avaliaÇÃo da anestesia por isofluorano em … · obtenção do título de mestre em cirurgia...

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE JABOTICABAL FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS AVALIAÇÃO DA ANESTESIA POR ISOFLUORANO EM EQÜINOS SUBMETIDOS À INFUSÃO CONTÍNUA DE MEDETOMIDINA OU XILAZINA Renata Gebara Sampaio Dória Médica Veterinária JABOTICABAL - SÃO PAULO BRASIL 2006 Evaluation notes were added to the output document. To get rid of these notes, please order your copy of ePrint 5.0 now.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

CAMPUS DE JABOTICABAL

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS

AVALIAÇÃO DA ANESTESIA POR ISOFLUORANO

EM EQÜINOS SUBMETIDOS À INFUSÃO CONTÍNUA

DE MEDETOMIDINA OU XILAZINA

Renata Gebara Sampaio Dória Médica Veterinária

JABOTICABAL - SÃO PAULO – BRASIL 2006

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

CAMPUS DE JABOTICABAL

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS

AVALIAÇÃO DA ANESTESIA POR ISOFLUORANO

EM EQÜINOS SUBMETIDOS À INFUSÃO CONTÍNUA

DE MEDETOMIDINA OU XILAZINA

Renata Gebara Sampaio Dória

Orientador: Prof . Dr. Car los Augusto Araújo Valadão

Jaboticabal – SP Outubro - 2006

Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – Unesp, Câmpus de Jaboticabal, como parte das exigências para a obtenção do título de Mestre em Cirurgia Veterinária (Cirurgia Veterinária).

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Dória, Renata Gebara Sampaio D696e Avaliação da anestesia por isofluorano em eqüinos submetidos à

infusão contínua de medetomidina ou xilazina / Renata Gebara Sampaio Dória. – – Jaboticabal, 2006

xvi, 98 f.: il.; 28 cm Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista,

Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, 2006 Orientador: Carlos Augusto Araújo Valadão

Banca examinadora: Paulo Sérgio Patto dos Santos, Carmen Esther Grumadas Machado

Bibliografia 1. Medetomidina 2. Infusão contínua 3. Eqüinos. I. Título. II.

Jaboticabal-Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias.

CDU 619:616-089.5:636.1 Ficha catalográfica elaborada pela Seção Técnica de Aquisição e Tratamento da Informação – Serviço Técnico de Biblioteca e Documentação - UNESP, Câmpus de Jaboticabal.

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Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos. (Saint Exupéry, em “O Pequeno Príncipe”)

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AGRADECIMENTOS

Ao meu orientador, Profo Dr. Carlos Augusto Araújo Valadão, por permitir meu

ingresso no universo da pesquisa e acreditar no meu potencial.

Aos Professores Dr. Newton Nunes, Dr. José Antônio Marques, Dr. Paulo Sérgio

Patto dos Santos, Dra. Carmen Esther Grumadas Machado, pela presença e

sugestões feitas nas bancas de Qualificação e de Defesa, certamente com o

objetivo de enriquecer o trabalho.

Ao Programa de Pós-Graduação em Cirurgia Veterinária, ao Departamento de

Clínica e Cirurgia Veterinária e ao Hospital Veterinário “Governador Laudo Natel”,

pela oportunidade e apoio à realização de pesquisas científicas.

Aos professores, residentes e funcionários desta instituição que permitiram a

execução deste projeto.

À nossa equipe de pesquisa Erica Cristina Bueno do Prado Guirro, Marina

Ceccato Mendes, André Escobar e Paulo Aléscio Canola pela realização de um

experimento criterioso, associado à extrema responsabilidade e espírito de equipe.

À colaboração extra de Gesiane e Natália, que mantiveram a qualidade dos dados

colhidos neste experimento, em momentos especiais.

Ao Paulo, Erica e Gesi, do fundo do meu coração, muito obrigada.

Aos meus pais, Alvito e Eliamar, pelo apoio em todos momentos e confiança

acima de tudo. Amo vocês.

Ao meu tio Zé e à minha avó Ita, exemplos do que é o amor.

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À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP, pela

concessão da bolsa de estudo (processo no 04/12739-1) e auxílio à pesquisa

(processo no 2006/00645-8), que acreditou e apoiou este estudo experimental.

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SUMÁRIO Página

LISTA DE TABELAS..................................................................................... vii

LISTA DE GRÁFICOS.................................................................................... xi

LISTA DE FIGURAS...................................................................................... xiv

RESUMO........................................................................................................ xv

SUMMARY..................................................................................................... xvi

I. INTRODUÇÃO............................................................................................ 1

II. REVISÃO DE LITERATURA...................................................................... 3

III. OBJETIVOS.............................................................................................. 13

IV. MATERIAL E MÉTODOS......................................................................... 14

4.1 Animais................................................................................................. 14

4.2 Delineamento Experimental.................................................................. 14

4.3 Procedimento Experimental.................................................................. 15

4.4 Avaliação Clínica................................................................................... 17

V. ANÁLISE ESTATÍSTICA............................................................................ 23

VI. RESULTADOS.......................................................................................... 24

6.1 Freqüência Cardíaca............................................................................. 26

6.3 Pressões Arteriais................................................................................. 28

6.4 Temperatura.......................................................................................... 34

6.5 Tônus Muscular..................................................................................... 36

6.6 Freqüência Respiratória........................................................................ 38

6.7 Padrão/Tipo de Respiração................................................................... 40

6.8 Hemogasometria................................................................................... 42

6.9 Avaliação da Qualidade da Anestesia.................................................. 66

VII. DISCUSSÃO............................................................................................ 72

VIII. CONCLUSÕES....................................................................................... 83

IX. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................... 84

APÊNDICES................................................................................................... 96

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LISTA DE TABELAS Página

Tabela 1. Escala proposta para avaliação do tipo/padrão da respiração...................... 18

Tabela 2. Escala proposta para avaliação do tônus muscular...................................... 19

Tabela 3. Escala proposta para avaliação da tranquilização........................................ 20

Tabela 4. Escala proposta para avaliação da indução dos eqüinos.............................. 20

Tabela 5. Escala proposta para avaliação pós-indução anestésica.............................. 21

Tabela 6. Escala proposta para avaliação da recuperação........................................... 22

Tabela 7. Valores referentes ao peso dos animais, volume de xilazina 2%

administrado (mL) e volume ajustado da solução administrada (xilazina

2% + solução fisiológica) com base na diluição 1:2 (mL)..............................

25

Tabela 8. Valores referentes ao peso dos animais, volume de medetomidina 0,1%

administrado (mL) e volume ajustado da solução administrada

(medetomidina 0,1% + solução fisiológica) com base na diluição 1:10

(mL)................................................................................................................

25

Tabela 9 . Valores médios e desvios padrão (± DP) da freqüência cardíaca

(batimentos/min) obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob

infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM)............................

26

Tabela 10. Valores médios e desvios padrão (± DP) da pressão arterial sistólica

(mmHg) obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão

contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).........................................

28

Tabela 11. Valores médios e desvios padrão (± DP) da pressão arterial diastólica

(mmHg) obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão

contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).........................................

30

Tabela 12. Valores médios e desvios padrão (± DP) da pressão arterial média

(mmHg) obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão

contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).........................................

32

Tabela 13. Valores médios e desvios padrão (± DP) da temperatura (oC) obtidos

em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina

(GX) ou medetomidina (GM)............................................................

34

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Tabela 14. Valores médios e desvios padrão (± DP) da escala de tônus muscular,

obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de

xilazina (GX) ou medetomidina (GM)............................................................

36

Tabela 15. Valores médios e desvios padrão (± DP) da freqüência respiratória

(movimentos respiratórios/min) obtidos em eqüinos anestesiados com

isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina

(GM)...........................................................................................................

38

Tabela 16. Valores médios e desvios padrão (± DP) da escala de tipo/padrão de

respiração, obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão

contínua de xilazina (GX) ou medetomidina

(GM)............................................................................................................

40

Tabela 17. Valores médios e desvios padrão (± DP) do pH obtidos em eqüinos

anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou

medetomidina (GM)....................................................................................

42

Tabela 18. Valores médios e desvios padrão (± DP) da pO2 (mmHg) obtidos em

eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina

(GX) ou medetomidina (GM)......................................................................

44

Tabela 19. Valores médios e desvios padrão (± DP) da pCO2 (mmHg) obtidos em

eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina

(GX) ou medetomidina (GM).........................................................................

46

Tabela 20. Valores médios e desvios padrão (± DP) da SO2 (%) obtidos em

eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina

(GX) ou medetomidina (GM)..........................................................................

48

Tabela 21. Valores médios e desvios padrão (± DP) da ctCO2 (mmol/L) obtidos em

eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina

(GX) ou medetomidina (GM).........................................................................

50

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Tabela 22. Valores médios e desvios padrão (± DP) da cHCO3- (mmol/L) obtidos

em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina

(GX) ou medetomidina (GM)............................................................

52

Tabela 23. Valores médios e desvios padrão (± DP) do EB (mmol/L) obtidos em

eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina

(GX) ou medetomidina (GM).........................................................................

54

Tabela 24. Valores médios e desvios padrão (± DP) da [Na+] arterial (mmol/L)

obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de

xilazina (GX) ou medetomidina (GM)............................................................

56

Tabela 25. Valores médios e desvios padrão (± DP) da [K+] arterial (mmol/L)

obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de

xilazina (GX) ou medetomidina (GM)............................................................

58

Tabela 26. Valores médios e desvios padrão (± DP) da [Cl-] arterial (mmol/L)

obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de

xilazina (GX) ou medetomidina (GM)...........................................................

60

Tabela 27. Valores médios e desvios padrão (± DP) da [Ca++] arterial (mmol/L)

obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de

xilazina (GX) ou medetomidina (GM)............................................................

62

Tabela 28. Valores médios e desvios padrão (± DP) de AG (mmol/L) obtidos em

eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina

(GX) ou medetomidina (GM)........................................................................

64

Tabela 29. Valores referentes ao número e porcentagem (%) de animais conforme

escala pré-estabelecida para avaliação da qualidade da

tranquilização................................................................................................

66

Tabela 30. Valores referentes ao número e porcentagem (%) de animais conforme

escala pré-estabelecida para avaliação da qualidade da

indução..........................................................................................................

67

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Tabela 31. Valores referentes ao número e porcentagem (%) de animais conforme

escala pré-estabelecida para avaliação do relaxamento de musculatura

glútea e cervical.............................................................................................

68

Tabela 32. Valores referentes ao número e porcentagem (%) de animais conforme

escala pré-estabelecida para avaliação complementar à

indução...........................................................................................................

68

Tabela 33. Valores referentes ao número e porcentagem (%) de animais conforme

escala pré-estabelecida para avaliação da qualidade da

recuperação...................................................................................................

69

Tabela 34. Valores médios e desvios padrão (±DP), referentes ao tempo para

retorno do reflexo de deglutição (min), tempo para alcançar decúbito

esternal (min), tempo em esternal (min), tentativas para levantar e duração

da recuperação (min), de eqüinos após anestesia com isofluorano sob

infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina

(GM)...............................................................................................................

70

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LISTA DE GRÁFICOS Página

Gráfico 1. Variação média e respectivos erros padrão das médias de freqüência

cardíaca (batimentos/min), observados em eqüinos anestesiados com

isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina

(GM)............................................................................................................

27

Gráfico 2. Variação média e respectivos erros padrão das médias de pressão

arterial sistólica (mmHg), observados em eqüinos anestesiados com

isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina

(GM)............................................................................................................

29

Gráfico 3. Variação média e respectivos erros padrão das médias de pressão

arterial diastólica (mmHg), observados em eqüinos anestesiados com

isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina

(GM)............................................................................................................

31

Gráfico 4. Variação média e respectivos erros padrão das médias de pressão

arterial média (mmHg), observados em eqüinos anestesiados com

isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina

(GM)............................................................................................................

33

Gráfico 5. Variação média e respectivos erros padrão das médias de temperatura

(oC), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão

contínua de xilazina (GX) ou medetomidina

(GM)............................................................................................................

35

Gráfico 6. Variação média e respectivos erros padrão das médias da escala de

tônus muscular, observados em eqüinos anestesiados com isofluorano,

sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina

(GM)............................................................................................................

37

Gráfico 7. Variação média e respectivos erros padrão das médias de freqüência

respiratória (movimentos respiratórios/min), observados em eqüinos

anestesiados com isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou

medetomidina (GM)....................................................................................

39

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Gráfico 8. Variação média e respectivos erros padrão das médias da escala de

tipo/padrão de respiração, observados em eqüinos anestesiados com

isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina

(GM)............................................................................................................

41

Gráfico 9. Variação média e respectivos erros padrão das médias de pH,

observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão

contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM)......................................

43

Gráfico 10. Variação média e respectivos erros padrão das médias de pO2 (mmHg),

observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão

contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM)......................................

45

Gráfico 11. Variação média e respectivos erros padrão das médias de pCO2 (mmHg),

observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão

contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).......................................

47

Gráfico 12. Variação média e respectivos erros padrão das médias de SO2 (%),

observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão

contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM)......................................

49

Gráfico 13. Variação média e respectivos erros padrão das médias de ctCO2

(mmol/L), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob

infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).........................

51

Gráfico 14. Variação média e respectivos erros padrão das médias de cHCO3-

(mmol/L), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob

infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).........................

53

Gráfico 15. Variação média e respectivos erros padrão das médias de EB (mmol/L),

observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão

contínua de xilazina (grupo xilazina) ou medetomidina (grupo

medetomidina)............................................................................................

55

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Gráfico 16. Variação média e respectivos erros padrão das médias da [Na+] arterial

(mmol/L), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob

infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina

(GM).............................................................................................................

57

Gráfi co 17. Variação média e respectivos erros padrão das médias da [K+] arterial

(mmol/L), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob

infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM)..........................

59

Gráfico 18. Variação média e respectivos erros padrão das médias da [Cl-] arterial

(mmol/L), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob

infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina

(GM).............................................................................................................

61

Gráfico 19. Variação média e respectivos erros padrão das médias da [Ca++] arterial

(mmol/L), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob

infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina

(GM)..............................................................................................................

63

Gráfico 20. Variação média e respectivos erros padrão das médias de AG (mmol/L),

observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão

contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).......................................

65

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LISTA FIGURAS Página

Figura 1. Diagrama esquemático representando a inserção de um filtro de

carvão ativado em paralelo com a linha de colheita de amostras

do analisador de gases anestésicos, utilizando duas torneiras de

três vias para a mensuração intermitente do

metano............................................................................................

16

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AVALIAÇÃO DA ANESTESIA POR ISOFLUORANO EM EQÜINOS

SUBMETIDOS À INFUSÃO CONTÍNUA DE MEDETOMIDINA OU

XILAZINA

RESUMO – Avaliaram-se, 8 eqüinos, sob anestesia geral inalatória com

isofluorano (1CAM) e infusão contínua de xilazina (0,35mg/kg/h) ou medetomidina

(3,5μg/kg/h), em relação à freqüência cardíaca, ritmo cardíaco, freqüência

respiratória, pressão arterial, hemogasometria arterial, tônus muscular e

temperatura, nos tempos T0 (imediatamente antes do início da infusão contínua) e

T10 ao T60 (intervalos de 10 minutos, após início da infusão contínua), além da

qualidade da tranqüilização, indução e recuperação anestésica. Os dados

paramétricos foram submetidos à análise de variância para repetições múltiplas,

seguido pelo teste de Student-Newman-Keuls e, entre os grupos, teste-t de

Student. Para os dados não paramétricos utilizou-se teste de Friedman e entre os

grupos, teste de Mann-Whitney (p0,05). Houve redução da freqüência cardíaca e

da temperatura e elevação da pressão arterial média. A paCO2 (no GM) e a ctCO2

elevaram-se e a paO2 mostrou-se maior no GM que no GX. Os dois fármacos

mostraram-se eficientes para tranquilização, mas o GM demonstrou melhor

miorrelaxamento e qualidade de indução anestésica que o GX. Da mesma forma,

a recuperação anestésica apresentada pelo GM foi de melhor qualidade, embora

mais prolongada. Conclui-se que a infusão contínua de doses equipotentes de

xilazina e medetomidina, durante anestesia geral inalatória, com isofluorano, em

eqüinos, promove alterações cardiocirculatórias, respiratórias e hemogasométricas

discretas e equivalentes.

Palavras -Chave: eqüinos, infusão contínua, isofluorano, medetomidina, xilazina

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AVALIATION OF THE ISOFLURANE ANESTHESIA IN HORSES

DURING MEDETOMIDINE OR XILAZINE CONTINUOUS INFUSION

SUMMARY – Eight equines under inhalatory general anesthesia with

isoflurane (1MAC) and continuous infusion of xylazine (0.35mg/kg/h) or

medetomidine (3.5µg/kg/h) were evaluated for heart rate and rhythm, respiratory

rate, arterial blood pressure, arterial blood gas analysis, muscle relaxation and

temperature immediately before the beginning of the continuous infusion (T0) and

in intervals of 10 minutes after the beginning of the continuous infusion (T10 to

T60) and also for tranquillization, induction and anesthetic recovery quality. The

parametric data were evaluated by one way repeated measures ANOVA, followed

by Student-Newman-Keuls and between groups Student t-test. Non-parametric

data were evaluated by Friedman test and between groups Mann-Whitney test

(p≤0.05). Heart rate and temperature decreased and mean arterial pressure Heart rate and temperature decreased and mean arterial pressure temperature decreased and mean arterial pressure decreased and mean arterial pressure and mean arterial pressure

increased. PaCO2 (in GM) and ctCO2 increased and GM showed a higher paO2

than GX. Both drugs were efficient in tranquilization but GM showed better muscle

relaxation and induction quality than GX. In the same way, GM presented better

anesthetic recovery even though it took more time. We conclude that equipotent

doses of continuous infusion of medetomidine and xylazine during inhalatory

general anesthesia with isoflurane in equines promote slight and equivalent

cardiocirculatory, respiratory and arterial blood gases changes.

Keywords – medetomidine, xylazine, continuous infusion, isoflurane, equine

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1. INTRODUÇÃO

A anestesiologia vem há muito contribuindo para o avanço da Medicina

Veterinária, possibilitando a realização de procedimentos invasivos isentos de

sensação dolorosa para o paciente, bem como colaborando de maneira

decisiva na terapia da dor. Em particular nos últimos 20 anos, houve evolução

nas técnicas anestésicas, mas ainda não se descobriu o anestésico ideal para a

anestesia na espécie eqüina. Dessa forma, procura-se somar efeitos desejáveis

dos fármacos, a fim de que se proceda a anestesia geral balanceada com

menor quantidade de anestésico inalatório que, conseqüentemente, reduz risco,

associando-se agentes intravenosos para diminuir a concentração alveolar

mínima (CAM) do agente volátil.

Como o sistema cardiovascular é um dos mais comprometidos durante os

procedimentos anestésicos, o estudo aprofundado dos efeitos

cardiocirculatórios promovido pelas associações de fármacos utilizados na

rotina, propicia melhor entendimento das possíveis alterações

cardiocirculatórias no período trans anestésico, bem como reduz os acidentes

anestésicos.

De acordo com as propriedades farmacológicas e efeitos encontrados após

utilização repetida de cada fármaco isoladamente, supõe-se que a infusão

contínua de agonistas -2, como a xilazina e a medetomidina, durante anestesia

geral inalatória com isofluorano, limitaria o total de cada fármaco utilizado e

produziria menor depressão cardiovascular e respiratória. Desta forma, com a

finalidade de oferecer ao profissional de anestesiologia veterinária, conhecimentos

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complementares que permitam uma alternativa às técnicas anestésicas atuais, se

objetivou, com este experimento, avaliar os efeitos cardiovasculares,

hemogasométricos, respiratórios e comportamentais da infusão contínua de

medetomidina, em eqüinos, em decúbito dorsal, sob anestesia inalatória com

isofluorano (1 CAM), comparando os efeitos obtidos com aqueles obtidos pela

infusão contínua de xilazina, outro fármaco agonista -2 de menor especificidade.

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2. REVISÃO DE LITERATURA

Procedimentos cirúrgicos prolongados, em eqüinos, normalmente, são

acompanhados de anestesia geral inalatória (DIAMOND et al., 1993;

BETTSCHART-WOLFENSBERGER et al., 2001a). Atualmente, sabe-se que a

elevada taxa de mortalidade, durante a anestesia em eqüinos, tem a depressão

cardiovascular, hipotensão e hipoventilação, dependentes de dose, associadas

ao uso de agentes anestésicos voláteis, consideradas causas contribuitivas

(STEFFEY & HOLAND, 1978; JOHNSTON et al., 1995). Todos os agentes

anestésicos voláteis causam depressão cardiopulmonar dose-dependente,

hipoventilação e hipotensão nas concentrações requeridas para promover plano

de anestesia cirúrgica. Além disso, cavalos posicionados em decúbito dorsal

sofrem depressão cardiovascular mais severa do que aqueles posicionados em

decúbito lateral (BETTSCHART-WOLFENSBERGER et al., 2001a; KUSHIRO et

al., 2005). Dessa forma, torna-se preferível minimizar a quantidade do agente

inalatório utilizado, promovendo-se analgesia, associando-o a outros fármacos

(EWING et al., 1993; BETTSCHART-WOLFENSBERGER et al., 2001a; MUIR,

2004; KUSHIRO et al., 2005).

Os agentes intravenosos, excetuando-se os hipnóticos, geralmente são

menos cardio-depressores, normalmente são analgésicos potentes, apresentam

menor toxicidade a órgãos específicos, além de possuírem risco reduzido de

morte, comparados com agentes voláteis (EWING et al., 1993; BETTSCHART-

WOLFENSBERGER et al., 2001a). Dessa forma, a associação da anestesia

inalatória e fármacos anestésicos injetáveis, adotada recentemente, tem sido

considerada a melhor maneira de se reduzir a concentração de anestésicos

inalatórios, tornando, certamente, mais seguro o procedimento anestésico. Os

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benefícios incluem menor depressão cardiorrespiratória, uma vez que a depressão

cardiopulmonar causada pelos agentes anestésicos inalatórios é dose-

dependente. Ademais, a profundidade anestésica é melhor controlada, além de

diminuir os custos e poluição do ambiente cirúrgico (EWING et al., 1993;

BETTSCHART-WOLFENSBERGER et al., 2001a; MUIR, 2004; KUSHIRO et al.,

2005). Da mesma forma, a recuperação anestésica pode vir a ser mais rápida,

controlada e tranqüila quando comparada ao uso isolado de anestésicos

inalatórios, uma vez que esta é determinada, principalmente, pelo perfil

farmacocinético dos agentes empregados (NOLAN & HALL, 1985; MUIR, 2004;

KUSHIRO et al., 2005).

AGONISTAS -2

O locus coeruleus constitui-se de agrupamento de corpos celulares

noradrenérgicos no tronco cerebral, sendo importante modulador do estado de

alerta e, pode, então, ser o principal sítio de ação dos agonistas -2. Os

receptores -2 pós-sinápticos possuem funções fisiológicas distintas em

diferentes tecidos, incluindo fígado, pâncreas, plaquetas, rins, tecido adiposo e

olhos. Aqueles de localização pré-sináptica estão presentes nos terminais

nervosos simpáticos e neurônios noradrenérgicos no sistema nervoso central

(SNC). Uma elevada densidade de -2 receptores tem sido demonstrada no

nervo vago, nas células da coluna intermediolateral e na substância gelatinosa.

O corno dorsal da medula espinhal contém receptores -2a enquanto que, os

neurônios sensitivos primários possuem -2a e -2c, sendo os receptores -2b

encontrados apenas no tálamo (MURRELL & HELLEBREKERS, 2006).

Os receptores adrenérgicos do tipo -2 (R2) são proteínas G acopladas,

presentes nas membranas celulares em junções pré, pós e extra sinápticas, em

diferentes tecidos, que, quando estimulados, inibem a adenil-ciclase, reduzindo

a formação de AMP cíclico, e, conseqüentemente, inibindo a liberação do

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neurotransmissor, mediada pelos canais de cálcio. Mecanismo de ação

alternativo inclue a ativação da proteina G reguladora dos canais de potássio,

causando hiperpolarização da célula neuronal, diminuindo a atividade dos

neurônios do SNC (MURRELL & HELLEBREKERS, 2006).

O sistema nervoso adrenérgico está envolvido na modulação dos níveis de

consciência, processando estímulos sensoriais e produzindo excitação cortical.

Apenas a ativação dos R2 produz sedação e potencializa os efeitos de outros

sedativos-hipnóticos e fármacos anestésicos (MUIR, 1991). A estimulação de

R2 no SNC, hiperpolariza os neurônios, através da inibição do influxo de íons

cálcio na membrana neuronal e inibe o armazenamento e liberação de

norepinefrina e dopamina (THURMON et al, 1996). Estes efeitos acarretam um

decréscimo na taxa de descarga de neurônios centrais e periféricos resultando

em sedação, analgesia e relaxamento muscular (MUIR, 1991).

Os agonistas -2 são potentes analgésicos e reduzem a concentração

alveolar mínima (CAM) dos anestésicos inalatórios (STEFFEY et al., 2000).

Eles são comumente utilizados, em doses únicas, como sedativos, antes da

anestesia eqüina (WAGNER et al., 1991) ou, em bolus, durante a cirurgia, para

promover analgesia, mas, freqüentemente, resultam em depressão

cardiopulmonar em um curto período após sua administração (STILL et al.,

1996). Os agonistas -2, injetados isoladamente e em doses elevadas,

produzem bloqueio átrio-ventricular de 2o grau, induzindo reduções na

freqüência cardíaca e débito cardíaco que, secundariamente, causam

hipertensão transitória (VALADÃO et al., 2000; YAMASHITA et al., 2000a). A

bradicardia ocorre devido ao aumento no tônus vagal mediado pelos

barorreceptores em resposta à hipertensão. A hipertensão é causada por

vasoconstricção arterial periférica devido à estimulação dos receptores -2

localizados na musculatura lisa vascular (MURREL & HELLEBREKERS, 2006).

Subseqüentemente, ocorre hipotensão devido a redução de freqüência cardíaca

e do débito cardíaco, a qual pode estar também associada à hiperpolarização

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dos neurônios noradrenérgicos centrais (YAMASHITA et al., 2000a). Estes

efeitos hemodinâmicos são, aparentemente, bem tolerados, sem

conseqüências notáveis, mas contribuem potencialmente com a deterioração da

função cardiovascular em cavalos com função cardíaca debilitada (MUIR,

1991).

Os agonistas -2 alteram a função pulmonar de maneira variável,

dependendo da espécie animal, via de administração, dose e especificidade do

agonista. Em eqüinos, a depressão respiratória é, principalmente, caracterizada

por depressão na ventilação, ou seja, decréscimo na freqüência respiratória,

seguido de decréscimo na tensão de oxigênio arterial e aumento na tensão de

gás carbônico arterial (KASTNER et al., 2001).

Embora a utilização de agonistas -2 não seja totalmente livre de

preocupações relacionadas com seus efeitos cardiovasculares, as vantagens

de se associar um agonista -2 ao protocolo anestésico são: a sedação e

analgesia potentes que reduzem a quantidade de outros agentes anestésicos

para se alcançar o plano anestésico ideal para a realização de cirurgia

(MURRELL & HELLEBREKERS, 2006).

A xilazina e a medetomidina são substâncias com propriedades sedativa e

analgésica, altamente lipofílicas, com volume de distribuição alto, cuja meia vida

de eliminação situa-se entre 30 a 90 minutos (min) e de clearance corpóreo total

entre 20 e 80 mL/kg/min, classificadas farmacologicamente como agonistas dos

receptores adrenérgicos do tipo -2 (agonista -2) (SALONEN, 1992).

A xilazina (N-(2,6-dimetilfenil)-5,6-dihidro-4H-1,3-tiazina-2-amina HCl) foi o

primeiro agonista -2 a ser utilizado e, rapidamente, ganhou popularidade, por

induzir sedação profunda, analgesia e relaxamento muscular (MUIR, 1991). É um

fármaco lipossolúvel, de baixo peso molecular (256,79), que possui rápida

penetração e ligação aos receptores no SNC (NATALINI, 2000).

A xilazina, após administração intravenosa, em eqüinos, apresenta fase de

distribuição rápida (meia-vida de 5,97 min), fase terminal curta (meia-vida

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sistêmica de 49,51 min), indicando que a sua concentração decrescerá em níveis

não detectáveis em poucas horas. O clearance corpóreo total é lento

(21mL/min/kg) e o volume de distribuição elevado (2,46L/kg), devido à natureza

lipofílica deste composto (GARCIA-VILLAR et al., 1981; SOBACK, 2006).

Clinicamente, em eqüinos, a xilazina causa sedação máxima após 3 a 5

minutos da administração intravenosa, durando cerca de 30 a 40 minutos. É

utilizada em associação com a cetamina para produzir anestesia de curta duração,

com analgesia e efeitos colaterais mínimos, garantindo recuperação anestésica

tranqüila (LIN, 1996).

Atualmente, a medetomidina ({4-[1-(2,3-dimetilfenil)etil]-1H-imidazol HCl}) é

o agonista -2 de maior especificidade cujo efeito analgésico encontra-se entre

os mais intensos (BETTSCHART-WOLFENSBERGER et al., 2001a). É uma

base fraca, lipofílica, de baixo peso molecular (236,7), rápida e facilmente

distribuída a tecidos bem perfundidos, como o SNC (SALONEN, 1989) e, de

forma inversa, é rapidamente eliminada (THURMON et al., 1996). É um fármaco

derivado imidazólico, usado como sedativo e analgésico, em eqüinos, para

realização de contenção química, pequenos procedimentos cirúrgicos e

medicação pré-anestésica à anestesia geral (BRYANT et al., 1996; WAGNER et

al., 1991).

A medetomidina, embora similar à xilazina, produz efeitos comportamentais

mais potentes (WAGNER et al., 1991; BRYANT et al., 1996). Sugere-se que,

embora possua um perfil farmacocidinâmico similar aos outros agonistas -2

empregados em eqüinos, a medetomidina promova maior analgesia, sedação e

ataxia que a xilazina e a detomidina devido, possivelmente, à penetração mais

rápida da medetomidina no SNC (KAMERLING, S., 1991; WAGNER et al., 1991;

BRYANT et al., 1996; THURMON et al., 1996; BUENO et al., 1999), contribuindo

para isso, a elevada seletividade da medetomidina aos receptores -2, ou seja,

1620 se comparada com a da xilazina de 160 e da detomidina de 260 (THURMON

et al., 1996). Sendo um agonista -2, mais específico, seus efeitos

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cardiovasculares demonstram ser mais potentes e prolongados que a xilazina, em

pôneis (WAGNER et al., 1991; BRYANT et al., 1996). Em eqüinos, a

medetomidina produz efeitos sedativos potentes em doses menores que a xilazina

(BRYANT et al., 1991; YAMASHITA et al., 1994; BRYANT et al., 1998; BUENO et

al., 1999), ou seja, a dose sedativa equipotente para administração intravenosa de

xilazina e medetomidina é 1mg/kg e 5 a 10µg/kg, respectivamente (YAMASHITA

et al., 2000a; YAMASHITA et al., 2000b). A medetomidina, após administração

intravenosa, em eqüinos, apresenta fase de distribuição rápida (meia-vida de 7,6

min), fase terminal curta (meia-vida de eliminação de 51,3 min), um clearance

corpóreo total lento (4L/kg/h) e um volume de distribuição amplo (1,1L/kg)

(BETTSCHART-WOLFENSBERGER et al., 1999).

Depressão da freqüência cardíaca, bloqueio átrio-ventricular, alterações

dependentes de dose, sobre a pressão sangüínea e débito cardíaco, têm sido

descritos após administração de medetomidina, em cavalos (YAMASHITA et al.,

2000a). As doses de medetomidina empregadas para aplicação intravenosa

podem reduzir a freqüência respiratória e pressão arterial de oxigênio (PaO2)

(YAMASHITA et al., 2000a). A freqüência respiratória é reduzida após doses altas

de medetomidina, a hipoventilação sugerida pelo aumento da pressão arterial de

dióxido de carbono (PaCO2) não ocorre, mas presencia-se uma redução

significante da PaO2 (CELLY et al., 1999).

Sabe-se que, em eqüinos, doses sedativas equipotentes de xilazina

(1mg/kg) e medetomidina (7,5g/kg), administradas pela via intravenosa, induzem

depressão cardiopulmonar similar, embora, a xilazina induza menor hipertensão

inicial com mínimo aumento na resistência vascular periférica. Isto sugere que a

xilazina produz vasoconstricção menos severa que a medetomidina (YAMASHITA

et al., 2000a; BETTSCHART-WOLFENSBERGER et al., 2001a). A depressão

cardiovascular induzida pela medetomidina persiste por maior tempo que a da

xilazina parecendo ser paralela à duração da sedação produzida por cada

fármaco. Este fato é, provavelmente, dependente da afinidade por receptores

entre os agonistas -2, o que lhes conferem características distintas,

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particularmente, com respeito à sua duração de ação, efeitos sedativos e

analgésicos (ENGLAND & CLARK, 1996).

Clinicamente, os eqüinos tornam-se sedados e irresponsivos ao ambiente 2

a 7 minutos após administração intravenosa única de medetomidina e este efeito

permanece inalterado durante 20 a 30 minutos. Dessa forma, se este bolus inicial

for associado à infusão contínua de medetomidina, o nível plasmático deste

fármaco torna-se estável em 30 minutos e esta estabilidade permanece durante

todo o período de infusão. Além disso, a infusão contínua de medetomidina causa

efeitos cardiopulmonares menores quando comparados com doses em bolus,

devido às concentrações plasmáticas mais homogêneas (BETTSCHART-

WOLFENSBERGER et al.,1999).

A medetomidina tem mostrado ser segura para ser utilizada em esquemas

de infusão contínua, em eqüinos, uma vez que em taxa de infusão adequada

produz sedação prolongada relacionada à manutenção de concentração

plasmática estável. Na velocidade de infusão de 3,5g/kg/h promove um efeito

sedativo constante, analgesia e mínimos efeitos cardiopulmonares

(BETTSCHART-WOLFENSBERGER et al.,1999; 2001a).

MIDAZOLAM

O midazolam é um fármaco hidrossolúvel em pH 3,5 e lipossolúvel em pH

maior que 4. É um agente sedativo de curta duração, com uma rápida meia-vida

de eliminação e um clearance corpóreo total rápido, sendo que sua concentração

plasmática atinge valores abaixo do limite de detecção 20 minutos após início de

administração (JOHNSON et al., 2003).

É um agonista de sítio específico nos receptores do ácido gama

aminobutírico (GABA) do tipo A, presentes no SNC. Os benzodiazepínicos não

ocupam o mesmo receptor do GABA, mas atuam de modo a potencializar a

hiperpolarização de célula neuronal pela entrada de cloro, produzindo sedação,

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anxiolise e relaxamento muscular mediado centralmente (WHITWAN, 1987). A

anxiolise e o relaxamento músculo-esquelético são resultados do aumento da

disponibilidade do neurotransmissor inibitório glicina. Isto ocorre ao nível espinal,

resultando em aumento da atividade pré-sináptica, e, nos sítios supra-espinhais,

provavelmente, na formação reticular. Os efeitos do midazolam ocorrem nas vias

neuronais em que o GABA é o principal neurotransmissor. A sedação é mediada

pelo efeito GABA no córtex cerebral. (THURMON et al., 1996).

O midazolam tem sido utilizado em doses baixas para aumentar a sedação

e prevenir hipertonia muscular. Em eqüinos, o midazolam tem sido indicado, em

associação com a cetamina, para induzir anestesia geral, sendo que doses

variando de 0,05 a 0,4mg/kg não causam alteração na dinâmica cardíaca e

respiratória (LUNA et al., 1997), mas podem resultar em fraqueza, fasciculação

muscular e ataxia (THURMON et al., 1996).

CETAMINA S(+)

A cetamina (2-(O-clorofenil)-2-metilaminociclohexanona) é um agente

anestésico dissociativo de elevada lipossolubilidade. Seu mecanismo de ação tem

sido relacionado principalmente à inibição não competitiva dos receptores

glutaminérgicos do tipo N-metil-D-aspartato (NMDA) (KIENBAUM et al., 2001). A

cetamina deprime, diretamente, as áreas corticais de associação somatosensorial

que formam o sistema límbico e, também, suprime a transmissão de impulsos

nociceptivos na formação reticular mesencefálica e no núcleo medial do tálamo

(SCHWENDER et al., 1994). Dessa forma, o SNC torna-se incapaz de receber ou

processar informações sensoriais e, consequentemente, modular a resposta aos

estímulos nocivos. Os resultados da administração de cetamina são anestesia,

analgesia, amnésia, supressão do medo e da ansiedade (BERGMAN, 1999).

A cetamina, então, é um anestésico injetável que afeta seletivamente áreas

corticais do SNC, conhecida por induzir estimulação cardiovascular na maioria dos

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animais, incluido eqüinos (MUIR & SAMS, 1992).

A cetamina induz efeito anestésico imediato, em menos de 1 minuto, após

administração intravenosa, em eqüinos (KAKA et al., 1979). Possui fase de

distribuição rápida, cuja meia-vida é de aproximadamente 3 minutos e a

concentração plasmática mínima é alcançada, aproximadamente, 12 minutos após

sua administração. Dessa forma, o efeito anestésico de curta duração da cetamina

deve-se, em parte, a esta rápida e extensa redistribuição da cetamina a partir dos

compartimentos centrais (KAKA et al., 1979; WATERMAN et al., 1987).

A cetamina é distribuída comercialmente na forma racêmica, constituída por

dois isômeros: 50% R(-) e 50% S(+). As propriedades farmacocínéticas desses

dois compostos praticamente não variam, exceto que o clearance plasmático da

cetamina S (+) é mais rápido que o da R (-). Dessa forma, a recuperação

anestésica é mais curta. Os efeitos psicotrópicos adversos têm sido atribuídos ao

isômero R(-), enquanto que o isômero S(+), mesmo em doses hipnóticas, tem

mostrado menor incidência de efeitos indesejáveis que o isômero R (-) (DUQUE et

al., 2004). Foi descrito que o isômero S(+) inibe a recaptação neuronal e

extraneuronal de catecolaminas, enquanto que o isômero R (-) inibe apenas a

recaptação neuronal, todavia, aparentemente, não existem diferenças observadas

em resposta à administração de cetamina S (+) comparada à mistura racêmica,

em relação ao aumento na concentração plasmática de catecolaminas

(norepinefrina e epinefrina) e ao padrão de resposta cardiovascular (freqüência

cardíaca e pressão arterial) (KIENBAUM et al., 2001). O isômero S(+) induz

hipnose que dura, aproximadamente, duas vezes mais que o R(-), com analgesia

mais profunda e menor atividade locomotora durante a recuperação anestésica

(LIN, 1996). O isômero S(+) demonstrou possuir uma estereoseletividade, através

do bloqueio não competitivo dos receptores NMDA; potências anestésica,

analgésica e hipnótica 2 a 4 vezes maior que a do isômero R(-); índice terapêutico

2,5 vezes maior que o da forma R(-) e sendo a dose efetiva (DE50)

significativamente menor (KIENBAUM et al., 2001; DUQUE et al., 2004). Por esta

razão preconiza-se, em estudos clínicos, a redução de 50 a 70% na dose do

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isômero S(+), em relação à dose recomendada para o racemato (KIENBAUM et

al., 2001).

ISOFLUORANO

Dentre os anestésicos voláteis, o isofluorano é um anestésico inalatório

amplamente utilizado, pertencente ao grupo dos halogenados. Ele possui peso

molecular de 185, ponto de ebulição aos 49º C, coeficiente óleo/gás de 91,

estabilidade na presença da cal sodada e luz ultravioleta. Possui reduzido

coeficiente de solubilidade sangue/gás (1,46) e, devido a isso, a indução,

recuperação e respostas às mudanças nas concentrações de isofluorano, ocorrem

rapidamente (STEFFEY, 1996). O isofluorano é minimamente metabolizado pelos

animais, sendo que, em média, 94% ou mais do isofluorano é exalado inalterado.

Em eqüinos, o isofluorano promove plano anestésico adequado, porém, causa

depressão da função cardiovascular, hipotensão e redução do débito cardíaco de

forma dose dependente (STEFFEY et al., 1977; STEFFEY & HOWLAND, 1980;

MANOHAR et al. 1987; SERTEYN et al., 1987; STEFFEY, 1991; KUUSELA et al.,

2001). Por outro lado, sabe-se que a dose de 1,2 CAM de isofluorano não altera

significativamente o débito cardíaco, pois a redução no volume sistólico é

compensada por um aumento na freqüência cardíaca (STEFFEY et al., 1987a).

Cavalos anestesiados com isofluorano, freqüentemente, apresentam freqüência

respiratória baixa, principalmente, devido a um maior tempo expiratório. Esse

agente pode, também, promover depressão respiratória e hipercapnia. A

magnitude desta depressão está relacionada com a dose e o tempo de exposição

ao isofluorano (STEFFEY et al., 1977; STEFFEY & HOWLAND, 1978; EGER,

1985; HODGSON et al., 1985; PAULIN, 1986; STEFFEY et al., 1987b).

Em eqüinos, a concentração de isofluorano no ar expirado é reduzida, após

três minutos de sua retirada, em 50%, e após 25 minutos, em 90% (SUMMARY

OF PRODUCT CHARACTERISTICS – ISOCARE. Disponível em:

<http//:www.vdm.gov.uk/espcsite/documents> Acesso em: 14 junho 2006).www.vdm.gov.uk/espcsite/documents> Acesso em: 14 junho 2006).

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3. OBJETIVOS

Avaliar comparativamente os efeitos cardiovasculares, hemogasométricos,

respiratórios, variações de temperatura e de tônus muscular induzidas pela

infusão contínua de medetomidina ou xilazina associadas à anestesia geral

inalatória com isofluorano, em eqüinos e a qualidade da tranqüilização, indução e

recuperação anestésica induzidas pelos diferentes protocolos anestésicos

experimentais.

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4. MATERIAL E MÉTODOS

4.1 ANIMAIS

Foram utilizados oito eqüinos, adultos, sem raça definida, considerados,

após exames clínicos e laboratoriais, hígidos, com peso corpóreo médio de 400 ±

26 kg (variando entre 357 kg e 465 kg), distribuídos em dois grupos experimentais:

Grupo Xilazina (GX) representado pelos oito animais que receberam infusão

contínua de xilazina e Grupo Medetomidina (GM), correspondendo aos oito

animais que receberam infusão contínua de medetomidina. Durante a fase pré-

experimental, os animais permaneceram alojados em um piquete, nas

dependências do Hospital Veterinário “Governador Laudo Natel”, da Faculdade de Governador Laudo Natel”, da Faculdade de Faculdade de Faculdade de

Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Câmpus de Jaboticabal, mantidos em

regime de alimentação à base de silagem de milho, suplementação mineral e água

ad libitum, para adaptação e condicionamento à rotina do experimento. Os

mesmos animais participaram dos dois grupos experimentais, respeitando-se um

intervalo de pelo menos um mês, entre cada procedimento.

4.2 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL

Os animais foram submetidos a jejum alimentar doze horas antes do início

do experimento. O GX recebeu medicação pré-anestésica com midazolam1

[0,1mg/kg, via intravenosa (IV)] e xilazina2 (0,75mg/kg IV) misturados na mesma

1 Dormire – Cristália Produtos Químicos e Farmacêuticos Ltda., Itapira-SP, Brasil 2 Coopazine 2% - Schering-Plough, Cotia-SP, Brasil

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seringa, indução com cetamina S(+)3 (1mg/kg IV), manutenção com isofluorano4

(1 CAM) e infusão contínua de xilazina. O GM recebeu medicação pré-anestésica

com midazolam (0,1mg/kg IV) e medetomidina5 (7,5μg/kg IV) misturados na

mesma seringa, indução com 1mg/kg de cetamina S(+), manutenção com

isofluorano (1 CAM) e infusão contínua de medetomidina.

4.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Em ambos os grupos, após injeção de medicação pré-anestésica cuja

administração foi padronizada em 1 minuto, aguardaram-se 10 minutos para os

animais serem submetidos à indução anestésica com cetamina S(+), cuja

administração foi padronizada em 30 segundos. Ato contínuo, os eqüinos foram

intubados com sonda de Magill6 compatível com o diâmetro da traquéia,

posicionados em decúbito dorsal na mesa cirúrgica, administrando-lhes oxigênio a

100%, com fluxo de 20mL/kg/minuto durante os 10 minutos iniciais, seguido de

10mL/kg/minuto, por meio de circuito anestésico semi-fechado7, dotado de

vaporizador calibrado para isofluorano8. Para o fornecimento do anestésico

inalatório, a concentração foi ajustada em 1CAM, medida ao final da expiração,

pelo analisador de gases anestésicos9. Estas determinações das concentrações

de isofluorano inspiradas e expiradas foram obtidas continuamente através de

colheitas de gases realizadas através de tubo siliconado fixado na parede interna

da sonda traqueal, cuja extremidade distal estava posicionada próxima à carina.

Um filtro com 40 g de carvão ativado, substituído a cada anestesia, foi conectado,

de forma intermitente, entre a extremidade proximal deste tubo fixado à sonda

traqueal e o sensor do analisador de gases anestésicos, para mensurar a

concentração de metano presente na amostra de gases expirados (figura 1).

3 Ketamin S(+) – Cristália Produtos Químicos e Farmacêuticos Ltda., Itapira-SP, Brasil 4 Isofluorano – Cristália Produtos Químicos e Farmacêuticos Ltda., Itapira-SP, Brasil 5 Domitor – Pfizer Animal Health, Inc, Extos, PA, EUA 6 Sonda de Magill - Cirurg Fernandes Ltda, São Paulo-SP, Brasil 7 Aparelho de anestesia inalatória - HB Comercial Hospitalar Ltda, São Paulo-SP, Brasil 8 Vaporizador calibrado para isofluorano – HB Comercial Hospitalar Ltda, São Paulo-SP, Brasil 9 OHMEDA mod. 5250, processo FAPESP nº 96/12830-0, EUA.

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Após a instrumentação dos animais e estabilização em 1 CAM de

isofluorano, o GX recebeu, infusão contínua10 de 0,35mg/kg/h de xilazina, diluída

em solução fisiológica11 (diluição 1:2) e o GM recebeu 3,5g/kg/h de

medetomidina, diluída em solução fisiológica (diluição 1:10), durante o período de

uma hora de avaliações.

10 SAGE ATI orion – model 362, EUA. 11 Fisiológico (Cloreto de Sódio 0,9%) - JP Indústria Farmacêutica S. A., Riberão Preto-SP, Brasil

Figura 1. Diagrama esquemático representando a inserção de um filtro de carvão

ativado em paralelo com a linha de colheita de amostras do analisador

de gases anestésicos, utilizando duas torneiras de três vias para a

mensuração intermitente do metano (GOOTJES & MOENS, 1997).

CO2

O2

Gás

% PACIENTE

FILTRO DE CARVÃO ATIVADO ANALISADOR DE

GASES

MEDIDA DE ISOFLU ORANO

MEDIDA DE METANO

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4.4 AVALIAÇÃO CLÍNICA

No dia do experimento, os eqüinos foram contidos em tronco individual

onde se procedeu a implantação de catéter (14G)12 na veia jugular direita, por

onde foram administrados os fármacos e, um cateter (16G)13 na artéria carótida

esquerda, que fôra previamente deslocada para o espaço subcutâneo

(TAVERNOR, 1969), usado para colheita de amostras e mensuração da pressão

arterial.

4.4.1 FREQÜÊNCIA CARDÍACA

A freqüência cardíaca (FC; batimentos por minuto) e o ritmo cardíaco foram

avaliados pelo traçado eletrocardiográfico (ECG) registrado por meio de

eletrocardiografia computadorizada14, na derivação base-ápice, colocando-se o

eletrodo negativo sob a pele na região cervical, próximo à articulação escápulo-

umeral esquerda, o eletrodo positivo no quinto espaço intercostal, imediatamente

atrás da articulação umero-rádio-ulnar e o eletrodo de referência fixado na região

da escápula.

4.4.2 FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA

A freqüência respiratória (f; movimentos por minuto) foi avaliada pela

movimentação do gradil-costal. O tipo e o padrão da respiração foram avaliados

conforme tabela a seguir (tabela 1).

12 Becton Dickinson Ind Cirurg. LTDA, Juiz de Fora-MG, Brasil 13 Becton Dickinson Ind Cirurg. LTDA, Juiz de Fora-MG, Brasil 14 TEB - Mod. ECGPC software versão 1.10 - Processo FAPESP 96/1151-1

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Tabela 1. Escala proposta para avaliação do tipo/padrão da respiração dos

animais anestesiados (1-4):

Escala Tipo/P adrão da Respiração

1 Apnéia

2 Redução da amplitude respiratória

3 Elevação da amplitude respiratória

4 Respiração adequada

Indesejável Controlável Desejável

4.4.3 MENSURAÇÃO DAS PRESSÕES ARTERIAIS

Utilizou-se o catéter introduzido na artéria carótida esquerda para mensurar

as pressões arteriais sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM), obtidas pela

leitura direta, do valor transduzido, da onda de pulso mostrada no visor do monitor

multiparamétrico15. Um equipo de soro preenchido com solução heparinizada

(10UI/mL) foi empregado para manter o transdutor na altura da base do coração

(articulação escapulo-umeral). O equipo de soro e o catéter foram lavados com

solução heparinizada (10UI/mL) antes e depois de cada procedimento de leitura

dos valores de pressão. Foram realizadas calibrações do transdutor nos intervalos

entre as colheitas dos dados.

4.4.4 HEMOGASOMETRIA ARTERIAL

Foi realizada hemogasometria arterial (HA), através de amostras de sangue

arterial colhidas através do catéter, em seringas de um mililitro, depositadas em

receptáculo do analisador automático dos gases sanguíneos16 para a mensuração

do pH arterial, pressão parcial de oxigênio (pO2; mmHg), pressão parcial de

15 Dixtal – mod. DX2010 – Módulo de Pressão Arterial Invasiva – Manaus-AM, Brasil 16 OMNI C Roche Diagnostics 2858, São Paulo, SP – Processo FAPESP 02/140540

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dióxido de carbono (pCO2; mmHg), saturação de oxigênio funcional (SO2; %),

concentração total de dióxido de carbono no sangue (ctCO2; mmol/L),

concentração de bicarbonato no plasma (cHCO3-; mmol/L), excesso ou déficit de

bases do sangue (EB ou DB; mmol/L), concentração de íons (Na+, K+, Cl-, Ca2+;

mmol/L) e anion gap (AG; mmol/L).

Antes de cada colheita do sangue arterial para análise hemogasométrica,

foram retirados pelo catéter e desprezados 3 mL de sangue arterial.

4.4.5 TEMPERATURA

A temperatura retal foi avaliada através de termômetro clínico convencional.

4.4.6 TÔNUS MUSCULAR

O tônus muscular foi avaliado após indução anestésica e durante a

anestesia geral inalatória, conforme tabela a seguir (tabela 2).

Tabela 2. Escala proposta para avaliação do tônus muscular (1-4):

Escala Tônus Muscular

1 Rigidez muscular

2 Ausência de relaxamento muscular

3 Relaxamento muscular moderado

4 Relaxamento muscular adequado

Indesejável Controlável Aceitável Desejável

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4.4.7 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ANESTESIA

4.4.7.1 QUALIDADE DA TRANQUILIZAÇÃO

A qualidade da tranquilização foi avaliada conforme tabela a seguir (tabela

3).

Tabela 3. Escala proposta para avaliação da tranquilização (1-4):

Escala Qualidade da Tranquilização

1 Animal excitado

2 Animal levemente excitado

3 Animal alerta

4 Animal sedado

Indesejável Controlável Desejável

4.4.7.2 QUALIDADE DA INDUÇÃO ANESTÉSICA

A qualidade da indução foi avaliada conforme tabelas a seguir (tabela 4).

Tabela 4. Escala proposta para avaliação da indução dos eqüinos(1-4):

Esca la Qualidade da Indução

1 Cai de forma imprevisível com risco de se machucar

2 Cai de forma imprevisível, sem risco de se machucar

3 Deita lentamente, mexendo pernas ou cabeça

4 Decúbito lento e progressivo sem pedalar ou balançar a cabeça

Indesejável Controlável Aceitável Desejável

Foram avaliados, também, após indução anestésica, o relaxamento de

musculatura glútea e cervical, a qualidade da entubação traqueal, através da

facilidade ou dificuldade em abrir a boca do animal e da presença ou ausência de

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reflexo de deglutição e movimento de língua, profundidade anestésica e

imobilização do animal, o que permitia ser elevado pela talha e posicionado em

decúbito dorsal na mesa cirúrgica. Essas avaliações determinaram a necessidade

de complementação da dose anestésica de indução (de 0,5 a 1,0mg/kg de

cetamina S+ e/ou 15mg de midazolam), conforme tabela a seguir (tabela 5).

Tabela 5. Escala proposta para avaliação pós-indução anestésica (1-4):

ESCALA AVALIAÇÃO APÓS INDUÇÃO

ANESTÉSICA

DOSE COMPLEMENTAR

1 Dificuldade em abrir a boca do animal,

presença de reflexo de deglutição e

movimento de língua, animal em plano

anestésico superficial e não permite ser

elevado na talha

1,0mg/kg de cetamina S+ e

15mg de midazolam

2 Dificuldade em abrir a boca do animal,

presença de reflexo de deglutição e

movimento de língua, animal em plano

anestésico superficial.

0,5mg/kg de cetamina S+ e

15mg de midazolam

3 Facilidade em abrir a boca do animal,

ausência de reflexo de deglutição e

movimento de língua, animal em plano

anestésico superficial e não permite ser

elevado na talha

0,5mg/kg de cetamina S+

4 Facilidade em abrir a boca do animal,

ausência de reflexo de deglutição e

movimento de língua, animal imóvel

Sem dose de indução

complementar

Indesejável Controlável Desejável

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4.4.7.3 QUALIDADE DA RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA

A qualidade da recuperação anestésica foi avaliada conforme tabela a

seguir (tabela 6).

Foram observados, também, o tempo para os animais voltarem a

apresentar reflexo de deglutição, o tempo para atingirem decúbito esternal, o

período de tempo que permaneceram em decúbito esternal, o número de

tentativas para levantar e a duração da recuperação anestésica.

Tabela 6. Escala proposta para avaliação da recuperação(1-4):

Escala Qualidade da Recuperação

1 Múltiplas tentativas para levantar; evidente excitação; alto risco de injúrias

2 Levanta depois de quatro tentativas, após o animal estar posicionado em

decúbito esternal, ataxia significante.

3 Levanta em duas ou três tentativas, após o animal estar posicionado em

decúbito esternal

4 Levanta na primeira tentativa, após o animal estar posicionado em decúbito

esternal

Indesejável Controlável Aceitável Desejável

4.5 INTERVALO ENTRE AS AVALIAÇÕES

Os parâmetros mencionados foram avaliados nos seguintes tempos:

T0 – avaliado após instrumentação dos animais e estabilização da

profundidade anestésica em 1 CAM de isofluorano (padronizado 10 minutos após

início da anestesia geral inalatória), imediatamente antes do início da infusão

contínua.

T10 – T60: avaliados em intervalos de 10 minutos, após iniciar a infusão

contínua dos fármacos, sendo então, o período de avaliações de 60 minutos.

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Após a última avaliação, os animais permaneceram 10 minutos sob

anestesia geral inalatória com 1 CAM de isofluorano, tempo padronizado para

retirada dos equipamentos e preparação dos animais para encaminhamento à sala

de recuperação anestésica.

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5. ANÁLISE ESTATÍSTICA

Os dados obtidos na fase experimental foram submetidos à análise

estatística empregando-se o software Jandel Sigma Stat para Windows (Jandel

Corporation, 1993). Foi utilizada análise de variância para repetições múltiplas

(one way RM ANOVA) para os dados paramétricos, na avaliação das diferenças

das médias ao longo do tempo dentro de cada grupo, seguida pelo teste de

Student-Newman-Keuls. A comparação entre os grupos, nos diferentes

intervalos, foi realizada pelo teste-t de Student. Para os dados não paramétricos

utilizou-se a análise de variância para repetições múltiplas em blocos (Friedman

RM ANOVA on Ranks) na avaliação das diferenças das médias ao longo do

tempo dentro de cada grupo, seguida pelo teste de Student-Newman-Keuls. A

comparação entre os grupos, nos diferentes intervalos, foi realizada pelo teste

de Mann-Whitney (Mann-Whitney Rank Sum Test). As diferenças foram

consideradas estatisticamente significativas quando p0,05.

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6. RESULTADOS

Os resultados obtidos nesse estudo estão apresentados em tópicos, sob a

forma de tabelas, constando as médias e os desvios-padrão de cada grupo de

animais, para cada parâmetro avaliado, nos respectivo tempos, seguidos pelos

gráficos que ilustram estas variações.

Após estabilização do isofluorano em 1 CAM (1,3 % de isofluorano), no

período entre os tempos estipulados para colheita de dados, permitia-se que a

amostra colhida pelo analisador de gases anestésicos passasse primeiro pelo filtro

de carvão ativado, o que retinha todo o gás anestésico, permitindo a leitura

apenas do metano presente no circuito anestésico, o que exigia ajuste na

porcentagem de isofluorano vaporizada. Ou seja, realizava-se a soma de 1,3 com

o valor da leitura de metano e obtinha-se o novo valor que o visor do analisador de

gases deveria mostrar para que o animal estivesse recebendo realmente 1 CAM

de isofluorano. Dezesseis anestesias gerais inalatórias foram realizadas, nas

quais os valores de metano variaram de 0 a 0,2. Dessa maneira, o isofluorano foi

ajustado entre 1,3 a 1,5%, conforme necessário.

Os valores encontrados para cada animal, referentes ao peso, volume do

fármaco administrado e volume ajustado da solução de infusão contínua (fármaco

+ solução fisiológica) estão listados nas tabela 7 e 8.

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Tabela 7. Valores referentes ao peso dos animais, volume de xilazina 2% administrado (mL) e volume ajustado da solução administrada (xilazina 2% + solução fisiológica) com base na diluição 1:2 (mL).

Animal Peso (Kg)

Volume de xilazina 2% (mL)

Volume final da solução (diluição 1:2) (m L)

1 465 8,14 16,28

2 400 7,00 14,00

3 412 7,21 14,42

4 357 6,25 12,50

5 433 7,58 15,16

6 407 7,12 14,24

7 380 6,65 13,30

8 413 7,23 14,46

Tabela 8. Valores referentes ao peso dos animais, volume de medetomidina 0,1% administrado (mL) e volume ajustado da solução administrada (medetomidina 0,1% + solução fisiológica) com base na diluição 1:10 (mL).

Animal Peso (Kg)

Volume medetomidina 0,1% (mL)

Volume final da solução

(diluição 1:10) (mL)

1 440 1,5 15,40

2 392 1,37 13,72

3 390 1,36 13,65

4 357 1,25 12,49

5 393 1,37 13,75

6 407 1,42 14,25

7 384 1,34 13,44

8 373 1,30 13,05

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6.1. FREQÜÊNCIA CARDÍACA

Foi observada, no GX e no GM, redução significativa das médias de

freqüência cardíaca, do T10 ao T60, em relação ao T0. Entre os grupos (nos

respectivos tempos) não foram observadas diferenças significativas (tabela 9 e

gráfico 1).

Tabela 9 . Valores médios e desvios padrão (± DP) da freqüência cardíaca

(batimentos/min) obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

TEMPO T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

52 49# 47# 45# 43# 42# 41# GX ± DP 7,87 7,04 6,50 5,24 5,08 3,63 4,36

53 49# 49# 48# 47# 45# 44# GM ± DP 7,82 8,50 7,38 6,46 6,02 4,87 4,66

# diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05).

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tempo (min)

T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

freq

üênc

ia c

ardí

aca

(bpm

)

0

36

38

40

42

44

46

48

50

52

54

56

58

60

grupo medetomidinagrupo xilazina

Gráfico 1. Variação média e respectivos erros padrão das médias de freqüência

cardíaca (batimentos/min), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM). # diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05).

#

#

#

#

# #

# #

#

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6.3 PRESSÕES ARTERIAIS

6.3.1 PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA

Foi observada, no GX e no GM, elevação significativa das médias de pressão

arterial sistólica, do T40 ao T60 e no T60, respectivamente, em relação ao T0.

Entre os grupos (nos respectivos tempos) não foram observadas diferenças

significativas (tabela 10 e gráfico 2).

Tabela 10. Valores médios e desvios padrão (± DP) da pressão arterial sistólica (mmHg) obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM)

TEMPO T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

76 84 83 86 97# 105# 108# GX ± DP 12,02 13,92 15,43 15,56 13,28 15,66 18,84

77 77 79 83 84 91 97# GM ± DP 16,45 12,42 15,48 16,27 19,22 16,33 15,71

# diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05).

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tempo (min)

T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

pres

são

arte

rial s

istó

lica

(mm

Hg)

0

60

70

80

90

100

110

120

130

140

150 grupo medetomidinagrupo xilazina

Gráfico 2. Variação média e respectivos erros padrão das médias de pressão arterial sistólica (mmHg), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM). # diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05).

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# #

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6.3.2 PRESSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA

Foi observada, no GX e no GM, elevação significativa das médias de

pressão arterial diastólica, nos T50 e T60, em relação ao T0. Entre os grupos (nos

respectivos tempos) não foram observadas diferenças significativas (tabela 11 e

gráfico 3).

Tabela 11. Valores médios e desvios padrão (± DP) da pressão arterial diastólica (mmHg) obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

TEMPO T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

48 52 55 53 60 67# 69# GX ± DP 17,44 18,95 18,84 13,67 9,45 9,80 11,70

44 43 44 48 50 56# 62# GM ± DP 10,03 6,68 8,12 12,25 12,21 13,26 13,91

# diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05).

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tempo (min)

T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

pres

são

arte

rial d

iast

ólic

a (m

mH

g)

0

30

40

50

60

70

80

90grupo medetomidinagrupo xilazina

Gráfico 3. Variação média e respectivos erros padrão das médias de pressão arterial diastólica (mmHg), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM). # diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05).

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6.3.3 PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA

Foi observada, no GX e no GM, elevação significativa das médias de

pressão arterial média do T40 ao T60 e nos T50 e T60, respectivamente, em

relação ao T0. Entre os grupos (nos respectivos tempos) não foram observadas

diferenças significativas (tabela 12 e gráfico 4).

Tabela 12. Valores médios e desvios padrão (± DP) da pressão arterial média (mmHg) obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

TEMPO T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

58 65 62 68 76# 81# 85# GX ± DP 14 17 14 13 10 12 15

58 58 58 62 66 71# 74# GM ± DP 11 10 11 14 15 14 14

# diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05).

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tempo (min)

T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

pres

são

arte

rial m

édia

(m

mH

g)

0

50

60

70

80

90

100

grupo medetomidinagrupo xilazina

Gráfico 4. Variação média e respectivos erros padrão das médias de pressão arterial média (mmHg), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM). # diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05).

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6.4 TEMPERATURA

Foi observada, no GX e no GM, redução significativa das médias de

temperatura, do T30 ao T60, em relação ao T0. Entre os grupos foram observadas

diferenças significativas nos T10, T20, T40, T50 e T60, em que a temperatura do

GM mostrou-se superior à do GX (tabela 13 e gráfico 5).

Tabela 13. Valores médios e desvios padrão (± DP) da temperatura (oC)

obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

TEMPO T0 T10@ T20@ T30 T40@ T50@ T60@

37,5 37,2 37,1 37# 36,9# 36,6# 36,7# GX ± DP 0,65 0,64 0,63 0,77 0,79 0,59 0,58

37,8 37,8 37,7 37,5# 37,6# 37,4# 37,3# GM ± DP 0,36 0,30 0,32 0,25 0,53 0,33 0,31

# diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05). @ diferença significativa entre os grupos (teste t de Student, p≤0,05).

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tempo (min)

T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

tem

pera

tura

(oC

)

0,0

36,0

36,5

37,0

37,5

38,0

38,5

39,0grupo medetomidinagrupo xilazina

Gráfico 5. Variação média e respectivos erros padrão das médias de temperatura (oC), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM). # diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05); @ diferença significativa entre os grupos (teste t de Student, p≤0,05).

# #

# #

# #

# #

@ @

@

@ @

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6.5 TÔNUS MUSCULAR

Não foram observadas diferenças significativas nos valores relativos à

escala de avaliação do tônus muscular, entre os intervalos de tempo dentro de

cada grupo ou entre os grupos (tabela 14 e gráfico 6).

Tabela 14. Valores médios e desvios padrão (± DP) da escala de tônus muscular, obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

TEMPO T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

4 4 4 4 4 4 4 GX ± DP 0,46 0,46 0,46 0,46 0,38 0,38 0,49

4 4 4 4 4 4 4 GM ± DP 0,52 0,52 0,52 0,52 0,52 0,52 0,52

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tempo (min)

T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

tônu

s m

uscu

lar

0

1

2

3

4

grupo xilazinagrupo medetomidina

Gráfico 6. Variação média e respectivos erros padrão das médias da escala de tônus muscular, observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

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6.6 FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA

Foi observada, no GX, elevação significativa das médias de freqüência

respiratória, do T10 ao T60, em relação ao T0. Não foram observadas diferenças

significativas, nos intervalos de tempo, no GM, em relação ao T0 ou entre os

grupos, nos respectivos tempos (tabela 15 e gráfico 7).

Tabela 15. Valores médios e desvios padrão (± DP) da freqüência respiratória (movimentos respiratórios/min) obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

TEMPO T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

4 5# 5# 5# 5# 5# 5# GX ± DP 2,1 1,4 1,3 1,5 1,5 1,3 1,4

5 6 5 6 6 6 6 GM ± DP 2,0 2,5 2,3 1,9 2,2 2,2 2,0

# diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05).

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tempo (min)

T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

freq

üênc

ia r

espi

rató

ria (

mpm

)

0

1

2

3

4

5

6

7

8

grupo medetomidinagrupo xilazina

Gráfico 7. Variação média e respectivos erros padrão das médias de freqüência respiratória (movimentos respiratórios/min), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM). # diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05).

# # # #

# #

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6.7 PADRÃO/TIPO DE RESPIRAÇÃO

Não foram observadas diferenças significativas nos valores relativos à

escala do padrão/tipo de respiração, entre os intervalos de tempo, dentro de cada

grupo ou entre os grupos, nos respectivos tempos (tabela 16 e gráfico 8).

No GM, dois animais apresentaram redução da amplitude respiratória

(escore 2) e um animal apresentou apnéia (escore 1), seguida de freqüência

respiratória reduzida e amplitude elevada (escore 3), durante os 10 minutos

iniciais de anestesia inalatória, após a indução anestésica (período de

instrumentação). Um animal apresentou apnéia (escore 1) por um período além

dos 10 minutos iniciais, seguida por uma freqüência respiratória muito baixa, o que

dificultou o estabelecimento de 1 CAM de isofluorano, nos tempos padronizados

pelo experimento. Este animal teve seus dados excluídos do experimento.

Tabela 16. Valores médios e desvios padrão (± DP) da escala de tipo/padrão de respiração, obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

TEMPO T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

4 4 4 3 3 4 4 GX ± DP 0,7 0,7 0,7 0,9 1,1 0,7 0,7

3 4 4 4 4 4 4 GM ± DP 0,9 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3

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tempo (min)

T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

Tip

o/pa

drão

de

resp

iraçã

o

1

2

3

4

5

grupo xilazinagrupo medetomidina

Gráfico 8. Variação média e respectivos erros padrão das médias da escala de tipo/padrão de respiração, observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

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6.8 HEMOGASOMETRIA

6.8.1 PH ARTERIAL

Foi observada, no GX, elevação significativa das médias de pH arterial, do

T10 ao T60, em relação ao T0. Não foram observadas diferenças significativas,

nos intervalos de tempo, no GM, em relação ao T0 ou entre os grupos, nos

respectivos tempos (tabela 17 e gráficos 9).

Tabela 17. Valores médios e desvios padrão (± DP) do pH obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

TEMPO T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

7,30 7,33# 7,33# 7,33# 7,32# 7,32# 7,33# GX ± DP 0,02 0,02 0,01 0,01 0,02 0,02 0,02

7,33 7,33 7,32 7,32 7,32 7,33 7,33 GM ± DP 0,04 0,04 0,04 0,03 0,03 0,04 0,04

# diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05).

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tempo (min)

T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

pH

1,000

7,250

7,275

7,300

7,325

7,350

7,375

7,400 grupo medetomidinagrupo xilazina

Gráfico 9. Variação média e respectivos erros padrão das médias de pH, observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM). # diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05).

#

# # # # #

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6.8.2. PRESSÃO PARCIAL DE OXIGÊNIO (p aO2)

Não foi observada, no GX e no GM, diferença significativa das médias de

paO2, nos intervalos de tempo, em relação a T0. Entre os grupos foram

observadas diferenças significativas nos T10, T40, T50 e T60, em que as paO2 do

GM mostraram-se superiores às do GX (tabela 18 e gráfico 10).

Tabela 18. Valores médios e desvios padrão (± DP) da paO2 (mmHg) obtidos

em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

TEMPO T0 T10@ T20 T30 T40@ T50@ T60@

161 168 180 177 142 134 129 GX ± DP 56 41 58 62 27 25 32

223 227 216 213 208 210 203 GM ± DP 67 57 58 54 70 80 83

@ diferença significativa entre os grupos (teste t de Student, p≤0,05).

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tempo (min)

T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

pO2

(mm

Hg)

0

100

110

120

130140

150

160

170

180

190

200

210

220

230

240

250

260

grupo medetomidinagrupo xilazina

Gráfico 10. Variação média e respectivos erros padrão das médias de paO2 (mmHg), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM). @ diferença significativa entre os grupos (teste t de Student, p≤0,05).

@

@ @ @

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6.8.3 PRESSÃO PARCIAL DE DIÓXIDO DE CARBONO (p aCO2)

Foi observada, no GM, elevação significativa das médias de paCO2, do T10

ao T60, em relação ao T0. Não foi observada diferença significativa, no GX, nos

intervalos de tempo, em relação a T0 e entre os grupos, nos respectivos tempos

(tabela 19 e gráfico 11).

Tabela 19. Valores médios e desvios padrão (± DP) da paCO2 (mmHg) obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

TEMPO T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

57,0 54,8 56,2 58,53 57,0 59,6 58,9 GX ± DP 6 2 2 7 8 5 6

54,5 58,2# 61,3# 59,7# 59,9# 62,2# 63,6# GM ± DP 5 6 9 5 11 9 8

# diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05).

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tempo (min)

T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

pCO

2 (

mm

Hg)

0

50

52

54

56

58

60

62

64

66

68

70

grupo medetomidinagrupo xilazina

Gráfico 11. Variação média e respectivos erros padrão das médias de paCO2 (mmHg), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM). # diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05).

# #

# #

#

#

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6.8.4 SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO FUNCIONAL (SO 2)

Foi observada, no GM, redução significativa das médias de SO2, do T20 ao

T60, em relação ao T0. Não foi observada diferença significativa, no GX, nos

intervalos de tempo, em relação a T0. Entre os grupos foram observadas

diferenças significativas no T0, em que a SO2 do GM mostrou-se superior à do GX

(tabela 20 e gráfico 12).

Tabela 20. Valores médios e desvios padrão (± DP) da SO2 (%) obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

TEMPO T0@ T10 T20 T30 T40 T50 T60

98,4 98,9 99,1 98,9 98,3 98,4 97,7 GX ± DP 1,7 0,9 0,6 0,8 0,9 0,8 2,1

99,5 99,5 99,4# 99,3# 99,1# 99,1# 98,9# GM ± DP 0,3 0,2 0,4 0,6 0,7 0,8 1,0

# diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05). @ diferença significativa entre os grupos (teste t de Student, p≤0,05).

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tempo (min)

T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

SO

2 (%

)

0,00

96,0096,25

96,5096,75

97,0097,2597,50

97,7598,00

98,2598,50

98,7599,00

99,2599,5099,75

100,00

grupo medetomidinagrupo xilazina

Gráfico 12. Variação média e respectivos erros padrão das médias de SO2 (%), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM). # diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05); @ diferença significativa entre os grupos (teste t de Student, p≤0,05).

# # # # #

@

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6.8.5 CONCENTRAÇÃO TOTAL DE DIÓXIDO DE CARBONO (ctCO 2)

Foi observada, no GX e no GM, elevação significativa da média de ctCO2,

do T20 ao T60 e do T10 ao T60, respectivamente, em relação ao T0. Entre os

grupos (nos respectivos tempos) não foram observadas diferenças significativas

(tabela 21 e gráfico 13).

Tabela 21. Valores médios e desvios padrão (± DP) da ctCO2 (mmol/L) obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

TEMPO T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

25,5 26,4 27,1# 27,3# 27,6# 28,9# 28,9# GX ± DP 1,9 1,2 1,6 1,5 3,4 1,8 1,9

25,9 27,7# 28,5# 28,0# 27,9# 29,7# 30,5# GM ± DP 1,3 1,8 2,2 2,1 4,3 2,0 2,2

# diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05).

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tempo (min)

T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

ctC

O2

(mm

ol/L

)

0

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

grupo medetomidinagrupo xilazina

Gráfico 13. Variação média e respectivos erros padrão das médias de ctCO2 (mmol/L), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM). # diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05).

# #

# #

#

# #

#

#

#

#

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6.8.6 CONCENTRAÇÃO DE BICARBONATO (cHCO 3-)

Foi observada, no GX e no GM, elevação significativa das médias de

cHCO3-nos T50 e T60 e do T10 ao T60, respectivamente, em relação ao T0. Entre

os grupos (nos respectivos tempos) não foram observadas diferenças

significativas (tabela 22 e gráfico 14).

Tabela 22. Valores médios e desvios padrão (± DP) da cHCO3- (mmol/L)

obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

TEMPO T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

27,4 28,0 28,7 28,8 28,8 30,4# 30,3# GX ± DP 1,8 1,3 1,7 1,6 3,6 1,7 1,8

27,7 29,4# 30,1# 30,0# 29,9# 31,3# 32,1# GM ± DP 1,5 2,0 2,3 2,1 4,7 2,0 2,3

# diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05).

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tempo (min)

T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

cHC

O3

(mm

ol/L

)

0

24

26

28

30

32

34

grupo medetomidinagrupo xilazina

Gráfico 14. Variação média e respectivos erros padrão das médias de cHCO3

-

(mmol/L), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM). # diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05).

# #

#

# #

# #

#

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6.8.7 EXCESSO OU DEFICIT DE BASES DO SANGUE (EB OU DB)

Foi observada, no GX e no GM, elevação significativa das médias de EB,

do T10 ao T60, em relação ao T0. Entre os grupos (nos respectivos tempos) não

foram observadas diferenças significativas (tabela 23 e gráfico 15).

Tabela 23. Valores médios e desvios padrão (± DP) do EB (mmol/L) obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

TEMPO T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

0,4 1,4# 2,0# 2,1# 2,1# 3,4# 3,4# GX ± DP 1,53 1,14 1,64 1,44 3,03 1,40 1,48

1,3 2,8# 3,2# 3,1# 2,9# 4,4# 5,1# GM ± DP 1,43 1,69 1,77 1,93 4,05 1,45 1,80

# diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05).

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tempo (min)

T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

exce

sso

de b

ases

(m

mol

/L)

-1,0

-0,5

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

5,5

6,0

grupo medetomidinagrupo xilazina

Gráfico 15. Variação média e respectivos erros padrão das médias de EB

(mmol/L), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (grupo xilazina) ou medetomidina (grupo medetomidina). # diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05).

# #

#

# #

# # #

#

#

#

#

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6.8.8 CONCENTRAÇÃO ARTERIAL DE SÓDIO ([Na +])

Foi observada, no GM, redução significativa das médias da [Na+] arterial, no

T60, em relação ao T0. Não foram observadas diferenças significativas, no GX,

nos intervalos de tempo ou entre os grupos, nos respectivos tempos (tabela 24 e

gráfico 16).

Tabela 24. Valores médios e desvios padrão (± DP) da [Na+] arterial (mmol/L) obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

TEMPO T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

140 140 140 140 141 140 140 GX ± DP 3 3 4 4 4 4 3

140 139 139 139 140 139 138# GM ± DP 3 3 2 2 4 2 2

# diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05).

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tempo (min)

T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

Con

cent

raçã

o de

Na+

(m

mol

/L)

0

136

137

138

139

140

141

142

143

grupo medetomidinagrupo xilazina

Gráfico 16. Variação média e respectivos erros padrão das médias da [Na+] arterial (mmol/L), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM). # diferença significativa quando comparada a T0 (teste de Student-Newman-Keuls, p≤0,05).

#

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6.8.9. CONCENTRAÇÃO ARTERIAL DE POTÁSSIO ([K +] )

Não foram observadas diferenças significativas nos valores médios da [K+]

arterial, nos intervalos de tempo, dentro de cada grupo ou entre os grupos, nos

respectivos tempos (tabela 25 e gráfico 17).

Tabela 25. Valores médios e desvios padrão (± DP) da [K+] arterial (mmol/L) obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

TEMPO T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

3,1 3,0 2,9 2,9 2,8 3,0 2,9 GX ± DP 0,19 0,25 0,32 0,33 0,51 0,37 0,40

3,2 3,2 3,2 3,1 3,0 3,2 3,2 GM ± DP 0,362 0,32 0,30 0,42 0,40 0,31 0,29

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tempo (min)

T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

Con

cent

raçã

o de

K+

(m

mol

/L)

0,00

2,50

2,75

3,00

3,25

3,50

grupo medetomidinagrupo xilazina

Gráfico 17. Variação média e respectivos erros padrão das médias da [K+] arterial (mmol/L), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

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6.8.10 CONCENTRAÇÃO ARTERIAL DE CLORETO ([Cl -])

Não foram observadas diferenças significativas nos valores médios de

concentração da [Cl-] arterial, nos intervalos de tempo, dentro de cada grupo ou

entre os grupos, nos respectivos tempos (tabela 26 e gráfico 18).

Tabela 26. Valores médios e desvios padrão (± DP) da [Cl-] arterial (mmol/L) obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

TEMPO T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

103 102 101 101 100 100 99 GX ± DP 4 4 5 4 5 4 3

101 99 100 99 100 97 97 GM ± DP 5 4 5 3 8 3 4

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tempo (min)

T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

Con

cent

raçã

o de

Cl- (

mm

ol/L

)

0

94

96

98

100

102

104

106

108

110 grupo medetomidinagrupo xilazina

Gráfico 18. Variação média e respectivos erros padrão das médias da [Cl-] arterial

(mmol/L), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

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6.8.11 CONCENTRAÇÃO ARTERIAL DE CÁLCIO IONIZADO([Ca ++])

Não foram observadas diferenças significativas nos valores médios da

[Ca++] arterial, nos intervalos de tempo, dentro de cada grupo ou entre os grupos,

nos respectivos tempos (tabela 27 e gráfico 19).

Tabela 27. Valores médios e desvios padrão (± DP) da [Ca++] arterial (mmol/L) obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

TEMPO T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

1,1 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 GX ± DP 0,39 0,16 0,33 0,14 0,23 0,11 0,08

1,1 1,1 1,1 1,0 1,0 1,1 1,1 GM ± DP 0,20 0,20 0,20 0,35 0,30 0,24 0,21

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tempo (min)

T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

Con

cent

raçã

o de

Ca++

(m

mol

/L)

0,0

0,7

0,8

0,9

1,0

1,1

1,2

1,3grupo medetomidinagrupo xilazina

Gráfico 19. Variação média e respectivos erros padrão das médias da [Ca++] arterial (mmol/L), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

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6.8.12 ANION GAP (AG)

Não foram observadas diferenças significativas nos valores médios de AG

nos intervalos de tempo, dentro de cada grupo ou entre os grupos, nos respectivos

tempos (tabela 28 e gráfico 20).

Tabela 28. Valores médios e desvios padrão (± DP) de AG (mmol/L) obtidos em eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

TEMPO T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

12,2 13,9 13,7 13,7 13,8 13,0 12,9 GX ± DP 4,3 1,7 1,8 2,0 1,6 1,9 1,4

14,0 13,8 12,1 13,3 13,5 13,0 12,6 GM ± DP 2,4 1,0 3,1 1,6 1,8 1,3 1,1

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tempo (min)

T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

anio

n ga

p (m

mol

/L)

0

10

11

12

13

14

15

grupo medetomidinagrupo xilazina

Gráfico 20. Variação média e respectivos erros padrão das médias de AG

(mmol/L), observados em eqüinos anestesiados com isofluorano, sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

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6.9 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ANESTESIA

6.9.1 QUALIDADE DA TRANQÜILIZAÇÃO

De acordo com a escala pré-estabelecida para avaliação da qualidade da

tranquilização, no GX, seis animais receberam escore 4, um animal escore 2 e um

animal escore 1. Dois animais (25%) atingiram decúbito esternal 5 e 6 minutos

após tranquilização, respectivamente. Três animais (37,5%) apresentaram

nistagmo evidente enquanto estavam em pé. No GM, seis animais receberam

escore 4, um animal escore 3 e um animal escore 2. Três animais (37,5%)

apresentaram nistagmo evidente enquanto estavam em pé. Não foram

consideradas significativas as diferenças observadas entre os grupos, referentes à

qualidade da tranqüilização (tabela 29).

Tabela 29. Valores referentes ao número e porcentagem (%) de animais conforme escala pré-estabelecida para avaliação da qualidade da tranquilização.

ESCALA 1 2 3 4

GX 1 (12,5%) 1 (12,5%) 0 6 (75%) GM 0 1(12,5%) 1(12,5%) 6 (75%)

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6.9.2 QUALIDADE DA INDUÇÃO

De acordo com a escala pré-estabelecida para avaliação da qualidade da

indução, no GX, quatro animais receberam escore 4, um animal escore 3 e um

animal escore 1. Dois animais já haviam deitado durante o período da

tranqüilização, o que impossibilitou a análise da qualidade de indução. No GM,

sete animais receberam escore 4 e um animal escore 3. Não foram consideradas

significativas as diferenças observadas entre os grupos, referentes à qualidade da

indução (tabela 30).

Tabela 30. Valores referentes ao número e porcentagem (%) de animais conforme escala pré-estabelecida para avaliação da qualidade da indução.

ESCALA 1 2 3 4

GX 1(16,7%) 0 1(16,7%) 4 (66,7%) GM 0 0 1 (12,5%) 7 (87,5%)

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6.9.3 AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR À INDUÇÃO

De acordo com escala pré-estabelecida para avaliação de tônus muscular,

no GX, um animal recebeu escore 4, três animais escore 3 e quatro animais

escore 2. No GM, todos os animais receberam escore 4.

De acordo com a escala pré-estabelecida para avaliação complementar à

indução, no GX, três animais receberam escore 3 e cinco animais escore 1 e, no

GM, quatro animais receberam escore 4, um animal escore 3, um animal escore 2

e dois animais escore 1.

Entre os grupos, foram observadas diferenças significativas em relação ao

relaxamento de musculatura glútea e cervical e em relação à avaliação

complementar à indução, em que os resultados observados no GM mostraram-se

superiores aos do GX (tabelas 31 e 32).

Tabela 31. Valores referentes ao número e porcentagem (%) de animais conforme escala pré-estabelecida para avaliação do relaxamento de musculatura glútea e cervical.

ESCALA 1 2 3 4

GX 0 4 (50%) 3 (37,5%) 1 (12,5%) GM @ 0 0 0 8 (100%)

@ diferença significativa entre os grupos (teste de Mann-Whitney, p≤0,05).

Tabela 32. Valores referentes ao número e porcentagem (%) de animais conforme escala pré-estabelecida para avaliação complementar à indução.

ESCALA 1 2 3 4

GX 5 (62,5%) 0 3 (37,5%) 0 GM@ 2 (25%) 1(12,5%) 1 (12,5%) 4 (50%)

@ diferença significativa entre os grupos (teste de Mann-Whitney, p≤0,05).

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6.9.4 QUALIDADE DA RECUPERAÇÃO

De acordo com a escala pré-estabelecida para avaliação da qualidade da

recuperação, no GX, um animal recebeu escore 4, quatro animais escore 3, sendo

que um deles evidenciou risco de injúrias, dois animais escore 2 e um animal

escore 1. No GM, seis animais receberam escore 4, um animal escore 3 e um

animal escore 2. Entre os grupos foram observadas diferenças significativas em

relação à qualidade de recuperação anestésica, em que os resultados abservados

no GM mostraram-se superiores aos do GX (tabela 33).

Tabela 33. Valores referentes ao número e porcentagem (%) de animais conforme escala pré-estabelecida para avaliação da qualidade da recuperação.

ESCALA 1 2 3 4

GX 1(12,5%) 2(25%) 4 (50 %) 1(12,5%) GM@ 0 1(12,5%) 1 (12,5%) 6 (75 %)

@ diferença significativa entre os grupos (teste de Mann-Whitney, p≤0,05).

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6.9.5 AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR À RECUPERAÇÃO

Os valores encontrados para cada animal, do grupo xilazina (GX) e do

grupo medetomidina (GX), referentes à avaliação complementar à recuperação

(tempo para retorno do reflexo de deglutição, tempo para o animal alcançar

decúbito esternal, tempo que o animal permanece em posição esternal, tentativas

para levantar e duração da recuperação), médias e desvios padrão (±DP),

estão listados nas tabelas 74 e 75. O GX apresentou redução significativa do

tempo de permanência em decúbito esternal e de recuperação anestésica, em

relação ao GM (tabela 34).

Tabela 34. Valores médios e desvios padrão (±DP), referentes ao tempo para retorno do reflexo de deglutição (min), tempo para alcançar decúbito esternal (min), tempo em esternal (min), tentativas para levantar e duração da recuperação (min), de eqüinos após anestesia com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX) ou medetomidina (GM).

GRUPOS

RETORNO REFLEXO DE DEGLUTIÇÃO

(min)

DECÚBITO ESTERNAL

(min)

DURAÇÃO DA POSIÇÃO

ESTERNAL (min)

TENTATIVAS PARA

LEVANTAR

DURAÇÃO DA RECUPERAÇÃO

(min)

1,25 7,75 9,75 3,50 18,13 GX ± DP 1,91 6,82 13,63 2,07 18,48

3,25 11,5 17,9 @ 1,50 30,12@ GM ± DP 4,37 6,41 17,21 1,07 21,63

@ diferença significativa entre os grupos (teste de Mann-Whitney, p≤0,05).

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6.9.6 OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES

Todos os animais do GX e GM permaneceram em um plano superficial de

anestesia, evidenciado pela presença de reflexo palpebral característico durante

todo o período de avaliação, e, em alguns momentos, lacrimejamento, nistagmo e

piscar de pálpebras.

No GX, um animal (GX8) moveu-se na mesa cirúrgica no T36, o que exigiu

que a porcentagem de vaporização de isofluorano fosse elevada para 1,2 a 1,4

CAM (1,6 a 1,8%), para garantir a imobilização do animal durante as próximas

aferições. Esse animal teve seus dados de T40, T50 e T60 excluídos da análise

estatística.

Não foram observadas alterações no ritmo cardíaco dos eqüinos, em

ambos os grupos, durante monitoração eletrocardiográfica contínua, em todo o

período experimental, em que os animais encontravam-se sob anestesia geral.

Também, no GX nenhum animal urinou e no GM apenas um animal urinou

(T47).

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7. DISCUSSÃO

A anestesia em eqüinos tem sido, normalmente, realizada utilizando

agentes anestésicos inalatórios, especialmente, durante procedimentos cirúrgicos

prolongados. Estes agentes possuem como desvantagem, em particular,

depressão cardiopulmonar, fator contribuitório à elevada taxa de fatalidades

intrínseca à anestesia geral inalatória, em eqüinos (BETTSCHART-

WOLFENSBERGER et al., 2003). A associação de agentes anestésicos

inalatórios e injetáveis reduz a quantidade total de cada fármaco utilizado e produz

menor depressão cardiorespiratória, permitindo melhor controle da profundidade

anestésica e, também, propiciando na maioria dos casos, uma recuperação da

anestesia mais controlada e com menor risco (MUIR, 2004).

Para a anestesia geral inalatória, em eqüinos, a concentração alveolar

mínima de isofluorano ideal tem sido descrita como sendo 1,31 volumes %. Os

analisadores de gases anestésicos expirados, que empregam a leitura de

comprimento de ondas curtas infravermelhas (3,3 micrometros), como o OHMEDA

5250, utilizado neste experimento, também, detectam a presença de metano nas

amostras de gases exalados, uma vez que o metano absorve a luz infravermelha

em um comprimento de onda de 3,3 micrometros. A excreção de metano na

respiração, devido à fermentação intestinal, nos eqüinos, exige a utilização do filtro

de carvão ativado, durante anestesia geral inalatória, quando se deseja realizar

uma mensuração acurada da concentração do vapor anestésico, uma vez que o

carvão ativado adsorve fortemente os vapores dos anestésicos, deixando passar o

metano de forma inalterada (GOOTJES & MOENS, 1997).

A concentração de metano expirada é dependente do tempo de jejum,

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sendo maior a concentração expirada de metano entre de 6 a 8 horas após

alimentação (DUJARDIN et al., 2005). No estudo de Dujardin et al. (2005), após

um período longo de jejum (48-72 horas), ocorre apenas um pequeno erro na

mensuração da concentração expirada de isofluorano, sugerindo que a excreção

de metano é substancialmente reduzida com o jejum. Avaliando-se tais aferições,

foi observado, no estudo ora concluído, que na vigência de uma hora de anestesia

geral com isofluorano, a concentração de metano alcançou o máximo de 0,2%,

após 12 horas de jejum alimentar, evidenciando a pequena interferência do

metano na leitura final do isofluorano, nos eqüinos adultos.

Para melhor avaliarem-se os efeitos cardiovasculares, respiratórios e

hemogasométricos da infusão contínua de dois agonistas α-2, xilazina ou

medetomidina, durante anestesia geral inalatória com isofluorano, em eqüinos,

foram utilizados fármacos em doses reduzidas para indução da anestesia,

buscando minimizar seus efeitos. Desta maneira, buscou-se evidenciar apenas os

efeitos da infusão contínua dos agonistas α-2 (xilazina ou medetomidina),

associada ao anestésico inalatório (1 CAM de isofluorano), reduzindo a

interferência dos indutores, cetamina S (+) e midazolam, aguardando-se, então, 10

minutos da indução para estabelecer a infusão contínua dos agonistas α-2.

Neste particular, sabe-se que, após a injeção intravenosa, em eqüinos, a

cetamina alcança concentração anestésica plasmática mínima após 12 minutos

(KAKA et al., 1979). A utilização da cetamina na indução justifica-se por seus

efeitos simpatomiméticos que minimizam a bradicardia e os efeitos hipotensores

dos agonistas α-2 utilizados na anestesia (BETTSCHART-WOLFENSBERGER et

al., 2003). O isômero cetamina S(+) produz menor efeito adverso e tem potência

anestésica até duas vezes maior que a forma racêmica (KIENBAUM et al., 2001;

DUQUE et al., 2004). Para potencializar a indução anestésica com o agente

dissociativo, empregou-se o midazolam em dose baixa. Sabe-se que sua

concentração plasmática decai em 20 minutos após administração intravenosa,

sendo considerado um agente hipnótico e relaxante muscular de ação curta

(JOHNSON et al., 2003) que não altera os parâmetros cardiovasculares,

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respiratórios e hemogasométricos (THURMON et al., 1996; LUNA et al., 1997;

BETTSCHART-WOLFENSBERGER et al., 2003).

Recentemente, estabeleceu-se a dose ideal de medetomidina para uso em

eqüinos, baseada na equipotência com a xilazina. YAMASHITA et al. (2000a)

sugerem a dose equipotente de medetomidina como sendo 7,5µg/kg para 1mg/kg

de xilazina. Segundo BRYANT et al. (1991) e BUENO et al. (1999), a xilazina e a

medetomidina possuem equipotência 1:100, em relação a efeitos clínicos e

cardiopulmonares. Eles relatam que a diferença nas doses é, provavelmente,

dependente da especificidade destes pelos receptores α-2. Dessa forma, a

tranquilização foi realizada com doses equipotentes de xilazina e medetomidina,

segundo a relação 1:100 (0,75mg/kg e 0,0075mg/kg, respectivamente).

Após tranquilização, indução e adoção da anestesia geral inalatória,

alcançou-se, rapidamente, a concentração de 1 CAM de isofluorano e todos os

animais permaneceram 10 minutos sob anestesia geral inalatória, para

estabilização do plano anestésico, antes do início da administração da solução de

infusão contínua. O volume total de fármaco infundido foi diluído na proporção 1:2

para a infusão contínua de xilazina 2% e 1:10 para medetomidina 0,1%,

considerando-se que a equipotência destes fármacos seja 1:100. Dessa forma,

buscou-se minimizar o efeito volume do fármaco a ser infundido.

A anestesia inalatória com isofluorano induz uma depressão dose-

dependente nas variáveis hemodinâmicas e respiratórias, em eqüinos

(BETTSCHART-WOLFENSBERGER et al., 2003). Durante a infusão contínua de

medetomidina ou xilazina não foram observadas depressão cardiovascular e

respiratória significantes, preservando as funções vitais durante a anestesia geral.

As alterações cardiovasculares, respiratórias e hemogasométricas foram

compatíveis com uma anestesia geral inalatória segura, não existindo diferenças

importantes entre os grupos. Desta maneira, pôde-se verificar que a infusão de

medetomidina durante anestesia geral com isofluorano produziu efeitos

semelhantes ao da infusão contínua de xilazina.

No tocante à freqüência cardíaca, normalmente, em eqüinos anestesiados,

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ela pode variar entre 25 a 50 batimentos por minuto (HUBBELL, 2004). Assim,

durante todo o período de anestesia geral inalatória, com 1 CAM de isofluorano e

infusão contínua de xilazina ou medetomidina, houve redução da freqüência

cardíaca, embora a redução média máxima permaneceu dentro dos valores

considerados fisiológicos (41 e 43 bpm). De acordo com YAMASHITA et al.

(2000a), a admistração isolada de agonistas α-2, em eqüinos, produz bloqueio

átrio-ventricular de 2º grau. Por outro lado, neste estudo não foi observada

alteração no ritmo cardíaco durante todo o período de avaliação, na vigência da

infusão contínua, quando as doses infundidas dos agonistas α-2 eram

consideravelmente menores que as doses empregadas por via intravenososa

inicialmente.

A pressão arterial média, durante a avaliação experimental, apresentou

valores considerados, inicialmente, menores que o aceitável para uma anestesia

geral, em eqüinos. Segundo HUBBELL (2004), a pressão arterial média deve

manter-se entre 60 e 90 mmHg, em eqüinos anestesiados. Pressão arterial média

menor que 60 mmHg está associada com a perda da autorregulação do fluxo

sangüíneo no leito vascular e deve ser evitada. Porém, é importante ressaltar que,

apesar da ausência de estímulo cirúrgico neste estudo, após 10 minutos no grupo

xilazina e 30 minutos no grupo medetomidina, a pressão arterial média retornou a

valores acima de 60 mmHg. Este fato, provavelmente, reflete a redução da

concentração plasmática, após a redistribuição da dose inicial dos agonistas α-2,

sendo o efeito residual da medetomidina mais prolongado, o que corrobora com os

estudos de YAMASHITA et al. (2000a), justificando em parte a maior duração da

depressão cardiovascular produzida pela medetomidina em relação à xilazina. Da

mesma forma, neste estudo, após 40 e 50 minutos do início da infusão contínua

de xilazina e de medetomidina, respectivamente, os valores médios da pressão

arterial média apresentaram-se significativamente maiores que os valores desta

no momento anterior ao início da infusão contínua. Como se vê, pode-se suspeitar

que uma redução nas doses dos agonistas α-2 na sedação, provavelmente,

reduziria esta depressão inicial na pressão arterial.

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BRYANT (1991) comparou a administração intravenosa, em pôneis, de 5 e

10µg/kg de medetomidina com 1mg/kg de xilazina e observou redução da

freqüência cardíaca, mas não houve diferenças entre os grupos. A freqüência

cardíaca não retornou aos valores basais dentro de 120 minutos da avaliação. Da

mesma forma, YAMASHITA et al. (2000a) relataram redução da freqüência

cardíaca e hipertensão inicial, seguida de hipotensão, após administração

intravenosa de 7,5µg/kg de medetomidina e 1mg/kg de xilazina. Estas alterações

em relação à freqüência cardíaca e pressão arterial são esperadas e representam

um cenário relevante durante o uso destes agentes, em forma de bolus,

principalmente em relação à pressão arterial, como pode ser demonstrado nos

períodos iniciais deste experimento. Em pôneis, BETTSCHART-

WOLFENSBERGER et al. (1999) demonstraram que durante duas horas de

infusão contínua de 3,5µg/kg/h de medetomidina, a freqüência cardíaca

permaneceu similar aos valores de quando não sedados e a pressão arterial

mostrou-se levemente reduzida, embora estes animais não estivessem

submetidos à anestesia inalatória. No estudo ora finalizado, a discreta diminuição

na freqüência cardíaca, resultou da bradicardia por diminuição do tônus simpático

devido à redução na liberação de norepinefrina no lócus coeruleus (BRYANT,

1996; BETTSCHART – WOLFENSBERGER et al., 2001b). A despeito disso,

BETTSCHART-WOLFENSBERGER et al. (2001a) demonstaram que em pôneis a

infusão contínua de 3,5 µg/kg/h de medetomidina durante anestesia inalatória com

desfluorano não altera os parâmetros cardiovasculares.

As alterações cardiovasculares induzidas pela administração em bolus

seguida de infusão contínua de agonistas α-2, como a xilazina e a medetomidina,

comprovaram-se mínimas, assim como foi verificado em estudos que avaliavam a

sedação promovida por estes fármacos (BRYANT, 1996) e, de acordo com este

estudo e com BETTSCHART-WOLFENSBERGER et al. (2001a), um bolus de

7,5µg/kg de medetomidina ou 0,75mg/kg de xilazina, seguido da infusão contínua

de 3,5µg/kg/h ou 0,35mg/kg/h de xilazina, pode ser considerado útil na anestesia

de cavalos, produzindo analgesia, a despeito desses efeitos cardiovasculares

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discretos, em adição àqueles induzidos pelo agente anestésico inalatório.

Neste estudo, a administração do bolus de medetomidina alterou a

freqüência e amplitude respiratória e, em dois animais, produziu apnéia. Da

mesma maneira, YAMASHITA et al. (2000a) relatou redução dose-dependente da

freqüência respiratória e paO2, após administração intravenosa de medetomidina,

em eqüinos. Porém, durante o período de anestesia geral inalatória e infusão

contínua de medetomidina, não houve alteração da freqüência respiratória, sendo

que esta permaneu dentro de valores considerados desejáveis para a anestesia

inalatória, em eqüinos (f entre 4 e 10 mpm) (HUBELL, 2004). Por outro lado, o

estudo de BETTSCHART-WOLFENSBERGER et al. (1999), relatou alguns casos

de elevação da freqüência respiratória, após 10 a 20 minutos do bolus de

medetomidina, em pôneis, e, esta continuou até o final da infusão contínua.

Similarmente, neste estudo, durante o período de infusão contínua de xilazina,

houve elevação discreta da freqüência respiratória, embora dentro dos valores

fisiológicos, provavelmente, um resultado da redução da concentração plasmática

dos fármacos de tranqüilização e indução anestésica.

Os anestésicos inalatórios causam depressão cardiopulmonar de maneira

dose-dependente em eqüinos (STEFFEY, 1996). A hipoventilação é geralmente

bem tolerada por período menor que 45 minutos, causando hipercapnia,

hipoxemia e acidose respiratória. (YAMASHITA et al., 2000b). Segundo

BETTSCHART-WOLFENSBERGER et al. (2001c), a medetomidina não causa

acidose respiratória, durante a anestesia em eqüinos, por aumento na paCO2. Da

mesma forma, neste estudo, não houve alteração de pH no grupo medetomidina

e, no grupo xilazina, após um pH inicial ácido (provavelmente, devido aos efeitos

da tranqüilização e indução anestésica), houve uma discreta elevação deste,

durante todo o período da anestesia geral sob infusão contínua de xilazina, sendo

que, nos dois grupos, os valores permaneceram, embora no limite inferior, dentro

dos considerados fisiológicos (pH normal entre 7,32 e 7,44), mesmo após 60

minutos de anestesia (CARLSON, 1997). Os valores da paCO2, durante a

anestesia geral inalatória e infusão contínua de medetomidina, apresentaram-se

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superiores aos desejáveis para uma anestesia em eqüinos (paCO2 ≥ 40mmHg),40mmHg),

caracterizando uma hipoventilação (MUIR et al., 2001), provavelmente, devido à

depressão respiratória inicial, após a sedação e indução anestésica, além do

decúbito dorsal associado à anestesia geral inalatória (YAMASHITA et al., 2000a).

Isto também explica os valores de paCO2 acima de 40 mmHg, no grupo xilazina e

a elevação da ctCO2 (ctCO2 ≥ 25 mmol/L), durante todo o período anestésico, sob

infusão contínua de xilazina e medetomidina. Conseqüentemente, ocorreu um

aumento, no decorrer desta anestesia, nos dois grupos experimentais, de

bicarbonato e excesso de bases, além dos valores considerados fisiológicos

(HCO3- > 30 mmol/L e EB > 3 mmol/L), caracterizando uma resposta metabólica

compensatória ao excesso de CO2, mantendo, então, os valores de pH sangüíneo

dentro da normalidade (MUIR et al., 2001). Apesar do fornecimento de oxigênio

100%, durante ventilação espontânea, notou-se discreta redução da SO2 após 20

minutos de infusão contínua de medetomidina, provavelvemente, em

conseqüência do decúbito, que reduz a área de hematose. Porém, os valores de

SO2 foram considerados satisfatórios para a anestesia inalatória, em eqüinos,

associado ao fato de que, nos dois grupos experimentais, a paO2 manteve-se

maior que 100 mmHg e inalterada, durante todo o período anestésico. Neste

estudo, a paO2 mostrou-se maior no grupo medetomidina que no grupo xilazina,

durante a anestesia geral após início da infusão contínua talvez, devido a uma

maior hipertensão vascular pulmonar promovida pela xilazina. A redução na taxa

de ventilação-perfusão induzida pela diminuição do índice cardíaco e a

vasoconstricção dos vasos pulmonares pode ter sido responsáveis por um

decréscimo na paO2 (YAMASHITA et al., 2000a). Dessa maneira, a SO2 maior no

grupo medetomidina, com o início da anestesia geral inalatória, previamente à

infusão contínua dos agonistas α-2, reforça esta hipótese.

Neste estudo, houve redução da temperatura, após 30 minutos de

anestesia geral inalatória e infusão contínua de xilazina ou medetomidina, mas de

menos de 1ºC, o que é considerado fisiológico. Muitos agonistas α-2 afetam a

termorregulação sendo este mecanismo fármaco, dose e espécie–dependente

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(HALL & CLARKE, 1991). No estudo de BETTSCHART-WOLFENSBERGER et

al., (2001c), com pôneis, a temperatura decresceu significativamente com o

tempo. Em cães, gatos e caprinos a administração de medetomidina comumente

está relacionada com decréscimo na temperatura corporal (VAINIO et al., 1994;

CARROLL et al., 2005). Em carneiros, a medetomidina não afetou a temperatura

(MOHAMMAD, 1993; 1995). Em bovinos, a medetomidina e a xilazina

aumentaram a temperatura (YOUNG, 1979; RANHEIM, 1999). Porém, vale

lembrar que os animais deste experimento estavam sob anestesia geral inalatória,

a qual também deprime a temperatura. Adicionalmente, a infusão contínua de

medetomidina produziu menor redução de temperatura que a xilazina, durante

todo o período experimental.

Em relação à qualidade de tranquilização, os dois fármacos mostraram-se

eficientes, de forma que, em ambos os grupos, 75% dos animais encontraram-se

sedados após a administração dos fármacos tranqüilizantes. A tranquilização foi

um pouco mais trabalhosa nos animais de temperamento nervoso, fato que se

justifica devido à administração conjunta da xilazina ou medetomidina com o

midazolam, quando estes animais demonstravam ataxia, perda da coordenação

motora e resistência ao miorrelaxamento, por não estarem completamente

sedados. Assim sendo, após um período inicial de “excitação”, estes animais

apresentaram-se completamente sedados, enquanto que, os animais de

temperamento calmo aceitaram bem o miorrelaxamento, de forma que alguns

destes se posicionaram em decúbito esternal apenas com a tranquilização.

Também, foi observada maior sedação promovida pela medetomidina em relação

à xilazina, uma vez que os animais nervosos apresentaram menor “excitação”

frente ao miorrelaxamento. O nistagmo apresentado pelos animais dos dois

grupos deve-se ao efeito hipnótico do midazolam, manifestado devido à depressão

do sistema límbico (LUNA et al., 1997).

Segundo BETTSCHART-WOLFENSBERGER et al. (2001a), a dose de

7µg/kg de medetomidina, antes da injeção de cetamina, promove indução

anestésica de boa qualidade e intubação endotraqueal fácil. Este fato é

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confirmado neste experimento, onde o grupo da medetomidina comportou-se

melhor em relação à indução anestésica, sendo que 87,5% dos animais

apresentaram decúbito lento e delicado, sem pedalar ou balançar a cabeça, de

acordo com um adequado protocolo de tranquilização e indução. Já no grupo

xilazina, houve alguns incidentes, como queda imprevisível com risco de se

machucar, demonstrando que a medetomidina produz uma tranquilização mais

eficiente. Assim sendo, ficou demonstrado com este estudo que, em associação

com a cetamina S(+), a medetomidina promoveu melhor miorrelaxamento (100%

dos animais apresentaram bom relaxamento da musculatura glútea e cervical

após a administração intravenosa em bolus de medetomidina) e melhor qualidade

de indução anestésica que a xilazina, de forma que 50% dos animais não

precisaram de complementação medicamentosa à indução anestésica. Por outro

lado, 50% dos cavalos que receberam bolus intravenoso de xilazina não

apresentaram relaxamento de musculatura e 100% necessitaram de doses

adicionais de fármacos para concluir a indução anestésica.

A recuperação da anestesia é um período de perigo potencial para cavalos

e parece ser influenciada por muitos fatores como variabilidade individual,

temperamento do animal, presença de hipotensão durante a anestesia, tipo de

procedimento cirúrgico, tipo e duração do protocolo anestésico, estímulo externo,

utilização de sedativos, ambiente onde o animal vai ser recuperado (YAMASHITA

et al., 2000a; MATTHEWS et al, 1992; 1998; SANTOS et al., 2003). O isofluorano

é um anestésico inalatório considerado seguro (STEFFEY & HOWLAND, 1980;

GROSENBAUGH & MUIR, 1998; RAISIS et al, 2000), que leva a uma recuperação

anestésica rápida (MATTHEWS et al, 1992; WHITEHAIR et al, 1993;

DONALDSON et al, 2000; RIPOLL et al, 2000), uma vez que os efeitos

depressores cessam rapidamente. Por outro lado, existe uma percepção entre os

anestesistas de que a recuperação de anestesia geral inalatória com isofluorano é

normalmente agitada e potencialmente violenta (JOHNSTON et al., 2004). Dessa

forma, a infusão contínua de agonistas α-2 parece ter auxiliado na recuperação

anestésica, uma vez que esta, neste experimento, foi tranqüila e livre de

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acidentes. Assim, embora o tempo de recuperação anestésica do grupo sob

infusão contínua de medetomidina tenha sido mais prolongado (29,75 ± 21,56

minutos), 75% dos animais levantaram em primeira tentativa, após estarem

posicionados em decúbito esternal. Neste grupo, os animais apresentaram maior

tempo para retornar o reflexo de deglutição (3,25 ± 4,37 minutos), para se

posicionarem em decúbito esternal (13,14 ± 4,78 minutos), permaneceram maior

tempo neste decúbito (20,43 ±16,87 minutos), porém, tentaram menos vezes

levantar (1,50 ± 1,07 minutos) e, então, levantaram de maneira praticamente

perfeita, livre de qualquer risco. Já o GX apresentou uma recuperação anestésica

mais rápida (18,13 ± 18,48 minutos), porém de pior qualidade, com menor tempo

para retornar o reflexo de deglutição (1,25 ± 1,91 minutos), para se posicionarem

em decúbito esternal (7,75 ± 6,82 minutos), permaneceram menor tempo neste

decúbito (9,75 ± 13,63 minutos), aumentando o número de tentativas para levantar

(3,5 ± 2,07 minutos) e existindo, embora pequeno, o risco de injúrias. Portanto,

não houve sinais físicos de acúmulo de medetomidina ou xilazina, um problema

potencial da infusão contínua de agonistas α-2, durante anestesia geral inalatória,

quando ocorreria aumento na depressão cardiopulmonar induzida pelos

anestésicos e resultaria em uma recuperação anestésica demorada e de pobre

qualidade (BETTSCHART-WOLFENSBERGER et al., 2001a). Dessa forma,

segundo BETTSCHART-WOLFENSBERGER et al. (2001a), a medetomidina

parece ser o agonista α-2 de escolha para promoção de analgesia intraoperatória,

uma vez que mantém a função cardiopulmonar estável e permite uma

recuperação rápida e de boa qualidade, mesmo após anestesia prolongada.

Ainda não se sabe se as concentrações plasmáticas de xilazina e

medetomidina, especialmente em doses repetidas, estão diretamente

correlacionadas à farmacodinâmica, embora os resultados obtidos no estudo de

BETTSCHART-WOLFENSBERGER et al. (1999) sugiram que a alteração na taxa

de infusão de medetomidina em pôneis resultará em mudança no nível plasmático

de medetomidina e na sedação. Da mesma forma, neste estudo, provavelmente,

uma redução na concentração plasmática dos agonistas α-2, xilazina e

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medetomidina, foi responsável por uma superficialização do plano anestésico,

refletida em ambos os grupos por aumento de pressão arterial e até mesmo

mobilidade no grupo xilazina. Assim sendo, no grupo xilazina, 12,5% dos animais

não ficaram imóveis com 1 CAM de isofluorano após 36 minutos de anestesia

geral inalatória e infusão contínua de xilazina, necessitando que o anestésico

inalatório fosse ajustado até 1,4 CAM (1,8%) para que o animal permanecesse

imóvel na mesa cirúrgica. Ou seja, o plano anestésico tornou-se superficial demais

após redução da concentração plasmática do bolus de xilazina da tranquilização.

Dessa forma, notou-se que a infusão contínua de medetomidina promoveu um

plano anestésico mais profundo que a infusão contínua de xilazina, durante

anestesia geral inalatória com isofluorano, em eqüinos.

Embora a literatura relate a diurese como um efeito colateral do uso de

agonistas α-2, a infusão contínua de 0,35mg/kg/h de xilazina não causou este

efeito e 12,5% dos animais do grupo medetomidina apresentaram diurese após 47

minutos de infusão contínua de 3,5µg/kg/h de medetomidina. Este efeito deve-se à

administração de agonistas α-2, que causa inibição do hormônio antidiurético,

antagonismo da ação tubular renal e um aumento na filtração glomerular, levando

a um aumento na eliminação de urina (BETTSCHART-WOLFENSBERGER et al.,

2001c). Neste experimento, as doses utilizadas para infusão contínua dos

agonistas α-2 não foram elevadas o suficiente para que a diurese fosse

considerada um fator relevante.

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8. CONCLUSÕES

Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que:

1- A infusão contínua de 3,5µg/kg/h de medetomidina ou 0,35mg/kg/h de

xilazina promove depressão cardiocirculatória, respiratória e alterações

hemogasométicas discretas que não compromete a segurança da anestesia geral

inalatória, com isofluorano, em eqüinos;

2- Em doses equipotentes, a xilazina e a medetomidina, aplicadas por

infusão contínua, promovem alterações cardiocirculatórias, respiratórias e

hemogasométricas similares em eqüinos anestesiados com isofluorano;

3- Em doses equipotentes, a medetomidina promove maior oxigenação do

sangue arterial de eqüinos, anestesiados com isofluorano, que a xilazina;

4- A infusão contínua de 3,5µg/kg/h de medetomidina promove menor

redução de temperatura em relação a 0,35mg/kg/h de xilazina, durante anestesia

geral inalatória, com isofluorano, em eqüinos;

5- O protocolo anestésico com medetomidina garante maior relaxamento

muscular e melhor qualidade de indução anestésica promovida pela cetamina S

(+), embora apresente a mesma qualidade de tranqüilização, que a xilazina;

6- A medetomidina produz uma recuperação anestésica de melhor

qualidade, embora mais prolongada, que a xilazina.

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APÊNDICES

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Apêndice 1. Valores individuais referentes à freqüência cardíaca de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GX1 50 46 44 42 41 40 39 GX2 68 64 60 54 52 48 49 GX3 44 47 43 41 39 39 38 GX4 55 53 51 50 48 46 45 GX5 52 49 46 45 43 41 40 GX6 54 44 40 39 38 39 37 GX7 43 41 41 41 41 40 39 GX8 48 47 48 48 * * *

Apêndice 2. Valores individuais referentes à freqüência cardíaca de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de medetomidina (GM).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GM1 48 48 48 52 50 46 41 GM2 69 67 64 60 58 54 52 GM3 50 45 44 43 42 41 41 GM4 52 50 50 49 45 42 46 GM5 52 48 48 49 48 46 41 GM6 46 41 41 39 38 38 37 GM7 45 41 42 44 44 45 43 GM8 58 55 53 51 49 48 47

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Apêndice 3. Valores individuais referentes à pressão arterial sistólica de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GX1 85 99 95 81 103 103 110 GX2 72 90 105 115 120 133 134 GX3 58 57 62 70 82 81 74 GX4 81 81 74 72 84 98 107 GX5 73 76 72 74 91 100 100 GX6 98 101 101 101 105 108 106 GX7 73 82 77 84 97 110 123 GX8 68 83 77 88 * * *

Apêndice 4. Valores individuais referentes à pressão arterial sistólica de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de medetomidina (GM).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GM1 109 100 98 90 92 99 110 GM2 74 86 93 110 109 115 118 GM3 67 69 64 62 61 66 71 GM4 78 70 68 74 86 93 98 GM5 67 74 76 80 80 84 94 GM6 79 81 98 101 109 108 110 GM7 86 80 77 73 74 75 86 GM8 53 59 59 72 59 89 85

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Apêndice 5. Valores individuais referentes à pressão arterial diastólica de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GX1 83 93 73 73 65 66 76 GX2 34 51 85 70 77 87 83 GX3 33 29 36 43 56 56 47 GX4 56 53 64 40 51 65 76 GX5 44 48 40 42 59 66 64 GX6 58 60 62 64 65 66 66 GX7 39 42 39 43 50 60 72 GX8 33 41 38 50 * * *

Apêndice 6. Valores individuais referentes à pressão arterial diastólica de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de medetomidina (GM).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GM1 67 57 54 49 52 60 73 GM2 35 45 46 66 64 70 75 GM3 40 36 34 31 31 34 36 GM4 46 39 38 40 53 62 75 GM5 38 42 40 42 43 47 57 GM6 42 46 58 64 68 69 67 GM7 47 42 41 40 40 41 49 GM8 39 37 43 52 51 61 63

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Apêndice 7. Valores individuais referentes à pressão arterial média de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GX1 84 98 84 79 80 80 89 GX2 51 65 63 89 96 105 106 GX3 41 40 45 55 69 63 56 GX4 63 65 68 51 64 78 90 GX5 54 57 50 58 70 78 79 GX6 74 78 79 80 82 83 83 GX7 52 58 55 61 71 81 93 GX8 45 55 52 67 * * *

Apêndice 8. Valores individuais referentes à pressão arterial média de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de medetomidina (GM).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GM1 84 77 72 66 70 77 89 GM2 54 63 63 85 84 90 93 GM3 50 48 45 42 41 48 52 GM4 57 50 50 50 67 75 60 GM5 50 56 55 57 53 64 73 GM6 55 63 77 79 85 87 85 GM7 63 58 54 53 54 55 65 GM8 48 47 51 60 73 73 71

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Apêndice 9. Valores individuais referentes à temperatura de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GX1 38,3 37,5 37,3 37,2 37,0 36,7 37,4 GX2 38,3 38,3 38,3 38,3 38,3 37,5 36,9 GX3 37,5 37,1 36,8 36,7 36,7 36,4 36,3 GX4 37,1 36,9 36,2 35,7 35,6 35,6 35,6 GX5 36,4 36,0 * * 36,8 36,2 37,0 GX6 37,3 37,2 37,0 37,0 37,1 36,9 36,6 GX7 37,1 37,0 37,0 36,8 36,9 36,7 36,8 GX8 37,8 37,3 37,1 37,0 * * *

Apêndice 10. Valores individuais referentes à temperatura de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de medetomidina (GM).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GM1 37,7 37,5 37,9 37,4 37,5 37,3 37,3 GM2 38,3 38,2 38,2 37,9 38,8 38,0 37,8 GM3 37,8 37,8 37,6 37,6 37,5 37,5 37,4 GM4 38,1 37,6 37,6 37,6 37,7 37,2 36,9 GM5 37,8 37,7 37,7 37,6 37,6 37,5 37,5 GM6 37,5 37,7 37,3 37,1 37,1 37,4 37,1 GM7 37,7 37,4 37,2 37,2 37,3 36,9 36,9 GM8 37,1 38,2 37,7 37,5 37,2 37,7 37,3

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Apêndice 11. Valores individuais referentes ao tônus muscular de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GX1 4 4 4 4 4 4 4 GX2 4 4 4 4 4 4 4 GX3 4 4 4 4 4 4 4 GX4 3 3 3 3 3 3 3 GX5 4 4 4 4 4 4 4 GX6 4 4 4 4 4 4 4 GX7 4 4 4 4 4 4 3 GX8 3 3 3 3 * * *

Apêndice 12. Valores individuais referentes ao tônus muscular de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de medetomidina (GM).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GM1 4 4 4 4 4 4 4 GM2 4 4 4 4 4 4 4 GM3 4 4 4 4 4 4 4 GM4 4 4 4 4 4 4 4 GM5 3 3 3 3 3 3 3 GM6 4 4 4 4 4 4 4 GM7 3 3 3 3 3 3 3 GM8 3 3 3 3 3 3 3

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Apêndice 13. Valores individuais referentes à freqüência respiratória de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GX1 5 6 7 6 6 6 5 GX2 8 7 7 8 8 7 8 GX3 2 4 5 5 4 3 4 GX4 2 3 4 3 4 4 4 GX5 5 4 4 5 5 5 5 GX6 4 6 5 5 6 5 6 GX7 2 4 4 4 4 4 5 GX8 3 6 6 6 * * *

Apêndice 14. Valores individuais referentes à freqüência respiratória de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de medetomidina (GM).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GM1 4 7 7 7 9 8 8 GM2 7 10 8 8 8 8 7 GM3 3 3 3 5 4 5 5 GM4 4 5 4 6 6 5 6 GM5 8 6 6 7 7 8 8 GM6 5 7 6 7 6 8 7 GM7 6 4 6 7 7 6 7 GM8 2 2 1 2 2 2 2

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Apêndice 15. Valores individuais referentes ao padrão/tipo de respiração de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GX1 4 4 4 2 2 4 4 GX2 4 4 4 4 4 4 4 GX3 2 3 3 4 4 4 4 GX4 4 2 2 2 2 2 2 GX5 4 4 4 4 4 4 4 GX6 4 4 4 4 2 4 4 GX7 4 4 4 4 4 4 4 GX8 4 4 4 4 * * *

Apêndice 16. Valores individuais referentes ao padrão/tipo de respiração de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de medetomidina (GM).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GM1 4 4 4 4 4 4 4 GM2 4 4 4 4 4 4 4 GM3 2 4 4 4 4 4 4 GM4 4 4 4 4 4 4 4 GM5 2 4 4 4 4 4 4 GM6 4 4 4 4 4 4 4 GM7 4 4 4 4 4 4 4 GM8 3 3 3 3 3 3 3

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Apêndice 17. Valores individuais referentes ao pH arterial de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GX1 7,31 7,34 7,35 7,34 7,34 7,33 7,32 GX2 7,31 7,32 7,31 7,32 7,31 7,32 7,33 GX3 7,26 7,32 7,33 7,31 7,29 7,29 7,29 GX4 7,29 7,30 7,32 7,33 7,34 7,34 7,37 GX5 7,34 7,35 * * 7,34 7,33 7,32 GX6 7,30 7,32 7,32 7,32 7,31 7,31 7,33 GX7 7,32 7,33 7,32 7,33 7,34 7,35 7,34 GX8 7,30 7,33 7,33 7,34 * * *

Apêndice 18. Valores individuais referentes ao pH arterial de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de medetomidina (GM).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GM1 7,32 7,34 7,33 7,32 7,33 7,33 7,34 GM2 7,31 7,33 7,33 7,35 7,35 7,35 7,34 GM3 7,30 7,29 7,27 7,32 7,29 7,32 7,32 GM4 7,36 7,37 7,36 7,36 7,36 7,37 7,36 GM5 7,35 7,35 7,35 7,35 7,35 7,35 7,35 GM6 7,36 7,36 7,34 7,30 7,34 7,37 7,37 GM7 7,27 7,27 7,28 7,27 7,26 7,25 7,27 GM8 7,37 7,30 7,27 7,31 7,29 7,27 7,27

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Apêndice 19. Valores individuais referentes à pO2 de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX).

Apêndice 20. Valores individuais referentes à pO2 de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de medetomidina (GM).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GM1 212,4 218,8 201,8 207,4 186,0 176,0 171,5 GM2 214,6 196,1 200,3 199,3 189,6 192,5 153,8 GM3 220,6 259,2 248,8 270,2 275,7 280,2 275,3 GM4 228,5 177,4 149,7 146,7 135,7 126,1 125,9 GM5 367,9 346,3 327,5 295,2 334,6 358,2 358,3 GM6 153,2 223,2 225,9 232,2 202,3 240,5 203,2 GM7 238,8 234,5 235,8 222,6 223,3 195,6 230,9 GM8 149,5 163,9 142,9 137,6 117,1 113,6 105,3

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GX1 168,2 143,2 126,5 115,7 103,5 95,3 83,9 GX2 89,3 109,6 127,3 118,2 112,2 134,4 137,0 GX3 158,7 208,7 210,6 204,1 169,5 161,1 167,5 GX4 117,8 139,9 151,1 150,5 148,8 122,2 98,0 GX5 210,4 163,3 * * 134,5 114,3 111,2 GX6 150,2 180,9 181,1 174,2 170,1 163,7 157,1 GX7 126,4 158,1 174,4 182,1 161,7 152,4 153,6 GX8 267,0 241,6 294,7 296,9 * * *

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Apêndice 21. Valores individuais referentes à pCO2 de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GX1 59,7 55,6 56,8 58,7 60,7 64,0 64,1 GX2 52,6 51,9 53,4 57,0 60,9 57,8 55,7 GX3 68,8 58,0 58,7 60,3 66,4 66,5 67,3 GX4 55,0 57,5 55,9 55,3 56,5 56,9 53,7 GX5 52,0 52,0 * * 54,9 59,4 63,6 GX6 58,9 55,6 58,6 74,8 60,5 61,9 56,3 GX7 49,5 51,3 52,8 49,8 39,4 51,0 51,5 GX8 59,9 56,3 56,9 53,8 * * *

Apêndice 22. Valores individuais referentes à pCO2 de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de medetomidina (GM).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GM1 58,5 56,7 59,6 60,8 59,1 59,1 61,0 GM2 54,9 58,5 60,2 58,0 62,5 61,9 66,3 GM3 59,9 64,9 73,1 62,6 69,8 64,9 68,5 GM4 53,9 54,7 57,6 59,0 60,5 57,0 60,5 GM5 50,0 54,2 50,6 48,5 52,5 54,0 54,4 GM6 44,9 45,9 50,1 58,0 36,3 50,3 49,9 GM7 62,7 64,5 65,2 67,1 73,2 75,4 75,1 GM8 51,3 66,6 74,3 63,5 65,7 74,7 73,5

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Apêndice 23. Valores individuais referentes à SO2 de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GX1 99,2 98,9 98,5 98,1 97,0 96,7 93,2 GX2 94,5 97,0 97,9 97,5 97,0 98,3 98,6 GX3 99,0 99,6 99,6 99,5 99,2 99,1 99,2 GX4 97,7 98,5 99,0 98,8 98,9 98,2 97,1 GX5 99,6 99,2 99,2 98,7 98,4 98,0 97,5 GX6 98,8 99,3 99,3 99,2 98,9 99,1 98,9 GX7 98,4 99,2 99,4 99,4 99,0 99,1 99,1 GX8 99,8 99,8 99,9 99,9 * * *

Apêndice 24. Valores individuais referentes à SO2 de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de medetomidina (GM).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GM1 99,6 99,7 99,6 99,7 * 99,4 99,3 GM2 99,4 99,3 99,2 98,9 99,1 99,1 98,5 GM3 99,6 99,7 99,7 99,7 99,7 99,7 99,7 GM4 99,7 99,3 98,9 98,2 98,5 98,4 98,4 GM5 99,9 99,9 99,9 99,9 99,9 99,9 99,9 GM6 99,1 99,6 99,6 99,5 98,9 99,6 99,5 GM7 99,7 99,6 99,6 99,6 99,5 99,3 99,5 GM8 99,2 99,2 98,7 98,7 97,8 97,4 96,8

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Apêndice 25. Valores individuais referentes à ctCO2 de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GX1 27,4 27,9 29,3 29,7 30,3 31,3 31,3 GX2 24,3 24,8 24,8 27,0 28,2 27,4 27,6 GX3 27,8 26,9 28,1 28,2 29,6 29,8 30,5 GX4 22,8 26,6 27,1 27,5 28,7 29,4 28,9 GX5 25,2 26,4 27,0 27,9 27,1 29,2 30,2 GX6 26,7 26,8 28,0 26,8 28,9 29,3 28,0 GX7 23,2 24,4 24,7 24,2 20,1 25,8 25,8 GX8 26,9 27,3 28,0 27,2 * * *

Apêndice 26. Valores individuais referentes à ctCO2 de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de medetomidina (GM).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GM1 27,3 28,3 28,8 27,0 26,8 29,4 30,7 GM2 25,3 28,5 29,4 29,7 31,6 31,6 33,0 GM3 26,2 28,2 30,4 29,2 30,8 30,4 31,8 GM4 27,0 28,4 29,1 29,6 30,6 29,3 31,2 GM5 25,5 27,3 25,8 24,0 26,7 27,5 27,9 GM6 23,1 23,7 24,90 26,3 18,1 26,2 26,3 GM7 26,2 27,3 28,3 29,2 28,8 31,3 32,0 GM8 27,0 30,0 31,5 29,4 29,8 32,1 31,3

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Apêndice 27. Valores individuais referentes à cHCO3

- de eqüinos anestesiados

com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX). Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

GX1 29,0 29,3 30,8 31,1 31,6 33,0 32,4 GX2 25,7 26,0 25,9 28,3 29,4 29,1 28,9 GX3 29,8 29,0 30,1 29,8 31,1 31,3 32,0 GX4 25,6 27,9 28,7 29,0 30,1 30,8 30,4 GX5 27,5 28,5 29,2 29,7 28,8 30,8 31,8 GX6 28,0 28,0 29,2 27,8 30,0 30,7 29,1 GX7 24,9 26,1 26,3 25,7 20,9 27,4 27,5 GX8 28,4 28,9 29,5 28,7 * * *

Apêndice 28. Valores individuais referentes à cHCO3- de eqüinos anestesiados

com isofluorano sob infusão contínua de medetomidina (GM). Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60

GM1 29,0 30,0 30,4 30,6 30,5 30,6 32,1 GM2 26,7 30,0 30,7 31,1 33,0 33,0 34,4 GM3 28,4 30,4 32,5 31,4 32,9 32,6 34,0 GM4 29,50 30,8 31,5 32,1 32,9 31,1 33,5 GM5 27,0 29,0 27,2 25,8 28,0 28,9 29,4 GM6 24,7 25,1 26,3 27,8 18,9 27,9 28,0 GM7 27,6 28,6 29,5 30,4 32,3 32,5 33,2 GM8 28,7 31,5 32,9 30,9 30,9 33,6 32,6

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Apêndice 29. Valores individuais referentes ao EB ou DB de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GX1 2,3 3,0 4,5 4,6 4,9 5,7 5,5 GX2 -0,5 0 -0,3 1,9 2,8 2,3 2,4 GX3 1,4 1,9 3,0 2,5 3,2 3,4 4,0 GX4 -2,0 0,9 1,7 2,0 3,1 3,9 3,9 GX5 0,8 1,9 2,1 2,5 2,2 3,7 4,6 GX6 1,0 1,5 2,4 1,4 3,1 3,6 2,5 GX7 -1,5 -0,3 -0,3 -0,6 -4,5 1,2 1,2 GX8 1,4 2,4 2,9 2,4 * * *

Apêndice 30. Valores individuais referentes ao EB ou DB de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de medetomidina (GM).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GM1 2,2 3,6 3,8 2,9 3,2 4,1 5,5 GM2 0,4 3,7 4,3 5,0 6,5 6,7 7,6 GM3 1,2 2,8 4,1 4,2 5,0 5,2 6,3 GM4 3,5 4,7 5,1 5,4 6,3 4,7 6,7 GM5 1,3 2,8 1,4 0 2,0 2,8 3,3 GM6 -0,7 -0,2 0,3 0,7 -6,3 2,2 2,2 GM7 0 0,9 1,9 2,7 2,8 4,2 5,0 GM8 2,8 4,3 4,8 3,7 3,5 5,5 4,4

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Apêndice 31. Valores individuais referentes à [Na+] arterial de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GX1 134,9 136,4 133,9 134,8 134,6 134,4 134,7 GX2 139,9 142,6 143,9 139,6 138,3 140,1 141,0 GX3 142,5 142,7 141,9 145,1 145,5 145,9 142,9 GX4 145,5 141,9 142,3 142,5 143,9 141,7 142,5 GX5 142,2 144,8 145,4 144,9 145,3 144,7 143,7 GX6 141,9 137,5 138,0 138,9 138,3 137,5 137,1 GX7 135,9 136,3 136,0 136,3 140,5 136,3 136,4 GX8 137,0 136,5 137,0 137,8 * * *

Apêndice 32. Valores individuais referentes à [Na+] arterial de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de medetomidina (GM).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GM1 134,4 134,7 137,2 141,0 137,6 140,3 135,1 GM2 136,3 137,1 138,2 136,4 136,1 136,4 135,4 GM3 139,4 138,7 137,8 138,0 138,5 138,5 137,5 GM4 146,2 145,0 142,6 143,2 142,2 144,9 142,2 GM5 138,7 138,1 137,8 137,5 137,8 137,8 137,7 GM6 142,0 143,4 143,9 137,3 148,3 138,9 140,1 GM7 141,4 140,7 139,6 142,1 138,7 138,8 138,0 GM8 140,7 140,3 139,9 139,3 139,9 138,9 138,9

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Apêndice 33. Valores individuais referentes à [K+] arterial de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GX1 3,3 3,1 3,3 3,2 3,3 3,3 3,4 GX2 * * * * * * * GX3 * * * * * * * GX4 3,1 3,4 3,4 3,4 3,3 3,4 3,3 GX5 2,8 2,7 2,6 2,7 2,5 2,6 2,7 GX6 3,2 2,8 2,9 2,6 2,9 2,7 2,6 GX7 3,0 3,0 2,7 2,7 2,1 2,8 2,7 GX8 2,9 2,8 2,7 2,6 * * *

Apêndice 34. Valores individuais referentes à [K+] arterial de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de medetomidina (GM).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GM1 3,7 3,6 3,5 3,2 3,0 3,2 3,5 GM2 3,7 3,6 3,6 3,6 3,5 3,5 3,5 GM3 3,5 3,6 3,5 3,6 3,5 3,6 3,6 GM4 2,7 2,7 2,8 2,8 2,8 2,7 2,9 GM5 3,1 3,2 2,8 2,5 2,7 2,9 3,0 GM6 3,3 3,2 3,2 3,5 2,3 3,4 3,3 GM7 3,0 3,0 3,0 2,8 2,9 3,0 3,0 GM8 3,0 3,1 3,2 2,9 2,8 3,2 3,0

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Apêndice 35. Valores individuais referentes à [Cl-] arterial de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GX1 96,4 98,1 95,2 95,4 94,6 93,8 94,4 GX2 103,4 108,7 110,5 100,9 96,0 99,1 102,2 GX3 102,2 104,6 101,4 107,2 106,0 105,6 100,3 GX4 107,6 101,0 100,7 100,1 101,6 99,3 100,6 GX5 103,0 104,7 104,8 103,9 104,6 102,5 101,5 GX6 103,4 99,8 98,2 99,5 97,7 97,4 98,1 GX7 * * * * * * * GX8 108,5 96,4 96,7 99,6 * * *

Apêndice 36. Valores individuais referentes à [Cl-] arterial de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de medetomidina (GM).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GM1 94,5 95,1 105,1 * * * * GM2 97,7 96,1 97,1 94,9 93,2 93,8 91,8 GM3 98,4 96,5 95,7 96,2 95,3 94,7 93,3 GM4 * * * * * * * GM5 99,8 98,8 99,8 99,5 100,1 100,0 99,6 GM6 106,1 107,7 108,0 99,8 114,8 100,1 101,4 GM7 103,1 100,7 98,9 102,2 96,5 96,6 96,1 GM8 106,3 99,7 98,0 100,8 100,0 97,1 97,5

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Apêndice 37. Valores individuais referentes à [Ca++] arterial de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GX1 1,0 0,9 1,1 0,9 1,1 1,0 1,0 GX2 1,0 0,8 0,7 1,0 1,2 0,9 0,8 GX3 1,1 0,9 1,0 0,7 0,7 0,7 0,9 GX4 0,7 1,0 0,9 0,9 0,7 0,9 0,8 GX5 2,0 0,9 0,8 0,9 0,8 0,9 0,9 GX6 1,1 1,0 1,1 1,0 1,2 0,9 0,9 GX7 0,7 0,8 0,2 0,7 0,6 0,8 0,8 GX8 1,2 1,3 1,2 1,7 * * *

Apêndice 38. Valores individuais referentes à [Ca++] arterial de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de medetomidina (GM).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GM1 1,3 1,3 1,1 0,8 0,7 0,9 1,3 GM2 1,2 1,2 1,1 1,2 1,2 1,2 1,3 GM3 1,3 1,4 1,3 1,3 1,3 1,4 1,4 GM4 0,9 0,9 1,1 1,0 1,1 0,8 1,0 GM5 0,9 1,0 0,7 0,6 0,7 0,8 1,0 GM6 1,0 0,9 0,9 1,7 0,7 1,3 1,2 GM7 1,1 1,2 1,3 1,0 1,4 1,4 1,4 GM8 0,8 0,9 1,0 0,8 0,8 1,0 0,8

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Apêndice 39. Valores individuais referentes ao AG de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GX1 12,9 12,1 11,1 11,5 11,7 10,9 11,4 GX2 * * * * * * * GX3 * * * * * * * GX4 15,5 16,4 16,3 16,7 15,5 15,1 14,8 GX5 14,4 14,3 14,1 14,0 14,5 14,0 13,0 GX6 13,7 12,5 13,5 14,2 13,5 12,0 12,5 GX7 * * * * * * * GX8 4,7 14,0 13,5 12,1 * * *

Apêndice 40. Valores individuais referentes ao AG de eqüinos anestesiados com isofluorano sob infusão contínua de medetomidina (GM).

Animal T0 T10 T20 T30 T40 T50 T60 GM1 14,6 13,1 5,2 * * * * GM2 15,6 14,5 14,0 13,9 13,4 13,1 12,7 GM3 16,0 15,3 13,0 13,9 13,8 14,8 13,8 GM4 * * * * * * * GM5 14,9 13,6 13,6 14,8 12,4 11,8 11,7 GM6 14,4 13,7 12,8 14,2 16,9 14,3 14,1 GM7 13,7 14,3 14,2 12,3 12,9 12,8 11,7 GM8 8,8 12,2 12,1 10,5 11,8 11,5 11,8

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Apêndice 41. Valores individuais, médias e desvios padrão (±DP), referentes ao tempo para retorno do reflexo de deglutição (min), tempo para alcançar decúbito esternal (min), tempo em esternal (min), tentativas para levantar e duração da recuperação (min), de eqüinos após anestesia com isofluorano sob infusão contínua de xilazina (GX).

GRUPO XILAZINA ANIMAL RETORNO

REFLEXO DE DEGLUTIÇÃO

(min)

DECÚBITO ESTERNAL

(min)

DURAÇÃO DA

POSIÇÃO ESTERNAL

(min)

TENTATIVAS PARA

LEVANTAR

DURAÇÃO DA RECUPERAÇÃO

(min)

GX1 0 20 42 1 62 GX2 0 0 0 4 3 GX3 5 11 5 3 16 GX4 0 8 6 2 14 GX5 3 6 13 7 19 GX6 2 4 4 2 8 GX7 0 13 1 3 15 GX8 0 0 7 6 8

1,25 7,75 9,75@ 3,50 18,13@

± DP 1,91 6,82 13,63 2,07 18,48 @ diferença significativa quando comparados entre si (teste de Mann-Whitney, p≤0,05).

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Apêndice 42. Valores individuais, médios e desvios padrão (±DP), referentes ao tempo para retorno do reflexo de deglutição (min), tempo para alcançar decúbito esternal (min), tempo em esternal (min), tentativas para levantar e duração da recuperação (min), de eqüinos após anestesia com isofluorano sob infusão contínua de medetomidina (GM).

GRUPO MEDETOMIDINA ANIMAL RETORNO

REFLEXO DE DEGLUTIÇÃO

(min)

DECÚBITO ESTERNAL

(min)

DURAÇÃO DA

POSIÇÃO ESTERNAL

(min)

TENTATIVAS PARA

LEVANTAR

DURAÇÃO DA RECUPERAÇÃO

(min)

GM1 0 20 53 1 73 GM2 0 0 0 2 6 GM3 7 13 28 1 41 GM4 3 7 6 4 13 GM5 12 18 24 1 42 GM6 4 12 18 1 30 GM7 0 8 8 1 16 GM8 0 14 6 1 20

3,25 11,50 17,90@ 1,50 30,12@

± DP 4,37 6,41 17,21 1,07 21,63 @ diferença significativa quando comparados entre si (teste de Mann-Whitney, p≤0,05).

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