avanços em criação de abelhas

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AVALIAO DE UM NOVO TIPO DE ALIMENTADOR EXTERNO PARA ABELHA JATA (Tetragonisca angustula)Marcos Aparecido Gonalves; Emerson Augusto Castilho Martins*; Jos Lopes Depto. de Agronomia, Universidade Estadual de Londrina; Depto. de Biologia Animal e Vegetal, Universidade Estadual de Londrina UEL-CCB-BAV. Cx.P. 6001, CEP 86051-990, Londrina - PR. [email protected] Na meliponicultura, quando se refere a alimentao artificial das colmeias, tem-se constatado muita improvisao. O objetivo foi desenvolver alimentador externo para meliponideos. O alimentador estudado apresenta duas peas: uma base de madeira e um tubo de ensaio de 20 mm de dimetro e 30 cm3 de volume. A base de madeira tem o formato de paraleleppedo com 55 x 50 x 27 mm, apresentando um orifcio circular central de 18 mm de profundidade e 25 mm de dimetro, onde encaixa-se o tubo de ensaio contendo xarope. Em uma das laterais do bloco de madeira fez-se um orifcio transversal de 5 mm de dimetro permitindo o acesso das abelhas ao xarope. O alimentador instalado ao lado do canal de sada das abelhas preso por um suporte de metal e parafusado caixa. A pea de madeira foi impermeabilizada com cera lquida para evitar a evaporao ou extravasamento do xarope. Para os testes de aceitao do alimentador foram utilizados trs ninhos de abelha jata (Tetragonisca angustula) e alimento a base de xarope a 50% de acar cristal. No momento da instalao, fez-se um orifcio no canal de cerume em frente ao orifcio do alimentador para facilitar o acesso das abelhas. O alimentador permaneceu instalado por cinco dias, sendo realizadas seis repeties e acompanhamento dirio do volume consumido. Observou-se que o nvel mdio de aceitao entre as repeties de 85%. A mdia de consumo 5,9 2,9 mL/dia . As abelhas construram com cerume uma ligao entre o canal de sada e o orifcio do alimentador. Conclui-se que o modelo de alimentador apresentado pode ser utilizado na meliponicultura tradicional, j que foi aceito pelas abelhas, de fcil manipulao e, com a ligao ao alimentador feita por elas, acredita-se, que este possa estar menos sujeito a pilhagem, mesmo sendo externo. Apoio: Palavras-chaves: alimentador, jata, Tetragonisca angustula, alimentao, xarope

CAIXAS INCUBADORAS PARA A FORMAO E OBSERVAO DE COLNIAS DE ABELHAS SEM FERRO (APIDAE: MELIPONINA)Luciano Costa; Giorgio Cristino Venturieri* Embrapa Amaznia Oriental Embrapa Amaznia Oriental - Trav. Dr. Enas Pinheiro s/n, Bairro do Marco, 66095-100, Belm-PA. [email protected] Estudos sobre biologia e manejo de meliponneos tm utilizado caixas que mantm as colnias em condio ideal de temperatura para incubao das crias, 28 - 30C. Entretanto, no descrevem a confeco das caixas, ou apresentam modelos pouco prticos para utilizao em meliponicultura. Em regies frias, como no sul do Brasil, colnias recm formadas podem apresentar problemas na manuteno da temperatura. Mesmo na Amaznia, durante a madrugada, a temperatura do ambiente pode ser inferior a ideal para o desenvolvimento das crias. O presente estudo descreve um sistema de caixas incubadoras, para o desenvolvimento de novas colnias, formadas com pouco material biolgico, visando a produo de ninhos para a meliponicultura. Este sistema foi desenvolvido para utilizao em caixas adotadas pela Embrapa Amaznia Oriental. O sistema formado por: uma caixa central, equipada com termostato (Leitenberger, RTC 01) e 2 resistores (2K2, 20W); e demais caixas racionais (onde so colocadas as abelhas), equipadas com 2 resistores. As caixas com colnias so ligadas central, que regula a temperatura. Uma vez que as caixas so iguais, a temperatura se mantm entre 28 e 30C em todas. Dados obtidos com Melipona quadrifasciata e M. marginata, no Paran, indicaram rpido desenvolvimento das colnias. Estudo sobre a utilizao deste sistema para M. flavolineta, no Par, est em andamento. Apoio: CNPq Palavras-chaves: Melipona, manejo, caixa incubadora, Amaznia

CARACTERIZAO DO CICLO DE VIDA E SEGREGAO DE SEXO E CASTAS EM Melipona seminigra (HYMENOPTERA, APIDAE)Raquel Amazonas da Silva Nunes; Carlos Gustavo Nunes-Silva*; Gislene Almeida Carvalho-Zilse Grupo de Pesquisas em Abelhas (GPA), Instituto de Pesquisas da Amaznia (INPA) [email protected] H pouca literatura, at o momento, sobre o ciclo de vida de abelhas do gnero Melipona, no que diz respeito ao nmero de instares larvais e sua durao. importante conhecer a caracterizao dos estgios de desenvolvimento das abelhas, bem como a segregao mensal natural de produo de rainhas e machos nas colnias a fim de se estimar o melhor perodo de multiplicao induzida de colnias e corroborar com pesquisas sobre biologia geral destes insetos. Este trabalho visou conhecer o tempo de durao e o nmero dos diferentes estgios de desenvolvimento dessas abelhas nativas por meio de medidas morfolgicas da cpsula ceflica larval, alm de monitorar mensalmente a produo natural de machos e fmeas (operrias e rainhas) em colnias. A anlise da segregao mensal de castas entre as fmeas indicou que nascem rainha todos os meses sendo que apenas nos meses de outubro e maio ocorreu a produo esperada de trs operarias para uma rainha. Diante disto, aconselha-se que as multiplicaes artificiais de colnias de M. seminigra, na regio de Manaus, Amazonas, sejam feitas prioritariamente nesses meses de forma a garantir a existncia de rainhas virgens. Quanto aos instares larvais os dados encontrados corroboram com o proposto por Bonetti et al. (2001) para M. scutellaris indicando que tambm em M. seminigra o desenvolvimento larval apresenta trs instares. Apoio: FAPEAM, CNPq, INPA, SUFRAMA Palavras-chaves: meliponneos, Amaznia, nstares larvais, desenvolvimento

DESENVOLVIMENTO DE COLNIAS DE JATA Tetragonisca angustula NO MUNICPIO DE PIRACICABA, SO PAULODaniela de Almeida; Lus Carlos Marchini Escola Superior de Agricultura - Universidade de So Paulo [email protected] A criao da abelha Jata uma atividade tradicional em diversas regies, sendo uma prtica desenvolvida geralmente de forma ainda bastante emprica, devido escassez de conhecimentos da biologia e manejo adequados a estas abelhas. O estudo foi desenvolvido em uma propriedade situada no municpio de Piracicaba, So Paulo, com cerca de 7ha, com diversas espcies de plantas frutferas e ornamentais, alm de um fragmento de mata nativa. O desenvolvimento de 26 colnias presentes na rea em estudo foi determinado, mensalmente, atravs das pesagens consecutivas das colnias, durante o perodo de novembro/2003 a outubro/2004, e para tanto, foi utilizada uma balana com registro da casa decimal de 1g. Durante este perodo tambm registrou os dados climticos referentes ao local, tais como mdia mensal da temperatura e da umidade relativa do ar e quantidade de chuva mensal. De acordo com os resultados das pesagens podemos verificar uma tendncia geral de queda no peso das colnias entre os meses de janeiro e fevereiro, provavelmente devido s chuvas; posteriormente h uma elevao em maro e abril e a partir do ms de maio notamos queda de peso at julho, perodo que corresponde ao inverno, onde registrou queda da temperatura do ar. Para os meses de agosto, setembro e outubro observou-se elevao dos pesos, correspondendo a um perodo de intenso florescimento. A coleta de plen e nctar pelas operrias se d em funo da sua necessidade alimentar de carboidratos e protena, para o desenvolvimento populacional. Durante o perodo de escassez de alimento, a colnia naturalmente sofre uma diminuio populacional temporria, mas logo aumentar o nmero de abelhas jovens, de forma que haver mais abelhas disponveis para a coleta do alimento que comea a surgir no campo. interessante que o meliponicultor conhecendo os perodos de escassez de alimento auxilie a manuteno do desenvolvimento das colnias com alimentao artificial. Apoio: CAPES Palavras-chaves: Jata, manejo, meliponicultura, abelhas sem ferro, desenvolvimento

EFEITO DE DIFERENTES TIPOS DE DIETAS SOBRE A LONGEVIDADE DE OPERRIAS DE Tetragonisca angustula fiebridgi SCHWARZAndr Rodrigo Rech; Jos Benedito Perrella Balestieri; Livia de Castro Simioni Universidade Federal da Grande Dourados [email protected] O experimento foi conduzido no Laboratrio de Abelhas Nativas (LAN) da Universidade Federal da Grande Dourados, UFGD, em Dourado-MS Brasil, no perodo de julho a setembro de 2005, visando avaliar o efeito de diferentes dietas a base de acar ou mel, mais aditivos na longevidade de operrias de Tetragonisca angustula fiebridgi Schwarz recm emergidas. Foram testadas duas formas de xarope a 50%, uma a base de mel de Apis mellifera (M) e outra a base de acar invertido (A), as quais foram adicionados, vita gold (2), plen desidratado (3), glicose vitaminada (4) e levedo de cerveja (5), os tratamentos A1 e M1 correspondem s testemunhas. Utilizou-se no experimento, operrias com um dia de vida, as quais foram acondicionadas em potes com vinte abelhas juntamente com um alimentador e um algodo com gua para manter a umidade. Estes potes foram acondicionados em BDO temperatura de 28,5 C, sem fotoperodo, medida que foram morrendo as abelhas, estas eram substitudas por novas operria devidamente marcadas, a fim de padronizar o efeito de grupo. Foram realizadas duas repeties para cada tratamento e as mdias em dias de sobrevivncia so a as seguintes: A1: 17, A2: 11,5, A3: 16,5, A4: 19, A5: 18, M1: 15, M2: 9,5, M3: 14, M4: 16 e M5: 16. Observou-se que a mdia geral de sobrevivncia em funo dos xaropes a base de acar invertido 15% superior mdia geral dos de mel, e que para ambas as formas os tratamentos com glicose vitaminada (Tiamina) e levedo apresentam os melhores resultados respectivamente e que os xaropes enriquecidos com vita gold apresentam os piores resultados. Apoio: Laboratrio de Abelhas Nativas (LAN/UFGD) Palavras-chaves: dietas, operrias, longevidade, mel, aucar invertido

ESTIMATES OF GENETIC AND PHENOTYPIC PARAMETERS FOR WEIGHT AND MORPHOMETRIC MEASUREMENTS IN AFRICANIZED HONEYBEE QUEENSFabiana Martins Costa; Vagner de Alencar Arnaut de Toledo; Elias Nunes Martins; Patrcia Faquinello; Wainer Csar Chiari; Eli Machado Alves Departamento de Zootecnia Universidade Estadual de Maring Avenida Colombo 5790, Maring, Brasil - UEM-PPZ, zipcode 87020-900 [email protected] The objective of this research was to estimate the genetic and phenotypic parameters for body weight, length and wing width, length and width of the abdomen in Africanized Apis melliferaqueens. Queens were reared from April to December 2004, in mini-hives system from simple and double graftings of larvae from 26 main colonies. To the emergence, 662 queens were weighed and measures in length and width of the front right wing and abdomen. Initially the data were analyzed through the ANOVA of the software SAEG and, later, through Bayesian methods, using sampling of Gibbs, applied to animal model, that include the fixed effects of mini hives, grafting time and grafting type. The data set was analyzed by uni and multitrait analyses. The general averages and standard error for weight (mg), length and width of the wing and abdomen (cm) were: 184.80 2.83; 0.99 0.02; 0.37 0.0048; 0.99 0.058 and 0.46 0.0047, respectively. Heritability estimates were: 0.35; 0.51; 0.77; 0.59 and 0.68 in analysis unitrait and 0.71; 0.84; 0.67; 0.68 and 0.68 in multitrait analysis, respectively. When threetraits were analyzed simultaneously the estimates of heritability for weight, length and width of the abdomen were: 0.38; 0.44 and 0.61, respectively. The phenotypic and genetic correlations were very low. The results indicate that selection potential exists in all traits. However, if genetics gains in more of one trait were intended selection index could be used. Apoio: CNPq; CAPES; PPZ-UEM; Fundao Araucria convnio 37/2005, protocolo 4025 Palavras-chaves: Bayesian inference, breeding , correlation, morphometric, selection

FENO DE MANDIOCA (Manihot esculenta) COMO ALTERNATIVA PARA ALIMENTAO DE ABELHAS Apis melliferaFbia de Mello Pereira; Breno Magalhes Freitas; Jos Maria Vieira Neto; Carlos Antnio Freitas de Sousa; Maria Teresa do Rgo Lopes; Valdenir Queiroz Ribeiro; Ricardo Costa Rodrigues de Camargo* * Embrapa Meio-Norte; - Universidade Federal do Cear Av. Duque de Caxias, 5650, Cx.P. 01, CEP 64006-220, Teresina, PI, fone (86) 3225-1141, FAX (86) 3225-1142, [email protected] Na tentativa de reduzir custos, atualmente, no Nordeste, tm-se buscado alternativas regionais para alimentao das colnias durante a entressafra. O objetivo desse trabalho foi avaliar o feno de mandioca (Manihot esculenta) para essa finalidade. Para o preparo do feno, as folhas, sem o pecolo, foram levadas para uma estufa a 60C por 24 horas e, em seguida, processadas em um moinho e passadas em uma peneira, produzindo uma farinha fina. O feno foi avaliado quanto aos teores de protena bruta (PB), protena extrada com NaOH 0,1 N (PNaOH), acares solveis totais (AST), aminocidos livres totais (AAtotais), composio de aminocidos livres e existncia de efeito txico s abelhas avaliado estudando-se a longevidade de operarias recm emergidas confinadas em gaiolas. Os tratamentos consistiram em: T1: mel, gua e feno de mandioca; T2: mel, gua e plen apcola e T3: mel e gua. O feno obtido apresentou a seguinte composio qumica: PB = 26,73%; PNaOH =1,08mg/g; AST = 12,00mg/g; AA = 30,04moles/g, sendo 63% proticos. Entre o pool de AA a quantidade em mol% encontrada de cada um foi Gly = 2,92; Ala = 21,32; Val = 4,25; Leu = 6,67; Ile = 2,54; Phe = 4,09; Tyr = 1,50; Ser = 2,25; Met = 8,78; Asp = 0,56; Gln = 4,16; Asp = 0,56; Glu = 2,60; Lys = 4,36; Arg = 0,54; His = 2,47; Asn = 3,12 e GABA = 23,71. Quanto ao efeito txico, as abelhas de T1 e T2 tiveram uma longevidade muito similar, em mdia 15 dias, enquanto que as abelhas provenientes de T3 tiveram uma longevidade de 9 dias. Conclui-se que o feno de mandioca pode ser fornecido como fonte de alimento para Apis mellifera. Apoio: FINEP e CNPq Palavras-chaves: acares, aminocido, protena, toxidez, valor nutritivo

FORMAO DE COLNIAS DE Melipona quadrifasciata (HYMENOPTERA: MELIPONINI) UTILIZANDO-SE UM NMERO MNIMO DE ABELHAS E MATERIAISDarci de Oliveira Cruz; Lcio Antnio de Oliveira Campos Universidade Federal de Viosa [email protected] A espcie Melipona quadrifasciata encontra-se bem adaptada em Minas Gerais e tem sido utilizada para a polinizao de culturas agrcolas em ambiente protegido. O presente trabalho foi realizado em Viosa MG, no perodo de fevereiro a abril de 2006 e teve como objetivo investigar a possibilidade de formao de novas colnias de M. quadrifasciata em pequenos ncleos (modelo LWLV 1997) de 11 cm (comprimento) x 11 cm (largura) x 16 cm (altura), utilizando um nmero reduzido de crias e abelhas (1 favo de cria maduro com aproximadamente 40 clulas, 40 operrias jovens e 1 rainha virgem) e, em mdia, 5g de cera da prpria espcie e 5g de plen fresco. Os parmetros observados quanto ao desenvolvimento das colnias foram: construo de potes de alimento, definio de local para lixeira, presena de rainha fecundada e nmero de favos de cria. Os resultados mostraram que das cinco colnias formadas, trs (60%) definiram um local de lixeira em at 7 dias e, em 100% destas, observou-se a construo de invlucro em at 10 dias aps a sua formao. Com relao construo de potes de alimento, observou-se 4 potes de mel, em mdia, em 80% das colnias at o 23 dia. Apenas no perodo de 23 a 34 dias, constatou-se a presena de rainhas fecundadas nessas colnias. Porm, em apenas uma, foi possvel observar a construo de clulas de cria em 45 dias. Apesar da demora para o incio da postura pelas rainhas, essa tcnica apresenta grande potencial para a formao de novas colnias de M. quadrifasciata utilizando um nmero mnimo de crias e recursos. Apoio: FAPEMIG Palavras-chaves: Melipona quadrifasciata, ncleo LWLV-1997, desenvolvimento de colnias

VARIATION ON TEMPERATURE AND RELATIVE HUMIDITY IN A NEST OF Melipona quinquefasciata (HYMENOPTERA, APIDAE, MELIPONINI) IN NATURAL AND LAB CONDITIONS IN CEAR, BRAZILMrcia de F. Ribeiro*; Jos Everton Alves; Eva M. S. da Silva; Isac G. A. Bomfim; Breno M. Freitas * Depto. de Zootecnia, Universidade Federal do Cear UFC; Universidade Estadual do Vale do Acara UVA [email protected] Melipona quinquefasciata, a species little studied yet, has subterraneous nests, and it is difficult to rear rationally. The aim of this work was to verify the variation of microclimatic conditions in a nest kept in natural (N) (Guaraciaba do Norte: 04o1037,4S; 40o4920,47W) and afterwards, in lab conditions (L) (Fortaleza: 03o442,9S; 38o3440,1W) in order to improve its rational breeding. Dataloggers (Hobo) were installed in three positions: externally (DL1), i.e. outside the lab or above the soil surface (exposed to variations of climate); internally (DL2), close to the nest, i.e. inside the involucrum, close to the comb and food pots; and in an intermediate situation (DL3), i.e., close to the nest but external to it (in the lab the hive was kept inside another box containing sand, and in nature, the nest was located inside a cavity of a termite nest). Data for temperature (C) and relative humidity (%) was collected every 10min, for 7 days in each locality. Concerning temperature, DL1 registered bigger extreme values in L (~40C) than in N (~35C). DL2 and DL3 registered similar temperatures, which varied from 25-27C and 24-26C, respectively for L and N. In relation to the relative humidity, again DL1 registered the larger variations: ~40-100%, and ~50-100%, respectively for L and N. DL2 registered humidity ~55-60% in L and ~65-85% in N, showing that in L humidity was lower and more stable. Moreover, in N nests are more subject to a higher humidity (naturally, or because the bees control it?). DL3 varied 90-100% in L and was very constant (~ 100%) in N. Perhaps humidity is one of the limiting factors that, among others (as lack of natural food sources), is making very difficult to maintain the nests of M. quinquefasciata in lab conditions. However, only further experimentation can solve the problem. Apoio: CNPq; FUNCAP Palavras-chaves: Stingless bees, termorregulation, Melipona quinquefasciata, humidity, temperature