balada da união set 2014

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PROPRIEDADE: CONVÍVIOS FRATERNOS*DIRETOR REDATOR: P. VALENTE MATOS*PRÉ-IMPRESSÃO: FIG-INDÚSTRIAS GRÁFICAS, S.A.239 499 922 PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL- DEP. LEGAL Nº6711/93 - ANO XXXIV- Nº325 - SETEMBRO/OUTUBRO 2014*ASSINATURA ANUAL: 10€ * TIRAGEM:10 000EXS * PREÇO: 1€ Vivemos numa correria constante, de um lado para o outro, não temos tempo para nada e te- mos tendência para nos isolarmos !... Vivemos em função de um relógio quer não nos dá liberdade de ir sonhar, de voar!.. Vivemos presos às malhas da nova sociedade : escola casa-casa trabalho, e só temos um minu- to para nos isolarmos no nosso mundo em que centra todas as nossas atenções para um mundo visual, onde tudo parece ser rosas, onde surgem tantas e tantas pessoas, tantas vidas que não são exatamente as verdadeiras, tantas provocações, tantas imagens dum mundo dominado pelo isolamento, pela falta de tempo para quem nos rodeia, pela imagem perfeita dum mundo ainda mais perfeito!... (Pág.6) O serviço dos cristãos prestado aos mais neces- sitados, não é um mero ato social, uma simples ajuda, mas um ato religioso, com significado espiritual. Alguém chegou a afirmar, com ousa- dia, mas com verdade, que o serviço aos pobres é o instrumento mais poderoso de evangeliza- ção. (Pág. 7) E assim como os apóstolos recebido o Espírito Santo escancararam as portas do cenáculo e vie- ram para a praça anunciar Jesus Cristo, à multi- dão que se aglomerara, assim também estes jo- vens no fim deste 3 dias de experiência de Deus, desassombradamente, com os seus testemunhos, proclamaram Jesus Cristo como seu Salvador e libertador a todos aqueles que estavam presen- tes. (Pág. 2) Mais uma vez o Santuário de Fátima foi o local pri- vilegiado para o Encontro nacional dos Convívios –Fraternos, no passado fim de semana de 6 e 7 de Setembro. Logo no início da tarde, apesar da chuva que, por vezes caía impiedosamente, o colorido das t’shirts com que se vestiam os jovens e casais convivas dife- renciando pela sua cor os participantes das 19 dio- ceses presentes, davam ao recinto do santuário um tom de alegria, de juventude e, por isso mesmo também de esperança pouco habitual. (Pág.2) Não estamos apenas perante um meio, mas perante um verdadeiro espaço vital daí o convite repetido pelo Papa Francisco para uma cultura do encontro que convide a Igreja Católica a promover um teste- munho cristão no mundo digital para chegar, atra- vés da rede, às periferias existenciais. (Pág.7) O MEU AVIVAR DE COMPROMISSO E assim como está determinado que os homens morram uma só vez, depois do que vem o juízo, (2º Cor. 5,10 Job 30,23), assim também Cristo, que se ofereceu uma só vez para apagar os pecados de muitos, aparecerá uma segunda vez, mas não por causa do pecado, àqueles que O esperam para lhes dar salvação. (Heb. 10,12) ATREVE-TE A.... XLI ENCONTRO NACIONAL DOS CONVÍVIOS O GRÃO DE MOSTARDA GERMINOU CRISTÃOS AO SERVIÇO DOS QUE SOFREM O VALOR DA COMUNICAÇÃO A VIDA POR INTEIRO Não nos queres mais ou menos alegres, Mais ou menos realizados... É por isso que deste tudo- Que Ter deste todo... Para nos dizeres que é assim que tem de ser... Que os meios termos são perigosos porque nos afundam no pântano lodoso da indiferença e nos enganam e acomodam. Vieste para que a vida que temos seja vida em abundância. Vida a sobrar. Vida a rebentar pelas costuras. És um Deus cheio de amor E não há nada tão inteiro como o amor. (Pág. 2) QUINZE ANOS DE FELICIDADE Nem tudo foram rosas durante este quinze anos!.. Enfrentaram-se dificuldades, sacrifícios na vida pessoal de cada um, desencontros e al- gumas tristezas, mas a alegria e o amor a Jesus Cristo prevaleceram sempre. A vontade de ir mais além na nossa fé, move- nos em cada dia que passa, em cada convívio que se realiza, levando este amor de Cristo a cada jovem que participa nesta experiência e que depois vais contagiando o meio social e pa- roquial em que está inserido. (Pág. 2) A ATENÇÃO A PRESTAR AOS DOENTES MENTAIS Não são só as comunidades que devem cola- borar neste serviço. Cada cristão, segundo as suas tarefas e responsabilidades, está cha- mado a dar a sua ajuda para que se reconhe- ça, respeite e promova a ajuda a estes nossos irmãos e irmãs. (Pág.7) Não estamos apenas perante um meio, mas pe- ranteum verdadeiro espaço vital daí o convite repetido pelo Papa Francisco para uma cultura do encontro que convide a Igreja Católica a pro- mover um testemunho cristão no mundo digital para chegar, através da rede, às periferias exis- tenciais. (Pág.8) O Terço do Rosário Arma de Conversão Vivência do Movimento nas Dioceses Apesar de ser tempo de férias, e se calhar por isso mesmo, o trabalho apostólico do movimento e a rea- lização de convívios também aconteceu. Embora as notícias e as fotografias de alguns convívios já te- nham sido publicadas no jornal digital de Julho, são também agora publicadas nesta ediçáo a papel. (Pág. 3 e 4) Equipa coordenadora do 5º Convívio

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Page 1: Balada da União Set 2014

PROPRIEDADE: CONVÍVIOS FRATERNOS*DIRETOR REDATOR: P. VALENTE MATOS*PRÉ-IMPRESSÃO: FIG-INDÚSTRIAS GRÁFICAS, S.A.239 499 922PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL- DEP. LEGAL Nº6711/93 - ANO XXXIV- Nº325 - SETEMBRO/OUTUBRO 2014*ASSINATURA ANUAL: 10€ * TIRAGEM:10 000EXS * PREÇO: 1€

Vivemos numa correria constante, de um lado para o outro, não temos tempo para nada e te-mos tendência para nos isolarmos !...Vivemos em função de um relógio quer não nos dá liberdade de ir sonhar, de voar!..Vivemos presos às malhas da nova sociedade :escola casa-casa trabalho, e só temos um minu-to para nos isolarmos no nosso mundo em que centra todas as nossas atenções para um mundo visual, onde tudo parece ser rosas, onde surgem tantas e tantas pessoas, tantas vidas que não são exatamente as verdadeiras, tantas provocações, tantas imagens dum mundo dominado pelo isolamento, pela falta de tempo para quem nos rodeia, pela imagem perfeita dum mundo ainda mais perfeito!... (Pág.6)

O serviço dos cristãos prestado aos mais neces-sitados, não é um mero ato social, uma simples ajuda, mas um ato religioso, com significado espiritual. Alguém chegou a afirmar, com ousa-dia, mas com verdade, que o serviço aos pobres é o instrumento mais poderoso de evangeliza-ção. (Pág. 7)

E assim como os apóstolos recebido o Espírito Santo escancararam as portas do cenáculo e vie-ram para a praça anunciar Jesus Cristo, à multi-dão que se aglomerara, assim também estes jo-vens no fim deste 3 dias de experiência de Deus, desassombradamente, com os seus testemunhos, proclamaram Jesus Cristo como seu Salvador e libertador a todos aqueles que estavam presen-tes. (Pág. 2)

Mais uma vez o Santuário de Fátima foi o local pri-vilegiado para o Encontro nacional dos Convívios –Fraternos, no passado fim de semana de 6 e 7 de Setembro.Logo no início da tarde, apesar da chuva que, por vezes caía impiedosamente, o colorido das t’shirts com que se vestiam os jovens e casais convivas dife-renciando pela sua cor os participantes das 19 dio-ceses presentes, davam ao recinto do santuárioum tom de alegria, de juventude e, por isso mesmo também de esperança pouco habitual. (Pág.2)

Não estamos apenas perante um meio, mas perante um verdadeiro espaço vital daí o convite repetido pelo Papa Francisco para uma cultura do encontro que convide a Igreja Católica a promover um teste-munho cristão no mundo digital para chegar, atra-vés da rede, às periferias existenciais. (Pág.7)

O MEU AVIVAR DE COMPROMISSOE assim como está determinado que os homens morram uma só vez, depois do que vem o juízo, (2º Cor. 5,10 Job 30,23), assim também Cristo, que se ofereceu uma só vez para apagar os pecados de muitos, aparecerá uma segunda vez, mas não por causa do pecado, àqueles que O esperam para lhes dar salvação. (Heb. 10,12)

ATREVE-TE A....XLI ENCONTRO NACIONAL

DOS CONVÍVIOS O GRÃO DE MOSTARDA GERMINOU

CRISTÃOS AO SERVIÇO DOS QUE SOFREM

O VALOR DA COMUNICAÇÃO

A VIDA POR INTEIRONão nos queres mais ou menos alegres,Mais ou menos realizados...É por isso que deste tudo- Que Ter deste todo...Para nos dizeres que é assim que tem de ser...Que os meios termos são perigosos porque nos afundam no pântano lodoso da indiferença e nos enganam e acomodam. Vieste para que a vida que temos seja vida em abundância.Vida a sobrar. Vida a rebentar pelas costuras.És um Deus cheio de amorE não há nada tão inteiro como o amor. (Pág. 2)

QUINZE ANOS DE FELICIDADE

Nem tudo foram rosas durante este quinze anos!.. Enfrentaram-se dificuldades, sacrifícios na vida pessoal de cada um, desencontros e al-gumas tristezas, mas a alegria e o amor a Jesus Cristo prevaleceram sempre.A vontade de ir mais além na nossa fé, move-nos em cada dia que passa, em cada convívioque se realiza, levando este amor de Cristo a cada jovem que participa nesta experiência e que depois vais contagiando o meio social e pa-roquial em que está inserido. (Pág. 2)

A ATENÇÃO A PRESTAR AOS DOENTES MENTAIS

Não são só as comunidades que devem cola-borar neste serviço. Cada cristão, segundo as suas tarefas e responsabilidades, está cha-mado a dar a sua ajuda para que se reconhe-ça, respeite e promova a ajuda a estes nossos irmãos e irmãs. (Pág.7)

Não estamos apenas perante um meio, mas pe-ranteum verdadeiro espaço vital daí o convite repetido pelo Papa Francisco para uma cultura do encontro que convide a Igreja Católica a pro-mover um testemunho cristão no mundo digital para chegar, através da rede, às periferias exis-tenciais. (Pág.8)

O Terço do RosárioArma de Conversão

Vivência do Movimento nas Dioceses

Apesar de ser tempo de férias, e se calhar por isso mesmo, o trabalho apostólico do movimento e a rea-lização de convívios também aconteceu. Embora as notícias e as fotografias de alguns convívios já te-nham sido publicadas no jornal digital de Julho, são também agora publicadas nesta ediçáo a papel. (Pág. 3 e 4)

Equipa coordenadora do 5º Convívio

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BALADA DA UNIÃO Setembro/Outubro 20142

Feita a experiência do Encontro com DEUS no 3º convívio, aqueles 10 jo-vens, entusiasmados e seduzidos pelo JC (Jesus Cristo), jamais descansa-ram enquanto não conseguiram mo-tivar os seus amigos para o convívio que ansiosamente desejavam realizar nos dias 11, 12, 13 e 14 de Agosto 1971. Para a equipa foram escolhidos o Ernesto Figueiredo como 1º Coor-denador, o Serafim Pestana, o Valen-tim Maravilha, estudantes, o Abel, aluno de Teologia do Seminário de Lamego, o Manuel Gomes Valente, o António Neto, e o Manuel Martins, estes últimos militares.O P. Joaquim Silvestre, Assistente Diocesano da JAC, enviou a todos os párocos uma carta dando a conhecer este novo meio apostólico de forma-ção dos jovens, iniciado na diocese.Foi assim que se inscreveram 28 jo-vens, de diversas paróquias para par-ticiparem no 4º Convívio Fraterno.Dado conhecimento da sua realiza-ção ao Bispo de Lamego, D. Américo Henriques, e feito convite para, se possível, apoiar com a sua presença este trabalho, na impossibilidade de estar fisicamente presente, enviou, pelo seu secretário particular, um cartão manifestando a sua alegria e a sua esperança por esta iniciativa apostólica..Os sete jovens que participaram na equipa coordenadora , fizeram uma preparação espiritual muito intensa, pois tinham consciência de que da sua doação total e muito séria a estes jovens , dependia a implantação dos convívios.Chegara o tão desejado dia 11 de Agosto para fazer a primeira experi-ência dum convívio Fraterno agora para militares e jovens civis , uma vez que os dois primeiros, feitos em Cas-telo Branco, apenas se destinaram a militares.O Convívio tinha início com o jantar do dia da entrada. A tarde do dia 11 fora preenchida com a preparação minuciosa de todos os pormenores para bem receber os participantes, uma vez que o convívio tinha início com o jantar do dia de acolhimento. Era profunda a ansiedade no coração dos elementos da equipa mas tam-bém grande a esperança de que, como instrumentos dóceis para transmitir Jesus Cristo aqueles 28 jovens, o Se-

nhor estava com eles e, por isso, não podiam temer. Da preparação do convívio fez parte a celebração da Eu-caristia só para a equipa.Os participantes iam chegando e ,en-tre dúvidas e incertezas, iam sendo acolhidos com muito carinho e amor pela equipa. Terminado o jantar, na sala de testemunhos teve lugar o sarau de acolhimento! Durante ele as dúvi-das dos participantes forem desapare-cendo, a confiança aumentou no co-ração dos elementos da equipa e, ao fim já transparecia dos rostos duns e outros o sorriso de confiança, um despertar de amizade.Ao fim dos três dias de convívio a transformação interior e a felicidade daqueles jovens, manifestadas no en-cerramento realizado no salão de fes-tas, era total assim como a alegria da equipa. Os testemunhos dos partici-pantes dados com muita profundida-de e por vezes emoção, manifestavam a felicidade e a alegria sentidas. Os pais, os amigos e familiares e alguns párocos, presentes, curiosos questio-navam: que havia acontecido àqueles jovens para se encontrarem naquele estado de transformação? Parecia que, como no Cenáculo há dois mil anos, também naquela noite o Espíri-to Santo transformara aqueles jovens. E se eles não sabiam explicar o que neles estava a acontecer nos presen-tes crescia a admiração e surgiam as dúvidas do porquê de tanta alegria e de tanta emoção?! Seria uma “lava-gem ao cérebro“, uma “ espécie de alienação“? “Obra de Deus ?!...” O entusiasmo por Jesus Cristo da-queles 28 jovens unido à alegria ex-traordinária dos 10 que fizeram a ex-periência de Deus no 3º convívio, eram contagiantes, imparáveis!...Há que fazer mais convívios para que to-dos os jovens possam sentir a inexpli-cável felicidade deste encontro com Deus.Para apoiar, unir e fortalecer na Fé to-dos os que haviam participado nos 2 primeiros convívios, começou a ser editada uma folha A4 que, mensal-mente lhes era enviada . Era já um elo de união e de partilha de todos os convivas. Escrevia-se na primeira edi-ção desta folha, datada de 30 de Se-tembro de 1971 com o nome CON-VÍVIOS–FRATERNOS: POR UMA JUVENTUDE MELHOR.

O Grão de mostarda germinouMais uma vez o Santuário de Fátima foi o local privilegiado para o Encontro Nacional do movimento dos Convívios Fraternos no passado fim de semana de 6 e 7 de Setembro.Logo no inicio da tarde, apesar da chuva que, por vezes, caia impiedosamente, o colorido das t-shirts com que se vestiam os jovens e casais convivas, diferen-ciando pela sua cor os participantes das 19 dioceses de Portugal, davam ao re-cinto do Santuário um tom de alegria, de juventude e, por isso, também de es-perança.O acolhimento dos peregrinos foi feito pelos convivas da diocese de Beja com muita alegria e muito entusiasmo enquanto, através de um cântico, pelo o seu refrão, eram convidados os participantes de todas as dioceses presentes a ocu-parem os seus lugares no Anfiteatro do Centro Paulo VI, onde a seguir teve lugar o primeiro ato litúrgico do encontro: a celebração da Penitência colectiva e invidual.Ao suar no relógio da Basílica as 17H 00 e com o ecoar no recinto pelos auto falantes cânticos de louvor a Nossa Senhora entoados na capelinha das apari-ções pelos convivas de Santarém, iniciou-se, a partir da Igreja da Santíssima Trindade, o desfile dos peregrinos para o local onde Nossa Senhora apareceu aos Pastorinhos, para a saudação aos peregrinos e celebrar Maria como nossa Mãe e Mãe de Deus, junto à sua imagem de Senhora de Fátima.Ao saudar os peregrinos, o Diretor Nacional do Movimento convidou-os ao atrevimento na manifestação do seu amor e da sua Fé a Jesus Cristo que um dia os seduziu , afirmando :“Felicito-vos jovens e casais convivas, pela alegria, pela partilha e pelo entusias-mo que neste momento transparecem dos vossos rostos ao iniciarmos este encontro de partilha de fé e de amor uns com os outros a nível nacional e tam-bém com a presença de convivas da diocese de Paris.Terminada a Celebração em honra de Nossa Senhora, os participantes na pe-regrinação, por dioceses, dirigiram-se para os locais destinados à celebração diocesana, subordinada ao tema “ Atreve-te a amar.”Depois da recitação do Terço do Rosário na Capela das Aparições em que a reflexão dos mistérios foi feita por jovens do movimento, e do deslumbrante espetáculo de luz que foi a Procissão de Velas com milhares de luzes a cintilar, por volta das 23h00 iniciou-se, com o anfiteatro do Centro Apostólico Paulo VI esgotado, o sarau em que participaram 16 dioceses. Foi um espetáculo cheio de fantasia, de alegria, de juventude, de sonho, de criatividade, de ar e de magia orientado pela diocese de Évora. Estão de parabéns todas as dioceses que nele quiseram participar.O momento alto da peregrinação foi vivido na Eucaristia concelebrada por por perto de 3 dezenas de sacerdotes e presidida por D. António Marto, Bispo de Leiria que, na sua homilia referindo-se aos jovens do movimento, exortou-os a aceitarem Jesus Cristo e, sem medo ou respeitos humanos, viverem e anun-ciarem A Boa Nova de Jesus Cristo. Nos jovens, disse D. António, coloca a Igreja a esperança de uma IGREJA MAIS JOVEM EM QUE Cristo seja o centro de suas vidas para a construção de uma sociedade mais justa, mais fra-terna e mais humana.No momento der ação de graças, 16 dioceses dirigiram a Deus por Maria, en-quanto na escadaria se realizando uma coreografia feita por 70 jovens num espetáculo de beleza quer encantou os Igreja mais jovem milhares de peregri-nos que se encontravam na Cova da Iria. Finalmente os milhares de lenços brancos agitados durante a procissão do ADEUS A Nossa Senhora, comple-tou aquele espetáculo que dificilmente se apagará da memória de todos.Ás 14 H 30 NO Parque auto nº 2 , realizou-se a Festa da Despedida . Foram momentos des- contraídos , mas controlados , de partilha , de alegria , em que todos os convivas iam participando e partilhando a alegria e a felicidade da sua juventude marcada pela presença de Jesus Cristo nas suas vidas.No fim o “recado “ dirigido a todos em geral e a cada um particular ao termi-nar este XLI Encontro Nacional : Vai pelo mostrara a tua herança : sê conviva da paz e do amor.

XLI Encontro Animação Nacional dos Convívios – Fraternos

7º Convívio Fraterno, em Lamego

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A vida por inteiroQuinze anos de felicidade

No próximo dia 15 de outubro contam-se 15 anos da realização do Convívio–Fraterno número 765, o primeiro da diocese Bra-gança-Miranda!Corria o ano de 1999 e, após al-gumas tentativas frustradas, rea-lizou-se o tão esperado primeiro convívio fraterno para os jovens desta diocese, pela mão do nosso carismático fundador, Padre Va-lente Matos, em conjunto com jovens das dioceses do Porto e Braga. Os anfitriões desta im-portante iniciativa foram, o en-tão bispo da diocese, D. António Rafael e o nosso incansável dire-tor espiritual, Padre Aníbal da Anunciação, que desde há muito tempo sentiam a necessidade de unir e congregar os jovens da diocese.De então para cá mais de 1000 jovens realizaram o seu conví-vio. O movimento foi crescendo sempre com a paixão a Cristo e com a enorme fome de dar algo mais a cada convívio, acrescen-tando cada vez mais valor a esta experiência espiritual. O movi-mento foi-se dando a conhecer à diocese, no princípio simples-mente com os encerramentos de cada convívio que foram des-pertando a consciência na popu-lação para uma maneira alegre e descontraída de viver a religião católica. Depois seguiram-se as animações eucarísticas, pontuais e/ou regulares, encontros e jor-nadas diocesanas da juventude, festivais da canção entre outras. Todas estas actividades desen-volvidas ao longo da geografia

diocesana, fizeram com que mais jovens se aproximassem do movimento, talvez na descober-ta da fonte da alegria daqueles jovens das camisolas de cor es-tranha. Essa curiosidade levou-os à descoberta daquilo que já conheciam ou do que conhe-ciam mal ou até, em alguns ca-sos, daquilo que praticamente nunca tinham ouvido falar, o verdadeiro amor de JC. Testemunhos de vida provam-nos que o convívio foi para mui-tos um marco histórico da sua vida pessoal, um marco de mu-dança em comportamentos, em juízos de valor, em orientação para um rumo de vida e, em al-guns casos, uma pedra fulcral na confirmação da sua vocação.Nem tudo foram rosas durante estes 15 anos!... Enfrentaram-se dificuldades, sacrifícios da vida pessoal de cada um, desencon-tros e algumas tristezas, mas a alegria e o amor a JC prevaleceu sempre. A vontade de ir mais além na nossa fé, move-nos em cada dia que passa, em cada con-vívio que se realiza, levando este amor de Cristo a cada jovem que participa nesta experiência e que depois vai contagiando o meio social e paroquial onde está in-serido.A todos que contribuíram para este projeto, a que carinhosa-mente chamamos FAMÍLIA CONVIVA, um grande BEM AJA!

Dino Gomes CF 980Bragança-Miranda

Não nos queres mais ou menos alegres. Mais ou menos confiantes...Mais ou menos realizados...É por isso que deste tudo. Que Te deste todo. Para nos dizeres que é assim que tem de ser. Que os meios termos são perigosos porque nos afundam no pântano lodoso da indiferença e nos enganam e acomodam. Vieste para que a vida que temos seja vida em abundância. Vida a sobrar. Vida a rebentar pelas costuras. És um Deus cheio de amor. E não há nada tão inteiro como o amor.

Um Pai, nunca desiste...

"Onde estás?" - perguntas Tu, Senhor. É uma pergunta de Pai, esta que Tu fazes. De um Pai atento e preocupado, de um Pai que quer ter a certeza que estou bem no lugar onde estou, no lugar que escolhi!...E são tantas as vezes em que não sei responder-Te!...São tantos os momentos em que ando perdida dentro de mim... das minhas confusões, dos meus medos, das minhas inseguranças, do meu pecado!...Eu queria responder-Te, mas não sei. Não tenho uma resposta firme e concreta para Te dar, porque os lugares por onde ando, não são, tantas vezes, os lugares que pensaste para mim. Por isso, são lugares estranhos e assustadores. São lugares longe da Tua casa, que é também a minha...Mas Tu insistes, - (um Pai, nunca desiste) - até eu me encontrar. Até eu encontrar um lugar onde me sinta em segurança e consiga avistar o horizonte e possa então dizer: "Estou aqui Papá!...Aqui neste lugar que conheço bem e que não me assusta!"Um Pai, nunca desiste, e Tu nunca desistes de mim, de me chamar, de me procurar e de me ir buscar. Sempre!... Até ao fim... Porque um Pai nunca desiste!...

Fabíola Mourinho CF 833Bragança-Miranda

CONVÍVIOS RUMO AO FUTURO

NOS DIAS 10, 11 e 12 DE OUTUBRO DE 20141255 – Em S. Lourenço do Palmeiral para jovens da diocese de Bragança-Mi-randa

NOS DIAS 19, 20 e 21 DE DEZEMBRO DE 20141257 – No IDESO, em Eirol, para jovens da diocese de Aveiro

NOS DIAS 27, 28 e 29 DE DEZEMBRO DE 20141257 – Em Eirol, Aveiro, para jovens da diocese do Porto

CONVÍVIO PARA CASAISNOS DIAS 6, 7 e 8 DE DEZEMBRO DE 201435 – Em Eirol, Aveiro, para casais da diocese de Porto

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JOVENS EM ALERTA Setembro/Outubro 20144

Com o Ideal em Jesus Cristo eis que se re-alizou mais um convívio Fraterno na dio-cese de Bragança-Miranda, concretamen-te na aldeia de Caravela em Bragança. Para tal contamos com a casa de turismo rural "O casarão dos Reis" que nos dias 31 de Julho, 1, 2 e 3 de Agosto, nos acolheu, a nós convivas, juntamente com dezanove jo-vens que souberam dizer o seu Sim a Jesus Cristo. Deixando as ruas rotinas diárias de lado aceitaram o desafio de pararem nas suas vidas, nas ruas rotinas para poderem abrir os seus corações a Jesus e assim tri-lharem um Ideal de fé, esperança, amor e fraternidade, na certeza de que somos a Sua igreja viva. Nesta família conviva e em espírito de fra-ternidade concretizamos o CF1252 onde todos fomos chamados a "trilhar o nosso Ideal", conscientes que somente juntos conseguimos ultrapassar as barreiras que se nos colocam nesta corrida para a meta, a Santidade. Só a santidade nos leva a Jesus

e só com Ele e em comunhão com o Seu amor conseguimos avançar contra a cor-rente. Quantas vezes trilhamos caminhos incertos, inseguros e difíceis? Quantas ve-zes os nossos ideais não são os mais hones-tos? Perdidos nas correrias do dia a dia nos levamos pelo mais fácil, pelo imediato, pelo supérfluo? O mundo e os jovens em particular, precisam de parar, de escutar! Precisam de conhecer Jesus e saber que apenas o ideal do Amor de Deus nos traz a calma de coração, a felicidade verdadeira e a coragem de remar contra as adversida-des. Que só a oração e a fé são a luz que guia os nossos passos e as únicas capazes de nos ajudar na nossa caminhada de jo-vens Cristãos.Desta forma todos nós, durantes estes três dias soubemos trilhar o nosso Ideal, enrai-zando as nossas raízes nesta rocha que é jesus Cristo.

Pela Equipa CoordenadoraCátia Fernandes

Bragança"Trilhando o Ideal!"

"O CF 1250 foi vivido de uma forma especial, diferente daquilo que estamos habituados a fazer, porém com o mes-mo sentido de fazer caminhar, em co-munhão os novos convivas que estive-ram intensamente a viver as experiências inesquecíveis próprias de um Convívio.Deus quis revelar-se a todos os que participaram neste Convívio. Novos ou antigos, Nosso Senhor deu-nos um sinal claro de que os baptizados deve-rão desempenhar um papel puro de vivência Cristã. Este papel exige dar um pouco mais de si aos outros, para que estes possam reconhecer a palavra de Deus, conhecer aquela que é a Sua

Igreja, e saber que existem outros tan-tos jovens que partilham de experiên-cias iguais às suas.Cristo pede-nos firmemente, desde há mais de dois mil anos, que nos empe-nhemos na herança que nos deixou. Tomando como exemplo um grão de mostarda, percebemos que a realidade do Reino de Deus é viver na simplici-dade, na fraterna união, e no esforço de cada um dos pequenos passos que Ele nos vai permitindo dar.Possamos nós, também, ser como um pequeno grão, ou como muitos peque-nos grãos, porque é na pequenez que Deus se revela grandiosamente."

Alexandre

SetúbalDeus Revela-se a Todos

De 11 a 14 de Abril, em final de Qua-resma, realizou-se na diocese de San-tarém, mais um Convívio Fraterno, na Casa das Irmãs de S. José de Cluny. O Convívio Fraterno 1241 reuniu trinta e um jovens de várias paró-quias da diocese que vieram conhe-cer o Cristo, Aquele que se entregou na cruz e que percorreu o caminho do calvário para nos dar a salvação e para nos libertar todos os dias das nossas vidas. Ao longo dos três dias de Convívio Fraterno alguns destes jovens vieram para ter um primeiro encontro com Jesus, outros vieram continuar a sua caminhada na fé e prosseguir em Igreja. Ao longo destes três dias, nós, jovens convivas pude-

mos acolher e alegrar-nos com os sorrisos e com a transformação que só o Amor de Deus e a vivência a par-tir d’Ele podia devolver àqueles jo-vens. Estar em Convívio Fraterno é viver plenamente em família, no dinamis-mo do jovem que vive e que dá teste-munho da Ressurreição de Jesus jun-to dos outros jovens e junto das Irmãs de S. José de Cluny, que nos acolhem sempre tão generosamente e com os seus corações carregados de amor. Que saibamos assemelhar-nos cada vez mais a este Amor e a ter no mun-do o olhar amoroso do Pai.

Liliana Nabais

SantarémMais um encontro de jovens com Deus

A aventura, para 14 jovens de Viana do Castelo, começou no dia 16 de Julho de 2014, data que certamente figurará para sempre nas suas memórias. O convívio fraterno 1249 teve lugar no Seminário dos Passionistas, em Barroselas, Viana do Castelo, e acolheu durante os dias 16, 17 e 18 de Julho 30 jovens desta diocese. O slo-gan publicitário de uma conhecida marca portuguesa deu o mote para a criação do grito que alia o passado e a consciência del que se trata de uma actividade realiza-da por muitos e há muito tempo com o dinamismo e alegria do movimento: “CF: a cantar desde 1249” irá imortalizar esta experiência. Um convite para participar nos Convívios Fraternos faz-se constituir de palavras como “inesquecível”, “marcante”, “refle-xão”, “paragem”, “vai mudar a tua vida”… algo vago para alguém que se calhar nun-ca ouviu falar do movimento e que tem as suas 24h diárias ocupadas com activida-des de utilidade por vezes duvidosa. Por isso mesmo, aceitar este chamado exige coragem, ousadia e desprendimento, ca-racterísticas demonstradas pelos novos convivas ao longo dos três dias. As promessas iniciais foram de que estes seriam dias de encontros. Encontro com Deus, através de momentos de profunda e íntima ligação com alguém que muitas

vezes afastamos ou não sabes como abor-dar; Encontros connosco, para reflectir-mos acerca das nossas vivências, ideolo-gias e objetivos de futuro; Encontros com os outros, com a sociedade que nos rodeia e, de um modo muito particular, com aqueles que ali se apresentaram como ir-mãos convivas.A festa de encerramento foi no Centro Paulo VI em Darque que contou com a presença de convivas, familiares e amigos que transformaram o espaço num local bastante acolhedor. Contamos também com a presença amiga, sempre muito im-portante, do D. Anacleto Oliveira, Bispo desta diocese.Os jovens transmitiram a sua alegria, tro-caram experiências, e o encerramento culminou com a celebração da Eucaristia, onde todos celebraram as graças concedi-das.No 1249 houve lugar para momentos de comédia, de questionamento, de reflexão e de partilha, e ainda de crescimento pes-soal, de aceitação do outro e de mudança. O que acontece nos Convívios Fraternos, fica entre os convivas, mas a verdade é que este movimento não só canta desde 1249 (como relembra figurativamente o nosso grito) mas também renova e trans-forma os seus membros há muitos e mui-tos anos.

Viana do CasteloCONVÍVIOS FRATERNOS: A CANTAR DESDE 1249

Page 5: Balada da União Set 2014

JOVENS EM ALERTASetembro/Outubro 2014 5

Foi nos passados dias 1, 2 e 3 de Agosto que teve lugar o convívio n.º 1251 da diocese Porto Sul em Eirol. Ao todo 48 jovens fizeram o seu convívio tendo a oportunidade de se encontrarem con-sigo, com o próximo e com DEUS.Estávamos todos ansiosos pelo início do convívio, os novos convivas sem sa-ber muito bem o que fazer e a estra-

nhar um pouco o ambiente e as equi-pas com aquele típico nervoso miudinho, mas sempre com espírito de missão. Mas a equipa estava bastante satisfeita pois o número de convivas ti-nha superado as expectativas!A verdade é que desde cedo sentimos aquela tranquilidade e um amor que nos unia a todos desde os novos, á equipa coordenadora até á equipa de apoio. Era o amor de CRISTO, que com todo o seu carinho rapidamente nos envolveu a todos até ser-mos capa-zes de o SENTIR, apesar de estarmos num mês de férias onde a maior preo-cupação é saber para que praia se vai a seguir ou qual a próxima festa para “curtir”. Bem, na realidade neste conví-vio, á medida que o mesmo se ia de-senrolando aquela felicidade que só quem vive com CRISTO presente con-segue compreender e juntando á ener-gia e alegria dos novos convivas, o que não faltou foi festa e alegria.Hoje vivemos num mundo cheio de ruído, onde não se consegue parar para pensar ou amar, onde as relações são feitas através de um pequeno ecrã e onde o materialismo e superficialidade impera, a procura de sensações e pra-zeres instantâneos são objectivo de vida, vida essa que é despojada de todo o sentido e se torna vazia. Quando pa-ramos para reflectir na nossa vida, a

sua importância, conseguimos escutar o próximo e a nós mesmos sem qual-quer tipo de hipocrisia ou ruído mui-tos não conseguiram conter as suas emoções.Muitos não conheciam CRISTO ver-dadeiramente, julgavam “era uma qui-mera que já passou …” e quando final-mente o SENTIRAM e conheceram a

sua mensagem de amor: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei", sen-tiram a alegria de viver nesta Igreja onde todos temos os nossos dons e de-feitos, mas onde todos procuram ver no outro um irmão.Se pudessemos todos viveriamos na-quela casa para sempre, mas os dons que descobrimos e a luz do Espirito Santo que se reacende no coração de cada um de nós, tem que ser partilhada com todos os que nos são queridos e que se cruzam nos caminhos da nossa vida.No encerramento, apesar da hora tar-dia tivemos a surpresa e a alegria de ter a presença do nosso Bispo do Porto, D. António Francisco! Foi muito bom te-lo connosco a escutar o testemunho de todos os jovens que participaram no convivio, assim como nós escutamos com atenção o testemunho e a força que ele nos transmitiu para continuar a nossa missão de PROFETAS de CRIS-TO. A palavra de carinho e apoio que ele nos transmitiu rapidamente sensi-bilizou todos os presentes.É certo que o quarto dia nem sempre é fácil, que o mundo nem sempre é justo, mas somos todos parte da IGREJA de CRISTO, temos a força para mudar e transmitir ao mundo a mensagem de esperança e de amor.

Hélder Pinho

PortoJesus Cristo “já não é uma quimera que passou”

Moçambique

Porque razão estamos aquiO convívio Fraterno Nr.1254 foi re-alizado nos dias 22,23 e 24 do mês de Agosto do ano de 2014 na pro-víncia de Maputo Distrito de Nama-acha, onde alguns questionavam:"Por que razão estamos aqui?". Ha-via razão de questionar, pois eram jovens vindos de diferentes lugares, cada um com suas inspirações e an-seios. Jovens que embora desconhe-cessem a razão de ser conviva, nota-va-se nos seus semblantes a enorme vontade de encontrar a felicidade, que como se sabe só se encontra em Cristo Jesus. Os rapazes e raparigas decorrendo o Convívio, iam parti-lhando as suas frustrações, mágoas e seus fracassos. Na qual o encerra-mento teve alguns testemunhos dos Participantes onde cada um deles pode expressar o sentimento que lhe vinha a alma:Estou muito feliz por cá estar. Che-guei aqui por via de um aviso dado na igreja, mas o que mais me indig-nou e que nas duas noites antes de vir ao convívio tive um sonho isso e que me deu mais vontade de vir para o convívio. Aprende muito

neste convívio e nesse momento sinto que vou encontrar o meu ca-minho e também preciso de tomar algumas decisões muito importante e agora sinto que venci e vou sem-pre vencer pois estou com Deus. VirgíniaMeus muitos agradecimentos pela oportunidade e pelo convite, agra-deço também por me mostrar o ver-dadeiro Caminho, a Verdade e a Vida que é Cristo que morreu para nos salvar, meus agradecimentos vão também a este movimento por terem me dado mais uma família, família essa que e a família de Cristo Redentor e Sedutor. Nilza"Não se Escolhe quem vai" muito obrigado muito obrigado a Deus por me ter escolhido a participar nesta festa. MinesesA minha maneira de Viver, Fazer e Falar como Cristão estão fortifica-das e por isso digo agora estou pre-parado para anunciar o nome de Jesus no Mundo a fora, Já Alguma vez participei neste convívio, pois sinto que sinto que já alguma vez cá estive, pois na minha Comunidade de Cuamba em Niassa trabalho com crianças e por isso que digo já cá es-tive. Mas este momento foi e será

um dos melhores em minha vida. GuilhermeO convívio mudou muita coisa em mim, pois o que eu pensava que era, na verdade sei agora que não é o correcto. É bonito este movimento, por isso digo a todos que foram bons para nos, nunca se vão apenas saiem para preparar outro encontro. MainaMeus agradecimentos e muita Feli-cidade, Paz e Amor que sinto em meu coração. JessicaNa minha vida desde o dia do meu baptismo me comprometi a servir a Igreja. Num belo dia vi uns irmãos a voltarem do convívio então me de-ram a boa nova acerca dos conví-vios fraternos por isso cá estou. Mesmo terem me avisado tarde, deixei meu Pai em casa embora de-ficiente, minha Mãe Doente e meus irmãos, pois senti algo me chaman-do. Também no meu serviço não queriam me conceder a dispensa, mais após muita insistência acaba-ram cedendo me. Triste fiquei por saber que havia de ficar longe de casa por três dias, mas agora prefiro

cá ficar ate o ultimo dia da minha vida. AlexandreVoltei do jogo muito cansado, che-gado a casa pus-me a escutar músi-ca para descontrair, pensando em não vir ao convívio. Mas a quando da minha chegada no convívio, re-voltado fiquei por saber que não ha-via de dormir no local habitual que e minha casa nesse caso. Mas os dia foram passando e aprendi “que é bom Sacrificar” por isso me sinto imensamente feliz e grato por tudo. EfigénioAprendi muito no Convívio. Não foi fácil estar aqui, mas com a graça de Deus estou aqui pois tenho a Certe-za de que fui escolhido e vos amo muito meus irmãos. Elton da CostaAssim foi o enceramento do Conví-vio Fraterno N˚1254. Assim, decorreu mais um Convívio Fraterno em Moçambique. Tomara que estes Rapazes e Raparigas parti-cipantes, recebam a graça de se des-tacarem no meio do povo de Deus e da Sociedade em Geral como "Ser-vos", participando deste modo, na construção de um Mundo mais Hu-mano.

MaputoLuís Alves

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Foram dezoito os jovens que aceitaram um convite, meu, teu ou de alguém não importa de quem em primeiro. Somos apenas instrumentos de DEUS para chegar a alguém.Sim, fizemos CONVIVIO FRATER-NO naquela casa guardada pela SE-NHORA DA PAZ que nos abençoou e aconchegou o coração com o seu FILHO JESUS. Vivemos num mundo em que procuramos desenfreadamen-te a FELICIDADE por todos os meios menos pelo AMOR DE DEUS. Aven-turámo-nos então à descoberta DELE, do seu amor por NÓS, e do OUTRO, que muitas vezes estão aqui tão perto e ao mesmo tempo tão longe. Durante o

encontro dava a sensação que o objec-tivo estava tão distante, mas, o ESPIRI-TO SANTO pairava por ali insistente-mente a operar em NÓS, e finalmente no último dia encontrámos o OUTRO por intermédio DELE. O encerramento foi rico de testemunhos e abrilhantado com a presença de D.António Carrilho Bispo do Funchal, que nos presenteou com palavras de ânimo e estimulo para continuarmos a caminhar com o mo-vimento após um “adormecimento” de 6 anos. O mesmo realizou-se no salão paroquial de São Martinho,e termina-mos com o momento mais alto, a Euca-ristia na igreja dessa mesma paróquia.

Sérgio Nascimento

JOVENS EM ALERTA Setembro/Outubro 20146Funchal

INSTRUMENTOS DE DEUS

Tic-tac… tic-tac…Vivemos numa correria constante, vivemos de um lado para o outro. Não temos tem-po para nada e temos tendência a isolar-nos e a deixar tudo para trás.Vivemos em função de um relógio,que não noa dá liberdade de sonhar e de voar !...Vivemos presos as malhas da nova sociedade, escola- casa, trabalho-casa e só temos uns minutos para nos isolarmos no nosso mundo em que centramos todas as nossas atenções para um mundo virtual, onde tudo parece ser rosas, onde surgem tantas e tantas pessoas, tan-tas vidas que não são exatamente as verdadeiras. Tantas provocações, tantas imagens de um mundo per-feito dominado pelo isolamento, pela falta de tempo para quem nos rodeia, pela imagem perfeita num mundo ainda mais perfeito…BASTA…Vamos parar o relógio, vamos ten-tar acalmar a nossa correria, vamos atrever-nos a cair no mundo real e deixar para trás o mundo virtual onde tudo parece tão perfeito…Calma! … Não estou a dizer que o mundo aqui na terra, onde reina a correria, é imperfeito : tem coisas menos boas, tem dias de chuva, de frio, de dor… mas é o nosso mun-do, onde as pessoas são reais, onde também podemos sonhar e voar…Eu própria, dou por mim muitas e muitas vezes perdida nesse outro mundo que parece perfeito mas ,digo-vos, o mundo aqui na terra é bem melhor!!!Até nos dias de chuva, frio e dor… o sol brilha sempre!…Um dia alguém me disse: “– O

mundo é aqui o que nós quisermos, nós é que o moldamos, somos como a semente da melancia, não vamos mudá-lo todo, mas pode-mos tentar mudar o que está mais próximo de nós!!!”Hoje quero atrever-me… Sim vou-me atrever a mudar pelo menos o meu próprio mundo, não vou deixar de ir para a escola ou para o trabalho, mas vou tentar que ao sair de lá em vez de viver em função de um mundo virtual, vou me dar um pouco mais aos que me rodeiam, vou atrever-me a ir ter com o próximo e a dar-lhe um pou-co de mim.Vou atrever-me a Amar mais e mais quem está ao meu lado,Vou atre-ver-me a Olhar para quem nunca olhei (com os olhos do coração)!...Vou atrever-me a Sorrir mais para o pobre e deprimido,Vou atrever-me a Dar um abraço a quem parece deseja-lo e ninguém lho dá,Vou atrever-me a Partilhar mais com os meus Amigos,Vou atrever-me a “Curtir” mais e mais a minha FAMILIA,Vou atrever-me a ir mais além, a dar voz aos meus sonhos: ACRE-DITO QUE O MUNDO AINDA SERÁ BEM MELHOR : este ano no nosso Encontro Nacional o tema era ATREVE-TE A AMAR, E tu?!...Já te atreveste a Amar, a dar um pouco mais de ti??Pensa nisso, pois, estamos sempre a tempo de ser como a semente da melancia, e ai sim os alicerces deste mundo vão tremer…

Ana Seca CF. 936Bragança-Miranda

ATREVE-TE A...

TAIZÉ, um paraíso na Terra!

Entre os dias 15 e 25 de Agosto, alguns jovens convivas da diocese do Porto peregrinaram até à comunidade de Tai-zé, uma pequena comunidade ecumé-nica situada em Borgonha, França.Esta comunidade foi fundada em 1940 pelo irmão Roger com o objectivo de ajudar os refugiados e alguns judeus que estavam perto de Taizé na II Guer-ra Mundial. Como era uma aldeia po-bre, existiam poucos recursos, daí a vida ser de extrema simplicidade e hu-mildade. Roger, por respeito às pessoas que acolhia, rezava todos os dias e can-tarolava em locais onde ninguém o ouvisse, apenas Deus. Aos poucos, al-guns jovens juntaram-se ao irmão Rog-er para o ajudar e em 1949 sete irmãos comprometeram-se a viver uma vida de celibato em comunidade com a maior simplicidade possível. Em Agos-to de 2005, deu-se a trágica notícia da morte do irmão Roger, então a partir

desse momento foi o irmão Alois que ficou como prior de Taizé. Taizé é de facto um paraíso na terra pois mostra-nos uma forma diferente de ver as coisas na vida: a simplicidade, a humildade e a paz que esta comuni-dade nos transmite é inexplicável e só vivendo esta experiência é que se con-segue entender o verdadeiro significa-do de amizade e de servir os outros, servir a Deus.A comunidade “vive” de três orações diárias: a oração da manhã, do almoço e a da noite e é incrível que, quando se ouve o som dos sinos, a igreja fica re-pleta de pessoas oriundas de todo o mundo. Na semana de 15 a 25 de Agos-to, estavam representadas 70 nacionali-dades.Ao longo da semana fomos envergando a nossa tshirt azul e não demorou mui-to até as outras dioceses manifestarem a sua presença. Fomos encontrando

convivas de Santarém, Leiria-Fátima, Coimbra e Aveiro. No fim da semana ficou a promessa de nos encontrarmos no XLI Encontro Nacional em Fátima, 6 e 7 de setembro, como também um dia de voltar a repetir a experiência naquela colina.

Tânia PinhoCF 1231

CF 1253

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BALADA DA UNIÃOSetembro/Outubro 2014 7

A aproximação das Jornadas Nacio-nais de Comunicação Social, que este ano abordam o tema “Uma rede de pessoas”, traz de novo a de-bate a relação da Igreja Católica com as novas tecnologias da comu-nicação e a necessidade de olhar para estes fenómenos como realida-des humanas e não apenas como questões técnicas. Estão em causa contactos, relacionamentos, formas de pensamento e até ambientes cul-turais que fazem das redes sociais e da dinâmica comunicativa da era digital um novo continente, a evan-gelizar.Não estamos apenas perante um meio, mas perante um verdadeiro espaço vital, daí a importância do convite repetido pelo Papa Francis-co para uma cultura do encontro que convida a Igreja Católica a pro-mover um testemunho cristão no mundo digital para chegar, através da rede, às periferias existenciais.Também nestes espaços, contudo, é difícil estabelecer um verdadeiro diálogo, sem querer subjugar o ou-tro à nossa visão do mundo, à nossa palavra definitiva que não admite

contraditório, à redução a precon-ceitos e fanatismos da opinião di-versa.A mensagem e a experiência da mensagem são igualmente impor-tantes nestes espaços virtuais, nos quais é importante fugir ao capri-cho da tecnofilia e superar, também, a idolatria do conteúdo para evitar a comunicação unidirecional, limi-tada ao anúncio. Como diz um es-pecialista, é preciso passar da co-municação da experiência cristã à comunicação como experiência cristã.Os responsáveis por este setor têm debatido a importância de, seguin-do o exemplo de Francisco, consi-derar a comunicação em termos de proximidade e de reduzir distân-cias, para que a mensagem da Igreja chegue a todos. Estamos perante uma mudança cultural e não ape-nas tecnológica, num continente digital em que não há espaços em branco. A nova evangelização exige que também aí os católicos apresen-tem a sua proposta de sentido: Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida.

Octávio Carmo

O valor da comunicação

A atenção a prestar aos doentes mentaisSegundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de portado-res de doenças mentais ascende aos milhões e este número está a aumen-tar de dia para dia, por razões que seria longo enumerar.As doenças mentais representam um caso de particular gravidade, dadas as suas características. Os doentes mentais encontram-se em total de-pendência dos outros e o próprio ca-rácter da doença dificulta a assistên-cia que deve ser prestada a estes doentes.Por isso, são, tantas vezes, marginali-zados pela sociedade e até pela pró-pria família, que vê neles um peso que não pode ou não quer suportar. E para a sociedade tornam-se objec-to de desprezo e até de escárnio. Se pudessem expressar-se, muitos di-riam como o paralítico do Evange-lho: Senhor, não tenho ninguém que me ajude» (Jo 5, 7).Em muitas partes do mundo, não existem serviços para estes doentes, ou esses serviços não são adequados. É por isso necessária a formação e

actualização de pessoas que traba-lham neste sector tão delicado da so-ciedade.Em muitos casos, tão pouco existe uma legislação que prepare as pesso-as para o trabalho com os deficientes mentais, trabalho difícil, que exige, para além da terapia conveniente, uma grande sensibilidade para per-ceber que estes doentes não são de segunda categoria e possuem os mesmos direitos que todos os ou-tros.As comunidades cristãs devem estar particularmente atentas àquilo de que estes doentes necessitam e mos-trar solidariedade com as famílias que, em muitos casos, são incapazes de lhes prestar a devida ajuda, por razões económicas ou doutro géne-ro.Mas não são só as comunidades que devem colaborar neste serviço. Cada cristão, segundo as suas tarefas e res-ponsabilidades, está chamado a dar a sua ajuda para que se reconheça, respeite e promova a ajuda a estes nossos irmãos e irmãs.

O cristão é chamado a servir todos os seus irmãos, mas de um modo particular os pobres e os que sofrem, já que são eles que mais precisam da sua ajuda, por-que, para além das suas carências, são os mais marginalizados pela sociedade.É este serviço que descobrimos na vida dos santos que, de um modo ou de outro, viveram ao serviço dos mais necessitados. Basta pensar em S. Francisco de Assis, S. Vicente de Paulo, S. João Bosco e tantos outros. E não só os santos canonizados, mas todos os verdadeiros cristãos do passado e do presente têm como característica a dedicação àqueles que dela mais necessitam. Com efeito,

são muitos os exemplos de leigos e leigas que oferecem o seu tempo, as suas energias e os seus bens para cuidar dos mais fracos: doentes, presos refugiados, drogados...O serviço cristão prestado aos mais necessitados não é um mero acto social, uma simples ajuda, mas um acto religioso, com significado espiritual. Alguém chegou a afirmar, com ousadia, mas com verdade, que o serviço aos pobres é o instrumento mais poderoso de evangelização.Esta afirmação vai claramente na linha daquilo que afirma Mateus, no capítulo 25 do seu Evangelho, a saber, que Cristo, no juízo final, dará como razão para a entrada no Reino de Deus o serviço aos mais necessitados: «Tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber...». E Cristo conclui: «Tudo o que fizestes aos meus irmãos mais pequenos, foi a Mim que o fizestes».Tudo isto significa que a ajuda prestada aos mais carenciados deve ser inspira-da, como diz a Intenção pela Evangelização deste mês, na Palavra de Deus. Esta constitui o verdadeiro fundamento de tudo o que pudermos fazer pelos que mais precisam da nossa compreensão e ajuda. É esta Palavra que nos deve levar a fugir da nossa comodidade e indiferença e a escutar o grito dos pobres.

S.J.

Cristãos ao serviço dos que sofrem

Encontro Nacional de Fátima

“Atreve-te a amar!”, foi o desafio que nos foi lançado no XLI encontro na-cional dos Convívios Fraternos que se realizou nos dias 6 e 7 de Setembro, em Fátima. Durante estes dois dias num encontro próximo com a nossa querida mãe do céu, Maria, tivemos a oportunidade de relembrar a alegria, a dádiva e o grande privilégio que é encontrarmo-nos com Cristo. O espi-rito jovem que nos caracteriza é o es-pelho deste mesmo encontro, pois é nele que buscamos a energia, o sorri-so, a irreverencia e a ousadia de dizer SIM! A nossa sociedade está formata-da por um dia-a-dia de monotonia, de preguiça, de tal forma que os desa-fios que nos mostram o verdadeiro sentido da vida estão a ser esquecidos e deixados para trás. Porém, a nossa missão enquanto jovens Cristãos que

somos, enquanto seguidores do olhar especial de Jesus, começa aqui! O mundo que nos foi oferecido por Deus precisa urgentemente de uma Humanidade que não tenha medo de se atrever, de sair à rua e abraçar al-guém, de ir à Igreja para falar com Jesus, que não tenha medo de se atre-ver a Amar porque este, sim é o cami-nho da verdade, o único que nos pode fazer realmente felizes. Nestes dias, unidos pela mesma Fé, a Fé em Deus e na Igreja, partilhamos mensagens de esperança de uma forma irreve-rente e jovem como só quem tem Deus no coração sabe fazer. “Parte hoje! Deus quer-te maior!” e sem medo, vamos ser felizes no amor!

Ana Saldanha CF 1148Bragança-Miranda

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BALADA DA UNIÃO Setembro/Outubro 20148

BALADA DA UNIÃO

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Avanca

Amar é dar-se, é encontrar a própria felicidade ao fazer o outro feliz. O verdadeiro amor baseia-se no esquecimento de si próprio, mas implica uma contradição porque, ao mesmo tempo, ama-se porque se encontra a própria felici-dade no outro, pois é uma tendência natural fazer do ou-tro o instrumento da própria felicidade. O amor oscila do próprio para o outro.No ponto de partida do amor humano, o amor de si mes-mo, a procura da felicidade, ocupa inevitavelmente o pri-meiro lugar. Ninguém se casa por espírito de sacrifício e, se alguma alma generosa pensa fazê-lo, é preciso desviá-la dessa ideia. Sucede de vez em quando que um rapaz - ou mais frequentemente uma rapariga - amado por alguém a quem não ama, comovido por este amar, aterrorizado com o pensamento de poder despedaçar uma vida com uma recusa, aceita o casamento. A única coisa que com isso

consegue é, por via de regra, despedaçar duas vidas em vez de uma, porque uma condição da felicidade conjugal é que cada um dos esposos faça o outro feliz.O homem novo, no limiar da vida, quer realizar a sua vida e isso leva-o a procurar uma companheira. A rapariga so-nha com um companheiro. É natural, legitimo e são que pensem em si mesmos neste momento, e que o outro lhes apareça como aquilo que para eles representa. Mas a puri-ficação deste amor natural, nitidamente egocêntrico, está em que, muito em breve, logo que o amor se assegura da reciprocidade, ultrapassa a simples procura da felicidade pessoal, sentindo-se aquele que ama feliz em fazer a felici-dade do outro, pensando nessa felicidade e experimentan-do o assombro feliz e o enternecimento das almas puras ao ver que constitui toda a felicidade de um outro ser huma-no. O desejo de tornar o outro feliz, o reconhecimento pela felicidade recebida tomam então lugar a par ou, mais exactamente, no íntimo do desejo de felicidade pessoal. No entanto, continua a ser próprio da natureza do amor humano desejar que o ser amado seja feliz por nós, quere-mo-lo feliz, mas não suportaríamos que devesse a sua feli-cidade a outra pessoa, desejamos realizar nós próprios a sua felicidade porque o amamos e porque é esse um dos elementos do amor. O ser amado é tudo para nós, e pre-tendemos ser tudo para ele, a sua felicidade entra nesse todo, a par do que é próprio de si mesmo. O amor humano é uma associação de dois seres e de duas felicidades, está na sua natureza não mais fazer distinções.Encontra-se de vez em quando um homem que se sacrifi-

O amor humano

Entre as devoções a Nossa Senhora sobressai a reci-tação Terço do Rosário, espalhada já por S. Domin-gos de Gusmão século XIII e por ele recomendada para vencer os inimigos da Fé, como uma das de mais devoção do povo e, talvez, das queridas da Mãe de Deus. Mais tarde, em 7 de Outubro 1571, Pio V instituiu a festa da Senhora do Rosário, para comemorar a Vitória de Lepanto que atribui à sua recitação. Maria, como afirma o Vaticano II, brilha na terra como de esperança segura e de consolação para o Povo de ainda peregrinante. Por isso a ela recorre nos momentos difíceis da sua vida e, a sua ajuda poderosa, continente se faz senhora na Igre-ja. Ela é a omnipotência suplicante, a poderosa in-tercessora junto de Deus.Ela, jamais tem abandonado, como mãe de Deus e dos homens, a humanidade nos momentos difíceis da sua caminhada.E é curioso que, sempre que se tem revelado aos homens nova economia da Redenção, para suplicar a sua conversão pede sempre a recitação do terço do Rosário como eficaz de mudança da vida. Foi assim em Lourdes, em 1858, quando se revelou a Bernardette. Em Fátima, em 1917, depois de insis-tantemente, em todas as aparições, pedir aos pasto-rinhos a recitação do terço, apelidou-se de Senhora do Rosário.Na Jugoslávia, em Muchorge, desde 1981 — apari-ções não confirmadas pela autoridade eclesiástica — a Senhora aparece a 6 adolescentes, apelidando-se de Senhora da Paz e pedindo a recitação do terço como meio de alcançar a paz para o coração do ho-mem e para o mundo.Do Japão chega a notícia que, numa imagem de madeira, Nossa Senhora chora e se revela a uma religiosa, na diocese de Aiksta, num Instituto das Servas da Eucaristia.

Estes prodígios foram confirmados a 24 de Julho de 1973 próprio bispo, Monsenhor Jean Itô.A 3.ª mensagem comunicada pela Senhora a 13 de Outubro de 1973 à Irmã Agnês, assim se chama a vidente, tem o seguinte teor:Como já te disse, se os homens não se arrepende-rem, não melhorem, o Pai infligirá um castigo ter-rível à humanidade inteira... As únicas armas que restam serão o Rosário. Com o Rosário rezai pelo Papa, pelos bispos e pelos padres».O terço do Rosário é devoção querida por Nossa Senhora e arma eficaz de conversão e de combate ao mal.Os Santos Padres continuamente têm lembrado a eficácia desta devoção a Nossa Senhora. Pio XII re-comenda o terço em família.Os nossos predecessores, declara Paulo VI, consi-deram- lhe uma atenção vigilante, recomendaram por várias vezes a sua recitação frequente, e favore-ceram a sua difusão.

O mesmo Paulo VI, tanto na Encíclica do Rosário de 15/SET/66 como em várias alocuções, recomen-dou vivamente o terço do Rosário.João Paulo II ajoelhou devotamente aos pés da Se-nhora em Fátima, a rezar o terço, cuja devoção continuamente recomenda.O Rosário do terço é e permanecerá sempre, afir-mou em Fátima, uma oração de reconhecimento de amor e de confiante súplica, à oração da Mãe da Igreja. Estamos no mês chamado do Rosário. Ele é um apelo lançado a cada um de nós, jovens, para a recitação do terço do Rosário em particular ou em família.Apesar de oração repetitiva, ela transmite toda a ternura e carinho dum filho para com sua mãe.Outrora o terço do Rosário era o espaço de oração comunitária da maioria das famílias cristãs portu-guesas.Pais e filhos, diariamente, encontravam um espaço de tempo para se unirem espíritualmente através da recitação do terço. Infelizmente tão salutar cos-tume desapareceu da maioria famílias portuguesas.Que o terço do Rosário volte a oração predilecta das famílias portuguesas. Que ele continua a ser a eficaz de conversão dos homens nos nossos dias, a arma eficaz contra o mal.O pedido insistente de Nossa Senhora aos três pas-torinhos é feito também a cada um de nós, jovens católicos, a cada um de nós convivas, neste mês.No último dia de convívio, foi-te entregue um Ter-ço do Rosário, que retiraste da mão da Imagem de nossa Senhora de Fátima, e, foi-te recomendado seu uso como arma de conversão e de perseveran-ça, para a tua caminhada de jovem cristão.«Rezai, rezai o terço todos os dias».

O TERÇO DO ROSÁRIO—ARMA DE CONVERSÃO

ca à mulher que ama, ao ver que está mais feliz com outro. É um caso anormal, que nos deixa uma impres-são doentia e que, em todo o caso, só é compatível com o despedaçar do coração do que se dispõe ao sacrifí-cio. O amor humano, o amor que conduz ao matrimónio, tende à união, isto é, tende a uma felicidade em que sejam dois, dois felizes. Não está feito para a felicidade de um só em prejuízo de um outro.