avaliação da toxicidade aguda do extrato aquoso das folhas ... · o chá das folhas de a. edulis...

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17 Workshop de Plantas Medicinais do Mato Grosso do Sul/7º Empório da Agricultura Familiar Avaliação da toxicidade aguda do extrato aquoso das folhas de Alibertia edulis (L.C. Rich.) A.C. Rich. Sara Emilia Lima Tolouei Menegati 1 (PG); Diana Figueiredo de Santana Aquino 2 (PG); Tamaeh Monteiro Alfredo 1 (PG); Claudia Andrea de Lima Cardoso 3 (PQ); Silvia Aparecida Oesterreich 4 (PQ); Maria do Carmo Vieira 5 (PQ). UFGD-FCS, C. Postal 533, 79804-970 - Dourados-MS. E-mail: [email protected]; 1 Mestranda em Biologia Geral e Bioprospecção UFGD; 2 Doutoranda em Ciências da Saúde UFGD, 3 Professora da UEMS - Departamento de química, 4 Professor da UFGD, Faculdade de Ciências da Saúde; 5 Professor da UFGD, Faculdade de Ciências Agrárias. RESUMO Alibertia edulis, também conhecido como marmelo do cerrado, pertence a familia Rubiaceae a qual é a quarta maior família de angiospermas presente no Cerrado brasileiro. Apresenta grande potencial ornamental, alimentício e terapêutico. O chá das folhas de A. edulis é utilizado popularmente por apresentar efeitos hipoglicemiante e anti-hipertensivo, contudo não há relatos na literatura que comprovem esses efeitos, tão pouco quanto ao seu potencial toxicológico. Desta forma, o objetivo desse estudo foi avaliar o potencial toxicológico de A. edulis a partir da avaliação da toxicidade aguda. As folhas de A. edulis foram coletadas na região de Dourados MS, e o extrato aquoso da planta foi preparado a partir da folha seca na proporção de 1:10 (p/v), por decocção e infusão. A avaliação da toxicidade aguda foi realizada em camundongos machos e fêmeas de acordo com o Guia 423 OECD, 2008, no qual são avaliados ganho de peso, consumo de agua e ração, parâmetros comportamentais relacionados ao screening hipocrático, peso relativo dos órgãos e seus aspectos macroscópicos. A partir dos dados obtidos após o período de avaliação, observou-se a ausência de mortalidade e mudanças de comportamento nos camundongos tratados por via oral com o extrato aquoso das folhas de A. edulis em dose única de 2000 mg/kg, indicando que a LD50 é maior do que esta dose. Estes resultados comprovaram a ausência de toxicidade aguda do extrato aquoso das folhas de A. edulis após administração oral em camundongos. Entretanto, estudos mais aprofundados em animais e em humanos são necessários para se obter evidências suficientes para garantir a segurança do uso desta planta em humanos. Palavras-chave: Alibertia edulis, folhas, toxicidade. INTRODUÇÃO A utilização de plantas medicinais como uma forma alternativa de tratamento advém de várias gerações, adaptadas aos costumes e interferências de cada cultura ao longo dos tempos. Os produtos naturais são muito importantes para a descoberta de novos fármacos, e a quantidade de conhecimento popular de qualidade direcionam os estudos para a inovação desta área do conhecimento (RIO, 2011). Seção científica: FA

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Page 1: Avaliação da toxicidade aguda do extrato aquoso das folhas ... · O chá das folhas de A. edulis é utilizado popularmente por apresentar efeitos hipoglicemiante e anti-hipertensivo,

17 Workshop de Plantas Medicinais do Mato Grosso do Sul/7º Empório da Agricultura Familiar

Avaliação da toxicidade aguda do extrato aquoso das folhas de

Alibertia edulis (L.C. Rich.) A.C. Rich.

Sara Emilia Lima Tolouei Menegati1

(PG); Diana Figueiredo de Santana Aquino2 (PG); Tamaeh Monteiro

Alfredo1(PG); Claudia Andrea de Lima Cardoso

3(PQ); Silvia Aparecida Oesterreich

4(PQ); Maria do Carmo

Vieira5(PQ).

UFGD-FCS, C. Postal 533, 79804-970 - Dourados-MS. E-mail: [email protected]; 1Mestranda em Biologia Geral e

Bioprospecção – UFGD; 2Doutoranda em Ciências da Saúde – UFGD,

3Professora da UEMS - Departamento de

química,4Professor da UFGD, Faculdade de Ciências da Saúde;

5Professor da UFGD, Faculdade de Ciências Agrárias.

RESUMO

Alibertia edulis, também conhecido como marmelo do cerrado, pertence a familia Rubiaceae a qual é a

quarta maior família de angiospermas presente no Cerrado brasileiro. Apresenta grande potencial

ornamental, alimentício e terapêutico. O chá das folhas de A. edulis é utilizado popularmente por apresentar

efeitos hipoglicemiante e anti-hipertensivo, contudo não há relatos na literatura que comprovem esses

efeitos, tão pouco quanto ao seu potencial toxicológico. Desta forma, o objetivo desse estudo foi avaliar o

potencial toxicológico de A. edulis a partir da avaliação da toxicidade aguda. As folhas de A. edulis foram

coletadas na região de Dourados – MS, e o extrato aquoso da planta foi preparado a partir da folha seca na

proporção de 1:10 (p/v), por decocção e infusão. A avaliação da toxicidade aguda foi realizada em

camundongos machos e fêmeas de acordo com o Guia 423 – OECD, 2008, no qual são avaliados ganho de

peso, consumo de agua e ração, parâmetros comportamentais relacionados ao screening hipocrático, peso

relativo dos órgãos e seus aspectos macroscópicos. A partir dos dados obtidos após o período de

avaliação, observou-se a ausência de mortalidade e mudanças de comportamento nos camundongos

tratados por via oral com o extrato aquoso das folhas de A. edulis em dose única de 2000 mg/kg, indicando

que a LD50 é maior do que esta dose. Estes resultados comprovaram a ausência de toxicidade aguda do

extrato aquoso das folhas de A. edulis após administração oral em camundongos. Entretanto, estudos mais

aprofundados em animais e em humanos são necessários para se obter evidências suficientes para garantir

a segurança do uso desta planta em humanos.

Palavras-chave: Alibertia edulis, folhas, toxicidade.

INTRODUÇÃO

A utilização de plantas medicinais como uma forma alternativa de tratamento

advém de várias gerações, adaptadas aos costumes e interferências de cada cultura ao

longo dos tempos. Os produtos naturais são muito importantes para a descoberta de

novos fármacos, e a quantidade de conhecimento popular de qualidade direcionam os

estudos para a inovação desta área do conhecimento (RIO, 2011).

Seção científica: FA

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O Brasil possui uma grande abundância de plantas nativas, sendo o bioma Cerrado

o segundo maior em área do país, ocupando 23% do território nacional (NETO e

MORAIS, 1993). A Rubiaceae, é a quarta maior família de angiospermas e é a mais

presente no Cerrado brasileiro (BARBOSA et al. 2012). O gênero Alibertia é um dos que

detêm maior número de espécies (MENDONÇA et al., 2013) com diversas utilidades de

importância econômica e farmacêutica (DA SILVA, 2013). Diante desse contexto, buscou-

se estudar a planta Alibertia edulis, popularmente conhecida por “marmelo do cerrado”

(PERSSON, 2000; MARIN, 2006). Trata-se de uma espécie arbórea podendo atingir até

oito metros de altura, com grande potencial ornamental e alimentício para a população

local (ALMEIDA et al., 1998). Em estudos fitoquímicos isolou-se compostos triterpenos

das folhas (BROCHINI et al., 1994), e quanto ao potencial farmacológico estão sendo

estudados atividades hipoglicemiante, anti-hipertensiva, diurética e antitumoral (GUPTA et

al., 1996; SANGALLI et al., 2002; RIEDER, 2013; MARQUES et al., 2013).

O chá das folhas do marmelo do Cerrado é usado popularmente por apresentar

efeitos hipoglicemiante e anti-hipertensivo. Acredita-se que as plantas medicinais, como

qualquer outro produto natural, não estão isentas de efeitos tóxicos, e desta forma, os

estudos toxicológicos são de extrema importância para avaliar a segurança e os possíveis

efeitos adversos que podem surgir diante do uso indiscriminado, principalmente quando

consumido com a finalidade terapêutica (MENGUE et. al. 2001). O objetivo do presente

estudo foi avaliar o potencial toxicológico de A. edulis através da avaliação da toxicidade

aguda, de acordo com o Guia 423 – OECD.

MATERIAL E MÉTODOS

Material vegetal e preparação do extrato aquoso

Folhas de A. edulis foram coletadas e secas para a preparação do extrato. A partir

do pó da folha seca, preparou-se o extrato aquoso da planta por decocção e infusão na

proporção de 1:10 (p/v) de acordo com a metodologia descrita por Coe et al. (2010).

Animais

Utilizaram-se camundongos swiss machos e fêmeas (25-35 g) provenientes da

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Os animais foram mantidos no

Biotério da Faculdade de Ciências da Saúde (FCS) da Universidade Federal da Grande

Dourados (UFGD) em temperatura controlada (21°C2), umidade (65%), com ciclo

claro/escuro de 12 horas, e livre acesso a água e ração comercial (OECD, 2008a).

Avaliação da toxicidade aguda

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Realizou-se a avaliação da toxicidade aguda de acordo com o Guia 423 – OECD e

os experimentos foram conduzidos no laboratório de bioquímica da FCS. Administrou-se a

dose de 2000 mg/kg do extrato aquoso das folhas de A. edulis por gavagem, em um

camundongo sob jejum de 8 horas. Após intervalos de 48 horas, a mesma dose foi

administrada para 4 animais, totalizando 5 animais testados (Grupo: extrato aquoso 2000

mg/kg). Em paralelo, cinco animais foram tratados com o veículo (solução salina 0,9%)

com o intuito de estabelecer um grupo controle comparativo negativo (OECD, 2008a).

Observou-se os animais periodicamente durante as primeiras 24 horas após a

administração do extrato aquoso e depois passaram a ser observados uma vez por dia,

durante 14 dias. Analisou-se os cinco parâmetros do Screening hipocrático (tabela 1) e

registrou-se o consumo de água e ração diária, e o peso corporal (OECD, 2008a).

Tabela 1. Screening hipocrático para avaliação animal após exposição aguda.

Parâmetro

Estado consciente Atividade geral

Atividade e Coordenação do Sistema Motor e Tônus Muscular

Resposta ao toque

Resposta ao aperto de cauda

Endireitamento

Força para agarrar

Tônus do corpo

Reflexos Auricular

Corneal

Atividades sobre o Sistema Nervoso Central

Tremores

Convulsões

Cauda em straub

Sedação

Anestesia

Ataxia

Atividades sobre o Sistema Nervoso Autônomo

Lacrimação

Cianose

Ptose

Salivação

Piloereção

No final do período de observação, todos os animais foram eutanasiados e os

órgãos (coração, pulmão, estômago, fígado, rins (direito e esquerdo) e intestino) foram

removidos, pesados e examinados macroscópicamente.

Análise estatística

Os dados obtidos foram expressos em média erro médio padrão. Foram

submetidos à análise de variância ANOVA seguida do teste de Dunnet utilizando-se o

Graph-Pad Prims (versão 5, Graph-Pad Software Inc ., San Diego, CA, USA). O valor de

P< 0,05 foi considerado significativo.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

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O extrato aquoso das folhas de A. edulis foram avaliados em relação a sua

toxicidade, utilizando método com Artemia salina, nos quais apresentaram CL50 1,741

mcg/mL, sendo considerada uma das amostras mais tóxicas, toxicidade essa atribuída

aos alcaloides presentes na espécie (Coe et al., 2010). Alterações no peso corporal e de

órgãos são um indicativo claro de danos causados pela substância teste (Berenguer-

Rivas et al., 2013), enquanto o scrennig hipocrático fornece uma estimativa geral de

natureza farmacológica e toxicológico (Lúcio et ai., 2000). Após teste de toxicidade aguda,

a dose de 2000 mg/kg (teste limite - OECD, 2008a) de extrato aquoso de A. edulis, tanto

por decocção quanto por infusão, não causou a morte de nenhum dos animais. Os

camundongos, tanto machos quanto fêmeas, expostos, não apresentaram mudanças

comportamentais durante o período de tratamento, assim como não houve mudanças no

consumo de água e alimentos e evolução ponderal, em relação ao grupo de controle

(Tabela 2).

Tabela 2. Peso corporal ganho e consumo de água e ração de camundongos tratados oralmente com extratos aquosos das folhas de A. edulis preparados por decocção e infusão

Toxicidade Aguda (via oral/dose única - 2000mg/kg)

Controle EAFAED ± SD EAFAEI ± SD

Fêmeas

Peso inicial 28,3±3,5 30,6±2,0 32,6±3,0

Peso final 30,3±2,3 31,6±2,5 33,0±4,0

Ganho de peso 2,0±1,7 2,0±2,0 1,0±0

Consumo de água 6,65±0 5,20±0 5,20±0

Consumo de ração 4,37±0 5,14±0 4,07±0

Machos

Peso inicial 37,6±2,8 36±1,7 33,6±3,0

Peso final 39,3±3,5 36,6±1,5 34,6±3,0

Ganho de peso 1,6±1,5 2,0±2,0 1,0± 0

Consumo de água 5,86±0 5,10±0 5,20±0

Consumo de ração 4,82±0 4,36±0 3,90±0

EAFAED: Extrato Aquoso Folhas de A. edulis Decocção; EAAEI: Extrato Aquoso Folhas de A. edulis Infusão; SD: Erro Médio Padrão.

Nenhuma anormalidade foi encontrada nos órgãos no momento da necropsia. Não

houve diferença estatística nos pesos relativos dos órgãos entre os grupos tratados e

grupos de controle (Tabela 3).

Tabela 3. Peso relativo do órgão (g/100g de peso corporal de camundongos tratados oralmente com extratos aquosos das folhas de A. edulis preparados por decocção e infusão

Toxicidade Aguda (via oral/dose única - 2000mg/kg)

Controle EAFAED ± SD EAFAEI ± SD

Fêmeas

Coração 0,52±0,04 0,42±0,01 0,47±0,02

Pulmão 0,48±0,03 0,58±0,01 0,56±0,05

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Fígado 3,81±0,11 3,53±0,11 3,80±0,43

Estomago 1,02±0,06 1,21±0,10 1,05±0,01

Intestino 8,53±0,51 7,60±0,10 6,60±0,07

Rim direito 0,52±0,02 0,56±0,04 0,62±0,002

Rim esquerdo 0,55±0,01 0,57±0,04 0,69±0,01

Machos

Coração 0,44±0,02 0,49±0,02 0,44±0,02

Pulmão 0,51±0,02 0,48±0,01 0,57±0,06

Fígado 4,84±0,23 3,53±0,15 4,01±0,39

Estomago 0,91±0,02 0,91±0,09 1,02±0,01

Intestino 6,81±0,76 5,89±0,13 6,68±0,17

Rim direito 0,76±0,02 0,66±0,02 0,62±0,004

Rim esquerdo 0,71±0,04 0,70±0,03 0,66±0,01

EAFAED: Extrato Aquoso Folhas de A. edulis Decocção; EAAEI: Extrato Aquoso Folhas de A. edulis Infusão; SD: Erro Médio Padrão.

Assim, o extrato aquoso das folhas da A. edulis, tanto por decocção quanto por

infusão, pertencem a classe 5 (a substância com dose oral letal (DL50) superior a 2000

mg/kg), sendo considerado de baixa toxicidade (OECD, 2008a). Os dados obtidos neste

estudo são relevantes, pois prevêem a utilização de uma espécie de grande importância

econômica e médica. No entanto, outros estudos baseados em protocolos elaborados por

agências reguladoras devem ser realizados (tais como estudos de toxicidade subaguda,

toxicidade crônica, toxicidade reprodutiva, e outros) de forma a avaliar a segurança total

desta planta em seres humanos, como também a determinação da presença ou não de

alcalóides, sugerindo uma característica da planta que se desenvolve nessa região.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem a CAPES e a FUNDECT pelo apoio financeiro.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, S. P.; PROENÇA, C. E. B., SANO, S. M., Ribeiro, J. F.. Cerrado: espécies vegetais úteis. EMBRAPA, Brasília, 1998. BARBOSA, M.R.; ZAPPI, D.; TAYLOR, C.; CABRAL, E.; JARDIM, J.G.; PEREIRA, M. S.; CALIÓ, M. F.; PESSOA, M. C. R.; SALAS, R.; SOUZA, E. B.; DI MAIO, F. R.; MACIAS, L.; ANUNCIAÇÃO, E. A.; GERMANO FILHO, P. & OLIVEIRA, J.A. Rubiaceae. In: Forzza, R.C. et al. (org.). Lista de espécies da flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2012. BERENGUER-RIVAS, C.A.; CASTILLO, A.A.; MARTINEZ, H.S.; ZAPATA, E.P.; HERNANDEZ, J.B.; TASSE, Y.M.. Acute oral toxicity of Azadirachta indica (Neem Tree). Revista Cubana Plantas Medicinais. v. 18, p. 502–507, 2013. BROCHINI, C. B., MARTINS, D., ROQUE, N. F. An oleanane acid form Alibertia edulis. Phytochemistry, v. 36, p. 1291-1295, 1994.

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