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Page 1: AVALIAÇÃO PRÁTICA LAVAGEM MÃOS PROFISSIONAIS … · seqüenciais do procedimento de lavagem das mãos, afixadas nas pias das unidades hospitalares. Buscou-se, de igual maneira,

R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2006 2006 abr/jun; 14(2):221-5. • p.221

Scheidt KLS, Carvalho M

AVALIAÇÃO PRÁTICA DA LAVAGEM DASMÃOS PELOS PROFISSIONAIS DE SAÚDEEM ATIVIDADES LÚDICO-EDUCATIVAS

PRACTICAL EVALUATION OF HAND WASHING BY HEALTHPROFESSIONALS THROUGH PLAYFUL-EDUCATIVE ACTIONS

Kátia Liberato Sales Scheidt*

Manoel de Carvalho**

RESUMO: RESUMO: RESUMO: RESUMO: RESUMO: Reconhecida como a mais importante medida de prevenção no controle das infecçõeshospitalares, a lavagem das mãos há muito vem sendo estimulada nos hospitais. Este estudo objetivouanalisar a prática da lavagem das mãos pelos profissionais de saúde, mediante ações lúdico-educativassobre o tema. Em maio de 2003, foi realizado o Dia Nacional de Controle de Infecções Hospitalares, noInstituto Fernandes Figueira, Rio de Janeiro. Durante esse evento, uma pia foi montada especialmentepara os participantes realizarem a lavagem básica das mãos. Através de método observacional estruturado,foram observados 50 profissionais, em caráter voluntário. São resultados: baixo desempenho técnico,com inobservância da retirada de adornos (84%) e aplicação do sabão líquido sem que as mãos estives-sem molhadas (56%). A maioria (80%) utilizou tempo superior ao recomendado (15 segundos), nãorealizando a lavagem de forma completa (54%). Concluiu-se que, apesar das freqüentes campanhaseducativas e oferta de produtos adequados, os profissionais não realizam a técnica a contento.Palavras-chave: Palavras-chave: Palavras-chave: Palavras-chave: Palavras-chave: Lavagem de mão; educação continuada; observação.

ABSTRACTABSTRACTABSTRACTABSTRACTABSTRACT: : : : : Hand washing is recognized as the most important preventive measure for the control ofhospital-acquired infections. The purpose of this study was to analyze the practice of hand washing byhealth professionals, through playful-educative actions on the theme, accomplished during acommemorative event in May 2003, at the Fernandes Figueira Institute, in Rio de Janeiro. A sink wasspecially set up for the participants to accomplish the basic washing of their hands. Fifty professionals, ina volunteer basis, have been observed by means of a structured observation method. The results showeda poor technical performance, including the inobservance of the withdrawal of adornments (84%) andapplication of the liquid soap without previous wetting of the hands (56%). Although most (80%) participantshave used more time than recommended (10 to 15 seconds), 54% didn’t accomplish a complete washing.We concluded that, in spite of the frequent educational campaigns and offering of appropriate products,the professionals don’t perform the technique satisfactorily.Keywords: Keywords: Keywords: Keywords: Keywords: Hand washing; continuing education; observation.

INTRODUÇÃO

A lavagem das mãos é, tradicionalmente, oato mais importante para a prevenção e o controledas infecções hospitalares. Há pelo menos 150 anos,sua importância foi comprovada por Semmelweis, aointroduzir a lavagem das mãos com solução clorada,após as necropsias e antes do atendimento a partos,quando reduziu as taxas de infecção puerperal1.

No Brasil, estima-se que 3% a 15% dos paci-entes sob hospitalização desenvolvem alguma in-fecção hospitalar2. O conhecimento dos mecanis-

mos de disseminação de germes hospitalares apon-ta as mãos dos profissionais de saúde como im-portante modo de transmissão indireta, pelo es-tabelecimento da colonização da pele do pacien-te e posterior desencadeamento do processo in-feccioso ou pela manipulação de trato estérildurante os procedimentos invasivos3.

Este estudo tem por objetivo analisar a prá-tica da lavagem das mãos pelos profissionais desaúde, mediante ações lúdico-educativas.

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Lavagem das mãos

MARCO REFERENCIAL

O Ministério da Saúde recomenda que ahigienização das mãos se realize tantas vezesquantas forem necessárias, durante a assistênciaa um único paciente, sempre que envolver con-tato com diversos sítios corporais, entre cada umadas atividades: antes e após o contato com secre-ções e fluídos corporais, na manipulação de ma-teriais ou equipamentos que estão ou que estive-ram em contato com os clientes, no preparo demedicações e no preparo de materiais ou equipa-mentos4.

A decisão de como higienizar as mãos (comsabão, sabão anti-séptico ou anti-sepsia direta)deve considerar o tipo de contato, o grau de con-taminação, as condições do paciente e o procedi-mento a ser realizado2.

Apesar das várias opções de produtos e téc-nicas para a higienização das mãos, estudos5,6 re-velam que os profissionais de saúde respondemde maneira insatisfatória às recomendações delavagem das mãos, deixando de realizá-la em,aproximadamente, 60% das vezes em que éindicada.

Mesmo a higienização sendo, comprovada-mente, uma importante medida para o controleda IH, as mãos dos profissionais de saúde conti-nuam sendo a fonte mais freqüente de contami-nação e disseminação. Existem várias razões paradificultar a adoção das recomendações de lava-gem das mãos, nos níveis individual, grupal ouinstitucional, que envolvem complexidade dosprocessos de mudança comportamental7,8.

Um fator de estímulo dessa mudança refe-re-se às intervenções que devem ser feitas nãosomente com base no conhecimento, mas combase em treinamentos repetidos e em programasque forneçam os resultados do desempenho aosprofissionais. De um modo geral, os resultadosmelhoram após essas intervenções9.

Programas educacionais direcionados à prá-tica da lavagem das mãos apresentam, em suamaioria, resultados limitados. As intervençõeseducativas podem influenciar o comportamentopara a lavagem das mãos por pouco tempo, con-forme afirmam alguns autores8, 9, que considerama necessidade da combinação de materialinstrucional escrito, lembretes e outros como re-forço estratégico contínuo para estimular o de-sempenho correto dos profissionais.

METODOLOGIA

Trata-se de estudo descritivo, numa abor-dagem quantitativa, cuja população foi compostapor profissionais de saúde convidados a participardo evento comemorativo do Dia Nacional do Con-trole de Infecções Hospitalares, em 15 de maiode 2003, realizado no Instituto Fernandes Figuei-ra/Fundação Instituto Oswaldo Cruz (FIOCRUZ),no Município do Rio de Janeiro/RJ.

O tema apresentado foi a lavagem das mãose, com o objetivo de torná-lo o mais claro possí-vel, foi armada uma tenda no pátio do hospital,em que as atividades lúdico-educativas10 foramrealizadas simultaneamente com as observaçõesda prática da lavagem das mãos.

Entre as atividades lúdicas desenvolvidas (jo-gos da memória, quebra-cabeça, jogo virtual, ava-liação do conhecimento), foram distribuídos brin-des instrucionais como canetas, botons, marcadoresde livro e cartazes, objetivando o estímulo à parti-cipação e o reforço das orientações escritas.

Com o intuito de verificar a realização dalavagem básica das mãos pelos profissionais, foiinstalada no interior da referida tenda, uma piacomum com as seguintes especificações: cuba com20 cm de profundidade, torneira acionável comas mãos, dispensador de sabão e papel toalha.

Como critério de inclusão, foram aceitos to-dos os profissionais com vínculo institucional,enfermeiros, médicos, técnicos e auxiliares deenfermagem e funcionários em processo de for-mação na área de saúde, lotados nos serviços deapoio como higiene hospitalar, lactário, lavande-ria e RX, e outros.

Dos participantes do evento, 50 profissionaisem caráter voluntário, demonstraram os procedi-mentos de lavagem básica das mãos.

Utilizando o método observacionalestruturado, o pesquisador se colocou em lugarestratégico, que permitiu observar e cronometraros procedimentos, marcando os resultados em ins-trumento de coleta de dados próprio (check-list)11.Os comentários sobre a prática realizada e o re-forço das orientações foram feitos pelo pesquisa-dor após cada procedimento observado. Em se-guida, os profissionais observados foram convida-dos a participar dos jogos e brincadeiras (ludo-educação) visando à fixação do conteúdo.

O referido instrumento utilizado para obser-vação e registro da prática da lavagem das mãos

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se constituiu de um roteiro com as seguintes vari-áveis do estudo: preparo, lavagem, enxágüe e se-cagem. Quanto ao preparo, buscou-se observarse os participantes seguiam as etapas: retirar osadereços (relógios, pulseiras e anéis), molhar asmãos antes de colocar o sabão e acionar o produ-to evitando a sua contaminação. Em relação àlavagem, foram verificados os itens fricção com-pleta (unhas, interdigitais, palmas e punhos) etempo utilizado comparado ao recomendado (15segundos). No que se refere ao enxágüe, foi ob-servado se o mesmo era feito no sentido das mãospara os cotovelos e, finalmente, quanto à seca-gem, se foi utilizado o papel toalha, inclusive comobarreira para o fechamento da torneira.

Os dados foram tabulados e analisados combase no método da estatística descritiva e com osrecursos do programa Excel para elaboração detabelas e gráficos.

A escolha das técnicas ludopedagógicas10

objetivou, por meio de jogos e brincadeiras, auxili-ar os profissionais de saúde na tarefa de tornar oaprendizado sobre lavagem de mãos mais atraente.

O material instrucional utilizado nos jogos (damemória, quebra cabeça e jogo virtual)12 manteveas mesmas figuras ilustrativas, com as etapasseqüenciais do procedimento de lavagem das mãos,afixadas nas pias das unidades hospitalares.

Buscou-se, de igual maneira, possibilitar aincorporação, no cotidiano de suas práticas, denovos conceitos relativos à lavagem de mãos, es-pecialmente sobre quando e como lavar e queprodutos utilizar.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados da observação estruturadamostraram baixo desempenho técnico no proce-dimento de lavagem básica das mãos pelos profis-sionais, a qual, quando não realizada de formaadequada, representa uma importante fonte dedisseminação das infecções hospitalares1, 2.

Conforme as observações realizadas, os pro-fissionais respeitaram a ordem seqüencial da téc-nica de lavagem de mãos1-9. Quanto à fase de pre-paro, destacou-se a inobservância da retirada deadornos (anéis, relógios e pulseiras) pela maioriados participantes (84%) e a não realização daumidificação prévia das mãos, com água, antesda aplicação do sabão líquido por 66% dos sujei-tos, conforme mostra a Figura 1.

Vale destacar que o uso de anéis ou alian-ças, pelos profissionais de saúde na realização dasatividades assistenciais, propicia a permanênciada flora transitória sob estes adereços, possibili-tando a disseminação, durante meses, de micror-ganismos patogênicos, especialmente os gram-negativos1-9.

Quanto ao ato de dispensar o sabão sobre asmãos, a maioria dos voluntários (56%) encostouas mãos no bico dosador, predispondo o sabão àcontaminação, tornando-o um reservatório oufonte ambiental de infecções, permitindo assim,a ocorrência de surtos hospitalares1,3.

No que se refere à fase denominada lava-gem, mais de 80% dos observados utilizaram tem-po superior ao recomendado (15 segundos)1-9, deacordo com a Figura 2. Certamente, o excesso detempo deve-se ao fato do procedimento em ques-tão, não ter sido realizado espontaneamente masem função de ser alvo do estudo.

FIGURA 2: FIGURA 2: FIGURA 2: FIGURA 2: FIGURA 2: Distribuição do tempo utilizado pelos profissionaisde saúde em procedimento de lavagem básica das mãos. Institu-to Fernandes Figueira/FIOCRUZ. Rio de Janeiro,15 de maio de2003.

FIGURA 1: FIGURA 1: FIGURA 1: FIGURA 1: FIGURA 1: Desempenho dos profissionais de saúde quantoà etapa de preparo, em procedimento de lavagem básica dasmãos. Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ. Rio de Janeiro,15 de maio de 2003.

retira todos os adornos molha as mãos antesde aplicar o sabão

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Lavagem das mãos

Ressalta-se que 54% não realizaram a fric-ção completa das mãos, especialmente a fricçãoda ponta dos dedos, incluindo as unhas, confor-me recomendam os especialistas1-3.

Quanto à última etapa da técnica, que serefere ao enxágüe, apenas 34% dos profissionais orealizaram corretamente no sentido das mãos paraos cotovelos. A metade dos voluntários observa-dos utilizou o papel toalha (usado para a secagemdas mãos) como barreira no fechamento da tor-neira, evitando a recontaminação das mãos, deacordo com as recomendações técnicas1,4. Essesdados são apresentados na Figura 3.

vados não realizaram o procedimento conformeas recomendações técnicas1-9. A grande maioriados profissionais avaliados não retirou adereçosantes da lavagem das mãos e não molhou as mãosantes de aplicar o sabão. Somente 14% deles com-pletaram todas as etapas da lavagem de mãos1-9

corretamente.Foram incluídos, nas orientações escritas dis-

tribuídas aos participantes do estudo, os detalhesda retirada das alianças que, consideradas comoadereços, carreiam o risco de disseminarmicroorganismos. Foi destacada a importância demolhar as mãos antes da aplicação do sabão, poiseste procedimento facilita a distribuição do mes-mo, gerando melhores resultados. Também foramsalientadas a necessidade da fricção completa deunhas, interdigitais, palmas e punhos, durante alavagem das mãos, e a utilização do papel toalhacomo barreira no fechamento da torneira comum.

Embora a amostragem desta pesquisa tenhasido limitada, os resultados indicam a necessida-de de se investir em programas de treinamento.De um modo geral, os programas educativos, tra-dicionalmente utilizados, são pouco atrativos eresultam em baixa eficiência9. A inclusão de prá-ticas ludopedagógicas pode gerar a motivação e asedimentação do conhecimento.

Entende-se que a utilização de metodologialúdica atraia e motive o profissional, propiciandosua maior adesão aos programas de prevenção econtrole de infecções hospitalares.

Com base no exposto, foram implementandasno campo do estudo, intervenções educativasvariadas, objetivando a conscientização da rele-vância de lavar as mãos adequadamente, comoum fator indispensável na prevenção da infecçãohospitalar.

REFERÊNCIAS

1. Centers for Disease Control and Prevention. Guidelinefor hand hygiene in health-care settings: recommendationsof the Healthcare Infection Control Practices AdvisoryCommittee and the HICPAC/SHEA/APIC/IDSA HandHygiene Task Force. MMWR. 2002; 51: 1-56.2. Medeiros EAS, Gribaum R, Ferraz E, Ferraz AAB, ArrudaE, Nobre J et al. Diretrizes da Sociedade Brasileira deInfectologia para a Prevenção de Infecções Hospitalares.Prática Hospitalar. 2002; 22: 31-43.3. Yamaushi NI, Munhóz CH, Ferreira AM. Procedimen-tos Invasivos. In: Fernandes AT, Fernandes MOV, RibeiroFilho N. Controle de infecção hospitalar e interfaces com asaúde. V. 2. São Paulo: Atheneu; 2000: 958-60.

Dos 50 profissionais avaliados, apenas 14%realizaram todas as etapas da técnica de lavagemde mãos corretamente1-9.

A participação dos voluntários nesta práticaproporcionou momentos de revisão ou de apren-dizagem de conceitos e da técnica para os profis-sionais, considerando que nessa oportunidade opesquisador os orientou detalhadamente sobrecada etapa do procedimento.

A utilização complementar dos jogos comobjetivos educacionais, após a demonstração prá-tica da lavagem de mãos, visou a fixação do con-teúdo e o aprimoramento da referida técnica; aomesmo tempo, foi ressaltada a importância decada sujeito na aplicação das medidas de pre-venção e controle de infecções hospitalares.

CONCLUSÃO

Os resultados da pesquisa mostraram que,apesar da disponibilidade de produtos adequadospara higienização das mãos, os profissionais obser-

FIGURA 3:FIGURA 3:FIGURA 3:FIGURA 3:FIGURA 3: Desempenho dos profissionais de saúde quanto áetapa de enxágüe, em procedimento de lavagem básica dasmãos.Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ. Rio de Janeiro-15 de maio de 2003

sentido das mãos paraos cotovelos

fecha a torneira c/papel toalha

sim

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Scheidt KLS, Carvalho M

4. Ministério da Saúde (Br). Lavar as mãos: informaçõespara profissionais de saúde. Normas Técnicas. Brasília(DF):Centro de Documentação;1989.5. Boyce JM, Kelliher S, Vallande N. Skin irritation anddryness associated with two hand-hygiene regimens: soap-and-water hand washing versus hand antisepsis with analcoholic hand gel. Infect Control Hosp Epidemiol. 2000;21: 442-48.6. Zaragoza M, Salles M, Gomes J, Bayas JM, Trilla A.Handwashing with soap or alcoholic solutions? Ahandomised clinical trial of its efectiveness. Am J InfectControl.1999; 27: 258-61.7. Girou E, Oppein F. Handwashing compliance in a Frenchuniversity hospital: new perspective with the introductionof hand- rubbing with waterless alcohol-based solution. Jour

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EVALUACIÓN PRÁCTICA DE LAVADURA DE LAS MANOS POR LOS PROFESIONALES DE SALUD EN

ATIVIDADES LÚDICO-EDUCATIVAS

RESUMEN: RESUMEN: RESUMEN: RESUMEN: RESUMEN: Reconocida como la más importante medida de prevención en el control de las infeccioneshospitalarias, la lavadura de las manos ha sido mucho estimulada en los hospitales. Este estudio buscóanalizar la práctica de la higienización de las manos por los profesionales de salud, mediante accioneslúdico-educativas sobre el tema en evento de la conmemoración en mayo/2003, en Instituto FernandesFigueira/FIOCRUZ Rio de Janeiro. Un fregadero fue montado especialmente para que los candidatosrealizasen la lavadura básica de las manos. A través método de observación estructurada, 50(cincuenta)profesionales en carácter voluntario fueron observados. Los resultados mostraron bajo desempeñotécnico del procedimiento, que incluyeron: la inobservancia de la retirada de adornos (84%), aplicaciónde jabón líquido sin que las manos estuvieron mojadas (56%). No obstante la mayoría (80%) haberutilizado tiempo superior al recomendado (10 a 15 segundos), 54% no lo realizaron de forma completa.Concluimos que a pesar de las frecuentes campañas educativas, y manutención de adecuados productospara la lavadura de las manos, los profesionales no realizaron la técnica satisfactoriamente.Palabras Clave: Palabras Clave: Palabras Clave: Palabras Clave: Palabras Clave: Lavadura de la mano; educación; observación.

Recebido em: 27.10.2004Aprovado em: 20.01.2006

NotasNotasNotasNotasNotas*Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ - Rio de Janeiro. Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde/FIOCRUZ. Coordenação dasAções de Controle das Infecções Hospitalares-Coordenadora. Fundação Educacional Serra dos Órgãos/FESO- Teresópolis. ProfessoraRegente das Disciplinas: Enfermagem Neonatal, Enfermagem Pediátrica e Biossegurança em Odontologia. Curso de Graduação emEnfermagem e Curso de Graduação em Odontologia. Av Rui Barbosa, 716- Flamengo. Rio de Janeiro/RJ. CEP 22.250-020. E-mail:[email protected] **Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ - Rio de Janeiro. Médico. Doutor em Ciencias da Saúde/FIOCRUZ. Professor Departamentode Pós Graduação do Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ. Universidade Federal Fluminense/UFF- Niteró. Faculdade de Medicina.Professor Adjunto da Disciplina de Neonatologia . E-mail: [email protected]