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HOMENAGEM
A D. Ruth Cardoso, por sua crença na juventude e na força das parcerias.
A Ana Luiza Curty que, com lucidez e compromisso,
nos ajudou a construir um norte institucional.
www.institutounibanco.org.brwww.orkut.com (pesquisa: instituto unibanco)
www.youtube.com (pesquisa: instituto unibanco)
Publicado em junho de 2009
Relatório de
Atividades
2008Além de extremamente significativo do ponto de vista
estatístico, o impacto estimado do Projeto Jovem de Futuro é indubitavelmente de grande importância substantiva. O avanço na proficiência em português equivale a mais de
quatro anos de acordo com o proposto na 3ª Meta do Compromisso Todos pela Educação. Dado que foi alcançado pelas escolas no projeto em apenas um ano, conclui-se que
estas estão caminhando na direção de cumprir com as metas a uma velocidade quase quatro vezes superior à
preconizada pelo Compromisso.
Ricardo Paes de Barros - IPEAAvaliador externo do Projeto Jovem de Futuro
SUMÁRIO
I – CARTA DO PRESIDENTE ............................................................................................ 5
II - CARTA DA SUPERINTENDENTE EXECUTIVA ...................................................... 6
III – O QUE É O INSTITUTO UNIBANCO .................................................................... 7
IV – POR QUE INVESTIR NO ENSINO MÉDIO PÚBLICO ....................................... 9
V – PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA ATUAÇÃO EM 2008 ................................. 14
Projeto Jovem de Futuro ................................................................................... 28
Projeto Entre Jovens ............................................................................................ 54
Projeto Jovens Aprendizes ................................................................................ 67
Centro de Estudos Tomas Zinner .................................................................... 76
Apoio e Patrocínio ................................................................................................ 81
Voluntariado ........................................................................................................... 85
VII – INVESTIMENTOS 2008 ........................................................................................ 92
VIII - METAS 2009 ........................................................................................................... 94
IX – CERTIFICAÇÕES ..................................................................................................... 95
X – QUEM SOMOS ........................................................................................................ 96
XI – ANEXOS .................................................................................................................... 100
VI – FORMAS DE ATUAÇÃO
MISSÃO:
Contribuir para o desenvolvimento humano de jovens em situação de
vulnerabilidade.
Transparência; responsabilidade e corresponsabilidade; excelência dos resultados;
conhecimento; coragem de ousar; identidade como força e integração.
• Incentivar e apoiar a formulação de políticas públicas voltadas à juventude;
• Identificar, produzir e disseminar conhecimento sob a forma de informações,
estudos e tecnologias sociais;
• Buscar a eficiência, eficácia e efetividade nas ações desenvolvidas, com base em
sistemas de monitoramento e avaliação.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS:
VALORES:
I - CARTA DO PRESIDENTE II - CARTA DA SUPERINTENDENTE
Atualmente, vivemos numa sociedade do conhecimento, na qual 11 anos de estudo é o tempo mínimo
para que uma pessoa adquira qualificações básicas para ocupar postos de trabalho com salários dignos.
No entanto, o total de jovens matriculados no Ensino Fundamental é de 40 milhões, contra apenas oito
milhões no Ensino Médio. Destes, 3,6 milhões ingressam na 1ª série, mas somente 1,8 milhão concluem os
estudos - uma verdadeira crise de audiência.
A meta do Instituto é promover o desenvolvimento humano desses jovens em situação de vulnerabilidade,
por meio da formulação e da implantação de princípios e tecnologias que possam aperfeiçoar políticas
públicas. E, para alcançar esse objetivo, nossas ações buscam a melhoria do Ensino Médio público.
Sabemos que, para ocupar uma posição de destaque na economia global, devemos dar prioridade à
qualidade da educação e à formação profissional, cultural e socioambiental dos jovens.
E foi priorizando esses conceitos que expandimos em 2008 os projetos desenvolvidos pelo Instituto
Unibanco em parcerias público-privadas, como o Jovem de Futuro e o Entre Jovens. Também durante o
ano de 2008, coube-me a honra de presidir os avanços das ações do Instituto Unibanco, sucedendo meu
amigo Tomas Zinner que lançou as sementes de muitos projetos cujos frutos começamos a colher.
Com orgulho, reinauguramos, após ampla reforma, o Centro de Estudos Instituto Unibanco, agora
rebatizado de Centro de Estudos Tomas Zinner, um centro de referência para a validação de princípios e
tecnologias capazes de contribuir na construção de um Ensino Médio público de qualidade e ampliar as
oportunidades profissionais para os jovens.
Não temos dúvidas da complexidade da tarefa que temos pela frente se quisermos implantar soluções
para as questões da juventude. Mas, em minha opinião, por maior que seja o desafio, ele é com certeza
menor que a união de forças, capacidades e talentos do nosso povo.
Pedro Moreira Salles
O ano de 2008 foi um período de grande importância estratégica para o Instituto
Unibanco. Ampliamos expressivamente os investimentos e o número de atendimentos
em nosso foco de atuação: o aumento da escolaridade dos jovens brasileiros. Nos
principais projetos próprios, por exemplo, trabalhamos para uma expressiva expansão
dos investimentos e atendimentos, alcançando aproximadamente 110 mil jovens!
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É com grande satisfação que apresentamos nas próximas páginas o relatório dos esforços que
empreendemos em 2008, com a colaboração de esferas do governo, entidades parceiras e de voluntários,
para proporcionar aos milhares de jovens atendidos pelo Instituto Unibanco perspectivas reais de um
futuro digno, humano e promissor. Boa leitura!
5
Em 2008, o Instituto Unibanco avançou bastante em seu compromisso com a elaboração
e a validação de princípios e tecnologias capazes de contribuir com o aumento da oferta
de oportunidades efetivas para nossos jovens.
Expandimos nossos principais projetos - Jovem de Futuro e Entre Jovens - desenvolvidos
em parcerias público-privadas com Secretarias de Estado de Educação. Os resultados
aqui apresentados demonstram que tais programas têm se revelado capazes de melhorar o desempenho
escolar dos alunos.
O Jovem de Futuro partiu de um atendimento de 5.275 jovens em 2007 para mais de 76 mil em 2008. Já o
Entre Jovens ampliou o benefício que alcançava três mil jovens em 2007 para cerca de 10 mil em 2008.
Nossos esforços em 2008 foram pautados pela preocupação constante com a efetividade de nossos
investimentos sociais, através da implantação de um consistente sistema de monitoramento e avaliação
de resultados e impactos. Criamos um serviço de supervisão presencial, editamos um manual de supervisão
e assistência técnica, e estabelecemos parceria com avaliadores externos, dentre eles o Banco Mundial.
O histórico compromisso do Instituto Unibanco com a produção e a disseminação de conhecimento teve
destaque com a promoção do seminário A Crise de Audiência no Ensino Médio, que congregou centenas
de especialistas na área da educação, membros do Ministério da Educação e Secretários de Estado, e
promoveu a produção e análise de informações sobre a evasão escolar no país.
Além das parcerias com órgãos governamentais, mantivemos alianças com organizações não-
governamentais que desenvolvem atividades alinhadas com nossa proposta. Por outro lado, o talento e a
capacidade dos colaboradores do Unibanco, sob a forma de trabalho voluntário, agregaram valor na
qualificação de nossas atividades ou de nossos parceiros. Aos oito mil voluntários, que auxiliaram as ações
do Instituto em 2008, agradecemos a vontade e o empenho.
O grande crescimento e os animadores resultados de nossa ação em 2008 são frutos dos esforços de muitos:
da equipe do Instituto Unibanco, dos nossos voluntários, das comunidades escolares – milhares de alunos,
professores e funcionários – de órgãos do governo, de ONGs, de institutos e fundações parceiras. A todos
eles, meus sinceros agradecimentos. Acima de tudo, agradeço o inestimável aporte técnico e o crédito de
confiança outorgado por nossa presidência e nossos conselheiros.
Um abraço,
Wanda Engel
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e
Vamos em frente! Continuar pensando em estratégias capazes de maximizar os esforços de toda a
sociedade – governos, organizações da sociedade civil e empresariado - destinados a construir reais
oportunidades de futuro para os nossos jovens e para nosso país.
6
III – O QUE É O INSTITUTO UNIBANCO
Fundado em 1982, o Instituto Unibanco é o responsável pelo investimento social do conglomerado
Unibanco. Sua missão é a de contribuir para o desenvolvimento humano de jovens em situação de
vulnerabilidade, por meio da concepção, validação e disseminação de princípios e tecnologias sociais
capazes de aumentar a efetividade de políticas públicas, especialmente na área da educação.
Os recursos financeiros do Instituto provêm dos rendimentos de um fundo criado para este fim - um
fundo endowment - não havendo aporte de novos recursos financeiros por parte do conglomerado.
Não se faz uso de qualquer tipo de incentivo fiscal. O Instituto, por sua vez, é beneficiado com serviços
gratuitos oferecidos pelo conglomerado, em áreas como investimento financeiro, gestão de pessoal,
assessoria jurídica e de comunicação e aquisição de bens e serviços.
Por outro lado, o Instituto apoia o Unibanco em suas ações de responsabilidade social, participando do
Comitê de Voluntariado, desenvolvendo um Programa de Voluntariado Empresarial, incentivando a coleta
seletiva de lixo e formando Jovens Aprendizes e Pessoas com Deficiência para o cumprimento das
respectivas cotas legais.
Para atingir seus objetivos, o Instituto Unibanco desenvolve projetos em parceria com governos
estaduais e dezenas de organizações da sociedade civil, em todo o país. Em grande parte, esses projetos
estão orientados para a melhoria do Ensino Médio oferecido por escolas públicas, considerada uma
questão crucial para o futuro de nossa juventude e para o desenvolvimento sustentável do país.
Acreditamos que a juventude é um momento decisivo para o futuro de todo ser humano. Um momento de
escolhas que repercutirão ao longo de toda uma vida - quando se iniciam caminhos e trajetórias, cuja soma
representa o futuro de um país. Essa crença fundamenta nosso foco de atuação: jovens cursando o Ensino
Médio em escolas públicas.
Cremos também que, numa economia do conhecimento, o passaporte mínimo para a inclusão das novas
gerações no mercado produtivo seja o diploma do Ensino Médio.
Para que esse nível de ensino tenha maior significado para o jovem, é necessário reforçar o nexo entre
educação e trabalho. Nesse sentido, o segundo âmbito de atuação do Instituto trata de estabelecer,
principalmente através da Lei de Aprendizagem, um vínculo entre o mundo da escola e o mundo do
trabalho.
7
Consideramos que a Lei da Aprendizagem oferece uma importantíssima janela de oportunidades
para o jovem, e pode se constituir num potente instrumento de sua manutenção na escola, desde que
as atividades de aprendizagem se iniciem a partir da segunda série do Ensino Médio e sejam de
apenas quatro horas diárias, evitando a necessidade de transferência do aluno para o período noturno.
Temos a certeza, porém, de que não basta que as novas gerações aumentem sua escolaridade e
desenvolvam experiências e habilidades básicas para o mundo do trabalho. É necessário que
construam uma visão de futuro, para que desenvolvam um senso de responsabilidade por suas
ações nos campos econômico, social e ambiental. Disto tratamos em nosso terceiro âmbito de
atuação que visa a desenvolver nos jovens o valor do amanhã e aumentar sua consciência
sócioambiental e financeira.
Finalmente, atuamos num quarto âmbito, com ações que visam a ampliar o universo cultural dos
jovens. Nossos programas incluem sempre uma proposta de acesso a bens culturais, sob a forma,
entre outras, de ida a cinema, teatro, exposições ou concertos.
Todos estes âmbitos de atuação devem confluir para o aluno de Ensino Médio das escolas públicas
onde atua o Instituto Unibanco.
8
IV – POR QUE INVESTIR NO ENSINO MÉDIO PÚBLICO?
Ao longo das últimas décadas a juventude
ganhou destaque como um dos principais
focos de atenção e investimento não só para
os governos, como também para a sociedade
civil, as organizações sociais, as universidades
e institutos de pesquisas nacionais e
internacionais. No Brasil, estudos, pesquisas,
políticas e programas sociais destinados aos
jovens ganharam força nos últimos anos,
principalmente com a estruturação de
organismos governamentais específicos,
como a Secretaria Nacional da Juventude e
o Conselho Nacional da Juventude –
Conjuve (2005), e em decorrência do
aumento e ampliação do investimento do
setor privado em ações voltadas a esse
1público.
domiciliar per capita de até ½ salário mínimo
– e que os jovens representam 61,4% do
total de desempregados do Brasi l
(alcançando o triplo do verificado em outras
faixas etárias). Além disso, enquanto por um
lado sobram postos de trabalho, por outro
falta qualificação da mão de obra jovem. Há
vagas disponíveis em vários setores: apenas
em 2007 faltaram profissionais qualificados e
com experiência para 123,3 mil vagas com
carteira assinada, segundo a pesquisa sobre a
Demanda e Perfil dos Trabalhadores Formais
3no Brasil em 2007, publicada pelo IPEA .
O ingresso de um jovem no mercado de
trabalho marca a sua transição para a vida
adulta. Entretanto, a delicada relação entre
trabalho, escolaridade e renda a que estão
submetidos os jovens em situação de
vulnerabilidade vem acarretando um
desperdício de potencial produtivo sem
precedentes. Cria-se um círculo vicioso
perverso, uma bomba relógio prestes a
explodir a médio e longo prazo: muitas vezes
os jovens deixam de estudar para exercer
ocupações temporárias, informais e mal
remuneradas, situação que reduz ainda mais
s u a s c h a n c e s p r o f i s s i o n a i s e ,
consequentemente, sua renda e a perspectiva
de um futuro melhor.
Por outro lado, ao mesmo tempo em que se
multiplicam iniciativas destinadas a solidificar
políticas sociais, educacionais, econômicas e
culturais sobre e para os jovens, com recursos
públicos e privados, há, diariamente, a
constatação da realidade preocupante a que
esta faixa etária está submetida. Nas escolas,
bairros e cidades, os índices de violência, óbitos
e agressões revelam a grave situação de
vulnerabilidade de grande parte dos jovens no
país.
2A PNAD de 2007 mostrou que 30,4% dos
jovens são pobres – possuem renda
1 “Juventude: tempo presente ou tempo futuro? Dilemas em propostas de políticas de juventude”. GIFE, São Paulo, 2007.2 PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios realizada pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.3 IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada9
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50,0%
45,0%
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25,0%
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15,0%
10,0%
5,0%
0,0%
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
idade
I
II
III
IV
V
Dessa forma, a conclusão do Ensino Médio,
além de permitir ao aluno o acesso ao Ensino
Superior, representa para milhares de jovens
a possibilidade de melhores ofertas de
emprego e renda. Do ponto de vista do
desenvolvimento social de um país e da
melhoria do nível de vida de sua população, a
conclusão da educação média é, sem dúvida,
um dos pontos nevrálgicos. Por mais que os
dados oficiais mostrem que há uma melhora
dos índices educacionais nos últimos anos
para o Ensino Médio, na prática, uma grande
parcela dos alunos não termina os estudos.
Da mesma maneira, os especialistas apontam
para a relação real de que quanto menor a
renda, maior o percentual de jovens que
não estudam nem trabalham, como consta
no gráfico a seguir.
10
Taxa de desemprego porescolaridade, 1992 - 2007
Portanto, constata-se a relação intrínseca
entre pobreza, escolaridade e trabalho em
nosso país. Não investir na educação e na
formação do jovem em idade de Ensino
Médio é ignorar o forte elo existente entre
c o n h e c i m e n t o , c a p i t a l h u m a n o e
crescimento econômico. As pesquisas
t a m b é m r e ve l a m q u e a s t a x a s d e
desemprego são maiores entre aqueles com
2º grau incompleto.
O mercado de trabalho tem se tornado cada
vez mais competitivo e exigente: 11 anos de
estudos, ou seja, a conclusão do Ensino Médio,
é o tempo mínimo necessário para que uma
pessoa adquira qualificações básicas exigidas
para postos de trabalho com salários dignos.
Entender que o conhecimento é o elemento
central da vantagem competitiva de um país
é o primeiro passo para que os esforços da
sociedade estejam voltados para o
desenvolvimento do capital humano de sua
juventude. Proporcionalmente, quanto maior
o grau de instrução, maior a participação na
PEA (população economicamente ativa): a
taxa de participação da população com
menos de oito anos de estudo é de 61,7%.
Diversos estudos, como o Relatório de
D e s e nv o l v i m e n t o M u n d i a l 2 0 0 7 : o
desenvolvimento e a próxima geração,
publicado pelo Banco Mundial, e o Relatório
Educação, Inovação e Competitividade, de
2008 do BIRD, apontam a necessidade
20.0
18.0
16.0
14.0
12.0
10.0
8.0
6.0
4.0
2.0
0.01992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
1º grau incompleto
grau completo 1º
2º grau incompleto
2º grau completo
Superior incompleto ou mais
FONTE: Simon Schwartzman, IETS, Seminário a Crise de Audiência do Ensino Médio, 2008.
11
urgente de se investir no aumento de
oportunidades de emprego e educação para
jovens como forma de recuperar o tempo
perdido. Dados de outros estudos também
revelam que quanto menor o grau de
instrução, menor a remuneração de trabalho.
Observando casos como os da Índia, China ou
Coréia do Sul verifica-se que, a despeito
desses países terem partido de PIBs per capita
semelhantes ao do Brasil, em meados da
década de 80, eles tiveram trajetórias de
cresc imento bastante d i ferentes, e
atualmente são potencias exportadores de
mão de obra qualificada. Tais países adotaram
o c o n h e c i m e n t o c o m o e s t r a t é g i a
diferenciada de sua competitividade global
no cenário mundial.
Segundo a PNAD 2007, existem hoje no Brasil,
aproximadamente 50,2 milhões de jovens,
número correspondente a 26,4% da
população total (jovem: faixa etária entre 15 a
29 anos de idade). Na faixa de idade entre 15
e 17 anos, são atualmente 10,6 milhões de
pessoas, dentre as quais apenas 48% estão
no Ensino Médio. Já dos 3,6 milhões de
jovens que se matriculam anualmente na
primeira série deste nível, apenas 1,8
milhão concluem os estudos (MEC, Censo
Escolar 2007). Ou seja, metade dos jovens
brasileiros que tiveram o “privilégio” de chegar
a este grau de escolaridade “morre na praia”.
Ao mesmo tempo em que o fluxo de entrada e
saída dos jovens no Ensino Médio denuncia
elevados e crescentes índices de abandono e
evasão, o baixo desempenho dos estudantes
Remuneração do trabalho por nível educacional: Brasil, 2006
1000
900
800
700
600
500
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Centésimos da distribuição
Educação média completa
Analfabetos funcionaisR$ 711
R$ 224
FONTE: BIRD. Educação, Inovação e Competitividade, 2008. Alberto Rodriguez
12
enfrentar as questões da evasão escolar, da má
qualificação profissional e da falta de
perspectivas de futuro, visão cultural e
responsabilidade socioambiental de nossa
juventude.
As tecnologias desenvolvidas pelo Instituto
Unibanco, que se concretizam através de seus
projetos, têm como meta criar condições que
permitam ao jovem, em situação de
vulnerabilidade, concluir seus estudos, com a
efetiva absorção de conhecimentos e
conteúdos que o qualifiquem para o mercado
profissional e para a sua vida pessoal e cidadã.
Dentro dessa perspectiva nasceram projetos
como o Jovem de Futuro e o Entre Jovens,
ambos com o objetivo de criar tecnologias
capazes de melhorar a qualidade do Ensino
Médio e reduzir a evasão escolar, e o Projeto
Jovens Aprendizes, com a proposta de
qualificar e inserir o jovem na economia
formal, respeitando a premissa da conclusão
de seus estudos acadêmicos como prioridade
absoluta.
4 O PISA é um programa internacional de avaliação comparada, cuja principal finalidade é produzir indicadores
sobre a efetividade dos sistemas educacionais, avaliando o desempenho de alunos na faixa dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países.
brasileiros nos testes internacionais demonstra
que os problemas educacionais não se
restringem a questões numéricas: a qualidade
do ensino está muito aquém do mínimo
necessário. Em sua terceira participação no
4PISA , ocorrida em 2006, de um total de 57
países participantes, o Brasil ocupou o 52º
lugar em Ciências, ficando na 49ª posição em
Leitura e por fim, na 54ª posição em
Matemática.
Enquanto a média do Brasil foi de 390 pontos
em Ciências, 393 em Leitura e 370 em
Matemática, a Finlândia, primeira colocada,
obteve 563, 546 e 548 pontos, respectivamente.
A urgência em melhorar a qualidade da
educação, o acesso dos jovens à escola e
contribuir para o aumento de seu capital
humano é a bandeira do Instituto Unibanco e o
foco principal de sua missão. Investir no futuro
dos jovens e do país significa priorizar na
agenda pública a correção desse grave quadro
educacional que caracteriza o Ensino Médio
público, encontrando caminhos hábeis para
13
A - AUMENTO SIGNIFICATIVO DE INVESTIMENTO E ATENDIMENTO
O Instituto Unibanco propõe-se a ser um
c e n t r o d e c o n c e p ç ã o, va l i d a ç ã o e
disseminação de princípios e tecnologias
sociais capazes de contribuir para o
aumento da efetividade de escolas públicas
de Ensino Médio, e não tem a intenção de
aumentar infinitamente a cobertura de suas
ações. Na verdade, os projetos do Instituto
Unibanco são instrumentos de validação
destes princípios e tecnologias para que, uma
vez aferido seu impacto, possam ser adotados
como políticas públicas pelos sistemas de
ensino.
Este processo de validação, que começa de
forma bastante experimental no Centro de
Estudos Tomas Zinner , necessita ser
expandido para um número significativo de
escolas para que se verifique seu potencial de
aplicação em toda uma rede de ensino.
Assim é que, em 2008, o Instituto Unibanco
focalizou o investimento social na expansão
de projetos de metodologia própria – como o
Jovem de Futuro e o Entre Jovens – e
p ra t i c a m e n te d o b ro u o n ú m e ro d e
atendimentos em relação ao ano anterior,
realizando um salto quantitativo de 84.595
atendimentos em 2007 para mais de 107 mil
atendimentos em 2008.
O investimento financeiro no mesmo período
superou a marca de 41 milhões de reais,
representando um crescimento acima de
110% sobre os valores investidos em 2007,
no patamar de 18 milhões.
2. Evolução do número de atendimentos: 2002 a 2008
Instituto Unibanco
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
7.04911.168
31.368
58.978
82.700 84.595
107.323
R$ 45.000.000
R$ 40.000.000
R$ 35.000.000
R$ 30.000.000
R$ 25.000.000
R$ 20.000.000
R$ 15.000.000
R$ 10.000.000
R$ 5.000.000
R$0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
793.000 1.669.000
2.879.000 4.315.000 4.982.000
18.947.340
41.834.000
1. Evolução dos valores investidos: 2002 a 2008
V – PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA ATUAÇÃO EM 2008
14
de jovens em situação de vulnerabilidade.
O I n s t i t u to co n ce nt ro u e s fo r ç o s e
investimentos em 2008 nos seus dois
principais projetos próprios: Jovem de
Futuro e Entre Jovens.
Por meio desses projetos, investimos na
melhoria da qualidade do Ensino Médio, com
os objetivos de aumentar o desempenho
escolar e diminuir os índices de evasão,
contribuindo para aumentar os índices de
conclusão deste nível de ensino, fator básico
para a inclusão destes jovens no mercado de
trabalho.
B - FOCALIZAÇÃO EM PROJETOS DE INICIATIVA DO INSTITUTO UNIBANCO: VALIDAÇÃO DE PRINCÍPIOS E TECNOLOGIAS
A intenção de contribuir, através da
concepção de princípios e tecnologias, para o
aumento de efetividade das políticas públicas,
define a necessidade de desenvolvermos
projetos próprios, nos quais estes princípios e
tecnologias possam ser implantados,
aperfeiçoados e validados. Assim, o conceito
de projetos próprios refere-se a ações
concebidas e propostas pelo Instituto, mas
executadas em parceria com governos,
o r g a n i z a ç õ e s d a s o c i e d a d e c i v i l e
universidades. Nossa intenção é que os
princípios e tecnologias, validados nestes
projetos, possam ser aplicados em larga
escala, expandindo-se pelas redes públicas do
país e beneficiando um grande contingente
A parceria com o Instituto Unibanco está totalmente sintonizada com nossos esforços para
garantir uma educação de qualidade aos alunos da rede estadual. É por nossos alunos, afinal,
que trabalhamos. Acredito muito no reforço escolar como uma forma eficaz de reduzir os índices
de evasão e de repetência e melhorar o desempenho no Ensino Médio. O conhecimento que o
aluno adquire na escola, de forma sistematizada, é fundamental para sua formação e,
consequentemente, para a construção de uma sociedade melhor. Quando trabalhamos juntos,
poder público e empresas, é mais fácil chegarmos onde desejamos. Por isso, vamos prosseguir
nessa parceria em 2009, levando o Entre Jovens também à Baixada Fluminense, Niterói e São
Gonçalo, envolvendo 10 mil alunos. E, com certeza, colheremos ótimos frutos.
15
Tereza PortoSecretária da Educação do Estado do Rio de Janeiro.
Contribuir para o aumento de efetividade de
políticas públicas depende necessariamente
do estabelecimento de parceiras público-
privadas. Nesse modelo, interagem setores de
governo e da sociedade civil para a
consecução de metas comuns pactuadas.
Não acreditamos na possibilidade de
desenvolver projetos de forma apartada do
sistema público de ensino, e depois oferecer
um produto acabado para ser adotado como
política pública. Partimos da premissa de que,
C - PRIORIZAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS NA ÁREA DE EDUCAÇÃO
As parcerias firmadas entre Instituto Unibanco e
Secretarias Estaduais de Educação nos projetos
Jovem de Futuro e Entre Jovens têm
apresentado resultados bastante satisfatórios.
O modelo de parceria público-privada traz
algumas vantagens em relação aos demais
modelos, já que tem melhor relação de custos e
co b e r t u ra ( a b ra n g ê n c i a d o p r o j e to ) ,
promovendo para o Instituto Unibanco, além do
aumento do impacto das ações, uma maior
p o s s i b i l i d a d e d e c o n t r i b u i r p a r a o
aperfeiçoamento das políticas públicas
voltadas à juventude.
Posso afirmar que a nossa parceria com o Instituto Unibanco no Projeto Jovem de Futuro é de
fato bem sucedida. É uma parceria sempre presente e preocupada em construir resultados, que
investiu e que já traz resultados concretos, que realmente compartilha conosco os sucessos do
ensino-aprendizagem. A equipe do Instituto está realmente atenta e compromissada em
alcançar resultados para os alunos e formar cidadãos conscientes, capazes de assumir suas
responsabilidades na sociedade e no mercado de trabalho. Além do investimento financeiro e
humano que realizam, também noto uma preocupação muito grande em acompanhar e avaliar
resultados, o que é imprescindível para o sucesso das ações educacionais.
Walkyria Cattani IvanaskasDiretora da Diretoria Regional de Ensino Centro-Oeste de São Paulo.
somente um processo de implantação
parceira, em que os princípios ou
tecnologias são avaliados e aperfeiçoados
em ação conjunta, pode gerar as condições
para transformá-los em políticas públicas.
16
Sistema de Monitoramento e Avaliação
D - BUSCA DE EFICIÊNCIA E IMPACTO: IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO E DA AVALIAÇÃO
O sistema de monitoramento e avaliação do
Instituto Unibanco é também fonte de
informação e de aprendizagem, tanto para
registrar o andamento das ações junto às
escolas e organizações parceiras, quanto para
subsidiar as equipes na gestão, tomada de
decisão, sistematização e validação dos
princípios e propostas dos projetos em
andamento. Cada projeto é, em si, uma ação
refletida, avaliada e revista continuamente, e
todos os projetos contam, desde seu início,
com uma lógica avaliativa das ações, que
apresenta quatro campos de atenção:
diagnóstico, processo, resultado e impacto.
Monitorar e avaliar são ações essenciais para
todo e qualquer projeto ou iniciativa social,
que permitem gerar uma base de resultados e
de informações sobre o seu desenvolvimento,
analisar a situação do público atendido,
aval iar rumos, corr igir problemas e
redesenhar ações. Contudo, o objetivo
principal do sistema de monitoramento e
avaliação do Instituto Unibanco é sistematizar
t e c n o l o g i a s p a r a q u e p o s s a m s e r
disseminadas em diferentes redes de ensino.
17
O diagnóstico é uma das fases mais importantes do processo de monitoramento e
avaliação. É quando traçamos um quadro de situação inicial dos indicadores de processo
e de resultado - a chamada linha de base - em função da qual se realiza o processo de
supervisão, mensuram-se os resultados (linha de base x desempenho final) e se avaliam
os impactos (resultados do grupo de tratamento x do grupo de controle).
Diagnóstico
A eficácia e a efetividade de qualquer projeto
dependem de um eficiente processo de
planejamento, o que implica na definição do
escopo teórico e metodológico das
atividades a serem desenvolvidas, na
provisão de recursos físicos e financeiros
envolvidos e no estabelecimento dos
responsáveis e do tempo necessário para a
sua execução.
Porém, antes de dar início a um projeto é
necessário conhecer a fundo a realidade que
se pretende transformar. Dessa maneira, a
etapa do diagnóstico tem por objetivo
analisar o ambiente, examinar o contexto
socioeconômico, cultural e político local e
estabelecer a linha de base do projeto.
Cada projeto possui um conjunto de
indicadores de resultados, vinculado às suas
metas e aos resultados esperados. Com base
nestes indicadores, são coletados dados e
informações, que configuram as características
iniciais do universo em que o projeto será
implantado.
Além disso, o ato de conhecer os jovens, quem
são, o que fazem, onde vivem e o que sabem,
solidifica um conjunto de dados de cunho
social, econômico e educacional com o qual
será possível estabelecer comparações, ao
final do período de execução do projeto. Para
traçar esse perfil inicial do público atendido, o
Cadastro Unificado de Beneficiários do
Instituto Unibanco é aplicado no universo de
j ove n s p a r t i c i p a n te s d a s i n i c i a t i va s
desenvolvidas junto às escolas e organizações
sociais, e são recolhidas informações que
possibi l i tam conhecer sua real idade
socioeconômica e cultural.
18
Wanda Engel
Monitoramento do Processo
N o m o m e n t o d a i m p l a n t a ç ã o , o
monitoramento sistemático das atividades e
custos do projeto fornece as informações
necessárias não só para a avaliação final, mas
também para todos os níveis gerenciais,
possibilitando o controle efetivo das ações em
relação aos objetivos, prazos e resultados. O
monitoramento é realizado a partir do
anteriormente planejado. Assim, é possível
corrigir os rumos e apontar as ações corretivas
necessárias para o pleno desenvolvimento do
projeto.
Uma equipe de supervisores acompanha o
desenvolvimento do projeto, in loco, por meio
de visitas técnicas, que são parte do Sistema
Integrado de Gerenciamento Estratégico do
Instituto Unibanco. Cada projeto possui
indicadores de processo, que são a base para o
Executadopela organização
conveniada/contratada.Supervisor solicita esses
instrumentos.
Executado por terceiros.Supervisor participa, apoia,
avalia e acompanha seusdesdobramentos.
Supervisor elaboracronograma, planejamento,
execução e registro.
CONTROLE DE INSTRUMENTOS DO
PROJETO
CONTROLE E ACOMPANHAMENTO
DAS ATIVIDADES
PARTICIPAÇÃO ATIVA EMATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Quantitativos de alunos e Frequencias
Prestação de contas
Dados primários/secundários
Relatórios de atividades
Monitoramento Físico eFinanceiro
Visitas técnicas
Reuniões
Mini Fórum
Capacitações
Eventos
Atividades diversas
monitoramento que os supervisores realizam
nas unidades executoras.
Nesse sistema, não só é realizada a supervisão
técnica, como também a supervisão financeira.
Monitoram-se os dispêndios de recursos do
projeto e a relação de custo-benefício das
ações.
Em 2008, o Instituto Unibanco desenvolveu
seu Manual de Super visão Técnica ,
concebido para orientar e auxiliar o
cumprimento da atividade de supervisão. O
manual é uma base para a criação de
referencial teórico e de um padrão operativo
capaz de conferir identidade e unidade à ação
de supervisão técnica, executada nas diversas
organizações conveniadas.
19
Nos projetos do Instituto Unibanco os
resultados são verificados a partir da
comparação entre os dados coletados sobre
o universo de intervenção no momento da
linha de base dos projetos educacionais e os
resultados finais obtidos. Avalia-se e
compara-se, nesse caso, o contraste (ou a
diferença) ao final da intervenção no próprio
grupo de beneficiários, num dado intervalo
de tempo.
Nos dois maiores projetos educacionais do
Instituto – Jovem de Futuro e Entre Jovens –
as metas principais são o ganho de
desempenho dos alunos nas disciplinas de
língua portuguesa e matemática e a redução
da evasão escolar dos alunos.
Vale ressaltar que para verificar se essas
metas estão sendo realmente alcançadas, o
Instituto desenvolveu um Sistema de
Avaliação em Larga Escala, que permite a
aferição precisa do desempenho dos alunos
participantes do Jovem de Futuro e do Entre
Jovens, nas disciplinas de português e
matemática.
O método aplicado pelo Instituto Unibanco é
baseado no SAEB – Sistema de Avaliação da
Avaliação de Resultados: Ganhos de Desempenho e Redução da Evasão Escolar
Educação Básica, e permite conhecer os
resultados do conjunto de alunos distribuídos
na escala de proficiência. Essa escala, por sua
vez, baseia-se na Matriz Curricular, e seus
resultados apontam para as habilidades que
alunos devem ter desenvolvidas em cada
etapa de aprendizagem.
Os resultados das avaliações dos projetos do
Instituto Unibanco são colocados nas escalas
de proficiência do SAEB de língua portuguesa
e de matemática. Essas escalas variam de 0 a
500 pontos e são interpretadas em intervalos
de 25 pontos.
Assim, a proposta do Instituto Unibanco é
utilizar a metodologia de avaliação em larga
escala não só para a avaliação dos resultados
alcançados com o desenvolvimento do
projeto, como também para incentivar o uso
dessa metodologia de avaliação como
instrumento em sala de aula. Os professores
são estimulados, por meio de seminários e
capacitações, a utilizar os resultados de seus
alunos a favor da melhoria da prática
pedagógica, através do investimento no
desenvolvimento das habilidades dos
alunos identificadas como insatisfatórias
pela avaliação.
20
Sistema de Avaliação de Impacto dos Projetos Educacionais
Avaliações de impacto indicam a efetividade
do projeto. Em geral, elas não permitem
conhecer o porquê do impacto ter sido mais
elevado ou inferior ao esperado. Muito
frequentemente, o impacto de um projeto é
obtido pelo contraste entre o que vai
acontecer com os beneficiários e o que teria
acontecido a eles na ausência do mesmo.
Para a medição do impacto dos projetos Jovem
de Futuro e Entre Jovens é utilizada a estratégia
de grupo de escolas de controle, e o
desempenho dos alunos dessas escolas – de
controle - é comparado com o desempenho
dos alunos beneficiários.
Em ambos os projetos é utilizada a técnica de
aleatorização na escolha do grupo de
intervenção e de controle, que embora
implique em períodos mais longos para se
chegar aos resultados, sempre nos permite
aferir o impacto de forma mais fidedigna.
Dessa forma, no conjunto de escolas que
aderem ao projeto, são sorteadas as que
comporão o grupo de controle e as do grupo
de intervenção. Comparam-se escolas com
características semelhantes e alunos com
condições de vida e perfis socioeconômicos
similares.
A aplicação dessa metodologia é fundamental
para mensurar com precisão o impacto e os
resultados alcançados pelas escolas
participantes ao final de um ciclo de cada
Projeto.
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ação
Encontrar soluções para a situação atual da juventude no Brasil requer a produção constante de
conhecimento, de maneira a instrumentalizar a tomada de decisão e orientar a ação programática
das intervenções sociais.
Ciente da complexidade dos temas relacionados à educação dos jovens no Brasil e ao Ensino Médio,
o Instituto Unibanco fomenta a realização de iniciativas que colaborem para a gestão do
conhecimento na área, promovendo o diálogo entre órgãos governamentais e privados, centros de
pesquisas, universidades, especialistas e estudiosos, colocando na agenda pública de debate
questões de extrema urgência. Só com a união e a discussão de diversos setores da sociedade, será
possível construir caminho hábil para o desenvolvimento do capital humano da juventude.
E - COMPROMISSO COM PRODUÇÃO E DISSEMINAÇÃO DE CONHECIMENTO
1. Seminário “A Crise de Audiência no Ensino Médio”
Organizado pelo Instituto Unibanco, o
Seminário A Crise de Audiência no Ensino
Médio congregou membros do MEC,
secretários de Estado, diretores de escolas,
pesquisadores, profissionais de universidades,
membros de institutos, fundações e ONGs,
com o objetivo de divulgar o problema e as
consequências da não participação dos
jovens na educação média e colocar esse tema
na agenda pública de debate.
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Por mais que os dados oficiais mostrem que há
uma melhora dos índices educacionais nos
últimos anos para o Ensino Médio, na prática,
uma grande parcela dos alunos não termina os
estudos. Dados do Censo Escolar de 2007
mostram que dos 3,6 milhões de ingressantes
na primeira série do Ensino Médio, apenas 1,8
milhão o concluem, ou seja, metade do
contingente inicial. Além disso, a taxa média de
abandono é de 13,3%, o dobro da taxa média
de abandono para o segundo ciclo do Ensino
Fundamental.
A motivação inicial do Seminário foi analisar
esses dados e refletir sobre o problema da
evasão e do abandono escolar de forma
dialogal, a partir de experiências diversas de
um time de especialistas do Brasil e exterior.
Antes de por em pauta o fenômeno da evasão
em si e avaliar qual a sua magnitude, foram
realizadas duas mesas direcionadas a um
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público mais restrito de técnicos e especialistas
no assunto. A essas duas mesas, ocorridas na
tarde de 04 de dezembro de 2008, chamou-se
de “Reunião Técnica”.
Compartilharam dados e estatísticas, utilizados
na construção de um detalhado painel sobre a
situação do Ensino Médio no Brasil, os
especialistas Elaine Toldo Pazello (INEP/MEC),
Simone Wajnman (UFMG) e Ruben Klein
(CESGRANRIO). As análises dessa etapa de
trabalho embasaram a apresentação do
pesquisador Ricardo Paes de Barros (IPEA), que
abriu o seminário, no dia 5.
Além dessa importante palestra, foram
organizadas duas mesas que contaram com a
participação de Eduardo Rios Neto (Professor
da UFMG), Rosane Mendonça (Pesquisadora
do IPEA) e Reynaldo Fernandes (Presidente do
INEP); e Claudio de Moura Castro (Presidente
23
educacional. Trata-se também de uma crise
de oportunidades, de resultados educacionais
positivos, de qualidade e promoção da
aprendizagem, de acesso e de recursos.
De acordo com os dados analisados, haveria
uma dupla crise: a de oferta de oportunidades
e de aproveitamento dessas oportunidades.
Como instrumento de avaliação da extensão
do fenômeno, Ricardo Paes de Barros propôs
um indicador que permite medir o grau de
audiência do Ensino Médio, em suas diversas
dimensões. O sistema cruza dados como a
proporção de jovens na escola, duração do
ano letivo, tempo real de frequência, incluindo
o grau de assiduidade dos professores, e os
períodos da jornada escolar e dos estudos em
casa. “Considerando a carga de quatro horas e
que o aluno estuda, espontaneamente, mais
60 minutos por dia, concluímos que o jovem
tem apenas 250 horas anuais de educação no
Ensino Médio, ao invés das 1.500 necessárias”,
detecta Paes de Barros. Esse seria um dos
fatores do abismo existente entre o Brasil e os
países que já se desenvolveram no campo
educacional.
do Conselho Consultivo do Pitágoras), Simon
Schwartzman (Pesquisador do IETS) e João
Batista de Oliveira (Presidente do Instituto Alfa
Beto). Estas mesas foram coordenadas por
Vanessa Guimarães (Secretária de Educação de
Minas Gerais), e Carlos Artexes (representante
do MEC), respectivamente.
Complementaram a programação algumas
apresentações especiais, como a de Mirela
Carvalho (IPEA), que mostrou o funcionamento
de aplicativos computacionais, desenvolvidos
pelo Instituto Unibanco, que serão colocados à
disposição de secretarias de educação, escolas
e pesquisadores no site da instituição:
www.institutounibanco.org.br.
Mozart Neves (Movimento Todos pela
Educação) e Norman Gall (Instituto Fernand
Braudel) apresentaram conferências durante o
e v e n t o , q u e t a m b é m c o n t o u c o m
depoimentos de convidados, como a
Secretária de Educação de São Paulo, Maria
Helena Guimarães Castro. Por fim, Carlos
Herrán (Economista Sênior do BID) realizou a
palestra de encerramento, fazendo um balanço
dos principais pontos abordados durante o
Seminário.
Muitos palestrantes reforçaram que o Ensino
Médio acaba sendo o elo mais fraco do sistema
24
estudos e pesquisas: entender qual o sentido
da educação média para o jovem e o adulto
que o frequenta, em que medida o currículo
tornou-se escravo de exames vestibulares,
como tornar a escola e a educação média mais
atrativa ao aluno de modo a cativá-lo, foram
alguns deles.
As apresentações demonstraram que devem
ser repensadas as metodologias de registro,
análise e avaliação, tanto no nível macro
quanto no micro, além de apontar para a
criação de novos estudos e meios alternativos
para a obtenção de dados mais confiáveis e
consistentes. Como decorrência dessas
conclusões, foi decidido formar um grupo de
trabalho para a gestão desse conhecimento,
num dos primeiros efeitos práticos do
encontro, grupo que será promovido e
fomentado pelo Instituto Unibanco durante o
ano de 2009.
Também foi debatido o desinteresse dos
adolescentes pelos conteúdos trabalhados,
considerados pouco afinados com as
demandas da juventude, aspecto diretamente
relacionado ao debate sobre reforma
curricular. Para Moura Castro, são muitas as
razões que levam o jovem a apresentar esse
desinteresse, a começar pela tradição escolar
de decorar e não aprender. “A escola se
preocupa apenas em martelar o nome dos
afluentes do rio Amazonas para que o aluno
jamais esqueça”, disse. Não bastassem tais
distorções, Moura Castro reforçou que o Brasil
é o único país do mundo que só tem um ciclo
para os alunos do Ensino Médio, enquanto as
nações desenvolvidas oferecem diversas
alternativas curriculares.
Foram levantados ainda questionamentos por
vários palestrantes, que se configuram em
desafios a serem aprofundados em próximos
O desinteresse do aluno em ir à aula é parte do problema, mas há também a falta de vagas, escolas inadequadas, ensino de má qualidade, além de outros fatores, como o custo do transporte, que têm impacto direto na permanência do jovem na escola.
Ricardo Paes de Barros
25
2. Concurso "O desafio do Ensino Médio: como evitar que os jovens abandonem a escola?”
Em agosto, o Instituto Unibanco lançou o
Concurso “O desafio do Ensino Médio:
como evitar que os jovens abandonem a
escola?” dirigido a escolas públicas de Ensino
Médio regular em todo o território nacional.
Foi com o espírito de fomentar o debate e
divulgar a magnitude do problema da evasão
dos alunos do Ensino Médio que o Instituto
Unibanco propôs este Concurso, buscando
apoiar projetos que apresentassem soluções
atrativas e criativas para a permanência e
conclusão dos alunos nessa fase escolar.
As 165 propostas de escolas estaduais de
Ensino Médio recebidas foram avaliadas por
um Comitê de pareceristas, composto por
representantes do CONSED, CESGRANRIO,
CAED, INEP, Todos pela Educação e Instituto
Unibanco. Foram selecionadas 26 propostas
que obtiveram a melhor classificação em cada
Estado e que cumpriram todos os requisitos
descritos no regulamento.
As escolas vencedoras participaram de uma
cerimônia de premiação realizada durante o
Seminário A Crise de Audiência no Ensino
Médio, que aconteceu no Hotel Hilton, em
São Paulo, nos dias 04 e 05 de dezembro de
2008. As escolas selecionadas receberão
entre R$ 30 e 50 mil (de acordo com o número
de alunos) para desenvolverem o projeto
durante o ano de 2009.
No anexo I estão disponíveis informações sobre as escolas selecionadas em cada estado.
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O Concurso Célula-Tronco teve como
objetivo incentivar o debate e o aprendizado
científico da comunidade escolar sobre as
pesquisas com células-tronco e colaborar para
a informação da população em geral sobre o
tema. Participaram do concurso alunos e
professores, em duas categorias: redação
(alunos) e plano de aula (professores).
O Instituto Unibanco promoveu palestras
sobre o tema em Porto Alegre, São Paulo, Rio
de Janeiro, Vitória, Juiz de Fora e Belo
Horizonte, e disponibilizou exemplares do
l ivro "Célula-tronco, uma revolução
científica", produzido pela Editora Bei, na
biblioteca das escolas públicas participantes.
3. Concurso “Célula-Tronco”
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SuperAção na Escola - C. E. Alcebíades Azeredo dos SantosPorto Alegre - RS
PROJETO JOVEM DE FUTURO
A - INVESTIMENTO EM PROJETOS
1. Ações de Iniciativa do Instituto Unibanco
O Projeto Jovem de Futuro é uma ação
concebida pelo Instituto Unibanco e
desenvolvida em parceria com governos em
escolas públicas de Ensino Médio com o
objetivo de aumentar o desempenho escolar
dos alunos e diminuir os índices de evasão. Para
atingir esses objetivos, as escolas participantes
recebem apoio técnico e financeiro para a
concepção, implantação e avaliação de um
Plano de Melhoria de Qualidade, com duração
de três anos, ou seja, o ciclo das três séries do
Ensino Médio.
As escolas públicas participantes recebem
apoio técnico para a elaboração de um plano
estratégico, utilizando a metodologia do
Marco Lógico, assistência técnica para uma
“gestão para resultados” e R$ 100 aluno do
Ensino Médio/ano para a implantação desse
plano. Em contrapartida, se comprometem a
melhorar substancialmente o desempenho de
seus alunos no SAEB – Sistema de Avaliação da
Educação Básica - de final do Ensino Médio em
língua portuguesa e matemática e a diminuir
seus índices médios de evasão.
Essas escolas têm autonomia para decidir
sobre prioridades na alocação dos recursos – já
que a comunidade escolar deve ser a
protagonista das transformações que
considera necessárias.
O Projeto Jovem de Futuro: Melhoria da
Qualidade do Ensino Médio baseia-se no
princípio de que um pequeno investimento
de recursos técnicos e financeiros, colocados à
disposição de qualquer escola pública, e que
respeite a autonomia e o protagonismo da
comunidade escolar, pode trazer um impacto
significativo nos resultados desde que
mobilize a comunidade escolar em torno de
metas e estratégias pactuadas, reforce a
gestão para resultados e ofereça incentivos
para professores e alunos.
Projeto Jovem de Futuro
29
VI – FORMAS DE ATUAÇÃO
Qual a estrutura do Jovem de Futuro?
A estrutura organizacional do projeto
envolve dois grupos: estratégico - composto
pelo Instituto Unibanco e a Secretaria
Estadual de Educação e operacional -
representado pela escola.
O Instituto Unibanco indica um interlocutor
local do projeto, supervisores responsáveis -
na proporção de um supervisor para cada
cinco escolas - e dois estagiários por escola
participante.
A Secretaria Estadual de Educação também
indica um interlocutor para o projeto e as
escolas participantes organizam um Grupo
Gestor.
O G r u p o G e s t o r é c o m p o s t o p o r
representantes de toda a comunidade
escolar: diretor, coordenador pedagógico ou
interlocutor do PJF na escola, representantes
de professores, alunos e pais ou responsáveis,
representante da Associação de Pais e
Mestres – APM / Caixa Escolar / Círculo de Pais
e Mestres - CPM ou órgão similar.
Estrutura Organizacional doProjeto Jovem de Futuro
30
PROJETO JOVEM DE FUTURO
Jovem de Futuro: princípios básicos
• Compromisso da comunidade escolar com metas comuns pactuadas centradas nos alunos;
• Apoio financeiro e técnico (capacitação, tecnologias e couching) para uma Gestão para Resultados;
• Autonomia na definição de prioridades;
• Sistema de incentivos a atores-chave;
• Monitoramento e avaliação como forma de aperfeiçoamento do processo.
protagonismo da comunidade escolar
(direção, professores, alunos e pais) na
identificação dos fatores que interferem nos
resultados da ação educativa, além da
concepção, implantação e avaliação de um
Plano Estratégico de Melhoria de Qualidade.
O Projeto Jovem de Futuro também parte do
pressuposto de que cada escola apresenta
especificidades que devem ser identificadas
e respeitadas.
As dificuldades são múltiplas e a elaboração do
Plano Estratégico de Melhoria de Qualidade
deve obedecer a uma análise minuciosa das
condições de cada escola para proporcionar as
soluções mais adequadas.
A partir dessas premissas, o Projeto Jovem de
Futuro incentiva as escolas a investir em:
· Incentivos para professores: sistema de
premiação por pontualidade, assiduidade e
resultados de seus alunos, acesso à capacitação,
fundos para projetos pedagógicos;
· Incentivos para alunos: bolsas-monitoria,
fundos para atividades, acesso a atividades
culturais, premiação por desempenho e fundo
de necessidades especiais;
· Melhorias no ambiente físico: aquisição de
equipamentos, novos recursos didáticos,
materiais pedagógicos e pequenos reparos.
A melhoria da qualidade da escola e do ensino
depende de um processo que garanta o
31
PROJETO JOVEM DE FUTURO
Projeto Jovem de Futuro: objetivos específicos
Metas do Jovem de Futuro
O Projeto Jovem de Futuro tem o objetivo de oferecer condições para um ensino de melhor qualidade,
que favoreça a permanência do jovem na escola e estimule o aprendizado, com reflexos positivos nos
índices de conclusão do Ensino Médio e no incremento do desempenho escolar dos alunos. Neste sentido,
suas metas ao final de três anos são:
- Aumentar a média de rendimento da escola em um desvio padrão (25 pontos) e
diminuir em 50% o número de alunos com proficiência abaixo do nível
intermediário, na escala SAEB de final de Ensino Médio, nas disciplinas de língua
portuguesa e matemática.
- Reduzir em 40% os índices globais de evasão/abandono escolar do Ensino Médio.
Como consequência, o projeto também visa a contribuir para que as escolas participantes apresentem
5melhoria ascendente no IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.
5 O IDEB é um indicador sintético adotado pelo MEC – Ministério da Educação – calculado a partir de dois componentes: taxa de aprovação e média de desempenho nos exames padronizados aplicados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Os índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente, e as médias de desempenho utilizadas são as do SAEB.
• Fomentar a melhoria do clima escolar, no que se refere ao respeito,
solidariedade, disciplina e diminuição da violência;
• Oferecer condições para a melhoria da formação e das condições de
trabalho dos profissionais da escola;
• Promover uma cultura de avaliação como instrumento de
aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem;
• Apoiar a gestão participativa e guiada por resultados;
• Contribuir para a melhoria do ambiente físico escolar com relação a
instalações e equipamentos.
32
PROJETO JOVEM DE FUTURO
Desde sua implantação, o Projeto Jovem de Futuro tem trazido muito aprendizado e
transformações. A visão que toda a comunidade escolar tem da escola hoje é bastante
diferente. Antes do Projeto, nosso foco era voltado para os problemas. Agora,
nosso foco é outro, é voltado para a busca de soluções. Outro dia testemunhei o
depoimento de um aluno dizendo que antes do Projeto ele se sentia invisível para a
escola, e que agora, pela primeira vez, ele se sente observado, que sua dedicação
é notada e que ele recebe até prêmios. Tenho convicção de que o Jovem de Futuro
transforma o olhar do aluno para a escola e, como consequência, influi diretamente
em seu desempenho...
... A escola foi pintada e não houve mais pichações. Montamos e equipamos uma
sala de multimídia com capacidade para 45 alunos. Com as verbas do Instituto também
estruturamos uma sala de estudos e a biblioteca da escola. Professores e alunos estão
motivados, pois implantamos sistemas de incentivo e premiação por frequência,
assiduidade e desempenho. O relacionamento com o IU é excelente. Os voluntários
nos ajudam muito. Para se ter uma idéia, eles passaram todo um sábado conosco
fazendo o mutirão para limpar e organizar a biblioteca!
Maria do Carmo Borges de Medeiros Diretora da Escola Estadual Prof. Lourival Gomes Machado, São Paulo.
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PROJETO JOVEM DE FUTURO
Caminho para o sucesso
· Fornecer apoio técnico para a elaboração do Plano Estratégico de Melhoria de Qualidade;
· Transferir para Associação de Pais e Mestres (APM) / Caixa Escolar / Círculo de Pais e Mestres
(CPM) ou órgão similar da escola parceira, 100 reais por aluno/ano para a implantação do Plano
Estratégico durante os três anos do projeto na escola;
· Apoiar o processo de mobilização da comunidade escolar e de voluntários, para a realização
de projetos nas escolas;
· Acompanhar a execução físico-financeira de todas as etapas do projeto;
· Oferecer capacitação para a utilização dos resultados das avaliações como instrumento de
aperfeiçoamento da ação docente;
· Oferecer apoio técnico para o desenvolvimento de uma gestão focada em resultados;
· Implantar um sistema de monitoramento e avaliação de resultados e impactos;
· Premiar as escolas parceiras que apresentarem os melhores resultados.
O apoio técnico e financeiro do Instituto
Unibanco é apenas o instrumento catalisador
para as mudanças no ambiente escolar,
gerando as condições para a motivação das
partes envolvidas.
O sucesso do projeto Jovem de Futuro
depende da participação e do compromisso
de toda a comunidade escolar e também
daqueles que estão envolvidos com a sua
realização.
Compromissos do Instituto Unibanco
34
PROJETO JOVEM DE FUTURO
· Indicar um interlocutor do projeto;
· Disponibilizar dados sobre a rede de Ensino Médio;
· Acompanhar os processos de diagnóstico, planejamento, implantação, monitoramento e
avaliação, e apoiar a mobilização para a aplicação dos testes padronizados;
· Criar dispositivos legais para a capacitação e o incentivo aos professores e alunos, e
mecanismos simplificados para a prestação de contas;
· Utilizar os resultados da experiência como insumo para a definição de políticas públicas para
o Ensino Médio.
Compromissos das Secretarias Estaduais de Educação:
· Participar em todas as etapas do processo de três anos: planejamento, execução,
monitoramento e avaliação;
· Organizar um Grupo Gestor do Projeto;
· Aplicar as provas padronizadas previstas nos processos de diagnóstico, monitoramento e
avaliação;
· Disponibilizar dados da escola e dos alunos de acordo com as demandas do Projeto Jovem de
Futuro;
· Indicar um coordenador do Projeto Jovem de Futuro entre os professores e colaboradores da
escola, seguindo critérios estabelecidos pela parceria entre o Instituto Unibanco e a Secretaria
Estadual de Educação;
· Garantir o preenchimento do cadastro dos alunos;
· Indicar um grupo de Agentes Jovens, alunos que serão capacitados e auxiliarão no sucesso do
Projeto Jovem de Futuro na escola;
· Mobilizar a comunidade escolar e a do entorno para a participação no projeto;
· Participar das reuniões e capacitações, quando solicitado;
· Apresentar prestação de contas de acordo com o contrato de parceria.
Compromissos da Equipe Escolar:
35
PROJETO JOVEM DE FUTURO
· Participar em todas as etapas do processo de três anos;
· Comprometer-se com os objetivos e metas do programa no que se refere à melhoria do
desempenho escolar, assiduidade, pontualidade e conclusão do Ensino Médio;
· Participar ativamente de ações que visem à melhoria do ambiente físico escolar e sua
manutenção;
· Contribuir para a melhoria do ambiente escolar: mais respeito, solidariedade e disciplina, e
menos violência;
· Apoiar a melhoria da prática pedagógica por meio de sugestões e participação em trabalhos de
monitoria.
Compromissos dos Alunos:
· Acompanhar a vida escolar dos filhos;
· Incentivar a participação dos filhos em projetos escolares, práticas esportivas, de lazer e
atividades culturais;
· Participar de ações coletivas que visem à melhoria do ambiente físico da escola;
· Comunicar à escola a existência de situações que possam prejudicar a frequência,
permanência ou desempenho escolar dos alunos.
Compromissos dos Pais e Responsáveis:
36
PROJETO JOVEM DE FUTURO
O aporte de recursos financeiros será interrompido se a escola:
• Não apresentar o Plano Estratégico;
• Não efetivar a atuação do Grupo Gestor;
• Apresentar a prestação de contas de forma inadequada;
• Apresentar desempenho de tendência negativa ao final do primeiro ou do segundo ano
(ganho inferior à média das escolas de controle);
• Aumentar seu índice de evasão.
Um dos pilares de uma gestão para resultados
é a existência de sistemas de incentivos para
atores-chave.
Além de propor que as escolas invistam
recursos em premiação e reconhecimento de
alunos e professores, o Instituto Unibanco
implantou um sistema de incentivos entre as
Sistema de Incentivos
escolas, premiando anualmente grupos
gestores, professores, turmas e alunos que
obtêm melhores resultados ou maiores
ganhos em desempenho e retenção.
Por outro lado, estabelece condições para que
as escolas permaneçam como beneficiárias do
projeto.
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37
PROJETO JOVEM DE FUTURO
SuperAção na Escola: uma tecnologia de mobilização da comunidade escolar
escolas e promover uma maior interação com
a comunidade escolar.
Com o auxílio dos Agentes Jovens, da
coordenação das escolas e professores, a
SuperAção 2008 promoveu reformas,
pinturas, faxinas e instalações de diversos
equipamentos. No total, foram realizadas 667
atividades interativas e recebidas mais de
13 mil doações.
A “SuperAção na Escola” é uma competição
solidária promovida pelo Instituto Unibanco
nas escolas públicas apoiadas pelo projeto
Jovem de Futuro. Em 2008, cerca de 40 mil
pessoas, entre alunos, professores,
voluntários do Unibanco e gente da
comunidade, foram às escolas de Belo
Horizonte, Porto Alegre e São Paulo nos dois
dias de atividades da SuperAção, com o
objetivo de melhorar a estrutura física das
Foto
s D
ivu
lgaç
ão
38
PROJETO JOVEM DE FUTURO
Dados Gerais do Projeto em 2008
Investimento - Projeto Jovem de Futuro 2008
Dados Gerais Consolidados
Alunos de EM
Alunos Beneficiários
46.087
76.922
Escolas de Intervenção
Escolas de Controle
Professores do EM
Monitores
Agentes Jovens
48
53
3.093
480
260
Dados Por Praça
20
28
986
MG RS SP
25
25
1.995
3
-
112
Escolas de Intervenção
Escolas de Controle
Professores do EM
Alunos de EM
Alunos Beneficiários
24.434
33.908
17.201
37.394
4.452
5.620
39
Praça
Minas Gerais
Rio Grande do Sul
São Paulo
12.879
Investimento Total
* R$ em milhões
PROJETO JOVEM DE FUTURO
Dada a complexidade do Projeto Jovem de Futuro, o monitoramento do processo ganha grande
relevância. Cada supervisor acompanha um conjunto de cinco escolas por meio de uma visita
técnica semanal, visando:
· Oferecer orientação técnica e administrativa (couching);
· Verificar o cumprimento do Plano Estratégico;
· Acompanhar o Controle Físico Financeiro do Plano Estratégico;
· Coletar informações referentes ao desempenho e à frequência bimestral dos alunos na escola,
e os dados de evasão escolar;
· Acompanhar os indicadores referentes aos resultados intermediários;
· Identificar problemas e/ou obstáculos no processo, visando sua correção e aperfeiçoamento
para o alcance dos resultados esperados, previstos no Marco Lógico do Projeto Jovem de
Futuro;
· Observar os aspectos relacionados ao clima escolar e à comunidade escolar (pais, alunos,
professores, etc.).
Sistema de Monitoramento e Avaliação
Monitoramento: principais indicadores de processo
40
PROJETO JOVEM DE FUTURO
PROJETO JOVEM DE FUTURO
Resultados Indicadores
Eix
o: A
lun
oE
ixo
: Pro
fess
or
Eix
o: G
est
ão E
sco
lar
Alunos com competências ehabilidades em Português eMatemática desenvolvidas
Alunos com alto índicede frequencia
Alunos com atitudes desenvolvidas de responsabilidade
socioeconomica e ambiental
Professores com alto índice de frequencia
Práticas Pedagógicas dasescolas melhoradas
Gestão escolar orientadapor resultados
média da escolana escala SAEB
% de rendimento dos alunos distribuídos pelos níveis de proficiência da escala SAEB
% de alunos com frequencia acima de 75% em português e matemática
% de alunos que realizaram a prova do ENEM
Grau de adesão e participaçãoem atividades complementares
Número de ações / projetos realizadospor iniciativa dos alunos
Índice de frequenciados professores
Número de aulas previstasx número de aulas dadas
% de prof. de port. e mat., cujasturmas tenham 60% dos alunos comnível de proficiência recomendável
% de prof. de port. e mat., cujas turmastenham 60% ou mais de alunos com frequencia acima de 75%
Grau de adesão eparticipação em atividades
complementares
Número de projetosselecionados pelo FAPP
e implementados
Cumprimento egerenciamento do ML
em conformidade com as metas do PJF
Efetividade doPlano de
Comunicação
Efetividade doGrupo Gestor
do projeto
índice departicipação da
CE nas etapasdo projeto
índice deocorrência de
conflitos na CE
Consistênciada prestação
de contas
Existência de:- critérios de premiação;- seleção de projetos;- monitoria
parceriasexistentes
Salas ambiente montadas,equipadas e funcionando
Ambiente escolarconservado
Espaços físicos estética efuncionalmente organizados
Infraestrutura da escolamelhorada
O monitoramento de cada escola, no processo
de desenvolvimento do Projeto, é baseado no
comportamento dos indicadores de resultado
e em indicadores de processo.
A base para o monitoramento das ações do
Projeto na escola é o Plano Estratégico de
Melhoria da Qualidade. Monitora-se o que fora
planejado inicialmente, no âmbito de cada
escola. Assim, é possível corrigir os rumos e
apontar as ações corretivas.
Avaliação de Resultados Intermediários e Finais
organizados em três eixos básicos - aluno,
professor e gestão escolar - definem 23
indicadores que devem ser monitorados pelos
super visores, de forma a permitir o
aperfeiçoamento do processo.
O projeto Jovem de Futuro definiu sete
resultados intermediários e finais, comuns a
todos os planos, que devem contribuir para o
alcance dos resultados finais referentes ao
desempenho e à evasão. Estes resultados,
41
PROJETO JOVEM DE FUTURO
Avaliação de Desempenho Escolar
são avaliados, censitariamente, por meio de
três avaliações: uma diagnóstica, em março;
uma formativa que ocorre em junho; e uma
somativa ou final, em novembro.
Estas avaliações, todas baseadas na escala
SAEB, têm como função fornecer dados para
q u e a s e s c o l a s a c o m p a n h e m s e u
desempenho e utilizem os resultados como
insumos para a melhoria do processo
pedagógico. Servem também para a decisão
sobre a continuação do projeto na escola,
uma vez que as regras do projeto preveem
que, caso a escola não apresente ganhos
entre a avaliação diagnóstica e a somativa, ela
não seguirá participando. Este mesmo grupo
de alunos (foco principal do projeto) é
avaliado nos anos subsequentes, ao final da
2ª série e da 3ª série.
Para verificar a meta de desempenho escolar,
o Instituto desenvolveu um Sistema de
Avaliação em Larga Escala, que permite a
aferição precisa do nível de desempenho dos
alunos participantes nas disciplinas de
português e matemática.
O marco zero da avaliação de resultado e
impacto é o nível de desempenho dos alunos
de terceira série de cada escola, na escala SAEB
de final de Ensino Médio, no ano anterior ao da
implantação do projeto. Caso o sistema não
realize esse tipo de exame no “ano zero” do
projeto, o Instituto Unibanco se encarrega de
promover a aplicação de uma prova
equivalente.
No primeiro ano de implantação do projeto,
os alunos de primeira série do Ensino Médio
42
Foto
Div
ulg
ação
Aumentar a média escolar em 25 pontosem língua portuguesa e matemática
Linha de Base
Avaliação Diagnóstica
Avaliação Formativa
Avaliação Somativa
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3
29% 34% 37%40%
31%
38%36%
40%
40%30%
25%20%
20%Reduzir o percentual de alunos com rendimento abaixo do intermediário
40%
Legenda
Nível de proficiência Português Matemática
RecomendávelIntermediário
Abaixo
> 300250 a 300
<250
> 350275 a 350
<275
Espera-se que as médias das escolas aumentem em um desvio padrão na escala SAEB de 3ª
série de Ensino Médio, e que o percentual de alunos com desempenho considerado abaixo
do intermediário diminua, conforme o exemplo do gráfico abaixo.
43
PROJETO JOVEM DE FUTURO
Reduzir em 40% o índice médio deevasão do Ensino Médio
Linha de Base (média do EM)
Ava. Intermediária do 1º ano
Ava. Intermediário do 2º ano
Ava. Final (média do EM)
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3
Um dos principais objetivos do Jovem de Futuro é diminuir os índices de evasão dos alunos. Para tanto,
acompanha-se o fluxo de alunos da 1ª série no ano de implantação do projeto e nos anos subsequentes,
comparando-se os índices obtidos com os das turmas equivalentes no ano zero do Projeto.
Ao final dos três anos, espera-se que ocorra uma diminuição de 40% do índice médio de evasão do
Ensino Médio de cada escola.
Avaliação da Evasão dos Alunos
44
PROJETO JOVEM DE FUTURO
“Avaliação de Impacto do Projeto Jovem de Futuro”Ricardo Paes de Barros (IPEA)
Rafael Cayres (IETS)Mirela de Carvalho (IETS)
Roberta Tomas (IPEA)
O Projeto Jovem de Futuro parte da premissa que o desempenho das escolas públicas de educação média
está limitado pela dificuldade da comunidade escolar em identificar seus objetivos comuns e pela falta de
recursos necessários para alcançá-los.
Assim, está desenhado para oferecer às escolas toda a assistência técnica necessária para realizar seu
planejamento estratégico, além do apoio financeiro para execução de tal planejamento. As duas ações se
complementam. Por um lado, a perspectiva de apoio financeiro estimula o engajamento da comunidade
escolar no planejamento. Este, por outro lado, quando cuidadosamente realizado com a participação de
toda a comunidade escolar garante a efetividade no uso dos recursos.
O projeto já atende a cerca de noventa escolas públicas em três estados do país: São Paulo, Rio Grande do
Sul e Minas Gerais. Em 2007 foi introduzido em quatro escolas estaduais no município de São Paulo. Em
2008, foram incluídas 25 escolas na região metropolitana de Porto Alegre e 20 na região metropolitana de
Belo Horizonte. Em 2009, 20 escolas no Vale do Paraíba e 20 na região metropolitana de São Paulo estão
iniciando o atendimento.
A partir de 2008, um sistema criterioso de avaliação foi colocado em prática para identificar o impacto do
projeto. Considerando que a demanda pelo projeto é maior do que sua capacidade de atendimento,
optou-se por escolher as escolas participantes em dois estágios.
No primeiro, o projeto é apresentado para um conjunto de escolas de uma dada área geográfica, as
escolas são convidadas a se candidatarem, cientes de que o número de vagas para participação imediata
não será muito superior a 20 e, portanto, é explicitado que nem todas as candidatas poderão
necessariamente ser imediatamente admitidas. Com vistas a garantir igual oportunidade a todas as
escolas candidatas e também para viabilizar uma boa avaliação do impacto do programa, as escolas a
serem atendidas de imediato são escolhidas por sorteio público. Às não sorteadas, fica garantido
atendimento futuro, na medida em que as sorteadas forem se graduando do projeto. Espera-se que a
participação de cada escola no projeto não ultrapasse três anos.
Uma vez que as escolas participantes foram selecionadas por sorteio, não existem diferenças
estatisticamente significativas entre participantes e não-participantes nem quanto ao rendimento
45
PROJETO JOVEM DE FUTURO
escolar nem quanto à condição socioeconômica dos alunos. Por conseguinte, qualquer diferença que
venha a surgir ao longo dos três anos subsequentes deve ser atribuída ao projeto. Em particular, a diferença
de desempenho escolar entre os dois conjuntos de escolas um, dois ou três anos após o início do projeto,
será uma estimativa do seu impacto.
Um sistema de acompanhamento do rendimento escolar de todas as escolas que se candidataram ao
projeto foi implantado. Esse sistema se baseia na aplicação no início, meio e fim do ano de um exame
ajustado à escala SAEB aos alunos que cursavam a 1ª série no primeiro ano de implantação do projeto.
Neste momento, já se pode estimar o impacto do primeiro ano de atuação do Jovem de Futuro em Porto
Alegre e Belo Horizonte.
Conforme esperado, dado que as escolas participantes foram escolhidas por sorteio, o desempenho de
escolas participantes e não-participantes antes do início do projeto, em abril de 2008, foi estatisticamente
idêntico (veja Tabela 1). Ao final de um ano, entretanto, surgiram diferenças grandes e
estatisticamente significativas entre os dois grupos de escolas. Enquanto entre as escolas não
participantes, o rendimento escolar tanto em língua portuguesa como em matemática praticamente
não se alterou, nas escolas participantes a melhora foi considerável. De fato, a porcentagem de
alunos com rendimento acima do recomendado em ambas as disciplinas aumentou em cerca de 3,5 e
10 pontos percentuais, respectivamente (ver Tabelas 2a e 2b).
Essa diferença de desempenho atende a todos os critérios de significância estatística tradicionalmente
considerados. De fato, caso o projeto não tivesse qualquer impacto, a probabilidade de ocorrer uma
diferença de desempenho entre escolas participantes e não participantes de magnitude maior ou igual à
6observada seria da ordem de uma em mil (veja Tabelas 2a e 2b). Portanto, há forte evidência de que o
projeto tem impacto.
Além de extremamente significativo do ponto de vista estatístico, o impacto estimado é grande. Para se ter
uma ideia da magnitude do impacto, consideremos a 3ª meta proposta pelo Compromisso Todos pela
7Educação, a qual requer que o Brasil tenha alcançado até 2021 , uma porcentagem mínima de alunos com
proficiência acima da recomendada igual a 70%. A fórmula de cálculo dessa meta impõe que a
convergência plena de escolas e municípios ocorra após 2021. Levamos isso em consideração e calculamos
quantos anos em rota de cumprimento da 3ª meta equivale o impacto de estar por um ano no projeto
Jovem de Futuro. Os resultados são muito animadores. O Gráfico 1 indica que em termos de proficiência em
língua portuguesa, o efeito de um ano no projeto equivale a mais de 5 anos na rota de cumprimento da 3ª
meta. Em matemática, um ano no projeto equivale a 4 anos em rota de cumprimento da 3ª meta.
6 Note que os p-valores nas Tabelas 2a e 2b são, em geral, inferiores a 1 por mil.7 Veja Nota Técnica - Metodologia para Obtenção das Metas Finais, Comissão Técnica do Compromisso Todos pela Educação, São Paulo, 2007 (mimeo).
PROJETO JOVEM DE FUTURO
46
Tabela 1 - Rendimento Escolar e condição socioeconômica dos alunos por situação da escola: Belo Horizonte, 2008
Indicador
Porcentagem de alunos que:São do sexo feminimoSão negro ou indígenasNasceram depois de 1991
Média (%)
Controle Tratamento
Diferença
P - valor do teste-t de
igualdade de médias
Características do domicílioPossuem 2 ou mais TV a coresPossuem carroPossuem computadorPossuem 2 ou mais banheiros
Características da famíliaMoram com a mãeA mãe completou o ensino médioMora com o paiO pai completou o ensino médioPais estimulam a fazer dever de casa
Característica de leitura e uso do tempoTêm mais de 20 livros em casaSempre lêem livros de literaturaSempre lêem jornaisTrabalham fora
Características EducacionaisJá foram reprovadosJá abandonaram a escola durante o ano letivoPretendem continuar estudando
Característica da escolaO Professor corrige o dever de casade língua portuguesa sempreO professor corrige o dever de casade matemática sempreEstudam em escolas onde alunoscostumam bater uns nos outros
Rendimento escolar1Média em Língua Portuguesa
1Média em MatemáticaTêm nota superior a 283 em
2língua portuguesaTêm nota superior a 317 em
2matemática
492466
61438629
8831613192
28215826
4413
74
81
80
45
22922315
3
462068
60448629
8930632894
25215421
4312
75
80
84
40
22322313
3
3,13,2-2,2
0,4-0,80,30,3
-1,21,8-1,52,7-1,9
2,80,23,64,3
0,71,0
-0,7
1,0
-3,7
5,0
5,4-0,92,1
0,1
31463
89847991
446555497
27931011
8970
76
72
10
30
288732
88
Fonte: Estimativas produzidas com base no questionário sobre as condições socioeconômicas dos alunos das escolas da amostra de Belo Horizonte do Projeto Jovem de Futuro - Instituto Unibanco1 Os dados referentes a estes indicadores estão expressos em notas médias e não como porcentagem, como os demais indicadores.2 Média entre os níveis de proficiência para 8ª série do ensino fundamental, peso 1, e 3ª série do ensino médio, peso 2. Os pesos refletem o fato de que a primeira série representa um terço do ensino médio.
47
PROJETO JOVEM DE FUTURO
Tabela 2a - Impacto do Projeto Jovem de Futuro sobre a porcentagem de alunos da 1ª série do ensino médio com proficiência em Língua Portuguesa acima domínimo recomendado
Fonte: Estimativas produzidas com base no sistema de monitoramento do Projeto Jovem de Futuro - 2008
Belo Horizonte
Porto Alegre
8ª série do fundamental (275)
Região
Metropolitana
Impacto(melhora
em p.p. na porcentagem
de alunos comproficiência
acima dorecomendado
12,7
12,3
5
5
0
0
5
5
10,2
9,7
Anos de progresso no ritmo exigidopara alcançar
3ª meta doTodos pelaEducação
equivalente a1 ano de projeto
p-valor(por mil)
Impacto(melhora
em p.p. na porcentagem
de alunos comproficiência
acima dorecomendado)
Anos de progresso no ritmo exigidopara alcançar
3ª meta doTodos pelaEducação
equivalente a1 ano de projeto
Mínimo recomendado para:
1ª série do ensino médio (283)
0
0
5,7
5,6
5
5
0
0
p-valor(por mil)
Impacto(melhora
em p.p. na porcentagem
de alunos comproficiência
acima dorecomendado)
Anos de progresso no ritmo exigidopara alcançar
3ª meta doTodos pelaEducação
equivalente a1 ano de projeto
p-valor(por mil)
3ª série do ensino médio (300)
Fonte: Estimativas produzidas com base no sistema de monitoramento do Projeto Jovem de Futuro - 2008
Belo Horizonte
Porto Alegre
8ª série do fundamental (275)
Região
Metropolitana
Impacto(melhora
em p.p. na porcentagem
de alunos comproficiência
acima dorecomendado
5,7
6,2
4
4
0
0
4
4
3,7
3,4
Anos de progresso no ritmo exigidopara alcançar
3ª meta doTodos pelaEducação
equivalente a1 ano de projeto
p-valor(por mil)
Impacto(melhora
em p.p. na porcentagem
de alunos comproficiência
acima dorecomendado)
Anos de progresso no ritmo exigidopara alcançar
3ª meta doTodos pelaEducação
equivalente a1 ano de projeto
Mínimo recomendado para:
1ª série do ensino médio (283)
0
1
0,4
0,7
2
3
91
81
p-valor(por mil)
Impacto(melhora
em p.p. na porcentagem
de alunos comproficiência
acima dorecomendado)
Anos de progresso no ritmo exigidopara alcançar
3ª meta doTodos pelaEducação
equivalente a1 ano de projeto
p-valor(por mil)
3ª série do ensino médio (300)
Tabela 2b - Impacto do Projeto Jovem de Futuro sobre a porcentagem de alunos da 1ª série do ensino médio com proficiência em Matemática acima domínimo recomendado
PROJETO JOVEM DE FUTURO
48
Pro
gre
sso
na
po
rce
nta
ge
m d
e a
lun
os
com
pro
fici
ên
cia
em
Lin
gu
a P
ort
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sa a
cim
a d
o m
ínim
o r
eco
me
nd
ado
(p
.p.)
35
30
25
20
15
10
5
0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Impacto de um anono projeto
Progresso necessário para alcançar a 3ª Meta do Compromisso Todos pela Educação: Língua PortuguesaRegião Metropolitana de Porto Alegre
Como se pode verificar nas tabelas a seguir, as escolas do grupo de tratamento e grupo de controle
obtiveram resultados extremamente semelhantes na avaliação diagnóstica. Quando comparadas nos
resultados e ganhos da avaliação somativa, a diferença entre os dois grupos é bastante significativa.
49
A relação das escolas dos grupos de tratamento e controle dos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais
e São Paulo encontram-se nos anexos II a IV.
PROJETO JOVEM DE FUTURO
Distribuição acumulada das escolas nos grupos de tratamento econtrole segundo o desempenho na avaliação somativa de
matemática: Porto Alegre, 2008
Dis
trib
uiç
ão A
cum
ula
da
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0190 195 200 205 210 215 220 225 230 235 240 245 250 255 260 265 270 275 280 285 290
Proficiência
Tratamento
Controle
Dis
trib
uiç
ão A
cum
ula
da
Distribuição acumulada da média do desempenho na avaliaçãodiagnóstica e somativa de matemática das escolas do grupo de
tratamento e controle: Porto Alegre, 2008
Dis
trib
uiç
ão A
cum
ula
da
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0190 195 200 205 210 215 220 225 230 235 240 245 250 255 260 265 270 275 280 285 290
Proficiência
Controle
Tratamento
Distribuição acumulada da variação da média do desempenho entre asavaliações diagnóstica e somativa de matemática nas escolas do grupo de
tratamento e controle: Porto Alegre, 2008
Variação na proficiência
- 2 0 - 1 5 - 1 0 - 5 0 5 1 0 1 5 2 0 2 5 3 0 3 5 4 0 4 5 5 0 5 5 6 0 6 5 7 0
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
Tratamento
Controle
50
PROJETO JOVEM DE FUTURO
REPORTAGEM
Dedicação da comunidade escolar é elemento central do sucesso do Projeto Jovem de Futuro na Escola Alcebíades, na Grande Porto Alegre
Localizado no bairro de Vila Santa Célia,
município de Viamão, na Grande Porto Alegre,
o Colégio Estadual Alcebíades Azeredo dos
Santos, carinhosamente chamado de “Alce” por
funcionários e alunos, iniciou em 2008 a
parceria com o Instituto Unibanco no Projeto
Jovem de Futuro.
Com uma equipe de 55 docentes e 15
funcionários, a escola atende a 1.529
estudantes nas turmas de Ensino Fundamental
e Médio, em turnos diurnos e noturnos. Esses
alunos são, em sua maioria, provenientes de
famílias em situação de vulnerabilidade social
e econômica, muitos deles com os pais
desempregados ou trabalhando na economia
informal. O colégio é rodeado por poucas ruas
calçadas, algumas delas sem saneamento
básico, onde o esgoto corre solto – aliás, o
saneamento básico é escasso não só nas ruas
como em muitas casas dos alunos do “Alce”.
O Alcebíades é a única escola de Ensino Médio
da região e recebe alunos de quatro escolas de
Ensino Fundamental localizadas em suas
proximidades. As atividades do Jovem de
Futuro tiveram início em março de 2008, e o
empenho e a dedicação da comunidade
escolar já trouxeram as primeiras mudanças.
Para a diretora da escola, Márcia Regina Rosito
Laitano, a implementação do Jovem de Futuro
trouxe mudanças positivas para toda a
comunidade: “Acompanhamos o esforço
dos alunos em melhorar o desempenho,
estudando para atingir boas notas e
realmente aprender, e os professores
buscando novas atividades e soluções mais
eficazes em suas aulas.”
A participação dos alunos em atividades,
palestras e eventos culturais ganhou uma
nova conotação entre a comunidade escolar,
segundo a diretora, e essas vivências
transformaram-se em aprendizagem. Além
disso, professores e funcionários sentem-se
reconhecidos e incentivados. “Acredito que
querer é fazer acontecer, superar obstáculos
e as surpresas que aparecem no caminho”,
complementou Márcia Laitano.
Com o 1º aporte financeiro da parceria, a escola
adquiriu materiais para o laboratório de
informática, máquinas copiadoras, quadros
brancos, mesas para professores e armários
para as 17 salas de aula.
51
PROJETO JOVEM DE FUTURO
Desde o momento em que preparamos a documentação até a data da assinatura do contrato
acreditamos neste sonho, que se tornou realidade quando o ônibus com os alunos e
professores saiu da frente do “Alce” rumo ao Museu da Língua Portuguesa em
São Paulo. Os alunos nem tinham retornado do passeio e já se ouvia os comentários
daqueles que não foram contemplados, pois queriam estar na listagem dos próximos
prêmios: os passeios às Missões e ao Museu Oceanográfico.
Márcia Regina Rosito Laitano Diretora do Colégio Estadual Alcebíades Azeredo dos Santos.
Com os recursos do próximo aporte, planeja
comprar aparelhos de tevê, vídeo e som para
as salas de aula e reformar a sala de vídeo.
Além disso, também promoveu um curso
externo de capacitação em informática e um
curso de autoestima no Dia do Professor com
direito a passeio pela “Ferrovia do Vinho”, na
Serra Gaúcha.
Pa ra e s t i m u l a r o d e s e m p e n h o d o s
professores, a escola estabeleceu uma
premiação semestral com viagens para
cidades turísticas do litoral nordestino. Os
critérios de seleção dos professores
premiados são pré-estabelecidos pela
co m u n i d a d e e s co l a r, s e m p re m u i to
participante e protagonista de todas as
transformações.
Entre as ações motivacionais desenvolvidas,
podemos citar eventos culturais como a Feira
d a s L i n g u a g e n s, To r n e i o e S e m a n a
Farroupilha e a premiação para os 40 melhores
alunos da escola em cada trimestre. Os
prêmios incluíram visitas ao Museu da Língua
Portuguesa, em São Paulo, às Missões
Jesuíticas e ao Museu Oceanográfico, em Rio
Grande.
52
PROJETO JOVEM DE FUTURO
Para a diretora do Alcebíades, o relacionamento com a equipe técnica do Instituto Unibanco também faz
a diferença: “A equipe do IU esteve sempre atenciosa e presente desde as reuniões para a
capacitação de como montar o Marco Lógico para nossa escola. O Instituto promoveu diversas
capacitações para professores, Agentes Jovens, e para a direção e coordenadoria do projeto”,
concluiu. Para saber mais sobre a escola Alcebíades, acesse o site www.ceaas.xpg.com.br ou o blog
www.colegioalcebiades.spaceblog.com.br.
Acho o projeto excelente porque tem objetivos definidos e motiva, além do corpo
docente (meios adequados e suficientes) e discente (ambiente confortável e
possibilidade de atividades culturais e de lazer), também a família, fazendo com que
todos direcionem esforços no intuito de fazer da escola o local que ela sempre deveria
ser, ou seja, o local onde o professor realmente ensina e o aluno realmente aprende. Sérgio Luis Cruz de Matos
Pai de Guilherme A. Teixeira Matos
O aluno Guilherme Augusto Teixeira de Matos, que cursará a 2ª série do Ensino Médio em 2009, participa
do grupo de Agente Jovens desde o início do Projeto. Os Agentes Jovens são alunos que recebem
capacitação para auxiliar na mobilização da comunidade escolar, multiplicando o projeto dentro da
escola. Para Guilherme, que auxilia na montagem do site e do blog da escola, uma das principais
mudanças que o Jovem de Futuro trouxe foi o aumento do interesse dos alunos em tirar melhores notas
e em participar das atividades - como as etapas da SuperAção, em que a maioria dos alunos, pais e
pessoas da comunidade estiveram presentes, ajudando a melhorar a infraestrutura da escola, e
deixando-a mais agradável a todos.
O Projeto Jovem de Futuro é uma ótima experiência. Com o projeto aprendi
muitas coisas e tenho certeza de que tenho muito mais a aprender. Gostaria
muito que este projeto se expandisse para outras escolas, para que todos
tivessem a oportunidade de aprender ainda mais.Guilherme Augusto
Teixeira Matos
A visão é compartilhada pelos pais que agora acompanham mais de perto as atividades escolares dos
filhos. Sérgio Luís Cruz de Matos, funcionário público estadual e pai de Guilherme, destaca que a
participação dos pais aumentou porque as atividades sugeridas vão ao encontro dos anseios da
família que deseja um ambiente escolar sadio para o jovem estudante, e ressalta que a unidade de
objetivos proporcionado pelo projeto propicia o trabalho em equipe. Ele participou das etapas da
SuperAção e de todas as reuniões referentes ao Projeto Jovem de Futuro, e notou que a motivação
dos professores e alunos aumentou devido à real possibilidade de alcançar objetivos, melhorando
significativamente a qualidade do ensino e da aprendizagem.
53
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ação
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ação
PROJETO JOVEM DE FUTURO
Projeto Entre Jovens
O Projeto Entre Jovens é uma tecnologia
social criada pelo Instituto Unibanco e
desenvolvida em parceria com as Secretarias
Estaduais de Educação, universidades e
instituições ligadas à educação para enfrentar
o desafio de suprir as competências do Ensino
Fundamental não adquiridas pelos alunos do
Ensino Médio e que prejudicam seu
desempenho neste nível de ensino. Sua
p r o p o s t a é o f e r e c e r a t e n d i m e n t o
educacional complementar aos alunos da 1ª
série do Ensino Médio de escolas da rede
pública, por meio de um programa de
tutoria, desenvolvido por alunos dos cursos
de licenciatura de universidades.
Os objetivos são, por um lado, melhorar o
rendimento dos estudantes e, com isso, reduzir
a evasão escolar, e por outro lado, contribuir
para a melhoria da formação de futuros
professores.
O Programa de Tutoria tem duração de seis
meses e é desenvolvido por estagiários
licenciandos em letras e matemática - alunos
de universidade que estão se formando
professores. Os tutores recebem capacitação,
assistência técnica online e bolsa estágio para
desenvolverem o programa nas escolas, com
uma carga horária semanal de quatro horas, no
contraturno das aulas. A experiência prática
proporcionada pela ação pedagógica
contribui para a formação profissional desses
futuros professores.
Para os alunos do Ensino Médio, o Entre
Jovens é um auxílio importante para
superar as dificuldades trazidas do Ensino
Fundamental. Os resultados dos jovens
participantes apontam a melhoria no
desempenho escolar, o que deve motivar
sua permanência na escola e ampliar suas
oportunidades profissionais no futuro.
· 75% dos alunos beneficiados com níveis recomendáveis de desempenho em Português e
Matemática.
· Diminuir em 10% os índices de evasão e repetência.
· Contribuir para a formação profissional dos estudantes universitários que atuam como tutores. Esse objetivo é alcançado pela experiência prática proporcionada pela ação pedagógica.
Metas
* Com o objetivo de potencializar os resultados já obtidos, as metas do projeto para os alunos dos grupos de tutoria em 2009 serão:
atingir o percentual de 75% de frequência, e que 50% dos alunos participantes alcancem o nível recomendável pela escala SAEB –
Sistema de Avaliação da Educação Básica - de Ensino Fundamental em língua portuguesa e matemática.
55
PROJETO ENTRE JOVENS
GINCANAS E PASSEIOS CULTURAIS
Durante o período de seis meses, em que se realizam as aulas de tutoria, o Instituto Unibanco promove
para os alunos das escolas parceiras no Projeto Entre Jovens diversas atividades complementares, dentre
as quais destacam-se:
· Atividades culturais: visitas aos espaços de cultura das cidades em que se localizam as escolas
participantes;
· Gincanas de caráter pedagógico que estimulam a integração entre os jovens;
· Concursos que abordam temáticas de relevância social.
56
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ação
PROJETO ENTRE JOVENS
Todas as atividades são realizadas dentro da
perspectiva de ampliação do universo cultural
e da integração entre os alunos. Visitas a
exposições, museus e espaços interativos,
sessões de cinema e teatro enriquecem a
cultura dos alunos e intensificam a troca de
informações entre os estudantes, já que os
jovens que realizam as visitas dividem as
experiências com suas turmas na escola.
Nas gincanas educativas são formados grupos
que desenvolvem atividades de língua
portuguesa, matemática e conhecimentos
gerais. Esses grupos trabalham a integração
dos participantes, reforçam o conteúdo
trabalhado nas turmas de tutoria e incentivam
o aprendizado de forma lúdica.
Como incentivo, é estabelecido um sistema de
premiação para um grupo de alunos de cada
escola participante. Na primeira etapa da
gincana, que aconteceu em junho, os
estudantes foram contemplados com oficinas
de vídeo em celular – para aprender a edição
de vídeo – e sessões de cinema.
Durante as gincanas, algumas escolas também
promovem campanhas de doação de
alimentos e agasalhos, entre outros itens,
estimulando a solidariedade e beneficiando a
comunidade escolar.
57
PROJETO ENTRE JOVENS
Foto
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ação
Dados Por Praça
35
9
4.408
Rio de Janeiro
Juiz de Fora
Vitória Total
18
13
2.649
22
17
2.870
Escolas de
Intervenção
Escolas de
Controle
Alunos Beneficiários
75
39
9.927
Dados Gerais Consolidados
Escolas de Intervenção
Escolas de Controle
Número de Alunos Participantes
Grupos de Tutoria
N. de Tutores / Estagiários
75
39
9.927
398
354
Praça
Rio de Janeiro
Juiz de Fora
Vitória
4.113
Investimento Total
* R$ em milhões
PROJETO ENTRE JOVENS
Dados gerais do Projeto em 2008 Atendimento
Investimento
58
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ação
Sistema de Monitoramento eAvaliação de processo
O monitoramento sistemático das atividades
do Projeto, através de supervisão in loco,
reuniões com a equipe e acompanhamento da
frequência dos tutores/estagiários e alunos,
possibi l itou o acompanhamento dos
indicadores de processo.
O monitoramento é realizado com base em
quatro indicadores: divulgação e mobilização,
integração e interação da equipe, processos e
apropriação do Projeto Entre Jovens por parte
da escola.
Na avaliação de processo realizada, a maioria
das escolas apresentou índice satisfatório de
desenvolvimento do projeto - apenas sete
escolas participantes não alcançaram a
pontuação mínima desejada.
Através da realização de grupos focais com
coordenadores e alunos, foi possível levantar
também a percepção desses atores em relação
ao Projeto. Pode-se constatar que
coordenadores do projeto na escola e alunos
c o n s i d e r a r a m a i m p l a n t a ç ã o e
desenvolvimento do programa de tutoria
como boa ou excelente.
Indicadores de processo do Projeto Entre Jovens
59
PROJETO ENTRE JOVENS
O gráfico a seguir demonstra as notas atribuídas ao projeto por alunos, tutores e estagiários de
pedagogia e coordenadores.
Note-se que os alunos atribuem as maiores notas à iniciativa, enquanto estagiários de pedagogia e
coordenadores do projeto nas escolas atribuem notas que variam de sete a nove.
A avaliação de resultados do Projeto Entre Jovens é realizada com base em objetivos pré-definidos em
função de dois eixos básicos: Aluno X Grupo de Tutoria, e Aluno X Escola.
Avaliação de Resultados
média do grupo de tutoria na escala SAEB
% de rendimento dos alunos distribuídos pelos níveis de proficiência da escala SAEB
% de alunos com frequência acima de 75% nos grupos
de tutoria
Indicadores
Eix
o: A
lun
o x
Esc
ola
Eix
o: A
lun
o x
Gru
po
de
Tu
tori
a
Alunos com competências ehabilidades em Português eMatemática desenvolvidas
Alunos com alto índicede frequência
Alunos com atitudes deresponsabilidade socioeconômica
e ambiental desenvolvidas
Alunos com competências ehabilidades em Português eMatemática desenvolvidas
Alunos com alto índicede frequência
Alunos com atitudes deresponsabilidade socioeconômicas
e ambientais desenvolvidas
Alunos com alto índicede aprovação
Diferença entre o rendimentoinicial e o rendimento final -
aluno a aluno
Diferença da posição aluno aaluno pelos níveis de
proficiência da escala SAEB
Aulas assistidas / aulas dadas - aluno a aluno
Grau de adesão e participaçãoem atividades complementares
Média da escola na escala SAEB
% de rendimento dos alunos distribuídos pelos níveis de proficiência da escala SAEB
% de alunos com frequência acima de 75% em português
e matemática
Grau de adesão e participaçãoem atividades complementares
Alunos aprovados / alunosmatriculados
Alunos reprovados / alunosmatriculados
60
PROJETO ENTRE JOVENS
Avaliação do desempenho dos alunos
A avaliação do desempenho dos alunos do
Entre Jovens é realizada com a aplicação de
provas periódicas, elaboradas pelo Instituto
Unibanco com base no SAEB - Sistema de
Avaliação da Educação Básica.
Os alunos do Ensino Médio das escolas que
recebem o Entre Jovens são avaliados por meio
de três avaliações aplicadas no decorrer do
projeto, sendo uma diagnóstica, em abril; uma
avaliação formativa aplicada em agosto; e uma
somativa ou final, em outubro.
A avaliação diagnóstica é o marco zero,
fundamental para identificar com precisão as
dificuldades dos alunos e servir como base de
comparação para as avaliações que ocorrerão
ao longo da execução do projeto. Ela é aplicada
a todos os alunos de 1ª série de Ensino Médio
da escola.
A avaliação formativa, por sua vez, é aplicada
somente aos alunos participantes dos grupos
de tutoria, e tem a função de monitorar e
conceder, durante a execução do projeto, um
parâmetro do quanto o desempenho dos
alunos melhorou em relação ao início da
intervenção.
Já a avaliação somativa é aplicada novamente
no universo de alunos de 1ª série da escola. Os
dados obtidos são comparados com o
re s u l t a d o d a ava l i a ç ã o d i a g n ó s t i c a ,
permit indo ver i f icar a evolução do
aprendizado dos alunos participantes do
projeto.
61
Ano Letivo
75% dos beneficiados com níveis recomendáveis
Avaliação diagnóstica e Somativa
Avaliação Formativa: Alunos da tutoria
Monitoramento
Resultado
PROJETO ENTRE JOVENS
Avaliação de Impacto do Projeto Entre Jovens
A avaliação de impacto do projeto Entre
Jovens está a cargo do Banco Mundial, sob a
responsabilidade de João Pedro Azevedo.
Em função do histórico do projeto, só foi
possível a utilização do Método Experimental
(sorteio) em Vitória. No Rio de Janeiro e Juiz de
Fora, utilizou-se o Método Não-Experimental
(pareamento). No caso do Rio de Janeiro, pelo
fato de o programa já se encontrar em seu
segundo ano, e em Juiz de Fora, pela ausência
de um número suficiente de escolas (total de
24 no município).
O CAED foi responsável pela elaboração do
desenho de uma avaliação de proficiência de
português e matemática, seguindo os moldes
das avaliações nacionais (Prova Brasil e SAEB).
Esta prova foi aplicada no início da
implementação do programa (pré-teste) e
uma semana após o término do programa
(pós-teste).
Foi utilizado o modelo de Diferenças em
Diferenças que permitiu descobrir o efeito do
programa nas escolas tratadas, levando em
conta externalidades positivas e negativas
g e r a d a s p e l a i n t e r v e n ç ã o . M a i s
especificamente, trabalhou-se com uma tripla
diferença, comparando-se os resultados do
Pré-Teste e Pós-Teste dos alunos beneficiados,
com alunos que frequentavam na escola
outros grupos de reforço, com o universo de
alunos das escolas de tratamento e com os
alunos das escolas do Grupo de Controle.
Tripla diferença
Nota: (*) ou pareamento
Sorteio*
Pré
Teste
Pós
TesteAlunos em grupos de tutoria
Escolas de Tratamento
Escolas de Controle
tempo
pro
fici
ên
cia
62
PROJETO ENTRE JOVENS
Muitas vezes avaliações assumem que a intervenção possui um caráter dicotômico (recebem ou não
recebem o programa), mas esta premissa pode ser falsa. Beneficiários podem receber exposições
diferenciadas ao programa. No caso do EJ 2008, o indicador utilizado é a taxa de frequência. Para isso, a
equipe de implementação do programa monitorou cuidadosamente este aspecto do programa, e estes
dados foram também utilizados na avaliação.
A avaliação de impacto do Entre Jovens buscou responder as seguintes questões:
· Qual o impacto do EJ 2008 nas escolas que participaram do programa em 2008?
· Qual o impacto do EJ 2008 nos alunos que participaram do programa em 2008?
· Qual o impacto da frequência do programa EJ 2008?
· Qual a heterogeneidade do impacto do programa EJ 2008?
· Qual a magnitude relativa do impacto?
Quadro-resumoDimensões da Avaliação de Impacto
Principais resultados da Avaliação de Impacto
O número de alunos beneficiários do programa não foi suficiente para gerar um impacto
estatisticamente significativo ao nível da escola. No entanto, os beneficiários das classes de reforço das
8escolas de tratamento apresentaram um rendimento superior e estatisticamente significativo, quando
8comparado a alunos semelhantes das escolas de controle (1/4 desvio padrão). A evidência desse
impacto é mais contundente em Vitória: ½ desvio padrão (desenho aleatório).
8 A relação das escolas dos grupos de intervenção e controle de Juiz de Fora, Rio de Janeiro e Vitória encontram-se nos anexos V a VII.
PROJETO ENTRE JOVENS
x
x
x
Escola
Beneficiário
Frequência
Impacto Português Matemática
x
x
x
63
O programa Entre Jovens 2008 apresentou impactos positivos e estatisticamente significativos entre
os seus beneficiários. A frequência do programa importa, e seus retornos são não lineares. Os
resultados em termos de frequência no Rio de Janeiro e Vitória são semelhantes, mas se apresentam
mais robustos em Vitória, onde foi possível a utilização do Método Experimental.
Resultados(Rio de Janeiro, Vitória e Juiz de Fora)
Nota: significância estatística: + p<0.01, * p<0.05, ** p<0.01; Modelo: Diferença (dupla ou tripla); erro padrão clusterizado por aluno; painel desbalanceado; ponderado pelo erro padrão (inf1); desvio padrão nas escolas de tratamento no pré-teste: português = 47.64 e matemática = 46.71.
Os alunos que frequentaram mais intensamente o programa apresentaram um rendimento superior
àqueles que não frequentaram o programa com a mesma intensidade (1/3 desvio padrão). Os impactos
da frequência não são, entretanto, lineares. Esses ganhos são mais do que proporcionais com o passar do
tempo, especialmente em matemática.
-0.89
10.62*
16.74**
Escola
Beneficiário
Frequência
0.84
10.12*
20.21**
Impacto Português Matemática
Considerações Gerais
Frequência
Em termos relativos, o impacto médio do programa sobre os alunos beneficiários está movendo os
alunos em aproximadamente 1 décimo da distribuição de performance.
Frequência (%)
25
20
15
10
5
0
-5
1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52 55 58 61 64 67 70 73 76 79 82 85 88 91 94 97 100
Imp
act
o Matemática
Português
Impacto do Programa Entre Jovens 2008 Segundo Frequência
PROJETO ENTRE JOVENS
64
REPORTAGEM
Turmas de tutoria do Entre Jovens conquistam comunidades escolares de Juiz de Fora (MG).
A Escola Estadual São Vicente de Paulo,
situada no bairro Borboleta, em Juiz de Fora
(MG), atende 750 alunos de uma comunidade
que vive em seu entorno, em condições sociais
e econômicas bastante precárias. O quadro
docente de 40 professores, que ministra aulas
para 25 turmas de Ensino Fundamental e
Médio, tem a percepção diária da carência
financeira e emocional dos alunos. O triste
quadro social da região causa sérias
consequências para a saúde física e
psicológica dos jovens, muitos dos quais
sofrem de desnutrição.
A solução dos problemas sociais que assolam o nosso país está no
desenvolvimento de uma educação séria, eficaz, comprometida com a
comunidade em que está inserida. A parceria Secretaria de Educação / Instituto
Unibanco / Escola Pública é uma iniciativa que permitiu aos alunos de nossa
escola, na periferia de Juiz de Fora, projetar uma vida melhor e mais digna.
Ana Cristina Aroeiradiretora da Escola São Vicente de Paulo.
65
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PROJETO ENTRE JOVENS
66
Os resultados do projeto são animadores: a
escola São Vicente conseguiu acabar com a
evasão escolar no 1º ano do Ensino Médio -
sucesso também atribuído ao compromisso e à
atuação dos professores de matemática,
português e de todas as outras disciplinas.
O d e s e m p e n h o e s co l a r m e l h o ro u –
alcançando os índices previstos na parceria – e
Tanto na disciplina, no aprendizado como no compromisso houve melhora
dos alunos. O corpo docente e a gestão da escola parabenizam o projeto e o
trabalho realizado. Os alunos que estavam no Entre Jovens sentiam prazer
em frequentar as aulas, e os incentivos de vale transporte, passeios, brindes,
alimentação foram fundamentais devido à carência dos alunos. Podemos
ver em cada um deles a alegria e satisfação de ter participado do projeto...
... No final do ano os alunos agradeceram e homenagearam a iniciativa com
cartazes e músicas cantadas por eles - foi muito emocionante. Parabéns ao
Instituto Unibanco pela iniciativa para a melhoria da educação e pela
oportunidade a nós educadores.
Aine Ribeiro Almeidaestudante da Universidade Federal de Juiz de Fora e estagiária de pedagogia no Projeto Entre Jovens na EE Sebastião Patrus de Sousa, Juiz de Fora (MG).
os alunos demonstram maior compromisso e
amadurecimento, e já vislumbram novos
projetos para o futuro.
O sucesso do Projeto Entre Jovens na São
Vicente de Paulo se repete em outras escolas
parceiras em Juiz de Fora.
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ação
PROJETO ENTRE JOVENS
A Lei da Aprendizagem é um contexto típico de ganha/ganha. Os jovens
ganham um incentivo para permanecer e completar o Ensino Médio, além da
oportunidade de capacitação e apoio em seu primeiro emprego. Ganham as
empresas que têm a possibilidade de contribuir para a formação de futuros
profissionais e de descobrir novos talentos. Ganha o país, com o aumento da
escolaridade e da qualificação de seus trabalhadores. Ganha a sociedade que
consegue encaminhar soluções para os problemas que hoje afetam nossa
juventude e o próprio processo de desenvolvimento econômico e social do país.
Wanda Engel
Os cursos de capacitação profissional
desenvolvidos por estas entidades têm
duração de 18 meses e são voltados para
atender às necessidades do mercado de
trabalho de cada região do país. Há cursos nas
áreas de auxiliar administrativo, auxiliar de
linha de produção, mecânica e manutenção
de máquinas, construção civil, atendimento
a vendas, entre outros.
O projeto do Instituto Unibanco se
desenvolve em parceria com entidades sem
fins lucrativos que recebem apoio técnico e
financeiro para preparar e inserir no mercado
formal de trabalho jovens de ambos os sexos,
com idades entre 16 e 24 anos, que estejam
cursando o Ensino Médio na rede pública,
prioritariamente nas escolas beneficiadas
pelos projetos Jovem de Futuro e Entre Jovens.
A lei nº 10.097/2000, conhecida com Lei do
Aprendiz ou de Aprendizagem, determina que
as empresas de médio e grande porte –
aquelas com mais de 100 funcionários –
contratem um número mínimo de 5% e
m á x i m o d e 1 5 % d o t o t a l d e s e u s
colaboradores entre jovens (de 14 a 24 anos
incompletos) sem experiência profissional, na
condição de aprendizes.
O Projeto Jovens Aprendizes é uma proposta
do Instituto Unibanco para promover a
qualificação profissional de jovens estudantes
do Ensino Médio e sua inserção no mercado
formal de trabalho, na condição de aprendizes,
estimulando assim a permanência e conclusão
deste nível de ensino.
68
Promover a Lei de Aprendizagem, gerando inserção profissional com formação escolar,
ou seja, capacitar o jovem para o mercado de trabalho e oferecer a oportunidade do
primeiro emprego, que servirá de base e estímulo à conclusão dos seus estudos.
Mobilizar os atores sociais envolvidos na implantação da lei; produção e disseminação de
conhecimento sobre mercado de trabalho para jovens e jovens aprendizes; formação de
jovens aprendizes para atender às cotas do conglomerado Unibanco; formação de jovens
aprendizes com deficiência para contrato de aprendizagem em diferentes áreas do
conglomerado Unibanco; publicação eletrônica Clique Aprendiz.
A relação das entidades parceiras no Projeto Jovens Aprendizes e a localização, número de
beneficiados e área de formação de cada iniciativa estão disponíveis no ANEXO VIII.
A proposta do Projeto Jovens Aprendizes é
promover inserção profissional com
formação escolar, ou seja, capacitar o jovem
para o mercado de trabalho e oferecer a
oportunidade do primeiro emprego ao
mesmo tempo em que estimula a conclusão
dos estudos. O projeto colabora para reduzir o
abandono da escola, especialmente entre os
jovens que precisam auxiliar o sustento de
suas famílias.
O monitoramento da frequência e dos
resultados escolares dos jovens é outra
premissa do projeto, o que estimula a melhoria
dos índices de conclusão do Ensino Médio e o
aumento do acesso à universidade.
As entidades parceiras foram selecionadas
em 2008 por edital do Instituto e devem ser
cadastradas na SERASA , no CMDCA
(Conselho Municipal dos Direitos da Criança
e do Adolescente) e no Cadastro Nacional
de Instituições do Ministério do Trabalho e
Emprego. Essas entidades mantêm
convênios com empresas locais que
contratam os aprendizes, com uma carga
horária diária de quatro horas. Essa carga de
trabalho permite ao jovem frequentar a
escola pela manhã ou à tarde. A remuneração
é feita com base no salário mínimo vigente,
p r o p o r c i o n a l à c a r g a h o r á r i a d e
aprendizagem diária, com direito a férias, 13º
salário e demais benefícios.
69
PROJETO JOVENS APRENDIZES
70
Proporcionar experiência profissional no mercado formal de trabalho aos
jovens em situação de vulnerabilidade na faixa etária de 16 a 24 anos e
estimular a conclusão do Ensino Médio.
O Instituto Unibanco é o único financiador de nosso projeto de aprendizes.
Embora a questão da relação financeira seja vital para nossa entidade
neste projeto, o relacionamento com o pessoal do IU não é apenas de
ordem econômica. Temos uma parceria humana, em que eles nos auxiliam
em todos os momentos, estão sempre presentes, com intenção de orientar e
ajudar, inclusive na área administrativa, trabalhando lado a lado,
compreendendo e auxiliando a superar as dificuldades encontradas.
Tatiana TerryCoordenadora do programa de aprendizes
do Instituto Locus - Rio de Janeiro.
Há poucos meses, minha gestora me colocou como auxiliar de
coordenação do Projeto Prosseguir – módulo de cursinho pré-vestibular
que o Instituto Nordeste Cidadania realiza no interior do Ceará - e realizei o
processo de acompanhamento de quatro turmas do projeto. Também
participei de um Encontro Socioeducativo, onde tive a oportunidade de
conhecer os jovens participantes do projeto. Todas essas experiências têm
sido possíveis graças à minha participação no programa Jovem Aprendiz.
Quero ressaltar que essa experiência contribui profundamente para minha
formação educacional e pessoal. Para mim, ter passado um ano como
Jovem Aprendiz no Instituto Nordeste Cidadania é tão válido como ter
passado um século aprendendo em qualquer outro lugar.
Francisco Átila Silva SáAuxiliar Administrativo da Área Social e de
Capacitação do Instituto Nordeste Cidadania.
PROJETO JOVENS APRENDIZES
Como forma de propor novas tecnologias na
formação de aprendizes, os jovens que
entram nas empresas do Conglomerado
Unibanco são capacitados, em São Paulo, no
Centro de Estudos Tomas Zinner, para um
contrato de aprendizagem de 24 meses. O
objetivo é inserir o jovem no mercado de
trabalho, de acordo com a metodologia do
Projeto Jovens Aprendizes, e aumentar suas
chances de permanência no Ensino Médio.
O Centro de Estudos Tomas Zinner é um
projeto próprio do Instituto Unibanco, que
tem como objetivo principal testar e validar
tecnologias educacionais para serem
disseminadas. Os participantes do Jovens
Aprendizes Unibanco são estudantes de
Ensino Médio de escolas públicas.
Entre os diferenciais do projeto estão a carga
horária contratual de quatro horas diárias,
que possibilita ao jovem uma maior
dedicação aos estudos e a formação inicial
concentrada nos primeiros quatro meses,
garantindo ao aprendiz uma postura
profissional melhor e conhecimentos mais
desenvolvidos já no início das atividades na
empresa.
A capacitação é estruturada em dois módulos
– Saber Viver e Saber Fazer – que preparam o
jovem como profissional e cidadão. O módulo
Saber Viver realiza a formação teórica dos
jovens e compreende conteúdos de
C i d a d a n i a , C o n s u m o C o n s c i e n t e ,
Raciocínio Lógico, Expressão Oral e
Identidade. O módulo Saber Fazer
contempla conteúdos técnicos de Auxiliar
Administrativo com Ênfase em Técnicas
Bancárias, em Matemática Financeira,
Contabilidade Básica, Arquivo, entre outros.
Após o período de aprendizagem teórica, o
jovem inicia a aprendizagem prática,
acompanhado por um tutor na sua área de
trabalho e por um mentor do Centro de
Estudos Tomas Zinner que acompanha o seu
desenvolvimento até o final do contrato de
aprendizagem.
JOVENS APRENDIZES UNIBANCO
71
PROJETO JOVENS APRENDIZES
Formação de Aprendizes no Centro de Estudos Tomas Zinner: principais características
• Quatro meses de formação teórica (quatro horas de aprendizagem diária);
• Após a formação teórica, tem início o programa de aprendizagem na empresa, com
retorno quinzenal ao CETZ para formação continuada e acompanhamento por um
mentor do CETZ e por um tutor do setor da empresa onde se dá a aprendizagem prática;
• Utilização do Programa de Aprendizagem como ferramenta para motivar a conclusão
do Ensino Médio;
• Contratação por quatro horas diárias, permitindo aos jovens a conciliação entre a
jornada de trabalho e o turno escolar diurno;
• Contratação dos jovens pelo Unibanco desde o início do programa de aprendizagem;
• Sensibilização dos tutores responsáveis pelo acompanhamento dos aprendizes no
Unibanco.
PROJETO JOVENS APRENDIZES
72
FORMAÇÃO DE JOVENS APRENDIZES
CONGLOMERADO UNIBANCO
Total 93
Turma
40
38
15
Nº Jovens Área do Conglomerado Setor
1ª Turma
2ª Turma
3ª Turma
Unibanco
Fininvest e
Unibanco Seguros
e Previdência
Unibanco e
Unibanco Seguros
e Previdência
Fininvest
Unibanco
- Setor Administrativo;
- Lojas Fininvest
- Setor Administrativo
- Lojas da Fininvest
- Setores Administrativos
do Unibanco
JOVENS APRENDIZES COM DEFICIÊNCIA
O Instituto Unibanco lançou, em março de
2008, em parceria com a ONG CEACA Vila e a
Secretaria Municipal da Pessoa com
Deficiência do Rio de Janeiro, o Projeto
Jovens Aprendizes com Deficiência, uma
iniciativa que tem o objetivo de formar jovens
com deficiência para a inserção no mercado
profissional.
Utilizando-se de sua experiência bem
sucedida nos projetos sociais de formação de
aprendizes, o Instituto decidiu estender a
iniciativa aos jovens com deficiência, para a
atuação na condição de aprendizes em áreas
O projeto Jovem Aprendiz com Deficiência é uma experiência inovadora.
Estamos realmente preparando o jovem portador de deficiência para o
mercado de trabalho. Nesse projeto do Instituto Unibanco, nós estamos
somando a experiência deles com projetos de aprendizes às necessidades
específicas do público com deficiência, realizando a capacitação teórica
para que esses jovens tenham uma primeira oportunidade profissional,
nos termos da Lei de Aprendizagem. Entendo que realizar a inclusão
social significa proporcionar os meios que possibilitem convivência e
cooperação apesar das diferenças de cada um.
Rose Menesesda Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro.
de apoio aos setores administrativos do
próprio Unibanco.
A metodologia do projeto prevê qualificação
profissional no período de 12 meses. A
aprendizagem teórica é realizada na Secretaria
Municipal da Pessoa com Deficiência do Rio de
Janeiro, e a aprendizagem prática, no
Unibanco. Todos os Aprendizes são
c o n t r a t a d o s n o s t e r m o s d a L e i d a
Aprendizagem, com carteira assinada e
benefícios, incentivando sua permanência na
escola e a conclusão dos estudos.
73
VI – FORMAS DE ATUAÇÃO
74
• Inserção de jovens com deficiência no mercado de trabalho, de forma protegida, nos termos
da Lei da Aprendizagem;
• Formação realizada por instituições especializadas na capacitação de pessoas com
deficiências;
• Contratação por quatro horas de aprendizagem diária, permitindo aos jovens conciliar a
jornada de trabalho com o turno escolar diurno;
• Contratação dos jovens aprendizes pelo Unibanco desde o início do programa de
aprendizagem.
FORMAÇÃO DE JOVENS APRENDIZES COM
DEFICIÊNCIA - CONGLOMERADO UNIBANCO
Total 40
Turma
20
20
Nº Jovens Área do Conglomerado Nº lotações Setor
Turma 1
Turma 2
Unibanco
Fininvest e
Unibanco
20 Unibanco
15 Fininvest
5 Unibanco
- Postos de Atendimento
Bancário (PABs);
- Setores Administrativos
do Unibanco
- Lojas da Fininvest;
- Setores Administrativos
do Unibanco
* Pessoa com Deficiência, sendo oito com deficiência auditiva e 12 com deficiências física/motora.
Situação
PCD*
10 PCDs
10 sem
deficiência
PROJETO JOVENS APRENDIZES
Jovem aprendiz do Unibanco relata sua experiênciano Projeto Jovens Aprendizes.
O jovem aprendiz Jair Vitorino Silva Vieira tem 29
anos e desde setembro de 2008 atua como aprendiz
em um Posto de Atendimento Bancário (PAB) do
Unibanco, no Rio de Janeiro. Jair, que tem
deficiências motoras e se locomove sobre um skate,
passou por uma formação teórica de quatro meses
realizada pela parceria entre o Instituto Unibanco, a
ONG CEACA Vila e a Secretaria Municipal da Pessoa
com Deficiência do Rio de Janeiro.
Feliz com a oportunidade da experiência
profissional, o jovem realiza serviços administrativos
que incluem a colocação de etiquetas, endereços e
verificação de carimbos nos documentos que
circulam pelo malote interno do banco, e a
realização de cópias para arquivo. O jovem aprendiz
diz estar “sempre atento para servir todo dia,
dentro dos meus limites”.
Sobre sua chegada ao banco, Jair afirma que “foi
diferente para os funcionários, mas sem sustos,
pois eu já tinha sido apresentado a eles na época
do treinamento pelo então gerente geral Saint
Clair, que hoje é o meu tutor”.
A integração social e inserção profissional
proporcionadas pela iniciativa podem ser
mensuradas pelo depoimento de Jair que ressalta
a ajuda recebida dos colegas: “todos sempre me
ajudam a progredir cada vez mais me
ensinando as tarefas com o maior prazer, desde
o auxiliar à gerência. Gosto muito de todo
mundo aqui no PAB” .
Jair cumpre uma jornada de quatro horas
diárias e está otimista quanto à sua efetivação no
banco após o período de contrato de 12 meses. O
jovem acredita que a experiência no Projeto
Jovens Aprendizes é bastante positiva.
Avaliando que agora tem maiores perspectivas
d e f u t u r o – e a n i m a d o p e l a s n o v a s
possibilidades – Jair finalizou a entrevista
afirmando que “pretende entrar numa
faculdade de RH ou Auditoria - se tudo correr
bem financeiramente nos próximos meses.
Lutarei por esse sonho, quero contribuir, ajudar
e ser feliz” – um exemplo de força de vontade,
dedicação e perseverança para todos.
O projeto Jovens Aprendizes gera uma grande oportunidade para ambas as
partes, ou seja, para o banco e para os jovens. O Banco tem a oportunidade de
identificar jovens talentosos e motivados para a carreira de bancário, e os jovens,
a oportunidade de trabalhar em uma das melhores empresas do país.
Saint Clair Breves da Costagerente geral PAB Rio de Janeiro e tutor do Jair no Projeto Jovem Aprendiz PCD.
PROJETO JOVENS APRENDIZES
REPORTAGEM
75
O Centro de Estudos Tomas Zinner (CETZ) é
um importante espaço para testar e validar
princípios e tecnologias capazes de contribuir
na construção de um Ensino Médio público de
qualidade e ampliar as oportunidades
profissionais para os jovens.
Antigo Centro de Estudos Instituto Unibanco, o
local passou, em 2008, por uma reforma física e
de programação - que promoveu a ampliação e
remodelação da biblioteca, e a adaptação e
instalação de novas salas de aula destinadas à
implantação do projeto Jovem Cientista – e foi
reinaugurado no segundo semestre com o
nome de Centro de Estudos Tomas Zinner,
em homenagem ao ex-presidente do Instituto
Unibanco.
Em consonância com o nosso foco de atuação –
a promoção humana, social e econômica da
juventude - o Centro de Estudos Tomas Zinner
desenvolve at iv idades que v isam à
experimentação de princípios e tecnologias
educacionais, que, uma vez validados, poderão
ser replicados em projetos voltados à redução
da evasão escolar, à melhoria da qualidade do
Ensino Médio, e à inserção profissional dos
jovens, especialmente no âmbito da Lei da
Aprendizagem.
Nesse contexto, o Centro de Estudos Tomas
Z i n n e r é u m e s p a ç o o n d e h o j e s e
desenvolvem projetos pilotos como o Jovem
Cientista, Entre Jovens na 9ª série e Jovens
Aprendizes para o setor bancário. Iniciativas
que, se bem sucedidas, poderão ser aplicadas
em todo o país, contribuindo para o
aperfeiçoamento de políticas públicas na área
da educação.
CENTRO DE ESTUDOS TOMAS ZINNER
77
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CENTRO DE ESTUDOS TOMAS ZINNER
ATIVIDADES
Projeto Jovem Cientista
Proposta inovadora do Instituto Unibanco que visa a despertar a curiosidade e o espírito científico dos
alunos do Ensino Médio público desenvolvendo competências e habilidades nas áreas de física,
bioquímica, matemática e língua portuguesa.
• Atividades desenvolvidas em Salas de Aula Inteligentes: espaços multimídia, com modernos
equipamentos de informática, lousa interativa e material completo de laboratório de ciências;
• Modernos recursos pedagógicos para estimular o processo de aprendizagem;
• Site educacional para reforço das atividades dadas em sala de aula, complemento e troca de
informações entre educadores e alunos.
• Objetivo: desenvolver habilidades dos alunos nas disciplinas de física, bioquímica, português e
matemática, além de incentivar a prática da pesquisa científica, estimular a conclusão dos estudos
e melhorar o desempenho e a frequência escolar.
• Beneficiados: 228 jovens de nove escolas públicas de Ensino Médio.
• Carga Horária: quatro horas/aula, duas vezes/semana por quatro meses.
• Parcerias: Worldfund * e IGGE**.
* O Worldfund é uma fundação sediada em Nova Iorque (EUA) que tem o objetivo de apoiar projetos sociais voltados para a melhoria de qualidade da educação e dos resultados dos estudantes da América Latina, chave para a transformação de vidas e redução da pobreza. Para isso vem investindo em escolas, iniciativas acadêmicas pós-escola e treinamento de professores. Desde o início de suas atividades em 2002, o Worldfund investiu mais de cinco milhões de dólares em programas educacionais, em beneficio de 32 mil estudantes em diversos países latino-americanos, entre eles, o Brasil. A expectativa da entidade é investir 50 milhões de dólares nos próximos oito anos, alcançando 250 mil estudantes. O Worldfund é parceiro do Instituto Unibanco na implantação do Projeto Jovem Cientista.
** O IGGE – Instituto Galileo Galilei para a Educação – é uma sociedade civil sem fins lucrativos dedicada a realizar gestão em programas de qualidade continuada que visem à construção de modelos e aprimoramento de processos da educação básica e superior. O IGGE é parceiro do Instituto Unibanco na elaboração dos projetos pedagógicos do Jovem Cientista.
78
CENTRO DE ESTUDOS TOMAS ZINNER
Projeto Entre Jovens na 9ª série
O Projeto Entre Jovens na 9ª série é uma experiência piloto para a aplicação da tecnologia desenvolvida
no Projeto Entre Jovens, com alunos do 1º ano do Ensino Médio, em turmas do último ano do Ensino
Fundamental. Tem a intenção de antecipar a efetiva aquisição das competências e habilidades, previstas
para o final do Fundamental, antes da entrada no Ensino Médio.
• Beneficiados: 289 alunos de nove escolas públicas e 12 universitários.
• Estrutura: 16 grupos de Tutoria (oito grupos de português e oito de matemática).
• Carga horária: Quatro horas de aula semanais no contraturno escolar.
Projeto Jovens Aprendizes Setor Bancário
A formação de Jovens Aprendizes para o Setor Bancário é realizada no Centro de Estudos Tomas
Zinner, conforme descrito na página 71.
79
CENTRO DE ESTUDOS TOMAS ZINNER
Biblioteca
Em 2008, a biblioteca comunitária do Centro de Estudos Tomas Zinner passou por uma ampla reforma
de instalações e pelo reprocessamento de seu acervo de 40 mil itens para melhor atender à crescente
demanda das escolas da região e também de colaboradores do Unibanco que realizam o empréstimo
de obras através do sistema de malote.
• Acervo: 40 mil itens (livros, fitas de vídeo, dvd's, revistas e gibis)
• Público: escolas próximas e colaboradores do Unibanco (malote)
• Beneficiados em 2008 (balcão, internet e malote): 17.709 pessoas
• Atividades:Exposições temáticas de livros, contadores de estórias, exibição de filmes, palestras com educadores;
Círculos de leitura em parceria com o Instituto Fernand Braudel;
Capacitação de jovens monitores de biblioteca e doação de mobiliário para as escolas parceiras no Projeto Jovem de Futuro;
Capacitação de voluntários;
Suporte aos cursos do CETZ na formação e informação dos jovens.
80
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CENTRO DE ESTUDOS TOMAS ZINNER
Projetos Apoiados
Em 2008, o Instituto Unibanco direcionou seu
apoio a projetos que possuem estreita
vinculação com sua missão, visão e diretrizes. Os
projetos apoiados devem representar um valor
agregado ao esforço, já desenvolvido pelo
Instituto em seus projetos próprios, no sentido
de melhorar a qualidade do Ensino Médio
público.
O Instituto Unibanco ofereceu apoio a 14
entidades que desenvolvem ações sociais
focadas no desenvolvimento humano da
juventude, tanto no campo da educação formal
quanto na qualificação profissional e na
responsabilidade e educação socioambiental.
A relação das entidades parceiras, em 2008, nos projetos apoiados pelo
Instituto Unibanco, e os objetivos, abrangência geográfica, número de
beneficiados e valores investidos em cada ação, estão disponíveis no ANEXO IX.
Esse apoio aos projetos transcende o
investimento financeiro, constituindo-se em
verdadeira parceria. O Instituto e as
organizações executoras compartilham
mecanismos de controle, supervisão e
avaliação de resultados e impactos. Além
disso, voluntários do Unibanco atuam
diretamente em várias iniciativas, somando
conhecimento e dedicação pessoal à luta
diariamente travada pelas entidades parceiras,
na construção de um futuro mais justo para
nossa juventude.
Projetos Patrocinados
O Instituto Unibanco também apoiou, em 2008, 12 projetos de relevância social com enfoques
inovadores no equacionamento de problemas cruciais que afetam grupos mais vulneráveis da
sociedade.
A relação dos projetos e entidades patrocinadas e dos valores investidos
em cada ação estão disponíveis no ANEXO XI.
82
APOIO E PATROCÍNIO
PROJETOS APOIADOS NA ÁREA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Engajado na promoção da sustentabilidade, o
Instituto Unibanco apoiou, em 2008, ações de
responsabilidade e educação socioambiental,
como a rede de Centros de Educação
Ambiental (CEA) “Parceiros pela Natureza”. A
rede possui como objetivo a formação de
jovens compromissados com a preservação e
melhoria das condições ambientais, e busca
promover a conscientização quanto à
utilização sustentável dos recursos naturais.
Composta por dez CEAs, a rede recebeu apoio
técnico e financeiro do Instituto Unibanco
para realizar fóruns de discussão, seminários,
reuniões periódicas, cursos de capacitação e
p a r a a p r o d u ç ã o d e c o n t e ú d o s e
metodologias.
Objetivos da Rede Parceiros pela Natureza
• Promover a troca de informações e experiências entre os CEA's, contribuindo para o seu
fortalecimento, potencializando suas ações e desenvolvendo seu processo educacional;
• Desenvolver um fluxo constante de visitas de alunos aos CEA's e mobilizar o público
infanto-juvenil para a preservação do meio ambiente e a utilização de recursos naturais;
• Prover os professores de subsídios didáticos e metodológicos que possam ser aplicados na
introdução da Educação Ambiental como tema transversal no currículo escolar.
A relação das entidades parceiras no Projeto Parceiros pela Natureza, os nomes dos
Centros de Educação Ambiental e sua localização estão disponíveis no ANEXO X.
83
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ão
APOIO E PATROCÍNIO
Espaço Vida Parque Villa-Lobos
Promover a educação socioambiental,
desenvolvendo atividades focadas na geração
de conhecimento sobre o meio ambiente,
sustentabilidade e biodiversidade, essa é a
proposta do Espaço Vida Parque Villa-Lobos,
um projeto criado pela parceria entre o
Instituto Unibanco e a Secretaria do Meio
Ambiente, e sob gestão do Instituto Samuel
Murgel Branco (ISMB).
Estruturado em três módulos - visitante,
c o m u n i d a d e e s c o l a r e e d u c a ç ã o
profissionalizante - o projeto utiliza a área
verde urbana do local para colocar à disposição
da comunidade, oportunidades de desenvolver
o seu conhecimento sobre meio ambiente,
conservação e proteção de recursos naturais, e
promover o uso racional do patrimônio
ambiental.
O E spaço Vida Parque Vi l la-Lobos
disponibiliza aos visitantes, em seus 3,7 mil
metros quadrados de área, canteiros de
diversas variedades de plantas e de
jardinagem, viveiro, painel solar e biblioteca,
entre outras instalações.
Ações educacionais adequadas ao público
atendido são desenvolvidas em toda a área de
700 mil metros quadrados do parque. Trilhas e
expedições temáticas monitoradas, palestras e
oficinas, formação continuada de educadores
e monitores e educação profissionalizante -
como o curso Jovem Jardineiro - são algumas
das atividades promovidas para uma efetiva
conscientização sobre as questões ambientais
e a interação entre o ser humano e os recursos
naturais.
84
Foto
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lgaç
ão
APOIO E PATROCÍNIO
Garantir oportunidades para que todos os
profissionais do Unibanco possam participar
de atividades solidárias, assumindo
compromissos coletivos com a sociedade e
exercendo sua cidadania são os objetivos
principais que motivaram a criação do
Programa de Voluntariado Instituto
Unibanco. Este programa conta hoje com a
colaboração de oito mil profissionais
engajados em diversas iniciativas sociais
em todo o país.
O programa proporciona a interação entre os
profissionais do banco e os projetos sociais
do Instituto, e cumpre a função de envolver
os colaboradores em atividades voluntárias,
sempre considerando a disponibilidade de
tempo e as habilidades de cada um.
Os interessados em participar contam com um
sistema de capacitação on line para a atividade
voluntária, disponível na intranet do Unibanco,
e com o estímulo dos líderes voluntários,
colaboradores especialmente dedicados às
ações voluntárias e que atuam como
multiplicadores.
As atividades de 2008 do Programa de
Voluntariado Instituto Unibanco foram
organizadas em quatro frentes: Ações
Educacionais, Mentoria Jovem, Adote uma
Entidade e SuperAção Social.
Ações Educacionais
Em Ações Educacionais, os voluntários
participam de projetos que visam à melhoria
das condições do Ensino Médio, como o
Jovem de Futuro e o Centro de Estudos
Tomas Zinner. Os profissionais também
c o l a b o r a m c o m o P r o j e t o J u n i o r
Achievement, ministrando aulas para auxiliar
os jovens das escolas públicas a se preparar
para o mercado de trabalho.
86
O INSTITUTO UNIBANCO E A RESPONSABILIDADESOCIAL DO CONGLOMERADO
Mentoria Jovem
O Programa Mentoria Jovem tem o objetivo de
auxiliar a formação pessoal e profissional de
estudantes do Ensino Médio da rede pública:
cada jovem participante do programa conta
c o m u m m e n t o r, s e l e c i o n a d o e n t r e
colaboradores do Unibanco que se destacam
pela posição de liderança ou pela participação
em ações voluntárias promovidas pelo Instituto.
Em sua fase piloto, o programa foi desenvolvido
com alunos de três escolas estaduais parceiras
do Instituto em São Paulo. Em 2008,
participaram do programa 146 jovens
estudantes do Ensino Médio - com idades
entre 15 e 24 anos - e 80 mentores voluntários.
A meta desses mentores é promover, ao longo
de um ano, mudanças positivas na atitude e no
comportamento dos mentorados, ampliando
seus horizontes de conhecimento e
aumentando suas chances de inclusão social e
profissional.
Este programa é de uma importância muito grande, traz direcionamento ao
jovem. Nossa ideia é trazer um acolhimento, orientar, incentivar. Os encontros e
telefonemas são frequentes, e muitas vezes nos encontramos aqui no Unibanco.
Ajudei a Carol – jovem com quem atuo na mentoria – a preparar seu currículo, e
hoje ela está trabalhando na Oi (empresa de telefonia). Fazemos também um
acompanhamento da perfomance do jovem na escola, tentando auxiliar na
superação de dificuldades. Para mim, a experiência voluntária é super gratificante
e motivadora. Já atuei seis anos lecionando no Projeto Junior Achievement, e você
percebe o quanto pode ajudar, que tem jovens que precisam de você, e que seu
trabalho voluntário faz a diferença na vida dessas pessoas.
Simone de Sousa DiasCoordenadora do Atendimento
Preferencial, Unibanco, São Paulo.
87
Foto
Div
ulg
ação
VOLUNTARIADO
O s p a r t i c i p a n t e s p a s s a m p o r u m a
capacitação, realizada em parceria com a ONG
Rio Voluntário, para conhecerem todo o
processo de funcionamento do programa e se
informarem sobre voluntariado e relação
entre mentor e jovem.
A troca de experiências entre os jovens e seus
mentores ocorre por meio de encontros,
telefonemas e por email, e não se limita a
aspectos profissionais: também entram em
pauta questões de postura pessoal ,
autoconhecimento e vivência cultural. Na fase
experimental do projeto, as despesas com
transporte, alimentação e atividades culturais
e de lazer foram subsidiadas pelo Instituto
Unibanco, por meio de reembolso das
despesas.
O programa prevê a elaboração de relatórios
s o b r e o a n d a m e n t o d a m e n t o r i a ,
desempenho e avanços de cada participante.
Concluído o período de um ano, é elaborado
um relatório final, e os jovens podem optar
por encerrar sua participação no programa,
ou prosseguir - até o limite de um ano após a
conclusão do Ensino Médio - sob orientação
de um novo mentor.
As minhas expectativas para a Mentoria Jovem são: adquirir experiência e
aprendizado com o mentor; definir melhor o que espero do mercado de
trabalho; decidir se realmente quero cursar a faculdade de Biologia; que o
projeto ajude a todos os colegas mentorados a orientá-los para o mercado de
trabalho e para sermos cidadãos melhores. Espero que o projeto cresça e ajude
a outros jovens e espero poder passar essa experiência futuramente para
outros jovens e para o meu filho.
Caroline Stefane Almeida Mattos20 anos, aluna da Escola Estadual
Guiomar Rocha Rinaldi - São Paulo. Participante do Projeto Mentoria Jovem
88
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ação
VOLUNTARIADO
COLETA SELETIVA DE LIXO
Adote uma Entidade
No segmento Adote uma Entidade, o objetivo
é permitir a participação dos colaboradores
por meio de doações financeiras para
entidades certificadas pela Serasa e indicadas
pelo Instituto Unibanco. As doações podem
ser concretizadas por meio do Internet 30
Horas ou pela Doação do Imposto de Renda
Devido.
SuperAção Social
As campanhas da SuperAção Social atendem
a necessidades pontuais de entidades e
escolas, e a necessidades emergenciais de
comunidades atingidas por catástrofes
n a t u r a i s e t r a g é d i a s , p o r m e i o d o
envolvimento de todos os colaboradores do
grupo para a arrecadação de itens como
alimentos, agasalhos, livros e brinquedos.
Em 2008, o Instituto Unibanco doou para as 10
agências do Unibanco líderes em arrecadação
de doações - em contrapartida aos itens
arrecadados - 4.651 cestas básicas e 12.056
brinquedos. Estes itens foram distribuídos
pelas agências para entidades beneficentes.
A Coleta Seletiva de Lixo é um sistema de
recolhimento de materiais recicláveis,
separados previamente na fonte geradora, e é
parte importante de um projeto de reciclagem
de resíduos. O modelo adotado pelo Instituto
Unibanco é a coleta seletiva voluntária, cujo
sucesso está diretamente associado aos
investimentos em educação, sensibilização e
conscientização ambiental efetuados pelos
voluntários.
89
VOLUNTARIADO
Ações do Instituto Unibanco para a Coleta Seletiva de Lixo:
• Instalação de coletores específicos para lixo reciclável nas estações de trabalho e copas dos
maiores núcleos geradores de resíduos do Unibanco;
• Campanhas de endomarketing para a conscientização dos colaboradores sobre a
responsabilidade ambiental;
• Distribuição de cestos de lixo especiais para a correta disposição do papel reciclável;
• Treinamentos para a equipe de limpeza;
• Elaboração de carrinhos para facilitar o trabalho da coleta;
• Desenvolvimento de coletores de pilhas e baterias para implantação nos carrinhos de coleta.
Em 2008, o Instituto Unibanco assumiu a
responsabilidade pelo processo de seleção e
gestão dos projetos sociais que recebem
a p o i o f i n a n c e i r o d o s F u n d o s d e
Investimento Social do Unibanco Private
Bank, que destina parte dos rendimentos a
ações sociais na área de educação
complementar, permitindo ao investidor
rentabilizar seus recursos e contribuir para a
oferta de oportunidades para a formação de
crianças e jovens.
Além de recursos financeiros, os projetos
selecionados recebem, pelo período de um
ano, o apoio técnico da equipe do Instituto,
LOGO 1 E 2
FUNDO SOCIAL
90
COLETA SELETIVA DE LIXO
seleção avaliou 161 propostas inscritas, com
base na capacidade institucional, qualidade
técnica e adequação orçamentária. Em 2009, o
Instituto Unibanco irá acompanhar a execução
das propostas aprovadas e encaminhar ao
Comitê de Investimento relatórios de
avaliação e resultados.
responsável pela realização de visitas técnicas,
reuniões, relatórios e acompanhamento do
cronograma físico-financeiro.
O Instituto Unibanco lançou em junho de
2008 o Edital Fundos de Investimento Social
Unibanco Private Bank. O processo de
assunto. O passo inicial foi a instituição do
Comitê de Sustentabilidade, que se reporta
ao Conselho de Administração do Unibanco.
O Comitê é constituído por diretores e
superintendentes de importantes áreas do
banco. Entre suas principais funções está a
responsabilidade pelo monitoramento da
adesão dos colaboradores às práticas voltadas
ao desenvolvimento sustentável.
O Instituto Unibanco, engajado na promoção
da sustentabilidade no país, está representado
no Comitê de Sustentabil idade pela
superintendente executiva Wanda Engel.
Em dezembro de 2007, o Unibanco criou uma
área de Sustentabilidade, com a tarefa de
unificar todas as iniciativas do conglomerado
em torno do tema, presente na agenda pública
e privada da maioria dos países, na medida em
que o futuro das novas gerações depende de
ações concretas de proteção ao meio ambiente
e da formação de uma nova mentalidade,
baseada na responsabilidade e na educação
socioambiental.
A proposta da área é promover uma cultura
voltada à gestão responsável para a
sustentabilidade, com foco nos benefícios,
riscos e oportunidades relacionados ao
COMITÊ DE SUSTENTABILIDADE
A relação das entidades parceiras e dos projetos apoiados pelo Unibanco Private
Bank, a abrangência geográfica, os objetivos e o número de beneficiários em
cada ação estão disponíveis no ANEXO XII.
91
FUNDO SOCIAL
INVESTIMENTOS 2008
Investimentos
2008
18.285
2.678
9.714
6.986
37.663
49%
7%
26%
19%
100%
Projetos
Projetos Próprios
Ações de Fortalecimento Institucional
Projetos Apoiados
Patrocínios
Total
Detalhamento Despesas com Projetos
Projetos Próprios
Ações de Fortalecimento Institucional
Projetos Apoiados
Patrocínios
R$ 2.678.000,00
R$ 6.986.000,00 R$ 18.285.000,00
R$ 9.714.000,00
93
VII – INVESTIMENTOS 2008
Projeto Jovem de Futuro
Projeção e distribuição de investimentos e atendimentos:
METAS 2009
Projeto Entre Jovens
Estados
22
20
46
88
Escolas Atendimentos (alunos) Orçamento 2009 (em R$)
35.394
33.908
50.000
119.302
3.046.000,00
2.898.000,00
5.367.000,00
11.311.000,00
Rio Grande do Sul
Minas Gerais
São Paulo
Total
Município
71
35
23
23
24
176
Escolas Alunos Orçamento
9.150
5.700
3.600
3.600
3.600
25.650
R$ 1.830.000,00
R$ 1.140.000,00
R$ 720.000,00
R$ 720.000,00
R$ 720.000,00
R$ 5.130.000,00
Rio de Janeiro
Vitória
Juiz de Fora
Brasília
Campinas
Total
Investimentos
2009
24.228
5.009
5.913
2.079
3.438
40.667
60%
12%
15%
5%
8%
100%
Projetos
Projetos Próprios
Ações de Fortalecimento Institucional
Projetos Apoiados
Patrocínios
Fundo de Projetos
Total
Detalhamento do Investimento com Projetos
94
VIII – METAS 2009
Como reconhecimento à sua atuação nas principais causas sociais do país, especialmente no âmbito da
juventude e da educação, o Instituto Unibanco recebeu as seguintes certificações:
CERTIFICAÇÕES
1.COMAS - Conselho Municipal de Assistência Social
2.CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
3. Utilidade Pública Federal
4. Utilidade Pública Municipal
Certificação conferida pelo Conselho Municipal de Assistência Social de São Paulo
Certificação conferida pela Prefeitura do Município de São Paulo
Certificação conferida pelo Ministério da Justiça – Secretaria Nacional de Justiça – Departamento de
Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação
Certificação conferida pela Prefeitura do Município de São Paulo
95
IX – CERTIFICAÇÕES
Coordenação Nacional de Projetos
Coordenador Nacional do Jovem de Futuro Vanderson Berbat
Coordenadora Nacional do Entre Jovens Graciete Santa Anna do Nascimento
Presidente Pedro Moreira Salles
Vice-PresidentePedro Sampaio Malan
Conselheiros Cláudio de Moura CastroCláudio Luiz da Silva HaddadMarcos de Barros LisboaRicardo Paes de BarrosThomaz Souto Corrêa NettoTomas Antonin Tomislav Zinner
Diretoria Executiva
Marcelo Luis OrticelliJanio Francisco Ferrugem GomesJose Castro Araujo Rudge
Superintendência Executiva
SuperintendenteWanda Engel Aduan
Gerente Administrativo-FinanceiroFernando Malics
Gerente de ProjetosSonia Maria da Silva
Assessora de ComunicaçãoLuciana Nicola
Assessora de PlanejamentoCamila Iwasaki
Assessoria de Comunicação
Luciana NicolaAna Cláudia Castanho de SouzaNathália Rangel da CunhaVictor Monteiro de Miranda Ribeiro
Assessoria de Planejamento e Avaliação
Camila IwasakiMiriam Oliveira Aguiar
Administrativo - Financeiro
Naide Nery Santiago RibeiroPaulo Henrique CornianiTereza C. de Almeida
Voluntariado
Fabiana MussatoLuis Eduardo MercêsRodolfo Leite BarbosaIsabel Cristina Brandão PeinadoNicole Defacio
Conselho Administrativo
97
X – QUEM SOMOS
Coordenação Local de Projetos
Belo HorizonteLéa HochmanMaria José F. AlvaresMaria Lybia Cotta MirandaMiriam Costa OteroRegina Coeli B. Simões
São PauloLourdes Aparecida Parisi D. GonçalvesMarília de Toledo Zonho
Porto AlegreJandira B. Freitas Antonia Beatriz Capuano da SilveiraBeatriz Pilla Tavares Fernanda Paiva CostaMara Rejane Costa JobimMaria Lucia Guerreiro Bueren
Projeto Jovem de Futuro Projeto Entre Jovens
VitóriaKettini Upp CalviCristiano VasconcelosMarilena Magnago Wallana Mariano de Souza
Rio de JaneiroFernanda Teodoro E. Von ErleaAline SucupiraDulcinéia Aparecida MartinsEdson RodriguesBreno Mendonça Ribeiro Rodrigues Julio César Gonçalves da Silva
Juiz de ForaJuliana C. MoreiraMara Justiniano
Rio de JaneiroFlávia Soares VilelaLeandro Batista do Nascimento SilvaMarília Suzana Santos Bicalho
Projetos apoiados
Silvana Berti de Gusmão LimaClara Bergamo NanniGizele Avena de AlmeidaRenatha Thiemi Vilela Yokomizo
Centro de Estudos Tomas Zinner
Isabel Kimie ProsperoAlexandre Martins FranzinAna Paula Muniz PossebomAnatolie Soroko JuniorBárbara Torres GonçalvesCibele Fernandes SofiaVanessa E. Porfírio de FariaRenata Lopes OliveiraAlexandra ForestieriUbirajara Dias de MeloAna Carolina D'Eça RodriguesAna Paula Gonçalves da SilvaAntonio Carlos do Nascimento NetoEliene Ferreira GomesElisangela Carvalho dos SantosMoacir M. de Oliveira JuniorSandra Regina Nery Melo Thiago Mendes Barreto
Secretaria Executiva
Denize Moreira Galvão (São Paulo)Maria Célia Martins Aragão (Rio de Janeiro)
98
Instituto Unibanco / Belo HorizonteRua Rio de Janeiro,600 – 3º Andar –Ed. Lunes
Guerra – Prédio Pç Sete Centro Belo Horizonte- MGCEP: 30160-041Tel.: (31) 3029-8355
Instituto Unibanco / BrasíliaSCS – Quadra 2 – Bloco A – Ed. Palácio do
Comércio Brasília – DFCEP: 70710-300Tel.: (61) 2193-2404
Instituto Unibanco / CampinasRua General Osório, 1041 – 4º Andar Centro Campinas- SPCEP: 13010-111Tel.: (19) 2104-4087
Instituto Unibanco / Juiz de ForaAv. Barão de Rio Branco, 2250 – Agência Parque
Halfed Centro Juiz de Fora - MGCEP: 36016-310Tel.: (32) 3212-9463
Instituto Unibanco / Porto AlegreRua Sete de Setembro ,1069 – 4º Andar – Ed.
Santa Cruz Centro Porto Alegre - RSCEP: 90010-191Tel.: (51) 2131-7578
Instituto Unibanco / Rio de JaneiroRua Uruguaiana, 94 – 9º Andar Centro Rio de Janeiro – RJCEP: 20050-091Tel.: (21) 3257-7853
Instituto Unibanco / São José dos CamposAv. Dr. Nelson D'Ávila, 225 - 1º andarCentroSão José dos Campos – SPCEP: 12245-030
Instituto Unibanco / São PauloAv. Paulista, 1337 – 1º andarCerqueira CésarSão Paulo – SPCEP: 01311-200Tel.: (11) 2134-5304
Instituto Unibanco / VitóriaAv. Jerônimo Monteiro, 418 – Agência VitóriaCentro Vitória - ESCEP: 29010-002Tel.: (27) 3038-3207
Coordenação:
Direção de arte, projeto gráfico, edição de arte e texto: Redação: Fotos: Tiragem:
Instituto Unibanco - CNPJ 52.041.183/0001-97 - Av. Paulista, 1337 - 1º and. - Cerqueira César - São Paulo - www.institutounibanco.org.br
Setor3 Marketing e ComunicaçãoEquipe do Instituto Unibanco | Arquivo Instituto Unibanco3.000 exemplares
Este relatório de atividades é uma publicação do Instituto UnibancoJunho/2009
99
X – QUEM SOMOS
Endereços das Sedes
Alagoas
Amapá
Amazonas
Ceará
Goiás
Maranhão
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Minas Gerais
Paraná
E.E Educação Básica Pedro Joaquim de Jesus (Teotônio Vilela). E.E Professora Ana Maria Teodósio (Poço das Trincheiras).
E.E Igarapé da Fortaleza (Santana).
E.E Benjamim Magalhães Brandão (Manaus).
E.E.F.M. Maria Conceição de Araújo (Acaraú). E.E.F.M. Conego Luiz Braga Rocha (Ibaterama).
Colégio Estadual de Cristalina (Cristalina).
C.E Higino Cunha (Timon).
E.E Dom Bosco (Lucas do Rio Verde). E.E Liceu Cuiabano "Maria de Arruda Muller” (Cuiabá).
EE Pólo Francisco Cândido de Rezende (Campo Grande). E.E Carlos Drummond de Andrade (Anastácio).
E.E Geraldo Teixeira da Costa (Santa Luzia).
Colégio Estadual Wilson Joffre (Cascavel). Colégio Estadual Malba Tahan (Altonia).
Rio de Janeiro
Rio Grande do Norte
Rio Grande do Sul
Roraima
Santa Catarina
São Paulo
Sergipe
Tocantins
CIEP Brizolão 303 - Ayrton Senna da Silva (Rio de Janeiro).Colégio CIEP 169-Maria Augusta Correia (Duque de Caxias).
E.E Cristóvão Colombo de Queiroz (Doutor Severiano). E.E.Vereador José Moacir de Oliveira (São Gonçalo do Amarante).
E.E.E.M. Bernardo Petry (Vale Real).
E.E Senador Hélio da Costa Campos (Boa Vista).
Escola de Educação Básica Profº Zélia Scharf (Chapecó).
E.E Professora Oscarlina de Araújo Oliveira (Itatiba). E.E Professora Enedina Gomes de Freitas (Mogi das Cruzes).
Colégio Estadual Dr. Jessé Fontes (Pedrinhas).
Colégio Estadual Bernardo Sayão (Bernardo Sayão).
Anexo I: Escolas selecionadas do Concurso O Desafio do Ensino Médio: Como evitar que os jovens abandonem a escola?
101
XI - ANEXOS
Anexo II: Escolas dos Grupos de Intervenção e Controle do Projeto Jovem de Futuro no Rio Grande do Sul
ESCOLAS ESTADUAIS DE INTERVENÇÃO
INACIO MONTANHA
ARTHUR DA COSTA E SILVA
AFFONSO CHARLIER
CAMPOS VERDES
ALMIRANTE BACELAR
N. SRA APARECIDA
TEC ESTADUAL IRMAO PEDRO
RIO BRANCO
ELPIDIO FERREIRA PAES
JOSE DO PATROCINIO
DR LUIZ BASTOS DO PRADO
CE PIRATINI
ERICO VERISSIMO
CANDIDO JOSE DE GODOI
MORADA DO VALE I
ENSINO MEDIO ORIETA
SAO FRANCISCO DE ASSIS
ERICO VERISSIMO DE EM
ADELAIDE PINTO DE LIMA LINCK
GOV WALTER JOBIM
ISABEL DE ESPANHA
CEL AFONSO EMILIO MASSOT
JOSE MAURICIO
INFANTE DOM HENRIQUE
NOSSA SENHORA DO CARMO
ESCOLAS ESTADUAIS DE CONTROLE
FLORINDA TUBINO SAMPAIO
B. JULIO CESAR R. DE SOUZA
AÇORIANOS
E.E.E.M. TUIUTI
C.E.A. CASTRO ALVES
PROF ELMANO LAUFER LEAL
PROF. GENTIL V. CARDOSO
SANTOS DUMONT
PROF. GAL FLORES DA CUNHA
ALCEBÍADES A. DOS SANTOS
ANTONIO GOMES CORREA
SENADOR SALGADO FILHO
AYRTON SENNA DA SILVA
BARBOSA RODRIGUES
RUBEN BERTA
GUARANI
DOM DIOGO DE SOUZA
DOM JOÃO BECKER
PAULO DA GAMA
E.E.E.M. VALE VERDE
COL. EST. MARECHAL RONDON
PROF. GEMA ANGELINA BELIA
E.E.E.M. CARLOS BINA
C.E. JULIO DE CASTILHOS
E.E.E.M. SANTA ROSA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
102
Anexo III: Escolas dos Grupos de Intervenção e Controle do Projeto Jovem de Futuro em Minas Gerais
ESCOLAS ESTADUAIS DE INTERVENÇÃO
E.E. ÁLVARO L. PIMENTEL
E.E. CARLOS D. DE ANDRADE
E.E. CARMO GIFFONI
E.E. DEP. ILACIR PEREIRA LIMA
E.E. MAESTRO VILLA LOBOS
E.E. MARIA LOURDES OLIVEIRA
E.E. MAURICIO MURGEL
E.E. PRESIDENTE DUTRA
E.E. PROF FRANCISCO BRANT
E.E. PROF MORAIS
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
E.E. CECILIA MEIRELES
E.E. JUSCELINO K DE OLIVEIRA
E.E. PROFa VERA M. REZENDE
E.E. FRANCISCO F. DE MATOS
E.E. PROFa MARIA COUTINHO
E.E. SANDOVAL S. DE OLIVEIRA
E.E. LEONINA M. DE ARAÚJO
E.E. RENY DE SOUZA LIMA
E.E. DEP. RENATO AZEREDO
E.E. MACHADO DE ASSIS
ESCOLAS ESTADUAIS DE CONTROLE
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
E.E. ADRIANO JOSÉ COSTA
E.E. AMÉLIA SANTANA BARBOSA
E.E. CELSO MACHADO
E.E. CONSELHEIRO AFONSO PENA
E.E. DO BAIRRO SÃO CAETANO
E.E. ENG FRANCISCO BICALHO
E.E. JOÃO PAULO I
E.E. MIN ALFREDO VILHENA VALLADÃO
E.E. N. SRA DO CARMO
E.E. PE CAMARGOS
E.E. PE JOÃO BOSCO PENIDO BURNIER
E.E. PROF ALISSON PEREIRA GUIMARÃES
E.E. PROF CLÁUDIO BRANDÃO
E.E. PROFa MARIA DE MAGALHÃES PINTO
E.E. AUGUSTO DE LIMA
E.E. CORAÇÃO EUCARÍSTICO
E.E. JOSÉ BRANDÃO
E.E. LUIZ DE BESSA
E.E. PEDRO II
E.E. PROF GUILHERME AZEVEDO LAGE
E.E. PROF ZOROASTRO VIANNA PASSOS
E.E. TEC IND PROF FONTES
E.E. MADRE CARMELITA
E.E. MARIA LUIZA MIRANDA BASTOS
E.E. PEDRO ALCANTARA NOGUEIRA
E.E. PRES TANCREDO NEVES
E.E. PROF DOMINGOS ORNELAS
E.E. RAUL TEIXEIRA DA C. SOBRINHO
103
Anexo IV: Escolas do Grupo de Intervenção do Projeto Jovem de Futuro em São Paulo
Anexo V: Escolas do Grupo de Intervenção e Controle do Projeto Entre Jovens em Juiz de Fora
ESCOLAS ESTADUAIS DE INTERVENÇÃO
E.E. PROFa GUIOMAR ROCHA RINALDI
E.E. JOÃO XXIII
E.E. PROF LOURIVAL GOMES MACHADO
1
2
3
ESCOLAS ESTADUAIS DE INTERVENÇÃO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
E.E. ALI HALFELD
E.E. CLORINDO BURNIER
E.E. DILERMENDO COSTA CRUZ
E.E. ESTEVÃO DE OLIVEIRA
E.E. GOVERNADOR JUSCELINO KUBITSCHEK
E.E. HENRIQUE BURNIER
E.E. MARECHAL MASCARENHAS DE MORAES
E.E. MARIA DE MAGALHÃES PINTO
E.E. MARIA ELBA BRAGA
E.E. PADRE FREDERICO VIENKEN SVD
E.E. PRESIDENTE COSTA E SILVA
E.E. PROFESSOR CÂNDIDO MOTA FILHO
E.E. PROFESSOR JOSÉ SAINT´CLAIR M. ALVES
E.E. PROFESSOR TEODORO COELHO
E.E. SÃO VICENTE DE PAULO
E.E. SEBASTIÃO PATRUS DE SOUZA
E.E. PROFESSOR JOSÉ FREIRE
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLAS ESTADUAIS DE CONTROLE
1
2
3
4
5
6
7
8
9
E.E.E.M. CORONEL PACHECO
E.E.E.M. MARIPÁ DE MINAS
E.E.E.M. PEQUERI
E.E. ANTONIO CARLOS
E.E. BATISTA DE OLIVEIRA
E.E. DOM ORIONE
E.E. DUQUE DE CAXIAS
E.E. FRANCISCO BERNARDINO
E.E. HERMENEGILDO VILAÇA
104
ESCOLAS ESTADUAIS DE INTERVENÇÃO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
C.E. PROF. JOEL DE OLIVEIRA
CIEP 303 - AYRTON SENNA
CIEP 362 - ROBERTO BURLE MAX
C.E. SOUZA AGUIAR
CIEP 311 - DEPUTADO BOCAYÚVA CUNHA
I.E. SARAH KUBITSCHEK
C.E. IRINEU JOSÉ FERREIRA
C.E. ANDRÉ MAUROIS
C.I.E. MIÉCIMO DA SILVA
C.E. ANTÔNIO PRADO JÚNIOR
CIEP 435 - HÉLIO PELEGRINO
C.E. PROF. ANTÔNIO MARIA TEIXEIRA FILHO
CIEP 173 - RAINHA NZINGA DE ANGOLA
C.E. JULIA KUBITSCHEK
C.E. ROSA LUXEMBURGO
C.A.I.C. EUCLIDES DA CUNHA
C.E. RODRIGO OTÁVIO
C.E. PROF JOSÉ ACCIOLI
C.E. BANGU
C.E. PROFa SONIA REGINA SCUDESE
C.E. PROF MANUEL M. DE ALBUQUERQUE
CIEP 386 - GUILHERME DA SILVEIRA FILHO
C.E. PROFa MARIA NAZARETH C. SILVA
C.E. PROF. JOSÉ DE SOUZA MARQUES
C.E. PAULO FREIRE
C.E. PROFa DIUMA MADEIRA S. DE SOUZA
C.E. ANTÔNIO HOUAISS
C.E. LEOPOLDINA DA SILVEIRA
C.E. OLAVO BILAC
C.E. BRIGADEIRO SCHORCHT
CIEP 433 - TOGO RENAN SOARES KANELA
C.E. PROFa SÍLVIA DE ARAÚJO TOLEDO
CIEP 225 - MÁRIO QUINTANA
CIEP 321 - DR. ULISSES GUIMARÃES
CIEP 326 - PROF. CÉSAR PERNNETA
C.E. HERBERT DE SOUZA
C.E. TAIGUARA CHALAR DA SILVA
ESCOLAS ESTADUAIS DE CONTROLE
1
2
3
4
5
6
C.E. PREFEITO MENDES DE MORAES
C.E. RUI BARBOSA
CIEP 320 - ERCÍLIA ANTÔNIA DA SILVA
C.E. ALEMY TAVARES DA SILVA
C.E. DAVID CAPISTRANO
C.E. INFANTE DOM HENRIQUE
Anexo VI: Escolas do Grupo de Intervenção e Controle do Projeto Entre Jovens no Rio de Janeiro
105
Anexo VII: Escolas do Grupo de Intervenção e Controle do Projeto Entre Jovens em Vitória
ESCOLAS ESTADUAIS DE INTERVENÇÃO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
E.E.E.E.F.M. ORMANDA GONÇALVES
E.E.E.F. MARACANÃ
E.E.E.F MARINETE DE SOUZA LIRA
E.E.E.F. PROF JOÃO ANTUNES DAS DORES
E.E.E.F.M. PROF AGENOR RORIS
E.E.E.F.M. ARY PARREIRAS
E.E.E.F.M. ASSISOLINA ASSIS ANDRADE
E.E.E.F.M. BENÍCIO GONÇALVES
E.E.E.F.M. CLÓVIS BORGES MIGUEL
E.E.E.F.M. DR AFONSO SCHWAB
E.E.E.F.M. HUNNEY EVEREST PIOVESAN
E.E.E.F.M. JACARAÍPE
E.E.E.F.M. JOÃO CRISOSTOMO BELESA
E.E.E.F.M. LYRA RIBEIRO SANTOS
E.E.E.F.M. MAJOR ALFREDO PEDRO RABAIOLI
E.E.E.F.M. PROFa MARIA OLINDA DE O. MENEZES
E.E.E.F.M. SATURNINO RANGEL MAURO
E.E.E.M. ARNULPHO MATTOS
E.E.E.M. DO ESPÍRITO SANTO
E.E.E.M. ELZA LEMOS ANDREATTA
E.E.E.M. IRMÃ DULCE LOPES PONTE
E.E.E.M. PROF FERNANDO DUARTER RABELO
E.E.E.M. PROF RENATO JOSÉ C. PACHECO
ESCOLAS ESTADUAIS DE CONTROLE
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
E.E.E.F.M. ALZIRA RAMOS
E.E.E.F.M. PROF JOAQUIM BARBOSA QUITIBA
E.E.E.F.M. PROFa MARIA PENEDO
E.E.E.F.M. SÃO JOÃO BATISTA
E.E.E.F.M. THEODOMIRO RIBEIRO COELHO
E.E.E.M. GUARAPARI
E.E.E.F.M. ARISTOBULO BARBOSA LEÃO
E.E.E.F.M. BELMIRO TEIXEIRA PIMENTA
E.E.E.F.M. PROFa HILDA M. MASCIMENTO
E.E.E.F.M. FRANCISCA PEIXOTO MIGUEL
E.E.E.F.M. FLORENTINO AVIDOS
E.E.E.F.M. P. HUMBERTO PIACENTE
E.E.E.M. MÁRIO GURGEL
E.E.E.F.M. ALMIRANTE BARROSO
E.E.E.F.M. IRMÃ MARIA HORTA
E.E.E.F.M. MARIA ORTIZ
E.E.E.S.M. DES. CARLOS XAVIER P. BARRETO
106
Anexo VIII: Entidades Parceiras e Áreas de Formação do Projeto Jovens Aprendizes
Instituição
BA
BA
CE
CE
CE
CE
ES
ES
GO
MG
MG
PE
RJ
RJ
RS
RS
SC
SC
SC
SC
SP
SP
SP
SP
Projeto Cidade
Cipó
Instituto Bom Pastor
Associação Comunitária Vila Mar
Mov. Comunitário do Bom Jardim
Ass. Beneficente Pq. São José
Fundação Érico Mota
Instituto Gênesis
COEP
Fundação Pró-Cerrado
Fundação CDL-BH
Instituto Bit Company
Centro de Cidadania Umbu-Ganzá
Instituto Locus
São Martinho
O Paõ dos Pobres
Associação Reviver
Parque Dom Bosco
CIEE-SC
C. C. Escrava Anastácia
Bairro da Juventude
ESPRO
Ass. Itapolitana de Ed. e Assistência
Legião Mirim da Ilha Solteira
Escola Natasha - NEMC
Salvador
Salvador
Fortaleza
Fortaleza
Fortaleza
Fortaleza
Vitória
Vitória
Goiânia
Belo Horizonte
Araxá
Recife
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Porto Alegre
Canoas
Itajaí
Florianópolis
Florianópolis
Criciúma
São Paulo
Itápolis
Ilha Solteira
Guarulhos
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
Nº Jovens
150
150
100
66
100
100
150
90
150
150
50
50
100
64
50
100
150
114
100
60
150
62
50
50
Área de Formação
Auxiliar administrativo
Auxiliar administrativo
Auxiliar administrativo
Vendas e atendimento
Auxiliar administrativo
Auxiliar administrativo
Auxiliar administrativo
Segurança alimentar
para supermercados
Auxiliar administrativo
Auxiliar administrativo
Auxiliar administrativo
Auxiliar administrativo
Construção civil
Auxiliar administrativo
Auxiliar administrativo
Auxiliar administrativo
Auxiliar administrativo
Vendas e atendimento
Segurança alimentar
para supermercados
Mecânico e manutenção
de máquinas em geral
Auxiliar administrativo
Auxiliar administrativo
Auxiliar administrativo
Auxiliar de linha de produção
2.356 jovens
24 entidades apoiadasem 10 estados
107
Santa Catarina
CENTRO DE CIDADANIAUMBU-GANZÁ
A od e a dç on ela sir cC e na td e l a Ln ídoi iac a dc ou sd E S ao nrt t on seC
HAL MU IR R
T IMAP
IT SIÁ LPO
dos pobresão1
89
51
89
5
BAIRRO DAJUVENTUDEwww.bairrodajuventude.org.br
Desde 1949
LEGIÃO MIRIM DE ILHA SOLTEIRA
São Martinho
108
Entidade
Com.Domínio
Digital
Projeto Abrangência Beneficiados Investimento (R$)
Instituto
Aiança
Fortaleza e
Maracanaú (CE)
288 jovens 520.752,32
Objetivo
Ampliar as oportunidades de acesso dos jovens
ao mundo do trabalho, com foco nas
tecnologias da informação.
Jovens
Gestores
Rurais
Fundação
Pró-Cerrado
Goiás 60 jovens 167.554,50Capacitar jovens de famílias de agricultores,
para administrarem pequenas propriedades
rurais de maneira sustentável.
Bolsas da
Escola Técnica
do IEPP
Albert Einstein
Albert
Einstein
São Paulo 92 jovens 168.912,00Apoiar e promover alunos oriundos das
comunidades de baixa renda, por meio da
concessão de bolsas de estudos.
Programa de
Preparação
para o
Trabalho
Ação
Comunitária
São Paulo 700 jovens 587.046,00Desenvolver conhecimentos, habilidades e
atitudes que contribuam para a
empregabilidade e a inclusão social de jovens
pertencentes a famílias de baixa renda.
Capacitação
para o 1º
Emprego
Colméia São Paulo 100 jovens 106.800,00Promover maior conscientização nos jovens
em relação às suas capacidades e
possibilidades e incentivá-los a investir na
sua formação pessoal e profissional.
Capacitação
Cidadã
Carpe Diem São Paulo 46 jovens 90.014,82Favorecer a educação, a capacitação
profissional e o ingresso de jovens com
deficiência intelectual no mercado de trabalho.
Formação
para Assistente
de Produção
Instituto
Criar
São Paulo 20 jovens 26.832,45Assegurar o desenvolvimento das habilidades
técnicas e humanas necessárias para a inserção
e realização do jovem no mundo do trabalho
como assistente de produção.
Banco na
Escola
Oficina de
Ideias
São Paulo jovens de
165 jovens
155.000,00Contribuir com a melhoria da qualidade da
educação na escola pública municipal,
introduzindo uma cultura de controle social
dos gastos públicos e fortalecendo
oportunidades e canais de participação
democrática nas escolas.
1
2
3
4
5
6
7
8
Círculos de
Leitura
Instituto
Fernand
Braudel
Rio de Janeiro,
São Paulo e
Belo Horizonte
900 jovens 364.000,00Formar leitores críticos e com forte senso ético
entre jovens estudantes das escolas públicas,
ampliando o seu acesso ao conhecimento e
sua capacidade de reflexão, por meio de leitura
em pequenos grupos de obras que ressaltam
valores e modelos de conduta.
9
EducomunicarBem TV Rio de Janeiro 80 professores 44.000,00Oficinas de capacitação de
professores por meio de
linguagens midiáticas.
10
Anexo IX: Parcerias com ONGs - Projetos Apoiados em 2008
Apoio Instituto Unibanco (*) (**)
109
Entidade Projeto Abrangência Beneficiados Investimento (R$)Objetivo
Total 2.810.835,09
Qualificação
de Professores
de Matemática
IMPA - Instituto de
Matemática Pura e
Aplicada
Rio de Janeiro 80 professores 155.923,00Oficinas de capacitação de professores para
aperfeiçoamento em matemática.
11
Inovar para
Crescer
ACRJ - Associação
Comercial do
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro 45 escolas
133 projetos
555 alunos
50.000,00Incentiva jovens à inovação tecnológica.12
Tocantins
Ensino Médio
ASSED - Associação
dos Servidores
da Educação
Tocantins 5.130 jovens 329.000,00Projeto pré-vestibular para alunos de escolas
públicas do Tocantins.
13
Pré-Vestibular
Comunitário
da Maré
CEASM - Centro de
Estudos e Ações
Solidárias da Maré
Rio de Janeiro 270 jovens 45.000,00Permitir aos alunos do Pré-Vestibular da Maré
o acesso a universidades públicas.
14
(*) Todos os projetos apoiados pelo Instituto Unibanco compartilham sistemas de monitoramento, avaliação e controle físico-financeiro;
(**) Critérios de Seleção das entidades e projetos apoiados: características institucionais; probidade administrativa e financeira certificada pela SERASA;
experiência na área dos projetos propostos; capacitação técnica dos profissionais; possibilidade de articulação do projeto; relação custo-benefício;
relevância temática e geográfica.
continuação
Instituto Braudel
C E A S Ma m a r é e m a l t a
instituto aliança
impa
Bem
110
ASSED - Associação dos Servidores da Educação
Anexo X: Parceiros pela Natureza
Participantes
CEA
Belo Horizonte (MG)
Município/Estado Entidade Parceira
Zooboteca Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte
Prefeitura Municipal de Cachoeirinha
Prefeitura Municipal de Jaboticabal
Associação pelo Meio Ambiente de Juiz de Fora
Instituto Baía de Guanabara
Entidade Ambientalista Onda Verde
Associação Amigos do Futuro
Prefeitura Municipal de Vitória
Pangea Centro de Estudos Socioambientais
Instituto Samuel Murgel Branco
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Cachoeirinha (RS)Cachoeirinha
Jaboticabal (SP)Jaboticabal
Juiz de Fora (MG)AMAJF
Niterói (RJ)IBG
Nova Iguaçu (RJ)Onda Verde
Brasília (DF)Amigos do Futuro
Vitória (ES)Porto de Maruípe
Salvador (BA)Pangea
São Paulo (SP)Espaço Vida Parque Villa-Lobos
111
Anexo XI: Patrocínio Instituto Unibanco*
escola fábrica de espetáculos
T
T ULUI N S T I T U T O
H A R T M A N NR E G U E I R A
Alfabetização
Reescrevendo a história de milhões de brasileirosSol d r
RIO
RIO
ORT BrasilORT BrasilEducando para a vidaEducando para a vida
CapacitaçãoSolidária
ATFUNDAÇÃODE APOIO ÀTECNOLOGIA
Entidade
Programa Telesol - Fortalecendo a
Educação de Jovens e Adultos
Projeto Investimento (R$)
Alfabetização Solidária 261.777,00
Total 2.680.527,00
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Seminário - A Lei do Aprendiz no BrasilAtletas pela Cidadania 50.000,00
CDO - Curso de Desenvolvimento OrganizacionalRio Voluntário 51.000,00
CEI - Curso de Educadores InfantisRio Voluntário 36.000,00
Programa Educação pelo EsporteInstituto Ayrton Senna 1.050.000,00
Iniciação às CiênciasORT Brasil 49.750,00
PDGInstituto Hartmann Regueira 38.000,00
Programa de Escolas Técnicas e AgrotécnicasFAT - Fundação de Apoio à Tecnologia 600.000,00
Formação para o trabalho de arte e tecnologiaSpectaculu 60.000,00
Educação no Governo de São PauloMovimento Brasil Competitivo 300.000,00
Educação Financeira nas EscolasCVM - Comissão de Valores Mobiliários 62.000,00
OI FuturoOI 122.000,00
(*) As entidades com projetos patrocinados pelo Instituto Unibanco apresentam relatório a cada repasse financeiro e ao final do contrato.
®
112
AnexoXII: Projetos Apoiados pelos Fundos de Investimento Social do Unibanco Private Bank em 2008
minh n oNúcleo de Educação e Ação Social
I N S T I T U T O
E R R AT
Entidade
Som na Mata
Unindo Talentos
Para AprenderMelhor
Garantindo oLivre Acesso aUniversidade
Projeto JovemArtista
Projeto Vereda
Projeto Abrangência
Instituto Terra
Instituto Laborearte de Capacitação Profissional e Ética dos SocialmenteExcluídos
Comunidade S8
AREMAC - AssociaçãoReserva Extrativista deArraial do Cabo
SOL - Centro deOrientação e Educaçãoà Juventude
Caminhando Núcleo deEducação e Ação Social
Aimorés (MG)
Montes Claros (MG)
São Gonçalo (RJ)
Arraial do Cabo (RJ)
São Paulo (SP)
São Paulo (SP)
1
2
3
4
5
6
Beneficiários
100 jovens
50 jovens
100 jovens
90 jovens
100 jovens
50 jovens
Objetivo
Aulas de musicalização eeducação ambiental
Capacitar os jovens para acriação de objetos e peças dedesign, a partir de sucatas urbanas e industriais.
Aulas, atividades recreativas,esportivas e musicais paraalunos com dificuldades deaprendizagem.
Qualificar jovens para arealização do ENEM 2009 einserção em universidadesparticulares com bolsaintegral.
Capacitação artística paraformação de jovensmonitores em arte e educação.
Educação e qualificaçãoprofissional de pessoas comdeficiência.
113
Anexo XIII: Balanço Geral das Parcerias do Instituto Unibanco em 2008
1. Parcerias entre setor público e privado
Projeto Jovem de Futuro: Projeto Entre Jovens:
Projeto Jovens Aprendizes com Deficiência:
Projeto Parceiros pela Natureza:
Prefeitura de
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