avaliaÇÃo de simbologia cartogrÁfica na variaÇÃo da...
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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL
MAURICIO DE SOUZA
AVALIAÇÃO DE SIMBOLOGIA CARTOGRÁFICA NA VARIAÇÃO DA
ESCALA EM ÁREAS PREDITAS DE RISCO A DESMORONAMENTO
APLICADA EM SERVIDOR DE MAPAS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
DOIS VIZINHOS
2013
MAURICIO DE SOUZA
AVALIAÇÃO DE SIMBOLOGIA CARTOGRÁFICA NA VARIAÇÃO DA
ESCALA EM ÁREAS PREDITAS DE RISCO A DESMORONAMENTO
APLICADA EM SERVIDOR DE MAPAS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à
disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso,
do Curso Superior de Engenharia Florestal da
Universidade Tecnológica Federal do Paraná –
UTFPR, Câmpus Dois Vizinhos, como
requisito parcial para obtenção do título de
Engenheiro Florestal.
Orientador: Prof. Dr. Mosar Faria Botelho
DOIS VIZINHOS
2013
Ficha catalográfica elaborada por Rosana Oliveira da Silva CRB: 9/1745
Biblioteca da UTFPR-Dois Vizinhos
F912a Souza, Mauricio de. Avaliação de simbologia cartográfica na variação da escala em áreas preditas de risco a desmoronamento aplicada em servidor de mapas / Mauricio de Souza – Dois Vizinhos :[s.n], 2013.
50 f.:il.
Orientador: Mosar Faria Botelho Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) -
Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curso de Engenharia Florestal. Dois Vizinhos, 2013.
Bibliografia p.42-44
1.Cartografia. 2.Deslizamento-área de risco I.Botelho, Mosar Faria, orient.II.Universidade Tecnológica Federal do Paraná– Dois Vizinhos.III.Título
CDD: 526.0285
TERMO DE APROVAÇÃO
AVALIAÇÃO DE SIMBOLOGIA CARTOGRÁFICA NA VARIAÇÃO DA ESCALA EM
ÁREAS PREDITAS DE RISCO A DESMORONAMENTO APLICADA EM SERVIDOR
DE MAPAS
por
MAURICIO DE SOUZA
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi apresentado em 27 de março de 2013
como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia
Florestal. O(a) candidato(a) foi arguido pela Banca Examinadora composta pelos
professores abaixo assinados. Após deliberação, a Banca Examinadora considerou
o trabalho aprovado.
__________________________________ Prof. Dr. Mosar Faria Botelho
Orientador
___________________________________ Profª. Drª. Fabiani D. A. Miranda
Membro titular (UTFPR)
___________________________________ Prof. Esp. Fábio de Carli
Membro titular (UNISEP)
- O Termo de Aprovação assinado encontra-se na Coordenação do Curso -
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Dois Vizinhos
Curso de Engenharia Florestal
DEDICATÓRIA
Este trabalho é dedicado aos meus
familiares, principalmente meus pais que
sempre estiveram e estarão ao meu lado,
amigos fiéis que independente da situação
me apoiaram. Obrigado por acreditarem
em mim e apoiar-me nos momentos
difíceis.
AGRADECIMENTO
Agradeço a todos os colegas e professores que vivenciaram comigo todas
as alegrias e as angústias da vida acadêmica, em especial ao Professor Doutor
Mosar Faria Botelho e os acadêmicos Ricardo Dal’agnol da Silva, Aline Bernarda
Debastiani, Marcielli Borges e Mauro Albrech peças fundamentais para
desenvolvimento deste trabalho de conclusão de curso.
A UTFPR financiadora da minha bolsa de pesquisa (PIBIN).
RESUMO
SOUZA, Mauricio. Avaliação de simbologia cartográfica na variação da escala em áreas preditas de risco a desmoronamento aplicada em servidor de mapas. 2013. 49 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Florestal) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Dois Vizinhos, 2013.
Com a crescente urbanização e ações antrópicas sobre o uso do solo, água e declividade têm ocorrido inúmeros registros de desastres naturais no país. Em 2010 e 2011 o país sofreu com desmoronamentos de terra, tanto em áreas urbanas quanto em áreas rurais, no qual as estradas tornaram-se intransitáveis devido a bloqueios, além das diversas famílias que tiveram que recomeçar, uma vez que perderam seus bens e/ou familiares, como consequência desses deslizamentos. O presente trabalho investigou uma forma de representar os deslizamentos de terra em um servidor de mapas, de modo que auxiliem os gestores municipais e/ou estaduais, interagindo com os moradores quanto as regiões possíveis à erosões de solo ou desastres que possam ocorrer. Com as integrações das linguagens HTML, JavaScript/jQuery e PHP com a API da Google Maps e o banco de dados Postgres/PostGIS buscou-se verificar a possibilidade de implementação do servidor de mapas WEB. Com o intuito de proporcionar interatividade entre os usuários e o servidor, foi implementado ferramentas para a visualização das informações e navegação no servidor. O teste de usabilidade foi realizado com a turma de computação do 4º semestre de Engenhara Florestal, onde os acadêmicos tiveram que realizar três tarefas no servidor e um observador cronometrar o tempo e anotar as dificuldades encontradas pelos usuários. A pesquisa sobre as simbologia em diferentes escalas ocorreu através de um questionário, que possuía questões pessoais referentes a aplicativos de mapas digitais e simbologia em diferentes escalas. Foi implementado algumas páginas como: Formulário para Cadastro de Usuário, Formulário de Manipulação da feição Ponto, Linha e Polígono. Com a realização do teste de usabilidade foi identificado necessidade de ajustar alguns elementos textuais da página, uma vez que as dificuldades dos usuários ocorreram por não identificarem os textos explicativos. Também notou-se a necessidade de aumentar o número de caracteres do campo de usuário para permitir que todos possissem um usuário único. Os usuários que responderam os questionários indicaram que a área de desastres naturais junto a aplicativos de mapas é um mercado promissor. Os entrevistados escolheram para a escala denominada “grande” o ícone de bandeira, para escalas denominadas “médias” o ícone de ponto e para escalas “pequenas” o ícone do símbolo de desmoronamento. Palavras-chave: Gestão Municipal. Servidor de Mapas. Deslizamento. Áreas de Risco.
ABSTRACT SOUZA, Mauricio. Evaluation of cartographic symbology on the variation of scale in areas predicted to landslide risk applied to the map server. 2013. 49 f. Completion of course work (bachelor degree in Forest Engineering) - Federal Technological University of Paraná. Dois Vizinhos, 2013. With growing urbanization and human activities on land use, water and slope have been numerous records of natural disasters in the country. In 2010 and 2011 the country suffered from landslides, both in urban and in rural areas, where the roads have become impassable due to blockages in addition to several families who had to start over once they lost their goods and/or family as a result of these landslides. The present study investigated the best way to represent landslides on a map server, so that help manager municipal and/or state, interacting with residents as possible to the areas of soil erosion or disasters that may occur. With the integration of HTML, JavaScript/jQuery and PHP with the Google Maps API and Database Postgres/PostGIS sought to verify the possibility of implementing server maps WEB. In order to provide interactivity between users and the server was implemented tools for visualization of information and navigation on the server. Usability testing was conducted with the class of computing the 4th semester forest engineer, where the students had to perform three tasks on the server and an observer measure time and note the difficulties encountered by users. Research on the symbology at different scales occurred through a questionnaire that had personal issues related to applications of digital maps and symbology at different scales. We have implemented some page as: User Registration Form, Manipulation feature Form Point, Line and Polygon. With the completion of usability testing was identified need to adjust some textual elements of the page, since the difficulties of the users by not identifying occurred callouts. Also noted was the need to increase the number of characters in the user field to allow all possess a unique user. Users who answered the questionnaires indicated that the area of natural disasters along the map applications is a promising market. Respondents chose to scale large flag icon to medium scale point icon and small scales icon symbol of collapse. Keywords: Municipal Management. Map Server. Landslide. Risk Areas.
LISTA DE SIGLAS
API Application Programming Interface - Interface de Programação de
Aplicativos
CAD Computer-aided design – desenho auxiliado por computador
FS Fator de segurança
GHz Gigahertz
GNU General Public License - Licença Pública Geral
HTML HyperText Markup Language - Linguagem de Marcação de Hipertexto
HTTP Hypertext Transfer Protocol - Protocolo de Transferência de Hipertexto
IDE Integrated Development Environment – Ambiente de Desenvolvimento
integrado
JSP JavaServer Pages – tecnologia Java para desenvolvimento de pagina
web dinâmico.
MIT Massachusetts Institute of Technology - Instituto de Tecnologia de
Massachusetts
MNT Modelo Numérico do Terreno
ONG Organizações não governamentais
PHP Hypertext Preprocessor – Preprocessador Hipertexto
SGBD Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados
SGBDOR Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados Objeto-Relacional
SIG Sistema de Informação Geográfico
SQL Structured Query Language - Linguagem de Consulta Estruturada
UTFPR Universidade Tecnológica Federal do Paraná
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Modelo que mais representa o desmoronamento. ....................................15
Figura 2 - Esquema do servidor de mapas................................................................19
Figura 3 –Servidor de Mapas Remoto.......................................................................25
Figura 4 - Página com o formulário de cadastro de usuário......................................26
Figura 5 - Página de manipulação de pontos. ...........................................................27
Figura 6 - Página de manipulação da feição linha.....................................................28
Figura 7 - Página de manipulação da feição polígono. .............................................29
Figura 8 - Janela de informações sobre a ocorrência. ..............................................29
Figura 9 - Zoom out e in. ...........................................................................................30
Figura 10 - Filtro de dados. .......................................................................................31
Figura 11 - Legenda dos dados apresentados no mapa. ..........................................32
Figura 12 – Pesquisa quanto ao tempo de acesso a internet. ..................................35
Figura 13 – Pesquisa quanto à utilização dos mapas digitais. ..................................36
Figura 14 – Pesquisa quanto à quando utiliza mapas...............................................36
Figura 15 – Pesquisa quanto à importância de desastres naturais em mapas digitais.
..................................................................................................................................37
Figura 16 – Pesquisa quanto à simbologia para uma escala grande. .......................38
Figura 17 – Pesquisa quanto à simbologia para uma escala média. ........................38
Figura 18 – Pesquisa quanto à simbologia para diferentes escalas grandes............39
Figura 19 – Pesquisa quanto à simbologia para diferentes escalas médias. ............39
Figura 20 – Pesquisa quanto à simbologia para diferentes escalas pequenas.........40
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 10
1.1 HIPOTESE ....................................................................................................11
1.2 OBJETIVO.....................................................................................................12
1.3 OBJETIVOS ESPECIFICOS .........................................................................12
2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA................................................................................ 13
2.1 ÁREAS DE RISCO ........................................................................................13
2.2 SIMBOLOGIA CARTOGRÁFICA...................................................................14
2.3 SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICOS - SIG ................................15
2.4 SERVIDORES DE MAPAS............................................................................16
2.4.1 Mapserver ....................................................................................................16
2.4.2 Geoserver ....................................................................................................17
2.4.3 ALOV Map ...................................................................................................17
2.4.4 ArcMap ........................................................................................................17
3 MATERIAIS E MÉTODO ..................................................................................... 18
3.1 TECNOLOGIAS UTILIZADAS .......................................................................18
3.2 METODOLOGIA............................................................................................18
3.2.1 Construção do Servidor Remoto..................................................................20
3.2.2 Implementação de Ferramentas Administrativas .........................................21
3.2.3 Elaboração de Ferramentas de Navegação.................................................21
3.2.4 Ferramentas de Manipulação para Visualização .........................................22
3.2.5 Interação do Usuário e o Servidor ...............................................................23
3.2.6 Disposição na Representação da Simbologia Frente a Diferentes Escalas.24
4 RESULTADOS .................................................................................................... 25
4.1 CONSTRUÇÃO DO SERVIDOR REMOTO ..................................................25
4.2 IMPLEMENTAÇÃO DE FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS ....................25
4.3 ELABORAÇÃO DE FERRAMENTAS DE NAVEGAÇÃO ..............................30
4.4 FERRAMENTAS DE MANIPULAÇÃO PARA VISUALIZAÇÃO.....................31
4.5 INTERAÇÃO DO USUÁRIO E O SERVIDOR ...............................................32
4.6 DISPOSIÇÃO NA REPRESENTAÇÃO DA SIMBOLOGIA FRENTE A DIFERENTES ESCALAS .........................................................................................34
5 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 41
REFERÊNCIAS........................................................................................................ 42
APÊNDICE – A ........................................................................................................ 45
10
1 INTRODUÇÃO
Com a crescente urbanização e ações antrópicas sobre o uso do solo, água
e declividade têm sido registrados inúmeros desastres naturais no país. Em 2010 e
2011 o país sofreu com desmoronamentos de terra, tanto em áreas urbanas quanto
em áreas rurais, no qual as estradas tornaram-se intransitáveis devido a bloqueios,
além das diversas famílias que tiveram que recomeçar, uma vez que perderam seus
bens e/ou familiares, como consequência desses deslizamentos.
O estado do Rio de Janeiro começou o ano de 2011 com um desastre
devido a falta de planejamento, onde as suas regiões montanhosas, que foram
habitadas de forma irregular, como consequência da crescente urbanização,
sofreram perdas irreparáveis tanto no que diz respeito a vidas, quanto a economia.
Assim é visivelmente necessário o desenvolvimento de metodologias para a
identificação prévia de áreas com suscetibilidade a desmoronamento de terra. Para
Kobiyama et al. (2004, p. 837) as metodologia preventiva deve envolver toda a
sociedade. Os órgãos públicos possuem o papel de disseminar a informação,
realizar pesquisas sobre padrões de áreas de risco, na tentativa de identificar
previamente estas áreas na região. As entidades não governamentais como ONG’s,
empresas e grupo de moradores tem função de monitorar as atividades dos órgãos
públicos tanto para ficarem informados quanto para motivar o avanço de pesquisas.
Portanto, é de grande auxílio para gestores municipais e estaduais
ferramentas remotas que identifiquem às áreas passíveis de deslizamentos de terras
nos municípios do Paraná. Sendo que a mesma possibilite a interatividade da
população, permitindo que os indivíduos comuniquem aos órgãos públicos áreas
que possam estar em risco e os órgãos públicos mostrem os resultados de suas
pesquisas para a população.
Diante deste fato surge a necessidade de desenvolver um servidor de
mapas, que trabalhe com banco de dados espacial e propicie a
divulgação\atualização dessas áreas de risco.
O servidor de mapas é um Sistema de Informações Geográficos (SIG)
customizável que através da rede web, permite a interação do usuário com a
informação espacial de forma dinâmica. O servidor de mapas trabalha com a
arquitetura cliente-servidor. O cliente pode realizar uma requisição, por meio de um
11
browser, ao servidor para obter informações para visualizar, consultar ou analisar,
através de internet ou intranet corporativa, e o servidor de mapas interpretará a
requisição, recuperará a informação do banco de dados geográfico e devolverá uma
imagem ou um objeto geográfico de forma interativa e dinâmica (PARMA, 2007, p.
1312).
Entretanto, para que haja uma troca de informação eficiente entre os órgãos
públicos e a população, é necessário que o servidor de mapas possua uma
representação cartográfica das áreas de risco de deslizamento, onde a população
consiga interpretá-la, ou seja, que a simbologia empregada no servidor de mapas,
tenha uma associação cognitiva com deslizamentos de terra, para que ao visualizar
o símbolo o usuário tenha em mente que aquela região possui risco de
deslizamentos de terra.
Segundo Campbell (1991, p. 10) a simbologia empregada em mapas é o
fator mais importante para que ocorra a comunicação cartográfica, ele conclui que
os símbolos são escolhidos e criados de modo a serem compatíveis com a
concepção completa do projeto do mapa. Sendo assim é necessária uma
representação simbólica adequada das áreas de desmoronamentos, para que os
usuários possam identificar de forma intuitiva que em determinada coordenada
exista risco de ocorrer desmoronamentos de terra.
1.1 HIPOTESE
Se desenvolver um servidor de mapas interativo contendo uma simbologia
de desmoronamento de terra adequada, então possibilitar-se-á auxiliar o gestor
público a mitigar os impactos causados por desmoronamento de terra, porque com o
servidor de mapas e uma simbologia adequada é possível passar informações a
população fazendo com que se mobilizem de forma mais eficiente, em contra
partida, os gestores públicos através do servidor também obterão informações da
população sobre possíveis desmoronamentos de terra.
12
1.2 OBJETIVO
O presente trabalho investigará uma forma de representar os deslizamentos
de terra em um servidor de mapas, de modo que auxiliem os gestores municipais
e/ou estaduais, interagindo com os moradores quanto a regiões possíveis à erosões
de solo ou desastres que possam ocorrer e prejudicar rodovias municipais e
estaduais ou até mesmo em áreas urbanizadas ou agricultáveis.
1.3 OBJETIVOS ESPECIFICOS
• Construir um serviço remoto que disponibilize mapas cartográficos interativos;
• Implementar ferramentas administrativas de manipulação de feição ponto,
linha, polígono e texto para o servidor de mapas web;
• Elaborar e implantar em servidor de mapas web, ferramentas para usuários
realizar em navegação, como o “zoom” e “pan”, possibilitando sua maior interação;
• Disponibilizar ferramentas de manipulação no servidor web para auxiliar os
usuários na visualização de informação, tais como: legenda e possibilitar a escolha
de visualização de layers;
• Realizar estudos quanto à interação do usuário e o servidor de mapas;
• Investigar uma disposição para a escala na representação das simbologias
cartográficas;
13
2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA
2.1 ÁREAS DE RISCO
Dias e Herrmann (2002, p. 98), realizaram um estudo a fim de conhecer a
sensibilidade à desmoronamento no Bairro Saco Grande em Florianópolis-SC, com
isso eles confeccionaram um Mapa de Susceptibilidade a Deslizamentos, onde
projeta a partir do cruzamento, em ambiente digital, os seguintes mapas: Mapa de
Declividade, Mapa Geomorfológico, Mapa de Forma das Encostas e Mapa de Uso
da Terra. Neste mapa de susceptibilidade a deslizamentos foram utilizados somente
cores para identificação de tais áreas, sendo assim possível observar que maior
parte da área estudada (34,8%) possuía risco moderado de deslizamento e uma
pequena porção (15,7 %) apresentava risco muito alto.
Segundo Dias (2006, p. 39 - 52) para identificar áreas sensíveis a
deslizamento de terra deve-se utilizar sistema de informações geográficas. O autor
confeccionou um mapa de risco que envolveu procedimentos como a geração de um
MNT (Modelo Numérico do Terreno), cálculo do FS (Fator de Segurança),
interpolação pelo método de Krigagem, e a utilização de folhas topográficas
vetorizadas em programa CAD. Ele verificou que inicialmente o processo de
obtenção deste tipo de carta está totalmente correlacionado ao uso de modelos
matemáticos, baseado em fenômenos físicos, permitindo que seja calculada a
variabilidade espacial dos valores de fator de segurança para grandes áreas.
No intuito de avaliar a sensibilidade ao risco de desmoronamento de uma
área piloto de Salvador, Jesus et al. (2005, p. 126), utilizou informações da área de
estudo aliadas a um SIG para a geração do modelo digital do terreno através da
ferramenta topogrid, gerando então a carta de declividade e posteriormente a carta
de susceptibilidade do terreno.
14
2.2 SIMBOLOGIA CARTOGRÁFICA
Segundo Queiroz (2000, p. 20), um mapa eficiente é aquele capaz de
informar ao usuário tudo que é necessário, em um curto espaço de tempo e com
grande facilidade de interpretação e associação das informações contidas nos
mesmos.
A quantidade e a qualidade das informações proporcionadas por um mapa
dependem da simbologia usada, ou seja, a simbologia está diretamente relacionada
com a eficiência do mapa quanto ao processo de comunicação (QUEIROZ, 2000, p.
22).
Na comunicação cartográfica, os símbolos cartográficos podem ser
comparados com as palavras de uma linguagem. Uma palavra tem um significado
próprio em uma associação de palavras, seguindo as regras gramaticais, expressam
uma informação. Semelhante a isso, um símbolo tem um significado específico,
expresso na legenda, ao passo que uma associação de símbolos localizados num
mapa, de acordo com a distribuição geográfica e posição dos eventos que eles
representam, gera as informações a serem informadas no mapa (BOS, 1984a, p.
18).
A simbologia é um dos elementos prioritários em projetos relacionados aos
mapas. Para elaboração dos mesmos é necessário o conhecimento completo dos
fatores envolvidos no mapa, associações cognitivas dos usuários e proximidade com
o real, esses são os requisitos para cumprir as funções necessárias ao sistema de
comunicação cartográfica (BOS, 1984b, p. 20).
Santos et al. (2012, p. 4), avaliaram três simbologias referentes a
desmoronamento e uma graduação de cores, foram utilizados figuras simples e
sistema de cores já conhecidos, de semáforo, como resultado obteve que o nível de
luminosidade não atribuía informações, apenas dificultava a divulgação da
informação, e que, dentre os modelos testados, o modelo da figura 1, foi o que
melhor representou as áreas de desmoronamento.
15
Figura 1 - Modelo que mais representa o desmoronamento. Fonte: Santos et al. (2012).
2.3 SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICOS - SIG
A principal diferença entre o SIG e outro sistema de informação é que o SIG
traz consigo informações geográficas. Os SIG’s possuem uma aplicação bastante
ampla, atingindo temáticas como: urbanas (planejamento de estradas, referência de
lugares, entre outros), rurais (estradas, mapeamento da propriedade, planejamento
de propriedade e monitoramento de recursos naturais), serviços de utilidade pública
e definição de melhor rota.
Os SIG’s de acordo com Câmara (1996, p. 34), possibilitam aos usuários
recuperar os dados inseridos, combinar e modificar, além de efetuar algumas
análises. Entre as principais funcionalidades de um SIG se destacam:
• Inserir e integrar numa mesma base de dados informações geográfica,
imagens de satélite, dados censitários e outros.
• Combinar várias informações utilizando algoritmos de manipulação e análise.
• Ferramentas para consultar, recuperar e visualizar as informações da base de
dados.
Segundo Câmara (1996, p. 35), um SIG possui os seguintes componentes:
• Interface com o usuário: sendo esta de dois modos, através de linha de
comando ou por uma interface gráfica.
• Entrada e integração dos dados: os dados devem ser inseridos pelos usuários,
podendo ser digitalizados manualmente, por meio de ótica ou leituras
provenientes de alguma fonte digital.
• Funções de processamento: estas podem variar de acordo com o dado a ser
analisado. Podendo haver funções de processamento de imagens, operações
geométricas, analise estatística, consultas condicionadas, sobreposições,
cálculos de distância, comprimento, área e outros.
16
• Visualização: permite visualizar os resultados das consultas e análises,
geração de mapas e relatórios.
• Armazenamento e recuperação de dados: os dados podem ser armazenados
em Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD).
2.4 SERVIDORES DE MAPAS
São aplicações do tipo cliente/servidor, que os usuários através de uma
página web, fazem requisições ao servidor HTTP, que as encaminha para o servidor
de mapas, esse interpreta estas requisições, reúne as informações da base de
dados geográfica e gera uma saída.
O servidor é responsável em permitir que vários usuários trabalhem ao
mesmo tempo, para tanto, se faz necessário apenas um navegador web. Isso torna
as informações geográficas acessíveis a muitos usuários e possibilita que cada um
trabalhe como necessita, ou seja, visualiza e manipula o mapa que deseja atribuindo
a ele as informações que analise ser importante para sua aplicação.
O servidor de mapas pode ser estático ou dinâmico. O servidor estático não
possibilita a manipulação dos dados por usuários, a manipulação fica restrita ao
administrador do servidor, já o servidor dinâmico possibilita que os usuários
manipulem dados geográficos.
2.4.1 Mapserver
Segundo Freitas (2008, p. 10) o MapServer é uma plataforma de código-
fonte aberto para a publicação de dados espaciais e aplicação cartográfica interativa
na web. Possui um conjunto de ferramentas, para o desenvolvimento de aplicações
que permite ao usuário visualizar e criar mapas pela internet, utilizando dados
geográficos.
17
Desenvolvido em linguagem C, permite a programação em diversas
linguagens, pode ser implementado em diferentes plataformas, como Windows e
Linux.
2.4.2 Geoserver
De acordo com Freitas (2008, p. 11) o GeoServer é um ambiente de
desenvolvimento de código-fonte aberto, mantido pela Open Planning Project, que
permite a integração de dados geográficos de forma rápida e com grande
desempenho, desenvolvido em java.
2.4.3 ALOV Map
O ALOV Map é uma aplicação gratuita, desenvolvida em Java, para
publicação de dados geográficos do tipo vetorial e raster. Pode ser implementado de
duas formas: utilizando applet, forma mais simples, onde todos os dados que estão
no servidor podem ser acessados pelo usuário, sendo enviados para o navegador
ao ser executado, ou através de servlets, que possibilita ao usuário selecionar os
dados que deseja visualizar, não sendo necessário receber todos os dados que
estão no servidor de uma só vez (FREITAS, 2008, p. 11).
2.4.4 ArcMap
Segundo Freitas (2008, p. 12) o ArcMap é um servidor de mapas pago,
desenvolvido pela ESRI, que permite a integração de dados geográficos de qualquer
parte do mundo através da web. Possibilita a visualização de dados raster e vetorial.
O ArcMap é um modulo do software ArcGIS e possui diversas funcionalidades que
facilitam o desenvolvimento de um site para disponibilizar dados geográficos.
18
3 MATERIAIS E MÉTODO
Foi utilizado um notebook com processador I5 e processamento de 2,27
GHz. Também foram utilizados dados geográficos quanto a estradas, rios, áreas
com desmoronamento.
O desenvolvimento foi realizado na Universidade Tecnológica Federal do
Paraná câmpus Dois Vizinhos – UTFPR-DV.
Para responder os questionários e realizar os testes de usabilidade,
solicitou-se aos acadêmicos da UTFPR que realizem tais atividades. Como pré-
requisito para a pesquisa verificou-se que todos os entrevistados tiveram algum
contato com navegadores de internet.
3.1 TECNOLOGIAS UTILIZADAS
Foi utilizado para a codificação o software NetBeans, no qual é possível
utilizar as linguagens JavaScript/jQuery e PHP, e a API da google maps para a
implementação do servidor, já para o armazenamento de dados geográficos foi
utilizado o PostgreSQL com a extensão PostGis.
3.2 METODOLOGIA
Através das linguagens HTML, JavaScript e PHP, das bibliotecas
Javascript/jQuery, PostGresSQL/PostGIS e API do Google Maps consegue-se
desenvolver um servidor de mapas, pois a interação entre essas linguagens facilitou
o desenvolvimento de ferramentas que auxiliarão o gestor na tomada de decisão
quanto ao controle de possíveis áreas de desmoronamento, conforme se observa na
Figura 2.
19
Figura 2 - Esquema do servidor de mapas. Fonte: O Autor (2012).
Com a figura 2 é possível descrever como o sistema do servidor de mapas
atuará. Primeiro tem-se o cliente navegando na internet ou intranet com seu
navegador. Assim, o usuário encontra uma página web disponibilizada pelo servidor
web (Tomcat), e envia uma requisição de um objeto geográfico. O Tomcat passa a
requisição para o servidor de mapas, implementado com a ferramenta NetBeans
utilizando as linguagens JavaScript/jQuery e PHP, a API Google Maps e o banco de
dados geográfico Postgres/PostGIS. O servidor de mapas interpreta a requisição e
responde com o objeto geográfico desejado pelo cliente.
A disponibilização de mapas de risco na internet possibilita ao usuário o
acesso a representações gráficas, podendo assim, utilizá-las tanto no processo de
análise de risco da área ocupada, quanto facilitando a gestão de planejamento do
local desejado (ALMEIDA, 2010, p. 21).
20
3.2.1 Construção do Servidor Remoto
Para o comprimento desta etapa será utilizado o Apache Tomcat, que terá a
função de servidor web, junto ao servidor de mapas que será desenvolvido utilizando
as linguagens JavaScript/jQuery, PHP, HTML, a API do google maps e o banco de
dados geográfico PostgresSQL/PostGIS.
O tomcat é um servidor de aplicações web, gratuito e com código-fonte
aberto, foi desenvolvido pela Fundação Apache no projeto Apache Jakarta. Possui a
habilidade de converter qualquer documento HTML ou JSP em código java, podendo
trabalhar isoladamente, pois consegue interpretar páginas dinâmicas e estáticas, ou
pode trabalhar em conjunto com servidores mais robustos, como o Apache. Neste
caso o Apache trata das requisições estáticas e o tomcat as dinâmicas.
A linguagem HTML tem a função de formar a página de forma estática, como
o servidor de mapas tem que ser dinâmico e interativo será utilizado a linguagem
JavaScript/jQuery para realizar está função que possibilita realizar as comunicações
tanto com a API do google quanto com o PHP. A API do google terá a função de
mostrar as informações dos mapas, já o PHP terá que atender as requisições do
javaScript, buscando as informações contidas no banco de dados geográfico.
Para o banco de dados foi escolhido PostgreSQL que é um sistema de
gerenciamento de banco de dados objeto-relacional (SGBDOR) que utiliza SQL
como linguagem de pesquisa declarativa.
Segundo PostgreSQL (2012, p. 1) “O PostgreSQL é um poderoso sistema
gerenciador de banco de dados objeto-relacional de código aberto. Tem mais de 15
anos de desenvolvimento ativo e uma arquitetura que comprovadamente ganhou
forte reputação de confiabilidade, integridade de dados e conformidade a padrões.”
PostGIS é uma extensão do banco de dados objeto-relacional PostgreSQL,
que permite que objetos geográficos sejam armazenados em banco de dados, além
de ter funções que facilitam o trabalho com os dados geográficos (BOSS, 2007, p.
18).
21
3.2.2 Implementação de Ferramentas Administrativas
As ferramentas administrativas de manipulação de feição como ponto, linha,
polígono e texto, foram desenvolvidas para possibilitar que os usuários manipulem
estes tipos de dados no servidor de mapas web, sendo utilizado para isso o software
NetBeans, com as linguagens HTML, JavaScript e PHP. Com as ferramentas
administrativas os gestores municipais poderão ser informados sobre as áreas de
risco, pela própria população, o que certamente será de grande utilidade para a
mitigação de possíveis impactos em caso de desmoronamento.
A ferramenta editorial escolhida para o desenvolvimento do software foi o
NetBeans IDE 7.1.2 por ser gratuito e atender a todas as necessidades de
desenvolvimento.
Segundo NetBeans (2012, p. 1), o NetBeans IDE é um ambiente de
desenvolvimento. Esse aplicativo é uma ferramenta para que programadores
possam escrever, compilar, depurar e implantar programas. Foi implementado em
Java, mas pode suportar qualquer linguagem de programação.
3.2.3 Elaboração de Ferramentas de Navegação
As ferramentas de usuários de navegação como zoom e pan, são de
extrema utilidade na interatividade do servidor de mapas com o usuário. Estas
ferramentas serão desenvolvidas a partir da API do google maps, que possui muitas
destas ferramentas implementadas, entretanto é necessário a codificação com a
linguagem JavaScript/jQuery para que estas opções funcionem corretamente.
A API Google Maps - Application programming interface (interface de
programação de uma aplicação), possui uma base de dados contendo mapas de
todas as regiões mundiais além de possuir ferramentas básicas como a manipulação
da visualização de elementos, sendo ainda, estas aplicações de fácil uso.
22
3.2.4 Ferramentas de Manipulação para Visualização
Na implementação das ferramentas de manipulação para visualização de
informação como legenda e possibilitar a escolha de layers, utilizou-se as linguagens
HTML e JavaScript/jQuery. O HTML é responsável pelo layout da página e o
JavaScript pela interatividade, buscando as legendas de acordo com o que o usuário
quer visualizar.
O JavaScript é uma Linguagem de programação desenvolvida pela
Netscape Communications, para capacitar a linha de produtos desta empresa
(browser e Web Server) em uma linguagem básica de scripting, baseada na
linguagem Java. Essa linguagem permite o desenvolvimento de páginas interativas,
utilizada também como plataforma de integração com outras linguagens (Java, PHP,
HTML, etc.), possibilitando a construção de aplicações para uso na Internet e
Intranet (MEDEIRO et al 2008, p. 10).
Normalmente a linguagem JavaScript se encontra inserida no código HTML,
controlando diferentes elementos da página (MEDEIRO et al., 2008, p. 10). O jQuery
é uma biblioteca JavaScript leve e compatível com vários browsers, que dá
prioridade à interação entre o JavaScript e o HTML. Foi criada por John Resig e
disponibilizada em 2006. É uma biblioteca gratuita e open-source, de duas licenças -
MIT License e GNU General Public License (CARVALHO; ALMEIDA, 2010, p. 2).
A sintaxe do jQuery foi pensada para tornar mais simples a navegação numa
página, selecionar elementos, criar animações, gerenciar eventos e desenvolver
aplicações AJAX (CARVALHO; ALMEIDA, 2010, p. 2). Portanto será utilizado o
jQuery que é baseado na linguagem JavaScript devido sua simplicidade em
selecionar objetos, gerenciar eventos e desenvolver aplicações o que vem de
encontro ao problema de tornar a página mais dinâmica e interativa.
Segundo Niederauer (2011, p. 24) o PHP é uma das linguagens para web
mais utilizadas do mundo, isso porque possibilita trabalhar com as páginas web de
forma interativa, possibilitando alterá-las, sem a necessidade de modificar o HTML.
Logo com o PHP altera-se a página sem alterar o código HTML alterando o banco
de dados. Trabalha com diversos bancos de dados, contendo funções que facilitam
a integração de banco de dados e páginas web. Logo foi utilizado essa linguagem
PHP para realizar a integração do JavaScript e o banco de dados geográficos pois
23
essa faz a perfeita comunicação entre as informações que tange o banco de dados e
a página.
3.2.5 Interação do Usuário e o Servidor
Segundo Suchan e Brewer (2000, p.147), o método de pesquisa qualitativo é
o mais indicado para pesquisas em Cartografia. Segundo estes autores, a pesquisa
qualitativa pode criar e modificar conceitos de pesquisas iniciais, sendo que auxilia a
interpretar os resultados ou consequências de uma ação realizada pelo usuário. O
método qualitativo é empregado por meio de entrevistas, observação dos usuários
ou análise de documentos, como por exemplo, um questionário. E todos esses
métodos podem ser feitos por amostragem.
Segundo Egbert (1994, p.71), em uma entrevista, o questionário serve para
direcionar a discussão em grupo, sendo esta a forma mais completa para examinar
um sistema de exploração de mapas, no qual a discussão seja em ambiente aberto
e irrestrito, onde o entrevistado possa expressar livremente as suas ideias,
comentários, pensamentos, opiniões ou sugestões inéditas.
Para esta pesquisa de estudo quanto à interação do usuário e o servidor de
mapas, foi necessário criar um questionário que consiga obter informações quanto a
facilidade de se trabalhar e de interpretar as informações contidas nos mapas
gerados. Portanto, um teste de usabilidade será aplicado.
O teste de usabilidade consistiu em descrever três operações que o usuário
deve fazer no servidor de mapas, enquanto o usuário realiza as tarefas um
observador anota as dificuldades que o usuário teve e cronometra o tempo para
cada tarefa.
24
3.2.6 Disposição na Representação da Simbologia Frente a Diferentes Escalas
Para aplicar o modelo de representação de desmoronamento desenvolvido
por Santos et al. (2012, 9 p.), foi realizada uma pesquisa quanto a escala das
simbologias cartográficas. Esta pesquisa usarou questionários para identificar qual
escala pode representar o modelo proposto por Santos et al. (2012, p. 4), os
desmoronamentos e o nível de gravidade dos mesmos, ou seja, em uma
determinada escala utilizar o modelo desenvolvido por Santos et al (2012, p. 4), em
escalas menores verificará a utilização de pontos para representar o evento, em
escalas maiores buscou-se uma representação por polígonos.
25
4 RESULTADOS
4.1 CONSTRUÇÃO DO SERVIDOR REMOTO
As integrações das linguagens HTML, JavaScript/jQuery e PHP com a API
da Google Maps e o banco de dados Postgres/PostGIS teve uma boa performance
durante a implementação do servidor de mapas WEB, como observa-se na figura 3.
Figura 3 –Servidor de Mapas Remoto. Fonte: Adaptado da API do Google Maps (2013).
4.2 IMPLEMENTAÇÃO DE FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS
Foi implementada uma página com formulário para cadastro de usuário,
onde é necessário informar o nome, e-mail, profissão, usuário e senha, conforme
Figura 4.
Somente com o cadastro é possível manipular informações no servidor, ou
seja, o usuário só poderá alterar os dados que ele mesmo inseriu.
26
Figura 4 - Página com o formulário de cadastro de usuário. Fonte: O Autor (2013).
Foi desenvolvida uma página para cada feição (ponto, linha e polígono),
nesta página um mapa estará disponível pela API do Google Maps, onde ao clicar
no mapa é acionado uma função JavaScript. Na figura 5, observa-se a página da
feição ponto onde ao clique na área do mapa aparece para o usuário uma janela,
com um formulário que deve ser preenchido com informações sobre a ocorrência do
deslizamento, ao término é inserido a informação no banco de dados e em uma
tabela na página, para a visualização e manipulação do usuário. O usuário também
tem opção de deletar o ponto inserido clicando no botão “Deletar Ponto”.
27
Figura 5 - Página de manipulação de pontos. Fonte: Adaptado da API do Google Maps (2013).
Na Figura 6 encontra-se a página da feição linha, o usuário deve clicar no
botão “Linha” e depois clicar na área do mapa traçando uma linha de ocorrência de
desmoronamento indicando, por exemplo, o sentido de fluxo. Após a construção da
linha de ocorrência através de cliques com o mouse, deve clicar no final da linha,
onde aparece a figura de um “X”, com isso surge para o usuário uma janela, com um
formulário que deve ser preenchido com informações sobre a ocorrência, ao termino
é inserido a informação no banco de dados e em uma tabela na página, para a
visualização e manipulação do usuário.
28
Figura 6 - Página de manipulação da feição linha. Fonte: Adaptado da API do Google Maps (2013).
Na página da feição polígono (Figura 7) o usuário deve clicar no botão
“Polígono”, para poder clicar na área do mapa o polígono de ocorrência de
desmoronamento, após a construção do polígono de ocorrência através de cliques
com o mouse, deve-se clicar no final do polígono onde aparece a figura de um “X”,
com isso surge para o usuário uma janela, com um formulário que deve ser
preenchido com informações sobre a ocorrência, ao termino é inserido a informação
no banco de dados e em uma tabela na página, para a visualização e manipulação
do usuário, com a opção de clicar no botão “Deletar Polígono’.
29
Figura 7 - Página de manipulação da feição polígono. Fonte: Adaptado da API do Google Maps (2013).
A janela de informações para cadastro da ocorrência possui padrão igual
para as três feições, onde encontram-se campos de descrição da ocorrência ou
localidade, periculosidade que pode ser classificada como alta, média ou baixa e se
é em uma área urbana ou rural, conforme representado na Figura 8.
Figura 8 - Janela de informações sobre a ocorrência. Fonte: O Autor (2013).
30
4.3 ELABORAÇÃO DE FERRAMENTAS DE NAVEGAÇÃO
A API da Google Maps já possui funções como zoom e pan, destacado na
Figura 9. Além destas, também possui o scroll do mouse que aproxima e afasta o
zoom e para mover as áreas no mapa basta segurar o botão esquerdo do mouse e
arrastar.
Figura 9 - Zoom out e in. Fonte: Adaptado da API do Google Maps (2013).
31
4.4 FERRAMENTAS DE MANIPULAÇÃO PARA VISUALIZAÇÃO
Na página principal do servidor é possível visualizar todas as informações
cadastradas, nesta interface foi implementado filtros para que o usuário possa
visualizar as informações que deseja, com maior facilidade, como observa-se na
Figura 10.
Figura 10 - Filtro de dados. Fonte: Adaptado da API do Google Maps (2013).
Foi implementada uma legenda com os dados contidos no mapa, com a
indicação do tipo do ícone, grau de periculosidade, descrição e qual área é rural ou
urbana (Figura 11).
32
Figura 11 - Legenda dos dados apresentados no mapa. Fonte: Adaptado da API do Google Maps (2013).
4.5 INTERAÇÃO DO USUÁRIO E O SERVIDOR
Para garantir a qualidade da interface e eficácia desta, elaborou-se um teste
de usabilidade para ser realizado por alguns usuários. O teste possuía três
atividades, sendo elas:
1- Cadastrar-se no site de Gestão de ocorrência de deslizamentos;
2 - Inserir um ponto de ocorrência de deslizamento, em qualquer área;
3 - Inserir um polígono de ocorrência de deslizamento, em qualquer área;
A população escolhida foi a turma de computação do curso de Engenharia
Florestal da UTFPR, do Câmpus de Dois Vizinhos com 44 alunos, onde 25 alunos
desta disciplina testaram o servidor afim de avaliar a usabilidade do mesmo.
Observou-se algumas dificuldades em relação a atividade 1, no momento de
criar usuário e senha, onde excediam a quantidade de caracteres. No entanto, não
33
houve dificuldades comuns na realização da atividade 2. Na atividade 3 os usuários
tiveram dificuldade em finalizar a inserção do polígono.
Os resultados encontram-se na Tabela 1, com os tempos e dificuldades
comuns entre os acadêmicos.
Tabela 1 - Teste de Usabilidade.
Aluno Atividade 1
(min.) Excesso de Caracteres
Atividade 2 (min.)
Atividade 3 (min.)
Finalizar o Polígono
1 01:40 X 00:36 02:15 X 2 02:22 00:25 01:12 3 01:06 01:16 01:30 4 00:55 00:29 00:38 5 00:38 00:43 01:23 6 01:00 00:56 00:20 X 7 01:03 00:48 01:17 8 01:09 01:46 01:14 9 00:52 00:31 00:43 10 00:55 00:41 00:59 11 01:04 00:56 02:10 12 02:00 X 02:07 03:54 13 00:39 00:52 00:57 X 14 00:50 X 00:40 00:53 15 01:22 X 00:29 01:07 16 01:01 02:34 01:57 X 17 00:32 00:43 02:00 X 18 00:49 00:47 02:02 19 00:46 00:34 01:05 20 00:52 X 00:39 02:00 X 21 00:53 00:44 01:00 22 01:15 X 01:30 02:37 23 00:54 X 03:00 07:00 24 01:00 X 00:46 01:20 25 01:00 01:16 01:30
Média (min.) 01:03 01:01 01:43 Desvio
Padrão (min.) 00:24 00:39 01:18 Erros (%) 32 24 Fonte: O Autor (2013).
Pode-se observar que para a atividade – 1, os entrevistados levaram tempos
semelhantes, sendo que o desvio padrão foi o menor entre as atividades com 24
segundos. Isso ocorre devido a maioria dos sites utilizar esse tipo de sistema, para a
realização de cadastros. No preenchimento do formulário de cadastro de usuário
32% dos entrevistados digitaram mais caracteres do que o permitido para Senha
34
e/ou Usuário, provavelmente pelo fato de não terem prestado a atenção quanto à
quantidade máxima de caracteres informados ao lado do campo. Porém quando o
servidor for colocado em operação, percebe-se a necessidade de aumentar o
número de caracteres para o campo de usuário, tendo em vista a quantidade de
usuários que o servidor pode abrigar e considerando que cada pessoa deve possuir
um usuário único (login).
Na atividade – 2 todos os entrevistados conseguiram realizar a atividade,
porém alguns tiveram dificuldade em saber o que fazer depois de entrar no serviço,
possivelmente por não se ater ao enunciado que direcionava a realização da
atividade. Neste caso o desvio padrão foi de 39 segundos.
Na atividade – 3 foi onde os entrevistados apresentaram a maior dificuldade,
também por não terem lido o enunciado que explicava como fazer o polígono, por
isso apresentou o valor de desvio padrão 01 min. 18 segundos, sendo que 24% dos
entrevistados não conseguiram terminar a atividade. Devido não clicar no final da
linha, onde aparece a figura de um “X”, para preencher as informações da
ocorrência e inserirem a informação no banco de dados.
4.6 DISPOSIÇÃO NA REPRESENTAÇÃO DA SIMBOLOGIA FRENTE A DIFERENTES ESCALAS
O questionário desenvolvido para definição do intervalo de escala para a
utilização de diferentes ícones está disposto no Apêndice A. Este contém questões
pessoais sobre os entrevistados, referente ao tempo que permanecem na internet,
se utilizam mapas digitais, frequência de uso de mapas digitais e relevância de
situações de ocorrência de desastres naturais nestes aplicativos.
Para as questões sobre a simbologia foram definidos três símbolos, sendo
que foram avaliados em quais escalas eles são mais representativos. Foram
indagados primeiramente sobre qual símbolo melhor representa pontos de
desmoronamento em uma escala grande e média. O segundo passo foi definir os
limites de escala para cada símbolo, de acordo com o que o entrevistado havia
respondido inicialmente.
35
No total 128 pessoas responderam ao formulário, sendo que 53% eram
homens e 47% mulheres. A maioria dos entrevistados conecta-se com a internet
diariamente, isso porque a pesquisa foi divulgada em redes sociais e na UTFPR
Câmpus Dois Vizinhos, conforme a Figura 12.
Tempo que Permanece na Internet
2%
38%
44%
16%
não conecto há dias
uma hora por dia
entre uma e cinco horas
mais de cinco horas
Figura 12 – Pesquisa quanto ao tempo de acesso a internet. Fonte: O Autor (2013).
Na Figura 13 observa-se que 91% dos entrevistados utilizam mapa digital de
alguma forma, seja no trabalho, estudos, em viagens, pesquisas e outros. O que
indica a crescente utilização destes aplicativos na internet.
36
Utiliza Mapas Digitais
11%
13%
13%
17%
37%
9%
Trabalhar com Mapas
Estudou Mapas
Usa Mapas em Viagens
Mapas em pesquisas
Obter Informações
Não utiliza
Figura 13 – Pesquisa quanto à utilização dos mapas digitais. Fonte: O Autor (2013).
Apenas 2% dos entrevistados preferem mapas impressos, sendo que 58%
têm buscado um mapa digital sempre que precisam resolver algum problema, como:
viajar, menor caminho de uma cidade a outra, busca de endereços de restaurantes e
entre outros. Esse resultado aponta que a grande maioria dos entrevistados tem
usado dessa tecnologia e indica um grande potencial para o mercado dos mapas
digitais (Figura 14).
Quando Utiliza Mapas
14%
13%
2%
13%
58%
Sempre que precisa
Trabalhos acadêmicos
Rotas
mapas impressos
Algumas vezes
Figura 14 – Pesquisa quanto à quando utiliza mapas. Fonte: O Autor (2013).
37
Observa-se que 87% dos entrevistados consideram importante que os
aplicativos disponibilizados em rede que envolvem mapas possuam informações
sobre desastres naturais. Atualmente na rede mundial existem poucas informações
geográficas quanto a predição de desastres naturais, logo esse questionamento
consolida a necessidade de existir mapas com informações dessa categoria (Figura
15).
Relevância de Situações de Ocorrência de Desastres
Naturais13%
87%
Sim
Não
Figura 15 – Pesquisa quanto à importância de desastres naturais em mapas digitais.
Fonte: O Autor (2013).
Nessa etapa do questionamento, onde o foco estava em avaliar o tipo de
simbologia diante da escala, 55% do total dos entrevistados preferiram o ícone de
bandeira para uma escala grande e 37% escolheram o ícone de ponto para a escala
média, o que aponta que os entrevistados visualizam melhor o ponto de ocorrência
com um símbolo pontual, tanto em escala grande quanto para a escala média,
conforme as Figuras 16 e 17.
38
Escala Grande
55%
28%
17%
Bandeira
Ponto
Símbolo
Figura 16 – Pesquisa quanto à simbologia para uma escala grande. Fonte: O Autor (2013).
Escala Média
34%
37%
29%
Bandeira
Ponto
Símbolo
Figura 17 – Pesquisa quanto à simbologia para uma escala média. Fonte: O Autor (2013).
Para definição do conceito de uma escala grande, média ou pequena,
durante um segundo momento, foi avaliada o intervalo de escala que o símbolo
melhor representa o ponto de ocorrência, para 45% dos entrevistados na escala
1:8.333 é onde deve-se trocar de simbologia para uma que melhor represente,
observa-se na Figura 18.
39
Escala Grande
45%
32%
23%
Escala 1:8333
Escala 1:16666
Escala 1:33333
Figura 18 – Pesquisa quanto à simbologia para diferentes escalas grandes. Fonte: O Autor (2013).
Para as escalas médias 56% dos entrevistados escolheram a escala
1:200.000, que é até onde a simbologia represente o ponto de ocorrência, ou seja,
para estes entrevistados as escalas 1:263.157 não representam bem o ponto de
ocorrência, observa-se na Figura 19.
Escala Média
56%
21%
23%
Escala 1:200000
Escala 1:263157
Escala 1:526315
Figura 19 – Pesquisa quanto à simbologia para diferentes escalas médias. Fonte: O Autor (2013).
40
Nas escalas pequenas, 53% dos entrevistados escolheram a escala
1:2.083.333 como sendo o limite para o símbolo escolhido, em escala menores é
necessário desenvolver outro símbolo para a representação (Figura 20).
Escala Pequena
53%
11%
36%
Escala 1:2083333
Escala 1:4166666
Escala 1:8333333
Figura 20 – Pesquisa quanto à simbologia para diferentes escalas pequenas. Fonte: O Autor (2013).
41
5 CONCLUSÃO
O trabalho investigou uma metodologia para monitoramento de áreas de
risco, onde implementou-se um servidor remoto de mapas, e que possibilitou os
usuários cadastrarem ocorrências de desmoronamentos.
A integração de diferentes linguagens se mostrou uma forma rápida e eficaz
de implementar o servidor de mapas, sendo possível utilizar a comunicação dos
elementos da página HTML com a biblioteca jQuery, onde os valores inseridos pelo
usuário em campos HTML são transportados para o jQuery que trata os dados e
envia para o PHP. O PHP realiza a conexão com o banco de dados e manipula as
tabelas do banco de dados.
A API do Google Maps possui ferramentas de navegação que auxiliam os
usuários como zoom e pan sendo possíveis a manipulação com a linguagem
JavaScript.
O teste de usabilidade indicou que é necessário implementar os elementos
textuais da página, uma vez que as dificuldades dos usuários ocorreram por não
identificarem os textos explicativos. Também notou-se a necessidade de aumentar o
número de caracteres do campo de usuário para permitir que todos possuam um
usuário único.
Os usuários que responderam os questionários indicaram que a área de
desastres naturais junto a aplicativos de mapas é um mercado promissor. Para
escala grande os entrevistados escolheram o ícone de bandeira, para escalas
médias o ícone de ponto e para escalas pequenas o ícone do símbolo de
desmoronamento. Sendo que as escalas limites foram escala grande até 1:8.333,
escala média de até 1:200.000 e escala pequena até 1:2.083.333.
42
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43
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44
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45
APÊNDICE – A
Formulário – Definição do intervalo de escala para a utilização de diferentes ícones Nome
Sexo
Feminino Masculino 1) Com que frequência utiliza a internet?
Há dias que não me conecto
Pelo menos uma hora por dia
Entre uma a cinco horas por dia
Mais de cinco horas por dia 2) Utiliza ou tem contato com algum tipo de mapa?
Trabalho com mapas
Já estudei mapas anteriormente
Uso mapas em viagens
Utilizo mapas em pesquisas acadêmicas
Utilizo mapas para obter informações
Não utilizo 3) Com que frequência utiliza aplicativos como o Google Maps, Google Earth, Apple Maps e outros?
Sempre que preciso de informações sobre localização geográfica
Para trabalhos acadêmicos
Para visualizar rapidamente rotas de viagem
Raramente, prefiro pesquisar minhas informações em mapas impressos
Algumas vezes 4) Você considera importante encontrar informações sobre desastres naturais neste tipo de aplicativo?
Sim Não
46
5) Observando as seguintes imagens (Adaptadas da API do Google Maps) e os
símbolos , escolha qual símbolo fica melhor em cada escala.
47
6) Observando as seguintes imagens (Adaptadas da API do Google Maps) e os
símbolos , escolha qual símbolo fica melhor em cada escala.
48
7) As imagens (Adaptadas da API do Google Maps) a seguir mostram a simbologia aplicada em diferentes escalas. Com o intuito de escolher um intervalo de escala para a utilização de cada símbolo escolha qual imagem é o limite máximo entre um símbolo e outro.
49
8) As imagens (Adaptadas da API do Google Maps) a seguir mostram a simbologia aplicada em diferentes escalas. Com o intuito de escolher um intervalo de escala para a utilização de cada símbolo escolha qual imagem é o limite máximo entre um símbolo e outro.
50
9) As imagens (Adaptadas da API do Google Maps) a seguir mostram a simbologia aplicada em diferentes escalas. Com o intuito de escolher um intervalo de escala para a utilização de cada símbolo escolha qual imagem é o limite máximo entre um símbolo e outro.