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R. Periodontia - Março 2010 - Volume 20 - Número 01

INTRODUÇÃO

Doença periodontal é um processo imuno-infla-matório patológico que afeta as estruturasperiodontais de proteção e/ou sustentação (Armitageet al., 1994; Cortelli et al., 2005). Possui como fatorprimário e determinante o acúmulo de microrganis-mos na forma de um biofilme dental (Carnevale etal., 2005; Newman et al., 2007).

O tratamento das enfermidades periodontais ébasicamente feito por meio da remoção mecânica(raspagem) do cálculo dental e do biofilme dental aele aderido. Tem como objetivos: eliminação da in-fecção, estagnação da progressão da doença, alémde deixar a superfície do dente livre de contamina-ção, facilitando o controle da higiene bucal (Ramfjord& Ash Júnior, 1991; Carnevale et al., 2005; Newmanet al., 2007).

Miranda et al. (2001) afirmam que para os pro-cedimentos de raspagem e alisamento radicular sãonecessários o uso de instrumentais adequados e quetraumatizem o mínimo os tecidos circunvizinhos aodente e, portanto, o profissional deve ser capacita-do para executar estes procedimentos com seguran-ça.

A localização supra ou subgengival do cálculodental associado à complexa e irregular anatomia

AVALIAÇÃO IN VITRO DA SENSIBILIDADE TÁCTIL ERESISTÊNCIA A INSTRUMENTAÇÃO NA REMOÇÃO DECÁLCULOS DENTÁRIOS ARTIFICIAIS - ESTUDO PILOTOIn vitro evaluation of tactile sensitivity and instrumentation resistance in removal of dental artificial

calculus - Pilot study

Luiz Alexandre Moura Penteado1, Vitor Cavalcante Auto2, Roberta Alves Pinto Moura Penteado 3

RESUMO

O presente estudo experimental do tipo cego avaliouas características de sensibilidade táctil e resistência ainstrumentação de 4 grupos de materiais experimentais(Grupo A – industrializado; Grupo B – super bonder + póde serra; Grupo C – cola plástica + pó de serra e Grupo D– araldite + pó de serra) usados na confecção do cálculodentário artificial em dentes de resina acrílica, bem comodeterminou a média de custo para confecção dos dentes/cálculos que apresentaram melhor resultado. A análise es-tatística foi realizada por meio do teste Kruskal Wallis e dife-renças determinadas pelo teste de Dunn. Tanto para a sen-sibilidade táctil quanto para a resistência a instrumentação,os Grupos B e D foram os que mais se aproximaram darealidade clínica sendo estatisticamente superiores aos de-mais grupos (p < 0,05). Sob a óptica financeira o Grupo Bfoi a alternativa mais viável e melhor indicada para simula-ção do cálculo dental.

UNITERMOS:

1 Mestre em Periodontia – UNITAU/SP, Professor de Periodontia do CESMAC e FOUFAL, Maceió (Al) -

Brasil

2 Graduado em Odontologia pelo CESMAC, Maceió (Al) – Brasil

3 Mestre em Odontologia - UNITAU/SP, Professora de Clínica Integrada do CESMAC, Maceió (Al) – Brasil

Recebimento: 22/01/10 - Correção: 17/02/10 - Aceite: 12/03/10

instrumentação, cálculos dentários, ras-pagem dentária, in vitro. R Periodontia 2010; 20:54-60.

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radicular tem sido citada como um fator de grande relevân-cia no tratamento das doenças periodontais, tornando-sede fundamental importância para o especialista um conhe-cimento detalhado de toda a morfologia dentária (Moraes &Moraes, 1998; Cattabriga et al., 2000).

Com o crescente número de pesquisas e de cursos su-periores técnico-científicos, cada vez mais o uso de labora-tórios vem sendo requisitado em diversas áreas comofacilitador do processo de aprendizagem (Dong et al., 2005;Sadan, 2007, Dias et al., 2008). Diferentes tipos de laborató-rios são utilizados no curso de odontologia, como por exem-plo: periodontia, dentística, ortodontia, cirurgia, endodontiae prótese. Sadan (2007) afirma que os laboratórios buscamexercer o procedimento o mais próximo da realidade clínica.

Sabe-se que para essa aproximação da realidade (pre-paração do profissional para o atendimento clínico com pa-cientes) uma diversidade de disciplinas emprega atividadesde laboratórios no âmbito da odontologia. Assim muitos sãoos custos de investimento para o graduando e, portanto,torna-se importante apresentar-lhe alternativas financeira-mente mais acessíveis para substituição dos dentes artificiaisindustrializados. Somando-se ainda ter um material que odeixe cada vez mais próximo da futura realidade clínica(Lascala & Lascala Jr, 1995; Sadan, 2007).

Portanto, este estudo se propôs a comparar materiaisque teriam um comportamento o mais semelhante ao cál-culo dental no que diz respeito à sensibilidade táctil e resis-tência à instrumentação, bem como determinou a média decusto para confecção dos dentes/cálculos que apresenta-ram resultado melhor.

MATERIAL E MÉTODO

A amostra avaliada no presente estudo foi composta por64 dentes artificiais impregnados com cálculos também arti-ficiais (n = 64). Destes um total de 16 (oito incisivos e oitomolares em resina) eram industrializados (Fanto Dentes, SãoPaulo/SP) e compuseram um dos grupos avaliados. Os ou-tros 48 dentes (24 incisivos e 24 molares) foram confeccio-nados partindo-se do padrão de dentes artificiais (FantoDentes, São Paulo/SP). Estes foram reproduzidos por meioda técnica de moldagem com alginato, seguindo-se o pro-tocolo abaixo enumerado desenvolvido pelos pesquisado-res:

1) Após a manipulação do material de moldagem decoloração rósea homogênea (Alginato, Ava gel®, DentsplyIndústria e Comércio Ltda., Petrópolis/RJ) (Figura 1), um potedappen de vidro era preenchido com o mesmo. O denteartificial (molar e incisivo) era colocado dentro do pote dappen

e aguardava-se a geleificação do material.2) Seguindo-se as recomendações do fabricante, o

material de moldagem atingia sua geleificação após a mu-dança de coloração para o branco e então o dente era re-movido com uma pinça clínica, obtendo-se assim o molde(Figura 2).

3) O molde era então preenchido (Figura 3a) com resi-na acrílica de coloração 66 (Dencrilay Speed, Dencril Comér-cio e Indústrias de Plásticos Ltda. -Caieiras/SP) através da téc-nica do pincel (pó-líquido). Aguardava-se a polimerização daresina, e após sua retirada do pote dappen realizava-se umacabamento e polimento com a broca tronco cônica de ex-tremidade arredondada (broca torpedo série ouro, MicrodontIndústria de Usinagem Ltda., Socorro/SP) e a série de discosde lixa para acabamento (TDV Dental Ltda., Pomerode/SC),obtendo-se assim a réplica do dente moldado (Figura3a e 3b).

Os dentes replicados (n = 48) foram divididos aleatoria-mente em três grupos testes distintos. Cada grupo foi dividi-do de acordo com o material que o dente recebeuobjetivando simular cálculos dentais naturais.

Cada grupo possuía 16 dentes, sendo oitomultirradiculares e oito unirradiculares e foram nomeadosem:

Grupo A (controle) - 16 dentes de resina industrializadosque possuem uma maior semelhança ao dente natural deacordo com o fabricante (Fanto Dentes, São Paulo/SP)(Figura -4a). Destaca-se que a indústria não revela qual (is)o(s) material (is) que compõe (m) a confecção destes cálcu-los artificiais.

Grupos B, C e D – Cada um composto por 16 dentesartificiais replicados e sendo utilizada uma mistura de colasuper bonder (Loctite 5g, Henkel Ltda., São Paulo/SP) e pó

Figura 1 – Material de Moldagem utilizado no estudo

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de serra como material de simulação do cálculo para o gru-po B (Figura -4b); cola plástica + pó de serra para o grupo C(Figura -4c) e de araldite (Cola Hobby SM 4g, Brascola Ltda.,São Paulo/SP) + pó de para o Grupo D (Figura -4d).

Para confecção dos cálculos dentais artificiais, as raízesdos dentes eram pinceladas (Pincel pêlo de Marta n° 0 Dencril,São Paulo/SP) com as colas de cada grupo, e depois inseridasem uma cubeta metálica contendo pó de serra. Realizava-sepor fim uma leve pressão bi-digital (polegar contra o indica-dor) (Figura 5), para uma melhor adesão do pó de serra àcola, simulando assim o cálculo dental natural.

Estando os dentes prontos, com os materiais utilizados(Figura 6a), foram montados em manequins odontológicos(Figura 6b) (Ma-06, Fanto Dentes Manequins Odontológicos,São Paulo/SP) cedidos pelo Laboratório de Odontologia daFaculdade de Ciências Biológicas e da Saúde - FCBS doCentro Universitário CESMAC, objetivando-se uma padroni-zação da apresentação dos modelos aos avaliadores, bemcomo padronizar as condições para sondagem e raspagemradicular (RAR).

Os manequins utilizados possuíam a gengiva com colo-ração rósea simulando uma gengiva natural, e fazendo comque não fosse possível o avaliador visualizar e identificar qualmaterial estava sendo usado no dente. Caracterizando-seassim um estudo do tipo cego.

Foram selecionados quatro avaliadores para realizar asondagem e RAR. Estes eram especialistas e possuíam umasensibilidade apurada da textura e resistência do cálculonatural.

Cada avaliador instrumentou 16 dentes de forma alea-tória (4 de cada grupo), em uma sequência conhecida ape-nas pelo pesquisador.

A instrumentação, feita somente na face vestibular, foipadronizada para todos os avaliadores fornecendo-lhes sem-pre um único e mesmo conjunto de instrumentos:

• Para sondagem: uma sonda do tipo Williams modi-ficada (sonda Maceió, Neumar Instrumentos Cirúrgicos Ltda.,Caieiras/SP) (Figura 6).

• Para a RAR: uma cureta Gracey 5-6 e outra 7-8(Neumar Instrumentos Cirúrgicos Ltda., Caieiras/SP) sendorespectivamente indicadas para elementos dentários anteri-ores e posteriores. Era fornecida também uma pedra deafiação caso o avaliador julgasse necessário afiar os instru-mentos.

Após a realização do procedimento de sondagem e RARos avaliadores assinalavam um questionário que classificava

Figura 2 – Vista superior do molde obtido após a remoção do dente.

Figura 3- (a) Inserção da resina acrílica no molde. (b) Dentes replicados após acabamento epolimento.

Figura 4 - (a) Grupo A - dentes industrializados (Fanto Dentes, São Paulo/SP). (b) Grupo B -dentes replicados utilizando mistura de cola super bonder (Loctite 5g, Henkel Ltda., São Paulo/SP) e pó de serra. (c) Grupo C - dentes replicados e cola plástica + pó de serra. (d) Grupo D -dentes replicados e utilizada mistura de araldite (Cola Hobby SM 4g, Brascola Ltda., São Paulo/SP) + pó de serra.

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separadamente a sensibilidade táctil e resistência ainstrumentação, de cada dente, em escores: escore (1) -100% igual ao natural; (2) - 75% igual ao natural; (3) - 50%igual ao natural; (4) - 25% igual ao natural e (5) - 0% total-mente diferente do natural.

Após a instrumentação foram obtidas as médias dosdados coletados de sensibilidade táctil e resistência ainstrumentação. Estes foram analisados separadamente pormeio do teste estatístico Kruskal Wallis com nível designificância estabelecido em 95% (p < 0,05), usando-se oprograma de domínio público Bioestat 5.0 (disponível emhttp://www.mamiraua.org.br, acessado em 19/10/2009).Frente a diferenças empregou-se o teste de Dunn (p < 0,05)para se determinar as mesmas.

Calculou-se ainda o custo para confecção de cadaum dos modelos propostos, buscando-se determinaràquele que apresente a melhor relação custo vs. benefício.Para esta finalidade as colas foram pesadas, antes e depoisde serem usadas, em uma balança de precisão de doisdígitos (Instrutherm Bd – 141) calibrada em gramas, em umlocal livre de correntes de ar que pudessem interferir nasmedidas a serem colhidas para avaliação da quantidadeutilizada de cola. Estas pesagens foram feitas três vezesseguidas e então retirada uma média. Isto possibilitou, por

meio de regra de três simples, calcular o custeio pertinente acada modelo.

RESULTADOS

Recorda-se que a análise estatística de Kruskal Wallis e oteste Dunn utilizam dados não paramétricos (escores), po-rém visando propiciar uma melhor compreensão/interpreta-ção dos resultados optou-se por expô-los nos gráficos emporcentagem.

O gráfico 1 expressa os resultados obtidos a partir dos 4grupos avaliados no presente estudo em relação ao quesitode sensibilidade táctil. Observa-se que grupos B e D tiveramcaracterísticas de sensibilidade táctil superiores em relaçãoaos grupos A e C com diferença estatística significativa (p <0,05). As letras minúsculas representadas nas colunas dográfico 1 indicam que entre os Grupos A e C, assim comoentre os grupos B e D, não foi encontrada diferença estatís-tica significativa.

A análise da variável resistência a instrumentação evi-denciada no gráfico 2, mostra que de forma semelhante aosresultados da avaliação de sensibilidade táctil, os Grupos B eD apresentaram um melhor resultado em relação aos de-mais grupos, com diferença estatística significativa (p < 0,05).Os Grupos A e C, bem como B e D comparados entre si nãoapresentaram diferença estatística significativa.

Os dois grupos que apresentaram os melhores resulta-dos em termos de sensibilidade táctil e resistência àinstrumentação tiveram seus custos calculados. Em uma si-mulação do custo despendido na replicação de 32 dentes eaplicação do cálculo dental artificial com cola super bonder+ pó de serra e araldite + pó de serra seriam respectiva-mente de R$ 29,30 e R$ 51,33.

DISCUSSÃO

Na literatura há carência de estudos científicos que in-

Figura 5 – Pressão bi-digital após colocação do pó de serra

Figura 5 – (a) dentes concluídos com cálculo artificial. (b) dentes montados em manequimodontológico

Figura 6 – ponta ativa da sonda do tipo Williams modificada (Neumar Instrumentos CirúrgicosLtda., Caieiras/SP).

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Gráfico 1

COMPARAÇÃO DA SENSIBILIDADE TÁCTIL DOS DIFERENTES GRUPOS ENTRE SI.

AS LETRAS MINÚSCULAS NO INTERIOR DAS COLUNAS FAZEM AS

COMPARAÇÕES ENTRE ESTAS, LETRAS DIFERENTES SIGNIFICAM DIFERENÇA

ESTATÍSTICA

Gráfico 2

COMPARAÇÃO ENTRE OS DIFERENTES GRUPOS QUANTO À RESISTÊNCIA

A INSTRUMENTAÇÃO. AS LETRAS MINÚSCULAS NO INTERIOR DAS COLUNAS

FAZEM AS COMPARAÇÕES ENTRE ESTAS, LETRAS DIFERENTES SIGNIFICAM

DIFERENÇA ESTATÍSTICA

vestiguem aspectos relacionados à sensibilidade táctil e re-sistência a instrumentação de diferentes materiais emprega-dos como cálculos dentários artificiais, mais precisamentesob a ótica educacional, assim torna-se difícil tecer compa-rações com estudos similares.

Por outro lado recorda-se que de acordo com Susin &Lousana (2009) estudos periodontais experimentais são asprincipais ferramentas de pesquisa clínica para aprimorar astécnicas de controle do biofilme e o tratamento das doen-ças periodontais.

Existem estudos experimentais na literatura (Kocher etal.,1998; Otero-Cagide & Long, 1997; Takacs et al.1993;Singer et al. 1992; Dong et al., 2005) que usam cálculo arti-ficial e entende-se que da mesma forma que os laboratórioscom finalidade educacional estes devem buscar exercer oprocedimento o mais próximo da realidade clínica como pre-gado por Sadan (2007).

Contudo pode-se perceber nos estudos in vitro, queusam tintas ou corantes como cálculo artificial, que a faltade adesão suficiente a estrutura dental favorece a fácil re-moção do mesmo, portanto faz com que estes experimen-tos fiquem distantes da realidade clínica.

Entende-se ainda, que existe uma necessidade de seproduzir um cálculo dental artificial que simule o natural, tan-to para educação quanto para fins de pesquisa. Isto posto,o presente estudo buscou alternativas viáveis quereproduzam com similaridade o cálculo natural.

A utilização de cola super bonder junto ao pó de serra,bem como da cola araldite e pó de serra tiveram maior graude semelhança ao cálculo dental natural, tanto para a sensi-

bilidade táctil transmitida ao operador quanto para resistên-cia oferecida durante a instrumentação. Assim estes suge-rem uma maior aproximação da realidade clínica do que ouso de corantes como os empregados nos estudos de Kocheret al.,1998; Otero-Cagide & Long, 1997; Takacs et al.1993;Singer et al. 1992.

A sugestão de um material que aproxime o laboratórioda realidade pode ter impacto positivo na pesquisa e noensino.

Devido ao grande número e alto custo dos materiaisutilizados tanto em boa parte das pesquisas quanto no cur-so de Odontologia, tornou-se interessante calcular o valorfinanceiro a ser empregado na confecção dos modelos pro-postos.

Assim, após a realização de todas as etapas do estudo,os dois grupos que apresentaram os melhores resultadostiveram seus custos calculados.

Em uma simulação, o custo para o aluno ou para umpesquisador, na replicação de 32 dentes e aplicação do cál-culo dental artificial com cola super bonder + pó de serra earaldite + pó de serra, seria respectivamente de R$ 29,30 eR$ 51,33; enquanto que o kit industrializado de dentes utili-zado em manequins odontológicos custa R$ 120,00 aproxi-madamente.

É importante salientar a necessidade de que sejamrealizados novos estudos utilizando o cálculo artificial aquiproposto para que estudantes, profissionais e pesqui-sadores da área tenham uma alternativa com menor custo emaior similaridade disponíveis para fins de educação epesquisa.

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CONCLUSÃO

Diante dos resultados obtidos no presente estudo e res-peitando os limites da metodologia conclui-se que:

- Dentre os materiais avaliados a cola super bonder e aaraldite, misturadas ao pó de serra, são as que possuem maiorsimilaridade ao cálculo dental tanto em sensibilidade táctilquanto em resistência a instrumentação.

- Sob a óptica financeira, a cola super bonder junto aopó de serra em dentes replicados com resina acrílica superaa cola araldite e torna-se a alternativa mais viável e indicadapara a simulação de cálculo dental artificial.

ABSTRACT

This blind experimental study evaluated the

characteristics of tactile sensitivity and resistance toinstrumentation of 4 experimental groups of materials (GroupA – industrial; Group B – Super Bonder + sawdust; Group C– plastic glue + sawdust and Group D – araldite + sawdust)used on the confection of artificial dental calculus on acrylicresin teeth, as it was determined the mean cost for theconfection of these teeth/calculus that presented the bestresult. The statistic analysis was performed by means of theKruskal Wallis test and differences were determined by theDunn test. For the tactile sensitivity, as for the instrumentationresistance, the Groups B and D were the ones that camecloser to the clinical reality, being statistically superior to theother groups (p

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Endereço para correspondência:

Luiz Alexandre Moura Penteado

Av. Roberto Mascarenhas de Brito, 545 - Ap. 602 - Edf.Costa Brava -

Mangabeiras

CEP-57037-240 – Maceió - AL

E-mail: penteado.odonto@gmail.com

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