basileia iii: principais características e potenciais impactos

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Basileia III: Principais características e potenciais impactos www.pwc.com abril de 2013

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Page 1: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Basileia III:Principaiscaracterísticas epotenciais impactos

www.pwc.com

abril de 2013

Page 2: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Apresentando nos...

Marcus ManducaSócio, Enterprise Risk Management

Marcelo BaldinGerente Sênior, Enterprise Risk Management

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos2

Raphael ArmandGerente, Enterprise Risk Management

Sérgio FernandesGerente, Enterprise Risk Management

Page 3: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Agenda

1 Introdução

2 Como as regras se refletem no Brasil?

3 Como podemos ajudar?

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos3

4 Contatos

5 Anexos

Page 4: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Agenda

1 Introdução

2 Como as regras se refletem no Brasil?

3 Como podemos ajudar?

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos4

4 Contatos

5 Anexos

Page 5: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

O Acordo de Basileia III

Objetivos

Escopo

• Melhorar a capacidade dos bancos de absorver choques decorrentes deestresse financeiro e econômico, qualquer que seja a fonte causadora;• Aprimorar as práticas de gestão e governança de riscos;• Fortalecer a transparência e as práticas de disclosure.

• Micro prudencial: resiliência da instituição em períodos de estresse;• Macro prudencial: risco de abrangência sistêmica, que atinge o setor

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos5

Escopo

Abordagem

• Macro prudencial: risco de abrangência sistêmica, que atinge o setorcomo um todo, bem como sua amplificação decorrente de pró-ciclicalidade.

• Aumento da qualidade e do requerimento de capital;• Maior cobertura de riscos, especialmente no mercado de capitais;• Definição de um nível de alavancagem equilibrado;• Colchões de capital construídos em períodos de crescimento para seremaplicados em períodos de estresse;• Padrões mínimos para gestão de liquidez , no curto prazo (curto períodode estresse) e no longo prazo (funding);• Padrões de supervisão e práticas de disclosure mais rigorosos.

Page 6: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

A proposta em resumo

1. Elevar a qualidade, consistência e transparência da base de capitalpor meio de regras mais rígidas relacionadas à elegibilidade deinstrumentos a serem considerados no capital.

2. Reduzir pró-ciclicalidade por meio de parcelas adicionais de capital.

3. Endereçar risco sistêmico.

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos6

3. Endereçar risco sistêmico.

4. Complementar requerimento de capital baseado em risco com um índicede alavancagem.

5. Aprimorar a cobertura de riscos por meio do fortalecimento das exigênciasde capital para riscos de crédito de contraparte existente emderivativos, operações de recompra e outros.

6. Introduzir novos padrões de gestão de liquidez incluindo testes deestresse para os índices propostos.

Page 7: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

A proposta em resumo – cont.

Índices e Metas deCapital

Definição de Capital

Pró-ciclicalidade

Índice de Alavancagem

Padrões Mínimos de Capital

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos7

Risco Sistêmico

RWA

Risco de Contraparte

Carteira de Negociação e Securitização (também conhecido

como Basiléia 2.5 )

Padrões de LiquidezÍndice de Cobertura (LCR)

Índice de Financiamento Líquido Estável (NSFR)

Page 8: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Índices e metas de capital

Nova definição decapital e maiortransparência

• Nível 1 consiste principalmente de ações ordinárias e lucrosacumulados

• Acrescenta, continua ou modifica limitações nas várias deduções doNível 1 enfatizar a qualidade do capital

• Elimina gradativamente os instrumentos híbridos de capital

• Eliminação do capital Nível 3

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos8

Novas proteçõescontra-cíclicas

Introdução deíndice de

alavancagem

• Capital de conservação: absorção de perdas no setor bancário emum ambiente de estresse financeiro e econômico

• Capital contra-cíclico: extensão do capital de conservação duranteperíodos de crescimento de crédito associado ao acúmulo de riscosistêmico.

• Bancos não devem emprestar mais de 33 vezes o seu capital.

• O objetivo é limitar a alavancagem do setor bancário e introduzirgarantias adicionais contra o risco de modelo e de mensuração

Page 9: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Nível 1 e Nível 2 (principais itens)

Padrão Internacional

Nível 1Nível 2

Principal Adicional

• Ações ordinárias.

• Lucros acumulados.

• Menos: deduções.

• Ações preferenciais.

• Instrumentos híbridos(sujeitos a mais restrições).

• Instrumentos não presentesno Nível 1.

• Provisões para perdas (loanloss provisions).

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos9

• Menos: deduções.• Instrumentos não presentesno Nível 1 Comum.

• Instrumentos emitidos porsubsidiárias que atendam aosrequisitos para inclusão noNível 1 Adicional e que nãoestejam no Nível 1 Principal.

loss provisions).

Page 10: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Principais deduçõesPadrão Internacional

•Ágio.

•Ativos fiscais diferidos.

•Déficit de provisões para perdas esperadas.

•Investimentos em instrumentos de Nível 1 emitidos por outras instituições financeiras.

•Participações minoritárias.

Nível 1

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos10

•Participações minoritárias.

•Perdas a realizar sobre títulos disponíveis para venda.

•Investimentos em instrumentos de Nível 1 e Nível 2 de outras instituições financeiras.

Outras

Page 11: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Regulamentações Locais

Em 01/03/2013, o CMN publicou um conjunto de 4 resoluções e, dia

04/03/2013, o Banco Central publicou um conjunto de 15 circulares, que fazem

parte das normas para implantação no Brasil das recomendações do Comitê de

Supervisão Bancária de Basileia sobre a estrutura de capital para as instituições

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos11

Supervisão Bancária de Basileia sobre a estrutura de capital para as instituições

financeiras. Conhecidas como Basileia 3, as regras pretendem aperfeiçoar a

capacidade dos bancos de absorver choques e enfrentar eventuais crises

financeiras.

Page 12: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Resoluções:

Resolução 4192

Resolução 4193

Resolução 4194

Resolução 4195

Circulares: Circulares 3634

Circulares 3635

Circulares 3636

Circulares 3637

Circulares 3638

Circulares 3639

Circulares 3640

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos12

Circulares 3640

Circulares 3641

Circulares 3642

Circulares 3643

Circulares 3644

Circulares 3645

Circulares 3646

Circulares 3647

Circulares 3648

Page 13: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Potenciais Impactos

Evento Impacto Resultando em...

• Elevada competiçãopor depósitos.• Maior competiçãopor fundos nomercado de títulos.

• Necessidade debuscar alternativas decaptação (mais caras).

• Disponibilidade de recursos

• Custo de captação

• Resultados

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos13

Necessidade demanter um portfóliocom alta qualidade deativos líquidos

Retorno mais baixo emum portfólio com altaqualidade de ativos

• Resultados

• Custo de oportunidade

Mudanças nadefinição de capital

Crescimento de capitallimitado, tornando-seescasso e mais caro

• Custo de capital

Page 14: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Investir para cumprir ou aprimorar o que já é feito?

• Gerenciamento de capital e de liquidez:• RWA otimização e mitigação• Monitoramento de liquidez e de ativos líquidos disponíveis

Em resumo, como responder às novasregras?

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos14

• Custo de captação

• Gestão de garantias (mitigando RWA).

• Teste de estresse: ferramenta de gestão de risco ou exigência regulamentar?

• Carteira de negociação: monitoramento e gerenciamento do risco de crédito

• Planos de contingência– recuperação em momentos de estresse.

Page 15: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

•Conduzindo contínuas análises do impacto do Basileia III.

•Usando a definição estratégica e o processo de planejamento para criar e/ourefinar o planejamento de capital.

O que algumas organizações já estãofazendo?

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos15

•Avaliando mudanças em modelos de negócio que podem direcioná-lasa obter retornos aceitáveis.

• Iniciando o desenvolvimento de uma visão de longo prazo do capital ede alternativas de captação.

•Estudando metodologias para alocação de capital a unidades de negócio(adequação de capital X eficiência de capital).

Page 16: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Agenda

1 Introdução

2 Como as regras se refletem no Brasil?

3 Como podemos ajudar?

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos16

4 Contatos

5 Anexos

Page 17: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Nível 1 e Nível 2 (funções)Padrão Brasil

Adicional

Nível II• Instrumentos de dívida aptos a absorver perdas

quando ocorre a liquidação da instituiçãofinanceira

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos17

Fonte: Banco Central, BIII – Março 2013.

Principal

Adicional

• Instrumentos de capital aptos a absorver perdasdurante o funcionamento da instituição, ochamado critério going-concern, fundamental paradeterminar ou não o enquadramento do instrumentono capital de Nível I.

Page 18: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Nível 1 e Nível 2 (principais itens)Padrão Brasil

Nível 1

Principal Adicional

• Capital social:• Quotas, quotas-partes, ou por ações não resgatáveis e

sem mecanismos de cumulatividade de dividendos

• Reservas:• Reserva de Capital

• Instrumentos híbridos de

capital e dívida autorizados que

atendam aos requisitos de

Nível 2

• Instrumentos híbridos de

capital e dívida que não

se qualifiquem para

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos18

• Reserva de Capital• Reserva de Reavaliação• Reserva de Lucros

• Ganhos não realizados :• decorrentes dos ajustes de avaliação patrimonial de

combinações de negócios e de TVM classificados nacategoria títulos disponíveis para venda

• Sobras ou lucros acumulados

• Contas de resultado credoras

• Depósito em conta vinculada para suprir deficiência decapital

• Saldo do ajuste positivo ao valor de mercado dosinstrumentos financeiros derivativos utilizados para hedgede fluxo de caixa

• Menos deduções

absorção de perdas durante o

funcionamento da instituição

financeira, de subordinação, de

perpetuidade e de não

cumulatividade de dividendos

integrar o Capital

Adicional

• Instrumentos de dívida

subordinada autorizados

• Ações preferenciais que

não se qualifiquem para

compor o Nível I

Page 19: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Principais deduçõesPadrão Brasil

Os ajustes prudenciais correspondem à dedução de elementos patrimoniais que podemcomprometer a qualidade do Capital Principal em decorrência de sua baixa liquidez,difícil avaliação ou dependência de lucro futuro para serem realizados.

Nível 1 Principal

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos19

Alguns dos principais ajustes prudenciais introduzidos por Basileia III são:

i. Ágio, ativos permanentes diferidos e outros ativos intangíveis

ii. Instrumentos de captação emitidos por outras instituições financeiras

iii. Créditos tributários

iv. Participações em entidades semelhantes

v. Participações de não controladores

vi. Participação em seguradoras controladas

vii. Outras deduções e considerações

Page 20: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Principais deduçõesPadrão Brasil

• Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de

rentabilidade futura constituídos a partir de out/13 líquidos de passivos fiscais diferidos a ele

associados

• Ativos intangíveis constituídos a partir de out/13

i. Ágios e ativos

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos20

• Os ágios pagos e os ativos intangíveis constituídos antes de out/13 não amortizados

integralmente até dez/17, devem ser deduzidos na apuração do Capital Principal a partir de

jan/18

• Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido, líquidos de passivos

fiscais diferidos a ele associados aos quais a instituição financeira não tenha acesso irrestrito

• Ativos permanentes diferidos

Page 21: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Principais deduçõesPadrão Brasil

• Instrumentos de captação emitidos por instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do

Brasil ou por instituição situada no exterior que exerça atividade equivalente à de instituição

financeira no Brasil

ii. Instrumentos de captação emitidos por outras instituições financeiras

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos21

Page 22: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Principais deduçõesPadrão Brasil

• Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de

geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização

• Não devem ser deduzidas posições individuais limitadas a 10% e de forma

agregada limitadas a 15% do capital principal, desconsiderando a dedução dos valores

iii. Créditos Tributários

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos22

agregada limitadas a 15% do capital principal, desconsiderando a dedução dos valores

referentes a participações minoritárias superior a 10% e crédito tributários

• Não devem ser deduzidos os créditos decorrentes de diferenças temporárias oriundos

de provisões para crédito de liquidação duvidosa (Medida Provisória n°608)

• Facultado a dedução do valor das obrigações fiscais diferidas da mesma ou das

entidades pertencentes ao mesmo conglomerado, com exceção das obrigações fiscais

associadas a ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa

de rentabilidade futura, e ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de

benefício definido

Page 23: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Principais deduçõesPadrão Brasil

• Créditos tributários oriundos de prejuízo fiscal e de base negativa de Contribuição Social

sobre o Lucro Líquido e os originados dessa contribuição relativos a períodos de apuração

encerrados até 31 de dezembro de 1998, apurados nos termos do art. 8º da Medida Provisória nº

2.158-35, de 24 de agosto de 2001

iii. Créditos Tributários, cont.

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos23

• Facultado a dedução de obrigações fiscais diferidas remanescente das deduções do crédito

tributário decorrentes de diferenças temporais

Page 24: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Principais deduçõesPadrão Brasil

•Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de entidadesassemelhadas a instituições financeiras, não consolidadas, que exceda 10% do valor apuradocapital principal, desconsiderando a dedução dos valores referentes a participação minoritária ecrédito tributários;

•Participações, diretas ou indiretas, superiores a 10% do capital social de entidadesassemelhadas a instituições financeiras, não consolidadas

iv. Participações do capital de entidade assemelhadas e não consolidadas

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos24

• Dedução individual agregada limitada a 10% e 15% respectivamente do capitalprincipal, desconsiderando a dedução dos valores referentes a participação minoritária ecrédito tributários

Entidades assemelhadas:I. administradoras de consórcioII. instituições de pagamento (emissora ou credenciadora de cartão de crédito)III. sociedades que realizem aquisição de operações de créditoIV. sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e de entidades abertas de

previdência complementar;V. fundos de investimento nos quais as entidades integrantes do conglomerado assumam ou

retenham substancialmente riscos e benefícios; eVI. outras pessoas jurídicas sediadas no País que tenham por objeto social exclusivo a participação

societária nas entidades mencionadas nos incisos de I a IV.

Page 25: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Principais deduçõesPadrão Brasil

• Os valores da participação de não controladores no capital de subsidiária que excederem os

requerimentos mínimos de Capital Principal, Nível I e PR dessa subsidiária devem ser deduzidos,

respectivamente, do Capital Principal, do Nível I e do PR do conglomerado

• A dedução mencionada deve ser efetuada da respectiva parcela do PR ao qual o

v. Participação de não controladores

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos25

• A dedução mencionada deve ser efetuada da respectiva parcela do PR ao qual o

instrumento de captação é elegível.

• Valor correspondente ao capital mínimo requerido para as sociedades seguradoras,

resseguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar, na

forma definida pela respectiva autoridade supervisora, com exceção das parcelas associadas aos

riscos de crédito, de mercado e operacional

vi. Participações de seguradoras controladas

Page 26: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Principais deduçõesPadrão Brasil

• Valor da diferença a menor entre o valor provisionado e a perda esperada nas exposições

abrangidas por sistemas internos de classificação de risco de crédito (abordagens IRB),

limitado a 0,6% da parcela RWACIRB

• Os montantes retidos por insuficiência de Adicional de Capital Principal não podem ser

vii. Outras deduções e considerações

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos26

• Os montantes retidos por insuficiência de Adicional de Capital Principal não podem ser

objeto de obrigação futura.

Page 27: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Nova estrutura de capital% do ativo ponderado pelo risco

5,5

2,5

2,0

8

10,5

13

Nível II

ApósJan/19

Nível II

Buffer

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos27

Fonte: Banco Central, BIII – Março 2013.

4,7 4,5

0,8 1,5

5,5

2,5

0,5

3

5,5

8 Nível II

Nível I

CapitalCompl.

CapitalPrincipal

Nível I

Ações Híbridos Ações Dívida Subordinada

Page 28: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Duplo impacto sobre requerimentos

Capital Nível 1

Impacto derequerimentosmais elevados

Impacto dasdefinições de

capital

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos28

Capital Nível 1Principal

Capital

RWAx%

Significativamente reduzido

Significativamente elevado

Alterações menores

Page 29: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Principais alterações para os riscos

• Circulares sobre o cálculo do requerimento de capital padronizado para risco demercado foram reeditadas em função de ajustes operacionais e de nomenclaturareferente aos novos termos e requerimentos decorrentes da edição da Resolução nº 4.193,de 2013. Isso inclui:

• I - Juros prefixados;• II - Cupons de moeda estrangeira;• III - Cupons de índices de preços;

Mudanças no Capital para os Riscos

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos29

• III - Cupons de índices de preços;• IV - Cupons de taxas de juros;• V - Preços de ações;• VI - Moeda estrangeira;• VII - Preços de commodities.

• Circular 3646 que trata do modelo interno de risco de mercado, foi tambémreeditada em função de ajustes operacionais e de nomenclatura devido a Resoluçãonº 4.193, de 2013.

• Não há alterações no cálculo das parcelas referentes a risco de mercado.

• Adaptação das circulares à terminologia relacionada a ativos ponderados pelorisco (RWA).

Capital paraRisco de Mercado

Fonte: Banco Central.

Page 30: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Principais alterações para os riscos –cont.

• Circular que trata dos modelos padronizados para o cálculo de capital referente ao riscooperacional foi reeditada apenas para adaptação à nova terminologia RWA.

• O Banco Central do Brasil está editando junto com o pacote de Basileia III a circular que

Mudanças no Capital para os Riscos

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos30

estabelece os requisitos mínimos para a utilização de abordagem avançada, baseada emmodelo interno, no cálculo da parcela relativa ao risco operacional (essa circular foi objetoda Audiência Pública nº 39, no período de 29 de dezembro de 2011 a 28 de março de 2012e aguardava as mudanças de terminologia referentes a Basileia III para ser editada)

• A edição dessa circular conclui a normatização referente à utilização de modelos internosno cálculo do capital regulamentar para fazer frente ao risco de mercado, risco de crédito erisco operacional, prevista em Basileia II.

• Facultado o uso de modelos internos (AMA)

Capital paraRisco Operacional

Fonte: Banco Central.

Page 31: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Principais alterações para os riscos –cont.

• Exposições a Contrapartes Centrais (CCPs): câmaras de compensação e liquidação

• Ponderação de 250% para créditos tributários e investimentos em seguradoras não deduzidos

• Nova cobrança para derivativos de balcão (OTCs): metodologia CVA

• Alterações de ponderação:• I - crédito consignado;

• II - crédito imobiliário com LTV até 80%;

Mudanças no Capital para os Riscos

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos31

• II - crédito imobiliário com LTV até 80%;

• III - crédito para grandes empresas;

• IV - cotas subordinadas de FIDC.

• Alterações no cálculo da parcela de capital para risco de crédito seguem três diretrizes:• I - alinhamento às recomendações de Basileia III, relativas a: (i) créditos tributários e investimentos em

empresas assemelhadas a IFs não deduzidos do PR; e (ii) exposições junto a câmaras de compensação eliquidação, incluindo as posições próprias a liquidar, as operações de crédito e os default funds;

• II - aprimoramento e atualização de algumas definições, terminologias e tratamento de exposições relativos a:(i) limites de crédito e créditos a liberar; (ii) fundos de investimento; (iii) derivativos de créditos; (iv) títulosde securitização; (v) arrendamento mercantil; (vi) exposições soberanas e com o Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e (vii) mitigadores de risco de crédito;

• III - recalibragem do requerimento de capital para risco de crédito na abordagem padronizada aplicáveis aos:(i) financiamentos imobiliários; (ii) operações de crédito consignado de longo prazo; e (iii) exposições agrandes empresas.

Capital paraRisco de Crédito

Fonte: Banco Central.

Page 32: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Cronograma dos impactos

• FPR de 35%para créditoimobiliárioonde agarantia sejano mínimo

• A necessidadedas IFs einstituiçõesautorizadas afuncionar peloBACEN,

• Necessidadeda provisão decapitalreferente aajustes naqualidade

• Entra emvigor ocálculo: Parcelas de

risco demercado,

• O primeiroano deexigência daaplicação novalor dasdeduções

Envio doBalancetePrudencial

CVA eProvisão CCPs

Deduções doPR

04/03/13 01/07/13 01/10/13 01/10/13 01/01/2014 01/01/2019 01/01/22

Apuração doPR e novas

regras -cálculo RWA

Ponderaçõesde crédito

• Prazo paraque orequerimentomínimo de PRconvirja,paulatinamen

• Osinstrumentosque nãoautorizadosdeverão serdesconsiderad

Redução do% do PR e

Colchões decapital

instrumentosnão

permitidos

no mínimo80% do bemfinanciado.

• créditoconsignadocom prazosuperior asessentameses,tiveram seuFPR ajustadode 300% para150%.

Circular 3644

BACEN,excetocooperativasde crédito,devemelaborarBalancetePatrimonialAnalítico deformaconsolidada.

Resoluçãonº 4195

qualidadecreditícia dascontrapartes(CVA)

• Provisão aexposições acontrapartescentrais.

Resoluçãonº 4192 eCircular3644

mercado,credito eoperacional,conformenovaregulamentação.

Patrimôniodereferencia

Resoluçãonº 4192 eCirculares3634 a 3648

deduçõesapuradas será2014.

• Fatoratribuído é20% em 2014.

• Em 2018chega-se a100%

Resolução nº4192

paulatinamente, dos 11,0%atuais para8,0% a partirde 2019, emsuacontrapartidaa entram emvigor oscolchões decapital deconservação eanticíclico.

Resoluçãonº 4192 eCircular3644

desconsiderados para ocálculo decapital deacordo comcronogramade deduções

• Em 10/2013 o% dereconheci-mento é de90%.

• Em 2022 estepercentual éde 0%.

Resoluçãonº 4192

Page 33: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Principais deduções – cont.Padrão Brasil

Cronograma de Deduções do Capital

01/10/13 01/01/14 01/01/15 01/01/16 01/01/17 01/01/18

0% 20% 40% 60% 80% 100%

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos33

Fonte: Banco Central.

Page 34: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Nova estrutura de capital – cont.

Requerimentos para o Capital Regulamentar, comparativamente aosatualmente adotados no Brasil, considerando o Adicional de Capital Principal:

Basileia II Brasil - HojeBasileia III

(requerimento mínimo + adicional)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos34

*Limites implícitos.

Fonte: Banco Central.

Capital Principal 2%* 4,7%* 7% - 9,5%

Nível I 4%* 5,5%* 8,5% - 11%

Patrimônio deReferência (PR)

8% 11% 10,5% - 13%

Page 35: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Índices de capitalPadrão Brasil

2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

Capital Principal – Brasil 4,5%* 4,5%* 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%

Nível I – Brasil 5,5%* 5,5% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0%

PR – Brasil 11,0%* 11,0%* 11,0%* 9,875%* 9,25%* 8,625%* 8,0%

Capital Adicional (Parte Fixa)– Brasil

- - - 0,625% 1,25% 1,875% 2,5%

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos35

Lembramos que o BACEN tem um calendário e percentuais de exigência de capital diferentes do Acordo de Basileia IIIinternacional. O órgão regulador brasileiro está sendo mais rigoroso.

Fonte: Banco Central.

* Diferenças % com o padrão internacional de Basileia III

– Brasil

Adicional de Capital Principal(Parte Contracíclica) - Brasil

-Até

0,625%*Até

1,25%*Até

1,25%*Até

2,5%*Até

3,75%*Até5%

PR + Adicional de CapitalPrincipal (Parte Fixa) – Brasil

11,0%* 11,0%* 11,0%* 10,5%* 10,5%* 10,5%* 10,5%

PR + Adicional de CapitalPrincipal (Parte Fixa + ParteContracíclica Máxima) –Brasil

11,0%* 11,625%* 12,25%*12,375%

*13,0%* 13,0%* 13,0%

Page 36: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Índices de capitalPadrão Internacional

2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

Capital Principal - BIII 3,5% 4,0% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%

Nível I - BIII 4,5% 5,5% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0%

PR - BIII 8,0% 8,0% 8,0% 8,0% 8,0% 8,0% 8,0%

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos36

PR - BIII 8,0% 8,0% 8,0% 8,0% 8,0% 8,0% 8,0%

Capital Adicional (Parte Fixa) -BIII

- - - 0,625% 1,25% 1,875% 2,5%

Adicional de Capital Principal(Parte Contracíclica) - BIII

- - -Até

0,625%Até

1,250%Até

1,875%Até 2,5%

PR + Adicional de CapitalPrincipal (Parte Fixa) - BIII

8,0% 8,0% 8,0% 8,625% 9,25% 9,875% 10,5%

PR + Adicional de CapitalPrincipal (Parte Fixa + ParteContracíclica Máxima) - BIII

8,0% 8,0% 8,0% 9,25% 10,5% 11,75% 13,0%

Page 37: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Agenda

1 Introdução

2 Como as regras se refletem no Brasil?

3 Como podemos ajudar?

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos37

4 Contatos

5 Anexos

Page 38: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Como podemos ajudar?

Análise de Otimização eEstratégia de Capital /

Liquidez

Várias abordagens que podemos oferecer

Diagnóstico/

Desenho ou revisão da estratégia de capital (capital buffer),liquidez e alavancagem conforme perfil de risco da instituiçãofinanceira. Diagnóstico e preparo para ICAAP.

Diagnóstico dos demonstrativos enviados ao BACEN, modelo

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos38

Diagnóstico/Implementação depráticas de Regras

Basileia III

Melhorias de Processo deGestão de Liquidez,

Risco / Capital

Desenvolvimento eValidação de Modelos

Internos dos Riscos dosPilares da Basileia

Diagnóstico dos demonstrativos enviados ao BACEN, modeloutilizado, cálculo aplicado e melhorias conformeregulamentação e boas práticas.

Revisão do ciclo de liquidez, análises dos produtos e níveis dechamada de liquidez para a instituição.

Desenvolvimento e validação de modelos internos dos riscosconforme regulamentação vigente e boas práticas de mercado.

Page 39: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Como podemos ajudar? – cont.

Várias abordagens que podemos oferecer

Modelagem/ ValidaçãoModelo de CVA

Análise do modelagem / validação do modelo de CVA,conforme boas práticas e regulação vigente.

Revisão, desenho e implementação da governança, política e

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos39

Gerenciamento de riscosRevisão, desenho e implementação da governança, política eframework. Revisão / desenho e implementação do do modelode Stress testing.

Revisão do Cálculo doRWA

Revisão da implementação das regras conforme normativos.Auxilio na modelagem, stress\back testing, validação eauditoria.

Gestão de Liquidez

Avaliação de impactos e formatação das informações para ocálculo do LCR e NSFR para a regulamentação a serimplementada em relação aos índices de liquidez de curto e delongo prazo

Page 40: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Agenda

1 Introdução

2 Como as regras se refletem no Brasil?

3 Como podemos ajudar?

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos40

4 Contatos

5 Anexos

Page 41: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Nossos contatos para discutir qualquer aspecto relacionado aesta apresentação:

Marcus ManducaSócio

[email protected] 3674-2673

Marcelo BaldinGerente Sênior

[email protected] 3674-2760

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos

Raphael ArmandGerente

[email protected] 3674-3457

© 2011 PricewaterhouseCoopers Brasil. Todos os direitos reservados. Neste documento, "PwC" refere-se à PricewaterhouseCoopers Brasil, firma membro da PricewaterhouseCoopersInternational Limited, constituindo-se cada firma membro da PricewaterhouseCoopers International Limited pessoa jurídica separada e independente.

Sérgio FernandesGerente

[email protected] 3674-3660

Page 42: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Agenda

1 Introdução

2 Como as regras se refletem no Brasil?

3 Como podemos ajudar?

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos42

4 Contatos

5 Anexos

Page 43: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Capital Principal:

• Capital social: Quotas, quotas-partes, ou por ações não resgatáveis e sem mecanismos decumulatividade de dividendos;

• Reservas de Capital, de Reavaliação e de Lucros;

• Ganhos não realizados decorrentes dos ajustes de avaliação patrimonial de combinaçõesde negócios e de TVM classificados na categoria títulos disponíveis para venda;

• Lucros acumulados ou sobras;

Resolução – 4192Metodologia para apuração doPatrimônio de referência (PR)Nível I

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos43

• Lucros acumulados ou sobras;

• Contas de resultado credoras;

• Depósito em conta vinculada para suprir deficiência de capital (art. 6º - Resol. 4.019/11);

• Saldo do ajuste positivo ao valor de mercado dos instrumentos financeirosderivativos utilizados para hedge de fluxo de caixa;

• Menos deduções (O Capital Principal após deduções está limitado a 200% do capital social).

Capital Complementar:• Instrumentos híbridos de capital e dívida autorizados que atendam aos requisitos de absorção

de perdas durante o funcionamento da instituição financeira, de subordinação, deperpetuidade e de não cumulatividade de dividendos.

PwC1

Page 44: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Slide 43

PwC1 Resolução nº 4.019, de 29 de setembro de 2011:

Art. 6º Nas situações que configurarem desenquadramento nos requerimentosmínimos de capital, admite-se a manutenção de depósito em conta vinculada, em montantesuficiente para o reenquadramento da instituição, observado que este depósito:I - será considerado para fins de apuração do PR da instituição pelo prazo máximode noventa dias;II - poderá ser realizado em espécie ou em títulos públicos federais, entre aquelesaceitos nas operações de redesconto no Banco Central do Brasil;III - deverá ser mantido em conta específica de custódia no Banco Central doBrasil;IV - terá sua liberação sujeita à previa autorização do Banco Central do Brasil.PwC; 27/03/2013

Page 45: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Participação em Entidade Assemelhadas:

• Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de entidadesassemelhadas a instituições financeiras, não consolidadas, que exceda 10% do valor apuradodo capital principal, desconsiderando as deduções dos valores referentes a participaçãominoritária e crédito tributários;

• Participações, diretas ou indiretas, superiores a 10% do capital social de entidadesassemelhadas a instituições financeiras, não consolidadas:

Dedução individual limitada a 10% e de forma agregada limitada a 15% do capital

Resolução – 4192Metodologia para apuração doPatrimônio de referência (PR)Deduções do Capital Principal

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos44

Dedução individual limitada a 10% e de forma agregada limitada a 15% do capitalprincipal.

Entidades assemelhadas:

I. administradoras de consórcio;

II. instituições de pagamento (emissora ou credenciadora de cartão de crédito);

III.sociedades que realizem aquisição de operações de crédito;

IV. sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e de entidades abertas deprevidência complementar;

V. fundos de investimento nos quais as entidades integrantes do conglomerado assumam ouretenham substancialmente riscos e benefícios; e

VI. outras pessoas jurídicas sediadas no País que tenham por objeto social exclusivo a participaçãosocietária nas entidades mencionadas nos incisos de I a IV.

Page 46: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Participação de não Controladores:

• Os valores da participação de não controladores no capital de subsidiária que excederem osrequerimentos mínimos de Capital Principal, Nível I e PR dessa subsidiária devem serdeduzidos, respectivamente, do Capital Principal, do Nível I e do PR do conglomerado;

É facultada a exclusão do valor integral da participação de não controladores no CapitalPrincipal, no Nível I e no PR da subsidiária.

Resolução – 4192Metodologia para apuração doPatrimônio de referência (PR)Deduções do Capital Principal

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos45

Page 47: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Crédito Tributário:

• Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam degeração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização:

Dedução individual limitada a 10% e de forma agregada limitada a 15% do capitalprincipal;

Exclusão dos créditos decorrentes de diferenças temporárias oriundos de provisõespara crédito de liquidação duvidosa (Medida Provisória n°608);

Resolução – 4192Metodologia para apuração doPatrimônio de referência (PR)Deduções do Capital Principal

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos46

Facultado a dedução do valor das obrigações fiscais diferidas da mesma entidadeou das entidades pertencentes ao mesmo conglomerado, com exceção das obrigaçõesfiscais associadas a ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento emexpectativa de rentabilidade futura, e ativos atuariais relacionados a fundos depensão de benefício definido;

• Créditos tributários oriundos de prejuízo fiscal e de base negativa de ContribuiçãoSocial sobre o Lucro Líquido e os originados dessa contribuição relativos a períodos de apuraçãoencerrados até 31 de dezembro de 1998, apurados nos termos do art. 8º da Medida Provisórianº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001:

Facultado a dedução do saldo total registrado de créditos tributários decorrentes deprejuízos fiscais e de base negativa de contribuição social sobre o lucro líquido eventualsaldo de obrigações fiscais diferidas.

PwC2

Page 48: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Slide 46

PwC2 Media Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001:

Art. 8o As pessoas jurídicas referidas no art. 1o, que tiverem base de cálculo negativa e valores adicionados, temporariamente, ao lucro líquido,para efeito de apuração da base de cálculo da CSLL, correspondentes a períodos de apuração encerrados até 31 de dezembro de 1998, poderãooptar por escriturar, em seu ativo, como crédito compensável com débitos da mesma contribuição, o valor equivalente a dezoito por cento dasoma daquelas parcelas.

§ 1o A pessoa jurídica que optar pela forma prevista neste artigo não poderá computar os valores que serviram de base de cálculo doreferido crédito na determinação da base de cálculo da CSLL correspondente a qualquer período de apuração posterior a 31 de dezembro de1998.

§ 2o A compensação do crédito a que se refere este artigo somente poderá ser efetuada com até trinta por cento do saldo da CSLLremanescente, em cada período de apuração, após a compensação de que trata o art. 8o da Lei no 9.718, de 1998, não sendo admitida, emqualquer hipótese, a restituição de seu valor ou sua compensação com outros tributos ou contribuições, observadas as normas expedidas pelaSecretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda.

§ 3o O direito à compensação de que trata o § 2o limita-se, exclusivamente, ao valor original do crédito, não sendo admitido o acréscimode qualquer valor a título de atualização monetária ou de juros.PwC; 28/03/2013

Page 49: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Outras Deduções:

• Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa derentabilidade futura constituídos a partir de out/13 líquidos de passivos fiscais diferidos aele associados;

• Ativos intangíveis constituídos a partir de out/13;

• Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido, líquidos de passivosfiscais diferidos a ele associados aos quais a instituição financeira não tenha acesso irrestrito:

Resolução – 4192Metodologia para apuração doPatrimônio de referência (PR)Deduções do Capital Principal

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos47

Os ágios pagos e os ativos intangíveis/atuariais constituídos antes de out/13, nãoamortizados integralmente até dez/17, devem ser deduzidos na apuração do CapitalPrincipal a partir de jan/18;

• Ativos permanentes diferidos;

• Instrumentos de captação emitidos por instituição autorizada a funcionar pelo BancoCentral do Brasil ou por instituição situada no exterior que exerça atividade equivalente à deinstituição financeira no Brasil;

• Valor correspondente ao capital mínimo requerido para as sociedades seguradoras,resseguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar,na forma definida pela respectiva autoridade supervisora, com exceção das parcelas associadasaos riscos de crédito, de mercado e operacional;

Page 50: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Outras Deduções – cont.:

• Valor correspondente ao investimento em dependência, instituição financeiracontrolada no exterior ou entidade não financeira que componha o conglomerado,em relação às quais o Banco Central do Brasil não tenha acesso a informações, dados edocumentos suficientes para fins da supervisão global consolidada:

A critério do Banco Central do Brasil, o valor correspondente poderá ser substituído porvalor específico, limitado ao total do ativo acrescido das exposições não reconhecidas nobalanço da dependência ou da subsidiária no exterior;

Resolução – 4192Metodologia para apuração doPatrimônio de referência (PR)Deduções do Capital Principal

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos48

balanço da dependência ou da subsidiária no exterior;

• Valor da diferença a menor entre o valor provisionado e a perda esperada nasexposições abrangidas por sistemas internos de classificação de risco de crédito (abordagensIRB), limitado a 0,6% da parcela RWACIRB.

Page 51: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Investimentos em outras Entidades:

• Devem ser deduzidos do Capital Principal, do Capital Complementar ou do Nível II os saldosdos ativos representados pelos seguintes instrumentos de captação emitidos por instituiçõesautorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição situada no exterior queexerça atividade equivalente à de instituição financeira no Brasil:

I. ações;

II. quotas;

Resolução – 4192Metodologia para apuração doPatrimônio de referência (PR)Deduções do Capital Principal, do Capital Adicional ou do Nível II

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos49

III. quotas-partes; e

IV. demais instrumentos financeiros autorizados a compor o Nível I ou o Nível II;

• A dedução mencionada deve ser efetuada da respectiva parcela do PR ao qual o instrumento decaptação é elegível.

Page 52: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

* Devem ser aplicados ao valor das deduções apuradas conforme o disposto no art. 5º, incisos I a VII, e no art. 9º (ambos relativos à Resoluçãonº4192), os fatores indicados na tabela acima.

Resolução – 4192Metodologia para apuração doPatrimônio de referência (PR)Cronograma de Deduções

Cronograma de Deduções do Capital Principal*

01/10/13 01/01/14 01/01/15 01/01/16 01/01/17 01/01/18

0% 20% 40% 60% 80% 100%

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos50

• Para a totalidade de créditos tributários de prejuízos fiscais ocasionados pela exclusão dasreceitas de superveniência de depreciação de bens objeto de operações de arrendamentomercantil, aplicam-se os fatores indicados na tabela acima; e

• Para os demais créditos tributários de prejuízos fiscais aplicam-se os fatores indicados na tabelaacima para valor igual ou inferior a 10% do valor do Nível I, desconsiderados os ajustesprudenciais; e aplica-se o fator de 100%, a partir de 1º de outubro de 2013, para o valor queexceder a 10% do valor do Nível I, desconsiderados os ajustes prudenciais.

A partir de 1º de janeiro de 2018, a dedução relativa ao ajuste prudencial acima mencionado,deverá ser realizada na sua totalidade.

• Para fins da apuração do Capital Principal, do Nível I e do PR, as deduções relativas aos ajustesprudenciais mencionados no art. 5º, incisos IX a XIII, e as previstas no art. 8º (ambos relativosà Resolução nº4192)devem ser realizadas na sua totalidade, a partir de 1º de outubro de 2013.

PwC3

PwC5

Page 53: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Slide 50

PwC3 Resolução nº 4192, de 1º de março de 2013:

Art. 5º Os ajustes prudenciais mencionados no art. 4º, inciso II, alínea “f”, correspondem aos seguintes elementos patrimoniais:

I - ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura constituídos a partir da data de entradaem vigor desta Resolução, líquidos de passivos fiscais diferidos a ele associados;

II - ativos intangíveis constituídos a partir da data de entrada em vigor desta Resolução;

III - ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido, líquidos de passivos fiscais diferidos a ele associados aos quais ainstituição financeira não tenha acesso irrestrito;

IV - valor agregado das participações inferiores a 10% (dez por cento) do capital social de entidades assemelhadas a instituições financeiras,não consolidadas, que exceda 10%(dez por cento) do valor apurado segundo o disposto no art. 4º, desconsiderando as deduções referentes aos elementos patrimoniaismencionados neste inciso e nos incisos V e VII deste artigo;

V - participações, diretas ou indiretas, superiores a 10% (dez por cento) do capital social de entidades assemelhadas a instituições financeiras,não consolidadas;

VI - participação de não controladores, nos termos do art. 9º, § 1º, em subsidiáriasintegrantes do conglomerado;

VII - créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam degeração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização.

[...]

Art. 9º Os valores da participação de não controladores no capital de subsidiária que excederem os requerimentos mínimos de Capital Principal,Nível I e PR dessa subsidiária devem ser deduzidos, respectivamente, do Capital Principal, do Nível I e do PR do conglomerado.

PwC; 28/03/2013

PwC5 Resolução nº 4192, de 1º de março de 2013:

Art. 5º Os ajustes prudenciais mencionados no art. 4º, inciso II, alínea “f”, correspondem aos seguintes elementos patrimoniais:

[...]

Page 54: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Slide 50 (Continued)

IX - ativos permanentes diferidos;

X - instrumentos de captação emitidos por instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição situada no exteriorque exerça atividade equivalente àde instituição financeira no Brasil, que não componha o conglomerado, nos termos do art. 8º;

XI - valor correspondente ao investimento em dependência, instituição financeira controlada no exterior ou entidade não financeira quecomponha o conglomerado, em relação às quais o Banco Central do Brasil não tenha acesso a informações, dados e documentos suficientespara fins da supervisão global consolidada;

XII - valor da diferença a menor entre o valor provisionado e a perda esperada nas exposições abrangidas por sistemas internos de classificaçãode risco de crédito (abordagens IRB); e

XIII - valor correspondente ao capital mínimo requerido para as sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização eentidades abertas de previdência complementar, controladas, na forma definida pela respectiva autoridade supervisora, com exceção dasparcelas associadas aos riscos de crédito, de mercado e operacional.

[...]

Art. 8º Devem ser deduzidos do Capital Principal, do Capital Complementar ou do Nível II os saldos dos ativos representados pelos seguintesinstrumentos de captação emitidos por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição situada no exteriorque exerça atividade equivalente à de instituição financeira no Brasil:I - ações;II - quotas;III - quotas-partes; eIV - demais instrumentos financeiros autorizados a compor o Nível I ou o Nível II.PwC; 28/03/2013

Page 55: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Características:

• Instrumentos de dividas subordinadas com mais de 5 anos, desde que não sejam objetos degarantia, não tenham clausulas que alterem prazos ou remuneração;

• Podem ser conversíveis em ações e elegíveis ao capital principal desde que este seja inferior a4,5% do RWA;

• Podem conter opção de recompra ou resgate antecipado após 5 anos.

• Devem ter valor mínimo de 300 mil.

Resolução – 4192Metodologia para apuração doPatrimônio de referência (PR)Autorização para compor o Nível II

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos51

do sexagésimo mês ao quadragésimo nono mês anterior ao do respectivo vencimento 20%

do quadragésimo oitavo mês ao trigésimo sétimo mês anterior ao do respectivo vencimento 40%

do trigésimo sexto mês ao vigésimo quinto mês anterior ao do respectivo vencimento 60%

do vigésimo quarto mês ao décimo terceiro mês anterior ao do respectivo vencimento 80%

nos doze meses anteriores ao respectivo vencimento 100%

Quadro I – Redutores aplicados aos instrumentos de dívida:

• Sobre os saldos dos instrumentos de capital ou de dívida autorizados a compor o Nível II quetenham prazo de vencimento será aplicado redutor, observado o seguinte cronograma:

* A partir de 1º de outubro de 2013, deve ser considerado o menor valor entre o saldo apurado mediante a soma dos instrumentosde dívida emitidos anteriormente a 31 de dezembro de 2012 após aplicação dos redutores estabelecidos na tabela acima.

Page 56: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

a partir de 1º de outubro de 2013 90%

a partir de 1º de janeiro de 2014 80%

a partir de 1º de janeiro de 2015 70%

Quadro II – Os instrumentos autorizados a compor o PR antes de out/2013:

• Devem ter seus saldos reconhecidos, para fins de cálculo de cada um dos níveis do PR segundoas regras estabelecidas, limitados aos seguintes percentuais máximos do valor autorizado paracada nível em 31 de dezembro de 2012:

Resolução – 4192Metodologia para apuração doPatrimônio de referência (PR)Autorização para compor o Nível II

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos52

a partir de 1º de janeiro de 2015 70%

a partir de 1º de janeiro de 2016 60%

a partir de 1º de janeiro de 2017 50%

a partir de 1º de janeiro de 2018 40%

a partir de 1º de janeiro de 2019 30%

a partir de 1º de janeiro de 2020 20%

a partir de 1º de janeiro de 2021 10%

a partir de 1º de janeiro de 2022 0%

* A partir de 1º de outubro de 2013, deve ser considerado o menor valor entre o saldo dos instrumentos emitidos anteriormente a31 de dezembro de 2012 após aplicação dos percentuais estabelecidos na tabela acima.

Resolução 4.192 em vigor a partir de 01/10/2013, com exceção do art. 33, quepassa a vigorar na data de sua publicação. PwC6

Page 57: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Slide 52

PwC6 Resolução nº 4192, de 1º de março de 2013:

Art. 33. Os elementos patrimoniais que atendam aos requisitos dispostos nos arts.14 a 16 podem integrar o Nível I do PR mediante autorizaçãodo Banco Central do Brasil, a ser concedida na forma do art. 24.

Parágrafo único. Os elementos mencionados no caput não estão sujeitos ao limite de que trata o § 2º do art. 12 da Resolução nº 3.444, de 28de fevereiro de 2007.PwC; 28/03/2013

Page 58: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Vale ressaltar que essa Resolução excetua as instituições dispensadas da apuração do PR nos termos daResolução nº 4.192, assim como as cooperativas de crédito que optarem pela apuração do montantedos ativos ponderados pelo risco na forma simplificada (RWARPS), conforme Resolução nº 4.194.

Apuração do valor dos Ativos Ponderados pelo Risco:

Para fins do cálculo dos requerimentos mínimos e do Adicional de Capital Principal mencionados, deveser apurado o montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA), que corresponde à soma dasseguintes parcelas:

Resolução – 4193 Requerimentos mínimos de Patrimôniode Referência, de Nível I e de Capital Principal eestabelecimento do Adicional de Capital Principal

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos53

seguintes parcelas:

• RWACPAD: exposições ao risco de crédito do cálculo do requerimento de capital medianteabordagem padronizada;

• RWACIRB: exposições ao risco de crédito mediante sistemas internos de classificação do risco decrédito (abordagens IRB) autorizados pelo Banco Central do Brasil;

• RWAMPAD: exposições ao risco de mercado mediante abordagem padronizada;

• RWAMINT: exposições ao risco de mercado sujeitas mediante modelo interno autorizado peloBanco Central do Brasil;

• RWAOPAD: risco operacional mediante abordagem padronizada;

• RWAOAMA: risco operacional mediante modelo interno autorizado pelo Banco Central do Brasil.

* Os procedimentos e os parâmetros para apuração das parcelas e componentes supracitados serão estabelecidospelo Banco Central do Brasil.

Page 59: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

A parcela RWAMPAD é o somatório dos seguintes componentes:

• RWAJUR1 – exposições sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas denominadas em real,calculado mediante abordagem padronizada;

• RWAJUR2 – exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de moedas estrangeiras, calculadomediante abordagem padronizada;

• RWAJUR3 – exposições sujeitas à variação de taxas dos cupons de índices de preços mediante,calculado mediante abordagem padronizada;

Resolução – 4193 Requerimentos mínimos de Patrimôniode Referência, de Nível I e de Capital Principal eestabelecimento do Adicional de Capital Principal

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos54

calculado mediante abordagem padronizada;

• RWAJUR4 – exposições sujeitas à variação de taxas dos cupons de taxas de juros, calculadomediante abordagem padronizada;

• RWAACS – exposições sujeitas à variação do preço de ações, calculado mediante abordagempadronizada;

• RWACOM – exposições sujeitas à variação dos preços de mercadorias (commodities), calculadomediante abordagem padronizada; e

• RWACAM – exposições em ouro, em moeda estrangeira e em ativos sujeitos à variação cambial,calculado mediante abordagem padronizada.

Page 60: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Resolução – 4193 Requerimentos mínimos de Patrimôniode Referência, de Nível I e de Capital Principal eestabelecimento do Adicional de Capital Principal

01/10/13 01/01/14 01/01/15 01/01/16 01/01/17 01/01/18 01/01/19

Capital Principal – Brasil 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%

Nível I – Brasil 5,5% 5,5% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0%

PR – Brasil 11,0% 11,0% 11,0% 9,875% 9,25% 8,625% 8,0%

Capital Adicional (Parte Fixa)- - - 0,625% 1,25% 1,875% 2,5%

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos55

Fonte: Banco Central.

Capital Adicional (Parte Fixa)– Brasil

- - - 0,625% 1,25% 1,875% 2,5%

Adicional de Capital Principal(Parte Contracíclica) - Brasil

-Até

0,625%Até

1,25%Até

1,25%Até

2,5%Até

3,75%Até5%

PR + Adicional de CapitalPrincipal (Parte Fixa) – Brasil

11,0% 11,0% 11,0% 10,5% 10,5% 10,5% 10,5%

PR + Adicional de CapitalPrincipal (Parte Fixa + ParteContracíclica Máxima) –Brasil

11,0% 11,625% 12,25% 12,375% 13,0% 13,0% 13,0%

Page 61: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

• Para as instituições que não utilizam abordagens IRB autorizadas pelo Banco Central do Brasilpara cobertura do risco de crédito, a apuração do montante RWA deve desconsiderar a parcelaRWACIRB.

• Para as instituições que utilizam modelo interno autorizado pelo Banco Central do Brasil paracobertura dos riscos de mercado, a apuração do montante RWA deve desconsiderar a parcelaRWAMPAD.

• Para as instituições que utilizam modelo interno autorizado pelo Banco Central do Brasil paracobertura do risco operacional, a apuração do montante RWA deve desconsiderar a parcela

Resolução – 4193 Requerimentos mínimos de Patrimôniode Referência, de Nível I e de Capital Principal eestabelecimento do Adicional de Capital Principal

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos56

cobertura do risco operacional, a apuração do montante RWA deve desconsiderar a parcelaRWAOPAD.

Requerimentos mínimos para Cooperativas de Crédito:

• Para as cooperativas singulares não filiadas a cooperativas centrais de crédito que não optarempela apuração do montante RWARPS, conforme o disposto na Resolução nº 4.194, de 2013, osrequerimentos mínimos de PR, de Nível I e de Capital Principal mencionados nos arts. 4º, 5º e6º da Resolução 4.193 , ficam acrescidos de quatro pontos percentuais.

Page 62: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Do Adicional de Capital Principal:

• Adicional de Capital Principal deve ser calculado de forma consolidada, observado o seguintecronograma:

I. até 31 de dezembro de 2013, o cálculo aplica-se às instituições integrantes deconglomerado financeiro, nos termos do Plano Contábil das Instituições do SistemaFinanceiro Nacional (Cosif); e

II. a partir de 1º de janeiro de 2014, o cálculo aplica-se às instituições integrantes de

Resolução – 4193 Requerimentos mínimos de Patrimôniode Referência, de Nível I e de Capital Principal eestabelecimento do Adicional de Capital Principal

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos57

II. a partir de 1º de janeiro de 2014, o cálculo aplica-se às instituições integrantes deconglomerado prudencial, nos termos do Cosif;

• Na hipótese de elevação do Adicional de Capital Principal, o respectivo percentual deve serdivulgado pelo Banco Central do Brasil com antecedência mínima de doze meses em relação àdata de início de sua vigência;

• A insuficiência no cumprimento do Adicional de Capital Principal segundo o percentual fixadopelo Banco Central do Brasil ocasiona restrições:

I. ao pagamento a título de remuneração variável aos diretores e membros do conselho deadministração, no caso das sociedades anônimas, e aos administradores de sociedadeslimitadas (inclui bônus, participação nos lucros e quaisquer parcelas de remuneraçãodiferidas e outros incentivos remuneratórios associados ao desempenho);

II. ao pagamento de dividendos e de juros sobre o capital próprio;

Page 63: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

III. ao pagamento das sobras líquidas apuradas e da remuneração anual às quotas-parte decapital e ao resgate das quotas-partes, no caso das cooperativas de crédito;

IV. à recompra de ações próprias em qualquer montante; e

V. à redução do capital social, quando legalmente possível;

• As restrições de que trata o caput devem ser impostas enquanto perdurar a insuficiência deAdicional de Capital Principal verificada;

• Caso o valor excedente de Capital Principal em relação aos seus requerimentos mínimos seja

Resolução – 4193 Requerimentos mínimos de Patrimôniode Referência, de Nível I e de Capital Principal eestabelecimento do Adicional de Capital Principal

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos58

• Caso o valor excedente de Capital Principal em relação aos seus requerimentos mínimos sejautilizado para o atendimento dos requerimentos mínimos previstos no PR e Nível I, tal valornão pode ser considerado para verificação da suficiência do Adicional de Capital Principal;

• As restrições de que tratam os incisos I a III acima mencionados, correspondem aos seguintespercentuais do montante a ser pago ou distribuído:

Suficiência do Adicional de Capital % a ser pago ou distribuído

No caso de o valor considerado para verificação da suficiência do Adicional de Capital Principalser inferior a 25% do fixado

100%

No caso de o valor considerado para verificação da suficiência do Adicional de Capital Principalser maior ou igual a 25% e inferior a 50% do fixado

80%

No caso de o valor considerado para verificação da suficiência do Adicional de Capital Principalser maior ou igual a 50% e inferior a 75% do fixado

60%

No caso de o valor considerado para verificação da suficiência do Adicional de Capital Principalser maior ou igual a 75% e inferior a 100% do fixado.

40%

Page 64: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

• As sobras líquidas distribuídas e não pagas no exercício social em decorrência de insuficiênciano cumprimento do Adicional de Capital Principal serão incorporadas às reservas dacooperativa ou, alternativamente, ao seu capital, se assim decidido pela assembleia dequotistas.

• Os montantes retidos por insuficiência de Adicional de Capital Principal não podemser objeto de obrigação futura.

Resolução – 4193 Requerimentos mínimos de Patrimôniode Referência, de Nível I e de Capital Principal eestabelecimento do Adicional de Capital Principal

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos59

Dedução do excesso de imobilização e do destaque de capital:

• Para fins da verificação do cumprimento dos requerimentos mínimos (do PR, Nível 1 e CapitalPrincipal), bem como do Adicional de Capital Principal , deve ser deduzido do PR, do Nível I edo Capital Principal o eventual excesso dos recursos aplicados no Ativo Permanente em relaçãoaos percentuais estabelecidos nos arts. 3º e 4º da Resolução nº 2.283, de 5 de junho de 1996;

• A instituição que optar pelo destaque do PR nos termos do art. 3º da Resolução nº 2.827, de 30de março de 2001, deve deduzir o valor destacado do PR, do Nível I e do Capital Principal parafins da verificação do cumprimento dos requerimentos mínimos tratados na Resolução 4.193(requerimentos mínimos do PR, Nível 1 e Capital Principal; adicional de capital principal).

PwC7

PwC8

Page 65: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Slide 59

PwC7 Resolução nº 2.283, de 5 de junho de 1996:

Art. 3º - O total dos recursos aplicados no Ativo Permanente não pode ultrapassar 90% (noventa por cento) do valor do patrimônio líquidoajustado na forma da regulamentação em vigor (PLA) das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BancoCentral do Brasil (& Artigo alterado pelas Resoluções nºs 2.385/97 e 2.481/98 & Alterado pela Resolução nº 2.669/99)

Parágrafo 1º - Para efeito da verificação do atendimento ao limite previsto neste artigo, não são computados:I - Os diferimentos autorizados em regulamentação específica;II - As participações acionárias adquiridas no âmbito do Programa Nacional de Desestatização (PND), quando de caráter permanente, durante oprazo de 3 (três) anos contado da data da realização do leilão em que efetuada a aquisição;III - Os valores correspondentes às operações de arrendamento mercantil.

Parágrafo 2º - Admite-se que eventual excesso verificado na data da publicação desta Resolução decorrente de aplicações em contaspatrimoniais da Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP) e em títulos patrimoniais de bolsas de valores e de bolsas demercadorias e de futuros, de titularidade das instituições as quais é facultada a realização de operações nos mercados por aquelasadministrados, seja regularizado até 30/06/97.

Art. 4º - O limite fixado no artigo anterior será reduzido gradualmente, observando-se o seguinte cronograma (&Alterado pela Resolução nº2.669/99):I - 80% (oitenta por cento) do PLA, a partir de 30 de junho de 1998;II - 70% (setenta por cento) do PLA, a partir de 30 de junho de 2000;III - 60% (sessenta por cento) do PLA, a partir de 30 de junho de 2002.PwC; 28/03/2013

PwC8 Resolução nº 2.827, de 30 de março de 2001:

Art. 3º As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionarpelo Banco Central do Brasil podem solicitar destaque de parcela do PR para aplicação exclusiva em operações de crédito com órgãos eentidades do setor público, que será deduzida do PR para efeito do cálculo de todos os limites operacionais, inclusive daquele previsto no art.1º desta Resolução.

§ 1º Para o exercício da opção prevista no caput, as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central doBrasil devem solicitar autorização prévia ao Banco Central do Brasil.

§ 2º O saldo devedor das operações de crédito mencionadas neste artigo não integra a base de cálculo do Patrimônio Líquido Exigido (PLE), deque trata o Regulamento Anexo IV à Resolução nº. 2.099, de 17 de agosto de 1994, com a redação dada pela Resolução nº. 2.692, de 24 defevereiro de 2000.PwC; 28/03/2013

Page 66: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

As instituições financeiras devem:

• evidenciar, na forma estabelecida pelo Banco Central do Brasil, as informações mínimasrelativas à apuração do montante RWA, conforme supracitado;

• manter PR suficiente para a cobertura do risco de taxa de juros das operações não incluídas nacarteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464, de 26 de junho de 2007;

• indicar ao Banco Central do Brasil diretor responsável pelos processos e controlesrelativos à apuração do montante RWA, pelo cálculo dos requerimentos mínimos de PR, de

Resolução – 4193 Requerimentos mínimos de Patrimôniode Referência, de Nível I e de Capital Principal eestabelecimento do Adicional de Capital Principal

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos60

relativos à apuração do montante RWA, pelo cálculo dos requerimentos mínimos de PR, deNível I e de Capital Principal e pelo cumprimento do Adicional de Capital Principal:

admite-se que o diretor indicado desempenhe outras funções na instituição, exceto asrelativas à administração de recursos de terceiros ou a outras que possamimplicar conflitos de interesse ou representar deficiência de segregação defunções.

Page 67: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

O Banco Central do Brasil baixará as normas necessárias para a execução desta Resolução, dispondo,inclusive, sobre:

I. a avaliação e o gerenciamento dos riscos das instituições financeiras e demais instituiçõespor ele autorizadas a funcionar, incluindo os procedimentos e controles empregados paraessa finalidade;

II. os requisitos e procedimentos relativos à autorização do Banco Central do Brasil parautilização de modelos internos de gerenciamento de risco pelas instituições financeiras edemais instituições por ele autorizadas a funcionar;

Resolução – 4193 Requerimentos mínimos de Patrimôniode Referência, de Nível I e de Capital Principal eestabelecimento do Adicional de Capital Principal

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos61

demais instituições por ele autorizadas a funcionar;

III. o armazenamento e a divulgação ao público das informações relacionadas aogerenciamento de riscos pelas instituições financeiras e demais instituições por eleautorizadas a funcionar.

As citações e o fundamento da validade de atos normativos editados com base na Resolução nº 3.490,de 29 de agosto de 2007, e nas normas e resoluções por ela revogadas passam a ter como referênciaesta Resolução (4.193).

Qualquer citação a Patrimônio Líquido Exigido (PLE) ou a Patrimônio de Referência Exigido (PRE),em normativos divulgados pelo Banco Central do Brasil, passa a dizer respeito aos requerimentosmínimos estabelecidos nesta Resolução (4.193).

Resolução 4.193 em vigor a partir de 01/10/2013.

Page 68: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Requerimentos para opção pelo RWARPS:

1) Ativo Total Inferior a R$ 100 Milhões.

2) Ausência de exposição a ouro, variação cambial, commodities, ações, derivativos, securitização decréditos, operações compromissadas, aplicações em

Exceções: Ações registradas no ativo permanente, securitizações de créditos emitidas pelotesouro nacional, compromissadas de ativos próprios ou títulos públicos federais (indexados ajuros ou inflação)

Resolução – 4194Metodologia simplificada para aapuração do PR, Nível I, Capital principal para cooperativasde crédito (RWARPS)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos62

juros ou inflação)

3) Aplicações de cotas de fundos de investimento de curto prazo, RF, DI, FIC (CP, RF ou DI)

4) Inexistência de filiadas que não atendam aos requisitos acima.

5) Para cooperativas de crédito centrais os requisitos aplicam-se ao montante referente aos seusativos totais

Page 69: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Requerimentos do PR:

Resolução – 4194Metodologia simplificada para aapuração do PR, Nível I, Capital principal para cooperativasde crédito (RWARPS)

Tipo de Cooperativa Requerimento doPR

Cooperativa singular de Crédito filiada a cooperativa central 10,5%

Cooperativa central de Crédito 11,5%

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos63

Requerimentos do Nível I:

Cooperativa singular de Crédito não filiada a cooperativa central 15,5%

Tipo de Cooperativa Requerimento doPR

Cooperativa singular de Crédito filiada a cooperativa central 8,5%

Cooperativa central de Crédito 9,5%

Cooperativa singular de Crédito não filiada a cooperativa central 13,5%

Page 70: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Requerimentos do Capital Principal:

Resolução – 4194Metodologia simplificada para aapuração do PR, Nível I, Capital principal para cooperativasde crédito (RWARPS)

Tipo de Cooperativa Requerimento doPR

Cooperativa singular de Crédito filiada a cooperativa central 7%

Cooperativa central de Crédito 8%

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos64

Requerimentos do adicional do Capital Principal:

1) Fica definido em 2,5%

Consequências do não cumprimento dos requerimentos de capital:

1) Impedimento ao pagamento de remuneração variável (inclusive bônus) à diretores e membros doconselho.

2) Impedimento ao pagamento de sobras líquidas apuradas e remuneração anual às quotas partes

3) Impedimento ao resgate de quotas-partes

Cooperativa singular de Crédito não filiada a cooperativa central 12%

Page 71: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Deduções do PR:

1) Excesso dos recursos aplicados no Ativo Permanente em relação aos percentuais estabelecidosnos arts. 3º e 4º da resolução 2283 com redação dada pela resolução 2669.

Comunicação da opção ou desistência de apuração pelo RWARPS:

1) Comunicada ao BACEN, sendo que deve ser aprovada pela diretoria

2) Comunicação fica dispensada a cooperativa que esteja calculando o PSPR (Parcela simplificada do

Resolução – 4194Metodologia simplificada para aapuração do PR, Nível I, Capital principal para cooperativasde crédito (RWARPS)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos65

2) Comunicação fica dispensada a cooperativa que esteja calculando o PSPR (Parcela simplificada doPRE), de acordo com a resolução 3490.

Demais obrigações para a apuração pelo RWARPS:

1) Evidenciar ao BACEN as informações mínimas para a apuração do montante.

2) Indicar diretor responsável pelos controles e processos para a apuração pelo RWARPS e cálculosde requerimentos mínimos de capital, em seus diversos níveis

Resolução 4.194 em vigor a partir de 01/10/2013.

Page 72: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Requerimentos das entidades a compor o conglomerado prudencial:

1) Apresentar balancete patrimonial analítico, de forma consolidada, para entidades sobre as quaseesta detenha controle direto ou indireto, incluindo:

• Instituições financeiras

• Instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN

• Administradoras de consórcio

Resolução – 4195 Elaboração e remessa de balancetepatrimonial analítico – conglomerado prudencial

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos66

• Instituições de pagamento que atuem como emissora o credenciadora de cartão de crédito

• Sociedades que realizem aquisição de operações de crédito (fomento mercantil,securitizadoras, etc...)

• Seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de previdência complementar

• Fundos de investimento nos quais as entidades integrantes do conglomerado, sob qualquerforma, assumam ou retenham substancialmente riscos e benefícios, tais como fundos deinvestimento exclusivo, fundos de investimento em direitos creditórios e outros fundos deinvestimento financeiro; e

• Outras pessoas jurídicas sediadas no País que tenham por objeto social exclusivo aparticipação societária nas entidades mencionadas acima.

Page 73: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Requerimentos do Balancete Patrimonial:

1) Nome: “Balancete Prudencial Analítico – Conglomerado Prudencial”

2) Elaborado e remetido mensalmente ao BACEN

Definição de Controle:

1) Participações em empresas, no Brasil ou no exterior em que a empresa detenha direitos de sócioque lhe assegurem preponderância nas deliberações.

Resolução – 4195 Elaboração e remessa de balancetepatrimonial analítico – conglomerado prudencial

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos67

2) Controle operacional efetivo (administração ou gerência comum, atuação no mercado sob amesma marca ou nome comercial)

Outros Aspectos:

1) No caso de compartilhamento de controle deve-se consolidar proporcionalmente à parcela decontrole

2) O balancete patrimonial analítico, deve ser auditado (“objeto de exame e de relatório”)semestralmente pelos auditores independentes.

3) Ser apresentadas conforme o COSIF

Resolução 4.195 em vigor a partir de 01/07/2013.

Page 74: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Cálculo do valor diário da parcela do RWA – variação de taxa de juros , emreais, prefixadas (RWAJUR1):

1) O cálculo aplica-se às:

• Operações sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas referentes a instrumentosfinanceiros denominados em real e classificadas na carteira de negociação, inclusive aosinstrumentos financeiros derivativos.

2) Determina quais variáveis do cálculo são divulgadas pelo BACEN, o que inclui parâmetro-base,

Circular – 3634 Procedimentos para o cálculo do RWA -exposições sujeitas à variação de taxa de juros , em reais,prefixadas (requerimento de capital calculado mediante RWAJUR1)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos68

Informações sobre como são obtidos os fluxos de caixa.Definição dos fluxos de caixa sobre as operações sem vencimentodefinido.

Correspondência do número de fluxos de caixa.Definição dos critérios usados para obtenção de fluxo de caixa deinstrumentos financeiros derivativos.

Composição do fluxo de caixa com os valores dos ativos epassivos.

Definição de quais os fluxos de caixa devem ser excluídos.

Instrução sobre a marcação a mercado dos valores de ativos epassivos

Tratamento para valores das posições detidas em decorrência deaplicações em cotas de fundos de investimento.

2) Determina quais variáveis do cálculo são divulgadas pelo BACEN, o que inclui parâmetro-base,fator de decaimento e volatilidade-padrão utilizada no cálculo de VaR;

3) Define cada fluxo de caixa como o resultado líquido do valor das posições ativas menos o valor dasposições passivas que vencem em um mesmo dia, referentes ao conjunto das operações mantidas emaberto no dia útil imediatamente anterior, e contém:

Page 75: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

4) Define os vértices (dias úteis remanescentes até a data de vencimento) nos quais os fluxos de caixadevem ser agrupados;

5) Estabelece que a metodologia de apuração das taxas utilizadas para a marcação a mercado dasexposições sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas denominadas em real, precisa ser baseadaem critérios consistentes e que possam ser verificados, de acordo com as normas em vigor;

6) Demanda que um relatório seja encaminhado ao Banco Central de Brasil detalhando a apuraçãoda parcela RWAJUR1, porém sua forma ainda será estabelecida;

Circular – 3634 Procedimentos para o cálculo do RWA -exposições sujeitas à variação de taxa de juros , em reais,prefixadas (requerimento de capital calculado mediante RWAJUR1)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos69

7) Determina que as instituições mantenham por pelo menos 5 anos as informações usadas naapuração da Parcela RWAJUR1, bem como a metodologia usada para apurar valor de mercado dessasoperações;

8) Explica que a partir de 1º de outubro, ficam revogadas:

• Circular nº 3.361, de 12 de setembro de 2007;

• Circular nº 3.498, de 28 de junho de 2010;

• Circular nº 3.568, de 21 de dezembro de 2011;

9) Cita que citações à circular nº 3.361, de 2007, agora tem esta circular como referência.

Circular 3.634 em vigor a partir de 01/10/2013.

Page 76: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Cálculo do valor diário da parcela do RWA – variação da taxa dos cupons demoedas estrangeiras (RWAJUR2):

1) O cálculo aplica-se às:

• Operações classificadas na carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464, de 26 dejunho de 2007, inclusive aos instrumentos financeiros derivativos, e sujeitas à variação detaxas dos cupons de moedas estrangeiras, definidas como as taxas de juros prefixadas dosinstrumentos referenciados na referida moeda estrangeira "k" ou denominados na moeda

Circular – 3635 Procedimentos para o cálculo do RWA - exposiçõessujeitas à variação de taxa de juros , em moeda estrangeira,prefixadas (requerimento de capital calculado mediante RWAJUR2)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos70

instrumentos referenciados na referida moeda estrangeira "k" ou denominados na moedaestrangeira "k“;

2) Define que cada posição para a apuração do valor diário da parcela RWAJUR2, é o fluxo de caixacorrespondente ao resultado líquido do valor das posições ativas menos o valor das posiçõespassivas que vencem em um mesmo dia, de um conjunto de operações mantidas em aberto no diaútil imediatamente anterior, e contém:

Informação sobre como são obtidos os fluxos de caixa e adecomposição de cada operação mantida em aberto.

Instrução sobre os valores dos ativos e passivos que compõem osfluxos de caixa e devem ser marcados a mercado.

Instrução sobre a correspondência do número de fluxos de caixaao número de vencimentos com resultados diferentes de zero.

Instrução sobre as operações sem vencimento definido.

Informações sobre os valores dos ativos e passivos desses fluxosque devem conter o principal, os juros e os demais valores daoperação.

Definição de critérios para obtenção do fluxo de caixa deoperações com instrumentos financeiros derivativos, com cuponsde moedas estrangeiras.

Definição de quais os fluxos de caixa devem ser excluídos.Tratamento para valores das posições detidas em decorrência deaplicações em cotas de fundos de investimento.

Page 77: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

3) Define os vértices (dias úteis remanescentes até a data de vencimento) nos quais os fluxos de caixadevem ser agrupados;

4) Define como é feita alocação de cada posição no vértice de uma moeda estrangeira, bem como suaexposição;

5) Define como são agrupados os vértices mencionados em zonas de vencimento, cada qualassociada a um fator;

6) Define como deve ser ponderada cada exposição comprada ou vendida na moeda estrangeira;

7) Determina como é calculado o valor de descasamento horizontal e vertical entre zonas de

Circular – 3635 Procedimentos para o cálculo do RWA - exposiçõessujeitas à variação de taxa de juros , em moeda estrangeira,prefixadas (requerimento de capital calculado mediante RWAJUR2)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos71

7) Determina como é calculado o valor de descasamento horizontal e vertical entre zonas devencimento e exposição comprada ou vendida em moeda estrangeira;

8) Define quando a apuração da parcela RWAJUR2 deve ser calculada separadamente;

9) Estabelece que a metodologia de apuração das taxas utilizadas para a marcação a mercado dasexposições sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas, em moeda estrangeira, precisa serbaseada em critérios consistentes e que possam ser verificados, de acordo com as normas em vigor;

10) Demanda que um relatório seja encaminhado ao Banco Central de Brasil detalhando a apuraçãoda parcela RWAJUR2, porém sua forma ainda será estabelecida;

11) Explica que a partir de 1º de outubro, ficam revogada a circular nº 3.362, de 12 de setembro de2007;

12) Cita que citações à circular nº 3.362, de 2007, agora tem esta circular como referência.

Circular 3.635 em vigor a partir de 01/10/2013.

Page 78: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Cálculo do valor diário da parcela do RWA – variação da taxa dos cupons deíndices de preço (RWAJUR3):

1) O cálculo aplica-se às:

• Operações classificadas na carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464, de 26 dejunho de 2007, inclusive aos instrumentos financeiros derivativos, e sujeitas à variação detaxas de cupons de índices de preços, definidas como taxas de juros prefixadas dosinstrumentos referenciados no mencionado cupom de índice de preços "p“;

Circular – 3636 Procedimentos para o cálculo do RWA -exposições sujeitas à variação de taxa dos cupons de índices depreço (requerimento de capital calculado mediante RWAJUR3)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos72

instrumentos referenciados no mencionado cupom de índice de preços "p“;

2) Define que cada posição para a apuração do valor diário da parcela RWAJUR3, é o fluxo de caixacorrespondente ao resultado líquido do valor das posições ativas menos o valor das posiçõespassivas que vencem em um mesmo dia, de um conjunto de operações mantidas em aberto no diaútil imediatamente anterior, e contém:

Informação sobre como são obtidos os fluxos de caixa e adecomposição de cada operação mantida em aberto.

Instrução sobre os valores dos ativos e passivos que compõem osfluxos de caixa e devem ser marcados a mercado.

Instrução sobre a correspondência do número de fluxos de caixa aonúmero de vencimentos com resultados diferentes de zero.

Instrução sobre as operações sem vencimento definido.

Informações sobre os valores dos ativos e passivos desses fluxosque devem conter o principal, os juros e os demais valores daoperação.

Definição de critérios para obtenção do fluxo de caixa de operaçõescom instrumentos financeiros derivativos, com cupons de moedasestrangeiras.

Definição de quais os fluxos de caixa devem ser excluídos.Tratamento para valores das posições detidas em decorrência deaplicações em cotas de fundos de investimento.

Page 79: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

3) Define os vértices (dias úteis remanescentes até a data de vencimento) nos quais os fluxos de caixadevem ser agrupados;

4) Define como é feita alocação de cada posição no vértice de uma moeda estrangeira, bem como suaexposição;

5) Define como são agrupados os vértices mencionados em zonas de vencimento, cada qualassociada a um fator;

6) Define como deve ser ponderada cada exposição comprada ou vendida no índice referido.7) Determina como é calculado o valor de descasamento horizontal e vertical entre zonas de

Circular – 3636 Procedimentos para o cálculo do RWA -exposições sujeitas à variação de taxa dos cupons de índices depreço (requerimento de capital calculado mediante RWAJUR3)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos73

7) Determina como é calculado o valor de descasamento horizontal e vertical entre zonas devencimento e exposição comprada ou vendida no índice de preços referido;

8) Define quando a apuração da parcela RWAJUR3 deve ser calculada separadamente (IPCA e IGP-M).9) Estabelece que a metodologia de apuração das taxas utilizadas para a marcação a mercado das

exposições sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas dos cupons dos índices de preços,precisa ser baseada em critérios consistentes e que possam ser verificados, de acordo com asnormas em vigor;

10) Demanda que um relatório seja encaminhado ao Banco Central de Brasil detalhando a apuraçãoda parcela RWAJUR3, porém sua forma ainda será estabelecida;

11) Explica que a partir de 1º de outubro, ficam revogada a circular nº 3.363, de 12 de setembro de2007;

12) Cita que citações à circular nº 3.363, de 2007, agora tem esta circular como referência.

Circular 3.636 em vigor a partir de 01/10/2013.

Page 80: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Cálculo do valor diário da parcela do RWA – variação da taxa dos cupons detaxa de juros (RWAJUR4):

1) O cálculo aplica-se às:

• Operações classificadas na carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464, de 26 dejunho de 2007, inclusive aos instrumentos financeiros derivativos, e sujeitas à variação detaxas dos cupons de taxa de juros, definidas como as taxas de juros prefixadas dosinstrumentos referenciados no mencionado cupom;

Circular – 3637 Procedimentos para o cálculo do RWA -exposições sujeitas à variação de taxa dos cupons de taxa de juros(requerimento de capital calculado mediante RWAJUR4)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos74

instrumentos referenciados no mencionado cupom;

2) Define que cada posição para a apuração do valor diário da parcela RWAJUR4, é o fluxo de caixacorrespondente ao resultado líquido do valor das posições ativas menos o valor das posiçõespassivas que vencem em um mesmo dia, de um conjunto de operações mantidas em aberto no diaútil imediatamente anterior, e contém:

Informação sobre como são obtidos os fluxos de caixa e adecomposição de cada operação mantida em aberto.

Instrução sobre os valores dos ativos e passivos que compõem osfluxos de caixa e devem ser marcados a mercado.

Instrução sobre a correspondência do número de fluxos de caixaao número de vencimentos com resultados diferentes de zero.

Instrução sobre as operações sem vencimento definido.

Informações sobre os valores dos ativos e passivos desses fluxosque devem conter o principal, os juros e os demais valores daoperação.

Definição de critérios para obtenção do fluxo de caixa deoperações com instrumentos financeiros derivativos, com cuponsde taxas de juros.

Definição de quais os fluxos de caixa devem ser excluídos.Tratamento para valores das posições detidas em decorrência deaplicações em cotas de fundos de investimento.

Page 81: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

3) Define os vértices (dias úteis remanescentes até a data de vencimento) nos quais os fluxos de caixadevem ser agrupados;

4) Define como é feita alocação de cada posição no vértice do índice referido, bem como suaexposição;

5) Define como são agrupados os vértices mencionados em zonas de vencimento, cada qualassociada a um fator;

6) Define como deve ser ponderada cada exposição comprada ou vendida no cupom da taxa de juros.7) Determina como é calculado o valor de descasamento horizontal e vertical entre zonas de

Circular – 3637 Procedimentos para o cálculo do RWA -exposições sujeitas à variação de taxa dos cupons de taxa de juros(requerimento de capital calculado mediante RWAJUR4)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos75

7) Determina como é calculado o valor de descasamento horizontal e vertical entre zonas devencimento e exposição comprada ou vendida no cupom da taxa de juros;

8) Define quando a apuração da parcela RWAJUR4 deve ser calculada separadamente (TaxaReferencial (TR), Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e Taxa Básica Financeira (TBF).

9) Estabelece que a metodologia de apuração das taxas utilizadas para a marcação a mercado dasexposições sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas dos cupons de taxa de juros, precisa serbaseada em critérios consistentes e que possam ser verificados, de acordo com as normas em vigor.

10) Demanda que um relatório seja encaminhado ao Banco Central de Brasil detalhando a apuraçãoda parcela RWAJUR4, porém sua forma ainda será estabelecida;

11) Explica que a partir de 1º de outubro, ficam revogada a circular nº 3.364, de 12 de setembro de2007;

12) Cita que citações à circular nº 3.364, de 2007, agora tem esta circular como referência.

Circular 3.637 em vigor a partir de 01/10/2013.

Page 82: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Cálculo diário da parcela do RWA – variação do preço de ações:

1) Soma algébrica das frações RWAACS relativas a cada país onde a instituição apresenta exposiçãodessa natureza;

2) O cálculo aplica-se às:

• Operações classificadas na carteira de negociação;

• Exposições em ações e aos instrumentos financeiros derivativos nelas referenciados.

Circular – 3638 Procedimentos para o cálculo do RWA -exposições sujeitas à variação do preço de ações (requerimento decapital calculado mediante RWAACS)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos76

Metodologia de apuração do valor de mercado – RWAACS:

1) Deve ser estabelecida com base em:

• Critérios consistentes e passíveis de verificação;

• Conformidade com as normas em vigor.

Obrigações para a apuração pelo RWAACS:

1) Apuração consolidada da parcela RWAACS pela instituição do conglomerado;

2) Evidenciar ao BACEN relatório detalhando a apuração da parcela RWAACS;

3) Manter à disposição do BACEN, pelo prazo de 5 anos:

• informações utilizadas para a apuração diária da parcela RWAACS;

• metodologia utilizada para apuração do valor de mercado das respectivas operações.

Page 83: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Outros aspectos:

• Fica revogada, a partir de 1º de outubro de 2013, a Circular nº 3.366, de 12 de setembro de2007;

• As citações à Circular nº 3.366, de 2007, passam a ter como referência esta Circular (3.638).

Circular – 3638 Procedimentos para o cálculo do RWA -exposições sujeitas à variação do preço de ações (requerimento decapital calculado mediante RWAACS)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos77

Circular 3.638 em vigor a partir de 01/10/2013.

Page 84: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Cálculo diário da parcela do RWA – variação do preço de commodities:

1) O cálculo aplica-se às:

• Operações sujeitas à variação do preço de mercadorias negociadas nos mercados de bolsa oubalcão organizado, inclusive aos instrumentos financeiros derivativos, com exceção dasoperações referenciadas em ouro ativo financeiro ou instrumento cambial.

Metodologia de apuração do valor de mercado RWACOM:

1) O número de unidades-padrão obtido da mercadoria de referência (sacas, arrobas, etc.) deve ser

Circular – 3639 Procedimentos para o cálculo do RWA -exposições sujeitas à variação do preço de commodities(requerimento de capital calculado mediante RWACOM)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos78

1) O número de unidades-padrão obtido da mercadoria de referência (sacas, arrobas, etc.) deve sermultiplicado pelo respectivo valor da mercadoria no mercado à vista;

2) Expresso em reais;

3) Deve ser estabelecida com base em:

• Critérios consistentes e passíveis de verificação;

• Conformidade com as normas em vigor.

Obrigações para a apuração pelo RWACOM:

1) Evidenciar ao BACEN os critérios utilizados para determinar os ativos considerados em cada tipode mercadoria;

2) Apuração consolidada da parcela RWACOM pela instituição do conglomerado;

Page 85: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

3) Evidenciar ao BACEN relatório detalhando a apuração da parcela RWACOM;

4) Manter à disposição do BACEN, pelo prazo de 5 anos:

• informações utilizadas para a apuração diária da parcela RWACOM;

• metodologia utilizada para apuração do valor de mercado das respectivas operações.

Outros aspectos:

Circular – 3639 Procedimentos para o cálculo do RWA -exposições sujeitas à variação do preço de commodities(requerimento de capital calculado mediante RWACOM)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos79

Outros aspectos:

• Fica revogada, a partir de 1º de outubro de 2013, a Circular nº 3.368, de 12 de setembro de2007;

• As citações à Circular nº 3.368, de 2007, passam a ter como referência esta Circular (3.639).

Circular 3.639 em vigor a partir de 01/10/2013.

Page 86: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Cálculo da parcela do RWA – Risco Operacional (RWAOPAD):

1) O cálculo deve ser efetuado com base em uma das seguintes metodologias, a critério da instituição:

I. Abordagem do Indicador Básico;

II. Abordagem Padronizada Alternativa; ou

III. Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada;

2) Metodologia adotada deve constar do relatório de que trata o art. 4º da Resolução nº 3.380, de 29

Circular – 3640 Procedimentos para o cálculo do RWA relativaao cálculo do capital requerido para o risco operacional medianteRWAOPAD

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos80

2) Metodologia adotada deve constar do relatório de que trata o art. 4º da Resolução nº 3.380, de 29de junho de 2006.

Metodologia de apuração do valor da parcela - RWAOPAD:

1) Apuração semestral da parcela, considerados os últimos três períodos anuais (conjunto de dadoscorrespondentes a dois semestres consecutivos).

Linhas de Negócio a serem consideradas*

Varejo Pagamentos e Liquidações

Comercial Serviços de Agente Financeiro

Finanças Corporativas Administração de Ativos

Negociação e Vendas Corretagem de Varejo

PwC9

Page 87: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Slide 80

PwC9 Resolução nº 3.380, de 29 de junho de 2006:

Art. 4° A descrição da estrutura de gerenciamento do risco operacional deve serevidenciada em relatório de acesso público, com periodicidade mínima anual.

1º O conselho de administração ou, na sua inexistência, a diretoria da instituiçãodeve fazer constar do relatório descrito no caput sua responsabilidade pelas informaçõesdivulgadas.

§ 2º As instituições mencionadas no art. 1º devem publicar, em conjunto com asdemonstrações contábeis semestrais, resumo da descrição de sua estrutura de gerenciamento dorisco operacional, indicando a localização do relatório citado no caput.PwC; 28/03/2013

Page 88: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Abordagem Padronizada Alternativa – Fator de Ponderação (βi):

Circular – 3640 Procedimentos para o cálculo do RWA relativaao cálculo do capital requerido para o risco operacional medianteRWAOPAD

Linhas de Negócio Fator de Ponderação (βi) aplicado

Varejo Administração de Ativos Corretagem de Varejo

0,12

Comercial0,15

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos81

1) Todas as operações da instituição devem estar distribuídas nas linhas de negócio, de acordo comcritérios consistentes e passíveis de verificação;

2) O processo de distribuição das operações nas linhas de negócio deve ser documentado,contemplando detalhadamente a política e os procedimentos utilizados, previamente aprovadospela diretoria ou pelo conselho de administração, se houver.

Comercial Serviços de Agente Financeiro

0,15

Finanças Corporativas Negociação e Vendas Pagamentos e Liquidações

* Inclui-se as operações que não puderem serdistribuídas em uma das linhas de negócio

0,18

Page 89: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada:

1) Possui dois indicadores em sua fórmula de cálculo:

Circular – 3640 Procedimentos para o cálculo do RWA relativaao cálculo do capital requerido para o risco operacional medianteRWAOPAD

Indicadores Fator de Ponderação (βi) aplicado

IAE = Indicador Alternativo de Exposição aoRisco Operacional

0,15

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos82

2) Todas as operações da instituição devem ser distribuídas entre o IAE e o IE, de acordo comcritérios consistentes e passíveis de verificação;

3) O processo de distribuição das operações de forma agregada deve ser documentado, contemplandodetalhadamente a política e os procedimentos utilizados, previamente aprovados pela diretoria oupelo conselho de administração, se houver.

Risco Operacional

IE = Indicador de Exposição ao RiscoOperacional

0,18

Page 90: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Cálculo da parcela RWAOPAD - Particularidades para os tipos de instituições:

1) Instituições em início de atividade:

• Considera-se as estimativas constantes do plano de negócios estabelecido com base naResolução nº 3.859, de 27 de maio de 2010, para as cooperativas de crédito, e na Resoluçãonº4.122, de 2 de agosto 2012, para as demais instituições;

2) Instituição financeira resultante do processo de fusão ou aquisição:

Circular – 3640 Procedimentos para o cálculo do RWA relativaao cálculo do capital requerido para o risco operacional medianteRWAOPAD

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos83

2) Instituição financeira resultante do processo de fusão ou aquisição:

• Deve utilizar-se o somatório dos IE e dos IAE de cada instituição original;

3) Instituição financeira resultante do processo de cisão:

• Deve utilizar-se valores para os respectivos IE e IAE de maneira proporcional à divisãoverificada nos ativos da instituição original;

4) Para consolidados econômico-financeiros:

• Deve ser incluído o adicional apurado (Aconef).

Page 91: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Possíveis exigências do BACEN:

1) Cálculo da parcela RWAOPAD seja efetuado com utilização da metodologia do Indicador Básico, noscasos em que o processo de classificação em linhas de negócio não evidenciar a utilização decritérios adequados, consistentes e passíveis de verificação.

2) Aumento do valor da parcela RWAOPAD quando o valor apurado for incompatível com os riscosoperacionais incorridos pela instituição.

Obrigações para a apuração pelo RWAOPAD:

Circular – 3640 Procedimentos para o cálculo do RWA relativaao cálculo do capital requerido para o risco operacional medianteRWAOPAD

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos84

Obrigações para a apuração pelo RWAOPAD:

1) Evidenciar ao BACEN relatório detalhando a apuração da parcela RWAOPAD

2) Manter à disposição do BACEN, pelo prazo de 5 anos:

• informações utilizadas para a apuração diária da parcela RWAOPAD

3) Os dados utilizados no cálculo da parcela RWAOPAD devem ser conciliados com as informaçõesauditadas semestral e anualmente.

Outros aspectos:

• Fica revogada, a partir de 1º de outubro de 2013, as Circulares ns. 3.383, de 30 de abril de 2008,e 3.476, de 24 de dezembro de 2009;

• As citações à Circular nº 3.383, de 2008, passam a ter como referência esta Circular (3.640).

Circular 3.640 em vigor a partir de 01/10/2013.

Page 92: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Cálculo da parcela do RWA – ouro, em moeda estrangeira e em ativossujeitas à variação cambial (RWACAM):

1) Para o cálculo da parcela RWACAM devem ser considerados:

• Fator F" definido a partir da razão entre as exposições em ouro, em moeda estrangeira e em

Circular – 3641 Procedimentos para o cálculo do RWA - exposiçõesem ouro, em moeda estrangeira e em ativos sujeitas à variaçãocambial (requerimento de capital calculado mediante RWACAM)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos85

• Fator F" definido a partir da razão entre as exposições em ouro, em moeda estrangeira e emativos e passivos sujeitos à variação cambial (EXP) e o Patrimônio de Referência (PR), definidonos termos da Resolução nº 4.192, de 2013, considerando a seguinte gradação:

• Fator H= 0,70;

• Fator G= 1,00, se tiverem posições opostas, e G= 0 (zero), , em caso contrário.

IndicadoresFator F”de Ponderação

(βi) aplicado

Razão EXP/PR seja igual ou inferior a 0,05 (cinco centésimos) F”= 0,40

Razão EXP/PR seja igual ou inferior a 0,10 (dez centésimos) F”= 0,60

Razão EXP/PR seja igual ou inferior a 0,15 (quinze centésimos) F”= 0,80

Razão EXP/PR seja superior a 0,15 (quinze centésimos) F”= 1,00

Page 93: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Apuração do valor diário da parcela RWACAM, bem como do limite deexposição cambial, define-se como:

• Exposição comprada: a soma dos ativos que aumentam seu valor em moeda nacional e dasposições passivas em instrumentos financeiros derivativos que diminuem seu valor em moedanacional, em função de uma desvalorização do valor da moeda nacional em relação à moedaestrangeira em que referenciados;

• Exposição vendida: a soma das posições ativas em instrumentos financeiros derivativos que

Circular – 3641 Procedimentos para o cálculo do RWA - exposiçõesem ouro, em moeda estrangeira e em ativos sujeitas à variaçãocambial (requerimento de capital calculado mediante RWACAM)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos86

• Exposição vendida: a soma das posições ativas em instrumentos financeiros derivativos quediminuem seu valor em moeda nacional e dos passivos que aumentam seu valor em moedanacional, em função de uma desvalorização do valor da moeda nacional em relação à moedaestrangeira em que referenciados;

* O valor correspondente a participações, em bases percentuais, de investimentos estrangeiros nopatrimônio de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN podeser considerado, total ou parcialmente, como posição vendida em moeda estrangeira, desde que existaexposição líquida comprada em valor equivalente ou superior;

* A posição vendida em moeda estrangeira realizada com o objetivo de proporcionar hedge para aparticipação em investimentos no exterior de instituições financeiras e demais instituições autorizadasa funcionar pelo BACEN poderá considerar o valor necessário para proporcionar a efetiva proteção dareferida posição comprada em moeda estrangeira, inclusive computando-se os efeitos fiscais, para finsda apuração da parcela RWACAM.

Page 94: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Obrigações para a apuração pelo RWACAM:

1) Evidenciar ao BACEN relatório detalhando a apuração da parcela RWACAM;

2) Apuração consolidada da parcela RWACAM pela instituição do conglomerado;

3) Manter à disposição do BACEN, pelo prazo de 5 anos:

• informações utilizadas para a apuração diária da parcela RWACAM;

• metodologia utilizada para apuração do valor de mercado das respectivas operações.

Circular – 3641 Procedimentos para o cálculo do RWA - exposiçõesem ouro, em moeda estrangeira e em ativos sujeitas à variaçãocambial (requerimento de capital calculado mediante RWACAM)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos87

• metodologia utilizada para apuração do valor de mercado das respectivas operações.

Outros aspectos:

• Fica revogada, a partir de 1º de outubro de 2013, as Circulares ns. 3.389, de 25 de junho de2008, e 3.608, de 17 de agosto de 2012.

• As citações à Circular nº 3.389, de 2008, passam a ter como referência esta Circular (3641).

Circular 3.641 em vigor a partir de 01/10/2013.

Page 95: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Alterações de nomenclatura nas Circulares:

1) 3.354 de 27 de junho de 2007;

2) 3.398 de 23 de julho de 2008;

3) 3.429 de 14 de janeiro de 2009;

• de “Patrimônio de Referência Exigido (PRE)”, para “Requerimentos mínimos de Patrimônio deReferência (PR), de Nível I e de Capital Principal”.

Circular – 3642 Classificação de operações na carteirade negociação e remessa de informações para as cooperativas queapuram o montante dos RWA na forma simplificada (RWARPS)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos88

Alterações de valores na Circular 3.429 de 14 de janeiro de 2009:

1) "Art. 1º - § 1º - IV”:

Valores antigos Valores atuais em vigor

R$30.000.000,00 (trinta milhões de reais) R$3.000.000,00 (três milhões de reais)

0,5 (cinco décimos) do Patrimônio deReferência (PR)

0,05 (cinco centésimos) do Patrimônio deReferência (PR)

Page 96: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Alterações na Circular 3.365 de 12 de setembro de 2007:

1) Mudança de procedimentos:

• Inclusão da aplicação às cooperativas de crédito que efetuarem o cálculo dos requerimentosmínimos de PR, de Nível I e de Capital Principal.

Outros aspectos:

Circular – 3642 Classificação de operações na carteirade negociação e remessa de informações para as cooperativas queapuram o montante dos RWA na forma simplificada (RWARPS)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos89

• Fica revogada, a partir de 1º de outubro de 2013, a Circular nº 3.508, de 15 de outubro de 2010.

Circular 3.642 em vigor a partir de 01/10/2013.

Page 97: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Alterações de nomenclatura nas Circulares:

1) O montante dos RWA na forma simplificada RWARPS é resultado do somatório dos produtos dasexposições de cooperativas pelos respectivos fatores de ponderação de risco.

Apuração do montante RWARPS:

1) Considera-se exposição* todo item registrado nos demonstrativos contábeis que represente:

Circular – 3643 Procedimentos para o cálculo do montante dosRWA na forma simplificada (RWARPS)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos90

• aplicação de recursos financeiros em bens e direitos;

• gasto ou despesa registrados no ativo;

• qualquer adiantamento concedido pela instituição;

• prestação de aval, fiança, coobrigação ou qualquer outra modalidade de garantia pessoal documprimento de obrigação financeira de terceiros;

• valores de créditos contratados a liberar.

* O valor das exposições deve ser determinado segundo os critérios estabelecidos no Plano Contábil das Instituições do Sistema FinanceiroNacional (Cosif).

Apuração do valor da exposição:

1) Devem ser deduzidas as provisões ativas e as rendas a apropriar.

Page 98: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Aplicação do Fator de Ponderação de Risco (FPR):

Circular – 3643 Procedimentos para o cálculo do montante dosRWA na forma simplificada (RWARPS)

Exposições % de FPR aplicado

valores mantidos em espécie, em moeda nacional

aplicações em títulos emitidos pelo Tesouro Nacional ou pelo Banco Centraldo Brasil, exceto os vinculados a operações compromissadas.

0%

depósitos de livre movimentação mantidos em estabelecimentos bancários

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos91

direitos representativos das seguintes operações de cooperativas:

a) disponibilidades líquidas transferidas em decorrência do ato cooperativodenominado centralização financeira

b) operações de repasses interfinanceiros em favor de cooperativas filiadas

operações compromissadas realizadas com títulos e valores mobiliáriosemitidos pelo Tesouro Nacional ou pelo Banco Central do Brasil

20%

depósitos a prazo em instituições financeiras, desde que não estejamsubmetidas a regime especial, bem como exposições que tenham como ativoobjeto os títulos e valores mobiliários por elas emitidos;

depósitos interfinanceiros;

valores de créditos contratados a liberar; e

operações de crédito de cooperativas centrais de crédito contratadas com suasfiliadas

50%

Page 99: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Aplicação do Fator de Ponderação de Risco (FPR)*:

Circular – 3643 Procedimentos para o cálculo do montante dosRWA na forma simplificada (RWARPS)

Exposições % de FPR aplicado

às operações de crédito das cooperativas singulares de crédito. 85%

aplicações em cotas de fundos de investimento

demais operações compromissadas de venda com compromisso de recompra;

avais, fianças, coobrigações e garantias prestadas; e100%

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos92

Outros aspectos:

• Fica revogada, a partir de 1º de outubro de 2013, a Circular nº 3.509, de 15 de outubro de 2010.

Circular 3.643 em vigor a partir de 01/10/2013.

* Não devem ser consideradas:I - as exposições relativas aos ativos deduzidos do PR, de que trata a Resolução nº 4.192, de 2013II - as exposições decorrentes de operações interdependências.

operações para as quais não haja FPR específico estabelecido.

valores não deduzidos no cálculo do Patrimônio de Referência (PR), mencionadosno art. 5º, § 2º, da Resolução 4.192, de 1º de março de 2013.

250%

créditos tributários decorrentes de prejuízo fiscal de imposto de renda e de basenegativa de contribuição social sobre o lucro líquido de que trata a Resolução nº3.059, de 20 de dezembro de 2002, não excluídos para fins do cálculo do PR

300%

Page 100: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

1) Estabelece os procedimentos para o cálculo da parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA)referente às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do requerimento de capital por meiodo RWACPAD, tratado na Resolução nº 4.193, de 1º de março de 2013;

2) Define o padrão para a parcela do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA) referente àsexposições ao risco de crédito citado acima;

3) Define fatores de exposição para a apuração da parcela RWACPAD;

4) Explica o valor da exposição relativa à aplicação de recursos financeiros em bens e direitos e ao

Circular – 3644 Procedimentos para o cálculo do RWA -exposições ao risco de crédito (requerimento de capital calculadomediante RWACPAD)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos93

4) Explica o valor da exposição relativa à aplicação de recursos financeiros em bens e direitos e aogasto ou à despesa registrados no ativo, conforme citado no art. 3º, inciso I dessa circular;

5) Descreve as considerações a serem feitas no cálculo de RWACPAD, para operações a liquidar decompra ou venda de moeda estrangeira e de ouro com liquidação pronta ou de títulos e valoresmobiliários no mercado à vista;

6) Estabelece o valor da exposição relativa à operação de arrendamento mercantil financeiro;

7) Descreve as considerações para o cálculo da parcela RWACPAD das operações de empréstimo deativos e operações de arrendamento mercantil operacional;

8) Descreve as considerações para o cálculo da parcela RWACPAD nas operações compromissadas;

9) Determina o cálculo para apuração do valor da exposição relativa ao limite de crédito nãocancelável incondicional e unilateralmente pela instituição, de que trata o art. 3º, inciso II dessacircular;

PwC10

PwC11

Page 101: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Slide 93

PwC10 Circular nº 3.644, de 4 de março de 2013:

Art. 3º Para a apuração da parcela RWACPAD, considera-se exposição:

I - a aplicação de recursos financeiros em bens e direitos e o gasto ou a despesaregistrados no ativo.PwC; 28/03/2013

PwC11 Circular nº 3.644, de 4 de março de 2013:

Art. 3º Para a apuração da parcela RWACPAD, considera-se exposição:[...]II - o limite de crédito não cancelável incondicional e unilateralmente pelainstituição.PwC; 28/03/2013

Page 102: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

10) Determina o cálculo para apuração do valor da exposição relativa aos créditos a liberar, de quetrata o art. 3º, inciso III dessa circular;

11) Determina o cálculo do valor da exposição relativa à prestação de aval, fiança, coobrigação ouqualquer outra modalidade de garantia pessoal do cumprimento de obrigação financeira deterceiros;

12) Determina o cálculo do valor da exposição relativa ao risco de crédito da contraparte decorrente deoperação com instrumento financeiro derivativo (derivativo de crédito ou não);

Circular – 3644 Procedimentos para o cálculo do RWA -exposições ao risco de crédito (requerimento de capital calculadomediante RWACPAD)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos94

13) Determina o cálculo do valor da exposição relativa à concessão de adiantamentos;

14) Estabelece considerações sobre aplicações em cotas de fundos de investimento;

15) Estabelece considerações para apuração do valor da exposição decorrente da aplicação em títulosde securitização;

16) Determina quais os valores de ponderação de FPR devem ser aplicados para cada tipo deexposição;

17) Estabelece para efeito da apuração da parcela RWACPAD, quais exposições não devem serconsideradas;

18) Determina as fórmulas usadas para os cálculos da parcela RWACPAD bem com suas variáveis;

19) Estabelece critérios para a utilização de instrumento mitigador de risco de crédito que requer aaplicação de FPR específico à parcela da exposição coberta pelo respectivo instrumento;

PwC12

Page 103: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Slide 94

PwC12 Circular nº 3.644, de 4 de março de 2013:

Art. 3º Para a apuração da parcela RWACPAD, considera-se exposição:[...]III - o crédito a liberar em até 360 dias.PwC; 28/03/2013

Page 104: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

20) Estabelece os valores e critérios de FPR aplicados a parcela de exposição coberta porinstrumentos mitigadores de risco de crédito;

21) Demanda que um relatório seja encaminhado ao Departamento de Monitoramento do SistemaFinanceiro (Desig) do Banco Central do Brasil, detalhando a apuração da parcela RWACPAD, porémsua forma ainda será estabelecida;

22) Altera artigos da circular nº 3.360, de 12 de setembro de 2007;

23) Explica que a partir da data de publicação dessa circular, fica revogado o art. 13, inciso II, da

Circular – 3644 Procedimentos para o cálculo do RWA -exposições ao risco de crédito (requerimento de capital calculadomediante RWACPAD)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos95

23) Explica que a partir da data de publicação dessa circular, fica revogado o art. 13, inciso II, daCircular nº 3.360, de 12 de setembro de 2007;

24) Explica que a partir de 1º de outubro, ficam revogadas:

• as Circulares ns. 3.360, de 12 de setembro de 2007, 3.425, de 17 de dezembro de 2008, 3.471,de 16 de outubro de 2009, e 3.563, de 11 de novembro de 2011; e

• o art. 2º da Circular nº 3.549, de 18 de julho de 2011.

Circular 3.644 em vigor a partir de 01/10/2013, exceto os arts. 41 e 43, incisoI, que entram em vigor na data da sua publicação.

PwC13

PwC14

Page 105: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Slide 95

PwC13 Os artigos 10, 11, 12, 13, 14, 15-A, 15-C, 20, 21 e 22 da Circular nº 3.360, passam a vigorar com a redação alterada e contida nma Circular3.644.PwC; 28/03/2013

PwC14 Circular nº 3.644, de 4 de março de 2013:

Art. 41. Os arts. 10, 11, 12, 13, 14, 15-A, 15-C, 20, 21 e 22 da Circular nº 3.360, de 12 de setembro de 2007, passam a vigorar com a redaçãocontida na circular.[...]Art. 43. Ficam revogados:I - a partir da data de publicação desta Circular, o art. 13, inciso II, da Circular nº 3.360, de 12 de setembro de 2007.PwC; 28/03/2013

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1) Descreve como o cálculo da parcela RWAJUR1 do Patrimônio de Referência Exigido (PRE), de quetrata a Circular nº 3.634, de 4 de março de 2013, e cita que os valores dos parâmetros , ,

e serão divulgados periodicamente pelo departamento de Monitoramento do SistemaFinanceiro;

2) Descreve que para o cálculo das parcelas RWAJUR2, RWAJUR3 e RWAJUR4 do PRE, tratadas nascirculares 3.635, 3.636 e 3.637, todas de 4 de março de 2013, devem ser utilizados os seguintesvalores para os parâmetros:

Circular – 3645 Valores dos parâmetros a serem usados pelasinstituições financeiras no cálculo de RWAJUR1, RWAJUR2, RWAJUR3,

RWAJUR4 dos ativos ponderados pelo risco.

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos96

3) Revoga a circular Nº 3.388, de 4 de junho de 2008, a partir do dia 1º de outubro de 2013.

Circular 3.645 em vigor a partir de 01/10/2013.

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Geral:

1) Uso facultativo de modelos internos de risco de mercado para o cálculo da parcela RWA MINT;

2) O uso de modelos internos e a desistência de utilizá-los depende de prévia autorização do BACEN;

3) Discorre sobre os requerimentos de toda a estrutura de gerenciamento de riscos, contemplandoaspectos como políticas, procedimentos (incluindo limites), requisitos técnicos dos modelos(tratamento de instrumentos com característica não lineares, como opções, quando relevantes;concentrações, simulações com carteiras hipotéticas, tratamento conservador de novos produtos

Circular – 3646 Requisitos mínimos e procedimentos para ocálculo, por modelos internos de risco de mercado, da parcelaRWAMINT

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos97

concentrações, simulações com carteiras hipotéticas, tratamento conservador de novos produtose/ou produtos com baixa liquidez), qualificação de profissionais, controles internos, metodologias,rotinas operacionais, validação, relatórios de VaR e teste de estresse, relatórios gerenciais ehistórico de alterações efetuadas no modelo.

Page 108: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Valor Parcela RWA MINT :

Circular – 3646 Requisitos mínimos e procedimentos para ocálculo, por modelos internos de risco de mercado, da parcelaRWAMINT

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos98

Page 109: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Requerimentos:

• VaR unicaudal com intervalo de confiança de 99% e período de cômputo de , no mínimo 10dias úteis. Período histórico de observação de, no mínimo, 1 ano (pode ser menor, porém deve-se justificar). As informações para o cálculo do Var devem ser atualizada no mínimomensalmente;

• O cenário de estresse de VaR pode ser calibrado à um período histórico de 1 ano, consideradocomo período de estresse.

Circular – 3646 Requisitos mínimos e procedimentos para ocálculo, por modelos internos de risco de mercado, da parcelaRWAMINT

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos99

Testes de aderência:

• Devem ter, no mínimo período de 1 dia, periodicidade mensal. Realizados em diversosperíodos, diversos níveis de confiança, devem abranger as operações de forma conjunta esegmentada.

Multiplicador M:

• O valor do multiplicador M mencionado, deve ser calculado com base na seguinte fórmula:

I. = adicional relativo aos testes de aderência; e

II. = adicional relativo à avaliação qualitativa, cujo valor está compreendido entre 0 e 1.

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Testes de aderência:

Circular – 3646 Requisitos mínimos e procedimentos para ocálculo, por modelos internos de risco de mercado, da parcelaRWAMINT

Máximo de perdas que excederam o VaR A bkt

4 ou menos 0

5 0,4

6 0,5

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos100

• O valor do fator Aqlt é definido pelo BACEN baseado em aspectos qualitativos do modelointerno de risco de mercado e da estrutura de gestão do risco de mercado.

7 0,65

8 0,75

9 0,85

10 ou mais 1,00

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Testes de Estresse:

1) Os testes de estresse devem atender aos seguintes requisitos:

• Estar integrados a estrutura de gerenciamento de risco;

• Ser baseados em eventos plausíveis;

• Ser considerados no desenvolvimento das estratégias de mitigação de riscos e nos planos decontingência da instituição;

Circular – 3646 Requisitos mínimos e procedimentos para ocálculo, por modelos internos de risco de mercado, da parcelaRWAMINT

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos101

contingência da instituição;

• Ser realizados individualmente por fator de risco e de forma conjunta;

• Considerar a concentração em determinados fatores de risco, os instrumentos não lineares e aquebra das premissas do modelo de VaR;

• Os cenários de estresse devem:

Reproduzir períodos históricos de estresse de mercado;

Reproduzir períodos de maiores perdas da instituição;

Simulem adversidades baseadas nas características da carteira da instituição e doambiente macroeconômico que representem condições severas, mas plausíveis;

Devem ser considerados choques de preço e seus efeitos nas margens de câmaras decompensação, falta de liquidez, risco de evento e mudanças significativas nascorrelações.

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Validação:

1) O processo de validação das instituições (obrigatório), deve ser realizado a cada 3 anos e englobar:

• As metodologias, premissas e dos fundamentos teóricos do modelo;

• A acurácia de cálculo;

• A Inclusão de todos os riscos relevantes;

• A Abrangência, consistência, integridade e confiabilidade dos dados;

Circular – 3646 Requisitos mínimos e procedimentos para ocálculo, por modelos internos de risco de mercado, da parcelaRWAMINT

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos102

• A Capacidade de considerar características de novos produtos;

• A adequação dos testes de aderência e dos testes de estresse;

• Adequação dos controles internos relacionados ao modelo;

• A adequação da infraestrutura tecnológica e do funcionamento dos sistemas utilizados nomodelo, incluindo testes, homologações e certificações;

• A Compatibilidade dos cálculos realizados pelo sistema e a lógica operacional com aspremissas e metodologias adotadas;

• A Integridade, abrangência e a adequação da documentação do modelo;

• O Conteúdo e a abrangência dos relatórios de mensuração de risco;

• Simulações com carteiras hipotéticas;

• O envio de relatório de avaliação à diretoria da instituição e ao conselho de administração.

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Avaliação pela Auditoria Interna:

1) O processo de gerenciamento de risco de mercado da instituição deve ser submetido a avaliação daauditoria interna, com periodicidade mínima anual, abrangendo:

• Verificação da eficácia do processo de validação;

• Verificação da realização do processo de validação em casos de mudanças relevantes nomodelo ou no perfil de risco da instituição;

Circular – 3646 Requisitos mínimos e procedimentos para ocálculo, por modelos internos de risco de mercado, da parcelaRWAMINT

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• Organização da estrutura de gerenciamento de risco de mercado;

• Integração do modelo de risco de mercado às atividades diárias de gerenciamento, incluindotestes de estresse;

• Integridade dos testes de aderência e sua utilização efetiva na verificação do desempenho e noaprimoramento do modelo;

• Cumprimento das políticas de gerenciamento de risco;

• Suficiência e qualificação técnica;

• Integridade e adequação dos sistemas gerenciais;

• Envolvimento da diretoria no processo de gestão de risco;

• Tempestividade e qualidade das informações prestadas ao conselho de administração.

Page 114: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Divulgação de informações:

• Trimestralmente (prazo de divulgação de 60 dias, disponibilidade de acesso àsinformações dos últimos 5 anos):

1) VaR máximo, mínimo, médio e do final do trimestre, normal e estressado;

2) Resultados dos testes de aderência;

3) Valor da parcela RWA MINT.

• Anual (prazo de divulgação de 90 dias):

Circular – 3646 Requisitos mínimos e procedimentos para ocálculo, por modelos internos de risco de mercado, da parcelaRWAMINT

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos104

• Anual (prazo de divulgação de 90 dias):

1) Políticas, procedimentos e metodologias de apreçamento;

2) Características do modelo internos;

3) Indicação dos fatores de risco;

4) Descrição dos testes de estresse, de aderência e do processo de validação.

Outros aspectos:

• Utilização de modelos internos de VaR por, no mínimo, 2 anos antes de se candidataroficialmente a autorização;

• Fica revogada, a partir de 1º de outubro de 2013, a Circular nº 3.478, de 24 de dezembro de2009;

• As citações à Circular nº 3.478, de 2009, passam a ter como referência esta Circular (3.646).

Circular 3.646 em vigor a partir de 01/10/2013.

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Escopo de aplicações:

• Fica facultada a utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno (modelo AMA),no cálculo semestral da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA), para as seguintesinstituições:

I. bancos múltiplos, caixas econômicas, bancos comerciais, exceto bancos cooperativos nãointegrantes de conglomerado prudencial, e o BNDES e;

II. entidades integrantes de conglomerado prudencial, nos termos do Cosif, compostos por, pelomenos, uma das instituições mencionadas no inciso I.

Circular – 3647 Estabelece os requisitos mínimos para autilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, nocálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos105

menos, uma das instituições mencionadas no inciso I.

Das disposições gerais:

• A utilização do modelo AMA depende de prévia autorização do Banco Central do Brasil (BC),para tanto, deve comprovar que atende aos requisitos mínimos estabelecidos nesta Circular;

• A base de dados de risco operacional deve ser constituída pelo conjunto de informaçõesrelevantes para o modelo AMA, incluindo valores de perdas operacionais (internas ou externas)ocorridas ou simuladas, bem como os dados de risco operacional, tais como quase perdas,ganhos operacionais, custos de oportunidade e receitas perdidas. Adicionalmente, deve constarna base de cálculo as perdas operacionais relacionadas a risco de mercado e risco de crédito(cuja causa seja claramente identificada como risco operacional);

• Os critérios utilizados para identificar e tratar as informações que integram a base de cálculodevem observar políticas e procedimentos, assim como levar em consideração os efeitos dainflação ou deflação, se relevantes.

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Dos componentes do modelo:

Dos elementos mínimos:

• O modelo AMA deve incorporar no mínimo os seguintes elementos:

I. dados internos de perdas operacionais;

II. dados externos de perdas operacionais;

III. indicadores relativos ao ambiente de negócios e aos controles internos;

Circular – 3647 Estabelece os requisitos mínimos para autilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, nocálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos106

III. indicadores relativos ao ambiente de negócios e aos controles internos;

IV. análise de cenários.

Dos dados internos de perdas operacionais – Requerimentos Gerais:

• A base de dados internos de perdas operacionais deve:

I. refletir o perfil de risco e as praticas de gestão de risco da instituição;

II. abranger um período mínimo de cinco anos;

III. ser estruturada de modo a permitir, no mínimo, a classificação interna das perdas e suaassociação aos eventos de risco operacional;

IV. conter os eventos de risco operacional reconhecidos como despesa;

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Dos dados internos de perdas operacionais – Limites para Registro de PerdasOperacionais:

• É facultada a utilização de um ou mais limites para o registro de perdas operacionais, devendoser considerados, no mínimo, os seguintes fatores:

I. capacidade de tomar decisões relativas à gestão do risco operacional a partir dos dadoscoletados;

II. suficiência de dados para a modelagem estatística; e

Circular – 3647 Estabelece os requisitos mínimos para autilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, nocálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos107

III. capacidade de calcular as perdas esperadas para cada categoria de risco;

• Deve ser demonstrado que o estabelecimento de limites não tem impacto material no cálculo daparcela RWAOAMA;

• As perdas operacionais internas, inclusive as de valores inferiores ao limite estabelecido, devemser conciliáveis com as respectivas informações contábeis.

Dos dados internos de perdas operacionais – Do não Reconhecimento de Despesas:

• As despesas relacionadas a eventos de risco operacional não reconhecidas no seu período decompetência, e que venham a ser consideradas, devem ser registradas como perda operacional,composta pelo valor principal, multas, encargos e demais valores incidentes.

Page 118: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Dos dados internos de perdas operacionais – Dos riscos legais:

• As despesas de provisão para riscos legais devem ser registradas na base de dados de perdasoperacionais, bem como as eventuais complementações ou reversões parciais relacionadas àmesma perda.

Dos dados internos de perdas operacionais – Das Cisões, Fusões, Aquisições eIncorporações de Instituições Financeiras:

Circular – 3647 Estabelece os requisitos mínimos para autilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, nocálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos108

Incorporações de Instituições Financeiras:

• O tratamento a ser dado à base de dados internos de perdas operacionais deve ser analisado ejustificado, devendo a base de dados de cada instituição envolvida no processo ser analisadaindividualmente;

• A utilização da base de dados pelas instituições resultantes deve considerar eventuais alteraçõesem relação à situação anterior ao evento, levando-se em conta os produtos, serviços, atividades,processos e sistemas de cada instituição resultante;

• As novas instituições devem avaliar a necessidade de escalonamento dos dados de perdasanteriores ao evento, que sejam relevantes para o processo de gerenciamento e mensuração dorisco operacional de cada instituição resultante.

Page 119: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Dos dados internos de perdas operacionais – Das quase perdas:

• O modelo AMA deve compreender uma definição interna para eventos de quase perda;

• Devem ser coletadas e analisadas as informações das quase perdas julgadas relevantes para ogerenciamento do risco operacional;

É facultada a inclusão das informações relativas às quase perdas na base de cálculo domodelo AMA.

Circular – 3647 Estabelece os requisitos mínimos para autilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, nocálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos109

Dos dados internos de perdas operacionais – Da coleta, tratamento e documentação:

• Devem ser demonstradas a abrangência, a consistência, a integridade e a confiabilidade doprocesso de coleta e tratamento das informações constantes da base de dados internos de perdasoperacionais;

• Ademais, deve ser mantido os dados, documentação e registros de alteração, de forma apossibilitar a comprovação da adequação do cálculo.

Page 120: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Dos dados externos de perdas operacionais:

• Dados externos se referem a informações relativas a perdas operacionais oriundas de fontesexternas à instituição, obtidos de fontes públicas, privadas e de consórcios de dados, entreoutros, devendo ser abrangentes, relevantes, precisos e compatíveis com o perfil de risco dainstituição;

• Devem abranger, quando disponível:

I. informações sobre o valor das perdas incorridas;

Circular – 3647 Estabelece os requisitos mínimos para autilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, nocálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

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I. informações sobre o valor das perdas incorridas;

II. informações sobre recuperações de perdas incorridas;

III. identificação do evento de risco operacional ao qual as perdas estão associadas;

IV. causas e circunstâncias relacionadas à perda;

V. linhas de negócio em que foram verificadas as perdas;

VI. datas de ocorrência, descoberta e lançamento contábil;

VII. informações que indiquem a relevância das perdas na avaliação da exposição ao riscooperacional da instituição;

• O processo e a metodologia aplicados aos dados externos devem estar adequadamentedocumentados e passíveis de verificação, além de serem submetidos a revisão independente,com periodicidade mínima anual.

Page 121: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Dos indicadores:

• Modelo AMA deve incorporar indicadores de ambiente de negócios da instituição, assim comoindicadores de controles internos, objetivando:

I. refletir a qualidade dos controles da instituição e do ambiente de operações;

II. contribuir para a avaliação de necessidade de capital e para o gerenciamento do riscooperacional;

III. agregar avaliações de caráter prospectivo do risco operacional; e

Circular – 3647 Estabelece os requisitos mínimos para autilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, nocálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos111

III. agregar avaliações de caráter prospectivo do risco operacional; e

IV. reconhecer a melhoria e a deterioração dos controles internos e do ambiente de negócios naavaliação da necessidade de capital para risco operacional;

• Os indicadores devem ser mensuráveis e as metodologias de mensuração devem ser passíveis deverificação e atender minimamente aos seguintes requisitos:

I. a escolha de cada indicador e respectivo peso deve ser justificada com base na suarelevância e capacidade de estimar a exposição ao risco operacional; e

II. a frequência com que é realizado o monitoramento das informações fornecidas pelosindicadores deve refletir os riscos envolvidos, a constância e a natureza das mudanças noambiente operacional e nos controles internos;

Page 122: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Dos indicadores – cont.:

• O monitoramento dos indicadores deve propiciar as informações relevantes e periódicas àdiretoria e ao conselho de administração, se houver, para contribuir para a revisão da tolerânciaao risco operacional, e para eventuais ajustes nos controles da instituição;

• A documentação do uso dos indicadores deve demonstrar adequadamente:

I. os critérios de sua definição e escolha;

II. a relação dos indicadores com os processos de gestão de risco operacional e com os

Circular – 3647 Estabelece os requisitos mínimos para autilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, nocálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos112

II. a relação dos indicadores com os processos de gestão de risco operacional e com osimpactos no valor da parcela RWAOAMA; e

III. a sensibilidade das estimativas da exposição ao risco operacional às mudanças nosindicadores;

• Os indicadores devem ser revistos no mínimo anualmente:

Na revisão de que trata o caput devem ser consideradas as informações fornecidas pelosindicadores, os dados internos de perdas operacionais e os dados externos de perdasoperacionais relevantes.

Page 123: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Da análise de cenários:

• O modelo AMA deve incorporar a análise de cenários, com o objetivo de, no mínimo:

I. estimar a exposição da instituição a eventos de risco operacional raros e de alta severidade,porém considerados plausíveis;

II. fornecer informações sobre o risco operacional potencial da instituição, gerandoestimativas plausíveis de perdas severas, inclusive considerando o impacto da ocorrênciasimultânea de múltiplos eventos de risco operacional;

Circular – 3647 Estabelece os requisitos mínimos para autilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, nocálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos113

simultânea de múltiplos eventos de risco operacional;

III. incorporar o efeito das decisões de negócio ao tratamento do risco operacional, fornecendouma visão prospectiva; e

IV. contribuir para a apuração do valor da parcela RWAOAMA.

• A análise de cenários empregada no modelo AMA deve considerar, no mínimo:

I. dados externos de perdas operacionais;

II. o conhecimento de gerentes de negócio e gerentes de risco;

III. dados internos de perdas operacionais; e

IV. indicadores relativos ao ambiente de negócios e aos controles internos da instituição.

Page 124: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Da análise de cenários – cont.:• A análise de cenários empregada no modelo AMA deve contemplar, no mínimo:

I. processo sistemático e claramente documentado dos critérios de seleção dos dados usadosno desenvolvimento das estimativas dos cenários;

II. representatividade adequada das áreas de negócios e de gerenciamento do riscooperacional;

III. razoabilidade dos cenários utilizados, evidenciando seus pressupostos, sua construção eseus resultados, claramente documentada;

Circular – 3647 Estabelece os requisitos mínimos para autilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, nocálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos114

seus resultados, claramente documentada;IV. avaliações robustas e independentes que analisem criticamente o processo de geração de

cenários;V. capacidade de resposta a mudanças no ambiente interno e externo, adequadamente

documentada. Os cenários desenvolvidos devem ser abrangentes e contemplar as fontes materiais de

risco operacional da instituição.• O processo de geração de cenários deve observar:

I. pressupostos baseados, sempre que possível, em evidências empíricas;II. uso de dados relevantes e disponíveis de perdas operacionais, internas e externas; eIII. critérios que justifiquem o nível de detalhamento e a quantidade de cenários desenvolvidos,

devidamente documentados. A subjetividade inerente à geração de cenários não deve impedir a abrangência do

respectivo processo.

Page 125: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Da análise de cenários – cont.:

• Os cenários devem ser revistos, no mínimo anualmente, de modo a refletirem contínua eadequadamente o perfil de risco operacional da instituição e sua revisão deve incluir avaliaçõescomparativas dos resultados dos cenários com o histórico de perdas efetivas, quando existir.

Dos requisitos:

Dos requisitos qualitativos:

Circular – 3647 Estabelece os requisitos mínimos para autilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, nocálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos115

Dos requisitos qualitativos:

• A estrutura de gerenciamento do risco operacional das instituições que utilizam modelo AMAdeve:

I. proporcionar informações tempestivas e de qualidade para o funcionamento do modeloAMA, de forma a gerar estimativas robustas, consistentes e verificáveis;

II. assegurar que as políticas, processos e procedimentos estabelecidos para o gerenciamentodo risco operacional estejam implantados e sejam utilizados de forma consistente; e

III. definir claramente atribuições e responsabilidades de cargos, funções e áreas dosenvolvidos no gerenciamento do risco operacional:

Os responsáveis pelas áreas em que o risco operacional é gerado devem entender aestrutura de gerenciamento de risco operacional, estar ativamente envolvidos na suaimplementação e contribuir para seu aperfeiçoamento.

Page 126: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Dos requisitos qualitativos –cont.:

• A diretoria da instituição e o conselho de administração, se houver, devem:

definir, aprovar e revisar os níveis de tolerância ao risco operacional da instituição;

avaliar relatórios periódicos de risco operacional; e

assegurar-se de que o risco operacional é apropriadamente gerenciado;

• A instituição que utilizar modelo AMA deve manter quantidade suficiente de profissionaistecnicamente qualificados, tanto nas áreas de gerenciamento de risco operacional, de auditoria

Circular – 3647 Estabelece os requisitos mínimos para autilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, nocálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos116

tecnicamente qualificados, tanto nas áreas de gerenciamento de risco operacional, de auditoriainterna e de tecnologia da informação como em quaisquer outras envolvidas nodesenvolvimento, validação, avaliação e utilização do modelo AMA:

Devem estar previstas ações corretivas para o tratamento de casos de não observânciadeterminado nesta Circular (3.647).

Dos requisitos quantitativos – Orientações Gerais:

• O modelo AMA deve permitir o cálculo semestral do valor da parcela RWAOAMA, para umadistribuição agregada de perdas com grau de confiança de 99,9% e período de manutenção(holding period) de um ano;

• O cálculo do valor da parcela RWAOAMA deve abranger as perdas operacionais esperadas e asnão esperadas.

Page 127: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Dos requisitos quantitativos – Orientações Gerais – cont.:

• As perdas operacionais esperadas são passíveis de dedução do valor calculado para a parcelaRWAOAMA, observado que:

I. não podem ser utilizadas para compensar perdas operacionais esperadas as provisõescontábeis ou reservas de contingências;

II. deve ser demonstrado que as compensações para as perdas operacionais esperadas;

III. deve ser comprovado que o impacto negativo no Patrimônio de Referência será totalmente

Circular – 3647 Estabelece os requisitos mínimos para autilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, nocálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos117

III. deve ser comprovado que o impacto negativo no Patrimônio de Referência será totalmenteneutralizado por um impacto positivo equivalente no período seguinte ou que as perdas nãoocorrerão.

• A compensação máxima para as perdas operacionais esperadas está limitada ao valor medianoda distribuição histórica das perdas efetivamente ocorridas no período mínimo exigido para abase de dados internos de perdas operacionais.

• O valor da parcela RWAOAMA deve ser suficiente para cobrir as despesas de provisão a seremconstituídas no período seguinte.

Page 128: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Dos requisitos quantitativos – Granularidade:

• O modelo AMA utilizado deve ser adequadamente granular, mediante definição das categoriasde risco utilizadas na mensuração do risco operacional, segundo a natureza e complexidade dasoperações da instituição e a dimensão de sua exposição ao risco operacional.

Dos requisitos quantitativos – Da combinação dos elementos do modelo:

• É responsabilidade da instituição que utiliza modelo AMA demonstrar que:

Circular – 3647 Estabelece os requisitos mínimos para autilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, nocálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos118

• É responsabilidade da instituição que utiliza modelo AMA demonstrar que:

I. a metodologia utilizada para incorporar os elementos é suficiente para assegurar o seuadequado uso nas estimativas de perdas associadas a eventos de baixa frequência e altaseveridade; e

II. o impacto de cada um dos elementos no valor da parcela RWAOAMA é adequadamentecompreendido.

Dos requisitos quantitativos – Das premissas das distribuições:

• Todo o processo de estar claramente especificado, documentado e passível de verificação paraselecionar, atualizar e revisar as distribuições de probabilidade e as estimativas dos parâmetrosutilizados.

Page 129: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Dos requisitos quantitativos – Do risco de modelo:

• O modelo AMA deve contemplar descrição pormenorizada da metodologia de estimação,controle e mitigação das incertezas inerentes ao modelo, em particular em relação à exposição aeventos de risco operacional de baixa frequência e alta severidade.

Dos requisitos quantitativos – Da análise de sensibilidade:

• O modelo AMA deve incluir a realização de um processo abrangente e robusto de análise de

Circular – 3647 Estabelece os requisitos mínimos para autilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, nocálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos119

• O modelo AMA deve incluir a realização de um processo abrangente e robusto de análise desensibilidade.

Do processo de validação:

• A utilização do modelo AMA é condicionada à realização de processo de validação do modelo,tendo em vista avaliar sua adequação ao perfil de risco, abrangência e consistência.

• O processo de validação deve ser realizado, pelo menos, a cada três anos e, em especial, sempreque ocorrer qualquer alteração relevante nos sistemas, no modelo, no perfil de risco operacionalda instituição ou no valor semestral da parcela RWAOAMA.

Page 130: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Da avaliação pela Auditoria Interna:

• O processo de gerenciamento de risco operacional da instituição deve ser submetido à avaliaçãoda auditoria interna com periodicidade mínima anual.

Das disposições adicionais – Do uso parcial:

• Desde que previamente autorizado pelo Banco Central do Brasil, o cálculo do valor da parcela doRWA relativa ao risco operacional por instituição que utiliza modelo AMA pode ser realizado naforma estabelecida na Circular nº 3.640, de 2013, para os seguintes casos:

Circular – 3647 Estabelece os requisitos mínimos para autilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, nocálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos120

forma estabelecida na Circular nº 3.640, de 2013, para os seguintes casos:

I. exposição ao risco operacional de instituições não relevantes do conglomerado prudencial;

II. exposição ao risco operacional de entidades assemelhadas a instituições financeirasintegrantes do conglomerado prudencial.

Das disposições adicionais – Da documentação:

• Deve ser mantida documentação adequada e atualizada sobre todos os aspectos relevantes domodelo AMA utilizado, incluindo, no mínimo:

I. políticas e estratégias adotadas;

II. definição das atribuições e responsabilidades de cargos, funções e áreas dos envolvidos nogerenciamento do risco operacional;

III. controles internos;

Page 131: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Das disposições adicionais – Da documentação – cont.:

IV. rotinas operacionais;

V. racionalidade de todos os pressupostos, premissas e especificações do modelo AMA ;

VI. fundamentação teórica, métodos de análise e teorias relevantes relacionadas aos cálculos;

VII. detalhes dos parâmetros e premissas do modelo AMA utilizado, incluindo a justificativa doseu uso e o processo utilizado para validar as premissas;

VIII.detalhes das estruturas de dependência explícitas ou implícitas utilizadas no modelo AMA,

Circular – 3647 Estabelece os requisitos mínimos para autilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, nocálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos121

VIII.detalhes das estruturas de dependência explícitas ou implícitas utilizadas no modelo AMA,incluindo evidências que suportem seu uso;

IX. detalhes da metodologia proposta para mensurar e explicar eventual compensação dasperdas esperadas;

X. detalhes da metodologia relacionada ao uso de seguros para a mitigação do risco;

XI. relatórios dos resultados de análise de sensibilidade, incluindo premissas e metodologias;

XII. relatórios de avaliação, inclusive os da auditoria interna, da auditoria independente e dosprocessos de validação;

XIII.relatórios gerenciais que forneçam subsídio ao processo decisório da diretoria dainstituição e do conselho de administração, se houver; e

XIV.histórico das alterações efetuadas no modelo AMA, inclusive no processo de validação.

A documentação deve ser abrangente e detalhada, de forma suficiente para assegurar queo modelo AMA utilizado seja transparente e passível de revisão independente.

Page 132: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Das disposições adicionais – Da divulgação de informações:

Periodicidade mínima anual:

• As características do modelo, incluindo descrição sucinta das distribuições de probabilidadeselecionadas, da granularidade do modelo, das medidas de dependência, se utilizadas, e dasdeduções eventualmente provenientes das perdas operacionais esperadas e de mecanismos detransferência de risco;

• Indicação das instituições do conglomerado prudencial para as quais é exercida a faculdade de

Circular – 3647 Estabelece os requisitos mínimos para autilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, nocálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos122

• Indicação das instituições do conglomerado prudencial para as quais é exercida a faculdade deuso parcial do modelo;

• Descrição do processo de análise de sensibilidade;

• Descrição da governança relacionada à estrutura de gerenciamento e mensuração do riscooperacional.

A atualização das informações deve ser efetuada no prazo máximo de noventa dias após operíodo ao qual se referem;

As informações devem incluir qualquer alteração relevante no modelo desde a últimadivulgação.

As informações devem estar disponíveis em um único local, de acesso público e de fácil localização,preferencialmente no sítio da instituição na internet.

Page 133: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Das inscrição – Dos requisitos para inscrição:

• No momento da solicitação da autorização, a instituição deve comprovar:

I. utilização, pelo período mínimo de um ano, do modelo AMA para gestão e mensuração dorisco operacional; e

II. abrangência da base de dados internos de perdas operacionais de, no mínimo, cinco anos.

Excepcionalmente, o período mínimo da base de dados internos de perdas operacionaispode ser:

Circular – 3647 Estabelece os requisitos mínimos para autilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, nocálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos123

pode ser:

I. de três anos, para solicitações de autorização realizadas no período de 28 de junhode 2013 a 27 de junho de 2014; e

II. de quatro anos, para solicitações de autorização realizadas no período de 30 de junhode 2014 a 29 de junho de 2015.

Page 134: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Das inscrição – Da solicitação de autorização:

• Declaração atestando:

a) Ciência de que, uma vez autorizado o uso de modelo AMA, não mais poderão ser utilizadasas abordagens estabelecidas na Circular nº 3.640, de 2013, para cálculo do valor da parcelado RWA relativa ao risco operacional, exceto nos casos previstos nesta Circular;

b) Atendimento dos requisitos mínimos estabelecidos nesta Circular e ciência de que oeventual não atendimento pleno de aspectos pontuais não compromete a utilização domodelo AMA e a gestão do risco operacional;

Circular – 3647 Estabelece os requisitos mínimos para autilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, nocálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos124

modelo AMA e a gestão do risco operacional;

c) Utilização prévia, pelo prazo mínimo de um ano, do modelo AMA para gestão e estimaçãointerna do valor da parcela RWAOAMA; e

d) Veracidade e integridade das informações enviadas.

• Durante o processo de análise da solicitação para uso do modelo AMA, a instituição deve:

I. fornecer tempestivamente qualquer informação adicional;

II. informar, na forma estabelecida pelo Banco Central do Brasil, o valor semestral da parcelaRWAOAMA; e

III. viabilizar o acesso a pessoas, documentos e sistemas envolvidos no desenvolvimento eutilização do modelo AMA objeto da solicitação.

A utilização do modelo AMA para o cálculo do valor da parcela do RWA relativa ao riscooperacional deverá ocorrer somente após a data estipulada na respectiva autorização.

Circular 3.647 em vigor a partir de 01/10/2013.

Page 135: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Escopo de aplicações:

• É facultada a utilização de sistemas internos de classificação do risco de crédito (abordagensIRB) para cálculo do valor mensal da parcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitasao cálculo do requerimento de capital (RWACIRB);

• Uma vez outorgada a autorização:

a respectiva abordagem IRB deverá ser obrigatoriamente utilizada para o cálculo do valormensal da parcela RWACIRB;

Circular – 3648 Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo daparcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo dorequerimento de capital mediante sistemas internos de classificação dorisco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos125

mensal da parcela RWACIRB;

a desistência da utilização da abordagem IRB dependerá de prévia autorização do Desup.

• A utilização de abordagem IRB não se aplica às exposições:

ponderadas pelo Fator de Ponderação de Risco (FPR) de 0% (zero por cento),nos termos dosarts. 19 e 37, inciso I, da Circular nº 3.644, de 2013;

relativas ao risco do ativo-objeto decorrente de aplicações em ações e mercadoriastransacionáveis (commodities) cobertas, respectivamente, pelos componentesRWAACS e RWACOM da parcela RWAMPAD, de que trata a Resolução nº 4.193, de 2013;

relativas às operações com instrumentos financeiros derivativos em que a instituição atueexclusivamente como intermediadora, não assumindo quaisquer direitos ou obrigações comas partes;

não caracterizadas como operações de crédito, participações societárias ou investimentos,contratos derivativos ou como operações sujeitas ao risco de crédito de contraparte;

Page 136: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Escopo de aplicações – cont.:

relativas a cotas de fundos, inclusive Fundos de Investimento em Direitos Creditórios(FIDC), as coobrigações e demais modalidades de retenção de riscos e benefícios decorrentesde operações de venda ou de transferência de ativos financeiros que permaneçam registradosno ativo da instituição, nos termos da regulamentação em vigor;

relativas a ajuste associado à variação do valor dos derivativos em decorrência de variação daqualidade creditícia da contraparte (CVA).

Circular – 3648 Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo daparcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo dorequerimento de capital mediante sistemas internos de classificação dorisco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos126

Parâmetros de Risco:

• As abordagens IRB utilizam os seguintes parâmetros de risco:

Probabilidade de Descumprimento (PD);

Exposição no Momento do Descumprimento (EAD);

Perda Dado o Descumprimento (LGD);

Prazo Efetivo de Vencimento (M), que corresponde ao prazo remanescente da operaçãoponderado pelos fluxos de caixa relativos a cada período futuro.

Page 137: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Tipos de Abordagem:

• As abordagens IRB compreendem:

I. abordagem IRB avançada;

II. abordagem IRB básica;

III. abordagem simplificada;

IV. abordagem VaR;

Circular – 3648 Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo daparcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo dorequerimento de capital mediante sistemas internos de classificação dorisco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos127

IV. abordagem VaR;

V. abordagem PD/LGD;

VI. abordagem baseada em classificação interna (RBA); e

VII. abordagem da fórmula do supervisor (SF).

Categorias de Exposição – especificações:

• As exposições sujeitas à utilização das abordagens IRB devem ser segmentadas nas categoriasconforme art. 7º da Circular 3.648;

• A categoria “varejo” é divida nas subcategorias conforme art. 8º da Circular 3.648;

• A categoria “atacado” é divida nas subcategorias conforme art. 9º da Circular 3.648.

PwC15PwC16

PwC17

Page 138: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Slide 127

PwC15 Circular nº 3.648, de 4 de março de 2013:

Art. 7º As exposições sujeitas à utilização das abordagens IRB devem ser segmentadas nas seguintes categorias:

I - "entidades soberanas", abrangendo as exposições a governos centrais de paísesestrangeiros e respectivos bancos centrais;

II - "instituições financeiras", abrangendo as exposições a instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BancoCentral do Brasil com as quais não sejam elaboradas demonstrações contábeis em bases consolidadas, as exposições a instituições financeirassediadas no exterior com as quais não sejam elaboradas demonstrações contábeis embases consolidadas e as exposições a organismos multilaterais e a Entidades Multilaterais de Desenvolvimento (EMD) não relacionados no incisoV do art. 19 da Circular nº 3.644, de 2013;III - "varejo", abrangendo:

a) as exposições a pessoas naturais e a pessoas jurídicas com receita bruta anual inferior a R$3.600.000,00 (três milhões e seiscentos milreais), geridas de forma não individualizada por meio de grupos homogêneos de risco, que assumam a forma de instrumentos financeirostipicamente voltados para o varejo; e

b) as exposições relativas a empréstimos e financiamentos a pessoas naturais com garantia de imóvel residencial;

IV - "participações societárias", abrangendo a aquisição de ações ou quotas de empresas, com exceção de instrumentos de capital emitidos porinstituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil; e

V - "atacado", abrangendo as exposições a pessoas naturais e jurídicas que não se enquadrem nas categorias descritas nos incisos I a IV.PwC; 28/03/2013

PwC16 Circular nº 3.648, de 4 de março de 2013:

Art. 8º A categoria "varejo" divide-se nas seguintes subcategorias:

I - "residencial", compreendendo os empréstimos e financiamentos a pessoas naturais com garantia de imóvel residencial, independentementedo valor da exposição, limitados a uma unidade residencial por contraparte, devendo sempre ser considerada a primeira unidade adquirida;

II - "crédito rotativo de varejo qualificado", compreendendo exposições não garantidas e de caráter rotativo que tenham como contrapartespessoas naturais, cujo valor agregado por contraparte seja inferior a R$40.000,00 (quarenta mil reais) e que apresentem baixas volatilidadesnas taxas de perdas em comparação com a média histórica da volatilidade das perdas da subcategoria "demais exposições de varejo"identificada no inciso III, especialmente nas faixas de baixo valor para o parâmetro PD; e

III - "demais exposições de varejo", compreendendo as exposições não enquadradas nas subcategorias descritas nos incisos I e II.

Page 139: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Slide 127 (Continued)

Parágrafo único. As exposições classificadas na categoria "varejo", exceto a subcategoria "residencial", devem observar os limites para o valordas operações com uma mesma contraparte estabelecidos no art. 24, § 1º, incisos III e IV, da Circular nº 3.644, de 2013.PwC; 28/03/2013

PwC17 Circular nº 3.648, de 4 de março de 2013:

Art. 9º A categoria "atacado" divide-se nas seguintes subcategorias:

I - "exposições a pessoas naturais não enquadradas na categoria 'varejo' e a pequenas e médias empresas (SME)", compreendendo asexposições a pessoas jurídicas de direito privado com receita bruta anual inferior a R$ 48.600.000,00 (quarenta e oito milhões eseiscentos mil reais);

II - "financiamentos especializados", compreendendo "financiamento de projeto", "financiamento de objeto específico", "financiamento decommodities", "empreendimento imobiliário gerador de receita" e a subcategoria especial "financiamento imobiliário comercial de altavolatilidade" (HVCRE); e

III - demais exposições de atacado não classificadas nas subcategorias descritas nos incisos I e II.

§ 1º A subcategoria "financiamentos especializados" do tipo "financiamento de projeto" inclui operações de financiamento com as seguintescaracterísticas:

I - a principal fonte de pagamento da operação consiste nas rendas auferidas pelo próprio projeto financiado e não pela entidade que opatrocina; e

II - no caso de ser empenhado colateral não financeiro, conforme mencionado no art. 87, o principal colateral da operação consiste nasinstalações físicas do próprio projeto financiado.PwC; 28/03/2013

Page 140: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Categorias de Exposição – Emprego de Abordagem IRB:

• O emprego de abordagem IRB para determinada categoria de exposição em uma unidade denegócios implica a utilização da mesma abordagem para todas as exposições relevantes dareferida categoria e respectivas subcategorias naquela unidade.

Categorias de Exposição – Dos Requisitos Qualitativos:

• A abordagem IRB adotada para determinada categoria deve atender aos seguintes requisitos:

I. mensurar de forma consistente o risco de crédito, considerando características do tomador

Circular – 3648 Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo daparcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo dorequerimento de capital mediante sistemas internos de classificação dorisco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos128

I. mensurar de forma consistente o risco de crédito, considerando características do tomadore da operação;

II. classificar o risco de crédito segundo uma metodologia consistente;

III. estar integrada, em conjunto com as estimativas dos parâmetros de risco, à estrutura degerenciamento do risco de crédito, de que trata Resolução nº 3.721, de 30 de abril de 2009,e ser utilizada em conjunto com os limites definidos pela instituição para medir, monitorare controlar a exposição ao risco de crédito;

IV. amparar as decisões e procedimentos decorrentes das políticas e estratégias de gestãoadotadas;

V. empregar infraestrutura tecnológica e controles compatíveis com a natureza das operações,a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição ao risco de crédito da instituição;

VI. submeter as estimativas internas dos parâmetros de risco a processo de validação; e

VII. avaliar novos produtos e negócios em descontinuação de maneira conservadora.

Page 141: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Categorias de Exposição – Dos Requisitos Qualitativos – cont.:

• A utilização de abordagem IRB implica a manutenção de documentação descritiva adequada eatualizada sobre todos os aspectos relevantes dos sistemas utilizados, abrangendo, no mínimo:

I. políticas e estratégias adotadas;

II. fundamentação teórica;

III. metodologias de avaliação, mensuração e monitoramento, incluindo aquelas utilizadas emmodelos estatísticos, compreendendo fundamentação teórica, premissas, fonte de dados,

Circular – 3648 Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo daparcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo dorequerimento de capital mediante sistemas internos de classificação dorisco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos129

testes estatísticos para validação do sistema e as circunstâncias nas quais as metodologiasnão funcionam satisfatoriamente;

IV. tratamento dispensado aos novos produtos, incluindo características, metodologias deavaliação, mensuração, monitoramento e relatórios de desempenho;

V. segmentação da carteira de crédito, critérios de classificação, responsabilidade dosprofissionais envolvidos, frequência de revisão da classificação e monitoramento doprocesso de classificação;

VI. definições internas de atraso, inadimplência, perda, descumprimento, situações de exceçãoàs classificações utilizadas internamente, bem como todas as outras definições utilizadaspara qualificar clientes e operações, demonstrando a sua consistência com as definiçõesregulamentares, quando aplicável;

VII. estrutura do sistema interno de classificação de risco;

Page 142: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Categorias de Exposição – Dos Requisitos Qualitativos – cont.:

VIII. controles internos;

IX. rotinas operacionais;

X. relatórios de avaliação, incluindo os da auditoria interna e dos processos de validação;

XI. relatórios de risco, incluindo os relatórios dos testes de estresse;

XII. relatórios gerenciais que forneçam subsídio ao processo decisório da diretoria da

Circular – 3648 Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo daparcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo dorequerimento de capital mediante sistemas internos de classificação dorisco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos130

XII. relatórios gerenciais que forneçam subsídio ao processo decisório da diretoria dainstituição e do conselho de administração; e

XIII.histórico das alterações efetuadas nos sistemas internos, inclusive no processo devalidação.

Testes de estresse:

• Os testes de estresses devem conter:

I. ocorrência de eventos isolados ou mudanças nas condições econômicas ou de mercado queafetem a capacidade de a instituição suportar os riscos das exposições;

II. simulações de cenários específicos de deterioração relativamente branda do mercado decrédito que afetem aspectos pontuais da abordagem IRB adotada e permitam a quantificação doimpacto de tal deterioração nas classificações de risco das exposições e na estimativa do valor daparcela RWACIRB;

Page 143: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Testes de estresse:

os respectivos dados devem permitir estimação da migração de exposições entre níveis derisco;

os testes de estresse mencionados devem ser aplicados com periodicidade mínima semestral.

• Deve ser mantido PR suficiente e compatível com os resultados dos testes de estresse.

Circular – 3648 Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo daparcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo dorequerimento de capital mediante sistemas internos de classificação dorisco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos131

Recebíveis Financeiros Adquiridos – Segregação:

• Os recebíveis financeiros adquiridos devem ser segregados em recebíveis financeiros de varejo erecebíveis financeiros de atacado;

• A apuração da parcela RWACIRB relativa ao risco de crédito associado a portfólios de recebíveisfinanceiros adquiridos deve seguir o mesmo tratamento previsto para a respectiva subcategoriadas categorias "varejo" e "atacado" na qual esses portfólios seriam classificados, caso originadospela própria instituição adquirente:

para os recebíveis financeiros de varejo, é facultada a utilização de fontes externas de dados,desde que complementares às análises internas.

Page 144: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Recebíveis Financeiros Adquiridos – Do Risco de Redução:

• No cálculo da parcela RWACIRB, em adição ao risco de crédito, deve ser considerado o risco deredução associado a um conjunto de recebíveis financeiros ou a recebíveis financeirosindividuais;

O risco de redução é definido como a possibilidade da ocorrência de eventos que podemreduzir o valor dos recebíveis, incluindo a devolução ou o desconto por mercadoriasdefeituosas ou fora de especificação;

Circular – 3648 Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo daparcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo dorequerimento de capital mediante sistemas internos de classificação dorisco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos132

• As garantias fidejussórias devem atender seguintes procedimentos adicionais:

I. no caso de a garantia cobrir integralmente tanto o risco de crédito como o risco de redução,a ponderação de risco original utilizada deve ser substituída pela ponderação de risco dogarantidor na apuração de ambos os riscos;

II. no caso de a garantia cobrir integralmente apenas o risco de crédito ou o risco de redução,a ponderação de risco do garantidor somente deve ser utilizada para apuração do valor daparcela RWACIRB associado às exposições cujos riscos foram mitigados, o qual serásomado à parcela RWACIRB associada às exposições cujo risco não foi mitigado.

Page 145: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Da mitigação do Risco de Crédito na Abordagem IRB Básica – Dos ColateraisFinanceiros:

• São considerados colaterais financeiros os seguintes instrumentos financeiros:

I. títulos emitidos pelo Tesouro Nacional;

II. títulos emitidos por governos centrais de países estrangeiros e respectivos bancos centraisque atendam aos requisitos estabelecidos no art. 21, inciso IX, da Circular nº 3.644, de2013;

Circular – 3648 Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo daparcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo dorequerimento de capital mediante sistemas internos de classificação dorisco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos133

2013;

III. títulos privados;

IV. ações incluídas ou não em índices relevantes de bolsas de valores;

V. quotas de fundo de investimento com perfil de risco baixo administrado pela própriainstituição;

VI. depósitos à vista, depósitos a prazo, depósitos de poupança, em ouro ou em títulosemitidos pelo Tesouro Nacional que atendam, cumulativamente, aos requisitosestabelecidos no art. 36, § 3º, inciso V, da Circular nº 3.644, de 2013;

VII. títulos de securitização de classe sênior sem retenção substancial de riscos, segundodisposto no art. 115, incisos IV e XVI, associados a processos de securitização; e

VIII. quotas do Fundo de Participação dos Estados (FPE) ou do Fundo de Participação dosMunicípios (FPM), previstos no art. 159 da Constituição Federal.

Page 146: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Da mitigação do Risco de Crédito na Abordagem IRB Básica – Das GarantiasFidejussórias e Derivativos de Crédito:

• As garantias fidejussórias e os derivativos de crédito são elegíveis como instrumentos demitigação do risco de crédito, desde que atendam aos seguintes requisitos:

I. representam obrigações pessoais e intransferíveis de provedor de proteção;

II. não permitem a desoneração unilateral do provedor da proteção em relação à obrigaçãoassumida; e

Circular – 3648 Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo daparcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo dorequerimento de capital mediante sistemas internos de classificação dorisco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos134

assumida; e

III. vedam a elevação dos custos da proteção em decorrência de deterioração da qualidade docrédito da exposição objeto do instrumento de mitigação do risco de crédito.

• Os contratos que amparam os instrumentos de mitigação do risco de crédito devem atender àsseguintes condições:

I. não podem ser resilidos;

II. não permitem a desoneração unilateral do provedor da proteção em relação à obrigaçãoassumida; e

III. vedam a elevação dos custos da proteção em decorrência de deterioração da qualidade docrédito objeto do instrumento de mitigação do risco de crédito.

Page 147: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Da mitigação do Risco de Crédito na Abordagem IRB Básica – Das GarantiasFidejussórias e Derivativos de Crédito:

• As garantias fidejussórias devem atender aos seguintes requisitos adicionais:

I. o direito de recebimento tempestivo de pagamentos do garantidor independe da adoção demedidas legais adicionais; e

II. a cobertura da garantia alcança todos os tipos de pagamentos de responsabilidade dodevedor na operação, incluindo ajustes de margens.

Circular – 3648 Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo daparcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo dorequerimento de capital mediante sistemas internos de classificação dorisco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos135

devedor na operação, incluindo ajustes de margens.

Da mitigação do Risco de Crédito na Abordagem IRB Básica – DoDescasamento de Prazos:

• Para a exposição coberta por instrumento de mitigação do risco de crédito, o prazo efetivo deveser o maior período possível para completa liquidação da obrigação pela contraparte, incluindoqualquer período de carência;

• O prazo efetivo de vencimento do instrumento de mitigação do risco de crédito deve ser o maiscurto entre todos aqueles previstos contratualmente, inclusive considerando a existência deopcionalidades;

• O prazo efetivo de vencimento residual do instrumento de mitigação do risco de crédito deveser igual ou superior ao prazo efetivo de vencimento residual da exposição objeto da mitigaçãonos seguintes casos:

Page 148: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Da mitigação do Risco de Crédito na Abordagem IRB Básica – DoDescasamento de Prazos – cont.:

I. o instrumento de mitigação do risco de crédito apresenta prazo efetivo de vencimentooriginal inferior a 1 (um) ano; e

II. o instrumento de mitigação do risco de crédito apresenta prazo efetivo de vencimentoresidual inferior a 3 (três) meses.

Do processo de Securitização – Das abordagens para exposições:

Circular – 3648 Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo daparcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo dorequerimento de capital mediante sistemas internos de classificação dorisco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)

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Do processo de Securitização – Das abordagens para exposições:

Das disposições gerais:

• A apuração do valor da parcela RWACIRB relativo a ativos subjacentes por meio de abordagemIRB implica a utilização de abordagem IRB também para cálculo do valor da parcela RWACIRBrelativo a exposições de securitização.

Da abordagem RBA:

• A abordagem RBA aplica-se às exposições de securitização em que é possível determinarinternamente:

I. o risco de crédito dos ativos subjacentes; e

II. os impactos da estrutura de subordinação e de outras características no risco de crédito dasexposições de securitização.

Page 149: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Do processo de Securitização – Das abordagens para exposições – cont.:

Da abordagem RBA – cont.:

O processo de classificação interna da abordagem RBA deve permitir a segregação dasexposições em, no mínimo, onze Níveis de Qualidade Creditícia de Longo Prazo (NQL) e trêsNíveis de Qualidade Creditícia de Curto Prazo (NQC).

Da abordagem da Fórmula do Supervisor (SFA):

• A abordagem SF aplica-se às exposições de securitização em que a instituição não é capaz de

Circular – 3648 Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo daparcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo dorequerimento de capital mediante sistemas internos de classificação dorisco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos137

• A abordagem SF aplica-se às exposições de securitização em que a instituição não é capaz deconsiderar os impactos da estrutura de subordinação e de outras características do processo desecuritização para fins de classificação do risco de crédito.

Do processo de Securitização – Da impossibilidade de utilização dasAbordagens RBA ou SF:

• Deve ser aplicado fator de ponderação de risco igual a 1.250% (um mil duzentos e cinquenta porcento) às exposições de securitização cujos ativos subjacentes estejam predominantementesujeitos a abordagens IRB mencionadas no art. 6º, para as quais as abordagens RBA ou SF nãopossam ser utilizadas.

Page 150: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Do uso das abordagens IRB – Do processo de validação:

• A utilização de abordagem IRB é condicionada à realização de processo de validação dosmodelos e sistemas internos de classificação do risco de crédito, tendo em vista comprovar suaadequação ao perfil de risco atual, abrangência e consistência.

Do uso das abordagens IRB – Da auditoria:

• O sistema interno de classificação de risco deve ser submetido à avaliação da auditoria interna

Circular – 3648 Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo daparcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo dorequerimento de capital mediante sistemas internos de classificação dorisco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)

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• O sistema interno de classificação de risco deve ser submetido à avaliação da auditoria internacom periodicidade mínima anual, abrangendo, pelo menos:

I. eficácia do processo de validação de que tratam os arts. 147 a 155;

II. realização de processos de validação nos casos de mudanças relevantes no modelo ou noperfil de risco da instituição, conforme o art. 148;

III. organização da estrutura de gerenciamento do risco de crédito;

IV. utilização dos sistemas e modelos de forma contínua, integrada e abrangente na concessãoe acompanhamento de crédito;

V. inserção dos testes de estresse na gestão de risco;

VI. integridade dos testes de aderência e sua utilização efetiva na verificação do desempenho eno aprimoramento dos sistemas e modelos;

Page 151: Basileia III: Principais características e potenciais impactos

Do uso das abordagens IRB – Da auditoria – cont.:

VII. observância das políticas e estratégias de gerenciamento de risco, incluindo o cumprimentodos limites e procedimentos relacionados;

VIII. suficiência e qualificação técnica dos profissionais das áreas de negócio, operacionais, degerenciamento de risco, de tecnologia da informação, bem como de quaisquer outrasenvolvidas no desenvolvimento, validação e utilização dos sistemas e modelos;

IX. integridade e adequação dos sistemas de informações gerenciais;

Circular – 3648 Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo daparcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo dorequerimento de capital mediante sistemas internos de classificação dorisco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos139

X. envolvimento da diretoria da instituição no processo de gestão do risco de Crédito;

XI. tempestividade e qualidade das informações prestadas ao conselho de administração;

XII. processos para obtenção das estimativas dos valores dos parâmetros PD,

XIII.LGD e EAD e sua adequação ao perfil de risco da instituição;

XIV. grau de aderência aos requisitos estabelecidos nesta Circular; e

XV. adequação do processo de avaliação crítica e aprovação.

O processo de avaliação pela auditoria interna deve ser conduzido por pessoaltecnicamente capacitado, de forma independente.

O disposto nos incisos I, II e VIII deve ser realizado de forma independente do processo devalidação;

A atividade de avaliação pela auditoria interna deve ser documentada.

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Da divulgação de informações – Das informações gerais:

• Devem ser evidenciadas em relatório de acesso público as seguintes informações:

I. categorias, subcategorias, portfólios e unidades de negócio sujeitas às abordagens IRButilizadas;

II. níveis de risco relativos aos principais portfólios sujeitos às abordagens IRB;

III. descrição de estimações internas para outros fins não relacionados à apuração do PRE;

Circular – 3648 Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo daparcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo dorequerimento de capital mediante sistemas internos de classificação dorisco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)

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IV. descrição do processo de gerenciamento e reconhecimento de mitigadores do risco decrédito; e

V. mecanismos de controle das abordagens IRB utilizadas, incluindo aspectos relativos àindependência, atribuições de responsabilidade e procedimentos de revisões dos sistemas emodelos.

• O relatório deve conter descrição sucinta das principais metodologias utilizadas para classificaro risco de crédito das exposições classificadas nas categorias "entidades soberanas", "instituiçõesbancárias", "atacado", "participações societárias" e “varejo”.

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Da divulgação de informações – Das informações sobre Risco de Crédito deContraparte:

• O relatório deve descrever as políticas de identificação, tratamento e gestão de capital, conformedispõe a Resolução nº 3.988, de 2011, para as operações sujeitas ao risco de crédito decontraparte, no caso de existência de correlação positiva entre:

I. a probabilidade de descumprimento da contraparte e variações de mercado; e

II. a probabilidade de descumprimento de uma contraparte e o valor da exposição a essa

Circular – 3648 Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo daparcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo dorequerimento de capital mediante sistemas internos de classificação dorisco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)

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II. a probabilidade de descumprimento de uma contraparte e o valor da exposição a essamesma contraparte, devido às características próprias da operação.

Da divulgação de informações – Da periodicidade das informações:

• As informações de natureza qualitativa devem ser atualizadas com periodicidade mínima anual,relativas a alteração relevante na abordagem IRB utilizada devem ser divulgadas até 90(noventa) dias depois da autorização para sua utilização.

• As informações de natureza quantitativa de que tratam devem ser atualizadas comperiodicidade trimestral, relativamente às datas-bases de 31 de março, 30 de junho, 30 desetembro e 31 de dezembro.

• A atualização das informações deve ocorrer no prazo máximo de 60 dias a partir das datas-basede 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro, e de 90 dias a partir da data-base de 31 dedezembro.

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Outros aspectos:

• Fica revogada, a partir de 1º de outubro de 2013, a Circular nº 3.581, de 8 de março de 2012.

Circular 3.648 em vigor a partir de 01/10/2013.

Circular – 3648 Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo daparcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo dorequerimento de capital mediante sistemas internos de classificação dorisco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)

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