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BANCO DE DADOS coleção de informações que existe por um longo período de tempo e que é gerenciada por um SGBD. SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ARQUIVOS (FMS – File Management System) primeira forma utilizada para armazenamento de dados armazenamento dos dados de forma sequencial em um único arquivo vantagem a simplicidade na forma em que os dados são estruturados não apresenta relação entre os dados, nem mecanismos de busca, classificação e recursos para evitar problemas de integridade. MODELO HIERÁRQUICO (HDS – Hierarquical Database System) Década de 60 Organiza os dados de cima para baixo, como uma árvore Cada registro é dividido em partes denominadas segmentos O banco de dados se assemelha a um organograma com um segmento raiz e um número qualquer de segmentos subordinados segmentos são arranjados em estruturas com um segmento superior ligado a um segmento subordinado em um relacionamento “pai- filho” Um segmento “pai” pode ter mais de um “filho”, mas um segmento “filho” só pode ter um “pai” desvantagem apresentada é rigidez da estrutura de dados, que obriga refazer todo o banco de dados, caso o seguimento raiz ou os seguimentos que possuem dependentes sejam alterados MODELO EM REDE (NDS - Network Database System) 1971 extensão do modelo hierárquico um “filho” pode ter mais de um “pai” torna a pesquisa mais rápida e mais flexível, pois não depende de um único nó raiz como vetor de inicialização de pesquisa Qualquer alteração feita em uma classe de dados implica na criação de uma nova estrutura MODELO RELACIONAL (Relational Model) 1970 representar os dados de forma mais simples, através de um de conjuntos de tabelas inter-relacionadas abandona os conceitos anteriores, tornando os bancos de dados mais flexíveis, tanto na forma de representar as relações entre os dados, como na tarefa de modificação de sua estrutura, sem ter que reconstruir todo o banco de dados

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BANCO DE DADOS coleo de informaes que existe por um longo perodo de tempo e que gerenciada por um SGBD.SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ARQUIVOS (FMS File Management System) primeira forma utilizada para armazenamento de dados armazenamento dos dados de forma sequencial em um nico arquivo vantagem a simplicidade na forma em que os dados so estruturados no apresenta relao entre os dados, nem mecanismos de busca, classificao e recursos para evitar problemas de integridade.MODELO HIERRQUICO (HDS Hierarquical Database System) Dcada de 60 Organiza os dados de cima para baixo, como uma rvore Cada registro dividido em partes denominadas segmentos O banco de dados se assemelha a um organograma com um segmento raiz e um nmero qualquer de segmentos subordinados segmentos so arranjados em estruturas com um segmento superior ligado a um segmento subordinado em um relacionamento pai-filho Um segmento pai pode ter mais de um filho, mas um segmento filho s pode ter um pai desvantagem apresentada rigidez da estrutura de dados, que obriga refazer todo o banco de dados, caso o seguimento raiz ou os seguimentos que possuem dependentes sejam alteradosMODELO EM REDE (NDS - Network Database System) 1971 extenso do modelo hierrquico um filho pode ter mais de um pai torna a pesquisa mais rpida e mais flexvel, pois no depende de um nico n raiz como vetor de inicializao de pesquisa Qualquer alterao feita em uma classe de dados implica na criao de uma nova estruturaMODELO RELACIONAL (Relational Model) 1970 representar os dados de forma mais simples, atravs de um de conjuntos de tabelas inter-relacionadas abandona os conceitos anteriores, tornando os bancos de dados mais flexveis, tanto na forma de representar as relaes entre os dados, como na tarefa de modificao de sua estrutura, sem ter que reconstruir todo o banco de dados SQL (Structured Query Language)MODELO ORIENTADO A OBJETOS 1980 armazenamento de dados complexos, no adequados aos sistemas relacionais Exemplos: GIS (Geographical Information System) e CAD/CAM/CAE baseado nos conceitos de orientao a objetos j difundidos em linguagens de programao tratar os tipos de dados complexos como um tipo abstrato (objeto) agrupar os dados e o cdigo que manipula estes dados em um nico objeto, estruturando-os de forma que possam ser agrupados em classes podem usar o mesmo mecanismo de herana para definir superclasses e subclasses de objetos, criando assim hierarquias

MODELAGAGEM DE DADOSModelo Conceitual: Mais abstrato, nvel mais prximo do usurio Nvel de regra de negcio e dados Quais dados so armazenados e seus relacionamentos Independe de SGDB Entidades, Relacionamentos e Atributos, CardinalidadeModelo Lgico Nvel mais tcnico e detalhado Definis-se o SGDB Quais recursos o SGDB possui para implementar e modelo conceitual especificado Tabelas, colunas, chavesModelo Fsico Cdigo SQL para gerar o banco de dados Linguagem de definio de dados (DDL)

MER (MODELO ENTIDADE-RELACIONAMENTO) OU DER (DIAGRAMA ... ) um modelo formal, preciso, no ambguo ou seja leitores de um MER devem sempre entender o mesmo

Cada empregado pode lotar no mnimo 0 depto e no mximo vrios departamentos.Cada departamento pode ser lotado por no mnimo 1 e no mximo vrios funcionrios.

GRAUS DE RELACIONAMENTOSBINRIO envolve duas entidades classificados em (1,1) (1,N) (N,N)TERNRIO envolve trs entidades Relacionamentos com quatro ou mais conjuntos de entidades so chamados de n-rios porm, sua utilizao no recomendada devido. Sugere-se que sejam quebrados em relacionamentos binrios e/ou ternrios.

AUTO RELACIONAMENTO

GENERALIZAO/ESPECIALIZAOEspecializao total: para cada ocorrncia da entidade genrica existe sempre uma ocorrncia em uma das entidades especializadas.O exemplo abaixo apresenta uma especializao total: os clientes de uma empresa sero apenas pessoas fsicas ou jurdicas.

Especializao parcial: nem toda ocorrncia da entidade genrica possui uma ocorrncia correspondente em uma entidade especializada.O exemplo a seguir apresenta uma especializao parcial: os funcionrios da empresa podero ter outras profisses alm das apresentadas no diagrama abaixo.

MLTIPLOS NVEIS E HERANA MLTIPLA

GENERALIZAO/ESPECIALIZAO EXCLUSIVA: uma ocorrncia de entidade genrica aparece, para cada hierarquia generalizao/especializao, no mximo uma vez.GENERALIZAO/ESPECIALIZAO NO EXCLUSIVA: Neste caso, uma ocorrncia da entidade genrica pode aparecer em mltiplas especializaes.

Um professor pode ser tambm funcionrio ou aluno.

ENTIDADE ASSOCIATIVANo MER no foi prevista a possibilidade de associar dois relacionamentos entre si.

ATRIBUTOS OPCIONAIS: so aqueles que se aplicam apenas a determinadas ocorrncias de uma entidade, e no a outras. Exemplo: FUNCIONRIO e os registros profissionais em diferentes entidades de classe: CRM, CREA, OAB, etc.Atributos opcionais muitas vezes indicam subconjuntos da entidade que devem ser modelados atravs de especializao.

ATRIBUTOS COMPOSTOS: contedo formado por vrios itens menores. Exemplo: ENDEREO composto por: nome do logradouro, nmero, complemento (exemplo: apartamento), bairro, cidade, estado, etc.ATRIBUTOS MULTIVALORADOS: contedo formado por mais de um valor. Exemplo: FUNCIONRIO e DEPENDENTE este ltimo como atributo. Para atributos multivalorados recomenda-se a soluo apresentada:

MODELO RELACIONAL (LGICO)TABELAS, tambm denominadas RELAO: Estrutura bi-dimensional composta por linhas (tuplas) e campos (ou atributos).CHAVE PRIMVRIA (PRIMARY KEY PK): Identifica um nico registro No se repete nunca Tipo: SIMPLES (um nico atributo) e COMPOSTA (mais de um atributo)CHAVE NICA (Unique): Utilizada quando determinado campo no deve ser repetido e no chave primria. Aumenta a consistncia do BD. Exemplo: tabela FUNCIONARIO: id estadoEx.: Cliente: CodCliente, Nome, DataNascimento, Placa, Ano, Marca Ou seja Nome e DataNascimento so dependentes funcionais de CodCliente.TRANSITIVIDADESe um atributo X determina Y e se Y determina Z, podemos dizer que X determina Z de forma transitiva, isto , existe uma dependncia funcional transitiva de X para Z.cidade -> estadoestado -> pascidade -> pas (cidade determina pas de forma transitiva)DEPENDNCIA FUNCIONAL IRREDUTVEL ESQUERDAO lado esquerdo de uma dependncia funcional irredutvel quando o determinante est em sua forma mnima, isto , quando no possvel reduzir a quantidade de atributos determinantes sem perder a dependncia funcional.{cidade, estado} -> pas (no est na forma irredutvel esquerda, pois podemos ter somente o estado como determinante)estado -> pas (est na forma irredutvel esquerda)Nota: Nem sempre estar na forma irredutvel esquerda significa possuir um determinante com apenas uma coluna.

DEPENDNCIA MULTIVALORADA (DMV)A DMV uma ampliao da Dependncia Funcional (DF). Na DMV o valor de um atributo determina um conjunto de valores de um outro atributo. representada por X -> ->Y (X multidetermina Y ou Y multidependente de X).DF: {CPF} -> {Nome} Temos somente um nome para cada CPFDMV: {CPF} -> -> {Dependente} Temos vrios dependentes para cada pessoa

FORMAS NORMAISRegra de ouro: "no misturar assuntos em uma mesma Tabela". Por exemplo: na Tabela Clientes devemos colocar somente campos relacionados com o assunto Clientes. No devemos misturar campos relacionados com outros assuntos, tais como Pedidos, Produtos, etc.

Primeira Forma NormalUma relao estar na primeira forma normal 1FN, se no houver grupo de dados repetidos, isto , se todos os valores forem nicos. Em outras palavras podemos definir que a primeira forma normal no admite repeties ou campos que tenha mais que um valor. Uma tabela com esta estrutura apresentaria diversos problemas. Por exemplo se um casal tiver mais de um filho, teremos que digitar o Nome do Pai e da Me diversas vezes, tantas quantos forem os filhos. Isso forma um Grupo de Repetio. Alm do mais pode ser que por erro de digitao o Nome dos Pais no seja digitado exatamente igual todas as vezes, o que pode acarretar problemas na hora de fazer pesquisas ou emitir relatrios. Este problema ocorre porque "Misturamos Assuntos" em uma mesma tabela. Colocamos as informaes dos Pais e dos Filhos em uma mesma tabela. A esoluo para este problema simples: Criamos uma tabela separada para a Informao dos Pais e Relacionamos a tabela Pais com a Tabela Filhos atravs de um relacionamento do tipo Um para Vrios, ou seja, um casal da Pais pode ter Vrios Filhos.

As duas tabelas Resultantes da Aplicao da Primeira Forma Normal: Pais e Filhos esto na Primeira Forma Normal, a Tabela Original, a qual misturava informaes de Pais e Filhos, no estava na Primeira forma Normal.

Segunda Forma NormalOcorre quando a chave Primria composta por mais de um campo. Neste caso, devemos observar se todos os campos que no fazem parte da chave dependem de todos os campos que compem a chave. Se algum campo depender somente de parte da chave composta, ento este campo deve pertencer a outra tabela. Observe o Exemplo Indicado na Tabela da Figura abaixo:

A Chave Primria Composta formada pela combinao dos Campos "NmeroDaMatrcula" e "CdigoDoCurso". O Campo Avaliao depende tanto do CdigoDoCurso quanto do NmeroDaMatrcula, porm o campo DescrioDoCurso, depende apenas do CdigoDoCurso, ou seja, dado o cdigo do curso possvel localizar a respectiva descrio, independentemente do NmeroDaMatrcula. Com isso temos um campo que no faz parte da Chave Primria e depende apenas de um dos campos que compem a chave Primria Composta, por isso que dizemos que esta tabela no est na Segunda Forma Normal. A Resoluo para este problema tambm simples: "Dividimos a Tabela que no est na Segunda Forma Normal em duas outras tabelas, conforme indicado pela figura abaixo, sendo que as duas tabelas resultantes esto na Segunda Forma Normal.

Informaes sobre Avaliaes e Cursos em Tabelas Separadas.OBS -> A Distino entre a Segunda e a Terceira forma normal, que veremos logo em seguida, muitas vezes confusa. A Segunda Forma normal est ligada a ocorrncia de Chaves Primrias compostas.

Terceira Forma NormalNa definio dos campos de uma entidade podem ocorrer casos em que um campo no seja dependente diretamente da chave primria ou de parte dela, mas sim dependente de um outro campo da tabela, campo este que no a Chave Primria. Quando isto ocorre, dizemos que a tabela no est na Terceira Forma Normal, conforme indicado pela tabela da figura abaixo:

Tabela com um Campo dependente de Outro campo que no a Chave Primria. No est na Terceira Forma Normal.Observe que o Campo DescrioDoCargo depende apenas do Campo CdigoDoCargo, o qual no faz parte da Chave Primria. Por isso dizemos que esta tabela no est na terceira forma normal. A Soluo deste problema tambm simples. Novamente basta dividir a tabela em duas outras, conforme indicado pela figura a seguir. As duas tabelas resultantes esto na Terceira Forma Normal.

Com isso podemos concluir que como resultado do Processo de Normalizao, iremos obter um nmero maior de tabelas, porm sem problemas de redundncia e inconsistncia dos dados.

Forma Normal De Boyce-CoddUma tabela est na BCNF se e somente se estiver na 3FN e todo atributo no chave depender funcionalmente diretamente da chave primria, ou seja, no h dependncias entre atributos no chave.