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Avançar a Resistência Popular e Defender o PSOL (Tese da Ação Popular Socialista APS ao IV Congresso Nacional do PSOL agosto de 2013) A resistência popular avança 1. O mundo se levanta contra a desordem neoliberal. Bandeiras e cartazes pedem o fim do sequestro da esperança. Nas ruas do Brasil ou nas praças da Turquia a resistência do povo ganha fôlego. Vozes ecoam pelos continentes: estamos unidos no sonho de um mundo igualitário, democrático, ambientalmente sustentável e livre das opressões. 2. Para aqueles que anunciavam o “fim da história” ou se acomodaram nos palácios, dizemos que a luta move o mundo e renova nossas forças. Somos aqueles que ousaram continuar lutando. É nesse contexto que nos encontraremos no IVº Congresso Nacional do PSOL. 3. Nosso partido já representa a esperança de dias melhores para milhares de ativistas e cada vez mais conquista a simpatia do povo brasileiro. Precisamos contribuir com o aprofundamento da crítica à triste realidade que milhões de brasileiros vivem no seu dia a dia e nos tornarmos alternativa para eles. 4. Só cumpriremos esta enorme tarefa se superarmos as vacilações táticas do PSOL; avançarmos na democracia partidária e nos tornarmos um partido cada dia mais vivo, dinâmico e presente nas lutas do povo, com intervenção na institucionalidade estatal pela esquerda e coerente com nosso programa. Esta tese que aqui apresentamos se situa entre aqueles que se recusam à acomodação e ao pragmatismo. Só ousando lutar, venceremos. A crise mundial se desdobra 5. Os desafios das lutas anticapitalistas e populares no cenário da política internacional estão profundamente marcados por dois processos atualmente em curso. São eles, por um lado, a ampla crise econômica que, no momento, se abate principalmente sobre os EUA e a Zona do Euro; e, por outro lado, o avanço da resistência popular, de modo desigual, em várias regiões e países do mundo. 6. A crise do capital tem múltiplas dimensões: econômica, financeira, social, ambiental, energética e alimentar, com componentes políticos e culturais. Nas últimas décadas o capital realizou ações, usou vários artifícios e teve oportunidades para superar a crise: o rompimento do Acordo de Breton-Woods; a ofensiva neoliberal; a financeirização da economia; o keynesianismo industrial-militar; a revolução tecnocientífica; a entrada do capital em novos setores econômicos e regiões geográficas do mundo; maior ataque à natureza com destruição ambiental; fim dos regimes burocráticos na URSS e no Leste Europeu; e a conversão capitalista da China. 7. Porém, nenhumas destas ações evitaram o agravamento da crise estrutural do capitalismo gerando o agravamento das tensões sociais que vão se expandindo por todos os continentes. O significado do enfraquecimento dos EUA

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Avançar a Resistência Popular e Defender o PSOL

(Tese da Ação Popular Socialista – APS ao IV Congresso Nacional do PSOL – agosto de 2013)

A resistência popular avança

1. O mundo se levanta contra a desordem neoliberal. Bandeiras e cartazes pedem o fim do sequestro

da esperança. Nas ruas do Brasil ou nas praças da Turquia a resistência do povo ganha fôlego. Vozes ecoam

pelos continentes: estamos unidos no sonho de um mundo igualitário, democrático, ambientalmente

sustentável e livre das opressões.

2. Para aqueles que anunciavam o “fim da história” ou se acomodaram nos palácios, dizemos que a

luta move o mundo e renova nossas forças. Somos aqueles que ousaram continuar lutando. É nesse

contexto que nos encontraremos no IVº Congresso Nacional do PSOL.

3. Nosso partido já representa a esperança de dias melhores para milhares de ativistas e cada vez

mais conquista a simpatia do povo brasileiro. Precisamos contribuir com o aprofundamento da crítica à

triste realidade que milhões de brasileiros vivem no seu dia a dia e nos tornarmos alternativa para eles.

4. Só cumpriremos esta enorme tarefa se superarmos as vacilações táticas do PSOL; avançarmos na

democracia partidária e nos tornarmos um partido cada dia mais vivo, dinâmico e presente nas lutas do

povo, com intervenção na institucionalidade estatal pela esquerda e coerente com nosso programa. Esta

tese que aqui apresentamos se situa entre aqueles que se recusam à acomodação e ao pragmatismo. Só

ousando lutar, venceremos.

A crise mundial se desdobra

5. Os desafios das lutas anticapitalistas e populares no cenário da política internacional estão

profundamente marcados por dois processos atualmente em curso. São eles, por um lado, a ampla crise

econômica que, no momento, se abate principalmente sobre os EUA e a Zona do Euro; e, por outro lado, o

avanço da resistência popular, de modo desigual, em várias regiões e países do mundo.

6. A crise do capital tem múltiplas dimensões: econômica, financeira, social, ambiental, energética e

alimentar, com componentes políticos e culturais. Nas últimas décadas o capital realizou ações, usou vários

artifícios e teve oportunidades para superar a crise: o rompimento do Acordo de Breton-Woods; a ofensiva

neoliberal; a financeirização da economia; o keynesianismo industrial-militar; a revolução tecnocientífica; a

entrada do capital em novos setores econômicos e regiões geográficas do mundo; maior ataque à natureza

com destruição ambiental; fim dos regimes burocráticos na URSS e no Leste Europeu; e a conversão

capitalista da China.

7. Porém, nenhumas destas ações evitaram o agravamento da crise estrutural do capitalismo gerando

o agravamento das tensões sociais que vão se expandindo por todos os continentes.

O significado do enfraquecimento dos EUA

8. Dentro deste contexto, há também um processo de alterações na configuração geopolítica

internacional motivado centralmente pelo enfraquecimento relativo das capacidades imperialistas do EUA

– especialmente sua força econômica e de seu prestígio ideológico - que se manifesta na perda de

competitividade industrial crescente, no aumento estratosférico de sua dívida pública e na reconfiguração

parasitária de sua economia, assim como na afirmação do multilateralismo na sociedade política

internacional; no fortalecimento militar e estratégico da China e na recuperação de iniciativas políticas

autônomas da Rússia.

9. Em meio a crise os EUA precisam realizar cortes no orçamento (devido ao imenso déficit público),

mas não podem desestimular a economia nem diminuir significativamente seus gastos militares diretos e

indiretos, em torno de 1 trilhão de dólares anuais. Não é por outro motivo que a aposta dos EUA para a

construção de um 'novo século americano' passe pelo controle direto das áreas ricas em recursos naturais

estratégicos como o Oriente Médio e o norte da África e pela atualização de sua política de projeção de

poder no centro da Eurásia. Daí a invasão e ocupação do Iraque e do Afeganistão, além do apoio seletivo à

insurgência árabe, tentando proteger seus aliados como Hosni Mubarak no Egito, a dinastia teocrática na

Arábia Saudita e a ditadura militar no Iêmen. Assim como desestabilizar aliados mais recentes, porém

incômodos, como Khadafi na Líbia, e aliados geoestratégicos da Rússia como o regime ditatorial e anti-

popular de Bashar el Assad na Síria. Esta última é uma pré-condição a invasão do Irã, o que já faz

recrudescer as rivalidades inter-imperialistas, e poderá trazer consequências catastróficas.

10. É necessário afirmar a posição de que a construção de alternativas democráticas e populares que

respeitem a soberania dos povos e seus desejos de viver em paz, necessitam de um processo de

concertação multilateral internacional, cuja base é o aumento do papel protagonista ONU e o recuo

progressivo da projeção dos interesses imperialistas no Oriente Médio e norte da África, assim como a

viabilização do Estado Palestino reconhecido internacionalmente, único caminho para uma paz

democrática na região.

11. A isto deve ser agregada a necessidade da construção de um processo pacífico de transição do atual

regime sírio para uma república civil, democrática e laica, na qual o povo seja protagonista de seu destino e

artífice da construção de uma paz negociada e duradoura.

Continuam fortes as manifestações de resistência

12. Os ataques aos trabalhadores de todo o mundo se intensificam. A democracia representativa

burguesa vem sendo sequestrada pelos interesses do capital, reduzindo os direitos sociais, drenando os

recursos dos Estados para o capital financeiro através da dívida e da agressiva retomada das privatizações.

Frente às políticas de arrocho econômico, repressão policial e manipulação político-eleitoral, as lutas

populares se intensificam nos terrenos nacionais, cada vez mais sintonizadas com aspectos da luta anti-

imperialista.

13. É fato que 2011 foi um ano marcante pela retomada global de mobilizações e, ao contrário das

previsões de alguns que chegaram a pensar que elas tinham chegado ao seu fim, 2012 continuou num

clima de forte resistência, ampliada significativamente em 2013! Portanto vivemos uma fase de sintonia

ascendente entre as lutas populares em geral - pela manutenção dos direitos universais, contra o

desemprego e a flexibilização das relações de trabalho e a precarização das condições de vida - e as pautas

anti-imperialistas de crítica e denúncia dos órgãos e das políticas neoliberais.

14. O aumento na capacidade de articulação e engajamento dos movimentos sociais se dá ainda dentro

do contexto histórico de ofensiva neoliberal iniciada na década de 1970 contra os direitos dos

trabalhadores. Um período de resistência, mas que nos últimos três anos apresenta um momento melhor

para as lutas populares, muito embora estas ainda não dialoguem consistentemente com alternativas

estratégicas anticapitalistas.

15. O PSOL deve aprofundar os contatos políticos e os laços de solidariedade com as diferentes

organizações populares, movimentos sociais e partidos de esquerda críticos aos partidos social-liberais, de

modo a fazer com que os ventos favoráveis à luta no solo nacional sirvam de estímulo para a reaglutinação

da esquerda revolucionária e anti-capitalista, avançando no seu fortalecimento político, social e

organizativo e superando a atual dispersão nos espaços mais amplos da luta anti-neoliberal como o Fórum

Social Mundial. Precisamos contribuir para o reencontro da esquerda anti-capitalista, tendo isso como uma

tarefa essencial à reconstrução do projeto socialista na atualidade.

O cenário das lutas na América Latina e as ameaças do imperialismo

16. Neste cenário global é importante analisar a presença de diversos movimentos sociais, populares e

indígenas, assim como a presença de experiências de governo de esquerda, social-liberais ou

“desenvolvimentistas” na América Latina que são governos que nasceram da oposição popular e da

esquerda. Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Peru e o ex-governo chileno, permaneceram a serviço da

ordem capitalista e aceitam, em maior ou menor grau, a situação de dependência liberal periférica. Outros,

que se pretendem de sentido socialista (como Bolívia, Venezuela e Equador) vivem impasses diante dos

obstáculos colocados pela ordem capitalista interna e global, correndo riscos de estagnação de sua

radicalização política ou de retrocessos mais nítidos como no Equador, onde o governo aplica uma política

de desenvolvimentismo dependente, em antagonismo com os povos indígenas e movimentos sociais. Mas,

a resistência popular continua presente em todos eles, inclusive contra projetos relacionados com o IIRSA

na Bolívia e Equador. Nossa posição é de estar ao lado do povo em luta, resistindo às tendências nacional-

desenvolvimentistas burguesas em seus países.

17. A Revolução Bolivariana da Venezuela é um exemplo de resgate da trajetória heróica da luta

popular, em sintonia com as demandas populares concretas e em perspectiva histórica anti-imperialista,

anti-latifundiária, anti-oligopolística e democrática radical, o que contribui objetiva e subjetivamente ao

avanço das lutas populares em Nossa América. Contudo, apesar da vitória eleitoral de Nicolás Maduro, não

podemos fechar os olhos aos limites políticos dessa experiência e aos riscos de desestabilização por parte

do imperialismo norte-americano.

18. Denunciamos a frágil reação do governo Dilma aos ataques efetuados pelos EUA contra as

soberanias dos povos latino-americanos, seja ela pelo recrudescimento da espionagem internacional -

denunciado pelo Wikileaks e por Edward Snowden - seja pelo vergonhoso ataque às leis internacionais

através da negação do espaço aéreo ao avião presidencial da Bolívia, ocasião em que Portugal, Espanha e

França revelaram uma vergonhosa atitude submissa aos EUA. Sua ação cotidiana visando regredir os

avanços e conquistas democráticas e populares, assim como barrar as possibilidades de avanço das

transformações sociais, continua tornando imperiosa na atualidade, a solidariedade ao povo cubano na sua

luta histórica pela independência nacional e o socialismo e particularmente contra o bloqueio econômico.

19. Nossa solidariedade anti-imperialista às lutas dos povos latino-americanos e do mundo não

significará alinhamento acrítico a nenhuma das experiências da esquerda, do tipo das relações autoritárias

que vinculavam os partidos comunistas com a antiga URSS. A solidariedade política efetiva em meio à

diversidade política é um desafio, mas temos a convicção de que a alternativa socialista do século XXI, ou

será revolucionária, democrática e plural, ou não será.

20. A APS declara seu apoio às lutas populares, ambientais, indígenas, feministas, negras e

emancipatórias dos povos irmãos da América Latina e do mundo, nos colocando entre aqueles que

trabalham conscientemente para potencializar essas lutas na perspectiva da luta anti-imperialista, anti-

monopolista, anti-latinfundiária, anti-capitalista e radicalmente democrática, assim como procuramos fazer

com as lutas do povo trabalhador no Brasil.

O Brasil como parte da crise estrutural do capital

21. Os limites do modelo neodesenvolvimentista dependente estão evidentes, dado o desenrolar da

crise estrutural do capital. O crescimento econômico do Brasil em 2012 chegou a pífios 0,9% e as

expectativas para 2013 não ultrapassam os 2,5%. No primeiro semestre de 2013, a balança comercial

acumulou déficit de aproximadamente US$ 5 bilhões. O resultado no acumulado do ano é o pior na série

histórica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, iniciada em 1993, e na do Banco

Central, iniciada em 1959. A especialização regressiva de nossa economia, com a desindustrialização

relativa do país, continua.

22. As medidas tomadas pelo governo, em prol do grande capital, surtem efeitos limitados. O Brasil

continua tendo gastos elevadíssimos com o pagamento da dívida pública e as oscilações da taxa SELIC não

mudam isso, até porque somente 24% da dívida pública a tem como referência, sendo que o restante têm,

em média, juros de 11%. As recentes oscilações da SELIC mostram como o governo continua subordinado

ao neoliberalismo, tendo a grande mídia como principal porta-voz dos agentes de mercado.

Governo Dilma: privatizações dentro do neodesenvolvimentismo burguês e dependente

23. A saída utilizada por Dilma para reduzir os efeitos da crise trouxe de volta as privatizações. O

governo anunciou, no início de 2013, pacote de R$ 133 bilhões para Parcerias Público Privadas (PPP), com

grande parte dos recursos vindos do BNDES.

24. A retomada das ferrovias também faz parte do mesmo pacote. Serão investidos R$ 91 bilhões. A

estatal VALEC e o BNDES serão responsáveis por até 80% dos recursos, que terão até 30 anos para serem

pagos com juros subsidiados e carência nos 5 primeiros anos da concessão, além do Estado se

responsabilizar na garantia do uso das ferrovias. Com estas medidas, estima-se rentabilidade de até 15%

para os “investidores”.

25. Estes recursos não entram nos cálculos do superávit primário e, mesmo assim, o governo voltou a

buscar um superávit de 2,3%, recuando das pequenas inflexões realizadas. Dilma e o PT continuam

garantindo os interesses das frações hegemônicas do capital no Brasil, preservando o superávit primário e

as taxas de juros elevadas.

26. A recente MP dos Portos é um exemplo do predomínio dos interesses do capital privado na agenda

do Estado. Alardeada como modernizadora, a MP dos Portos parte de um pressuposto errôneo de que a

livre concorrência contribuirá para a redução do “custo Brasil”. Em todos os sentidos essa concepção não

se sustenta. A MP serve para retirar o Estado de importante setor estratégico a partir da retórica neoliberal

da ineficiência pública. A possibilidade de controle dos portos por agentes privados tende a aprofundar as

dificuldades para a construção de um modelo de desenvolvimento econômico alternativo.

27. O governo continua com os criminosos leilões das reservas de petróleo e gás. A realização da 11ª

rodada de leilões, iniciadas ainda no período FHC, é mais uma medida do governo subordinada aos

interesses das grandes corporações privadas internacionais e, em menor escala, nacionais. Não é surpresa,

portanto, que o capital financeiro continue sendo o principal segmento beneficiado pela política econômica

do Governo Dilma. O ano de 2012 superou 2011, com destinação de mais de R$ 710 bilhões para

pagamento da dívida pública.

Ataques aos direitos, estabilização hegemônica e seus limites

28. O governo e suas medidas regressivas impactam cada vez mais os trabalhadores do serviço público

- com o FUNPRESP e a EBSERVH - e do setor privado, com as mudanças no regime previdenciário. Na saúde,

o governo negocia subvenções aos planos de saúde privados, continuando o estrangulamento do SUS. A

luta pela Reforma Agrária foi abandonada. O primeiro ano de Dilma foi pior, em assentamentos, do que o

primeiro ano de FHC. O número de assentamentos vem sofrendo forte redução desde 2007, associado ao

fortalecimento do agronegócio, como vimos na discussão do Código Florestal e nos retrocessos que

ameaçam as terras e os direitos indígenas.

29. Em 2013 essa tendência regressiva se agravaou com os conflitos agrários do Brasil. As piores

situações encontram-se no Mato Grosso do Sul, mas está se repetindo em todas as regiões. Apesar da

firmeza de sua luta secular, hoje exemplificada na resistência à construção de Belo Monte, Girau e outras

hidroelétricas, os povos indígenas enfrentam a pior relação com um Governo Federal desde a Ditadura

Militar. Por sua vez os quilombolas cada vez mais sofrem as consequências da expansão da fronteira

econômica agropecuária e mineral enquanto os governos do PT só regularizaram dois territórios

quilombolas em 2011 e 2012. Nos grandes centros urbanos, aumentam as políticas de faxina étnico-social,

especialmente nas sedes dos grandes eventos esportivos. A submissão do PT às exigências do agronegócio

se mostra também nas tentativas de mudança nas leis constitucionais e mecanismos operacionais de

reconhecimento e implementação dos direitos dos povos tradicionais em função dos interesses da CNA,

aprofundado o modelo neodesenvolvimentista dependente e colocando em risco a vida e a cultura dos

povos tradicionais.

30. A juventude brasileira também sofre os impactos deste modelo. Segundo o Mapa da Violência

2012, aumentou a quantidade de jovens mortos por causas externas. As desigualdades sociais têm

impactado na situação educacional dos jovens. Segundo o IBGE, somente 51,8% dos jovens entre 15 e 17

anos estão corretamente alocados no nível de ensino correspondente. A desigualdade racial também está

presente nos índices educacionais, os jovens negros entre 18 e 24 anos ainda vinculados ao ensino médio

chegam a 45%, enquanto este índice, entre os jovens brancos, chega a 24%.

31. As políticas educacionais, inclusive com a expansão precarizada do ensino público federal, não

conseguiram superar seus limites históricos. No nível superior, a expansão das vagas se deu,

majoritariamente, via rede privada, com forte subsídio governamental através do PROUNI e do FIES,

financiando faculdades - inclusive compradas pelo capital norte-americano - em detrimento da ampliação

possível de recursos na educação pública.

32. A grande maioria dos jovens brasileiros continua sem acesso a políticas públicas em educação,

saúde, cultura e lazer, além da forte precariedade da sua inserção no mercado de trabalho, o que permite a

ampliação da dependência química, tráfico e violência que corroe o futuro de milhares. Na ausência de

uma política de redução de danos e de um debate democrático sobre e legalização da maconha, os

Governos apontam a perspectiva da internação compulsória – uma verdadeira faxina social – e a aprovação

de leis retrógradas sobre as drogas. Neste ponto em consonância com o avanço de posições conservadoras

nas áreas dos direitos humanos, da laicidade do Estado, e retrógradas quanto a luta pela igualdade de

gênero e o combate à homofobia e ao racismo cruelmente presentes em nosso dia-a-dia.

33. Enquanto os governos petistas agem no sentido de viabilizar os grandes interesses da burguesia,

operam subsidiariamente tímidas melhoras no quadro social brasileiro, uma vez que essas contribuíram -

associado à oferta de crédito - para ampliar o mercado interno, não entrando em contradição com o pacto

burguês.

34. O limitado aumento real do Salário Mínimo (abaixo do proposto pelo DIEESE, R$ 2.873,56), a

ampliação das políticas compensatórias e a redução do desemprego contribuíram para a recente redução

do índice de Gini, de 0,559, em 2004, para 0,508, em 2012. Estas pequenas alterações não mudam o fato

do Brasil se encontrar entre os dez países mais desiguais do mundo, sendo o quarto pior na América Latina

e Caribe. Porém, o quadro geral começa a ser de estagnação dos ganhos e início de perdas. Mais de 70% da

população economicamente ativa recebe até três salários mínimos. Grande parte dessa massa de

trabalhadores tem destinado parte destes recursos para serviços sociais privados. A falta de políticas

públicas universalistas tem corroído parte do limitado aumento da renda recentemente alcançado.

Enquanto isso, o governo petista considera de “classe média” aqueles que têm renda pessoal total a partir

de R$ 291,00 por mês! Não é por acaso que as recentes mobilizações tiveram as políticas públicas como

uma de suas principais pautas.

35. O ano de 2013 também demonstra que as condições de negociação dos trabalhadores estão mais

difíceis. O reajuste do salário mínimo foi de apenas 8,83% (apenas 2,7% acima da inflação) ficando em R$

678,00. E a tendência é ser ainda menor em 2014, dado o baixo crescimento. Nos primeiros meses desse

ano, houve redução dos ganhos reais nos acordos coletivos, influenciado pela alta da inflação e o baixo

crescimento. 2013 já aponta leve aumento do desemprego, segundo o DIEESE.

36. Isso mostra que o crescimento econômico da última década, mesmo com alguma melhora no poder

de compra, não resultou em mudanças estruturais e sustentou-se, em grande parte, em um modelo

exportador de commodities; na oferta de crédito casada com pequenos aumentos salariais no setor

privado; no arrocho para os servidores públicos; nas políticas compensatórias; e no uso do BNDES, fundos

de pensão e bancos estatais no financiamento de empreendimentos do grande capital no Brasil e na

internacionalização de alguns setores. Essas medidas vão se mostrando limitadas, gerando fissuras do bloco

governista e ampliação da crítica em vários segmentos sociais.

A retomada da resistência popular

37. O mês de junho de 2013 foi um momento marcante para a retomada da resistência popular. Como

registramos em nossos documentos, 2012 registrou os maiores números de greves desde 1997. A luta se

faz numa conjuntura que oferece melhores condições para avançar as lutas populares dos setores

combativos e sua ampliação no movimento de massas e nas eleições.

38. Apesar dos limites da esquerda e da força que o governismo ainda detém, o povo brasileiro tem ido

às ruas aos milhões, trazendo uma multiplicidade de bandeiras que questionam as políticas neoliberais,

todas as opressões, o autoritarismo e a violência policial. Foi a jornada de lutas mais intensa desde as

Diretas e todo este processo vem ocorrendo dentro de um clima de avanço da resistência popular em nível

internacional, funcionando como estímulo para o povo brasileiro. A tentativa de criminalização e a violência

foram as marcas da relação dos governos com as lutas que se desenvolveram, o que já vinha ocorrendo

com indígenas e outros lutadores nos últimos tempos.

39. A direita procurou ocupar espaços – institucionais, eleitorais e midiáticos – tentando disputar os

sentidos do movimento. Vimos também a presença de setores de extrema direita de corte fascista, com

ações violentas pontuais. Já o governismo tentou cooptar o sentimento de rebeldia popular que tomou

conta do povo propondo constituinte, plebiscito, e tantas coisas das quais recuou e até agora não sabe bem

o que vai fazer. A desorientação política continua principalmente porque o movimento reduziu sua

intensidade, com atos de efeitos pontuais de alcance nacional, mas sem detonar a mobilização de antes. A

jornada de junho de 2013, até agora, saiu com vitórias importantes, de efeitos parciais e gerais, tanto

econômicos como ideológicos.

40. Ao final da Jornada de Junho, o pacto hegemônico encabeçado pelo PT começou a se fissurar. Ele

pressupõe manutenção dos interesses das principais frações do capital no Brasil e domesticação da luta

política popular via aumento moderado da renda e do consumo, além do atrelamento de organizações

sindicais e populares. Com o agravamento da crise em escala internacional e sua quase silenciosa

aproximação do Brasil, fica mais difícil atender os dois lados.

O pacto de Dilma e do PT continua sendo com o capital

41. O governo continua a sinalizar prioritariamente a manutenção dos interesses do grande capital (o

1º item do "pacto" proposto por Dilma) e está com dificuldades de recompor a sua sustentação

institucional e social. Pressionado por todos os lados, tenta - através de uma agenda de negociação

moderada e às pressas - responder à crise e construir um dique de contenção contra o desgaste de Dilma e

possíveis crescimentos da oposição à direita e da oposição à esquerda.

42. Deste ponto de vista faz-se urgente o enfrentamento político e ideológico das manobras

diversionistas de Constituinte exclusiva, e reforma política, seja por meio de plebiscito ou de referendo

oferecidas pelo governo Dilma, pois estas propostas apresentam conteúdos que preservam o pacto

burguês do PT. Esse pacote de falsas alternativas, porque inviáveis politicamente, reafirmam a supremacia

da lógica do pagamento da dívida acima da implementação de serviços públicos de qualidade,

naturalizando mais uma vez a impossibilidade de crítica e de superação do sequestro das finanças do

Estado pelo capital financeiro. Nada disto está em sintonia com a voz das ruas, que exigem a requalificação

e universalização efetivas dos direitos sociais.

43. Neste sentido, defendemos uma reforma política que se dirija no sentido do financiamento público

exclusivo de campanha, evitando distorções que privilegiem grandes legendas; flexibilização da legislação

para apresentação de projetos de lei de iniciativa popular; fim do voto secreto; fim do foro privilegiado;

mecanismos de controle social sobre os legisladores e governantes, com possibilidade de retirar os

mandatos; contra o voto distrital e pelo voto em lista partidária flexível; fim das coligações proporcionais;

dentre outras pautas.

44. Já o plebiscito que defendemos parte da realização de um amplo debate nacional sobre a

reconfiguração dos instrumentos públicos voltados às políticas sociais, visando o atendimento das

reivindicações populares, culminando com a consulta popular sobre:

1. Fim das privatizações

2. Limite para a propriedade fundiária

3. Redução para 40hs. Semanais de trabalho

4. Imposto sobre as grandes fortunas

5. Contra a PL 4330

6. Fim do fórum privilegiado

7. Auditoria da dívida pública

8. Desmilitarização da polícia Militar

O cenário eleitoral de 2014

45. Neste contexto de crise internacional, de baixo crescimento econômico, de retomada da resistência

popular e queda generalizada da popularidade dos governantes - em especial a queda vertiginosa da

popularidade de Dilma - o cenário eleitoral de 2014 está se desenhando. Eduardo Campos (PSB) continua

com suas movimentações que mostram relativo descolamento do PT incluindo a formação de palanques

regionais.

46. Marina Silva continua tentando legalizar o Rede para viabilizar sua candidatura. O movimento para

fundar o partido vem angariando apoios de setores do capital, de setores reacionários das igrejas

evangélicas e com discurso dentro da panacéia do “nem direita, nem esquerda”. Apesar da pouca

visibilidade nacional no período recente, continua com um bom capital político, herdado das eleições de

2010, e tem crescido nas pesquisas na esteira da queda de Dilma. Porém, seu projeto eleitoral está

ameaçado por dificuldades com os prazos legais para fundar o Rede.

47. O PSDB definiu-se por Aécio Neves e já está se movimentando para emplacar sua candidatura,

embora haja a possibilidade de deslocamento de José Serra. A aparição ostensiva de Aécio na tentativa de

demarcar com um discurso que aponte a “estabilidade econômica” dos tempos de FHC como pressuposto

das pequenas mudanças no país; e a crítica ao “descontrole da inflação” associado ao baixo crescimento do

PIB têm sido as marcas da sua ofensiva.

48. A candidatura própria do PSOL a presidente da república deve ter condições de expressar o avanço

da resistência popular e a oposição de esquerda aos governos nacional, estaduais e municipais. Deve ter a

cara de uma nova política e preferencialmente ser definido unitariamente. Mas, em nenhuma hipótese,

pode estar comprometido com alianças com partidos de direita e nem desrespeitar sistematicamente a

vontade política da militância do partido, como tem feito o senador Randolfe como no caso da reunião com

Dilma e apoio à sua proposta de plebiscito.

O PSOL precisa afirmar-se como oposição de esquerda

49. Não são novidades as diversas movimentações, em sua maioria à revelia das instâncias partidárias,

que foram feitas para domesticar a radicalidade do partido e sua posição de oposição de esquerda,

aprovada em todos os congressos. A aproximação com Marina Silva em 2010, que por pouco não bloqueou

a candidatura do PSOL com a chapa dos companheiros Plínio de Arruda e Hamilton Assis; e as alianças

oportunistas com partidos de direita no Amapá, são sinais claros dessa movimentação.

50. Mais recentemente a composição da bancada do governo para ocupar posições institucionais no

Senado; a reunião com Dilma em contradição com a executiva do PSOL e a participação no evento de

filiação de Lucas Barreto, sarneyzista do Amapá, ao PSD com a presença de Kassab. Coloca-se para o PSOL,

um partido que pretende dialogar e impulsionar a luta popular e democrática na perspectiva do socialismo,

o desafio de superar atitudes contraditórias que demonstram vacilações táticas inadmissíveis em um

partido socialista - em grande parte derivadas das políticas de parte da direção do partido, liderada pelo

Senador Randolfe.

51. O PSOL tem buscado afirmar-se como “um novo partido contra a velha política”, diferenciando-se

da oposição de direita (PSDB, DEM e PPS); dos principais partidos governistas do campo popular (PT, PC do

B, PSB, PDT, PV, etc.) e dos partidos de direita que sustentam o governo (PMDB, PSD, PR, etc.). A tática

desenvolvida por Randolfe em nível regional e nacional é um golpe contra a maioria da militância ativa do

partido e fortalece o senso comum de que todos são iguais. É necessário defender o PSOL dessas

movimentações e torna-lo canalizador do descontentamento social para colocar-se como alternativa

política para o nosso povo. O desempenho eleitoral do PSOL em 2012, com acúmulo pela esquerda em

várias cidades, mostrou que isso é possível.

O Programa Democrático e Popular como referência na luta pelos direitos do povo

52. O contexto geral que aqui analisamos aponta que as manifestações da crise no Brasil são cada vez

mais fortes e que o modelo neodesenvolvimentista dependente e periférico desenvolvido pelo PT vem

perdendo fôlego.

53. Portanto, cabe ao PSOL tomar iniciativas políticas que defendam os interesses dos/as

trabalhadores/as e do povo em geral ampliando seu protagonismo neste processo. Assim, devemos buscar

unificar todos os setores combativos e participarmos ativamente das lutas, greves e mobilizações que estão

ocorrendo e vão ocorrer. Tais iniciativas se associam também às nossas intervenções institucionais, pois é

importante que elas se solidarizem com as lutas e contribuam, de modo articulado ao conjunto da nossa

militância, para o fortalecimento e ampliação da presença da esquerda nos movimentos sociais,

contribuindo para a superação da fragmentação na qual parte das lutas se encontra.

54. O Programa Democrático e Popular, de caráter anti-latifundiário, anti-monopolista, anti

imperialista, ecossocialista, democrático radical e contra todas as opressões, deve ser referência básica

para nossa postura de oposição de esquerda aos governos municipais, estaduais e federal. As vacilações

táticas do PSOL, expressas nas movimentações eleitoreiras nas campanhas no Amapá, nos erros de

condução na campanha de Belém e as atitudes de frontal desrespeito à política do PSOL efetuados pelo

senador Randolfe, podem comprometer seriamente a consolidação do partido, justo no momento em que

as condições para sua expansão estão melhores.

55. Para cumprirmos estas tarefas, é preciso um partido democrático com comunicação eficiente;

instâncias regulares funcionando e sendo respeitadas; formação política e presença nas lutas do povo.

Eixos da nossa intervenção na conjuntura

56. É necessário contextualizar os elementos gerais postos anteriormente, destacando alguns eixos que

devem marcar nossa ação política no período e que podem mobilizar expressivos segmentos dos

movimentos sociais. No atual período, salientamos os seguintes eixos:

1. Auditoria da Dívida Pública;

2. Anulação da reforma da Previdência feita com os votos do mensalão e contra a nova reforma em

curso;

3. Contra a privatização da saúde, defesa do SUS e por 10% do orçamento federal para a saúde;

4. 10% do PIB para a Educação Pública Já;

5. Contra a reforma das leis trabalhistas, especialmente o Acordo Coletivo Especial;

6. Combate às ações privatizantes, de exclusão e faxina étnico-social e destruição ambiental em torno

das obras e realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas;

7. Contra o racismo institucional/Não ao extermínio da juventude negra;

8. Defesa dos direitos dos Povos Indígenas e dos Territórios Quilombolas;

9. Defesa da democracia. Contra a criminalização das lutas;

10. Pelo direito a cidade! Mobilidade urbana pública e de qualidade.

Assinam esta tese:

Amazonas

1) Gerson Gonçalves de Medeiros

Bahia

2) Alberto Carlos Nascimento Rodrigues; Movimento Popular

3) Alessandra Santos de Almeida; Movimento Feminista; Movimento Popular

4) Ana Emília de Azevedo Barros; Movimento Feminista

5) Ana Vaneska Santos de Almeida; MSTB; Movimento de Cultura;

6) Anderson Luis Santos Silva; Movimento Sindical/Educação;

7) Jorge Almeida; Diretório Nacional do PSOL;

8) Antonio Mauricio F. Brito; Prof. UFRB;

9) Carlos Alberto Patrocinio Junior; Educação Popular;

10) Carlos Bastos China; Servidor Municipal

11) Carolina Lima dos Santos; Circulo Palmarino; Movimento Feminista

12) Cecília Dasdores de Souza Silva; Executiva PSOL Salvador;

13) Cesar Oliveira Carneiro; Movimento Sindical/Educação;

14) Daniela Franco Cerqueira; PSOL de Salvador;

15) Danilo Pereira dos Santos; Movimento Estudantil/UFBA;

16) Denilson Neves; Movimento Sindical;

17) Denise Silva de Sousa; Movimento Sindical/Educação; Movimento Popular

18) Edemir Brasil Ferreira; Movimento Sindical/Educação;

19) Ediane Lopes de Santana; Movimento Feminista;

20) Eduardo Nunes; Movimento de Cultura;

21) Eliziário Souza Andrade; Diretório Estadual PSOL

22) Evilásio Silva Pereira; Movimento Sindical;

23) Fabiano Brito dos Santos; Movimento de Educação;

24) Fabio Ferreira Santos da Silva; Movimento Sindical/Educação;

25) Gerson de Jesus Silva; Movimento Popular;

26) Hamilton Moreira de Assis; Presidente do PSOL Salvador; Movimento Sindical;

27) Hilton Barros Coelho; Movimento Sindical; Vereador em Salvador

28) Isac Tolentino A. Junior; Movimento Sindical;

29) Jeremias Ribeiro Souza; Movimento Popular;

30) João Batista dos Santos; Movimento Popular;

31) João Gabriel; Movimento Popular;

32) João Paulo Fraga Diniz Guerra; Movimento Sindical/Educação;

33) Jorge Carvalho da Ressurreição; Movimento Popular;

34) Kleberson Alves; Movimento Negro

35) Lidia de Jesus; Movimento Sindical

36) Lourival dos Santos; Sinttel;

37) Lucia Helena Bernardes Santos; Sindados

38) Luis Flavio Godinho; Prof. UFRB

39) Luis Antonio Costa; Prof. IFBA; UCSAL;

40) Mário Sousa de Santana Junior; Movimento de Cultura;

41) Marivaldo da Silva Cerqueira; Movimento Sindical/Educação;

42) Meire Lucia Alves dos Reis; Setorial Nacional das Mulheres do PSOL

43) Miralva Santos Nascimento; MSTB;

44) Nelson Araujo Filho; Petrobrás;

45) Nelson Santana dos Santos; Associação de Moradores de Boa Vista; Poeta Popular;

46) Nivaldo de Souza Ferreira; MSTB;

47) Orlando Helber Silva Santos; Sinttel;

48) Pedro Cardoso dos Santos; MSTB; Conselheiro Tutelar;

49) Rafael Fontes Cloux; Movimento Sindical/Educação;

50) Rafaela Giffone; Movimento Estudantil/UFBA; Setorial de Políticas sobre Drogas do PSOL;

51) Rafael Santos Silva; Executiva Municipal PSOL Salvador;

52) Rogério Ferreira Silva; Prof IFBA; Movimento Sindical;

53) Valdir Almeida Santos; MSTB;

54) Vanessa Cristina Santos Matos; Movimento Sindical/Educação;

55) Virgilio Sena Nery; Executiva Estadual do PSOL; Movimento Popular;

56) Yaci Maia Mata; Circulo Palmarino; Profa. UNEB;

57) Wendell Pinheiro Leão; Movimento Sindical/Educação;

58) Zilmar Alverita da Silva; Executiva Nacional do PSOL; Setorial Nacional de Mulheres do PSOL;

59) Adeilda dos Santos Souza; PSOL de Candeias; Movimento Docente;

60) Adelício Barbosa dos Santos; PSOL/Ilhéus; Movimento Popular

61) Ana Lúcia dos Santos da Silva; PSOL de Lauro de Freitas; Movimento Quilombola;

62) Aristóteles Lima Santana; PSOL de Paulo Afonso; Poeta Popular

63) Artur Luchesi; PSOL de Feira de Santana; Movimento Estudantil/OUSAR

64) Cauim Benfica; PSOL Porto Seguro; Movimento Docente;

65) Cesar Miranda; PSOL de Candeias; Movimento Sindical/ Educação;

66) Cleo Emídio dos Santos Lima; PSOL de Feira de Santana; Movimento Popular;

67) Davi Leite; PSOL de Feira de Santana; Movimento Estudantil/OUSAR;

68) Edson Espírito Santo Andrade; PSOL de Ilheus; Movimento Popular;

69) Elane Correia; PSOL de Vitoria da Conquista; Movimento de Cultura e Sindical;

70) Evandir Santa Rita; PSOL de Cachoeira; Movimento Estudantil/UFRB;

71) Fernando Monteiro; PSOL de Seabra; Movimento Sindical/Educação;

72) Francisco Cancela; PSOL de Porto Seguro; Movimento Sindical/Educação;

73) Geraldo Araújo; PSOL de Barra do Mendes; Movimento Sindical/Educação;

74) Gilvanildo de Souza; PSOL de Feira de Santana;

75) Ginaldo Farias; PSOL de Andaraí;

76) Hamilton Ferreira; PSOL de Candeias; Movimento Sindical/Educação;

77) Igor Gomes; PSOL de Camaçari; Movimento Estudantil/UFBA;

78) Isolda Gumes; PSOL de Feira de Santana; Movimento Popular;

79) Jairo Cedraz de Oliveira; PSOL de Feira de Santana; Arquiteto;

80) Jhonatas Lima Monteiro; PSOL de Feira de Santana; Movimento Sindical/Educação; Movimento

Popular;

81) Jorge Luiz Santos; PSOL de Ilhéus; Frente em Defesa do SUS;

82) José Caetano; PSOL de Feira de Santana; MSTB;

83) José Carlos Mendes Nascimento; PSOL de Ilhéus; Movimento Popular;

84) Lucar Aguiar; PSOL de Santo Antonio de Jesus; Movimento Estudantil/UNEB;

85) Maria Augusta de Almeida da Silva; Movimento de Educação;

86) Nilton Cesar; Presidente do PSOL de Camaçari;

87) Paula Vielmo; PSOL de Barreiras; Marcha das Vadias;

88) Paulo Moraes Neto; Setorial de Políticas sobre Drogas do PSOL;

89) Paulo Sérgio Ferreira Ribeiro; PSOL de Lauro de Freitas; Movimento Quilombola;

90) Rafaela Cardoso; PSOL de Camaçari; Movimento Estudantil/UFBA;

91) Raíssa Caldas; PSOL de Feira de Santana; Setorial de Mulheres;

92) Rita Maria de Souza; PSOL de Ilhéus; Movimento de Educação;

93) Sandro Augusto; Prof. UFBA; Movimento de Educação;

94) Yang Borges Chung; Prof. IFBA; Movimento de Educação;

95) Marcela Prest; PSOL de Feira de Santana; Executiva Estadual PSOL/BA;

Brasília

96) André Gomes de Figueiredo; Sindical/Saúde;

97) Ana Neri; Sindical/Saúde;

98) Antonio Fernando Lima; Sindical/Saúde;

99) Carlos Alberto Cardoso de Miranda; Sindical/Saúde;

100) Carlos Eduardo da Silva Leão; Sindical/Saúde;

101) Carlos Roberto dos Santos; Sindical/Saúde;

102) Coralia Maria Saraiva; Sindical/Saúde;

103) Dinora Nepomuceno Carvalho; Sindical/INSS;

104) Francisca Feitosa Gomes; Sindical/Saúde;

105) Francisco Alves de Araújo; Sindical/Saúde;

106) Gilberto Soares da Silva; Sindical/Saúde;

107) Laurizete Araújo Gusmão; Sindical/Saúde;

108) Lucia de Fátima Frias Xavier; Sindical/Saúde;

109) Maria Ferreira Lacerda; Sindical/Saúde;

110) Roberto Gomes da Rocha; Sindical/Saúde;

111) Robson Lima da Silva; Sindical/Saúde;

112) Silene Leiro Ferreira dos Santos; Sindical/Saúde;

113) Francisco das Chagas Pedreira do Espírito Santo; Sindical/Saúde;

114) Francisco Ferreira Lopes; Sindical/Saúde;

115) Geraldo Soares de Melo; Sindical/Saúde;

116) Raimundo Pereira Nues; Sindical/Saúde;

117) Roque Cardoso da Silva; Sindical/Saúde;

118) Silvio Florentino; Sindical/Trabalho Informal;

119) Rodrigo Souza (Juazeiro)

Espirito Santo

120) Ademir Torres - Dir. Humanos

121) Adilson Serafim – Sindisaudprev

122) Ailton Ângelo Almeida – SISPMC

123) Ana Rosa Kuster - Oposição Sindiupes

124) Andréia Bancários – Sindibancários

125) Bernadete Martins – Sindibancários

126) Bete Pinto – Sindisaúdprev

127) Brice Bragato - Suplente do DN PSOL

128) Carlos Pereira Araújo - Sindibancários

129) Carmem Saraiva – Sinteses

130) Cezar Paulo – SISPMC

131) Décio Rezende – SISPMC

132) Denise Bertoldo - Oposição do Sindiupes

133) Dinery Maria Ribeiro - Sindisaudprev

134) Dionísia dos Santos Silva – Sindisaudprev

135) Domingos Cordeiro França – Sindisaudprev

136) Edson Bonfim - Sinteses

137) Eliane Batatinha – SISPMC

138) Eliane Mauro – Sindisaudprev

139) Eliene Conceição - Mov. Popular

140) Emilio Gabriel – Colatina

141) Fabrício Coelho – Sindibancários

142) Fernando Ferreira Sampaio – SISPMC

143) Francisco dos Santos Filho - Sindisaudprev

144) Iidelmar Casagrande - Sindibancários

145) Iracélio Lomes – Sindibancários

146) Irenilda da Penha Pereira – ISPMC

147) Ivaldo Rosa Albano - SindibancáriosMov. Pop. AMJAP

148) Jalmir Andrade – Sindisaudprev

149) Janice Gusmão - Mov. Negro

150) Janine Teixeira – Sintufes

151) Jessé Alvarenga - Sindibancários

152) João Bosco Teixeira – Sindibancários

153) Jocarly Duarte - Sinteses

154) Joelma Santos Lopes - Mov. Popular

155) Jonas Freire – Sindibancários

156) Jonathas Correia – Sindibancários

157) José Roberto Gomes - Sindipúblicos, Pr psol Vila Velha

158) Joselita dos Reis Marques – Sinteses

159) Josmar Duarte Mazinho - Direitos Humanos

160) Juliana Santos - Estudante Secundarista.

161) Júlio Passos - Sindibancários

162) Lindogerço Aparecido Neves – Sindisaudprev

163) Lourival Andrade – Sindisaudprev

164) Luceni Novaes – Sindisaudprev

165) Lúcia Helena – Sindipúblicos

166) Lujan Miranda – Sinteses

167) Mara Lúcia – Sinteses

168) Marcelo Araújo – Sinteses

169) Marcionílio Mendes - Psol Vila Velha

170) Marcos Antônio Rodrigues – Sindibancários

171) Maria Augusta – Sinteses

172) Marli Brígida – Sindisaudprev

173) Paulo Soares – Sindibancários

174) Renato Almeida - Presidente Psol da Serra.

175) Rita Lima – Sindibancários

176) Rondinelli Eleotério - Mov. Negro

177) Sandra Marilza Cruzzio – Sindical

178) Sara Líbina Cruzzio - Estudante Secundarista

179) Sueli de Freitas - Sindicato dos Jornalistas

180) Swami Bérgamo - Oposição sindical Sindiupes

181) Toni Cabano - Mov. popular – AMJAP

182) Vanderley Rocha - Psol Vila Velha

183) Vilma Costa - Sinteses

184) Willian Aguiar – Sindisaudprev

185) Wilson Junior - As. Sindicato dos bancários

186) Geovane Riccio – Sindibancários

187) Derik Bezerra – Sindibancários

188) Renata Rodrigues Garcia – Sindibancários

189) Ronaldo Feliciano - Pr. psol Pedro Canário

190) Mariléia Almeida Bezerra - Psol de Vitória

191) Ilma Viana - Mov. Negro e Sinteses

192) Wanderson Pacheco - Sec Psol pedro Canário

193) Vinicius de Morais Moreira da Silva - Sindibancários

194) Lucimar Barbosa - Sindibancários e Fórum Estadual de Mulheres

Goiás:

195) 199. Cristina Ribeiro; PSOL Olhos D’Água; Professora de História; Indigenista.

Maranhão

196) Aline Maria – Associação de Moradores do Bairro Primavera e Executiva Municipal do Psol de São

Luis/MA

197) Joseilton Melonio – Oposição de Base no SINPROESEMA e Comissão Provisória do PSOL de

Pinheiro/MA

198) Marcelo Fontenelle – Diretor do DCE/UFMA e Diretório Municipal do PSOL de São Luis/MA

199) Nonato Penha – Oposição de Base no SINDEDUCAÇÃO e Executiva Municipal do PSOL de São

Luis/MA

200) Valdeny Barros – Diretor do SINDSEMP-MA, Executiva Estadual do PSOL do Maranhão e Comissão

Provisória do PSOL de Pinheiro/MA

Minas Gerais

201) Marcos Feliciano de Magalhães - Sindical - Saúde

202) Jose Afonso de Oliveira - Sindical - Saúde

203) Nóbio Prates Viana - Sindical - Saúde

204) Joel Gomes Magalhães - Sindical - Saúde

205) Genivaldo Fagundes de Moraes - Sindical - Saúde

206) Tardiê Evangelista dos santos - Sindical - Saúde

207) Norisvaldo Felipe de Oliveira - Sindical - Saúde

208) Leila Cristina Sena santos - Sindical - Saúde

209) José Ernesto Filho - Sindical - Saúde

210) Cleuza Maria Faustino do Nascimento - Sindical - Saúde

211) Fabiana Crispim - Sindical - Movimento de Mulheres e Movimento Negro

212) Luciana Pontes Cunha - Sindical - Movimento de Mulhres

213) Sandra Maria dos Santos - Sindical - Saúde

214) Cleuza Maria Fernandes - Sindical - Saúde

215) Valdelice de Moura - Sindical - Saúde

216) Maria Aparecida de Moura - Sindical - Saúde

217) Teresinha Laborão - Sindical - Saúde

218) Ione Martins Fortunato - Sindical - Saúde

219) Cleuza Fereira Lima - Sindical - Saúde

220) Maria Helena da Silva - Sindical - Movimento Negro - INSS

221) Margareth Maciel - Sindical - Empregados em Sindicato

222) Almir Perereira Coimbra - Sindical - Saúde

223) Flavio Pires

Pará

224) Alberto Limonta dos Santos; Movimento popular

225) Aliana da Silva Dias; Movimento popular

226) Amanda Kássia Brito Ramos; Movimento popular

227) Ana Verena Ramos; Movimento Sindical/ Negros

228) Bernardino Emilio Torres Filho; Movimento popular

229) Carlos Henrique Brito Ramos; Movimento popular

230) Eliana da Silva Dias; Movimento popular

231) Íris Luna Ferreira; Movimento popular

232) Ivanil Jesus dos Santos; Movimento popular

233) Gilcivan Cabral dos Santos; Movimento popular

234) Jordana Ramos; Movimento popular

235) Maria Elena Araújo Silva; Movimento Sindical/ Negros

236) Mônica Brito Soares; Diretório Estadual do PSOL/ Coordenação Estadual do SINTEPP

237) Nazaré Filho Ramos Sales; Movimento popular

238) Paulo Cesar Brito Ramos; Movimento popular

239) Rafael Lorêncio Souza; Movimento popular

240) Suzana Tereza Ramos Felix; Movimento popular

241) Valdirene Gonçalves Teles; Movimento popular

242) Alberto de Andrade Junior; Diretório Estadual do PSOL/Coordenação Estadual do SINTEPP

243) Aldilene Ferreira Andrade; Movimento Popular

244) Álvaro Luiz da Silva Almeida; Movimento Popular

245) Amilson Pinheiro; Diretório Municipal do PSOL/ Coordenação da Subsede do SINTEPP

246) Antonio Carlos de Andrade; Movimento Popular

247) Antônio Carlos Martins Barros; Presidente do Diretório Municipal/ Coordenação do MLP

248) Antonio Vaz; Coordenação do MLP

249) Carlos Tadeu Leite Barros; Movimento Popular

250) Cirlei Silva dos Santos; Comitê Operativo do MLP

251) Daniel da Silva Nogueira; Movimento sindical

252) Davi Vinhas Alvarez; Movimento de Juventude

253) Edivaldo Monteiro Andrade; Diretório Municipal do PSOL / Coordenação da Subsede do SINTEPP

254) Edson Miranda; Diretório Municipal do PSOL / Coordenação da Subsede do SINTEPP

255) Eliziário Neto; Diretório Municipal do PSOL / Coordenação da Subsede do SINTEPP

256) Fernando Deda; Movimento de Luta Popular

257) Gerson Jesus Brito Rodrigues; Diretório Estadual do PSOL/ Diretório Municipal do PSOL

258) Jair Pena de Souza; Diretório Municipal do PSOL / Coordenação da Subsede do SINTEPP

259) Kelly Morgana Reis Brito; Movimento Sindical

260) Leandro Caldas Nascimento; Movimento de Juventude

261) Leonardo Reis; Movimento de Juventude

262) Luiz Inácio da Silva; Comitê Operativo do MLP

263) Luiz Gustavo Dias; Oposição no SINDETRAN

264) Manuela Carvalho Rodrigues; Suplente Coordenação da Subsede do SINTEPP

265) Marcos Vinicius de Souza; Movimento de Juventude

266) Maria Gracianice B. Gonçalves; Movimento de Juventude

267) Maria Luciete (Lucinha); Movimento Popular

268) Marilete Deusarita Araújo Carvalho; Comitê Operativo do MLP

269) Miguel Tourinho da Costa Filho; Coordenação da Subsede do SINTEPP

270) Paulo Celthon Silva; Movimento de Juventude

271) Ramon Paulinho Rodrigues; Movimento de Juventude

272) Rita Lopes (Jaderlândia); Comitê Operativo do MLP

273) Richard Callefa; Movimento LGBT

274) Rosangela Oliveira; Movimento Popular

275) Rosiane Sanches Mourão Byany; Movimento Negro

276) Rui Pinheiro; Diretório Municipal do PSOL/ Coordenação da Subsede do SINTEPP

277) Sandra Azevedo; Diretório Municipal do PSOL/ Coordenação da Subsede do SINTEPP

278) Adailton Aquino; Assessoria do SINTEPP

279) Aguinaldo Soares; Assessoria do SINTEPP

280) Aldenete Acácio; Movimento de Saúde

281) Ana Regina Silva; Coordenação do MLP

282) Andréa Simone da Silva; Movimento de Luta Popular

283) Bartolomeu Barros; Oposição no SINASEF

284) Carlos André (Carlinhos); Movimento sindical

285) Carlos André Leal; Movimento LGBT

286) Carlos Alberto Silva dos Santos; Coordenação do SINTPREVS-PA

287) Cauã Rodrigo Ramos da Cruz; Diretório Estadual do PSOL

288) Conceição Holanda; Diretório Estadual do PSOL/ Coordenação Estadual do SINTEPP

289) David Moreira; Movimento LGBT

290) Edilena Pena; Coordenação Estadual do SINTEPP

291) Edney Moraes; Movimento de Luta Popular

292) Elias Pereira Monteiro; Oposição no SINDETRAN

293) Elisabeth Mendonça Lopes (Betinha); Movimento Negro

294) Eloy Ferreira Borges; Coordenação Estadual do SINTEPP

295) Fátima de Souza Moreira (Macapá); Coordenação ANDES PA

296) Fernando Carneiro; Vereador de Belém / Executiva Estadual do PSOL

297) Franciney Albuquerque (Ney); Movimento LGBT

298) Francisco Augusto do Carmo; Movimento Popular

299) Gilmar Dias; Movimento Sindical SINTPREVS-PA.

300) Helena Maria Castro; Coordenação do SINTPREVS-PA

301) Iraldo Veiga; Coordenação Estadual do SINTEPP

302) Janaina Rodrigues de Miranda; Comitê Operativo do MLP

303) José Augusto Ewerton; Movimento de Juventude

304) José Basílio; Movimento Sindical CTBEL

305) José Flávio da Silva Correa; Coordenação do SINAL

306) José Mateus Ferreira; Executiva Municipal do PSOL/ Coordenação Geral do SINTEPP

307) Joel Correa; Comitê Operativo do MLP

308) Joselene Mota; Movimento Sindical ANDES-PA

309) Luciano Moura; Movimento de Luta Popular / Cultural

310) Luiz Gustavo Dias Ferreira; Oposição no SINDETRAN

311) Mara Andreza; Movimento de Juventude

312) Marcelo Mendonça; Movimento de Luta Popular

313) Márcio Araújo; Movimento Sindical CTBEL

314) Marcos Antônio Luz Soares; Coordenação do SINTTIFES

315) Maria Célis; Movimento de Luta Popular

316) Maria de Fátima Moura; Movimento Sindical SINTPREVS

317) Maria de Nazaré Ferreira Soares; Sindical (SAÚDE)

318) Maria José Barbosa; Sindical (SINTEPP)

319) Mariza Ingrid Ferreira Soares; Juventude (UFPA)

320) Maura Silvia Barroso; Coordenação do SINTPREVS-PA

321) Maurilo Estumano; Sindical (SINTEPP) / POPULAR

322) Mauro da Conceição Borges; Sindical (SINTEPP)

323) Milene Ewerton; Popular

324) Mônica Ewerton; Sindical (SINTEPP)

325) Muller Maia Vieira; Movimento Popular

326) Murilo Carvalho Rodrigues; Movimento Popular / Cicloativista

327) Nazaré Alves Lima; Movimento de Saude/ Coordenação do REVITASUS

328) Nívia Terra Firme; Movimento Popular

329) Otávio Nascimento Mira; Direção

330) Pedro Ivo Carvalho de Castro; Movimento de Juventude

331) Raimundo Trindade da Silva; Coordenação do SINTPREVS-PA

332) Robson Osvaldo(Vadinho); Comitê Operativo do MLP

333) Ronaldo Oliveira da Rocha; Coordenação Estadual do SINTEPP

334) Ronaldo Bitencourt ; Movimento de Juventude

335) Rosa Olívia da Costa Barradas; Coordenação Estadual do SINTEPP

336) Rosa Natividade; Coordenação do SINTPREVS- PA

337) Rosângela Cecim; Movimento de Saúde

338) Rui Santos Silva; Coordenação do MLP

339) Sandro Trindade; Movimento LGBT

340) Sara Portal; Movimento de Juventude

341) Seani Trindade; Comitê Operativo do MLP

342) Soane Trindade; Movimento Popular

343) Sônia Maria de Souza; Movimento Popular

344) Terezinha de Jesus Caldas; Coordenação do SINTPREVS-PA

345) Williams Antônio Silva da Silva; Coordenação Geral do SINTEPP

346) Zaira Valeska; Movimento Sindical UEPA

347) Any Caroline; Movimento de Juventude

348) Carlos Magno; Movimento de Juventude

349) Jeovane Gonçalves Ferreira; Movimento de Juventude

350) Lenilson Pureza; Coordenação da Subsede do SINTEPP

351) Marielson Guimarães; Coordenação da Subsede do SINTEPP

352) Nazaré Machado; Coordenação da Subsede do SINTEPP

353) Wellington Martins; Movimento Popular

354) Adriano Sales dos Santos Silva; Coordenação do Campus da UFPA

355) André Rocha do Nascimento; Movimento Popular

356) Cleide Ana Rocha de Brito; Movimento Popular

357) Damião Modesto Damasceno; Movimento Popular

358) Débora Martins Silva; Movimento Popular

359) Deybe Modesto; Movimento de Juventude

360) Elaine Pacheco Ferreira; Movimento Popular

361) Elen Cristina Ferreira Vidal; Movimento Sindical

362) Elton das Neves Gonzaga; Movimento Sindical

363) Emília Reis do Nascimento; Movimento Sindical

364) Francisco de Souza Santos; Movimento Popular

365) Francisco Lino Ferreira; Movimento Popular

366) Francisco Silvanir Da C. Batista; Movimento Popular

367) Francisco Silvino; Movimento de Juventude

368) Francisco Sinval Batista; Presidente do Diretório Municipal / Diretório Estadual do PSOL

369) Helder Thiago dos Santos Cardoso; Movimento de Juventude

370) João Paulo da Silva e Silva; Movimento de Juventude

371) Josafé de Lima Souza; Movimento de Juventude

372) José Alacid da Silva; Coordenação da Subsede do SINTEPP

373) Juan Ferreira Vidal; Movimento de Juventude

374) Lucineide dos Santos Oliveira; Movimento Sindical

375) Maria da Conceição do Nascimento Lemos; Movimento Sindical

376) Maria de Nazaré de Souza Cavalcante; Movimento Popular

377) Maria Ivanilda da C. Batista; Movimento Sindical

378) Maria Oneide Oliveira da Piedade; Movimento Popular

379) Mario Junior da Costa Oliveira; Movimento Popular

380) Moisés Ribeiro da Silva; Movimento Sindical

381) Raimunda dos Santos Ferreira; Movimento Popular

382) Raimundo Batista Nascimento Filho; Movimento Popular

383) Robnilson Rocha da Silva; Movimento Popular

384) Robson Rocha da Silva; Movimento Popular

385) Rosa Maria Monteiro da Silva; Movimento Popular

386) Rubenixson Farias; Diretório Municipal do PSOL/ Coordenação da Subsede do SINTEPP

387) Sandro Marcelo dos Santos Ferreira; Movimento Popular

388) Simão Freitas do Rosário; Movimento Popular

389) Valcleia Rodrigues Da Cunha; Movimento Popular

390) Valdilene Rodrigues da Cunha; Movimento Popular /Negro

391) Vladimir Barbosa Lameira; Movimento Popular

392) Wilson da Silva Teixeira; Movimento Sindical

393) Wladimir Barbosa Lameira; Movimento Popular

394) Cibelli Conceição Costa E Silva; Movimento Popular

395) Cleidinaldo Souza Cunha; Movimento Popular

396) Edwaldo Gaia Valente; Movimento Popular

397) Eiduvaldo Dos Santos e Silva; Movimento Popular

398) Estela Sanches; Movimento Popular

399) Fortunato de Lima Damasceno; Movimento Sindical

400) José Pereira Cabral; Movimento Popular

401) Maria Luciena Costa da Costa; Movimento Popular

402) Raimundo do Socorro de Souza Coelho; Movimento Sindical

403) Rosivan Pinto Cruz; Movimento Sindical

404) Ruth Margarida Costa e Silva; Movimento Popular

405) Wildes Alves; Movimento Popular

406) Deonato Nogueira Júnior; Movimento Sindical

407) Gerry Miranda; Movimento Sindical

408) Joelkson Alfredo Maia; Movimento Sindical

409) Lislandro Palheta Sales; Movimento Sindical

410) Randel Sales; Coordenação Estadual do SINTEPP;

411) Carlos Antônio da Costa Santiago; Presidente do Diretório Municipal do PSOL/ Movimento Popular

412) Geraldo Xavier; Movimento Popular

413) Maiara da Cruz; Movimento Popular

414) Marcos Tavares; Movimento Popular

415) Maria Oliveira; Movimento Popular

416) Pedro Nascimento Reis; Movimento Popular

417) Wesley Alves Moraes; Movimento Sindical

418) Aparecida Cirlene Cabral ; Coordenação Estadual do SINTEPP

419) Claudia de Sousa Silva; Movimento Popular

420) Delicia Viera Maciel; Movimento Popular

421) Evandro de Jesus Da Silva; Coordenação Estadual do SINTEPP

422) Francilene Rocha Lima; Sindical

423) Francisco Marcos Oliveira;

424) Ivanildes Soares Silva

425) Jose Alves Antônio

426) Luciana Noleto Borges

427) Lucilene Pereira de Oliveira

428) Luiz Eládio dos Santos

429) Maria Cirlei Cabral; Movimento Popular

430) Raimundo Carvalho dos Santos

431) Rozalia Andrade de Jesus

432) Seli Gomes dos Santos

433) Silvana Gomes de Jesus

434) Vanildo Pereira da Cruz; Sindical

435) Francisco Macedo Vieira; Diretório Estadual do PSOL/ Diretório Municipal do PSOL

436) Ribamar Ribeiro; Movimento Sindical

437) Adelino do Socorro P. Bessa; Diretório Municipal do PSOL/ Coordenação do CPDC

438) Ana Débora Mendes Bessa; Movimento Popular

439) Daniel de Souza da Vera Cruz; Movimento Popular

440) Deodato Paiva da Vera Cruz Junior; Presidente do Diretório do PSOL/ Coordenação do CPDC

441) Hildeide Franklin; Movimento Sindical

442) Dalva Ramos Nogueira; Coordenação Subsede do SINTEPP

443) Normaci Barreto Durães; Coordenação Subsede do SINTEPP

444) Éverton Oliveira; Coordenação Subsede do SINTEPP

445) Hermison Bruno Baia Palheta; Movimento Sindical/Popular

446) José Walmir Nunes do Nascimento; Movimento Sindical

447) Oclécio da Silva Chagas Lacerda; Movimento Sindical

448) Amarildo Santos; Coordenação da Subsede do SINTEPP

449) Flávio da Silva Godoy; Coordenação do SINTEPP

450) Izabel de Souza Coelho

451) Jader Moutinho Barbosa

452) Jonas do Remédio Oliveira

453) José Rodrigues de Carvalho; Coordenação do SINTEPP

454) Marcelo Flávio da Paz Rodrigues; Coordenação do SINTEPP

455) Marcos L. Marques

456) Maria Dina Pereira de Sousa Carvalho

457) Maria Lucivânia de Sousa Almeida

458) Milton Pereira Lima; Sindical

459) Osmar Maciel de Sousa

460) Renildo Evangelista Pinto

461) Sirlei Rodrigues De Carvalho; Movimento Popular

462) Thomas Davi Conceição Araújo; Movimento Sindical

463) Valderlane Freitas Santana

464) Wanner Lemos Pereira

465) Weino Lima Alencar

466) Zildo José Miller

467) José Nadilson Marques; Coordenação da Subsede do SINTEPP

468) Cleuma Gonçalves Matos; Coordenação da Subsede do SINTEPP

469) Dulce Gonçalves Matos; Coordenação da Subsede do SINTEPP

470) Adriana do Socorro Rodrigues ; Coordenação da Subsede do SINTEPP

471) Janisley de Siqueira Barsanulfo; Coordenação da Subsede do SINTEPP

Paraíba

472) Nelson Junior; Movimento Educação e Diretório Estadual PSOL.

473) Fabiano Galdino; Mov. Sindical Correios; Presidente do PSOL/PB

474) Alécio Costa- PSOL; Tesoureiro PSOL / João Pessoa

475) Hebber Kennady; Mov. Estudantil. PSOL em Campina Grande

476) Maria Regina Lacerda de Souza; FENASP – PSOL de João Pessoa

477) Evilásio Ferreira de Lacerda; Conselheiro Tutelar. PSOL de João Pessoa

478) Rejane Maria de Oliveira; Movimento Educação, Diretório do PSOL de Campina Grande

479) Rosália Marques; Educação, PSOL Patos. Diretório Estadual

480) José Silva; Vice Presidente do PSOL Santa Rita

481) Rita de Cássia; Tesoureira do PSOL Santa Rita

482) Josean Calixto; presidente – PSOL Santa Rita

Paraná

483) Paulo Cezar Weber - Foz do Iguaçu

484) Luiz Alfredo Gonçalves - Londrina

485) Rui João Santos - Londrina

486) Moacir Lopes - Cascavel

487) Aparecida Mendes dos Santos - Foz do Iguaçu

488) Ronaldo Cardoso - Maringa

489) Antonio Caetano - Maringa

490) Sebastião Jose de Oliveira - Foz do Iguaçu

491) Hugo Ramirez - Londrina

492) Marlene de Jesus Alves da Costa - Cascavel

493) Marcelo Franzon - Medianeira

494) Julio T Cortez - Cascavel

495) Osmar Batista - Maringa

496) Maria Santos - Londrina

497) Ely Sturion - Londrina

498) Julio Ribeiro - Londrina

499) Jose Maria da Conceição - Maringa

500) Antonio Braz Lopes - Cascavel

501) Irineu Rafaeli - Maringa

502) Valter Alves da Costa - Cascavel

503) Aline Weber - Foz do Iguaçu

504) Andressa Risden - Foz do Iguaçu

505) Aparecida Mendes dos Santos - Foz do Iguaçu

506) Auria Regina Risden - Foz do Iguaçu

507) Edelci Maria Noveli - Foz do Iguaçu

508) Romilda de Souza Costa - Cascavel

509) Leandro Leonardo de Souza Costa - Cascavel

510) Barbara Geovana Lionço - Cascavel

511) Vilma Lopes - Cascavel

512) Ermenegil Baptista Nogueira - Foz do Iguaçu

513) Ari Alves da Costa - Cascavel

514) Claudemir Aparecido Tozzi - Londrina

515) Selma Verissima - Maringa

516) Josimar de Lara - Cascavel

517) Erotildes Gomes Moreno - Foz do Iguaçu

518) Gabriel Medeiros da Costa - Cascavel

519) Anderson Rueda - Maringa

520) Osvaldo de Oliveira Muniz - Maringa

521) Fabiana Alves da Costa - Cascavel

522) Maria Bitencourt Primo - Maringa

523) Claudio Caroline Costa - Cascavel

524) Carlos Alberto da Silva - Cascavel

525) Gilmar Cervi - Cascavel

526) Fernando Luiz de Nadai Wrobel - Foz do Iguaçu

527) José Anastácio de Souza Neto - Foz do Iguaçu

528) José Fernandes dos Santos - Foz do Iguaçu

529) Laudi Paulina Kuchinier Nogueira - Foz do Iguaçu

530) Luiz Carlos Salgado Filho - Foz do Iguaçu

531) Maura Maria de Souza - Foz do Iguaçu

532) Nivaldo Mendes - Foz do Iguaçu

533) Rafael Weber Salgado - Foz do Iguaçu

534) Sebastião Amado Gomes - Foz do Iguaçu

535) Sebastião José de Oliveira - Foz do Iguaçu

536) Silvia Mara Tavares de Oliveira - Foz do Iguaçu

537) Tânia Maria Weber - Foz do Iguaçu

538) Walfrido Fernandes - Foz do Iguaçu

Piauí

539) 169. Allan Lewis Gomes da Rocha; Estudantil APS/PSOL

540) 170. Ana Cristina da Silva Veras; Sindical Direção Sindserm APS/PSOL

541) 171. Francisco José Da Silva; Direção Sindical Sindserm

542) 172. Maria de Jesus Oliveira; Direção Sindical Sindserm

543) 173. José Francisco da Silva; Direção Sindical Sinterpul Timon/MA

544) 174. Maria do Socorro Zapata; Movimento Resistência Camponesa e Urbana

545) 175. Francisco Alves Miguel Lima; Sindical Base Sindserm

546) 176. Wellington Gomes Marinho; Sindical Base Sindserm

547) 177. Fredson Alves Saraiva; Sindical Sindaopi Direção

548) 178. Helbia Bona; Movimento Resistência Camponesa e Urbana PI

Rio de Janeiro

549) Carlos Faleiro – Psol/RJ

550) Daniela Machado- Setorial Mulheres PSOL/RJ

551) Denise Soares Teixeira- Coordenação Geral SEPE/Lagos; Núcleo DH/PSOL Cabo Frio

552) Edmilson Gomes- SEPE/regional II e Presidente Psol/Mesquita

553) Eduardo Tacto- Executiva PSOLRJ

554) Egeson da Conceição Ignácio da Silva- Direção Sindmetal/RJ

555) Elizabeth Soriano –Comissão Provisória Psol/Vassouras

556) Gesa Linhares Corrêa. Coordenação Geral SEPE/RJ – Diretório Estadual PSOL/RJ; FEDEP, Setorial

Educação; Mulheres PSOL

557) Humberto da Silva Michaelli- Coordenação Geral SEPE/Vassouras, Comissão Provisória

PSOL/Vassouras

558) Janaína de Assis Matos- Direção SEPE/N.Iguaçu e PSOL/Queimados

559) Jorge Gonçalves da Silva- Direção Sindimetal/RJ

560) José Luiz Prímola-

561) Kelly de Moraes- Direção SEPE/Friburgo, PSOL/Friburgo

562) Leci Carvalho e Silva-Executiva do PSOL-Nova Iguaçu e direção SEPE/JAPERI.

563) Magda Medeiros Furtado - Executiva do PSOL/RJ e Coordenação Geral do Sindscope/Sinasefe-RJ

564) Márcia Maria da Cunha- Direção SEPE/Queimados; PSOL Queimados

565) Marcos Rangel- Direção SEPE/Caxias; Executiva PSOL/Caxias

566) Marize de Oliveira-Coordenação Geral SEPE/Magé, PSOL /Caxias, Aldeia Tamoio

567) Nancy Ferreira Belo- Direção SEPE/Lagos; Núcleo DH PSOL Cabo Frio

568) Ricardo Sampaio da Silva- Educação; Psol N. Iguaçu

569) Rosalina Monsores- Direção SEPE/Magé

570) Sandra Regina Pereira Gomes- SEPE/Japeri- Direção PSOL/Mesquita

571) Sérgio Costa Life- base Sindmetal/RJ

572) Sérgio Tadeu- Educação

573) Simone Caixeiro- Direção SEPE/N. Iguaçu- PSOL/N. Iguaçu

574) Washington Costa- Direção APFAETEC

Roraima

575) Érica Joyce Rodrigues Cavalcante; PSOL Roraima; Movimento Docente; SINTER.

São Paulo

576) Pedro Paulo Vieira de Carvalho - Diretório estadual/SP; Dirigente Sindical (Apeoesp)

577) Antonio Carlos da Cruz – Executiva PSOL Campinas; Dirigente Sindical (Metalúrgico)

578) Clóvis dos Santos Costa Júnior - Presidente do Diretório Municipal de Jundiaí

579) Felipe Marotto - Presidente do Diretório Municipal de Indaiatuba

580) Jean Zeferino - Professor Universitário e da Rede Pública Municipal de Campinas

581) Antônio Bonfim Moreira – PSOL São Paulo e Dirigente Sindical (Sinpeem)

582) Marcio Fernando Aranha – Executiva PSOL Jundiaí

583) Marcelo Cremonini – Executiva PSOL Indaiatuba

584) Érica Janaina Gabriel – PSOL Indaiatuba e Movimento Estudantil

585) Marcos Paulo- Executiva PSOL Indaiatuba

586) Rubens Vanúzia – PSOL Campinas e Professor da Rede Pública Estadual (Apeoesp)

587) Robson Roberto Morandi- PSOL Campinas - Metalúrgico

588) Jaime Oliveira Santos PSOL Campinas -Servido Público Municipal

589) Arito Alex – PSOL Valinhos (Metalúrgico)

590) Júlio Cesar Morandi – PSOL Campinas

591) Patrícia Andreia Carreteiro PSOL Vargem Grande Paulista – professora (Apeoesp)

592) Adelson Aparecido dos Santos – PSOL São Paulo - Contabilista

593) Antônio Gildo Guido – PSOL São Paulo

594) Reni Martins de Oliveira – PSOL Campinas (Metalúrgico)

595) Everton Alexandre de Oliveira – PSOL Jundiaí (Professor da Rede Municipal de Ensino)

Ação Popular Socialista – APS

6 de agosto de 2013