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Balanço da campanha NERGI

2015

Este boletim e o seu conteúdo são confidenciais e reservados às explorações agrícolas e às empresas com uma relação contratual com a SOFRUILEG S.A. Estão proibidas a divulgação, cópia e a distribuição (totais ou parciais) do conteúdo deste documento, estando este protegido por direitos de propriedade intelectual. As violações serão punidas pelas sanções aplicáveis previstas na lei. Por outro lado, as informações e sugestões de caráter técnico aqui fornecidas são meramente indicativas, não podendo ser consideradas como garantias ao nível da colheita.

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Balanço da campanha NERGI® 2015

• Balanço de áreas Europa

• Balanço agronómico

• Ensaio de fertilização antes da floração

• Colheita e rendimento por ha 2015

• Balanço das análises minerais dos frutos colhidos em 2015

• Recomendações para 2016

SOFRUILEG S.A. Balanço NERGI 2015 e Recomendações 2016

2

Áreas totais acumuladas na Europa em 2015 = 150 ha

0,3 1,6 3,1 5,3 12,6 14,4 23,3 43,3

1,3 9,3 15,0

40,9

76,0

107,2

126,6

151,6

0,0 0,1

0,5

0,6

0,6

0,6

0,6

0,6

2008-2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Prévi 2016

HORTGEM RUA HORTGEM TAHI HORTGEM TORU


3

Plantações

• 90 % efetuadas com raízes nuas; o resto em recipientes, principalmente os machos

• Datas de plantação bastante espalhadas entre finais de fevereiro e inícios de junho

• Enraizamento de 90% para as plantações efetuadas antes de 15 de abril.

• Enraizamento por vezes inferior a 60% para as plantações efetuadas em finais de maio, início de junho; as altas temperaturas de junho e julho tiveram um muito grande impacto na capacidade de enraizamento das plantas jovens.

22/01/2016 4 SOFRUILEG S.A. Balanço temporada 2015 e

Recomendações para 2016

Taxa de abrolhamento

• Taxa de abrolhamento que vai de 25 % (Portugal) a 45 % (Itália e França).

• Floração muito pronunciada em relação a 2014, muitas vezes com uma média de 14 frutos por cacho para TAHI e 12 frutos para RUA.

• Foi necessário desbastar algumas parcelas, seja cortando as laterais ou por supressão de ramificações florais.



Desenvolvimento das plantações

• Período primaveril muito propício ao crescimento. As temperaturas elevadas e as precipitações moderadas permitiram um funcionamento rápido dos solos. Bom desenvolvimento das árvores antes da floração.

• Em determinadas parcelas onde não se observa clorose habitualmente, foi observada uma clorose férrica muito súbita e pronunciada em pomares de todas as idades (1 a 5 anos), imediatamente após a floração no período de maiores necessidades da planta. De modo geral, o problema foi rapidamente corrigido por aporte de quelato de ferro no solo (30 a 50 g/planta).

• Seguiram-se no verão mineralizações pronunciadas, acentuando o crescimento. No entanto, em determinadas regiões, os episódios caniculares ( + de 35 °C) travaram o desenvolvimento das árvores.



Rega

• Confirmação da necessidade importante da TAHI em relação à Hayward – ver gráficos seguintes.

• O consumo é mais pronunciado e sobretudo mais precoce.

• É pois importante iniciar as regas mais cedo, por vezes a alguns dias do abrolhamento, se a precipitação for insuficiente.

• O seguimento das sondas capacitativas este ano nas parcelas de referência deu os seguintes resultados:



SOFRUILEG S.A. Balanço NERGI 2015 e Recomendações 2016 8

HAYWARD ADULTA-muita água ARGUTA ADULTA pouca água

Levantamento dos consumos hídricos antes da floração, mesma parcela, árvores adultas, mesmos aportes de rega, Gouze, França.


9

HAYWARD adulta: 0 a 2 mm/dia ARGUTA adulta: 3 a 4 mm/dia

Levantamento dos consumos hídricos antes da floração, mesma parcela, árvores adultas, Gouze, França.

HAYWARD adulta: 2 e 3 mm/dia ARGUTA adulta: 11 e 7 mm/dia


Levantamento dos consumos hídricos após a floração, mesma parcela, árvores adultas , Gouze, França.


11

2 mm consumidos 14 mm consumidos

Meteorologia e rega

Dois períodos muito próximos um do outro, onde se observa que os consumos variam entre 2 e 12 mm, em função da meteorologia.

Conclusão - gestão da rega

Tendo em conta: • Variações diárias pronunciadas de consumo específico para a espécie

• Diversidade dos tipos de solos e, por conseguinte, de RFU

• Diversidade dos sistemas de rega

Obrigatório gerir a rega com tensiómetro ou sonda capacitativa ou rede

de parcelas de referência, ou quaisquer outras ferramentas que permitam medir o estado hídrico do solo.


12

Fungos a vigiar

• Mancha da mosca (Leptothyrium et/ou Schizothyrium pomi) e fumagina (Gloeodes pomigena)

• Presença muito variável em função das parcelas e apenas visível 15 dias antes da colheita

• Rega no copado proibida e gestão da poda em verde fundamental para ventilar o pomar

• Erradicação impossível, mas a expressão dos sintomas aparenta ser fácil de controlar, através da combinação de boas práticas arborícolas com sulfato de cobre (Cuivrol)


13

Leptothyrium e/ou Schizothyrium pomi

Gloeodes pomigena

Insetos a vigiar

Danos possíveis a verificar!

• Drosophila suzukii?

• Mosca do Mediterrâneo, Ceratitis capitata?

• Percevejo-fedorento, Halyomorpha halys?


14

Danos verificados: Gorgulho (geralmente em pomares jovens com 1 a 3 anos), ataque em junho, julho, consumo da seiva, alteração da cor da borda do limbo que pode ir a dessecação nos casos mais graves Escaravelho da casca (pomares com 2 a 4 anos, mas possível em qualquer idade), em abril: as fêmeas perfuram o tronco e provocam derrames de seiva.

Bactéria a vigiar

• Suspeita de Agrobacterium tumefaciens nas raízes num pomar no Piemonte, mas análise laboratorial negativa.


15

• PSA = em todos os casos, nenhum dano secundário, exsudado ou queda de flores atribuíveis aos PSA.

Ensaio de aporte azotado antes da floração e

resultados preliminares

OBJETIVO DO ENSAIO:

• Confirmar a importância da nutrição azotada antes da floração para a Actinidia arguta, fracionamento e magnitude dos aportes

• Avaliar o impacto na qualidade dos frutos

• Avaliar o impacto no desenvolvimento das árvores


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Modalidades do ensaio


17

UNIDADES DE FERTILIZANTE AZOTADO ANTES DA FLORAÇÃO (datas e doses de aporte em kg de unidade ferilizante)

Modalidade Designa

ção 20 mar 30 mar 10 abr 20 abr 30 abr 10 mai 15 mai 20 mai Total

Referência R 17 17 17 17 68

Dose dupla DD 17 17 17 17 17 17 17 119

Não fracionada NF 25 25 15 65

Sem azoto SA 0

Amostra: 5 fêmeas por modalidade, HORTGEM TAHI, plantadas em 2009, carga estimada das árvores antes da floração 15 000 kg/ha

Ensaio de aporte azotado antes da floração


18

1 = fraco 2= médio 3= forte

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

Russet post floral Brunissement épiderme en conservation

Pitting Epiderme jaune Fruits en surmaturité dans la

grappe

Crôtte de mouche

TEMOIN

DD

NF

OA

Ensaio de aporte azotado antes da floração: Impacto na conservação dos frutos


19

37

38

39

40

41

42

43

44

TEMOIN DD NF OA

Firmeza às 11 semanas, ponta durofel 0,25


20

Diferença de 10 a 15 000 euros/ha, em função das modalidades do ensaio

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

40000

TEMOIN DD NF OA

kg rdt/ha

euros CA /ha

Ensaio de aporte azotado antes da floração

Impacto no rendimento e na faturação Ha

Conclusão do ensaio de 2015 • Sem impacto negativo na conservação • Sem impacto na carepa na floração • Sem impacto negativo na estrutura mineral dos frutos • O fracionamento e o aumento das doses tem um impacto

positivo no vigor da árvore e na taxa de defeitos dos frutos • O inverso traduz-se por um impacto negativo imediato no

que respeita ao rendimento/ha e também na taxa de acondicionamento. Em consequência, verifica-se uma diferença significativa de faturação entre as modalidades em que o azoto antes da floração foi bem acompanhado e as outras modalidades.

• A experiência será repetida em 2016 e 2017.


21

Fecundação e polinização • A abertura das flores de B4G4 está muito avançada

para a TAHI na maioria dos pomares e encontra-se bastante bem sincronizada com a RUA. Nas regiões mais quentes, com baixos valores cumulativos de frio invernal, o macho B4G4 parece não obstante ser um bom complemento para o início da floração TAHI.

• K1J6 bem sincronizado com a TAHI mas menos florífero que B4G4.

• Fecundação média em determinados pomares a 12% dos machos. Verificar se a duplicação da densidade ou sobreenxertia dos machos B4G4 em K1J6 em pomares de TAHI e vice-versa em pomares de RUA.


22

rdt le plus bas

rdt moyen

rdt le plus haut

0

2 000

4 000

6 000

8 000

10 000

12 000

14 000

16 000

2010 2011

2012 2013

kg/h

a

2010 2011 2012 2013

rdt le plus bas 666 712 436 550

rdt moyen 8 264 4 592 3 118 1 067

rdt le plus haut 14 017 11 997 7 460 2 727

Tahi, kg/ha por ano de plantação


23

Colheita 2015 - TAHI-EUROPA

rdt le plus bas

rdt moyen

rdt le plus haut

0

5 000

10 000

15 000

20 000

25 000

30 000

2010 2011

2012

2013

kg/h

a

2010 2011 2012 2013

rdt le plus bas 905 3 896 940

rdt moyen 15 226 7 948 6 671

rdt le plus haut 26 738 15 274 13 622

RUA, kg/ha por ano de plantação, colheita de 2015, EUROPA


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Colheita 2015 - RUA-EUROPA

Dois tipos de instalação de colheita este ano:

• Apanha e acondicionamento em caixa de 6 kg no pomar

• Ensaio de apanha e acondicionamento em cuvete no pomar


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Diferentes instalações de colheita em 2015

Instalação de acondicionamento em cuvete na exploração

8 pessoas:

• 1 esteira transportadora de 6 m com arranque/paragem comandado por um chefe de embaladora

• 1 pessoa na descarga

• 2 pessoas na triagem por calibre

• 4 pessoas na colocação em cuvete/embalagem


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Instalação de acondicionamento em cuvete na exploração


Descarga

Separação por calibre

Acondicionamento em cuvete

Mesa redonda de armazenagem antes do acondicionamento em caixa

Resultados/perspetivas • 130 kg/h TAHI e 150 kg/h RUA

• Correspondente em França a um custo de 0,80 a 0,70 euros/kg , mano de obra para a triagem e o acondicionamento.


28

• Esta instalação só é possível em colheitas com muito bom aspeto, com poucos defeitos visuais, uma vez que a triagem em duas categorias parece difícil de realizar manualmente.

• Atividade complementar das capacidades instantâneas de acondicionamento em instalação frutícola. Tal permite obter um maior número de cuvetes no início da estação de venda.

• Confirmação igualmente da boa conservação quando os frutos são colocados rapidamente na cuvete, seja no pomar, seja na instalação. Esta instalação combinada permite assim, por um lado, produzir mais rapidamente volumes significativos para venda, mas também prolongar o período de venda.

Balanço das análises minerais colheita de 2015

• Uma boa colheita de 2015, muito boa taxa de MS e de mineralização na globalidade

• Confirmação analítica dos equilíbrios nutricionais de uma espécie com necessidades muito elevadas de azoto na primavera antes de floração

• Perfil de risco (queda de frutos e/ou marcas na floração) para as parcelas com baixa CTC, pH baixo, reduzida reserva de cálcio), sobretudo ao nível das plantas jovens (gestão da rega, aportes azotado e cálcico muito importantes)


29

Exemplo de frutos no equilíbrio


30

Conservação

• 8 semanas para TAHI, experiência de 10 semanas.

• 6 semanas para RUA podendo ir mais longe, mas uma viragem para cor vermelha suscita problemas na venda.

• A generalização da colocação em bolsa de polietileno perfurada permitiu limitar a desidratação e facilitou a manutenção

• Resultados AC encorajadores, mas a conceber com microunidades

SOFRUILEG S.A. Balanço NERGI 2015 e

Recomendações 2016 31

22/01/2016

Recomendações para

2016

32 SOFRUILEG S.A. Balanço temporada 2015 e

recomendações para 2016

Este boletim e o seu conteúdo são confidenciais e reservados às explorações agrícolas e às empresas com uma relação contratual com a SOFRUILEG S.A. Estão proibidas a divulgação, cópia e a distribuição (totais ou parciais) do conteúdo deste documento, estando este protegido por direitos de propriedade intelectual. As violações serão punidas pelas sanções aplicáveis previstas na lei. Por outro lado, as informações e sugestões de caráter técnico aqui fornecidas são meramente indicativas, não podendo ser consideradas como garantias ao nível da colheita.



• Poda de inverno

• Correções e fertilizações

• Acompanhamento da rega

• Poda em vegetação

• Recomendações sanitárias

• Acompanhamento da maturidade antes da colheita



Princípios básicos da poda/fertilização de um pomar, em função da sua idade

Fase juvenil 1 a 3 anos Instalação e expansão do sistema radicular, formação dos órgãos permanentes

Fase adolescente 4 a 6 anos Maior expansão possível do sistema radicular Entrada em produção

Fase adulta 7 a 20 anos Manutenção do sistema radicular e do potencial de produção

Envelhecimento 20 anos e mais Limitação das perdas radiculares

Situação atual da maior parte do pomares de NERGI




Poda de inverno e gestão da carga

O princípio básico permanece o mesmo: poda e regulação da carga anual das árvores em função do diâmetro dos troncos, com base nas tabelas a seguir.

Sem produção nos dois primeiros anos. Para os anos 3, 4 e 5, nos últimos ensaios de poda de entrada

em produção, foi possível verificar o interesse em conservar um número de laterais mais importantes, limitando ao mesmo tempo a carga pelo comprimento das laterais. A duração da floração é inferior. São preservados numerosos pontos de produção. Os ramos primários aumentam de tamanho de forma mais homogénea.

Para o ano 6 e seguintes, sem alteração relativamente a 2015.



Tabela de carga TBAR, poda de inverno

22/01/2016

TBAR 5X4 kg por laterais longas: 1,7 kg por laterais curtas: 0,8

n.º fêmeas ha: 440 Ano de

plantação

Diâmetro

do tronco

N.º de

laterais

Comprime

nto das

laterais

Objetivo

kg/ha

controlo

kg por

árvore

2010 55 mm 24 1,5 17952 40,8

2011 40 mm 24 0,75 8448 19,2

2012 35 mm 14 0,75 4928 11,2

2013 25 mm 4 1,5 2992 6,8

2014 18 mm 0 0 0 0

Comprimento das laterais a ajustar em função das horas de frio; os números aqui indicados são para um mínimo de 800 h.



Tabela de carga PERGOLA NZ stripmale

22/01/2016

PERGOLA NZ BAIXA DENSIDADE kg por laterais longas 2,2 kg por laterais curtas 1

n.º fêmeas ha 360 Ano de

plantação

Diâmetro

do tronco

N.º de

laterais

Comprime

nto das

laterais

Objetivo

kg/ha

controlo kg

por árvore

2010 55 mm 22 1,8 17424 48,4

2011 40 mm 22 1 7920 22

2012 35 mm 14 1 5040 14

2013 25 mm 4 1,8 3168 8,8

2014 18 mm 0 0 0 0

37

Comprimento das laterais a ajustar em função das horas de frio; os números aqui indicados são para um mínimo de 800 h.

SOFRUILEG S.A. Balanço temporada 2015 e recomendações para 2016

Correções cálcicas e matéria orgânica

• Em função das análises dos solos:

Cálcica na forma de carbonato de cálcio, entre 800 e 1000 kg/ha, no fim do inverno se o pH for inferior a 7, ou na forma de sulfato de cálcio, 300 a 400 kg/ha na primavera, se o pH > 7

Matéria orgânica: de preferência de origem vegetal; se a taxa < 2 %, outono ou inverno, máximo 10 t/ha e não mais de dois anos a seguir.



Correções: caso particular dos solos muito ácidos

• pH entre 4,5 e 5,5

• CTC baixa, sobretudo quando a MO for inf. a 2,5 %

• Disponibilidade cálcica muito baixa

22/01/2016

•Acentua a tendência vegetativa •Promove o risco de acidentes ao nível dos frutos •Pomares jovens particularmente afetados

•Assegurar a nutrição cálcica (carbonato + gesso agrícola) •Minimizar ou mesmo eliminar o aporte da azoto após a floração, em função das disponibilidades e da taxa de MO



Fertilizações • Regra geral, a maioria das parcelas de Actinidia possuem uma CTC baixa,

uma vez que foram selecionadas pela sua boa qualidade de drenagem. Assim, a prioridade principal é fracionar os aportes de azoto.

• A maior parte dos aportes de azoto/fósforo (se necessário) e ½ dos aportes de potássio devem ser realizados antes da floração.

• Potássio em acompanhamento do crescimento do fruto em diferentes formas, em função do vigor da plantação

• Para os outros elementos (manganês, ferro), verificar com o técnico, com base nas análises do solo e do fruto, as necessidades e as datas de aporte.

• A nutrição da planta passa por um bom estado hídrico do solo, sem excesso e sem stress. Por conseguinte, verificar a rega antes de alterar a prática de fertilização.

• As tabelas seguintes são «indicativas», não refletindo de nenhuma forma um plano de adubação a aplicar. Este deve ser adaptado a cada parcela e ser realizado por um profissional.



Fertilização de base em unidades fertilizantes Pomares com 1 a 3 anos

1. Objetivo prioritário: formar as árvores 2. Objetivo secundário: nutrição dos frutos

Data

Tipo de

adubo

Quantidade

adubo ou estrume

(kg/ha) Azoto (kg)

Fósforo

P205 (kg)

Potássio

K20 (kg)

Cálcio Ca

(kg)

01/03/2015 18-46-0 50 9 23

15/03/2015 18-46-0 50 9 23

10/04/2015 16-0-0-26 50 8 13,25

25/04/2015 16-0-0-26 50 8 13,25

15/05/2015 15-15-15 80 12 12 12

30/05/2015 15-15-15 50 7,5 7,5 7,5

15/06/2015 15-15-15 50 7,5 7,5 7,5

30/06/2015 15-15-15 50 7,5 7,5 7,5

15/07/2015 15-15-15 50 7,5 7,5 7,5

30/07/2015 15-15-15 50 7,5 7,5 7,5

15/08/2015 15-15-15 50 7,5 7,5 7,5

30/08/2015 15-15-15 50 7,5 7,5 7,5

30/09/2015 0-0-44 100 44

TOTAL Unidades 98,5 110,5 108,5 76,5

22/01/2016

Indicativo: a ajustar em função da carga, do pH do solo, da salinidade, dos elementos minerais disponíveis e da data de abrolhamento



Pomares com 4 anos e mais Indicativo: a ajustar em função da carga, do pH do solo, da salinidade, dos elementos minerais disponíveis, da data de abrolhamento e da carga das árvores.

22/01/2016

Data Tipo de adubo

Quantidade (kg/ha)

Unidade azoto (kg)

Unidade fósforo P205

(kg)

Unidade potássio

Ca (kg) Mg K20 (kg)

01/03/2015 18-46-0 50 9 23

15/03/2015 18-46-0 50 9 23

15/03/2015 0-0-50-30 100 50 30

01/04/2015 15-0-0-26 100 15 26,5

15/04/2015 15-0-0-26 100 15 26,5

25/04/2015 15-0-0-26 100 15 26,5

15/05/2015 15-0-0-26 100 15 26.5

30/05/2015 13-0-46 70 9,1 32,2

15/06/2015 13-0-46 70 9,1 32,2

30/06/2015 13-0-46 70 9,1 32,2

15/07/2015 0-0-45 70 32,2

20/09/2015 15-9-15-2 mg 100 15 9 15 2

TOTAL Unidades 120,3 55 194 106 32

42

Fertilização de base em unidades fertilizantes

SOFRUILEG S.A. Balanço temporada 2015 e recomendações para 2016

Acompanhamento da rega Esta deve ser quantificada e medida no mínimo a dois níveis

nos pomares jovens: • 10-15 cm • 35-40 cm Diversos equipamentos disponíveis para todos os orçamentos • Full stop (ver foto) • Tensiómetro, 130 euros/ha • Sonda capacitativa, 3000 euros/ha Estes equipamentos devem ser instalados de preferência no

inverno, uma vez que a capacidade no campo é máxima. Assim, prever rapidamente as compras para os instalar imperativamente antes de meados de março.



Poda em vegetação

22/01/2016

Sem rede e sem proteção contra os calores e ventos fortes, é necessário contar com a folhagem de renovação para proteger os frutos; por conseguinte, efetuar a poda em verde tardiamente, em finais de junho; depois, após a colheita, com o fim exclusivo de limitar o trabalho de desemaranhamento da poda de inverno, supressão precoce dos lançamentos emergentes das laterais e libertação da passagem das ferramentas de trabalho para os pomares em TBAR através de poda dos lançamentos frutíferos ou não que se emaranham na área das entrelinhas.

Com rede: possibilidade de efetuar uma poda em verde mais profunda em junho, em lançamentos emergentes do ramo primário com um diâmetro superior a 12 mm. Para o restante, o mesmo trabalho que para os pomares sem rede.



• Escaravelho da casca: em caso de risco de escaravelhos da casca, prever a instalação de armadilha cromática (8 armadilhas por ha) a colocar no final de fevereiro.

• Fungos: se tiverem sido detetados nas temporadas anteriores danos abundantes causados pela fumagina (Gloeodes pomigena) e/ou «mancha da mosca » (Leptothyrium e/ou Schizothyrium pomi), prever em primeiro lugar práticas arborícolas que limitem o desenvolvimento destes fungos estivais (poda em verde, sem rega no copado ou limitá-la estritamente a aspersão, trituração dos resíduos da poda). Em segundo lugar, prever tratamentos preventivos à base de produtos antifúngicos. Verificar com o técnico os produtos utilizáveis e as datas de aplicação.

• Gorgulho: idem em caso de danos ou ataques observados em 2015, ou para regiões em risco, proximidade de grandes pomares de frutos com caroço ou vinhas. Em geral, os ataques ocorrem em pomares jovens, mas é também possível observar os danos em pomares adultos. Realizar uma armadilhagem se possível e intervir em função dos primeiros voos, em função das regiões, de junho a julho. Verificar com o técnico os produtos utilizáveis e as datas de aplicação.

• Asfixia: verificar cuidadosamente a drenagem da parcela, o estado dos escoadouros e dos coletores. O inverno é um bom período para efetuar estas verificações.

22/01/2016

Precauções sanitárias



Acompanhamento da maturidade antes da colheita

• Prever os primeiros controlos de matéria seca em finais de julho para TAHI e RUA e meados de julho para TORU

• Prever os primeiros controlos de taxa de açúcar em finais de julho para TORU e início de agosto para TAHI e RUA (Portugal), meados de agosto (França, Itália), finais de agosto (Holanda).

• Consultar o caderno de encargos da marca NERGI para os diferentes limares e taxas de açúcar mínimas para colheita. Disponível em www.nergi.info, área de profissionais, área de produtor.



http://www.nergi.info/

Boa temporada de 2016 !

• Para mais informações, consultar em primeiro lugar o técnico.

• Disponíveis também fichas técnicas e informações adicionais no nosso site www.nergi.info, área de profissionais, área de produtores.



http://www.nergi.info/

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