avaliação do sucesso...

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Avaliação do Sucesso Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Período Avaliação do Sucesso Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico 2.º Período do Sucesso Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico 2.º Período Avaliação do Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico 2.º Período do Sucesso Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico 2.º Período Avaliação do Sucesso Relatório de Avaliação do Sucesso Académico 2.º PERÍODO 2013 / 2014

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PAR - Projeto de Avaliação em Rede

Relatório de Avaliação do SA 2ºP (2013-14) 1

A v al iaç ão do Suc e s so A c adé m ic o – 2 .º

P e r ío do A v a l iaç ão do S uc e s so A cadé m ico

– 2 . º P e r ío do A va l iaç ão do S uc e sso

A c adé m ic o – 2 .º P e r íodo A v a l iaç ão do

S uc e ss o A c adé m ic o – 2 . º P e r ío do

A v a l iaç ão do Suc e s so A c adé m ic o – 2 .º

P e r ío do A v a l iaç ão do S uc e s so A cadé m ico

– 2 . º P e r ío do A va l iaç ão do S uc e sso

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S uc e ss o A c adé m ic o – 2 . º P e r ío do

A v a l iaç ão do Suc e s so A c adé m ic o – 2 .º

P e r ío do A v a l iaç ão do S uc e s so A c adé m ico

– 2 . º P e r ío do A va l iaç ão do S uc e sso

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P e r ío do A v a l iaç ão do S uc e s so A cadé m ico

– 2 . º P e r ío do A va l iaç ão do S uc e sso

Relatório de Avaliação do Sucesso Académico

2.º PERÍODO

2013 / 2014

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Relatório de Avaliação do SA 2ºP (2013-14) 2

ÍNDICE

NOTA INTRODUTÓRIA .......................................................................................................................... 3

1. REFERENCIAL .................................................................................................................................... 4

2. METODOLOGIA ................................................................................................................................ 4

3. SUCESSO ACADÉMICO ALCANÇADO NO 2.º PERÍODO .................................................................... 5

3.1. Análise desenvolvida pela Equipa ............................................................................................. 5

3.1.1. 1º Ciclo .............................................................................................................................. 7

3.1.2. 2º Ciclo .............................................................................................................................. 8

3.1.3. 3º Ciclo .............................................................................................................................. 9

3.2. Análise desenvolvida pelos docentes ...................................................................................... 10

4. RECOMENDAÇÕES ......................................................................................................................... 15

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Relatório de Avaliação do SA 2ºP (2013-14) 3

NOTA INTRODUTÓRIA

De acordo com o Decreto-Lei nº 31/2002, nomeadamente a alínea d) do artigo 6.º, o sucesso escolar

(entendido este por Sucesso Académico) é “avaliado através da capacidade de promoção da frequência

escolar e dos resultados do desenvolvimento das aprendizagens escolares dos alunos, em particular dos

resultados identificados através dos regimes em vigor de avaliação das aprendizagens”.

O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Rates apresenta como um dos objetivos principais

“Implementar a prática de metodologias conducentes ao sucesso” e deste, como área de intervenção

prioritária, o sucesso académico.

No início do 3.º período, a Equipa responsável pela dinamização da avaliação do Sucesso Académico

do Agrupamento de Escolas de Rates promoveu no seio do corpo docente a avaliação do Sucesso Académico,

particularmente, a avaliação da eficácia e da qualidade interna. É, neste enquadramento, que surge o presente

relatório, que traduz todo o processo avaliativo desenvolvido. Na primeira parte, é apresentado o referencial e

a metodologia adotados na recolha dos dados relativos aos resultados académicos dos alunos. A segunda

parte inicia-se com a apresentação dos resultados académicos, sendo a sua construção efetuada pela Equipa.

De seguida, apresenta-se a avaliação feita pelos docentes, nomeadamente, os juízos de valor

produzidos e as estratégias de melhoria e/ou reforço sugeridas pelos docentes a ter em conta na toma de

decisão.

No final, são apresentadas algumas recomendações da Equipa ao Conselho Pedagógico.

Em anexo, são apresentadas as grelhas de avaliação desenvolvidas pelos docentes e os valores de

referência emergentes do referencial.

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1. REFERENCIAL

No quadro 1.1., apresenta-se o referencial que traduz o ideal do Sucesso Académico do Agrupamento

de Escolas de Rates, o qual é tido em conta na rotina avaliativa dos resultados académicos dos alunos.

QUADRO 1.1.Referencial.

Á R E A A A V A L I A R : 5. Resultados

DIMENSÃO: Construído SUBÁREA: 5.1 Sucesso Académico

P E R Í O D O

D E

A V A L I A Ç Ã O 2 0 13/ 2 0 14

REF

EREN

TES

EXTERNOS

Administração central -Lei n.º 31/2002. -Despacho Normativo nº24A/2012. - Relatórios - Relatórios da avaliação externa da aprendizagem (provas finais de ciclo/ testes intermédios).

Investigação Movimento das escolas eficazes - Bolivar, 2003; Scheerens, 2004; Sammons, Hillman & Mortimore, 1995, citados por Lima, 2008.

INTERNOS Projeto Educativo do Agrupamento

ELEMENTOS

CONSTITUTIVOS CRITÉRIOS INDICADORES

PISTAS A

INVESTIGAR

Sucesso Académico

Eficácia Interna 1. As taxas de sucesso das diferentes disciplinas são superiores à média das registadas nos 3 últimos anos letivos.

Pautas de Avaliação /

Relatórios internos e externos

Eficácia Externa 1. As taxas de sucesso alcançadas na avaliação externa dos alunos (provas finais) são superiores à média das registadas nos 3 últimos anos letivos;

2. As taxas de sucesso alcançadas na avaliação externa dos alunos (provas finais) são superiores às das taxas de sucesso nacional.

Qualidade Interna 1. As médias das classificações das diferentes disciplinas são superiores à média das registadas nos 3 últimos anos letivos.

2. As taxas de transição/aprovação por ano de escolaridade são superiores à média das registadas nos 3 últimos anos letivos.

. As taxas de transição/aprovação com sucesso perfeito melhoraram relativamente à média dos 3 últimos anos letivos.

Qualidade Externa 1. As médias alcançadas na avaliação externa dos alunos (provas finais) são superiores à média das registadas nos 3 últimos anos letivos.

2. As médias alcançadas na avaliação externa dos alunos (provas finais) são superiores às médias nacionais.

Coerência 1. As taxas de sucesso interno e as taxas de sucesso externo (das disciplinas sujeitas a provas finais) possuem, no agrupamento, uma diferença integrada num intervalo de 15%.

2. As médias das classificações internas e as médias das classificações externas (das disciplinas sujeitas a provas finais) possuem no agrupamento uma diferença integrada num intervalo de 0,5 (nível).

Cumprimento 1. Os alunos inscritos concluem o ano letivo.

Nota: em anexo apresentam-se os valores de referência definidos.

2. METODOLOGIA

Para a recolha dos dados, a Equipa distribuiu junto dos diretores de turma um ficheiro em Excel para

ser preenchido nos Conselhos de Turma de final de período. Foi com esse ficheiro que os diretores de turma

recolheram os dados relativos aos resultados académicos de todas as disciplinas – foi recolhido o número de

níveis atribuídos em cada uma das disciplinas. Posteriormente, os diretores de turma enviaram por e-mail o

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ficheiro preenchido à Equipa, a qual assumiu a tarefa de os organizar e enviar à Equipa de Coordenação PAR

para calcular as percentagens de alunos avaliados (total e por disciplina) e a percentagem de alunos com níveis

iguais ou superiores a três (taxa de sucesso) e as médias alcançadas pelos alunos nas diferentes disciplinas.

Todo este processo decorreu não só com a colaboração dos diretores de turma nos 2º e 3º ciclos,

assim como, no 1º ciclo com os professores titulares de turma.

Foram codificados os resultados académicos dos alunos do 1.º ciclo, os quais podem ser observados no

quadro 2.1.

QUADRO 2.1. Codificação das classificações atribuídas aos alunos do 1.º ciclo.

Classificações adotadas no 1.º ciclo Codificação

Fraco (F) 1

Não Satisfaz (NS) 2

Satisfaz (ST) 3

Bom (BO) 4

Muito Bom (MB) 5

Todo este trabalho de organização e de cálculo dos dados recolhidos foi integrado num ficheiro Excel

que foi partilhado, no início do presente período letivo, com as coordenações dos departamentos curriculares.

3. SUCESSO ACADÉMICO ALCANÇADO NO 2.º PERÍODO

Tendo por base a ideia de que a autoavaliação do Agrupamento de Escolas de Rates é um processo

desenvolvido pela comunidade educativa, a Equipa optou por promover junto dos docentes, através dos

coordenadores de departamento e dos professores coordenadores dos grupos disciplinares, uma reflexão

sobre o Sucesso Académico alcançado no 2.º período. Nesta reflexão, poder-se-á encontrar o desenvolvimento

de duas etapas inerentes a um processo avaliativo: a produção do juízo de valor, a qual faculta um

conhecimento da realidade face àquilo que se deseja alcançar, e apresentação de estratégias de melhoria e/ou

reforço inerentes a uma tomada de decisão a efetivar com a reflexão que este documento promoverá no seio

do Conselho Pedagógico.

A par da ação avaliativa desenvolvida pelos docentes, a Equipa analisou o Sucesso Académico

alcançado pelos alunos no 2.º período. Não obstante, ao contrário da ação dos docentes, a Equipa restringiu a

sua ação à apresentação dos resultados académicos (realidade do 2.º período), sem uma preocupação de

descrever, de uma forma individualizada, os resultados académicos alcançados pelos alunos em cada uma das

disciplinas. No fundo, o produto do trabalho da Equipa traduz uma análise global de cada ano de

escolaridade/ciclo, de maneira a facultar uma visão geral do Sucesso Académico alcançado no 2.º período.

Apresenta-se, de seguida, a análise efetuada pela Equipa e, posteriormente, a ação avaliativa

desenvolvida pelos docentes.

3.1. Análise desenvolvida pela Equipa

Antes de passar à análise da taxa de sucesso e das médias, são apresentados o número de alunos

matriculados, avaliados, que abandonaram o Agrupamento de Escolas de Rates e que foram transferidos

(Tabela 3.1.).

TABELA 3.1. Fluxos escolares.

MATRICULADOS AVALIADOS ABANDONO TRANSFERIDOS

1.º P 2.º P 1.º P 2.º P 1.º P 2.º P 1.º P 2.º P

1.º Ano 90 90 89 90 0 0 1 0

2.º Ano 95 95 93 93 0 0 2 2

3.º Ano 79 79 74 74 0 0 5 5

4.º Ano 81 81 80 78 0 0 1 3

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Relatório de Avaliação do SA 2ºP (2013-14) 6

MATRICULADOS AVALIADOS ABANDONO TRANSFERIDOS

1.º P 2.º P 1.º P 2.º P 1.º P 2.º P 1.º P 2.º P

1.º Ciclo 345 345 336 335 0 0 9 10

5.º Ano 131 131 118 117 0 0 13 14

6.º Ano 109 109 107 107 0 0 2 2

2.º Ciclo 240 240 225 224 0 0 15 16

7.º Ano 131 131 129 130 0 0 2 1

8.º Ano 107 107 102 102 0 0 5 5

9.º Ano 128 128 121 119 0 0 7 9

3.º Ciclo 366 366 352 351 0 0 14 15

TOTAL 951 951 913 910 0 0 38 41

Pela análise da tabela verifica-se que o abandono continua a ser nulo, no entanto podemos constatar

que há alunos transferidos, registando-se neste 2º período, menos 3 alunos avaliados. No 1º ciclo entrou 1

aluno para o 1º ano mas saíram 2 alunos do 4º ano. No 2º ciclo saiu 1 aluno do 5º ano e no 3º ciclo entrou 1

aluno para o 7º ano e saíram 2 alunos do 9º ano.

As razões das transferências prendem-se essencialmente, tal como referido no relatório do 1º período,

com toda a conjuntura económica que afeta o nosso país levando os pais a emigrar ou com a mudança de

residência.

Na tabela 3.2., observa-se o número de alunos avaliados por área disciplinar (1.º Ciclo) ou disciplina

(2.º e 3.º Ciclos).

TABELA 3.2. Identificação do número de alunos avaliados por área disciplinar ou disciplina.

ÁREAS DISCIPLINARES / DISCIPLINAS

NÚMERO DE ALUNOS AVALIADOS

1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano

1.º P 2.º P 1.º P 2.º P 1.º P 2.º P 1.º P 2.º P

1.º CICLO Português (PORT) 89 90 93 93 74 74 80 77

Matemática (MAT) 89 90 93 93 74 74 80 77

Estudo do Meio (ESTM) 89 90 93 93 74 74 80 77

Expressão Artística (ExART) 89 90 93 93 74 74 80 78

Expressão Físico-Motora (ExFM)

89 90 93 93 74 74 80 78

5.º Ano 6.º Ano

1.º P 2.º P 1.º P 2.º P

2.º CICLO Português (PORT) 116

115 103 103

Inglês (ING) 116 115 103 103

História e Geografia Portugal (HGP)

118

117 106 106

Matemática (MAT) 115 114 102 102

Ciências Naturais (CN) 117 116 105 105

Educação Musical (EM) 117 116 105 105

Educação Visual (EV) 118 117 106 106

Educação Tecnológica (ET) 117 116 105 105

Educação Física (EF) 118 117 107 107

Educação Moral e Religiosa (EMR)

118 117 104 104

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Relatório de Avaliação do SA 2ºP (2013-14) 7

ÁREAS DISCIPLINARES / DISCIPLINAS

NÚMERO DE ALUNOS AVALIADOS

7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano

1.º P 2.º P 1.º P 2.º P 1.º P 2.º P

3.º CICLO Português (PORT) 127 128 100

100

120 118

Inglês (ING) 127 128 100 100 120 118

Francês (FRA) 84 85 53 53 112 111

Espanhol (ESP) 43 43 47 47 8 7

História (HIST) 129 130 100 100 120 118

Geografia (GEO) 129 130 100 100 120 118

Matemática (MAT) 127 128 100 100 120 118

Ciências Naturais (CN) 129 130 100 100 120 118

Físico-Química (FQ) 127 128 100 100 120 118

Educação Visual (EV) 129 130 101 101 121 119

Educação Tecnológica (ET) 38 38 59 59

Educação Musical (EM) 91 92 42 42

TIC (TIC) 129 130 101 101

Educação Física (EF) 129 130 102 102 121 119

Ed. Moral e Religiosa (EMR) 127 127 100 100 115 113

Pela análise da tabela, verificam-se pequenos desfasamentos entre as diferentes disciplinas de cada

ano de escolaridade, devido aos alunos que se encontram abrangidos pelo Decreto-Lei 3/2008.

Nas tabelas que se seguem são apresentadas, por ano de escolaridade, as taxas de sucesso das

diferentes disciplinas, ou seja, a percentagem de alunos com classificações iguais ou superiores ao nível três e

as médias.

Estão destacadas a vermelho as taxas de sucesso abaixo de 50,0% e médias abaixo dos 3,0. A verde

foram destacadas as taxas de sucesso de 100,0% e médias iguais e superiores a 4,0.

3.1.1. 1º Ciclo

A tabela 3.3. apresenta as taxas de sucesso e as médias das diferentes disciplinas do 1º Ciclo por ano

de escolaridade.

TABELA 3.3. Taxas de Sucesso (%) e médias das diferentes disciplinas do 1.º ciclo.

DISCIPLINAS 1.º ANO 2.º ANO 3.º ANO 4.º ANO

1.º P 2.º P 1.º P 2.º P 1.º P 2.º P 1.º P 2.º P

Português (PORT) % 85,4 92,2 92,5 96,8 94,6 90,5 92,5 92,2

Média 3,5 3,7 3,5 3,5 3,5 3,5 3,4 3,4

Matemática (MAT) % 93,3 91,1 90,3 95,7 97,3 94,6 91,3 90,9

Média 3,8 3,6 3,6 3,6 3,7 3,8 3,6 3,6

Estudo do Meio (ESTM)

% 98,9 100,0 97,8 98,9 100,0 100,0 97,5 97,4

Média 3,8 4,0 4,0 4,0 3,9 4,3 3,8 3,7

Expressão Artística (ExART)

% 98,9 97,8 96,8 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Média 3,4 3,6 3,5 3,6 3,8 4,1 3,7 3,7

Expressão

Físico Motora (ExFM)

% 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Média 3,6 3,6 4,0 3,8 3,8 4,1 3,9 3,9

Neste período a área disciplinar de Matemática foi a que apresentou, globalmente, menor taxa de

sucesso, em oposição à Expressão Físico Motora. A área disciplinar de Português apresenta, tal como no 1º

período, a menor média contrariamente à área disciplinar de Estudo do Meio.

Por anos de escolaridade, podemos considerar que neste período o 2º ano foi o que obteve melhores

resultados, melhorando a taxa de sucesso em todas as áreas, e o 4º ano o que apresentou valores mais baixos.

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Relatório de Avaliação do SA 2ºP (2013-14) 8

De referir que nenhuma disciplina apresentou taxa de sucesso abaixo dos 50% nem média inferior a

três.

3.1.2. 2º Ciclo

Na tabela 3.4., indicam-se as taxas de sucesso e as médias das diferentes disciplinas do 2º Ciclo por

ano de escolaridade.

TABELA 3.4. Taxas de Sucesso (%) e médias das diferentes disciplinas do 2.º ciclo.

DISCIPLINAS 5.º ANO 6.º ANO

1.º P 2.º P 1.º P 2.º P

Português (PORT) % 87,1 83,5 67,0 75,7

Média 3,1 3,1 3,0 3,1

Inglês (ING) % 93,1 84,3 68,0 71,8

Média 3,6 3,3 3,0 3,1

História e Geografia de Portugal (HGP)

% 91,5 90,6 90,6 93,4

Média 3,5 3,5 3,6 3,6

Matemática (MAT) % 73,9 69,3 53,9 54,9

Média 3,1 3,0 2,9 2,9

Ciências Naturais (CN) % 84,6 86,2 81,0 81,9

Média 3,2 3,2 3,2 3,3

Educação Musical (EM) % 96,6 98,3 86,7 100,0

Média 4,0 4,0 3,2 3,6

Educação Visual (EV) % 86,4 90,6 96,2 92,5

Média 3,3 3,5 3,4 3,4

Educação Tecnológica (ET) % 97,4 94,8 100,0 95,2

Média 3,4 3,5 3,4 3,5

Educação Física (EF) % 94,9 94,9 92,5 95,3

Média 3,3 3,4 3,3 3,4

Educação Moral e Religiosa (EMR) % 100,0 100,0 100,0 100,0

Média 4,8 4,9 4,8 4,8

No 2º ciclo verificou-se, neste período, uma melhoria generalizada nas taxas de sucesso e médias do

6º ano, que apenas baixou os resultados nas disciplinas de Educação Visual e Educação Tecnológica,

comparativamente ao 5º ano que baixou os seus resultados em todas as disciplinas à exceção de Ciências

Naturais, Educação Musical e Educação Visual.

Tal como no 1º período, a disciplina que registou menor taxa de sucesso foi a Matemática, apesar de

ser superior a 50% quer no 5º quer no 6ºano. As disciplinas que registaram maior taxa de sucesso foram as

disciplinas de Educação Musical e Educação Moral e Religiosa. A melhor média foi da disciplina de Educação

Moral e Religiosa e a pior da disciplina de Matemática do 6ºano (2,9), que se mantém com o mesmo valor do

1º período, sendo a única com média inferior a três.

Em relação ao 1º período, as diferenças mais significativas nas taxas de sucesso observam-se no 6ºano

nas disciplinas de Português e Educação Musical que registaram subidas de 67,0% para 75,7% e 86,7% para

100% respetivamente e no 5º ano na disciplina de Inglês, que desceu quase dez pontos percentuais. As

maiores diferenças nas médias verificam-se no 5º ano a Inglês que passou de 3,6 para 3,3 e em Educação

Musical no 6º ano que passou de 3,2 para 3,6.

No 2º ciclo é o 5ºano o que apresenta melhores resultados.

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Relatório de Avaliação do SA 2ºP (2013-14) 9

3.1.3. 3º Ciclo

Na tabela 3.5., podemos observar as taxas de sucesso e as médias das diferentes disciplinas do 3º Ciclo

por ano de escolaridade.

TABELA 3.5. Taxas de Sucesso (%) e médias das diferentes disciplinas do 3.º ciclo.

DISCIPLINAS 7.º ANO 8.º ANO 9.º ANO

1.º P 2.º P 1.º P 2.º P 1.º P 2.º P

Português (PORT) % 66,9 79,7 82,0 83,0 62,5 72,0

Média 2,8 3,0 3,0 3,0 2,8 2,9

Inglês (ING) % 84,3 75,0 63,0 61,0 61,7 54,2

Média 3,3 3,1 2,9 2,8 2,8 2,8

Francês (FRA) % 96,4 90,6 79,2 88,7 84,8 87,4

Média 3,5 3,2 3,1 3,2 3,2 3,2

Espanhol (ESP) % 79,1 95,3 78,7 97,9 75,0 100,0

Média 3,2 3,6 2,9 3,4 2,9 3,1

História (HIST) % 96,1 87,7 91,0 91,0 95,0 89,0

Média 3,5 3,3 3,3 3,4 3,6 3,4

Geografia (GEO) % 92,2 93,8 62,0 79,0 90,8 73,7

Média 3,5 3,6 2,9 3,1 3,2 3,0

Matemática (MAT) % 64,6 57,8 58,0 59,0 52,5 51,7

Média 2,9 2,8 2,8 2,9 2,9 2,7

Ciências Naturais (CN) % 87,6 94,6 88,0 89,0 95,0 95,8

Média 3,3 3,4 3,2 3,3 3,4 3,3

Físico-Química (FQ) % 74,0 84,4 73,0 67,0 59,2 74,6

Média 3,1 3,2 2,9 3,0 2,8 3,0

Educação Visual (EV) % 100,0 95,4 95,0 97,0 100,0 99,2

Média 3,2 3,3 3,6 3,8 3,7 3,7

Educação Tecnológica (ET) % 100,0 100,0 100,0 100,0

Média 3,4 3,4 3,6 3,6

Educação Musical (EM) % 100,0 98,9 100,0 90,5

Média 3,5 3,6 3,4 3,2

TIC (TIC) % 96,1 100,0 98,0 100,0

Média 3,2 3,1 3,3 3,2

Educação Física (EF) % 96,1 95,4 100,0 100,0 96,7 99,2

Média 3,3 3,3 3,4 3,4 3,4 3,5

Educação Moral e Religiosa (EMR)

% 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Média 4,3 4,5 4,4 4,4 4,3 4,4

No 3º ciclo, o 8º ano foi o que registou, neste período, mais subidas nos seus resultados, apesar de ter

sido o 7º ano o que, na generalidade, obteve melhores resultados à semelhança do 1º período.

As disciplinas de Português, Espanhol, Ciências Naturais e TIC melhoraram os seus resultados em todos

os anos de escolaridade, ao contrário das disciplinas de Inglês e Educação Musical que baixaram.

Tal como no 2º ciclo, a disciplina que registou menor taxa de sucesso foi a Matemática, apesar de ser

superior a 50% em todos os anos de escolaridade. Foi também a disciplina com médias mais baixas. As

disciplinas que registaram maior taxa de sucesso foram Educação Tecnológica e Educação Moral e Religiosa.

Relativamente ao 1º período, registou-se um aumento significativo, quer das taxas de sucesso quer

das médias, nas disciplinas de Português (7º e 9ºanos), Francês (8ºano), Espanhol (7º, 8º e 9ºanos), Geografia

(8ºano) e Físico-Química (7º e 9ºanos). Continuam a verificar-se médias inferiores a três, nas disciplinas de

Português (9ºano), Inglês (8º e 9ºanos) e Matemática (7º, 8º e 9ºanos).

Fazendo uma análise por disciplina, verifica-se que os valores nos três anos de escolaridade são muito

próximos, com exceção das disciplinas de Inglês e Geografia. Inglês apresenta um decréscimo acentuado da

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taxa de sucesso ao longo do 3ºciclo enquanto que em Geografia a maior disparidade se verifica do 7º para o 8º

ano.

3.2. Análise desenvolvida pelos docentes

Como já foi anteriormente referido, os docentes, através das suas coordenações disciplinares,

analisaram de uma forma aprofundada o Sucesso Académico alcançado no 2.º período, particularmente, a

eficácia e a qualidade interna. No fundo, essa análise foi um ato avaliativo centrado em apenas dois critérios,

cujo resultado visa, não só a tomada de conhecimento da realidade, mas sobretudo desencadear ações de

melhoria e/ou de reforço das práticas instaladas na rotina do agrupamento. Para tal, foram disponibilizados

pela Equipa todos os dados necessários a essa avaliação e uma grelha de avaliação, cujo preenchimento

faculta, por um lado, a produção de juízos de valor e, por outro lado, ajuda na estruturação de estratégias de

melhoria e/ou reforço, que devem ser tidas em conta na decisão que o Conselho Pedagógico vier a tomar.

Neste 2º período a Equipa considerou importante, para aferição de critérios, balizar os valores a

considerar como “idênticos” ao nível da Eficácia e da Qualidade Internas. Esta tomada de decisão teve a ver

com algumas discrepâncias que surgiram nas grelhas de avaliação do 1º período. Assim, os docentes

consideraram que a Taxa de Sucesso subia ou descia se existisse uma diferença superior a 2,0%. A Média

apenas foi considerada igual se fosse efetivamente igual.

Os juízos de valor produzidos pelos docentes das diferentes áreas disciplinares (1.º Ciclo) e disciplinas

(2.º e 3.º Ciclos) são sintetizados na tabela 3.6.

Tabela 3.6. Síntese da análise desenvolvida pelos docentes do Ensino Básico1

R E F E R E N C I A L

CRITÉRIO Eficácia Interna Qualidade Interna

ITENS - Como se situam as taxas de sucesso face à média dos últimos três anos letivos (valores de referência)?

- Como se situam as médias face à média dos últimos três anos letivos (valores de referência)?

Áreas disciplinares / Disciplinas

1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º

Português (PORT) ↔ ↗ ↘ ↘ ↗ ↘ ↔ ↔ ↘ ↘ ↘ ↘ ↘ ↔ ↘ ↔ ↘ ↘

Matemática (MAT) ↘ ↗ ↔ ↘ ↗ ↘ ↘ ↔ ↘ ↘ ↘ ↔ ↘ ↗ ↘ ↘ ↗ ↘

Estudo do Meio (ESTM) ↔ ↔ ↔ ↔ ↘ ↘ ↗ ↘

Expressão Artística (ExART) ↘ ↔ ↔ ↔ ↔ ↘ ↗ ↘

Expressão Físico-Motora (ExFM) ↔ ↔ ↔ ↔ ↘ ↔ ↗ ↘

Inglês (ING) ↘ ↘ ↗ ↘ ↘ ↘ ↘ ↗ ↘ ↘

Francês (FRA) ↗ ↘ ↔ ↘ ↘ ↔

Espanhol (ESP) ↘ ↘ ↔ ↘ ↘ ↘

Hist. E Geog. de Portugal (HGP) ↔ ↔ ↗ ↗

História (HIST) ↘ ↘ ↘ ↘ ↘ ↔

Geografia (GEO) ↗ ↘ ↘ ↗ ↘ ↘

Ciências Naturais (CN) ↘ ↘ ↗ ↘ ↗ ↘ ↘ ↗ ↘ ↔

Físico-Química (FQ) ↔ ↘ ↘ ↔ ↘ ↘

TIC (TIC) ↗ ↔ ↘ ↘

Educação Visual (EV) ↘ ↘ ↘ ↘ ↔ ↗ ↘ ↘ ↗ ↗

Educação Tecnológica (ET) ↘ ↘ ↔ ↔ ↗ ↗ ↔ ↗

Educação Musical (EM) ↔ ↔ ↔ ↘ ↗ ↘ ↔ ↘

Educação Física (EF) ↘ ↘ ↔ ↗ ↔ ↘ ↘ ↘ ↔ ↘

1Legenda: ↘ - Abaixo; ↔ - Idêntica; ↗ - Acima.

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R E F E R E N C I A L

CRITÉRIO Eficácia Interna Qualidade Interna

ITENS - Como se situam as taxas de sucesso face à média dos últimos três anos letivos (valores de referência)?

- Como se situam as médias face à média dos últimos três anos letivos (valores de referência)?

Áreas disciplinares / Disciplinas

1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º

Ed. Moral e Religiosa (EMR) ↔ ↔ ↔ ↔ ↔ ↔ ↘ ↘ ↘ ↘

Da análise da tabela e tendo em conta os valores de referência, podemos verificar:

1º Ciclo:

Relativamente às taxas de sucesso, o 2º ano é o que apresenta melhores resultados, encontrando-se

acima dos valores de referência a Português e Matemática, seguido do 3º ano que apresenta valores

idênticos, à exceção de Português que se encontra abaixo dos valores de referência. Tendo em conta

as médias, é o 3º ano o que apresenta melhores resultados, por oposição ao 4º ano que se encontra

abaixo dos valores de referência em todas as disciplinas.

Por disciplinas, Português e Matemática registaram, globalmente, mais resultados abaixo dos valores

de referência e a Expressão Físico-Motora continua a apresentar os melhores resultados.

2º Ciclo:

Nos 5º e 6º anos, ao nível da Eficácia Interna, apenas se encontram com valores idênticos aos do

referencial as disciplinas de História e Geografia de Portugal, Educação Musical e Educação Moral e

Religiosa. O 5º ano apresenta valores superiores nas disciplinas de Português e Matemática. As

restantes disciplinas apresentam valores inferiores.

Quanto à média, apenas as disciplinas de H.G.P. e Educação Tecnológica apresentam, nos dois anos,

valores superiores aos valores de referência. Pelo oposto, as disciplinas de Inglês, Ciências Naturais e

Educação Física apresentam médias abaixo das do referencial.

O 5º ano continua a apresentar maior número de disciplinas com taxas de sucesso e médias acima dos

valores de referência.

3º Ciclo:

No 3º ciclo, e considerando os valores de referência, notamos que o 7º ano é o que apresenta

melhores resultados nos dois critérios, seguido do 9º ano.

Ao nível da Eficácia Interna, as disciplinas de TIC, Educação Tecnológica, Educação Física e Educação

Moral e Religiosa apresentam resultados superiores ou idênticos aos do referencial nos 3 anos de

escolaridade. Por oposição, a disciplina de História é a única que apresenta nos 3 anos valores abaixo

do referencial.

Relativamente à Qualidade Interna, verificamos que apenas a disciplina de Educação Tecnológica não

apresenta resultados abaixo dos do referencial. As disciplinas de Espanhol, TIC e Educação Moral e

Religiosa encontram-se abaixo dos valores de referência nos diversos anos de escolaridade.

Analisando os resultados dos 2º e 3º ciclos verificamos que as disciplinas de Inglês, História e Educação

Visual são as que registaram mais descidas em relação ao 1º período. Os docentes continuam a apontar como

principais razões para os resultados obtidos neste 2º período:

- falta de empenho e de hábitos regulares de trabalho dos alunos;

- falta de atenção e concentração;

- problemas comportamentais;

- falta de autonomia;

- pouco investimento/acompanhamento por parte dos Encarregados de Educação.

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Na tabela 3.7, são apresentadas as reformulações das estratégias de melhoria e/ou de reforço

sugeridas pelos docentes do 1.º ciclo e das diferentes disciplinas (2.º e 3.º Ciclos) no início do 2.º período.

TABELA 3.7. Reformulações das Estratégias de melhoria e/ou de reforço.

ÁREAS DISCIPLINARES / DISCIPLINAS

ESTRATÉGIAS APRESENTADAS NO INÍCIO DO 2.º PERÍODO

NOVAS ESTRATÉGIAS

1.º CICLO Português (PORT) - Solicitar uma maior responsabilização/participação por parte dos Encarregados de Educação. - Promover a autoestima através do reforço positivo - Implementar atividades que permitam aos alunos desenvolver a confiança nas suas capacidades. - Aumentar as atividades formativas e/ou de remediação. - Implementar atividades/jogos que promovam a concentração/atenção. - Desenvolver a autonomia dos alunos. - Dar prioridade aos conhecimentos estruturantes. - Promover o trabalho cooperativo.

Matemática (MAT) - Solicitar uma maior responsabilização/participação por parte dos Encarregados de Educação. - Dar prioridade aos conhecimentos estruturantes. - Fazer a revisão dos conteúdos anteriores necessários à compreensão dos novos conteúdos. - Aumentar as atividades formativas e/ou de remediação. - Implementar atividades que promovam a concentração/atenção/autonomia. - Implementar atividades que permitam aos alunos desenvolver a confiança nas suas capacidades. - Promover o trabalho cooperativo.

Estudo do meio (ESTM)

- Solicitar uma maior responsabilização/participação por parte dos Encarregados de Educação. - Promover a autoestima - Implementar atividades que permitam aos alunos desenvolver a confiança nas suas capacidades. - Aumentar as atividades formativas e/ou de remediação. - Implementar atividades que promovam a concentração/atenção. - Desenvolver a autonomia dos alunos. - Dar prioridade aos conhecimentos estruturantes. - Promover o trabalho cooperativo.

Expressão Artística (ExART)

- Investir em atividades que desenvolvam a motricidade fina. - Diversificar as atividades.

Expressão Físico-Motora (ExFM)

2.º E 3.º CICLOS

Português (PORT) - Aulas com assessoria (leitura/ escrita); - Aula de apoio para todos os anos; - Maior responsabilização dos encarregados de educação; - Frequência da sala de estudo; - Incentivar o trabalho autónomo dos alunos.

- A estratégia proposta no final do 1º período, que foi agora retirada, não será aplicada por falta de recursos humanos da escola. Seria, no entanto, uma boa estratégia para superar situações de insucesso de algumas turmas.

Matemática (MAT) Matemática (MAT)

Para colmatar as dificuldades de aprendizagem e a falta de hábitos de trabalho os professores propõem as seguintes estratégias: - Proporcionar um maior acompanhamento na sala de aula sempre que possível - Indicar alunos para a frequência da sala de estudo - Iniciar cada capítulo com a revisão dos conteúdos anteriores necessários à compreensão dos novos conteúdos que vão ser lecionados (sempre que o tempo o permitir) - Intensificar o contacto com os Encarregados de Educação no sentido de uma maior responsabilização pelo percurso escolar dos seus educandos No sentido de modificar a postura dos alunos na sala de aula os professores propõem as seguintes estratégias: - Maior controlo da realização das tarefas da aula - Comunicar ao Encarregado de Educação sempre que o

- Assessoria nas turmas do 8º ano com problemas de comportamento.

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ÁREAS DISCIPLINARES / DISCIPLINAS

ESTRATÉGIAS APRESENTADAS NO INÍCIO DO 2.º PERÍODO

NOVAS ESTRATÉGIAS

aluno não traga o material necessário para a aula, não realize as tarefas propostas, não efetue registos, não realize o trabalho de casa ou tenha um comportamento menos próprio na sala de aula - Comunicar ao diretor de turma situações reincidentes de comportamento incorreto para este comunicar aos Encarregados de Educação no sentido de haver uma mudança de atitude do aluno - Encaminhar o aluno para o GAMA caso o comportamento seja a impeditivo do normal funcionamento da aula.

Inglês (ING) - Aulas de apoio para todos os anos;

- Maior responsabilização dos encarregados de educação; - Frequência da sala de estudo; - Incentivar o trabalho autónomo dos alunos; - Desdobramento das turmas, com disciplinas de outras áreas.

- Seria importante uma reorganização da carga horária da disciplina, para que seja possível apoiar os alunos com maiores dificuldades, tendo em conta que a disciplina terá uma avaliação externa a partir do próximo ano letivo. - Será importante consciencializar os alunos da importância desta disciplina na sua vida estudantil e profissional futura.

Francês (FRA) - Aulas de apoio para todos os anos; - Maior responsabilização dos encarregados de educação; - Frequência da sala de estudo; - Incentivar o trabalho autónomo dos alunos; - Desdobramento das turmas, com disciplinas de outras áreas.

- Melhor gestão dos horários dos alunos no próximo ano letivo (ter aulas mais práticas no turno da tarde); -Para as turmas que apresentam um comportamento/aproveitamento pouco satisfatório, presença de dois professores na sala de aula (um professor principal e outro para assessoria).

Espanhol (ESP) - Aulas de apoio para todos os anos; - Maior responsabilização dos encarregados de educação; - Frequência da sala de estudo; - Incentivar o trabalho autónomo dos alunos; - Desdobramento das turmas, com disciplinas de outras áreas.

- Seria importante uma reorganização da carga horária da disciplina, para que seja possível apoiar os alunos com maiores dificuldades. Verifica-se uma maior desmotivação, cansaço mental e agitabilidade nos alunos que possuem aulas aos últimos tempos letivos da tarde, que ao início desta ou durante a manhã; - São disponibilizados dossiers de trabalho aos alunos; - Será importante consciencializar cada vez mais os alunos bem como os Encarregados de Educação da importância desta disciplina na sua vida estudantil e profissional futura; - Reforço das medidas efetuadas desde o primeiro e segundo períodos.

História Geografia de Portugal (HGP) / História (HIST)

Nos conselhos de turma foram definidas estratégias para colmatar as dificuldades diagnosticadas em alguns alunos. Neste período continuaram a ser implementadas essas estratégias, a fim de que os alunos consigam superar algumas das suas dificuldades e atingir o sucesso esperado.

Geografia (GEO) -Algumas alterações na distribuição dos lugares. - Maior envolvência dos encarregados de educação no processo. -Participação imediata das ocorrências disciplinares. -Controlo sobre os trabalhos de casa. -Exigência no que respeita ao cumprimento das regras por parte dos alunos.

Os professores de geografia não vão alterar o seu comportamento nem adotar estratégias diferentes porque conhecem os alunos e pensam que estão a fazer tudo o que é possível. Acrescentamos que esta baixa é apenas um episódio e que os alunos do 9º ano vão recuperar os valores do primeiro período.

Ciências Naturais (CN) Ciências Naturais (CN)

A opção de não referir estratégias de remediação prende-se com o facto de os resultados menos positivos obtidos pelas turmas 6ºD e 8ºD serem transversais às diversas disciplinas e não exclusivos das Ciências Naturais. Ora, quer isto dizer que a melhoria dos resultados destas turmas deverá passar pela tomada de medidas pelo conselho de turma, e que já foram propostas nas reuniões de avaliação do final do 1º período, que se relacionam

As propostas de estratégias de remediação visam essencialmente melhorar a concentração dos alunos, a sua postura, empenho e reforço/aperfeiçoamento dos métodos de estudo: - Valorizar o trabalho dos alunos, reforçando a sua autoestima; - Sensibilizar para a manutenção de hábitos de

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ÁREAS DISCIPLINARES / DISCIPLINAS

ESTRATÉGIAS APRESENTADAS NO INÍCIO DO 2.º PERÍODO

NOVAS ESTRATÉGIAS

basicamente com a implementação de estratégias que visam melhorar a concentração do alunos, a sua postura, empenho e reforço/aperfeiçoamento dos métodos de estudo, bem como a maior solicitação do acompanhamento por parte dos respetivos encarregados de educação.

estudo e de trabalho; - Proporcionar um maior acompanhamento individualizado na sala de aula; - Encaminhar o aluno para o GAMA quando o seu comportamento impedir o normal funcionamento das aulas; - Manter o diretor de turma informado sobre o desempenho dos alunos, de modo que este possa informar os encarregados de educação e corresponsabilizá-los pelo desempenho dos respetivos educandos.

Físico-Química (FQ) -Consciencializar os alunos da indispensabilidade de um maior empenho nas atividades letivas e uma maior dedicação a um estudo efetivo e regular a esta disciplina empregando para isso estratégias que visem melhorar a sua auto-estima, em particular dos que obtiveram resultados negativos. -Reforçar a quantidade de exercícios disponíveis, para além dos existentes nos manuais adotados, através da aplicação de fichas de trabalho mais orientadas no sentido potenciar o sucesso, na sua resolução, aos alunos com mais dificuldades.

- Consciencializar certos alunos, e respetivos encarregados de educação, para a importância da sua sã conduta comportamental e do reflexo desta no seu aproveitamento e no do grupo-turma.

TIC (TIC)

Educação Visual (EV)

Educação Tecnológica (ET)

Com o objetivo de manter o sucesso na disciplina, o grupo disciplinar decidiu manter as estratégias implementadas a saber: - Elevar a auto-estima dos alunos; - Diversificação dos instrumentos de avaliação, dando sempre primazia aos trabalhos práticos; - Realização de mais trabalhos, mas de menor duração; - Realização de atividades mais apelativas, de acordo com as realidades e interesses dos alunos, incluindo a utilização das TIC e audiovisuais; - Sensibilização dos alunos com mais dificuldades para os benefícios da frequência do Clube Atelier Livre; - Atividades de exposição de trabalhos realizados, no final dos períodos letivos.

Educação Musical (EM)

No sentido de colmatar as dificuldades enunciadas e melhorar os respetivos resultados deverão continuar a ser implementadas as seguintes medidas: - Reforçar o incentivo na participação e valorizar os hábitos de estudo e organização; - Realizar avaliações práticas com maior frequência de modo a incutir nos alunos a necessidade de irem construindo o seu conhecimento musical com regularidade, efetuando um esforço constante para ultrapassarem as pequenas dificuldades que forem sentindo; - Apoiar individualmente, sempre que possível, os alunos com maiores dificuldades e valorizar as suas intervenções.

Educação Física (EF) Educação Física (EF)

- Incentivar os alunos a participarem mais ativamente nas aulas e a procurarem superar as suas dificuldades. - Aumentar a frequência do feedback positivo. - Proporcionar situações mais diversificadas de aprendizagem dos conteúdos a abordar. - Dar maior valor à participação nas atividades extracurriculares da disciplina. - Incentivar os alunos a participar no Desporto Escolar.

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ÁREAS DISCIPLINARES / DISCIPLINAS

ESTRATÉGIAS APRESENTADAS NO INÍCIO DO 2.º PERÍODO

NOVAS ESTRATÉGIAS

Educação Moral e Religiosa (EMR)

Da análise da tabela verifica-se que a maioria das disciplinas decidiu manter as estratégias adotadas no

início do 2º período. Podemos por isso inferir que esta opção se prende com o facto dessas disciplinas terem

melhorado os seus resultados e por isso entenderem manter e/ou reforçar no 3º período as estratégias já

implementadas. Das novas estratégias de melhoria e/ou de reforço apresentadas pelos docentes destacam-se

as seguintes:

- valorizar o trabalho dos alunos, reforçando a sua autoestima;

- sensibilizar para a manutenção de hábitos de estudo e de trabalho;

- proporcionar um maior acompanhamento individualizado na sala de aula;

- encaminhar o aluno para o GAMA quando o seu comportamento impedir o normal funcionamento

das aulas;

- assessoria nas turmas do 8º ano de Matemática com problemas de comportamento;

- manter o diretor de turma informado sobre o desempenho dos alunos, de modo que este possa

informar os encarregados de educação e corresponsabilizá-los pelo desempenho dos respetivos

educandos;

- consciencializar os alunos da importância da disciplina de Inglês na vida estudantil e profissional

futura;

- diversificação dos instrumentos de avaliação, dando sempre primazia aos trabalhos práticos;

- realização de atividades mais apelativas, de acordo com as realidades e interesses dos alunos,

incluindo a utilização das TIC e audiovisuais.

Observa-se que das novas estratégias apresentadas, a maioria continua a ter mais a ver com a prática

pedagógica dos docentes e será da sua responsabilidade a implementação dessas estratégias.

Continua a realçar-se a importância do acompanhamento por parte dos encarregados de educação na

vida escolar dos alunos. Refira-se que, dando resposta à sugestão que constava no relatório do 1º período, no

início do 2º período foi realizada uma reunião do Diretor com os encarregados de educação do 9º ano,

Diretores de Turma e professores de Português e Matemática. Tal reunião teve como objetivo informar e

sensibilizar os encarregados de educação uma vez que se trata de um ano terminal de ciclo e sujeito a

avaliação externa.

Também no seguimento da análise efetuada no 1º período, e no sentido de aferir resultados e

promover o trabalho corporativo dos docentes, foram realizadas provas comuns em todas as disciplinas. Da

análise dos resultados destas provas conclui-se que, na generalidade, não se verificaram grandes discrepâncias

nos resultados, sendo no entanto importante continuar a promover o trabalho corporativo entre os docentes.

4. RECOMENDAÇÕES

Em primeiro lugar, a Equipa gostaria de destacar algumas debilidades no cumprimento das orientações

da avaliação do SA. De facto, houve alguns grupos disciplinares que não seguiram as orientações da avaliação

do SA, como por exemplo:

- as grelhas de Avaliação do S.A. não foram enviadas dentro do prazo estabelecido;

- não foram seguidas as indicações fornecidas no Guião de Apoio para o preenchimento das tabelas

relativas à Eficácia e Qualidade Internas;

- alguns grupos disciplinares continuaram a não seguir as indicações da grelha de avaliação para

efetuarem o seu correto preenchimento, nomeadamente na análise crítica dos resultados e na

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indicação de novas estratégias fazendo, pelo contrário, observações que nada têm a ver com o que foi

solicitado.

- há disciplinas em que, apesar de haver uma diminuição da taxa de sucesso, praticamente em todos

os anos de escolaridade, os grupos disciplinares não apresentaram novas estratégias ou apresentaram

estratégias de muito difícil concretização.

Face ao exposto, a Equipa volta a realçar a necessidade de os docentes serem mais rigorosos no

preenchimento da grelha de avaliação.

Para finalizar, a Equipa sugere que o Conselho Pedagógico analise a avaliação efetuada pelos docentes

e valide as estratégias de melhoria e/ou de reforço propostas. Além disso, a Equipa gostaria de apresenta as

seguintes sugestões:

- solicitar aos docentes uma maior reflexão sobre as causas do insucesso escolar e estabelecimento de

estratégias de melhoria em função das dificuldades detetadas, bem como da especificidade e

necessidade de cada turma.

- reforçar as metodologias de trabalho em comum com vista a uma maior uniformização dos critérios

de atuação entre os professores.

- maior empenhamento dos professores na promoção do sucesso escolar, indo de encontro às

estratégias apresentadas pelos próprios, relativas à prática pedagógica.

- rentabilizar os serviços de apoio existentes, nomeadamente os serviços de psicologia e o GAMA

sempre que o comportamento dos alunos se revele perturbador dentro ou fora da sala de aula.

A sugestões apresentadas têm por base a convicção de que as melhorias só acontecerão se houver

uma adequação de práticas à realidade e, por isso, a reflexão que daqui surgir deverá consciencializar os

interessados sobre a realidade do SA alcançado e, consequentemente, fazer com que se mantenham

(reforcem) ou alterem práticas / rotinas instaladas no Agrupamento. Só assim é que conseguir-se-á colmatar a

ideia de Santos Guerra (2003, p.19)2 quando afirma que “a escola é uma das poucas instituições que

sobrevivem independentemente do seu sucesso (Morrish, 1978). Até mesmo sem saber exatamente em que

consiste o sucesso”.

Pede-se que este relatório seja divulgado, através das coordenações dos departamentos curriculares,

aos docentes.

Rates, 21 de maio de 2014

2 Santos Guerra, Miguel (2003). Tornar visível o quotidiano. Teoria e prática de avaliação qualitativa das escolas. Porto: Edições ASA.