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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Faculdade de Saúde Pública
Departamento de Saúde Ambiental
Avaliação do uso e operação de composteira caseira que utiliza
vermicompostagem
Aluna: Denise Ferreira de Moura Leite
Orientadora: Prof. Wanda M. Risso Günther
São Paulo
2011
2
Sumário
Introdução .......................................................................................................................................................... 4
Objetivo Geral .................................................................................................................................................... 8
Objetivos específicos .......................................................................................................................................... 8
Metodologia ....................................................................................................................................................... 8
Resultados .......................................................................................................................................................... 9
Conclusão ......................................................................................................................................................... 24
Considerações finais ......................................................................................................................................... 24
Referências bibliográficas: ............................................................................................................................... 26
Anexo ............................................................................................................................................................... 27
Gráficos
Gráfico 1 -‐ Meios de comunicação pelos quais os usuários conheceram esse tipo de composteira.............................10
Gráfico 2 -‐ Proporção de residências que realizam separação de lixo para reciclagem....................................................10
Gráfico 3 -‐ Tipos de resíduos colocados na composteira................................................................................................................11
Gráfico 4 -‐ Tipo de residência dos usuários..........................................................................................................................................12
Gráfico 5 -‐ Local de instalação da composteira na residência.......................................................................................................13
Gráfico 6-‐ Número de vezes que o composto foi retirado...............................................................................................................13
Gráfico 7 -‐ Tempo de uso da composteira x Retirada do composto orgânico........................................................................14
Gráfico 8 -‐ Utilização do composto............................................................................................................................................................15
Gráfico 9 -‐ Problemas com a destinação do composto.....................................................................................................................15
Gráfico 10-‐ Retirada do chorume..............................................................................................................................................................16
Gráfico 11 -‐ Tempo de uso da composteira x Retirada do chorume...........................................................................................16
Gráfico 12 -‐ .....
Gráfico 13 -‐ Problemas com a destinação do chorume....................................................................................................................17
Gráfico 14-‐ Incômodo na utilização da composteira.........................................................................................................................18
Gráfico 15 -‐ ...........19
Gráfico 16 -‐ Ocorrência de problemas no uso da "Composteira Doméstica"..........................................................................19
3
Gráfico 17 -‐ Fuga das minhocas da composteira.................................................................................................................................20
Gráfico 18 -‐ Período sem manutenção da composteira..................................................................................................................21
Gráfico 19 -‐ Permanência das minhocas vivas após período sem manutenção....................................................................22
Gráfico 20 -‐ Tempo dedicado à composteira........................................................................................................................................22
Gráfico 21 -‐ Nível de satisfação dos usuários.......................................................................................................................................23
Figuras
Figura 1 .................. 6
Tabelas
Tabela 1
Morada da Floresta Soluções Ecológicas LTDA. ........................................................................... 5
Tabela 2 -‐ Tipos de resíduos que podem ou não podem ser colocados na composteira. ........................... 7
Tabela 3 Dicas de manuseio sobre a ............................................................... 8
Tabela 4 -‐ Motivos d ........................................... 18
Tabela 5 Problemas que ocorreram com a composteira .......................................................................... 20
Tabela 6 .......................................... 23
4
Introdução
O resultado do censo 2010, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE,), indica
que a população do Município de São Paulo saltou de 10.434.252, em 2000, para 11.244.369 em 2010 (IBGE,
2010); em dez anos, houve um crescimento populacional de 7,7%. O crescimento populacional resulta em
aumento de consumo total da cidade e consequentemente aumento da geração de resíduos.
Segundo a Prefeitura Municipal de São Paulo, 17 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos-‐RSU são
geradas diariamente pela cidade. Dentre eles: resíduos domiciliares, resíduos de pequenos geradores
comerciais e resíduos da limpeza urbana, como da varrição, restos de feiras livres, podas de árvores e entulho
que a prefeitura recolhe. Só a quantidade de resíduos domiciliares coletada no município chega a quase 10 mil
toneladas por dia, ou seja, uma geração per capita de 1 kg/hab/dia.
No Brasil, do total de resíduos sólidos urbanos coletado, cerca de 60% é resíduo orgânico. No município
de São Paulo o valor está em torno de 50%. É considerado resíduo orgânico todo resíduo de origem animal ou
vegetal que tem decomposição rápida. Este resíduo pode ser tratado e reaproveitado. No ano de 1999, 1,5% do
resíduo orgânico gerado no Brasil foi reciclado, já no ano de 2009, esse valor foi para 4% (CEMPRE, 2011).
Considerando o crescimento populacional, os padrões atuais de produção e consumo e a concentração
da população nas cidades, temos uma crescente produção de resíduos sólidos, provocando graves impactos
ambientais e efeitos à saúde, principalmente com a disposição no solo (Jacobi & Besen, 2006).
Uma alternativa à disposição de resíduos sólidos orgânicos no solo seria o tratamento desses resíduos
por meio da compostagem, gerando composto orgânico, que pode ser utilizado como acondicionador do solo.
A Compostagem é uma técnica de tratamento de resíduos orgânicos. Trata-‐se de um processo
controlado, onde ocorre a decomposição aeróbia do material orgânico pela ação de microorganismos que
utilizam oxigênio para suas funções vitais (GUNTHËR & BESEN, 2010).
Para garantir a aerobiose é indicado o revolvimento do volume a ser compostado periodicamente, dessa
forma proporcionam-‐se condições favoráveis aos microorganismos envolvidos nesse processo. Também é
necessário proporcionar uma adequada relação carbono/nitrogênio na composição dos resíduos e condições
favoráveis de umidade aos microorganismos presentes. O material a ser compostado não deve ficar seco
demais, pois dessa forma os microorganismos entrariam em estado de dormência, por outro lado não deve ficar
úmido demais, o que impediria o acesso do oxigênio (CEMPRE, 2001).
Em um período de 90 a 120 dias, o processo estará completo e o produto final, o composto orgânico,
estará estabilizado ou humificado (CEMPRE, 2001), podendo ser utilizado.
A compostagem caseira é uma modalidade de compostagem, interessante do ponto de vista ambiental.
Esse método possibilita a realização do tratamento dos resíduos orgânicos na própria origem, utilizando-‐se de
técnicas e equipamentos simplificados, operados pelo próprio gerador dos resíduos.
5
De acordo com o CEMPRE (2001), os benefícios envolvidos na compostagem são:
Redução de cerca de 50% dos resíduos destinados aos aterros, aumentando a vida útil dos
mesmos;
Diminuição do consumo de combustível para o transporte aos aterros e consequente diminuição
das emissões de gases poluentes gerados nesse deslocamento;
Produção de composto orgânico, material resultante do processo de decomposição que possui
diversos nutrientes benéficos às plantas e ao solo.
A vermicompostagem é a degradação de resíduos orgânicos que incorpora minhocas para a produção de
composto orgânico. As minhocas utilizam a matéria orgânica como alimento, que ao passar pelo processo
digestivo é decomposta com ajuda de bactérias Cerca de 60% do alimento ingerido pela minhoca é
transformado em vermicomposto (CETESB, 1987).
Atualmente, existem algumas empresas que produzem e comercializam composteiras caseiras que
utilizam a vermicompostagem na produção de composto orgânico, uma delas é a Morada da Floresta Soluções
Ecológicas LTDA.
A empresa comercializa o produto Composteira Doméstica em quatro tamanhos conforme mostra a
Tabela 1.
Tabela 1 sMorada da Floresta Soluções Ecológicas LTDA.
Volume de cada uma
das caixas
Capacidade de
compostagem de resíduos
orgânicos por dia
Indicação
Kit Pequeno 15 litros 0,5 litros 1 pessoa que não se alimenta
muito em casa
Kit Médio 28 litros 1 litro 2 pessoas que não se
alimentam muito em casa
Kit Grande 39 litros 1,3 litros 3 a 4 pessoas que não se
alimentam muito em casa
Kit GG 60 litros 2 litros 5 a 6 pessoas que não se
alimentam muito em casa
Cada kit é composto por:
Duas caixas digestoras, as quais possuem furos no fundo para possibilitar o escoamento do
chorume gerado na decomposição dos resíduos orgânicos e a migração das minhocas entre as
caixas;
6
Uma caixa coletora com torneira, que fica sempre embaixo e facilita o recolhimento do chorume
gerado;
Uma tampa, para evitar atração de insetos;
Minhocas com um pouco de composto orgânico, dentro das caixas digestoras;
Manual de orientações de uso.
As três caixas, duas digestoras e a coletora, possuem encaixe perfeito entre elas. A Figura 1 mostra os
C comercializadas pela empresa Morada da Floresta Soluções
Ecológicas LTDA.
Figura 1
Fonte: Morada da Floresta Soluções Ecológicas LTDA
As duas caixas de cima são caixas digestoras, ou seja, onde os resíduos orgânicos serão depositados e
onde ocorrerá o processo de decomposição. A caixa de baixo é a caixa coletora, a qual recolhe o chorume que
escorre das caixas superiores por meio de furos no fundo destas caixas.
A operação da composteira ocorre da seguinte forma:
1-‐ Os resíduos orgânicos vão sendo introduzidos na caixa superior, onde estão as minhocas e um pouco
de composto orgânico.
2-‐ Quando a caixa superior chega ao seu limite, com resíduos orgânicos até o topo, há uma troca de
posição entre a caixa superior e a caixa do meio, que ainda está vazia.
3-‐ Enquanto a caixa cheia, que agora está no meio, vai sofrendo o processo de decomposição por ação
das minhocas e microorganismos, a caixa vazia, que agora está em cima de todas, começa a receber resíduos
orgânicos. Quando todo o material orgânico da caixa do meio estiver decomposto, as minhocas irão
7
espontaneamente buscar alimento, migrando para a caixa superior por meio dos furos no fundo da mesma, e
assim irão se alimentar do material orgânico da caixa de cima, decompondo-‐o.
4 Enquanto esse processo ocorre, deve-‐se verificar se a caixa coletora, a de baixo que não contém
furos, está com chorume. Se isso for verificado é necessário retirá-‐lo por meio da torneira. Pode-‐se armazenar
esse chorume em garrafinhas com tampa, diluí-‐lo em água e usar como adubo líquido ou no combate a pragas
em plantas, conforme indica o produtor da composteira em seu manual de uso.
5 -‐ Quando a caixa de cima chega ao seu limite, é necessário fazer novamente a troca de posição da caixa
de cima com a caixa do meio. Porém, deve-‐se retirar o composto orgânico que já estará pronto da caixa do meio.
As indicações de o que pode e o que não pode ser colocado na composteira e as dicas de manuseio vêm
coladas nas caixas do produto. Nas Tabelas 2 e 3 são apresentadas a reprodução desses conteúdos:
Tabela 2 -‐ Tipos de resíduos que podem e não podem ser colocados na composteira
O que pode ser colocado na composteira O que NÃO pode ser colocada na composteira
-‐ Frutas, legumes, verduras, grãos e sementes
-‐ Saquinho de chá, erva de chimarrão, borra de café e
de cevada (com filtro).
-‐ Sobras de alimentos cozidos ou estragados (sem
exagero) e casca de ovos.
-‐ Palhas, folhas secas, serragem, gravetos, palitos de
fósforo e dentais, podas do jardim.
-‐ Papel toalha, guardanapo de papel, papel de pão,
papelão, embalagem de pizza e papel jornal.
-‐ Carnes de qualquer espécie.
-‐ Casca de limão.
-‐ Laticínios, óleos, gorduras.
-‐ Papel higiênico usado.
-‐ Fezes de animais domésticos
-‐ Excesso de frutas cítricas (laranja, mexerica,
abacaxi, etc.).
-‐ Excesso de sal (sobras de comida), alho e cebola.
Fonte: Morada da Floresta Soluções Ecológicas LTDA
Embora haja diversos tipos de composteiras caseiras sendo comercializadas e construídas, não há registro de
avaliação dos resultados observados ou do processo. Esta pesquisa propõe-‐se a avaliar a utilização da
composteira caseira, os problemas de sua operação e vantagens e desvantagens desse tipo de tratamento.
8
Tabela 3 -‐ Dicas de manuseio sobre
Dicas de manuseio
-‐ Acomode os restos orgânicos, sem espalhar, pela caixa e cubra-‐os completamente com materiais secos
(folhas, palhas, serragem ou papel picado).
-‐ Para as minhocas produzirem o húmus em menos tempo, pique ou triture os resíduos orgânicos antes de
colocá-‐los na caixa.
-‐ Para coletar o húmus, puxe o composto para um dos lados da caixa e coloque os próximos resíduos do lado
vazio. Após alguns dias a maioria das minhocas migrará para o alimento fresco, facilitando assim a retirada
do húmus.
-‐ Recolha o chorume pela torneirinha semanalmente, dilua-‐o em água e regue as plantas. Fonte: Morada da Floresta Soluções Ecológicas LTDA
Objetivo Geral
Avaliar o uso e a operação de composteiras caseiras que utilizam vermicompostagem, do tipo
Morada da Floresta Soluções Ecológicas LTDA.
Objetivos específicos
1) Levantar as dificuldades relacionadas ao uso da composteira caseira que utiliza vermicompostagem.
2) Identificar o nível de satisfação de usuários quanto a esta composteira caseira.
Metodologia
Foi realizado levantamento bibliográfico sobre o tema compostagem de resíduos orgânicos, com foco
em compostagem caseira e vermicompostagem.
Elaborou-‐se um instrumento de coleta de dados (questionário), contendo 24 questões referentes aos
objetivos da pesquisa. O questionário encontra-‐se no Anexo 1.
O questionário foi enviado via correio eletrônico (e-‐mail) a 600 pessoas cadastradas na lista
a empresa Morada da Floresta Soluções Ecológicas LTDA. Nesta lista existem clientes que
possuem a composteira, assim como clientes interessados em adquiri-‐la. Conforme estimativa do proprietário
Figura 1
Tamanhos GG, M, G e P. Fonte: Morada da Floresta
9
da empresa, aproximadamente 300 pessoas cadastradas na lista possuem a composteira caseira comercializada
pela empresa.
O envio do questionário ocorreu uma única vez com prazo de 20 dias para retorno. Juntamente com o
questionário, foi enviada uma breve explicação sobre a pesquisa, salientando seus objetivos e o contato da
pesquisadora (e-‐mail e telefone) para esclarecimento de possíveis dúvidas.
Após recebimento dos questionários respondidos, foi feita análise descritiva dos dados, considerando as
seguintes variáveis:
Principal meio de comunicação que leva as pessoas a conhecer o produto
Local de instalação da composteira
Tempo de utilização da composteira
Tipo de resíduo que alimenta a composteira
Uso do composto e do chorume gerado
Dificuldades em utilizar a composteira
Nível de satisfação do usuário.
Relação entre possuir a composteira e separar resíduos recicláveis.
Foi feita a discussão dos resultados, avaliando a utilização da composteira caseira como método de
tratamento caseiro de resíduos orgânicos.
responder ao questionário proposto.
Resultados
Dos 600 correios eletrônicos enviados, foram recebidos 50 questionários respondidos e válidos.
Considerando a estimativa do proprietário da Morada da Floresta de que aproximadamente 300 pessoas que
receberam o correio eletrônico possu , a amostra do
presente trabalho representa 16,6% do total de compradores do produto dessa empresa.
As respostas ao questionário foram contabilizadas percentualmente e os resultados foram
transformados em gráficos, apresentados a seguir. O n indica o número de respostas consideradas em cada
questão, isso porque algumas questões não foram respondidas por todas as pessoas e outras questões
poderiam ter mais de uma resposta, portanto, neste caso, o n poderia ser maior que 50.
10
Os
conheceram o produto são indicados no Gráfico 1. A maioria das pessoas (41,82%) tomaram conhecimento do
produto por interesse pessoal no assunto. Esse número nos mostra que muitas pessoas que possuem a
composteira provavelmente já têm uma consciência ambiental sobre a situação do meio ambiente e dos
impactos ambientais causados pelas ações antrópicas, dessa forma, buscam produtos que minimizem os
impactos ambientais. Outra forma muito citada foram os meios publicitários (jornal, revistas, folhetos, internet,
televisão), representando 38,18% do total, o que nos indica que a publicidade, no caso, principalmente a
internet, é um meio importante de divulgação deste produto.
42%38%
13%
5%2%
interesse pessoal no assunto
Publicidade: jornal, revistas, folhetos, internet, televisão
amigos ou parentes palestras ou oficinas Feira de orgânicos
Gráfico 1 -‐ Meios de comunicação pelos quais os usuários conheceram esse tipo de composteira
n=55
Sim90%
Não10%
Gráfico 2 -‐ Proporção de residências que realizam separação de lixo para reciclagem
n=50
11
Na grande maioria das residências, 90%, é realizada a separação do lixo para reciclagem, apenas 10%
das residências não a fazem, conforme mostrado no Gráfico 2. Esses dados nos indicam que há uma relação
entre separação de resíduos recicláveis e a utilização de composteira caseira. Essa relação provavelmente tem a
ver com uma pré-‐disposição em utilizar uma composteira caseira, daquelas pessoas que fazem separação de
resíduos para reciclagem. Como a compostagem dos resíduos orgânicos é uma forma de reciclagem é provável
que as pessoas que fazem separação de resíduos recicláveis já estejam sensibilizadas para as questões
ambientais e assim mais abertas para outras formas de reciclagem de resíduos.
A partir do Gráfico 3
vem operando sua composteira. Os tipos de resíduos que são colocados na composteira e a variação desses de
um usuário a outro.
Apesar das orientações do fabricante (Tabela 2) para se colocar alguns produtos orgânicos como casca
de ovo, borra de café, papel e com moderação, alimentos estragados, alguns usuários não as seguem. Todos
colocam vegetais crus sem tempero e nenhum deles deposita carnes.
Quanto à serragem, 8% dos usuários comentou utilizá-‐la na composteira para cobrir os resíduos mais
úmidos e uma pessoa comentou que não a utiliza mais, pois teve problemas em colocar na composteira
serragem com verniz, o que causou fuga das minhocas.
Podemos observar que a maioria dos usuários reside em casa, representando 76%. Em seguida, 18%
dos usuários residem em apartamentos e 6% em sítios (Gráfico 4). Esses dados nos sugerem que é possível que
100%
80% 82%
43%30%
13%
78%
26%
8%
20% 18%
57%70%
87%
100%
26%
Restos vegetais
crus e se
m te
mpe
ro
casca de
ovo
borra de
café
restos vegetais
refogado
s, cozidos
ou assados
restos de alim
entos
tempe
rado
s
restos de alim
entos
indu
stria
lizados
carnes em geral
pape
l
Folhas se
cas e/ou
po
das d
o jardim
Serragem
Gráfico 3 -‐ Tipos de resíduos colocados na composteira
sim não
2%
12
exista ainda alguma resistência das pessoas que moram em apartamento em possuir uma composteira
doméstica, como justificativa a essa provável resistência foram levantadas duas hipóteses com base nos
comentários relatados no questionário:
1) Falta de espaço no apartamento
2) Provável mal cheiro gerado pela composteira
Porém para confirmação dessas hipóteses seria necessária uma pesquisa com aquelas pessoas que não
possuem a composteira doméstica e que vivem em apartamento, para então verificar o motivo de não possuí-‐la.
O Gráfico 5 apresenta os diferentes locais onde estão instaladas as composteiras dos usuários que
responderam ao questionário.
76%
18%
6%
0%
Gráfico 4 -‐ Tipo de residência dos usuários
casa
apartamento
sítio
n = 50
13
Podemos verificar que os locais de instalação da composteira na residência são os mais variados. Porém
existe uma grande preferência por áreas externas e área de serviço. Uma pessoa tem a composteira na sala de
estar, o que é bastante interessante, já que existem questões em relação à estética, limpeza e cheiro do local em
que a composteira está instalada.
Quanto à produção do composto orgânico, o Gráfico 6 apresenta o número de vezes que o composto foi
retirado da composteira, , independente do tempo que a composteira é utilizada. Porém o Gráfico 7 nos dá mais
informações, pois associa a retirada do composto com o tempo de uso da composteira. Nesse caso utilizamos a
quantidade de usuários e não a porcentagem deles.
34%
30%
12%
8%6%
4%2% 2% 2%
quintal
área de
serviço
jardim
garagem
terraço
cozin
ha
sala de
estar
viveiro
de
pássaros
horta
Gráfico 5 -‐ Local de instalação da composteira na residência
n= 50
10%
28%
12%
16%14% 14%
6%
0 1 2 3 4 5 ou mais não respondeu
Gráfico 6 -‐ Número de vezes que o composto foi retirado
n= 50
14
Podemos observar que, dos usuários que possuem a composteira há menos de 1 ano, a maioria retirou o
composto orgânico apenas 1 vez. Porém houve um usuário que em menos de 1 ano retirou o composto 4 vezes.
Para as pessoas que possuem a composteira a até 2 anos, existe uma variação grande na quantidade de
retiradas, porém muitos chegaram a retirar o composto 5 vezes ou mais. Já aqueles que possuem a composteira
há até 4 anos, fizeram 3 a 5 ou mais retiradas do composto orgânico. Conclui-‐se que não existe uma relação
muito definida entre tempo e número de retirada do composto, ou seja, a partir dessas informações não é
possível estabelecer uma regra exata do tempo que o composto leva para estar pronto nesse tipo de
composteira. Algumas hipóteses levantadas para essa falta de relação entre tempo de uso da composteira x
quantidade de retiradas do composto estão descritas abaixo:
1) Nas residências há diferenças nos tipos de resíduos colocados na composteira.
2) Nas residências há diferenças nos volumes de resíduos encaminhados por dia para a composteira.
Porém para avaliar essas duas hipóteses seriam necessários estudos mais específicos relacionados a
volume e tipo de resíduos e condições locais de onde está instalada cada composteira.
3
12
4 31
2
2
2 4
4 63
12 1
0 1 2 3 4 5 ou mais Não resposndeu
Qua
ntidad
e de
usuários
Número de vezes que o composto foi retirado
Gráfico 7 -‐ Tempo de uso da composteira x Retirada do composto orgânico
menos de 1 ano (46%) até 2 anos (46%) até 4 anos (8%)
n=50
15
O Gráfico 8 mostra como é feita a utilização do produto gerado, o composto orgânico. A maioria dos
usuários utiliza o composto na adubação de plantas em sua própria residência. Esse dado destaca que, de fato,
as pessoas utilizam o composto produzido e isso confirma a multiplicidade de funções da composteira, ou seja,
além tratar os resíduos orgânicos, diminui a quantidade de resíduos destinados a aterros sanitários ou lixões e
gera produtos muito úteis, o composto orgânico e o chorume.
70,49%
11,48% 8,20% 3,28% 1,64% 4,92%
Adubação de plantas em sua residência
Adubação de plantas em jardins ou
praças perto de sua residência
doado não retirou ainda
combate a pragas
Não respondeu
Gráfico 8 -‐ Utilização do composto
n= 61
4%
69%
27%
Gráfico 9 -‐ Problemas com a destinação do composto
sim
não
não respondeu
n = 49
16
Em relação à existência de problemas com a destinação do composto gerado pela composteira, 69% dos
respondentes in formaram não ter problemas e justificam dizendo que o composto orgânico é muito útil por ser
ótimo adubo para as plantas e enriquecedor do solo. Duas pessoas comentaram que se o composto sobra, doa
para colegas. Apenas 2 usuários afirmaram ter problemas com a destinação do composto, representando 4%
do total. Uma justificativa foi por não saber quando o composto está pronto para ser usado, enquanto o outro
comentário estava relacionado à sujeira na casa para a retirada do composto orgânico.
O Gráfico 10 indica quantas vezes o chorume foi retirado independente do tempo que o usuário possui a
composteira. A indicação do fabricante é que se retire o chorume semanalmente.
34%
22%
6%
12%
16%
10%
De 1 a 5 De 6 a 10 De 11 a 15 De 16 a 20 Mais de 20 Não respondeu
Gráfico 10 -‐ Retirada do chorume
n= 50
12
42 2 3
5
7
2
2
61
1
2 1
1 a 5 5 a 10 11 a 15 16 a 20 mais de 20 não resposndeu
Núm
ero de
usuários
Número de vezes que o chorume foi retirado
Gráfico 11 -‐ Tempo de uso da composteira x Retirada do chorume
menos de 1 ano (46%) até 2 anos (46%) até 4 anos (8%)
n=50
17
Assim como no Gráfico 7, no qual não foi possível fazer uma relação entre tempo de uso da composteira
e o número de vezes que o composto foi retirado, no Gráfico 11 também não podemos fazer relação entre
tempo de uso da composteira e número de retiradas do chorume. Isso porque esse gráfico nos indica que
independente do tempo de uso da composteira, o número de retiradas do chorume varia muito.
Ao contrário do que aparece nas bibliografias sobre o assunto, o chorume neste caso é tido como um
produto muito útil na adubação e tratamento das doenças das plantas, conforme descrevem os usuários.
O Gráfico 12 mostra a utilização do chorume pelos usuários. Como podemos ver, a composteira de 5%
dos usuários não gera chorume. A maioria dos usuários (58%) utilizam-‐no na adubação das plantas de sua
própria residência.
5%
58%
17%
9% 5% 3% 3%
Não gera chorume
Adubação de plantas na própria
residência
Tratamento de pragas e
doenças das plantas
Adubação de plantas em jardins ou praças
próximas a residência
Jogado no ralo de drenagem
Doado Não respondeu
Gráfico 12 -‐ Utilização do chorume
n= 65
12%
66%
22%
Gráfico 13 -‐ Problemas com a destinação do chorume
sim
não
não respondeu
n= 50
18
O Gráfico 13 mostra a existência ou não de problemas com a destinação do chorume. 66% dos
usuários que responderam não ter problemas citaram como justificativa a utilização do chorume para adubação
e a facilidade de utilização, pelo fato do chorume ser líquido. Porém uma pessoa que não vê problemas na
destinação do chorume, atenta para sua retirada periódica, como precaução a mau cheiro. Já os 12% dos
usuários que responderam sim, alegando terem problemas com a destinação do chorume, 3 pessoas consideram
a quantidade de chorume produzido muito grande e/ou não utiliza todo o chorume. Outros comentários foram
de não saber utilizar o chorume, o vazamento do produto pela torneira, ter dificuldade para a retirada do
chorume e ter dificuldade para sua destinação.
O Gráfico 14 mostra a existência ou não de incômodos na utiliza
relação a esta questão, 56% dos usuários dizem que não há incômodo, enquanto 26% dizem que sim. Os motivos
do incômodo estão apresentados na Tabela 4.
Tabela 4 -‐
Motivos do incômodo Número de pessoas que comentaram
Moscas dentro das caixas 3 Vazamento do chorume pela torneira de retirada 2
Larvas dentro das caixas 2 Houve morte das minhocas, causando cheiro ruim 2
Falta uma base apropriada para retirada do chorume 2 Composteira não pode ficar mal tampada senão as
minhocas fogem 1
Não pode ficar totalmente tampada no verão 1
Os produtos (composto e chorume) são mal cheirosos 1
Dúvidas sobre outros organismos que aparecem na composteira
1
Dificuldade em saber quantidade de material seco a ser colocada
1
26%
56%
18%
Gráfico 14 -‐ Incômodo na utilização da composteira
sim
não
não respondeu
n = 50
19
Chorume já invadiu a caixa de cima 1
Grande geração de chorume 1
Problemas com baratas que já foi resolvido 1
A torneira de retirada do chorume é muito embaixo 1
Dúvida sobre a troca de posição das caixas 1
Composteira é pesada 1
Descarte do material 1
Retirada do material 1
É sabido que a não retirada do lixo da cozinha por mais de alguns dias gera um odor desagradável.
Portanto, a questão sobre o mau cheiro da composteira foi justamente inserida para verificar como essa
questão ocorre com relação à composteira. Porém, verificou-‐se que 88% dos usuários indicam que a
composteira não exala mau cheiro. O que desconstrói a justificativa de não possuí-‐la por essa motivo.
O Gráfico 16 mostra se já existiu algum problema relacionado à composteira caseira, sendo diferente do
Gráfico 14, que indica presentes incômodos em relação à composteira. Portanto, podemos observar que 46%
Tabela 5.
8%
88%
2% 2%
sim não às vezes não respondeu
Gráfico 15 -‐ Mau cheiro
n = 50
46% 44%
10%
sim não não respondeu
Gráfico 16 -‐ Ocorrência de problemas no uso da "Composteira Doméstica"
n= 50
20
Tabela 5 Problemas que ocorreram com a composteira
Problemas com a composteira Número de pessoas que comentaram Mau cheiro 7 Larvas 5
Dúvidas sobre outros animais na composteira 4 Fuga das minhocas 3 Morte das minhocas 2
Chorume invadiu a caixa de cima 2 Vazamento do chorume pela torneira de retirada 2
Bichos grandes comeram as minhocas 1 Mosquitos dentro da composteira 1
Dúvidas de como separar o composto 1 Composteira é muito pesada para uma pessoa quando cheia 1
Dificuldade em saber quantidade de material seco a ser colocada 1 Fungos no interior da composteira 1 Formigas no interior da composteira 1
Serragem com verniz 1
Apesar da maioria das respostas em relação à fuga das minhocas (70%) serem negativas, apenas 26%
dos usuários relatou ocorrência desse caso. Uma pessoa disse que o provável motivo para a fuga das minhocas
era o calor de dentro da caixa no período do verão, pois as minhocas subiam pelas paredes internas da caixa e
pareciam tentar escapar. Como solução, a mesma pessoa agora deixa uma fresta na tampa e as minhocas não
fogem mais. Enquanto isso outra pessoa contou que já houve fuga das minhocas por ter deixado a caixa mal
26%
70%
4%
Gráfico 17 -‐ Fuga das minhocas da composteira
sim
não
não respondeu
n = 50
21
tampada. Outra relatou que em períodos que se coloca muito resíduo orgânico na composteira, algumas
minhocas parecem ficar perdidas e acabam saindo fora da composteira. Houve um caso em que as minhocas
migraram para a parte inferior da composteira pois fugiam de larvas que cresceram na caixa superior, onde os
resíduos orgânicos estavam sendo depositados. Também foi relatado excesso de minhocas e umidade alta como
motivos de fuga.
Um usuário relatou que todas as manhãs as minhocas sobem as paredes e parecem querer sair, então
ligou para a empresa Morada da Floresta e teve a informação de que esse comportamento das minhocas é
normal. Outro usuário disse que percebeu que as minhocas não gostam de agrião, pois em duas vezes que
colocou agrião as minhocas ficaram nas beiradas. Outro citou que colocou serragem com verniz e as minhocas
acabaram fugindo. Duas pessoas citaram fuga das minhocas por falta de cobertura dos alimentos com material
seco (papel ou serragem).
Quanto ao período que a composteira pode permanecer sem manutenção (Gráfico 18) e a permanência
das minhocas vivas durante este prazo (Gráfico 19), a variação foi grande.
Os Gráficos 18 e 19 estão diretamente relacionados, pois a questão do período que a composteira ficou
sem manutenção foi colocada no questionário justamente para saber quanto tempo a composteira pode ficar
sem manutenção, ou seja, sem deposição de resíduo orgânico, e ainda assim as minhocas permanecem vivas.
32%
26%
22%
4%
8% 8%
1 semana 15 dias 1 mês 2 meses 3 meses ou mais
não respondeu
Gráfico 18 -‐ Período sem manutenção da composteira
n = 50
22
O período que os usuários deixam a composteira sem manutenção é variado, porém a maioria deles não
passa mais de 1 mês sem usar a composteira. Quanto à sobrevida das minhocas após o período sem
manutenção, apenas um usuário relatou morte das minhocas após um mês sem manutenção. Portanto podemos
considerar que as minhocas podem permanecer vivas por até 3 meses ou mais, sem alimentação da
composteira com resíduos orgânicos.
Porém um problema verificado no questionário foi não estipular um período máximo definido, ou seja,
assim essa opção pode se
referir a 4 meses, 10 meses, 2 anos, 4 anos. Portanto para um próximo questionário deve-‐se atentar mais para
respostas como essa e modificá-‐la para prazos definidos, como
a pessoa especifique o tempo.
O tempo de dedicação que a composteira necessita para funcionar adequadamente consiste
basicamente no tempo de colocar os resíduos orgânicos, retirar o chorume e retirar o composto quando pronto.
A maioria dos usuários não chega a gastar mais de 30 minutos por semana com a composteira, conforme
86%
2% 12%
sim não não respondeu
Gráfico 19 -‐ Permanência das minhocas vivas após período sem manutenção
n= 50
60%
26%
8% 6%
Até 30 minutos por semana
entre 30 minutos e 1 hora por semana
mais de 1 hora por semana
não respondeu
Gráfico 20 -‐ Tempo dedicado à composteira
n = 50
23
apresentado no O Gráfico 20, mostrando que não é necessário muito tempo para se ter uma composteira
funcionando. Um usuário comenta que não acha ruim o tempo que gasta cuidando da composteira, muito pelo
contrário, pois considera que é um tempo a mais de diversão.
Finalmente, os usuários informaram o quanto se sentem satisfeitos com a omposteira .
Apesar de muitos usuários relatarem problemas e incômodos em relação ao produto, como constatado no
presente trabalho, a grande maioria (94%) se sente satisfeita ou muito satisfeita em relação à Composteira
. A Tabela 6 mostra as dificuldades e satisfação citados pelos usuários.
Tabela 6 Dificuldades e satisfação
Dificuldades Número de
comentários
Dificuldade na retirada do composto 3
A composteira é muito pesada quando cheia 2
Esperava maior produção de composto/Gostaria que produzisse mais composto 2
A torneira é muito baixa 2
Alguns resíduos orgânicos produzidos não podem ir para a composteira 1
Retirada do composto demanda certo tempo 1
Ainda joga muitos resíduos orgânicos no lixo comum pois as minhocas não dão conta 1
Processo de decomposição é muito lento 1
Dificuldade de conseguir material seco para cobrir 1
Dificuldade em saber quando deve trocar a caixa de cima pela do meio 1
Sugestões para melhorar o desenho e manuseio da composteira:
Calcular peso da caixa cheia e informar, muito pesada
A torneirinha poderia ser maior ou melhor
Onde obter material seco, tipo serragem
Fazer medidor de chorume
1
0% 6%
43%
51%
insatisfeito mais ou menos satisfeito satisfeito muito satisfeito
Gráfico 21 -‐ Nível de satisfação dos usuáriosn = 49
24
Satisfação Número de
comentários
Produz adubo (composto e chorume)/ benefício para as plantas 12
Correta destinação/Reciclagem do resíduo orgânico 9
Redução de resíduos encaminhados a aterro/lixão municipal 6
Sentimento de colaborar com o planeta/ meio ambiente 4
Benefício ao meio ambiente 4
Adoro as minhocas 3
Prazer/diversão em cuidar da composteira e ver o processo acontecer 3
Redução do volume de lixo doméstico 2
Prática/Útil 2
Menor trabalho com o lixo da cozinha/ não acumula lixo 2
Não gasta muito tempo para manutenção 2
Não tem cheiro ruim 1
Auxilia na educação dos filhos 1
Fácil de ser manuseada 1
Conclusão
O presente trabalho permitiu identificar que há variação no uso e operação da composteira caseira, de
usuário para usuário. Essas variações são: tipo de resíduo colocado; tempo de retirada dos produtos (composto
e chorume); objetivos com a composteira; formas de manuseio; e tempo dedicado à composteira.
Apesar das dificuldades relatadas, verifica-‐se que a grande maioria dos usuários está satisfeita ou muito
satisfeita com o uso e operação deste tipo de composteira caseira.
Considerações finais
O aprofundamento desse trabalho seria fundamental para poder tornar mais precisa a verificação do
nível de satisfação do usuário quanto à composteira caseira, alguns trabalhos possíveis poderiam ser:
1) Pesquisa com pessoas que conhecem a composteira caseira porém não a possuem, verificando o
motivo.
2) Pesquisa com pessoas que já possuíram uma composteira, porém pararam de utilizá-‐la, verificando o
motivo.
25
3) Apresentação da composteira caseira para pessoas que não a conhecem, verificando se gostariam de
possuir e operar uma ou não e os motivos dessa escolha.
Além de temas relacionados à satisfação, considero que também seria interessante pesquisar questões
técnicas desse tipo de composteira, como:
1) Qualidade do composto produzido, em função do tipo de resíduos colocados.
2) Fusão dos processos de compostagem e vermicompostagem.
3) Proporções de carbono/nitrogênio adequadas para maior ou menor produção de chorume.
4) Espécies de minhocas possíveis de serem utilizadas neste sistema de compostagem e como essas
diferentes espécies afetariam na qualidade e velocidade da estabilização do composto.
26
Referências bibliográficas:
CEMPRE. Compostagem: a outra metade da reciclagem. Cadernos de reciclagem n°6. São Paulo , 2001.
CEMPRE Compromisso Empresarial para a Reciclagem. Fichas Técnicas. Composto Urbano. São Paulo, 2011.
Disponível em: http://www.cempre.org.br/ft_composto.php . Acesso em 4 de abril de 2011.
CETESB. Utilização de minhocas na produção de composto orgânico. São Paulo : CETESB, 1987.
GUNTHËR, W. M. R.; BESEN, G. R. (coordenação). Caminhos da Faculdade de Saúde Pública Sustentável.
Faculdade de saúde Pública. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2010.
JACOBI, P.; BESEN, G.R. Gestão de resíduos sólidos na Região Metropolitana de São Paulo: avanços e
desafios. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, Fundação Seade, v. 20, n. 2, p. 90-‐104, abr./jun. 2006. Disponível
em: <http://www.seade.gov.br>; < http://www.scielo.br>.
Sites
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE www.ibge.gov.br
Morada da Floresta www.moradadafloresta.org.br
Prefeitura de São Paulo www.prefeitura.sp.gov.br
27
Anexo
Questionário
1 -‐Quantas pessoas moram na residência?
1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( )
Mais de 6 ( ) especifique ______________________________________
2 -‐ Há quanto tempo possui a composteira?
Menos de 1 ano ( ) até 2 anos ( )
até 4 anos( ) Mais de 4 anos( )
3 -‐ Como conheceu este tipo de composteira caseira?
Amigos ou parentes ( )
Publicidade: jornal, revistas, folhetos, internet, televisão ( )
Palestras ou oficinas ( )
Interesse pessoal no assunto( )
Outros ( ) _________________________
4-‐Qual é o tamanho da sua composteira?
P ( ) M ( ) G ( ) GG ( )
5 -‐ Na sua residência é realizada a separação de lixo para reciclagem?
Sim ( ) Não( )
6 -‐ Para onde é encaminhado o lixo reciclável da sua residência?
Coleta seletiva municipal, porta a porta ( )
Encaminha para pontos de entrega voluntária ( Ex.:Supermercados, lojas ) ( )
28
Entrega a catadores ( )
Joga no lixo comum ( )
Outros ( ) Especifique___________________________________________________________
7 -‐ O que é colocado em sua composteira ?
Restos de vegetais crus e sem tempero Sim ( ) Não ( )
Casca de ovo sim ( ) não( )
Borra de café sim ( ) não( )
Restos de vegetais refogados, cozidos ou assados sim ( ) não( )
Restos de vegetais temperados sim( ) não( )
Restos de alimentos industrializados sim( ) não( )
Carnes em geral sim( ) Não( )
Papel sim( ) não( )
Outros______________________________________ sim ( ) Não( )
Outros________________________________________ sim ( ) Não( )
8 -‐Você mora em :
Casa ( ) Apartamento ( ) Sítio ( )
9 -‐ Onde fica a composteira em sua residência?
Quintal ( ) Área de serviço ( )
Terraço ( ) Cozinha ( )
Jardim ( ) Garagem ( ) Outros ( ) Especifique________________________
10-‐Quantas vezes já foi retirado o composto produzido?
1( ) 2( ) 3( ) 4( )
Outros ( ) especifique_________________________________________
29
11 -‐ Como é utilizado o composto produzido em sua composteira?
Adubação de plantas em sua residência ( )
Adubação de plantas em jardins ou praças perto de sua residência ( )
Vendido ( )
Colocado no lixo ( )
Doado ( )
Outros ( ) Especifique _________________________
12 -‐ A destinação do composto gerado é um problema ? Por quê?
13 -‐ Quantas vezes já foi retirado o chorume ?
De 1 a 5 ( )
De 6 a 10 ( )
De 11 a 15( )
De 16 a 20 ( )
Mais de 20 ( ) especifique______________________________
14 -‐ Como é utilizado o chorume produzido em sua composteira ?
Não gera chorume ( )
Adubação de plantas em sua residência ( )
Adubação de plantas em jardins ou praças perto de sua residência ( )
Tratamento de pragas e doenças das plantas ( )
Vendido ( )
Jogado no ralo de drenagem ( )
Outros ( ) _________________________
30
15 -‐ A destinação do chorume gerado é um problema? Por quê?
16 Qual a quantidade média de material orgânico colocado em sua composteira por dia?
__________________________ gramas ou
__________________________ litros
Não sabe ( )
17-‐ Há algum incô ? Qual?
18 -‐ Sua composteira exala mau cheiro?
Sim ( ) Não ( )
19 -‐ Já houve algum problema no uso oméstica ? Qual?
Sim ( ) __________________________________________
Não ( ) _____________________________________________
20 -‐ Houve fuga das minhocas da composteira? Qual o motivo?
Sim ( ) Motivo_____________________________________________
Não ( )
21 -‐ Por quanto tempo sua composteira já ficou sem manutenção?
1 semana ( )
15 dias ( )
1 mês ( )
2 meses ( )
3 meses ou mais ( )
31
22 -‐ Após esse período, as minhocas permaneceram vivas?
Sim ( ) Não ( )
23 -‐ Quanto de seu tempo é dedicado à composteira?
Até 30 minutos por semana ( )
Entre 30 minutos e 1 hora por semana ( )
Mais de 1 hora por semana ( )
Outro ( ) Especifique ____________________________________
24 -‐ Qual o seu nível de satisfação em relação à sua ? Quais os motivos dessa
satisfação?
Insatisfeito ( )
Mais ou menos satisfeito ( )
Satisfeito ( )
Muito satisfeito ( )
Descreva o motivo_______________________________________________________________________________