auxiliar administrativo

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Assistente & Auxiliar Administrativo Por Jhonny Lopes – www.caminhosdoemprego.com Assistente & Auxiliar administrativo DIREITOS AUTORAIS Nem todo nem parte deste material podem ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma, eletrônica ou mecânica, incluindo fotocópia ou qualquer outro meio de armazenamento sem a prévia autorização do autor. Assistente & Auxiliar Administrativo www.caminhosdoemprego.com 2 Direitos Autorais 1 Assistente Administrativo

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  • Assistente & Auxiliar Administrativo

    Por Jhonny Lopes www.caminhosdoemprego.com

    Assistente &

    Auxiliar administrativo

    DIREITOS AUTORAIS

    Nem todo nem parte deste material podem ser

    reproduzida ou transmitida por qualquer forma,

    eletrnica ou mecnica, incluindo fotocpia ou qualquer

    outro meio de armazenamento sem a prvia autorizao

    do autor.

    Lei 9.610/1998 e copyright 2009

    Assistente & Auxiliar

    Administrativo

    www.caminhosdoemprego.com

    2 Direitos Autorais

    1 Assistente Administrativo

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

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    Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire entendimento; Provrbios 3.13.

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

    Introduo:

    Com a expanso do mercado de trabalho as profisses sofrem

    mudanas a cada dia, tais mudanas no so acompanhadas por

    todos os setores ao mesmo tempo, em um pas do Jeitinho

    como o Brasil muitas empresas preferem manter uma secretria,

    por exemplo, registrado como assistente ou assessora, a fim de

    pagar menos impostos. Outro exemplo a profisso de

    Assistente Administrativo que comumente confundida com a

    do Auxiliar administrativo e vice-versa. Todavia tem diferena

    de Auxiliar para Assistente Administrativo. Ao final deste Livro,

    voc estar apto a diferenciar essas duas profisses, bem como

    ampliar seu campo de viso quanto s atribuies, rotinas dirias,

    perfil esperado, documentao, cartas comerciais, estrutura

    organizacional das empresas, legislao entre outros.

    Boa Leitura!

    Jhonny Lopes!

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    Sumrio:

    Contedo

    INTRODUO: ..................................................................... 3

    ENTENDENDO AS DIFERENAS ........................................................ 9

    O QUE FAZ UM AUXILIAR/ASSISTENTE

    ADMINISTRATIVO? ........................................................... 12

    FUNES DO ASSISTENTE ADMINISTRATIVO ............................. 13

    CONHECIMENTOS BSICOS NECESSRIOS .................. 13

    1 - CORRESPONDNCIA COMERCIAL E ARQUIVO . 14

    2 - ATENDIMENTO E DOCUMENTAO ..................... 14

    3 - ROTINAS DE CONTABILIDADE BSICA ................ 14

    4 - INFORMTICA NA FUNO ADMINISTRATIVA

    ........................................................................................................ 14

    5 - RECEPO PRESENCIAL E TELEFNICA ........... 15

    VAMOS RECAPTULAR! ..................................................... 15

    EMPRESA ............................................................................. 18

    CLASIFICAO DAS EMPRESAS ..................................... 18

    FIRMA INIVIDUAL: .................................................................... 18

    SOCIEDADE: ................................................................................. 18

    SOCIEDADE POR COTAS DE RESPONSABILIDADE ... 18

    SOCIEDADE ANNIMA (S.A) ................................................. 19

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

    MICROEMPRESA ......................................................................... 20

    EMPRESAS DE PEQUENO PORTE ....................................... 20

    MDIAS EMPRESAS ................................................................... 20

    GRANDES EMPRESAS ............................................................... 21

    ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DAS EMPRESAS .... 22

    CONCEITO ........................................................................................ 22

    DESCRIO DE CARGOS .................................................................. 23

    Os fatores que devem ser levados em conta na redao das descries dos

    cargos so os seguintes: ...................................................................... 24

    Critrios recomendados para o preparo de uma descrio de cargos: ..... 25

    EXEMPLOS DE DESCRIO DE CARGOS ........................................ 26

    Do setor primrio: Mineiro ............................................................... 26

    RELAES FUNCIONAIS: RECEBE ORDENS DO MESTRE E NO

    TM SUBORDINADOS. ...................................................................... 27

    Do setor secundrio: Tcnico em Eletrnica ....................................... 27

    DO SETOR TERCIRIO: CAIXA DE BANCO .................................... 30

    ADMINISTRAO O QUE O AUXILIAR

    ADMINISTRATIVO PRECISA SABER? ............................ 31

    ORGANOGRAMA: ............................................................................. 31

    ADMINISTRAR ................................................................... 32

    ORGANIZAO POR FUNES (TIPOS DE

    ESTRUTURAS) .................................................................... 33

    ESTRUTURA LINEAR ........................................................................ 34

    ESTRUTURA FUNCIONAL ................................................................ 36

    ARQUIVO ............................................................................. 41

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    TIPOS DE ARQUIVO .......................................................... 41

    SISTEMA DE ARQUIVOS .................................................. 42

    SISTEMA TRIBUTRIO NACIONAL - NOES

    BSICAS ............................................................................... 43

    NVEL FEDERAL ......................................................................... 43

    NVEL ESTADUAL ............................................................................ 44

    NVEL MUNICIPAL ........................................................................... 45

    LEGISLAO EMPRESARIAL - NOES BSICAS ..... 46

    TITULOS DE CRDITO ............................................................. 46

    LETRA DE CMBIO .......................................................................... 46

    NOTA PROMISSRIA ........................................................................ 46

    CHEQUE ............................................................................................ 47

    DUPLICATA ....................................................................................... 48

    FINANCEIRO E FATURAMENTO MOVIMENTO E

    FATURAMENTO ................................................................ 49

    MOVIMENTO DE CAIXA ......................................................... 49

    DEMONSTRAO DO FLUXO DE CAIXA ..................... 53

    PARA ENTENDERMOS MELHOR .................................... 54

    FLUXO HISTORICO: ............................................................... 55

    FLUXO PROJETADO .............................................................. 55

    CONTROLE FINANCEIRO E BANCARIO ..................... 55

    TIPOS DE MOVIMENTAO .......................................... 56

    CONTA CORRENTE ................................................................... 56

    APLICAES ................................................................................ 56

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

    POUPANA ................................................................................... 57

    CHEQUE ......................................................................................... 57

    DOCUMENTOS COMERCIAIS ......................................... 58

    ATA ................................................................................................... 59

    ATESTADO .................................................................................... 60

    AVISO .............................................................................................. 60

    CARTA COMERCIAL .................................................................. 61

    SUGESTES PARA INCIOS E FECHOS DE CARTAS .... 62

    CARTA OFICIAL .......................................................................... 63

    CIRCULAR ...................................................................................... 63

    COMUNICAO (COMUNICADO) ....................................... 64

    CONTRATO ................................................................................... 64

    DECLARAO ............................................................................. 65

    EDITAL ........................................................................................... 65

    EXPOSIO-DE-MOTIVOS .................................................... 65

    MEMORANDO ............................................................................. 66

    ORDEM-DE-SERVIO ............................................................... 66

    PROCURAO ............................................................................. 67

    BILHETE ......................................................................................... 68

    LETRA DE CMBIO.................................................................... 68

    NOTA PROMISSRIA ................................................................ 69

    CONVOCAO ............................................................................ 70

    ESTATUTO .................................................................................... 70

    RECIBO ........................................................................................... 71

    REGULAMENTO ......................................................................... 71

    TELEGRAMA ................................................................................ 72

    PERFIL ESPERADO DO AUXILIAR / ASSISTENTE

    ADMINISTRATIVO ............................................................ 75

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

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    PONTOS DE SUCESSO ....................................................................... 76

    COMUNICAO: ............................................................................... 78

    VOZ .................................................................................................... 79

    POSTURA ........................................................................................... 79

    OLHAR ............................................................................................... 79

    APARNCIA ....................................................................................... 80

    OPORTUNIDADES ............................................................................ 80

    CLAREZA ........................................................................................... 80

    ESTUDO ............................................................................................. 81

    BOM SENSO ...................................................................................... 81

    RELACIONAMENTO ......................................................................... 81

    CONSTRUA SEU MARKETING PESSOAL ...................... 83

    O QUE MARKETING PESSOAL? ................................................... 83

    O QUE NO MARKETING PESSOAL? .......................................... 83

    BOAS PRTICAS DE MARKETING PESSOAL ................................... 84

    DICAS PARA OBTER UM BOM MARKETING PESSOAL. .................. 85

    4 PASSOS PARA UM CURRCULO EFICIENTE ............. 87

    1 - O QUE COLOCAR NO OBJETIVO? .............................................. 87

    2 - ERROS COMUNS .......................................................................... 87

    3 - QUE MODELO EU DEVO UTILIZAR? ......................................... 88

    4 - EXPERINCIA PROFISSIONAL .................................................... 88

    EXCEL DICAS PRTICAS ............................................... 90

    CLCULO COM DATAS HORAS E VALORES ................ 92

    CALCULANDO A IDADE DOS FUNCIONRIOS: ....... 103

    OUTRO EXEMPLO DA FRMULA DATADIF: ............ 105

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

    BIBLIOGRAFIA .................................................................. 110

  • Assistente & Auxiliar Administrativo

    9

    Entendendo as diferenas

    As principais ocupaes do Assistente e Auxiliar Administrativo

    Cdigo 4110-10 contemplam as seguintes reas administrao em

    geral, recursos humanos, finanas e logstica: tratar documentos

    (receber, triar, conferir, classificar, distribuir, controlar e arquivar);

    preparar relatrios, formulrios e planilhas (pesquisar e coletar

    informaes, digitar textos e planilhas, redigir e efetuar clculos);

    acompanhar processos administrativos (verificar prazos, localizar e

    controlar processos, atualizar cadastros); atender fornecedores e

    clientes na empresa; executar rotinas na rea de recursos humanos;

    prestar apoio logstico (levantar necessidades, realizar pesquisa de

    mercado, receber, conferir, distribuir e controlar requisies e

    materiais); comunicar-se oralmente e por escrito (redigir cartas,

    ofcios e memorandos); utilizar recursos tecnolgicos

    (computador, internet, telefone, fax, copiadora e calculadora) etc.

    Caro (a) leitor (a) O que os diferenciam a posio

    Hierrquica, a formao, tempo de experincia, salrio, nvel

    de responsabilidade e outros fatores que estudaremos no decorrer

    deste livro.

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

    10

    Vejamos:

    Administrador (Coordenador) CBO: 2521-05 Mdia Salarial: R$

    7.477,00;

    Assistente Tcnico Administrativo CBO: 4110-10 Mdia

    Salarial R$ 4.506,00;

    Assistente Administrativo CBO: 4110-10. Mdia Salarial R$

    1.883,00;

    Auxiliar Administrativo CBO: 4110, e 4110-05 Mdia Salarial R$

    1.300,00.

    Notamos a primeira diferena vem na CBO

    (Classificao Brasileira de ocupaes).

    Assistente Administrativo CBO: 4110-10.

    Auxiliar Administrativo CBO: 4110, e 4110-05

    A segunda diferena est na mdia salarial.

    Assistente Administrativo R$ 1.883,00.

    Auxiliar Administrativo R$ 1.300,00.

    O que pude perceber em minhas pesquisas que

    geralmente o Assistente Administrativo est em uma

    posio Hierrquica mais acima do que o Auxiliar

    Administrativo.

    O Assistente Administrativo executa e responsvel pelo

    servio e pode cumpri-lo sozinho, assistindo algum superior e ou

    tendo a ajuda de um auxiliar administrativo. Por fim a

    categoria de auxiliares foi extinta nos rgos pblicos e suas funes so

    realizadas pelos assistentes administrativos. J no caso da rea privada, a

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

    11

    categoria de auxiliares e ajudantes parece estar em processo de extino e

    suas funes sendo incorporadas pelos assistentes ou pelos estagirios.

    IMPORTANTE: A mdia salarial nacional de acordo com o site:

    www.curriculum.com.br Outubro de 2013 :

    Assistente Administrativo R$ 1.164,96 o Maior Salrio pode

    chegar at R$2.500,00

    Auxiliar Administrativo R$ 868,74 o Maior Salrio pode

    chegar at R$ 1.900,00.

    Gravamos um vdeo explicativo de como consultar a mdia salarial

    sempre que precisar, explicando a metodologia utilizada na

    obteno da mdia salarial pela empresa citada acima, e algumas

    observaes importantes, que voc poder conferir na integra

    clicando no link abaixo caso esteja lendo esse material em uma

    verso digital.

    http://bit.ly/1c9X2Sy

    Ou digitando a seguinte URL em seu navegador de internet caso

    esteja lendo a verso impressa - http://bit.ly/1c9X2Sy

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

    12

    A partir deste ponto do livro o que for redigido servir tanto para

    Auxiliar quanto para Assistente, uma vez que at este ponto

    pode concluir-se que as diferenas so pequenas, todavia embora

    sendo pequenas as diferenas em alguns quesitos eu chamo sua

    ateno para o quesito salrio, se voc possui ensino mdio

    completo, um curso de qualificao profissional de no mnimo 200

    horas/aulas na rea e possui entre um a dois anos de Experincia,

    voc possui todas as caractersticas de um Assistente

    Administrativo, e poder muito bem ocupar tal posio com um

    salrio muito maior do que o do Auxiliar. Pense nisso!

    O que faz um auxiliar/assistente administrativo?

    A profisso de auxiliar / assistente administrativo focada em

    realizar atividades fundamentais em empresas pblicas e privadas.

    Lembre-se que a categoria de auxiliares foi extinta nos rgos pblicos e

    suas funes so realizadas pelos assistentes

    administrativos.

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

    13

    Executar as atividades de apoio administrativo no mbito das

    diversas reas presentes nos segmentos econmicos e sociais,

    envolvendo o atendimento das necessidades de informaes para

    que o empreendimento alcance o resultado.

    Funes do Assistente Administrativo

    O assistente administrativo pode trabalhar em qualquer lugar que necessite de uma pessoa que tenha a capacidade suficiente para executar procedimentos operacionais relacionados s atividades administrativas de sua rea de atuao:

    1. Organizar, conferir, abrir e controlar processos e documentos em geral, acompanhando seu trmite interno e externo;

    2. Realizar levantamento, suprir a rea de material de consumo e controle de material de expediente da rea de atuao;

    3. Realizar atendimento ao pblico direto e/ou indireto, recepcionar chamadas telefnicas relacionadas rea de atuao;

    4. Operar equipamentos [fax, computador, xerox, etc]; 5. Solicitar manuteno [preventiva e corretiva] de

    equipamentos.

    CONHECIMENTOS BSICOS NECESSRIOS

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

    14

    1 - CORRESPONDNCIA COMERCIAL E ARQUIVO

    1.1 Estrutura organizacional da empresa: conceitos bsicos 1.2 Elaborao de documentao administrativa 1.3 Correspondncia comercial em lngua portuguesa e inglesa e respectivo circuito 1.4 Tcnicas de arquivo

    2 - ATENDIMENTO E DOCUMENTAO

    2.1 Comunicao 2.2 Direitos e deveres dos sujeitos do contrato de trabalho 2.3 Aplicaes do direito comercial e do direito fiscal 2.4 Clculo comercial 2.5 Documentao comercial e administrativa

    3 - ROTINAS DE CONTABILIDADE BSICA

    3.1 Contabilidade: patrimnio, inventrio e balano 3.2 Estudo geral da conta, escriturao comercial e lanamentos 3.3 Contas principais do plano oficial de contabilidade (poc) e a rotina contbil mensal

    4 - INFORMTICA NA FUNO ADMINISTRATIVA

    4.1 Ambiente de escritrio eletrnico 4.2 Utilizao de aplicao informtica na atividade administrativa 4.3 Aplicaes integradas das prticas administrativas

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

    15

    5 - RECEPO PRESENCIAL E TELEFNICA

    5.1 Atendimento presencial e encaminhamento 5.2 Comunicao telefnica 5.3 Utilizao de meios informticos na gesto da comunicao entre as empresas

    Se voc leu at aqui isso mostra que voc est

    gostando do contedo! Ento relaxe! Respire!

    VAMOS RECAPTULAR!

    Auxiliar e Assistente Administrativo fazem parte da categoria

    4110, Ambos executam as mesmas funes, os requisitos so:

    Ensino mdio completo, curso profissionalizante de at 200

    horas/aula ente um a dois anos de experincia, a categoria de

    auxiliares foi extinta nos rgos pblicos e suas funes so realizadas pelos

    assistentes administrativos.

    ATUALIZAO: De acordo com o site:

    www.curriculum.com.br Outubro de 2013 a Mdia salarial de:

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

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    Assistente Administrativo R$ 1.164,96 o Maior Salrio pode

    chegar at R$2.500,00

    Auxiliar Administrativo R$ 868,74 o Maior Salrio pode

    chegar at R$ 1.900,00.

    Os conhecimentos necessrios abrangem as seguintes reas:

    1. CORRESPONDNCIA COMERCIAL E ARQUIVO 2. ATENDIMENTO E DOCUMENTAO 3. ROTINAS DE CONTABILIDADE BSICA 4. INFORMTICA NA FUNO ADMINISTRATIVA 5. RECEPO PRESENCIAL E TELEFNICA

    O meu objetivo inicial com este Livro era justamente mostrar

    que h diferenas entre Auxiliar e Assistente Administrativo, e

    tambm obter feedback com os leitores e a partir da poder lanar

    uma obra completa sobre o assunto.

    No entanto, com apenas alguns feedbacks iniciais pude perceber

    que a necessidade maior dos leitores a profissionalizao, a

    qualificao rpida, as questes prticas do dia a dia, algo prtico,

    que resolva seus problemas imediatos, algo que seja claro e

    objetivo. Por outro lado seria praticamente impossvel realizar um livro

    completo em um mercado cada vez mais dinmico e verstil.

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

    17

    Partindo deste pressuposto resolvi imediatamente enxugar minhas

    percepes nestas primeiras pginas, e a partir deste ponto,

    trataremos das questes prticas.

    Quero fazer um agradecimento a todos os que compraram o livro

    em sua fase inicial, vou enviar uma cpia deste a todos, quero

    assim fazer um agradecimento especial a Francyelle Brandina da

    Silva Instrutora de Gesto e Aprendizagem, que atravs do

    seu feedback contribuiu para a evoluo deste trabalho.

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

    18

    EMPRESA

    A Empresa um organismo econmico que atravs do qual so reunidos os recursos humanos, a matria prima, os equipamentos e o capital, com a inteno de desenvolver uma determinada atividade econmica para o fornecimento tanto de BENS e SERVIOS sempre objetivando o LUCRO.

    CLASIFICAO DAS EMPRESAS

    FIRMA INIVIDUAL:

    So aquelas que pertencem a um nico proprietrio, ou seja, uma pessoa apenas, este tem responsabilidade limitada sobre os atos praticados na empresa, ou seja, a mesma responde sozinha por todos os atos da entidade.

    SOCIEDADE:

    So empresas que pertencem a mais de um proprietrio, estes chamados de SOCIOS, os mesmos tm responsabilidade limitada perante aos compromissos assumidos pela empresa, ou seja, todos os scios tm responsabilidade por os atos praticados na empresa. Existem dois tipos de sociedade: Sociedade Annima S.A e Sociedades de Responsabilidade Limitada LTDA.

    SOCIEDADE POR COTAS DE RESPONSABILIDADE

    LIMITADA (LTDA)

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

    19

    o tipo de sociedade mais encontrada, neste tipo de empresa a responsabilidade dos scios e limitada para com os compromissos que a empresa assume que podem ser obrigaes, os direitos e deveres, conforme apontado em seu contrato social, ou seja, cada um responde conforme o seu percentual que possui na sociedade, veja agora algumas caractersticas destes tipos de sociedade:

    O nome da empresa deve ser sempre acompanhado da expresso LTDA que se origina da palavra LimiTaDA.

    Os scios tm sua responsabilidade limitada, porm so solidrios quando algum dos scios no tiver integralizado.

    Todo o ano e refeito o contrato social a fim de registrar o aumento no capital social da empresa, ou seja, aquilo que foi adquirido (moveis veculos etc.).

    SOCIEDADE ANNIMA (S.A)

    E o tipo de sociedade existente em grandes empresas onde o capital social da empresa e divido em inmeras parcelas denominadas aes as quais so comercializadas em bolsas de valores, ou seja, pessoas normais compram aes da empresa com o objetivo de ter um rendimento e um crescimento sobre o valor investido veja agora algumas caractersticas de uma sociedade annima.

    Seu capital e dividido inmeras parcelas denominadas aes

    O numero de seus scios devera ser maior a dois, caso contrario ser considerada uma sociedade limitada.

    Seu nome e procedido da sigla S A que significa Sociedade Annima

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

    20

    As aes podem ser distribudas entre os seus scios, ou vo para leiles ou preges nas bolsas de valores

    O scio majoritrio possui 50 % mais 1 ao este ao contrario do restante tem responsabilidade limita sobre os compromissos da empresa. Isto no quer dizer que o restante no tenha responsabilidade apenas eles no vo ganhar em cima de seus investimentos em caso de falncia da empresa. Afinal de contas ningum vai querer comprar aes de uma empresa falida.

    MICROEMPRESA

    A microempresa e determinada pelo seu faturamento, ou seja, atravs de seu faturamento e possvel observar se est tratando de uma microempresa ou no. Hoje e considerada micro empresa a empresa que tenha gerado durante o ano todo, uma receita bruta de ate R$ 1.200,000 mil reais, este limite de faturamento e importante, pois atravs deste saber qual ser a carga tributaria da empresa.

    EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

    So consideradas empresas de pequeno porte aquela a qual sua receita bruta ultrapasse o valor de R$ 1.200 000,00 (um milho e duzentos reais) podendo chegar ate R$ 10.500.000,00 (dez milhes e quinhentos mil reais).

    MDIAS EMPRESAS

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

    21

    Receita operacional bruta anual ou anualizada superior a R$ 10.500 mil (dez milhes e quinhentos mil reais) e inferior ou igual a R$ 60 milhes (sessenta milhes de reais).

    GRANDES EMPRESAS

    Receita operacional bruta anual ou anualizada superior a R$ 60 milhes (sessenta milhes de reais).

    (Dados obtidos no banco BNDS). PESSOA JURDICA a entidade abstrata com existncia e responsabilidade jurdicas como, por exemplo, uma associao, empresa, companhia, legalmente autorizadas. Podem ser de direito pblico (Unio, Unidades Federativas, Autarquias etc.), ou de direito privado (empresas, sociedades simples, associaes etc.). Vale dizer ainda que as empresas individuais, para os efeitos do imposto de renda, so equiparadas s pessoas jurdicas. Pessoas jurdicas possuem o CNPJ (cadastro nacional de pessoas jurdicas). PESSOA FSICA Pessoa fsica a pessoa natural, isto , todo indivduo (homem ou mulher), desde o nascimento at a morte. A personalidade civil da pessoa comea do nascimento com vida. Para efeito de exercer atividade econmica, a pessoa fsica pode atuar como autnomo ou como scio de empresa ou sociedade simples, conforme o caso. Pessoa Fsica Possui CPF (Cadastro de Pessoas Fsicas). Uma atualizao das leis para as micros e pequenas empresas, o novo estatuto 2011 voc confere no link: http://migre.me/6fwuz Caso o link acima no funcione acesse: http://jus.com.br/

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

    22

    ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DAS EMPRESAS

    Conceito

    A organizao nada mais do que a prpria diviso do trabalho. Este fato nos leva a admitir a existncia de autoridade; deveres e obrigaes de diretores, chefes, encarregados, funcionrios ou empregados. o que se conhece sob a denominao de hierarquia. A hierarquia a classificao dos cargos pela ordem de subordinao, ou, a escala de autoridade existente no grupo. A hierarquia vai desde a mais alta autoridade da empresa at o ltimo subordinado. Esta linha hierrquica, de autoridade (de cima para baixo) e de responsabilidade (de baixo para cima), que vai desde o diretor da empresa at o ltimo empregado, e vice-versa, o que se chama tipo de organizao ou tipo de estrutura. A estrutura o arranjo dos elementos que constituem uma organizao. um conjunto integrado de elementos suportes que formam as demais partes componentes de um organismo, sendo representado, em organizao, pelo conjunto de rgos, suas relaes de interdependncia e a via hierrquica existente, assim como as vinculaes que devem ser representadas atravs do organograma. A estrutura de uma empresa no se restringe apenas s diversas unidades (departamentos, divises, sees etc.) que a compem, mas tambm aos funcionrios e s relaes existentes entre superiores e subordinados. Estrutura a disposio dos rgos de uma entidade de acordo com as condies de finalidade, de lugar e de atualidade. Organograma a representao grfica da escala de posies ou de funes de uma entidade qualquer.

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

    23

    Para chegar estrutura e ao organograma de uma entidade, deve-se antes realizar a anlise de cargos dessa mesma entidade com a descrio das atividades de cada uma das funes nela existentes.

    Descrio de cargos

    Basicamente, uma descrio de cargos uma relao organizada das tarefas ou deveres atribudos a um indivduo que exigem, em maior ou menor escala, determinados conhecimentos ou aptides, bem como das responsabilidades que o mesmo assume em decorrncia da ocupao do cargo descrito. Alm disso, uma descrio de cargo corretamente redigida leva em conta a categoria ou nvel hierrquico da funo, a finalidade para a qual foi criada ou as metas do setor a que pertence, o qual, por sua vez, uma parcela que trabalha no sentido de contribuir para que toda a organizao de que faz parte atinja no s os seus objetivos bsicos, mas tambm os resultados previstos para a empresa. Outro aspecto fundamental da descrio de cargos que deve relacionar tarefas e responsabilidades que sejam possveis de ser realizadas pelo homem mediano com a necessria experincia, e no aquelas que s podem ser realizadas por aqueles que possuem virtudes e experincias excepcionais. A descrio de cargos deve, ainda, ser considerada parte integrante do organograma, pois indica mais pormenorizadamente relaes funcionais do ocupante do cargo, ou seja, a quem subordinado ou presta contas e, quando a funo tem algum grau da autoridade, que auxiliares supervisiona. Independentemente de sua utilidade mais bvia de definir o papel de um indivduo como componente de uma organizao, a fim de que possa orientar produtivamente seus esforos, a descrio de

    - 1 -

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    cargos tem outras finalidades importantes, pois serve tambm para:

    Determinar os requisitos mnimos que o candidato a um cargo precisa ter para cumprir satisfatoriamente suas obrigaes.

    Estabelecer os padres de desempenho das tarefas descritas para verificao da eficincia funcional do homem.

    Avaliar os esforos, os conhecimentos, as aptides e os demais detalhes pertinentes exigidos de determinado componente da organizao, para clculo da remunerao a que deve fazer jus.

    Verificar as afinidades entre diversos cargos para efeito de classificao e enquadramento em faixas salariais.

    Redigir corretamente os anncios que facilitaro o recrutamento de candidatos certos. Com esse procedimento, evita-se a perda de tempo com grande nmero de pretendentes s vagas oferecidas sem a menor qualificao exigida.

    Os fatores que devem ser levados em conta na redao das

    descries dos cargos so os seguintes:

    Funo bsica (o que faz, principalmente?). Jurisdio (onde faz?). Tarefas rotineiras (o que faz e como faz?). Relaes funcionais (em quem manda e a quem

    obedece?).

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    Critrios recomendados para o preparo de uma

    descrio de cargos:

    1. Estudo minucioso do cargo a ser descrito, pois a descrio

    s til quando corresponde, realmente, s tarefas executadas ou s responsabilidades bem definidas do titular. Os pormenores necessrios descrio podem ser obtidos em conversa com o ocupante do cargo. Recomenda-se um roteiro de entrevista com as seguintes perguntas:

    O que voc faz, principalmente? (funo bsica). Onde voc trabalha? (jurisdio). Quais trabalhos voc executa rotineiramente?

    Como voc os executa? (tarefas rotineiras)

    Em quem voc manda? A quem voc obedece? (relaes funcionais).

    A essa entrevista deve-se seguir a observao direta do trabalho, para verificar possvel esquecimento de alguma tarefa essencial, assim como a meno de atividades destitudas de importncia, indicadas intencionalmente para alongar a lista com a conseqente valorizao da funo.

    2. Adoo, sempre que possvel, de estilo, linguagem e modelo uniformes para todas as descries de cargos com as mesmas caractersticas.

    3. Eliminao de pequenos servios que faam parte de uma tarefa bsica e que estejam implicitamente subentendidos.

    4. Enumerao da funo bsica e, a seguir, das tarefas rotineiras em ordem decrescente de importncia.

    5. Nas descries dos cargos hierarquicamente mais elevados ou de assessoria, as funes devem ser

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  • Auxiliar & Assistente Administrativo

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    relacionadas principalmente em termos de responsabilidade por resultados. medida que desce o nvel do cargo, recomenda-se mais ateno ao detalhamento de tarefas especficas. Isso porque os executivos de alto nvel executam poucas tarefas mensurveis em volume, ou seja, quanto mais alta a funo mais os resultados servem como medida para comprovar a eficincia.

    6. As tarefas e as responsabilidades devem ser redigidas de maneira simples, clara e insofismvel, de modo que sejam evitados erros de interpretao, assim como permitido o estabelecimento de padres corretos de desempenho.

    7. Em muitos casos, recomenda-se a incluso de um item genrico, logo aps a descrio das funes, determinando que o titular tenha obrigao de executar, tambm, as tarefas inerentes ou decorrentes das atividades principais.

    Exemplos de descrio de cargos

    Do setor primrio: Mineiro

    1. Funo bsica: extrair, do fundo ou da superfcie de uma mina, carvo, ferro e outras substncias minerais, utilizando ferramentas, explosivos, vagonetes e outros equipamentos, a fim de possibilitar a utilizao industrial desses minerais.

    2. Jurisdio: rea compreendida pela mina onde o mineiro exerce suas funes.

    Tarefas rotineiras:

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    Cortar as paredes ou o fundo da mina, com picareta ou martelo pneumtico, para extrair o mineral.

    Perfurar a frentes de corte da rocha, com perfuradora manual ou mecnica, a fim de abrir orifcios para cargas explosivas.

    Executar as detonaes na mina, colocando as cargas explosivas nos orifcios e ateando-lhes fogo, para fracionar as formaes minerais mais resistentes.

    Recolher o mineral, aps a exploso, nos vagonetes ou no transportador, com uma p, para transport-lo e possibilitar o avano da extrao.

    Transportar os vagonetes at a galeria de arrasto, empurrando-os sobre os trilhos, para permitir a retirada do mineral.

    Montar andaimes para canaletas e carreiros, preparando e pregando as armaes, para facilitar a retirada do mineral extrado do teto da mina.

    Construir obras de sustentao e reforo na mina, assentando alvenaria, escoras e cimbres de madeira ou metal, para sustentar as paredes e o teto.

    Estender trilhos na mina aberta e fix-los sobre dormentes, para movimentar os vagonetes at a frente de trabalho.

    Relaes funcionais: recebe ordens do mestre e no tm subordinados.

    Do setor secundrio: Tcnico em Eletrnica

    1. Funo bsica: executar tarefas de carter tcnico, relativas a planejamento, avaliao e controle de

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    instalaes, aparelhos, circuitos e outros equipamentos eletrnicos.

    2. Jurisdio: rea ocupada pelos setores de planejamento, produo, treinamento e controle da indstria em que o tcnico em Eletrnica exerce suas funes.

    Tarefas rotineiras:

    Colaborar no desenvolvimento de projetos de construo, montagem e aperfeioamento de equipamentos eletrnicos, orientando-se por plantas, esquemas, instrues e outros documentos especficos e utilizando instrumentos e utenslios apropriados.

    Estudar produtos que devem ser fabricados e realizar experincias, clculos, observaes, medies e outras operaes, para colaborar em trabalhos de pesquisa, desenvolvimento e execuo de aparelhos de uso industrial, hospitalar e domstico, fontes de alimentao, transformadores, amplificadores, aparelhos de teste e outras instalaes.

    Examinar os materiais e utenslios que devem ser utilizados na fabricao de aparelhos, inspecionando-os atravs de testes, verificao visual e instrumental, para assegurar-se de seu perfeito estado e correspondncia s especificaes.

    Montar aparelhos, circuitos ou componentes eletrnicos, orientando-se por desenhos e planos especficos, para permitir a sua utilizao em diversos setores.

    Testar aparelhos e componentes eletrnicos, com instrumentos de alta preciso, para descobrir e localizar falhas nos mesmos.

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  • Auxiliar & Assistente Administrativo

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    Fazer a manuteno de equipamentos e circuitos, ajustando-os e corrigindo falhas detectadas, com auxlio de diagramas, ferramentas e instrumentos adequados para garantir-lhes o funcionamento.

    Operar equipamentos eletrnicos de alta preciso, interpretando instrues e acionando comandos para atender a necessidades de carter administrativo, de comunicao, pesquisas e de outra natureza.

    Acompanhar o desempenho dos aparelhos eletrnicos, coletando dados e informaes para avali-los, a fim de planejar e, em seguida, introduzir melhoramentos na fabricao, montagem e funcionamento dos mesmos.

    Dirigir as atividades de outros trabalhadores de sua equipe nas fases de fabricao, instalao, operao, reparao e conservao de aparelhos eletrnicos, orientando a execuo das tarefas pertinentes, para assegurar a observncia de padres tcnicos e prazos estabelecidos.

    Comunicar os resultados de suas experincias, o desempenho das instalaes e equipamentos eletrnicos, as atividades rotineiras e os assuntos correlacionados aos setores interessados, por intermdio de relatrios e outros informes, para permitir correta avaliao e controle.

    Planejar e ministrar, eventualmente, programas de treinamento.

    4. Relaes funcionais: em geral, subordina-se ao

    profissional, de nvel superior, de Eletrnica; o tcnico em Eletrnica tem como subordinados os montadores de equipamentos eletrnicos.

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    Do setor tercirio: Caixa de Banco

    1. Funo bsica: efetuar recebimentos e pagamentos em um estabelecimento bancrio.

    2. Jurisdio: rea compreendida pelos setores do banco onde exerce suas funes. 3. Tarefas rotineiras:

    Receber quantias e cheques referentes a depsitos, ttulos e tributos.

    Fazer o pagamento de cheques, duplicatas e documentos similares.

    Registrar a entrada e sada dos documentos referentes aos recebimentos e pagamentos efetuados.

    Prestar contas, ao final do dia, das operaes realizadas.

    Examinar os documentos que lhe so apresentados, conferindo assinaturas ou outro tipo de identificao dos clientes, para comprovar-lhes a autenticidade.

    Examinar os saldos dos clientes. Pagar e receber em dinheiro ou cheque, contando

    as cdulas ou conferindo os cheques e outros documentos, fornecendo recibos autenticados a mquina.

    Fazer anotaes pertinentes na folha de contas dos clientes e nos recibos que sero remetidos seo de contabilidade, debitando ou creditando os valores nas respectivas contas, a fim de possibilitar

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  • Auxiliar & Assistente Administrativo

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    o conhecimento da situao de caixa e a confiabilidade dos recebimentos e pagamentos efetuados.

    Relacionar o movimento dirio de caixa, organizando uma lista de recebimentos e pagamentos efetuados com os respectivos valores em dinheiro e cheques, para comprovar a situao de caixa existente ao final do dia.

    4. Relaes funcionais: recebe ordens do Chefe dos Caixas e no tm subordinados.

    Administrao O que o Auxiliar administrativo precisa

    saber?

    Administrar organizar recursos para atingir os resultados aos

    quais a empresa se prope. Quando conseguimos satisfazer

    desejos e necessidades do consumidor gerando lucro para a

    empresa, realizamos fundamentos bsicos da administrao.

    Chegamos a uma definio em que administrar buscar a

    satisfao das pessoas, desta forma o Auxiliar Administrativo

    dever realizar seu trabalho buscando sempre a satisfao de seus

    superiores e colegas de trabalho, pois eles so seu pblico

    consumidor.

    Organograma:

    a representao grfica da organizao de uma empresa, com

    seus respectivos departamentos e setores, indicados em linhas

    verticais e horizontais, com as relaes e comunicaes entre eles.

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    Quanto mais entendermos o funcionamento das empresas maior

    ser a chance do sucesso profissional. Umas das ferramentas

    importantes para o Auxiliar / Assistente Administrativo o

    organograma da empresa seja ele o funcional ou de

    departamento. Esteja atento (a) hierarquia dos departamentos e

    dos cargos da empresa, no esquea que voc est em fase de

    crescimento. Saiba Exatamente aonde quer Chegar.

    Administrar

    est apto a desenvolver aes que o levem a atingir objetivos

    esperados.

    O objetivo central de uma empresa conquistar e satisfazer o

    cliente, que a principal razo de ser a mesma.

    Para atingir esse objetivo deve-se utilizar os recursos humanos,

    materiais e financeiros das chamadas funes administrativas:

    planejar, organizar, coordenar e controlar.

    Planejar

    ordenar os fatos e estabelecer o objetivo da empresa, limitando-

    se um tempo para atingi-lo. quantificar e qualificar os recursos

    utilizados e fixar as metas para alcanar o objetivo proposto.

    Organizar

    Empresa

    Marketing Materiais Financeira Rec.

    Humanos Produo

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

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    colocar a casa em ordem estabelecendo as funes de cada dia e

    estabelecer o estilo de organizao que ser implantado na

    empresa. A organizao deve ser base do desenvolvimento de

    qualquer profissional desta rea.

    Coordenar

    procurar a harmonia entre as pessoas que trabalham na empresa

    para que os recursos materiais e financeiros possam ser bem

    aproveitados.

    Controlar

    Padres bem estabelecidos de avaliao permitem o

    acompanhamento de todas as operaes desenvolvidas na

    empresa, coletando os dados acerca do desempenho de cada setor,

    avaliando este desempenho, fixando correes operacionais

    conforme os padres da empresa.

    Organizao por funes (Tipos de Estruturas)

    Feita a descrio de cargos, passa-se definio da estrutura e elaborao do organograma. Destaque-se, enquanto a organizao tem aspecto dinmico (est em constante mudana, em busca de aperfeioamento), a estrutura esttica, porquanto representa o retrato da entidade em determinado momento. Por essa razo, as estruturas das entidades podem apresentar-se de diversas formas e sob diversos aspectos, mas todas essas formas e todos esses aspectos se filiam a duas nicas estruturas: as chamadas estruturas linear e funcional. Essas estruturas no se

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

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    apresentam, entretanto, sob a forma terica, mas com variaes em que se conjuga um corpo de especialistas ou assessores a que se chama staff.

    Estrutura Linear

    Este sistema baseado na organizao dos antigos exrcitos, estruturados em torno de chefes excepcionais. representado graficamente por uma pirmide, a qual demonstra com nitidez a unidade de comando e o princpio do escalonamento hierrquico. A total autoridade do chefe supre a falta de organizao, as punies severas procuram evitar traies, usurpaes e dificuldades de funcionamento, de modo a compensar as deficincias estruturais. A autoridade mantida em linha reta, partindo do mais elevado nvel hierrquico at atingir os funcionrios localizados no plano inferior. Os chefes superiores s delegam atribuies quando se encontram assoberbados. Na estrutura linear, as funes so distribudas segundo uma escala hierrquica, e as ordens so dadas por intermdio dessa escala. Uma autoridade superior delega poderes para uma autoridade inferior. Nesse tipo de organizao aparece uma extrema valorizao do chefe que se torna responsvel por quase todas as coisas. Os atos praticados so atos de autoridade e as solues obtidas atravs de regulamentos. A funo principal do chefe, nesse tipo de organizao, muito mais a de comandar que a de coordenar: dar ordens que devem ser cumpridas. Por fora das caractersticas descritas, a imobilidade tende a se manifestar, pois h pouco estmulo responsabilidade e criatividade. Como os limites de atuao so preestabelecidos e restritos, cada componente da organizao no tem oportunidade

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

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    ou no se sente estimulado a tomar iniciativas que dinamizem a sua atuao e a prpria organizao. A estrutura tipo linear, tambm chamada militar, usada geralmente no governo e nas organizaes muito simples. Acrescente-se que, apesar do nome, as organizaes militares j adotam outros tipos de estrutura. Graficamente, o tipo de organizao linear ou militar pode ser representada na forma da figura seguinte.

    OPERRIOS OPERRIOS

    ENCARREGADO

    GERENTE

    SUPERINTENDENTE

    Como se pode ver na figura, que ilustra a hierarquia numa organizao industrial, h o superintendente, ao qual se subordina o gerente; a ele se subordina o contramestre, e ao contramestre os operrios. Cada nvel hierrquico constitui um departamento estanque, com direito de dar ordens ao nvel imediatamente inferior e receber ordens do nvel imediatamente superior.

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    Estrutura Funcional

    Na Estrutura Funcional no se verifica, na verdade, como pode parecer em um primeiro raciocnio, um choque de autoridade, pelo fato de que cada chefe de determinada categoria s transmite aos chefes de seo ordens ou instrues relativas aos assuntos que correspondem sua especializao; por seu turno, cada um dos chefes de seo s transmite aos funcionrios ordens, instrues e ensinamentos relativos aos assuntos de sua exclusiva competncia. Entre as principais vantagens da estrutura funcional, citamos:

    Promove o aperfeioamento e a especializao. No necessita de elemento humano excepcional.

    Diminui a projeo individual. Promove a cooperao e o trabalho em equipe. Maior economia para as grandes empresas. Como principais limitaes, assinalamos: Resistncia dos subalternos cooperao. Difcil aplicao, requerendo grande habilidade por parte

    da gerncia.

    Dificuldade para apurar responsabilidade. Custo inicial mais elevado. Apresenta tendncia para diminuir a rapidez da ao.

    O sistema funcional procura fazer uma especializao de

    funes. Graficamente, esse sistema pode ser representado como

    na figura da pgina seguinte.

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    Nessa figura os gerentes esto em contato com o superintendente; os gerentes tm contato com os trs chefes e,

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    da mesma forma, os chefes com todos os funcionrios administrativos, operrios e vendedores. Isso, aparentemente, vem confirmar a crtica de que a organizao funcional uma complicao porque, de fato, o sistema linear mais simples. Na verdade, o tipo funcional no mais complicado que o linear e vem sendo usado h muito tempo, embora sem a denominao funcional. Nesse tipo de estrutura no se verifica, na verdade, como pela representao grfica pode parecer um choque de autoridade porque cada chefe de determinada categoria s transmite aos encarregados ordens ou instrues relativas aos assuntos que correspondem sua especializao. Por seu turno, cada um dos encarregados s transmite aos trabalhadores e funcionrios ordens, instrues e ensinamentos relativos aos assuntos de sua exclusiva competncia. No tipo funcional, se houver uma boa organizao, o risco de choque no existe, porque cada pessoa cuida do que lhe compete; h maior mobilidade de servio e maior estmulo iniciativa, porquanto o trabalho fiscalizado, orientado e dirigido por especialistas. No tipo linear verifica-se que quem mais vale o chefe. dele que depende o sucesso ou insucesso das decises e solues. O chefe deve ser, por essa razo, um homem excepcional e ter conhecimentos sobre todos os assuntos, por ser a nica fonte de orientao e informao de seus subordinados. No sistema funcional no h necessidade de homens excepcionais, mas de pessoas habilitadas em seus setores especficos, aos quais iro dedicar-se exclusivamente. Como j foi explicado no h, na prtica, tipos rgidos de estrutura.

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    Tanto o tipo linear como o funcional apresenta-se, s vezes, com uma variao que consiste na anexao de rgos consultivos ou rgos tcnicos, uma espcie de assessoria ligada aos nveis mais altos da escala hierrquica. Essa assessoria no tem funo executiva, ou seja, no d ordens para ningum, assim como no recebe ordens de ningum para executar alguma coisa. Tem apenas uma funo de aconselhamento. Na figura abaixo apresenta-se um exemplo de estrutura tipo linear, com staff, em que se v o exemplo da pgina 31 acrescido de duas outras funes: um assessor tcnico e um assessor comercial.

    ASSESSOR

    TCNICOASSESSOR

    COMERCIAL

    OPERRIOS OPERRIOS

    ENCARREGADO

    GERENTE

    SUPERINTENDENTE

    Na figura da prxima pgina apresenta-se um exemplo de

    estrutura funcional, com staff, em que se v o exemplo da figura

    da pgina 37 acrescido de duas outras funes: um assessor

    tcnico e um assessor comercial.

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    Arquivo

    No ambiente de uma empresa, o arquivo definido como: Um conjunto de documentos produzidos e recebidos por uma organizao ao longo de sua existncia, e que so organizados e conservados para consultas e comprovaes

    Isso quer dizer que a finalidade do arquivo preservar a situao fiscal, a memria e a histria da instituio que o mantm. Outra funo importante do arquivo de uma empresa ajudar na comprovao de tempo de servio de antigos funcionrios que querem se aposentar e no tm todos os documentos necessrios. Os documentos podem ser guardados segundo diversos critrios de arquivamento: Data, numerao, assunto etc. Esses critrios formam o que chamamos de mtodos de arquivamento.

    Normalmente utiliza-se mais de um mtodo de arquivamento, pois difcil que um nico mtodo todo d conta do servio. Enquanto alguns documentos so melhor ordenados por assunto, outros so por nome, local, data ou nmero. Por isso preciso tambm ter critrios para diferenciar os documentos que merecem ser arquivados daqueles que no tero valor futuro.

    Tipos de arquivo

    Arquivo Ativo

    Neles esto arquivados todos os documentos e papis de uso, consulta e referncia constantes e atuais.

    Arquivo Inativo

    Para documento e papis que no so usados ou consultados com muita frequncia.

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    Arquivo Morto

    Para documentos que raramente so consultados. Sua organizao deve ser a mesma usada para o arquivo porque algumas vezes ser necessrio recorrer a ele para alguma referncia ou consulta.

    PARA QUE O ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS POSSA SER FACILITADO NECESSRIO LEVAR EM CONSIDERAO OS SEGUINTES ASPECTOS:

    Simples

    Para que todos os funcionrios encontrem os documentos com facilidade.

    Flexvel

    O arquivo tem que estar com bastante espao, porque se aumentar o nmero de documentos ele no ficar apertado.

    Acessvel

    O arquivo tem que estar sempre num local de fcil acesso, principalmente se for um arquivo ativo.

    Uniforme

    Organize o arquivo com bastante disciplina de modo que no fique nenhum documento rasgado, com poeiras ou mveis e gavetas quebradas.

    SISTEMA DE ARQUIVOS

    Alfabtico

    Arquivar por ordem das letras do alfabeto.

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    Nominal

    Arquivar por ardem de nomes de empresa ou clientes

    Por Assunto

    Arquivar por ordem de tipo de assunto da empresa.

    Geogrfico

    Arquivar por ordem de pases, estados ou cidades.

    Numricos

    Arquivar por ordem do s nmeros

    Alfanumrico

    Arquivar por ordem de letras e nmeros

    Sistema Tributrio Nacional - Noes Bsicas

    TRIBUTO contribuio compulsria, instituda por lei, com a finalidade de suprir as necessidades financeiras de um ente poltico do Estado organizado.

    Espcies: Impostos, Taxas e Contribuies Nveis: Federal, Estadual e Municipal.

    NVEL FEDERAL

    IMPOSTOS: Imposto sobre a Renda P. Jurdica - IRPJ Imposto sobre a Renda P. Fsica - IRPF Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI

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    Imposto sobre Importao - I.I. Imposto sobre Exportao - I.E. Imposto sobre Operaes Financeiras - IOF Imposto sobre Propriedade Territorial Rural ITR

    TAXAS: tudo que cobrado em razo de uma prestao de servios realizado por uma repartio federal.

    Exemplo: taxa aduaneira; taxa do IBAMA; taxa de passaporte; taxa de vistorias etc.

    Contribuio: recolhimento que se faz para atender uma finalidade especfica; isto , de acordo com o que ficou estabelecido na lei que a criou.

    Exemplo: contribuio para previdncia social - INSS; contribuio de interveno do domnio econmico - CIDE; Fundo Fiscalizao Telecomunicaes - FISTEL etc.

    Nvel Estadual

    IMPOSTOS:

    Imposto Sobre a Circulao de Mercadorias e Servios - ICMS

    Imposto Sobre a Propriedade de Veculos Automotores - IPVA

    Imposto Sobre a Transmisso de Bens e Doaes - ITCMD

    TAXAS: tudo que cobrado em razo de uma prestao de servios realizado por uma repartio estadual.

    Exemplo: taxa de bombeiros; taxa de licenciamento veculo; taxa de licena de diverses; taxa de vistorias etc.

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

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    Contribuio: recolhimento que se faz para atender uma finalidade especfica; isto , de acordo com o que ficou estabelecido na lei que a criou.

    Exemplo: contribuio para previdncia estadual - IPESC; contribuio de melhoria por obras pblicas - CMOP etc.

    Nvel Municipal

    IMPOSTOS:

    Imposto Sobre a Propriedade Territorial Urbana - IPTU

    Imposto Sobre a Prestao de Servios - ISS

    Imposto Sobre a Transmisso de Bens Imveis - ITBI

    TAXAS: tudo que cobrado em razo de uma prestao de servios realizado por uma repartio municipal.

    Exemplo: taxa de localizao e funcionamen-to; taxa de uso de logradouro pblico; taxa de coleta de lixo urbano; taxa de vistorias etc.

    Contribuio: recolhimento que se faz para atender uma finalidade especfica; isto , de acordo com o que ficou estabelecido na lei que a criou.

    Exemplo: contribuio para previdncia municipal - IPM; contribuio de melhoria por obras pblicas - CMOP etc.

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    Legislao Empresarial - Noes Bsicas

    TITULOS DE CRDITO

    Definio: instrumento jurdico que representa, ao seu detentor, a titularidade de um crdito junto a um terceiro [pessoa fsica ou pessoa jurdica]

    Espcies no Direito Brasileiro: Letra de Cmbio; Nota Promissria; Cheque; Duplicata; Cdula de Crdito Industrial; Cdula de Crdito Comercial; Cdula de Crdito Rural etc.

    Letra de Cmbio

    A letra de cmbio o saque de uma pessoa contra outra, em favor de terceiro. uma ordem de pagamento que o sacador dirige ao sacado, seu devedor, para que, em certa poca, este pague certa quantia em dinheiro, devida a uma terceira, que se denomina tomador. , enfim, uma ordem de pagamento vista ou a prazo.

    Quando for a prazo, o sacado deve aceit-la, firmando nela sua assinatura de reconhecimento: o aceite. Nesse momento, o sacado se vincula na relao jurdico-material, obrigando-se ao pagamento.

    Portanto, a relao se estabelece entre trs pessoas: o sacador, o sacado e o tomador. Entretanto, a lei faculta que uma mesma pessoa ocupe mais de uma dessas posies. Nada impede que a letra de cmbio possa ser sacada em benefcio do prprio sacador ou o sacador seja a mesma pessoa do sacado (LU, art. 3.).

    Nota Promissria

  • Auxiliar & Assistente Administrativo

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    uma promessa direta que o devedor faz ao credor, pois ela emitida pelo devedor.

    Trata-se de um ttulo autnomo que independe da indagao da causa que motivou a obrigao. Nota promissria regularmente emitida e avalizada, mesmo originria de um contrato particular, - decidiu o Tribunal - pode circular. Uma vez endossada, representa dvida autnoma, com causa legtima (in RT 659/150).

    J a letra de cmbio emitida por uma pessoa que d uma ordem ao seu devedor (sacado) para pagar certa quantia a um terceiro

    Cheque

    Disciplinado pela Lei n 7.357 de 02/09/1985, uma ordem de pagamento vista, sacada contra um banco e com base em suficiente proviso de fundos.

    Qualquer clusula que altere ou modifique a natureza do cheque deve ser considerada no-escrita. A ps-data, por exemplo, no gera efeito ao banco sacado; ela considerada no-escrita, vinculando apenas o credor obrigao de observ-la.

    Vale ressaltar que o cheque comporta apenas um endosso. Isto , o credor originrio pode transferir a um terceiro. Entretanto, este est proibido de efetuar novo endosso.

    No h de se falar em aceite, pois se trata de uma ordem de pagamento vista.

    A apresentao de um cheque ao banco de 30 (trinta) dias para cheque da mesma praa de pagamento e 60 (sessenta) dias para cheque de outra praa.

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    Duplicata

    A lei obriga entre partes domiciliadas no Brasil, a emisso de fatura em toda venda mercantil, com prazo no inferior a 30 dias, onde o vendedor descreve as mercadorias vendidas ou indica, apenas, os nmeros e valores das notas fiscais expedidas. Permite-se que a nota fiscal e a fatura estejam num mesmo documento, chamada Nota Fiscal/Fatura, facilitando tanto o aspecto comercial quanto o fiscal.

    Emitida a fatura, poder o empresrio extrair uma duplicata.

    Definio: A duplicata mercantil , ento, saque do empresrio contra o comprador de mercadorias a prazo. [Este prazo no pode ser inferior a 30 dias]

    Com base em uma ou mais notas fiscais, o empresrio extrai a fatura, sendo a duplicata, praticamente, a sua cpia. No uma mera reproduo, mas um documento para o empresrio fazer circular.

    a fatura, o documento do contrato de compra e venda mercantil, que enseja a emisso da duplicata.

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    Financeiro E Faturamento Movimento E Faturamento

    MOVIMENTO DE CAIXA

    E essencial que todas as empresas faam o controle de caixa, independente do porte da empresa, pois o mesmo serve para registrar as sadas de dinheiro atravs de pagamentos efetuados e tambm serve para registrar as entradas atravs das vendas. Tambm e importante que todos os lanamentos sejam feitos com comprovantes como notas fiscais e recibos. A cada final de dia devera se fazer o fechamento do caixa onde se deve somar todas as entradas bem como somarmos tambm todas as sadas, agora basta descontarmos a sada da entrada e saberemos qual foi o saldo do dia. Aps deve se conferir se o dinheiro que esta no caixa e o mesmo que esta no saldo do livro, o qual deve ser obrigatoriamente igual.

    _ E ai como estamos nos saindo? Cuidado! Leia

    com moderao, voc gosta de Excel? Ou possui o

    Brcalc?

    Vamos praticar? Primeiro relaxe! Respire! Conte at

    10... E...vamos l!

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    Agora se baseando nos exemplos, elabore o movimento de caixa lanando os registros, conforme o exemplo na planilha a seguir, 01. Venda a vista de mercadorias conforme nota fiscal 322 no valor de R$ 1800,00 02. Pagamento de aluguel conforme recibo n 153 no valor de R$ 275,00 03. Venda a vista de mercadorias conforme nota fiscal 320 no valor de R$ 120,00 04. Pagamento de salrio Folha de pagamento n127 de funcionrio no valor de R$ 590,00 05. Compra a vista de mercadoria conforme nota fiscal n789 no valor de R$ 260,00 06. Deposito no banco da BUFUNFA conforme recibo n 400 no valor de R$ 970,00 07. Venda a vista de mercadorias conforme nota fiscal 328 no valor de R$ 700,00 08. Compra a vista de mercadoria conforme nota fiscal n788 no valor de R$ 480,00 09. Pagamento de contribuio sindical conforme recibo n 156 no valor de R$ 78,00 10. Pagamento de combustveis para veculos da empresa conforme nota fiscal n 155 no valor de R$ 110,00 11. Compra a vista de mercadoria conforme nota fiscal n799 no valor de R$ 480,00 12. Venda a vista de mercadorias conforme nota fiscal 363 no valor de R$ 300,00 13. Pagamento de vale transporte para funcionrios da empresa conforme nota fiscal n 196 no valor de R$ 100,00 14. Pagamento de conta de gua da empresa conforme nota fiscal n 191 no valor de R$ 200,00 15. Venda a vista de mercadorias conforme nota fiscal 365 no valor de R$ 400,00

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    16. Recebimento de duplicata n 151 referente venda efetuada a prazo no valor de R$ 300,00 17. Recebimento de duplicata n 152 referente venda efetuada a prazo no valor de R$ 400,00 18. Compra a vista de mercadoria conforme nota fiscal n789 no valor de R$ 450,00 19. Venda a vista de mercadorias conforme nota fiscal 375 no valor de R$ 400,00 20. Compra a vista de mercadoria conforme nota fiscal n789 no valor de R$ 450,00 21. Recebimento de duplicata n 192 referente venda efetuada a prazo no valor de R$ 200,00 22. Venda a vista de mercadorias conforme nota fiscal 385 no valor de R$ 400,00 23. Compra a vista de mercadoria conforme nota fiscal n109 no valor de R$ 50,00 24. Venda a vista de mercadorias conforme nota fiscal 305 no valor de R$ 280,00 25. Venda a vista de mercadorias conforme nota fiscal 385 no valor de R$ 110,00 Na planilha abaixo j como exemplo eu lancei os dois primeiros itens siga o exemplo, faa uma planilha completa com os 25 itens. Em Saldo Inicial deve ser colocado com quantos o caixa do dia foi aberto.

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    Referente ao dia:

    01/10/11

    N 00001

    Valores Movimentados

    Documento N Histrico

    Valor Parcial Entrada

    Sada

    N.Fiscal 322 Venda de Mercadorias 1800 180

    Recibo 153 Pagamento de Aluguel 275 275

    Detalhes do Saldo Declaramos que os valores aqui registrados correspondem ao movimento do caixa, Ass: ___________

    Totais 1800 275

    Dinheiro Saldo Inicial 100

    Cheque Saldo Atual 1625

    Vale

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    E importante lembrar que pagamentos, compras, depsitos sempre vo ser uma sada e vendas, recebimentos, sero sempre uma entrada. Hoje muitas empresas utilizam de programas contbeis para

    computadores, e simplesmente e preciso efetuar os lanamentos

    conforme, os mesmos vo acontecendo e ao final do dia o

    programa j apresenta o saldo de caixa.

    DESAFIO:

    Eu lano aqui um desafio! Conforme a

    planilha da pgina 50, 51, antes de realizar os

    lanamentos crie mais uma coluna para

    identificar a forma de pagamento (Dinheiro,

    Cheque, Vale), crie uma Frmula ou Funo para

    calcular os dados.

    O resultado do desafio ser postado no meu canal no

    Youtube http://www.youtube.com/LopesJhonny, assim poder

    comparar o resultado com a soluo encontrada por voc,

    Participe!

    DEMONSTRAO DO FLUXO DE CAIXA

    Todas as empresas necessitam muitas vezes fazer um

    planejamento futuro para poder estabelecer metas e tomar

    decises para isso foi criado o FLUXO DE CAIXA

    a previso de entradas e sadas de recursos monetrios, por um determinado perodo. Essa previso deve ser feita com base nos

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    dados levantados nas projees econmico-financeiras atuais e anteriores da empresa, levando, porm em considerao a memria de dados que respaldar essa mesma previso. O principal objetivo dessa previso fornecer informaes para a tomada de decises, tais como: prognosticar as necessidades de captao de recursos bem como prever os perodos em que haver sobras ou necessidades de recursos; aplicar os excedentes de caixa nas alternativas mais rentveis para a empresa sem comprometer a liquidez. A previso de entradas e sadas de recursos monetrios, por um determinado perodo. Essa previso deve ser feita com base nos dados levantados nas projees econmico-financeiras atuais da empresa, levando, porm em considerao a memria de dados que respaldar essa mesma previso. O principal objetivo dessa previso fornecer informaes para a tomada de decises, tais como: prognosticar as necessidades de captao de recursos bem como prever os perodos em que haver sobras ou necessidades de recursos; aplicar os excedentes de caixa nas alternativas mais rentveis para a empresa sem comprometer a liquidez.

    PARA ENTENDERMOS MELHOR

    O fluxo de caixa e uma ferramenta muito aderida na empresa sua funo e estabelecer futuros resultados de uma empresa sempre tendo como base resultada de exerccios anteriores e atuais para poder estabelecer o fluxo de caixa, Quando que e necessrio levantar o fluxo de caixa? Bem sempre quando a empresa decidir tomar alguma deciso importante, com o fluxo de caixa ela poder ter uma idia para definir seus projetos e suas decises. Existem etapas para se fazer um fluxo de caixa:

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    FLUXO HISTORICO:

    Quando o mesmo est sendo elaborado para analisar futuras tendncias, servindo de base para o planejamento de fluxo futuros, ou seja, o fluxo histrico e utilizado quando se quer analisar uma tendncia, isto quer dizer atravs dos resultados anteriores analisar e elaborar uma tendncia para montar o fluxo projetado.

    FLUXO PROJETADO

    E aonde so planificadas as entradas e sadas futuras, seu principal objetivo e fazer o planejamento de atividades operacionais. E investimentos futuros, tambm servindo para planejar a captao de recursos, quando necessrios.

    CONTROLE FINANCEIRO E BANCARIO

    O controle financeiro e bancrio podem ser feito tanto pela pessoa fsica como pela pessoa jurdica basta ter um relacionamento com alguma organizao bancaria Quando for aberta uma conta em um banco, o mesmo coletar informaes importantes, tanto para pessoas fsicas, como para pessoas jurdicas. E obrigao do banco manter sigilo sobre estes dados podendo ser interferido com um mandato judicial expedido pela Policia Federal. O banco tambm se torna responsvel pelos valores nele depositados. Quando for efetuado o cadastro para a pessoa jurdica (EMPRESA) sero coletadas algumas informaes a mais em relao a uma pessoa fsica, como Balano para comprovao dos lucros, copia da declarao do imposto de renda, e copia do

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    contrato social. Essas informaes so importantes quando a empresa solicitar ao banco algum emprstimo ou financiamento com esses dados ser possvel acelerar o processo.

    TIPOS DE MOVIMENTAO

    CONTA CORRENTE

    Movimentao esta que pode ser utilizada tanto por uma pessoa fsica como uma pessoa jurdica basta mesma ter uma relao com o banco, sendo que esta conta serve de suporte para a emisso de cheques, para pagamento de dividas e tambm depsitos para suprir a emisso de cheques, sempre deixando o saldo da conta corrente positivo para que no possa haver futuras complicaes. Para as empresas a conta corrente poder ser utilizada tambm para o recebimento de duplicatas referente a vendas a prazo que ela forneceu aos seus clientes, de forma que quando o cliente efetuar o pagamento da duplicata no banco aumentara o saldo da conta corrente da empresa.

    APLICAES

    Geralmente ser utilizada a conta aplicao quando j estiver disponvel um bom saldo na conta corrente, onde o cliente estar transferindo este dinheiro da conta corrente para a conta aplicao com o intuito de render mais lucros, na maioria das vezes conta

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    aplicao j esta vinculada com a conta corrente sempre que se estiver um saldo disponvel na conta corrente, este ser repassado conta aplicao, sempre com o consentimento do responsvel. (dono da conta)

    POUPANA

    Estilo de movimentao mais utilizado por pessoas fsicas, que no possuem uma conta corrente. Ela pode estar da mesma forma como a conta aplicao vinculada com a conta corrente sempre que se tiver um saldo disponvel na conta corrente este valor ser repassado conta poupana Porem e importante lembrar que as pessoas fsicas podem utilizar-se da conta poupana, mesmo no possuindo uma conta corrente, pois sempre que estiverem com um dinheiro disponvel, as mesmas depositaro no banco, com a inteno de trazer segurana par este dinheiro. Os rendimentos da conta poupana So inferiores a conta Aplicao, outro dado importante em relao conta corrente e que seus juros so mensais, ou seja, o cliente que efetuar o resgate antes da data de aniversario da conta perder o juro referente aquele ms.

    CHEQUE

    Muito utilizado tanto por pessoas fsicas como pessoas jurdicas, o cheque e uma ordem de pagamento a vista, o mesmo como vimos anteriormente esta anexado conta corrente, ou seja, e atravs da conta corrente que se e possvel fazer o controle dos cheques o seu funcionamento funciona da seguinte forma:

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    Sempre quando emitirmos um cheque a algum o saldo da conta corrente vai se diminuindo por isso quando o saldo estiver se esgotando e necessrio que seja feito um novo deposito. Para que o mesmo no ultrapasse o limite da conta corrente Mas o que e o limite da conta corrente? Bem o limite da conta corrente e um valor limite contido na conta, por exemplo, quando voc emite um cheque de R$ 5000,00 a uma pessoa porem voc tem apenas R$ 4200,00 em sua conta corrente e um limite de R$ 800,00. Ou seja, mesmo voc no tendo este valor na conta corrente o cheque que voc emitiu ter fundo. No entanto e necessrio sempre que possvel no utilizar do saldo limite de uma conta corrente, pois se voc utiliz-lo ter de pagar juros altos desnecessrios se o saldo da conta fosse suficiente para validar os cheques.

    Documentos Comerciais

    ATA ATESTADO AVISO CARTA COMERCIAL CARTA OFICIAL CIRCULAR COMUNICADO CONTRATO DECLARAO EDITAL EXPOSIO DE MOTIVOS MEMORANDO ORDEM DE SERVIO PROCURAO BILHETE LETRA DE CMBIO

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    NOTA PROMISSRIA CONVOCAO ESTATUTO PROTOCOLO RECIBO REGULAMENTO TELEGRAMA

    ATA

    CONCEITO Ata o resumo escrito dos fatos e decises de uma assemblia, sesso ou reunio para um determinado fim. NORMAS Geralmente, as atas so transcritas a mo pelo secretrio, em livro prprio, que deve conter um termo de abertura e um termo de encerramento, assinados pela autoridade mxima da entidade ou por quem receber daquela autoridade delegao de poderes para tanto; esta tambm dever numerar e rubricar todas as folhas do livro. Como a ata um documento de valor jurdico, deve ser lavrada de tal forma, que nada lhe poder ser acrescentado ou modificado. Se houver engano, o secretrio escrever a expresso digo, retificando o pensamento. Se o engano for notado no final da ata, escrever-se- a expresso Em tempo: Onde se l..., leia-se.... Nas atas, os nmeros devem ser escritos por extenso, evitando-se tambm as abreviaes. As atas so redigidas sem se deixarem espaos ou pargrafos. a fim de se evitarem acrscimos. O tempo verbal preferencialmente utilizado na ata o pretrito perfeito do

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    indicativo. Quanto assinatura, devero faz-lo todas as pessoas presentes ou, quando deliberado, apenas o presidente e o secretrio. Permite-se tambm a transcrio da ata em folhas digitadas, desde que as mesmas sejam convenientemente arquivadas, impossibilitando fraude. Em casos muito especiais, usam-se formulrios j impressos, como os das sees eleitorais.

    ATESTADO

    CONCEITO

    Atestado o documento firmado por uma pessoa favor de outra,

    atestando a verdade a respeito de determinado fato. As reparties

    pblicas, em razo de sua natureza, fornecem atestados e no

    declaraes. O atestado difere da certido, porque, enquanto esta

    prova fatos permanentes, aquele se refere a fatos transitrios.

    AVISO

    CONCEITO

    Aviso um tipo de correspondncia cujas caractersticas so

    amplas e variveis.

    O aviso pode ser uma comunicao direta ou indireta;

    unidirecional ou multidirecional; redigida em papel prprio,

    afixada em local pblico ou publicada atravs da imprensa. O aviso

    usado na correspondncia particular, oficial e empresarial. Muitas

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    vezes, aproxima-se do comunicado, do edital ou do oficio.

    Geralmente no traz destinatrio, fecho ou expresses de cortesia.

    OBSERVAO

    Embora a Instruo Normativa n 04, de 06/03/92 (Dirio Oficial de 09/03/92) regulamente.que o AVISO e o OFCIO so modalidades praticamente idnticas e que a nica diferena entre os dois ser o aviso expedido exclusivamente por Ministros de Estado, Secretrio-Geral da Presidncia da Repblica, Consultor-Geral da Repblica, Chefe do Estado Maior das Foras Armadas, Chefe do Gabinete Militar da Presidncia da Repblica e Secretrios da Presidncia da Repblica para autoridades da mesma hierarquia, e o ofcio ser expedido pelas demais autoridades para rgo pblicos ou particulares, com relao ao primeiro, no isso que se tem observado na imprensa diria.

    CARTA COMERCIAL

    CONCEITO Carta comercial a correspondncia tradicionalmente utilizada pela indstria e comrcio. APRESENTAO DATILOGRFICA Existem duas modalidades para a disposio datilogrfica de cartas: o sistema em bloco e o sistema de encaixe. Sistema em Bloco No sistema em bloco, no h marcao de pargrafo. Todas as linhas so iniciadas a partir da margem esquerda, observando-se pauta simples. Entre os perodos, deixa-se pauta dupla. Havendo

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    tpicos em maisculas, a segunda linha indicada aps sua ltima letra, para evitar que as da linha anterior fiquem sem esttica. Sistema de Encaixe No sistema de encaixe, o texto feito com pauta dupla do incio ao fim. O pargrafo ser de 10 espaos, a partir da margem esquerda. O destinatrio, a invocao, o fecho da carta e a assinatura obedecem a uma disposio idntica nos dois sistemas. OBSERVAES Carta-Circular Quando a carta tiver que ser endereada multdirecionalmente, usar-se- a CARTA-CIRCULAR. Carta em Tpicos Quando existem diversos assuntos a serem abordados na carta, usa-se a CARTA EM TPICOS (cada assunto constitui um tpico).

    SUGESTES PARA INCIOS E FECHOS DE CARTAS

    COMERCIAIS INCIOS 1. Acusamos o recebimento de sua carta... 2. Cumpre cientific-los de que... 3. Com a presente, vimos trazer ao conhecimento de V. S que... 4. Com referncia ao assunto, lamentamos comunicar... 5. Tendo chegado ao nosso conhecimento que V. S pretendem... 6. O fim da presente solicitar-lhe... 7. Pedimos a fineza de enviar-nos... 8. Temos a satisfao de apresentar a V. S o portador desta...

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    FECHOS 1. Agradecendo a ateno que, por certo, V. S dispensaro ao assunto, firmamo-nos Atentamente 2. Aguardando suas providncias a respeito, subscrevemo-nos Atenciosamente 3. inteira disposio de V. S, subscrevemo-nos Atenciosamente 4. Sendo o que se nos apresenta no momento, enviamos protestos de alta estima e considerao. 5. Com a considerao de sempre, firmamo-nos Atenciosamente 6. Esperando continuar a merecer sua honrosa preferncia, subscrevemo-nos Atentamente 7. No aguardo de um pronunciamento a respeito, firmamo-nos Atentamente 8. Sem outro objetivo para o momento, firmamo-nos Atenciosamente

    CARTA OFICIAL

    CONCEITO Carta oficial um tipo de correspondncia utilizada por alguns rgos pblicos, em situaes no-cerimoniosas, com relao a pessoas estranhas ao servio pblico. Modernamente, as cartas oficiais vm sendo absorvidas pelos ofcios, e estes cada vez mais se generalizam.

    CIRCULAR

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    CONCEITO Circular o meio de correspondncia pelo qual algum se dirige, ao mesmo tempo, a vrias reparties ou pessoas. E, portanto, correspondncia multidrecional Na circular, no consta destinatrio, pois ela no unidirecional e o endereamento vai no envelope. OBSERVAO Se um memorando, um oficio ou uma carta forem dirigidos multidirecionalmente,sero chamados de memorando-circular, ofcio-circular e carta-circular.

    COMUNICAO (COMUNICADO)

    CONCEITO A comunicao, quando pblica, assemelha-se ao edital; quando interna, assemelha-se ao memorando. Quando publicada pela imprensa, a comunicao deve ter o verbo na terceira pessoa, porque veiculada por terceiro(s) - correspondncia indireta.

    CONTRATO

    CONCEITO Contrato um acordo entre duas ou mais pessoas (fsicas ou jurdicas) para estabelecer, modificar ou anular uma relao de direito. O assunto pode ser o mais variado possvel: compra, venda, prestao de servio, etc. Um contrato de maior seriedade e com implicaes jurdicas deve ser feito por um advogado.

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    DECLARAO

    CONCEITO Declarao um documento que se assemelha ao atestado, mas que no deve ser expedido por rgos pblicos.

    EDITAL

    CONCEITO Edital um instrumento de notificao pblica que se afixa em local de acesso dos interessados ou se publica (integral ou esumidamente) num rgo de imprensa oficial ou particular. OBSERVAO Nem sempre, no EDITAL, aparece a palavra EDITAL.

    EXPOSIO-DE-MOTIVOS

    CONCEITO Exposio-de-motivos um tipo de correspondncia originariamente oficial, mas que hoje tambm utilizada na rea empresarial. CARACTERISTICAS A exposio-de-motivos apresenta as seguintes caractersticas: 1 - o assunto deve ser resumido em itens e argumentado; 2 - a legislao citada deve ser transcrita; 3 - a concluso deve ser clara e objetiva. Para a perfeita organizao de uma exposio-de-motivos, deve haver diviso em itens (numerados em algarismos arbicos); esses itens poder-se-o desdobrar em alneas(assinaladas com letras). Quando houver a diviso de captulos, esses sero numerados com algarismos romanos.

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    A autoridade competente despachar a exposio-de-motivos com uma das seguintes frmulas: APROVADO - APROVO - ARQUIVESE - CONCORDO - EXPEA-SE O ATO -SIM. No rodap da exposio-de-motivos, registra-se a referncia: n do processo (se for o caso) e iniciais do redator e datilgrafo.

    MEMORANDO

    CONCEITO O memorando pode ser interno ou externo. O primeiro uma correspondncia interna e sucinta entre duas sees de um mesmo rgo. O segundo pode ser oficial e comercial. O oficial assemelha-se ao ofcio; e o comercial, carta comercial. O papel usado para qualquer tipo de memorando o de meio-ofcio.Sua caracterstica principal a agilidade (tramitao rpida e simplicidade de procedimentos burocrticos). Isso implica fazer os despachos no prprio documento ou, se necessrio, em folha de continuao.

    ORDEM-DE-SERVIO

    CONCEITO Ordem-de-servio o ato atravs do qual so expedidas determinaes a serem executadas por rgos subordinados ou por servidores dos mesmos. uma correspondncia oficial interna ou interdepartamental, com numerao prpria e apresentando, algumas vezes, caractersticas de circular, quando expedida a diversos departamentos situados em locais diferentes. Segundo o livro Correspondncia - Linguagem & Comunicao, do professor Odacir Beltro, h uma certa confuso com a

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    ordem-de-servio, chegando algumas reparties a substitu-la, erroneamente, pela papeleta, equivalente, no mximo, ao memorando interno freqente em muitos rgos administrativos esta diviso: OS - Ordem-de-servio para chefias superiores e, por sua vez, subordinada a resolues. (Res. ou RS); ODS - Orientao de servio para essas mesmas chefias superiores, como veculos de explicao de resolues ou at de ordem-de-servio; DS - Determinao de servio para chefias subordinadas s anteriores, como veculo de suas ordens diretas ou de ordens provindas do escalo superior.

    PROCURAO

    CONCEITO Procurao o instrumento por meio do qual a pessoa fsica ou jurdica outorga poderes outra. A procurao pblica lavrada em cartrio; a particular geralmente conservada sem registro. ESTRUTURA

    a) Ttulo: Procurao. b) Qualificao: nome, nacionalidade, estado civil, profisso, CPF e residncia do outorgante (constituinte ou mandante) e tambm do outorgado (procurador ou mandatrio). c) Finalidade e Poderes: parte em que o outorgante declara a finalidade da procurao, bem como autoriza o outorgado a praticar os atos para os quais nomeado. d) Data e assinatura do outorgante.

    e) Assinatura das testemunhas, se houver. Essas assinaturas

    costumam ficar abaixo da assinatura do outorgante, esquerda.

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    f) As firmas devem ser todas reconhecidas em cartrio.

    BILHETE

    CONCEITO

    Bilhete uma carta simples e breve, sem as frmulas das cartas ordinrias. E um aviso escrito em que se anota algum fato para ser levado ao conhecimento de outra pessoa, mas de modo apressado. H, ainda, outras modalidades, como: Bilhete de visita: carto com nome impresso e com indicao da profisso e residncia respectivas. Bilhete ordem: nota promissria, usada no comrcio. Bilhete postal: carto selado para a correspondncia postal sobre assuntos que no exigem segredos. O bilhete verbal caracteriza-se pela linguagem em terceira pessoa. Para esse tipo de correspondncia, usa-se o papel do seguinte tamanho: 16,5 x 22 cm. Em sentido jurdico, significa o papel escrito que contm a obrigao de pagar ou entregar algo a quem o mesmo dirigido, dentro de determinado tempo. Em linguagem comercial, o bilhete tem funo idntica ao ttulo de crdito, desde que se revista das formalidades legais. Recebe diversas designaes: bilhete a domiclio, bilhete ao portador, bilhete ordem, bilhete de banco, bilhete de cmbio, bilhete de carga, bilhete de crdito, bilhete de desembarque, bilhete de entrada, bilhete de loteria, bilhete de mercadorias, bilhete de passagem, bilhete em branco e outros.

    LETRA DE CMBIO

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    CONCEITO

    uma ordem de pagamento a vista ou a prazo que uma pessoa dirige a outra para que pague a um terceiro. So trs pessoas que aparecem no ttulo: (1) o sacador, o emitente da letra de cmbio; (2) o sacado, o devedor; e (3) o tomador que o beneficirio. Assim, por exemplo, A o sacador, B o sacado e C o tomador. A emitente saca uma letra de cmbio para que B (sacado) pague a C, o beneficirio. Havendo o aceite por parte do sacado, o ttulo de crdito desvincula-se da causa que o originou. Os requisitos para a validade da letra de cmbio so: denominao letra de cmbio; quantia que deve ser paga, em algarismos e por extenso; nome de quem deve pagar (sacado); nome da pessoa a quem se deve pagar (tomador); assinatura de quem emite a letra de cmbio (sacador). A letra de cmbio no pode ser emitida ao portador. O sacador vincula-se letra por meio da assinatura. No caso de o sacado no aceitar a ordem de pagar, o tomador ou beneficirio pode voltar-se contra o sacador, exigindo o respectivo pagamento. Existe, ainda, a letra de cmbio financeira, em que as instituies financeiras, sob controle do Banco Central, so autorizadas a operar no mercado de capitais, emprestados diretamente do pblico investidor e sujeitos a juros e correo monetria.

    NOTA PROMISSRIA

    CONCEITO

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    uma promessa de pagamento feita pelo prprio devedor ao credor em que ele se obriga ao pagamento de uma soma prefixada. Portanto, um ttulo de crdito pelo qual algum se compromete a pagar a outrem, em determinado prazo, certa quantia em dinheiro. Duas figuras so obrigatrias na nota promissria: o devedor (emitente) e o credor (tomador). A nota promissria negocivel por meio de endosso e, pelo fato de ser emitida pelo prpriodevedor, no cabe nenhuma indagao sobre a causa que deu origem obrigao. So os seguintes os requisitos essenciais da nota promissria: denominao nota promissria; importncia por extenso a ser paga; nome da pessoa a quem deve ser paga; assinatura do emitente (devedor).

    CONVOCAO

    CONCEITO

    Convocao uma forma de comunicao escrita em que se convida ou chama algum para uma reunio. Na elaborao do texto, necessrio especificar local, data, finalidade. A garantia da inteligibilidade do texto advm da escolha de um vocabulrio simples (palavras conhecidas, utilizadas no dia-a-dia) e uso das frases curtas. O objetivo da convocao deve ser reconhecido prontamente.

    ESTATUTO

    CONCEITO

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    Estatuto regulamento, que determina ou estabelece a norma. Lei orgnica ou regulamento especial de um Estado, associao, confraria, companhia, irmandade ou qualquer corpo coletivo em geral. PROTOCOLO

    CONCEITO

    Protocolo, na Antigidade, significava a primeira folha que se colava aos rolos de papiro, com um resumo do contedo do texto manuscrito. Hoje, o registro dos atos pblicos ou registro das audincias nos tribunais. Comercialmente, assim denominado um livro de registro da correspondncia de uma empresa, ou um formulrio em que se registra sada ou entrada de objetos.

    RECIBO

    CONCEITO

    Significa o documento em que se confessa ou se declara o recebimento de algo.Normalmente, um escrito particular. Alguns tipos de recibo: recibo de pagamento (indica a quitao do pagamento de uma dvida, em sua totalidade ou parcialmente); recibo por conta (sempre parcial); recibo por saldo (indica uma quitao referente a todas as transaes at sua data).

    REGULAMENTO

    CONCEITO

    Regulamento um conjunto de regras ou normas estabelecidas

    como necessrias a uma organizao; um regimento em que se

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    determina o modo de direo, funcionamento e outras exigncias

    de uma empresa, associao ou entidade, ou de um concurso.

    TELEGRAMA

    CONCEITO

    Mensagem escrita, transmitida por telegrafia, um ramo das telecomunicaes que abrange qualquer processo destinado a reproduzir, distncia, o contedo e as informaes de documentos grficos. Especificamente, um processo de telecomunicao destinado transmisso de escritos pelo uso de um cdigo de sinais. um meio de comunicao rpida, empregado, sobretudo em casos urgentes. A linguagem do telegrama deve ser elaborada, clara, inteligvel com auxlio de cdigo ou sem ele. No telegrama, possvel abreviar, reduzir palavras e usar determinadas formaes:

    ATEH - at

    LAH - l

    EH -

    IMPAGO - no pago

    VOSSIA, VOSSA SENHORIA - Vossa Senhoria

    AVBRASIL - Avenida Brasil

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    GAMALIMA - Gama Lima

    LAN - l

    ET - e

    SDS - saudaes

    CT - cotejar, cotejado

    RESEU - em resposta a seu telegrama, recebi seu telegrama

    So requisitos considerados bsicos na redao do