automoveis 24 07 13

12
MACAÉ (RJ), QUARTA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 2013 ANO XXXVII Nº 8145 FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE Não tardou muito pa- ra Onix e Prisma adotarem câmbio automático. Ainda este mês, os dois modelos da Chevrolet chegam às concessionárias com a nova caixa de seis velocidades. O equipamento será ofereci- do apenas nas versões 1.4 e configurações LT e LTZ. O câmbio, chamado de GF6, é de segunda geração, uma evolução do que está no Cruze, Spin e Cobalt. Com a nova transmissão, o Onix LT 1.4 sairá por R$ 43.390. Já na versão topo 1.4 LTZ, o valor sobe para R$ 47.190. Pág. 2 DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO AUTOTAL MOTOMUNDO No final do ano passado, quando a Honda decidiu atualizar sua linha de 500 cc para a maioria dos merca- dos onde atua – sem chegada ainda confirmada ao Brasil –, aproveitou para economizar tempo e dinheiro. Desenvol- veu uma plataforma, sobre a qual montou três modelos idênticos em sua essência – entre chassi, mecânica e sus- pensão, compartilham 90% dos componentes –, mas com aplicações distintas na gama. Os resultados foram uma naked, uma carenada e uma trail – a CB 500X. Pág. 8 De acordo com a GM, as evoluções feitas no câmbio permitiram economia de 5% no combustível Conversível mais barato do país, versão Cabrio eleva o Fiat 500 ao extremo Pág. 6 Charme em evidência Menor esforço Honda usa base compartilhada e reúne potenciais urbano e estradeiro na trail CB 500X Versátil equilíbrio

Upload: o-debate-diario-de-macae

Post on 28-Mar-2016

236 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

MACAÉ (RJ), QUARTA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 2013 • ANO XXXVII • Nº 8145 • FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES • NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

Não tardou muito pa-ra Onix e Prisma adotarem câmbio automático. Ainda este mês, os dois modelos da Chevrolet chegam às concessionárias com a nova

caixa de seis velocidades. O equipamento será ofereci-do apenas nas versões 1.4 e configurações LT e LTZ. O câmbio, chamado de GF6, é de segunda geração, uma

evolução do que está no Cruze, Spin e Cobalt. Com a nova transmissão, o Onix LT 1.4 sairá por R$ 43.390. Já na versão topo 1.4 LTZ, o valor sobe para R$ 47.190. Pág. 2

DIVULGAÇÃODIVULGAÇÃOAUTOTAL MOTOMUNDO

No final do ano passado, quando a Honda decidiu atualizar sua linha de 500 cc para a maioria dos merca-dos onde atua – sem chegada ainda confirmada ao Brasil –,

aproveitou para economizar tempo e dinheiro. Desenvol-veu uma plataforma, sobre a qual montou três modelos idênticos em sua essência – entre chassi, mecânica e sus-

pensão, compartilham 90% dos componentes –, mas com aplicações distintas na gama. Os resultados foram uma naked, uma carenada e uma trail – a CB 500X. Pág. 8

De acordo com a GM, as evoluções feitas no câmbio permitiram economia de 5% no combustível

Conversível mais barato do país, versão Cabrio eleva o Fiat 500 ao extremo Pág. 6

Charme em evidência

Menor esforçoHonda usa base compartilhada e reúne potenciais urbano e estradeiro na trail CB 500X

Versátil equilíbrio

2 Automóveis MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 2013

Menor esforço

AUTOTAL

Não tardou muito para Onix e Prisma adotarem câmbio

automático. Ainda este mês, os dois modelos da Chevro-let chegam às concessioná-rias com a nova caixa de seis velocidades. O equipamen-to será oferecido apenas nas versões 1.4 e configurações LT e LTZ. O câmbio, cha-

mado de GF6, é de segunda geração, uma evolução do que está no Cruze, Spin e Cobalt. Com a nova trans-missão, o Onix LT 1.4 sairá por R$ 43.390. Já na versão topo 1.4 LTZ, o valor so-be para R$ 47.190. No sedã Prisma, a configuração LT 1.4 com câmbio automático custará R$ 46.390 e chega a

R$ 49.990 na LTZ 1.4.De acordo com a GM, as

evoluções feitas no câmbio permitiram trocas 500 mi-lissegundos mais rápidas à frente e 700 ms nas reduções e ainda economiza combus-tível na casa dos 5%. A trans-missão também oferece a opção de trocas manuais por um botão na alavanca.

Beleza em desfile Todo ano a Inglaterra re-cebe o Goodwood Festival of Speed, uma mistura de corrida e exibição de veícu-los clássicos. O evento acon-tece sempre no meio do ano, mas muda de data para não coincindir com as principais competições de automobi-lismo do mundo. Tudo para que as marcas que competem nestas categorias também dediquem algum tempo para levar conceitos e exercícios de criatividade para Goodwood. Em 2013, alguns chamaram

a atenção. Caso do Project 7, da Jaguar. Na prática, é um F-Type com o V8 apimentado para gerar 550 cv. Mas foram feitas outras alterações esté-ticas para remeter ao clássico D-Type da década de 1950. Caso do aerofólio traseiro, do “calombo” aerodinâmico atrás do motorista e da pin-tura especial com o número 7, referência aos sete títulos que a marca tem na corrida de Le Mans.

Outra britânica que se mo-vimentou foi a Bentley, que

levou para Goodwood a versão de competição do Continental GT. Aliviado do caprichado acabamento comum aos carros da Bentley, o cupê ficou 1.000 kg mais leve que o carro de rua. E ainda ganhou 93 cv no V8 4.0 biturbo e agora atinge os 600 cv. Outra que fez sucesso no festival foi a McLaren, que levou uma versão especial da MP4-12C, ainda mais potente. De quebra, usou Jenson But-ton, seu piloto de Fórmula 1, para apresentar ao público o superesportivo P1.

Conceito nº2BMW

Ainda sem uma versão de produção, a BMW apresen-tou um novo conceito do hí-brido plug-in Active Tourer – mostrado pela primeira vez no Salão de Paris de 2012. Sem grandes alterações es-téticas, a marca alemã bati-zou o veículo de Outdoor e definiu como principais ca-racterísticas o lado prático e uma melhor otimização do espaço interno do veículo. Para demonstrar tais valores, a BMW instalou um sistema

de suporte para bicicletas que vai tanto dentro como fora do carro. Segundo a fa-bricante, o dispositivo man-tém as “magrelas” longe das intempéries do clima e ainda evita danos e roubos. E quan-do não está sendo usado, o suporte fica escondido na lateral do carro ou do piso do porta-malas, sem restringir o espaço interior.

O conjunto mecânico con-tinua inalterado. O motor a combustão de 1.5 litro envia

a potência para as rodas da frente e o motor elétrico faz o mesmo com as rodas trasei-ras. Combinados, os propul-sores somam 192 cv. A auto-nomia no modo totalmente elétrico é estimada entre 20 e 30 km. Já no ciclo combina-do, o modelo tem uma con-sumo ponderado de 40 km/l. O Active Tourer ainda chega aos 200 km/h de velocidade máxima e demora menos de 8 segundos para completar o zero a 100 km/h.

GOODWOOD

MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 2013 Automóveis 3

4 Automóveis MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 2013

Entre itens de série e opcionais, Volvo V40 chega ao Brasil repleto de "gadgets" tecnológicos

POR LUIZ HUMBERTO Autopress

Durante sete anos, a Vol-vo teve como representan-te no segmento de hatches

médios o C30, um modelo com jei-tão de cupê e apenas duas portas. Conseguiu certa fama, principal-mente pela estética do carro, e até acumulou boas vendas em todo o mundo. Mas a limitação das duas portas e o pequeno espaço atrás impediam que o C30 alçasse voos maiores. Por isso, na hora de trocar a geração, a Volvo resolveu apostar em uma versatilidade maior de seu representante. Assim surgiu o V40, um hatch com ares de perua que não abandona o visual estiloso e nem a característica preocupação com a segurança dos Volvo. O mo-delo chega agora ao Brasil – e em hora oportuna. É que tanto Merce-des-Benz quanto Audi lançaram re-centemente novos hatches – Classe A e A3 – , dois rivais de peso para o hatch da marca sueca. Os três se juntam ao BMW Série 1 para uma briga das mais competitivas.

A parte mecânica do V40 é com-posta de um motor 2.0 turbo de cinco cilindros em linha que gera 180 cv a 5 mil rpm e um generoso torque de 30,6 kgfm disponível en-tre 2.700 e 4 mil rotações. A trans-missão é uma automática de seis marchas. Os dois juntos levam o hatch a 100 km/h em 8,7 segundos e a 250 km/h de velocidade máxi-ma, limitada eletronicamente. Com esse trem de força, a Volvo promete uma disputa forte. A marca escan-dinava estima vender 700 unidades do V40 no segundo semestre. Algo em torno de 115 emplacamentos mensais. A título de comparação,

AUTOPERFILDIVULGAÇÃO

O grande destaque é o City Safety, que usa um radar na dianteira para monitorar o trânsito e pode frear e parar o V40 em casos de emergência

o Série 1 vende cerca de 90 exem-plares por mês e a Mercedes pre-tende comercializar 200 unidades do Classe A quando a distribuição estiver normalizada. E o V40 parte de R$ 115.950, contra R$ 99.900 do A200 Style, por exemplo.

O valor inicial inclui um pacote básico já bem recheado, que supe-ra as versões de entrada dos rivais. A proposta é oferecer o mais com-pleto hatch premium do mercado. Todo V40 traz de série ar-condi-cionado digital, direção elétrica com três níveis de regulagem, vo-lante e bancos revestidos de couro, sensor de estacionamento, chuva e luz, keyless, rodas de 17 polegadas, rádio/CD/MP3/iPod/Bluetooth com tela de sete polegadas e pai-nel de instrumentos digital com te-la de LCD. Na parte de segurança, sete airbags, controles de tração e estabilidade. O grande destaque é o City Safety, que usa um radar na dianteira para monitorar o trânsi-to e pode frear e parar o V40 em casos de emergência.

Na lista de opcionais, no entan-to, aparecem alguns dos atributos mais instigantes do novo hatch. São três pacotes diferentes, mas que podem ser acrescidos um ao outro e até ter equipamentos adicionados à parte. O Sport agrega teto solar panorâmico, rodas de 18 polegadas e faróis de xenôn adaptativos, por R$ 12 mil. Já o High Tech dispo-nibiliza GPS, câmara de ré, Park Assist e leitor de DVD, por R$ 10 mil. O último é o Safety, que traz aqueles equipamentos que a Vol-vo mais se orgulha. Caso do iné-dito airbag de pedestre. Sensores na base do para-choque detectam um eventual atropelamento em velocidades entre 20 e 50 km/h. A

partir daí, uma bolsa de ar se infla na tampa do capô, minimizando os danos ao pedestre. O pacote Safety ainda adiciona piloto automático adaptativo, leitura de placas de ve-locidade, assistente de mudanças de faixa e sistema de detecção de ponto cego por R$ 15 mil. E ainda há um opcional de sistema de en-tretenimento que inclui acesso à internet e comandos por voz, que ainda pode acrescer R$ 6 mil ao preço. Dessa forma, equipado com tudo que é oferecido, o V40 pode ultrapassar os R$ 158 mil.

FICHA TÉCNICA

Volvo V40 › MOTOR: A gasolina, dianteiro, transversal, 1.984 cm3, cinco cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, turbocompressor, intercooler, comando duplo no cabeçote. Acelerador eletrônico e injeção direta de combustível. › TRANSMISSÃO: Câmbio automático com seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle de tração. › POTÊNCIA máxima: 180 cv a 5 mil rpm. › ACELERAÇÃO 0-100 km/h: 8,7 segundos. › VELOCIDADE máxima: 250 km/h limitada eletronicamente. › TORQUE máximo: 30,6 kgfm entre 2.700 e 4 mil rpm. › DIÂMETRO e curso: 81,0 X 77,0. Taxa de compressão: 10,5:1. › SUSPENSÃO: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barras estabilizadoras. Traseira do tipo Multilink, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barras estabilizadoras. › FREIOS: Discos na frente e atrás. Oferece ABS com EBD e assistência eletrônica. › CARROCERIA: Hatch em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,37 metros de comprimento, 1,80 m de largura, 1,44 m de altura e 2,56 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais, de cortina e de joelho para o motorista.

› PESO: 1.474 kg. › CAPACIDADE do porta-malas: 335 litros. › TANQUE de combustível: 62 litros. › PRODUÇÃO: Ghent, Bélgica. › LANÇAMENTO mundial: 2012. › LANÇAMENTO no Brasil: 2013. › ITENS de série: Ar-condicionado digital, rádio/CD/MP3/iPod/Bluetooth com tela de sete polegadas, oito alto-falantes, painel de instrumentos digital com tela de LCD, bancos e volante com revestimento de couro, keyless, sensor de estacionamento, chuva e luz, piloto automático e rodas de liga leve de 17 polegadas. › PREÇO: R$ 115.950. › PACOTE Sport: Adiciona teto solar panorâmico, faróis de xenôn adaptativos e rodas de alumínio de 18 polegadas. › PREÇO: R$ 12 mil. › PACOTE High Tech: Adiciona GPS, câmara de ré, park assist e leitor de DVD. › PREÇO: R$ 10 mil. › PACOTE Safety: Sistema de detecção de ponto cego, piloto automático adaptativo, airbag de pedestre, alerta de mudança de faixa e sistema de leitura de placas de velocidade. › PREÇO: 15 mil. › SISTEMA de entretenimento totchsreen com acesso à internet e comando de voz › PREÇO: R$ 6 mil. › PREÇO completo: R$ 158.950.

NÚMEROS

2.0 turbocinco cilindros em linha

180 cva 5 mil rpm

30,6 kgfmdisponível entre 2.700 e 4 mil rotações

dentroCom tudo

MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 2013 Automóveis 5

6 Automóveis MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 2013

VITRINE

Conversível mais barato do país, versão Cabrio eleva o Fiat 500 ao extremoPOR RODRIGO MACHADOAUTO PRESS

Despertar o desejo do consumidor é regra na indústria automotiva.

Praticamente todo carro que se preze traz uma versão no topo da gama que representa o máximo que a marca pode fazer com aquele modelo. São as versões “Titanium”, “Absolu-te”, “Highline” ou “Premium”, sobrenomes pomposos dados a veículos que povoam as publi-cidades – mas raramente são vistos nas ruas do país. Só que nem todo carro atinge na tecno-logia ou no luxo o seu potencial máximo. O Fiat 500, por exem-plo, até tem essas característi-cas. Mas nenhuma delas passa

DIVULGAÇÃO

perto do apelo estético do car-rinho retrô. Exatamente por is-so, o 500 mais carismático não é uma versão super-equipada ou com motor maior. É a Cabrio, que traz um charmoso teto de lona retrátil. E que amplia dras-ticamente a capacidade do sub-compacto da Fiat de conquistar qualquer um que ande nele.

Apesar da óbvia capacidade do 500C em atrair olhares e atenção por onde quer que passe, a Fiat – estranhamente – não dá muita bola para o carro. As peças de pro-paganda do 500 geralmente são ilustradas pela versão de entrada, a Cult, sempre acompanhada da expressão “a partir de” e o chama-tivo preço de R$ 42.840.

O apelo do conversível, por sua vez, passa bem longe dos frios nú-

meros na etiqueta de preços. A es-sência do visual é aquela que já ser-ve como base para as outras versões do 500, com algumas restrições em termos de pintura – são quatro op-ções no Cabrio contra sete varia-ções nos fechados. O toque extra fica por conta da simpaticíssima capota retrátil de lona. Diferente-mente dos conversíveis tradicio-nais, as colunas traseira e central continuam no lugar quando o teto é rebatido. Na prática, é como se fosse um teto solar que rebate até o vidro traseiro. Sistema muito mais simples e barato de produzir do que um com engrenagens que es-condam um teto rígido, por exem-plo. O tecido da capota, aliás, pode ser pintado em preto ou vermelho.

No resto, o Cabrio é basicamen-te um “Cinquecento” como outro

qualquer. Ele é baseado no Loun-ge Air, versão que inclusive parou de ser importada na linha 2013 do subcompacto. Isso significa que, mesmo para um carro pequenino, ele traz uma lista de equipamentos difícil de ser encontrada no Brasil. O pacote de segurança inclui air-bags frontais e laterais, ABS, con-troles de tração e estabilidade e assistente de partida em ladeiras. Entre os itens de conforto estão o ar-condicionado, direção elétrica com dois “pesos”, computador de bordo, trio elétrico, rádio/CD/MP3, sensor de estacionamento, cruise control e rodas de liga leve de 15 polegadas. Os opcionais incluem airbags de cortina e de joelho pa-ra o motorista, pintura metálica e um pacote com revestimento em couro, rádio com Bluetooth/USB

e ar digital.Assim como a lista de equipa-

mentos, a parte mecânica é idênti-ca ao finado Lounge Air e ao atual Sport Air. Isso inclui o motor 1.4 MultiAir, que bebe apenas gaso-lina. O sobrenome do propulsor é por causa de um sistema eletro-hidráulico para o comando das válvulas de admissão e que permi-te um ajuste mais fino da entrada de ar na câmara de combustão, de-pendendo da necessidade. A ideia é deixar a mistura mais adequada para cada situação específica. Ele gera 105 cv e 13,6 kgfm de torque. O motor, por sinal, vai ser atuali-zado em breve para aceitar tam-bém etanol no tanque. A novidade deve chegar às lojas no final de ju-lho. No conversível, vem sempre aliado a uma transmissão automá-

tica – não é a automatizada Du-alogic – de seis marchas. Juntos, levam o subcompacto a 100 km/h em 12,6 segundos e a máxima de 179 km/h.

Apesar de ser consideravel-mente mais caro que a versão de entrada, o 500C não abandona to-talmente o apelo mercadológico. Afinal, por R$ 60.200 – R$ 66.898 completo – é de longe o conver-sível mais barato do país, cerca de R$ 10 mil mais em conta que o minúsculo Smart Fortwo. Eviden-temente, por ser a configuração mais cara, é exatamente a menos vendida do 500, com apenas 7% do mix. Em termos absolutos, são cerca de 50 emplacamentos men-sais. Longe da pretensão de ser um “best seller”, o 500C é mesmo um brinquedo para poucos.

Charme em evidênciaCharme em evidência

MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 2013 Automóveis 7

8 Automóveis MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 2013

Honda usa base compartilhada e reúne potenciais urbano e estradeiro na trail CB 500XPOR CARLO VALENTE Autopress

No final do ano pas-sado, quando a Honda decidiu atualizar sua

linha de 500 cc para a maioria dos mercados onde atua – sem chegada ainda confirmada ao Brasil –, aproveitou para eco-nomizar tempo e dinheiro. Desenvolveu uma plataforma, sobre a qual montou três mo-delos idênticos em sua essên-cia – entre chassi, mecânica e suspensão, compartilham 90% dos componentes –, mas com aplicações distintas na gama. Os resultados foram uma naked, uma carenada e uma trail – a CB 500X. Esta tem jeito de aventu-reira e, visualmente, poderia ser considerada uma versão menor da NC 700X. No entanto, tem um objetivo bem peculiar: mes-clar o potencial urbano de uma scooter ao conforto de uma es-tradeira.

A CB 500X – bem como as outras duas motos lançadas – usa um motor compacto bici-líndrico totalmente novo, com quatro válvulas por cilindro e comando duplo do cabeçote. O propulsor entrega 48 cv de po-tência a 8.500 rpm, e tem 471 cm³. O torque é de 4,3 kgfm, dis-poníveis em 7 mil rotações. Um dos objetivos do motor, segundo a própria Honda, é melhorar a oferta de força em baixos giros, além da economia de combustí-vel. O consumo informado pela fabricante em ciclo combinado é de 27 km/l. Com capacidade para 17,3 litros, calcula-se uma autonomia de 460 km com o

MOTOMUNDODIVULGAÇÃO

A CB500X tem uma distância do banco ao solo de 81 cm e 195 kg de peso. Como o desenvolvimento foi em conjunto para três motos, a Honda adotou um sistema de suspensão versátil

Versátil equilíbrio

tanque cheio.A CB500X tem uma dis-

tância do banco ao solo de 81 cm e 195 kg de peso. Como o desenvolvimento foi em con-junto para três motos, a Hon-da adotou um sistema de sus-pensão versátil. Na frente, um garfo telescópico não ajustável de 41 mm. Já para a traseira, escolheu o tipo pro-link com amortecedor monochoque e pré-carga da mola ajustável em nove posições.

As rodas apresentam design de 12 raios e são feitas de alumí-nio fundido, com diâmetro de 17 polegadas. A dianteira calça pneu 120/70 R17 e a traseira é equipada com um 160/60 R17. O ABS é equipamento de série e o conjunto de freios é composto por discos em forma de pétala simples de 320 mm na frente e 240 mm atrás.

Como um dos objetivos é ofe-recer funcionalidades de uma moto para a estrada, a CB 500X tem alguns itens opcionais e acessórios de concessionária para aumentar a comodidade de quem quer percorrer dis-tâncias maiores. Os destaques são o para-brisas alto, punhos aquecidos, um rack traseiro que permite acoplar um bagageiro, kits de alforjes, protetores de mão e apliques plásticos aero-dinâmicos.

A Honda CB 500X não tem um preço alto para os padrões europeus. O preço de 6.100 eu-ros – o equivalente a R$ 17.650 – representa bem o que a Honda pretende: um certo equilíbrio entre conjunto eficiente e pre-ço acessível.

FICHA TÉCNICA

Honda CB 500X › MOTOR: Gasolina, quatro tem-pos, 471 cm3, dois cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, comando duplo no cabeçote e in-jeção eletrônica. › CÂMBIO: Manual de seis marchas com transmissão por corrente. › POTÊNCIA máxima: 48 cv a 8.500 rpm. › TORQUE máximo: 4,3 kgm a 7 mil rpm › DIÂMETRO e curso: 67.0 mm x 66.8 mm. › TAXA de compressão: 10,7:1 › SUSPENSÃO: Garfo telescópico de 41 mm com 153,3 mm de curso. Traseira do tipo monochoque com pré-carga da mola ajustável. › PNEUS: 120/70 R17 na frente e

160/60 R17 atrás. › FREIOS: Disco simples de 320 mm em forma de pétala, pinça com pistão duplo na frente e disco simples de 240 mm em forma de pétala, pinça com pistão simples na traseira. › DIMENSÕES: 2,09 metros de com-primento total, 0,83 m de largura, 1,29 m de altura, 1,42 m de distância entre-eixos e 0,81 m de altura do assento. › PESO: 195 kg. › TANQUE do combustível: 17,3 li-tros. › PRODUÇÃO: Tailândia › LANÇAMENTO mundial: 2012. › PREÇO na Europa: 6.100 euros, o equivalente a R$ 17.650.

NÚMEROS

48 cvde potência a 8.500 rpm

4,3 kgfmde torque disponível em 7.000 rpm

460 kmautonomia com o tanque cheio

MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 2013 Automóveis 9

10 Automóveis MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 2013

Sintonia fina

AUTOTAL

A Fiat já entrou em 2014. Na mesma sema-na, mostrou pequenas

alterações nas novas linhas da Idea e do Freemont. Estetica-mente, o único que recebeu reais modificações foi o mono-volume. As versões Attractive e Essence ganharam nova grade dianteira, do tipo colmeia, e alguns detalhes cromados no topo do para-choque a nas por-tas. Por dentro, mudanças pon-tuais, como nas saídas de ar. O

ar-condicionado, por sinal, passa a vir de série na Idea At-tractive, que custa R$ 43.290. A Essence 1.6 recebe retrovisores elétricos e sai a R$ 45.370, en-quanto a Adventure 1.8 ganha volante multifuncional e tem preço de R$ 52.400.

Já o utilitário Freemont, que parece ter mudado menos, tem algumas novidades mais importantes. Na parte mecâ-nica, o antigo câmbio auto-mático de quatro velocidades

foi substituído por um mais moderno, com seis relações e opção de trocas sequenciais. Outro item novo é o sistema de entretenimento com GPS e tela sensível ao toque de 8,4 polegadas. Junto com as mu-danças, o Freemont ficou tam-bém bem mais caro. A versão de entrada, com cinco lugares, saiu de R$ 87.160 para R$ 95 mil, enquanto a mais cara, com sete lugares, passa de R$ 93.160 para R$ 105 mil.

MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 2013 Automóveis 11

12 Automóveis MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 2013