balada de um palhaÇo

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apresenta

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O drama começa com as reflexões do palhaço Bobo Plin acerca das condições de miséria em que ele e sua arte estão imersos. Questiona a marginalidade, a contradição social e a falta de coragem para mudar este quadro. SERIA PIADA? O encontro com a Cigana o encoraja a confiar em sua intuição, a buscar sua alma e através do fazer artístico despertar o ser humano.

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apresenta

O drama começa com as reflexões do palhaço Bobo Plin acerca das condições de miséria em que ele e sua arte estão imersos. Questiona a marginalidade, a contradição social e a falta de coragem para mudar este quadro.

O encontro com a Cigana o encoraja a confiar em sua intuição, a buscar sua alma e através do fazer artístico despertar o ser humano.

Seria piada?

Consiste na montagem e apresentação da peça Balada de um Palhaço, de Plínio Marcos. Sinopse da peça: O drama começa com os questionamentos do palhaço Bobo Plin, acerca das amargas condições de miséria em que ele e sua arte estão imersos. Fala da contradição social, da marginalidade e da falta de coragem para mudar este quadro. Seria piada? O encontro com a Cigana (Grande Mãe) nos faz pensar que não. Ela o encoraja a acreditar no mistério, a ir em busca de sua alma e através do fazer artístico despertar o ser humano. Sem entender verdadeiramente a melancolia do palhaço, Menelão, o dono do circo, tenta corrigi-lo com uma surra, pois o espetáculo precisa continuar e o palhaço precisa fazer

palhaçada. Durante a apresentação do espetáculo, Bobo Plin que ansiava por inovação no seu ofício e comunhão com o ser humano, ao deparar-se com um “público sem cara”, sente medo e retoma as mesmas piadas, os mesmos gestos mecânicos e leva a platéia às gargalhadas. O dono do circo fica feliz com o “sucesso” do palhaço e o retorno financeiro que este lhe rendeu. Já Bobo Plin entra em desespero por ter voltado às antigas tradições e insiste que não era aquilo que queria. Um espectador “gordão”, admirado com o desempenho do palhaço, faz uma oferta para o dono do circo, que não hesita em aceitá-la. A angústia de Bobo Plin torna-se cada vez maior, já que Menelão não compreende suas inquietações.

O PROJETO

O embate entre tradição e ruptura passa a ser insuportável, chegando ao ponto em que Bobo Plin entrega-se à sua revolta e solta seu riso grotesco, devido à impossibilidade de mudança em sua condição. A atitude do palhaço angustia Menelão, que o manda embora, sem acreditar que ele tenha coragem de deixá-lo. Bobo Plin, surpreendentemente, deixa o picadeiro partindo em busca de sua liberdade.

Com a encenação e divulgação da obra Balada de um Palhaço do autor Plínio Marcos, que retrata um quadro de desigualdade presente na sociedade brasileira, pretende-se levar questionamentos políticos, sociais e existenciais ao público e apontar a arte como ferramenta de transformação do ser humano.

sobre a

ENCENAçAO

Possui abordagem lúdica e poética, o que facilita a assimilação do conteúdo pelo público jovem e não habituado à linguagem teatral. A concepção do projeto, a utilização de materiais reciclados e a discussão trazida pelo texto, despertam a atenção para as questões relativas ao consumismo e a sustentabilidade. Os preços populares e as localizações dos teatros, que possuem fácil acesso por transporte público de massa, visam atingir maior diversidade de público permitindo inclusão social. Serão ministradas gratuitamente oficinas teatrais para o público jovem (do ensino médio de escola pública) pelo diretor Luiz Eduardo Frin, propiciando o acesso à cultura e a sensibilização deste público à linguagem teatral.

O projeto conta com a participação de três atores e equipe técnica, descrita em anexo. Aliando-se à abordagem do texto sobre os atuais padrões de consumo, a concepção cênica utiliza materiais reciclados para enfatizar a sustentabilidade.

O espetáuclo tem como objetivo divulgar a obra do importante autor brasileiro, Plínio Marcos, e estimular o interesse do público pela dramaturgia nacional, além de provocar a reflexão sobre consumo consciente, sustentabilidade ambiental e as condições do homem perante si mesmo e o outro.

OBJETIVO

FICHA

TECNICA

Musical – Ópera Livre de Gilberto Mendes, direção Caetano Vilela.

Finalista da Mostra das Escolas Brasileiras de Cenografia, sob orientação de Chris Aizner. Tendo como tema: Artistas múltiplos: fronteiras de linguagem e espaço cênico. A primeira exposição foi realizada no Teatro Laboratório da Escola de Comunicação e Artes da USP. (Entre 06 e 10 de dezembro de 2010). A segunda exposição em Praga, na República Tcheca. (Entre 16 e 26 de junho de 2011).

Pratica atividades comoTai-Chi-Chuan, ministrado por Luiz Eduardo Frin, desde 2009; meditação ativa do Osho, ministrada por Francisco Gomes; O Caminho do Canto, com coordenação de Andrea Drigo; Butoh, com coordenação de Zé Maria de Carvalho, desde 2015.

Participou de oficinas ministradas por Tadashi Endo, Flávia Pucci, Zé Maria de Carvalho, Luis Louis, Gilberto Gawronski, Harildo Déda, Andreas Simmas, André Capuano, Mariana Senne (integrante da Cia São Jorge), entre outros.

FLÁVIA MEYER LEIRO

Integrante da companhia teatral Núcleo Avesso, desde 2011, cuja pesquisa possui caráter experimental com enfoque na percepção dos estados sensíveis do corpo e das texturas vocais, conduzida sob a orientação do diretor Marcos Suchara. O sonho é o nosso campo fértil para a criação artística, pois permite expressar o que a linguagem convencional e a razão não podem. Assim, geramos a experiência cênica Sonhos de Outros Tempos, que reúne o texto Agamêmnon, de Ésquilo, e A Metamorfose, de Franz Kafka. Teve sua estreia realizada em junho de 2015 na Funarte.

Integrante do coletivo Ecos de Quimeras, que realiza intervenções e performances em espaços públicos com o intuito de agregar poesia ao cotidiano e hibridizar as dicotomias entre vida e arte, que resultará na montagem cênica Ausência Presente a ser apresentada na Funarte.

É formada pelo INDAC - Escola de Atores e Curso Livre de Teatro da UFBA. Atuou no longa Finding Joseph, direção Moises Menezes; Ópera Livre dentro da programação Oferenda

É integrante do Núcleo Avesso, sob coordenação e direção de Marcos Suchara, onde atualmente desenvolve pesquisas focadas em dança teatro, baseadas na tragédia Agamêmnon de Ésquilo e A Metamorfose de Franz Kafka.

Participou de oficinas ministradas por Tadashi Endo, Flávia Pucci, Zé Maria de Carvalho, Luis Louis, Gilberto Gawronski, Harildo Déda, Andreas Simmas, André Capuano, Mariana Senne (integrante da Cia São Jorge), entre outros.

THIAGO AZANHA

Ator e músico. Formou-se no INDAC -Escola de Atores. Atuou nas peças: Ocupação, inspirada no texto A Invasão de Dias Gomes, com direção de Renato Andrade, Quando a gente se bastava, texto e direção de Renato Andrade, Os Vivos e os Mortos, de Kiko Marques, com direção de Francisco Gomes, nos anos de 2012 e 2013, Balada de um Palhaço, de Plínio Marcos, Ano Novo Vida Nova, com direção de Alexandra da Matta e Águah, texto e direção de Ricardo Karmann. Participou de diversas oficinas e workshops com Oswaldo Gabrielli, diretor do grupo XPTO, Andreas Simmas e Jeremy James do Theatre Du Soleil, Marianna Senne da Cia São Jorge, Cia Triptal, dirigida por André Garolli, tendo como base textos de Eugenne O’ Neil, Cia de dança Marzipan, Renata Melo. Estudou durante um ano com José Maria de Carvalho, dançarino; a Consciência do Movimento por Feldenkrais, além de dança Butoh. Participa do Caminho Canto com Andréa Drigo.

LUIZ EDUARDO FRIN

Ator formado pelo INDAC - Escola de Atores, instituição na qual é professor de teatro; cantor lírico formado pela Escola Municipal de Música de São Paulo; mestre e doutorando em Artes Cênicas pela Unesp. Concebeu e dirigiu diversos espetáculo musicais e teatrais, destacando-se A Vida é Sonho de Calderón de la Barca no Espaço Parlapatões; Tudo na Faixa no Sesc-SP; A Chave no Miniteatro e A Lua é Minha de Mário Borolotto no Satyros.

Foi um dos diretores do Projeto Machadianas no Ágora Teatro. Na cidade de São Paulo dirigiu as seguintes Óperas: Candide de Leornard Bernstein na Sala São Paulo; Dido and Aeneas de Henry Purcell, no Instituto de Artes da Unesp; O Guarany de Carlos Gomes e Tosca de G. Puccini (ambas em formato pocket opera) no teatro São Pedro e no Teatro Municipal foi assistente de direção cênica em diversas montagens, além de dirigir a opereta La Barca Di Venetia Per Padova de A. Banchieri. Foi diretor cênico do projeto Fábrica de Óperas na Unesp nos anos de 2013

e 2014. Foi diretor residente em duas edições (2011 – 2012) do Seminário Cena Vocal em Salto/SP.

Como ator participou de diversas montagens com diretores renomados e premiados como O Fingidor com texto e direção de Samir Yazbek, Don Juan de Molière com direção de Roberto Lage, Júlio César de Shakespeare com direção de Beatriz Bologna, Fica Frio de Mário Bortolotto com direção de Marco Antônio Pâmio e Viúva Porém Honesta com direção de Marco Antônio Braz.

Participou de oficinas ministradas por Tadashi Endo, Flávia Pucci, Zé Maria de Carvalho, Luis Louis, Gilberto Gawronski, Harildo Déda, Andreas Simmas, André Capuano, Mariana Senne (integrante da Cia São Jorge), entre outros.

apresenta

Thiago Azanha(11) [email protected]