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Page 1: AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE RISCOS PARA QUEDA EM … · envelhecimento e a presença de doenças, e os fatores extrínsecos . Anais da XVII Semana de Iniciação Científica da UNICENTRO

Anais da XVII Semana de Iniciação Científica da UNICENTRO

11 a 13 de setembro de 2012 - ISSN – 2238-7358

AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE RISCOS PARA QUEDA EM IDOSO S: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Rodrigo de Assis Bayer (Faculdade Campo Real), Isabele Stock

(Orientadora), e-mail: [email protected].

Faculdade Campo Real, Setor de Ciências da Saúde, Departamento de Enfermagem, Guarapuava, Paraná.

Palavras-chave: Atitudes, Envelhecimento, Idade, Prevenção. . Resumo: O presente resumo, busca uma avaliação para os riscos de quedas em

idosos, contemplando os fatores que decorrem das possíveis quedas,

demonstrando que tanto fatores extrínsecos como intrínsecos e também o

conjunto de ambos, fazem com que idosos se tornem bastante suscetíveis

ao risco para queda. Neste sentido o risco para queda em determinadas

situações se torna um diagnóstico de enfermagem, diagnóstico este

intimamente relacionado ao potencial de queda no ambiente e também

relacionado a fatores decorrentes ao processo de envelhecimento que ditará

toda ação de enfermagem a fim de prevenir e avaliar o potencial para risco

através de uma educação continuada de idosos e familiares.

Introdução Mundialmente, o processo de envelhecimento da população se encontra em

ritmo acelerado. Diante disso a população idosa está crescendo e o numero

de leitos hospitalares se torna cada vez mais reduzido, comprometendo

assim a assistência prestada. (Nogueira, 2008 P 195)

FABRICIO (2008) relata que as quedas são o maior fator de

comprometimento da assistência médica para o idoso, assim como, um

processo que debilita a saúde na chamada terceira idade, tornando-os

pacientes dependentes.

Segundo o estudo de FABRICIO (2004) existem dois fatores

determinantes para a ocorrência de quedas, os fatores intrínsecos

relacionados a efeito adversos de medicamentos, alterações fisiológicas do

envelhecimento e a presença de doenças, e os fatores extrínsecos

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11 a 13 de setembro de 2012 - ISSN – 2238-7358

relacionado a circunstancias sociais e físicas que se encontram no ambiente

de vivencia do idoso. (FABRICIO, 2004 P 93)

ROCHA (1998) nos mostra como desenvolver um ambiente seguro de

vivencia para os idosos, avaliando as limitações impostas pelo processo de

envelhecimento, relacionado a fatores extrínsecos, são eles boa ventilação,

temperatura ambiente agradável, iluminação que melhore a visibilidade, um

ambiente sem ruídos, mobiliário acolhedor com cadeiras firmes com apoio

para braços e adequada sustentação e altura baixa para o repouso dos pés

no chão.

De acordo com MOSENTHAL (1995) outro fator que possui

considerável importância na prevenção da avaliação de quedas em idosos, é

a educação do idoso no convívio do domicilio, deve-se conscientizar o idoso

de suas limitações ao passar da idade e alertá-lo para as conseqüências que

ele terá para sua saúde em decorrência de uma queda, relacionando os

possíveis obstáculos que se encontra em todos os ambientes de vivencia.

(MOSENTHAL, 1995 P.18)

Metodologia O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica, foram

utilizado artigos científicos através de consulta na base de dados Scielo e

uso de livros de pesquisa relacionados ao tema. A apresentação será feita

de forma de explanação verbal com o uso de slides, com tempo máximo de

15 min, sendo 10 min para a explanação e 5 min para questionamentos

acerca do tema. O estudo traz a reflexão sobre queda em idosos,

problemática esta que será orientada através de grupos de idosos existentes

na cidade de Guarapuava-Pr acerca do tema em discussão.

Resultados e Discussão

Os fatores de risco com maior freqüência para ambos os sexos foram:

história de quedas (87,5%); idade igual ou superior a 65 anos (70,8%);

dificuldades visuais (95,8%); uso de medicações (75%); quarto não familiar

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ou pouco iluminado (62,5%) e ausência de material antiderrapante (95,8%).

(MACHADO, 2009 P.34)

Segundo PEREIRA (2001) a faixa etária acima de 60 anos corre um

risco mais elevado para o agravo, devido ao efeito do envelhecimento, o que

torna o risco para quedas normal nesta faixa etária da população, isto se

deve ao fato de que 30% dos idosos sofrem algum tipo de queda durante o

ano. As mulheres apresentam um número maior do que os homens. Já na

faixa etária entre 75 e 84 anos o idoso já necessita de algum auxilio para

suas atividades diárias, a probabilidade de ocorrer quedas é aumentada em

14 vezes.

Diante disso é relevante o trabalho da enfermagem na educação em

saúde, para a prevenção das quedas, isto pode se dar através de grupos de

idosos que ocorrem em postos de saúde, igrejas e na própria visita

domiciliar. O enfermeiro deve desenvolver ações que busquem a segurança

da pessoa idosa e sua qualidade de vida durante a chamada terceira idade.

Conclusões

No que tange o aspecto relacionado a quedas em idosos, podemos

perceber que existem fatores determinantes para a ocorrência das quedas,

diante do processo fisiológico do envelhecimento, decorrente muitas vezes

da postura do idoso e também intimamente relacionado, a patologias que

determinam desequilíbrio nesta população, decorrente ao uso de

medicações e por seguinte de seus efeitos adversos. Outro ponto importante

é a prevenção dos acidentes que ocorrem no ambiente doméstico, os

principais fatores estão relacionados ao espaço físico com obstáculos que

devem ser vencidos pelos idosos assim como móveis e presença de

degraus nos locais onde o idoso caminha. Diante disso deve-se resguardar a

saúde do idoso, evitando as quedas e futuras complicações físicas, fazendo

com que o idoso tenha qualidade de vida e independência em suas

atividades do cotidiano.

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Agradecimentos Agradeço a minha orientadora Isabele Stock, pela dedicação e

conhecimentos dispensados para a realização desse estudo.

Referências Bibliográficas: FABRÍCIO SCC, Rodrigues RAP, Costa Junior ML. Causas e conseqüências de quedas de idosos atendidos em hosp ital público. Rev. Saúde Pública 2004. FABRÍCIO SCC, Rodrigues RAP. Percepção de idosos sobre alterações das atividades da vida diária após acidentes por qu eda. Rev Enferm UERJ 2006 MACHADO TR, Oliveira CJ, Costa FBC, Araujo TL. Avaliação da presença de risco para queda em idosos. Rev. Eletr. Enf. 2009. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v11/n1/pdf/v11n1a04.pdf. Acessado em: 28/06/2012. MOSENTHAL, A. C. Falls: epidemiology and strategies for prevention . J. trauma, United States, v. 38, n. 5, 1995. NOGUEIRA SL, et al. Distribuição espacial e crescimento da popula 鈬鈬鈬鈬o idosa nas capitais brasileiras de 1980 a 2006: um e studo ecológico . Rev Bras Est Pop. 2008 jan/jun. PEREIRA SRM, Buksman S, Perracini M, Py L, Barreto KML, Leite VMM. Projeto Diretrizes: Quedas em Idosos. São Paulo: Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. 2001. ROCHA FLR, Marziale MHP. Percepções dos enfermeiros quanto às quedas dos pacientes hospitalizados. R. Ga昱há Enferm. 1998.