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BALANÇO DE 2018 IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S.A. – IMESP CNPJ 48.066.047/0001-84 MENSAGEM DA DIRETORIA Sempre pautada pelos princípios de transparência, austeridade e autossustentabi- lidade, a Imprensa Oficial do Estado S/A – IMESP enfrentou os desafios de 2018 partici- pando das diretrizes públicas do Governo do Estado de São Paulo, em especial o progra- ma de integridade das empresas controladas pelo Estado, estabelecendo mecanismos de conformidade, gestão de riscos e de controle interno na empresa, com a implemen- tação de seu Código de Conduta e Integridade e do Canal de Denúncias entre outros. Também foram adotadas medidas significativas com o objetivo de manter o compromisso de equilíbrio de suas contas, sempre com a preocupação de preservar o desempenho e a qualidade dos seus serviços e produtos. Diante do cenário desfavorável, em razão da incipiente retomada do crescimento econômico do país no curso de 2018, a Imprensa Oficial do Estado S/A – IMESP adotou um conjunto de ações efetivas que contribuiu para o êxito de sua trajetória em 2018, merecen- do destaque: a utilização do sistema de pregões eletrônico que resultou numa economia de 38% dos preços de serviços e produtos licitados, com base no valor de referência; o con- trole de consumo de energia, de água e de telefonia; o maior rigor no controle de perdas de chapas e papéis utilizados no processo produtivo do parque gráfico; o controle das metas de redução de ajustes de máquinas de impressão e acabamento; o acompanhamento diário do apontamento e o andamento dos trabalhos nos processos produtivos em tempo real. Essas medidas tiveram um impacto positivo na redução dos custos internos da empresa. Apesar do cenário desfavorável a IMESP atingiu em 2018 um faturamento total de aproximadamente R$ 337 milhões, compreendendo as seguintes famílias de produtos e serviços: Gráfica, Diário Oficial, Editora e Produtos de Tecnologia. GRÁFICA | A realização do Projeto da Secretaria Estadual da Educação no ano re- sultou na produção de 67,2 milhões de livros didáticos para o “Programa Ler e Escrever”, “Projeto Educação Matemática nos Anos Iniciais – EMAI”, “Educação de Jovens Adul- tos – EJA e CEEJA”, e o “Programa São Paulo Faz Escola”, destinados aos professores e alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio do Estado de São Paulo. Esses livros foram distribuídos para cerca de 5,3 mil pontos, envolvendo os alunos das escolas estaduais, das escolas municipais (dos municípios que aderiram ao programa do Estado), diretorias de ensino, centros educacionais e pontos prisionais. Foram produzidas aproximadamen- te 9,1 mil toneladas de materiais. Vale destacar que todo esse material foi produzido nos prazos acordados e com excelente padrão de qualidade. Ressaltamos que a ferramenta IO TRANS, desenvolvida internamente pela IMESP, possibilitou mais uma vez o controle e a comprovação das entregas digitalmente, permitindo maior nível de satisfação da Secretaria Estadual de Educação e do Governo do Estado de São Paulo. DIÁRIO OFICIAL | A empresa também alcançou números expressivos com relação ao Diário Oficial do Estado – DOE, um dos seus principais produtos, o qual há 126 anos é produzido e disponibilizado a sociedade como uma importante ferramenta de transpa- rência, publicidade, perenidade de acesso às leis, atos normativos e administrativos e resoluções legais de todas as esferas do Governo do Estado de São Paulo, bem como as informações obrigatórias de entes privados. Todo esse acervo pode ser consultado no site da IMESP. O Diário Oficial Eletrônico teve média de 392 mil pesquisas diárias, as quais geraram transmissão de aproximadamente 189 mil páginas certificadas digitalmente. Vale destacar ainda que em 2018 mantivemos, mais uma vez, a decisão de não apli- car reajuste ao preço da publicação no Caderno Empresarial do Diário Oficial, refletindo- -se em uma desoneração de aproximadamente 9,43% ao se considerar os índices infla- cionários do período do biênio 2016 – 2017. EDITORA | Com relação ao nosso segmento editorial foram produzidos 11 novos títulos entre edições e coedições. Entre as edições destaque para a obra 1988-2018 – 30 anos da Constituição Federal do Brasil, organizada pelos professores doutores Belisário dos Santos Junior e Rafael Valim, a obra tem também a colaboração de autores especia- lizados que discorrem sobre os artigos da Constituição. Em 2018 realizamos a venda de 8 mil exemplares de livros na nossa livraria da Rua XV de Novembro, na Livraria Virtual e Livrarias de Terceiros. PRODUTOS DE TECNOLOGIA | No início de 2018 o Portal de vendas online (e-Com- merce) de certificação digital estava completamente disponibilizado na internet. A Auto- ridade Certificadora Imprensa oficial emitiu, em 2018, mais de 138 mil certificados digitais (e-CPF e e-CNPJ), provenientes de suas Autoridades de Registro Vinculadas e Próprias. Também foram emitidos cerca de 155 mil certificados digitais para equipamentos Emissores de Cupons Fiscais (ECF-e) do Projeto AC/SEFAZ – SAT (serviço de autorização e transmissão do cupom fiscal eletrônico). Os sistemas de busca em nosso site foram aprimorados para garantir ao cidadão informações rápidas e precisas sobre licitações e contratos públicos, concursos, balan- ços de empresas, novas leis e decretos. Ao todo, foram realizadas 25,9 milhões de visitas ao site da Imprensa Oficial. Apenas em 2018 o Jucesp on-line, que disponibiliza o acesso ao banco de dados da Junta Comercial de forma eletrônica, recebeu mais de 46,6 milhões de pesquisas e emitiu 10,2 milhões de Fichas Cadastrais. O Projeto de Digitalização resultou na digitalização de 7,4 milhões de páginas de documentos em 2018, com destaque para a digitalização do acervo da SPPREV, perto de 6 milhões de documentos. PROJETO SOCIAL | Além de suas atividades operacionais, em 2018 a IMESP implemen- tou o Projeto Social “1º Dia do Voluntariado”, realizado no início de dezembro por 120 voluntá- rios – funcionários e familiares – que dedicaram o dia para colaborar na revitalização de uma instituição de Longa Permanência de Idosos que atende 30 idosos, na Mooca, que é o bairro onde fica a sede da empresa, integrando, dessa forma, a comunidade e os funcionários. O contexto desafiador de 2018 e o compromisso contínuo na busca de equilíbrio permitiu um desempenho consistente de nossas operações e resultados. O Balanço Pa- trimonial da IMESP comprova esses resultados. A DIRETORIA Secretaria de Governo

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BALANÇO DE 2018IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S.A. – IMESP CNPJ 48.066.047/0001-84

MENSAGEM DA DIRETORIASempre pautada pelos princípios de transparência, austeridade e autossustentabi-

lidade, a Imprensa Oficial do Estado S/A – IMESP enfrentou os desafios de 2018 partici-pando das diretrizes públicas do Governo do Estado de São Paulo, em especial o progra-ma de integridade das empresas controladas pelo Estado, estabelecendo mecanismos de conformidade, gestão de riscos e de controle interno na empresa, com a implemen-tação de seu Código de Conduta e Integridade e do Canal de Denúncias entre outros. Também foram adotadas medidas significativas com o objetivo de manter o compromisso de equilíbrio de suas contas, sempre com a preocupação de preservar o desempenho e a qualidade dos seus serviços e produtos.

Diante do cenário desfavorável, em razão da incipiente retomada do crescimento econômico do país no curso de 2018, a Imprensa Oficial do Estado S/A – IMESP adotou um conjunto de ações efetivas que contribuiu para o êxito de sua trajetória em 2018, merecen-do destaque: a utilização do sistema de pregões eletrônico que resultou numa economia de 38% dos preços de serviços e produtos licitados, com base no valor de referência; o con-trole de consumo de energia, de água e de telefonia; o maior rigor no controle de perdas de chapas e papéis utilizados no processo produtivo do parque gráfico; o controle das metas de redução de ajustes de máquinas de impressão e acabamento; o acompanhamento diário do apontamento e o andamento dos trabalhos nos processos produtivos em tempo real. Essas medidas tiveram um impacto positivo na redução dos custos internos da empresa.

Apesar do cenário desfavorável a IMESP atingiu em 2018 um faturamento total de aproximadamente R$ 337 milhões, compreendendo as seguintes famílias de produtos e serviços: Gráfica, Diário Oficial, Editora e Produtos de Tecnologia.

GRÁFICA | A realização do Projeto da Secretaria Estadual da Educação no ano re-sultou na produção de 67,2 milhões de livros didáticos para o “Programa Ler e Escrever”, “Projeto Educação Matemática nos Anos Iniciais – EMAI”, “Educação de Jovens Adul-tos – EJA e CEEJA”, e o “Programa São Paulo Faz Escola”, destinados aos professores e alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio do Estado de São Paulo. Esses livros foram distribuídos para cerca de 5,3 mil pontos, envolvendo os alunos das escolas estaduais, das escolas municipais (dos municípios que aderiram ao programa do Estado), diretorias de ensino, centros educacionais e pontos prisionais. Foram produzidas aproximadamen-te 9,1 mil toneladas de materiais.

Vale destacar que todo esse material foi produzido nos prazos acordados e com excelente padrão de qualidade. Ressaltamos que a ferramenta IO TRANS, desenvolvida internamente pela IMESP, possibilitou mais uma vez o controle e a comprovação das entregas digitalmente, permitindo maior nível de satisfação da Secretaria Estadual de Educação e do Governo do Estado de São Paulo.

DIÁRIO OFICIAL | A empresa também alcançou números expressivos com relação ao Diário Oficial do Estado – DOE, um dos seus principais produtos, o qual há 126 anos é produzido e disponibilizado a sociedade como uma importante ferramenta de transpa-rência, publicidade, perenidade de acesso às leis, atos normativos e administrativos e

resoluções legais de todas as esferas do Governo do Estado de São Paulo, bem como as informações obrigatórias de entes privados. Todo esse acervo pode ser consultado no site da IMESP. O Diário Oficial Eletrônico teve média de 392 mil pesquisas diárias, as quais geraram transmissão de aproximadamente 189 mil páginas certificadas digitalmente.

Vale destacar ainda que em 2018 mantivemos, mais uma vez, a decisão de não apli-car reajuste ao preço da publicação no Caderno Empresarial do Diário Oficial, refletindo--se em uma desoneração de aproximadamente 9,43% ao se considerar os índices infla-cionários do período do biênio 2016 – 2017.

EDITORA | Com relação ao nosso segmento editorial foram produzidos 11 novos títulos entre edições e coedições. Entre as edições destaque para a obra 1988-2018 – 30 anos da Constituição Federal do Brasil, organizada pelos professores doutores Belisário dos Santos Junior e Rafael Valim, a obra tem também a colaboração de autores especia-lizados que discorrem sobre os artigos da Constituição.

Em 2018 realizamos a venda de 8 mil exemplares de livros na nossa livraria da Rua XV de Novembro, na Livraria Virtual e Livrarias de Terceiros.

PRODUTOS DE TECNOLOGIA | No início de 2018 o Portal de vendas online (e-Com-merce) de certificação digital estava completamente disponibilizado na internet. A Auto-ridade Certificadora Imprensa oficial emitiu, em 2018, mais de 138 mil certificados digitais (e-CPF e e-CNPJ), provenientes de suas Autoridades de Registro Vinculadas e Próprias.

Também foram emitidos cerca de 155 mil certificados digitais para equipamentos Emissores de Cupons Fiscais (ECF-e) do Projeto AC/SEFAZ – SAT (serviço de autorização e transmissão do cupom fiscal eletrônico).

Os sistemas de busca em nosso site foram aprimorados para garantir ao cidadão informações rápidas e precisas sobre licitações e contratos públicos, concursos, balan-ços de empresas, novas leis e decretos. Ao todo, foram realizadas 25,9 milhões de visitas ao site da Imprensa Oficial.

Apenas em 2018 o Jucesp on-line, que disponibiliza o acesso ao banco de dados da Junta Comercial de forma eletrônica, recebeu mais de 46,6 milhões de pesquisas e emitiu 10,2 milhões de Fichas Cadastrais.

O Projeto de Digitalização resultou na digitalização de 7,4 milhões de páginas de documentos em 2018, com destaque para a digitalização do acervo da SPPREV, perto de 6 milhões de documentos.

PROJETO SOCIAL | Além de suas atividades operacionais, em 2018 a IMESP implemen-tou o Projeto Social “1º Dia do Voluntariado”, realizado no início de dezembro por 120 voluntá-rios – funcionários e familiares – que dedicaram o dia para colaborar na revitalização de uma instituição de Longa Permanência de Idosos que atende 30 idosos, na Mooca, que é o bairro onde fica a sede da empresa, integrando, dessa forma, a comunidade e os funcionários.

O contexto desafiador de 2018 e o compromisso contínuo na busca de equilíbrio permitiu um desempenho consistente de nossas operações e resultados. O Balanço Pa-trimonial da IMESP comprova esses resultados.

A DIRETORIA

Secretaria de Governo

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Demonstração de Fluxos de Caixa – DFC dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais)Fluxos de caixa originados de: 31/12/2018 31/12/2017Fluxos de caixa das atividades operacionaisLucro líquido antes do IRPJ e CSLL 65.127 82.941 Ajustes patrimoniais:Depreciação 12.149 11.401Resultado na venda de Ativos Permanentes (41) (260)Reversão dos juros s/ capital próprio 18.062 19.084Aumento/redução em contas a receber (5.000) 318 Aumento/redução de estoque 17.801 (11.511)Aumento/redução em impostos a recuperar (100) (41)Aumento/redução em outros créditos 1.377 (458)Aumento/redução em despesas pagas antecipadamente (97) (3) Aumento/redução do realizável a longo prazo 761 (261)Aumento/redução em fornecedores (1.347) 5.813Aumento/redução de impostos e contribuições 980 (266)Aumento/redução de adiantamento de clientes 273 (2.624)Aumento/redução em contas a pagar e provisões (10.493) (209)Pagamento de imposto de renda e contribuição social (27.447) (38.737)Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 72.005 65.187Fluxos de caixa das atividades de investimentoCompra de imobilizado (6.988) (8.707)Recebimento por vendas de Ativos Permanentes 41 260 Baixa do imobilizado 889 322 Aumento/redução de aquisição de Investimentos/Provisão 80 (50)Compras – ações em Tesouraria (2) 0Caixa líquido usado nas atividades de investimentos (5.980) (8.175)Fluxos de caixa das atividades de financiamentoPagamento de dividendos/lucros aos acionistas (69.429) (77.695)Caixa líquido usado nas atividades de financiamentos (69.429) (77.695)Aumento/(redução) liquida de caixa e equivalentes (3.404) (20.683)Caixa e equivalente ao caixa no inicio do exercício 246.823 267.506Caixa e equivalente ao caixa no fim do exercício 243.419 246.823

(3.404) (20.683)As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais)Ativo Passivo

Nota 31/12/2018 31/12/2017 Nota 31/12/2018 31/12/2017

Circulante Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 4 243.419 246.823 Fornecedores 11 5.927 7.274

Clientes 5 18.114 13.114 Impostos e contribuições 6.204 5.224

Estoques 7 24.322 42.123 Adiantamento de clientes 280 7

Impostos a recuperar 8 4.128 4.028 Contas a pagar 11 9.217 18.657

Outros créditos 2.074 3.451 Provisão para férias 11.550 10.577

Despesas antecipadas 234 137 Provisão para licença-prêmio 33 137

Provisão para imposto de renda 6.556 11.293

Provisão para contribuição social 110 878

Total circulante 292.291 309.676 Total circulante 39.877 54.047

Não circulante Não circulante

Impostos diferidos 3.7 4.706 5.461 Provisão para contingências 3.4 10.152 12.074

Depósitos judiciais e cauções 1.585 1.591

Créditos diversos 1.198 1.198

7.489 8.250 Total do passivo não circulante 10.152 12.074

Patrimônio líquido

Investimentos 412 492 Capital social 12 160.352 160.352

Imobilizado 9 43.725 50.303 Reserva legal 12 11.603 8.541

Intangivel 10 2.561 2.033 Reserva de lucros 12 124.494 135.740

Total não circulante 54.187 61.078 Total patrimônio líquido 296.449 304.633

Total do ativo 346.478 370.754 Total do passivo 346.478 370.754

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstração do Valor Adicionado – DVA dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais)Demonstração do valor adicionado 2018 % 2017 %1 - Receitas 341.344 357.6791.1 Vendas de mercadorias, produtos e serviços 342.350 357.9401.2. Não operacionais (ganhos e perdas de capital) (1.006) (261)2 - Insumos adquiridos de terceiros (inclui ICMS e IPI) 104.842 118.3902.1 Matérias-primas consumidas 25.703 35.4392.2 Custo das mercadorias e serviços vendidos 51.875 52.3372.3 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 27.264 30.6143 - Valor adicionado bruto (1-2) 236.502 239.2894- Retenções 11.991 11.2634.1 Depreciação e amortização ativo permanente 12.149 11.4014.2 Amortização e exaustão 55 86 4.3 Crédito PIS/Cofins sobre depreciação (213) (224)5 - Valor adicionado líquido produzido pela empresa (3-4) 224.511 228.0266 - Valor adicionado recebido em transferência 17.710 27.6096.1 Receitas financeiras 17.710 27.6097 - Valor adicionado a distribuir (5+6) 242.221 255.6358 - Distribuição do valor adicionado 242.221 100,00% 255.635 100,00%8.1 Pessoal (excluindo INSS) colaboradores 125.976 52,01% 118.685 46,43%8.2 Impostos, taxas e contribuições (incluindo INSS) governo 52.441 21,65% 60.125 23,52%8.3 Juros e aluguéis terceiros 2.557 1,06% 2.666 1,04%8.4 Juros sobre capital próprio e dividendos acionistas 18.062 7,46% 19.084 7,47%8.5 Lucros retidos/prejuízo do exercício retido 43.185 17,83% 55.075 21,54%

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstração do Resultado Abrangente findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais)

31/12/2018 31/12/2017Lucro líquido do exercício 61.247 74.159Outros resultados abrangentes - -Total de outros resultados abrangentes do exercício 61.247 74.159

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S.A. – IMESP CNPJ 48.066.047/0001-84

Receita Líquida 2008 - 2018 Despesa Apropriada 2008 - 2018

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais)

Capital Social Reserva Legal Reserva de Lucros Total

Saldos em 31 de dezembro de 2016 139.770 25.415 142.984 308.169

Aumento de Capital Social 20.582 (20.582) - -

Lucro líquido do exercício - 74.159 74.159

Destinação do lucro:

Reserva Legal - 3.708 (3.708) -

Juros sobre o capital próprio no exercício - - (19.084) (19.084)

Dividendos pagos ref. exercício de 2016 - - (58.611) (58.611)

Saldos em 31 de dezembro de 2017 160.352 8.541 135.740 304.633

Lucro líquido do exercício - - 61.247 61.247

Destinação do lucro:

Reserva Legal - 3.062 (3.062) -

Juros sobre o capital próprio no exercício - - (18.062) (18.062)

Dividendos pagos ref. exercício de 2017 - - (51.367) (51.367)

Ações em tesouraria - - (2) (2)

Saldos em 31 de dezembro de 2018 160.352 11.603 124.494 296.449

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstração do Resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação do capital social integralizado – em Reais)

Nota 31/12/2018 31/12/2017RECEITA BRUTADe produtos vendidos e dos serviços prestados 13 337.217 351.138

Impostos e deduções sobre vendas 13 (25.551) (27.018)Receita líquida 13 311.666 324.120Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados 14 (150.586) (160.244)

Lucro bruto 161.080 163.876Receitas (despesas) operacionaisHonorários da Diretoria, dos Conselhos de Administração/ Fiscal /Editorial e Comitê de Auditoria

17 (2.209) (2.055)

Gerais e administrativas (92.429) (84.292)Outras despesas operacionais 1.525 (1.239)Outros Resultados – líquido (1.006) (261)Lucro operacional antes do resultado financeiro 66.961 76.029

Resultado financeiro – líquido (1.834) 6.912Lucro antes do imposto de renda, da contribuição social e da reversão dos juros sobre o capital próprio

65.127 82.941

Imposto de renda 15 (15.960) (20.285)Contribuição social 15 (5.982) (7.581)Lucro antes da reversão dos juros sobre o capital próprio 16 43.185 55.075

Reversão dos juros sobre o capital próprio 18.062 19.084

Lucro líquido do exercício 61.247 74.159Lucro líquido por ação do capital social integralizado – R$ 0,293 0,355

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Patrimônio Líquido 2008 - 2018

220.287

244.317

249.319

303.126271.745

266.988

285.562

284.864

308.169

304.633

296.449

0

65.000

130.000

195.000

260.000

325.000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

R$

mil

164.702

178.627190.326

173.440

181.142

183.305

223.360

248.418

244.482

264.462

231.819

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

R$

mil

71.753 72.030

85.002

113.807

78.620

70.035

88.527

86.647

108.862

74.159

61.247

0

15.000

30.000

45.000

60.000

75.000

90.000

105.000

120.000

135.000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

R$

mil

36.000

48.000

80.000

60.000

110.001

74.792 69.953

87.345 85.55777.695

69.429

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

100.000

110.000

120.000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

R$

mil

Dividendos / Juros Sobre Capital Próprio - 2008-2018

Lucro Líquido 2008 - 2018

Despesa Apropriada 2008 - 2018

Receita Líquida 2008 - 2018

Patrimônio Líquido 2008 - 2018

250.524 259.687

286.962

322.912

277.955

267.953

302.836

358.136 363.834

324.120

311.666

100.000

140.000

180.000

220.000

260.000

300.000

340.000

380.000

420.000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

R$

mil

Lucro Líquido 2008 - 2018

220.287

244.317

249.319

303.126271.745

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Dividendos / Juros Sobre Capital Próprio - 2008-2018

Lucro Líquido 2008 - 2018

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Patrimônio Líquido 2008 - 2018

250.524 259.687

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164.702

178.627190.326

173.440

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Lucro Líquido 2008 - 2018

Despesa Apropriada 2008 - 2018

Receita Líquida 2008 - 2018

Patrimônio Líquido 2008 - 2018

250.524 259.687

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178.627190.326

173.440

181.142

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Dividendos / Juros Sobre Capital Próprio - 2008-2018

Lucro Líquido 2008 - 2018

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Receita Líquida 2008 - 2018

Patrimônio Líquido 2008 - 2018

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Secretaria deGoverno

Page 3: BALANÇO DE 2018 - imprensa oficialempresaspublicas.imprensaoficial.com.br/balancos/... · IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S.A. – IMESP CNPJ 48.066.047/0001-84 MENSAGEM DA DIRETORIA

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017

1 – CONTEXTO OPERACIONAL

A Imprensa Oficial do Estado S.A – IMESP é sociedade por ações, de capital fechado, tem seus atos constitutivos regis-trados na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o nº 35300054636 e a sede da Companhia fica na Rua da Mooca, 1.921, Bairro da Mooca, São Paulo, Brasil.

Constitui objeto da empresa: I. editar, imprimir, distribuir e publicar, por qualquer meio – físico e/ou eletrônico - os Di-ários Oficiais e neles veicular as publicações determinadas por lei, de natureza pública e privada, inclusive as matérias de interesse de particulares de publicação obrigatória nos jornais oficiais;

II. manter sob sua permanente guarda e conservação as publicações veiculadas nos Diários Oficiais, pelos meios físi-cos e/ou tecnológicos mais apropriados, assegurando o aces-so a qualquer interessado;

III. prestar serviços de autenticidade, certificação digital e mecânica, a pedido de qualquer interessado, de todos os atos e documentos públicos e privados, objeto de suas publica-ções;

IV. promover e atualizar permanentemente serviços ele-trônicos das publicações dos atos e documentos públicos e privados, assegurando o acesso a qualquer interessado, me-diante os meios tecnológicos disponíveis;

V. prestar serviços de infraestrutura de chaves públicas, desempenhando o papel de Autoridade Certificadora e de Registro do Governo do Estado, podendo credenciar outros órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e dos Municípios e demais instituições de interesse público, como Autoridades Certificadoras e/ou Autoridades de Registro, prestando, inclusive, serviços de consultoria técnica aos credenciados, de treinamentos e de soluções eletrônicas com uso da certificação digital;

VI. prestar serviços de emissão de certificados digitais e de autenticidade com identificação biométrica a qualquer inte-ressado;

VII. prestar serviços de gerenciamento eletrônico de docu-mentos para os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e dos Municípios e demais instituições de interesse público, com a utilização de autenticidade e certifi-cação digital e com a possibilidade de arquivamento físico e/ou eletrônico dos documentos;

VIII. prestar serviços e disponibilizar soluções com a in-fraestrutura necessária, mediante assinatura e autenticação com certificação digital e/ou identificação biométrica, para atender as necessidades de governo eletrônico, anuindo pe-renidade e segurança em processos eletrônicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e dos Municípios, e demais instituições de interesse público;

IX. editar e/ou coeditar publicações de interesse público e de difusão cultural, tais como livros, revistas, catálogos, co-leções, dentre outros;

X. prestar serviços gráficos e/ou editoriais, utilizando-se de quaisquer meios físicos e/ou tecnológicos, para publicações de interesse público, tais como livros, revistas, catálogos, co-leções, dentro outros, dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e dos Municípios, e demais instituições de interesse público;

XI. a distribuição, diretamente ou por intermédio de tercei-ros, dos seus produtos e serviços;

XII. a prestação de serviços de comunicação, diretamente ou por intermédio de terceiros, aos Poderes Executivo, Legis-lativo e Judiciário da União, dos Estados e dos Municípios, e demais instituições de interesse público; e

XIII. a capacitação e o aperfeiçoamento profissional de seus empregados.

Parágrafo primeiro - A publicação dos atos oficiais do Esta-do, na hipótese do inciso I, será gratuita.

Parágrafo segundo - A Imprensa Oficial, na execução dos serviços objeto deste Estatuto, visará à preservação do meio ambiente.

2 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Declaração de conformidadeAs demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo

com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abran-gem as normas contábeis estabelecidas pelo Conselho Fede-ral de Contabilidade – CFC em consonância com a legislação societária e os Pronunciamentos Contábeis – CPC.

Base de elaboraçãoAs demonstrações financeiras foram elaboradas com ba-

se no custo histórico, exceto por determinados instrumen-tos financeiros mensurados pelos seus valores justos no fim de cada período de relatório, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir.

Moeda funcional e moeda de apresentaçãoAs demonstrações financeiras são mensuradas e estão

apresentadas em Reais (R$), moeda funcional da Companhia. Todas as informações apresentadas em Real foram arredon-dadas para milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

Uso de estimativas e julgamentosA preparação das demonstrações financeiras de acordo

com as normas IFRS e as normas do CPC exige que a Admi-nistração faça julgamentos, estimativas e premissas que afe-tam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.

Estimativas e premissas são revistas de forma contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhe-cidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados.

3 – PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

A preparação das demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Sociedade no processo de aplicação das políticas contábeis.

As principais práticas contábeis adotadas pela Sociedade para elaboração das demonstrações contábeis são as se-guintes:

3.1 Reconhecimento de receitaA receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida re-

cebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de devoluções, descontos comerciais e/ou bonificações concedi-dos ao comprador e outras deduções similares. Uma receita não é reconhecida se houver uma incerteza significativa so-bre a sua realização.

Venda de produtosA receita de venda de produtos é reconhecida quando os

produtos são entregues e a posse foi passada nesse prazo de tal forma que todas as seguintes condições forem satisfeitas:

• a Companhia transferiu para o comprador os riscos e benefícios significativos relacionados à propriedade dos produtos;

• a Companhia não mantém envolvimento continuado na gestão dos produtos vendidos em grau normalmente as-sociado à propriedade nem controle efetivo sobre tais produtos;

• o valor da receita pode ser mensurado com confiabili-dade;

• é provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a Companhia;

• os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser mensurados com confiabilidade;

• Mais especificamente, a receita de venda de produtos é reconhecida quando os produtos são entregues e a titu-laridade legal é transferida.

Receita de jurosA receita de juros decorrente de aplicações financeiras é

calculada com base na aplicação da taxa de juros efetiva, pelo prazo decorrido, sobre o valor do principal investido. A receita de juros é incluída na rubrica receita financeira, na demonstração do resultado.

3.2 Instrumentos financeiros – Reconhecimento inicial e mensuração subseqüente

Ativos financeiros são quaisquer ativos que sejam: caixa e equivalentes de caixa, instrumento patrimonial de outra entidade, incluindo os investimentos de curto prazo e direito contratual.

Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescidos, no caso de investimentos não designados a valor justo por meio do resultado, dos custos de transa-ção que sejam diretamente atribuíveis à aquisição do ativo financeiro.

Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro e caixa, de-

pósitos bancários e aplicações financeiras e são classificados como ativo financeiros a valor justo por meio do resultado, sendo apresentados no balanço patrimonial a valor justo, com os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidas na demonstração do resultado. Para que uma aplicação financei-ra seja qualificada como equivalentes de caixa, ela precisa ter conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa e estar sujeita a um significante risco de mudança de valor. Por-tanto, uma aplicação financeira normalmente qualifica-se co-mo equivalentes de caixa somente quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data de aquisição.

Contas a receber – ativo financeiroAs contas a receber – ativos financeiros incluem os valores

a receber decorrentes dos serviços de publicações, da recei-ta financeira e dos serviços de operação, classificados como “recebíveis” e registrado a valor justo.

Provisão para redução ao provável valor de recuperação de ativos financeiros

Ativos financeiros são avaliados a cada data do balanço para identificação de eventual indicação de redução no seu valor de recuperação dos ativos (impairment), sendo que, neste exercício não houve necessidade de ajuste, pois não apresentou indícios de que os ativos tenham perdido repre-sentatividade econômica, considerada relevante. Os ativos são considerados irrecuperáveis quando existem evidências de que um ou mais eventos tenham ocorrido após o seu reco-nhecimento inicial e que tenham impactado de caixa futuro.

3.3 Provisão para redução ao provável valor de realização dos ativos

A administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológi-cas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável.

3.4 Provisões Provisões são reconhecidas quando a Companhia possui

uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado, cuja liquidação seja considerada como provável e seu montante possa ser estimado de forma confi-ável. A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado.

O montante reconhecido com uma provisão é a melhor es-timativa do valor requerido para liquidar a obrigação da data do balanço, levando em conta os riscos e incertezas inerentes ao processo de estimativa do valor da obrigação.

Provisões para litígiosProvisões são constituídas para todos os litígios referentes

a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da pro-babilidade de perda inclui a avaliação das evidências dispo-níveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como, a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções físicas ou ex-posições adicionais identificadas com base em novos assun-tos ou decisões de tribunais.

A provisão contábil para contingência é atualizada trimes-tralmente, a qual busca refletir a melhor estimativa corrente nas demonstrações contábeis, sendo constituídas para con-tingências as ações classificadas como prováveis:

Contingência R$ mil Remota Possível Provável Contingência

Total

Trabalhista 3.348 1.391 9.123 13.862

Cível 13.238 7.687 993 21.918

Tributária - - 36 36

Demonstração da movimentação

R$ mil

2018 2017

Saldo inicial 12.074 11.399

Adições 2.085 6.023

Baixas (4.007) (5.348)

Saldo final no exercício 10.152 12.074

3.5 Passivos financeiros – reconhecimento inicial e mensuração subsequente

Os passivos financeiros são classificados dentro das se-guintes categorias: passivo financeiro ao valor justo por meio do resultado. Esta classificação depende da natureza e do propósito do passivo financeiro, os quais são determinados no seu reconhecimento inicial.

Os instrumentos financeiros da Companhia são reconheci-dos inicialmente pelo seu valor justo e, no caso debêntures não conversíveis, são acrescidos do custo da transação dire-tamente relacionado.

A mensuração subseqüente dos passivos financeiros de-pende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma:

• Fornecedores: incluem obrigações com fornecedores de materiais e serviços, adquiridos no curso normal dos ne-gócios.

• Dividendos: São reconhecidos no resultado do exercício, quando incorridos.

3.6 Instrumentos financeiros – apresentação líquidaAtivos e passivos financeiros são apresentados líquido no

balanço patrimonial somente se houver um direito legal cor-rente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o ati-vo e liquidar o passivo simultaneamente.

3.7 Tributação

Impostos sobre a receita:As receitas estão sujeitas aos seguintes impostos e contri-

buições, pelas seguintes alíquotas básicas:

• Programa de Integração Social (PASEP) – 0,65% e 1,65%;

• Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) - 3,00% e 7,6%;

• INSS (Desoneração da Folha de Pagamento) – 1,5%;Esses tributos são deduzidos das receitas de vendas, as

quais estão apresentadas na demonstração de resultado pelo seu valor líquido.

CorrentesA tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda

e a contribuição social. A despesa de imposto de renda e con-tribuição social corrente é calculada de acordo com legislação tributária vigente. O imposto de renda é computado sobre o lucro tributável pela alíquota de 15%, acrescido do adicional federal de 10% para a parcela do lucro que exceder R$240.000 no período base para apuração do imposto, enquanto que a contribuição social é computada pela alíquota de 9% sobre o lucro tributável. O imposto de renda e a contribuição social correntes são reconhecidos pelo regime de competência.

A administração periodicamente avalia a posição fiscal das situações as quais a regulamentação fiscal requer interpreta-ções e estabelece provisões quando apropriado.

DiferidosImposto diferido é gerado por diferenças temporárias na

data do balanço entre as bases fiscais de ativos e passivos e seus valores contábeis.

Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias. Impostos diferidos ati-vos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributários não utilizados, na extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias possam ser realizadas, e créditos e perdas tributários não utilizados pos-sam ser utilizados.

Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à ta-xa de imposto que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária) que foram promulgadas na data do balanço.

O imposto de renda e a contribuição social são calculados com base nas alíquotas vigentes sobre o lucro ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação.

O imposto de renda e a contribuição social diferidos foram constituídos com base nas alíquotas conhecidas, sobre as adições e exclusões tributáveis ou dedutíveis em exercícios futuros.

R$ mil

2018 2017

Imposto de Renda Diferido 3.565 4.137

Contribuição Social Diferida 1.141 1.324

Total 4.706 5.461

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3.8 Outros ativos e passivos circulantes e não circulantes Um ativo é reconhecido no balanço quando se trata de

recurso controlado pela Companhia decorrente de eventos passados e do qual se espera que resultem em benefícios econômicos futuros.

Um passivo é reconhecido no balanço quando a Compa-nhia possui uma obrigação legal ou constituída como resul-tado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo.

Os outros ativos estão demonstrados pelos valores de aquisição ou de realização, quando este último for menor, e os outros passivos estão demonstrados pelos valores conhe-cidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos cor-respondentes encargos e atualizações monetárias incorridas.

Os ativos e passivos monetários de longo prazo e os de curto prazo, quando o efeito é considerado relevante em rela-ção às demonstrações contábeis tomadas em conjunto, são ajustados pelo seu valor presente.

O ajuste a valor presente é calculado levando em conside-ração os fluxos de caixa e a taxa de juros explícita, e em cer-tos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Dessa forma, os juros embutidos nas receitas, despesas e custos associados a esses ativos e passivos são descontados com o intuito de reconhecê-los em conformidade com o regime de competência de exercícios. Posteriormente, esses juros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa.

As taxas de juros implícitas aplicadas foram determina-das com base em premissas e são consideradas estimativas contábeis. Nas datas das demonstrações contábeis a Com-panhia não possuía ajustes a valor presente de montantes significativos.

3.9 ImobilizadoTerrenos, edificações, imobilizações em andamento, mó-

veis e utensílios e equipamentos estão demonstrados ao va-lor de custo, deduzidos de depreciação e perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. A depreciação desses ati-vos inicia-se quando eles estão prontos para o uso pretendi-do na mesma base dos outros ativos imobilizados.

Os terrenos não sofrem depreciação.A depreciação é reconhecida com base na vida útil esti-

mada de cada ativo pelo método linear, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado (exceto para terrenos e construções em andamento). A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados no fim da data do balanço patrimonial e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente.

Ativos mantidos por meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida útil esperada, da mesma forma que os ativos próprios, ou por um período inferior, se aplicável, con-forme termos do contrato de arrendamento em questão.

Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quan-do não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado são determinados pela dife-rença entre os valores recebidos na venda e o valor contábil do ativo e são reconhecidos no resultado.

3.10 EstoquesOs estoques são apresentados pelo menor valor entre o

valor de custo e o valor líquido realizável. Os custos dos esto-ques são determinados pelo método do custo médio. O valor líquido realizável corresponde ao preço de venda estimado dos estoques, deduzido de todos os custos estimados para conclusão e custos necessários para realizar a venda.

3.11 Distribuição de dividendosA política de reconhecimento contábil de dividendos está

em consonância com as normas previstas no CPC 25 e ICPC 08, as quais determinam que os dividendos propostos a se-rem pagos e que estejam fundamentados em obrigações es-tatutárias, devem ser registrados no passivo circulante, con-forme política descrita na nota explicativa nº 11.

A Lei nº 9.249/95, complementada por disposições legais contidas na Lei 9.430/96, facultou a dedutibilidade fiscal do registro contábil de juros sobre o capital próprio, calculados com base na variação da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP vigente no período. Esses juros são computados tendo por base o patrimônio líquido, sendo que, para efeito de de-dutibilidade fiscal, devem ser pagos ou creditados aos acio-nistas, estando limitados a 50% do lucro líquido do exercício ou 50% das reservas de lucros retidos relativos a exercícios anteriores.

3.12 Demonstrações do valor adicionadoAs demonstrações do valor adicionado foram preparadas e

estão apresentadas de acordo com o pronunciamento contá-bil CPC 09 - Demonstração do valor adicionado, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

4 – CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

R$ mil2018 2017

Caixa 17 20

Bancos 49 30

Aplicações financeiras 243.353 246.773

Total 243.419 246.823

As aplicações financeiras de liquidez imediata são pronta-mente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. São representadas por fundos de investimentos financeiros no montante de R$243 milhões (R$247 milhões em 31 de de-zembro de 2017).

A qualidade do crédito dos ativos financeiros relativa às contas a receber de clientes circulante, é avaliada por meto-dologia de classificação dos clientes que considera o tempo de cadastro do cliente, e seu histórico de pagamentos, resul-tando na classificação dos ativos financeiros. Os depósitos em bancos e aplicações financeiras estão classificados como baixo risco para curto prazo.

5 – CLIENTES

R$ mil2018 2017

Secretarias do Estado de São Paulo 6.702 1.193Agências, jornais e anunciantes 5.416 5.221Prefeituras 4.084 4.529Empresas públicas 989 1.116Entidades de classe e terceiro setor 545 214Fundações, autarquias, institutos e agências reguladoras

333 410

Universidades 111 80Poder Legislativo e Ministério Público 105 176Livrarias 47 79Outros clientes 337 519

Subtotal 18.669 13.537(-) Ordens de pagamentos bancárias a identificar

(555) (423)

Total 18.114 13.114

O prazo médio de recebimento de créditos é inferior a 90 dias.

Referem-se a valores a receber de clientes e quando julga-do necessário serão reduzidas, mediante provisão, aos seus valores prováveis de realização. A provisão para impairment de contas a receber é constituída em montante considerado suficiente pela administração para fazer face a eventuais per-das na realização das contas a receber.

A Companhia possui uma Política de Crédito que tem por objetivo estabelecer procedimentos na concessão de crédito em operações comerciais, compatível com o nível de qua-lidade, agilidade e segurança exigidos. A determinação do limite ocorre por meio da análise de crédito, considerando: informações cadastrais; Informações econômico-financeiras; histórico de compras e pagamentos (status histórico e status instantâneo); informações restritivas no mercado; consulta ao sistema de informações; garantias apresentadas e visita de crédito (conforme relevância da operação).

6 – SALDOS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

A Companhia participa de transações com seu acionista controlador, a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, e empresas/entidades a ele relacionadas, conforme item “8 – Prestação e Divulgação de Informações” de sua Política de Transações com Partes Relacionadas, em conformidade com o inciso VII, artigo 8º, da Lei nº 13.303/2016.

a. Saldos a ReceberOs saldos a receber, decorrentes de transações com partes

relacionadas, estão registrados na rubrica “Clientes”, no Ativo Circulante, detalhados no item 5 destas Notas Explicativas.

b. Cessão de pessoalA Companhia possui funcionários cedidos a entidades liga-

das ao Governo do Estado de São Paulo, devidamente autori-zados pelos órgãos competentes, registrados na rubrica “Ou-tros Créditos”, no Ativo Circulante, sendo que os gastos são integralmente repassados e reembolsados monetariamente.

A composição do saldo a receber referente funcionários cedidos está demonstrada a seguir:

R$ mil2018 2017

Secretaria da Casa Civil 846 1.097Secretaria de Governo 64 115Secretaria de Desenvolvimento Econômico

47 67

Secretaria de Cultura 40 96Secretaria de Energia e Mineração 39 89Secretaria de Planejamento e Gestão - 268

Total 1.036 1.732

7 – ESTOQUES

R$ mil2018 2017

Produtos acabados 4.522 5.113Produtos em elaboração 8.184 25.645Matérias-primas 9.364 4.078Estoques em poder de terceiros 1.286 6.196Peças e materiais diversos 1.721 1.970

Subtotal 25.077 43.002(-) Provisão para redução ao valor de mercado

(755) (879)

Total 24.322 42.123

Os estoques são avaliados pelo custo médio ponderado de aquisições ou produção e a metodologia de apuração do va-lor de mercado está em conformidade com o CPC 16.

O custo dos estoques reconhecidos como despesas e inclu-ídos em “Custo dos produtos vendidos” totalizou R$150.586 em 2018 (R$160.244 em 31 de dezembro de 2017).

8 – IMPOSTOS A RECUPERAR

R$ mil2018 2017

IPI a recuperar 3.083 3.017ICMS a recuperar 736 733IPI a compensar 278 278INSS - retenção 31 0

Total 4.128 4.028

9 – IMOBILIZADO

Taxa deDepreciação

(%)

R$ mil2018

2017 AdiçõesTransferência

Entrada Saída Baixa ImpairmentTerrenos - 2.884 - - - - - 2.884Edifícios 4 24.121 - 174 - - - 24.295Máquinas, aparelhos e equipamentos

4, 10 e 20 115.588 3.168 - - (6.511) - 112.245

Instalações 10 e 20 37.440 138 135 - (173) - 37.540 Móveis e utensílios 10 e 20 9.330 60 - - (347) - 9.043Veículos 10 e 25 984 - 145 (145) (93) - 891Outros bens de uso 10 650 4 - - (16) - 638Bens desativados - 450 - - - (8) - 442Imobilizações em andamento/inoperantes

- 2.052 1.042 - (309) - - 2.785

Subtotal 193.499 4.412 454 (454) (7.148) - 190.763 Depreciação acumulada (143.196) (10.865) (145) 145 7.023 - (147.038)Total 50.303 (6.453) 309 (309) (125) - 43.725

Os testes de recuperação são realizados quando existirem indicadores de perdas, conforme descrito na nota explicati-va nº 3.9. No exercício findo em 31 de dezembro de 2018,

a Administração não identificou eventos que denotassem a existência de indicadores de perdas e não foi necessário constituir provisão para perda do valor recuperável.

10 – INTANGÍVEL

Taxa dedepreciação

(%)

R$ mil

20182017 Adições

Transferência

Entrada Saída Baixa Impairment

Software 20 e 50 31.389 2.161 - - - - 33.550

Adiant.p/Implantação de software

- 763 413 - - (763) - 413

Subtotal 32.152 2.574 - - (763) - 33.963Amortização acumulada (30.119) (1.283) - - - - (31.402)Total 2.033 1.291 - - (763) - 2.561

11 – CONTAS A PAGAR A FORNECEDORES

R$ mil

2018 2017

Fornecedores 5.927 7.274

Contas a pagar 9.217 18.657

Total 15.144 25.931

A Companhia coloca em prática suas políticas de geren-ciamento dos riscos financeiros para garantir que todas as obrigações sejam pagas conforme os termos originalmente acordados. Contudo, não reconheceu o ajuste a valor presen-te, uma vez que as operações são de curto prazo, e considera irrelevante o efeito de tais ajustes.

12 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital social e direito das açõesO capital social subscrito e integralizado em 31 de dezem-

bro de 2017 e 2018 é de R$160,3 milhões, estando represen-tado por 208.718.358 (duzentos e oito milhões, setecentos e dezoito mil, trezentos e cinquenta e oito) ações ordinárias sem valor nominal.

Reserva legalEstá representada em montante equivalente a 5% do lucro

líquido do exercício, antes de qualquer destinação, até o limi-te de 20% do capital social.

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Em 31 de dezembro de 2017

ProdutosJornalísticos

ProdutosGráficos

Outras Corporação Total

Receita líquida 219.226 90.858 14.036 - 324.120

(-) CPV (25.003) (119.585) (15.656) - (160.244)

Lucro bruto 194.223 (28.727) (1.620) - 163.876

Despesas com vendas (3.703) (1.637) (263) - (5.603)

Despesas Administrativas e outras

- - - (82.244) (82.244)

Resultado financeiro - - - 6.912 6.912

Imposto sobre lucro - - - (27.866) (27.866)

Lucro (prejuízo) líquido 190.520 (30.364) (1.883) (103.198) 55.075

A Companhia optou por não apresentar o lucro, ativos e passivos separadamente para cada um dos segmentos operacionais em que atua, visto que os mesmos compartilham a estrutura de custos indiretos, despesas administrativas e de vendas.

17 – REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES

O pessoal-chave da administração inclui os conselheiros eleitos em Assembleia Geral Ordinária e os diretores estatutários. A remuneração dos administradores é composta por honorários fixos, participações nos resultados e benefícios. Os montantes incorridos estão integralmente registrados no resultado do exercício nos montantes abaixo detalhados:

Nº de Membros

R$ mil31/12/2018 31/12/2017

Honorários da Diretoria 5 939 741

Benefícios – bonificação - 447 556

Subtotal Honorários da Diretoria 1.386 1.297

Honorários – Conselho Fiscal 4 194 198

Honorários – Conselho de Administração 5 453 482

Honorários – Conselho Editorial 6 51 78

Honorários – Comitê Auditoria Estatutária 4 125 0

Subtotal Honorários do Conselho 823 758

Total dos Honorários 2.209 2.055

18 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Classificação dos instrumentos financeiros por categoriaEm 31 de dezembro de 2018 e 2017, a classificação dos ativos financeiros por categoria é a

seguinte:

R$ mil31/12/2018 31/12/2017

Ativos financeiros RecebíveisA valor justo por

meio do resultadoTotal Total

Caixa e equivalentes - 243.419 243.419 246.823

Impostos compensáveis - 4.128 4.128 4.028

Despesas antecipadas - 234 234 137

Ativo financeiro 18.114 - 18.114 13.114

Total 18.114 247.781 265.895 264.102

Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, a classificação dos passivos financeiros por categoria é a seguinte:

R$ mil31/12/2018 31/12/2017

Passivos financeiros Total Total

Fornecedores e contas a pagar 15.144 25.931

Salários e encargos 11.583 10.714

Impostos e obrigações fiscais 12.870 17.395

Total 39.597 54.040

Gestão de riscosA utilização de instrumentos financeiros pela Companhia tem como objetivo proteger seus

ativos e passivos, minimizando a exposição a riscos de mercado, principalmente no que diz respeito às oscilações de taxas de juros, índices de preços e moedas. A Companhia não tem pactuado contratos de derivativos para fazer hedge contra esses riscos, porém, estes são monitorados pela Administração, que periodicamente avalia a exposição da Companhia e propõe estratégia operacional, sistema de controle, limites de posição e limites de créditos com os demais parceiros do mercado. A Companhia também não pratica aplicações de cará-ter especulativo ou quaisquer outros ativos de riscos.

Avaliação dos instrumentos financeirosOs instrumentos financeiros constantes do balanço patrimonial, tais como caixa e equiva-

lentes apresentam-se pelo valor contratual, que é próximo ao valor de mercado. Para deter-minação do valor de mercado foram utilizadas as informações disponíveis e metodologias de avaliação apropriadas para cada situação.

19 – COBERTURA DE SEGUROS

A Companhia possui um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimi-tar os riscos, buscando no mercado cobertura compatível com seu porte e operação. As co-berturas foram contratadas por montantes considerados suficientes pela Administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza da sua atividade, os riscos envolvidos em suas operações e a orientação de seus consultores de seguros. Em 31 de dezembro de 2018, a cobertura de seguros e riscos diversos para os bens do imobilizado era de R$ 116,5 milhões, conforme quadro abaixo:

COBERTURAS - RAMOS/TIPOSIMPORTÂNCIA

SEGURADAR$ mil

Básica: Incêndio, queda de raio dentro da área do terreno ou edifício onde estiverem localizados os bens segurados, explosão de gás, ou explosão de qualquer aparelhos, substância ou produtos.

113.663

Vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, queda de aeronaves ou quaisquer outros engenhos.

1.478

Danos elétricos 1.137

Roubo/Furto de bens 114

Roubo/Furto de valores em mãos 10

Roubo/Furto de valores interior estabelecimento 10

Fidelidade 5

Resp. Civil Operações 114

Total da Importância Segurada 116.531

Reserva de lucrosÉ representada por conta de apuração do lucro líquido do exercício e de lucros retidos de

exercícios anteriores, conforme determina a legislação vigente. Esta será objeto de delibera-ção societária em Assembleia Geral Ordinária, quanto à destinação sobre o lucro auferido no exercício de 2018.

Remuneração aos acionistasO Estatuto da Sociedade em seu artigo 45 estabelece direito ao pagamento de um dividen-

do mínimo obrigatório correspondente a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, ajustado na forma da Lei das Sociedades por Ações.

Em ata de Assembleia Geral Extraordinária, realizada no dia 30 de novembro de 2018, foi aprovado a distribuição de R$ 18,1 milhões a título de juros remuneratórios do capital próprio por conta do resultado apurado no período do exercício de 2018 e deverá ser submetida à ratificação dos Srs. Acionistas na Assembleia Geral Ordinária que aprovar as contas deste exercício de 2018. A administração proporá à Assembleia Geral dos Acionistas que os juros pagos sobre o capital próprio sejam imputados ao dividendo mínimo obrigatório. Para fins de atendimento às normas expedidas pela administração tributária federal, o montante dos juros sobre o capital próprio foi contabilizado como Despesas Financeiras e revertido, para fins de publicação, para reserva de lucros.

13 – RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA

R$ mil2018 2017

RECEITA BRUTA TRIBUTÁVEL 337.217 351.138

DEDUÇÕES:

PASEP 3.204 3.487

COFINS 14.773 16.075

ICMS 241 299

IPI 39 20

ISS 918 797

INSS - DESONERAÇÃO 4.844 5.028

CANCELAMENTOS E DESCONTOS CONCEDIDOS 1.312 1.312

TOTAL DAS DEDUÇÕES (25.551) (27.018))

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 311.666 324.120

14 – CUSTOS, DESPESAS E RECEITAS

São reconhecidos e contabilizados pelo regime de competência do exercício com base nos valores contratados.

Comparativo do Custo/Despesas e Receita Líquida – (R$ mil)

2018 2017 Var. %

Custo/Despesas R$ 267.936 100,0% R$ 270.494 100,0% (0,9)%

Custo dos produtos vendidos 150.586 56,2% 160.244 59,2% (6,0)%

Despesas com vendas e marketing 7.271 2,7% 5.603 2,1% 29,8%

Despesas administrativas 87.367 32,6% 80.744 29,9% 8,2%

Despesas Financeiras 18.514 6,9% 19.443 7,2% (4,8)%

Outras despesas operacionais 4.198 1,6% 4.460 1,6% (5,9)%

2018 2017 Var. %

Receita Líquida R$ 311.666 R$ 324.120 (3,8)%

15 – CONCILIAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais combinadas e da despesa de imposto de renda e contribuição social debitadas em resultado é demonstrada como segue:

Composição da despesa de IRPJ e CSLL 31/12/2018 31/12/2017

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social

65.127 82.941

Diferenças temporárias/permanentes líquidas 1.712 1.162

Imposto de renda e contribuição social (23.654) (29.028)

(21.942) (27.866)

Imposto de renda e contribuição social correntes (21.187) (27.996)

Imposto de renda e contribuição social diferidos (755) 130

(21.942) (27.866)

Alíquota efetiva sobre o lucro líquido 33,69% 33,60%

16 – INFORMAÇÕES POR SEGMENTO DE NEGÓCIOS

A Administração, adotando os princípios apresentados pelo pronunciamento que trata das informações por Segmento, definiu os segmentos operacionais reportáveis da Companhia com base nos relatórios utilizados para tomada de decisões estratégicas, analisados pela Administração, a qual é responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempe-nho por segmento operacional e pela tomada de decisões estratégicas. Assim, estes foram segmentados em dois grandes grupos de produtos:

• Produtos jornalísticos;

• Produtos gráficos;

Em 31 de dezembro de 2018

ProdutosJornalísticos

ProdutosGráficos

Outras Corporação Total

Receita líquida 224.625 72.454 14.587 - 311.666

(-) CPV (19.632) (115.088) (15.866) - (150.586)

Lucro bruto 204.993 (42.634) (1.279) - 161.080

Despesas com vendas (5.101) (1.768) (402) - (7.271)

Despesas Administrativas e outras

- - - (86.848) (86.848)

Resultado financeiro - - - (1.834) (1.834)

Imposto sobre lucro - - - (21.942) (21.942)

Lucro (prejuízo) líquido 199.892 (44.402) (1.681) (110.624) 43.185

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Conselheiros, Acionistas e Diretores daIMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S.A - IMESPOpinião

Examinamos as demonstrações contábeis da IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S.A - IMESP (“Companhia”) que compre-endem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abran-gente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de cai-xa para o exercício findo naquela data, incluindo o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima re-feridas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S.A – IMESP, em 31 de dezembro de 2018, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas internacionais de re-latório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).

BASE PARA OPINIÃO

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabili-dades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independen-tes em relação à empresa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Conta-dor e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabili-dades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OUTROS ASSUNTOS

Demonstração do valor adicionadoA demonstração do valor adicionado (DVA) referente ao

exercício findo em 31 de dezembro de 2018, elaborada sob a responsabilidade da administração da Companhia, e apresen-tada como informação suplementar para fins de IFRS, foi sub-metida a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações contábeis da Companhia. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essa demons-tração está conciliada com as demonstrações contábeis e re-gistros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e con-teúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronun-ciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa opinião, essa demonstração do valor adicionado foi adequadamente elaborada, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e é consistente em relação às demonstrações contábeis toma-das em conjunto.

Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor

A administração da empresa é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.

Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abran-ge o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma rele-vante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar es-se fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

RESPONSABILIDADES DA ADMINISTRAÇÃO E DA GOVERNANÇA PELAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas internacio-nais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elabora-ção de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis, a Adminis-tração é responsável pela avaliação da capacidade de a Com-panhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da Companhia são aque-les com responsabilidade pela supervisão do processo de ela-boração das demonstrações contábeis.

RESPONSABILIDADES DO AUDITOR PELA AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nos-sa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sem-pre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em con-junto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamen-to profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevan-te nas demonstrações contábeis, independentemente se

causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, fal-sificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de audi-toria apropriados às circunstâncias, mas não com o objeti-vo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administra-ção, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incer-teza significativa em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capaci-dade de continuidade operacional da Companhia. Se con-cluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respecti-vas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem le-var a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as corres-pondentes transações e os eventos de maneira compatí-vel com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da épo-ca da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Fornecemos também aos responsáveis pela governança de-claração de que cumprimos com as exigências éticas relevan-tes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência e co-municamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar consideravelmente nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas.

Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os res-ponsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das de-monstrações contábeis do exercício corrente. Descrevemos es-ses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determi-narmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso re-latório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os bene-fícios da comunicação para o interesse público.

São Paulo, 08 de fevereiro de 2019.

CONTROL AUDITORIA E CONTABILIDADE EPP CRC 2SP 023880/O-7 ROBERTO ARAÚJO DE SOUZACTCRC1SP242826/O-3Sócio Responsável

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S.A. - IMESP, representado pelos seus membros que este subscre-vem, no exercício de suas funções legais e estatutárias, exami-nou as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2018, compreendendo o Balanço Patri-monial e as Demonstrações do Resultado, do Fluxo de Caixa, do Valor Adicionado e das Mutações do Patrimônio Líquido, complementadas pelas notas explicativas e fundamentado nas verificações realizadas nos balancetes mensais, nas informa-ções colhidas e nos esclarecimentos prestados pelos órgãos da administração da empresa, no decorrer do exercício e com base no Parecer dos Auditores Independentes, datado de 08 de fevereiro de 2019, é de parecer que as mencionadas Demons-trações Financeiras estão em condições de serem submetidas à deliberação da Assembleia Geral de Acionistas.

São Paulo, 20 de fevereiro de 2019.

JOSÉ ALEXANDRE PEREIRA DE ARAÚJOANDRÉA GUEDES SOARESCLAUDIA MARIA SCIUMBATA MOREIRAMAXWELL BORGES DE MOURA VIEIRA

RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA – EXERCÍCIO SOCIAL DE 2018

1. Do Comitê de Auditoria, suas atribuições e responsabilidades.

O Comitê de Auditoria Estatutário – CAE da IMESP é um órgão de funcionamento permanente que visa assessorar o Conselho de Administração com independência em relação à Diretoria-Executiva e demais profissionais da Companhia. Nos termos da versão vigente do Regimento Interno do Co-mitê, aprovada em 28 de setembro de 2018, o Comitê é com-posto por 04 (quatro) membros, sendo que um deles, como Conselheiro de Administração Independente e coordenador do Comitê.

De acordo com o estabelecido no artigo 27 do Estatuto Social da Companhia, compete ao Comitê: (I) referendar a escolha do responsável pela auditoria interna, propor sua destituição ao Conselho de Administração e supervisionar a execução dos respectivos trabalhos; (II) analisar as demonstrações financei-ras; (III) promover a supervisão e a responsabilização da área financeira; (IV) garantir que a Diretoria desenvolva controles internos efetivos; (V) garantir que a auditoria interna desempe-nhe a contento o seu papel e que os auditores independentes

avaliem, por meio de sua própria revisão , as práticas da Di-retoria e da auditoria interna (VI) zelar pelo cumprimento do Código de Conduta e integridade da empresa; (VII) avaliar a aderência das práticas empresariais ao Código de Conduta e Integridade, incluindo o comprometimento dos Administra-dores com a difusão da cultura de integridade e a valorização do comportamento ético; (VIII) monitorar os procedimentos apuratórios de infração ao Código de Conduta e Integridade, bem como os eventos registrados no Canal de Denúncias. As avaliações do Comitê baseiam-se nas informações prestadas pela Administração, auditoria interna, auditores independen-tes, responsáveis pelo gerenciamento de riscos e de controles internos da Companhia, bem como nas suas próprias análises decorrentes de observação direta. O Comitê reúne-se men-salmente (de uma a duas vezes/mês) em sessões ordinárias. No exercício de 2018, o Comitê realizou 5 (cinco) sessões or-dinárias, reunindo-se com a auditoria interna, auditores inde-pendentes e a área de controles internos, além de diretores e executivos de outras áreas da Companhia. A cada reunião do Conselho de Administração da Companhia são relatadas as principais atividades desenvolvidas pelo Comitê no respectivo mês. Dentre as atividades realizadas , cabe destacar a aborda-gem dos seguintes temas: (I) discussão das e Demonstrações Financeiras referentes ao período findo em 31 de dezembro de 2018; (II) conhecimento e discussão do Relatório de Auditoria Independente – CONTROL Auditoria e Contabilidade EPP , refe-rente ao período findo em 31 de dezembro de 2018; bem como das revisões das Informações Trimestrais de 2018 referente às demonstrações financeiras do terceiro e quarto trimestres de 2018; (III) os cenários de cobertura dos riscos e propostas de trabalho 2019 da Auditoria Interna; (IV) a discussão e acom-panhamento dos resultados dos trabalhos realizados pela Auditoria Interna da Companhia durante o ano e seus indica-dores, conforme plano aprovado pelo Comitê, bem como o sistemático acompanhamento do status das ações corretivas; (V) o acompanhamento dos resultados dos follow ups dos trabalhos da Auditoria Interna; (VI) o acompanhamento do re-porte das denúncias recebidas através do Canal de Denúncias, bem como status dos respectivos processos de apuração; (VII) o acompanhamento de ofícios de órgãos reguladores rece-bidos pela Companhia e das respostas apresentadas; (VIII) o acompanhamento do status do trabalho de reconciliação de contas transitórias da Companhia; (IX) análise do contrato da auditoria externa; (X) acompanhamento das movimentações das contingências e provisões; (XI) discussão do Relatório de recomendações dos auditores independentes sobre o sistema de controles internos e dos eventuais planos de ação para re-solução das questões apontadas; (XII) o reporte trimestral das ações relacionadas à gestão integrada de riscos.

Demonstrações Contábeis de 2018.Os membros do Comitê, no exercício de suas atribuições

e responsabilidades legais, conforme previsto no Regimento Interno do Comitê, realizaram o exame e análise das demons-trações contábeis, acompanhadas do relatório dos auditores independentes e do Relatório Anual da Administração relativo ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, de acordo com as informações prestadas pela Administração da Companhia e pela CONTROL Auditoria e Contabilidade EPP, bem como pelas atividades desempenhadas e acompanhadas pelo Comitê durante o exercício de 2018.

Considerando as análises, estudos e debates realizados durante as reuniões e dos trabalhos de acompanhamento e supervisão efetuados pelo Comitê, os membros do CAE jul-gam que todos os fatos relevantes estão adequadamente di-vulgados nas Demonstrações Contábeis auditadas relativas à 31/12/2018, recomendando a sua aprovação ao Conselho de Administração.

São Paulo, 20 de fevereiro de 2019.MARCELO DINIZ DE PAULA ROCHACARMEM DE FARIA GRANJALEVINO FERNANDO VASCONCELOS RIBEIRORONALDO SCHILDBERG

PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O Conselho de Administração da IMPRENSA OFICIAL DO ES-TADO S.A. - IMESP, representado pelos seus membros que este subscrevem, no exercício de suas funções legais e estatutárias, examinou as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2018, compreendendo o Balanço Patrimonial e as Demonstrações do Resultado, do Fluxo de Cai-xa, do Valor Adicionado e das Mutações do Patrimônio Líquido, complementadas pelas notas explicativas e fundamentado nas verificações realizadas nos balancetes mensais, nas informa-ções colhidas e nos esclarecimentos prestados pelos órgãos da administração da empresa, no decorrer do exercício e com base no Parecer dos Auditores Independentes, datado de 08 de fevereiro de 2019, é de parecer que as mencionadas Demons-trações Financeiras estão em condições de serem submetidas à apreciação da Assembleia Geral dos Acionistas.

São Paulo, 21 de fevereiro de 2019.FERNANDO LUIZ RAMOS POMPEIAJOÃO GERMANO BOTTCHER FILHOMARCELO DINIZ DE PAULA ROCHANOURIVAL PANTANO JUNIORROSANA ULIANO GUIMARÃES

IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S.A. - IMESP CNPJ 48.066.047/0001-84

NOURIVAL PANTANO JUNIORDiretor Presidente

JORGE ÁGUEDO DE JESUS PERES DE OLIVEIRA FILHODiretor Vice-Presidente

IZABEL CAMARGO LOPES MONTEIRODiretora Administrativa e Financeira

DOMINGOS SÁVIO DE LIMADiretor Industrial

FUAD MIGUEL PACHÁ NETODiretor de Gestão de Negócios

CARLOS ALBERTO FACHINIGerente Financeiro

AIRTON CORREIA DE ANDRADEContador - CRC 1SP 200808/O-1

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