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''V Aí-INO VI ASSIGNATURAS (Recife ) Trimestre 8:000 Anno 12:000 (Provncias e Interior) Trimestre 4:500 Anno 18:000 A fisnignatura começa em âü.ilquer tempo e termina no ultimo de Março, Junho, Setem- bro e Dezembro. PAGAMENTOS ADIANTADOS) AVULSO 40 REIS. RECIFE-QUINTA-FEIRA 3 DE MARCO DE 1877. A PROVÍNCIA N-. 1091 COBEPSPONDENOIA A Redação ncceita e agrade» a collaboração.K flW Vejo por toda parte um sympthoma, que nio assusta pela liberdade das Nações e da Igreja: a oentralisação. Um dia os povoB despertarão clamando: Onde nossas liberdades ? p. FBijx—Diac. no Congrec. de Malinas, 1864. Edigão de hoje 2500 CHRONICA Telegraiiiniafi—D» folha official ãe hoje, transcrevemos os seguintes: Lisboa, 7 de Março. Apresentou-se hoje às cortes o novo ga*- binete portuguez, sob a presidência do res» peetivo chefe o Marquez de Ávila e Bola. ma. Foi bem recebido, e obteve a promes- sa do apoio dos diversos grupos. (Havas.) A<flf-iii-lstra»ção «la provin- CÍ»l—Diz a folha official de hoje qne: por portarias da presidência da provincia, de 21 do Fevereiro : Foram exonerados: Gonçalo Francisco Accioli Lins, de subdelegado do 2- districto de Serinbãein, por se ter mudado; Mpyéès Gonçalves Lima, de 2- supplente do subde- legado do districto de Leopoldina, do termo de Gabrobó, por não ter aoeitado. ¦: Foram nomeados: Manoel de Barros Ac cioli, Lins, subdelegado do 2* districto do termo de Seriuhãem ; José Freire do Nas-» cimento, 2' supplente do subdelegado do districto de Leopoldina, do termo de Cabro- bó; Manoel Rumos Moreira do Conto, 2- Bupplente do subdelegado do 1* districto de Jaboatão. Cr-iveruo ilo bispado Diz a folha .ffioial de hoje que: por provisões de 20 de Fevereiro : foi revot-ada a nomeação de vigário encommendado da freguezia do Granito, feita ao ítvdm'. Joaquim Coelho da Silva, e foi exonerado da r»gencia da dita freguezia, o Rvdm. Manoel Antonio Thomaz de Aquino, vigurio do Exú. Assembléa Provincial Fundei nou ho^tí-m Rob a presidência ,1o S«\ N. Pottella. Approvada a aota da sessão anterior, o Sr. 1* Secretario o seguinte expediente : Uma petição de Benjamiu Soaros de Aaevo- do e Bi'us irmãos, pedindo o qne se lhe deve doa lifiroa de que ora se compõe a Bibliotbeoa Pro- vincial. A' commissão de orçamento provin- ciai. Oatra dos aluímos-mestres titulados poln eB- Oola Normal di-sta oidada, podindo a revogação do i>rt. 4* § 1* da lei n. 1,143 e diversos artig «s do regulamento de 27 de Novombro de 1874.— A' oommissão do instrucção publica. Um projoçto assignado pelos Srs. Ratiu e Sil- va o Joaquim de Mello Rego, elevando á date- goria de villa o povoado do Altinbo e m-trcnn lo OS respectivos limites. Este projeoto, tendo sido julgado objoofo de deliberação, ó mandado imprimir. Passando-se á ordem do dia, continua a di»,- eflSRãodo projecto n. 34 de 1876, que oria na Casa de Detenção desta cidade diversas rUbi- nas. Oraram os Srs. G. de Drummoud, Ralis e Silva, P. Pessoa e O. Marque»-.. FiaJo o debate, rooonl.ieo«-'-e não havei" nn- mero para votar e levantar-se a sessão. A ordem do dia para hoje ó a continuação da anteoe ente. •i ..liara ]HHiiici|>al—Na ses- Eao de hontem, o Sr. presidente dn cuinnra municipal confessou ingenuamente que o município está debatendo se nus agonias de um. crise financeira, que deve porto de quatrocentos contos de róis e que as suas rendas são insufficienteB para o pagamento cios empregados e amortisação da divida, á ?istn do que propunha a creação de uma conamiseão que estudando a organisação de todas as repartições pagas pelos cofres mu- nicipaes, propuzesse medidas de economia, fcem como a suppressão dos lugares que fos- Bem julgados supérfluos. Foi incumbida dessa rfova tarefa a mesma coruraiseão composta dos Srs. Loyo, Rapo- bo e Dr. Paulo de Oliveira que ee acha incumbida de apresentar inquérito sobre o modo porque os empregados da câmara ex- ercem os seus cargos. Vereinos o que surde de tudo isto, e se a actual câmara municipal é capaz de quebrar os compromissos incoufessaveis dos quaes é filha em quasi sua maioria, oppondo-se a que o patronato continue a estender o seu manto, em prejuízo do serviço e das «uas rendas que sâo quasi todas absorvidas uo custeio de repartições atulhadas de afilha- dos. Veremos se, depois de tanto baralho, a câmara resolve ae suas difficuldades sup- primindo o lugar de algum continuo ou guarda e conservando outros sorvedooros em que se somem as soas rendas. «4 c«»iitnil»fl_»o de orçain-^ii to—Aiuda uma vez soffrendo uma doce violência, o Sr. Mello Rego figura na oom- missão de orçamento da assembléa provin* ciai. Oada nm para o que tem geito, e é fora de duvida que ninguém sabe melhor i-.rn.u- jar cifras do que o Sr. Mollo Rego ; mas o que se pode esperar de útil de uma assembléa que de tão bom gosto se impõe tão vergo- uhosa humilhação? Ha factos que não se justificam. Na assembléa'haviam muitos outros de- pu tados que podiam com dignidade fazer parte detsa commissão e desempenhaba honrosamente; as baixas exigências de uma politica bastarda, porem, impuzeram um candidato e este foi aceito, muito embora ficasse calcado o prestigio, a moralidade da asBemblòa provincial. Que surpresa, que nova cilada «starà preparada para este auuo, na oyúf**. çã\> d orçamento ? Terá 'linda o Sr. M>d!o Rego idg-m. io- téresse particular a àoãu.ellar côm .1 .uni artigo encartado na lei de orçamento, aoé zar de ser matéria diversa, como o celebre art. 64 de qne falia a lei do orçamenu) do anno passado ? Está assentado nos adimos cònssi-v»ido res que por todos os meios e modos devo s- reduzir a ultima iÜHignifiounoia as assem* bleas provinciaes; qiinnto peir*'*, melhor. !__!•_!Ho «lloeclâg».*»**.*! —Com esto chistd.o titulo escrevem-nos da cidade da Escada em data de 5 do corrente: «No dia 27 de Fevereiro p. passado ás 7 1t2 da noite, á hora em que se dava o ecli*» pse da lua, desappareceu da oasa de Anto* nia Francisca de Luna a sua filha, Angela, de menor idade- Logo que a dèsditosa mãe den por falta da filha, sahio em procura d'ella pressuro- samente, iudo ter com o Commissario de policia—Tiburcio, o qual seguio o raptor. Do feito encontrou o, mas, oonhecendo-o. retrogradou, visto como era pessoa inviola- vel, que diz-se oecupar os lugares de pro- presidonte da câmara, de subdelegado e de eleitor de parochia. Tem sido bastante censurado o attentado consummado, não pelo facto em si. como pelas circumstancias de que foi revestido ; porquanto o raptor, homem casado, abu- sou reprovadaraente da franqueza do lar do collector José Leão, em cuja casa vivia a menor, pois qne a esposa do collector é en tea da do raptor! Consta qne a promotoria consultara ao delegado capitão Florimundo o que se de- veria fazer ; porem, até esta data, nada, sa- bemos, se uão que contínua o effeito do eolipse l E que tal o homem que queria o car* torio ?! que bello escrivão para tomar a si a defez*. das orphas desvalidas ?!» E' do crer que a justiça publica não se deixe tambem eclipsar i:.IVM<>» <la imiiiinidi-d*}- Informam nos .• « Na noite de 8 para 4 do corrente, pas- sando pela Travessa do Forte o celebre Au gusto de tal e seu irmão Joaquim, e enecn** trando se com o cidadão Ignacio José Go*- mes, que tomava fresco em sua porta, ag- gredira-o, dando^he algumas cacetadas e insultando*o com palavras injuriozas, e por fira lançando mão de uma faca, o teria as* saspinado se não fosse a sua prudência. não é a primeira que fazem taes fa-1 cinorozos, a quem a policia dispensa favo* res por qne fazem elles parte do Bequito da gusto de tal esfaqueou a Vicente Coimbra, deixando-o inteiramente aleijado de uma perna'; depois disto deu algumas facadas e pauladas em um seu irmão, e mais tarde ainda .*¦_ o mesmo em nm filho de Antonio Gregorio, sendo aiuda incluído como tendo oarte., na morte do infeliz Cosme, da qual cuuneguio sahir solto e livre. » Sào dignos de reoommeudação esses agentes da policia nas campanhas eleito- raes. Eis os effeitos da impunidade, graças a betievolencia da policia . X. queatão il* lavoura—S ob o titulo de—Auxilio á Lavoura e Credito Real, o Sr. engenheiro civil Henriqne Augusto Milet acaba de offerecer ao publico um in- teressant. folheto de 133 paginas em 8-, do qual uma vez oos occipamos. Esse folheto, além de um prefacio, com- põe-se de diversos artigos que, de Agosto de 1875 á Agosto 1876, publicou o Si*. Mi* let uo Jornal do Recife, an-lysando os rela- tonos e proj«c-,on dd loi da camarn dos den pu tados e do senado. Sobre as medidas a tomar em favor da lavoura, os quaes trans creve por extenso em um appendice, assim oomo n «íitrj-gá da lei n. 2687 de 6 de No- vombro de 1875. resultado da votação d'a- rpiellas dnas câmaras em tão momentoso e liup «rtaute objecto. Além de outro*, mereci mentos que recom* raen-lámò trabalho do 8r. Milet, uo qual S. S. mais unia prova de seus reconhe- i.,idf)H talento a iilustnvçào, esse trabalho é ••e «Içado pela © nlirriiação que trouxe a ex- periencia à*> previsões do hábil escriptor bo- bre a improfioaidade das medidas consagra- Ias ua filiada lei do auxilio á lavoura. I-:..i bastaria para que as opiniões e ar- .u i/enfcoY desenvolvidos pelo Sr. Milet; principalmente S'>bre o grande problema do credito real, fossem tomados era demorada consideração por a-juelles qua nas posições officiaes devem prover de remédios eficazes; as necessidades reaes do paiz e em geral por todos quantos se interessam setiamen- te pelas cousas publicas ou pela realisação das me-lid is ^ le que dependera o desenvol yimonto d-i-* industrias é riqueza nacionaes. Na fali i o.un qu « abrio a actual sessão do o-rlini nito, a Prinrt(-7,a Regente declara q te *• |iiolla lei ifl 6 de No embro de 1875 na « soi; ti o o desejado iVffeií.o e que é urgen- te cousider-ir attentamente a sorte da in- dustria agricola principal fonte da riqueza publi**» o p-irt.if,iil«ii*. Devemos espr-t-ar, por tanto, que o parla- rnento na prseente Re**sS«' tome a oecupar- sa das medida-* tendPM-ei a melhorar a sor- te da livon**.*., fl-itndnndb-as cora vistas mais prat.io»**. R<* oa cni.d-dos da sustenta- eão de sua nolitioa funesta e impopular, não lhe mubarem todo o tompo preciso para trabalho-? rifeis. Em tal conjnnotnra é evidente quanto vem á n«-nn-RÍto cv re.nroducção dns egcrip- tos do Sr. Milet, condousado.1 em um folhe- to ao Hlc^no,* de t.odnp. Não podomos n'esta oceasião deixar de louvar ao Sr. Milet pelo patriótico interes- rp com qu» "compinha n sorte da nossa la» v-n**a, á qual t-*m pr«ak«.rl.n excellentes ser- viço.", com os sen*'. escripfoR. O roubo &i,t í.sr-.üiili-sn «le Santos—Lese no Diário de"Noticias -¦e 20 : " Um facto de máxima importância e quo causou grande sensação n'esta praça foi o que pe vovjfieou hontem pela rnanbã. "Pór oceasião de abrir-se a repartição da alfândega, ás boras do costume, comeoaram-so a descobrir vestisdns de haver ella sido rouba- da ; expediu-se immediatamento aviso ao ins* pector, quo compareceu sem demora, e foram chamadas as ançtoridades afim de pr.ceder ao exame do edifício. " Comparecendo o Dr. juiz municipal, dele- gado de policio o sens respectivos escrivães acompanhados do peritos passaram a exami- nar todas as repartições térreas e superiores. " Com effeito não tardou que o Dr. juiz mn- nicipal encontrasse diversos instrumentos apro- »*..*•_ ^»*_-* "J*"w _,—— -¦—./A-¦-"•I"-- •Ju-y«.uw.n,0ni; UIVOIMIH ] jlor da gente! Em Dezembro de 1875, An* priádos para arrombamento. As.pnblieaçSés particulares e annunoioe deverão ser dirigido» para o escriptorio da typograobia ü «a do IMPERADOR N. 77! (PAGAMENTOS ADIANTADOS) AVULSO 40 REIS. " A b.u"a fôra fberta '^V^ã^ZT versos instrumentos especiaes que foram P„ contrados dispersos pelo chão.mea" ,r A quantia subtrahida ó de 17*.'30a*o9fi _,__ gundo a verificação,**-*JW.-« se- '.Mtoà*S d'eíla cncoufcrou-^ apenas 10..168640 e algumas estampilha» de diverso, valores, na maior parte es&agadae e SiS portancia nao se pode verificar polo estado em que ee acham.*«i**.u- em " Achava-se tambom grande noi-eiin ri_ „-•,,,, O telhado do edifício foi descoberto em va- nos logares, eao que se julga,«eladrão aoro- veifcando-se das escadas e andaimes da S alfândega em construcção, cujas paredes ele varn-se a altura do velho edifiíio, penetrou n0 l°l0Q< .e .oonsegia iudíoduzir-se no noso intento, depois de forçar abumaa t-ortfl« com auxilio da ferramenta enconS ^ u °r- delegado, para molhor fundamentai- suas suposições, subiu ao telhado doSfo acompanhado por nm perito, é depois de S faar o destolhaniento, penetrou por a Z abei* uras praticadas no forro, e veSsemoTr? l Mais tarde compareceu o Dr. juiz de direito .Todas as auçtoridàdes desemvolveraS a maior actividade, e p.ocederam aos iZ Sos com o preciso critério.---(íuentos de semelhante attentado á fazenda nacíona. -^ a conseqüência natural do estado de SSí fe che*gou esfa cidade' ^SaSs Z^l"1''0™"'^"0'0™™^.» "A imprensa jornalística tem, ató hoie cia vel. As auctonçlades competentes tem sido sur- das aos justos reclamos dos que não deseiaíi ver imperar a anarchia.ue^ejam " Actualmente transita por essas ruas imnu* nemente, muita* gente armada. Em qúaSr pendência a.s navalhas, canivetes e £S pateutenm-so sen» tpmn„ ,1, L ;en- r,eu-or dos que busemn, nor meio de armas, a desafW.u/ i--1 nfffl^vi.YiL 1 uesí*»ioüta dos seus brios Mlendid,^, embora por MvoHdades. úni vfoCn t6r y passou* N«° ' possivel J V 1 'f^16 flUe iwrgosarís foros de eivihsada a deplorável condicção de muda 0 paciente espectadora (Festas sceuás rerohantes! níto-ÍS 3 <1Ue Sen'e1 a Pllanta*-magoria de um quartel do commando militar, nas nroximicia- dos da alfândega, se alli reside unfcamente o respectivo commandante ? '' Onde estão os commandados? onde a forca policial necessária?' "Virá agora? mns é tarde para evitar o escandaloso roubo da alfândega. " «ervira ao menos para erguer um paradei- 10 contra as desagradáveis Decorrências que, diariamente, noticiamos ? Veremos " a,iZrD»Íari0/e SaMos iU 21' mais as se- guintes ímfortxaoões: . ," Coutiuuam activamente as averiguações no intuito de descobrir os autores do grande roubo. Chegaram hontem da capital 14 praças com- mandadas por um official' inferior. " Consta-nos que as suspeitas da policia tem recaindo sobre ulguns estrangeiros, e de aocor- dOfCom isso tem obrado ella. "A nos, porem, parece-nos, permittam-nos clizel-o, quo 3. attenção do Exm. Sr. Dr. chefo do policia não se deve prender exclusivamente esses estrangeiros indigitádos. A nosso ver alguém da torra tomou parte no audacioso roubo. Com effeito para prati- cal-o com a limpeza com que foi feito, preciso era conhecer os costumes da repartição, e ató ter-grande conhecimento do edifício. O facto do destelbamento ter se dado exac- tamente no logar em que havia uma d'essas aberturas, a que os pedreiros chamam gaicira, parece comprovar o que avançamos. Aceresce que nao se tendo descoberto signaes de candeia Sl«n7 C r6 T*^™ ° roubo fosse Praticado durante o dia de domingo. " B* prociso não descurar d-estes detalhes para que a instrucção seja bem feita. " A Gazeta de Santos de 21 aceroscenta a estas noticias a do se acharem ja presos dois indivi- duos sobre quem recahcm as suspeitas, som que todavia lhes decline os nomes. ™â„ i c(í Vicias, da corte, publica uma carta de Santos em que se diz: So se falia aqui do roubo da alfândega; facto tu.irim°' G q"e l0gaV a vaviaclíls con«-ec- '* O crime foi concebido, planejado e ©secu IVEL

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Page 1: AVULSO 40 REIS. AVULSO 40 REIS.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01091.pdf · eflSRãodo projecto n. 34 de 1876, que oria na Casa de Detenção desta cidade diversas rUbi-nas

''V

Aí-INO VI

ASSIGNATURAS(Recife )

Trimestre 8:000Anno 12:000

(Provncias e Interior)Trimestre 4:500Anno 18:000A fisnignatura começa em

âü.ilquer tempo e termina noultimo de Março, Junho, Setem-bro e Dezembro.PAGAMENTOS ADIANTADOS)

AVULSO 40 REIS.

RECIFE-QUINTA-FEIRA 3 DE MARCO DE 1877.

A PROVÍNCIAN-. 1091

COBEPSPONDENOIA

A Redação ncceita e agrade»a collaboração. K flW

Vejo por toda parte um sympthoma, que nio assusta pelaliberdade das Nações e da Igreja: a oentralisação.Um dia os povoB despertarão clamando: — Onde nossas

liberdades ?p. FBijx—Diac. no Congrec. de Malinas, 1864.

Edigão de hoje 2500

CHRONICATelegraiiiniafi—D» folha official

ãe hoje, transcrevemos os seguintes:Lisboa, 7 de Março.Apresentou-se hoje às cortes o novo ga*-

binete portuguez, sob a presidência do res»peetivo chefe o Marquez de Ávila e Bola.ma. Foi bem recebido, e obteve a promes-sa do apoio dos diversos grupos.

(Havas.)A<flf-iii-lstra»ção «la provin-

CÍ»l—Diz a folha official de hoje qne:por portarias da presidência da provincia,de 21 do Fevereiro :

Foram exonerados: Gonçalo FranciscoAccioli Lins, de subdelegado do 2- districtode Serinbãein, por se ter mudado; MpyéèsGonçalves Lima, de 2- supplente do subde-legado do districto de Leopoldina, do termode Gabrobó, por não ter aoeitado.¦: Foram nomeados: Manoel de Barros Accioli, Lins, subdelegado do 2* districto dotermo de Seriuhãem ; José Freire do Nas-»cimento, 2' supplente do subdelegado dodistricto de Leopoldina, do termo de Cabro-bó; Manoel Rumos Moreira do Conto, 2-Bupplente do subdelegado do 1* districto deJaboatão.

Cr-iveruo ilo bispado — Diz afolha .ffioial de hoje que: por provisões de20 de Fevereiro : foi revot-ada a nomeaçãode vigário encommendado da freguezia doGranito, feita ao ítvdm'. Joaquim Coelhoda Silva, e foi exonerado da r»gencia dadita freguezia, o Rvdm. Manoel AntonioThomaz de Aquino, vigurio do Exú.

Assembléa Provincial — Fundei nouho^tí-m Rob a presidência ,1o S«\ N. Pottella.

Approvada a aota da sessão anterior, o Sr. 1*Secretario lé o seguinte expediente :

Uma petição de Benjamiu Soaros de Aaevo-do e Bi'us irmãos, pedindo o qne se lhe deve doalifiroa de que ora se compõe a Bibliotbeoa Pro-vincial. — A' commissão de orçamento provin-ciai.

Oatra dos aluímos-mestres titulados poln eB-Oola Normal di-sta oidada, podindo a revogaçãodo i>rt. 4* § 1* da lei n. 1,143 e diversos artig «sdo regulamento de 27 de Novombro de 1874.—A' oommissão do instrucção publica.

Um projoçto assignado pelos Srs. Ratiu e Sil-va o Joaquim de Mello Rego, elevando á date-goria de villa o povoado do Altinbo e m-trcnn loOS respectivos limites.

Este projeoto, tendo sido julgado objoofo dedeliberação, ó mandado imprimir.

Passando-se á ordem do dia, continua a di»,-eflSRãodo projecto n. 34 de 1876, que oria naCasa de Detenção desta cidade diversas rUbi-nas.

Oraram os Srs. G. de Drummoud, Ralis eSilva, P. Pessoa e O. Marque»-..

FiaJo o debate, rooonl.ieo«-'-e não havei" nn-mero para votar e levantar-se a sessão.

A ordem do dia para hoje ó a continuação daanteoe ente.

•i ..liara ]HHiiici|>al—Na ses-Eao de hontem, o Sr. presidente dn cuinnramunicipal confessou ingenuamente que omunicípio está debatendo se nus agonias deum. crise financeira, que deve porto dequatrocentos contos de róis e que as suasrendas são insufficienteB para o pagamentocios empregados e amortisação da divida, á?istn do que propunha a creação de umaconamiseão que estudando a organisação detodas as repartições pagas pelos cofres mu-nicipaes, propuzesse medidas de economia,fcem como a suppressão dos lugares que fos-Bem julgados supérfluos.

Foi incumbida dessa rfova tarefa a mesmacoruraiseão composta dos Srs. Loyo, Rapo-bo e Dr. Paulo de Oliveira que já ee achaincumbida de apresentar inquérito sobre omodo porque os empregados da câmara ex-ercem os seus cargos.

Vereinos o que surde de tudo isto, e se aactual câmara municipal é capaz de quebraros compromissos incoufessaveis dos quaesé filha em quasi sua maioria, oppondo-se aque o patronato continue a estender o seu

manto, em prejuízo do serviço e das «uasrendas que sâo quasi todas absorvidas uocusteio de repartições atulhadas de afilha-dos.

Veremos se, depois de tanto baralho, acâmara resolve ae suas difficuldades sup-primindo o lugar de algum continuo ouguarda e conservando outros sorvedoorosem que se somem as soas rendas.

«4 c«»iitnil»fl_»o de orçain-^iito—Aiuda uma vez soffrendo uma doceviolência, o Sr. Mello Rego figura na oom-missão de orçamento da assembléa provin*ciai.

Oada nm para o que tem geito, e é forade duvida que ninguém sabe melhor i-.rn.u-jar cifras do que o Sr. Mollo Rego ; mas oque se pode esperar de útil de uma assembléaque de tão bom gosto se impõe tão vergo-uhosa humilhação?

Ha factos que não se justificam.Na assembléa'haviam muitos outros de-

pu tados que podiam com dignidade fazerparte detsa commissão e desempenhabahonrosamente; as baixas exigências de umapolitica bastarda, porem, impuzeram umcandidato e este foi aceito, muito emboraficasse calcado o prestigio, a moralidade daasBemblòa provincial.

Que surpresa, que nova cilada «staràpreparada para este auuo, na oyúf**. çã\> dorçamento ?

Terá 'linda o Sr. M>d!o Rego idg-m. io-téresse particular a àoãu.ellar côm .1 .uniartigo encartado na lei de orçamento, aoézar de ser matéria diversa, como o celebreart. 64 de qne falia a lei do orçamenu) doanno passado ?

Está assentado nos adimos cònssi-v»idores que por todos os meios e modos devo s-reduzir a ultima iÜHignifiounoia as assem*bleas provinciaes; qiinnto peir*'*, melhor.

!__!•_!Ho «lloeclâg».*»**.*! —Com estochistd.o titulo escrevem-nos da cidade daEscada em data de 5 do corrente:

«No dia 27 de Fevereiro p. passado ás 71t2 da noite, á hora em que se dava o ecli*»pse da lua, desappareceu da oasa de Anto*nia Francisca de Luna a sua filha, Angela,de menor idade-

Logo que a dèsditosa mãe den por faltada filha, sahio em procura d'ella pressuro-samente, iudo ter com o Commissario depolicia—Tiburcio, o qual seguio o raptor.Do feito encontrou o, mas, oonhecendo-o.retrogradou, visto como era pessoa inviola-vel, que diz-se oecupar os lugares de pro-presidonte da câmara, de subdelegado e deeleitor de parochia.

Tem sido bastante censurado o attentadoconsummado, não só pelo facto em si. comopelas circumstancias de que foi revestido ;porquanto o raptor, homem casado, abu-sou reprovadaraente da franqueza do lar docollector José Leão, em cuja casa vivia amenor, pois qne a esposa do collector é entea da do raptor!

Consta qne a promotoria consultara aodelegado capitão Florimundo o que se de-veria fazer ; porem, até esta data, nada, sa-bemos, se uão que contínua o effeito doeolipse l

E que tal o homem que queria o car*torio ?! que bello escrivão para tomar a sia defez*. das orphas desvalidas ?! »

E' do crer que a justiça publica não sedeixe tambem eclipsar

i:.IVM<>» <la imiiiinidi-d*}- —Informam nos .•

« Na noite de 8 para 4 do corrente, pas-sando pela Travessa do Forte o celebre Augusto de tal e seu irmão Joaquim, e enecn**trando se com o cidadão Ignacio José Go*-mes, que tomava fresco em sua porta, ag-gredira-o, dando^he algumas cacetadas einsultando*o com palavras injuriozas, e porfira lançando mão de uma faca, o teria as*saspinado se não fosse a sua prudência.

Já não é a primeira que fazem taes fa-1cinorozos, a quem a policia dispensa favo*res por qne fazem elles parte do Bequito da

gusto de tal esfaqueou a Vicente Coimbra,deixando-o inteiramente aleijado de umaperna'; depois disto deu algumas facadas epauladas em um seu irmão, e mais tardeainda .*¦_ o mesmo em nm filho de AntonioGregorio, sendo aiuda incluído como tendooarte., na morte do infeliz Cosme, da qualcuuneguio sahir solto e livre. »

Sào dignos de reoommeudação essesagentes da policia nas campanhas eleito-raes.

Eis os effeitos da impunidade, graças abetievolencia da policia

. X. queatão il* lavoura—S ob otitulo de—Auxilio á Lavoura e Credito Real,o Sr. engenheiro civil Henriqne AugustoMilet acaba de offerecer ao publico um in-teressant. folheto de 133 paginas em 8-, doqual já uma vez oos occipamos.

Esse folheto, além de um prefacio, com-põe-se de diversos artigos que, de Agosto de1875 á Agosto dé 1876, publicou o Si*. Mi*let uo Jornal do Recife, an-lysando os rela-tonos e proj«c-,on dd loi da camarn dos denpu tados e do senado. Sobre as medidas atomar em favor da lavoura, os quaes transcreve por extenso em um appendice, assimoomo n «íitrj-gá da lei n. 2687 de 6 de No-vombro de 1875. resultado da votação d'a-rpiellas dnas câmaras em tão momentoso eliup «rtaute objecto.

Além de outro*, mereci mentos que recom*raen-lámò trabalho do 8r. Milet, uo qualS. S. dá mais unia prova de seus reconhe-i.,idf)H talento a iilustnvçào, esse trabalho é••e «Içado pela © nlirriiação que trouxe a ex-periencia à*> previsões do hábil escriptor bo-bre a improfioaidade das medidas consagra-Ias ua filiada lei do auxilio á lavoura.

I-:..i bastaria para que as opiniões e ar-.u i/enfcoY desenvolvidos pelo Sr. Milet;principalmente S'>bre o grande problema docredito real, fossem tomados era demoradaconsideração por a-juelles qua nas posiçõesofficiaes devem prover de remédios eficazes;as necessidades reaes do paiz e em geralpor todos quantos se interessam setiamen-te pelas cousas publicas ou pela realisaçãodas me-lid is ^ le que dependera o desenvolyimonto d-i-* industrias é riqueza nacionaes.

Na fali i o.un qu « abrio a actual sessão doo-rlini nito, a Prinrt(-7,a Regente declaraq te *• |iiolla lei ifl 6 de No embro de 1875na « soi; ti o o desejado iVffeií.o e que é urgen-te cousider-ir attentamente a sorte da in-dustria agricola principal fonte da riquezapubli**» o p-irt.if,iil«ii*.

Devemos espr-t-ar, por tanto, que o parla-rnento na prseente Re**sS«' tome a oecupar-sa das medida-* tendPM-ei a melhorar a sor-te da livon**.*., fl-itndnndb-as cora vistasmais prat.io»**. R<* oa cni.d-dos da sustenta-eão de sua nolitioa funesta e impopular,não lhe mubarem todo o tompo precisopara trabalho-? rifeis.

Em tal conjnnotnra é evidente quantovem á n«-nn-RÍto cv re.nroducção dns egcrip-tos do Sr. Milet, condousado.1 em um folhe-to ao Hlc^no,* de t.odnp.

Não podomos n'esta oceasião deixar delouvar ao Sr. Milet pelo patriótico interes-rp com qu» "compinha n sorte da nossa la»v-n**a, á qual t-*m pr«ak«.rl.n excellentes ser-viço.", com os sen*'. escripfoR.

O roubo &i,t í.sr-.üiili-sn «leSantos—Lese no Diário de"Noticias-¦e 20 :" Um facto de máxima importância e quocausou grande sensação n'esta praça foi o quepe vovjfieou hontem pela rnanbã."Pór oceasião de abrir-se a repartição daalfândega, ás boras do costume, comeoaram-soa descobrir vestisdns de haver ella sido rouba-da ; expediu-se immediatamento aviso ao ins*pector, quo compareceu sem demora, e foramchamadas as ançtoridades afim de pr.ceder aoexame do edifício.

" Comparecendo o Dr. juiz municipal, dele-gado de policio o sens respectivos escrivãesacompanhados do peritos passaram a exami-nar todas as repartições térreas e superiores." Com effeito não tardou que o Dr. juiz mn-nicipal encontrasse diversos instrumentos apro-»*..*•_ ^»*_-*

"J*"w _,—— -¦—. -¦-"•I"-- •Ju-y«.uw.n,0ni; UIVOIMIH ]

jlor da gente! Em Dezembro de 1875, An* priádos para arrombamento.

As.pnblieaçSés particulares eannunoioe deverão ser dirigido»para o escriptorio da typograobiaü «a do IMPERADOR N. 77!(PAGAMENTOS ADIANTADOS)

AVULSO 40 REIS." A b.u"a fôra fberta

'^V^ã^ZTversos instrumentos especiaes que foram P„contrados dispersos pelo chão. mea",r A quantia subtrahida ó de 17*.'30a*o9fi _,__gundo a verificação, **-*JW.-« se-'.Mtoà*S d'eíla cncoufcrou-^ apenas10..168640 e algumas estampilha» de diverso,valores, na maior parte es&agadae e SiSportancia nao se pode verificar polo estado emque ee acham. *«i**.u- em

" Achava-se tambom grande noi-eiin ri_ „-•,,,,O telhado do edifício foi descoberto em va-nos logares, eao que se julga,«eladrão aoro-veifcando-se das escadas e andaimes da Salfândega em construcção, cujas paredes elevarn-se a altura do velho edifiíio, penetrou n0l°l0Q< .e .oonsegia iudíoduzir-se no

noso intento, depois de forçar abumaa t-ortfl«com auxilio da ferramenta enconS ^u °r- delegado, para molhor fundamentai-suas suposições, subiu ao telhado doSfoacompanhado por nm perito, é depois de Sfaar o destolhaniento, penetrou por a Zabei* uras praticadas no forro, e veSsemoTr?

l Mais tarde compareceu o Dr. juiz de direito.Todas as auçtoridàdes desemvolveraS amaior actividade, e p.ocederam aos iZ Soscom o preciso critério. ---(íuentos

de semelhante attentado á fazenda nacíona.-^ a conseqüência natural do estado deSSí fe che*gou esfa cidade' ^SaSsZ^l"1''0™"'^"0'0™™^.»

"A imprensa jornalística tem, ató hoie ciavel. As auctonçlades competentes tem sido sur-das aos justos reclamos dos que não deseiaíiver imperar a anarchia. ue^ejam" Actualmente transita por essas ruas imnu*nemente, muita* gente armada. Em qúaSrpendência a.s navalhas, canivetes e £Spateutenm-so sen» tpmn„ ,1 ,L • en- r,eu-or dos que busemn, normeio de armas, a desafW.u/ i-- 1 •nfffl^vi.YiL 1 uesí*»ioüta dos seus briosMlendid,^, embora por MvoHdades.úni vfoCn

d° t6r y jâ passou* N«° ' possivelJ

V 1 'f^16 flUe iwrgosarís forosde eivihsada a deplorável condicção de muda 0paciente espectadora (Festas sceuás rerohantes!

níto-ÍS 3 <1Ue Sen'e1 a Pllanta*-magoria de umquartel do commando militar, nas nroximicia-dos da alfândega, se alli reside unfcamente orespectivo commandante ?'' Onde estão os commandados? onde a forcapolicial necessária? '"Virá agora? mns é tarde para evitar oescandaloso roubo da alfândega." «ervira ao menos para erguer um paradei-10 contra as desagradáveis Decorrências que,diariamente, noticiamos ? Veremos "

a,iZrD»Íari0/e SaMos iU 21' dá mais as se-guintes ímfortxaoões:. ," Coutiuuam activamente as averiguações nointuito de descobrir os autores do grande roubo.Chegaram hontem da capital 14 praças com-mandadas por um official' inferior." Consta-nos que as suspeitas da policia temrecaindo sobre ulguns estrangeiros, e de aocor-dOfCom isso tem obrado ella."A nos, porem, parece-nos, permittam-nosclizel-o, quo 3. attenção do Exm. Sr. Dr. chefodo policia não se deve prender exclusivamenteesses estrangeiros indigitádos.

A nosso ver alguém da torra tomou parteno audacioso roubo. Com effeito para prati-cal-o com a limpeza com que foi feito, precisoera conhecer os costumes da repartição, e atóter-grande conhecimento do edifício.O facto do destelbamento ter se dado exac-tamente no logar em que havia uma d'essasaberturas, a que os pedreiros chamam gaicira,parece comprovar o que avançamos. Aceresceque nao se tendo descoberto signaes de candeiaSl«n7

C r6 T*^™ ° roubo fosse Praticadodurante o dia de domingo." B* prociso não descurar d-estes detalhes

para que a instrucção seja bem feita. "A Gazeta de Santos de 21 aceroscenta a estasnoticias a do se acharem ja presos dois indivi-duos sobre quem recahcm as suspeitas, somque todavia lhes decline os nomes.

™â„ i c(í Vicias, da corte, publica umacarta de Santos em que se diz:So se falia aqui do roubo da alfândega; factotu.irim°' G q"e l0gaV a vaviaclíls con«-ec-

'* O crime foi concebido, planejado e ©secu

IVEL

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mmm ,_.íí«-

A PROVÍNCIA

tado por ladrão habillissimo, conhecedor dos es- ,caninhos e escondrijos do velho edificio daalfau-dega, que por iucnria iudisculpavel se conser-vava sem segurada alguma, o facilmente ac-cessivel pelas obras que se estão fazendo ; nãohavendo uma só sentinella para guardar a im-portanto repartição onde são recolhidos regu-larmeiite valores subidos!..." «Jor emquanto a policia nada tem adianta-do, limitando-se as diligencias a muito papelescripto e ás acostumadas patacoadas." Não é exato que corram aqui boatos queprejudiquem a reputação de honestidade deque goza o thesoureiro o Sr. Lagarcha."

CrãBlie fiBC4lB4!>ai<10—Acaba de per-petrar-se um crime atrocíssimo na proviu-cia do Rio-Grande do Sul. Digam agoraos nossos adversários se são os liberaes quemandam matar de emboscada, comojá umavez uma folha qne se chama o Tempo oscre-veu.

Eis como o Diário de Pelotas narra ofacto :

« O livro negro da proviucia acaba deabrir-se para nelle ser iuscripto mais umcrime haibaro.

(i A victima é um distiucto liberal e o as-sasino um conservador!

i Fazemos menção das idéas politicas deum e outro, porque o crime n'ellas teve suaorigem,

o Vamos primeiramente ao facto.« Hontem ás 11 horas da manhã, no Po-

vo Novo, districto do Rio Grande, o Sr.Manoel Antônio Gonçalves, de 70 annos deidade, casado, sahiu pura o campo afim derepontar umas vaccas e esperar uma carreta que vinha do C^pão Secco. Não muitodistante de sna casa eacontrou-se com Anntonio Teixeira Machado, que disparou-lheum tiro, dando-lhe morte instantânea; eva-dindo-se logo o assassino, sendo, porém,conhecido pelos escravos que vinham coma carreta.¦"£« O assassinado Manoel Antônio Gonçal-ves, era intimo amigo do aseassiuo; po-rém, este, por motivo da politica inimi-ou-se com aquelle e jurou vingasse, como oacaba de fazer agora, assassiuando cobar-demente um excellente chefe de familia, de-dicado amigo e politico de crenças firmes einabaláveis. »

Fi&eulrfSBdBe <8« 3*Br«»Sto—Pelarespectiva congregação foi designado o dia14 do corrente, as 10 horas do manhã, paraa defeza de theses do bacharel Francisco dePaula Cavalcante Lacerda de àlineida.

Os actos do 1* anuo, marcados para 14,terão lugar a 13, áa 9 horas da manhã; oado 2* e 3* annoa. que ultimamente foramrequeridos, no dia 12, ás 9 e 11 horas daHUnhã.

(107)ÓDIO DE BOÚRBONS

PORrjPa.i"i'ra.g*o y ÜVÍatensp

PRIMEIRA PARTE

XXXIX

CONTRA A ASTUCIA, SUBTILEZA

(Continuação)"Emmanuel

sorrio-se levemente, e semsuspender o caminho que levava disseduas palavras a Gohner e outras duas aGufí, os quaes desappareceram sem sesaber como, nm para a esquerda e outropara direita.

O embuçado que tinha ciado o avisoreunio-se a Emmanuel e seguio com elleem direcção á parochia de Sau Ginés.

Quando o Lobo Verde chegou ao arcode Sete de Julho, vio o grupo" dos dousprimeiros, e não poude deixar de se sur-prehender ao notar que os dous queacompanhavam Emmanuel Visconti ti-nham desapparecido, c que em seu lo-gar havia um daquelles mysteriosos em-bueados que elle vira deslizar encosta-dos ao muro de San Andrés.

Tornava-se isto demasiado suspeitopara um homem tão astuto como o LoboVerde.

Parou e reflectio.Havia alguma cousa a recear daquelle

lado. Porem alguns minutos desapro-yeitados bastava para lhe fazor perder apista do carvoeiro, e então todo o seulaborioso trabalho ficaria sem resultado.

Recorreu então a um estratagema dig-no delle.

Jury—Não tendo sido aoceit» a pro-rogação proposta, foi encerrada hontem aprimeira sessão do jury, no corrente anuo.Os trabalhos correram sob a presidência dojuiz de direito, Dr. Quintino José de Mi-randa, sendo promotor o Sr. Dr. FranciscoGomes Parente.

Illustraçuõ Brazileira—Reoebemos o n. 16 desta interessante revista,que cada dia assumo maior desenvolvimeu-to e denuncia os esforços de seus empreza- |rios para tornal-a proveitosa ao progressodo nosso paiz. \

As gravuras do presente numero repre- ',sentam a vista do Recife, com a fortaleza <do Picão, dois quadros allegorices de Ri«cardo Wagner, intitulados grande festivalmusical, retratos dos príncipes da Rounia- .nia e herdeiro ao throno da Rússia, qua-dros representando uma familia de negros,da exposição de Philadelphia, uma catas-trophe uo Aquarium de New-York, o via-dueto sobre as águas de Verrugas, na e8trada de ferro de Lima a Yauli, orangotangosno aquário de Berlim, e ura retrato de uma ,moça fidalga do XVI século. '

Todas estas gravuras vem explicadas notesto da folha, a par de outros escriptos interessantes.

¦Ainda em reconhecimento dos melhora-mentos em que progressivamente tem idoesta empreza transcrevemos a seguinte car-ta que a seus proprietários dirigio o Sr.cousnl da Allemanha, no Rio de Janeiro,muito competente para pronunciar-se so-bre esse assumpto.

Eis a carta:«Ilims. Srs. Fleuiss.« Li com muito interesse o seu periódico

Ilhutraqâo Brazileira, e, como entendido namatéria (pois fui jornalista e editor duran-te 14 annos) uão posso deixar de felicitai-ospelo extraordinário êxito que com elle obti-veram. A Illiistrqção Brazileira, tanio uoquo diz respeito ao esmero de sna impres-são como ao íuudo de seu bem elaboradoconteúdo, apresenta um trabalho ainda nãoattiugido por outra empreza d'esta ordemno Brazil, e pode em tudo rivalisur com osmelhores periódicos d'este gênero tauto daEuropa como dos Estudos Unidos. Osmeus parabéns, pois, a vós, Srs. Fleuiss,como ao pniz, a quem vós, verdadeiros corypheus do trabalho, dotastes coin uma em-preza de tanto valor e de tácita utilidade.

« Sou com todo o respeito e apreçoDe VV. SS.

Admirador e venerador,Pedro Miieller, cônsul. »

Petropolis, janeiro de 1877.

Calculou que se acaso se lhe armavaalgum laço, era na extremidade da ruade Sete de Julho.

Tornava-se-lhe impossivel seguir porali.

Voltou no mesmo instante para traz,e com uma rapidez inconcebivel, mas si-lenciosa e sinistra, percorreu a rua deGiudad-Rodrigo, penetrou na rua Mayor,passou como uma sombra para os por-taes da frente, entrou finalmente no be-co de la Caza, atravessou o largo deHerradores e desceu pela rua de las Iii-leras.

Esta hábil manobra burlara com ef-feito a de Cohn er e de Cufi

Postados nas duas esquinas da embo-caclüra da rua Sete Julho, não tinhampodido comprehender o atrevido manejodo Lobo Verde, que deste modo chegouá extremidade da rua de las Hileras noinstante em que Emmanuel Viscontichegava á porta de casa.

0 Lobo Verde tremia de commoção.Da esquina podia vêr perfeitamente oque se passava.

Permaneceu neste logar sem respfrarsequei*, até que vio abrirem-se as mag-niíicas portas da bella casa onde Emma-nuel habitava, e desapparecer pelo por-tal o mysterioso carvoeiro.

Sorrindo-se de um modo sinistro, oLobo Verde exclamou:

— Agora é que ó meu !

XL

FIAT T,UX

Deixemos por alguns momentos estamysteriosa trama que se enreda e des-enreda em meio das trevas, e entremosem plena luz.

Na extensa tela, que nos vemos obri-gados a desenhar, ha scenas de todas as

Referiudo-ee a esta empreza diz a Gaze»ta de Noticias :

« O que se apontava como uma faltan'essa publicação era a raridade de estam-pas de assumptos nacionaes; essas, porém,apezar de importarem em um preço eleva-dissimo vão apparecendo, pois que os edi-tores não ee furtam a despezas para bemservir o publico. Ainda hontem forani-noamostradas tres estampas que devem breve-mente ser publicadas, representando astres cidades, Rio de Janeiro, Eahia e Per-nambuco.

Quer como dezenho, quer como impres-são são trabalhos dignos de figurar na IUInstrução Brazileira, que tão justo acolhi-meuto tem alcançado. »

yagoor «Io sul—Chegou hoje á Ma.ceio o vapor Ceará e segue para este portoá tarde.^ ületlMMli» II aMlsoil— A TribunaLiberal, de S. Paulo, mandou imprimir paraserem gratuitamente distribuídos 5,000 ex-emplaros daquelle excellente methodo deleitura.

Semente* ile €uesiu— No Cen-tro Agrícola, estabelecimento fundado à ruado Imperador desta cidade, pelo Sr. JoãoFernandes Lopes, para a compra do café,fumo e demais produetos agrícolas que co-meçam a ser plantados, dá sa gratuitamen-to sementes de cacau a quem quizer plan-tar o cacaueiro.

Uevist.i ,àga'i_ici.»3a c CoaainJBiercüttS—Recebemos o seu n. 21.

Cotações «íIíi gM*»iç,a— As do dia7 de Março foram as seguintes:Cambio pobre o Rio de Janeiro, a 3 d/v.

com 1/4 0/0 de desconto.Dito sobre dito, a 8 d/v. ao par, hontem.Dito sobre dito, a bO d/v. com 1 0/0 de deei

conto.Cambio sobre o Rio Grande do Sul, a 3

d/v. com 1/4 0/0 de prêmio, ban»cario.

Cambio sobre Londres, a 9U d/v. 24 1/2 e24 5/8 d., e bancário 24 1/2 d.por lijjiOOO.

Cambio sobre Lisboa, a 90 d/v. 114 0/0 deprêmio, hontem.

Desconto de letras, 12 0/0 ao anuo.&*t&SS3ii^Ha*<!>.y — Vindos da Europa

no vupor francez Gironde:M. Maria Meyer e 2 meninos, M. Alber-

tine Belfort, Maria Belfort e Adbevte Bel;.fort, mi:damoiselle Maria Lesgartts, FelixDaux, Cypriano V. Vianua, J, Josó Mar-,|ues, A.. José de Azevedo,' sua mulher e 1ülho, J. Antônio Villela, P. Gomes de Oli-veira, M. de Azevedo Canam, J. do'S<>uza

O;, A. Fernandes Teixeira, M. José-dosSantos, J. Joaquim Alves, D. J. Rodrigues,B. Pereira dos Santos, Vicente da SilvaLobo, M. Henry de Fries, M. de Nalhumde Fries, M. Berthe Royer, madenioÍ8elleMargarite Kaobling.

...s*a

cores, e episódios em que o riso e as la-grimas, a dor e o prazer, a verdade e amentira, teem que se mesclar e coufun-dir.

Ha muito que deixamos na sombraoutros personagens interessantíssimosda nossa obra, e é preciso que tornem agirar em volta dos nossos leitores, porisso mesmo que estes, segundo a sua in-dole e o seu caracter se affeiçoam era auns ora a outros com mais ou menos pre-dilecção.

No dia que se seguio aquelle em quese deram os acontecimentos que narra-mos, os moradores de Madrid, cujo na*tural é curioso e entremettido, leram uosdiários da manhã que naquella noute sehavia commettido um assassinato naPlaza Mayor, e que por mais diligenciasque se empregassem para achar o cri-minoso ou criminosos, não tinha sidopossivel encontral-os.

Ordinariamente a justiça sempre pro-cede deste modo, e seguindo unicamentea rotina,uão se detém nos indicios e por-menores insignificantes que são quasisempre os que poderiam servir com maissegurança porá descobrir a verdade dequalquer acontecimento.

Como já dissemos, Garavato foi trans-portado para o hospital geral; ali porauto judicial fez-se-lhe a cempetente au-topsia. O juiz tomou as declarações dequatro serenos, que foram os que trope-caram no cadáver, e nada mais.

Garavato foi enterrado e o summarioficou pendente ató á consummação dosséculos.

Mas não era isto o que tínhamos emmente dizer.

Falíamos incidentemente de uma cousaalheia ao nosso propósito, e voltaremosportanto ao ponto de partida, a fim deentrar de vez no soguimento do nosso li-STO.

AYISOSLeilões — Ha amanhã os segaintes:

De um piano forte e quasi novo, do bemconhecido fabricante Peyxel, 1 linda mo*bilia de jacarandá macissu, 1 sofá, 1 mesa,2 consolos, 2 cadeiras de braço e 14 doguarnição, 2 cadeiras de baianço de jaca-randá e 2 jarros paia flores; uma mobiliade amarello, com tampos de pedra; umlindo apparelho de electro-plate pura chá,com 5 peças; duas estantes para livros;um devan e 6 cadeiras estufadas, espelhos

Mourados e um grande espelho sobre cosilumnaa; uma cama francez*, um guarda*vestido, uma commoda, um toilette, umberço, 4 quadros, uma carteira è mais ob-jectos, pelo agente Pinto, ás 10 horas emponto, no pâmeiro aud.r do sobrado sito árua do Barão da Victuiia n. 63.

De 600 gigos, com batadas, ultima*mente chegadas, pelo figente Dias, ás 11horas da manhã, em frente da alfândega.

De um terreno, no cães da Detenção,todo murado, tendo cerca de 125 palmosde frente, sobre 300 do fundo, pelo agenteStepple, áa 11 horas da manhã, na rua daMadre de Deu3 n. 38, primeiro andar.

Do um grande sitio no Rosarinho,defronte do sitio do Sr. Fraga, pelo agenteStepple, ao meio dia em ponto, na rua daMadre de Deus n. 38, primeiro andar.

Da armação, gêneros e utensílios datavorna sita á Travessa do Arsenal doGuerra n. 9, garantindo se a casa ao com-prador, e o produoto será rateado peloscredores do estabelecimento, pelo agenteMartins, ás 11 horas da manhã, na mesmataverna.

Dos mais ricos e magníficos moveisque ató hoje tem vindo a esta provincia,no sitio da Cruz d'Almas, onde residio ocom mendador Tasso, constando : de ricaomobílias de Erable, carvalho e jacarandá,importantes espelhos, optimos guarda-ves-tidos de jacarandá com espelhos, figurasde alabastro, quadros a óleo, ricos tapetespara ferro de sala, grandes lustres de crys-tal, sanef/18, cortinados de damasco, piano,bilhar, 1 jogo de bagatella, custOBoa jarrosde porcelana ds Sèvres, finos crystaes, 1

Vamos levar os nossos leitores ao pa-lacio da condessa de Luna; palácio queestava mettido a um canto afastado daantiga Madrid, mas qne não deixava poresse facto de ser um dos mais esplendi-dos e dos mais brilhantes, graças ao lu-xo cia dona e ás restaurações feitas ulti-mamente nos salões, em conseqüênciado famoso incêndio cuja descripção fize-mos em devido tempo e logar.

Naquella manhã a condessa tinhaacordado de mau humor, em consequen-cia, de uma carta que acabava de rece-ber, e que vinha concebida nos seguintestermos:

« Minha querida. Hontem á noutenão pude ir vel-a. Constou-me que amarqueza dc Viedma, não contente comtocar a marcha real, projecjtava illumi-nar as janellas logo que eu me apresen-tasse em frente da sua casa, o que era,como ha de comprehender, muito peri-goso. E' uma indignidade, mas inevi-tavel.

« Estou preparando todos os elemen-tos para que essa mulher atrevida e tres-loucada saia de Madrid, e se o não fiz já,foi com receio de que ella o podesse vira saber.

« Avisal-a«hei quando nos podemostornar a encontrai*. Tenho opozardolhe participar quo nada sei do destinoda caixa de filagrana. A' primeira no-ticia será logo avisada.

« O seuEndymiào

Esta carta fizera desesperar a con-dessa.

Produzio-lhe o mesmo effeito que pro-duz algum insecto impertinente, quepoEcausa da sua r^quenez e agilidade nosínorfcifica alguma parte do cur^o, semqne possamos evitar as picadas.

fConünúaJ

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_JÍSHeí

¦#7 A PROVÍNCIA 3

oopé, 1 victoria, carro e cabriolet com ar»reios, e outros muitos apreciáveis moveisque serão descri p.tòs minuciosamente nosjornaes e catálogos, bem como o dia em queterá lugar o leilão, pelo agente Martins.

Çlflsíl*- Eb-;*íb**si !*•"¦¦ r — Sessão publica,quinta-feira, ás 7 horas da noite, constan*do de:

Dissertação sobre Philosophia — pelo Sr.Dr. José AUstrogásiío;

Revista de Jornaes — pelo Sr. Dr. JoséMarianno, que se occupará principalmenteda ultima falia do throno.

Qualquer pessoa pôde assistir ás sessõespublicas do Club, com ns quaes muito apro-veitará, porquanto, além de fiwr a par dosmais importantes acontecimentos politicosdo paiz e da Europa, aprende a conhecerque fodo cidadão tem o dever de intervirnos negócios públicos do Estado.

Vi"»i!"'<!8'S',4I'.^ 4í«í"*"--".i*""í:í<ÍÍI«-N ¦— SãO OS

seguintes :Ceará, do sul, á 10.Ibéria, do sul, á 10.Thales, do sul, á 11.Minho, da Eur'>p>», á 14.Mondego, do snl. á 14.Espirito Smtto, do norte, á 14.Penedo, do sui, á 15.Pará, do .sul, á 17.Niger, do sul, á 20.America, do sul, á 21.Ligaria, da Europa, á 25.Tagus, da Europa, á 25.Bahia, do sul, á 27.Elbe, do sul. á 29.!.<«(!<£ íris» -íIísb SuroVHBBCSí"*—Hab..

bado, 10 do corrente, -orreráa loteria "215,

em beneficio do Recolhimento de Goynnna.Os bilhetes acham se á venda na the-

eouraria das loterias e loja de calçado do.Sr. Porto, á praça, da Independência nu.87 e 30.

As listas sahirão uo mesmo dia e os pre-mios se pagarão do (soguinte em diante.

®.in3»í> I«á"5Iteel—Por motivo impre-visto fica transferido o conceito aunuucia-do para sabbado, 10 do corrente, em boné-ficio da cantora GIULIA BELTRAMINIMARINANGELI, sendo o programma an-nun cia do a n teci p a d a men te.

«B^M*)' VficuBBB.íç <&¦-*» saM1!»* ú*iSoa;*&<¦«—- Mudou sua Ourivezaria da ruadae Triuchâinui n. 37, para a mesma n.43, em frente ao largo do Carmo.

VttCâai**» —'V<-'!.HÍe"-se na pharmacia edrogaria homceopathica d» Viuva Sabi.no &Filho, a rna do Barão da Victoria n. 43.

i?8*<»S'»3***K«a"iãv<t'> «1» JErysJii©-la. ,úw WíwMím*V'$ Mano.iia .<*l<t»SI^Mtofira C-êá*^ aítüínisiitS—Eeuiedioeffiçaz.para curar qualquer erywpela, in-clusivea que o Vulgo chíMuaCas-breifiM"*-,e para impedir o seu reàppàrêcimehtò.

Approvado pelo Governo Imperial, acha-ee a venda com instrucções, áttéstndos deMédicos, e pessoas notáveis.

Encontra-se na rna dAurora n. 1, 2.;a-.irinr : das 4 horas da tarde em diante.

PUBLICAÇÕES SOLICITADASMofinaTrüQBsaag-dho

Para o Exm. Sr. presidente da provincía ver

O portuguez Joaquim Duarte Pinto aSilva, não sendo náturalisádo, 6 tenente ci-ruigião da guarda nacional, foi membro demesa parocbial de qualificação ultimanien-te, e é eleitor geral e especial e e tambeinvereador da câmara municipal deste infeliztermo do triumpho.

' ANNUNCIOSMaria Joaquina dc Paula Msuinlio

Falcãotm ÈranoiSQo de Paula Marinho Falcão, Ma-™j™ria

Amalia Marinho César, Lourenço. JovinaBíaMarinho Falcão, Juvoncio Aureliano daCunha Casar o Hermina Perrett Marinho Fal-cão* oonfossam-se snnimarnente gratos a todasas pesaoas que se dignaram aoompanbar aocemitério pnblioo desta cidade o cadáver de suaextremos* o sempre pranteada mãe e sogra Ma-ria Joaquina de Paula Marinho Falcão.

Aproveitando a opportunidade força ó qnemanifestt;m tambem o seu agradecimento ásfamilias dos Srs. João Paoheco Alves e JoaquimCavaloante de Hollanda Albuquerque, bem as-sim aos Srs. Major João da Cunha Soares Gui-marães e Autouio Samico de Lyra e Mello pelaparte activa que tomaram om momentos tãoatUicüvos.

Convidam, ainda, a todos os seus parentese amigos a ouvirem missas per alma da mesmafinada, na quinta-feira 8 do correntp, ás 7 horasda manhã, ua matriz de 8. José.

O advogado João Tei-xeira tem o seu escripto-rio a rua do Imperadorn* 31,1# andar onde podeser procurado para o exer-cicio de sua profissão.

AdvogadoO bacharel Jeronymo Salgado de Castro

Acoioli—Rua do Imperador n. 31.

Escravo FugidoAcha se fugido do engenho Onnstantino,

em S. Lourenço da Matta, desde o dia 26do mez p. passado, o escravo pardo, de uo-me Antônio, e quasi branco, de 24 annosde idade, pouco mais ou menos, estatura,regular, pes e mãow ppquenos, cabellos cursti'S, e«perto e nillante; quem o apprehenderleve-o ao mesmo en»enho, ao engenho doBrum, ou nesta cidade, á rua do Imperadorn. 44, que será grntificado.

Tambein ,-.e pede as autoridades policiaesa apprehenyão do referido escravo.

Março G de 1877.

AttençaoPrecisa-se de um caixeiro com pratica de

taverná : a trata era Sant'Anna, na tavornado Vinte Nuve, dando fiança de sua con-dutrt.

Fumo FrancezCaporal SuperiorO vr-i-dadeiio FUMO CAPORAL SUPE-

RIOR FRANCEZ, acaba de chegar para agLivrsjt-í-üisa FraHaiíjííK.-a

Oude se vende pnr peroão ou a retalhopelo?* preços df. "oatuiiic.

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(Só !«e devera nceitrr cVeatu marca, os massos de papel côr de Roza)

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sortimento de jóiasCompra, troca dom a e con-

certa qualquer jciacom presteza e perfeição

Palácio de Industria45—Rua do Barão da Victoria—45

Rpcobeu este estabelecimento <?m es-plendido sortimento de roupas franoezaspara homens, ao alcance dè todas as for*tunas :

Huperiores croisés cio pfinno pretoSuperiores fraques do ditoSuperiores calças e colletes.

Bellissima variedade de calças de case-mira clara, finis-simas e muito leves, parapartidas e passeio :

Roupa para meninosModelos novosBordadas origiuaesCostumes completos á militar.

Vende-se tudo baratissimo. Os preçosão fixos e estão nutreados em algarismconhecido, ein cada objecto.' Ha no estabelecimento um perito officialde alfaiate para ajustar qniihjuer obra.

45-RUA DO B. DA VICTORIA—45

11

AVISOA Livraria Francezaúnico estabelecimento nesta provincia habilitado para marcar

Papeis e enveloppes em alto relevocomo tambem imprimircartões de visita, participações de ca-

samento, facturas, convites, cartas,etc. etc. etc.

PELO NOVOSYSTEMA APERFEIÇOADO

reselvou reduzir os preços, como segue :Marcas em alto relevo com o monogramma do

comprador100 folhas de qualquer côr 2$000200 "

(ou 100 folhas e 100 envel. 3$000Marcas com o nome inteiro e residência do

comprador100 folhas de qualquer côr 500Cada 100 mais (do mesmo nome). 320Cartões de endereço para casas co»viercictes

impressos com a maior perfeição100 cartões 1$000500 3$ü00iooo » ,-4000

os elegantes estojos para viagemCONTENDO : ,,

1.—20 Cadernos de papel branco pautado, | 111beira dourada, marcado com asi •!/iniciaes do comprador. j

2.—100 Enveloppiis brancos.8.—100 peitnas de aço; primeira qualidade. |4.—Uma caixa de ubreias de gomma.5.—Um tinteiro de vidro com tampa de 1

metal.6.—Um areeiro idem, idem.7.—Um pao de lacre.8.—Um canivete de duas folhas.9.—Dous lápis.

10.—Duas canetas.Todos estes objectos reunidos dentro de

uma bunita eaixa, feita para este iim, eus* itam apenas.

éSÒ.ÔÒ9 ¦

a3l fav-flT«C7^7<S\r

MEDICO

HOMíEOPATHA

O Dr. Balthazar da Silveira,pode ser procurado para os mis-teres de sua profissão, ou á ruado Barão da Victoria n.- 43,Pharmacia homceopathica doDr. Sahino, ou á rua 1* de Mar-con-14, escriptorio da Associa-cão de Soecorros Médicos.

ESPECIALIDADES

órgãos respeito-Moléstias dosrios e febres.

^8ü

Palácio de Industria45—Paia do Barão da Victoria—45Reconhecendo a grande extracção que

tem as calças de brim e colletes, e no in-tuito de bem satisfazer aos seii3 freguezes,os proprietários do Palácio de Industria

j resolveram fabricar estes artigos, sobremedida, para o que contraotaràm um dosmais acreditados mestres de alfaiate, eacabam de receber um variado sortimentode fazendas de brim de primeira qualidade.

Os preços continuam a ser baratissimos.Garantem os mesmos proprietários do

Palácio de Industkia promptidão e perfei*ção nas obras fabricadas em sua officina.

45-RUA DO B. DA VICTORIA-45

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iGHSULTORIOMedico-Ciruígico

— Rua do Crespo — 9Livraria Franceza

.PERNAMBUCO

iktSilverio Lagreca, doutor em me- : j

dicina e cirurgia pela Real Üniver- () sidade de Nápoles, de volta de sua k )

viagem á Bahia, ond6 fôra legali- j lsar seu titulo, vem fixar sua resi- ) udencia nesta cidade afim de entre-a iK.gar-so aos misteres de sua profis-são.

Tem aberto seu consultório me-dico e cirúrgico á rua Larga do Ro-

} sario n- 10, 1" andar, no qual seráencontrado para o tratamento detoda e qualquer enfermidade; e es-pecialmente a das ,\;í>,,

SIPJÜTffJLITICAêl

de meio dia ás tres horas da tarde,reservando os sabbados, iinicamen-te para consultas grátis aos pobres.

Os chamados fora desta hora po-dem ser ("erigidos á Pharmacia dosPobres na mesma rua ir 31.

1 ajyv^ ____ Jllh í

AusentoUnStí na tarde do dia 23 do cer- jrente o escravo Quintiliano, preto de 24 ;ann^s, robusto,pès grandes,com pouca bar- Iba e falta de dentes superiores na frente. ;

Poi da cidade do Pilar nas Alagoas d'on- !de veio para esta praça em Maio .locorren- 1te auno. Quem o premiar conduzá-p a Fun- |dição do Brum, de Cardozo Irmão nesta ci-dade, e na de Olinda, a Antônio Francisco Cor.veirn Cardozo, rua de Mathias Fer..reira que será gratificado.

Recife 21 de Novembro de 1877.Cardozo é Irmão.

GABINETE MEDICO CIRÚRGICOO Dr. Theogehea Dario de Canta-

licio. medico pela Faculdade do Rio deJaneiro,.pode per procurado para osmisteres de s-uu profissão, á rua doBarão da Victoria n- 58, 2- anclar.

Consultas das 11 á 1 hora da tarde.Recife, 17 de Janeiro.

A

Ujp

^^Sg5^S-5H-i«^!Sfe!^^i

ABCO abaixo nssignado c^mpetentomehteha-

bilitado pela Inspectoria Geral da Iustruc-ção Publica desta Provincia, Membro daSbciedadePropagadom da instruo,ão Pu-blica faz scienie ao Publico em gera!,quem interessar possa, que desta dataaté o dia o de Março do corrente anno,acceita alumnos fie um e outro sexo, quequeiram estudar primeiras letras e tam-bem quaesquer outras disciplinas;, Pi.ra eu-jo fim deve ser procurado em Olinda, anti-go Palácio Episcopal.

Outro sim, o abaixo assignado, deckra.que o ensino primaiio, será gratuito e obrigatorio ; que Jorn"cen't Urros e *oüpa aquellesmeninos que por indigeucia dos pães não

I puderem freqüentar as aulas.A Instrucção, a Caridade, a Liberdade

sâo únicos moveis, que levam o abaixo assi-a proceder desto mudo.

José Francisco do Rego Maia,

mimMedico-Cirurgico

DO

DR. JOSÉ'FELIX DA CUNHAMENEZES

Rua Duque de Caxias, antigaQueimado n. 68, 1* andar

Consultas e chemados fodos os jdias das 11 da manhã, ás 3 da tar-de, e o resto do tempo a qualquerhora em sua casa á rua da Auroran. 75, junto a estação da linbaferea de Olinda.

SS sp<m* 3 í-a B SoS ú d es

Moléstias syphiliticü?, via diges»tiva o febres.

GRÁTIS AOS POBRES

Encarrega-se de tratamento ciedoentes fora dá cidade.

B' pechincha para} rincipiante

Uma pequena venda com todos os per-tehóes, em muito bom local e bem afregue-zada.

Quem quiaer comprar a dinheiro ou aprazo, associar-se ou alugar, dirija-se áesta typographia de meio dia, ás G horaçda tarde que achará com quem tra!ar.Aproveitem a oceasião que é um igual, e seha quem duvide aparece.

ÀttencãoAiuga se o sobrado de dous andares sito

á rua da Roda n. 17. Trata-Be na rua daCasa boa. do Carmo n. 36,1? andar.

Page 4: AVULSO 40 REIS. AVULSO 40 REIS.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01091.pdf · eflSRãodo projecto n. 34 de 1876, que oria na Casa de Detenção desta cidade diversas rUbi-nas

wmÊm

A PROVÍNCIA

OPODELDOC DE GUACOINVENTADO E PBEPARADO

POR

Antônio Gonçalves de Araújo PennaApprovado pela junta central de hygiene publica, autorisado pelo governo

imperial, premiado pelo jury da exposição nacional de 1875e pela exposição internacional do Chile do mesmo anno, e prescripto pelos médicos

como poderoso e ntroico remédio de applicação tópica contra o rheumatismoagudo e chronico, nevralgias, queimaduras, etc.

A composição que com este nome foi approvada pela junta central de hygiene pu-blica em 9 de Junho de 1875, e cuja venda foi autorisada pela portaria do minit-terio doimpério de 14 de Junho do mesmo anno, é preparada por A. G. de Araújo Penna, esta*belecido oom laboratório pharmaceutioo na Corte, e authenticada com a sua marca decommercio, devidamente registrada no meritissimo tribunal do commercio, em 28 deAgosto próximo findo.

O Opod.eld.oc de gnaco do anuunoiante é preparado oom o maiorcuidado e escrúpulo, e está conhecido desde muito tempo eomo poderoso remédio oontrao rheumatismo, queimaduras, nevralgias, etc.

Entre os numerosos attestados de diversos médicos e de pessoas curadas peloemprego do Opodeldoc de gnaco, destaca o annnnciante alguns que fa-sem oerto quanto affirma sobre o remédio de sua composição, hoje tão preconisado, queapparece.tu á venda outras preparações, sob o mesmo nome, vindas do estrangeiro, qnenão se devem oonfundir oom o Opodeldoc de gnaco, composição e inven-ção de A G. de Araújo Lima, cujos frascos octognos de 60 grammas trazem a marca ámargem estampada na união da cinta que cobre o frasco, no fundo deste.

Na exposição internaoional do Chile de 1875 obteve o ann iniciante dous prêmiospela sua composição do Opodeldoc de guaco, na exposição nacional douaet-: \n nnno obteve outro premio pelo mesmo motivo.

Para evitar as grosseiras e fraudulentas inalações, o annuncianteprevine aos seus freguezes e em geral ao respeitável publico, que to-los os productos manipulados ou vendidos no seu laboratório levami sua marca, e contra quem delia abusar se protesta asar das acçoes

eiveis e crimes, autorisadas pelo Decreto n. 2682 de 28 de Outubrode 1875.

47--R0A DA QUITANDA--47RIO DE JANEIRO

( Wf )

Attestam a efficacia do Opodeldoc güaco os Exms. Srs.:

Dt- Domingos de Azeredo Coutinho Dnquei. T-ada.

Dr. ú/cellino Pinto Ribeiro Duarte.Di. f/assiano Bernardo de Noronha Gon-

üi i (de Campinas).l)r. .;ap.uario José da Silva (de Ubatuba).l)r. João Lopes de Araújo.Dr. Jü é Lopes Trovão.3'r José R 'drigues dos Santos.Dr Udpfouso Simões Lopes.Dr. Joa'* du Nascimento Guedes.Dr. Jo.é Antônio Nogueira de Barros-Dr. Eniesfcu dfi Souza Oüveira Coutinho.Dr. Geniii.tio Francisco de Oliveira.Dr. Oandido B >rges Monteiro.Dr. Bra-.-. t>i.*< da Matta.tTòfto Pinto D"irmond (pharmaceutico de

Oã;hpin«s,

Barão da Lagoa.José Ribeiro de Barros (presidente da ca

mara muubipal de Biotas).Coronel Antonio Carneiro Leão,Bernardino José Coelho.Máximo Iuuooencio Furtado de Mendonça.Tiburcio Guedes de Carvalho.Jeronymo Moreira da Rocha Brito.Leonel Alves da Silva.Bento de Araújo Pereira.Francisco Domingos Machado.José Antonio Barbosa de Siqueira.Ovidio Saraiva de Carvalho.Balthasar de Almeida Arruda.Fnincisco Fostei- Vidal.Benedicto J. d'Oiveira Juuior (Rio-Claro).Luiz B >pti.ta Cabral.Dauiel José de Camargo (Taubaté)

Agentes nesta Provincia os Srs.:

VIUVA SABINO & FILHOlüia do Barão da Victoria n. 43Distribuem prospectos gratuitamente.

Escrava fugida

Fngiob-.tif in .... joeio dia, da rua Au-* iMistfl n 248 u . preta de nome Silveria,idãilrt dfi 22 .i n..9, corpo --.eco, vestido" 'i- cituib . d. • ssa desbotada, e casaco :suem apprel_euuél-a dinja-se á casa acimandtc.d", que será generosamente recom*

K-cif , 16 de Janeiro de 1877.

¦¦-••.:-:

.iluga-serai crav. i. '.condueta que sabe, eh-òmmtít e c -inibir, ua rua Direita dos

Aiogados n* 54, junto ao açouguei

üonsultorioMEDICO-CIRUBGICO

Rua Duque de Cnxias n. 50—2* anda_O Dr. R. Vinuna, Medico operador e par-teiro, faz publico que tem sua residência

e escriptorio a rua do Duque de Caxias(antiga do Queimado) 50, 2- andar, onderecebe chamado por escripto a qualquerhora, a dá consulta.- do meio dia as 2 horasda tarde.

K«gi-e-iafi idadesPartos, operações e moléstias do apare-

lho genito— ouiinario e do larynge.Pratica en_bal___naruentoa para conser-

vação temporária ou defenetiva sem mo-tilação dos cadavéren."TDVÜGÃDO

Bacharel Ângelo ;Henriques da Silva.Rua 1* de Março n-12.

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Dr. Sabino 0. L. PinhoHOJE DA VIUVA

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Os proprietários ilestuantiga acreditada phar-maeia, dtü-.jundo man*ter 9 credito qtie gos»est. estabelecimento, ecorreípinder eada vezmais a confiança qneem Bf-u-* remédios depositam oh amigos da ho- Sa*******sS^gi^ÍL_-ia.

Chá, Chocolate, hopodeldoc.,glóbulos inúteis, cerotoB ho*

-noaoptitbicoB etc. otc.

moeopathia, não tem poupado esforços, afim de dar ao seu estabeleci men» os todos os me-lhoramentos necessários e collocal-o a pardos progress om que tem feito á homcoopathian'estes ultimi- s tempos.

Encontra-se sempre um grande sortimento de carteiras pnragioluilofi e tinturas,chá, chocolate, glóbulos inúteis, cerotos horaoeopathicos, hopodeld >c'. e tudo que hatendente á homceopathia.

Vende-se a importante ohn bomoeopathica—Thesouto hòmteoptithio.- do Dr. Sabi-no O. L. Pinho, 8*- edicção.

O consultório está a cargo do medico homoeoputba Mr. II.»lllljfea_.tr da-Silveira.-*'*':« *'¦.*¦¦¦

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Os proprietários deste estabelecimentoprevinem uos Srs. médicos e ho bnqÜco em'geral que scha-se nua pliarmacia pro-*vida ios melhores meclicamnntf.fl, nm-.notoschimicos e pbarmacetil.icus, tintas é t-.dosos artigos de estabeciwentos dessa or.lem.

No intuito de serein satisfeitos qnaesq-aerpedidos ou receitai, os proprietários pre-tendem receber todos os productos directa-mente de Paris, Lisboa, Londres e Ham-burgo, nào poupando esforços para satisfa-zerem o publico, do qual espera toda coad-juvaçãi- e auxilio.

A'qualquer hora da noite encoutrar*_e«*ha no estabelecimento (.es.oa habilitadapara aviar «s reoei-HS.26-Riui do Bom Jezus-26

Typ. da «Provincia»

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