aves no museu homem do sambaqui, florianópolis, sul do brasil · 2015-01-12 · como “ilha”....

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Atualidades Ornitológicas, 182, novembro e dezembro de 2014 - www.ao.com.br 59 Aves no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil Bianca P. Vieira¹ Em Santa Catarina, os trabalhos em Ornitologia desenvolveram-se majori- tariamente após a chegada de Helmut Sick para o levantamento geral de aves do estado na década de 1970 (Naka & Rodrigues 2000), sendo seus resultados publicados em Sick et al. (1981) e Rosá- rio (1996). Todavia, diversos viajantes e naturalistas do século XVIII e XIX (ver Haro 1996 e Naka & Rodrigues 2000), bem como padres e outros clérigos, re- alizaram excursões com descrições e, eventualmente, coleta de espécimes de aves por todo o estado. De 1700 a 2014, diversos naturalistas e pesquisadores realizaram coletas de aves no litoral ca- tarinense e distribuíram espécimes em coleções públicas e privadas por todo o globo. Contudo, espécimes depositados em museus locais são raramente consul- tados, ainda que tenham valor educacional, científico e histó- rico para o entendimento de processos evolutivos, biogeográ- ficos e de conservação (Favretto 2008). O Museu do Homem do Sambaqui “Padre João Alfredo Rohr” (http://www.museudohomemdosambaqui.com.br), conhecido também como Museu Homem do Sambaqui (MHS), foi funda- do em 1907, com coletas da fauna regional efetuadas pelo Padre Frederico Maute na Ilha de Santa Catarina (CC 2014). A partir de 1964, o padre João Alfredo Rohr organizou o acervo e ex- pandiu principalmente a seção arqueológica com a coleta de di- versos materiais em sambaquis do estado de Santa Catarina (CC 2014). Os padres eram membros da Companhia de Jesus e rea- lizavam suas atividades associadas ao atual Colégio Catarinense (CC 2014). Hoje, o MHS pertence ao Colégio Catarinense e está localizado nas dependências principais da instituição no bairro Centro do município de Florianópolis, sul do Brasil. O museu possui atividades majoritariamente voltadas para o ensino, com coleções do tipo: arqueológica, geológica, paleontológica, zoo- lógica (mamíferos, aves, répteis, peixes, borboletas e moluscos), numismática e de vestes litúrgicas (CC 2014). Durante a estada no estado de Santa Catarina, Helmut Sick e Walter Voss foram apoiados pela Fundação do Meio Ambiente e colaboraram com o MHS através da organização e identificação das aves presentes na coleção (L.A. Rosário 2011, com. pess.). A divulgação deste acervo no presente trabalho, com a transcri- ção exata de todos os dados disponíveis nas etiquetas (Figura 1) e imagens dos espécimes, visa facilitar o acesso de interessados na área às informações primárias. A visita para listagem deste ma- terial ocorreu em setembro de 2014. Para preservar a autonomia de análise de cada leitor, os dados dos espécimes foram transcri- tos literalmente das etiquetas, incluindo eventuais equívocos de grafia, gramática e informação (Apêndice 1). Não foram usadas aspas ou sic na transcrição das etiquetas para evitar a poluição visual do texto. Todas as informações fielmente transcritas es- tão listadas como “dados da etiqueta”. Minhas observações con- forme consulta a outros materiais e conversa com funcionários do local seguem separadamente, como “minhas observações” (Apêndice 1), assim como algumas informações encontradas na lista de espécimes expostos (Figura 2). O acesso por pesquisadores de instituições distantes nem sempre é possível devido às limitações logísticas. Tal catálogo apresenta-se como uma alternativa de acesso à informação. As- sim como ocorre em outras pequenas coleções, a importância dos exemplares presentes neste museu merece destaque e consultas com maior frequência. O acervo completo do MHS conta com mais de 5.000 peças, sendo a maioria exposta permanentemente (J.B. Garcia 2014, com. pess.). As peças arqueológicas compõem atualmente o ISSN 1981-8874 9 771981 88700 3 2 8 1 0 0 Figura 1. Exemplo de etiqueta dos espécimes do Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, com informações datilografadas e manuscritas. Foto: B.P. Vieira.

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Page 1: Aves no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil · 2015-01-12 · como “Ilha”. Considerando tais tratamentos e a proximidade da região sul da Ilha de Santa Catarina

Atualidades Ornitológicas, 182, novembro e dezembro de 2014 - www.ao.com.br 59

Aves no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil

Bianca P. Vieira¹

Em Santa Catarina, os trabalhos em Ornitologia desenvolveram-se majori-tariamente após a chegada de Helmut Sick para o levantamento geral de aves do estado na década de 1970 (Naka & Rodrigues 2000), sendo seus resultados publicados em Sick et al. (1981) e Rosá-rio (1996). Todavia, diversos viajantes e naturalistas do século XVIII e XIX (ver Haro 1996 e Naka & Rodrigues 2000), bem como padres e outros clérigos, re-alizaram excursões com descrições e, eventualmente, coleta de espécimes de aves por todo o estado. De 1700 a 2014, diversos naturalistas e pesquisadores realizaram coletas de aves no litoral ca-tarinense e distribuíram espécimes em coleções públicas e privadas por todo o globo. Contudo, espécimes depositados em museus locais são raramente consul-tados, ainda que tenham valor educacional, científico e histó-rico para o entendimento de processos evolutivos, biogeográ-ficos e de conservação (Favretto 2008).

O Museu do Homem do Sambaqui “Padre João Alfredo Rohr” (http://www.museudohomemdosambaqui.com.br), conhecido também como Museu Homem do Sambaqui (MHS), foi funda-do em 1907, com coletas da fauna regional efetuadas pelo Padre Frederico Maute na Ilha de Santa Catarina (CC 2014). A partir de 1964, o padre João Alfredo Rohr organizou o acervo e ex-pandiu principalmente a seção arqueológica com a coleta de di-versos materiais em sambaquis do estado de Santa Catarina (CC 2014). Os padres eram membros da Companhia de Jesus e rea-lizavam suas atividades associadas ao atual Colégio Catarinense (CC 2014). Hoje, o MHS pertence ao Colégio Catarinense e está localizado nas dependências principais da instituição no bairro Centro do município de Florianópolis, sul do Brasil. O museu possui atividades majoritariamente voltadas para o ensino, com coleções do tipo: arqueológica, geológica, paleontológica, zoo-lógica (mamíferos, aves, répteis, peixes, borboletas e moluscos), numismática e de vestes litúrgicas (CC 2014). Durante a estada no estado de Santa Catarina, Helmut Sick e Walter Voss foram apoiados pela Fundação do Meio Ambiente e colaboraram com o MHS através da organização e identificação das aves presentes na coleção (L.A. Rosário 2011, com. pess.).

A divulgação deste acervo no presente trabalho, com a transcri-ção exata de todos os dados disponíveis nas etiquetas (Figura 1) e imagens dos espécimes, visa facilitar o acesso de interessados na área às informações primárias. A visita para listagem deste ma-terial ocorreu em setembro de 2014. Para preservar a autonomia de análise de cada leitor, os dados dos espécimes foram transcri-tos literalmente das etiquetas, incluindo eventuais equívocos de grafia, gramática e informação (Apêndice 1). Não foram usadas aspas ou sic na transcrição das etiquetas para evitar a poluição visual do texto. Todas as informações fielmente transcritas es-tão listadas como “dados da etiqueta”. Minhas observações con-forme consulta a outros materiais e conversa com funcionários do local seguem separadamente, como “minhas observações” (Apêndice 1), assim como algumas informações encontradas na lista de espécimes expostos (Figura 2).

O acesso por pesquisadores de instituições distantes nem sempre é possível devido às limitações logísticas. Tal catálogo apresenta-se como uma alternativa de acesso à informação. As-sim como ocorre em outras pequenas coleções, a importância dos exemplares presentes neste museu merece destaque e consultas com maior frequência.

O acervo completo do MHS conta com mais de 5.000 peças, sendo a maioria exposta permanentemente (J.B. Garcia 2014, com. pess.). As peças arqueológicas compõem atualmente o

ISSN 1981-8874

9 771981 887003 28100

Figura 1. Exemplo de etiqueta dos espécimes do Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, com informações datilografadas e manuscritas. Foto: B.P. Vieira.

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maior atrativo do MHS. Há diversas caixas não disponíveis ao público contendo peças de sambaquis ainda não triadas pelo mu-seu. Schmitz & Verardi (1996) citam 114 ossos de Aves encontra-dos em sítio arqueológico no município de Itajaí (SC), incluindo “marrecão, saracura, pomba, pato e pingüim (sic)”.

Durante a visita, também foram verificados exemplares de ou-tros taxa com grande valor histórico. Entre os diversos exem-plares coletados no estado de Santa Catarina, foram verificados um espécime adulto de onça-pintada Panthera onca (Linnaeus, 1758) coletado no município de Urubici em 29 de janeiro de 1972 e um exemplar de peixe-lua Mola mola (Linnaeus, 1758) coleta-do na Ilha de Santa Catarina, também em 1972.

Hoje, a coleção zoológica conta com 44 peles de 38 espécies de aves e dois ovos de Rhea americana, totalizando 46 itens de 39 espécies. Tal contagem difere em número de espécies da apre-sentada em Sick et al. (1981) para o MHS devido ao equívoco de identificação de alguns espécimes. Sick et al. (1981) menciona-ram a existência de 44 espécimes de 39 espécies de aves, além de um zoólito. O zoólito não foi encontrado durante minha visita. Sick et al. (1981) escreveram o seguinte sobre este exemplar:

“[...] um zoólito de ave recolhido em 3 de outubro de 1975, do primeiro nível de ocupação no Sítio Arque-ológico do Pântano do Sul – SC – F – 10, depositado neste museu (Pe. João A. Rohr 1977). O carvão vege-tal deste mesmo nível, datado pelo carbono catorze, revelou a idade de 4460 anos de idade.” p.17.

Apenas 12 espécies do acervo do MHS (ver Apêndice 1) são citadas na revisão de Rosário (1996). Um adulto de Botaurus pinnatus coletado no município de São José não possui número tombo (Apêndice 1; Figura 10). Muitos exemplares não possuem data e/ou local de coleta. É muito provável se tratarem dos exem-plares coletados pelos padres na Ilha de Santa Catarina entre 1900 e 1950 (J.B. Garcia 2014, com. pess.), já que o hábito de anotar os dados apenas para os primeiros exemplares da série coletada dificulta o rastreamento dos espécimes. Ainda assim, é possível inferir sobre o possível ano e/ou local de coleta de alguns exem-plares sem dados disponíveis através de exemplares com dados descritos (Apêndice 1). A nomenclatura utilizada segue o Comi-tê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO 2014). Alguns exemplares da Coleção Zoológica de Aves do MHS merecem ob-servações mais detalhadas, a seguir.

Rhea americana (Linnaeus, 1758) – Rosário (1996) citou um ovo coletado em Sombrio em 1934 e depositado no Museu Ar-quidiocesano Dom Joaquim, no município de Brusque. Sick et al. (1981) mencionaram registros em bibliografia e em museu, sendo este último o mesmo citado em Rosário (1996). Durante a visita ao MHS, foram verificados dois ovos de R. americana (MHS2144 e MHS2145; Figuras 3 e 4) entre os itens coletados durante expedição ao Sambaqui de Cabeçudas, município de La-guna, em 1951 (Apêndice 1). Os ovos não se tratam de peças do sambaqui, mas parecem ser itens encontrados na região da expedição.

Diomedea sanfordi Murphy, 1917 – Rosário (1996) cita a exis-tência de D. exulans e de D. epomophora no MHS. O exemplar de D. epomophora citado em Rosário (1996) na verdade refere-se ao único exemplar de albatroz encontrado neste acervo (MHS0020; Figura 7), o qual foi erroneamente identificado como D. exulans. Após a elevação da subespécie D. epomophora sanfordi à espé-

cie (Roberston and Nunn 1998) e seguindo a proposta de CBRO (2014), D. sanfordi é a correta identificação atual do espécime MHS0020 coletado na Ilha dos Ratones, município de Florianó-polis. Este espécime pode ser diferenciado de D. epomophora devido ao menor tamanho proporcional e ausência de branco nas asas, características diagnósticas de D. sanfordi. A existência de outros albatrozes no MHS deve ser descartada.

Spizaetus ornatus (Daudin, 1800) – Nas observações da etique-ta do exemplar MHS0002 (Figura 30), coletado na Baixada do Maciambu (município de Palhoça) em 27 de fevereiro de 1945, cita-se “Encontrado também no município de Palhoça, matas da Ilha (1945)”. Verifica-se na maioria dos textos das observações (Apêndice 1), o uso de vírgulas no lugar da conjunção “e”, desta forma é possível concluir que o termo “matas da Ilha” não se refe-re ao município de Palhoça, mas a outro local. Além disso, muitas localidades conhecidas associadas ao município de Florianópolis são citadas sem maiores detalhamentos, por exemplo, o bairro Trindade é mencionado como “Trindade” ou “Trindade (SC)” enquanto a Ilha de Santa Catarina é mencionada simplesmente como “Ilha”. Considerando tais tratamentos e a proximidade da região sul da Ilha de Santa Catarina (Florianópolis) da Baixada do Maciambu (Palhoça), local de coleta do exemplar MHS0002, podemos considerar a observação como um registro de presença da espécie na Baixada do Maciambu e na Ilha de Santa Catarina. Este seria o único registro histórico de S. ornatus na Ilha de Santa Catarina, município de Florianópolis.

Aramides saracura (Spix, 1825) – Um exemplar sem data e localidade foi verificado (MHS0038; Figura 32). Este exemplar foi citado em Rosário (1996) como Aramides ypecaha (Vieillot, 1819), todavia trata-se de um indivíduo jovem de A. saracura identificável pela menor espessura das mandíbulas, coloração es-cura da face e acinzentada do ventre. Ainda que não haja indica-ção de localidade, é possível que o exemplar tenha sido coletado no mesmo local dos exemplares MHS0037 e MHS0039, a Ilha de Santa Catarina.

Fulica armillata Vieillot, 1817 – A espécie tem registros es-parsos no estado de Santa Catarina (Rosário 1996). O exemplar MHS0035 (Figura 34), proveniente da Ilha de Santa Catarina, foi citado por Rosário in litt. (1998) em Naka & Rodrigues (2000). Este é o único registro da espécie na ilha, porém não há data de coleta indicada. É provável que o espécime tenha sido coleta-do entre 1945 e 1946, uma vez que os espécimes de ambientes aquáticos provenientes da Ilha de Santa Catarina parecem ter sido coletados nestes anos.

Pteroglossus castanotis Gould, 1834 – Há um exemplar adulto exposto (MHS0030; Figura 42), porém sem indicação de loca-lidade ou data. A única informação disponível deste espécime é uma observação de que “Encontram-se em matas, florestas”. É provável que o espécime tenha sido coletado em de Santa Catari-na, ainda que haja poucos registros nesse estado (Rosário 1996).

Dryocopus lineatus (Linnaeus, 1766) – Um espécime (MHS0012; Figura 44) foi coletado na região do Sertão do Ribei-rão da Ilha, na Ilha de Santa Catarina, no ano de 1946 (Apêndice 1). Naka & Rodrigues (1996) consideram a espécie rara na Ilha de Santa Catarina, com registros concentrados na região sul.

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Figura 2. Relação de espécies expostas no Museu Homem do Sambaqui, na década de 1980. Foto: Jefferson B. Garcia.

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Ara chloropterus Gray, 1859 – Os únicos psitacídeos pre-sentes no MHS são dois espécimes (MHS0022 e MHS0023; Figuras 46 e 47) de A. chloropterus coletados no Vale do Pa-raná, noroeste do estado do Paraná. Há penas de psitacídeos utilizadas em cocares indígenas em outras seções do museu, porém sua procedência é incerta.

Todas as espécies coletadas são de médio ou grande porte. Cya-nocorax caeruleus (Figura 48) é o único representante de Passe-riformes. A maioria das peles se encontrava em bom estado de conservação, ainda que algumas estivessem desbotadas devido à constante exposição à luz. Assim como apontado por Favretto (2008) e Vasconcelos et al. (2014), além da importância histórica, a divulgação do acervo com o registro de imagens dos espécimes torna-se uma salvaguarda em caso de deterioração ou perda com-pleta do material por eventuais sinistros.

Todos os espécimes são identificáveis e possuem importância na representatividade biogeográfica e mudanças de distribuição das espécies no litoral do estado de Santa Catarina. As aves de rapina Harpia harpyja e Spizaetus ornatus atualmente são consi-deradas restritas a matas em estágio avançado de desenvolvimen-to e raras no estado catarinense (CONSEMA 2011). É possível, inclusive, que H. harpyja esteja extinta da região (Vieira et al. in prep.). Os registros históricos destes e outros espécimes, tal como os ovos de Rhea americana, demonstram as drásticas perdas de biodiversidade sofridas no estado catarinense.

AgradecimentosAgradeço ao Colégio Catarinense, especialmente ao Jefferson

B. Garcia, curador do Museu Homem do Sambaqui, pelo acesso irrestrito à coleção e aos documentos associados, bem como pelas informações, imagens e autorização para divulgação do material no presente trabalho. Sou grata também aos pesquisadores Lenir A. Rosário, Julio A.B. Monsalvo e Felipe B.R. Gomes, pelas in-formações e confirmação da identificação de alguns espécimes. Por fim, agradeço à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior pela bolsa de doutorado.

RHEIDAE

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS2144- Espécie: - Identificador:- Procedência: - Data:- Observações:

Minhas observações:- Espécie (Conforme CBRO 2014): Rhea americana- Localidade: A região do Sambaqui de Cabeçudas, município de Laguna, é o pro-vável local de coleta.- Data: 1951 é o provável ano de coleta.

Apêndice 1. Exemplares de Aves depositados na Coleção Zoológica do Museu Homem do Sambaqui “Padre João Alfredo Rohr”, Florianópolis, Santa Catarina (SC), sul do Brasil. Datas estão no formato dia, mês e ano (DD/MM/AAAA), mês e ano (MM/AAAA) ou apenas ano (AAAA).

Referências bibliográficasCBRO - Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (2014) Listas das aves

do Brasil, 11ª Edição, 1/1/2014. Disponível em: <www.cbro.org.br>. Acesso em: 13 de abril de 2014.

CC - Colégio Catarinense (2014) Colégio Catarinense. Disponível em: <http://www.colegiocatarinense.g12.br/conheca-o-colegio-estrutura--fisica/museu-do-homem-do-sambaqui/>. Acesso em: 16 de setembro de 2014.

CONSEMA – Conselho Estadual do Meio Ambiente (2011) Resolução nº 02/2011 – Reconhece a Lista Oficial de Espécies da Fauna Ameaça-das de Extinção no Estado de Santa Catarina e dá outras Providên-cias. Florianópolis: CONSEMA/SDS.

Favretto, M.A. (2008) As aves do Museu Frei Miguel, Luzerna, Santa Catari-na. Atualidades Ornitológicas 146: 43-44.

Ghizoni-Jr., I.R., F. Farias, B.P. Vieira, G. Willrich, E.S. Silva, E.N. Men-donça, J. Albuquerque, D. Gass, M. Ternes, C. Nascimento, A.L. Roos, C. Couto, M. Serrão, P.P. Serafini, D. Dias, F.M. Fantacini, S. Santi, M. Souza, M. Silva, A. Barcellos, C. Albuquerque & C. Espínola (2013) Checklist da avifauna da Ilha de Santa Catarina, sul do Brasil. Atualida-des Ornitológicas 171: 50-75.

Haro, M.A.P. (1996) Ilha de Santa Catarina: Relatos de viajantes estran-geiros nos séculos XVIII e XIX. 4ª Ed. Florianópolis: UFSC, Lunar-delli.

König, C. & F. Weick (2008) Owls of the world. Londres: Christopher Helm.Naka, L.N. & M. Rodrigues (2000) As aves da Ilha de Santa Catarina.

Florianópolis: UFSC.Robertson, C.J. & G.B. Nunn (1998) Towards a new taxonomy for albatros-

ses, p. 13-19. In: G. Robertson & R. Gales (eds.). Albatross biology and conservation. Chipping Norton: Surrey Beatty and Sons.

Rosário, L.A. (1996) As aves em Santa Catarina: distribuição geográfica e meio ambiente. Florianópolis: FATMA.

Schmitz, P.I. & I. Verardi (1996) Cabeçudas: Um sítio Itararé no litoral de Santa Catarina. Pesquisas – Antropologia (53): 125-181.

Sick, H., L.A. Rosário & T.R. Azevedo (1981) Aves do estado de Santa Cata-rina. Sellówia Série Zoológica 1: 7-51.

Vasconcelos, M.F., F.C.R. Cunha & L.E. Lopes (2014) A esquecida coleção de aves da “Escola de Pharmacia de Ouro Preto”, com comentários sobre dois obscuros coletores de aves do estado de Minas Gerais e notas sobre importantes registros da avifauna de Mariana. Atualidades Ornitológi-cas 179: 53-73.

¹Pós-graduação em Zoologia, Universidade de Glasgow, G12 8QQ, Glasgow, Reino Unido.

E-mail: [email protected]

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS2145- Espécie: - Identificador: - Procedência: - Data:- Observações:

Minhas observações:- Espécie (Conforme CBRO 2014): Rhea americana- Localidade: A região do Sambaqui de Cabeçudas, município de Laguna, é o pro-vável local de coleta.- Data: 1951 é o provável ano de co-leta.

Figura 3. Ovo de Rhea americana (MHS2144) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil. Foto: B.P. Vieira.

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ANATIDAE

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0033- Espécie: Amazonetta brasiliensis- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Trindade- Data: 06/1945- Observações: É encontrado em lagoas, margens de rios e arroios. Vulgaríssima no Brasil e de ampla distribuição geográfica. Ocorre em toda América do Sul desde Es-treito de Magalhães.

Minhas observações:- Localidade: Trindade é uma localidade no município de Florianópolis.- Sexo: Trata-se de uma fêmea devido à co-loração escura do bico.

SPHENISCIDAE

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0021- Espécie: Sphenicus magellanicus- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Lagoa da ilha SC- Data: 15/10/1948- Observações: Habita e reproduz-se nas costas da Patagônia, Argentina. Aves mari-nhas das regiões frias, que nos mares bra-sileiros são exclusivamente aves de arriba-ção.

Minhas observações:- Espécie (Conforme CBRO 2014): Sphe-niscus magellanicus- Idade: Trata-se de um jovem devido à co-loração acinzentada e ausência de marcas brancas bem definidas no rosto.- Localidade: “Lagoa da ilha SC” refere--se à Lagoa da Conceição, no município de Florianópolis.

DIOMEDEIDAE

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0020- Espécie: Diomedea exulans- Identificador: Helmut Sick- Procedência: Ilha dos Ratones- Data:- Observações: Habita ilhas oceânicas

Minhas observações:- Citado em: Rosário (1996), como Dio-medea epomophora.

- Espécie (Conforme CBRO 2014): Dio-medea sanfordi

FREGATIDAE

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0039- Espécie: Fregata magnificens (sexo femi-nino)- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Ilha de Santa Catarina- Data: 1950- Observações: Encontrado em ilhas oceâni-cas. Em Moleques do Sul (ilha), o tesourão nidifica. Tem as asas em forma de tesoura.

Minhas observações:- Sexo: Trata-se de um macho devido à pre-sença de saco gular vermelho.- Idade: Trata-se de um jovem devido à plumagem ventral de coloração branca em mudança para preta.

Figura 4. Ovo de Rhea americana (MHS2145) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil. Foto: B.P. Vieira.

Figura 5. Exemplar de Amazonetta brasiliensis (MHS0033) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 6. Exemplar de Spheniscus magellanicus (MHS0021) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 7. Exemplar de Diomedea sanfordi (MHS0020) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 8. Exemplar de Fregata magnificens (MHS0039) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

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SULIDAE

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0041- Espécie: Sula leucogaster- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: - Data: 07/1947- Observações: Encontrada em ilhas oce-ânicas. Local de nidificação (Moleques do Sul - ilha).

Minhas observações:- Sexo: Trata-se de um macho devido ao resquício de coloração amarelada de pata e da coloração proporcionalmente mais es-cura do bico.- Idade: Trata-se de um jovem devido à plumagem amarronzada homogênea.- Localidade: Ilha de Santa Catarina é o provável local de coleta considerando a procedência de outros espécimes da se-quência.

ARDEIDAE

Dados da etiqueta: Sem etiqueta

Minhas observações:- Citado em: Rosário (1996) como Bo-taurus pinnatus e com procedência de São José.- Espécie (Conforme CBRO 2014): Bo-taurus pinnatus- Número Tombo: Espécime sem etique-ta e número tombo. Provavelmente trata--se do MHS0026, número faltante na série completa observada.

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0013- Espécie: - Identificador:- Procedência: - Data:- Observações:

Minhas observações:- Espécie (Conforme CBRO 2014): Nycti-corax nycticorax- Idade: Trata-se de um jovem devido à co-loração amarronzada e estriada.- Localidade: O município de Florianó-polis é o provável local de coleta devido à procedência de outros espécimes da sequ-ência.- Data: 1946 é o provável ano de coleta com base na data de espécimes da sequência.

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0032- Espécie: Nycticorax nycticorax- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Trindade- Data:- Observações: Hábito noturno, encontra--se em manguezais, brejos. Exímio pesca-dor.

Minhas observações:- Localidade: “Trindade” é uma localidade no município de Florianópolis.- Data: 1945 é o provável ano de coleta com base na data de espécimes da sequên-cia.

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0025- Espécie: Butorides striatus (adulto)- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: - Data:- Observações: Encontrado em regiões dulcícolas. Hábito noturno.

Minhas observações:- Espécie (Conforme CBRO 2014): Buto-rides striata- Localidade: Trindade, município de Flo-rianópolis, é o provável local de coleta con-siderando a procedência de outros espéci-mes da sequência.- Data: 1945 é o provável ano de coleta considerando a data de espécimes da se-quência.

Figura 9. Exemplar de Sula leucogaster (MHS0041) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 10. Exemplar de Botaurus pinnatus exposto no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis,

sul do Brasil. Foto: B.P. Vieira.

Figura 12. Exemplar de Nycticorax nycticorax (MHS0032) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 11. Exemplar de Nycticorax nycticorax (MHS0013) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

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Atualidades Ornitológicas, 182, novembro e dezembro de 2014 - www.ao.com.br 65

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0029- Espécie: Butorides striatus- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: - Data:- Observações: Encontrado em banhados, pantanais, vargens, mangues.

Minhas observações:- Espécie (Conforme CBRO 2014): Buto-rides striata- Idade: Trata-se de um jovem- Localidade: Ilha de Santa Catarina é o provável local de coleta considerando a procedência de outros espécimes da se-quência.- Data: 1945 é o provável ano de coleta com base na data de espécimes da sequência.

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0016- Espécie: Ardea cocoi- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Imaruí (SC)- Data: 08/1946- Observações: Encontrado em banhados, pantanais, vargens, mangues.

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0042- Espécie: Casmoderius albus- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Ilha dos Ratones- Data:- Observações: Encontrado em banhados, áreas com lagoas, mar.

Minhas observações:- Espécie (Conforme CBRO 2014): Ardea alba

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0028- Espécie: Syrigma sibilatrix- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Trindade- Data: 1945

- Observações: Encontrada em campos e banhados.

Minhas observações:- Localidade: “Trindade” é uma localidade no município de Florianópolis.

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0044- Espécie: Syrigma sibilatrix- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Trindade- Data:- Observações: Encontrada em campos e banhados.

Minhas observações:- Localidade: “Trindade” é uma localidade no município de Florianópolis.- Data: 1945 é o provável ano de coleta com base na data de espécimes da sequência.

Figura 13. Exemplar de Butorides striata (MHS0025) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 14. Exemplar de Butorides striata (MHS0029) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 16. Exemplar de Ardea alba (MHS0042) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil. Foto: B.P. Vieira.

Figura 15. Exemplar de Ardea cocoi (MHS0016) depositado no Museu Homem do

Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil. Foto: Jefferson B. Garcia.

Figura 17. Exemplar de Syrigma sibilatrix (MHS0028) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 18. Exemplar de Syrigma sibilatrix (MHS0044) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

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Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0043- Espécie: Egretta thula- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Baía Sul- Data:- Observações: Encontrado em banhados, brejos, pantanais, restinga e mangue.

Minhas observações:- Localidade: “Baía Sul” está situada entre a Ilha de Santa Catarina e o continente, sen-do usualmente remetida como pertencente ao município de Florianópolis.- Data: 1945 é o provável ano de coleta com base na data de espécimes da sequência.

THRESKIORNITHIDAE

Dados da etiqueta: - Número Tombo: MHS0018- Espécie: Ajaia ajaja- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Baía Sul (SC)- Data: 1945- Observações: Encontrado em margens de lagoas, banhados e mangues. Em 1945 era também encontrado na lagoa do Estevão, Biguaçu, Tijucas e Ilha dos Ratones.

Minhas observações:- Citado em: Rosário (1996)- Espécie (Conforme CBRO 2014): Pla-talea ajaja- Idade: Trata-se de um jovem devido à presença de plumagem na cabeça.- Localidade: “Baía Sul” está situada entre a Ilha de Santa Catarina e o continente, sen-do usualmente remetida como pertencente ao município de Florianópolis.

CATHARTIDAE

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0011- Espécie: Sarcoramphus papa- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Bom Retiro- Data: 1946- Observações: Hábito diurno. É encontra-do em florestas, zonas de mata alta, zona de campos.

Minhas observações:- Citado em: Rosário (1996)- Idade: Trata-se de um subadulto.- Localidade: “Bom Retiro” é um municí-pio de Santa Catarina.

ACCIPITRIDAE

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0006- Espécie: Buteo magnirostris (adulto)- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Trindade (SC)- Data: 01/1946- Observações: Encontrado em campos e borda de mata.

Minhas observações:- Espécie (Conforme CBRO 2014): Ru-pornis magnirostris- Idade: Trata-se de um jovem devido ao padrão de gotas amarronzadas no peito.- Localidade: “Trindade” é uma localidade no município de Florianópolis.

Dados da Etiqueta:- Número Tombo: MHS0003- Espécie: Buteo brachyurus- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Trindade (SC)- Data:- Observações: Habita em matas e campos. Hábito diurno.

Minhas Observações:- Espécie (Conforme CBRO 2014): Ru-pornis magnirostris- Localidade: “Trindade” é uma localidade no município de Florianópolis.- Data: 1946 é o provável ano de coleta com base na data de espécimes da sequên-cia.

Figura 19. Exemplar de Egretta thula (MHS0043) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil. Foto: B.P. Vieira.

Figura 21. Exemplar de Sarcoramphus papa (MHS0011) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 22. Exemplar de Rupornis magnirostris (MHS0006) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 20. Exemplar de Platalea ajaja (MHS0018) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil. Foto: B.P. Vieira.

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Dados da Etiqueta:- Número Tombo: MHS0004- Espécie: Geranoaetus melanoleucus (imaturo)- Identificador: Helmut Sick- Procedência: Trindade (SC)- Data: 08/1946- Observações: Hábito diurno. Devido ao tamanho e por ser muito encontrada no Chile é chamado águia chilena.

Minhas Observações:- Citado em: Rosário (1996)- Localidade: “Trindade” é uma localidade no município de Florianópolis.

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0007- Espécie: Leucopternis polionota- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Bom Retiro (SC)- Data:- Observações: É encontrado na região ser-rana, matas costeiras e densas.

Minhas observações:- Espécie (Conforme CBRO 2014): Pseu-dastur polionotus- Data: Na folha de relação de espécies ex-postas (Figura 2), consta o ano de 1946.

Dados da Etiqueta:- Número Tombo: MHS0001- Espécie: Milvago ochrocephalus- Identificador: Walter Voss- Procedência:- Data:- Observações:

Minhas Observações:- Espécie (Conforme CBRO 2014): Buteo brachyurus- Localidade: Na folha de relação de espé-cies expostas (Figura 2), consta a localida-de Trindade.- Data: Na folha de relação de espécies ex-postas (Figura 2), consta o ano de 1945.

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0019- Espécie: Harpia harpyja- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Rancho Queimado (SC)- Data: 27/05/1962- Observações: Encontrado em mata den-sa, acompanha cursos de rios, vargens. É o maior de nossos gaviões.

Minhas observações:- Citado em: Rosário (1996) - Idade: Trata-se de jovem devido à colora-ção clara da plumagem e ausência de colar.- Sexo: Trata-se de um macho devido à me-nor largura proporcional do tarso.- Localidade: Não há limites geográficos estabelecidos para a referência “de nossos gaviões” na etiqueta. Pode se tratar de uma escala nacional, regional ou local.

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0008- Espécie: Spizaetus tyrannus- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Rio Tavares (SC)- Data:- Observações: Hábito diurno. Encontrado em mata densa e alta.

Minhas observações:- Citado em: Rosário (1996)- Localidade: Rio Tavares é uma localida-de no município de Florianópolis.- Data: 1946 é o provável ano de coleta com base na data de espécimes da sequên-cia.

Figura 23. Exemplar de Rupornis magnirostris (MHS0003) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 25. Exemplar de Pseudastur polionotus (MHS0007) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 27. Exemplar de Harpia harpyja (MHS0019) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil. Foto:

Arquivo do Museu Homem do Sambaqui.

Figura 26. Exemplar de Buteo brachyurus (MHS0001) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 24. Exemplar de Geranoaetus melanoleucus (MHS0004) depositado no Museu

Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil. Foto: Arquivo do Museu Homem do Sambaqui.

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Atualidades Ornitológicas, 182, novembro e dezembro de 2014 - www.ao.com.br68

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0010- Espécie: Spizaetus tyrannus- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Corupá (SC)- Data: 10/02/1946- Observações: Hábito diurno. Encontrado em mata densa e alta.

Minhas observações:- Citado em: Rosário (1996)- Data: Na folha de relação de espécies ex-postas (Figura 2), consta o ano de 1949.

Dados da Etiqueta:- Número Tombo: MHS0002- Espécie: Spizaetus ornatus- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Maciambú (SC)- Data: 27/02/1945- Observações: Tem hábito diurno e habita matas costeiras, campos e mata densa. En-contrado também no município de Palhoça, matas da Ilha (1945).

Minhas Observações:- Citado em: Rosário (1996)- Localidade: “Maciambú” é uma locali-dade no município de Palhoça. Ilha refere--se à Ilha de Santa Catarina, município de Florianópolis.

RALLIDAE

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0037- Espécie: Aramides cajanea- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Ilha de Santa Catarina- Data:- Observações: Encontrado em brejos, bei-ra de lagoa e capoeiras.

Minhas observações:- Espécie (Conforme CBRO 2014): Ara-mides cajaneus- Idade: Trata-se de um jovem devido à co-loração escura do bico.

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0038- Espécie: - Identificador:- Procedência: - Data:- Observações:

Minhas observações:- Citado em: Rosário (1996), como Arami-des ypecaha. - Espécie (Conforme CBRO 2014): Ara-mides saracura- Idade: Trata-se de um jovem devido à co-loração escura do bico.- Localidade: Ilha de Santa Catarina é o provável local de coleta considerando a procedência de espécimes da sequência.- Data: 1945 é o provável ano de coleta com base na data de espécimes da sequência.

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0031- Espécie: Gallinula chloropus- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Ilha de Santa Catarina- Data:- Observações:

Minhas observações:- Espécie (Conforme CBRO 2014): Galli-nula galeata - Data: 1945 é o provável ano de coleta com base na data de espécimes da sequên-cia.

Figura 28. Exemplar de Spizaetus tyrannus (MHS0008) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 29. Exemplar de Spizaetus tyrannus (MHS0010) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 30. Exemplar de Spizaetus ornatus (MHS0002) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 33. Exemplar de Gallinula galeata (MHS0031) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 31. Exemplar de Aramides cajaneus (MHS0037) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 32. Exemplar de Aramides saracura (MHS0038) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

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Atualidades Ornitológicas, 182, novembro e dezembro de 2014 - www.ao.com.br 69

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0035- Espécie: Fullica armillata- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Ilha de Santa Catarina- Data:- Observações:

Minhas observações:- Citado em: Rosário in litt. (1998) em Naka & Rodrigues (2000). - Espécie (Conforme CBRO 2014): Fuli-ca armillata- Localidade: Ilha de Santa Catarina é o provável local de coleta considerando a procedência de espécimes da sequência.- Data: 1945 é o provável ano de coleta com base na data de espécimes da sequência.

JACANIDAE

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0036- Espécie: Jacana jacana- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: - Data:- Observações: Encontrada em regiões úmidas, banhados litorâneos, matas com cursos d’água. Anda no chão ou sobre fo-lhagem de plantas aquáticas.

Minhas observações:- Localidade: Ilha de Santa Catarina é o provável local de coleta considerando a procedência de espécimes da sequência.- Data: 1945 é o provável ano de coleta com base na data de espécimes da sequência.

LARIDAE

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS040- Espécie: Larus dominicanus- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Baía Sul- Data: 1947- Observações: É encontrado em costas li-torâneas e atlânticas, rios, lagos e ilhas. São aves exclusivamente oceânicas.

Minhas observações:- Idade: Trata-se de um jovem.- Localidade: “Baía Sul” está situada entre a Ilha de Santa Catarina e o continente, sen-do usualmente remetida como pertencente ao município de Florianópolis.

STERNIDAE

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0017- Espécie: Sterna hirundinacea- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: - Data:- Observações: Encontrados em praias atlânticas, baías, rios e estuários. São exí-mios pescadores.

Minhas observações:- Espécie (Conforme CBRO 2014): Tha-lasseus acuflavidus- Idade: - Localidade: Baía Sul, município de Flo-rianópolis, é o provável local de coleta de-vido à procedência de espécimes da sequ-ência.- Data: 1945 é o provável ano de coleta com base na data de espécimes da sequên-cia.

STRIGIDAE

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0009- Espécie: Strix hilophilum- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Ilha de Santa Catarina- Data: - Observações: Hábito diurno.

Minhas observações:- Citado em: Rosário (1996) como Strix hilophila- Espécie (Conforme CBRO 2014): Strix hilophila- Procedência: Na folha de relação de es-pécies expostas (Figura 2), consta a locali-dade “Trindade (Ilha)”.- Data: 1946 é o provável ano de coleta com base na data de espécimes da sequên-cia.- Hábito: A espécie possui hábitos notur-nos, não diurnos (König & Weick 2008).

Figura 34. Exemplar de Fulica armillata (MHS0035) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 35. Exemplar de Jacana jacana (MHS0036) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 36. Exemplar de Larus dominicanus (MHS0040) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 37. Exemplar de Thalasseus acuflavidus (MHS0017) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Page 12: Aves no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil · 2015-01-12 · como “Ilha”. Considerando tais tratamentos e a proximidade da região sul da Ilha de Santa Catarina

Atualidades Ornitológicas, 182, novembro e dezembro de 2014 - www.ao.com.br70

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0024- Espécie: Ramphastos dicolorus- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Trindade- Data:- Observações: Encontrados em matas, ter-renos abertos e habitados.

Minhas observações:- Localidade: “Trindade” é uma localidade no município de Florianópolis.- Data: 1945 é o provável ano de coleta de-vido à data de espécimes da sequência.

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0030- Espécie: Pteroglossus castanotis- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: - Data:- Observações: Encontram-se em matas, florestas.

Minhas observações:- Localidade: Espécime provavelmente coletado em Santa Catarina.

PICIDAE

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0015- Espécie: Celeus flavescens- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Sertão da Lagoa (SC)- Data: 1946- Observações: Hábito diurno e encontra-do em matas de clima quente.

Minhas observações:- Sexo: Trata-se de um macho devido à co-loração avermelhada da região submalar.- Localidade: “Sertão da Lagoa” refere-se ao Sertão do Ribeirão da Ilha, no município de Florianópolis.

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0012- Espécie: Dryocopus lineatus- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Sertão da Lagoa (SC)- Data: 1946- Observações:

Minhas observações:- Citado em: Rosário (1996)- Sexo: Trata-se de um macho devido à co-loração avermelhada da região submalar.- Localidade: “Sertão da Lagoa” refere-se ao Sertão do Ribeirão da Ilha, no município de Florianópolis.

Figura 41. Exemplar de Ramphastos dicolorus (MHS0024) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

RAMPHASTIDAE

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0034- Espécie: Ramphastos toco- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: - Data:- Observações: É encontrado em campos arborizados. Hábito diurno.

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0027- Espécie: Ramphastos vitellinus- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: - Data:- Observações: Encontrado em orla de matas.

Minhas observações:- Localidade: Ilha de Santa Catarina é o provável local de coleta considerando a procedência de espécimes da sequência.- Data: 1945 é o provável ano de coleta con-siderando a data de espécimes da sequência.

Figura 38. Exemplar de Strix hilophila (MHS0009) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil. Foto: B.P. Vieira.

Figura 39. Exemplar de Ramphastos toco (MHS0034) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 42. Exemplar de Pteroglossus castanotis (MHS0030) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.Figura 40. Exemplar de Ramphastos vitellinus

(MHS0027) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 43. Exemplar de Celeus flavescens (MHS0015) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Page 13: Aves no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil · 2015-01-12 · como “Ilha”. Considerando tais tratamentos e a proximidade da região sul da Ilha de Santa Catarina

Atualidades Ornitológicas, 182, novembro e dezembro de 2014 - www.ao.com.br 71

FALCONIDAE

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0005- Espécie: Polyborus caracara- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Trindade (SC)- Data: - Observações: Hábito diurno, habita pla-nícies, beira mar, brejos, lagoas, e campos serranos.

Minhas Observações:- Espécie (Conforme CBRO 2014): Cara-cara plancus- Localidade: Trindade é uma localidade no município de Florianópolis.- Data: Na folha de relação de espécies ex-postas (Figura 2), consta o ano de 1943.

PSITTACIDAE

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0022 - Espécie: Ara chloroptera- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Vale do Paraná- Data:- Observações:

Minhas observações:-- Espécie (Conforme CBRO 2014): Ara chloropterus- Localidade: Vale do Paraná refere-se à região noroeste do estado do Paraná.

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0023- Espécie: Ara chloroptera- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Vale do Paraná- Data:- Observações: Tal espécie é encontrada no Vale da Amazônia, mas ocorre pela Bo-lívia, Paraguai, Argentina, e sul do Brasil.

Minhas observações:- Espécie (Conforme CBRO 2014): Ara chloropterus- Localidade: Vale do Paraná refere-se à região noroeste do estado do Paraná.

CORVIDAE

Dados da etiqueta:- Número Tombo: MHS0014- Espécie: Cyanocorax caeruleus- Identificador: Helmut Sick e Walter Voss- Procedência: Trindade- Data:- Observações: Habita em campos e pla-naltos. É a ave mais popular da nossa avi-fauna.

Minhas observações:- Localidade: “Trindade” é uma localidade no município de Florianópolis.- Data: 1946 é o provável ano de coleta com base na data de espécimes da sequên-cia.- Observações: Não há limites geográficos estabelecidos para a referência “da nossa avifauna” na etiqueta. Pode se tratar de uma escala regional ou local.

Figura 44. Exemplar de Dryocopus lineatus (MHS0012) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 47. Exemplar de Ara chloropterus (MHS0023) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 45. Exemplar de Caracara plancus (MHS0005) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 48. Exemplar de Cyanocorax caeruleus (MHS0014) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.

Figura 46. Exemplar de Ara chloropterus (MHS0022) depositado no Museu Homem do Sambaqui, Florianópolis, sul do Brasil.

Foto: B.P. Vieira.