b a s u r a l e z a - libera...en 1972, la revista science ya publicaba investigaciones sobre la...

18
Una aproximación al impacto del abandono de basura en los entornos naturales BASURALEZA INFORME

Upload: others

Post on 23-May-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Una aproximación al impacto del abandono

de basura en los entornos naturales

BASURALEZA

INFORME

INTROE n e l m u n d o a n g l o s a j ó n , ye s p e c i a l m e n t e e n e l e n t o r n oa c a d é m i c o , e l t é r m i n o l i t t e r i n g ( e na d e l a n t e , b a s u r a l e z a ) e s u n v i e j oc o n o c i d o . E n u n a r t í c u l o p u b l i c a d oe n l a r e v i s t a E n v i r o m e n t a lE d u c a t i o n e n 1 9 7 0 , A l l e n H . S e e d -p o r e n t o n c e s p r e s i d e n t e d e l aa s o c i a c i ó n c o n t r a e l a b a n d o n o d eb a s u r a K e e p A m e r i c a B e a t i f u l ,f u n d a d a e n 1 9 5 3 - c a l c u l a b a q u e e lc o s t e d e l i m p i a r l o s e s p a c i o sp ú b l i c o s d e E s t a d o s U n i d o s , c o m oc u n e t a s o p l a y a s , s u p o n d r í a 5 0 0m i l l o n e s d e d ó l a r e s d e e n t o n c e s e ni m p u e s t o s c a d a a ñ o . A s e g u r a b a e la u t o r q u e , c o n e s e d i n e r o , s ep o d r í a n c o n s t r u i r 1 2 . 5 0 0 a u l a s P o r e s o , r e c l a m a b a m á si n v e s t i g a c i ó n , s o b r e t o d o p a r a s a b e rc ó m o y q u i é n t i r a b a s u r a .

C a s i 5 0 a ñ o s d e s p u é s , s e a d v i e r t ec i e r t o c o n s e n s o e n q u e , t o d a v í a ,h a c e f a l t a m á s i n v e s t i g a c i ó n . T a n t oe n e l p l a n o s o c i a l y p s i c o l ó g i c o , q u ec e n t r a b a l a m a y o r p a r t e d e l o sp r i m e r o s e s t u d i o s s o b r e e l t e m a ,c o m o e l c a d a v e z m á s i m p o r t a n t ep l a n o a m b i e n t a l     .

http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/  00139254.1970.10801504?journalCode=vjee19

(1)

(1)

(2)

(2)

En 1972, la revista Science ya publicabainvestigaciones sobre la presencia de plásticos depequeñas dimensiones en el mar de los Sargazos. DOI:10.1126/science.175.4027.1240

Microplásticos hallados en la primerarecogida de 1m2 por las playas y mares

1

P o r e l m o m e n t o , e l t e r r e n o d o n d et a n t o l a c i e n c i a c o m o l a c o m u n i d a di n t e r n a c i o n a l m á s h a n a v a n z a d o e se n e l i m p a c t o d e l a b a s u r a l e z a e n l o sm a r e s y o c é a n o s , s o b r e t o d o e nr e l a c i ó n a l a v i d a s i l v e s t r e . S i e n1 9 9 7 u n a e x h a u s t i v a r e v i s i ó n d e l al i t e r a t u r a c i e n t í f i c a c o n t a b i l i z a b a2 4 7 e s p e c i e s a f e c t a d a s p o r l ab a s u r a l e z a e n m a r       , e n 2 0 1 5 u n as i g u i e n t e r e v i s i ó n a m p l i a b a e ln ú m e r o e n u n 7 0 % h a s t a l a s 6 9 0     ya p o r t a b a u n n u e v o d a t o : u n 1 7 % d ee l l a s f o r m a n p a r t e d e l a L i s t a R o j ad e e s p e c i e s a m e n a z a d a s d e l a   U n i ó nI n t e r n a c i o n a l p a r a l a C o n s e r v a c i ó nd e l a N a t u r a l e z a ( I U C N ) , a l a q u eB i r d L i f e I n t e r n a t i o n a l f a c i l i t ai n f o r m a c i ó n s o b r e a v i f a u n a . T a ns o l o u n a ñ o d e s p u é s , u n n u e v oi n f o r m e e l e v a b a a 8 0 0       e l n ú m e r od e e s p e c i e s m a r i n a s o c o s t e r a sa f e c t a d a s p o r i n g e s t i ó n d eb a s u r a l e z a , a c c i d e n t e s p o r e n r e d o ,l a d e n o m i n a d a p e s c a f a n t a s m a ,i m p a c t o s d i r e c t o s e n s u s h á b i t a t o  p o r d i s p e r s i ó n , y e s q u e l ab a s u r a l e z a t a m b i é n s e e s t á  

c o n v i r t i e n d o e n u n v e h í c u l o q u ef a v o r e c e l a e x p a n s i ó n d em i c r o o r g a n i s m o s a l o l a r g o d e lo c é a n o .

D e h e c h o , e n 2 0 1 5 , s e i d e n t i f i c a b a na l m e n o s 3 8 7 t a x o n e s “ n a v e g a n d o ”s o b r e f r a g m e n t o s d i m i n u t o s d eb a s u r a l e z a p o r e l o c é a n o , u n n u e v of e n ó m e n o q u e p u e d e e s t a ra c e l e r a n d o l a e x p a n s i ó n d e e s p e c i e si n v a s o r a s y d e e n f e r m e d a d e s     . E lr i t m o n o p a r e c e d e t e n e r s e . E lm o n i t o r e o e n t i e m p o r e a l q u er e a l i z a e l I n s t i t u t o A f r e d W e g e n e rp a r a l a I n v e s t i g a c i ó n P o l a r y M a r i n a ,a m p l í a e l n ú m e r o p o r e n c i m a d e l a s1 . 4 0 0 e s p e c i e s m a r i n a s y a c u á t i c a s .

D o n d e s í h a y m á s c o n s e n s o e n l al i t e r a t u r a c i e n t í f i c a e s e n l ap r e s e n c i a m a y o r i t a r i a d e m a t e r i a l e sp l á s t i c o s , q u e c o m p o n e e l 8 0 % d e l ab a s u r a l e z a m a r i n a .  

BASURALEZAEN EL MAR

Gall, Thompson,https://doi.org/10.1016/j.marpolbul.2014.12.041

(3)

(3)

(4)

 (6)

(5)

(4)

2

1997, Laist. https://doi.org/10.1007/978-1-4613-8486-1_10

2015, Kiessling, Gutow, Thiell,https://doi.org/10.1007/978-3-319-16510-3_6

(5)

(6)

2016. CBD Technical seies 83 MARINE DEBRIS:UNDERSTANDING, PREVENTING AND MITIGATINGTHESIGNIFICANT ADVERSE IMPACTS ON MARINEAND COASTAL BIODIVERSITY

A p r o x i m a d a m e n t e e l 4 0 % d e e s t o sr e s i d u o s s o n r e s t o s d e c u e r d a s ,r e d e s y o t r o s d e s e c h o s v i n c u l a d o s al a a c t i v i d a d p e s q u e r a . U n 2 0 % e s t ác o m p u e s t o p o r f r a g m e n t o s d ep l á s t i c o , o t r o 1 7 % s o n e n v o l t o r i o s yo b j e t o s ; y u n 1 1 % , m i c r o p l á s t i c o s , e lc o m p o n e n t e d e l a b a s u r a l e z a q u em á s p r e o c u p a a l a c o m u n i d a dc i e n t í f i c a , j u n t o a l o s n a n o p l á s t i c o s .A p e n a s e l 2 % d e l a b a s u r a l e z am a r i n a s e c o m p o n e d e p a p e l( 0 , 6 4 % ) , c r i s t a l ( 0 , 3 9 % o m e t a l( 0 , 3 9 % )     .

S i s e a t i e n d e a l o s e s t u d i o sr e a l i z a d o s a p i e d e c o s t a , l ap r e s e n c i a d e p l á s t i c o s i g u e s i e n d om a y o r i t a r i a ( b o l s a s , e n v o l t o r i o s… )p e r o e n t r a n c o n f u e r z a o t r o sa g e n t e s c o m o l a s c o l i l l a s d e c i g a r r o  S e c a l c u l a q u e , d e l o s c a s i 6 b i l l o n e sd e c o l i l l a s q u e s e p r o d u c e n a l a ñ o ,4 , 5 b i l l o n e s a c a b a n f o r m a n d o p a r t ed e l a b a s u r a l e z a     .

2016, Patesmark https://doi.org/10.1016/j.marpolbul.2016.11.023 // 2018, Chan Fandet at. https://doi.org/10.1016/j.marpolbul.2018.01.018

(7)

(8)

3

2012. Impacts of Marine Debris on Biodiversity: Current Status and Potential Solutions, Montreal, Technical Series No. 67, 61 pages.

(9) Cálculo realizado por Clean Up Australia

(7)

(8)

(9)

PRINCIPALES ESPECIESMARINAS AFECTADAS

A pesar de las cifras, los huecos de información que quedan por rellenar son relevantes. Tanto queorganismos internacionales como la Asamblea de la ONU sobre Medio Ambiente  (10) la Convenciónde Especies Migratorias  (11) o la Convención de Biodiversidad Biológica,  acuerdo internacional bajoel auspicio de Naciones Unidas, urgen abordar esta problemática y advierten que queda muchocamino por andar en cuestiones como la distribución de la basuraleza en los océanos, en sumonitorización, en los impactos sobre la biota marina o en las aproximaciones tanto para reducir lacantidad de residuos vertidos como para minimizar su impacto.

(a) Location of survey area, (b) surface sampling positions and microplastic abundance per m3, (c) sub-surfacesampling positions and microplastic abundance per m3, (d) plastic fragment, (e) plastic film, (f) plastic fibre. SST source satellite data from: JPL OurOcean Project. 2010. GHRSST Level 4 G1SST Global Foundation SeaSurface Temperature Analysis. Ver. 1. PO.DAAC, CA, USA. Dataset accessed [2015-08-03] athttp://dx.doi.org/10.5067/GHG1S-4FP01.

MAPA: microplásticos en el Ártico

(10) Informe del director ejecutivo de la UNEP,http://wedocs.unep.org/bitstream/handle/20.500.11822/22251/k1708347e.pdf?sequence=2&isAllowed=y (11)http://www.cms.int/sites/default/files/document/COP11_Inf_27_Report_I_Marine_Debris_Management_Eonly.pdf (12)Asimismo, son tristemente conocidos loshallazgos de microplásticos en el Ártico (13) 2017, Lavers et al.http://dx.doi.org/10.1073/pnas.1619818114 (14) Lusher et al. doi:10.1038/srep14947

5

En la literatura científica sobre este extremo se dan cuestiones insólitas, como el significativo número-238 especies- que se vieron desplazadas al otro lado del Pacífico a bordo de basuraleza comoconsecuencia del tsunami que afectó a Japón en 2011 (12) ; y también resultados más quepreocupantes, como el hallazgo de 37 millones de fragmentos de plástico en las inhabitadas islas deHenderson, a 5.000 kilómetros de distancia de un punto con población significativa  (13). Asimismo,son tristemente conocidos los hallazgos de microplásticos en el Ártico (14) .

A p e s a r d e l a s c a r e n c i a s , l o s p a s o sq u e h a d a d o l a c o m u n i d a di n v e s t i g a d o r a e n r e l a c i ó n a l ab a s u r a l e z a e n l o s e n t o r n o s m a r i n o ss o n r e l e v a n t e s . N o o c u r r e d e i g u a lm o d o e n l o s e c o s i s t e m a s t e r r e s t r e s ,d o n d e l a n e c e s i d a d y u r g e n c i a d em a y o r n ú m e r o d e d a t o s y d ei n v e s t i g a c i o n e s c u e n t a c o n g r a na c u e r d o . E n u n a r e c i e n t e r e v i s i ó np u b l i c a d a e n G l o b a l C h a n g e B i o l o g yi n v e s t i g a d o r e s d e d i f e r e n t e su n i v e r s i d a d e s a l e m a n a s a d v i e r t e nd e q u e l o s p o t e n c i a l e s i m p a c t o s d el o s m i c r o p l á s t i c o s         e n t i e r r af i r m e s i g u e n “ e n g r a n p a r t ei n e x p l o r a d o s ” y e s o e se s p e c i a l m e n t e p r e o c u p a n t e s i s et i e n e e n c u e n t a l a y a l a r g a l i s t a d ee v i d e n c i a s s o b r e l o s i m p a c t o sn e g a t i v o s d e l a b a s u r a e n l o so c é a n o s .

L o c i e r t o e s q u e l a m a y o r p a r t e d e l ab a s u r a q u e l l e g a a l m a r h a e s t a d oa n t e s s o b r e t i e r r a f i r m e . U n ac o n o c i d a i n v e s t i g a c i ó n p u b l i c a d a e nS c i e n c e         e n 2 0 1 5 c u a n t i f i c a b a , p o rp r i m e r a v e z , l o s d e s e c h o s p l á s t i c o sv e r t i d o s a l m a r d e s d e 1 9 2 p a í s e sc o s t e r o s d e e s t e p l a n e t a e n u n s o l oa ñ o . S a l í a u n a m e d i a d e 8 m i l l o n e sd e t o n e l a d a s , e l e q u i v a l e n t e a m á sd e 4 4 . 4 0 0 b a l l e n a s a z u l e s , c o n s u s1 8 0 t o n e l a d a s d e p e s o . S i s ec o l o c a r a e n l a o r i l l a d e l o s p a í s e sa n a l i z a d o s , h a b r í a c i n c o b o l s a s d e l ac o m p r a r e p l e t a s d e p l á s t i c o c a d a 3 0c e n t í m e t r o s . D e s e g u i r a s í , e n d i e za ñ o s s e h a b r á n v e r t i d o u n a s 1 5 5m i l l o n e s d e t o n e l a d a s c ú b i c a s d ep l á s t i c o . E s o s e r í a d e n t r o d e d o sa ñ o s , e n 2 0 2 0 , p u e s l o si n v e s t i g a d o r e s d e l a U n i v e r s i d a d d eG e o r g i a t r a b a j a r o n c o n d a t o s d e2 0 1 0 .

BASURALEZAEN TIERRA

Residuos plásticos inferiores a 5 mm. En estecategoría se incluyen los nanoplásticos, que incluidos los nanoplastos que son  inferiores a 0.1micrómetros (un micrómetro es la milésima pare deun milímetro).

(16)

(15)

(16)

 (17)

(15)

6

Machado et al. https://doi.org/10.1111/gcb.14020

(17) 2015. Janbeck et al. 10.1126/science.1260352

C o n e s t a s e s t i m a c i o n e s , e sp r e s u m i b l e - a s í l o s u g i e r e nm ú l t i p l e s e x p e r t o s - q u e l ac o n t a m i n a c i ó n p o r b a s u r a l e z a e nt i e r r a f i r m e s e a , s i c a b e , a ú n m á ss i g n i f i c a t i v a . B a s t e u n e j e m p l o :d i f e r e n t e s a n á l i s i s s u g i e r e n q u e l a sa c u m u l a c i o n e s d e l o s m e n c i o n a d o sm i c r o p l á s t i c o s e n e n t o r n o st e r r e s t r e s p o d r í a s e r e n t r e 4 y 2 3v e c e s m a y o r q u e e n l o s o c é a n o s         ,d o n d e c a s i s o n i n c o n t a b l e s . L o ss u e l o s a g r í c o l a s , p o r e j e m p l o ,p o d r í a n a c u m u l a r u n m a y o r n ú m e r od e e s t a s p a r t í c u l a s q u e l o s f o n d o sm a r i n o s       . Y a h a y a l g u n o s r e s u l t a d o se l o c u e n t e s s o b r e l a p r o p a g a c i ó n d el a b a s u r a l e z a e n e l á m b i t o t e r r e s t r e .E n u n c u r i o s o a r t í c u l o p u b l i c a d o e nl a r e v i s t a d e l a S o c i e d a d G e o l ó g i c aE s t a d o u n i d e n s e         , t r e si n v e s t i g a d o r e s d e s c r i b í a n   e n H a w á iu n “ n u e v o t i p o ” d e r o c a c o m p u e s t ap o r l a v a v o l c á n i c a , s e d i m e n t o s , m a s ao r g á n i c a y p l á s t i c o . L o s a u t o r e sa u g u r a n q u e l o s v e s t i g i o s d eb a s u r a l e z a e n l a g e o l o g í a s e r á n u ni m p o r t a n t e i n d i c a d o r d e l a   y ac o n o c i d a e r a d e l A n t r o p o c e n o ,c a r a c t e r i z a d a p o r l a h u e l l a d e l s e rh u m a n o s o b r e l o s e n t o r n o sn a t u r a l e s .  

H a y m á s i n f o r m a c i ó n : d e s d e e li m p a c t o d e l c o n s u m o d em i c r o p l á s t i c o s p o r p a r t e d e c a b r a se n T u r q u í a a l a i n c o r p o r a c i ó n d e l ab a s u r a l e z a e n l a a r q u i t e c t u r a d en i d o s d e t e r m i n a d a s a v e s y a b e j a s      s i n o l v i d a r e l p o t e n c i a l e f e c t oe s p a n t a p á j a r o s q u e l a b a s u r a l e z ap u e d e o c a s i o n a r s o b r e a v e s t a nc o m u n e s c o m o l a g o l o n d r i n a o e lg o r r i ó n ( a m b a s e n d e c l i v ep o b l a c i o n a l     ) , l l e g a n d o i n c l u s o aa l t e r a r s u c o m p o r t a m i e n t o yd i s t r i b u c i ó n .  

2016, Nizzetto et al 10.1021/acs.est.6b04140

(18)

 (20)

 (21)

 22

(18)

(19)

(19)

7

2017, Horton et al.https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2017.01.190

2016. Sacre. SEO/BirdLife.

(21)

(22)

2013. Mcvlor, Moore 10.1890/ES13-00308.1

(20) 2013. Corcoran et al doi: 10.1130/GSAT-G198A.1.

M e n c i ó n e s p e c i a l m e r e c e n l o se s t u d i o s d e l i m p a c t o e n z o n a sh ú m e d a s y , e n c o n c r e t o , e n r í o s yl a g o s . D e n u e v o , e s m á s q u e h a b i t u a le n c o n t r a r l l a m a d a s a u n m a y o re s f u e r z o i n v e s t i g a d o r e n e s t o se n t o r n o s . L l e g a n d e s d e l a g o s e np r i n c i p i o b i e n c o n s e r v a d o s , c o m o e ll a g o G i n e b r a ( S u i z a )         ; o d e s d ec u e n c a s q u e s e c r e í a n b i e ne s t u d i a d a s , c o m o l a d e l R i n         . E na m b o s a n á l i s i s , l o s u b i c u o sm i c r o p l á s t i c o s e l e v a b a n l a s v o c e s d ea l a r m a .   L o s r í o s s o n , a l p a r e c e r ,f u n d a m e n t a l e s e n l a d i s p e r s i ó n d e l ab a s u r a l e z a , e n e s p e c i a l d e p l á s t i c o s .U n r e c i e n t e e s t u d i o   c o n d u c i d o p o r

e l C e n t r o d e I n v e s t i g a c i ó nA m b i e n t a l H e l m h o l t z ( L e i p z i g ,A l e m a n i a )   c a l c u l a q u e l a s c u e n c a sd e d i e z g r a n d e s r í o s ( o c h o e n A s i a yd o s e n Á f r i c a ) s o n r e s p o n s a b l e s d e l9 0 % d e l p l á s t i c o t e r r e s t r e q u e a c a b ae n e l m a r . E l Y a n g T z e , e n C h i n a , e se l p r i n c i p a l v e c t o r , c o n c e r c a d e 1 , 5m i l l o n e s d e t o n e l a d a s d e b a s u r a l e z ap l á s t i c a a n u a l         . L o s d a t o sc o i n c i d e n p a r c i a l m e n t e c o n l ar e v i s i ó n p u b l i c a d a e n S c i e n c e s o b r el a l l e g a d a d e p l á s t i c o s a l m a r , c i t a d ap r e v i a m e n t e . E s t a i n v e s t i g a c i ó np r e s e n t a b a u n l i s t a d o c o n l o s 2 0p a í s e s m á s c o n t a m i n a n t e s , q u es u m a n e l 8 0 % d e t o d o e l p l á s t i c ov e r t i d o . C h i n a e n c a b e z a l a l i s t a m u yp o r e n c i m a d e l s e g u n d o , I n d o n e s i a .L e s i g u e n o t r o s p a í s e s a s i á t i c o s e np l e n o c r e c i m i e n t o c o m o V i e t n a m ,B a n g l a d e s h o M a l a s i a . A m e d i d a q u ea v a n z a l a l i s t a a p a r e c e Á f r i c a , c o ne j e m p l o s c o m o E g i p t o o S u d á f r i c a , yB r a s i l , e n e l p u e s t o 1 6 . E l c o n j u n t od e l o s p a í s e s c o s t e r o s d e l a U E s ec o l o c a n e n e l p u e s t o 1 8 , p o r d e l a n t ed e C o r e a d e l N o r t e y d e E s t a d o sU n i d o s , q u e c i e r r a e l t o p 2 0 .

2015. Mena et al. 0.1038/srep17988

(23)

 (25)

(24)

(23)

(24)

8

2012. Faure et al. Arch. Sci., 65, 157-164

(25) 2017. Schmidt et alhttp://dx.doi.org/10.1021/acs.est.7b02368

CONCLUSIONESEn resumen, y a pesar de la insistencia en recabar más datos, lo que sí parece claro esque los impactos de la basuraleza, tanto en entornos terrestres como marinos,pueden ser tan negativos como variados (26) .

Por todas estas razones, es cada vez más habitual asociar a la basuraleza como unmás agente del cambio global, el conjunto de cambios ambientales directamentederivados de la acción humana y que incluye, entre otros factores, los cambios deusos en el suelo, el aumento de la población y otros factores contaminantes como lasemisiones a la atmósfera, entre otros muchos (27).

(26) 2018. Machado et al.https://doi.org/10.1111/gcb.14020 (27) 2010, Camill. Nature Education

Pueden ocasionar la muerte directa de especies Pueden convertirse en un vector de enfermedades Pueden fomentar la colonización de un lugar por parte deespecies exóticas invasoras Pueden interactuar con la flora y modificar loscomportamientos de la fauna Pueden afectar a la salud de la vida silvestre Pueden afectar a la salud humana

9

(23)

(25)

BASURALEZA YDESTRUCCIÓN DE

HÁBITAT

_Miguel Muñoz Carmona SEOBirdLife

La destrucción del hábitat es unade las principales amenazas a lasque se enfrentan la mayoría delas especies silvestres en elmundo          . La adaptaciónbiológica es un potentemecanismo del que estándotados los organismos vivospara sobrevivir a los cambios ensu entorno pero muchas veces noes suficiente para evitar ladesaparición de especies en losentornos naturalescontaminados. Cuando un ecosistema esurbanizado, contaminado porbasuraleza, deforestado oquemado, las especies animalescomo insectos, mamíferos, aves yreptiles, evitan de forma notoriaesos lugares y cuando esasalteraciones son a gran escala, lafauna se ve obligada a migrar.

La basuraleza dispersacomúnmente es transportada porríos o corrientes marinashaciendo que se concentrengrandes cantidades en diferentespuntos alterando el ciclo de vidade las comunidades bentónicas deestos lugares. Las artes de pescaperdidas también son unaamenaza significativa para laspraderas marinas y los arrecifesde coral, donde dichos residuos sedepositan, en el fondo. 

La alteración en los ecosistemases otra consecuencia grave de labasuraleza que puede producircambios en el entorno físico,químico y biológico. Tanto los organismos vivos(biocenosis) y el medio físico(biotopo) como sus relaciones seven alterados por estos cambios.Los residuos flotantes puedenconvertirse en vector para laintroducción de especiesexóticas. Los envases en general y las artesde pesca enmarañadas, puedentransportar e introducir nuevasespecies en nuevos entornos.También pueden apoyar elcrecimiento y el transporte demicroorganismos a nuevoshábitats         .

La basuraleza destruye los hábitats y afecta gravemente a las especies

(28)

(29)

(29)(29)

(28) 2002. Brooks et al, 10.1046/j.1523-1739.2002.00530.x

Masó et al., 2003, Thiel y Gutow, 2005a y b y Zettler etal, 2013 en Inniss et al., 2016)

10

11

BASURALEZA YAVES MARINAS

_Pep Arcos/SEOBirdLife

Las marinas son el grupo de laavifauna más amenazado delplaneta. También en el que mássufre el impacto de la basuraleza.En la actualidad, el 90% de lasaves marinas han ingeridoplástico y, de seguir así, elnúmero llegará al 99% en 2050   Las más afectadas de todas lasaves marinas son las pelágicas,aquellas especies que pescan enzonas alejadas de la costa comolos albatros, petreles, fulmares ypardelas. En el Mediterráneo,precisamente,  las tres especiesde pardela (balear, mediterráneay cenicienta) junto con el paíñoeuropeo son las más perjudicadaspor la expansión de la basuraleza.Conviene recordar que la se tratade especies protegidas y que, enel caso de la pardela balear, elimpacto es especialmenteindeseable, dado que se trata dela especie más amenazada detodo el continente europeo.

Los efectos de los plásticos sobrelas aves marinas se dan o poringesta y sus derivadasconsecuencias de obstrucción delaparato digestivo o por el aportede toxinas al organismo afectandoa su salud y fisiología; o bienporque quedan enredadas oenganchadas en restos de redes  uotras artes de pesca y desechos alconfundirlos con presas o porcolisión

¿Cómo llegan a interactuar con elplástico? La casuística es variadapero, por ejemplo, en ocasioneses una cuestión de olor: ladegradación de algunos plásticosen el mar desprenden sulfuro dedimetilo, el mismo compuestoque se produce en reaccionesmetabólicas del fitoplancton.Muchas aves acaban ingiriendoestos plásticos porque asocianese olor a alimento       .  

Perdigones encontrados en el Cerro delos Ánsares (P.N. de Doñana)

(30)

(31)

(30)

(31)

2015. Wilcox et alhttps://doi.org/10.1073/pnas.1502108112

2016. Savoca et al. 10.1126/sciadv.1600395

Midway, 2009-2010, Chris Jordan,www.chrisjordan.com CC 2.0

12

EL IMPACTO DELPLOMO

_Carlos Davila/SEOBirdLife

El plomo es altamente tóxico ybasta ingerir entre 10 y15perdigones para matar a un ánsaraumentando, además, supotencial impacto en labiodiversidad porque puedesuponer la entrada de ese metalpesado en la cadena trófica,afectando a aves carroñeras y agrandes predadores, como eláguila imperial ibérica. En laúltima reunión celebrada esteaño del Grupo de Trabajo para laprevención del envenenamientode la Convención sobre EspeciesMigratorias (CMS), coordinado 

por SEO/BirdLife, se acordó unplan de trabajo dirigido a limitar elimpacto que suponen las cincofuentes de envenenamiento de lasaves migratorias entre las que seencuentra el plomo. El plomo es el causante de unagrave intoxicación degenerativaque termina causando una muertelenta y dolorosa en los animales ygraves problemas neurológicos enlas personas. El plumbismo, o 

saturnismo, causa una muertelenta y dolorosa que produceproblemas en el sistema nerviosotanto en aves como en mamíferosy en humanos. Tras la prohibicióndel uso del plomo en tuberías deagua potable, en carburantes y enpinturas, la munición seguíasiendo una de las principalesfuentes de plomo en el medioambiente. La sustitución pormetales no tóxicos redundará enla salud de los ecosistemas asícomo de los consumidores decarne de caza.

Perdigones encontrados en el Cerro delos Ánsares (P.N. de Doñana)

13

BASURALEZA, UNAGENTE MÁS DE

CONTAMINACIÓNDIFUSA

_Ana Carricondo/SEOBirdLife

Uno de los efectos indirectos delfenómeno de la basuraleza esactuar como fuente decontaminación difusa. Más allá delos lixiviados o filtracionesderivados de grandes acúmulosde basura o vertederos ilegales,la presencia dispersa de basuraen casi cualquier ambiente seconvierte en un fenómeno aveces invisible pero deconsecuencias impredecibles agran escala. 

La degradación de latas, colillas,envases de diversos productos,bolsas y otros materialesplásticos, pilas, baterías y un sinfínde elementos que puedenencontrarse en la naturaleza,puede derivar en la 

contaminación local perogeneralizada por metalespesados, micropartículas oproductos tóxicos tanto del suelocomo del agua,  que sin duda,aunque a niveles aúndesconocidos, tiene un impactoen el buen estado de losecosistemas y de las especies deflora y fauna asociadas.

cambiar esta foto poruna de micropartículas

IMPACTO DE LABASURALEZA EN LA VIDASILVESTRE MARINA

El Instituto Alfred Wegener para la Investigación Polar y Marina ha realizado una exhaustivacompilación de cerca de 1.000 publicaciones sobre el tema e identifica a 1,417 especies marinas oacuáticas afectadas de una forma u otra por la basuraleza. La compilación señala a los peces como elgrupo más afectado -21,85% del total- seguido de las aves marinas, con un 19,4%. Crustáceos(10,84%), mamíferos (7,45%) y moluscos (6,78%) completan el quinteto con mayor número deafecciones. En el 33,41% de los casos, los estudios reportaban impactos derivados de la ingestión debasuraleza por especies y en el 25,64% se referían a impactos derivados de enredos.  La mayorporción de análisis –un 35,79%- aludían a casos de colonización de especies marinas que arriban anuevos hábitats “a bordo” de basuraleza.   Otras revisiones apuntan a que la basuraleza afecta al 40%  (32) de los cetáceos o al 90% de las avesmarinas, que ya habrían ingerido plástico (33).

La interacción con la basuraleza acaba, en demasiados casos, con la muerte del animal. Se estima quemás de 1.000.000 de aves marinas y 100.000 mamíferos y tortugas marinas perecen cada año porenredo o ingestión de basuras marinas (34).  De hecho, un reciente estudio apunta que más del 90%de las especie de tortuga marina –con un elevado grado de amenaza- mueren después de caer en latrampa de una red o resto de basuraleza (35). Todas las especies de tortuga marina están afectadas,de una forma u otra, por este problema. Los residuos más frecuentemente relacionados con el enredosuelen ser artes de pesca abandonados o perdidos, cuerdas, envases de plástico y los portalatas deplástico (six-pack) (36).  

(32) 2016. CBD Technical seies 83 MARINE DEBRIS:UNDERSTANDING, PREVENTING AND MITIGATINGTHESIGNIFICANT ADVERSE IMPACTS ON MARINE ANDCOASTAL BIODIVERSITY (33) 2015. Wilcox et alhttps://doi.org/10.1073/pnas.1502108112

(34) Clean up Greece et al., 2007 (35) 2017. Ducan et al.https://doi.org/10.3354/esr00865 (36) Estudio para determinar el impacto de los  envasesen el “littering” (Inniss et al., 2016).

14

¿QUÉ ESPECIES SUFREN MAYORIMPACTO?

17%ESPECIES AFECTADAS PORINGESTIÓN O ENREDO EN

BASURALEZA

Forman parte de la Lista Roja de especiesamenazadas de la Unión Internacional para

la Conservación de la Naturaleza (IUCN), conla que colabora BirdLife International.  La

preocupación se centra especialmente en lafoca monja de Hawái, en Peligro Crítico; enla ya mecionada tortuga boba, En Peligro; y

en el oso marino ártico, igualmente EnPeligro.

De acuerdo con el análisis realizado por la CDB en 2016:

El oso marino ártico (Callorhinus ursinus)El lobo marino californiano (Zalophuscalifornianus)El fulmar boreal (Fulmarus glacialis)La tortuga verde (Chelonia mydas)La ballena franca glacial o ballena de losvascos (Eubalaena glacialis)La tortuga boba (Caretta caretta) 

Lobo marino californiano "Mike" Michael L. Baird (CC BY 2.0)

15

EN ESPAÑA

57LOCALIZACIONES DE

IMPACTOS DE BASURALEZASOBRE LA VIDA SILVESTRE

MARINA O ACUÁTICA

Contabiliza el Instituto Alfred Wegener para la Investigación Polar y Marina. La mayor parte de ellosreportan casos de ingestión (trentaisiete), seguidos de estudios sobre enredos y colonizaciones (diez

estudios, respectivamente).  En cuanto a especies, se documentan afecciones en una treintena. Se handetectado casos de ingestión en especies como la pardela cenicienta (37) , el pez boga (38) o las

conocidas salmonete de roca, sardina (39), mejillón común (40) o cigala (41). También se hanidentificado impactos en aves acuáticas en lagos peninsulares. En concreto, en el tarro blanco, ánade

real y focha común (42). Los impactos por enredo se han estudiado en especies como el alcatrazcomún (43), la tintorera (44) o el rape.

Pardela cenicienta © Beneharo Rodriguez

16

(37) 2012. Rodríguez et at.https://doi.org/10.1016/j.marpolbul.2012.06.011 (38)2016 Nadal et al. 10.1016/j.envpol.2016.04.054 (39)2018. Compa et al.https://doi.org/10.1016/j.marpolbul.2018.01.009 (40) 2016. Vandermeersch et al.https://doi.org/10.1016/j.envres.2015.07.016

(41) 1998. Cristo, Cartes. https://doi.org/10.3989/scimar.1998.62s181 (42)2016. Gil-Delgado et al.https://doi.org/10.1016/j.envpol.2016.09.054 (43)2013. Beneharo et al.https://doi.org/10.1016/j.marpolbul.2013.07.003 (44) 2017. Colmenero et al. 10.1016/j.marpolbul.2017.01.011

N A T U R A L E Z A S I N B A S U R A

proyectolibera.org