avaliaÇÃo e revisÃo textual
DESCRIPTION
Considerações acerca dos processos de revisão e avaliação textual com exemplos das produções escritas (resenhas) dos alunos do Laboratório de Avaliação e Revisão Textual (Letras/Ufes 2014/2).TRANSCRIPT
AVALIAÇÃO E REVISÃO TEXTUAL
Ufes – Universidade Federal do EspíritoSanto.
Laboratório de Práticas Culturais: Revisão eAvaliação Textual.
Prof. Olivaldo Marques.
INTRODUÇÃO
Possati (2013, p. 143), ao discutir acerca do
processo de produção textual na escola,
afirma que:
O processo de reescrita é algo misterioso e, de certa
forma, complexo de ser orientado, uma vez que não
sabemos qual o toque vai despertar a réplica do
escrevente e de que maneira isso ocorrerá. Além disso,
é preciso cautela para que as sugestões do professor
não acabem fazendo com que a voz do aluno seja
perdida (grifo nosso).
de 16 2
Sobre o processo de correção,
especificamente, a autora nos esclarece
que
Não existe um modelo a ser seguido e, para não
cairmos em “regras de correção” na hora de orientar
uma reescrita, precisamos buscar tentativas – visando
à parceria e aos diálogo que ocorre entre aluno-
professor.
de 16 3
Desse modo
[...] ao invés de destacar diversos pontos que o aluno
poderia reescrever, um bom caminho seja apontar
algumas questões em um texto, outras em outro e, aos
poucos, ir sugerindo ao escrevente quais pontos
podem ser modificados.
de 16 4
Revisão das resenhas
O Dentre os pontos percebidos nas
produções dos alunos elegemos para a
apresentação:1. Uso de conectivos;
2. Repetição;
3. (Nova) Ortografia;
4. Organização do
parágrafo;
5. Pontuação (vírgula);
6. Concordância;
7. Referência;
8. Regência;
9. Clareza;
10. Adequação ao gênero
de 16 5
de 16 6
de 16 7
de 16 8
de 16 9
de 16 10
de 16 11
de 16 12
de 16 13
Adequação ao gênero
Para Bakhtin (2010, p.261,262)
O emprego da língua efetua-se em forma de
enunciados (orais e escritos) concretos e únicos,
proferidos pelos integrantes desse ou daquele campo
da atividade humana. Esses enunciados refletem as
condições específicas e as finalidades de cada referido
campo [...] Evidentemente, cada enunciado particular é
individual, mas cada campo de utilização da língua
elabora seus tipos relativamente estáveis de
enunciados, os quais denominamos gêneros do
discurso (grifos do autor).
de 16 14
O Portanto, podemos afirmar que a produção
dos nossos enunciados deve ser orientada
respeitando a relativa estabilidade que o
gênero discursivo em questão implica.
O Dessa forma, em uma resenha, por
exemplo, espera-se – de modo geral – as
ideias centrais do texto resenhado
acompanhada da visão crítica do
resenhista.
de 16 15
REFERÊNCIAS
O POSSATI, J. A perspectiva dialógica
subjacente às reescritas textuais. In.: VIDON,
L.; FIAD, R. Em(n)torno de Bakhtin: Questões
de análise. São Carlos: Pedro João Editores,
2013. 256p.
O BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In.:
BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. São
Paulo: Martins Fontes, 2010. 261-306.
de 16 16