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AGLO AUTORIDADE DE GOVERNANÇA DO LEGADO OLÍMPICO 1
AUTORIDADE DE GOVERNANÇADO LEGADO OLÍMPICO | AGLO
MINISTÉRIO DOESPORTE
2 AUTORIDADE DE GOVERNANÇA DO LEGADO OLÍMPICO AGLO
Presidente da RepúblicaMichel Temer
Ministro de Estado do EsporteLeonardo Picciani
Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO)Paulo Márcio Dias Mello - presidente
Autoridade de Governança do Legado OlímpicoAvenida Embaixador Abelardo Bueno, 3.401 Barra da Tijuca - Rio de Janeiro/RJContatos: (61) 3217-1907 - [email protected]
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APRESENTAÇÃO
A Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), autarquia vinculada
ao Ministério do Esporte, é responsável por administrar e viabilizar a utilização
de instalações esportivas olímpicas e paralímpicas do Parque Olímpico da Bar-
ra, no Rio de Janeiro-RJ. Compõem a estrutura gerida pela AGLO a Arena Carioca
1, a Arena Carioca 2, o Velódromo e o Centro Olímpico de Tênis.
A AGLO sucedeu a Autoridade Pública Olímpica (APO) – por meio da Medida Pro-
visória 771 de 29 de março de 2017 – e tem a missão de desenvolver um modelo
de gestão sustentável das instalações do Parque por meio de parcerias com a
iniciativa privada. As instalações do Parque Olímpico da Barra, além de estarem
aptas a receber treinamentos e competições de diferentes modalidades espor-
tivas, podem abrigar shows, eventos culturais e de negócios, constituindo-se
como espaço privilegiado para o desenvolvimento esportivo e cultural.
A realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 foi um sucesso re-
conhecido em todo o mundo. O Brasil vive agora um momento de transição
do modo Jogos para o modo legado, como acontece em todos os países que
organizam uma Olimpíada. O Ministério do Esporte já assinou acordos de co-
operação com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), com o Comitê Paralímpico
Brasileiro (CPB) e com a Confederação Brasileira de Clubes (CBC). A AGLO está
buscando parcerias com a iniciativa privada para garantir a melhor destinação
possível às instalações esportivas.
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O PAPEL DA AGLO
Qual a finalidade da criação da Autoridade de Governança do Legado Olímpico?
A Autoridade de Governança do Legado Olímpico foi criada com a finalidade
de viabilizar a adequação, a manutenção e a utilização das instalações espor-
tivas olímpicas e paralímpicas destinadas às atividades de alto rendimento ou
a outras manifestações desportivas. Além disso, tem como missão estabelecer
parcerias com a iniciativa privada para a execução de empreendimentos de
infraestrutura destinados à melhoria e à exploração da utilização das instala-
ções, e, ainda, elaborar o plano de utilização.
Por que criar uma entidade para cuidar do legado?
É importante destacar que o Ministério do Esporte tem como missão fomentar
a prática esportiva por meio de políticas públicas. Não cabe à pasta a função
de executora, que é característica de autarquias como a AGLO. A transformação
da APO em AGLO não implica em aumento de despesa. Ao contrário. Com a
extinção de 86 cargos da APO, a economia será de R$ 9,6 milhões por ano.
Como autarquia federal temporária, a AGLO será extinta em 30 de junho de
2019 ou após tomadas as providências de longo prazo necessárias à destinação
do legado olímpico, o que ocorrer primeiro.
A nova entidade vai usar a estrutura da Autoridade Pública Olímpica (APO)?
A AGLO usará parte da estrutura e dos servidores da APO. A AGLO está locali-
zada no Parque Olímpico da Barra. As despesas da AGLO, no exercício de 2017,
excepcionalmente, correrão por conta das dotações orçamentárias existentes
no âmbito do Ministério do Esporte.
Como será a administração da AGLO?
A AGLO será administrada pelo presidente, pelo diretor-executivo e pelos de-
mais diretores. Dotada de personalidade jurídica de direito público, autonomia
administrativa e financeira, a AGLO é vinculada ao Ministério do Esporte.
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O PARQUE OLÍMPICO DA BARRA
Por que o Ministério do Esporte assumiu o Parque Olímpico da Barra?
A Prefeitura do Rio de Janeiro iniciou um processo de concessão por meio de
parceria público-privada, que não obteve êxito. Dessa maneira, o Ministério
do Esporte, que já havia previsto no plano de legado a gestão compartilhada
– em parceria com entidades esportivas – da Arena Carioca 2, do Velódromo
Olímpico e do Centro Olímpico de Tênis, passou a ser responsável também pela
Arena Carioca 1.
Quanto vai custar para o governo a gestão das instalações do Parque da Barra?
A previsão é de R$ 45 milhões anuais.
O contingenciamento orçamentário não vai interferir na gestão do Parque?
Não. Há um compromisso do Governo Federal de garantir a manutenção e a
utilização das instalações.
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O que já foi feito desde que o Ministério do Esporte assumiu a gestão do Parque
Olímpico da Barra? Já há algum calendário de eventos no Parque?
A AGLO está fazendo um inventário da situação das instalações. Elas precisam
de adaptações para que possam ser utilizadas, como guarda-corpo em arqui-
bancadas e retirada de cadeiras para que o espaço sirva de área de treina-
mento, entre outras ações. Por exemplo: uma instalação que durante os Jogos
estava preparada para receber 15 mil espectadores, pois tinha arquibancada
temporária, neste momento, sem essa estrutura temporária, tem capacidade
inferior. Já realizamos eventos como o torneio internacional de vôlei de areia,
no Centro Olímpico de Tênis, e o projeto Brincando com o Esporte, que levou
mais de 700 crianças para conhecer o Parque Olímpico da Barra. Há outros
eventos já agendados e que serão divulgados oportunamente.
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O PLANO DE LEGADO DOS JOGOS RIO 2016
O que prevê o plano de legado do Governo Federal?
A Autoridade de Governança do Legado Olímpico está trabalhando na elabo-
ração de um novo plano de legado para a utilização das arenas do Parque
Olímpico da Barra. As instalações serão destinadas ao treinamento de equipes,
seleções, atletas de alto rendimento e categorias de base, além de projetos
de inclusão social e de iniciação, que permitirão recrutar e descobrir novos
talentos. No Complexo Esportivo de Deodoro, o Ministério do Esporte apoia-
rá as Forças Armadas na gestão das instalações de hipismo, tiro esportivo e
hóquei sobre a grama, no centro de pentatlo e na Arena da Juventude. Além
disso, apoiará entidades esportivas, por meio de convênios, para a utilização
do Parque Radical e o desenvolvimento de modalidades como canoagem e
ciclismo BMX.
Como está a situação das piscinas? O Ministério do Esporte anunciou que três
das cinco já têm destino. E as outras duas, que estão no Estádio Olímpico de
Esportes Aquáticos?
Uma piscina irá para Manaus, uma para Salvador e outra para a Escola da Ae-
ronáutica, no interior de São Paulo. O destino das duas piscinas do Estádio
Aquático será definido pela Prefeitura do Rio de Janeiro.
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Quando será feita a distribuição dos equipamentos esportivos comprados para
os Jogos Olímpicos e Paralímpicos?
A AGLO está fazendo um inventário de todos os itens adquiridos. A partir da
conclusão do plano de legado, a entidade avaliará quais itens ficarão para uso
nas instalações dos Parques da Barra e de Deodoro e quais poderão ser desti-
nados a entidades esportivas. O objetivo é aproveitar os itens adquiridos para
que o governo não tenha de comprar equipamentos no futuro.
O legado olímpico corre o risco de não se viabilizar?
O legado olímpico está garantido. São instalações de ponta que serão destina-
das ao treinamento de equipes, seleções, atletas de alto rendimento e catego-
rias de base, além de projetos de inclusão social e de iniciação, que permitirão
recrutar e descobrir novos talentos. O Ministério do Esporte já assinou acordos
de cooperação com os comitês Olímpico, Paralímpico e de Clubes e também vai
buscar parcerias com a iniciativa privada. Estamos desenvolvendo um calen-
dário de treinamentos e eventos.
Quando a população poderá finalmente ver que o legado não foi abandonado?
A AGLO trabalha para concluir o inventário da infraestrutura e o plano de uti-
lização das instalações. A implementação de um plano de legado, nos países
que sediaram os Jogos Olímpicos, não é imediata. Londres levou dois anos
para usar as instalações. O Brasil está no caminho certo. Com a AGLO, o Governo
Federal entregará à população um legado olímpico em uso, com a participação
da iniciativa privada. O objetivo de transformar o Brasil numa potência olímpi-
ca será alcançado. O governo está mostrando a viabilidade do empreendimen-
to ao povo brasileiro e à iniciativa privada.