnto ' ~ 8 l f lk.-d~u.,; Tuh 1(.1 c ma lur n r t .t '~-' J' l 'X JU tO Tc nt ''"

    1 l ~ 1 11 t' ".nllft'..truuCI Trttdll' \umaruz ~

    1 t .lUh ma11:1v 00 J ... 1 PP 'I 9 ~ 1 ... s;1,.11, u c s n l d 11,; tn&\adO!io cm tomo da I 1 da rei;.~ lm;1

    11 1 ur ,n-'

    1 cgl!-1 ao prt'M:l."fi.~u.l1 .1 cr ulut.l

    \ ', ... u .I 111.:11\ u ..:Ma \oltad; . I d I

    ' c; na\ n de um mKtC"It un l . . ! para ii c ctl\ 1du c d.1 tutl." a mcmhrn!l dt.: d . ' lt:n n. 0 unpcdma a lihcrdadc lcuis.lutl\ a {.]n~ 1'11'""'

    ( qu~; u IC Pl.'l.II\UJ;, rr d' e occ uncmo~ nl\o tornem rmutu lhlh:ll o

    li f ~u \ l'KCX I SSl :\L 81

    5. Tcnsual, portJnto, J tcnica de' c ser tratada como meio apto a propore tonar os ohJ"""' do proce ... so. Jamai.., de' cria conslituir bice a qui! ele.~ seJam lh.:an-ados.

    Apenas pun.1 c..;scs lins t:\istcm asformaJ proce~~mus ~,,prcss~o aqui utili111dn lll scntu.lo amplo. para designar tudo aquilo que. no proccs:m. constitui c.\ igm:ia conccmentc ao ml.'io, c:-.tranlw ao

    cxcrciclo cJo, direito' (d l~uulu Biuvlll. 1 proccdimtnti Cl\th stnlphlil-:.111..: acl.:ckmlr ii qu.lllh) curorl't.) c I rillcs,, ttaliani .. , Ril'i'i/{1 Trmlt'llroll di OlfllltJ I

    Pf'Ot.I OJUn,dt.;te:mal "C."m dtla,"\....., ,nJc, tf.Lu R ''' dl Dm .. tto ( 111ft rnl4.' \\11111 c ti, ~2.14 c:'' t.:""Om inlllmlJtr;tk. ... ~obn: k ISL1~t o ..: ... u angt.'lra ,t n,'"JWt1o du 1'"', o r.t:fhll dl.

  • I,. JI'JHK I ~'iUI Jf ( ~fl A I'It:r 1.11or de

    '~Cguraru;a c,~.,.. u.ul\lurma cm Jim. adorando a sua prpna mlJ.gcm ~ct.:cssno C\ i lar que 1 sn ocurra. pon elt.J t.'3t prc.-.tct '' ctur no lagu.

    12 ( 1 ( .ltlo> \ll'

  • I SSIII li C 'OJ( \ l'fU JC I "i'\U \I III )I\ lP \III l)cll'ftPI

    I ~' !)lluacs ~.:m que .t laha de um 1 rar llttrt.all o, 1 prC1.:I' .. uum ll'" ' Jl: 1.11 os , 31on:s a 'crcm .ISSCgur.tdtl:' o Oa'' J C.: """'"I"' lo ,lo f'H" 1 1.1 ~uada no mbiln matcnal N~m , .. -- :de a Cl uo.~H 'u~o;..., por de nem 11111"' 1 ~~ 3.1mb,ibilidadc dn exame de me-de n:qUISl 11 U u (fllpn; J. JU...'4:1lt..la .. 1 orc.lcm de\t:ndo cssJs \llua~;t\c) .tr t J !;c 'UH111\3 "" 010 ( nipl' >tnC ( .I (l li\ HS \ JS3dlb pd0 0S(fUJl1C0lO, nno Cm ,..,IU1 c~

    (_ omJsslo cor. .. tltUida pelo lnslJIUto ura,alcirodC' Otrc'IW ~ d1d:o p:la prol, >

  • III TI\ 111 \DI 1 lJhlrlth ~,,0, ~ub,tanclalmcntc, pro\ 1mcnto' monttorio~. S;1lit.'1ltuu-o llp('n\1f1.ln"ltntc- Ednardo R icei. em alent;ldo e~tudo cm que e\aminou a tutcl:J

    antcllraton~ brJ.,tlclri.l. ~~nn~~n~o sua _c~t3bllll'.3~~ll~ (''A _tutela antc:cil_l'lton. bra,llcra \ 1, tJ por um ttallano 111 Rl'l'l.\la dt' Du eJto Pn1ceurml. Gene'"' ,de:mbro-dcumbro 191reiln ltalinno , 1gcntc ja contc!nlf'IJ

    a P "-.1b!hd ldt t.le c ... tahlhl'ao do~ pnJ\ 1mt:nto~ de urgt2-ncia em d iH'r'1' d~:~,~~~;~lco,,~o:om,l u ~~- I X6-ta c quatlr CPC t! o art. 42.;, 2. tamma._ (. P\. ( c u~tuno. cm m.ltcrm t.lc prt'I\.'C'-SO do trabalho). [ . ...egundu afirma Rll't:t, 3

    ~brt-\l\cn~.:laddc-tia1 . 1 d - W " ~.; 1 ~.: \\."\:U ''a o, pro' mcnto:-. de urgcnc1a .1 nl!n\-pro~;c,so\cm~.:mlnirr 1 1 d - m1 1 ntut a Pl' u outnna c1n via de intcrpretatW lrumcnto lell'l a e 0 .. . - 1 os direitos que m:cess1tarn de proteao. 1\ prcocupa

  • '

    III i>O l'IH)ll "'') 1 (I C SI( \ IIHK I SSI 11\(

    1H 11\IIJ\

    .1 nd~>> do processual is la moderno." S tl \.: ,s m ICI11,l'~ pr\: -.: ndo toda\la. de algumas prcllll,sas, 'Cm

    f umo Ol esquc d . 1. d1c1onal conlinuar.i carente c deli\ d sequer se chega a a can.t-l.t no a,sqU3 porque cm PfO' OCJ 101tl\0 ... .

    'r ntar , sun.rar as dthculdades 1mp

  • I I I II\IP \I ll pttl'IHKI'"iCl l l l t''-'ll \JIRCIC ISSI'\1

    1111 nutr.l P'''' r.1s, .t P'"'tH:up;,u;h' cum a ~.tcll\ ulad..: d.1 tutela

    I 1'

    ,.,,,tr 1 unlxm ,, t.:nt.ltt\ ,, dl." dmunar nht\:t.:' mt.:htm~.nt.: '~,;\\: ((.'11111 h .. I l,~lll\~0 '"lu d-:lh' c.l.:,&:pc.hl. Os ttl\.'ant,nto' d..:\tm.uJos llf111JI' ,\ ""' ' C\trJif tudo~ ,, dclltl"'i pr.1tu.:u' d.l tutda Jllfl'c.hcum.ll Ml scr:lu p.l "'ii\CI' li\: uuh1.1,ilo. na gruu.k m;uona dt" c.1 ... ns .. tpt,~ ter n JUIJ pruh:ralo ,, 1tr, ~.o 1uU\ tl, d.:d.n.utdn. cc.msutuuulu nu .:unc.kn.mdo. l)nnH.'IW

    1 wtd.t dl ~,,mh.:c:uncntt'~ pr~.cl~:t ser .:ntrl'gm: \ hu''-'' dn

    mt1tlo 11""' .u,kqu.ulu l'ar,t hHilil-la l.'llc;,v ~ati\ tdadc t)t"h,'IIUT

    Pnw.:n ,1,h,1111.1 .. m.:on11.U mct:anisnlllS di! ch:ll"'~~o pr.\tu..t dit~ tuh:l.ts , .... a ""'' t\i'U st.' ,_.hcg..t pHTtflll.' l'lft\1.: ''' ''nnnh: ltl t,;H~'uhtl 1 L 1 I 1 1' '1 "l:l\:ln t l ln; tllll"i , -nmn hm I\.' I'I1..'"1.:1\1JI I 1/ 1\,h >l H .hil- I h \.\: ' 11 I I I III I .,_

    "\,w "'C' tr~tt.t ''mpk~mcntt' c.lc ahrandar . a' t: \I gene tas for111a1 cml>.... Tc.huicu procc.'" \lllll: 11i\t1o te/t1o/ghu

    Dtantc du mdicit..'lll'lit .. tu pmccsso ll:nm..:nn mt.:mllc,t . l\d . c;,th~ ollls prnc~.,snal i~'''' hu~car ah~rnali\ J.s. ~c,.;.;_t hnh.a. P"'P'"-' se a rdc1tur.L da tc(fUC.t pr

  • so 1 ll < ~I< \ I'IH>l"l 'iSU \l III 11\ lU \1>1 1)0 i'ROI. i '

    , astf' qut: a l :'lleu.:a dl" dlrcato m:u...-nal no mtcrcssa a

    ttU3t;'0 p3 ( -soctcdadc _1 ltm 1 lun.u>, 1,0 ,s. d~ conciliar ~'S":s 'a lu. () M;\,''"iSO Jllull;l3 t: . . prt , ~s.rio a uma deu so JUSta c a cdemlade

    tu' n 1cntpo 0\.':"_ rcs "P"' , pt'tbltco \ ltits a raptdct na em rega da tutela 11 1,~1u tnll:n:..,~..: . nnpu., .

    1 _ . d. tambt!m ao inlcn..:..,,c das part~s. pots a tlclllor\1

    Junsdtclllll.t ''"' c 1 - 1 - 1 ,1. 3 utilidade pri1tica da lute RJUfiS< ctona . c\CC~'" 1 t:nmprom~.; t.: . . .. _ .. .I . omissaS 'I t1lllrOSid:IC do ptOCCSSO C011S1lllll I )l.lllh.' ui!'SSI" pr'- . .

    " uda com cncrgta pdn processuah~ta consciente anumah.t J er t:ollll'a . . . . . .

    d trumcnto que conslllUI obJcto de sua ltencta. do> ObJtinado ,, que o procc"o alcance os obJClll os dck espcrJds c que constituem "'a r.11:io de ser. A forma nlo ~ lim. c mcm l ..:umo t~tl dt.:\ 1.: ~~r trat .. tda.

    1 ~1.1 '1~o tl.!lcolgica, llnulista, ~.:sscncial comprl.!cnso c cm clSo c rcgtdo por normas dcstmad;ts ,, orden-lo. Os pt.ld''f'" dc1 crcs. o nu' c tculdadcs dos SUJ~ilt>s cn1 oh idos na relao JUrtd~ '"""'"'-an 121 do t ~~!:'' prol3mc cnlatl~,.3rncntc o pnn ... 1p1 _ Oa UJ.llt,f r.trll' dth C3'i4.h t!IJ.S ~O (..,t;tbi:Jc.'l:U.lJ.:S ptla ler \;a n:alu,bdc. portanl lO,

    I I l o I .I - ~ JJ fonna. E ln~ UI qw.; u a n.:)!r.t \.' a d.t n.:..:ubmcnl;.JJO ee.t nu ~;~ . I lu.h.n; ' . . - . ... . . l--tu lado ma&s 'ukn~ qu.: pnnnp1u d.1 mMnuncntahdade dU'i hnlll.l' 't:rl

  • .., Lx )PR.OC J-SSO I l i ( 'll \ 1'1(()( fSSUAL 1 11 11\ lll\1>1

    b 1 d de em tC. de o autor ohter a tutela Jurisdi-a td~nllfi,Jr d ''" ' ' a . ctonal ' 1c1 d d 1

    . r quis nos de adm~""' 1 a c o JU gamento do \ aU''-'"\: 1.1 ulh \: , . ,. I . 1 : \lmo do procc>Smam.trcn rc,llirma sua posic;Jo, J"Kir nau I.'Unsidcrar importante a 'C par.u;u entre prc'>SllfMJsto" rnocc~\Uuis c condic;t)cs dn :u;;l o: '"Da perspl!c;tl\ a de c.tuem cx.umnn u pm~.;.,-.,,o paro.1 v e ri li c ar 'I! o !Wll\ lmcntll deve ~e r emitido ll nilu podt -.c-tu. ha,ta cnum:mr linc:anncntc todu ... o' rcqui ... itos dos quais ta l emis,Ju dcpl.-n!Jc M"m .1 prcu~o:U(XIc;o de agn1palos cm ~.:.u~,.gurias. Todos eh:s ... itu.Jm''-" cm um~, p.;tUmar (1p!.T.J~o:tonal. ... cndo Objcto de um du' dcm jui7.os a ~re-m fc-1tos peJo JUII no f'"~C\~ nt'-"S dll!' 'o< dc:~adtr 5oubrc O ll'Or do JUO\ imcnto de: Hlt,;rll /egis actiollt:\. como no Direito Gc:nnnico ma1.., remoto a iOnna reina' a ab,oluta. O modelo legal tinha de ' cr lidmcnte reproduzido.

    27 l~tc c o -.1gmJkado atribu1do por tJriO"i \llx'f\0 \ h aro d~ Olne ~ ..~ expn....,.,Jo " lonn.al! ... mo prCit..:l~:su.1 1" t cf Do Fomr.tlumn . : ~d . ~--6 ~ ~'} 1 \ o tratar do tema. n !.IUIOf d,i nlse ;i cOOrdt.'tlJ~.lu ..J.1 J tl\ tlfadc c.los ">UJC:IIOS do pn._

    cc~...o. ;i dclun itnvi.lu d e 'oi!Us poderes. liu;uld.nks c d~o:"-'l't'~. Em smt~~. pnlCur:.l e'plicar a r.uo)n de ser do lbnnalismo, ou S1!jil, da~ r,;gru-. dcsuna~as a orde~~'\'' do proccdim.:n1o c~&:d trar a po~slbtl!d.ldc de n.l.ati\il3o das C\igcnt.:HI' rd.at1'1".1.h:'111' 3 P .. _1_

    . . ;, h >UI r rr.'JUllO a dcti!'Rnlll31.J\h e a lonna du ... til, .. pnx:c~ ... u~us . ...emprl!' qut: n .. o 1 c.: . _

    I - . . rt 1t um:nh. lt.lt.-nllhl'ado~ . .. a ore ... a ..... ~gurJdt'' ptlr lal' n:qut!>ltO' c.: rc ~.:

  • 1)1 l)OI'Mttll "i"it.ll 11 C~IC \PROCI 'iS\ \I 1 IIli\ til\ _., "'13, r 1, nd~ prc' ts!as. sob pena de o julgamento fa-com luu3' as ,-- ' d I d I

    1 mdcl>enPu" h c1 1denulkar. 11

  • lll\l li iXl i'Ktl('I SSl l l H CNIC\ IlR(K I S'\l \ 1

    I I I 11\

    _, ' ' l u1 slo as idias a r.:spdto do pnucopio .,. 1x: 11 nwntll u~ " ~,; .. . .. am 1 . 1 n'~.1 fc1l:l por larlos \lbc:rto AI\ aro de Oh,eirJ,/)o Formalumo , 21 L-ei, J"''' ((.6Q, tk OOdC I oram C\.(1'3~ 3S inf0Mll3C" do t-:\10

    f :umc ohr'JnJ:nrecc, transportado no roo por u111 -1 t.: \llC, C \CilCC o duelo com o '.'~usadnr. Como a providncia di' ina presti~oa quem tem nllilO. ela lo o consodcrada mocente. Na Europa da Idade Media o processo no 'i..). cc"u~: . t~(:nmUi pnncopio d i cllllll pr 3~. A llllml.I\Jn ,. de llarbo,;l ~lor

  • li"' IIIII\JIJ\IJIIHJI'Rrcs, tambm niln se pode -'
  • c:onsadera
  • 11>' I l

    lC t l'tUlCI ss< portanto do eunjuntu de ' igno .. r elo.., quais a vontade se mani 1\:"t" e do.., n:~utsitu ... 1 ... c rem ul'hcr\"otdm~ nu !'IU.l cdcbroo" (Du Formu/i.wm . 2~ c\1 .. p. 5 ). (} ilustre 1ttu1 ar tia UI HS mdui o meio de expn:-sso ( Lngua).: us condic" de tempo e lugar ..:omu clcmcntm mtcgrantcs da idia de fimml" cm scnlidu ;_nuplc' ou form.ah .. mn, flUI' ~;)o ctrcun .. tncias que delimitam os podrrcs dns sujeito~ proc;c .... uut" c !-.C dc .. un 1111 a ~1rgoni1ar o processo. Nilo ~o imrin~ccas ao .lhl c con ... ntucm "' hlnna1it.ladcs du pr(l'c'so. Dbtlnl!uem .. !>.c, pua1antu, ,1 fnnn.t dll ,,to mdl\ tJualmcntc con, uJcr.ulo c a fonna do proces..,0 ( idcm, PI' 45 ). ( t1rlll1 Ja c clan:culo cm nota .mtr:nor, a' tdci~ defc-ndidb nc"a tlt'lr.-. I' cun,tdt:r.nla das.s1ca pc:la doutrma bmsllcw.a. guardam bastante ... c:mclh:m~w t:l~lll at~uns ponto 't"rs3cio ~te cn--.ato \ 1em da fonna cm ~ntido c~tnto, prcocup3~ ':"'bem com n fomtah!.mo. Jqm denominado de -tt:ntca nnH.;C~"i.ual" \las :wo abordado" outr01 3'~"":-\:t 5 d . 1 .. _ { bo ..... 0 o h::m3.. no dc:scn,ohtdo-. por t arlo~ A ,,..rto podm m~ d.!!iCJam anahs.adJ'!o algumas quest.:!; rdacionadas .1 ddumt.1\o do!o

    ~'~ panes .a h:~.:m 1 d d 1, tl _a '"' c C!;tu a .a tambc.:m c prin..:in:1hncnt~ do P'-'" t \: \l'll.;t U\)'\ fC\IIII \ Ihh 11C , . - 1~ .1 .:

    quc,l .5 1

    . 1,;\: 'i.Jno' ao JUlgamento do mriw .. ~ t.klwnun.1u.>-> \: lf'l\:.111\t..:ntc pru~-.:'!'1\I'I..,.. I' ' t'nt \ts.t

  • I II Jl\ 111.\lll 110 PKOCi'SSO I TfX~IC \ PROCFSSU.\L

    1 sta ~onstitu1 a id~ia central do presente estudo. Procurar-se-a

    dentonstr:n que a ubscf\nc1a da tcnica fundamental ao correto dc,cnull\lntcntu do proccssu. por reprc~entar ~aranua de ordem. , gurnn

    1 . 1 c part1cipao d11S sujeitos na lonnaao da tutela juri~dic~'a ser aproveitado.

    Parece pn"vcl estabelecer regra geral a ser adotada pelo in-tcqtrctc, diante de rr~gulandades verificadas no curso do processo. cspcc~:~lmcntc aps o encerramento da fase instrutria: se poss\cis o rcstahckeimcnln da ordem processual. a preservao da segurana c a garantia de l'articipno das panes no resultado do processo. o \icio dc\c ser rclc\adn. !-111 outras pala\ ras. assegumdos o contmditno e a ampla de tesa, o juit extmir do processo o maior rendimento pos "'cl aprll\citando tudo o que foi feito e desconsiderando nulidades pnteessuals, cm prol da cconomJa c por fora da natureza instrumcn tal do JlfllCCSSO.

    1 Admitidas todas ""as premissas. chega-se concluso inexora

    'c de que c preciso sempre buscar. media~te interpretao sistcmll lam~~ ~~~;1~ .\lbeno,.Al\aro d~ Oh\ eira. Do Formali.wtW .. ~~ .;d .. r !o!

    .. ., "omabu U!a a~ fonn -~~d d nktl~ (;cncta c c:ti~;; 1 m.:ta do oc~... ~ ~ procc.~ua1s a ncc~ss1u..a t: c: o lo n:~ular do proccss:C do~cnto. repr.:s.:mando garantia de de'""' oh om.:n-p t2q1. d< 1\:>petto ao' d1r.:1tos das panes (cf. Da flln.t.J.I<

    TI ( Nlf. \PRO(I SSLAL 107

    ..:a t: tdculgic:a. a ra1o de ~cr da c\ . 1 . - . lgcncJa eua1 pe . . . ou .1 tccn1ca processual. ldento licad 1 ~ nmcntc a forma - a a rmw eg'' nce . . "'" a allplcH.Iadt.. cnncrdam..:ntc .. , 31n . d . ss.ano \ erificar

    . ma a 1mped b :1to, se nnphca \lulao ao de\ldo proc , 1 c os o ~eU\ os do . . S . ' cs;o egal ou cau;a . . n' p.trtt:s .. t: nao. 1gnnra .. :-.c f..l , ICio 0 ... L.____ . Pl'eJUizo

    'h' I. u nao-o.,.,nancJa da . . I'""' 1 Jtando que o , 31or maJS impona _ . tccmca. d I

    . . . nte >eJa alcan~':ldo 3 a tutc :l)unsdJdonal dcliniti\ a" entrega

    I J:, certas rcgr-.ts procc>ssuaiS cuoa fun . . . . . . ' ao pnmordJal e J t. :

    do propno mtcrcssc do btado consubsta d pro "' " . d . . . . . nela o na correta distrib .

    alinn.Jel>.

  • lO.' I I

    Xli'Kcgurar o equllbrio de fon;J., I! d.: g1Jtant1r a tgualdade ~:ntrc '"pane~. pre\enindo que. para 0 reconhc:cimcnto

    rr~~~u.al Ue ~ualqucr SIIU.I!.'io juridica. alguma da::. partes pos.~a impor

  • I I I,;

    1tRfllf ssot 11 Ollt \ tR()( I SSUAI

    III !1\111~ 1

    I" .o]U" 10 d" controvrsias, no com a fonna do

    m udo com a corre .. T' L n

    stiiUI t,1tnr de garantta do resultado e de segurana nrocc , ta "' ,0 ,.. rtc nllll ~te c r ohjcto de cul to. par a p.1 t~

    () t 0131 0 Jcv1"l"l I a c e o JUI/ adapt-la t U JUrl IC > 11 ,cc~;sld de do caw concreto. r ssc poder nao se contunde com a dcn mm d di nc1onanedadc JUd icial", mas implica ampliao da m no m de lOntrolc dJ tccmca processual pelo julgador.'

    m com mUil3 rrrc1so o pen..-.amento do procc~suahsb r~; ui dos. no com os me1os, qu llleal c c.:o-

    l l " IO do dtrcto Jt\il1cnal c dos tin .. ulumos c.k1 P"'"' n 0110 m J'IC. 1\ I o I h 1 ,

    1 ' c mpcn o dos ~uicuos proc.:c,,.U'JIS,

    ., tonh.::n 1 dJlCilM 0 nd d -f"UJ'tll'tlml d do 1 . 1 lspcns.a\d para um.1 con ll1fOJU

    ..:Un ([)f, f urmnli.MmJ ~ cd. p. 12M

    ri ( ~ IC A I'IH)( lli\l AI 11

    O rcfor~o da autondadc judiclna e a 1. amp 1ao dos pod conlcmlo' ttn JUII f'l'"' adcquilr "' rcuras p . . : eres

    . t::- roccs~ual ~ a\ cu . e>as da " 1ua.1n lrtJg1nsa con'iitucm orientar> d cunMan-

    . yao a otada nas od. fi

  • 11. . ll \I li I>III'RIIll SSIII II:Cl\1('.\ PROCI SSUAI IIII I \I

    , . c esta alirmao esta fundada na tendncia Ja \llll"ll 1k cmn.ts . . . . ' ' d ' I 1ublict/so -. a ali\ tdadc JUdtcml no .:nn~1,11 .~o ... l

  • III li\ JIMI>l 1)0 IJIH)C ISSO I: IH'l\lt A lKCK FSSLIAL

    apr,> \ ~lurc') ()Wl'C..'S!r.U.thm:ntt: rei L'\ .mtcs. Parece-me que.!'. garantida a ("W."'S~ibilid~tdc: d\: 1111JlUW1l\'~t' pc:lu autor. a no-oh~cnncia da fonna tomasc irrclc,antc,

    I~CldmcJu t.unhcm.aqlu ei~ria di~cuuu-~c: 3 po~ ... l hthdJ.dt;: de '' n:u lormular rcdid'' cm comc-:.tao. embora adequada. no C".J~(.}. t\K\C J r\.-cum c:no. A fa~tou n relator a violao i lc1 por entender J.dmi~':oh d 0 PfOI.:cdmtcnto adotadu po1s dd . d d

    o pc I o uc ULI o c-m conh!'~tao unha a me ... ma ~aturct.a c.lJ. Qlll.:~tlo trat.tda na imctal. 'cndo irrclc\ante o nomenjuris atnbuidt.l

    ;;o::m:c::'~":1~~1.':t~:II.~.Jdo se :t. m.una tor articulada de forma clara e int.qui\OCJ nl IMc cu ponto c~'cncial . .-\ contro\t!noia acaba sendo puramcnh: poas nJo ha d1tcrcna es~ncial entn: as duas tOnnas. P..lr l~':oll.

    I<

    I aml>m pnr '"o nn ha razo para " ex1n ~ d . sC:uCia c serem con-

    h.'"t;_u;n..: rc:c:ml\cn~iio apre!;\!nlada:) em peas autno mas. sendo e-sta

    ltima autuada cm a penso ICPl, an. 2'19 J. :\o,., com . d . . \ . . precn e H" /n desta cxtgcncta. 1 tccntca dn apenso no traz qualqu.

    . . . _ c:r \ anta2cm pr:iuca, nem clunma "' complcxtdades decorrentes dJ cumuta:k, de pedtdns cm ~cnttdn ?posto. O que impona a nece'5idJde de ambos serem cxarmnado' a lut do mesmo conjunto probatuno. \Isto que entre eles C'stc 'nculo de conextdade.

    So c\cmplos de li:nmeno denominado pela doutnna como '"excesso ritual manifesto. dc,cndo os problemas decorrentes dJ no-obscn nca dessas normas ser solucionados segundo os princ1 ptos da lli'trumcntalidadc das formas. da aus~ncia de nulidade sem prcJUI/O c da economia processuaJ.S8

    1 aml">l!m cm rdao ao denunciado. que ocupa simultaneamente a postn de ru na denunciao c de assistente do denunciante na de manda orig tnria, o lcgtslador aplica tcnica proce:;sual di1ersa, pois o constdcrn litisconsorte (arts. 7--1 c 75. I. do CPC). Ele no dcl\a de ser onJologtcamcntc assistente, mas recebe o tratamento processual dbpensado ao litisconsorte. Pode valer-se, por exemplo. dos bcncli-ctos prcvtslos 110 art. 191 do crc.

    Verifica-se, pois. que determinados institutos processuais silo muitas 1 etcs regulados em confonnidade com tcnica pre' ista para muros, de natureza diversa, porque o legislador procura adequar o mcin uo escopo buscado pdo processo. construindo o instrumc11to

    . 1 b tua i Cdtao de Pro>>O C i' ii correta ~ c.:unclusiltl do acoruo: .l'm roque o a o . . d d ro'eitar 10 m;:l\.unn O Jh,,. prc~11g1a u ,,Mt>ma que s\.' oracnta m1 sentt o e ap .

    . . l"d d . 0 .;, 1s 'o ca,. amda que o prot.:..:s ... u.w . rl."gulan/;mdtl scmrrc a ... nu 1 a e ... ~ .. ~,;: -. . . . .. ,. nulado de- ped!dO:. por pan~: t ud1gu prc' l'J' n UMl dt: n:con\ cnao parJ a on T .

    do rcttuc-rido a t(mnul'u;lo dc-..,,e, pedido:.- em .:ontes:talo nao tf3l('II'CJUIZO. . . . . . I E. s:IUd.h ello:mbrJr que o

    Rl'll'l a .... umc a h:1il') de nulidade msana' e ~mrre . d _ . na tOrma I . . .d mbora reah7..J ~ nJo or1. '~ U tPl' reputa 'ah '" '" "'' que. 0 ... TJSP 1 Grupo JJ

    prn..:rua crn lc1, lhe preencham a tinalu.Llde e~~ncal . ( d 1 li.XIo (c...;U". Sc-.."to de l>in:uo PUblko. ,\R ~9-l~~~-5 -~-rei. ()e:,. Alo1~10 e 0 J H ' 1[)()' '""-''.... ,l), _ n __ !;....., r: ~1'!11111..:3

    ' 1 .,. r de Pedrol """0 ~ _,S. \ c\rrc~...;lo crctw riwa nwm tt!.~ 0 '" 1 l ro , patff~

    I. t ~ ones de C\'tt.~ ntt. l- a . ~:nomcnl) "que ~c pn: .. enta bajo la~ c~omoo J.~o:l _ , nc..'fCC'!"'lOO. . . n:'\10 en cu:mro 3 _u r- t

    h C!i-to \.""S. d 'tuc no c\ i L!~ un JUigamu:nto p _ _ .. ~r E/ Ermo Rmull 1\pr\."Satln tlc ntw mtldo~ 1.!'' p.:n:cptibk a ~mpk \l~t.t !~ \lamtit,tu. p . ..Jt>).

  • ll'l fi\ lll \l>l llC'li'Rt)ll ssO 1 1 [{SI("\ I'ROClSSV.\L

    d .a. . 1 3 , csptcifictdadcs do dtreilo material carente ~m ,ontonm .lut.: c.:un . de lllicla. . . . .

    I , a 1' .111ca pnxessual esta a sen IO de deterrntna-bso r.:' c a t.tu~.: ~.::~.; . . . . . . . .

    . tmos a da. Os obJd" os' tsado> pelo mecamsmo d'>S fins. sempre c~ c . . . . - . E r. -

    I . . . c mtro\cr-1as sao dd~rrmnanlcs. m .unao dc-

    e ' ,an.t ' " - . . . . . . I . 1 1 1 m nllr lclll"'' possl\ cl e com o mtmmo dtspendto prOC \ 1. -n1ca pr~cssual de\ c estar sempre a sen IO dos de cnCtglJ. I CC v rcsullad.-.(1!0.

    I. u a du' t\W VVJ"-1 ~ ( Jbscn t:SC HIC\.ISIIf qual\fUCf 0: Cf'Cil\. . . b.l. 'd dcs...~ n!q\l~Jt('j.

    . I la U1C:XI\!I I IUol ~ boa-fc uu pru.-oo o LtUC p:nnth: t:OrK utr ~ -

  • 118 J l

    1 t I\ IP~PI ()(H'JtC)( I '\"tO f 11 samcntc rrc' 1stas cm lc1 no pode ha,er

    d\lda ou, melhor. no de\ cria ha\l!r

    ~o Hn'\ll. muttn cmborJ 1 Junsprudl!ncaa entenda n'-"..:e~..-.aria a ob~nnd.~. do pr.>~o P"''"t' . P"r o m.J= ad~uado. no e essa a P'"~~ ~.doutrina en-h.-nduncnto dO ""wl s.c adere'. contonn j rt...,.;..ah.ado cm ac:ordo: A tmpugnalo .1 rcdu.lt1 ( a'l.'l'tC:m;la jUdiCI3fla di ongcm d inctd~nt~ pt~C!>~ual. ncitu Pn\udu. rd. l>e'!i. ~nuta l.tma. j. 7.2.l996. v.u.). RegbMt:-se. ainda. :s uh~..:r\nc:1a dn f.kcndiu prcu .. tu para o :.tgra\'o, no ob~tante esse n.:-quisto. CO'\tdc.:r.n.lt' cs.."icnclal a inctdncia do prlm:ip10 da funglbilidade pela jurispn.t dOC.:IJ, de\ a s.cr dt~pcnsado 1\11 entender do RcliltOr. Se o ~rro e juslicvel. ou 'c nem c.-no h 11U\C . n!\tO. por c\cmp o. a cm c contrnvcruda a natureza da tut~la 1 a 1

    .. . c~uou~-tcclpaton~). mu1tas ~etc' acontece de a medida lcsi\a aos intercs>

  • . I I I") I'IHX f"SS() r 1 H'SlC'A I'RtKESSl,\l 1[111\IP\l ~ 1~0

    . , -lo \las ,, qu~ s~ d~s~Jll. na realidade, imp~dir i\o lua para oferecer a penhora. Embora sem _garantir o JUto. de ol\:rcc~u embargos. que determinei :ossem recebidos como ao cogn iii\ a autnoma. sem as conseqncias preVIstas em relao

    d. . !' at1 procc uncnlo cspecaa . ~ 63. Na pari< qu< interc'"' u acrdo proferido na Ap. 814.931-5. de Prt

    ,idcnle l'n1dcn1e, julgada pela 12' C amam do 19 TACSP cm 12.12.2000. '.u., ticou ;~\sim rcdigidu: "A ..:>.igncia de gorantia para a utilizao da v1~ dos cm

    h;1rgo~ ii c\ccuc;o nau cons11l\l bu:c ilegtimo ao acc:)SO Justi~. VISto que 3 f'lUic ni\o C!'ltt'l impedida de prcWllCar a ~1\i\ idade jurisdicional med1antc deman ,b autnuma, \'bouu.lo ao r..:cunhccimcnto da inexistncia da dh'ida. Apenas no puder: "'ler-se do pruecduncmo especial do' embargos (CPC. art. 737). No ohM;IOtc. jii st: cnh:ndcu at.hmssi\cl a oposio de embargos em situao ana log;.1 a do~ omtos. Sq;undo Athos Canleiro: 'Outra hiptese. em que cre10 no 5.\:C Ca~u de M.: \};T a ~gurai1~I do jU/0, C aquc:Je casO em que O XCCUt3dO, pubrc. nu di..,pt~,c de bem. para ufcrcccr p..:nhora. No pos.shd. dentro do ..,,Mcma Juridi~.:o cun,titucional brasileiro. cm qui! se a~scgurn o pleno n~ntrJ~l tl\rm,limita1o desta maneira. contrJ. rc~~a~ economicamentt! carentes cRSTJ 11 148 c S7J-Bol. .I IS/' 174611 Ri. RE sp n. 7.41 0-\lT). in TI1eotonio ~e~oro,

    Ct)(l,~:o th I'IT)( I uu c;,,(' L('j.!i.\lucio Proet'"S.fiUOI cm J igor. Eduora SarJI\'3. 30 cd., p. 7lb. nola la JO urt. 737 \1" como a c'iencia legal 3 otihl'l;-,lo dt~ \ 1a e!.p..~ta1 no foi atendida. d.;\ c a lnicml ser ;.;cebida como dcm30~ autnoma. 'sando ao re~.:onht.'(;amcnto da inc:\t~tncia da d,-ida. Tal l!ntcndl mcnto parece 'oodunar..-sc c;om o pnncipio da economia procnsual. \isto ii~' i~Cnti..:a J ati\ ulade JUr11dh.:tonal a !:l-er c:\crcida cm ambos os proceSSO~- . .\~ J~ !crena..' s3o upcn_a5 proccdtm ... tllats. Embota a c\.t.-cuo esteja ~uspen~a (L~ an. 791. III l. '>C torem cncontr..tdo' lx'l\S pa">-'!>i\ c i~ di! p.:nhora. o pnx"'0 h;r.\ pro~\C'gumtcnto normal. A demanda coeni' a ora admitida no terj o condlo de obstar ;.\ pr.llh:J de 'r.!. a tos sati'iofatl\ o~::-.

    li ( Nl< \ I'IH J( 1 -.Sl ,\I I :! I

    Porque h duvida ~nbre cnmo proceder cm d. . b

    . . , clemunadas suua cies. para o lcnan de elcllo suspcnsi\O a recurso d .

    . e\ ser admu1do qualqu~r dos me1os sug~ndos pela doulnna inclu . ' SI\ e o mandado de

    '>cguram;a. No caso da apelao. por exemplo (art 520. l-VIl. do C PC' d~' ~ o aulor plellear a suspenso da elk:cia da semcna ).

    . . . na propna pcuo de recurso (an. 558. paragrafo umco). !\.las h quem

  • ll~ I'R( )( Jlt\'\( J 1 TI C~K A I' R O< I ~SLAl

    I ll 11\ lllr\lll I)( I

    I. 113, nur-u~ outra seria a ad~quada. Plenamente de uma dc.."'s.a~ ttrl r -,

    a 11,~,d. aquo. ,1 fungoholnladc _ _ p I io , lUlcla ant~-.:1pada conccdoda na scnten-1 dmbpruJcncoal t

    1 No scnttd1l c.J11 tc\111. d. I T,\[SP, l:!J (.,Ap. 803.290-~. rt!l. Jui1

    StU/J OhH1ra Alta,, IJ ~..: adnuuu o.1tc mc..,mo cmb~l ,.c~.:und ,n~t . Rc.lhtada '' pcnhum ,obre o bem pertencente a um, compc ttJIhc, nu comlu;;)n de CH!\t.:cutado, deli.:ndcr ... !'ic p..:la via adequada. Truta-se tk rc"l~msahalit1adc cx..:cutt\ a pnmria. devendo o scio citado val~rsc dos cmh.Lrgus a cxccm;n (cf. 1\r.tkcn de A\sim, Humml do Prm:esso de E.'Cf:cu~,io, M cd r. l07), .L I~ 11\CC dos Camp-. TJSP. 1 ( :\ m:no

    1,uhhco.J. 8.t0 2002, \.U .. Ap. n. 119.789-510, hai/A\an'. TJSP.

    \ llrcHo I ub1u.:o.J. fUO 2002. ' -u . AI n .,83 736"..., \1a-:3ubal "\tonu: prl/I\CI. 1 J\P. 1 C.. &: l>m:no Pablko 17 9 ;00~ - - .., "J3 .. "' \

    hld.111ubt:nt:aa de mteresse proee-s~u31 por 14} 2'1~-5 2. 1 00:~~""01 cb pelo autor" (l ISP. l C. de Dirci1o Pblico. AP loS Sobfc "': 1>..-.. Robcno Bccbquc. J. 11.}.2003. \,U.).

    . I Oh:nu,c:t. llt.:dlqUC ntl c I l'u . Ml J(,~ c" . 1cn.-s.. \--~ 1 t' u alllt. ar t' Tutl!lu Antccipdda .\ ... 1 . " uuuaAhom \\amb "F b1 . " llll''C 'W>n ~cry Juniur c len:ta \ . . lr, ung1 1 td..'\dl! de meiO~ .

    mJd-a A h 1m Wambicr (coords. ), Aspi'CICJS Po-

    li C '>JC,\ l'ROCJ 1 .\l. .::l

    r Fuu;:ihilit/(l(ft: (ITII(IIJ\IU 11111(1/iutiou \la' parece aconselha\ el confenr extenso ainda maior 30 r .

    (into da fungibilidadc. No se justifica admitir a fungibilidade a! 10 r .d . r--

    , objdh ame me dull .. osa a sttuao processual. gerando 0 que a doutnna dcnomma de zona de penumbra"'.""

    o c\Cmplo da incompetcncia rclati1a argida na contestao tpico. ~lesmo incxistindo controvcrsia a respeito. tem a jurisprudn-Cia aceitado a adoo do meio inadequado, pois desse equhoco no rcsuha prejuzo para a parte contrria.'0

    Em scd~ d~ fungibilidad~. portanto. mats que a inceneza quanto ,,o meto processual a ser uti li~ado pam o exerccio d~ faculdade ou para o ~umprimcnto de nus processuaL preciso verificar se o equi-voco causou algum preJuzo aos objetivos do instrumento, bem como aos princpios que o In formam.

    Como J{l dito an teriormente, h formas incuas. desnecess-rios, sem ra;o d~: ser. Mui tas se devem ao peso da tradio. Outras nilo tm quulquer explicao. Em todas h algo em comum: so nbsolutnmcntc prescindveis. r ois em nada conuibuem para o bom

    dcscnvol vim~:nto do proc~sso ou para preservar alguns princpios limdarncntais, como contraditrio c ampla defesa.''

    lt;micw .. t' lllmi\ dm /letur.w.\ Chei., , pp. 1, 120-1. 126. Recentemente. agravo t1< llhlrumcnto fui recebido~.: procc.~~ado com t!ssc fundamento (TJSP. 11 C. de Dircilu Piohlicu, AI 332.220-5.9, Valinhos Campinas. rei. De. Cauduro Padin) .

    69. tI" lcrc'a Arruda A h un W~tmbi~.:r. "Fwu!.ibilidade de me-io~': ...... in \'d~t.m \:cry Jnior e l c.:n.:~ Arruda Alvint \\'ambicr (coord5>.). Aspecws Pol-miw\ t' tllucti\ do.\ Rc:cur.w\ Ci\ti.\ p. 1.090.

    70. Cl SIJ. 2 S. Cl'omp 13.623-7-RJ. rei. \hn. Shio de hgu

  • ll i ll\lll\1>1 [Xli'RIX 1"111 TfC"'-11 \I'ROClSSUAl

    r t . ,, succrc-sc se)'! ampliada a aplicao do princip10 da

    or uu . l'd d d r ~

    1 .. J' .111 utcn5o :i instrumenta 1 a e as .onnas c au-tungu'l tu.l ~, ~.: ,. .

    . . d. 1 t!Jde sem pr72. l i. ""'" l ;~pilulo, ns. l i c 11. V. tambm Cap1ulo V. ns. 3 e J. AmJ\ar.dn cm ,;olidm. a~umcntos c sem e\.trl!mismos, Guilhennc Frdrc de BmnlS 'lci\C&f,&tcnta c;un,lruir uma teoria da fungibilidade. que outrn coisa n_Jo c scn!\u ct.tahc1t..:cr us l'tmdamcntu-. gcrJis c os limites para aplicao do pnn c:iJ'IIO. Rc,.unudamcntc. so cs,cs O!-. par.Jmctros JlOr ele proposto~: au~~ncla de

    n~tn&mcnto pn~C!o.!ra , pors, se nao ha dU\ ida sobre n , as

    . . v mero processual l'no J ser adotad11 cm dctcnnmada situa"o con, pro-,. crera e a pane apo prccluso o pra/o para 'ale r-se dele, ado ta 1 ia inad..,. - 5

    d \ d . . ..,uaua. a manobra d~' c ser ro.:Jclla ' t qur e1cm mcrdrr os limites 1mpo . 1 >tO> pe a cons-truao sobre as /nas de penumbra.

    Se inc'"tir qualquer suspeita de m-f. no ha raz 1 . . . .d, . . O p JUSI\ el

    p.1ra restnngrr a mc1 cncra dos pnncipios da msltUmenralidad d . d ~ o prcJUI/ll c a econonua processual. se prc-senados os 1alo

    . . rt.-s tutt: lados pelo dc11do processo constituciOnal e a ord.:m neccssaria ao dcscm oh imcnto regular do processo:'

    18. Tcnim tftJ prl!cluwio ctmmmati..a

    i\ pr~cl uso consumati1a constitui outro aspt.>cto imponantc da tccmea proccssmtl. especialmente no que se refere ao nexo existente entre este instituto c a rcgulari?ao de atos processuais defeituosos.

    73. Adorei" concluso ao rclalar o AI n. 7.140.405-6. So Paulo, j. em R5.2007. pclu 22" (.'~&nliU'U de Oirt:ito Pri\ado do TJSP, por maioria de \Dto~. No l'aso, pedido de ass1stCnci;.1 judicitlria lbm indelrido no sentena c 3 pane "~ranlu de instnnncnto conlm css\: capitulo. Ei~ o toor do acrdo, naquilo que mtcrcssa ao tema "1\ 0 rcj.:ilar a demanda com rcs,oluo de mrito. o MM. Jui1 proferiu 'iCntcnu (C PC. an. 162. 1 ~'. c.c. an. l69. [). lrrele\ante se. em S(."U bojo, indd'criu pcdado de assist-:n~ia judicaria, condicionando o mc:bimcnt(l dt: c\cntuJI rccur:-.o ao nxolhuncnto das Cl i';L;b. TrotJs~ de um do~ capitulas do ;,l(o judci:al nicn. N!!o obstante tenha este n:lalor absoluta com co .;;obre 1 inc\i .. t..:ncm

  • l 'o I II fi\ til I Ili DO I'ROCFSSO I. TfCI\ tC'A PRO(' tSSvAL

    N;io se pretende . .:1 dcnh::rncn tc. real l/ar estud pn:dusno. rr;tta-se de t.:ma abrangente. compleoo completo sobre

    ' e contro1 do a l.:m de rdaconar-se com di1 cr~os outros institut en, ,

    os proccss como cotsa JUlgada. c1 cntualidade, causa de pedir (sub . ~11 tnd tl iduanol. r.:.:ornbtlidade das decises interlocuto . stanctaao e

    - . . ri~CIC.A~ da-lo d.: lorma o e a rcspcclll a repercusso do fcnomeno na ati1 idade d~ -:- qual seJa. a perda de faculda~e. processual.'> "'o se ocup:': mllltabthdade das dec1scs JUdtctats proferidas no curso do processo nem de Cl entual eficcia positi1 a da precluso. A preocupaocmee: se questo da perda de delerminada faculdade ou da impossiblli dade de desincumbir-se de nus processual em razo do fenmeno denominado "precluso "."

    Tamb~m cm rato dos limites estabelecidos pelo objeto da pes-quisa isto 1!, a adequao da tcnica processual aos escopos do pro-cesso , impe-se outra limitao. A doutrina brasi leira, fortemente innuenciada pelas lies de Chiovcnda acerca do tema. classifica a prcc luso cm tri!s espcies: temporal, lgica e consumativa. Apenas esta ltima ser objeto de ateno especial. tendo em vista o nexo entre e la c eventuais atas processuais irregulares praticados pelas partt:s. no exerccio de alguma !acuidade ou para desincumbir-s~ de a lgum nus.

    d t 0 rsia remant~ Apenas para mformar sobre os termos a con r ' nesta sede, h quem limtte a idia de prec luso exclusi,ament~ matt1 tdadc da pane no prazo estabelecido pelo legislador. A pe

    ual alemj IJIJ" 14 S P' ~

    d b endo todos os - . /'lt>' 75 Para c'tudo wmpleto o tema, a rang s Pnxh-"JUi.:l."!

  • I'' I I()' DOI,IU K I '\~0 I I Lt :'\ ll \ J'R(X'f SSL. \L lt l ll\ 1 )

    , . . o'"" lh 1 sua r~al fina lidade e afastar supostos bices :i obJC:II \O w. .luto: .. ~ _ . , rr gtllaritlades 1 ~nhcadas no procedimento. t,;(lrfC,flO UI.: I t.:

    /Y. p,,.,fmiit~: jimtlitlutlmcnt~ c rac~nah;ar a scqlii:ncia dos a tos processuais. lodos ,oltados ao mc,mo lrm qual >CJa. a produo da tutclajurisdiciona1.79

    7~

  • 10 I l lC) l'l{t)( 1 "iSt) 1 li l :\ll \ I'ROCI SSU \L 11111\11)\11

    . 1. . , >hl~'" 11 m:um s~Ja alcanado. c que ou1ro no~ ,ual. ' hm' < qu< ' ' d d d

    I. ' 1 1n1Kvo prauca a regra c 1rc1to malcnal ..,c.:nl~l a lonnu '\ll' \: ,. " con~ ,1 'Oil'L~\.'lltt.. t:hnun:l\' P .. 1.L lccm'C linulcs tcmpomis pam o cxercicio das O( ISSO.'~ 1'\: "' ... . ld . "'"''~,c nus nroccssuais. Prcc/uH/0 consttlut a perda, fJI.U Jui."St 1""-!C.:I'" I' .

    pela parte. da JXl>SIInlul.ldc de prJIIC:II os atos correspondentes a uma dcss.l' po>~~ nu entender de 01lguns. l'ois .:.xislcm certos valores mais rclcvamcs que a wguran;1 jurdica por ela proporcionada. por que ni\u ulilinr rac iuc imu ldcnlicu cm relao prccluso, fenmeno cnduprucc>Sual, pura possibilitar qu.: o resultado do processo rellita a \nntadc do

  • III li\ lP \l)l rX>I'ROC 1 ssnl 11 (~I( \ I'ROCI-SSU \L

    1 ntitn. 11~,cssann, crtlic.tr s~ a amplitude conferida ao instituto

    da rr')(). '

    87 tomo d11 t omrnho lliUI "d. b 1. . tena ,, . ~ 1

    '-'t:- --se 1 ~ta ttrc ~e fino ache punto qud st.., . .. ~-11 ln.J. ln\.~h: ln OU11 . . - . . ..

    0 m "'U.ll L .. lOIHJ c.:on t mt."'IL&onall pnnctpi anche quando hmttl

    --t t.nC lni\Ur.J.. C01npntn3 I'~ d d- - ' 1 mente nrotclt .. l ~ .

    1 c.: r\:llto Ct tnltt proc~uali co~tiiUZtona

    .. ,-rcc US.IOI\II''tlruttonc .. R- . ,. o . 971) Ss c.. f 1 JSP nnta'' trlflo Proces:Hwle .J . n .... ll'-~u:!l no ordcl13-mcntu jundico br.lo;.tlc:iro'"'. Rf' 3-lJ 6(l

    ')I :\c.., -,c !'t.'TltJdo, , . t)b ... .:o JC::-o fellJ.' por l11!btn:lll :10 .. is-~c.'111J pn'Ce-.'U31 brJ.!\IIc1m 111 /Jt,lllm," . de t hl{l\t.""Dda. \OI UL p. 15S. nau I . .

    ').:! l'Pt. art 12". H Pan1 ~\Jmf! d~ Direito ComJ'W":l.do ~b~ 3 6tlblh-,..,u;Jo da dcmand .. t c :t ("'lWitJ11idac.k d~ J.ltcra\jo dv .. c:lement~ objc.'ti\O:-o. cf. RJt.\lrdo de Jhnlh L c~md, Vh)' to l.lli]!IO-\O' Dln'IIO Su~n~nientc.. no Proces..to CnJ/, pp. I h~~ ,s,

  • 114 I I I TI\ IIMill DO I'R).

    ').t l t lkdac.~u..:. Tmdu Ccmttdar ,. Tmda Anttcipada_. . 3' cd .. pp. 95 C ss c (h clcmcnlo.., nbJt.:ll\ os da d1.'1nanda t::\aminado~ luz do contr.lditno". m Jost Robcno dos \ antos llcdaquc c Jo~ Rogrio Cruz e Tucci (coonb.). < '""" clt Ptdtr l' l,t cltdo no l'n)( ,.,,a ( ni/ fQut"Hck .... Po/mica.~J. pp. 15 e ......... Jumur Alexandre ~torc1ro1 Pmto, "Si!1!'0- [U O J3l... r-CCS.\U,II c'to~hclclc rt.'l"'ra:-. rc\ dando c: ... sa mt.:nao. t.: J. . . c b 1aoenal Tamb dtmn""I-C' do h:nomcno JUnuu.::o r--

  • .. ,, I II ri\ IIJ-\IU oo I' R O( 1 SSI J I li ('NI( \ I'ROCI SSUAL

    \km du m:us, de' c 'c r cnn"dcrado o dtsposto no art. 515. ** 1

    3 d 1 1'1 se 0 tribunal pode considerar matria no examinada J . t)

    cm pnmctro g1au. cmhm deduzida como causa de pedtr ou de dc-IL">:t. nu pedtdn nn JUig.tdn. nada obsta a que. constderado na sen-tena 1und.1mcntojurtdicu wbrc que o r.:u no te\ C oportumdadc de mamlcstarSC, 0 esa mesma medida. de' e ser aceito o crntradtturu> apenas cm 'cgundo !,!rdU quanto a eventual defesa apre-sentada pelo rcu cm relao au fundamento novo. mesmo porque a nMh;nJ nao cn\uhe ~.:untn..,,t!rsa t\ltica.

    I l que c"slc de comum em iodas essas sttuat!s I! a atribuio ungutana .;unkrida anlribunal para considerar alegao::s feitas pdas partes c n11 c"untnadas 1111 JUiln" qtto. quer por omisso do julga-dor qu~r porque """apresentadas naquclil oportunidade.

    Na ... illm;lu t:oncrcla ll itttdn il colao. o ru no se maniiCsLou snbrc n adilmncnh> c, cm cnnscqilncia, o jui/ no teve oporlunidade de annils:u sua dcli.:su. lacultada a ilptcscntao peran1c o tribunal. esta ,uf~Dtgno de elogios o avano do legislador ao possibilitar a intro-duo de l;tlos no\ os. relevantes para o julgamento. no curso do pro-cesso. tvlas esla solu;1o de compromisso. visando a compatibilizar os principias dn estabi li/ao c da economia proce,;sual. no confere o ulcmJcc desejado it regra processual.

    Desde que observado o contraditrio, prejuzo nenhum h se admitirmos a illlrodu{l ck verdadeiras causas de pedir novas. re-presentadas por fatos supcrvenientcs diversos daqueles afirmados 1111 inic inl. mns const llulivos do mesmo direito pretendido pelo autor.

    lsla soluo tem como conseqih!ncia di reta a dcsnecessidade da pro1x>siluril de no\ a demanda. \ regra da estabilidade somenle se JUS

    ~

    97 ,\ mut~riu C t.unhos:m rcguladu nos Cdiglls dt: Proc~o C i, ii flOI"U!_!U~~ (an_ ltb.~"'). c..

  • EfEllVIOADF. 00 PROl ISSO I TI (~I( A PROCI SSUAL

    ufica diante de fatos J existentes poca da propositura da demanda. pOIS 0 autor podena te-los im ocado. Quanto aos posteriores. nada obsta a que SCJ&m apro\Citados no mesmo ms_tru_mcnto. A excco eompabvel com a , 1so mstrumcntahsta do d1re1to processual. alem de confenr c:fell\ u1adc ao princ1pio da >conomia.

    A pan1r dessa prcm1ssa, no parece adequada a interpretao que a doutnna 'cm dando ao an. 46:! do C PC. A ocorrncia de fato constuuuvo, mo,hficau' o ou cxunti' o no' o de' c ser I e\ ada em conta pelo JU17~ amda que 1mplique modificao da causa de pedir9 9

    99 Galcno Lacerda. aparentemente. concorda com a mterprelao exten-1\'1 do diSpOSIII\O legal \pc>s fa1 "' opinic- de Chio\ enda e Jose

    Albcno dos Rc" para ~ucm o' falos no' os no poderiam implicar alterno da causa de pc:d1r IniCial, .:onciUI ser ma1s abrang~.:nte a tc ... c adotada pelo legislador bras1k1ro, por adm111r a mtrodu',"o de fato., ameno~ e posteriores inicial ( a conlCStao o J'lf'':I.."Ss.tl dl."l\

  • 1.0 II J rl\ lfl\IJII)ili'RCK I ~Stll TH'\Tit'\JlROCESSUt\L

    I. 1 11 1 ,~ 11,Jica as obj.:rie.

  • 1 11 TI\ lll\1>1 1)0 1'1(0145 Qll.llquc-r pane pode re-querer ao juizo que dc~cnnmc d oulra que d1-le ou ~~ C\ .mtl' ~.: . gumu do ord~:numcnto ; uridu;o, n ;.luscnlra o reu --~-~

  • lol-1 11 IX) I'ROCI ~-;o 1 ll ( Nl( \ IJHKTSSUAL 111 11\lll\1

    -'- S~ ai~ 3 fC\ dia 'UJO' cfCIIOS prOCessuais -.Jo J \ I ' n t"' d d d

    d lr dedu11das 11.1 '"'"ai, impedindo a aplico:lo p.n c mrl"' de 1\'gr.IS rclau""' at..:mca rmccs u:~l O C\Cos no ,no 'crdadetro;. poder ca sara tam "d . I . d ant~cip;1u concedi a c JU gar tmprocc ente o pedido.

    'ium prunciro momento lamentei I opo do legislador. po1 entendi ma" adequada. nesse caso, a antc~>pa~o da propna tutela final. ainda

  • III 111 11> Iili 1>0 1'1(0{'1 SSO I TC"lll \I' R O{ I SSt \I

    diswcum:iri" eswlx:k.:e o tempo adequado para que a pane. de, Ida. m~nte c1cnutk.tda. pos'-'11n1en 1r no processo e realizar atiUilo que cn tender "'"''"'no .1 ddi:s,\ de seus interesses. No ohser..ado 0 p prc1 1,to cm ka, perde ela a po>slbilidadc de praticar o ato proc,-ss~~

    lambem n:io olcrccc grande dificuldade a prl!chtltio fogtca consJStcnlc na amomp;llibilidadc enlre dois atos processuaiS, de1 cnd~ ser dcsen"dcrado o illlllllO, porque outro. antcnor c 1 altdumcme pr.uicado. produ; ekilos inconCiliveis com os rrcJcnd1dns flO>~c riormcnle. h1i1 lundadn na idia de renncia ou de fato impcdu11,0. Ao prmicar dclerminndo aJo, a parte abre mo do e a aceiwo da senlcn~a so logica-mcnlc mt:ompall eiS com a inlcrposio dele. O mesmo ocorre t:om o rcconhectmenlo juridiw do pedido e com a renncta ao direuo. A dili:r~na la na e\tslcncla ou no do direno de recorrer. no mo-mcmo cm que .t pan~ praltt:a o alo que d origem a prccluso logtca Se alUai. da-se .1 r~nunt:ta; se futuro. falo impedi1i1o. I m ambos, toda1 ta, \Cnfk.tse .1 preduso lgica.

    -( om rcla.to ' clcnummada ""prccluso co/1\1111111/11 c/", delintda c~mo_pcrda da l,tculclacle processual j mlidamelltc c\erctda, a qucs lo na: c J,tn "tnplcs, e>pecialmcnte porque 1111 ocada para e\pltcar

    suuao~s cm que ela no mctde. O abuso na adoilo da prcclus~o consumall\ a 'cm imped mdo a regularizao tcmpesl i 1 a de aiOs pro ccssuaas C\ enluulmenlc dckiluosos.

    Para comlllcend;.lt p111-1.111 d . 1. 1 1 . . . . 1 o. nao se po c prescmdtr da ''" waat' do .tio ptaiiC"tdn no "\"r . . d d . . . ' ' .. d -PrO

  • ti fi\ 11> \IJI llO l'KIC raCtocimu de' c prC\ alcccr. 11

    Em stntcsc. tratando-se de atos dciados ou incompktos, a pre-cluso consumall\ a como a temporal - s dc't: ser reconhcctdn se hou\ e r regra ' 'pressa tmpcdindo a correo ou se o processo Jit ti' .:r ultrapa"adu a etapa da >rie procedimental a que pert..:ncc 0 ato ddcituoso.1

    Ha disp casO> no pode haH!r di11 ida quant~ a no-ocorrencm de pr,..:luso consumati' a. O problema e'i>te nas hipoteses de om"o do l.:gtslador. '\essas. entre o uso mdc\ ido da precluso consumall\.1 c a emenda dos atos processuais deti:ituosos, opt:he pela 'cgunda ahemau' a. desde que a regularizao se d no prazo pre' 1s1o l'ara a pruca do ato. Esta soluo no comro~ria o fun

    I 118. 0~\ \!~C .l ( J\10\ cnda ,\ tCOIJli\ a de S~h:n13tl7.,l.O do in~1UIO da prc

    c uso. P;m tanhl ele n: t1iltlU 1 ., 1111 d h. I. . t: ' amento as tpott:~es cm que:. m~ Din!ito tah.mo. Ol:oma ,lntnh c .,111 ,ll ..

    1 r- ' t: 1 ~"0 \,: a consumaao de uma tacu1dadc procc..,

    "'ua -.\ panar Uc,,c~ d.uJm, d 1s,111 0 I .. .. . . 1

    . _1

    ~.; u a prcc usao nM m.:s cspcCIC"' hoJC co-mcw .. h: rc1tl'a m d d ' . PP (' ss.). Como no Dm:llo Br.t,llctro n 'k:-.:tuas. ld lmllllll~fJt' \OI 111 156 hmd 1 fiC ll1 J rcgularu ... h;Jo de ato dcfl.!ituoso. m:m o acrl:,t.:lll\0 d"

    tm(.:nto de.;* ~lU\!' nu p para ao.:ctt.ar 0

    ... _

    1 ruo prc\1\tO pat:l a prjuca do ato. n.ul 'cjo ru1.l0

    hOm"tlc.;la ut: nr..: lu~ . por parti! da dootnna ~,; 0 con,umaU\ 3 com a amplatudc c.klcndtdJ 11'1 Tilhct .su:uhc na ~.;om . M chldo Gutmanl

    1 pre

  • v E"O I TEC 'I< \PJ{< X I SSL \I EJ-I TI\ I!Hill DO I'KC ~

    brigalnrias ((PC. an. 524) E' cn