Coleção Eduardo ESp'ínola

Igor Raatz

AUTONOMIA PRIVADA E PROCESSO CIVIL

Negócios Jurídicos Processuais, Flexibilização Procedimental e o

Direito à Participação na Construção do Caso Concreto

2017

~I EDITORAI f jJsPODIVM WNW.editorajuspodivm.com.br

STJ00103701

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Capa: Ana Caquetti

A939 Autonomia privada e processo civit: negócios jurídicos processuais, flexibilização procedimental e o direito à participação na construção do caso concreto / Igor Raatz Salvador: Juspodivm, 2016.

352 p. (Eduardo Espínola / Coordenação Fredie Didier Jr.)

Bibliografia. ISBN 978-85-442-1277-6.

1. Autonomia privada. 2. Direito processual. I. Didier Jr., Fredie. 11. Raatz, Igor. 111. Título.

CDD 341.4

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................. 15

CAPíTULO 1

O PROCESSO CIVIL NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO:

DA EVOLUÇÃO DO PROCESSO CIVIL NA PERSPECTIVA DOS

MODELOS DE ESTADO AO RECONHECIMENTO NORMATIVO

DA AUTONOMIA PRIVADA COMO UM DOS PILARES DO NOVO

PROCESSO CIVIL BRASILEIRO................................................................. 19

1.1 Dos antecedentes históricos à formação do Estado Moderno: o

modelo de processo desenvolvido no medievo ...................... ..................... 24

1.2 O fim da Idade Média, o nascimento das primeiras experiências do

Estado moderno como Estado Absolutista e o seu respectivo modelo

de processo civil............................................................................................... 36

1.3 As experiências constitucionais do século XVIII, a decadência do

Estado Absolutista e o surgimento do Processo Civil liberal ................ .... 46

1.4 Estado social, a evolução do processo civil e o incremento dos

poderes do juiz: as raízes do modelo (hiper)publicista de processo......... 69

1.4.1 Publicização e Socialização do Processo Civil: a superação do

privatismo processual e o (hiper) publicismo................................ 75

1.4.1.1 O socialismo jurídico de Anton Menger ......................... 78

1.4.1.2 Franz Klein e a reforma processual austríaca................. 79

1.4.1.3 Chiovenda e o movimento de Publicização do

Processo .................... .............................................. ............. 80

1.4.1.4 A superação do privatismo em Oskar Bülow e o

crescimento do publicismo processual............................ 82

1.5 O processo civil no Estado Democrático de Direito: entre o

privatismo e o publicismo processual........................................................... 86

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12 AUTONOMIA PRIVADA E PROCESSO CIVIL -Igo( Raatz

1.5.1 Do direito à liberdade no Estado Democrático de Direito

como pressuposto para o reconhecimento normativo do

princípio da autonomia privada. .................. ...................... ............. 92

1.5.2 O processo civil no Estado Democrático de Direito..................... 97

1.6 A "Constitucionalização" do Direito Civil e do Processo Civil: o

encontro entre o público e o privado diante do caráter unificador da

Constituição ..................................................................................................... 109

1.7 Do "princípio dispositivo" como faceta limitada do princípio da

autonomia privada ao reconhecimento da autonomia privada como

princípio fundamental do processo civil no Estado Democrático de

Direito.......................................................................................................... 127

1.7.1 Do reconhecimento do princípio da autonomia privada como

um dos pilares do Novo Processo Civil brasileiro......................... 158

1.7.1.1 Do problema terminológico aos fundamentos

constitucionais do princípio da autonomia privada...... 167

1.7.1.2 Contornos dogmáticos e conceituais da autonomia

privada ...... ........... .......................................... ...................... 172

1.7.1.3 Autonomia privada como princípio fundamental do

(novo) processo civil brasileiro......................................... 180

1.7.2 Da insuficiência normativa do princípio dispositivo ao

reconhecimento do caráter normativo da autonomia privada

no marco modelo democrático-constitucional de processo. ....... 189

CAPíTULO 2

NEGÓCIOS JURíDICOS PROCESSUAIS, FLEXIBILIZAÇÃO

PROCEDIMENTAL E O DIREITO À PARTICIPAÇÃO DAS PARTES

NA CONSTRUÇÃO DO PROCEDIMENTO ADEQUADO AO CASO

CONCRETO COMO REFLEXO DA AUTONOMIA PRIVADA NO

PROCESSO CIVIL......................................................................................... 193

2.1 Da rigidez procedimental do Código Buzaid à flexibilidade

procedimental do Novo Código de Proceso Civil ............ .............. ... ... ...... 194

2.1.1 A crise da separação entre conhecimento e execução e a sua

"superação" no curso das reformas do processo civil brasileiro.. 203

2.1.2 Dos procedimentos especiais às tutelas jurisdicionais

diferenciadas como instrumentos de adequação (em abstrato)

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lDA E PROCESSO CIVIL -Igor Raatz SUMÁRIO 13

~ no Estado Democrático de Direito

ra o reconhecimento normativo do

do processo ao direito material: da equivocada difusão do

termo tutelas jurisdicionais diferenciadas, sua crise conceitual

lia privada .................................................... .. 92 e a ênfase no modelo de elasticidade procedimentaL.................. 207

,tado Democrático de Direito ................... ..

)ireito Civil e do Processo Civil: o

)rivado diante do caráter unificador da

97 2.2 Os negócios jurídicos processuais no Novo CPC como instrumento

de adaptação do processo às necessidades do caso concreto.....................

2.2.1 Do conceito de negócio jurídico......................................................

218

218

109 2.2.2 Negócio jurídico processual como espécie de fato jurídico

Imo faceta limitada do princípio da

lecimento da autonomia privada como

[)cesso civil no Estado Democrático de

127

2.2.3

2.2.4

processual: uma breve análise da evolução do tema ....... ..............

O panorama atual dos negócios jurídicos processuais .................

Aspectos dogmáticos acerca dos negócios processuais ................

226

231

235

lo princípio da autonomia privada como

vo Processo Civil brasileiro......................... 158

2.2.5

2.2.6

Dos negócios jurídicos processuais típicos ....................................

Dos negócios jurídicos processuais atípicos ..................................

242

244

t terminológico aos fundamentos

ris do princípio da autonomia privada...... 167

2.2.7 A questão da validade (e dos limites) dos negócios jurídicos

processuais.......................................................................................... 252

Jgmáticos e conceituais da autonomia

'rivada como princípio fundamental do

sso civil brasileiro.........................................

lativa do princípio dispositivo ao

rráter normativo da autonomia privada

nocrático-constitucional de processo........

172

180

189

2.3 Fase preparatória e flexibilidade procedimental no Novo Código de

Processo Civil: alternativas para uma construção compartilhada do

caso concreto....................................................................................................

2.3.1 O problema da delimitação do caso concreto diante da

dinamicidade do processo e do sentido hermenêutico do

direito: a proposta de uma fase preparatória nos sistemas de

direito comparado e a construção compartilhada do caso

concreto... ............. ..... ....... .... ....... ........... .............. ... ............. ..............

267

267

2.3.1.1 O modelo de fase preparatória no processo civil inglês 272

SSUAIS, FLEXIBILIZAÇÃO

) À PARTICIPAÇÃO DAS PARTES

HMENTO ADEQUADO AO CASO

IA AUTONOMIA PRIVADA NO

193

2.3.2

2.3.1.2 O modelo de fase preparatória no processo civil

francês. ................ ............ ....... ....... ........... ..... ............. ..........

Flexibilidade procedimental no Novo CPC: autonomia

privada, poderes do juiz e construção compartilhada do

procedimento adequado ao direito material e ao caso concreto.

286

292

2ódigo Buzaid à flexibilidade

~o de Proceso Civil ...................................... 194 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................... 315

ntre conhecimento e execução e a sua REFER~NCIAS .............................................................................................. 317

das reformas do processo civil brasileiro.. 203

:peciais às tutelas jurisdicionais

.strumentos de adequação (em abstrato)

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