bacias hidrográficas

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Dinâmica de uma BACIA HIDROGRÁFICA GEOGRAFIA – 7º ano

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Dinâmica de uma BACIA HIDROGRÁFICA

GEOGRAFIA – 7º ano

Rio Grande curso de água doce que corre por um leito em direcção ao mar.

CaudalVolume de água que passa

numa dada secção de um rio, medido em m³/ s.

Leito Espaço ocupado pelas águas de um rio.

RegimeVariação do caudal de um rio ao longo do ano.

Fases da Erosão Fluvial

AS TRÊS FASES DE EROSÃO DE UM RIODesgaste : desagregação das rochas;

Transporte: deslocação dos materiais desagregados da superfície, independentemente da sua dimensão;

Acumulação de Sedimentos ou Sedimentação: deposição dos materiais transportados pelo rio.

Estas três fases manifestam-se ao longo de todo o percurso do rio, embora cada uma delas seja predominante nas várias secções (ou cursos).

Visto o desgaste do leito do rio ser provocado pelo curso das águas , dá-se o nome dessa erosão – Erosão Fluvial.

Os Cursos do RioO Curso Superior

O Curso Médio

O Curso Inferior

1 – NO CURSO SUPERIOR(troço do rio mais próximo da nascente)

No Curso Superior, domina a acção de desgaste, onde os rios correm geralmente entre montanhas, o declive dos terrenos é acentuado e a força das águas é muito significativa arrastando às margens e ao leito materiais rochosos que arrasta consigo, contribuindo para escavar um vale mais ou menos estreito e profundo com a forma de um « V » bastante fechado.

São frequentes os rápidos e ascataratas (quedas de água).

CURSO SUPERIOR VALE EM “V” FECHADO

2 – NO CURSO MÉDIO No Curso Médio, o

declive é mais suave, pelo que a velocidade das águas é menor, predominando a acção de transporte e o desgaste lateral, ou seja, a erosão das margens. O vale apresenta um « V » cada vez mais aberto, devido ao recuo das vertentes.

CURSO MÉDIO - VALE EM “V” aberto ou em “U”

3 – NO CURSO INFERIOR(sessão mais próxima da foz)

No Curso Inferior, o declive é, em regra, muito fraco, pelo que a velocidade das águas é bastante reduzida. O vale é geralmente largo e as margens são baixas. Devido ao domínio da acção de acumulação de sedimentos, é frequente a formação de planicies aluviais mais ou menos extensas. As fases terminais do rio Tejo e Sado são um bom exemplo de planícies aluviais.

CURSO INFERIOR

CURSO INFERIOR – VALE de fundo plano ou caleira aluvial

PERFIS LONGITUDINAL E TRANSVERSAL DE UM RIO

- linha que une os pontos mais baixos do leito do rio.

- linha de intersecção de um plano vertical com o vale, perpndicularmente ao leito.

Perfis transversais

Perfis Longitudinal

A REDE HIDROGRÁFICA E A BACIA HIDROGRÁFICA

Montante

Jusante

Rio

Afluente

Bacia Hidrográfica

Sessão inicial do curso de água, corresponde à nascente.

Superfície de terreno drenada por uma rede hidrográfica.

Rede HidrográficaConjunto formado por um curso de água principal e todos os seus afluentes.Sessão final do curso de água, correspondente à foz.

Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas

OS PRINCIPAIS RIOS DE PORTUGAL

1- Mississípi

2- Amazonas

4- Danúbio

5- Volga

6- Nilo

8- Congo

9- Indo

10- Ganges

11- Amarelo

12- Yang-Tsé (Iansequião)

13- Murray

TIPOS DE LEITOS DE UM RIO

O LEITO DE CHEIA OU DE INUNDAÇÃO

Canal do rio ocupado pelas águas em períodos de cheia.

O LEITO NORMAL Canal do rio onde, normalmente, as águas escoam.

O LEITO DE ESTIAGEM Corresponde à zona ocupada por uma quantidade menor de água, como acontece, por exemplo, no

Verão.

LEITO DE ESTIAGEM

LEITO DE CHEIA OU DE INUNDAÇÃO

LEITO NORMAL

CAUSAS DE CHEIAS Os vales e, muito em particular, as margens do leito dos rios são áreas mais intensamente ocupadas pelo Homem. De facto, os vales são ocupados com residências, fábricas, vias de comunicação, agricultura… uma mistura de interesses que, frequentemente, entram em conflito com a Natureza.

muitas cidades, áreas industriais e campos agrícolas localizam-se no leito de cheia (onde os solos são mais férteis e a construção de infra-estruturas facilitada devido à reduzida altitude e declive dos solos).

a cobertura vegetal existente junto ao leito dos rios é destruída (dificultando a infiltração das águas da chuva), para a construção de edifícios, estradas, (responsável pela impermeabilização dos solos).

INUNDAÇÃO – RIO TEJOConcelho de V.F de Xira (01/12/2008)

INUNDAÇÃO – RIO TEJOReguengo do Alviela (15/01/2009)