bacia hidrográfica -...

25
16/03/2016 1 Bacia Hidrográfica Prof. Luis César de Aquino Lemos Filho Dr. Engenharia de Água e Solo Universidade Federal Rural do Semi-Árido Mossoró, RN Bacia hidrográfica Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com Área definida topograficamente, delimitada pelos divisores de águas (linhas que unem os pontos de cotas mais elevadas), drenada por um curso d’água ou por um sistema conectado de cursos d’água, tal que toda vazão efluente seja descarregada por uma simples saída. Área que drena as águas de chuvas por ravinas, canais e tributários, para um curso principal, com vazão efluente convergindo para uma única saída e desaguando diretamente no mar ou em um grande lago. DEFINIÇÕES: Bacia hidrográfica Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com Bacia hidrográfica Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com Bacia hidrográfica Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com Áreas das bacias podem variar de alguns hectares a milhares de km 2 . Convenciona chamar-se de bacia hidrográfica à toda área drenada pelo rio principal, que deságua no mar ou em um grande lago, e de sub- bacias às áreas de drenagem de seus afluentes. Bacia hidrográfica Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com Cada bacia hidrográfica se interliga com outra de ordem hierárquica superior, constituindo, em relação à última, uma sub-bacia. Portanto, os termos bacia e sub- bacia hidrográfica são relativos. Microbacia é uma sub-bacia hidrográfica de área reduzida, não havendo consenso de qual seria a área máxima (máximo varia entre 10 a 20.000 ha).

Upload: vanmien

Post on 08-Nov-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

16/03/2016

1

Bacia Hidrográfica

Prof. Luis César de Aquino Lemos Filho Dr. Engenharia de Água e Solo

Universidade Federal Rural do Semi-Árido Mossoró, RN

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Área definida topograficamente, delimitada pelos divisores de águas (linhas que unem os pontos de cotas mais elevadas), drenada por um curso d’água ou por um sistema conectado de cursos d’água, tal que toda vazão efluente seja descarregada por uma simples saída.

Área que drena as águas de chuvas por ravinas, canais e tributários, para um curso principal, com vazão efluente convergindo para uma única saída e desaguando diretamente no mar ou em um grande lago.

DEFINIÇÕES:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Áreas das bacias podem variar de alguns hectares a milhares de km2.

Convenciona chamar-se de bacia hidrográfica à toda área drenada pelo rio principal, que deságua no mar ou em um grande lago, e de sub-bacias às áreas de drenagem de seus afluentes.

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Cada bacia hidrográfica se interliga com outra de ordem hierárquica superior, constituindo, em relação à última, uma sub-bacia. Portanto, os termos bacia e sub-bacia hidrográfica são relativos.

Microbacia é uma sub-bacia hidrográfica de área reduzida, não havendo consenso de qual seria a área máxima (máximo varia entre 10 a 20.000 ha).

16/03/2016

2

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

O termo “microbacia”, embora difundido em nível nacional, constitui uma denominação empírica e subjetiva.

Não existe consenso sobre os conceitos de bacia, sub-bacia e microbacia.

O que é importante é que sempre se identifique no local onde se está trabalhando qual a área de drenagem que contribui com escoamento para este ponto.

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Classificação Características

Bordas (1985) Rocha (1991)

Microbacias < 10 ha < 20.000 ha, desaguando

em outro rio

Mini-bacias 10 – 100 ha -

Sub-bacias 1.000 – 40.000 ha 20.000 – 300.000 ha,

desaguando em outro rio

Pequenas bacias > 40.000 ha -

Classificação da Bacia: por tamanho.

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Regiões hidrográficas do Brasil...

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

16/03/2016

3

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Exorréicas: deságuam diretamente o oceano.

Endorréicas: deságuam em um lago.

Arréicas: não há padrão de drenagem (ex: desertos).

Criptorréicas: escoamento basicamente subterrâneo, devido às características geológicas (ex: regiões cársticas).

Classificação: conforme o padrão de drenagem.

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

1. Perenes: água escoa durante todo o tempo.

2. Intermitentes: apresentam escoamento durante as estações de chuvas, mas que secam nas de estiagem.

3. Efêmeros: existem apenas durante ou imediatamente após a ocorrência de precipitação.

Muitos rios possuem seções dos três tipos, dependendo da variação da estrutura geológica ao longo de seu curso.

Classificação dos cursos d’água: conforme a constância do escoamento:

16/03/2016

4

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

1. Perenes: lençol freático mantém alimentação contínua e nunca se rebaixa para baixo da cota do leito do curso d’água, mesmo durante as secas mais severas.

2. Intermitentes: na época de estiagem o lençol freático se encontra em um nível inferior ao do leito, fazendo com que cesse o escoamento.

3. Efêmeros: superfície freática encontra-se sempre a nível inferior ao do leito fluvial.

Classificação dos cursos d’água:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

1. Perenes: transportam escoamento superficial e subterrâneo.

2. Intermitentes: transportam escoamento superficial e subterrâneo.

3. Efêmeros: transportam apenas escoamento superficial.

Classificação dos cursos d’água:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

BH é necessariamente contornada por um divisor de águas linha de separação que divide as precipitações que caem em bacias vizinhas e que encaminha o escoamento superficial resultante para um ou outro sistema fluvial.

Divisor segue uma linha rígida em torno da bacia, atravessando o curso d’água somente no ponto de saída, unindo os pontos de máxima cota.

Individualização de BH’s:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Divisor de águas:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Divisor de águas:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Divisor de águas:

16/03/2016

5

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Topográfico ou superficial:

Delimita a área da qual provém o escoamento superficial. Condicionado pela topografia do terreno

Freático ou subterrâneo:

Estabelece os limites dos reservatórios de água subterrâneos de onde provém o escoamento de base. Condicionado pela estrutura geológica do terreno.

Tipos de divisores topográficos:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Escoamento total da bacia (rios) é formado pelos escoamentos superficial,

subsuperficial e subterrâneo.

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Áreas demarcadas por esses divisores, dificilmente coincidem exatamente.

Divisor freático não é fixo, mudando sazonalmente de posição com as flutuações do lençol freático dificuldade de se determinar precisamente sua localização.

nível do lençol freático, tanto mais próximos entre si estarão os divisores topográfico e freático.

DELIMITAÇÃO DIVISOR TOPOGRÁFICO!!!

Divisores freático e topográfico:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

DELIMITAÇÃO DA BACIA:

Mapas topográficos.

Divisores são ortogonais às curvas de nível.

Partem da foz em direção às maiores cotas.

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Localizar a seção de referência ou foz;

Identificar o conjunto de canais que constituem a rede de drenagem da bacia;

Identificar, por meio de pontos, as maiores altitudes da linha de cumeada que separa a bacia hidrográfica de interesse das adjacentes ;

Iniciar o traçado do divisor de águas a partir de um dos lados da foz a fim de terminá-lo no lado oposto, levando-se em consideração que o divisor de águas intercepta perpendicularmente as curvas de nível, passando pelas linhas de cumeada.

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

1) Localizar seção de referência:

16/03/2016

6

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

2) Identificar rede de drenagem:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

2) Identificar rede de drenagem:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

3) Identificar maiores altitudes:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

4) Traçado do divisor de águas:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Verificar nas proximidades da gota de chuva, a cota de menor

valor, para ver o sentido que a gota seguirá.

4) Traçado do divisor de águas:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

4) Traçado do divisor de águas:

16/03/2016

7

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

MODELO DE ELEVAÇÃO DIGITAL:

92 91

88

87

82 85

83 81 78

Representação do relevo na forma de uma matriz.

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Representação do relevo na forma de uma matriz.

MODELO DE ELEVAÇÃO DIGITAL:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

MODELO DE ELEVAÇÃO DIGITAL:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

250 300 350 400

50

100

150

200

250

250 300 350 400

50

100

150

200

250

Identificação do “Talweg”

Identificação do Divisor de Águas

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DA BH:

O principal interesse em estudar a bacia hidrográfica

é de que suas características constituem um sistema

natural de transformação de chuva em vazão.

ENTRADA

(chuva)

SISTEMA

(bacia)

SAÍDA

(vazão na foz)

16/03/2016

8

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Convenções importantes em hidrologia:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

LEITO DE UM RIO:

Leito de cheia:

Leito normal: Leito de estiagem:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

LEITO DE UM RIO:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

TIPOS DE RIO CONFORME L.F:

FONTE:Teixeira et al. (2000)

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

COMPORTAMENTO FLUVIAL:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

PERFIL DE UM RIO:

16/03/2016

9

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

ZONAS HIDROGEODINÂMICAS:

Zonas de recarga: constituídas principalmente pelos topos de morros e chapadas, com solos profundos e permeáveis e relevo suave, são fundamentais para abastecimento do lençol freático.

Zonas de erosão: são as vertentes em declives variados, onde o escoamento superficial tende a superar a infiltração.

Zonas de sedimentação: são as planícies fluviais ou várzeas.

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA BH:

São aquelas que podem ser extraídas de mapas, fotografias aéreas ou imagens de satélites.

Basicamente são áreas, comprimentos, declividades e coberturas do solo medidos diretamente ou expressos por índices.

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Elementos de grande importância no comportamento hidrológico de uma BH estreita correspondência com o regime hidrológico.

Conhecimento de grande importância para auxiliar os técnicos em adotar técnicas de manejo, projetos de barragens; de irrigação; na escolha de fontes de abastecimento d’água; em aproveitamento hidrelétrico; na regularização de vazões, etc.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA BH:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA:

a) Parâmetros físicos: área, fator de forma, compacidade, altitute média, declividade média, densidade de drenagem, número de canais, direção e comprimento do escoamento superficial, comprimento da bacia, hipsometria (relação área-altitude), comprimento dos canais, padrão de drenagem, orientação, rugosidade dos canais, dimensão e forma dos vales, índice de circularidade, etc.;

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

b) Parâmetros geológicos: tipos de rochas, tipos de solos, tipos de sedimentos fluviais, etc.; c) Parâmetros de vegetação: tipos de cobertura vegetal, espécies, densidade, índice de área foliar, biomassa, etc.; d) inter-relações: Lei do Número de Canais (razão de bifurcação), Lei do Comprimento dos Canais (relação entre comprimento médio dos canais e ordem), Lei das Áreas (relação entre área e ordem), etc..

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Padrões de drenagem;

Área de drenagem;

Comprimento;

Declividade;

Curva hipsométrica;

Forma;

Cobertura vegetal;

Uso do solo;

Etc...

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA:

16/03/2016

10

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

PADRÕES DE DRENAGEM:

Dizem respeito ao arranjo dos cursos de água influenciado pela natureza e disposição das camadas rochosas, pela geomorfologia da região e pelas diferenças de declive:

1. Dendrítica; 2. Em treliça; 3. Retangular; 4. Paralela; 5. Radial; 6. Anelar.

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

PADRÕES DE DRENAGEM:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

PADRÕES DE DRENAGEM:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

DENDRÍTICA: Assim designada por se assemelhar a uma

árvore (do grego dendros - árvore). Desenvolve-se em rochas de resistência uniforme.

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Caracterizada por ter rios principais, que correm paralelos, e por rios secundários (também paralelos entre si) que deságuam perpendicularmente nos primeiros.

TRELIÇA:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Modificação do padrão de treliças e é uma consequência da influência exercida pelas falhas ou pelo sistema de juntas na estrutura rochosa.

RETANGULAR:

16/03/2016

11

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Os cursos de água escoam, quase paralelamente, uns aos outros. Localizada em áreas onde há presença de vertentes com declividades acentuadas.

PARALELA:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Cursos de água que se encontram dispostos, como raios de uma roda, em relação a um ponto central (ponto culminante). Típica de cones de antigos vulcões.

RADIAL:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Assemelha-se a anéis de aparência igual aos que surgem na secção de um tronco de uma árvore.

ANELAR:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

ÁREA DE DRENAGEM:

Projeção horizontal (área plana) da área inclusa entre os divisores topográficos. Elemento básico para o cálculo de outras características físicas, sendo fundamental para a definição da potencialidade hídrica. Característica mais importante da bacia.

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Reflete o volume total de água que pode ser gerado potencialmente na bacia:

Considere uma bacia impermeável e uma chuva constante:

Q = P . A

Se A = 60 km2 (60 milhões de m2)

P = 10 mm/hora (2,7 . 10-6 m/s)

Q = 166 m3/s

ÁREA DE DRENAGEM:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

A vazão de um rio depende da área da bacia:

Q = q. A Q é a vazão média da bacia em mm ou m3/s q é a vazão específica em mm ou l/s/km2 A é a área da bacia em km2

Exemplo: Q médio de 30 m3/s numa bacia de 2000

km2, a vazão específica é q = Q/A = 15 l/s/km2

ÁREA DE DRENAGEM:

16/03/2016

12

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Uma vez definidos os contornos (divisor), a área pode ser calculada por uma integral numérica (SIG) ou por métodos manuais (planímetro, contagem, pesagem):

ÁREA DE DRENAGEM:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Planímetro:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Contagem pelo método das quadrículas:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Uso de SIG:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

A = 5,26 km2

Divisor topográfico

Curso d’água principal

Uso de SIG:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

“Bacias com mesma área podem responder de maneiras distintas”

Bacia Local Área

(km2)

Qmax

(m3/s)

Qmax

(ls/km2)

Rio Souris Minot, ND 26.600 340 12,8

Rio Deschutes Moody, OR 27.185 1.235 46,8

Rio Gila Coolige Dam, AR 33.370 3.680 110,8

Rio Cumberland Carthage, Tenn 27.700 5.270 190,9

Rio Susquehanna Wilkes-Barre, Pa 25.785 6.570 225,6

Rio Potomac Point of Rocks, Md 24.980 13.595 545,2

Rio Little Cameron, Texas 18.200 18.320 1009,2

Como isso é possível?

ÁREA DE DRENAGEM:

16/03/2016

13

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Perímetro: comprimento total da projeção ortogonal do divisor de águas. Comprimentos: da bacia, do rio principal e dos cursos d’água da bacia.

Os comprimentos da bacia e do rio principal são importantes para a estimativa do tempo que a água leva para percorrer a bacia. Além disso, é um indicador da característica da bacia e indiretamente da área.

COMPRIMENTO E PERÍMETRO:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Curvímetro

CAD

SIG

COMPRIMENTO E PERÍMETRO:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Curvímetro:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

RELAÇÃO ENTRE ÁREA (A) E COMPRIMENTO (L):

L = a.Ab

Bacia a b R2

Brasil 1,64 0,538 -

Rio Uruguai 1,61 0,574 0,86

Afluentes do rio Paraguai 0,49 0,668 0,82

Rio Paraguai 1,76 0,514 0,98

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

0 100000 200000 300000 400000

Área, km2

Lkm

Paraguai

Afluentes do Paraguai

RELAÇÃO ENTRE ÁREA (A) E COMPRIMENTO (L):

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

1

10

100

1000

10000

1 10 100 1000 10000 100000 1000000

Área da bacia, km2

L,km

RELAÇÃO ENTRE ÁREA (A) E COMPRIMENTO (L):

16/03/2016

14

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Diferença de altitude entre o início e o fim da drenagem dividida pelo comprimento da drenagem. Influencia as vazões máximas e mínimas (ex. Maior declividade Maior pico de cheia e menor vazão de estiagem). Tem relação com a velocidade com a qual ocorre o escoamento. Equação de Manning: V proporcional a S0.5

DECLIVIDADE:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Declividade média ou curva de distribuição de declividades em uma bacia hidrográfica controla, em parte, a velocidade de escoamento superficial (responsável por enchentes e erosão) e é imprescindível para o correto manejo da bacia, uma vez que a proposta de práticas de conservação do solo e da água tem por base o conhecimento destas.

DECLIVIDADE:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Velocidade de escoamento de um rio depende da declividade dos canais fluviais. Relação com assoreamento e erosão. Tipos: 1. Declividade entre a foz e a nascente (S1) 2. Declividade de equivalência de áreas (S2) 3. Declividade equivalente constante (S3) 4. Declividade 15 – 85 (S4)

DECLIVIDADE DOS CURSOS D’ÁGUAS:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Declividade S1 X Declividade S2:

L

HS 1

1

L

HS 2

2

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Declividade (S1):

Ponto mais alto: 300 m

Ponto mais baixo: 20 m

Comprimento drenagem = 7 km Declividade = 0,04 m/m ou 40 m por km

L

CotaCotaS minmáx

1

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Obtida graficamente.

Linha de declividade tal que a área compreendida entre ela e o eixo das abscissas seja igual à área entre o perfil longitudinal e o eixo das abscissas.

Cálculo com base na área de um triangulo de área igual à área sob o perfil do curso d’água principal.

Declividade (S2):

16/03/2016

15

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

L

HS 2

2

Declividade (S3):

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Melhor índice representativo da declividade. Dá a idéia sobre o tempo de percurso da água ao longo da extensão do perfil longitudinal. Calculada dividindo-se a extensão do rio em diversos trechos.

2

3

Si

Li

LiS

Declividade (S3):

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Obtida de acordo com o método da declividade baseada nos extremos, porém descartando-se 15% dos trechos inicial e final do curso d’água. Maioria dos cursos d’água têm alta declividade próximo da nascente e torna-se praticamente plano próximo de sua foz.

0,75L

H(0,10L)H(0,85L)S4

Declividade (S4):

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

DECLIVIDADE DOS CURSOS D’ÁGUAS:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Onde, I: Declividade média da bacia (%); D: Equidistância entre as curvas de nível (m); A: Área da bacia (m2); CNi: Comprimento total das curvas de nível (m).

100ΣCNA

DI% i

DECLIVIDADE MÉDIA DA BACIA:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Onde, E: Elevação média da bacia (m); ei: Elevação média entre duas curvas de nível consecutivas (m); ai: Área entre as curvas de nível; A: Área da bacia.

OBS: ai e A, ambas devem está na mesma unidade.

A

)a(eΣE

ii

n

1i

ELEVAÇÃO MÉDIA DA BACIA:

16/03/2016

16

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

0

2

4

6

8

10

100 1000 10000 100000

área, km2

Sm/km

RELAÇÃO ENTRE ÁREA (A) E DECLIVIDADE (S):

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Curva de distribuição de declividade:

A curva de distribuição de declividades apresenta no eixo das abscissas a percentagem da área da bacia (ou a área “acumulada”) e os valores de declividade assinalados na ordenada.

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

0.000

0.050

0.100

0.150

0.200

0.250

0.300

0.350

0.400

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Porcentagem acumulada

Dec

livi

dad

e (

m/m

)

Curva de distribuição de declividade:

16/03/2016

17

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Curva HIPSOMÉTRICA:

Representação gráfica do relevo médio de uma bacia”. Variação da elevação dos vários terrenos da bacia com referência ao nível médio do mar. Indicada por meio de um gráfico que mostra a porcentagem da área de drenagem que existe acima ou abaixo das várias elevações.

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

PERFIL LONGITUDINAL:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

400

420

440

460

480

500

520

540

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Porcentagem acumulada

Alt

itud

e (m

)

Curva HIPSOMÉTRICA:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Curva HIPSOMÉTRICA:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Curva HIPSOMÉTRICA:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Curva HIPSOMÉTRICA:

16/03/2016

18

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Curva HIPSOMÉTRICA:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Exemplos de declividades:

Tipo de relevo Inclinação

Plano 0 a 2 %

Levemente ondulado 2 a 5 %

Ondulado 5 a 10 %

Muito ondulado 10 a 20 %

Montanhoso 20 a 50 %

Muito montanhoso 50 a 100 %

Escarpado > 100 %

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Hipsometria

Brasil:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Relevo Brasil:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Hipsometria de Mossoró:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Mapa de declividade de Mossoró:

16/03/2016

19

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Mapa de relevo de Mossoró:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Importante devido ao tempo de concentração (tc) tempo, a partir do inicio da precipitação, necessário para que toda a bacia contribua na seção de deságue, ou seja, é o tempo que a água leva para deslocar-se do ponto mais remoto da bacia até sua saída.

Vários índices são utilizados para determinar a forma, procurando relacioná-las com formas geométricas conhecidas (índice de compacidade, índice de conformação ou fator de forma, etc).

FORMA DA BACIA:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Tempo necessário para que a água precipitada no ponto mais distante da bacia escoe até o ponto de controle, exutório ou local de medição. Relação com:

Comprimento da bacia (área da bacia);

Forma da bacia;

Declividade da bacia;

Alterações antrópicas;

Vazão (para simplificar não se considera).

Tempo de concentração:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Tempo de viagem = 2 minutos Tempo de viagem = 15 minutos

Tempo de concentração:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

30 minutos

Q

P

tempo

Tempo de concentração:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

30 minutos

Q

P

tempo

Tempo de concentração:

16/03/2016

20

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Fórmulas empíricas para tc:

- Kirpich:

385,03

h

L57tc

tc = tempo de concentração em minutos; L = comprimento do talvegue (km); h = diferença de altitude ao longo do talvegue (m).

Determinação de tc:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Equações empíricas para tc:

- Equação de Ven Te Chow; - Equação de Picking; - Equação de Izzard; - Equação do Método da Onda Cinemática; - Equação de Giandotti; - Equação SCS Lag; - Equação SCS Método Cinemático.

Abordaremos todos estes métodos no estudo de escoamento superficial de água no solo.

Outros métodos de determinação de tc:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Relação entre o perímetro da bacia (P) e a circunferência de círculo de área igual à da bacia:

Coeficiente de compacidade (Kc):

A

P28,0

Aπ2

PK c

É útil para dar ideia sobre a susceptibilidade da BH à ocorrência de enchentes – tempo de concentração.

• 1,00 ≤ Kc <1,25 - bacia com alta propensão a grandes enchentes;

• 1,25 ≤ Kc <1,50 - bacia com tendência mediana a grandes enchentes;

• Kc ≥ 1,50 - bacia não sujeita a grandes enchentes.

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Unidade: adimensional

Valores assumidos: maiores ou iguais a 1

Bacia mais alongada: P e Kc cheia

Bacia mais circular: P e Kc cheia

BH será MAIS susceptível à enchentes quando seu Kc for mais próximo da unidade.

Coeficiente de compacidade (Kc):

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Relação entre a largura média e o comprimento axial da bacia:

2fL

A

L

LA

K

É um índice indicativo da maior ou menor tendência para a ocorrência de enchentes.

L

Fator de forma (Kf):

• Kf ≥ 0,75 - bacia sujeita a enchentes;

• 0,50 < Kf < 0,75 - bacia com tendência mediana a enchentes;

• Kf ≤ 0,50 - bacia não sujeita a enchentes.

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Unidade: adimensional

Valores assumidos: maiores que zero

Bacia mais alongada: L e Kf cheia

Bacia mais circular: L e Kf cheia

BH será MENOS susceptível à enchentes quando seu Kf for mais próximo de zero

Fator de forma (Kf):

16/03/2016

21

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Relação entre o diâmetro do círculo de área igual à área da bacia e o comprimento axial da bacia:

L

A128,1K e

Relação entre a área total da bacia e a área de um círculo de perímetro igual ao da bacia:

2P

A57,12IC

Razão de elongação (Ke):

Índice de circularidade (IC):

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Bacia mais alongada X Bacia mais circular

FORMA DA BACIA:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

FORMA DA BACIA:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

FORMA DA BACIA:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Exemplo de bacia alongada:

São Francisco

Outras:

Tietê; Tocantins.

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Rio Itajaí, SC.

Exemplo de bacia circular (radial):

16/03/2016

22

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Considerando uma bacia de mesma área, mas com formas diferentes:

Q

P

tempo

bacia alongada

bacia circular

Efeito da forma da bacia:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Reflete o grau de ramificação ou bifurcação da rede de drenagem A ordem identifica a posição hierárquica que um curso d’água ocupa na rede de drenagem.

Mapa da rede de drenagem deve conter todos cursos d’água, exceto os efêmeros.

Critérios para o ordenamento dos canais: Horton (1945) e Strahler (1957).

ORDENAMENTO DOS CURSOS D’ÁGUA:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Horton: os canais de primeira ordem são aqueles que não possuem tributários; os canais de segunda ordem têm apenas afluentes de primeira ordem; os canais de terceira ordem recebem afluência de canais de segunda ordem, podendo também receber diretamente canais de primeira ordem; sucessivamente, um canal de ordem u pode ter tributários de ordem u-1 até 1.

ORDENAMENTO DOS CURSOS D’ÁGUA:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Strahler: todos os canais sem tributários são de primeira ordem, mesmo que sejam nascentes dos rios principais e afluentes; os canais de segunda ordem são os que se originam da confluência de dois canais de primeira ordem, podendo ter afluentes também de primeira ordem; os canais de terceira ordem se originam da confluência de dois canais de segunda ordem .

ORDENAMENTO DOS CURSOS D’ÁGUA:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Horton Strahler

Cursos não mudam o ordenamento Cursos podem mudar o ordenamento

Necessidade de conhecer a extensão real

Não há necessidade de conhecer a extensão total

Mais complexo Mais simples

Classifica comprimento total Classifica trechos dos cursos entre duas confluências

ORDENAMENTO DOS CURSOS D’ÁGUA:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Ordem do curso

Horton Strahler

1 Não possuem afluentes Não possuem afluentes

2 Possuem apenas afluentes de ordem 1 Junção de cursos de ordem 1, podendo ter outros de ordem 1

3 Possuem afluentes de ordem 2, podendo ter inferiores

Junção de cursos de ordem 2, podendo ter outros de ordem 2 ou inferiores

4 Possuem afluentes de ordem 3, podendo ter inferiores

Junção de cursos de ordem 3, podendo ter outros de ordem 3 ou inferiores

... ... ...

n Possuem afluentes de ordem n-1, podendo ter inferiores

Junção de cursos de ordem n-1, podendo ter outros de ordem n-1 ou

inferiores

ORDENAMENTO DOS CURSOS D’ÁGUA:

16/03/2016

23

Bacia hidrográfica

Exutório

1

2

2

1

2

1

3

1

1

1

1

1

2 3

3 2

3

3

3

3

3

Exutório

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

2 2

3 2

3

3

3

3

3

Horton Strahler

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Indica grau de desenvolvimento do sistema de drenagem.

Fornece indicação da eficiência da drenagem da bacia.

A

LD t

d

Depende de:

– Clima,

– Topografia,

– Solos,

– Material rochoso.

A

Ni

F

k

1i

0,694D

F2

d

Densidade de drenagem (Dd):

Frequência de drenagem (F):

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Densidade de drenagem (Dd):

Bacias com drenagem pobre Dd < 0,5 km/km2

Bacias com drenagem regular 0,5 ≤ Dd < 1,5 km/km2

Bacias com drenagem boa 1,5 ≤ Dd < 2,5 km/km2

Bacias com drenagem muito boa 2,5 ≤ Dd < 3,5 km/km2

Bacias excepcionalmente bem drenadas Dd > 3,5 km/km2

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Exutório

A

NCDc

Densidade de confluência (Dc):

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Distância média que a água da chuva teria que escoar sobre os terrenos de uma bacia, caso o escoamento se desse em linha reta, desde o ponto de queda na bacia até o curso d’água mais próximo”.

Indica a distância média percorrida pelo ES.

tL4

Al

Extensão média do escoamento superficial (l):

16/03/2016

24

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Controlador da velocidade do deflúvio:

Sinuosidade:

talvegue

rio

L

LSIN

rio

talveguerio

L

LL100Is

Índice de sinuosidade:

Sinuosidade dos cursos d’água:

• Is < 20%: Canal muito reto;

• 20% ≤ Is < 30%: Canal reto;

• 30% ≤ Is < 40%: Canal divagante;

• 40% ≤ Is < 50%: Canal sinuoso;

• Is ≥ 50%: Canal muito sinuoso.

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Combina as qualidades de declividade e comprimento das vertentes com a densidade de drenagem:

altitudeDdHD

Combina as qualidades de declividade com a densidade de drenagem:

DeclDdCR

Índice de rugosidade:

Coeficiente de rugosidade:

• Classe A (solos apropriados para a agricultura): CR < 23

• Classe B (solos apropriados para pastagens/pecuária): 23 < CR < 43

• Classe C (solos apropriados para pastagem/reflorestamento): 44 < CR < 63

• Classe D (solos apropriados para reflorestamento): CR > 63

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Indicativo da declividade média da bacia:

axial

altitude

LRr

Razão de relevo:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Florestas: maior interceptação; maior profundidade de raízes, etc. Maior interceptação = escoamento demora mais a ocorrer. Maior profundidade de raízes = garante estrutura no solo e a água consumida pela evapotranspiração pode ser retirada de maiores profundidades do solo.

COBERTURA VEGETAL:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Substituição de florestas por lavoura/pastagens.

Urbanização: telhados, ruas, passeios, estacionamentos e até pátios de casas.

Modificação dos caminhos da água

Aumento da velocidade do escoamento (leito natural rugoso x leito artificial com revestimento liso).

Encurtamento das distâncias até a rede de drenagem (exemplo: telhado com calha)

USO DO SOLO:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Agricultura = compactação do solo.

Redução da quantidade de matéria

orgânica no solo.

Porosidade diminui.

Capacidade de infiltração diminui.

Raízes mais superficiais.

USO DO SOLO:

16/03/2016

25

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Solo nú Solo vegetado

Uso do solo e vegetação:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Solos arenosos Menos escoamento superficial. Solos argilosos Mais escoamento superficial. Solos rasos Mais escoamento superficial. Solos profundos Menos escoamento superficial.

TIPO DE SOLO:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Solo residual (maduro)

Rochoso

TIPO DE SOLO:

Bacia hidrográfica

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

TIPO DE SOLO:

Prof. Luis César www.luiscesarlemos.webnode.com

Próximo assunto:

Precipitação

Bacia hidrográfica