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AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS Profa. Dra. Maria Teresa Miceli Kerbauy

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AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

Profa. Dra. Maria Teresa Miceli Kerbauy

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AVALIAÇÃO• é um processo sistemático de

análise de uma atividade, fatos ou coisas que permitem compreender, de forma contextualizada, todas as suas dimensões e implicações.

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AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

• é parte integrante do processo de desenvolvimento da política pública pois possibilita o conhecimento e a formulação de subsídios para a tomada de decisão institucional visando a concretização dos objetivos da política implementada.

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AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

• pode ser formulada e implementada de diversas maneiras. A avaliação permite reconstituir suas características de forma a compreendê-las melhor.

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A AVALIAÇÃO...

• é parte integrante do processo de desenvolvimento da política pública pois possibilita o conhecimento e a formulação de subsídios para a tomada de decisão institucional visando a concretização dos objetivos da política implementada.

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SUJEITOS DA AVALIAÇÃO

1) Sujeitos internosa) Formuladores da

Política

b) Implementadores da Política

c) Beneficiários da Política

2) Sujeitos externosSociedade Civil

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OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO

• Pesquisa de Avaliação cujo objetivo é conhecer a relação entre condições, meios, resultados e impactos da intervenção.

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OBJETIVOS

• Verificação de eficácia, de eficiência e de accountability das ações visando:– redução dos custos– uso adequado dos recursos– prestação de contas do uso dos recursos– detectar dificuldades– produzir recomendações

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• Estes objetivos podem aparecer de forma

combinada, predominando um ou outro, dependendo das

perspectivas e decisões do avaliador ou do proponente

da avaliação.

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A avaliação pensada temporalmente pode ser

• Ex Ante. Tem por finalidade proporcionar critérios racionais para a decisão se o projeto deve ou não ser implementado. Ocorrem durante as fases de preparação e formulação. Permitem ordenar os projetos segundo sua eficiência para alcançar os objetivos perseguidos. São também chamadas avaliações-diagnósticos.

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QUE TEM COMO OBJETIVO

• produzir orientações, parâmetros e indicadores que se incorporem ao projeto, melhorando seu desenho e suas estratégias metodológicas e de implementação

• fixar um ponto de partida que permita comparações futuras (linha de base ou tempo zero) (DRAIBE, 2001).

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OU PODE SER...

• Ex Post. São feitas concomitantemente ou após a implantação do programa. Tem como objetivo:– verificar os graus de eficiência e eficácia com

que o programa está atendendo seus objetivos;– avaliar a efetividade do programa, ou seja, seus

resultados, impactos e efeitos (DRAIBE, 2001).

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QUANTO À NATUREZA

AS AVALIAÇÕES PODEM SER...

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Avaliação de Resultado

• tem como objetivo avaliar o cumprimento dos objetivos propostos pela política ou pelo programa.

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Avaliação de Processo

• tem como objetivo avaliar as características organizacionais e de desenvolvimento dos programas.

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Avaliação de Desempenho

• ligada a área de recursos humanos e psicologia organizacional. Consiste em avaliar o nível de competência de uma pessoa em relação ao nível exigido pelo posto de trabalho que ela ocupa. Tem como objetivo a proposta de incentivos, ou como instrumento de informação ou como feed-back para o desenvolvimento de recursos humanos.

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• É considerado como elemento chave nas

estratégias de reforma e modernização das

organizações.

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AVALIAÇÕES DE RESULTADOS

• Pode-se distinguir na avaliação de resultado o desempenho, o impacto e os efeitos.

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DESEMPENHO

• diz respeito aos produtos do programa, previstos em suas metas.

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IMPACTOS

• referem-se às alterações ou mudanças efetivas na realidade sobre a qual o programa intervêm e por ele são provocados.

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EFEITOS• referem-se aos outros impactos do

programa, esperados ou não, que afetam o meio social e institucional no qual se realizou (nível de informação, satisfação, melhor capacitação dos implementadores).

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INDICADORES UTILIZADOS PARA AVALIAR RESULTADOS

• devem medir os graus, as quantidades e os níveis de qualidade com as metas programáticas foram cumpridas. Confrontam objetivos e metas. Por ex.: cobertura da população alvo. Nível de focalização do programa sobre os públicos-alvo pretendidos.

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PERGUNTAS• O programa realizou os

objetivos pretendidos?

• Atingiu os grupos alvos pretendidos?

• Cumpriu as metas propostas?

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MAIORES DIFICULDADES

• Existem maiores dificuldades em operacionalizar os indicadores de impactos, pois implicam na definição ou grupo de referência com o qual se compararão os impactos do programa.

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COM O QUE COMPARAR?• Comparação antes e depois.

Exige diagnóstico da situação anterior ao início do programa. Quando os programas são contínuos, rotineiros e universais é quase impossível determinar o ponto inicial. São avaliações caras.

• Comparação entre seus participantes e não participantes.

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CONTROLE DE VARIÁVEIS

• é decisivo, de preferência por meio de métodos estatísticos. Por ex.: análise multivariada, técnicas de modelagem ou regressão logística.

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PERGUNTAS• O programa efetivamente produziu

os resultados strito senso que pretendia alcançar?

• Afetou e em que medida a característica da realidade que queria transformar?

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INDICADORES DE EFEITO

• medem alterações – esperadas ou não – provocadas pelo programa que afetam, além do grupo alvo focalizado, as instituições ou organizações participantes, os agentes que implementam o programa e o meio social em que este se realiza.

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TIPOS• efeitos sociais

(agentes implementadores, comunidade local e grupos particulares de interessados na sua execução).

• Efeitos institucionais (instituições governamentais e não governamentais associadas à sua implementação).

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PERGUNTAS• A implementação do programa logrou produzir, nas

instituições envolvidas, alguma aprendizagem institucional?

• Produziu melhoria de suas capacidades institucionais?

• Estimulou ou criou condições para a continuidade, ampliação ou multiplicação da experiência? (sustentabilidade)

• Foram constatadas melhoras nas capacidades profissionais dos agentes da implementação, como resultado das atividades desenvolvidas no interior do programa?

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AVALIAÇÃO DE PROCESSOS

• A avaliação das políticas públicas quase sempre se referem ao momento da formulação, sobretudo às decisões iniciais (que dizem respeito a atores, conteúdos materiais e desenho).

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FORMULAÇÃO

• “compreende a formação da agenda pública (tema ou demandas na agenda social e pública); a produção e o confronto de alternativas por parte dos diferentes grupos de atores, os processos de filtragem e de apropriação / domesticação da poliey por parte dos agentes segundo o legado ou as tradições e culturas organizacionais, a formulação e decisão; as definições de estratégias de implementação” (Draibe, 2001).

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ESTRATÉGIA

• constituída fundamentalmente por características ou dimensões do processo tais como a dimensão temporal; os atores estratégicos a serem mobilizados nos diferentes estágios, para apoiar a implementação do programa, os subprocessos e estágios pelos quais se desenvolverá a implementação são importantes para a avaliação de processos.

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AVALIAÇÃO DE PROCESSO

• deve envolver ainda a avaliação das estratégias que orientaram a implementação aferindo em que medida tiveram ou não êxitos, garantiram ou dificultaram o sucesso do processo.

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IMPLEMENTAÇÃO

• “inclui tanto as atividades-meio, que viabilizam o desenvolvimento do programa, quanto a atividade-fim, ou a execução propriamente dita, antes que se torne rotineiro” (Draibe, 2001).

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ITENS IMPORTANTES NA AVALIAÇÃO DE PROCESSOS

1) Dimensão temporal que envolve cálculos políticos quanto aos apoios e resistências que enfrentará o programa.

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ALTERNATIVAS

• Estratégias incrementais. Período longo, que compreende estágios, que possibilite construir alianças ou coalizões de apoio capazes de vencer resistências.

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ALTERNATIVAS

• Estratégias de choque. A implementação se faz num momento único do tempo e parte do suposto que a surpresa e medidas, tais como o insulamento burocrático dos que tem poder decisório, sejam capazes de vencer as resistências esperadas e inibir o surgimento de novas.

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2) Atores Estratégicos e Matrizes de Conflito e Cooperação

• Diagnóstico dos atores institucionais ou individuais que sustentam o programa e os que aderem e ou resistem.

• Matrizes institucionais de cooperação ou conflito para localização dos pontos de acordo e dos consensos mínimos, indispensáveis às negociações e sustentabilidade dos programas.

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3) Parcerias e redes de apoio

• Identificação dos produtores e consumidores da política pública

• Inclui beneficiários mais diretos até atores institucionais ou não (financiadores, concorrentes, vinculados a programas similares e competitivos)

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• Para a avaliação de Processo torna-se

necessário a identificação de sistemas

ou subprocessos

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Sistema Gerencial e Decisório

• Estrutura hierárquica do sistema– centralização ou

descentralização

– autonomia ou dependência

• Gestão do Tempo

• Capacidade de implementar decisões de que dispõem os gerentes

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Atributos da autoridade que conduz o processo

• Interno ou externo ao programa

• Funcionários ou assessor

• Liderança e legitimidade

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Processos de Divulgação e Informação

• Divulgação junto ao público interno e externo

• Informação qualificada entre agentes implementadores e beneficiários

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INDICADORES

• Clareza

• Abrangência

• Suficiência da informação

• Agilidade do fluxo

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SISTEMA DE SELEÇÃO

• Critérios de seleção de recrutamento dos agentes

• Critérios de seleção dos grupos beneficiários

• Abrangência da divulgação dos processos seletivos

• Critérios na seleção de instituições e agentes estratégicos do programa (competência e mérito)

• Adequação do processo seletivo aos objetivos do programa

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Sistemas de Capacitação

• Capacitação dos agentes de implementação (gerenciais, didáticas, de supervisão ou monitoramento, de desenvolvimento social)

• Capacitação dos beneficiários

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Sistemas internos de Monitoramento e Avaliação

• Monitoramento dos estágios iniciais

• Avaliações internas – restringindo-se em geral a examinar registros administrativos ou a coletar opiniões dos agentes implementadores

• Auditorias e avaliações externas (raras)

• Regularidade das avaliações

• Correção de processos e procedimentos

• Resultados sistematizados e socializados entre instituições e técnicos participantes

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Sistemas Logísticos e Operacionais (Atividade-fim)

• Suficiência de recursos para os objetivos propostos

• Maximização dos recursos em benefício dos objetivos e metas

• Suficiência e qualidade dos recursos materiais (equipamentos coletivos, equipamentos de comunicação, serviços de transporte)

• Prazos adequados (tempo)

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• Os conceitos de eficácia, eficiência e efetividade são os mais utilizados

nas avaliações de processos e resultados.

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EFICÁCIA• Refere-se às características de

implementação de um processo e os resultados efetivamente alcançados.

• Maior eficácia quando os resultados são alcançados em menor tempo, menor custo e melhor qualidade onde o programa se apoia em processos e sistemas adequados de implementação.

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PERGUNTA• Quais são ou foram, na

implementação, os fatores de ordem material e, sobretudo, institucional que operam como condicionantes positivos ou negativos do desempenho dos programas?

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EFICIÊNCIA• Refere-se à relação tempo e custos na

implementação do programa. Mede o grau de aproximação e à relação entre o previsto e o realizado, no sentido de combinar os insumos e implementos necessários à consecução dos resultados visados.

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EFICIÊNCIA

• Relaciona Produtos (bens e serviços) e custos dos recursos (insumos e atividades) – adicionado o parâmetro tempo (produtividade). Pode-se considerar também as alternativas tecnológicas do processos (eficiência técnica).

• Pergunta: As atividades operam com menores custos e no menor tempo possível para a produção máxima dos resultados esperados?

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EFETIVIDADE• Refere-se à relação entre objetivos e metas

de um programa e impactos e efeitos de outro. A efetividade significa as quantidades e/ou níveis de qualidade com que o programa atinge impactos esperados e promove os efeitos previsíveis ou não.

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OS EFEITOS PODEM SER...

• Efetividade social – Capital Social – Rede de articulações e parcerias específicas que facilitam sua execução ou adesão e satisfação dos agentes implementadores e da população-alvo.

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OU...• Efetividade institucional – modificações

provocadas pelo programa sobre organizações e instituições responsáveis ou envolvidas na implementação – capacidade institucional, aprendizagem institucional ou hábitos ou comportamentos culturais das organizações.

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PRINCIPAIS DIFICULDADES

• dificuldade de isolar da realidade variáveis efetivamente relevantes;

• a incerteza sobre os reais objetivos da política avaliada (dada a necessidade de distinguir entre objetivos explícitos e implícitos);

• as dificuldades de obtenção e adequação das informações;

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PRINCIPAIS DIFICULDADES

• as dificuldades técnicas para estabelecer relações de causalidade entre os programas e seus resultados;

• as dificuldades para obtenção dos recursos financeiros necessários à realização de avaliações confiáveis (Arretche, 1998);

• a descontinuidade político-administrativa (Lobo, 1998).