balancetes e razonetes cap 17
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Capítulo 1 – Demonstrações Contábeis Prof. Moreira
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CAPÍTULO 1 (Gabarito) DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
1) O que são demonstrações contábeis?
As Demonstrações Contábeis são o conjunto de informações que devem ser obriga-
toriamente divulgadas, anualmente, segundo a lei 6404/76, pela administração de
uma sociedade por ações (SA) e representa a sua prestação de contas para os só-
cios e acionistas. A prestação anual de contas é composta pelo Relatório da Admi-
nistração, as Demonstrações Contábeis e as Notas Explicativas que as acompa-
nham e o Parecer dos Auditores Independentes (caso houver).
2) Para que servem as Notas Explicativas?
As Notas Explicativas possuem a finalidade de complementar as demonstrações
contábeis, esclarecendo os métodos e os critérios utilizados para avaliação do pa-
trimônio e os elementos que contribuíram para a formação do resultado.
3) Qual é, na sua opinião, a complementação das Demonstrações Contábeis mais im-
portante? Por que?
Resposta pessoal.
4) Em quais jornais deverão ser feitas as publicações legais, de que trata o art. 289 da
lei 6.404/76, de uma Sociedade Anônima, cuja sede é, por exemplo, no Estado de
São Paulo?
No Diário Oficial do Estado de São Paulo, e em outro jornal de grande circulação
editado na localidade em que está situada a sede da companhia.
5) O que entende-se por “jornal de grande circulação”?
Entende-se por “jornal” o que se publica, no mínimo, cinco dias na semana, a e-
xemplo do próprio Diário Oficial do Estado de São Paulo que tem cinco publicações
semanais. Por “grande circulação” entende-se o jornal cuja distribuição é feita na lo-
calidade em que é editado de forma regular e de fácil acesso aos acionistas.
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6) Uma sociedade anônima publicou as demonstrações contábeis no Diário Oficial e
em outro jornal de grande circulação no dia 23/04/2007. Sabendo-se que a Assem-
bléia Geral Ordinária será realizada em 25/04/2007, informe se o prazo de publica-
ção atende ao disposto no art. 133 § 3º da Lei 6.404/76.
De acordo com o artigo 133 § 3º da Lei 6.404/76, as Demonstrações Contábeis de-
verão ser publicadas até 5 dias antes da Assembléia Geral Ordinária. Portanto, o
prazo de publicação não atende o disposto na legislação societária.
7) Para que servem as Notas Explicativas? Elas são consideradas Demonstrações
Contábeis?
As Notas Explicativas não são consideradas Demonstrações Contábeis, mas um
complemento às mesmas. Possuem as mais variadas formas, desde simples frases,
chegando até outros demonstrativos, sempre visando ao completo esclarecimento
das demonstrações contábeis.
8) Relacione cada descrição a seguir com a respectiva demonstração ou complemen-
tação às Demonstrações Contábeis:
a) Informa a composição do lucro, a riqueza gerada pela empresa pertencente aos
acionistas.
b) Informa a composição do valor adicionado, a riqueza gerada pela empresa per-
tencente a toda a sociedade.
c) Informa todos os bens, direitos e obrigações da empresa.
d) Divulga as Práticas Contábeis adotadas pela empresa.
e) Informa a natureza das alterações nas contas do Patrimônio Líquido.
f) Informa a composição do Caixa.
g) Demonstra as informações não financeiras da empresa, tais como: indicadores de
produtividade, política de recursos humanos, desenvolvimento tecnológico etc.
(_e_) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
(_d_) Notas Explicativas
(_f_) Demonstração dos Fluxos de Caixa
(_b_) Demonstração do Valor Adicionado
(_a_) Demonstração do Resultado do Exercício
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(_c_) Balanço Patrimonial
(_g_) Relatório da Administração
9) A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) pode ser substituída
pela:
a) Demonstração das Mutações do Resultado Líquido.
b) Demonstração das Mutações do Ativo Líquido.
c) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
d) Demonstração do Resultado do Exercício.
e) Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos.
10) As demonstrações contábeis obrigatórias para as companhias abertas são:
a) Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração
dos Lucros ou Prejuízos Acumulados e Demonstração das Origens e Aplicações
de Recursos.
b) Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração
dos Lucros ou Prejuízos Acumulados, Demonstração das Mutações do Patrimô-
nio Líquido e Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos.
c) Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração
dos Lucros ou Prejuízos Acumulados, Demonstração dos Fluxos de Caixa e
Demonstração do Valor Adicionado.
d) Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração
das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração dos Fluxos de Caixa e De-
monstração do Valor Adicionado.
e) N.d.a.
11) O parecer do auditor externo:
a) Manifesta sua opinião com total dependência à empresa.
b) Manifesta sua opinião com total independência à empresa.
c) Difere do auditor interno, embora ambos trabalhem na mesma empresa.
d) Difere do auditor interno, pois este tem mais vínculo do que o externo.
e) N.d.a.
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12) (Enade 2003) Nas demonstrações contábeis das empresas, a forma de evidenciar
os critérios adotados na capitalização dos juros dos financiamentos a longo prazo,
com base nas Normas Brasileiras de Contabilidade, é a divulgação:
a) No Balanço Patrimonial.
b) No Relatório da Administração.
c) Na Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
d) Na Carta de Recomendações.
e) Em Nota Explicativa.
13) Como podemos exemplificar Notas Explicativas:
a) São informações de caráter não monetário;
b) Relatam aos investidores os fatos irrelevantes ocorridos no negócio;
c) Quadro analítico destacado após a publicação das Demonstrações Financeiras
esclarecendo situações patrimoniais e de resultados do exercício;
d) São pareceres da auditoria externa quando há divergências com a auditoria in-
terna.
e) N.d.a.
14) Uma demonstração contábil é mais confiável quando possui:
a) Relatório da Administração
b) Notas Explicativas;
c) Balanço Social;
d) Parecer de Auditoria;
e) Assinatura do contabilista responsável.
15) A composição do Capital Social está detalhada em:
a) Relatório da Administração;
b) Notas Explicativas;
c) Balanço Social;
d) Parecer de Auditoria;
e) Parecer do Conselho Fiscal.
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16) A atividade fundamental do auditor independente, ou externo, é:
a) Orientar o diretor financeiro da empresa auditada.
b) Expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis.
c) Localizar fraudes que estejam ocorrendo.
d) Conferir a conta “CAIXA”.
e) Orientar a direção da empresa para que seus produtos tenham melhor aceitação
pelos clientes.
17) O parecer dos auditores independentes classifica-se, segundo a natureza da opini-
ão que contém, em:
a) Parecer sem ressalva, com ressalva, exceto quanto e adverso.
b) Parecer sem ressalva, com ressalva, adverso e negativa de parecer.
c) Parecer com abstenção de opinião, limpo, com ressalva e sem ressalva.
d) Parecer sujeito a, exceto quanto e parecer contrário.
e) Parecer negativo, positivo, limpo e parecer contrário.
18) Assinale a alternativa em que o parecer do auditor evidencia que as demonstrações
contábeis não refletem a posição patrimonial e financeira, o resultado das opera-
ções, das mutações do patrimônio líquido, do valor adicionado e dos fluxos de caixa
da empresa:
a) Com ressalvas.
b) Sem ressalvas.
c) Negativa de parecer.
d) Adverso.
e) Abstenção de opinião.
19) Em relação ao parecer de auditoria desenvolvido abaixo, marque a alternativa cor-
reta:
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos Acionistas, Conselheiros e Diretores da
Empresa S.A.
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Campinas – SP
I. Examinamos os balanços patrimoniais da Empresa S.A., levantados em 31 de
dezembro de 2002 e de 2001, e as respectivas demonstrações do resultado, das
mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado cor-
respondentes aos exercícios findos daquelas datas, elaborados sob a responsa-
bilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma o-
pinião sobre essas demonstrações contábeis.
II. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e com-
preenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos
saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da
companhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos regis-
tros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) avalia-
ção das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela
administração da companhia, bem como da apresentação das demonstrações
contábeis tomadas em conjunto.
III. A variação cambial sobre os empréstimos em moeda nacional está sendo conta-
bilizada pela companhia somente por ocasião do pagamento ao credor no exteri-
or. Essa prática está em desacordo com os princípios fundamentais de contabili-
dade, os quais requerem que a variação cambial seja registrada no regime de
competência, ou seja, no ano em que houve a mudança da taxa de câmbio. Se a
variação cambial tivesse sido contabilizada com base no regime de competência,
o lucro líquido estaria menor em R$ 121.000,00 e R$ 145.000,00, em 2002 e
2001, respectivamente.
IV. Em nossa opinião, exceto quanto aos efeitos do assunto comentado no parágrafo
III, as demonstrações contábeis acima referidas representam adequadamente,
em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Empresa
S.A em 31 de dezembro de 2002 e de 2001, o resultado de suas operações, as
mutações de seu patrimônio líquido, os seus fluxos de caixa e os valores adicio-
nados nas operações referentes aos exercícios findos nessas datas, de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
05 de março de 2003.
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YEY Auditores Independentes CRC-UF-11.111-1 Fulano de Tal Contador CRC-UF-11.111-1
a) O parecer emitido relativo à Empresa S.A. foi do tipo Adverso, conforme pará-
grafo IV, pois a empresa de auditoria possuiu informações suficientes para for-
mar opinião de que as demonstrações não representam adequadamente a posi-
ção patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do patri-
mônio líquido, o valor adicionado e os fluxos de caixa, de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil.
b) Diante da situação apresentada no parágrafo IV, podemos afirmar que o parecer
emitido relativo à Empresa S.A. foi do tipo Negativa de Parecer, pois a empresa
de auditoria não obteve elementos comprobatórios suficientes para formar sua
opinião sobre as demonstrações contábeis tomadas em conjunto devido ao fato
do não cumprimento do regime de competência.
c) Diante da situação apresentada no parágrafo IV, podemos afirmar que o parecer
emitido relativo à Empresa S.A. foi do tipo Parecer com Ressalvas, pois a em-
presa de auditoria apresenta no parágrafo-padrão da opinião, clareza da nature-
za da ressalva e seu efeito (não relevante) sobre a situação patrimonial e finan-
ceira, resultado das operações, mutações do patrimônio líquido, valor adicionado
e fluxos de caixa.
d) O parecer emitido relativo à Empresa S.A. foi do tipo Parecer sem Ressalvas,
conforme parágrafo IV, pois a empresa de auditoria possuiu informações sufici-
entes para verificar que o exame foi efetuado de acordo com as normas de audi-
toria, que as demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as prá-
ticas contábeis adotadas no Brasil e possuem todas as informações necessá-
rias.
e) N.d.a.
20) Identifique, com base nas Demonstrações Contábeis (Controladora) da empresa
Natura Cosméticos S/A, referente ao exercício de 2008:
a) No Balanço Patrimonial:
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R$ 87.513 (mil) estão aplicados em dinheiro e depósitos bancários (Caixa e Ban-
cos) à disposição da empresa;
R$ 60.300 (mil) estão aplicados em mercadorias disponíveis para serem vendidas –
Estoque;
R$ 40.573 (mil) estão aplicados em bens destinados ao uso pela empresa em suas
operações normais – Imobilizado.
R$ 301.769 (mil) são financiados pelos fornecedores das mercadorias – Fornecedo-
res.
R$ 55.062 (mil) são financiados pelos empregados – Salários e encargos sociais a
pagar.
R$ 64.361 (mil) são financiados pelo Governo – Impostos e contribuições sociais a
recolher.
R$ 391.423 (mil) são contribuições efetivas dos sócios – Capital Social;
R$ 174.489 (mil) são lucros obtidos pela empresa retidos para uma finalidade espe-
cífica – Reserva de Lucros.
b) Na Demonstração do Resultado do Exercício:
R$ 4.575.865 (mil) foram gerados pela venda de mercadorias (Receita Operacional
Bruta);
R$ 66.343 (mil) foram gerados pelas aplicações financeiras (Receitas Financeiras);
R$ 1.597.855 (mil) foram consumidos pela venda de mercadorias, produtos ou ser-
viços (CMV, CPV ou CSP);
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R$ 84.111 (mil) foram consumidos pelos juros das dívidas (Despesas Financeiras).
c) Na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido:
R$ 805 (mil) representam o aumento de capital por subscrição de ações.
R$ 442.215 (mil) dos lucros acumulados foram distribuídos como dividendos aos a-
cionistas.
R$ 26.101 (mil) dos lucros acumulados foram transferidos para reservas.
d) Na Demonstração dos Fluxos de Caixa:
R$ 660.925 (mil) foram gerados/consumidos pelas atividades operacionais.
R$ (130.274) (mil) foram gerados/consumidos pelas atividades de investimentos.
R$ (548.709) (mil) foram gerados/consumidos pelas atividades de financiamentos.
R$ (18.058) (mil) foi o valor total da variação do caixa.
e) Na Demonstração do Valor Adicionado:
R$ 167.807 (mil) foram distribuídos de valor adicionado aos colaboradores;
R$ 764.649 (mil) foram distribuídos de valor adicionado ao Governo (impostos, ta-
xas e contribuições);
R$ 499.680 (mil) foram distribuídos de valor adicionado aos acionistas (dividendos +
juros sobre o capital próprio);
R$ 24.285 (mil) do valor adicionado ficam retidos na empresa.
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f) No Parecer dos Auditores Independentes, qual o tipo de Parecer emitido? (Sem
Ressalva, Com Ressalva, Adverso ou Negativa de Parecer)
Sem Ressalva