avaliaÇÃo da funÇÃo respiratÓria

36
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA RESPIRATÓRIA

Upload: patricia-s-santos

Post on 25-Jun-2015

505 views

Category:

Documents


8 download

TRANSCRIPT

Page 1: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

AVALIAÇÃO DA AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO FUNÇÃO

RESPIRATÓRIARESPIRATÓRIA

Page 2: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

HISTORICO E EXAME FISICOHISTORICO E EXAME FISICO

Page 3: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

Identificar a queixa principal (motivo) que trouxe ao serviço;

Enfatizar os problemas físicos e funcionais do paciente;

Os efeitos desses problemas em sua vida;

HISTÓRICOHISTÓRICO

Page 4: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

HistóricoHistórico

Quando se iniciou os sintomas ?

Por quanto tempo ele existe?

Diminui em algum período?

Como é obtido alívio?

Page 5: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

FATORES DE RISCOFATORES DE RISCO

TABAGISMO;

HISTÓRIA PESSOAL E FAMILIAR

DE DOENÇA PULMONAR;

OCUPAÇÃO;

ALÉRGENOS E POLUENTES;

Page 6: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

HistóricoHistórico

Principais queixas respiratórias:

Dispnéia (respiração curta);

Hemoptise

Tosse

Produção de Escarro (muco)

Dor torácica

Page 7: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

DISPNÉIADISPNÉIARespiração difícil e curta;

Sintoma comun de diversas patologias respiratórias e cardíacas;

Principalmente quando há diminuição da complacência ou aumento da resistência da via aérea;

Page 8: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

INVESTIGARINVESTIGAREm que

momento acontece?

Agrava quando está deitado?

Em repouso? Com exercício? Aos pequenos esforços?

Page 9: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

Medidas de alívioMedidas de alívio

Tratamento da causa;

Fornecer repouso, conforto;

Cabeçeira elevada (Fowler);

Administração de O2.

Page 10: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

Máscara com reservatórioMáscara com reservatório

Fornece concetrações de até 100% de O2;

Page 11: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

TOSSE E PRODUÇÃO TOSSE E PRODUÇÃO DE ESCARRODE ESCARROIrritação das membranasmucosas no trato respiratório;

Processo infeccioso ou um irritante (fumaça, poeira, pó, gás, etc.)

Proteção do paciente contra acúmulo de secreções.

Page 12: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

Medidas de alivioMedidas de alivio

Identificar a causa (infecciosa,

corpo estranho, etc)

Acumulo de secreção (escarro),

tentar eliminar:

Posicionar (fowler, sentado,

lateralizar)

Nebulização simples (soro fisiologico)

Tapotagem

Page 13: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

Medidas de AlívioMedidas de Alívio

Hidratação (ingesta de água);

Apetite alterado: estimular

higiene oral, seleção de

alimentos;

Manter ambiente limpo;

Page 14: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

DOR TORÁCICADOR TORÁCICAOu desconforto torácico pode

estar associada a doença pulmonar ou cardíaca.

A dor é referida, geralmente, é sentida no lado onde está o processo patologico, podendo refletir em outras regiões (costas, pescoço, etc.)

Page 15: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

Dor toracicaDor toracicaPleura Parietal apresenta rico

suprimento de nervos sensoriais, que são estimulados por inflamação e estiramento da membrana.

Avaliar intensidade da dor, irradiação e os fatores precipitantes;

Page 16: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

Medidas de AlivioMedidas de AlivioAdministração de medicações

analgesicas (conforme prescrição médica);

Avaliar função respiratória (algumas medicações deprimem o centro respiratório).

Page 17: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

Exame FísicoExame Físico

Page 18: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

INSPEÇÃOINSPEÇÃOInspecionar nariz quanto a

lesões, assimetria processos infecciosos;

Inclinar a cabeça para trás e delicadamente puxar a ponta do nariz para cima;

Mucosa nasal mais vermelha que a oral;

Observa se há sangramentos, edema, secreções;

Page 19: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

INSPEÇÃOINSPEÇÃO

Examinar boca e faringe;

Instruir o paciente a abrir a boca;

Observar mucosa, lingua, úvula,

tonsilas, quanto a cor, edema,

presença de pús, ulcerações;

Cuidado ao usar abaixador de

lingua, pode estimular reflexo de

vômitos.

Page 20: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

OrofaringeOrofaringe

Page 21: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

INSPEÇÃOINSPEÇÃO

TRAQUÉIA

Verificar posição e Mobilidade;

Encontra-se na linha média;

Distúrbios podem ocasionar

desvio da traquéia: pneumotórax

hipertensivo.

Page 22: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

TóraxTórax

Estrutura músculo

esquelética;

Observar simetria,

coloração, expansibilidade;

Page 23: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

PALPAÇÃOPALPAÇÃOTORAX: Verificar sensibilidade (dor); Presença de massas e lesões;Excursão respiratória (expansão

torácica): movimento torácico;Instruir o paciente a inalar

profundamente enquanto o enfermeiro observa o movimento com as maos sobre o torax;

Page 24: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

PERCUSSÃO TORÁCICAPERCUSSÃO TORÁCICADetermina se os tecidos

subjacentes estão preenchidos com ar, liquido ou material sólido;

Paciente sentado, inicia-se na parte posterior do tórax;

Parte superior

Parte inferior

Page 25: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

Percussão torácicaPercussão torácica

Na parte anterior do tórax inicia-se da região supraclavicular e segue descendentemente de um espaço intercostal para o seguinte;

Se necessário afastar as mamas;Manter privacidade;

Page 26: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

AUSCULTA TORÁCICAAUSCULTA TORÁCICA

Page 27: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

AuscultaAusculta

Utiliza-se o estetoscópio;

Avaliar o fluxo de ar através da

árvore brônquica;

Permite identificar presença de

liquidos ou obstrução sólida nas

estruturas pulmonares;

Page 28: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

COMO FAZER AUSCULTACOMO FAZER AUSCULTA Iniciar-se a ausculta, com o examinador

colocando-se atrás ou lateralmente ao paciente.

O paciente deve estar com o tórax despido para perfeito acoplamento do estétoscópio.

Deve ser orientado a respirar pausada e profundamente, com a boca entreaberta, sem fazer ruído.

A ausculta deve ser realizada em linhas horizontais comparando-se os sons de cada hemitórax.

Evita-se colocar o estetoscópio sobre escápula, saliências ósseas ou as mamas.

Page 29: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

AuscultaAusculta

Pontos de ausculta pulmonar

Page 30: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

SONS RESPIRATÓRIOSSONS RESPIRATÓRIOSNORMAISVesicularesTraqueal (tubular)Brônquicos (tubulares)

ANORMAIS (ADVENTÍCIOS)Sibilos (monofônicos e

polifônicos)Estertores (creptos, roncos)

Page 31: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

SOM TRAQUEAL É o som produzido na traquéia pela passagem do ar e é audível na região anterior do pescoço sobre a traquéia.

SOM BRONQUIAL O som bronquial corresponde ao som traqueal audível na zona de projeção de brônquios de maior calibre, na face anterior do tórax, nas proximidades do esterno.

Page 32: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

SOM VESICULAR   O som vesicular é formado pela passagem do ar pelo parênquima pulmonar (como dos bronquíolos para os alvéolos). É caracterizado por uma inspiração de intensidade de duração maior, bem audível, suave, e, logo a seguir, uma expiração curta e pouco audível.

Page 33: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

SONS ADVENTÍCIOSSONS ADVENTÍCIOSRonco

O ronco é um ruído adventício predominantemente inspiratório, podendo ser audível também na expiração. Sua tonalidade é grave, intenso, semelhante ao ronco observado durante o sono.

Page 34: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

SibiloSão sons contínuos, musicais e de longa duração. Os sibílos têm sua origem nas vias aéreas e requerem o fechamento dos brônquios para serem produzidos. Os sibilos acompanham as doenças que levam à obstrução de fluxo aéreo. É popularmente chamado de "Chiado" .

Page 35: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

CREPITAÇÕES Sons crepitantes podem ser explosivos, agudos e de curta duração, ocorrendo no final da inspiração. São gerados principalmente pela abertura dos alvéolos que se acham colapsados ou ocluídos por líquido viscoso.

Page 36: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

ALGUMA PERGUNTA?