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Revista beach&Co edição 122 - Agosto 2012

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Novo impulso às pesquisas oceanográficas

São Lourenço, 125 anos de tradição

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Foto Luciana Sotelo Foto Pedro Rezende/arquivo

Orla 8

Porto 34

Gastronomia 50

Moda 54

Flashes 58

Alto astral 60

Riviera Master Imóveis 62

Destaques 64

Celebridades em foco 66

E mais...

Foto

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Capa

Aspectos da orla santista, com seu belo jardim fronteiriço ao mar

Foto Luciana Sotelo

Foto Valclei Lemos

pág. 26Serra do Guararu

Arquipélago da Madeira: beleza portuguesa

Hortas urbanas, uma alternativa necessária

4442

Foto Flavio Takemoto/sxc.hu Foto Renata Inforzato

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ao leitor

E mais...

ANO XI - Nº 122 - AgOstO/2012

Beach CoA R e v i s t a d o L i t o r a l .

A revista Beach&Co é editada pelo Jornal Costa Norte

Redação e PublicidadeAv. 19 de Maio, 695 - Bertioga/SP

Fone/Fax: (13) 3317-1281www.beachco.com.br

[email protected]

Diretor - PresidenteReuben Nagib Zaidan

Diretora AdministrativaDinalva Berlofi Zaidan

Editora ChefeEleni Nogueira (MTb 47.477/SP)

[email protected]

Diretor de ArteRoberto Berlofi Zaidan

[email protected]

Criação e DiagramaçãoDireção de Arte e Diagramação: Audrye Rotta

[email protected]

Marketing e PublicidadeRonaldo Berlofi Zaidan

[email protected]

Depto. ComercialAline Pazin

[email protected]

Revisão Adlete Hamuch (MTb 10.805/SP)

ColaboraçãoBelisa Barga, Durval Capp Filho, Edison Prata,

Fernanda Lopes, Flávia Souza, J. Cardia, Luciana Sotelo, Karlos Ferrera, Marcos Neves

Fernandes e Renata Inforzato

CirculaçãoBaixada Santista e Litoral Norte

ImpressãoGráfica Silvamarts

Foto Luciana Sotelo

Não se paga nada, pode ser desfrutada o ano inteiro em qualquer horário e, ainda, ganha-se saúde física e mental. O leitor já sabe que falamos da orla maríti-ma. Esse bem que a natureza foi tão pródiga com o nosso país e, particularmente, com o litoral paulista, um dos mais belos sem dúvida. Quando o homem dá uma mãozinha, aí então o local vira um pedaço do paraíso.

A cidade de Santos soube aproveitar muito bem esse espaço público e demo-crático, uma vez que funciona como polo de atração para todas as classes sociais e faixas etárias, sem distinção. São mais de 200 mil m² urbanizados, mas de forma a complementar as atrações que o mar e a praia oferecem naturalmente.

Seja qual for o objetivo: descansar, agitar, correr, pedalar, lanchar, praticar es-portes, adquirir cultura, admirar a paisagem, namorar, não nos decepcionamos. A orla santista oferece tudo isso e muito mais. Se não bastasse, ainda temos o maior jardim contínuo de praia do mundo, florido o ano inteiro, um deleite para os olhos e a alma.

Não é a toa que os habitués do local estão sempre de bem com a vida. Com calor ou frio, com sol ou chuva, a orla está sempre movimentada, repleta de vida. Uma característica marcante registrada nos cartões postais, e que passa para o mundo uma imagem positiva da cidade.

Eleni Nogueira

Lazer democrático

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turismo

Ponto de encontro para eventos culturais, históricos e esportivos, a orla santista é assim, repleta de vida e opções de lazer

e orgulho santista

Marca registrada

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Por Belisa Barga

Antes de começar, respire fundo. Vamos passear por sete quilômetros de avenidas, sob o olhar de figuras ilustres como o presi-dente Wilson, o poeta Vicente de Carvalho, o sacerdote e cientista Bartolomeu de Gus-mão e o almirante Saldanha da Gama, entre outras. O que elas têm em comum? Simples. Nossos anfitriões emprestam seus nomes a quatro trechos da extensa avenida que mar-geia a orla praiana, tradicional cartão postal da cidade para moradores e turistas.

Por toda sua extensão, que vai do bairro do José Menino ao da Ponta da Praia, defron-tam-se duas realidades: de um lado, pedes-

tres apressados, edifícios residenciais, hotéis, pousadas, comércios, escolas, universidades, supermercados, clubes, casas noturnas. Mas é só atravessar a avenida para chegar a um imenso tapete verde com equipamentos de lazer e cultura, quiosques de lanches e água de coco, esportistas a correr, pedalar e prati-car as mais diversas atividades físicas, além, claro, do sossego à beira-mar.

Um dia de sol combina com praia. Mas, em Santos, a praia combina também com os dias nublados e chuvosos, tamanha di-versidade de passeios para públicos de todas as idades, preferências culturais e

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financeiras. E o melhor: há opções diárias durante todo o ano.

Os postos de salvamento são boas al-ternativas culturais. São seis postos, sen-do que, em cinco, acontecem diferentes atividades, a maioria, grátis. O Posto 2 abriga, desde 1992, a Escolinha Radical, primeira escola pública de surfe do Bra-sil. No Posto 3 fica o primeiro laboratório municipal de controle ambiental de todo o litoral brasileiro, onde são realizados testes de balneabilidade, além de mini-cursos, palestras e oficinas temáticas.

Adiante, está a Concha Acústica projeta-da para abrigar espetáculos ao ar livre como teatros e apresentações musicais, com capa-cidade para 300 pessoas. Atualmente desa-

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O Posto 2 abriga a primeiraescola pública de surfe do Brasil. Abaixo, o Parque Municipal Roberto Mário Santini

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ativada, serve de ponto de atração para artis-tas como Eliane Soledade, que expõe seus trabalhos nas imediações, aos domingos. A pintora retrata em seus quadros trechos da orla. “Há onze anos coloco paisagens de Santos nas telas e muitas foram vendidas para turistas estrangeiros. Saber que divul-go as belezas da cidade através da minha arte, é motivo de muito orgulho”, diz.

Nos postos de salvamento 4, 5 e 6 fun-cionam, respectivamente, o Cine Arte, a gibiteca e a biblioteca municipais. A sala do Cine Arte é modesta, mas o conteúdo oferecido não. Ali, são exibidos filmes de arte nacionais e estrangeiros a preços bem populares. A gibiteca, com acervo de 15 mil gibis, é parada obrigatória para apaixona-dos por quadrinhos de todas as idades.

No último posto, tem-se a biblioteca Ma-rio Faria, onde é possível ler jornais e revis-tas, realizar pesquisas escolares e consultas literárias. A variedade de títulos é grande, cerca de doze mil livros, e a maior parte do acervo está disponível para empréstimo. No local também acontecem exposições de arte, encontros de poetas e palestras.

Próximo dali, a tradicional fonte do Sapo, cujo nome deriva das estátuas de an-fíbios que ornam a fonte, é ponto de encon-tro para crianças e adultos. No entorno, há uma pista para que os pequenos pedalem, patinem e brinquem. Aos domingos, no fi-nal da tarde, acontece um baile com música ao vivo voltado à terceira idade.

E como as avenidas da praia transpiram história, não poderiam faltar espaços como a Pinacoteca Benedicto Calixto, importan-te acervo cultural de Santos, e o Museu de Pesca. A Pinacoteca expõe, em caráter per-manente, obras do pintor que lhe empresta o

Acima, a Fonte do Sapo e a tranquilidade

inspiradora da orla. Ao lado, o disputadíssimo Aquário Municipal

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turismo

nome, e que retratam o cotidiano da cidade, bem como importantes momentos históricos.

Abrigada em um suntuoso casarão de estilo eclético, tem escadaria de mármo-re de Carrara e corrimão de ferro maciço, além de afrescos e jardim de inverno, sendo que esses dois últimos foram acrescenta-dos durante uma reforma em 1922. “Numa época em que boa parte das casas era ge-minada, esse casarão foi uma inovação, por ser um dos primeiros construídos de forma isolada”, diz Daniela Tineo, coordenadora da Seção de Serviços Turísticos (Sesetur). O palacete, que por si só já vale a visita, recebe exposições de artistas renomados, além de apresentações musicais, artísticas, amostras florais, e disponibiliza ao público uma biblioteca especializada em arte.

E que santista nunca ouviu falar do fa-moso esqueleto de baleia, de 23 metros e sete toneladas, exibido no Museu de Pesca? Além da ossada, podem ser vistos a única lula gigante exposta na América Latina, tu-barões, representações dos quatros ecossis-

Os jardins permanecem floridos o ano inteiro

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Ponto inicialAntes de sua urbanização, a orla era uma área

ocupada por grandes chácaras e faltava infraestru-tura básica. Ela começou quando o centro da cida-de entrou em declínio, tornando-se a nova sensa-ção de investimentos por parte, especialmente, dos barões de café num passado relativamente recente.

As primeiras melhorias vieram com a constru-ção de hotéis de luxo, que abrigavam, inclusive, cassinos. O primeiro hotel da orla santista foi o In-ternacional, inaugurado em 1895, no José Menino. Para se ter uma ideia de seu glamour, possuía duas fachadas - uma na faixa de areia, em frente à ilha de Urubuqueçaba e, outra, voltada para a linha do bonde, hoje avenida Presidente Wilson. Contava com pista de patinação e cabines de banho para

locação de trajes. A oferta de tais serviços, para os padrões da época, conferia-lhe o status de comple-xo turístico.

Em 1959, o hotel foi demolido para abrir espa-ço para a duplicação da avenida e outras obras de urbanização. Em seu lugar, foi construído um pa-redão de onze prédios residenciais, os únicos er-guidos na faixa de areia.

Outros hotéis vieram a seguir, como o Palace Hotel, em 1910. Sua decoração era composta por esculturas francesas e lustres de cristal, e circula-ram em seus salões personalidades famosas, como Cauby Peixoto, Moacir Franco, Ângela Maria e Jâ-nio Quadros. Funcionou até a proibição dos cassi-nos, quando foi demolido e deu lugar ao edifício residencial Universo Palace.

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Farol Alinhamento “A” posterior também empresta cores e um ar inusitado ao jardim da orla

temas da região (mangue, costão rochoso, praia arenosa e fundo do mar), bem como variedades marinhas e uma embarcação da década de 1930.

Há ainda um acervo de fotos antigas que retratam seu passado como Forte Au-gusto, construído em 1734 para defender o estuário santista. Os mais corajosos podem visitar o quarto do Capitão Padilha, cujo fantasma, segundo a lenda, toma conta do prédio. Verdade ou não, para saber mais é preciso visitar o local, um palácio belíssimo.

Na praia também fica o Aquário Mu-nicipal, inaugurado em 1945, pelo então presidente Getúlio Vargas. A principal atração é o lobo-marinho Abaré com seus gracejos, mas os pinguins também estão no rol das atrações concorridas. O aquário é berço de Fraldinha, primeiro pinguim

nascido em cativeiro no Brasil. O visitante pode conhecer diversas espécies de peixes, tubarões, raias, tartarugas e corais, além do tanque de toque, onde é possível tatear anêmonas e ouriços. Em 2004, o lugar foi totalmente reformado e entregue dois anos depois com seu tamanho triplicado. Agora em agosto, o local será novamente fechado para novas reformas.

Aos finais de semana, a praça em fren-te ao Aquário transforma-se em Jardim das Artes, com a exposição de telas de artistas plásticos da cidade. Outro espaço reserva-do para a arte é a praça Vicente de Carva-lho, na praia do Boqueirão, bem em frente à avenida Conselheiro Nébias. Aos sábados e feriados, o local abriga a FeirArte, popular-mente chamada de feira hippie, em alusão ao seu início, na década de 1970, quando

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turismo

alguns hippies vendiam ali seus trabalhos. Cerca de quatro mil pessoas circulam

entre os trezentos expositores que ofere-cem produtos artesanais e de decoração, roupas, bijuterias, brinquedos, quadros, tapetes, flores, além da praça de alimenta-ção que oferece delícias gastronômicas, tais como pizzas, tempurás, pastéis, pratos típi-cos nordestinos e doces em geral.

Se bater aquela fome seja de dia ou na madrugada, há dezenas de quiosques dis-tribuídos pelo calçadão dos jardins, com maior concentração no chamado CPE - Centro de Paquera do Embaré. Isso sem contar os inúmeros bares e restaurantes, entre os quais se incluem redes de fast food, lanchonetes, docerias, sorveterias, a la carte e muito mais.

Há ainda opções para os apaixonados, como curtir o entardecer no deque do pes-cador, local disputadíssimo pelos pescado-res de plantão, e contemplar um belo pôr do sol, ou simplesmente observar o mar. E por que não fantasiar um casamento com a praia de cenário ao fundo? Pois é, o santo casamenteiro também está presente na orla santista, em frente à Basílica de Santo An-tônio do Embaré.

A imponente igreja foi, originalmente, uma capela erguida em 1875 pelo Barão do Embaré. Quase meio século depois, foi entregue aos frades capuchinos, que ergue-ram uma nova edificação, em estilo neogó-tico, inspirada em catedrais francesas. Sua beleza, localização privilegiada e o órgão de 3800 tubos, motivam grande disputa para celebrações matrimoniais.

A movimentação nos quiosques e na ciclovia é constante

Foto Belisa Barga

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Vocação esportivaTodos são unâmines ao considerar que

a orla, seja no calçadão ou nas areias, é o local mais propício para a prática esporti-va. De ponta a ponta, encontramos atletas de todas as modalidades: surfistas, corre-dores, ciclistas, praticantes de stand up, vôlei, frescobol ou futebol de fim de tarde. Nas areias, próximo aos canais, estão ins-talados equipamentos que permitem aos frequentadores se exercitar gratuitamente, bem como equipamentos para a criançada, como gangorras, escorregadores, balanças, tudo em madeira maciça.

O surfe, embora não seja um esporte criado no Brasil, tem sua introdução ligada diretamente a Santos. “A primeira prancha de surfe feita no país, em 1938, foi obra de três santistas, Osmar Gonçalves, Jua

Haffers e Silvio Manzoni, usada nas águas do Gonzaga”, conta Daniela Tineo.

Após as primeiras manobras, o esporte ganhou adeptos na cidade e, há vinte anos, a Escola de Esportes Radicais. “Há alunos de várias faixas etárias na escolinha, inclusive da terceira idade que integram o projeto Vo-vôs do Surfe”, comenta Daniela. No Posto 2, além das aulas de surfe, longboard e body-board, são oferecidas gratuitamente aulas de ginástica, capoeira, tai chi chuan e tamboréu, modalidade similiar ao tênis, porém genui-namente santista, inventado nos anos 1930.

Hoje, os surfistas se concentram no Emissário Submarino, onde está localizada a plataforma conhecida como ‘quebra-mar’, ponto de ocorrência de ondas. O local, es-truturado para campeonatos do esporte, possui arquibancada para 600 espectadores.

Igreja Santo Antônio do Embaré, Bonde Turístico, na praia do Gonzaga, e a Fonte Nove de Julho, com Hotel Atlântico ao fundo

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Também no Emissário fica o Parque Muni-cipal Roberto Mário Santini, com uma pista profissional de skate, mesas para jogos ao ar livre, playground e o Museu do Surfe.

A ciclovia, outro instrumento de incen-tivo ao esporte e qualidade de vida, foi en-tregue no final de 2003 e ladeia boa parte dos trechos ajardinados, com seus 4800 metros. A via é utilizada tanto para a práti-ca do ciclismo por amadores, quanto como via de locomoção para quem utiliza a bici-cleta diariamente como meio de transporte.

Os jardins da orla são um capítulo à parte. Em 218.800m² de área, há quase duas mil árvores, com a predominância de chapéus-de-sol, e mais 77 espécies de flores, entre crisântemos brancos, ama-relos e mesclados, lírios amarelos e biris

vermelhos, distribuídos em 923 canteiros, que formam figuras marinhas, uma bela visão a partir das sacadas dos prédios ou por via aérea. “Toda essa flora é cultiva-da no Jardim Botânico Chico Mendes. As espécies de flores são escolhidas para ga-rantir um jardim florido o ano todo. Nas áreas onde os ventos são mais fortes, são plantadas árvores mais resistentes, capa-zes de suportar melhor ventanias e a sali-nidade, além de proteger as demais espé-cies”, explica Daniela Tineo.

Cada detalhe foi cuidadosamente pensado para garantir um local agradá-vel e alegre. Em 2002, os jardins da praia foram reconhecidos pelo Livro dos Re-cordes como ‘o maior jardim frontal de praia em extensão’.

O tamboréu, modalidade similiar ao

tênis, é genuinamente santista e inventado

nos anos 1930

Ambientes inspiram a prática de atividades esportivas

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ciência

A embarcação, que substitui a anterior, perdida num incêndio, é maior, mais moderna e melhor equipada para suas próximas missões

Por Luciana Sotelo

dá novo impulso às

Batizado com o nome da estrela mais bri-lhante da constelação Cruzeiro do Sul, o na-vio Alpha Crucis, ancorado atualmente no porto de Santos, deverá incrementar a capa-cidade de pesquisa do Instituto Oceanográ-fico (IO) da USP, instituição a qual pertence, com equipes de pesquisadores de países do Atlântico Sul, que também desenvolvem pesquisas em alto mar. A embarcação de 64 metros de comprimento por 11 de largura foi comprada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - Fapesp, por intermédio do programa Equipamentos Multiusuários (EMU). O navio custou US$ 4 milhões, pagos pela Fapesp, mais uma re-forma de US$ 7 milhões, divididos entre a Fapesp (US$ 3 milhões) e a USP (US$ 4 mi-lhões), para adequar a embarcação.

De acordo com o comandante do navio, José Helvécio Moraes de Rezende, o Alpha Crucis, que substitui o navio Professor W. Bernard, usado entre 1967 e 2008, quando foi retirado de operação por conta de um incêndio, está melhor equipado. Ele tem ca-pacidade para acomodar 21 pesquisadores, 19 tripulantes e autonomia para passar até 70 dias no mar, sem reabastecimento. Todo

esse potencial vem de batismo. Inaugurado em 1974, ele foi construído especificamente para pesquisas oceanográficas, por isso ofe-rece quatro laboratórios e uma série de equi-pamentos e instrumentos tecnológicos. “Até 2001, foi utilizado pela Universidade do Ha-vaí e, posteriormente, por uma instituição federal de pesquisas”, diz o comandante.

Em 2011, o navio passou por uma série de reformas e modernização. Os trabalhos fo-ram realizados nos Estados Unidos, país de origem da embarcação. Segundo o coman-dante, “foram instalados novos equipamen-tos de pesquisa, navegação, comunicação e segurança. Em 26 de março desse ano, o navio foi incorporado, ou seja, considerado pronto e entregue à USP”.

A viagem de Seattle, nos EUA, com des-tino ao porto santista, durou 45 dias, de 29 de março a 13 de maio. A cerimônia de inauguração no Brasil aconteceu no dia 30 de maio, no terminal marítimo de passa-geiros Giusfredo Santini.

A embarcação deve iniciar suas funções oficialmente nesse semestre. Quatro expedi-ções já estão programadas. “Nossa expecta-tiva é a melhor possível. A possibilidade de

Alpha Crucispesquisas oceanográficas

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trabalhar com um navio que tem o de mais moderno em pesquisa no mar é fantástica. A partir de agora vamos explorar águas mais distantes e profundas”.

LaboratóriosO Alpha conta com 4 laboratórios de pes-

quisa: o úmido, o de química e biologia, um geral e um de aquisição de dados. O labora-tório “molhado” é assim chamado porque é a porta de entrada do material coletado no mar. “Nesse local, as amostras recebem o pri-meiro tratamento, a descrição e todas as in-formações básicas e necessárias para o traba-lho posterior, que é a análise desse material”.

Na sequência, a amostra é encaminhada para o laboratório de química e biologia. Espaço dedicado propriamente às análises. “Podemos fazer um levantamento da quan-tidade de nutrientes da água do mar, por exemplo”. No laboratório geral, dá-se conti-nuidade aos trabalhos que já não competem mais ao laboratório anterior. E, por fim, o laboratório de aquisição de dados, conside-rado o cérebro da operação, onde os dados são coletados de forma digital e monitorados em tempo real. É possível receber informa-ções sobre o perfil das correntes, medido en-quanto o navio está em movimento. “Temos como pegar dados meteorológicos da nossa estação de coleta automática, de salinidade, temperatura, entre outros indicadores. Em outros monitores, posso acompanhar dados do ecobatímetro”, explica o comandante.

A torre de comando também é dotada de equipamento de ponta. Um grande dife-rencial do Alpha Crucis é a capacidade que ele tem de se manter parado sob um pon-to determinado, mesmo com o motor em funcionamento. “É o dispositivo de posi-cionamento dinâmico que permite manter o navio fixo. Ele corrige de forma automá-

Fotos Luciana Sotelo

Alpha Crucis está ancorado no armazém 8 do porto

de Santos e deve iniciar as atividades no mar em breve

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Tripulação experienteO comandante José Helvécio Moraes

de Rezende, além de oficial da reserva da Marinha (capitão-de-mar-e-guerra), tam-bém é oficial da Marinha Mercante (capi-tão de longo curso) e doutor em oceano-grafia física. No Alpha Crucis, sua missão como comandante é garantir a operação segura do navio.

Ele também atuou como comandante do navio Professor Besnard, de 2005 a 2012, oportunidade em que participou de vários projetos de pesquisa. “Foram mais de seis anos, foi um grande aprendizado”.

Em 29 de março deste ano, começou uma nova aventura. Coube a ele a respon-sabilidade de fazer a travessia do Alpha Crucis de Seattle, nos Estados Unidos, ao porto de Santos. “Foram dias especiais, seja pela oportunidade de participar de uma viagem de 8.735 milhas náuticas, navega-das nos Oceanos Pacífico e Atlântico, com passagem pelo Canal de Panamá, como também por poder testar efetivamente, e com amplo sucesso, o navio e sua tripula-ção”. E por falar em tripulação, todos são integrantes da Marinha Mercante, com formação nas áreas de náutica, convés, má-quinas, câmara e enfermagem.

tica a posição do navio para compensar o deslocamento criado pelas correntes e pelo vento. Numa pesquisa, isso é um diferen-cial de qualidade porque permite a retirada de uma amostra de um ponto exato”.

Projeto pioneiroDe acordo com o comandante Rezende,

o primeiro projeto a ser colocado em práti-ca é o Carbon, uma pesquisa dedicada ao estudo de fluxos de carbono com aplicação na área de estudos climáticos. “É um proje-to importante e pioneiro”.

A aquisição do Alpha Crucis aumenta a competitividade da pesquisa oceanográfica brasileira e a capacidade de intercâmbio com equipes de pesquisadores de países que fa-zem pesquisa em águas profundas, no Atlân-tico Sul. O navio também poderá ser utilizado por pesquisadores do Brasil e da América La-tina, em especial pelos cientistas do Programa Fapesp de Pesquisas sobre Mudanças Climá-ticas Globais e do Programa Biota-Fapesp.

Laboratório Úmido (à esquerda) e, ao lado, Laboratório de Aquisição de Dados. Na torre de comando (abaixo) o experiente comandante Rezende

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meio ambiente

mais protegidaSerra do Guararu

E, com ela, uma rica biodiversidade, sítios arqueológicos e muita

beleza natural ficam assegurados para as próximas gerações

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meio ambiente

Ela representa uma das últimas por-ções de dimensões significativas (cerca de 2.500ha) de Mata Atlântica, em bom esta-do de conservação, na planície costeira do litoral paulista. Além da rica biodiver-sidade presente, há também importantes sítios arqueológicos, centenas de nascentes que alimentam o rio Iporanga, que corta a região, e praias lindíssimas. Fora da rota do desenvolvimento inicial de Guarujá, a Serra do Guararu, a 27 quilômetros do cen-tro da cidade, tem como característica um enquadramento excepcional em termos de natureza e patrimônio.

Por tantos atributos, e por ser uma área com fortes pressões devido ao avanço ur-banístico da região leste do município, a prefeitura municipal decretou, dia 29 de junho passado, a Serra do Guararu como Área de Proteção Ambiental (APA), com o objetivo de assegurar a proteção da diver-sidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e garantir a sustentabilidade do uso dos recursos naturais.

A proposta partiu do Instituto de Segu-rança Socioambiental (ISSA) em parceria com o Instituto Semeia, que contrataram a empresa Ambiental Consulting para elabo-rar os estudos técnicos da área. Os estudos foram acompanhados pelo Fundo Nacio-nal de Biodiversidade - Funbio.

João Leonardo Mele, do ISSA, diz ser acertada a decisão de se criar uma APA municipal devido a melhor possibilidade de gestão e de controle territorial, com re-sultados mais efetivos do ponto de vista de fiscalização e conservação.

Para Mele, a Serra do Guararu é muito vulnerável frente ao desenvolvimento fu-turo da costa paulista. Ele aponta os prin-cipais fatores que devem potencializar o avanço da expansão urbana da região les-te de Guarujá: a ligação seca com Santos, a exploração da camada pré-sal, na Bacia de Santos, e o prolongamento da Av. D. Pedro I, que ligará a região ao centro da cidade. “A criação da APA é por si só um inibidor para que não ocorram ocupações

Por Eleni Nogueira

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Estrada SP-061, que margeia a serra, terá categoria de estrada turística com gestão em parceria com o DER/SP e entidades públicas e privadas voltadas ao turismo

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irregulares e, consequentemente, novas de-gradações na área”, afirma.

Segundo estudos da Ambiental Con-sulting, a região leste do município do Guarujá vem sofrendo alterações desde a construção da Rodovia Ariovaldo de Al-meida Viana (SP-61), na década de 1950. A rodovia segue em paralelo com o canal de Bertioga e estende-se por todo o contorno da Serra do Guararu, desde seu limite no bairro Perequê, até a divisa com Bertioga, onde ocorre a travessia por balsa.

O estudo aponta que a Serra do Guara-ru sofre atualmente críticas ameaças devi-do ao avanço urbanístico desordenado e irregular, especialmente em áreas de APP. A maior pressão sobre esse ambiente se dá pela especulação imobiliária, invasões ocor-

ridas em alguns trechos da estrada e o cres-cimento desordenado. Mas também causam problemas ao meio ambiente a construção indisciplinada de marinas ao longo do ca-nal, o turismo descontrolado, e a pressão do avanço da comunidade do Perequê.

Vários requisitos legais já disciplinam o uso e ocupação do espaço na área da Serra do Guararu, nos âmbitos federal, estadual e municipal. Ela foi, inclusive, tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arquitetônico e Arqueológico do Estado – Condephaat (resolução n.º 48/92). No entanto, a proteção legal não se mos-trou suficiente para a conservação e prin-cipalmente gestão da Serra do Guararu, nos últimos anos, quando houve aumento da pressão sobre seu território e entorno.

Acima, o pórtico de entrada da Serra do Guararu e, abaixo, as praias Preta e Prainha Branca

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“O grupo que estudou a região e propôs a criação da APA municipal entende que, se não se criasse um mecanismo para contro-le e fiscalização, continuaria este estado de coisas”, diz Mele.

Criada a APA, o próximo passo será a eleição do Conselho Gestor, prevista para os próximos meses. O conselho, de caráter consultivo e deliberativo, será formado por 16 representantes do poder público e so-ciedade civil, incluindo representantes das comunidades locais. Só então será elabo-rado o plano de manejo, instrumento que determina as futuras ações na área.

Fará parte da Área de Proteção Ambien-tal Municipal da Serra do Guararu a criação da estrada turística na SP-061, devendo sua gestão estabelecer parcerias, principalmente com o Departamento de Estradas e Rodagem - DER/SP e entidades públicas e privadas voltadas ao turismo. A proposta é gerar em-prego e renda para as comunidades locais.

Tesouros arqueológicosAs encostas da Serra do Guararu, na re-

gião denominada Ponta da Armação, guar-dam tesouros arqueológicos. Este trecho integra o Circuito dos Fortes do litoral pela presença da Fortaleza de São Felipe (tam-bém denominada Forte de São Luiz), datada do século XVI. Outro patrimônio existente é a Ermida de Santo Antônio do Guaibê, do século XVIII. A região também abrigou nos séculos XVIII e XIX a Armação das Baleias. O óleo resultante da pesca das baleias era utilizado para iluminação pública e abaste-cia cidades como Santos, São Paulo e até o Rio de Janeiro (na época, capital do Brasil).

Estas ruínas formam um conjunto ar-queológico da época do Brasil colonial, com estruturas de caráter religioso, comer-cial e militar, tombado por força do Decre-to-Lei Federal nº 25/1937.

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meio ambiente

Vegetação de floresta ombrófiladensa recobre a maior parte da Serrado Guararu. Abaixo, as ruínas da Ermida de Santo Antônio de Guaibê, do século XVIII

Unidade de Conservação - UCAs UCs são espaços territoriais, incluindo seus recursos ambientais, com

características naturais relevantes, que têm a função de assegurar a repre-sentatividade de amostras significativas e ecologicamente viáveis das dife-rentes populações, habitats e ecossistemas do território nacional e das águas jurisdicionais, preservando o patrimônio biológico existente. Estas áreas as-seguram às populações tradicionais o uso sustentável dos recursos naturais de forma racional e ainda propiciam às comunidades do entorno o desen-volvimento de atividades econômicas sustentáveis. Estas áreas estão sujeitas a normas e regras especiais. São legalmente criadas pelos governos federal, estaduais e municipais, após a realização de estudos técnicos dos espaços propostos e consulta à população.

Fonte: ISSA

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porto

Além de energia elétrica própria, o cais santista passou a contar também com água potável e tratamento de esgoto

Por Luciana Sotelo

Há mais de cem anos, o porto de Santos é autossuficiente em energia elétrica, gerada pela Usina de Itatinga, em Bertioga e distribu-ída por todo complexo para que as operações não parem. O que pouca gente sabe é que outros dois serviços fundamentais também garantem autonomia ao cais, o tratamento e distribuição de água potável e o tratamento de esgoto. Ambos na margem direita.

Os serviços são realizados em duas unidades distintas. Uma delas é a ETA - Estação de Tratamento de Água, que funciona no costado, no cais do Saboó, e a outra, ETE - Estação de Tratamento de Esgoto, fica próximo ao Concais, Terminal de Passageiros Giusfredo Santini, na con-fluência das ruas Conselheiro João Alfre-do, João Guerra e Avenida Senador Dan-tas, no bairro do Macuco.

ETA SaboóA captação da água é feita na Serra do

Mar, no Rio Trindade. De lá, é conduzida por uma tubulação adutora com aproximada-mente 16 quilômetros, que percorre trechos das rodovias Rio-Santos, Piaçaguera-Guarujá e estrada de acesso à Ilha Barnabé. Após cru-zar o estuário, por baixo do canal do porto, os dutos alcançam a Estação de Tratamento de Água, no Saboó. “Essa água é captada de um manancial de uma área de preservação per-manente. Ela chega na ETA por gravidade”, conta Marcos Senne, analista ambiental.

O analista explica ainda que a outorga de captação permitida por lei é de 118,80 metros cúbicos/hora, o equivalente a 33 li-tros por segundo. “Aqui, nós tratamos 84 mil metros cúbicos por mês, suficiente para atender todas as necessidades”.

gera economia

Reservatório da ETA Saboó tem capacidade para armazenar 250 mil litros de água tratada

Autossuficiência

Fotos Luciana Sotelo

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Ao adentrar na estação, a água sofre procedimentos físico-químicos que vão deixá-la própria para consumo. O sistema de tratamento é dividido em quatro fases. A primeira delas é a coagulação/floculação, ou seja, “é quando se adicionam produtos químicos para que as partículas sólidas se aglomerem e, depois, se transformem em flocos mais pesados”, define Senne.

Num segundo módulo, ocorre a decan-tação, ou seja, o momento em que as im-purezas aglutinadas e transformadas em flocos se separam da água por ação da gra-vidade, indo para o fundo do tanque.

A água limpa vai para o terceiro proces-so, a filtração. “Ela é submetida a três fil-tros, com camadas diversas de carvão ati-vado, cascalho e pedras de rio. Neles, ficam retidas as impurezas mais finas”.

Para se tornar apta ao consumo, ainda falta uma etapa, a desinfecção. “Nesse tan-que de contato, a água fica por 30 minutos. É adicionado cloro, que mata os micro-or-ganismos, tornando-a potável”.

Além disso, por exigência da Portaria nº 2.914/2011, do Ministério da Saúde, tam-bém é adicionado o flúor. Diz o analista: “A fluoretação é recomendada pela Orga-

Sistema de coagulação/floculação é a primeira fase do tratamento da água

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nização Mundial de Saúde. Sua utilização é considerada importante para diminuição dos casos de prevalência de cárie”.

Durante todo o processo, o líquido é monitorado. E quando já está pronto para consumo, ele fica armazenado em reserva-tórios. Existem dois disponíveis, o do Sis-tema Saboó e o do Sistema Macuco. O do Saboó, por exemplo, tem capacidade para 250 mil litros.

E para terminar, a estrutura dispõe de uma casa de distribuição e pressurização. “Temos várias bombas que distribuem a água por toda extensão da margem direita. Ela também é utilizada para abastecimento de navios mercantes e de passageiros”.

ETE MacucoO procedimento começa no tanque de

chegada. Por ele, passa o esgoto bruto vindo das empresas portuárias do lado de Santos. O fluxo escoa por uma peneira estática que re-tira o material grosseiro. “A remoção é física. São recolhidos palitos de dente, tampas de garrafa e uma série de outros objetos jogados por pura falta de educação”, lamenta Senne.

Em seguida, o esgoto passa por uma canaleta, um equipamento que verifica parâmetros da qualidade desses efluentes como, por exemplo, o PH, para controle se está ácido ou alcalino. “É preciso deixar o Ph neutro. Na caixa de remoção de areia ocorre a primeira separação física dessa

‘lama’. A areia vai para uma caçamba e, posteriormente, para um aterro sanitário”.

O restante vai para o reator biológico, o “coração” da estação de tratamento. Nele, ocorre a degradação da matéria orgânica. O tempo de retenção é de 8 a 9 horas inin-terruptas. “O processo é chamado de lodo ativado por ação prolongada”.

O próximo passo é ocupar o decantador. Nesse local é feita a separação do líquido e do sólido. É nessa última fase que o líquido se-gue para um tanque de contato onde ocorre a desinfecção química. Uma parte do efluente é lançado no mar, a outra, bem pequena, é utili-zada como área de reuso. “Utilizada para lava-gem de piso e rega de parques e praças portuá-rias”, fala o analista. A estação é projetada para 33 litros por segundo, o que atende a uma de-manda de 15 mil trabalhadores. “Essa é a nossa luta e para isso é que mantemos nossa qualida-de”, pontua Fernando Brahemcha, gerente de contrato da empresa Water Port Engenharia e Saneamento, responsável pelos trabalhos.

Entre as obras que se fizeram necessá-rias, destacam-se o assentamento de cer-ca de 78 mil metros de tubulação em aço, PVC e polietileno, além da construção de estações de tratamento, reservatórios, esta-ções elevatórias de esgoto, entre outras. De acordo com a Codesp, na época, os investi-mentos foram da ordem de R$ 40 milhões, com apoio do Banco Nacional de Desenvol-vimento Econômico e Social (BNDES).

porto

“Essa água é captada de um manancial, de uma área de preservação permanente. Ela chega na ETA por gravidade”. Marcos Senne

“A estação é projetada para 33 litros por

segundo, o que atende a uma demanda de

15 mil trabalhadores”. Fernando Brahemcha

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investimento

São Lourenço, o bairro mais antigo de Bertioga, chega aos 125 anos com características contrastantes nos quesitos sofisticação e rusticidade

Por Eleni Nogueira

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Entre o passado e o futuro

Incrustado entre a semideserta praia de Itaguaré e o megaempreendimento Riviera de São Lourenço, o pequeno bair-ro de São Lourenço, em Bertioga, com-pletou 125 anos de existência, dia 10 de agosto, com muitas tradições preserva-das pela comunidade de origem caiçara.

A festa de São Lourenço, padroeiro do bairro, realizada anualmente é uma delas. Dia 11 passado, os moradores mais uma vez se reuniram para come-morar a data. Novena, procissão, levan-

tamento de mastro com a bandeira do santo, queima de fogos, bingo e venda de doces e salgados, com a tainha assa-da na brasa como prato principal, são as principais características da festa passada de geração a geração. “É uma festa que vem desde o tempo de nossos avós”, diz Célia Pinto, descendente do fundador do bairro, Manoel José Pinto.

A festa remete ao período da fartura de tainha nas águas de Bertioga. Hoje, o pescado já não é tão abundante, nem a

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comunidade vive mais exclusivamente da pesca. No entanto, alguns moradores ainda preservam a antiga pesca de cerco no rio Guaratuba. Uma tradição secular da família Pinto.

A produção artesanal de farinha de mandioca é outro costume mantido pela família. Em um sítio localizado na encosta da Serra do Mar, encontram-se todos os utensílios necessários para a fa-bricação desta, que é um dos alimentos mais antigos do Brasil, herança indíge-na. Lá, a mandioca é plantada, colhida, ralada, prensada e torrada em fogão a lenha. Desse trabalhoso processo, sur-ge o saboroso pó branco. A cada ida ao sítio, Manoel Pinto, a mulher e filhos produzem cerca de 60 k de farinha de mandioca, que é dividida em quinhões por toda a família. “É um costume que mantemos há muitas gerações. Dá tra-

balho, mas é prazeroso e compensador”, afirma Manoel.

Data de 1887 o início do povoamento do bairro São Lourenço. De acordo com seus moradores, o fundador Manoel José Pinto era filho de escravos, e rece-beu as terras por pagamento de dívida devida a seus pais. José casou-se com Francelina Antunes e, juntos, iniciaram a saga da família Pinto, hoje com mais de 700 descendentes, dos quais cerca de 300 moram no bairro.

Mas, se por um lado, o bairro mantém vivas suas características originais, com tradições e casas simples, por outro, se-duz pelos empreendimentos de alto pa-drão que já ponteiam sua única rua prin-cipal e o trecho em frente ao mar. Aos poucos, o bairro de São Lourenço absor-ve o desenvolvimento do vizinho em-preendimento Riviera de São Lourenço.

Tradições da família Pinto: produção manual de farinha de mandioca e a pesca da tainha por meio do cerco no rio Guaratuba

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investimento

As empresas Construtora Phoenix Ltda, SRW Engenharia e Comércio Ltda e Camargo Correia Desenvolvimento Imobiliário apostam no potencial do bairro e investem na incorporação e venda de empreendimentos de luxo no local. E, em conjunto com a Associação de Moradores e a prefeitura local, inves-tem também em melhorias, como a im-plantação de rede de esgoto doméstico, realizada em parceria com a Sabesp, res-ponsável por executar metade da obra, orçada em R$ 5,5 milhões.

De acordo com Wilson Roberto da Silva, da SRW, em entrevista concedida ao Jornal Costa Norte, nessa obra serão investidos R$ 2,8 milhões em rede de esgoto, em um trecho de 4.300m, na am-pliação da capacidade da ETA (Estação de Tratamento de Água), de10 litros para 25 litros, e na construção de uma Estação Elevatória de Esgoto. A previsão, de acor-do com o empreendedor, é de que os ser-viços de rede de esgoto, iniciados na se-gunda semana de julho, sejam concluídos em 60 dias, a partir da data de início.

As antigas casas de madeira, a tranquilidade das ruas e a devoção ao santo padroeiro como características marcantes do bairro

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ser sustentável

Por Marcus Neves Fernandes

plantar uma ideia?

Recentemente, o ex-presidente de uma das maiores (se não a maior) rede de fast food do mundo decidiu abrir uma cadeia de lanchonetes que irá oferecer alimentos sustentáveis. Aqui entre nós, duvido da iniciativa. Não que o sujeito não tenha ‘bala na agulha’, afinal, ele projeta até mil lojas no espaço de dois anos, algo como 2,7 lojas por dia. Só não sei de onde virá a matéria-prima, já que ele diz que priorizará os orgânicos. Nesse tipo de produção, sem agrotóxicos (ou o mínimo possível), a oferta jamais será igual ao da agricultura convencional, que necessita de grandes áreas plantadas e, daí, forte apoio dos adubos e pesticidas químicos. Isso sem falar que os orgânicos se fundamentam pelo aproveitamento da-quilo que, em determinada época do ano, é naturalmente mais produtivo - você, por exemplo, dificilmente encontrará moran-gos orgânicos no verão.

Seja como for, não deixa de ser uma boa notícia, algo que reforça uma tendência que vem crescendo nas últimas décadas, princi-palmente na medida em que a ciência de-monstra o perigo da agricultura intensiva, tanto para o solo e a água, como para a saú-de dos consumidores e trabalhadores rurais.

Isso, aliás, me faz lembrar uma recente conversa com uma dona-de-casa que nos últimos anos tenta oferecer alimentos orgâ-nicos para seus filhos. Uma árdua batalha, tanto para o bolso como para a paciência. Cerca de 30% mais caros do que os conven-cionais, eles ainda são raros nos mercados, difíceis mesmo de encontrar, principalmen-te para quem vive em regiões sem caracte-rísticas agrícolas como a Baixada Santista. Essa dona-de-casa, quando pode, viaja para o interior de São Paulo ou mesmo Minas Gerais, de onde tenta trazer frutas, verdu-ras, molhos, queijos, pães, ovos e o que mais encontrar. Mas sabe que não pode comprar muita coisa, pelo simples fato de que estraga.

Daí, fico pensando. Por que na Baixada Santista não temos uma feira regular de ali-mentos orgânicos? Afora uma ou outra ten-tativa isolada e descontinuada, a região não possui esse tipo de alternativa, mesmo ten-do um público ávido por uma alimentação mais saudável - sinônimo de sustentável.

Talvez seja hora, já que estamos em ple-no período eleitoral, de perguntarmos isso para aqueles que postulam cargos públicos. Mesmo sendo uma região litorânea, a Bai-xada possui áreas que poderiam dar origem

Foto Flavio Takemoto/sxc.hu

Vamos

Em diversos países, ganham forças as alternativas da agricultura urbana, hortas comunitárias e farmácias vivas

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*O autor é jornalista especializado em desenvolvimento sustentável

ao cultivo orgânico. E não é necessário nem pensar em terrenos distantes e isolados. Em diversos países, ganham força as alter-nativas da agricultura urbana, hortas co-munitárias e farmácias vivas (veja quadro). São praças, parques e jardins nos quais a comunidade planta e colhe uma boa varie-dade de produtos. Decerto que essas áreas não irão atender à demanda, mas podem, acima de tudo, servir como uma poderosa mensagem de educação ambiental.

Os insumos necessários para isso nós te-mos, como é o caso do adubo orgânico. Ele pode ser produzido localmente, a partir da compostagem do lixo orgânico, que hoje a comunidade paga para despejar nos ater-ros. Dá e sobra para toda a região, desde que feito com planejamento.

Todavia, analisando os programas de campanha já divulgados pelos candidatos aos executivos municipais, uma minoria insere a agricultura urbana em suas cam-panhas. E alguns o fazem como um mero tópico, sem dizer como e sem estipular metas. Parece mesmo que alguém do staff político lembrou-se, lá no meio de uma reunião, que era preciso inserir o tema nos folhetos. Pronto, duas ou três frases, e o as-sunto está encerrado.

PrioridadesNa Europa e na América do Norte, pla-

nos de agricultura urbana são cada vez mais levados a sério. Eles incluem uma avaliação criteriosa dos terrenos baldios, a partir dos quais se calcula a produção e os interessados em administrar as áreas. Há metas a ser cumpridas e destino certo para o que é colhido - seja a merenda esco-lar (prioridade), creches, casas de repouso, hospitais e por aí vai.

Algumas cidades criaram isenção de impostos para quem destina terrenos para esse fim. E isso não significa que a área não possa, no futuro, dar lugar a um edifício. Na hora em que o proprietário quiser, ele pede o desligamento do programa e inicia sua obra. É assim, por exemplo, em Nova

York, onde o modelo inclui o topo dos pré-dios, introduzindo, até mesmo, espaços para apicultura.

Em outras cidades, como Londres, Chi-cago, Roma, Lisboa, Amsterdã, Bogotá ou São Francisco, a agricultura urbana já faz parte dos planos de zoneamento urbano, ou seja, está prevista no planejamento, é uma realidade palpável e não uma promessa vã.

Não vejo, por aqui, propostas mini-mamente consistentes que nos permitam sonhar com essa realidade a curto prazo, dentro, por exemplo, dos próximos quatro anos das futuras administrações públicas.

Para muitos, falar em cultivar cenouras, alfaces, tomates ou qualquer outro tipo de alimento em praças, parques, jardins ou terrenos em torno das cidades soa como brincadeira, esforço inútil.

Afirmam que essa não é a vocação da re-gião, cada vez mais densamente ocupada. Prefiro acreditar que não se trata de uma posição de má-fé, mas tão somente de ig-norância, de desconhecimento sobre o que se faz hoje em inúmeras metrópoles, onde o metro quadrado é caríssimo. Prefiro acredi-tar que esse tipo de ceticismo seja até mes-mo decorrente de preguiça, de se deixar levar por aquilo que ao longo dos anos nos disseram que era o perfil dos negócios no litoral paulista: indústria, construção civil, porto e, mais recentemente, petróleo e gás.

Mas também acredito que chegou o mo-mento de olhar além, de ter um pouco mais de ousadia e inteligência, de ver o que está sendo feito, inclusive no Brasil, e que está dando cer-to no campo da alimentação orgânica.

As cidades, mesmo as mais verticaliza-das, podem e devem ser mais saudáveis, e isso obviamente inclui aquilo que come-mos. Quem já plantou e colheu um simples pezinho de tomate sabe do que estou falan-do. É um prazer, um exercício vivo de cida-dania, uma mensagem que o concreto pode e deve conviver com o verde. Desde que haja visão para mudar, capacidade para criar um ambiente com mais qualidade e coragem para plantar ideias.

A agricultura urbana não se resume ao cultivo de alimen-tos. É possível plantar e colher ervas medicinais. Em Fortale-za, um projeto nesse sentido vem sendo desenvolvido pela Universidade Federal do Cea-rá. Funciona assim: seu labora-tório de pesquisas recolhe en-tre a população a indicação das plantas usadas popularmente para gripes, inflamações, pro-blemas de digestão, circulação ou de pele, além de muitos ou-tros desequilíbrios da saúde, e as estudam durante dez anos, para comprovação científica de seus efeitos. Depois, orien-tam as comunidades interes-sadas em plantá-las e, num estágio posterior, um pequeno laboratório transforma-as em cápsulas, xaropes, pomadas e tinturas. Os remédios naturais são distribuídos gratuitamen-te no posto de saúde. “Em 30 anos, já estudamos o efeito de 25 plantas, mas faltam 780”, diz Francisca Cavalcanti, a en-genheira agrônoma responsá-vel pelo programa.

Remédios nas hortas

Foto Angel Fragallo/sxc.hu

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turismo internacional

Território português em meio ao Oceano Atlântico, a região concentra belezas tropicais e atmosfera europeia, condições

perfeitas para agradar todo tipo de turista

Por Renata Inforzato

Conhecemos o nome da principal ilha portuguesa, Madeira, em parte devido ao seu famoso vinho e delicioso molho feito a partir dele, em parte pela delicadeza e cria-tividade de seus bordados, duas artes bem familiares a nós, brasileiros. Mas a surpre-sa é que o arquipélago é um destino econô-mico, belíssimo e com atrações capazes de agradar a todos: para quem gosta de natu-reza, arte e, até, para aqueles que almejam apenas o descanso durante uma viagem.

A herança cultural do arquipélago lem-bra muito a época colonial brasileira. Por isso, nos identificamos tanto ao chegar lá. Apesar do tamanho acanhado da ilha da Madeira (55 km leste-oeste e 24 km norte--sul), há muito o que se fazer, principal-mente em Funchal. Andando pela cidade, sentimos na população o orgulho e a von-tade de preservar o passado e as raízes do arquipélago. Além da preocupação de pro-mover um turismo sustentável, preservan-

do as belezas naturais das ilhas.Em meio a tantas opções, o ideal é, se

for passar poucos dias, conhecer as prin-cipais regiões da ilha da Madeira. Depois, rumar para as outras ilhas. Qualquer época é boa para visitá-la, já que as temperaturas são agradáveis o ano todo, e a água do mar permanece morna, mesmo no inverno.

FunchalÉ a principal cidade do arquipélago, com

112 mil habitantes. De estilo colonial, seus casarões brancos fazem um belo contraste com o azul do Atlântico e o verde da mata. A maior agitação se concentra no porto.

O centro é pequeno, histórico e com um comércio ativo. Já os bairros a oeste são mais turísticos, mas talvez menos au-tênticos. Para a alegria dos amantes da ca-minhada, Funchal é uma cidade cheia de parques. Mas também é preciso preparo fí-sico, pois há muitas ladeiras - o desnível da

destino certo o ano inteiro

Arquipélago da Madeira,

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Vilarejo Curral das Freiras

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turismo internacional

cidade é de até 600 m. Dentre as atrações de Funchal, destaque para o Jardim Muni-cipal. Fundado em 1880, oferece 8.300 m² de uma densidade verde impressionante e muitas espécies típicas da região, como a palma de Canária. Há também o Jardim Tropical Monte Palace, que se estende por sete hectares e possui mais de 10 mil espé-cies, muitas delas em extinção. Calmo, im-pressiona pela beleza de seus canteiros, jar-dins orientais, jardins artísticos, azulejos e a inesquecível vista da baía de Funchal. Há áreas para fazer piquenique. O bilhete de entrada também compreende o museu e a degustação de uma taça de vinho Madeira.

Não deixe de conhecer o Curral das Frei-ras. Trata-se de um vilarejo perto de Funchal, situado em um vale em forma de cratera. O nome provém de um episódio de 1566, quan-do as religiosas do convento de Santa Clara refugiaram-se na região para escapar dos pi-ratas. Para chegar ao local, se não estiver de carro, basta pegar um dos ônibus a partir de Jardim Tropical Monte Palace

Vale em forma de cratera serviu de refúgio para freiras, que fugiam de piratas, em 1566

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Funchal. A beleza do lugar vale a visita, as-sim como a estrada, beirando os precipícios.

As grandes navegaçõesO arquipélago de Madeira foi desco-

berto oficialmente em 1419, quando o na-vegador português João Gonçalves Zarco desembarcou ali. Mas textos antigos regis-tram que os fenícios apareceram na região dois mil anos antes que nossos irmãos lu-sitanos, além de outros navegadores euro-peus. Em meados do século XIII, mercado-res de Gênova e Florença foram a Lisboa para convencer o rei de Portugal, Dom Afonso IV, a financiar uma expedição para as Ilhas Canárias. Mas é a partir da data oficial da descoberta do arquipélago de Madeira, em 1419, que os portugueses lan-çaram-se ao mar pela primeira vez rumo à costa africana. E foi também a primeira vez que navegaram orientados com a ajuda de instrumentos. Na época, Portugal e Espa-nha estavam em luta pelas Ilhas Canárias e,

em 1417, navios espanhóis haviam desem-barcado em Porto Santo, a segunda ilha do arquipélago de Madeira.

Era necessário tomar posse, de fato, da região. O povoamento, sobretudo da ilha da Madeira, começou por volta de 1430, quando o rei Dom Duarte deu o arqui-pélago como feudo para seu irmão Dom Henrique. O príncipe Henrique tinha sido o idealizador da escola de Sagres, onde os portugueses aprendiam técnicas de nave-gação, e, portanto, era o responsável pelas grandes navegações portuguesas. De posse das ilhas, Henrique, dividiu as terras em três capitanias, duas na Madeira e uma em Porto Santo, outorgando a administração de cada uma delas a Zarco e aos outros dois comandantes da expedição de 1419.

Aí aparece um fato curioso da história do arquipélago: Cristóvão Colombo, em uma viagem à Madeira para comprar cana--de-açúcar, conheceu e se casou com a filha do governador da capitania de Porto Santo.

Além da ilha da Madei-ra, o arquipélago é formado pelas ilhas de Porto Santo, Desertas e Selvagens. As principais atrações estão na Madeira e uma das mais im-portantes festas da região - a Festa do Vinho da Madeira, acontece de 26 de agosto a 2 de setembro.

Funchal é a principal cidade do arquipélago, com 112 mil habitantes

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turismo internacional

Incêndio, cana-de-açúcar e vinhoNesses primeiros anos, os portugueses

praticavam regularmente a queimada, até que um grande incêndio quase destruiu a cobertura vegetal da ilha da Madeira. Os registros divergem quanto à duração do fogo: alguns dizem que durou dois anos, outros cinco e outros, ainda, sete. Mas, de fato, ele quase acabou com os sonhos de riquezas dos portugueses. Para cultivar a terra, além da cana-de-açúcar, vinda da Si-cília, Portugal importou vinhas de Creta, o que deu origem ao famoso vinho Madeira.

Em 1508, Funchal, principal povoação do arquipélago, adquiriu o status de cidade. Mas a concorrência da cana-de-açúcar da nova co-lônia portuguesa, chamada Brasil, junto com as dificuldades políticas do período, provo-caram uma grave crise econômica na região.

O vinho, desde então, tornou-se o prin-cipal produto madeirense, já que se adap-tou bem ao solo empobrecido pela cultura da cana. A população, para fugir da crise, emigrou, sobretudo para o Brasil, em bus-ca de uma vida melhor. Em contrapartida, o arquipélago atraiu muitos ingleses, pois eles eram os únicos autorizados a comer-cializar o vinho Madeira, graças a um acordo firmado no casamento da princesa portuguesa Catarina de Bragança com o rei inglês Charles II, em 1662. O negócio foi tão rentável que, no começo do século XIX, o número de garrafas exportadas atingiu nove milhões ao ano.

Durante o bloqueio continental imposto por Napoleão, em 1808, quando a família real portuguesa fugiu para o Brasil, Madei-ra foi protegida por soldados ingleses. Diz uma lenda que o barco que conduzia Na-poleão ao exílio na Ilha de Santa Helena fez uma escala em Madeira, e o embaixador inglês ofereceu algumas garrafas de vinho para o ex-imperador.

A independência do Brasil e a epide-mia de cólera de 1856, que matou sete mil pessoas nas ilhas, geraram uma grave crise econômica. Em 1910, com a proclamação da República de Portugal, o arquipélago adquiriu certa autonomia. Mas, durante a Primeira Guerra Mundial, as ilhas torna-ram-se escala para navios franceses e ingle-ses, aliados de Portugal. Em 1916, uma fro-ta alemã bombardeou o porto de Funchal e a cidade foi atingida.

No decorrer do século XX, o arquipélago desenvolveu outra atividade bem rentável: o turismo. Mas, a riqueza estava concentra-da nas mãos de poucas pessoas, sobretudo dos ingleses, e a população local era bem pobre, o que alimentou um sentimento se-paratista, principalmente no começo da dé-cada de 1970. Em 1976, Madeira obteve o status de região autônoma, com seu próprio parlamento e um presidente regional. Em 1986, com a entrada de Portugal na União Europeia, o turismo em Madeira cresceu ainda mais e, hoje, é um dos lugares mais bonitos e visitados de toda a Europa.

Igreja Nossa Senhora do Monte

O vilarejo Monte está localizado nas montanhas acima de Funchal, de onde se tem uma bela vista da cidade e do mar

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gastronomia

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Ela pode ser servida em qualquer ocasião. Numa reunião entre amigos, no almoço de domingo com a família

ou na festa de aniversário. É sempre um sucesso. No inverno, é perfeita

Receita mais popular do que a feijoada no Brasil não existe. E, ao contrário do que muita gente imagina, é fácil de preparar e rende muito. É o prato ideal para uma reu-nião informal, por exemplo.

Então, que tal preparar este prato, que é símbolo nacional, reduzindo a quantidade de gordura? A nutricionista Karoline Jorge dá as dicas. “A combinação arroz e feijão constitui a base da dieta da população brasi-leira. As propriedades nutricionais advindas dessa mistura são carboidratos complexos; proteína de origem vegetal de boa qualida-de; fibra solúvel e insolúvel, vitaminas do complexo B, minerais como ferro e potássio; baixo teor de sódio; baixo teor de gordura e não contém gordura saturada”, diz Karo-line. Ela alerta, entretanto, que a adição de carnes gordurosas pode aumentar muito os níveis de sódio, gordura e calorias do prato.

De acordo com estudo realizado pelo In-metro (2010), cozinhar as carnes em panela separada a do feijão, faz com que o teor de colesterol da feijoada diminua 15%. “Para evitar o excesso de gordura, retire-a de to-das as carnes. E escolha somente um tipo de carne, preferindo uma mais magra, como a carne seca ou o lombo”, ensina Karoline.

Outra dica é não deixar de comer a cou-ve como acompanhamento. Mas prepare apenas com um pouco de azeite e alho.

Renda-se à feijoadaProdução e foto Fernanda Lopes

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gastronomia

Não utilize bacon. Outra opção é acrescen-tar legumes em cubinho, proteína de soja, queijo tofu. “Misturados com o feijão eles ganham cor e sabor. Fica uma delícia”, in-dica a nutricionista.

Segundo Karoline, o arroz é um alimen-to rico em amido e fornece energia. “Ele contribui para a síntese proteica; é livre de glúten, portanto, é indicado para portado-res de doença celíaca; tem alta digestibili-dade, é útil no restabelecimento de doen-ças e dificilmente provoca alergias, por isso é indicado para o início da introdução de alimentos no bebê”.

Já o feijão é a principal fonte de proteína na alimentação brasileira, utilizada como alternativa em substituição às carnes e a outros produtos proteicos. “A combinação arroz e feijão traz ainda mais benefícios, uma vez que os grãos integrais colaboram para diminuir a densidade energética das dietas, motivo pelo qual o feijão é utilizado estrategicamente para reduzir as prevalên-cias de obesidade e sobrepeso notadas em todo o mundo.”

Outra dica para tornar a feijoada mais magrinha é substituir a farofa com ovos, bacon e linguiça por uma mais leve. Você pode torrar a farinha de mandioca com um pouco de margarina, fica saborosa e menos calórica. Outra opção é triturar a torrada integral ou de grãos e usá-la como farofa.

A laranja servida tradicionalmente como acompanhamento da feijoada, rica em vita-mina C, facilita e aumenta a absorção do ferro presente no feijão. “Mesmo com essas dicas a feijoada ainda assim é um prato ca-lórico, por isso, é importante que se tenha moderação”, alerta Karoline Jorge.

Almoço à brasileira

Para abrir o apetite: mandioca frita e caldinho de feijão são as entradas tradicionais da feijoada. Você pode fazer a mandioca co-zida com um pouco de azeite ou manteiga.

Acompanhamentos: arroz, fa-rofa, vinagrete, molho de pimen-ta, couve refogada, banana gre-lhada e fatias de laranja.

Bebidas: batidas, caipirinhas e cerveja combinam com feijoada, mas devem ser consumidas com moderação. Sucos de frutas natu-rais, servidos em jarras de vidro, e água também são boas opções.

Para finalizar: como sobreme-sas, aposte em doces brasileiros, como compotas de frutas, cocada ou goiabada com queijo. Frutas frescas, como abacaxi, laranja e tangerina são leves, refrescantes e menos calóricas.

Fotos Hidden/sxc.hu

Receita Feijoada lightVocê vai precisar:• 4 folhas de louro;• 500g de carne-seca;• 500g de lombo salgado;• 200g de paio;• 200g de linguiça calabresa;• 1kg de feijão preto;• 50ml de óleo ou azeite;• 100g de alho-poró;• 100g de salsão;• 100g de alho triturado;• 1 cebola picadinha;• 1 laranja com casca cortada em 4 partes; • Sal a gosto e água (o necessário).

Preparo:Dessalgue devidamente as carnes e retire toda a gordura aparente. Coloque-as em uma panela de pressão com água suficiente e cozinhe por cerca de 15 minutos, depois que começar a sair a pressão - veja se está pronta e, se necessário, cozinhe mais um pouco. Separadamente, em outra panela, leve o feijão preto para cozinhar por cerca de 50 minutos (se for na panela de pressão, 15 minutos) com as folhas de louro. Em uma panela com o óleo ou azeite, refogue a cebola, o alho-poró, o salsão e o alho, tudo bem picado. Coloque este tempero no fei-jão e as carnes sem a água do cozimento. Adicione a laranja. Deixe engrossar o caldo e, se necessário, acerte o sal. Retire as la-ranjas e sirva com arroz branco ou integral, farofa, fatias de laranja e couve refogada no alho e azeite.

Rendimento: 6 porções.

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moda

O xadrez nunca perde o seu espaço na moda porque combina com uma variedade de

acessórios e é perfeito para a estação mais fria. Blusas, saias ou apenas um detalhe

sempre dão um toque charmoso ao visual

Por Karlos Ferrera

O coringa do

Todo ano é a mesma coisa, alguns dias mais quentes, outros mais frios. Por isso, é fundamental ter várias peças dife-rentes no guarda-roupa. Uma estampa super na moda é o xadrez, que deixa as mulheres estilosas, bonitas e com um vi-sual impecável. Os casacos xadrezes de-vem sempre estar presentes e podem ser usados tanto em eventos mais formais, quanto em descontraídos; tudo depende da cor do tecido, que fará com que o tra-je se adeque mais a cada situação.

Até na moda verão 2013 o xadrez apa-recerá bem forte, compondo shorts, biquí-nis e maiôs, ou em lingerie, criando um visual fashion e romântico. A popularida-de do xadrez é tão grande que as unhas também estão sendo estampadas com esta tendência despojada e divertida. Vale

inverno

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ress

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lembrar que é preciso muito bom senso na hora de usar o xadrez para não criar um visual com excesso de informação.

Como usar o xadrezQualquer que seja o tipo de xadrez

a ser usado, este tem que fazer o seu estilo. Sendo uma estampa, é essencial gostar e saber se lhe cai bem. Devido à variedade de tipos, tamanhos e cores, existem inúmeras formas de adaptar o seu guarda-roupa a esta forte tendência.

- Como toda estampa, é preciso pres-tar atenção na regra: quanto maiores a padronagem e o contraste das cores, maior vai parecer a região em que ela está localizada.

- Uma peça na composição do look já é suficiente. Uma overdose dessa es-tampa pode tornar o visual carregado e confuso, principalmente quando os tons adotados não forem discretos. Conjun-tos em xadrez (blazer e calça) devem ser banidos do seu guarda-roupa. A mistu-

A estampa madras, muito popular nas décadas de 60 e 70, diferencia-se pela largura e por diferentes tonalidades. Já a vichy lembra aquelas de toalha de mesa; um modelo em alta

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moda

ra com outros tipos de estampas muito marcantes também não é recomendada.

- Atente para quando e onde usar cada peça. Peças de alfaiataria (saias retas, calças e casaquinhos) podem ser adaptadas a ambientes mais formais, mas sempre em cores sóbrias. Vestidos e saias curtas, com cores mais acentu-adas, junto com sandálias, compõem looks perfeitos para festas informais; assim como camisas e outras peças po-

dem compor o cotidiano sem proble-mas. Apenas para eventos tais como casamentos e formaturas, o xadrez deve ser recusado.

- Pouquíssimas pessoas podem se dar ao luxo de usar calça xadrez com suces-so. Elas encurtam as pernas e deixam quadris e glúteos avantajados. Caso de-seje arriscar, é bom lembrar que, usando cores escuras e padronagens mais sim-ples, esses efeitos são minimizados.

Estampa tartan: em quadrados médios e grandes, é originária da Escócia e sempre aparece na cor vermelha

Vestidos com cores mais acentuadas compõem looks perfeitos para festas informais com ambiente descontraído

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Flashes

O empresário Luis Paulo Luppa recebeu amigos, 28 de julho passado, na Riviera de São Lourenço, para uma bonita festa em comemoração a mais um ano de vida

Luppa e a mulher Silvana Agostinho e Everton

José Anjos e Washington Pretti

Fátima, Ondina, Rosely, Regina, Luzia, Marta e Wilson

Luppa e Washington Valfredo, Otaviano e Pico Dalton e Sergio

Rodrigo, Rodolfo, Felipe, Rodrigo, Samara e Vivian Zezão, Luppa,Alessandra, André e RubensFelipe e Cinthya

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Eventos marcantes do mês de julho

Aniversário Cristina Abbadie Vieira

4° Arraial da Riviera

Feijoada no espaço Gourmet Haddad´s

1ª Permuta Fest Imóveis Riviera - Factual Imóveis

Cristina e a mãe Oraides Abbadie

Daniel e Elizabeth Correa e Giovana e Rogério Guarnieri

Roberto Haddad, Dr. Almir Ferraz e Luciane Biondo deram o tom do espaço Haddad´s Gourmet

Cristina e Marco Vieira, ladeados pelos animadores Charlie Chaplin e Marie Monroe

Família Bandeira: Gustavo, Luciana e Otavio

Família Vieira: Gabriel, Marco, Cristina e Vitor

Beatriz Pereira de Almeida

Vagner Moran e Ribas Zaidan (ao centro) com a equipe da Factual Imóveis Riviera Vivian Rodrigues e Filipe Borges , do Banco Itaú

Turma dos apaixonados por Santos A linda imagem de amigos reunidos

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“Alto Astral” // Durval Capp Filho

Registramos o evento do Club Design, na Kyowa, o entrelaçamento das famílias Paiva Magalhães e Ortega, e a homenagem à Odila Hoehne

Laiz Iglezias e seu marido, o arquiteto Mariano Iglezias, no evento do Club Design, na tapeçaria Kyowa

Marcelo Couto, o empresário Walid Abdouni e a arquiteta Renata Guimarães de Melo comemoraram o evento pós-Milão

A empresária Vanessa Rodrigues desfilou beleza no encontro que reuniu decoradores e arquitetos

Roberta Paiva Magalhães no “sim” para Ricardo Ortega, no belíssimo Santuário do Santo Antonio do Valongo

Os pais da noiva, Eduardo e Regina Paiva Magalhães, receberam os convidados em elegante festa no Tênis Clube de Santos

Fábio Zogaib e a designer de flores Pupy Zogaib transformaram o salão do Tênis Clube num exuberante jardim real

A empresária Odilinha Hoehne durante coquetel realizado na Blue Gardenia

A empresária Miriam Gotfryd recebeu impecavelmente na inauguração, este mês, da Blue Gardenia no paulistano Shopping JK

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63Beach&Co nº 122 - Agosto/2012

Restaurante IL Faro, pioneiro na orla de Guarujá, comemorou 40 anos com uma Noite de Máscaras ao som da banda Zago Arte & Show. Abrilhantaram a festa...

De São Paulo, os jovens Claudio Birolini e Aline Zanardo

Augusto e Regina Bustamante Aparecido da Penha e Silva e Laura Kechichian Renata Corsino e Rogério de Souza

Elizeu Almeida Marques e seu irmão Laércio Almeida Marques, ladeando Hilda Fernandez Alvarez (excelente anfitriã)

O colunista e Walkyria Sanches Capp

Ana Lúcia Sinto e Airton Sinto De Santo André, os jovens Victor Wilk e Rosana Andrade

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Riviera Master Imóveis inaugurou sede, 21 de julho passado, na Riviera de São Lourenço, em

encontro movimentadíssimo

A competente equipe da Riviera Master Imóveis Diogo Kamada, Adriana Nunes, Maiby Rasqueri e Robson Ferreira

Os irmãos Achilles e Adriana Nunes

Irenice de Oliveira e José Antonio, Robson e Adriana, Teresinha e João Pitanga

Rosana Vicentini, Erma e Montanaro, Robson e Adriana, Cesar e Ivanda Silva

Elizabeth Bruni, Maria do Céu, Sergio Bruni e Roberto Peixoto; em pé, Adriana Nunes e Robson Ferreira

Arthur Cerqueira, Francisco e Rosangela Correa e Robson Ferreira

Robson Ferreira, Silvio e Maria Cecilia Saad, e Adriana Nunes

Silvana Grande , Nadia D’Angelo, Renato Meschiatti, Ulisses D’Angelo e Sidnei Pires

Robson Ferreira e família: Daniel, Adriana e Matheus

Caio Henrique Fernandes, o pequeno Brian e Vivian Rasqueri

Família Minatelli com Adriana e Robson

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66 Beach&Co nº 122 - Agosto/2012

O aniversariante Washington Pretti Junior e sua amada Rosely Valença receberam amigos no Hotel Renassance, em São Paulo, para comemorar

mais uma data natalícia, ao som da Banda Shine

“Destaques” // J. Cardia

Rosely Valença e o aniversariante Washington Pretti Junior

O casal José e Fátima dos Anjos Antonio Carvalho e os filhos Felipe e Giovanni

Ivanete Lucatti e Silvana Luppa

Ana Stipanich, José Heleno Ventura, Luci Cardia, Fatima Ventura e Dalto Stipanich

Juliana e Marcos Preti, Roberto e Fernanda com a pequena Giovanna Preti

Iramaia Kotschedof e Claudio Pinheiro

Mauricio, Luiz P. Luppa, Leonardo, Daniel Santos e Xavier

Domingos Dragone e família Clã dos Pretti: Rodrigo, Willian, Dª Ana, Renan e Isabella Pretti

Ribas Zaidan, Dr. Almir e Fernanda Ferraz Elizabeth e Danilo Marques Sergio, Iara, Marcia e Fernandinho, todos do clã Trend

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68 Beach&Co nº 122 - Agosto/2012

“Celebridades em Foco” // Edison Prata

O primeiro arraiá do Guarujá Golf Clube movimentou cerca de 500 pessoas entre sócios e convidados. Um sucesso!

Em destaque, o presidente do GGC Dr. Miguel Calmon Nogueira da Gama, Dr. Luis Antonio de Mello Awazu e Dr. Ziegfried Grotzinger

Sempre simpático, o belo casal Regiane e Luiz França deu um show na balada caipira

Esbanjando estilo, Rodolfo Cesar e o amigo Masakazu Shoji

Socialites paulistanos marcam presença: Vagner e Gabi Gataz, Brigitte Diethild Muller e Klaus

Bons caipiras italianos: Ricardo e Soraya Pastore, Domênico Abate e a sua Silvana Marani

Nelson Fernandes, Demétrio Frahya e Lealdino

O casal Maria Lucia e Gabriel Jacintho Dr. Miguel Calmon Nogueira da Gama ladeado pelos desembargadores Itamar Gaíno e Silvia Devonaldon

Luciano e Carla Tudisco Oliveira, Demétrio e Teresa Frahia, Soraya e Ricardo Pastore

Grandes amigos reunidos em noite especial O casal Elizabeth e Dr. Itamar Gaíno Dr. Guaracy Reis e sua Leticia

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