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AVALIAÇÃO DOS ALUNOS - LEGISLAÇÃO EM VIGOR 1
ENSINO BÁSICO
Despacho normativo n.º 13/2014 (15 de setembro)
O Despacho normativo n.º 13/2014 de 15 de setembro revoga o Despacho normativo n.º 24-A/2012 de 6
de dezembro (avaliação de alunos do ensino básico).
O presente despacho normativo regulamenta:
a) A avaliação e certificação dos conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas pelos alunos do
ensino básico, nos estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo, bem como os seus efeitos;
b) As medidas de promoção do sucesso escolar que podem ser adotadas no acompanhamento e
desenvolvimento dos alunos, sem prejuízo de outras que o agrupamento de escolas ou escola não agrupada,
doravante designados por escola, defina no âmbito da sua autonomia.
Português Língua Não Materna – Esclarecimento
http://www.dgidc.min-edu.pt/outrosprojetos/index.php?s=directorio&pid=155
Decreto-Lei nº139/2012, de 5 de julho, (Princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos
dos ensinos básico e secundário, da avaliação dos conhecimentos a adquirir e das capacidades a desenvolver
pelos alunos e do processo de desenvolvimento do currículo dos ensinos básico e secundário).
Lei nº51/2012, de 5 setembro, (Estatuto do Aluno e Ética Escolar, que estabelece os direitos e os deveres
do aluno dos ensinos básico e secundário e o compromisso dos pais ou encarregados de educação e dos
restantes membros da comunidade educativa na sua educação e formação).
Portaria nº 225/2012 de 30 de julho, (O presente diploma estabelece ainda o regime relativo à
organização, funcionamento, avaliação e certificação do Curso Básico de Dança, o Curso Básico de Música e
o Curso Básico de Canto Gregoriano dos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico).
Decreto –Lei nº3/2008, de 07 de janeiro, (O presente decreto-lei define os apoios especializados a
prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos setores público, particular e
cooperativo, visando a criação de condições para a adequação do processo educativo às necessidades
educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da participação num ou
vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de caráter permanente,
resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da
autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social).
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ENSINO SECUNDÁRIO
Portaria nº243/2012, de 10 de agosto (…).
(Define o regime de organização e funcionamento dos cursos científico-humanísticos)
Português Língua Não Materna – Esclarecimento
http://www.dgidc.min-edu.pt/outrosprojetos/index.php?s=directorio&pid=155
CURSOS PROFISSIONAIS
Portaria n.º 550-C/2004,de 21 de maio , (Regula a criação, organização e gestão do currículo, bem como
a avaliação e certificação das aprendizagens dos cursos profissionais de nível secundário).
Despacho n.º 14758/2004,de 23 de julho, (Define o funcionamento dos cursos profissionais do nível
secundário de educação criados de acordo com o Decreto-Lei nº 74/2004).
Portaria n.º 797/2006, de 10 de agosto, (Alteração à Portaria n.º 550-C/2004,de 21 de maio (Consultar
Ofício Circular da DRE, nº 5.0.0-582/2006, de 28 de agosto).
Declaração de Retificação n.º 66/2006, de 20 de setembro, (Retifica a Portaria n.º 797/2006, de 10 de
agosto).
Despacho n.º 9815-A/2012 de 19 de julho, (Alteração ao Desp. n.º 14758/2004, de 23 de julho de 2004).
Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, (Estabelece as normas de organização, funcionamento,
avaliação e certificação dos cursos profissionais de nível secundário).
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A – Critérios de Avaliação
Os critérios de avaliação mencionados constituem referenciais comuns para os anos de escolaridade (1ºciclo) e
disciplinas (2º, 3º ciclos e secundário), sendo operacionalizados pelo professor titular da turma, no 1º ciclo, e pelo
conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos (no âmbito do respetivo plano de atividades de turma) e no ensino secundário.
A avaliação sumativa interna tem como finalidades:
a) Informar o aluno e o seu encarregado de educação sobre o desenvolvimento das
aprendizagens e competências definidas para cada disciplina / área disciplinar e áreas
curriculares não disciplinares;
b) Tomar decisões sobre o percurso escolar do aluno.
Compete ao professor titular de turma, no 1º ciclo, e ao diretor de turma, nos 2ºe 3º ciclos e secundário,
coordenar o processo de tomada de decisões relativas à avaliação sumativa interna e garantir tanto a sua
natureza globalizante como o respeito pelos critérios de avaliação.
No 1º ciclo, a informação resultante da avaliação sumativa – final de período, expressa-se:
De forma qualitativa em todas as áreas disciplinares, com exceção a Português e Matemática no
4ºano, a qual se expressa numa escala de 1 a 5.
No 2º e 3º ciclo, a informação resultante da avaliação sumativa – final de período, expressa-se:
a) de forma qualitativa, através das menções de: Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito Bom, na
disciplina de oferta complementar;
b) de forma quantitativa, numa classificação de 1 a 5, em todas as disciplinas, com exceção da
oferta complementar, a qual pode ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma
apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.
A avaliação do Apoio ao Estudo -2º Ciclo, é expressa de forma descritiva.
No 7.º e 8.º anos de escolaridade, a avaliação sumativa interna das disciplinas de Tecnologias da
Informação e Comunicação e de Educação Tecnológica, em regime semestral, processa - se do seguinte
modo:
a) Para a atribuição das classificações, o conselho de turma reúne no final do 1º semestre e no final do 3º
período;
b) A classificação atribuída no 1º semestre fica registada em ata e, à semelhança das classificações das
outras disciplinas, está sujeita a aprovação do conselho de turma de avaliação no final do 3º período;
c) No final de cada período, haverá uma síntese descritiva.
PROCESSO DE AVALIAÇÃO 1.2
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No Secundário, a informação resultante da avaliação sumativa – final de período, expressa-se:
De forma quantitativa, numa classificação de 0 a 20, em todas as disciplinas, a qual pode ser
acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do
aluno
Nota: Testes de Avaliação - Calendarização
O aluno tem conhecimento da calendarização dos testes de avaliação no início dos períodos, para
atempadamente poder organizar o seu trabalho pessoal.
No ensino básico não serão realizados mais do que três testes por semana e no ensino secundário não serão
realizados mais do que quatro testes por semana.
ENSINO BÁSICO - Critérios Gerais de Avaliação
Nomenclatura a utilizar nos testes dos alunos:
Insuficiente / Suficiente / Bom / Muito Bom;
Registo quantitativo;
Síntese descritiva personalizada (opcional);
No enunciado e na correção, colocar a cotação de cada um dos grupos (2º e 3º ciclos).
A classificação a atribuir nos diversos instrumentos de avaliação realizados pelos alunos deverá ter por
base critérios de classificação pré-definidos. Os instrumentos de avaliação devidamente classificados, tais
como testes de avaliação escritos e trabalho de pesquisa, deverão ser entregues aos alunos, no prazo
máximo de 10 dias úteis durante o período letivo em que foram aplicados, e conter os registos de
classificação qualitativa e quantitativa.
Cotação (%) Registo
0 - 49 Insuficiente
50 - 69 Suficiente
70 - 89 Bom
90 - 100 Muito Bom
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1º CICLO
2º CICLO
Competências
Essenciais
%
Outras
Competências
%
Instrumentos de
Avaliação
Áreas Disciplinares Fichas
%
Outros
%
Português
80 20
45 55 Matemática
Estudo do Meio
Expressões Artísticas
100 Apoio ao Estudo
Oferta complementar
Competências
Essenciais
%
Outras
Competências
%
Instrumentos de
Avaliação
Áreas Disciplinares Testes
%
Outros
%
Português 85 15 70 30
Matemática 80 20 70 30
Inglês 85 15 70 30
História e Geografia de Portugal 80 20 70 30
Ciências Naturais 80 20 70 30
Educação Musical 70 30 100
Educação Visual 70 30 100
Educação Tecnológica 70 30 100
Educação Física 70 30 100
EMR 70 30 100
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3º CICLO
Aprendizagens
Essenciais
%
Outras
Aprendizagens
%
Instrumentos de
Avaliação
Áreas Disciplinares Testes
%
Outros
%
Português 85 15 70 30
Matemática 90 10
85 15
Inglês 85 15 70 30
Francês 85 15 70 30
História 80 20 60 40
Geografia 85 15 60 40
Ciências Naturais 80 20 70 30
Físico-Química 90 10 75 25
TIC 80 20 100
Educação Visual 80 20 100
Educação Tecnológica 80 20 100
Of. de Comunicação e Expressão 80 20 100
Educação Física 85 15 100
EMR 80 20 100
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ENSINO SECUNDÁRIO: Cursos Científico-Humanísticos
Nomenclatura a utilizar nos testes dos alunos:
Os valores, com aproximação às décimas;
Síntese descritiva personalizada (opcional);
No enunciado e na correção, colocar a cotação de cada um dos grupos
e de cada uma das questões-
Cotação (valores) Registo
0 – 9,4 Insuficiente
9,5 -13,4 Suficiente
13,5 – 17,4 Bom
17,5 - 20 Muito Bom
Disciplinas
Aprendizagens
Essenciais
%
Outras
Aprendizagens
%
Instrumentos de Avaliação
Testes
% Outros
%
Alemão 90 10 70 30
Aplicações Informáticas B 85 15 70 30
Biologia 95 5 90 10 Biologia e Geologia
Desenho A 90 10 50 50
Economia A 95 5 90 10 Economia C
Filosofia 95 5 80 20
Física 95 5 80 20
Física e Química A 95 5 90 10
Francês 90 10 70 30
Geografia A 90 10 80 20
Geografia C
Geometria Descritiva A 90 10 80 20
História A 90 10 80 20
História e Cultura das Artes 90 10 80 20
Inglês 90 10 70 30
Matemática A 90 10 90 10 MACS
Português 90 10 85 15
Psicologia B 95 5 90 10
Sociologia 90 10 90 10
Educação Física 85 15 100
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CURSOS PROFISSIONAIS
Competências
gerais
%
Competências
específicas
%
Outras
Competências
%
Componente de Formação
Sociocultural 30 50 20
Componente
Científica +
Componente
Técnica
Comércio 25 60 15
Gestão e
Programação
de
Equipamentos
Informáticos
25 60 15
Informática
de Gestão 25 60 15
Marketing 25 60 15
Transportes 25 60 15
Apoio à
Infância 40 35 25
Apoio
Psicossocial 40 35 25
Matriz subjacente às componentes científicas e técnica
Competências a avaliar Intervalos de avaliação
%
Competências essenciais da disciplina
Competências específicas
85 a 75 Competências gerais
Outras competências promovidas pelo
professor
(competências gerais e áreas de formação
transdisciplinar)
15 a 25
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ENSINO BÁSICO
Condições de Retenção
ANO SITUAÇÃO
2º/3º anos
Menções de Insuficiente a Português e Matemática.
4º ano
Níveis inferiores a 3 a Português e Matemática;
Níveis inferiores a 3 em Português ou em Matemática e
simultaneamente menção insuficiente nas outras áreas
disciplinares.
5º/7º/8. anos
Níveis inferiores a 3 a Português, Matemática e outra
Quatro níveis inferiores a 3
6º/9º anos
Níveis inferiores a 3 a Português e Matemática;
Níveis inferiores a 3 a três ou mais disciplinas.
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ENSINO SECUNDÁRIO – CURSOS CIENTÍFICOS-HUMANÍSTICOS
Condições de Aprovação, Transição e Progressão DO 10º ANO DE ESCOLARIDADE PARA O 11º ANO DE ESCOLARIDADE
Número de Classificações Inferiores a 10
Valores no 10.º Ano
Situação Observações
0 Transita Matricula-se em todas as disciplinas do 11º Ano.
1 ou 2 Transita Matricula-se em todas as disciplinas do 11º Ano, exceto naquelas em que a classificação foi inferior a 8 valores.1
3 ou MAIS Retido
Matricula-se no 10º Ano, obrigatoriamente nas disciplinas em que não progrediu.2 Pode inscrever-se em disciplinas que progrediu, para efeitos de melhoria de classificação.
DO 11º ANO DE ESCOLARIDADE PARA O 12º ANO DE ESCOLARIDADE
Número de Classificações Inferiores a 8
Valores no 10.º Ano1
Número de Classificações Inferiores a
10 Valores no 11.º Ano3
Situação Observações
0
0 Transita Matricula-se em todas as disciplinas do 12º Ano.
1 Transita Matricula-se em todas as disciplinas do 12.º Ano, desde que: 1. As classificações não sejam inferiores
a 8 valores; 2. As classificações inferiores a 10
valores, à mesma disciplina, não sejam em anos consecutivos;
3. As classificações das disciplinas precedentes não sejam inferiores a 10 valores.
2 Transita
3 ou MAIS Retido
Matricula-se no 11º Ano, obrigatoriamente nas disciplinas em que não progrediu, ou não obteve aprovação. Pode inscrever-se em disciplinas que progrediu ou obteve aprovação, para efeitos de melhoria de classificação.
11
1
0 Transita Matricula-se em todas as disciplinas do 12º Ano, desde que: 1. As classificações não sejam inferiores
a 8 valores; 2. As classificações inferiores a 10
valores, à mesma disciplina, não sejam em anos consecutivos;
3. As classificações das disciplinas precedentes não sejam inferiores a 10 valores.
1 Transita
2 ou MAIS Retido
Matricula-se no 11º Ano, obrigatoriamente nas disciplinas em que não progrediu, ou não obteve aprovação. Pode inscrever-se em disciplinas que progrediu ou obteve aprovação, para efeitos de melhoria de classificação.
2
0 Transita
Matricula-se em todas as disciplinas do 12.º Ano, desde que: 1. As classificações não sejam inferiores
a 8 valores; 2. As classificações inferiores a 10
valores, à mesma disciplina, não sejam em anos consecutivos;
3. As classificações das disciplinas precedentes não sejam inferiores a 10 valores.
1 ou MAIS Retido
Matricula-se no 11º Ano, obrigatoriamente nas disciplinas em que não progrediu, ou não obteve aprovação. Pode inscrever-se em disciplinas que progrediu ou obteve aprovação, para efeitos de melhoria de classificação.
Notas:
1 As anulações de matrícula e/ou a exclusão por faltas têm o mesmo efeito de uma
classificação inferior a 8 valores.
2 A classificação na disciplina de EMRC não é considerada, desde que o aluno a
tenha frequentado com assiduidade.
3 As classificações a considerar são as finais no caso das disciplinas terminais [CFD]
e as internas [CI] no caso das disciplinas não terminais.