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MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DA BOA VISTA

ESTADO DO PARANÁ

Rua Reinaldo Martins Gonçalves, 85 - fone (043)3565-1252 CEP - 84980-000

São José da Boa Vista – Paraná e-mail: [email protected] 4

LEI Nº 852/2015

ANEXO

METAS E ESTRATÉGIAS

I - NÍVEIS DE ENSINO: 1 – EDUCAÇÃO INFANTIL: 1.1 Metas e Estratégias Meta 1 Garantir o atendimento escolar de 4 e 5 anos para todas as crianças e ampliar a oferta de Educação Infantil de modo a atender toda a demanda da população de 0 a 3 anos. Estratégias 1. Implementar, em caráter complementar, programas de orientação e apoio às famílias,

por meio da articulação das áreas de educação, saúde e assistência social, com foco no desenvolvimento integral das crianças de até 3 (três) anos de idade;

2. Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanência das

crianças na educação infantil, em especial dos beneficiários de programas de transferência de renda, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância;

3. Promover a busca ativa de crianças em idade correspondente à educação infantil, em

parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, preservando o direito de opção da família em relação às crianças de até 3 (três) anos;

4. Estimular o acesso à educação infantil em tempo integral, para todas as crianças de 0

(zero) a 3 (três) anos, e implantar gradativamente a educação de tempo integral para todas as crianças de 4 (quatro) e 5 (cinco) anos conforme estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil;

5. Colaborar com a União e com Estado nos programas de expansão e melhoria das redes

públicas de Educação Infantil, atendendo às peculiaridades locais e segundo padrão nacional de qualidade, com vistas a atender a demanda de atendimento de 4 e 5 anos e, 65% da demanda por creche da rede até 2025;

6. Participar de programas e projetos em regime de colaboração com os demais entes

federados, visando à expansão e melhoria da rede física de creche e pré-escola

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pública, arcando com a responsabilidade financeira, de no mínimo 25%, legalmente atribuída ao município;

7. Desenvolver e utilizar instrumentos de acompanhamento e avaliação do trabalho

desenvolvido no âmbito da Educação Infantil, com a finalidade de promover a melhoria da estrutura física, do quadro de pessoal, dos recursos pedagógicos e da acessibilidade, dentre outros;

8. Incentivar e oportunizar a formação continuada aos professores e demais profissionais

da rede pública de Educação Infantil; 9. Garantir o acesso à creche e pré-escola e a oferta de atendimento complementar aos

educandos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, assegurando a transversalidade da educação especial na EI;

10. Assegurar a elaboração e difusão de orientações curriculares, formação de pessoal e

produção de materiais com o objetivo de imbuir nas crianças o conhecimento, respeito e valorização da diversidade étnico-racial, compreendidos como requisito para seu desenvolvimento e preparo para o exercício da cidadania;

11. Oportunizar, em colaboração com os outros entes federados, o acesso à rede mundial

de computadores em banda larga, possibilitando a relação computadores/crianças nas instituições de EI, promovendo a utilização pedagógica das tecnologias da informação e da comunicação como mais um ambiente de aprendizagem;

12. Garantir a educação infantil o trabalho de profissionais como: psicopedagogo,

coordenador pedagógico, nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo, assistente social; 13. Promover concurso publico para cargo de Educador Infantil para atendimento de

crianças de 0 a 3 anos; Meta 2

Ampliar horário de atendimento da Educação Infantil (Creche) com no máximo 10 horas diárias até o final da vigência do PME. Estratégias 1. Ampliar o número de professores da Educação Infantil;

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2 – ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS: 2.1 Metas e estratégias: Meta 3

Assegurar a universalização do atendimento de toda a clientela do Ensino Fundamental-Anos Iniciais da rede municipal, garantindo o acesso e a permanência com sucesso de todas as crianças na escola.

Estratégias

1. Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso, da permanência e do aproveitamento escolar dos beneficiários de programas de transferência de renda, bem como das situações de discriminação, preconceitos e violências na escola, visando ao estabelecimento de condições adequadas para o sucesso escolar dos (as) alunos (as), em colaboração com as famílias e com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude;

2. Promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude;

3. Desenvolver tecnologias pedagógicas que combinem, de maneira articulada, a

organização do tempo e das atividades didáticas entre a escola e o ambiente comunitário;

4. Disciplinar, no âmbito dos sistemas de ensino, a organização flexível do trabalho

pedagógico, incluindo adequação do calendário escolar de acordo com a realidade local, a identidade cultural e as condições climáticas da região;

5. Incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento das atividades

escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações entre as escolas e as famílias com pelo menos 03 reuniões anuais;

6. Zelar para que o transporte escolar prime pela redução do tempo máximo dos

estudantes em deslocamento, quando possível; 7. Assegurar o transporte escolar nas zonas rurais e urbanas, desde que atendam os

critérios estabelecidos pela Secretaria Municipal de Educação, com colaboração financeira da União, de forma a garantir a escolarização de todos os alunos do município;

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8. Assegurar a hora-atividade aos professores da rede municipal de ensino, de acordo com a legislação educacional;

9. Garantir às instituições da rede municipal de ensino, o trabalho de profissionais como,

psicopedagogo, coordenador pedagógico, nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo e assistente social, com especialidade em educação, com carga horária mínima de 20 horas;

10. Assegurar para todos os alunos da rede municipal de ensino, livros didáticos,

garantindo condições de aprendizagem que resultem no domínio da leitura e da escrita, considerando que o desenvolvimento dessas habilidades também é de responsabilidade de todos os professores em todas as áreas do conhecimento;

11. Implantar, após a aprovação deste Plano, programas visando a ampliação e atualização

do acervo das bibliotecas escolares, mantendo a sua constante modernização durante a vigência deste Plano;

12. Elaborar e implementar plano de formação e atualização de docentes e profissionais

da educação para atuação no EF anos iniciais, de acordo com as orientações legais vigentes, visando ao aprofundamento de estudos e o atendimento das demandas decorrentes do trabalho pedagógico desenvolvido em sala de aula.

Meta 4

Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3o (terceiro) ano do ensino fundamental.

Estratégias

1. Estruturar os processos pedagógicos de alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental, articulando-os com as estratégias desenvolvidas na pré-escola, com qualificação e valorização dos (as) professores (as) alfabetizadores e com apoio pedagógico específico, a fim de garantir a alfabetização plena de todas as crianças;

2. Participar dos instrumentos de avaliação nacional periódicos e específicos para aferir a alfabetização das crianças, aplicados a cada ano, implementando medidas pedagógicas para alfabetizar todos os alunos e alunas até o final do terceiro ano do ensino fundamental;

3. Fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de práticas pedagógicas inovadoras que assegurem a alfabetização e favoreçam a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos (as) alunos (as), consideradas as diversas abordagens metodológicas e sua efetividade;

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4. Promover e estimular a formação inicial e continuada de professores (as) para a alfabetização de crianças, com o conhecimento de novas tecnologias educacionais e práticas pedagógicas inovadoras, estimulando a articulação entre programas de pós-graduação stricto sensu e ações de formação continuada de professores (as) para a alfabetização;

5. Apoiar a alfabetização das pessoas com deficiência, considerando as suas especificidades;

6. Garantir que todos os professores alfabetizadores participem de Programas de capacitação ofertados pela União;

7. Garantir que professores do magistério com recursos do Fundeb estejam atuando na educação do município;

8. Ampliar o número de professores no ensino fundamental; 9. Com relação a Escola Municipal José de Alencar, articular parceria com as instancias

governamentais e não governamentais para conscientizar os pais de alunos do Bairro da Mangueirinha entorno sobre a importância de matricular seus filhos nesses estabelecimentos para evitar que a escola cesse suas atividades.

Meta 5

Oferecer educação em tempo integral de forma gradativa, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) do ensino fundamental anos iniciais até o 5º ano de vigência deste plano. Estratégias 1. Estender progressivamente, em colaboração com as demais instâncias

governamentais, o programa de ampliação da jornada escolar, mediante oferta de educação básica pública em tempo integral, contemplando acompanhamento pedagógico e interdisciplinar e atividades complementares, em tempo de permanência igual ou superior a sete horas diárias durante todo o ano letivo, a pelo menos 25% dos alunos matriculados.

2. Instituir, em regime de colaboração, programa de ampliação das escolas com padrão

arquitetônico e de mobiliário adequado para atendimento em tempo integral, prioritariamente com crianças em situação de vulnerabilidade social;

3. Implantar laboratórios, inclusive de informática e arte, e espaços para atividades culturais, bibliotecas, auditórios e outros equipamentos, bem como a produção de

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material didático e da formação de recursos humanos para a educação em tempo integral;

4. Fomentar a articulação da escola com os diferentes espaços educativos, culturais e

esportivos e com equipamentos públicos, como centros comunitários, bibliotecas, praças, parques.

5. Adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos na escola,

direcionando a expansão da jornada para o efetivo trabalho escolar, combinado com atividades recreativas, esportivas e culturais.

Meta 6

Fomentar a qualidade da educação básica nos anos iniciais, com melhoria do fluxo

escolar e da aprendizagem de modo a atingir e superar as médias nacionais para o Ideb. Estratégias 1. No último ano de vigência deste PME, todos os (as) estudantes do ensino fundamental

anos iniciais tenham alcançado nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo, e 80% (oitenta por cento), pelo menos, o nível desejável.

2. Constituir, em colaboração com a União, os Estados, um conjunto nacional de

indicadores de avaliação institucional com base no perfil do aluno e do corpo de profissionais da educação, nas condições de infraestrutura das escolas, nos recursos pedagógicos disponíveis, nas características da gestão e em outras dimensões relevantes, considerando as especificidades das modalidades de ensino;

3. Formalizar e executar as metas de qualidade estabelecidas para o ensino fundamental

anos iniciais e as estratégias de apoio técnico e financeiro voltadas à melhoria da gestão educacional, à formação de professores (as) e profissionais de serviços e apoio escolares, à ampliação e ao desenvolvimento de recursos pedagógicos e à melhoria e expansão da infraestrutura física da rede escolar;

4. Fixar, acompanhar e divulgar bienalmente os resultados pedagógicos dos indicadores

do sistema nacional de avaliação da educação básica e do Ideb, relativos às escolas, assegurando a contextualização desses resultados, com relação a indicadores sociais relevantes, como os de nível socioeconômico das famílias dos (as) alunos (as) e a transparência e o acesso público às informações técnicas de concepção e operação do sistema de avaliação;

5. Garantir transporte gratuito para todos (as) os (as) estudantes da educação do campo

na faixa etária da educação escolar obrigatória, mediante renovação e padronização

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integral da frota de veículos, de acordo com especificações definidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO, e financiamento compartilhado, com participação da União, visando a reduzir a evasão escolar e o tempo médio de deslocamento a partir de cada situação local;

6. Universalizar, o acesso à rede mundial de computadores em banda larga de alta

velocidade e aumentar, a relação computador/aluno (a) nas escolas da rede municipal, promovendo a utilização pedagógica das tecnologias da informação e da comunicação;

7. Apoiar técnica e financeiramente a gestão escolar mediante transferência direta de

recursos financeiros à escola, garantindo a participação da comunidade escolar no planejamento e na aplicação dos recursos, visando à ampliação da transparência e ao efetivo desenvolvimento da gestão democrática;

8. Institucionalizar e manter, em regime de colaboração, programa nacional de

reestruturação e aquisição de equipamentos para escolas municipais, visando à equalização regional das oportunidades educacionais;

9. Prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para a utilização pedagógica no

ambiente escolar a todas as escolas da rede municipal, criando, inclusive, mecanismos para implementação das condições necessárias para a universalização das bibliotecas nas instituições educacionais, com acesso a redes digitais de computadores, inclusive a internet;

10. Garantir políticas de combate à violência na escola, inclusive pelo desenvolvimento de

ações destinadas à capacitação de educadores para detecção dos sinais de suas causas, como a violência doméstica e sexual, favorecendo a adoção das providências adequadas para promover a construção da cultura de paz e um ambiente escolar dotado de segurança para a comunidade;

11. Estabelecer ações efetivas especificamente voltadas para a promoção, prevenção,

atenção e atendimento à saúde e à integridade física, mental e emocional dos (das) profissionais da educação, como condição para a melhoria da qualidade educacional;

12. Estabelecer políticas de estímulo às escolas que melhorarem o desempenho no Ideb,

de modo a valorizar o mérito do corpo docente, da direção e da comunidade; 3 – ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS: 3.1 - Metas e Estratégias Meta 7

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Garantir que pelo menos 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PME. Estratégias 1. Ofertar formação continuada aos profissionais da educação das instituições da Rede

Estadual de Educação; 2. Implementar políticas públicas para a correção da distorção idade-ano nos anos finais

do Ensino Fundamental; 3. Organizar, elaborar e disponibilizar materiais teórico-metodológicos específicos para a

organização do trabalho pedagógico no Ensino Fundamental, inclusive para as populações do campo, quilombolas, indígenas, ciganas e em situação de itinerância;

4. Promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em parceria com

órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude;

5. Fortalecer a articulação com a Rede de Proteção de crianças e adolescentes, com vistas

ao enfrentamento da evasão e da desistência e ao atendimento dos estudantes do Ensino Fundamental;

6. Articular e formalizar parcerias entre Estado e municípios na oferta de formação

continuada aos profissionais do magistério que atuam com estudantes em processo de transição do 5º para o 6º ano, orientando e subsidiando teórica e metodologicamente o planejamento das práticas pedagógicas;

7. Investir na infraestrutura de recursos materiais e tecnológicos da Rede Pública

Estadual de Educação, visando à melhoria da qualidade da educação; 8. Implantar o Sistema da Rede de Bibliotecas Escolares, ampliando o acervo bibliográfico

e estimulando a formação de leitores por meio da pesquisa e da produção de textos; 9. Apoiar e estimular o desenvolvimento de metodologias e práticas pedagógicas nas

áreas das expressões artísticas, iniciação científica, das tecnologias, mídias e comunicação, para a permanente formação dos professores e estudantes;

10. Ampliar ações e parcerias, preferencialmente com instituições públicas, voltadas ao

incentivo das práticas esportivas nas escolas; 11. Subsidiar as escolas da Rede Estadual de Educação, ofertando apoio técnico-

pedagógico, com vistas à melhoria da qualidade do ensino;

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12. Fomentar, em regime de colaboração entre Estado, União e Municípios, políticas de inclusão e permanência escolar para adolescentes que se encontram cumprindo medidas socioeducativas em meio aberto, fechado e internação cautelar, assegurando os princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e demais legislações vigentes;

13. Articular, em regime de parceria, preferencialmente com instituições públicas,

mecanismos de inserção e acompanhamento do atendimento à Educação Básica no Ensino Fundamental dos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, conforme demanda;

14. Assegurar a equidade no atendimento escolar prestado aos adolescentes em

cumprimento de medidas socioeducativas;

15. Buscar parcerias entre estado e município para viabilizar a infraestrutura adequada de salas de aula, refeitórios, quadras cobertas, bibliotecas e demais espaços necessários a educação de qualidade na rede pública estadual de educação;

16. Com relação à Escola estadual do Campo Maria Anésia Dias, articular parceria com as

instancias governamentais e não governamentais para conscientizar os pais de alunos do Bairro da Mangueirinha entorno sobre a importância de matricular seus filhos nesses estabelecimentos para evitar que a escola cesse suas atividades.

(*) O cumprimento destas Estratégias /Meta depende da colaboração do Estado. 4 – ENSINO MÉDIO: 4.1 Metas e Estratégias: Meta 8

Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até o final do período de vigência deste Plano, a taxa líquida de matrículas no Ensino Médio para 85%. Estratégias 1. Assegurar e ampliar a oferta e a matrícula no Ensino Médio, incluindo as populações

em situação de itinerância, do campo. 2. Implementar políticas escolares para a correção da distorção idade-ano Ensino Médio.

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3. Ofertar formação continuada aos profissionais da educação e promover a articulação com instituições acadêmicas, esportivas e culturais para o cumprimento da estratégia de elevação da taxa líquida de matrícula e permanência dos estudantes na escola.

4. Fomentar, em regime de colaboração entre Estado, União e municípios, políticas de

inclusão e permanência escolar para adolescentes que se encontram cumprindo medidas socioeducativas em meio aberto, fechado e internação cautelar, assegurando os princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e demais legislações vigentes.

5. Viabilizar infraestrutura adequada de salas, quadras esportivas, bibliotecas e

demais espaços necessários à educação inclusiva e de qualidade na Rede Pública Estadual de Educação.

6. Fomentar a produção e aquisição de materiais de apoio pedagógico, como dicionários,

livros didáticos e obras literárias, inclusive em Braille e digitado, além de materiais de laboratório e outros materiais necessários a uma educação de qualidade e inclusiva.

7. Proporcionar a formação continuada aos professores do Ensino Médio,

instrumentalizando-os para o desenvolvimento de práticas pedagógicas referentes ao envelhecimento humano.

8. Orientar e subsidiar a construção das Propostas Político-pedagógicas das instituições

de ensino, considerando a diversidade, conforme legislações vigentes. 9. Instituir práticas pedagógicas com abordagens interdisciplinares relacionando teoria e

prática, por meio de currículos escolares que organizem, de maneira flexível e diversificada, conteúdos obrigatórios e eletivos articulados em dimensões como ciência, trabalho, linguagens, tecnologia, cultura e esporte, garantindo-se a aquisição de equipamentos e laboratórios, a produção de material didático específico, a formação continuada de professores e a articulação com instituições acadêmicas, esportivas e culturais.

10. Fomentar programas de educação e de cultura para a população urbana e do campo,

de jovens na faixa etária de 15 a 17 anos, e de adultos, com qualificação social e profissional para aqueles que estejam fora da escola e com defasagem no fluxo escolar.

11. Promover a busca ativa da população de 15 a 17 anos fora da escola, em articulação

com os serviços de assistência social, saúde e proteção à adolescência e à juventude. 12. Redimensionar a oferta de Ensino Médio nos turnos diurno e noturno, bem como a

distribuição territorial das escolas de Ensino Médio, de forma a atender a toda a

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demanda, de acordo com as necessidades específicas dos/das estudantes, em especial para o aluno trabalhador.

13. Implementar políticas de prevenção à evasão motivada por preconceito de ou

quaisquer formas de discriminação, criando rede de proteção contra formas associadas de exclusão.

Meta 9

Universalizar, para a população de quatro a 17 anos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, o acesso à Educação Básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados. Estratégias 1. Garantir atendimento educacional especializado em salas de recursos multifuncionais,

classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados, nas formas complementar e suplementar, a todos os alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, matriculados na Educação Básica da Rede Pública, conforme necessidade identificada.

2. Articular, em regime de colaboração entre as redes Estadual e Municipal, avaliação e

monitoramento para a qualidade do atendimento educacional especializado do estudante da Educação Especial.

3. Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem

fins lucrativos, conveniadas com o Poder Público, visando à ampliação das condições de apoio ao atendimento escolar integral de pessoas com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação matriculadas nas Redes Públicas de Ensino.

4. Contribuir para a formação continuada dos profissionais da educação, por meio da

disponibilização de orientações pedagógicas e materiais teórico-metodológicos que venham subsidiar as discussões referentes à organização do trabalho pedagógico na Educação Especial, bem como a prática docente nessa modalidade de ensino.

5. Expandir e fortalecer o atendimento educacional especializado, realizado no

turno e contra turno, disponibilizando acesso ao currículo, enriquecimento curricular e independência para realização de tarefas e construção da autonomia.

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6. Expandir e fortalecer o atendimento educacional especializado, realizado no turno e contra turno, disponibilizando acesso ao currículo, enriquecimento curricular e independência para realização de tarefas e construção da autonomia.

7. Promover, em regime de colaboração com instituições comunitárias, confessionais

e/ou filantrópicas, sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público, a instituição de centros profissionalizantes voltados à qualificação profissional de adolescentes com deficiência.

8. Garantir a oferta de educação inclusiva, vedada a exclusão do ensino regular sob

alegação de deficiência, promovendo a articulação pedagógica entre o ensino regular e o atendimento educacional especializado.

9. Ampliar e consolidar, até o final de vigência deste PME, uma rede escolar pública de

atendimento especializado à população de quatro a 17 anos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

10. Promover, em parceria com as entidades mantenedoras de escolas de Educação

Básica, na modalidade Educação Especial, cursos para a qualificação profissional de jovens e adultos com deficiência.

Meta 10

Fomentar a qualidade da Educação Básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias estaduais para o Ideb. Estratégias 1. Fortalecer a implementação de ações que elevem a qualidade do processo de ensino-

aprendizagem. 2. Assegurar que: a) no 5.o ano de vigência deste PME, pelo menos 70% dos alunos do

Ensino Fundamental e do Ensino Médio tenham alcançado nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo, e 50%, pelo menos, o nível desejável; b) no último ano de vigência deste PEE, todos os estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio alcancem nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo, e 80%, pelo menos, o nível desejável.

3. Promover a equidade da aprendizagem para reduzir pela metade, até o último ano de

vigência deste PME, as diferenças entre as médias dos índices do Estado e dos municípios.

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4. Incentivar o desenvolvimento, selecionar, certificar e divulgar tecnologias educacionais

e incentivar práticas pedagógicas que assegurem a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem.

5. Ampliar, em parceria com a União, o atendimento ao estudante, em todas as etapas da

Educação Básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

6. Garantir aos estudantes condições de acesso a espaços para a prática esportiva acesso

a bens culturais e artísticos e a equipamentos e laboratórios de ciências em cada edifício escolar, para melhoria do processo de ensino-aprendizagem.

7. Garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência, adequando as instalações já

existentes e construindo novas instalações em cumprimento à legislação vigente. 8. Prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para a utilização pedagógica no

ambiente escolar a todas as escolas públicas da Educação Básica, criando, inclusive, mecanismos para a implementação das condições necessárias à universalização das bibliotecas nas instituições educacionais, com acesso a redes digitais de computadores, inclusive a internet.

9. Fomentar políticas de combate à violência na escola. 10. Realizar campanhas de mobilização das famílias e setores da sociedade civil,

articulando a educação formal com experiências da educação popular e cidadã, com o propósito de que a educação seja assumida como responsabilidade de todos e de ampliar o controle social sobre o cumprimento das políticas públicas educacionais, com base na disponibilidade e transparência de dados.

11. Articular, com os órgãos responsáveis pelas áreas da Saúde e da Educação, o

atendimento a estudantes da Rede Escolar Pública de Educação Básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde.

12. Promover ações em consonância com as diretrizes do Plano Nacional do Livro e Leitura

(PNLL), voltadas à formação de leitores e à formação continuada de profissionais da educação para atuarem como mediadores da leitura, de acordo com a especificidade das diferentes etapas do desenvolvimento e da aprendizagem.

13. Garantir a articulação dos programas da área da educação, de âmbito local , assim

como de outras áreas como saúde, trabalho e emprego, assistência social, esporte e cultura, possibilitando a criação de uma rede de apoio integral às famílias, como condição para melhoria da qualidade educacional.

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14. Garantir o debate democrático sobre o processo de elaboração de novos instrumentos e indicadores para uma avaliação institucional da educação básica, com base no perfil dos estudantes e dos profissionais da educação, nas condições de infraestrutura das escolas, nos recursos pedagógicos disponíveis, nas características da gestão e em outras dimensões relevantes para cada etapa e modalidade de ensino.

15. Promover o acesso, a permanência e condições igualitárias de aprendizagem aos

sujeitos das discussões de diversidade, bem como a articulação entre as temáticas e conteúdos no currículo da Educação Básica.

16. Promover o fortalecimento de ações da rede de proteção nas escolas para atuar no

enfrentamento das formas associadas de exclusão e violações de direitos de crianças e adolescentes.

17. Estabelecer políticas públicas em parceria com as demais Secretarias de Estado para o

desenvolvimento de programas sociais voltados ao fortalecimento da relação das famílias com a educação de seus filhos, visando à melhoria da qualidade da educação.

18. Desenvolver projetos escolares que incluam conceitos de sustentabilidade,

acessibilidade, segurança e conforto, em atendimento às legislações vigentes e normas de segurança na área de construção civil, para atender às demandas da educação.

19. Aperfeiçoar programas de atendimento pedagógico para todas as escolas da Rede

Estadual de Ensino, com vistas à melhoria da leitura, interpretação de textos e resolução de problemas e, consequentemente, da diminuição das taxas de abandono, reprovação e aprovação por Conselho.

(*) O cumprimento destas Estratégias /Meta depende da colaboração do Estado. 5 – ENSINO SUPERIOR: 5.1 Metas e Estratégias: Meta 11

Elevar o número de universitários do município.

Estratégias 1. Firmar parcerias com Instituições de Ensino Superior para ministrar cursos de

Educação a Distância, de interesse do município, visando integrar a Educação Básica ofertada com a Educação Superior através de extensão.

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2. Assegurar apoio quanto à cedência de espaço físico com infra-estrutura adequada às Instituições de Educação a Distância.

3. Elaborar um plano para assegurar apoio no transporte escolar aos universitários que

residem no município e estudam nas Instituições de Ensino Superior da região. 4. Incentivar, através de projetos específicos, os alunos concluintes ou egressos do Ensino

Médio, a prestarem vestibulares ou participarem de outras formas de acesso ao Ensino Superior.

5. Atribuir à Secretaria Municipal de Educação, competência exclusiva para analisar as

propostas pedagógicas de Instituições que queiram ministrar cursos de Educação a Distância no município, com o objetivo de verificar se o curso atende a formação necessária dos alunos.

6. Assegurar disponibilidade de pessoal na Secretaria Municipal de Educação para o

acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos pelas Instituições de Educação a Distância, quanto à proposta pedagógica e os estágios a serem realizados.

7. Garantir, se for o caso, oportunidade nas escolas do município para a realização de

estágios supervisionados aos universitários para complemento de sua formação profissional.

8. Incentivar, para que se estabeleçam no município, cursos de Educação a Distância,

para serem utilizados com o objetivo, inclusive de ampliar as possibilidades de atendimentos de educação continuada na rede municipal.

II – MODALIDADES DE ENSINO: 1 – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: 1.1 - Metas e Estratégias Meta 12

Elevar a escolaridade média da população de 18 a 24 anos de modo a alcançar mínimo

de 12 anos de estudo. Estratégias

1. Assegurar a oferta gratuita da educação de jovens e adultos a todos os que não

tiveram acesso à educação básica na idade própria;

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2. Realizar diagnóstico dos jovens e adultos com ensino fundamental e médio incompletos, para identificar a demanda ativa por vagas na educação de jovens e adultos;

3. Implementar ações de alfabetização de jovens e adultos com garantia de continuidade

da escolarização básica; 4. Apoiar técnica e financeiramente projetos inovadores na educação de jovens e adultos

que visem ao desenvolvimento de modelos adequados às necessidades específicas desses (as) alunos (as);

Meta 13

Elevar a taxa de alfabetização da população do município com 15 anos ou mais para 94% até 2020 e erradicar, até 2025, em consonância com o PNE, o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional. Estratégias

1. Participar de programa nacional de educação de jovens e adultos voltado à conclusão

do ensino fundamental e à formação profissional inicial, de forma a estimular a conclusão da educação básica;

2. Fomentar a integração da educação de jovens e adultos com a educação profissional,

em cursos planejados, de acordo com as características do público da educação de jovens e adultos e, inclusive na modalidade de educação a distância;

3. Fomentar a produção de material didático, o desenvolvimento de currículos e

metodologias específicas, os instrumentos de avaliação, o acesso a equipamentos e laboratórios e a formação continuada de docentes das redes municipal que atuam na educação de jovens e adultos articulada à educação profissional;

4. Implementar mecanismos de reconhecimento de saberes dos jovens e adultos

trabalhadores, a serem considerados na articulação curricular dos cursos de formação inicial e continuada e dos cursos técnicos de nível médio.

2 – EDUCAÇÃO ESPECIAL: 2.1 Metas e Estratégias Meta 14

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Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados. Estratégias 1. Garantir o atendimento escolar à demanda manifesta pelas famílias de crianças de 0

(zero) a 3 (três) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, .

2. Implantar, ao longo deste PME, salas de recursos multifuncionais e fomentar a

formação continuada de professores e professoras para o atendimento educacional especializado nas escolas municipais;

3. Garantir atendimento educacional especializado em salas de recursos multifuncionais,

classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados, nas formas complementar e suplementar, a todos (as) alunos (as) com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, matriculados na rede pública de educação básica, conforme necessidade identificada por meio de avaliação, ouvidos a família e o aluno;

4. Manter e ampliar programas suplementares que promovam a acessibilidade nas

instituições públicas, para garantir o acesso e a permanência dos (as) alunos (as) com deficiência por meio da adequação arquitetônica, da oferta de transporte acessível e da disponibilização de material didático próprio e de recursos de tecnologia assistiva, assegurando, ainda, no contexto escolar, em todas as etapas, níveis e modalidades de ensino, a identificação dos (as) alunos (as) com altas habilidades ou superdotação;

5. Garantir a oferta de educação bilíngue, em Língua Brasileira de Sinais - LÍBRAS como

primeira língua e na modalidade escrita da Língua Portuguesa como segunda língua, aos (às) alunos (as) surdos e com deficiência auditiva de 0 (zero) a 17 (dezessete) anos, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas, nos termos do art. 22 do Decreto no 5.626, de 22 de dezembro de 2005, e dos arts. 24 e 30 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, bem como a adoção do Sistema Braille de leitura para cegos e surdos-cegos;

6. Garantir a oferta de educação inclusiva, vedada a exclusão do ensino regular sob

alegação de deficiência e promovida a articulação pedagógica entre o ensino regular e o atendimento educacional especializado;

7. Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola e ao

atendimento educacional especializado, bem como da permanência e do

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desenvolvimento escolar dos (as) alunos (as) com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação beneficiários (as) de programas de transferência de renda, juntamente com o combate às situações de discriminação, preconceito e violência, com vistas ao estabelecimento de condições adequadas para o sucesso educacional, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, à adolescência e à juventude;

8. Promover a articulação intersetorial entre órgãos e políticas públicas de saúde,

assistência social e direitos humanos, em parceria com as famílias, com o fim de desenvolver modelos de atendimento voltados à continuidade do atendimento escolar, na educação de jovens e adultos, das pessoas com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento com idade superior à faixa etária de escolarização obrigatória, de forma a assegurar a atenção integral ao longo da vida;

9. Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem

fins lucrativos, conveniadas com o poder público, visando a ampliar as condições de apoio ao atendimento escolar integral das pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação matriculadas nas redes públicas de ensino;

10. Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem

fins lucrativos, conveniadas com o poder público, a fim de favorecer a participação das famílias e da sociedade na construção do sistema educacional inclusivo.

11. Contribuir para a formação continuada dos profissionais da educação, por meio da

disponibilização de orientações pedagógicas e materiais teórico-metodológicos que venham subsidiar as discussões referentes à organização do trabalho pedagógico na Educação Especial, bem como a prática docente nessa modalidade de ensino.

12. Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola e ao

atendimento educacional especializado, bem como da permanência e do desenvolvimento escolar dos estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, beneficiários de programas de transferência de renda.

13. Fomentar ações de combate às situações de discriminação, preconceito e violência,

com vistas ao estabelecimento de condições adequadas para o sucesso educacional, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, à adolescência e à juventude.

14. Promover a criação e manutenção de uma Equipe multiprofissional contemplando

profissionais de no mínimo 05 profissionais (Psicólogo, Neurologista, Fonoaudiólogo, Psiquiatra e Assistente Social) em tempo integral. Para a garantia de um ensino de qualidade como rege a Lei.

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Implantar programas para aquisição e manutenção de materiais pedagógicos de acordo com a necessidade real do corpo docente e discente. III – MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA: 1 - FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO: 1.1 Metas e Estratégias Meta 15

Garantir que todos os professores da educação básica, possuam formação

específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam. Estratégias

1. Incentivar os professores que ainda não possuem curso superior, a participar de programas de formação inicial.

Meta 16

Garantir a todos (as) os (as) profissionais da educação municipal formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino. Estratégias

1. Implantar, política municipal de formação continuada para os (as) profissionais da educação, construída em regime de colaboração entre os entes federados;

2. Participar dos programas nacionais, formação continuada fortalecendo a formação

dos professores da rede municipal de educação. Meta 17

Valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (as) demais profissionais com escolaridade equivalente, com a colaboração dos Estados e da União. Estratégias

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1. Implementação de políticas de valorização dos (as) profissionais do magistério com a colaboração da assistência financeira da União, em particular o piso salarial nacional profissional.

Meta 18

Assegurar, a existência de planos de Carreira para os (as) profissionais da educação municipal, tomando como referência o piso salarial nacional profissional, conforme definido em lei federal. Estratégias 1. Realizar, no prazo de 03 anos , a reformulação do Plano de Carreira Remuneração e

Valorização do Magistério, com a participação de uma comissão instituída para este fim, composta por representantes dos profissionais do magistério garantindo a avaliação dos profissionais.

2. Garantir, durante a vigência deste Plano, a oferta a todos os profissionais da educação

da rede municipal de ensino, o mínimo de trinta horas anuais de programas, formação continuada, aperfeiçoamento e outras atividades de atualização profissional e que estas horas sejam incluídas no calendário escolar no início de cada ano letivo.

3. Garantir, para a rede municipal, a equipe multidisciplinar e, a partir da vigência deste

Plano, gradativamente, no período de três anos, ampliar o número de psicólogos e fonoaudiólogos na equipe.

4. Garantir, durante a vigência deste Plano, o ingresso de profissionais habilitados em

Educação Física e Inglês e Arte para atuação na rede municipal de ensino.

5. Garantir no 2º ano de vigência do plano um Psicólogo para atendimento dos profissionais da educação.

IV – FINANCIAMENTO E GESTÃO 1 - FINANCIAMENTO E GESTÃO 1.1 Metas e Estratégias Meta 19

Assegurar condições, para a efetivação da gestão democrática da educação no município, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.

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Estratégias 1. Estimular, em todas as redes de educação municipal o fortalecimento de associações

de pais, assegurando-lhes, inclusive, espaços adequados e condições de funcionamento nas escolas e fomentando a sua articulação orgânica com os conselhos escolares, por meio das respectivas representações;

2. Estimular o fortalecimento de conselhos escolares e conselhos municipais de

educação, como instrumentos de participação e fiscalização na gestão escolar e educacional, inclusive por meio de programas de formação de conselheiros, assegurando-se condições de funcionamento autônomo;

3. Participar de programas de formação de diretores e gestores escolares, a fim de

subsidiar a definição de critérios objetivos para o provimento dos cargos, cujos resultados possam ser utilizados por adesão.

Meta 20

Garantir a aplicação na manutenção e desenvolvimento da educação dos 25% da receita líquida do município, advinda de impostos, acrescido dos recursos provenientes do Salário Educação, do FUNDEB, e de programas e convênio do Governo Federal. 1. Aplicar os recursos legalmente vinculados à Educação, de competência do poder

público municipal, e buscar fontes complementares de financiamento. 2. Fortalecer os mecanismos e os instrumentos que promovam a transparência e o

controle social na utilização dos recursos públicos aplicados em educação. 3. Divulgar regularmente os indicadores de investimento e tipo de despesa per capita por

aluno nas etapas.

4. Fortalecer os mecanismos e os instrumentos que assegurem, nos termos do parágrafo único do art. 48 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, a transparência e o controle social na utilização dos recursos públicos aplicados em educação, especialmente a realização de audiências públicas, a criação de portais eletrônicos de transparência e a capacitação dos membros de conselhos de acompanhamento e controle social do Fundeb, com a colaboração entre o Ministério da Educação, as Secretarias de Educação dos Estados e dos Municípios e os Tribunais de Contas da União, dos Estados e dos Municípios.

V – ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO:

O presente plano foi elaborado mediante realização: de conferência municipal de educação; elaboração, desenvolvimento e avaliação de coleta de dados educacionais junto

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às instituições educacionais dos diferentes níveis e âmbitos e realização de fóruns setoriais para análise da versão preliminar e deliberação acerca da versão final. Assim sendo, o mesmo consiste nos anseios da comunidade boavistense, no que tange ao projeto educacional a ser desenvolvido no município, no próximo decênio.

Mesmo assim, este plano não é um documento fechado e acabado. Ao contrário, é necessário que seu desenvolvimento seja acompanhado e avaliado no decorrer dos próximos anos. Visando contribuir para isto, propõe-se a atualização dos dados educacionais anualmente, pela direção de cada escola, bem como a avaliação dos resultados das ações e estratégias desenvolvidas, pela Secretaria Municipal de Educação, com divulgação dos resultados à comunidade educativa e sociedade a cada dois anos.

A implantação e a execução com sucesso, deste Plano Municipal de Educação – PME, no município de São José da Boa Vista, depende não somente da mobilização e vontade política das forças sociais e institucionais, mas também de mecanismos e instrumentos de acompanhamento e avaliação nas diversas ações a serem desenvolvidas no ensino, durante os dez anos de sua vigência.

Como condição essencial para que os objetivos e metas propostas neste plano sejam materializados, o mesmo deve ser assumido como um compromisso da sociedade. Sua aprovação pela Câmara Municipal, seu acompanhamento e sua avaliação pelas instituições governamentais e sociedade civil, serão decisivos para que a Educação produza a inclusão social almejada e o desenvolvimento da plena cidadania.

O Conselho Municipal de Educação e a Secretaria Municipal de Educação são responsáveis pela coordenação do processo de implantação e consolidação do Plano.

Faz-se necessário que algumas entidades da sociedade civil diretamente interessada e responsável pelos direitos da criança e do adolescente participem do acompanhamento e da avaliação do Plano Municipal de Educação.

Assim, sob uma ótica ampla e abrangente, o conjunto das instituições envolvidas, sejam elas governamentais ou não, assumirá o compromisso de acompanhar e avaliar as diretrizes, os objetivos e as metas aqui estabelecidos, sugerindo, sempre que necessário, as intervenções para correção ou adaptação no desenvolvimento das metas.

Os objetivos e as metas deste Plano somente poderão ser alcançados se ele for concebido e acolhido como Plano do município, mais do que Plano de Governo e, por isso, assumido como um compromisso da sociedade para consigo mesma. Sua aprovação pela Câmara Municipal, o acompanhamento e a avaliação pelas instituições governamentais e da sociedade civil são fatores decisivos para que a educação produza a grande mudança no panorama do desenvolvimento, da inclusão social e da cidadania plena.

O PME é um documento de estratégias de políticas de educação que incluem, intrinsecamente, a intenção de avaliação conforme o previsto na Constituição Federal, na Lei Orgânica do município, na LDB e nas metas do Plano Nacional de Educação.

É fundamental que a avaliação seja efetivamente realizada de forma contínua e que o acompanhamento seja voltado à análise de aspectos qualitativos e quantitativos do desempenho do PME, tendo em vista a melhoria e o desenvolvimento do mesmo.

O Poder Público Municipal deverá instituir o Sistema Municipal de Avaliação instituindo mecanismos necessários ao acompanhamento da execução do PME, observando os seguintes dados:

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a) Estatísticos, que controlam o avanço das metas de atendimento e outras mensuráveis quantitativamente, desde o diagnóstico.

b) De aferição qualitativa, elaboradas periodicamente, de acordo com os prazos das metas, serem aplicadas para medir o sucesso das estratégias, tendo como objeto tanto o processo como o resultado final.

c) De acompanhamento: elaborados para monitorar continuamente o processo educacional e de realização do PME.

Os instrumentos de avaliação instituídos pelo Estado do Paraná, bem como o Censo Escolar, SAEB – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio, CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e os dados do IBGE são subsídios e informações necessárias ao acompanhamento e à avaliação do PME, os quais devem ser analisados e apontam se as prioridades, metas e objetivos estão sendo atingidos, bem como se as mudanças necessárias estão sendo implantadas.

Além da avaliação contínua da execução do PME, deverão ser feitas avaliações periódicas, sendo que a primeira será realizada no segundo ano após sua implantação e as posteriores a cada dois anos.

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1

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DA BOA VISTA

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E AÇÃO SOCIAL

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 2015/2025

Maio/2015

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2

PREFEITO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DA BOA VISTA Pedro Sérgio Kronéis SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO JOSÉ DA BOA VISTA Denise Aparecida Rodrigues Kronéis COORDENAÇÃO GERAL DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Márcia Rolim Bento Bandeira EQUIPE DE SISTEMATIZAÇÃO Maria Inês Kroneis Suconic Maria Tamm Rosilene Melo de Paula

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3

PEDRO SÉRGIO KRONÉIS Prefeito Municipal

JOSÉ LUCAS ROLIM BENTO Vice-Prefeito

TERENCIO BARBOSA Presidente da Câmara de Vereadores

DENISE APARECIDA RODRIGUES KRONÉIS Secretária Municipal de Educação

MARCIA ROLIM BENTO BANDEIRA Coordenadora Geral do Plano Municipal de Educação

MARIA INÊS KRONEIS SUCONIC MARLI EUGÊNIA MARTINS

MARZELI APARECIDA ROLIM SHOLZE Equipe da Secretaria Municipal de Educação

DIRCINEI DE PAULA DIAS ÉDINA APARECIDA LODOVIRGE

LEONICE APARECIDA DOS SANTOS SILVA GISELE TEIXEIRA

Conselho Municipal de Educação

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4

GRUPOS DE TRABALHO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO D E SÃO JOSÉ DA BOA VISTA

MOBILIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA DEMANDA Márcia Rolim Bento Bandeira Maria Inês Kroneis Suconic

Marisa Aparecida da Silveira Anédia Maria Barbosa Lopes

Maria Tamm Rosilene Melo de Paula Neuri José dos Santos

Nelton Shishito Adeliane Aparecida da Rosa Gonçalves

Márcia Regina Lopes Paz Sara Maria Souza Casprov

João Carlos de Oliveira Junior Édina Aparecida Vilela Albergoni

Cristiane Carla da Silva Gisele Teixeira

Édina Aparecida Lodovirge Sônia Marília de Souza Wilian Alberto Mesquita

Marisa Lopes Rolim Vaciloto Dircinei de Paula Dias

Daniel Amaral João Jucelei Andrade

Ester Mendes de Oliveira Eugênio Lúcio Cardoso

Benedito Aparecido Bandeira Marzeli Aparecida Rolim Scholze

Pedro Júnior de Lima Valmir Francisco da Silva

CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO Márcia Rolim Bento Bandeira Maria Inês Kroneis Suconic

Rafael Silva de Azevedo

EDUCAÇÃO INFANTIL Adeliane Aparecida Rosa Gonçalves

Anédia Maria Barbosa Lopes Marta Regina de Souza Lima

ENSINO FUNDAMENTAL Cirlene Terezinha Soares de Souza Jacira Maria Andrade de Oliveira

Marisa Aparecida da Silveira

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5

ENSINO MÉDIO

Bruno Cesar da Silva Célia Maria de Oliveira Rodrigues

Marlei Helena Rolim Mendes

ENSINO SUPERIOR Maria Tamm

Meiry Cristina Pauluk dos Reis

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Jacira Maria Andrade de Oliveira

Marisa Aparecida da Silveira Marlei Helena Rolim Mendes

EDUCAÇÃO ESPECIAL Francisco da Silva Reis Filho

Márcia de Paiva Shishito Maria Margarida Estarepravo

FINANCIAMENTO E GESTÃO Neuri José dos Santos

Nelton Shishito

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6

SUMÁRIO I - INTRODUÇÃO.................................................................................... 08 II - CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO ................................. 09

1. ASPECTOS GEOGRÁFICOS........................................................ 09 2. ASPECTOS HISTÓRICOS............................................................ 10 3. ASPECTOS POPULACIONAIS E SÓCIO-ECONÔMICOS........... 15 4. ASPECTOS SÓCIO-CULTURAIS................................................. 20 5. ASPECTOS EDUCACIONAIS....................................................... 20

III - NÍVEIS DE ENSINO.......................................................................... 23 1. EDUCAÇÃO INFANTIL...................................................................... 23

1.1 Diagnóstico.................................................................................. 23 1.2 Diretrizes...................................................................................... 26 1.3 Metas e Estratégias..................................................................... 27

2. ENSINO FUNDAMENTAL.................................................................. 28 2.1 Anos Iniciais ............................................................................... 28

2.2 Diagnóstico.................................................................................. 28 2.3 Diretrizes...................................................................................... 32 2.4 Metas e Estratégias..................................................................... 33 2.5 Anos Finais ................................................................................. 37 2.6 Diagnóstico.................................................................................. 37 2.7 Diretrizes...................................................................................... 41 2.8 Metas e Estratégias..................................................................... 41

3. ENSINO MÉDIO................................................................................. 42 3.1 Diagnóstico.................................................................................. 42 3.2 Diretrizes...................................................................................... 44 3.3 Metas e Estratégias.....................................................................

4. ENSINO SUPERIOR.......................................................................... 4.1 Diagnóstico................................................................................... 4.2 Diretrizes....................................................................................... 4.3 Metas e Estratégias......................................................................

45 49 49 50 50

IV - MODALIDADES DE ENSINO ..........................................................

52

5. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS............................................ 52 5.1 Diagnóstico.................................................................................. 52 5.2 Diretrizes...................................................................................... 53 5.3 Metas e Estratégias..................................................................... 54

6. EDUCAÇÃO ESPECIAL.................................................................... 55 6.1 Diagnóstico.................................................................................. 55 6.2 Diretrizes...................................................................................... 59 6.3 Metas e Estratégias..................................................................... 61

V - MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA ......................................... 64 7. FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO E

VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO............................................... 64

7.1 Diagnóstico.................................................................................. 64 7.2 Diretrizes...................................................................................... 64 7.3 Metas e Estratégias..................................................................... 66

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7

66 VI - FINANCIAMENTO E GESTÃO ........................................................ 69 8. FINANCIAMENTO E GESTÃO.......................................................... 69

8.1 Diagnóstico Financiamento........................................................ 69 8.2 Diagnóstico Gestão..................................................................... 69 8.3 Diretrizes..................................................................................... 71 8.4 Metas e Estratégias..................................................................... 72

VII - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO ...................... 74 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................... 75

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I – INTRODUÇÃO

Uma boa educação é sinônimo de qualidade de vida, de menos violência, de melhores condições no mercado de trabalho, enfim, é sinal claro e visível de uma sociedade justa, igualitária e solidária. Desta forma, entendemos o quanto é fundamental e de relevante importância de que a educação ofertada seja de qualidade.

A construção do Plano Municipal de Educação do Município de São José da Boa Vista, obedece a um processo democrático e participativo, de elaboração coletiva, que envolve segmentos educacionais e setores da sociedade. A participação de diferentes entidades e instituições propicia refletir sobre as metas e estratégias aprovadas na Lei Nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE) com base nas discussões realizadas na I Conferência Nacional de Educação (Conae). Esse evento, ocorrido em 2010, foi considerado marco na Educação brasileira por ter restabelecido mecanismos de planejamento educacional participativo com o propósito de garantir a democratização da gestão e a qualidade do ensino. É, portanto, o resultado de discussões de um grande número de pessoas, reunindo contribuições que somadas às experiências já vividas, projetar-se-á em políticas públicas para educação de qualidade a todos os cidadãos do Município.

É um plano abrangente, que contempla todos os níveis e modalidades de ensino, bem como, seus diagnósticos, diretrizes, metas e estratégias. Propostas que serão desenvolvidas de forma integrada com a União, o Estado, as famílias e a sociedade como um todo. O sucesso deste plano depende da soma de esforços coletivos, na busca de alcançar o que aqui se propõe: uma educação de qualidade e para todos.

Para assegurar ao Município de São José da Boa Vista, uma política educacional que o conduza nos caminhos da educação, como seu principal instrumento de desenvolvimento, é que se construiu este Plano Municipal de Educação - PME, o qual contemplará objetivos, metas e ações necessárias para cumprir com o seu compromisso legal.

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II - CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO 1. ASPECTOS GEOGRÁFICOS

São José da Boa Vista localiza-se no Nordeste do estado do Paraná, na zona popularmente conhecida por “Norte Pioneiro”, tendo uma altitude máxima de 450 metros (sede urbana) acima do nível do mar e coordenadas geográficas 23º 54’57” de latitude sul e 49º39’08” de longitude W. Fonte: IBGE

O Município com área total de 398,946 Km² (ITCG, 2008) sendo apenas 0,29%

ocupado pela Sede do Município (1,175 Km²) e o restante caracterizado como área rural. No Município, além do Povoado da Mangueirinha, são identificados 25 bairros (ou localidades) denominados de: Grama, Água da Pedra, Guabiroba, Água da Prata, Água Branca, Água de São Gerônimo, Água de São João, Ribeirão do Pinhal, Fazenda Bengalinha, 400 Alqueires, Água da Onça, Pescaria, Capitingal, Pinhal Redondo, Água do Pinhal, Tamanduá, Sabugueiro, Mangueira II, Culturinha, Ribeirão dos Patos, Mangueirinha, Barra Mansa, Barreiro, Corredeira, Incra, Farturinha, Capela Velha, Balsa, Santa Cruz do Pico, Tomé Martins (Mapa 01 – Localidades). O Município não possui nenhuma Vila Rural. Tendo como Municípios limítrofes:

� Norte: Santana do Itararé; � Sul: Jaguariaíva e Sengés; � Oeste: Wenceslau Braz e Arapoti; � Leste: Sengés e Riversul (estado de São Paulo).

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A distância do município à capital – Curitiba, é de 307 km. A malha rodoviária é de 907 Km, tendo como principais vias de acesso:

- PR 422: São José da Boa Vista – Wenceslau Braz (Pavimentada); - PR 422 a BR 272: São José da Boa Vista – Santana do Itararé (Pavimentada); - NW 151: São José da Boa Vista – Sengés; - NW 01: São José da Boa Vista – Jaguariaíva; - NW 01 a 308: São José da Boa Vista - Arapoti.

O Município encontra-se na Bacia Hidrográfica do Rio Itararé, sendo a sede cortada pelo Rio Pescaria, afluente daquele e fonte de captação de água para abastecer a cidade. O Rio Jaguariaíva, afluente do Rio Itararé, também banha o Município, sendo este divisa entre São José da Boa Vista e Sengés, havendo, entretanto, outros rios menores, dentre o quais podemos citar: o rio Barra Mansa, Ribeirão do Pinhal, etc. A precipitação Pluviométrica tem a média de 1.250 mm anuais.

A região apresenta variados aspectos geomorfológicos topográficos desenvolvidos em função do comportamento das rochas, face aos processos morfegenéticos, que encontram ambiente adequado para uma ampla e variada problemática de erosão diferencial, apresentando desde topografia ondulada e montanhosa.

O solo da região é classificado como Podzólico vermelho amarelo e Latossolo vermelho escuro distróficos com baixa fertilidade. A topografia é de 30% solos planos, 50% solos inclinados e 20% solos montanhosos.

O Clima1 é subtropical úmido mesotérmico, com verões quentes e geadas pouco freqüentes no inverno, tendência de concentração de chuvas nos meses de verão, sem estação seca definida. A média das temperaturas dos meses mais quentes é superior a 22 º C, e a dos mais frios é inferior a 18 º C. 1 Nos últimos anos, o Município vem sofrendo freqüe ntes alterações climáticas, devido aos fenômenos El Nino e La Nina).

A vegetação original predominante é a floresta subtropical subperenifólia, seguido de 50,78% da área floresta subtropical, subcadufólia com 36,57% floresta subtropical subperenifólia com 11,6% e floresta tropical subperenifólia com total de 1,05% da área mais 10% de cerrado.

De acordo com a estimativa populacional do ano de 2010 (IBGE) a população de São José da Boa Vista é de 6.511 habitantes, resultando em uma densidade demográfica de 16,32 hab/km². São José da Boa Vista é um dos 46 municípios que compõem a mesorregião Norte Pioneiro Paranaense e está localizado à 307 km de distância da capital do Estado (PARANACIDADE, 2010). É membro da AMUNORPI - Associação dos Municípios do Norte Pioneiro . 2. ASPECTOS HISTÓRICOS 2.1 Formação e Colonização de São José da Boa Vista Pela Lei nº. 21 de 17 de outubro de 1935, o Município da sede de Comarca de São José da Boa Vista, foi transferida para localidade de Wenceslau Braz. Em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937 e bem como no quadro em anexo ao decreto-lei nº. 6.667, de 31 de março de 1938, São José da Boa Vista, figura como distrito judiciário do Município de Wenceslau Braz, assim figurando nos quadros fixados pelos decretos Lei Estadual nº. 7.573, de 20 de outubro de 1938, 199 de 30 de dezembro de 1945 respectivamente para vigorarem em 1939, 1943 e 1948.

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Em 1848 o mineiro Domiciano Corrêa Machado, sua esposa Ana Cândida de Farias Machado, filhos e alguns escravos partiram da cidade de São Caetano da Vargem Grande- MG, assim sendo, tendo como destino a já afamados sertões da quinta Comarca de São Paulo, ou seja, a Comarca de Curitiba e Paranaguá, mais tarde Província e hoje Estado do Paraná.

Pela Lei Estadual nº 4.245 de 25 de julho de 1960, e distrito foi levado a categoria de Município, com área desmembrada do Município de Wenceslau Braz.

O Grupo parou primeiramente na aldeia de São João (Itaporanga) à márgem esquerda do Rio Verde e à direita do Rio Itararé, onde assinalou sua posse de terra, à margem esquerda do Rio Itararé. Para demarcar a terra comprada, pois ainda em Minas já haviam feito a compra de uma porção de terra nesta região, do posseiro Manoel Lopes, usou canoas com a ajuda de seus filhos, escravos e os nativos (Índios Guaranis). Desta forma subiu o Rio Itararé, com muita ansiedade, posto que estava mudando-se para uma nova região, desconhecida para ele e seus acompanhantes, com certeza de que ali passaria seus dias até a morte.

Foi subindo o Itararé que encontrou a sua terra, entre as barras dos Rios Pescaria e Jaguariaíva. Devoto de São José, Domiciano doou uma área de terra na confluência do Rio Pescaria com o Itararé para a construção de uma vila denominada “São José do Cristianismo”. Localidade esta, que tornou-se foco de migração dos conterrâneos de Domiciano Corrêa Machado, devido ter ido ele diversas vezes a Minas fazendo propaganda da fertilidade do solo e da abundância de peixe e caça, afim de trazer novos moradores.

Quando foi criada a Província do Paraná, em 19 de dezembro de 1853, São José do Cristianismo já apresentava o aspecto de uma pequena Vila, que prosperava e crescia em todos os setores; portanto, em 20 de abril de 1870 pela Lei Provincial nº. 245 foi criado o Distrito Judiciário de São José do Cristianismo. Segundo o primeiro recenseamento geral do Império, realizado em 1872, existiam 3.572 habitantes, sendo 1.927 do sexo masculino e 1.645 do sexo feminino; 3.297 livres e 265 escravos e 585 fogos (domicílios). (Prefeitura Municipal de São José da Boa Vista).

Mas, quando o povoado mais parecia prosperar, o senhor Manoel Bernardino da Silva, grande fazendeiro da região, fez a doação de uma área de terra localizada à margem do Rio Pescaria, duas léguas mais ou menos acima do povoado de São José do Cristianismo, para ali formar uma nova vila que denominou São José da Boa Vista. São José do Cristianismo estava contaminado por malaria, doença que amedrontou e matou muitos moradores.

São José da Boa Vista começa a prosperar rapidamente devido ao melhor clima, e aos esforços de Manoel Bernardino, João Malaquias da Silva e seus companheiros, todos proprietários de terras. A grande prosperidade de São José da Boa Vista começa a ofuscar o progresso de São José do Cristianismo, cujos moradores foram se transferindo gradativamente para a nova localidade, até que em 29 de março de 1875, pela lei provincial nº. 421, a sede do distrito judiciário foi transferida para Boa Vista. (Prefeitura Municipal de São José da Boa Vista [s.1], 199-).

A lei provincial nº. 448, de 24 de março de 1876, elevou o Distrito Judiciário à categoria de Município e pela lei provincial nº. 585, de 16 de abril de 1880 foi elevada à categoria de Comarca, a qual foi suprimida pela lei nº. 717, de 09 de dezembro de 1882, para ser restabelecida pela lei nº. 968, de 02 de novembro de 1889. São José se tornou cidade segundo a lei Estadual nº. 246, de 14 de dezembro de 1897; este município prospera, mas, devido ao desbravamento do norte pioneiro acaba perdendo sua força e entra em declínio.

No ano de 1915, Joaquim Miranda, que se dedicava à agricultura, fixou residência a 21 quilômetros da sede de São José da Boa Vista, porém, dentro do território da Comarca de Tomazina. Joaquim Miranda como consta, seria o primeiro

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morador da povoação de Wenceslau Braz. Cidade esta que se desenvolve rapidamente enquanto São José da Boa Vista começava a declinar.

Em virtude do rápido desenvolvimento, Wenceslau Braz é desmembrado da Comarca de Tomazina em 16 de março de 1934 e anexado à Comarca de São José da Boa Vista. Porém, em 17 de outubro de 1935 pela lei Estadual nº. 21, a sede da comarca foi transferida de São José da Boa Vista para Wenceslau Braz. Pela lei Estadual nº. 4.245 de 25 de julho de 1960, São José da Boa Vista foi desmembrado do Município de Wenceslau Braz e elevado à categoria de Município. (Fonte de informação: Resgate Histórico de São José da Boa Vista e Histórico do Município de São José da Boa Vista/CEMIG) 2.2 Símbolos Oficiais O Município de São José da Boa Vista tem como Patrimônio, os símbolos oficiais: a Bandeira, o Brasão e o Hino municipal, pois expressam as riquezas da região através de cores, gravuras e estrofes. Abaixo vamos discorrer um pouco sobre cada um deles, conforme segue: Bandeira: A Bandeira do Município tem a forma retangular, com as seguintes dimensões: 1 (um) metro de largura por 1,40m (um metro e quarenta centímetros) de comprimento. É cortada por duas faixas vermelhas, uma horizontal e outra vertical, formando assim uma cruz, ao centro desta foi sobreposto o Brasão do Município.

Fonte: Prefeitura Municipal de São José da Boa Vist a

As cores da bandeira são: verde, vermelha e branca. A cor verde representa as matas; a cor vermelha representa a coragem e a chama de cristãos, como também, dos primeiros colonizadores e a cor branca simboliza a paz almejada por todos. (Fonte de informação: Resgate Histórico de São José da Boa Vista e Prefeitura Municipal de São José da Boa Vista)

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Brasão: O brasão é composto por um tipo de coroa, com quatro torres; duas torres têm laterais com dois cumes e duas centrais com três cumes. Abaixo da coroa, do lado direito do brasão tem um quadrado branco com um triângulo verde e ao redor do mesmo os dizeres em latim: “Libertas que será tamém” com o significado Liberdade ainda que tardia. A bandeira de São José possui semelhanças com a bandeira de Minas Gerais, devido aos seus primeiros colonizadores pertencerem a este Estado. No quadrado azul, como podemos observar a figura abaixo, tem uma cruz, a qual simboliza o povo cristão. Já no quadrado vermelho percebemos três machados, os quais simbolizam a família Machado (Domiciano, esposa e filhos). Na região central do brasão tem um grande campo verde e um arado ao centro, simbolizando a principal fonte de renda de nosso povo, sendo então, o trabalho na lavoura. As duas linhas em

forma de serpentina, que cortam este campo na região inferior, simbolizam os principais rios do Município, sendo eles, o Pescaria e o Jaguariaíva. No que diz respeito ao campo vermelho, localizado na região inferior do Brasão, o mesmo, representa o Estado de São Paulo. Ao lado exterior direito do Brasão, tem a figura de um pé de feijão e no lado exterior esquerdo um pé de milho, simbolizando as principais produções agrícolas do Município. Por fim, uma faixa na cor vermelha com os dizeres “1848 – São José da Boa Vista – 1960” entrelaçam as plantas citadas anteriormente. Em relação à citação dos anos na frase, segue os

fatos de origem:

• 1848 – Ano em que a família Machado se estabeleceu às margens do Rio Jaguariaíva com a foz do Rio Pescaria;

• 1960 – Foi neste ano, no dia 21 de outubro que São José da Boa Vista foi elevada a categoria de Município.

Hino do Município

O Hino do Município foi composto pelo maestro Sebastião de Lima, posteriormente aprovado pela Câmara Municipal de Vereadores sob a lei nº. 317/84, sancionada pelo prefeito Pedro Corrêa no dia 30 de outubro de 1984.

2.3 A História Política Os personagens que fizeram a história do município de São José da Boa Vista

foram os políticos, pois quando no poder, estes podem mudar o futuro de uma cidade, estado ou país. Desta forma relacionamos os prefeitos municipais, vice-prefeitos, presidentes da Câmara e demais vereadores que, a partir da emancipação política no ano de 1960, passaram a fazer parte desta história, sendo então:

• Prefeito: Francisco Abílio Lopes foi nomeado em 03 de setembro de 1960. Vice-prefeito: Não havia, tendo em vista, o primeiro prefeito ter sido nomeado.

• Prefeito: Heitor Corrêa Rolim (1961-1964) Vice-prefeito: Antenor Silva Presidentes da Câmara Municipal: Alexandre Negrão

Leopoldo José Barbosa

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Vereadores: José Constantino de Souza, José Faustino Filho, Germano Sabino de Oliveira, Elias Negrão, Antenor Silva, Ladislau Szczepanik, Lourenço Mascarenhas.

• Prefeito: Leopoldo José Barbosa (1965-1969)

Vice-Prefeito: Heitor Corrêa Rolim Presidentes da Câmara Municipal: Raul Bento Furquim

José Francisco da Silva. Vereadores: Nilson Barbosa, Sebastião Jesus Ferreira, Francisco Basílio Gonçalves, Antonio Ludjero de Souza, Ladislau Szczepanik, João Assis de Oliveira, e Aníbal Lopes.

• Prefeito: Antonio Mendes Macan (1970-1972)

Vice-Prefeito: Enéas Pires Ferreira Presidentes da Câmara Municipal: Ivo Azevedo

José Alves de Oliveira Vereadores: Antonio Vaciloto Sobrinho, Nilson Barbosa, Paulo Rizzi, Joaquim Inácio de Oliveira, José Paulo Mendes, Francisco Basílio Gonçalves, Sebastião Jesus Ferreira, Elias Sutil de Oliveira.

• Prefeito: Aíde Ferreira Paz (1973-1976)

Vice-Prefeito: José Miguel Rolim Presidentes da Câmara Municipal: José Alves de Oliveira

Heitor Correa Rolim Vereadores: João Maria Lopes, Alcebíades Franco de Souza, João Assis de Oliveira, José Jurandir Jacob, Dorvalino Costa da Silva, Ivo de Azevedo, Sebastião de Jesus Ferreira.

• Prefeito: Leopoldo José Barbosa (1977- 1982)

Vice-Prefeito: José Alves de Oliveira Presidentes da Câmara Municipal: Nacir Breginskque

Dídimo Rolim Vereadores: Sebastião de Jesus Ferreira, Joaquim Inácio de Oliveira, Vitorino Barbosa, Ivo de Azevedo, José Francisco da Silva, Antonio Szczepanik e José Belmiro Corrêa.

• Prefeito: Pedro Correa (1983-1988)

Vice-Prefeito: João Carvalho de Paiva Presidentes da Câmara Municipal: Sílvio Rolim

José Jurandir Jacob Vereadores: Luiz Timóteo Vilela, Sebastião de Jesus Ferreira, Terêncio Barbosa, Benedito Sidney da Rosa, José Fermino de Azevedo, Terezinha de Jesus Oliveira e Maria Neide de L. Szczepanik.

• Prefeito: Paulo Rolim Bento (1989-1992)

Vice-Prefeito: Terêncio Barbosa Presidentes da Câmara Municipal: Pedro Carlos de Oliveira

Sílvio Rolim Vereadores: José Paulo Mendes, Milton Barbosa, Arcevaldo Antonio de Souza, Mauro Corcini, Nilson Porcelli, João Smagar e Sérgio Assis de Oliveira.

• Prefeito: Benjamim Milton Vilela (1993-1996)

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Vice-Prefeito: Sérgio Assis de Oliveira Presidentes da Câmara Municipal: João Luiz Rolim

Joaquim José da Silva Vereadores: Edson Mendes de Oliveira, Laércio Martins, Terêncio Barbosa, Dalila Roque da Silva Mendes, Maria Aparecida da Silva Oliveira, Terezinha de Jesus Oliveira e Alceu Gonçalves de Souza.

• Prefeito: Pedro Carvalho Filho (1997-2000)

Vice-Prefeito: Terezinha de Jesus Oliveira Presidentes da Câmara Municipal: Leopoldo José da Silva

Rildo Jesus da Rosa Vereadores: João Luís Rolim, Laércio Martins, Terêncio Barbosa, Paulo Rolim Bento, Vitorino Barbosa, José Gentil Lodovirge e Francisco Assis da Silva.

• Prefeito: Paulo Alberto Kroneis (2001-2004)

Vice-Prefeito: Terezinha de Jesus Oliveira Presidentes da Câmara Municipal: José Gentil Lodovirge

Paulo Rolim Bento Vereadores: Terêncio Barbosa, Kleber Gonçalves da Silva, Rildo Jesus da Rosa, João Luís Rolim, Marcelino Vitorino, Paulo Roberto Campos e Mauro Corcini.

• Prefeito: Dilceu Bona (2005-2006)

Vice-Prefeito: Wagner Mattos Cardoso Presidentes da Câmara Municipal: Valmir Barbosa

Terêncio Barbosa Vereadores: Paulo Rolim Bento, Laércio Martins, Pedro Corrêa, Osny Mendes Moraes, José Gentil Lodovirge, Venícios Luiz Pereira e Rosimeire V. S. Dias.

• Prefeito: Dilceu Bona (2009-2012)

Vice-Prefeito: Wagner Mattos Cardoso Presidentes da Câmara Municipal: Pedro Corrêa - José Lucas R. Bento Vereadores: Terêncio Barbosa, José Lucas Rolim Bento, Valmir Barbosa, Márcio Henrique Rosa, Rosimeire Vieira Santos Dias, Marcelino Vitorino, Claudinei Mendes de Oliveira e Orlando Leopoldino de Souza.

• Prefeito: Pedro Sérgio Kronéis (2013/2016) Vice-Prefeito: José Lucas Rolim Bento Presidentes da Câmara: Pedro Corrêa – Terencio Barbosa Vereadores: Daniel Amaral, João Jucelei Andrade, Marco Antônio Bíscaro,

Rosemeire Vieira dos Santos Dias, Terêncio Barbosa, Valdecir Barbosa, Valdemir Thomaz de Aquino e Wagner Mattos Cardoso. 3. ASPECTOS POPULACIONAIS E SOCIO-ECONÔMICOS

A população do Município é composta por diferentes etnias, ou seja, vieram mineiros com seus escravos negros, descendentes de índio, e mais tarde, por fim, chegaram os ucranianos, italianos.

O Clima é subtropical, o que favorece aos moradores do Município o cultivo de feijão, milho, mas, atualmente, a pecuária leiteira tem sido, também, uma grande fonte de renda e certamente tende a progredir ainda mais. No entanto, outras atividades

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começam a se destacar, dentre elas: a sericicultura, e hortifrutigranjeiro. No início tinham como objetivo principal a lavoura, devido às terras muito férteis no Município, houve um grande desenvolvimento tanto na lavoura de feijão como na pecuária. Da população registrada anteriormente 62% localiza-se em área rural.

A economia do Município baseia-se na agricultura e pecuária, que representa de acordo com dados do IPARDES (2003), 46,55% do valor agregado do Município, seguido de 2,13% da indústria e 51,31% serviços. O valor da produção agrícola de São José da Boa Vista é de 1,5% da participação na Mesorregião e 0,14% em relação à participação no Estado (IPARDES, 2003). Tabela 1 - Dados gerais do Município.

Localização Norte Pioneiro do Estado do Paraná

Coordenadas Geográficas

Latitude: 23° 54' 30'' S Longitude: 49° 30' 20'' W-GR

Fonte: www.paranacidade.org.br (Base Pública do Estado do Paraná (1994) que tem como fonte de

informação o IBGE e o IAP)

Área Total 398,946 Km²

Fonte: ITCG, 2008

Limites

Norte: Rio Itararé - Município de Santana do Itararé; Oeste: Município de Wenceslau Braz e Arapoti;

Sul: Município de Jaguariaíva; Leste: Rio Itararé e Rio Jaguariaiva, Município de Sengés

e Riversul S/P. Comarca Wenceslau Braz

População

6.511 hab. (IBGE, 2010) 6.567 hab. (IBGE, estimativa 2014) Urbana: 3.864 hab. (IBGE, 2010) Rural: 2.647 hab. (IBGE, 2010)

Eleitores 4.487 eleitores (IBGE, 2010)

Distância à Capital do Estado

307 km (SETR, 2007)

Feriados 19 de Março - Padroeiro da cidade 21 de outubro - Emancipação política

Fonte: Prefeitura Municipal, 2012 Quanto à agricultura, merece destaque no Município a produção de feijão, soja,

milho, arroz, trigo e aveia existem outras atividades como sericicultura, apicultura e hortifrutigranjeiro. Na pecuária é destaque a avicultura e a bovinocultura de leite e corte (PMSJBV, 2012).

Segundo dados da Prefeitura Municipal (2012) destacam-se algumas pequenas indústrias: indústria de madeira; confecção de roupas; máquina de beneficiar arroz. Desta forma devido a pouca oferta de serviços do setor secundário e terciário a população sobrevive basicamente do setor primário (agropecuária). Tal é o caso da presença da Cooperativa Agropecuária Familiar Leste Pioneiro (COAFLEP), a qual teve o início de seus trabalhos em 1997, comercializando leite de forma cooperada e integrada envolvendo cerca de 420 pequenos produtores de São José da Boa Vista, Wenceslau Braz, Santana do Itararé e Sengés, em mais de 68 resfriadores de leite comunitários, contribuindo para fortalecer a renda dos pequenos produtores, bem como proporcionando melhoria da qualidade de vida da família rural.

A população de São José da Boa Vista segundo dados do IPARDES (2003)

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divide-se entre área urbana (50,14%) e área rural (49,86%) de forma homogênea. A taxa de crescimento populacional total de 1991 para 2000 é negativa (-2,20%), porém a taxa na área rural é de -4,41% e na área urbana de 0,64% (IBGE, 2000), esses valores representam expressivamente o êxodo rural no Município.

Quanto à renda, de acordo com dados do IBGE (2000), aproximadamente 2.802 pessoas vivem em situação de pobreza, resultando em 43,04% da população, o que demonstra as condições de pobreza do Município.

De acordo com Plano Regional de Desenvolvimento Estratégico - PRDE (2006), na grande maioria dos municípios do estado do Paraná, a renda dos chefes de domicílios é inferior à média da região sul. O Município de São José da Boa Vista está classificado com a proporção maior ou igual a 42,39% de chefes de família com renda de até um salário mínimo ou sem renda, sendo que as cidades próximas também apresentam as mesmas proporções. Esta pode ser uma das explicações do grande decréscimo populacional da região nos últimos anos.

Quanto aos dados de educação, no Município de São José da Boa Vista existem 19,4% analfabetos funcionais, taxa considerada baixa se considerarmos a média do Estado de 24,5%. A taxa de alfabetização de adultos é de 80,63%.

Segundo dados do IPARDES (2010), quanto à saúde pública, especificamente a mortalidade infantil, o Município vem registrando índices acima da média do Estado, que atualmente é de 11,39 óbitos de menores de 1 ano por 1000 nascidos vivos, enquanto que o Município registrou no ano de 2003, 22,4 óbitos. Devido o fato do Município não possuir maternidade, o coeficiente de natalidade e mortalidade infantil não é atualizado.

O governo do Estado do Paraná, através da SEDU – Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano desenvolveu a Política de Desenvolvimento Urbano, PDU, onde foram diagnosticadas e classificadas as várias regiões do Estado. Segundo essa classificação, o Município de São José da Boa Vista encontra-se na “Região Deprimida do Estado”. Para estas regiões o plano prevê como ação, a implantação do “Programa de Promoção Acelerada de Regiões Deprimidas do Estado do Paraná”, a serem desenvolvidas a partir de um Plano de Desenvolvimento Regional.

Este Programa refere-se às regiões do estado que não têm um nível de desenvolvimento compatível com a dinâmica de grandes aglomerações. Tais áreas vêm apresentando elevada evasão populacional, carência de infra-estrutura e serviços, que resultam nos mais baixos índices de desenvolvimento humano municipal do estado paranaense (IDH-M).

Quanto ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), composto por alfabetização e taxa de freqüência escolar, longevidade e renda, no Brasil o índice é de 0,807 (2006), enquanto que o índice no Paraná é de 0,820 (2005) e no Município de São José da Boa Vista é de 0,707 (IPARDES, 2000). O IDH municipal melhorou em relação ao ano de 1991 que era de 0,637. Com o IDH atual o Município está na posição de 319 em relação aos 399 municípios do Estado.

Com relação aos aspectos de moradia e infra-estrutura, não há registros de favelas no Município. O Município possui no total 1.030 domicílios urbanos e 937 rurais. Dos domicílios urbanos, 98,5% são abastecidos por rede de água, 63,5% possuem rede de esgotamento sanitário e em 97,2% dos domicílios o lixo é coletado ou depositado em caçambas. Quanto aos domicílios rurais, aproximadamente 7,5% possuem rede de abastecimento de água, 1,5% possuem fossa e sumidouro e cerca de 5% do lixo é coletado ou depositado em caçambas (IBGE, 2000). No que tange a infra-estrutura viária, a região é acessada pela Rodovia Estadual PRT151.

De acordo com classificação do IPARDES (2003), quanto à tipologia dos municípios segundo indicadores sócio-econômicos e demográficos, o Município de São José da Boa Vista está classificado como Município com médio-baixo grau de

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desenvolvimento. A principal razão desta classificação é devido ao fato das regiões pertencentes a esse grupo serem regiões agrícolas e pobres (a receita municipal per capita tem o valor mínimo de R$ 284,90); 43% dos estabelecimentos têm menos de 10 hectares; o crescimento da população total é negativo; há baixa densidade demográfica; a posição de "autônomo" na agricultura, como ocorre no grupo anterior, mostra a importante presença da agricultura familiar (41,54% dos ocupados na agricultura); os indicadores de saneamento básico, embora melhores que os do grupo 1, continuam abaixo da média total; e os de educação são melhores inclusive que a média total dos municípios.

Neste grupo há uma característica importante (observada em menor proporção nos demais grupos) com relação aos resultados do coeficiente de variação dos indicadores: é maior o número de indicadores (1/3 do total) com distribuição homogênea, o que implica uma melhor distribuição dos dados municipais em relação à média do grupo. Dentre eles estão: proporção de responsáveis pelo domicílio com menos de 1 salário mínimo e sem rendimento (42,39%); proporção de pessoas residentes em domicílios rurais (62,76%); taxa de urbanização (48,72%); razão de dependência urbana e rural, respectivamente 58,45% e 56,82%; número médio de horas trabalhadas por pessoa, por semana, em todas as ocupações (44,18%); participação feminina no total de empregos formais (40,31%); proporção de responsáveis pelo domicílio com até 3 anos de estudo e sem instrução (46,06%); proporção de domicílios com abastecimento de água por rede geral (56,84%) e com coleta de lixo (51,41%). TABELA 2 - Principais indicadores com contribuição positiva do grupo de municípios paranaenses com médio-baixo grau de desenvolv imento - 1996/2000.

BLOCO INDICADORES COM CONTRIBUIÇÃO POSITIVA

MÉDIO-BAIXO GRAU DE DESENVOLVIMENTO (Valores Médios) (90 municípios)

VALORES MÉDIOS POR MUNICÍPIO (399 municípios)

População Taxa de crescimento da população urbana

3,51 3,48

Moradia e Ambiente

Nº médio de famílias que moram em favelas

74,62 276,92

Fonte: IPARDES (2003). TABELA 3 - Principais indicadores com contribuição positiva do grupo de municípios

BLOCO INDICADORES COM CONTRIBUIÇÃO NEGATIVA

MÉDIO-BAIXO GRAU DE DESENVOLVIMENTO (Valores Médios) (90 municípios)

VALORES MÉDIOS POR MUNICÍPIO (399 municípios)

Economia Receita municipal per capita (R$) % valor adicionado fiscal total/total do Estado

544,73 0,06

583,37 0,25

Renda % responsáveis pelo Município com menos de 1 SM e s/ rendimento Participação % dos munic. no total de remuneração setor formal

42,39 0,03

37,21 0,25

Agricultura % de estabelecimentos com 42,39 54,83

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conservação de solos População Razão dependência urbana 58,45 56,79 Mercado de Trabalho

% de pessoas ocupadas na agricultura em relação ao total dos ocupados % de emprego na agricultura com carteira de trabalho

66,87 4,46

53,96 9,16

Inserção Urbana

% pessoas ocupadas na agricultura c/ domicílio urbano

15,11 26,96

Educação e Infância

% responsável pelo domicílio c/ até 3 anos de estudo e sem instrução

46,06 42,75

Moradia e Ambiente

% domicílios com abastecimento de água % domicílios com coleta de lixo

56,84 51,41

68,59 64,49

Fonte: IPARDES (2003).

De acordo com dados do IBGE (2000), o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de São José da Boa Vista é de 0,707. O índice no Município é inferior à média estadual (0,786) e à média brasileira (0,764), o que permite concluir que o Município encontra-se abaixo dos parâmetros estaduais e federais.

O IDH-M é composto pelos dados da educação (alfabetização e taxa de freqüência escolar), longevidade e renda da população. Esse índice aponta o desempenho da melhoria das condições de vida da população. A tabela 04 demonstra o IDH do Município e seus componentes.

TABELA 4 - Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e seus componentes. Município São José da Boa Vista Esperança de Vida ao Nascer (anos) 68,35 Taxa de Alfabetização de Adultos (%) 80,63 Taxa Bruta de freqüência Escolar (%) 75,91 Renda Municipal Per Capita (R$) 148,06 Índice de Esperança de Vida 0,707 Índice de Educação 0,825 Índice de PIB 0,658 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal 0,707 Ranking Estadual 319 Ranking Nacional 1048

Fonte: IPARDES, 2003.

Quanto aos dados relativos a emprego, verifica-se que 80% da população é economicamente ativa. Destes, de acordo com dados do IBGE (2000) aproximadamente 59,5% trabalha na agropecuária, seguido pelo serviço (22,1%), comércio (11,4%) e indústria (6,9%). No que diz respeito ao índice de desemprego, no Município de São José da Boa Vista, 46% da população em idade ativa é ocupada e 9% é desempregado. (IPARDES, 2003). Segundo dados da Prefeitura Municipal (2007), existem hoje cerca de 620 desempregados no Município.

A necessidade de contar com base de dados confiáveis para subsidiar o planejamento de políticas públicas de emprego e renda, levou o Ministério do Trabalho e Emprego a envidar esforços no sentido de aprimorar os Registros Administrativos sob sua responsabilidade. Nesse sentido, a Relação Anual de Informações Sociais – RAIS constitui uma das principais fontes de informações sobre o mercado de trabalho formal,

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apresentando uma história de dados bem consolidada e de qualidade, capaz de subsidiar diagnósticos e fundamentar políticas públicas, tanto nos aspectos do setor privado, quanto do setor público, permitindo aos gestores atuar sobre cenários desfavoráveis, em busca de uma maior equidade social.

De acordo com dados do Ministério de Trabalho e Emprego existem 103 estabelecimentos e 700 empregos formais no Município, o que significa que apenas 13,8% da população economicamente ativa possui emprego formal resultando em 30% da população ocupada, índice muito baixo se comparado aos índices do Estado. 4. ASPECTOS SÓCIO-CULTURAIS

As atividades culturais promovidas pela Prefeitura Municipal, envolvendo as escolas municipais e comunidade em geral são as seguintes:

5.6.3.3 Comemoração “Páscoa”, com distribuição de chocolates; 5.6.3.4 Uma tarde feliz, comemorando o dia das mães; com sorteio de prêmios 5.6.3.5 Baile Junino para a melhor idade; 5.6.3.6 Teatro do meio ambiente na Pré-escola; 5.6.3.7 Teatro nas escolas Municipais com fantoches; 5.6.3.8 Biblioteca Móvel; 5.6.3.9 Teatro na Igreja Matriz; 5.6.3.13 Coroação de Nossa Senhora, igreja Matriz; 5.6.3.36 Festa do Padroeiro, Festa de bairros, 5.6.3.44 Dia das Crianças com parque 5.6.3.48 Semana do Idoso 5.6.3.49 Semana do Livro 5.6.3.50 Semana do Meio Ambiente

O Brasil caracteriza-se pela introdução turismo como alternativa de exploração econômica. Trata-se de um mercado que está surgindo para os produtores e que pode ser futuramente o alicerce para o desenvolvimento rural. A grande carência ainda está na falta de informações sobre o que realmente oferecer ao turista e como gerenciar esta atividade, dificultada pelo seu caráter multidisciplinar que exige uma gestão cooperada para o desenvolvimento da mesma.

É importante o conhecimento profundo das características locais e dos impactos potenciais, para que dentro de um processo de planejamento cooperado, possa ser desenvolvida esta atividade altamente rentável que serve de alicerce para a economia local bem como para a melhoria da qualidade de vida de seus habitantes.

Considerando as características do Município, observa-se a vocação para o Turismo Rural na região, uma vez que seu potencial rural pode ser otimizado pelo aproveitamento turístico, evitando desta forma a evasão do campo e melhorando a qualidade de vida de seus habitantes.

A Corredeira Paulista é um local com maior potencial para turismo no Município de São José da Boa Vista, o local atualmente está abandonado, porém possui um grande potencial turístico, além de local para pesca, para tanto deve ser elaborado um Plano de Desenvolvimento Turístico que viabilize a atividade na região. 5. ASPECTOS EDUCACIONAIS Na década de 30 não foram encontrados dados que pudessem afirmar a existência de escolas públicas nesta comunidade, porém, foram encontrados nos arquivos da Secretaria Municipal de Educação de Wenceslau Braz a nomeação de três

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professoras para ministrarem aula neste Município: 1948 (Professora Cleonice do Amaral Nogueira – Bairro da Grama); 1949 (Professor Antonio Ferreira – Bairro da Culturinha) e 1950 (Professora Terezinha Michalski – Bairro Água de São João). Seguidas de outras nomeações: Antonia Diniz Azevedo (1951); Mariana do Carmo Diniz (1957). Em 1963, oito (8) unidades escolares estavam em funcionamento, número foi se ampliando e chegou à década de 70 com dezessete (17) escolas. Em 1973, a Escola Água Branca passou a denominar-se Escola Francisco Abílio Lopes, sendo transferida para a sede do Município em 1998 em decorrência da nuclearização. A escolha desta escola para a sede do Município deu-se em homenagem ao primeiro prefeito de São José da Boa Vista. Atualmente a Escola Francisco Abílio Lopes oferta Ensino Fundamental de séries iniciais e Educação Especial. Na década de 80 foram criadas mais três (03) escolas: Escola Padre Nicolau Menta de Carvalho (1981), Bengalinha e INCRA (1982), sendo que a história da Escola Padre Nicolau autorizada a funcionar na Vila Centenário, com sala multisseriada, teve como primeira professora a Sra. Nanci Aparecida Sardinha. E em fevereiro de 2000 foi transferida da Vila para a Rua Domiciano Correa Machado, ampliando o seu número de vagas de 100 para 300 matrículas no ensino fundamental. A escola Pe. Nicolau oferece Ensino Fundamental de séries iniciais e espaço para desenvolver a Educação de Jovens e Adultos (EJA) o supletivo 5ª a 8ª e Ensino Médio. Atualmente a referida escola foi extinta, sendo seus alunos e funcionários remanejados para a Escola Municipal Francisco Abílio Lopes. A Escola Rural Municipal José de Alencar começou a funcionar no Bairro Corredeira em 1971. A escola deixou de funcionar nos anos de 1975 – 1976 e foi reconstruída voltando suas atividades no ano de 1977, tendo sua situação regularizada pelo Decreto nº 05/82 de 24/09/82. A partir de 1998 foi transferida para o Bairro Mangueirinha nas instalações da Escola Estadual Maria Anésia Dias – Ensino Fundamental, por ocasião da nuclearização das escolas rurais. Em 1997 sob a gestão do Prefeito Pedro Carvalho Filho e da Secretaria Municipal de Educação a Sra. Maria Tamm de Oliveira iniciou-se o processo de nuclearização das escolas rurais. Optou-se pela nuclearização devido às péssimas condições em que se encontravam as escolas na zona rural, ao reduzido número de alunos/série e diante da dificuldade em atender a parte pedagógica – fatores que comprometiam a qualidade do ensino. Depois da conscientização junto à comunidade escolar, organização do espaço físico e transporte escolar, consolidou-se em 1998 a nuclearização, coincidindo com a municipalização do Ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries.

O nosso Município conta com duas escolas estaduais que ofertam Ensino Fundamental Anos Finais, são elas: Escola Estadual Newton Sampaio – Escola Fundamental e Escola Estadual Maria Anésia Dias – Ensino Fundamental e uma Escola Estadual que oferta ensino fundamental Anos Finais, Ensino Médio. Quanto aos padrões de infra-estrutura estão bem estruturadas, precisando de algumas complementações.

Os indicadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP - Censo Escolar 2014, apresentam uma média geral de 97,4% de aprovação; 2,6% de reprovação; 0,0% de abandono e 2,3% de não resposta.

Para atender as crianças especiais temos a Escola de Educação Especial São José, inaugurada nos dias 19 de junho de 1999, contam com a boa estrutura, professores habilitados, com equipe multidisciplinar que oferece atendimento a Educação Infantil, Fundamental e Educação de Jovens e Adultos.

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TABELA 5 - Alunos matriculados no Ensino Fundamental (ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAIS

02 Zona Urbana01 Zona Rural

Fonte: Setor Documentação Escolar

GRÁFICO 1

TABELA 6 - Controle geral de alunos matri

NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINOEnsino Fundamental (séries iniciaisClasse Especial Eja TOTAL Pré – escola Educação Infantil TOTAL GERAL

Fonte: Setor Documentação Escolar

GRÁFICO 2

Matrícula Inicial 2015

Matrículas Rede Municipal por

Alunos matriculados no Ensino Fundamental ( séries iniciais

ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAIS Zona Urbana Zona Rural

Fonte: Setor Documentação Escolar – Secretaria Municipal de Educação

Controle geral de alunos matri culados na Rede Municipal – NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO

séries iniciais)

Fonte: Setor Documentação Escolar – Secretaria Municipal de Educação

Matrícula Inicial 2015 - Rede

Municipal

Zona Urbana

Zona Rural

Matrículas Rede Municipal por

Modalidade

Ensino Fundamental

Classe Especial

EJA - Fase 1

Pré Escola

Creche

22

séries iniciais ) – 2015 Nº de alunos

561 51

Secretaria Municipal de Educação – SERE- Abril 2015

2015 ALUNOS 375 14 11

400 135 77

612 Secretaria Municipal de Educação – SERE - Abril 2015

Zona Urbana

Zona Rural

Ensino Fundamental

Classe Especial

Fase 1

Pré Escola

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III – NÍVEIS DE ENSINO 1. EDUCAÇÃO INFANTIL

A conquista do direito à Educação Infantil é fruto de numerosos debates e

movimentos sociais realizados nas últimas décadas, com a finalidade de subsidiar e contribuir para a definição de políticas públicas voltadas à criança.

É sob este prisma que a EI congrega a educação e o cuidado com a criança pequena, de forma indissociável, reconhecendo e respeitando-a como um sujeito de direitos e consolidando a infância como uma etapa essencial do desenvolvimento humano.

Conforme determina a Constituição Federal/1988, art. 208, a EI é um direito social das crianças e suas famílias e um dever do Estado. Em consonância, a Lei nº. 9394/96 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, determina que a oferta deste nível de ensino é de competência dos municípios, devendo ser realizada em creches para as crianças de 0 a 3 anos e em pré-escolas para as crianças de 4 a 6 anos.

Em decorrência da Lei nº. 11.274/2006, que estabelece a obrigatoriedade de matrícula das crianças de 6 anos no Ensino Fundamental de 9 anos, a EI passou a abarcar as crianças de 0 a 5 anos completos e as com 6 anos incompletos até a data limite de 31 de março. Definida como a primeira etapa da educação básica, a EI tem como finalidade promover o desenvolvimento integral da criança, ou seja, o desenvolvimento em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social.

Responsáveis por promover este desenvolvimento, as creches e as pré-escolas constituem espaços privilegiados para conhecer e explorar o mundo, brincar, fantasiar, ter acesso ao conhecimento produzido pela humanidade e a diferentes fontes de informação, à organização coletiva do tempo e do espaço, à convivência social, a descobertas e trocas de experiências.

Mesmo não sendo obrigatória, a EI revela-se fundamental para o desenvolvimento das crianças, sendo sua oferta de competência dos municípios juntamente com o EF.

Para tanto, as instituições devem organizar coletivamente seu Projeto Político Pedagógico subsidiando-o no conhecimento da realidade em que se inserem e explicitando as estratégias e ações a serem realizadas em curto, médio e longo prazo, visando à superação das dificuldades existentes e a melhoria da qualidade da educação.

1.1 Diagnóstico:

Embora o atendimento à Educação Infantil em São Jose da Boa Vista tenha iniciado na rede pública há aproximadamente 33 anos, no ano de 1981, este ainda era feito de maneira muito tímida, podendo-se dizer que, de modo geral, as pré-escolas visavam a preparação da criança para o ingresso no denominado ensino de 1° grau, ao mesmo tempo em que as creches, caracterizavam-se pelo atendimento assistencial, destinado predominantemente ao cuidado das crianças das famílias de baixa renda.

Do ano de 1981 até 2006 as creches e pré-escolas eram mantidas pela Associação de Proteção á Maternidade e Infância - APMI, subvencionadas pelo Município, em 2006, foi solicitada a mudança da entidade mantenedora para Prefeitura Municipal de São José da Boa Vista passando a responsabilidade para a Secretaria Municipal Educação, onde se instituíram como Centro Municipal com todas as legislações vigentes.

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Para atender a Educação Infantil, ou seja, crianças na faixa etária de zero (0) a seis (6) anos o Município de São José da Boa Vista conta com três (3) Centros de Educação Infantil, sendo, dois (2) na Zona urbana e um (1) na zona rural.

• Centro Municipal de Educação Infantil Beija Flor Rua: Joaquim Maurílio da Silva, s/nº - Bairro Centro – Zona Urbana O centro oferta vagas pré- escola de IV e V anos.

• Centro Municipal de Educação Infantil Madalena Rua: Estrada Principal, s/nº - Bairro Mangueirinha – Zona Rural O centro oferta creche de 0 a 3 anos e pré-escola de IV e V anos.

• Centro de Educação Infantil Santa Terezinha Rua: Padre Nicolau Menta, 211– Bairro Vila Centenário – Zona Urbana

O centro oferta creche de 0 a 3 anos.

O Cmei Beija Flor, conta com boa estrutura física, mas há a necessidade de adequação da cozinha às normas da vigilância sanitária, como também é necessária a construção de um pátio coberto para atividades físicas.

O Cmei Madalena é pequeno está em desacordo com as normas da vigilância sanitária, sem espaço para ampliação.

O Cmei Santa Terezinha também se encontra em desacordo com as normas da vigilância sanitária e não tem espaço físico suficiente para atender toda a demanda. Também contamos com atendimento de Educação Infantil na Escola Especial São José, a qual, atende 07 alunos da faixa etária de 0 a 3 anos e 01 alunos da faixa etária de 4 a 6 anos, aos quais oferecem atendimento de estimulação-precoce, aplicando-se conceitos básicos e apoio técnico de fonoaudióloga, psicólogo, assistente social, neurologista e fisioterapeuta.

TABELA 7 - Nascidos de 2008 a 2014 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 64 62 48 70 60 59 72

Fonte: IBGE TABELA 8 - Atendimento da população de 0 a 3 anos (2010 a 2014)

População 2010 2011 2012 2013 2014

Estimativa da população de 0 e 3 anos do município

186 174 180 179 189

Crianças de 0 a 3 anos freqüentando creches – Rede Municipal 56 73 88 90 80

Percentual de crianças atendidas

30% 42% 49% 50% 42% Fonte: IBGE CENSO TABELA 09 - Atendimento da população de 4 e 5 anos (2010 a 2014)

População 2010 2011 2012 2013 2014

Estimativa da população de 4 e 5 anos do município

158 148 135 135 126

Crianças de 4 e 5 anos frequentando pré-escola – Rede Municipal 140 83 79 57 142

Percentual de crianças atendidas

89% 56% 59% 42% 100% Fonte: IBGE , Censo

Atualmente, na faixa etária de 0 a 3 anos, estão sendo atendidas 42% das crianças, mesmo não existindo lista de espera, observa-se que há uma super lotação,

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com isso percebe-se a necessidade de um novo prédio para atender melhor essa demanda, já que o atual não está de acordo com as normas de infra-estrutura e não há possibilidade de ampliação.

Por se tratar de um município rural temos aproximadamente 40% que residem nesta zona e esta clientela não opta por matricular as crianças na creche, sendo assim ainda há 18% fora da educação infantil creche.

De acordo com os dados acima pode se observar que a partir de 2014 o município está atendendo toda a demanda da Educação Infantil na faixa etária de 4 e 5 anos.

Com base nos nascidos no município de 2008 a 2014, podemos observar uma relação constante entre a demanda e o atendimento, concluindo assim que Município dispõe de estrutura física para manter essa etapa de ensino.

Os professores da educação infantil participam de uma formação continuada, ofertada pela Secretaria de Municipal Educação de acordo com dificuldades enfrentadas por eles.

Os alunos da pré-escola recebem material apostilado “Método da Boquinha” que trabalha conceitos e prática dos sons da fala (fonemas), os processos de consciência fonológica, fonêmica, processamento auditivo e visual, coordenação visomotora, orientação viso-espacial e desenvolvimento cognitivo, bem como as bases necessárias para a estimulação e intervenção, visando o crescimento e desenvolvimento da Educação Infantil.

Os dirigentes de instituições de Educação Infantil da rede municipal possuem formação em curso de Pedagogia ou curso de pós-graduação na área, de acordo com a legislação educacional e normatização específica. Como também todos os professores da educação infantil têm formação inicial em licenciatura plena, conforme observa no quadro abaixo. TABELA 10 - Habilitação dos Profissionais da Educaç ão Infantil

FUNÇÃO

EA EF EM MG

ES

ESE Total

Direção 01 02 03

Docência 04 15 19

Auxiliares/ Monitores

02 03 03 08

Merendeira 01 04 05

Auxiliar de Serviços Gerais 07 07

TOTAL 00 01 13 03 08 17 42

Siglas: EA –Ensino Fundamental Anos iniciais- EF – Ensino Fundamental; EM – Ensino Médio; MG – Magistério; ES – Ensino Superior -; ESE – Ensino Superior Especialização; Fonte: Secretaria Municipal de Educação - 2015. 1.2 Diretrizes

As Diretrizes da Educação Infantil, apresentadas abaixo, subsidiam-se nas Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil (1999), na Política Nacional de Educação Infantil (2006) e no Documento Por um Plano Nacional de Educação (2011- 2020) como Política de Estado (ANPED/2011).

A Educação Infantil deve proporcionar condições adequadas para promover o bem-estar da criança, seu desenvolvimento físico, motor, intelectual, emocional, moral e social, a ampliação de suas experiências e estimular o interesse da criança pelo processo do conhecimento do ser humano, da natureza e da sociedade. Dadas às

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particularidades do desenvolvimento da criança de zero (0) a cinco (5) anos, a Educação Infantil deve cumprir duas funções indispensáveis e indissociáveis: educar e cuidar. O processo pedagógico deve procurar reafirmar a concepção da criança como cidadã, para que a mesma venha a se constituir como pessoa, com direito a educação, a saúde, e seguridade. Estes pressupostos reforçam a convicção de que só é possível concretizar um trabalho com a infância através de princípios voltados para a construção da cidadania.

Para que as crianças, de forma lúdica, possam aprender a questionar, a se expressar, a fantasiar, a deduzir, a transformar e assegurar novos saberes é preciso construir uma prática educativa capaz de colocar a criança e o seu mundo no centro de toda a organização curricular, compreendendo-a como sujeito e protagonista da sua própria história.

Portanto, é necessário o estabelecimento de uma política clara que assegure a universalização da oferta da EI, sobretudo nas instituições publicas, sendo que, para cumprir com seus objetivos, a política de atendimento à criança de 0 a 5 anos deve integrar a área de educação a outras, buscando assegurar o combate ás condições precárias de saúde e moradia.

De maneira complementar, uma EI de boa qualidade requer medidas que abarque do provimento de estrutura e recursos adequados a realização de investimentos em capacitação, de forma a assegurar a elaboração e materialização de propostas pedagógicas que contemplem práticas adequadas a esta faixa etária.

Deverá assegurar a formação continuada aos professores e demais profissionais da Educação Infantil. Os programas de capacitação deverão subsidiar a elaboração de propostas especificas que contemplem as características de desenvolvimento das crianças de 0 a 5 anos, bem como o atendimento de crianças com necessidades educativas especiais

A expansão da oferta da EI pública do município deve garantir inicialmente o atendimento nas áreas de maior demanda, priorizando as famílias de baixa renda, em conformidade com o PNE/2001.

Consonante com esta orientação, a partir da aprovação do presente PME, os professores deverão ter para o ingresso na carreira, formação em nível superior. Em complementação, deverá ser assegurada a formação continuada aos professores e demais profissionais da educação, mediante a realização de parcerias e convênios junto às Instituições de Ensino Superior - IES.

Os programas de capacitação deverão subsidiar a elaboração de propostas específicas que contemplem as características de desenvolvimento das crianças de 0 a 5 anos, bem como o atendimento de crianças com necessidades educativas especiais.

Também no intuito de primar pela qualidade da EI do município, é essencial que as instituições constituam um ambiente de gestão democrática e tenham asseguradas condições para a efetivação da integração escola-comunidade, bem como respeitada a vinculação constitucional de recursos financeiros e garantidas suas fontes específicas

Visando garantir o cumprimento destas orientações, seguem as metas e estratégias a serem implementadas durante a vigência deste plano.

. 1.2 Metas e Estratégias Meta 1 Garantir o atendimento escolar de 4 e 5 anos para todas as crianças e ampliar a oferta de Educação Infantil de modo a atender toda a demanda da população de 0 a 3 anos.

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Estratégias 1. Implementar, em caráter complementar, programas de orientação e apoio às

famílias, por meio da articulação das áreas de educação, saúde e assistência social, com foco no desenvolvimento integral das crianças de até 3 (três) anos de idade;

2. Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanência

das crianças na educação infantil, em especial dos beneficiários de programas de transferência de renda, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância;

3. Promover a busca ativa de crianças em idade correspondente à educação infantil,

em parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, preservando o direito de opção da família em relação às crianças de até 3 (três) anos;

4. Estimular o acesso à educação infantil em tempo integral, para todas as crianças

de 0 (zero) a 3 (três) anos, e implantar gradativamente a educação de tempo integral para todas as crianças de 4 (quatro) e 5 (cinco) anos conforme estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil;

5. Colaborar com a União e com Estado nos programas de expansão e melhoria das

redes públicas de Educação Infantil, atendendo às peculiaridades locais e segundo padrão nacional de qualidade, com vistas a atender a demanda de atendimento de 4 e 5 anos e, 65% da demanda por creche da rede até 2025;

6. Participar de programas e projetos em regime de colaboração com os demais entes

federados, visando à expansão e melhoria da rede física de creche e pré-escola pública, arcando com a responsabilidade financeira, de no mínimo 25%, legalmente atribuída ao município;

7. Desenvolver e utilizar instrumentos de acompanhamento e avaliação do trabalho

desenvolvido no âmbito da Educação Infantil, com a finalidade de promover a melhoria da estrutura física, do quadro de pessoal, dos recursos pedagógicos e da acessibilidade, dentre outros;

8. Incentivar e oportunizar a formação continuada aos professores e demais

profissionais da rede pública de Educação Infantil; 9. Garantir o acesso à creche e pré-escola e a oferta de atendimento complementar

aos educandos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, assegurando a transversalidade da educação especial na EI;

10. Assegurar a elaboração e difusão de orientações curriculares, formação de pessoal

e produção de materiais com o objetivo de imbuir nas crianças o conhecimento, respeito e valorização da diversidade étnico-racial, compreendidos como requisito para seu desenvolvimento e preparo para o exercício da cidadania;

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11. Oportunizar, em colaboração com os outros entes federados, o acesso à rede mundial de computadores em banda larga, possibilitando a relação computadores/crianças nas instituições de EI, promovendo a utilização pedagógica das tecnologias da informação e da comunicação como mais um ambiente de aprendizagem;

12. Garantir a educação infantil o trabalho de profissionais como: psicopedagogo,

coordenador pedagógico, nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo, assistente social; 13. Promover concurso publico para cargo de Educador Infantil para atendimento de

crianças de 0 a 3 anos; Meta 2

Ampliar horário de atendimento da Educação Infantil (Creche) com no máximo 10 horas diárias até o final da vigência do PME. Estratégias

1. Ampliar o número de professores da Educação Infantil;

2. ENSINO FUNDAMENTAL 2.1 Ensino Fundamental - Anos Iniciais

Conforme estabelecido na CF/88 o Ensino Fundamental constitui etapa obrigatória de escolarização, sendo o acesso a este nível de escolarização direito público subjetivo, que pode ser exigido do Estado, pelo titular do direito.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9394/96, a oferta do EF anos iniciais, com prioridade, cabe ao Município. Em consonância com esta determinação, São Jose da Boa Vista ampliou o atendimento neste nível de ensino atingindo atualmente a totalidade da demanda.

Com a aprovação da Lei nº 11.274/06, que alterou os art. 29, 30, 32 e 87 da Lei nº. 9394/96, dispondo sobre a ampliação do Ensino Fundamental para nove (9) anos, no que concerne à nova demanda criada, esta já se encontra atendida pelo município, restando enfrentar os desafios referentes à busca de melhoria de qualidade, à ampliação da jornada escolar e implementação da educação inclusiva nos distintos contextos escolares.

O conhecimento da realidade do Ensino Fundamental no município, apresentado a seguir, constitui elemento fundamental para a delimitação de metas e estratégias para o decênio 2015-2025. 2.2 Diagnóstico

O município de São José da Boa Vista conta com duas escolas para o atendimento do Ensino Fundamental Anos Iniciais, sendo uma (1) na zona urbana e uma (1) zona rural.

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29

• Escola Municipal Francisco Abílio Lopes – Ensino Fundamental Anos Inicias.

• Escola Rural Municipal José de Alencar – Ensino Fundamental Anos Iniciais.

No que se refere aos padrões mínimos de infra-estrutura destas escolas, de um modo geral, estão bem estruturadas.

A Escola Municipal Francisco Abílio Lopes conta com uma ótima infra-estrutura, com salas amplas e arejadas, o prédio está em acordo com as normas da vigilância sanitária e normas de acessibilidade. Está em construção uma quadra coberta, mas ainda há necessidade de construção de mais salas de aula.

A Escola Rural Municipal José de Alencar compartilha espaço físico com estabelecimento da Escola Estadual do Campo Maria Anésia Dias. A escola dispõe de boa estrutura física, tendo a necessidade de construção de mais salas de aula.

Observando as matriculas anuais da faixa etária de 6 a 10 anos, no EF anos iniciais no período de 2010 a 2014, percebe-se que nestes 5 anos houve uma redução nas matriculas da rede Municipal . Essa queda no número de matrícula se dá devido a redução da população do município anunciada nas análises demográficas do IBGE, em 2000, 6.981 habitantes e 2010, 6.511habitantes.

Com base no gráfico abaixo podemos perceber essa realidade. GRÁFICO 3 - Atendimento da População de 7 a 10 anos de 2010 a 2014

Fonte: Censo Escolar Atualmente o município atende toda a demanda dos anos iniciais, visto que essa

clientela são os nascidos de 2004 a 2008, concluindo assim que não existe nenhuma criança dessa faixa etária fora da escola. TABELA 11 - Número de matrículas, escolas, turmas e número médio de alunos por escola e por turma do Ensino Fundamental Anos Iniciais – 2015

Rede Municipal Zona

Urbana Zona Rural

Ensino Fundamental Series Iniciais 358 31 Total de Escolas 01 01 Número de turmas de 1º ao 5º ano 15 04

Número médio de alunos por turma de 1ª ao 5º ano 20 06 Fonte: Secretaria Municipal de Educação– 2015.

0

100

200

300

400

500

2010 2011 2012 2013 2014

Matrículas de 2010 a 2014

Matrículas

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Nos últimos dez anos a taxa de abandono nos anos iniciais foi de 0%, devido a um grande trabalho realizado em Secretaria de Educação.

Nos últimos 05 anos a média da taxa de aprovação dos anos iniciais foi de 97,6% , sendo 2,4% de reprovação,

TABELA 12 – Tax

ANO 2010 2011 2012 2013 2014

Fonte: Censo Escolar Quanto aos indicadores de educação o município apresenta um avanço

significativo, nos últimos dez educação básica - IDEB do municípioobservar no gráfico abaixo.

Município de São José da Boa Vista

Fonte: INEP A Taxa de Escolarização Bruta dos

105%, visto que o número de alunos dessa faixa etária, devido às traacima de 100%.

Os alunos do 2º ano do ensino fundamental são avaliados pela Provinha Brasil, sendo uma avaliação diagnóstica que visa investhabilidades relativas à alfabetização e ao letramento em Língua Portuguesa e Matemática, aplicada duas vezes ao ano (no início e no final), tendo obsinicio do ano os nossos alunos se enquadram no Nível III e no fim sendo esta nota máxima da avaliação. A aplicação em períodos distintos possibilita a realização de um diagnóstico mais preciso que permite conhecer o que foi agregado na aprendizagem das crianças, em termos de habilidades de leitura e de mat

O município também participa da ANA (aplicada pelo INEP aos alunos do 3º ano e Alfabetização, produzindo indicadores que contribuem para o processo de alfabetização nas escolas. Foramperceber um avanço significativo nessa fase de alfabetização.

Todos os professores do Ciclo de Alfabetização (1º ao PNAIC - Plano Nacional de Alfabetização na Idade Certa,

Ideb Observado2005

2007

2009

2011

4.4 4.6 5.7 5.3

Nos últimos dez anos a taxa de abandono nos anos iniciais foi de 0%, devido a um grande trabalho realizado em parceria com o Conselho Tutelar, Ação Social e

5 anos a média da taxa de aprovação dos anos iniciais foi de de reprovação, conforme demonstra a tabela abaixo.

Taxa de aprovação e reprovação APROVAÇÃO REPROVAÇÃO

97,5% 2,5%98,4% 1,6%98,6% 1,4%96,4% 3,6%97,5% 2,5%

Fonte: Censo Escolar

Quanto aos indicadores de educação o município apresenta um avanço nos últimos dez anos (2005 a 2015) o índice de desenvolvimento da

DEB do município superou as metas projegráfico abaixo.

Município de São José da Boa Vista – PR

de Escolarização Bruta dos anos iniciais é de 112% e a, visto que o número de alunos matriculados é superior ao número da demanda

dessa faixa etária, devido às transferências externas, resultou-se

Os alunos do 2º ano do ensino fundamental são avaliados pela Provinha Brasil, uma avaliação diagnóstica que visa investigar o desenvolvimento das

habilidades relativas à alfabetização e ao letramento em Língua Portuguesa e Matemática, aplicada duas vezes ao ano (no início e no final), tendo obs

nossos alunos se enquadram no Nível III e no fim sendo esta nota máxima da avaliação. A aplicação em períodos distintos possibilita a realização de um diagnóstico mais preciso que permite conhecer o que foi agregado na aprendizagem das crianças, em termos de habilidades de leitura e de mat

cípio também participa da ANA (Avaliação Nacional de Alfabetização) pelo INEP aos alunos do 3º ano e está direcionada a fase final do Ciclo de

Alfabetização, produzindo indicadores que contribuem para o processo de escolas. Foram apenas dois anos de aplicação, mas já se pode

perceber um avanço significativo nessa fase de alfabetização. Todos os professores do Ciclo de Alfabetização (1º ao 3º ano),

Plano Nacional de Alfabetização na Idade Certa, sendo esse um compromisso

Ideb Observado Metas Projetadas2011

2013

2007

2009

2011

2013

5.3 5.9 4.4 4.8 5.2 5.4

30

Nos últimos dez anos a taxa de abandono nos anos iniciais foi de 0%, devido a parceria com o Conselho Tutelar, Ação Social e

5 anos a média da taxa de aprovação dos anos iniciais foi de conforme demonstra a tabela abaixo.

REPROVAÇÃO 2,5% 1,6% 1,4% 3,6% 2,5%

Quanto aos indicadores de educação o município apresenta um avanço desenvolvimento da

as metas projetas, conforme pode

PR

anos iniciais é de 112% e a líquida é de superior ao número da demanda

numa porcentagem

Os alunos do 2º ano do ensino fundamental são avaliados pela Provinha Brasil, igar o desenvolvimento das

habilidades relativas à alfabetização e ao letramento em Língua Portuguesa e Matemática, aplicada duas vezes ao ano (no início e no final), tendo observado que no

nossos alunos se enquadram no Nível III e no fim do ano Nível V sendo esta nota máxima da avaliação. A aplicação em períodos distintos possibilita a realização de um diagnóstico mais preciso que permite conhecer o que foi agregado na aprendizagem das crianças, em termos de habilidades de leitura e de matemática.

Avaliação Nacional de Alfabetização) está direcionada a fase final do Ciclo de

Alfabetização, produzindo indicadores que contribuem para o processo de apenas dois anos de aplicação, mas já se pode

3º ano), participam do sendo esse um compromisso

Metas Projetadas

2015 2017

5.7 5.9

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31

formal assumido pelos governos do Distrito Federal, dos estados e municípios, de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental. Os professores alfabetizadores participam do Curso presencial de 2 anos, com carga horária de 120 horas por ano, baseado no Programa Pró-Letramento, cuja metodologia propõe estudos e atividades práticas. Os encontros com os Professores alfabetizadores serão conduzidos por Orientadores de Estudo.

No 1º ano do Ciclo de alfabetização os alunos recebem além do material do PNLD, uma apostila do Método da Boquinha, este possui uma abordagem multissensorial, indicado para alfabetização, pois atua diretamente nas habilidades de análise das consciências fonêmica e fonológica.

Nos últimos anos o município tem intensificado o trabalho com a alfabetização, percebendo os seus resultados através dos indicadores abaixo.

Todas as escolas da rede municipal possuem Conselho Escolar e APMF, que

atuam, juntamente com os gestores, na tomada de decisões, no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas, de forma que a gestão escolar seja democrática, integrando assim escola, família e comunidade.

Um dos elementos de valorização do magistério estabelecidos na legislação vigente é a formação inicial e continuada. E não basta um rigoroso processo seletivo de entrada, ao longo de seu trabalho o professor necessita de atualização, precisa entrar em contato com novos conhecimentos e novas metodologias, indiscutivelmente essa é uma condição indispensável para a garantia da qualidade da educação. Todos os professores têm uma carga horária de vinte horas semanais, sendo dezesseis horas efetivas em sala de aula e quatro horas destinadas às horas atividades, nas quais os professores planejam, trocam experiências e também participam de grupos de estudos. Na rede municipal a formação continuada é realizada através da Secretaria Municipal de Educação, a qual, segundo as necessidades dos professores, promove encontros com temas pertinentes à realidade da educação municipal.

Segue abaixo a tabela de profissionais atuantes no Ensino Fundamental da rede municipal: TABELA 13 - Qualificação dos Profissionais do Ensin o Fundamental – 1º ao 5º ano – Rede Municipal

FUNÇÃO

EF EM MG ES ESE TOTAL

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32

Direção 01 01 02

Docência (concurso) 06 10 22 38

Suporte Pedagógico 06 06

Inspetor de aluno 01 01 02

Auxiliar Administrativo 01 02 03

Merendeira 01 03 04

Auxiliar de Serviços Gerais 08 01 09

TOTAL 01 12 08 14 29 64

Siglas: EF – Ensino Fundamental; EM – Ensino Médio; MG – Magistério; ES – Ensino Superior; ESE – Ensino Superior com Especialização. Fonte: Secretaria Municipal de Educação – 2015. 2.3 Diretrizes

Importante destacar o entendimento de que o Ensino Fundamental deve ter como meta a universalização de uma educação que contemple as especificidades e diversidades socioculturais, com vistas a garantir além do acesso, a permanência, o sucesso do aluno e a qualidade da educação escolar.

Tal entendimento implica, necessariamente, em investimentos do poder público em infraestrutura, recursos didáticos apropriados, salas e serviços de apoio, formação continuada do corpo docente, mediante planejamento próprio e realização de parcerias com as demais instâncias governamentais, tendo em vista o atendimento das necessidades das escolas que integram a rede municipal.

As propostas pedagógicas e os regimentos das unidades escolares devem, no entanto, observar as Diretrizes Curriculares Nacionais e os demais dispositivos legais.

Desta forma, ao definir suas propostas pedagógicas e seus regimentos, as escolas estarão compartilhando princípios de responsabilidade, num contexto de flexibilidade teórico/metodológica de ações pedagógicas, em que o planejamento, o desenvolvimento e a avaliação dos processos educacionais revelem sua qualidade e respeito à equidade de direitos e deveres de alunos e professores.

O Plano Municipal de Educação – Ensino Fundamental, para estabelecer as diretrizes político-pedagógicas, levará em consideração as diretrizes estabelecidas no Plano Nacional de Educação:

I - erradicação do analfabetismo; II - universalização do atendimento escolar; III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da

cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação; IV - melhoria da qualidade da educação; V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais

e éticos em que se fundamenta a sociedade; VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública; VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País; VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação

como proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade;

IX - valorização dos (as) profissionais da educação; X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à

sustentabilidade socioambiental.

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33

A partir das Diretrizes do Plano Nacional de Educação, a Secretaria Municipal de Educação de São José da Boa Vista tem definidas as seguintes linhas de ação para o Ensino Fundamental.

2.4 Metas e estratégias Meta 3 Assegurar a universalização do atendimento de toda a clientela do Ensino Fundamental Anos Iniciais da rede municipal, garantindo o acesso e a permanência com sucesso de todas as crianças na escola.

Estratégias

1. Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso, da permanência e do

aproveitamento escolar dos beneficiários de programas de transferência de renda, bem como das situações de discriminação, preconceitos e violências na escola, visando ao estabelecimento de condições adequadas para o sucesso escolar dos (as) alunos (as), em colaboração com as famílias e com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude;

2. Promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em parceria

com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude;

3. Desenvolver tecnologias pedagógicas que combinem, de maneira articulada, a

organização do tempo e das atividades didáticas entre a escola e o ambiente comunitário.

4. Disciplinar, no âmbito dos sistemas de ensino, a organização flexível do trabalho

pedagógico, incluindo adequação do calendário escolar de acordo com a realidade local, a identidade cultural e as condições climáticas da região;

5. Incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento das

atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações entre as escolas e as famílias com pelo menos 03 reuniões anuais;

6. Zelar para que o transporte escolar prime pela redução do tempo máximo dos

estudantes em deslocamento, quando possível; 7. Assegurar o transporte escolar nas zonas rurais e urbanas, desde que atendam os

critérios estabelecidos pela Secretaria Municipal de Educação, com colaboração financeira da União, de forma a garantir a escolarização de todos os alunos do município;

8. Assegurar a hora-atividade aos professores da rede municipal de ensino, de acordo

com a legislação educacional; 9. Garantir às instituições da rede municipal de ensino, o trabalho de profissionais

como, psicopedagogo, coordenador pedagógico, nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo e assistente social, com especialidade em educação, com carga horária mínima de 20 horas;

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34

10. Assegurar para todos os alunos da rede municipal de ensino, livros didáticos,

garantindo condições de aprendizagem que resultem no domínio da leitura e da escrita, considerando que o desenvolvimento dessas habilidades também é de responsabilidade de todos os professores em todas as áreas do conhecimento;

11. Implantar, após a aprovação deste Plano, programas visando a ampliação e atualização do acervo das bibliotecas escolares, mantendo a sua constante modernização durante a vigência deste Plano;

12. Elaborar e implementar plano de formação e atualização de docentes e

profissionais da educação para atuação no EF anos iniciais, de acordo com as orientações legais vigentes, visando ao aprofundamento de estudos e o atendimento das demandas decorrentes do trabalho pedagógico desenvolvido em sala de aula.

Meta 4

Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3o (terceiro) ano do ensino fundamental.

Estratégias

1. Estruturar os processos pedagógicos de alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental, articulando-os com as estratégias desenvolvidas na pré-escola, com qualificação e valorização dos (as) professores (as) alfabetizadores e com apoio pedagógico específico, a fim de garantir a alfabetização plena de todas as crianças;

2. Participar dos instrumentos de avaliação nacional periódicos e específicos para aferir a alfabetização das crianças, aplicados a cada ano, implementando medidas pedagógicas para alfabetizar todos os alunos e alunas até o final do terceiro ano do ensino fundamental;

3. Fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de práticas pedagógicas inovadoras que assegurem a alfabetização e favoreçam a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos (as) alunos (as), consideradas as diversas abordagens metodológicas e sua efetividade;

4. Promover e estimular a formação inicial e continuada de professores (as) para a alfabetização de crianças, com o conhecimento de novas tecnologias educacionais e práticas pedagógicas inovadoras, estimulando a articulação entre programas de pós-graduação stricto sensu e ações de formação continuada de professores (as) para a alfabetização;

5. Apoiar a alfabetização das pessoas com deficiência, considerando as suas especificidades;

6. Garantir que todos os professores alfabetizadores participem de Programas de capacitação ofertados pela União;

7. Garantir que professores do magistério com recursos do Fundeb estejam atuando na educação do município;

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8. Ampliar o número de professores no ensino fundamental; 9. Com relação a Escola Municipal José de Alencar, articular parceria com as

instancias governamentais e não governamentais para conscientizar os pais de alunos do Bairro da Mangueirinha entorno sobre a importância de matricular seus filhos nesses estabelecimentos para evitar que a escola cesse suas atividades.

Meta 5

Oferecer educação em tempo integral de forma gradativa, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) do ensino fundamental anos iniciais até o 5º ano de vigência deste plano. Estratégias 1. Estender progressivamente, em colaboração com as demais instâncias

governamentais, o programa de ampliação da jornada escolar, mediante oferta de educação básica pública em tempo integral, contemplando acompanhamento pedagógico e interdisciplinar e atividades complementares, em tempo de permanência igual ou superior a sete horas diárias durante todo o ano letivo, a pelo menos 25% dos alunos matriculados.

2. Instituir, em regime de colaboração, programa de ampliação das escolas com

padrão arquitetônico e de mobiliário adequado para atendimento em tempo integral, prioritariamente com crianças em situação de vulnerabilidade social;

3. Implantar laboratórios, inclusive de informática e arte, e espaços para atividades culturais, bibliotecas, auditórios e outros equipamentos, bem como a produção de material didático e da formação de recursos humanos para a educação em tempo integral;

4. Fomentar a articulação da escola com os diferentes espaços educativos, culturais e

esportivos e com equipamentos públicos, como centros comunitários, bibliotecas, praças, parques.

5. Adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos na escola,

direcionando a expansão da jornada para o efetivo trabalho escolar, combinado com atividades recreativas, esportivas e culturais.

Meta 6

Fomentar a qualidade da educação básica nos anos iniciais, com melhoria do

fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir e superar as médias nacionais para o Ideb. Estratégias 1. No último ano de vigência deste PME, todos os (as) estudantes do ensino

fundamental anos iniciais tenham alcançado nível suficiente de aprendizado em

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36

relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo, e 80% (oitenta por cento), pelo menos, o nível desejável.

2. Constituir, em colaboração com a União, os Estados, um conjunto nacional de

indicadores de avaliação institucional com base no perfil do aluno e do corpo de profissionais da educação, nas condições de infraestrutura das escolas, nos recursos pedagógicos disponíveis, nas características da gestão e em outras dimensões relevantes, considerando as especificidades das modalidades de ensino;

3. Formalizar e executar as metas de qualidade estabelecidas para o ensino

fundamental anos iniciais e as estratégias de apoio técnico e financeiro voltadas à melhoria da gestão educacional, à formação de professores (as) e profissionais de serviços e apoio escolares, à ampliação e ao desenvolvimento de recursos pedagógicos e à melhoria e expansão da infraestrutura física da rede escolar;

4. Fixar, acompanhar e divulgar bienalmente os resultados pedagógicos dos

indicadores do sistema nacional de avaliação da educação básica e do Ideb, relativos às escolas, assegurando a contextualização desses resultados, com relação a indicadores sociais relevantes, como os de nível socioeconômico das famílias dos (as) alunos (as) e a transparência e o acesso público às informações técnicas de concepção e operação do sistema de avaliação;

5. Garantir transporte gratuito para todos (as) os (as) estudantes da educação do

campo na faixa etária da educação escolar obrigatória, mediante renovação e padronização integral da frota de veículos, de acordo com especificações definidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO, e financiamento compartilhado, com participação da União, visando a reduzir a evasão escolar e o tempo médio de deslocamento a partir de cada situação local;

6. Universalizar, o acesso à rede mundial de computadores em banda larga de alta

velocidade e aumentar, a relação computador/aluno (a) nas escolas da rede municipal, promovendo a utilização pedagógica das tecnologias da informação e da comunicação;

7. Apoiar técnica e financeiramente a gestão escolar mediante transferência direta de

recursos financeiros à escola, garantindo a participação da comunidade escolar no planejamento e na aplicação dos recursos, visando à ampliação da transparência e ao efetivo desenvolvimento da gestão democrática;

8. Institucionalizar e manter, em regime de colaboração, programa nacional de

reestruturação e aquisição de equipamentos para escolas municipais, visando à equalização regional das oportunidades educacionais;

9. Prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para a utilização pedagógica

no ambiente escolar a todas as escolas da rede municipal, criando, inclusive, mecanismos para implementação das condições necessárias para a universalização das bibliotecas nas instituições educacionais, com acesso a redes digitais de computadores, inclusive a internet;

10. Garantir políticas de combate à violência na escola, inclusive pelo desenvolvimento

de ações destinadas à capacitação de educadores para detecção dos sinais de

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37

suas causas, como a violência doméstica e sexual, favorecendo a adoção das providências adequadas para promover a construção da cultura de paz e um ambiente escolar dotado de segurança para a comunidade;

11. Estabelecer ações efetivas especificamente voltadas para a promoção, prevenção,

atenção e atendimento à saúde e à integridade física, mental e emocional dos (das) profissionais da educação, como condição para a melhoria da qualidade educacional;

12. Estabelecer políticas de estímulo às escolas que melhorarem o desempenho no

Ideb, de modo a valorizar o mérito do corpo docente, da direção e da comunidade; 2.5 Ensino Fundamental – Anos Finais

O atendimento aos anos finais do Ensino Fundamental e o atendimento ao

Ensino Médio é de responsabilidade da rede estadual. Especificamente na Educação Básica, além do cumprimento à LDB nº 9.394/96,

o Estado desenvolve ações constantes para o cumprimento de todas as legislações pertinentes, como as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, Resolução nº 04/10-CNE/CEB, bem como as diversas diretrizes específicas para suas etapas e modalidades sob normatizações do Ministério da Educação (MEC), do Conselho Nacional de Educação (CNE), as DCE-PR e do Conselho Estadual de Educação (CEE). Também pela Portaria Interministerial nº 17/2010 e, posteriormente, com o Decreto Presidencial nº 7.083/2010 do Governo Federal, foi instituída uma política indutora nas escolas públicas brasileiras com vistas a garantir a aprendizagem de todos os alunos. 2.6 Diagnóstico

O município conta com 3 Escolas Estaduais, 2 ofertam Ensino Fundamental Anos Finais e 1 oferta Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio sendo elas:

• Escola Estadual do Campo Maria Anésia Dias – EF • Escola Estadual Newton Sampaio – EF

• Colégio Estadual Maria Isabel Guimarães – EF e EM

A Escola Estadual do Campo Maria Anésia Dias – EF é uma escola situada na

zona rural, Bairro Mangueirinha, a qual oferta o Ensino Fundamental Séries Finais, 6º ao 9º ano no período vespertino, e também Sala de Recursos Multifuncionais no período Matutino, atende exclusivamente alunos que residem na zona rural, sendo a maioria de outros bairros.

O prédio da Escola Estadual do Campo Maria Anésia Dias é todo em alvenaria, sendo composta por 10 salas, das quais, 4 são utilizadas para o Ensino Fundamental Anos Iniciais da Escola Rural Municipal José de Alencar onde a mesma possui dualidade com a Escola Estadual do Campo Maria Anésia Dias. A Escola ainda dispõe de uma sala dividida que é utilizada para o laboratório de Informática e Secretaria, e outra para a Biblioteca e Sala dos Professores. Dispõe também de um pátio descoberto calçado, utilizado para as atividades físicas na disciplina de Educação Física. Possui

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38

também 03 banheiros sendo, 01 feminino, 01 masculino e 01 para utilização dos professores. Umas das maiores dificuldades encontradas neste estabelecimento é quanto à falta de uma quadra e de um pátio coberto, pois a clientela não possui um refeitório adequado para realizarem as refeições. Dessa forma sente-se necessidade de suprir tal dificuldade para que ocorra um ensino-aprendizagem de qualidade em todos os aspectos.

A Escola Estadual Newton Sampaio – EF fica localizada na Rua Antonio Vilela da Silva nº 295, o prédio da Escola Estadual Newton Sampaio é todo em alvenaria, composta por seis salas de aula, uma delas sendo utilizada para o laboratório de informática, uma cozinha, uma sala pequena para biblioteca, outra para armazenamento da merenda escolar, uma sala de recursos, um saguão onde é servida a merenda escolar, contendo banheiro masculino, feminino e um para funcionários, sala de secretaria, sala dos professores e sala da direção. Contam também com um banheiro para professores, uma pequena sala para arquivo e outra para almoxarifado e ficam separadas das demais salas.

As salas de aulas são abafadas e impróprias para o ensino aprendizagem, pois são separadas umas das outras por um corredor interno e a porta de uma sala fica quase que defronte com a outra, e isso além de causar barulhos que atrapalham as aulas, ainda temos os alunos das salas opostas que ficam interagindo uns com os outros, desviando a atenção das aulas. Outro inconveniente que temos é quanto a localização da quadra de esportes, que fica muito próxima das salas de aula e o barulho e a própria atividade física são fatores negativos para os alunos que estão nas salas em atividade intelectual.

Além do espaço físico já descrito, temos ainda mais duas salas de aulas menores construídas separadamente do prédio maior. Sentimos necessidade de mais espaço físico apropriado para funcionamento de salas de apoio à aprendizagem e Projetos de Atividades Curriculares Complementares em contra turno, nas modalidades xadrez e futebol de salão.

O prédio do Colégio Estadual Maria Isabel Guimarães EF e EM, é todo em alvenaria e está situado Rua Leopoldo José Barbosa, nº 200 – Centro, composto de: 09 salas de aula, 02 salas são adaptadas: Em uma sala funciona a biblioteca e almoxarifado, e na outra temos o laboratório de informática e sala dos professores. Não possui laboratório para funcionamento das aulas práticas de Física, Química e Biologia, nem quadra de esportes.

Oferta Ensino Fundamental - Séries Finais; CAEDV – Centro de Atendimento Especializado, área da Deficiência Visual; CELEM com a oferta de Espanhol a partir do ano 2010; Sala de Recursos Altas Habilidades e Superdotação; Educação Especial para atender aluno com deficiência neuromotora física, sendo o atendimento no turno que o aluno está matriculado; Sala de Apoio à Aprendizagem nas disciplinas de Português e Matemática; Programa de Atividades Complementares.

Observando as matriculas anuais da faixa etária de 6 a 10 anos, no EF anos iniciais no período de 2010 a 2014, percebe-se que nestes 5 anos houve uma redução nas matriculas da rede estadual, com base nas tabelas abaixo podemos perceber essa realidade.

TABELA 14 - Matricula Inicial Estadual Ensino Fun damental: 6º a 9º ano

Ano Total 2010 538 2011 581

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39

2012 520 2013 444 2014 358

TABELA 15 - Matrícula Inicial Estadual Ensino Esp ecial

Ano Total 2010 5 2011 5 2012 7 2013 8 2014 4

De 2010 a 2014, a média da taxa de reprovação dos anos finais foi de 12,49%, e

aprovação de 90,32%, conforme demonstra a tabela abaixo.

TABELA 16 - Taxa de Reprovação no Ensino Fu ndamental – 6º a 9º ano

Ano Estadual 2010 12,75 % 2011 14,50% 2012 6,30% 2013 14,75% 2014 14,15%

TABELA 17 - Taxa de Aprovação no Ensino Fu ndamental – 6º a 9º ano

Ano Estadual 2010 87,23% 2011 90,33% 2012 94,00% 2013 89,50% 2014 90,56%

Nos últimos cinco anos a taxa média de abandono nos anos finais foi de 8,80%,

conforme podemos verificar na tabela abaixo.

TABELA 18 - Taxa de Abandono no Ensino Fundamental – 6º a 9º ano

Ano Estadual 2010 13,00% 2011 17,00% 2012 8,00% 2013 4,00% 2014 2,00%

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40

TABELA 19 - Taxa de distorção idade-série no Ensino Fundamental Rede Estadual Ano: 2014

Rede Estadual 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano Até a idade ideal 14,00% 19,66% 16,33% 18,33% 1 a 2 anos após idade ideal 20,00% 8,00% 8,00% 9,33% Mais de 2 anos após 3,00% 5,50% 3,00% 1,66%

A formação dos profissionais do magistério da Educação Básica, conforme disposto na Lei n.o 9.394/96 (LDB), em seu Artigo 62, alterada pela Lei n.o 12.796, de 4 de abril de 2013, deve ser “(...) em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação (...)”, admitindo-se, para a atuação nos cinco primeiros anos do Ensino Fundamental, a formação em nível médio, na modalidade normal. Em atendimento à legislação vigente, os concursos realizados no Estado do Paraná já estabelecem nos editais a formação exigida pela legislação nacional, o que favorece o atendimento aos alunos com profissionais habilitados para as diferentes áreas do conhecimento e modalidades de ensino.

A tabela abaixo representa o nível formação do quadro de professores que atuam nos anos de 2010 a 2014, na Rede Estadual no Ensino Fundamental Anos Iniciais. TABELA 20 - Professores da Rede Estadual segundo o Nível de Escolaridade - 2010 a 2014

Ano Médio Completo

Ens. Médio outra Form. Comp.

Licenciatura Completa

Sup. com Magistério

Sup. Sem magistério

Total

2010 02 03 94 12 10 121 2011 01 - 91 05 21 118 2012 03 09 93 06 18 129 2013 02 03 108 08 18 139 2014 01 01 90 06 14 112

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é um indicador geral da educação nas redes privada e pública, que leva em conta dois fatores: o rendimento escolar (taxas de aprovação) e a média do desempenho nos exames padronizados no Saeb/Prova Brasil.

A imagem a seguir apresenta os resultados do Ideb da Rede Estadual no Município de São José da Boa Vista de 2005 a 2013, e as metas projetadas pelo MEC/Inep até 2021.

IDEB- RESULTADOS E METAS

9º Ano - Estadual

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2.7 Diretrizes

Para definição das diretrizes do EF tomoua CF/88, a Lei nº 9394/06, as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental, o Plano Nacional de Educação, Mediante a oferta de uma educação de qualidade pretende-se contribuir para a eliminação do analfabetismo e a elevação da taxa de escolaridade da população boavistense.

Também deve ser considerada nas políticas municipais a ampliação da jornada escolar, focalizando a realização de atividades de acompanhamento e complementação do trabalho pedagógico, bem como atividades culturais, recreativas e esportivas, com o objetivo de possibilitar aos alunos maiores oportunidades de desenvolvimento e aprendizagem.

Para garantir a plena execução dos direitos fundamentais estabelecido no Art 6º da Constituição de 1988, a Educação foiconsiderar o contexto histórico e social a fim de estabelecer metas necessárias para a melhoria da qualidade da educação pública, fundamental ao pleno desenvolvimento social, econômico, político e cultural do paConstituição, que institui o PNE, cujo objetivo é: Articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação, assegurar a manutenção ediversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas (BRASIL, 2014a, p. 15). 2.8 Metas e Estratégias Meta 7

Garantir que pelo menos 95% dos alunosrecomendada, até o último ano de vigência deste P Estratégias 1. Ofertar formação continuada aos profissionais da educação das instituiçõe

Rede Estadual de Educação; 2. Implementar políticas públicas para a correção da

finais do Ensino Fundamental; 3. Organizar, elaborar e disponibilizar materiais teórico

para a organização do trabalho pedagógico no Ensino Fundamental, inclusive para as populações do campo, quilombolaitinerância;

4. Promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em parceria

com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infâadolescência e juventude;

Ideb Observado

Município 2005

2007

SAO JOSE DA BOA VISTA 4.0 4.0

Para definição das diretrizes do EF tomou-se como referência o que a CF/88, a Lei nº 9394/06, as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental, o Plano Nacional de Educação, Mediante a oferta de uma educação de qualidade

se contribuir para a eliminação do analfabetismo e a elevação da taxa de aridade da população boavistense.

Também deve ser considerada nas políticas municipais a ampliação da jornada escolar, focalizando a realização de atividades de acompanhamento e complementação do trabalho pedagógico, bem como atividades culturais, recreativas e esportivas, com o objetivo de possibilitar aos alunos maiores oportunidades de desenvolvimento e aprendizagem.

Para garantir a plena execução dos direitos fundamentais estabelecido no Art 6º da Constituição de 1988, a Educação foi estruturada em planos decenais que deveriam considerar o contexto histórico e social a fim de estabelecer metas necessárias para a melhoria da qualidade da educação pública, fundamental ao pleno desenvolvimento social, econômico, político e cultural do país. Para tanto, estruturouConstituição, que institui o PNE, cujo objetivo é: Articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação, assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas (BRASIL, 2014a, p. 15).

arantir que pelo menos 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PME.

Ofertar formação continuada aos profissionais da educação das instituiçõeRede Estadual de Educação;

Implementar políticas públicas para a correção da distorção idadefinais do Ensino Fundamental;

Organizar, elaborar e disponibilizar materiais teórico-metodológicos específicos para a organização do trabalho pedagógico no Ensino Fundamental, inclusive para as populações do campo, quilombolas, indígenas, ciganas e em situação de

Promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infâadolescência e juventude;

Ideb Observado Metas Projetadas2009

2011

2013

2007

2009

2011

2013

4.5 4.2 4.2 4.1 4.2 4.5 4.9

41

se como referência o que estabelece a CF/88, a Lei nº 9394/06, as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental, o Plano Nacional de Educação, Mediante a oferta de uma educação de qualidade

se contribuir para a eliminação do analfabetismo e a elevação da taxa de

Também deve ser considerada nas políticas municipais a ampliação da jornada escolar, focalizando a realização de atividades de acompanhamento e complementação do trabalho pedagógico, bem como atividades culturais, artísticas, recreativas e esportivas, com o objetivo de possibilitar aos alunos maiores

Para garantir a plena execução dos direitos fundamentais estabelecido no Art 6º estruturada em planos decenais que deveriam

considerar o contexto histórico e social a fim de estabelecer metas necessárias para a melhoria da qualidade da educação pública, fundamental ao pleno desenvolvimento

ís. Para tanto, estruturou-se o Art. 214 da Constituição, que institui o PNE, cujo objetivo é: Articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias

desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas (BRASIL, 2014a, p. 15).

concluam essa etapa na idade

Ofertar formação continuada aos profissionais da educação das instituições da

distorção idade-ano nos anos

metodológicos específicos para a organização do trabalho pedagógico no Ensino Fundamental, inclusive para

s e em situação de

Promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância,

Metas Projetadas 2013

2015

2017

2019

2021

5.2 5.5 5.7 6.0

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42

5. Fortalecer a articulação com a Rede de Proteção de crianças e adolescentes, com vistas ao enfrentamento da evasão e da desistência e ao atendimento dos estudantes do Ensino Fundamental;

6. Articular e formalizar parcerias entre Estado e municípios na oferta de formação

continuada aos profissionais do magistério que atuam com estudantes em processo de transição do 5º para o 6º ano, orientando e subsidiando teórica e metodologicamente o planejamento das práticas pedagógicas;

7. Investir na infraestrutura de recursos materiais e tecnológicos da Rede Pública

Estadual de Educação, visando à melhoria da qualidade da educação; 8. Implantar o Sistema da Rede de Bibliotecas Escolares, ampliando o acervo

bibliográfico e estimulando a formação de leitores por meio da pesquisa e da produção de textos;

9. Apoiar e estimular o desenvolvimento de metodologias e práticas pedagógicas nas

áreas das expressões artísticas, iniciação científica, das tecnologias, mídias e comunicação, para a permanente formação dos professores e estudantes;

10. Ampliar ações e parcerias, preferencialmente com instituições públicas, voltadas ao

incentivo das práticas esportivas nas escolas; 11. Subsidiar as escolas da Rede Estadual de Educação, ofertando apoio técnico-

pedagógico, com vistas à melhoria da qualidade do ensino; 12. Fomentar, em regime de colaboração entre Estado, União e Municípios, políticas

de inclusão e permanência escolar para adolescentes que se encontram cumprindo medidas socioeducativas em meio aberto, fechado e internação cautelar, assegurando os princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e demais legislações vigentes;

13. Articular, em regime de parceria, preferencialmente com instituições públicas,

mecanismos de inserção e acompanhamento do atendimento à Educação Básica no Ensino Fundamental dos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, conforme demanda;

14. Assegurar a equidade no atendimento escolar prestado aos adolescentes em

cumprimento de medidas socioeducativas;

15. Buscar parcerias entre estado e município para viabilizar a infraestrutura adequada de salas de aula, refeitórios, quadras cobertas, bibliotecas e demais espaços necessários a educação de qualidade na rede pública estadual de educação;

16. Com relação à Escola estadual do Campo Maria Anésia Dias, articular parceria com as instancias governamentais e não governamentais para conscientizar os pais de alunos do Bairro da Mangueirinha entorno sobre a importância de matricular seus filhos nesses estabelecimentos para evitar que a escola cesse suas atividades.

(*) O cumprimento destas Estratégias /Meta depende da colaboração do Estado.

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43

3. ENSINO MÉDIO 3.1 Diagnóstico

O Colégio Estadual Maria Isabel Guimarães – EM, localizado a Rua Leopoldo José Barbosa, nº 200, no Município de São José da Boa Vista – PR, atende um alunado que apresenta nível sócio-econômico de média e baixa renda, composta por classe de agricultores e assalariados que trabalham nas fábricas de costura localizadas no Município, ofertando o Ensino Médio.

Este Estabelecimento de Ensino encontra-se em boas condições físicas. Apresenta salas amplas e bem cuidadas. Seu corpo docente é formado por professores com especialização e, em sua maioria, pertencente ao regime QPM. Esses profissionais estão sempre em busca de aperfeiçoamento através de participação em diversos eventos de capacitação.

O Estabelecimento conta com o número reduzido de pessoal da área administrativa e serviços gerais, porém, que procura desempenhar com agilidade clareza e seriedade aos trabalhos propostos. Conta com uma equipe pedagógica que está em constante contato com professores e alunos, buscando esclarecer dúvidas e possíveis soluções para problemas.

Como escola pública, enfrentamos alguns desafios, tanto financeiros como pedagógicos, entendendo este último como fundamental no processo ensino-aprendizagem. Parte dos alunos desmotivados, desinteressados e desacreditados na educação, que por vezes só querem adquirir um certificado, pequena parcela de pais que se interessam e querem participar do processo educativo de seus filhos. Assuntos que, nem sempre estão de acordo com a realidade ou não despertam o interesse.

A Resolução 3492/98 de 13/10/1998 em seu artigo 2º resolve iniciar a partir do ano de 1999, a implantação gradativa do novo currículo do Ensino Médio. O parecer 403/99, aprova a proposta curricular do referido curso. A Resolução nº 3047/01 – D.O.E. Nº 31/01/02 reconhece o Ensino Médio. TABELA 21 - Ensino Médio: Matrícula Inicial

Ano Estadual 2010 333 2011 328 2012 301 2013 341 2014 322

De acordo com a tabela 21, existe uma diferença no número de alunos a cada

ano, porém, por se tratar de uma pequena diferença entre um ano e outro, não chega a causar preocupação por parte da direção e equipe de ensino.

O Colégio consegue atender a todos os alunos que tem interesse no Ensino Médio, sendo a oferta de vagas maior que a demanda. O município não oferta Ensino Médio na Rede Privada.

Quanto aos indicadores de qualidade neste nível de ensino, as taxas de aprovação, reprovação, evasão e distorção idade-série estão sistematizadas nas tabelas a seguir.

TABELA 22 - Taxa de Aprovação no Ensino Médio

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44

Ano Estadual 2010 232 2011 219 2012 206 2013 195 2014 204

TABELA 23 - Taxa de Reprovação no Ensino Médio

Ano Estadual 2010 24 2011 29 2012 14 2013 25 2014 31

TABELA 24 - Taxa de Abandono no Ensino Médio

Ano Estadual 2010 18 2011 28 2012 37 2013 38 2014 30

3.2 Diretrizes

O Ensino Médio em sua quase totalidade é composto por adolescentes a partir dos 14 anos, que lutam por um futuro melhor, mas que vivem um momento de escassas oportunidades de trabalho e crescente competitividade pelos postos existentes. Na verdade, eles permanecem na escola na expectativa de receber o preparo necessário para conseguir um emprego. Poucos são os que trilham os caminhos das universidades.

O Ensino Médio passa a integrar a etapa do processo educacional que a nação considera básica para o exercício da cidadania, base para o acesso às atividades produtivas, inclusive para o prosseguimento dos níveis mais elevados e complexos de educação, e para o desenvolvimento pessoal.

É importante lembrar que toda e qualquer ação que venha a ser realizada no Ensino Médio não pode comprometer os recursos financeiros do município, no entanto este pode, em regime de colaboração com o Estado, encontrar formas de investimentos que não venham a implicar na Lei de Responsabilidade Fiscal através de convênios e parcerias firmados com as instâncias ou setores interessados e afins.

Uma infra-estrutura adequada contribui para que o trabalho pedagógico seja de qualidade. Sabe-se que a estrutura física dos estabelecimentos, em sua grande maioria, requer muitas melhorias, não só no município em voga, mas em todo o território nacional. Portanto, a municipalidade, na medida do possível, e através de parcerias e convênios com o Estado, com a União e com a iniciativa privada deverá propiciar melhoramentos, com base nas seguintes diretrizes: • Garantir a parceria do município com o Estado ao que se refere à Merenda Escolar.

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45

• Criar mecanismos que incentivem a participação da comunidade na gestão, manutenção e melhoria das condições de funcionamento das escolas, através de Conselhos Escolares.

• Viabilizar espaço adequado para refeitórios e atividades esportivas e recreativas. • Assegurar meios e recursos necessários para manutenção do transporte escolar

para alunos e profissionais. • Estabelecer parcerias entre Estado e município para auxiliar no transporte de

professores para cursos de capacitação. 3.3. Metas e Estratégias Meta 8

Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até o final do período de vigência deste Plano, a taxa líquida de matrículas no Ensino Médio para 85%. Estratégias 1. Assegurar e ampliar a oferta e a matrícula no Ensino Médio, incluindo as

populações em situação de itinerância, do campo. 2. Implementar políticas escolares para a correção da distorção idade-ano Ensino

Médio. 3. Ofertar formação continuada aos profissionais da educação e promover a

articulação com instituições acadêmicas, esportivas e culturais para o cumprimento da estratégia de elevação da taxa líquida de matrícula e permanência dos estudantes na escola.

4. Fomentar, em regime de colaboração entre Estado, União e municípios, políticas de

inclusão e permanência escolar para adolescentes que se encontram cumprindo medidas socioeducativas em meio aberto, fechado e internação cautelar, assegurando os princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e demais legislações vigentes.

5. Viabilizar infraestrutura adequada de salas, quadras esportivas, bibliotecas e

demais espaços necessários à educação inclusiva e de qualidade na Rede Pública Estadual de Educação.

6. Fomentar a produção e aquisição de materiais de apoio pedagógico, como

dicionários, livros didáticos e obras literárias, inclusive em Braille e digitado, além de materiais de laboratório e outros materiais necessários a uma educação de qualidade e inclusiva.

7. Proporcionar a formação continuada aos professores do Ensino Médio,

instrumentalizando-os para o desenvolvimento de práticas pedagógicas referentes ao envelhecimento humano.

8. Orientar e subsidiar a construção das Propostas Político-pedagógicas das

instituições de ensino, considerando a diversidade, conforme legislações vigentes.

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9. Instituir práticas pedagógicas com abordagens interdisciplinares relacionando teoria

e prática, por meio de currículos escolares que organizem, de maneira flexível e diversificada, conteúdos obrigatórios e eletivos articulados em dimensões como ciência, trabalho, linguagens, tecnologia, cultura e esporte, garantindo-se a aquisição de equipamentos e laboratórios, a produção de material didático específico, a formação continuada de professores e a articulação com instituições acadêmicas, esportivas e culturais.

10. Fomentar programas de educação e de cultura para a população urbana e do

campo, de jovens na faixa etária de 15 a 17 anos, e de adultos, com qualificação social e profissional para aqueles que estejam fora da escola e com defasagem no fluxo escolar.

11. Promover a busca ativa da população de 15 a 17 anos fora da escola, em

articulação com os serviços de assistência social, saúde e proteção à adolescência e à juventude.

12. Redimensionar a oferta de Ensino Médio nos turnos diurno e noturno, bem como a

distribuição territorial das escolas de Ensino Médio, de forma a atender a toda a demanda, de acordo com as necessidades específicas dos/das estudantes, em especial para o aluno trabalhador.

13. Implementar políticas de prevenção à evasão motivada por preconceito de ou

quaisquer formas de discriminação, criando rede de proteção contra formas associadas de exclusão.

Meta 9

Universalizar, para a população de quatro a 17 anos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, o acesso à Educação Básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados. Estratégias 1. Garantir atendimento educacional especializado em salas de recursos

multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados, nas formas complementar e suplementar, a todos os alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, matriculados na Educação Básica da Rede Pública, conforme necessidade identificada.

2. Articular, em regime de colaboração entre as redes Estadual e Municipal, avaliação

e monitoramento para a qualidade do atendimento educacional especializado do estudante da Educação Especial.

3. Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas

sem fins lucrativos, conveniadas com o Poder Público, visando à ampliação das condições de apoio ao atendimento escolar integral de pessoas com deficiências,

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transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação matriculadas nas Redes Públicas de Ensino.

4. Contribuir para a formação continuada dos profissionais da educação, por meio da

disponibilização de orientações pedagógicas e materiais teórico-metodológicos que venham subsidiar as discussões referentes à organização do trabalho pedagógico na Educação Especial, bem como a prática docente nessa modalidade de ensino.

5. Expandir e fortalecer o atendimento educacional especializado, realizado no

turno e contra turno, disponibilizando acesso ao currículo, enriquecimento curricular e independência para realização de tarefas e construção da autonomia.

6. Expandir e fortalecer o atendimento educacional especializado, realizado no turno e

contra turno, disponibilizando acesso ao currículo, enriquecimento curricular e independência para realização de tarefas e construção da autonomia.

7. Promover, em regime de colaboração com instituições comunitárias, confessionais

e/ou filantrópicas, sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público, a instituição de centros profissionalizantes voltados à qualificação profissional de adolescentes com deficiência.

8. Garantir a oferta de educação inclusiva, vedada a exclusão do ensino regular sob

alegação de deficiência, promovendo a articulação pedagógica entre o ensino regular e o atendimento educacional especializado.

9. Ampliar e consolidar, até o final de vigência deste PME, uma rede escolar pública

de atendimento especializado à população de quatro a 17 anos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

10. Promover, em pareceria com as entidades mantenedoras de escolas de Educação

Básica, na modalidade Educação Especial, cursos para a qualificação profissional de jovens e adultos com deficiência.

Meta 10

Fomentar a qualidade da Educação Básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias estaduais para o Ideb. Estratégias 1. Fortalecer a implementação de ações que elevem a qualidade do processo de

ensino-aprendizagem. 2. Assegurar que: a) no 5.o ano de vigência deste PME, pelo menos 70% dos alunos

do Ensino Fundamental e do Ensino Médio tenham alcançado nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo, e 50%, pelo menos, o nível desejável; b) no último ano de vigência deste PEE, todos os estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio alcancem nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo, e 80%, pelo menos, o nível desejável.

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3. Promover a equidade da aprendizagem para reduzir pela metade, até o último ano

de vigência deste PME, as diferenças entre as médias dos índices do Estado e dos municípios.

4. Incentivar o desenvolvimento, selecionar, certificar e divulgar tecnologias

educacionais e incentivar práticas pedagógicas que assegurem a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem.

5. Ampliar, em parceria com a União, o atendimento ao estudante, em todas as

etapas da Educação Básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

6. Garantir aos estudantes condições de acesso a espaços para a prática esportiva

acesso a bens culturais e artísticos e a equipamentos e laboratórios de ciências em cada edifício escolar, para melhoria do processo de ensino-aprendizagem.

7. Garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência, adequando as instalações já

existentes e construindo novas instalações em cumprimento à legislação vigente. 8. Prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para a utilização pedagógica

no ambiente escolar a todas as escolas públicas da Educação Básica, criando, inclusive, mecanismos para a implementação das condições necessárias à universalização das bibliotecas nas instituições educacionais, com acesso a redes digitais de computadores, inclusive a internet.

9. Fomentar políticas de combate à violência na escola. 10. Realizar campanhas de mobilização das famílias e setores da sociedade civil,

articulando a educação formal com experiências da educação popular e cidadã, com o propósito de que a educação seja assumida como responsabilidade de todos e de ampliar o controle social sobre o cumprimento das políticas públicas educacionais, com base na disponibilidade e transparência de dados.

11. Articular, com os órgãos responsáveis pelas áreas da Saúde e da Educação, o

atendimento a estudantes da Rede Escolar Pública de Educação Básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde.

12. Promover ações em consonância com as diretrizes do Plano Nacional do Livro e

Leitura (PNLL), voltadas à formação de leitores e à formação continuada de profissionais da educação para atuarem como mediadores da leitura, de acordo com a especificidade das diferentes etapas do desenvolvimento e da aprendizagem.

13. Garantir a articulação dos programas da área da educação, de âmbito local , assim

como de outras áreas como saúde, trabalho e emprego, assistência social, esporte e cultura, possibilitando a criação de uma rede de apoio integral às famílias, como condição para melhoria da qualidade educacional.

14. Garantir o debate democrático sobre o processo de elaboração de novos

instrumentos e indicadores para uma avaliação institucional da educação básica, com base no perfil dos estudantes e dos profissionais da educação, nas condições

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49

de infraestrutura das escolas, nos recursos pedagógicos disponíveis, nas características da gestão e em outras dimensões relevantes para cada etapa e modalidade de ensino.

15. Promover o acesso, a permanência e condições igualitárias de aprendizagem aos

sujeitos das discussões de diversidade, bem como a articulação entre as temáticas e conteúdos no currículo da Educação Básica.

16. Promover o fortalecimento de ações da rede de proteção nas escolas para atuar no

enfrentamento das formas associadas de exclusão e violações de direitos de crianças e adolescentes.

17. Estabelecer políticas públicas em parceria com as demais Secretarias de Estado

para o desenvolvimento de programas sociais voltados ao fortalecimento da relação das famílias com a educação de seus filhos, visando à melhoria da qualidade da educação.

18. Desenvolver projetos escolares que incluam conceitos de sustentabilidade,

acessibilidade, segurança e conforto, em atendimento às legislações vigentes e normas de segurança na área de construção civil, para atender às demandas da educação.

19. Aperfeiçoar programas de atendimento pedagógico para todas as escolas da Rede

Estadual de Ensino, com vistas à melhoria da leitura, interpretação de textos e resolução de problemas e, consequentemente, da diminuição das taxas de abandono, reprovação e aprovação por Conselho.

(*) O cumprimento destas Estratégias /Meta depende da colaboração do Estado. 4. EDUCAÇÃO SUPERIOR 4.1 Diagnóstico

No município São José da Boa Vista não tem instituição de Educação Superior, os estudantes se deslocam para outros municípios a fim de cursarem a curso universitário. A maioria dos acadêmicos estuda nos municípios: Wenceslau Braz, Itararé e Ourinhos, com cursos presenciais.

Também há um número expressivo de acadêmicos matriculados na UNOPAR- EAD – Educação a Distância, com Pólo em Wenceslau Braz.

Devido à dificuldade de locomoção e falta de opções de cursos universitários, muitos jovens deslocam para grandes cidades à procura da formação que necessitam.

Não há perspectiva de implantação de Educação Superior regular no município nem a curto e médio prazo.

Atualmente contamos com 94 universitários no município que podem ser visualizados na tabela abaixo. TABELA 27 - Universitários

Município Instituição Número de alunos

Wenceslau Braz - Faculdade de Ciências de Wenceslau Braz 05 Itararé - FAFIT 15

Ourinhos - Faculdades Integradas de Ourinhos - FATEC 19

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50

- Estácio de Sá Wenceslau Braz - UNOPAR 55

TOTAL DE ALUNOS 94 Fonte: Prefeitura Municipal de Educação – 2015. 4.2 Diretrizes

O Plano Municipal de Educação, em observância ao que dispõe o Plano Nacional de Educação, com relação à Educação Superior, deve observar as normas prescritas nos artigos 205 a 214 da Constituição Federal, em especial as previstas nos artigos 211 e 212.

Devido a maior fonte de receita do município, ser as transferências recebidas, e os recursos bastante limitados, o município deve atender ao ensino superior somente em regime de colaboração, apoiando instituições públicas ou privadas que queiram se instalar em São José da Boa Vista, fornecendo-lhes espaço físico e infra-estrutura adequada.

Para subsidiar a Educação Superior, no transporte escolar, ou na implantação de cursos de ensino superior a distância, ou ainda na forma de extensão universitária, o município pode gastar até dez por cento do percentual previsto no artigo 212 da Constituição Federal, preferencialmente mantendo aquele percentual como gasto mínimo no Ensino Fundamental e na Educação Infantil.

Cabe à Secretaria Municipal de Educação toda análise a respeito, em cada situação, sempre mediante deliberação do Conselho Municipal de Educação. Nenhum subsídio ou apoio de incentivo à Educação Superior será formalizado sem a devida aprovação dos mencionados órgãos.

Os recursos serão provenientes da arrecadação de tributos do município e das transferências recebidas da União e do Estado, computando-se, para todos os efeitos legais, as despesas destinadas em apoiar a Educação Superior, como gastos na manutenção e desenvolvimento do ensino no município. 4.3 Metas e Estratégias: Meta 11

Elevar o número de universitários do município.

Estratégias 1. Firmar parcerias com Instituições de Ensino Superior para ministrar cursos de

Educação a Distância, de interesse do município, visando integrar a Educação Básica ofertada com a Educação Superior através de extensão.

2. Assegurar apoio quanto à cedência de espaço físico com infra-estrutura adequada às Instituições de Educação a Distância.

3. Elaborar um plano para assegurar apoio no transporte escolar aos universitários

que residem no município e estudam nas Instituições de Ensino Superior da região. 4. Incentivar, através de projetos específicos, os alunos concluintes ou egressos do

Ensino Médio, a prestarem vestibulares ou participarem de outras formas de acesso ao Ensino Superior.

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5. Atribuir à Secretaria Municipal de Educação, competência exclusiva para analisar

as propostas pedagógicas de Instituições que queiram ministrar cursos de Educação a Distância no município, com o objetivo de verificar se o curso atende a formação necessária dos alunos.

6. Assegurar disponibilidade de pessoal na Secretaria Municipal de Educação para o

acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos pelas Instituições de Educação a Distância, quanto à proposta pedagógica e os estágios a serem realizados.

7. Garantir, se for o caso, oportunidade nas escolas do município para a realização de

estágios supervisionados aos universitários para complemento de sua formação profissional.

8. Incentivar, para que se estabeleçam no município, cursos de Educação a Distância,

para serem utilizados com o objetivo, inclusive de ampliar as possibilidades de atendimentos de educação continuada na rede municipal.

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IV – MODALIDADES DE ENSINO 5. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Datam do final da década de 1940 as primeiras iniciativas do governo brasileiro com relação à Educação de Jovens e Adultos – EJA, com a realização da Campanha de Educação de Adultos. Na década de 1960, surgiu uma nova visão do problema do analfabetismo que culminou em uma pedagogia de alfabetização de adultos, referenciada no educador Paulo Freire.

A tentativa mal sucedida de incorporação das orientações freireanas nos programas oficiais de alfabetização de adultos, mediante a criação do Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL que, mesmo recebendo uma volumosa dotação de recursos provindos da loteria esportiva e de deduções do Imposto de Renda a partir da década de 1970, tornou-se desacreditados nos meios políticos e educacionais sendo extinto em 1985, contribuiu para agravar os efeitos dos déficits do atendimento no Ensino Fundamental, ao longo dos anos, resultando num grande número de jovens e adultos que não tiveram acesso ou puderam concluir este nível de ensino.

Por esta razão, a erradicação do analfabetismo conforme preconiza a CF/88 é um desafio que demanda a integração das ações do poder público e a mobilização de recursos humanos e financeiros por parte dos governos e da sociedade.

Pela Constituição, a oferta da EJA, no nível Fundamental, e deve ser oferecida gratuitamente a todos os que a ela não tiveram acesso ou puderam concluir na idade própria.

Para um grande número de pessoas, significa uma possibilidade singular de acesso ao conhecimento produzido e conquista de sua condição de sujeito histórico. Sendo que, mediante a oportunidade de qualificação sem a desvinculação das atividades produtivas, o sujeito se aprimora e amplia sua compreensão da realidade social 5.1 Diagnóstico

Nos últimos anos a taxa de analfabetismo em São José da Boa Vista diminuiu, no Censo (IBGE) de 2000 a taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou mais de idade era de 19,4%, já em 2010 essa taxa caiu para 11,4%.

Analisando os dados de analfabetismo funcional percebe um percentual maior sendo o índice de 35,2 %. A taxa de alfabetização do município é de 88,6%, estando abaixo da média nacional que é de 91,5%, conforme ilustra gráfico abaixo.

Apesar de projetos serem criados constantemente, a alfabetização de jovens e adultos ainda é um grande desafio no Município.

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A EJA – Ensino Fundamental – Fase I é ofertada pelo município no período noturno, na modalidade presencial, sendo organizada por regime de etapas. A carga-horária a ser cumprida é de 1200/1440 horas-aula distribuídas em duas etapas de 600h cada durante o período de 2 (dois) anos. Cada etapa é composta pelas áreas de conhecimento da Base Nacional Comum.

A oferta da EJA fase II, de responsabilidade da rede estadual, é realizada no CEEBEJA e organizada, em blocos, por disciplina com carga horária específica, a saber: Português e Matemática - 336 h/ano/disciplina; História, Geografia, Ciências, Inglês – 256h/ano/disciplina; Educação Física e Artes – 112h/ano/disciplina.

Todos os cursos de EJA ofertados no município são na modalidade presencial e com avaliação. Na Escola Municipal Francisco Abílio Lopes é ofertado a EJA 1º ao 5º ano, na Escola Estadual Newton Sampaio – Ensino Fundamental é ofertado a EJA de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio. TABELA 27 - Matrículas – EJA (2010-2014)

ANO EF Anos Iniciais EF Anos Finais Ensino Médio 2010 09 25 26 2011 14 27 27 2012 07 40 16 2013 05 27 21 2014 00 37 15

Verifica-se que o número de matrículas na EJA vem diminuindo a cada ano e

que as conclusões são mínimas, somente 40% dos alunos concluem a etapa de ensino. A Alfabetização de Jovens e Adultos é um grande desafio para o município, não para atender essa demanda, mas sim para resgatar esses alunos que ainda não concluíram essa fase do ensino e garantir a sua permanência, já que a maioria evadem sem a conclusão do curso. No ano de 2014 não houve nenhuma matrícula na EJA Anos Iniciais, já em 2015 há 10 alunos matriculados.

Torna-se necessário fazer uma análise em conjunto com todos os responsáveis pela EJA no município e buscar soluções para sanar os problemas de evasão.

Quanto à qualificação dos profissionais que atuam nas três modalidades de ensino, concluiu-se que todos estão aptos a atuarem em EJA, porém é necessário que se ofereça cursos de capacitação próprios para estes docentes.

O adulto deseja aprender o que lhe é útil para aplicação imediata e relacionada com sua vida pessoal e profissional. Aprende o que lhe interessa em qualquer lugar, independente da ambiência escolar ou não. Ele necessita compartilhar suas experiências, para recriar o conhecimento, bem como para adquirir novas competências.

Várias campanhas foram realizadas para alfabetização de adultos, no entanto, eles permanecem fora da escola. Em uma pesquisa informal realizada pela Secretaria Municipal de Educação, os motivos mais comuns foram: falta de tempo, vergonha, cansaço físico, doença, entre outros.

É desafio desta modalidade, dar ênfase às características próprias de cada educando, atendendo às suas necessidades, mediante a construção de propostas que resultem no acesso, permanência e sucesso dos mesmos. 5.2 Diretrizes

A Educação de Jovens e Adultos, visando a transformação necessária, requer mudanças significativas. Essas mudanças são norteadas pelos valores apresentados

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na Conferência Internacional de Hamburgo, na Lei n° 9.394/96, no Parecer CEB 11/00 e na Deliberação 08/00 - CEB.

Para a concretização de uma prática administrativa e pedagógica verdadeiramente voltada para o cidadão é necessário que o processo de ensino-aprendizagem na EJA seja coerente com: a) Os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do

respeito ao bem comum. b) Os princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da

criticidade e do respeito à ordem democrática. c) Os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de

manifestações artísticas e culturais. A EJA é fundamentada no princípio pedagógico da interdisciplinaridade e

pressupõe que todo conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos e que o aluno deverá ter desenvolvido sua capacidade de perceber essa relação entre os vários conhecimentos, entendendo as disciplinas como partes das áreas de conhecimentos que carregam sempre um certo grau de arbitrariedade e não esgotam isoladamente a realidade dos fatos físicos e sociais, sendo necessário buscar uma compreensão mais ampla da realidade.

Diante do mundo globalizado, que apresenta múltiplos desafios para o homem, a educação surge como uma utopia necessária e indispensável para a humanidade na construção da paz, da liberdade e da justiça social. Deve ser encarada, conforme o Relatório da Comissão Internacional sobre a Educação para o século XXI, da UNESCO, “entre outros caminhos e para além deles, como uma via que conduz a um desenvolvimento mais harmonioso, mais autêntico, de modo a fazer recuar a pobreza, a exclusão social, as incompreensões, as opressões e as guerras”.

É necessário que se ultrapasse a visão puramente instrumental da educação, considerada como a via obrigatória para obter certos resultados (saber-fazer, aquisição de capacidades diversas, fins de ordem econômica) e se passe a considerá-la em toda a sua plenitude: como realização da pessoa que, na sua totalidade, aprende a ser.

Nessa perspectiva, a educação deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais: aprender a conhecer adquirindo instrumentos de compreensão; aprender a fazer para agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos para participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas e, aprender a ser para melhor desenvolver a sua personalidade (Jacques Delors).

Assim, a EJA deve ser pensada como um modelo pedagógico próprio, com o objetivo de criar situações de ensino-aprendizagem adequadas às necessidades educacionais de jovens e adultos, englobando as três funções: a reparadora, a equalizadora e a permanente, citadas no Parecer 11/00 da CEB/CNE.

Segundo o Parecer, a função reparadora significa a entrada no circuito dos direitos civis pela restauração de um direito negado: o direito a uma escola de qualidade e o reconhecimento de igualdade de todo e qualquer ser humano. A função equalizadora dará cobertura a trabalhadores e a tantos outros segmentos da sociedade, possibilitando-lhes a reentrada no sistema educacional.

E, por fim, a EJA deve ser vista como uma promessa de qualificação de vida para todos, propiciando a atualização de conhecimentos por toda a vida. Isto é a função permanente da EJA. 5.3 Metas e Estratégias Meta 12

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Elevar a escolaridade média da população de 18 a 24 anos de modo a alcançar mínimo de 12 anos de estudo. Estratégias

1. Assegurar a oferta gratuita da educação de jovens e adultos a todos os que não

tiveram acesso à educação básica na idade própria; 2. Realizar diagnóstico dos jovens e adultos com ensino fundamental e médio

incompletos, para identificar a demanda ativa por vagas na educação de jovens e adultos;

3. Implementar ações de alfabetização de jovens e adultos com garantia de

continuidade da escolarização básica; 4. Apoiar técnica e financeiramente projetos inovadores na educação de jovens e

adultos que visem ao desenvolvimento de modelos adequados às necessidades específicas desses (as) alunos (as);

Meta 13

Elevar a taxa de alfabetização da população do município com 15 anos ou mais para 94% até 2020 e erradicar, até 2025, em consonância com o PNE, o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional. Estratégias

1. Participar de programa nacional de educação de jovens e adultos voltado à

conclusão do ensino fundamental e à formação profissional inicial, de forma a estimular a conclusão da educação básica;

2. Fomentar a integração da educação de jovens e adultos com a educação

profissional, em cursos planejados, de acordo com as características do público da educação de jovens e adultos e, inclusive na modalidade de educação a distância;

3. Fomentar a produção de material didático, o desenvolvimento de currículos e

metodologias específicas, os instrumentos de avaliação, o acesso a equipamentos e laboratórios e a formação continuada de docentes das redes municipal que atuam na educação de jovens e adultos articulada à educação profissional;

4. Implementar mecanismos de reconhecimento de saberes dos jovens e adultos

trabalhadores, a serem considerados na articulação curricular dos cursos de formação inicial e continuada e dos cursos técnicos de nível médio.

6. EDUCAÇÃO ESPECIAL 6.1 Diagnóstico

A Educação Especial é um processo que visa promover o desenvolvimento das potencialidades de pessoas com necessidades educacionais especiais e que abrange

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os diferentes níveis e graus do sistema de ensino. Fundamenta-se em referenciais teóricos e práticos compatíveis com as necessidades específicas de cada aluno, levando em conta não só suas capacidades intelectuais e conhecimentos, mas também, seus interesses e motivações.

A atenção à diversidade está focalizada no direito de acesso à escola e visa a melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem para todos, irrestritamente, bem como as perspectivas de desenvolvimento e socialização. A escola, nessa perspectiva, busca consolidar o respeito às diferenças, conquanto não elogie a desigualdade. As diferenças são vista não como obstáculos para o cumprimento da ação educativa, mas, podendo e devendo ser fatores de enriquecimento.

A Educação Especial do nosso município presta atendimento à população através de: 01 Escola Especial, 03 Classes Especiais e 02 Salas de Recursos. 6.1.1 Escola Especial

A Escola Especial “São José” caracteriza-se como estabelecimento de ensino especial, visto que apresenta uma proposta pedagógica ajustada às necessidades educacionais dos alunos e ao disposto na legislação vigente; proporcionam acessibilidade nas edificações, com a eliminação de barreiras arquitetônicas nas instalações, mobiliário, equipamentos, conforme normas técnicas vigentes oferecem ajudas e apoios intensos e contínuos, adaptação curricular significativa e currículo funcional. Para sua criação, autorização, renovação da autorização de funcionamento e cessação de atividades, a Escola “São José” Educação Infantil, Ensino Fundamental anos iniciais- na Modalidade Educação Especial, atendeu e atende às normas estabelecidas pelo Conselho Estadual de Educação do Paraná e Secretaria de Estado da Educação. Mantém apoio técnico pedagógico e financeiro dos órgãos governamentais, tendo acompanhamento e avaliação da Secretaria Estadual de Educação/SEED no cumprimento das determinações legais vigentes. A comunidade escolar é formada por pais, alunos, professores, associados e membros da Associação (Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Conselho Administrativo) sendo que encontramo-nos em uma cidade de pequeno porte, à qual apresenta certa carência financeira e de mercado de trabalho. Portanto, a maioria dos familiares de nosso alunado são trabalhadores volantes, não tendo renda fixa e apresentando baixo grau de instrução, dificultando a evolução e desenvolvimento efetivo de nossos alunos. Oferta as modalidades de ensino abaixo descritas: a) Educação Infantil - Estimulação Essencial – 0 a 3 anos – “proporcionar às

crianças um desenvolvimento tão harmonioso quanto possível e diminuir ou eliminar os efeitos dos transtornos que apresentam, como também, evitar o aparecimento de outras, decorrentes das situações em que elas se encontram possibilitando desenvolvimento equilibrado, com aumento do potencial existente, para garantir melhor evolução nas etapas posteriores”

b) Educação Infantil - Pré Escolar 4 a 5 anos – “Dar oportunidade ao processo educacional iniciado anteriormente, sendo essa a principal etapa do desenvolvimento humano, onde se necessita de vários subsídios (intervenção, mediação, estimulação, afetividade etc.) propiciando o desenvolvimento global da criança”.

c) Ensino Fundamental - anos iniciais - Capacitar o aluno,do ponto de vista acadêmico, a enfrentar novos desafios, ampliando suas potencialidades e promover condições para que se aproprie dos conteúdos, transformando-os em

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conhecimento próprio, posicionando-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais.

d) EJA – Continuar o processo de alfabetização do aluno, proporcionando um melhor entendimento acadêmico e preparando-o para sua vida autônoma.

e) Oficinas Protegida Terapêutica e de Produção – “Possibilitar ao Educando equilíbrio, organização pessoal e segurança no convívio social, tornando-o produtivo e participativo no lar, na comunidade e na sociedade.

Nosso corpo docente é composto por profissionais capacitados e formados na área da Educação Especial e os que ainda não possui, comprometeram-se em capacitar-se e estão em processo de formação.

TABELA 28 - demonstrativo dos profissionais com atu ação em 2009 a 2015

PROFISSIONAL ANO Cargo 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Vínculo

Agente Educacional I 5 5 5 5 5 5 Conv./PSS Agente Educacional II 2 2 2 2 2 2 Convênio Assistente Social 1 1 1 1 1 1 SUS Atendente 1 1 1 1 1 1 PSS Diretor 1 1 1 1 1 1 Conv./Prefeitura Fisioterapeuta 1 1 1 1 1 1 SUS Fonoaudióloga 1 1 1 1 1 1 SUS Instrutora Educacional 1 1 1 1 1 1 APAE Neurologista 1 1 1 1 1 1 SUS Pedagoga 1 1 1 1 1 1 QPM Professores 10 14 14 15 12 15 QPM/PSS Psicólogo 1 1 1 1 1 1 SUS Terapeuta Ocupacional 1 1 1 1 1 1 SUS

TABELA 29 - Ensino Especial: Matrícula Inicial

Ano/Dependência Privada 2011 62

2012 62

2013 52

2014 48

2015 45

TABELA 30 - Taxa de Aprovação na Educação Especial Ano/Dependência Privada

2010 100% 2011 90.32% 2012 99% 2013 90.32% 2014 100%

TABELA 31 - Taxa de Reprovação na Educação Especia l

Ano/Dependência Privada 2011 9.68% 2012 1.00% 2013 9.68% 2014 -

* Observando que a reprovação acontece pelo número de faltas.

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TABELA 32 - Taxa de Evasão na Educação Especial Ano/Dependência Privada

2010 - 2011 - 2012 04 2013 02 2014 03 2015 01

TABELA 33 - Taxa de Inclusão na Educação Especial Ano/Dependência Privada

2010 02 2011 03 2012 02 2013 02 2014 12

A equipe multidisciplinar realiza um trabalho conjunto com os professores,

orientado-os, para que seja desenvolvido um trabalho coerente para atender as necessidades específicas de alunos e de familiares.

A Proposta Pedagógica adotada pela escola é uma abordagem transformadora inclusiva, pelo qual é relevante e primordial a valorização da realidade total do aluno dentro de uma visão transformadora e participativa. 6.1.2 Classe Especial e Sala de Recursos

As Escolas Municipais contam com uma equipe psicoeducacional que atende à Educação Infantil e Ensino Regular com orientações aos profissionais da educação e realizando a Avaliação dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, após esgotados os recurso pedagógicos de própria escola. De acordo com o resultado das avaliações os alunos são encaminhados para classe Especial ou Salas Multifuncionais conforme atendimento necessário. A Escola Municipal Francisco Abílio Lopes – Ensino Fundamental oferece ensino de: Multifuncionais e Classe Especial , atendendo todos os alunos da zona urbana, e a Escola Rural Municipal José de Alencar – Ensino Fundamental, também oferece atendimento nas Classe Especial atendendo todas a crianças da zona rural, bairro Mangueirinha e região. Os atendimentos específicos ofertados pelo município são: Psicóloga, Assistente Social, Fisioterapeuta, Dentista, Nutricionista e Clínico Geral.

Segundo o Projeto Político Pedagógico da Escola com o conceito: Necessidades Educacionais Especiais, afirma-se o compromisso com uma nova abordagem que tem como horizonte a Inclusão. Neste contexto a Educação Especial amplia-se, abrangendo além das dificuldades de aprendizagem, também as cognitivas, psicomotoras e de comportamento.

Observa-se dentro do contexto escolar uma gama de dificuldades, que podem apresentar-se em alguns momentos da vida escolar de qualquer aluno. Portanto, a escola deve estar preparada para assegurar uma resposta educativa de qualidade às necessidades educacionais especiais, para os que dela necessitam dentro do ensino regular e aos alunos que após avaliados no contexto escolar por professores, diretor e equipe pedagógica tenham o atendimento especializado.

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TABELA 34 - Número de alunos atendidos / Classe Esp ecial DM Nome da Escola Ano Nº de salas Nº de alunos

Escola Municipal Francisco Abílio Lopes 2010 02 18 Escola Municipal Francisco Abílio Lopes 2011 02 15 Escola Municipal Francisco Abílio Lopes 2012 01 11 Escola Municipal Francisco Abílio Lopes 2013 01 07 Escola Municipal Francisco Abílio Lopes 2014 01 11 Escola Rural Municipal José de Alencar 2010 01 04 Escola Rural Municipal José de Alencar 2011 01 06 Escola Rural Municipal José de Alencar 2012 01 05 Escola Rural Municipal José de Alencar 2013 01 04 Escola Rural Municipal José de Alencar 2014 01 04

TABELA 35 - Números de alunos atendidos / Sala Mult ifuncional

Nome da Escola Ano Nº de salas Nº de alunos Escola Municipal Francisco Abílio Lopes 2010 02 27 Escola Municipal Francisco Abílio Lopes 2011 02 30 Escola Municipal Francisco Abílio Lopes 2012 02 17 Escola Municipal Francisco Abílio Lopes 2013 02 16 Escola Municipal Francisco Abílio Lopes 2014 02 25

Os alunos das Classes Especiais são transferidos do Ensino Regular para esta

Classe, apresentando somente uma matrícula. A Classe Especial oferece Currículo adaptado, estratégias e materiais didáticos diferenciados, para assim atender as necessidades individuais e promover o desenvolvimento da aprendizagem com maior qualidade. Os alunos participam em todas as ocasiões, das atividades realizadas pelas salas comuns da escola.

A Sala Multifuncional, objetiva preencher as lacunas encontradas na aprendizagem, principalmente no que diz respeito aos Conceitos Básicos, de forma paralela à classe comum em contra - turno, porém com o uso de materiais concretos e jogos pedagógicos; estratégias e técnicas de ensino.

A Secretaria Municipal da Educação conta com a parceria com o Conselho Tutelar, Departamento de Saúde e Assistência Social, que colaboram de maneira a assegurar os direitos da criança e do adolescente do município de freqüentar e permanecer na escola. Podemos observar o crescente número de atendimentos na Educação Especial. Considerando o último ano, percebemos que dos 361 alunos da rede municipal, 11% necessitam de atendimento. Essa realidade fez com que se intensificasse o trabalho na Educação Infantil, detectando precocemente, possíveis necessidades de intervenção da Equipe Psicoeducacional.

Os professores e profissionais que atuam na Educação Especial possuem formação e encontram-se em constante capacitação. TABELA 36 - Quadro demonstrativo dos profissionais que atuam em 2015

Cargo Nº Formação Especialização Psicólogo 01 Psicologia Educação Especial Pedagoga 01 Pedagogia Psicopedagogia e Educação Especial Professoras 03 Pedagogia/Letras Educação Especial

6.2 Diretrizes

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A Constituição Federal de 1988 define no artigo 205, a educação como direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. De maneira complementar, estabelece no artigo 206, I, ‘a igualdade de condições de acesso e permanência na escola’ como um dos princípios para o ensino e garante, no art. 208, a oferta do atendimento educacional especializado, como dever do Estado, preferencialmente na rede regular de ensino.

Estas orientações foram respaldadas, na década de 1990 pela Declaração Mundial de Educação para Todos e a Declaração de Salamanca, que passaram a influenciar a formulação das políticas públicas da Educação Inclusiva.

Em 1994, a publicação da Política Nacional de Educação Especial introduziu a orientação de acesso às classes comuns do ensino regular àqueles que “(...) possuem condições de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas no ensino regular, no mesmo ritmo que os alunos ditos normais” (p.19).

Dando seguimento a este processo, a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9394/96, preconiza no art. 59, que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades. Além disto, assegura a terminalidade específica para os que não atingiram o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências e a aceleração de estudos para a conclusão do programa escolar aos superdotados.

Esta lei estabelece ainda nos artigos 24 e 37, respectivamente, as normas para a organização da educação básica, no que tange “à oportunidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação de aprendizado” e “(...) oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e trabalho, mediante cursos e exames”.

Em 1999, o Decreto nº 3.298, que regulamenta a Lei nº 7.853/89, define a Educação Especial como uma modalidade transversal a todos os níveis e 64 modalidades de ensino, enfatizando a atuação complementar da Educação Especial ao ensino regular.

Em consonância com este processo as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, Resolução CNE/CEB 2/2001, determina no art. 2 que “os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos”.

Conforme destaca o Plano Nacional de Educação – Lei nº 10.172/2001, “o grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de uma escola inclusiva que garanta o atendimento à diversidade humana”.

Corrobora com esta perspectiva a promulgação da Convenção de Guatemala (1999) em nosso país pelo Decreto nº 3956/2001, que reafirma que as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos que as demais pessoas, definindo como discriminação toda diferenciação ou exclusão que possa impedir ou anular o exercício dos direitos humanos e das liberdades fundamentais.

Complementando este quadro, a Resolução CNE/CP 01/2001, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, estabelece que as IES devem prever na sua organização curricular formação docente voltada à diversidade, bem como contemplar conhecimentos acerca das especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais.

Impulsionando a inclusão educacional, a Lei nº 10.436/02 reconhece a Língua Brasileira de Sinais como meio legal de comunicação e expressão, determinando que sejam garantidas formas institucionalizadas para seu uso e difusão, bem como a

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inclusão da disciplina de Libras no currículo dos cursos de Formação de Professores e Fonoaudiólogos.

Neste mesmo sentido, a Portaria nº 2.678/02 aprova diretriz e normas para uso e difusão do sistema Braille em todas as modalidades de ensino, compreendendo o projeto Grafia Braille para a Língua Portuguesa.

Além destas, outras leis e ações visaram a consolidação da educação inclusiva, a saber: a) a criação pelo Ministério da Educação, do Programa Educação Inclusiva: direito à

diversidade, no ano de 2003. b) a divulgação em 2004 do documento O Acesso de Alunos com Deficiência às

Escolas e Classes Comuns da Rede Regular. c) o Decreto nº 50296/04 que regulamentou as Leis nº 10.048/00 e 10. 098/00,

estabelecendo normas e critérios para a promoção da acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

d) o Decreto nº 5626/05 que regulamenta a Lei nº 10.436/02, visando à inclusão de alunos surdos, que dispõe complementarmente sobre a formação e certificação de professor, instrutor e tradutor/intérprete de Libras; o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para os alunos surdos e a organização da educação bilíngue no ensino regular.

e) a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pela ONU em 2006, da qual o Brasil é signatário e que estabelece que os Estados Parte devem assegurar um sistema de educação inclusiva em todos os níveis de ensino em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social compatível com a meta da inclusão plena.

f) o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE no contexto do Plano de Aceleração do Crescimento - PAC/07, reafirmando a agenda de Inclusão das Pessoas com Deficiência, tendo como eixos a acessibilidade arquitetônica, a implantação de salas de recursos e a formação docente.

g) o Decreto nº 6.094/07 que estabelece a garantia de acesso e permanência no ensino regular e o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos, fortalecendo a inclusão educacional nas escolas públicas, dentre as diretrizes do Compromisso Todos pela Educação.

h) o Decreto nº 7.611/11, que dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências.

6.3 Metas e Estratégias Meta 14

Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados. Estratégias 1. Garantir o atendimento escolar à demanda manifesta pelas famílias de crianças de

0 (zero) a 3 (três) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, .

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2. Implantar, ao longo deste PME, salas de recursos multifuncionais e fomentar a

formação continuada de professores e professoras para o atendimento educacional especializado nas escolas municipais;

3. Garantir atendimento educacional especializado em salas de recursos

multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados, nas formas complementar e suplementar, a todos (as) alunos (as) com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, matriculados na rede pública de educação básica, conforme necessidade identificada por meio de avaliação, ouvidos a família e o aluno;

4. Manter e ampliar programas suplementares que promovam a acessibilidade nas

instituições públicas, para garantir o acesso e a permanência dos (as) alunos (as) com deficiência por meio da adequação arquitetônica, da oferta de transporte acessível e da disponibilização de material didático próprio e de recursos de tecnologia assistiva, assegurando, ainda, no contexto escolar, em todas as etapas, níveis e modalidades de ensino, a identificação dos (as) alunos (as) com altas habilidades ou superdotação;

5. Garantir a oferta de educação bilíngue, em Língua Brasileira de Sinais - LÍBRAS

como primeira língua e na modalidade escrita da Língua Portuguesa como segunda língua, aos (às) alunos (as) surdos e com deficiência auditiva de 0 (zero) a 17 (dezessete) anos, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas, nos termos do art. 22 do Decreto no 5.626, de 22 de dezembro de 2005, e dos arts. 24 e 30 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, bem como a adoção do Sistema Braille de leitura para cegos e surdos-cegos;

6. Garantir a oferta de educação inclusiva, vedada a exclusão do ensino regular sob

alegação de deficiência e promovida a articulação pedagógica entre o ensino regular e o atendimento educacional especializado;

7. Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola e ao

atendimento educacional especializado, bem como da permanência e do desenvolvimento escolar dos (as) alunos (as) com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação beneficiários (as) de programas de transferência de renda, juntamente com o combate às situações de discriminação, preconceito e violência, com vistas ao estabelecimento de condições adequadas para o sucesso educacional, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, à adolescência e à juventude;

8. Promover a articulação intersetorial entre órgãos e políticas públicas de saúde,

assistência social e direitos humanos, em parceria com as famílias, com o fim de desenvolver modelos de atendimento voltados à continuidade do atendimento escolar, na educação de jovens e adultos, das pessoas com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento com idade superior à faixa etária de escolarização obrigatória, de forma a assegurar a atenção integral ao longo da vida;

9. Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas

sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público, visando a ampliar as

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63

condições de apoio ao atendimento escolar integral das pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação matriculadas nas redes públicas de ensino;

10. Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas

sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público, a fim de favorecer a participação das famílias e da sociedade na construção do sistema educacional inclusivo.

11. Contribuir para a formação continuada dos profissionais da educação, por meio da

disponibilização de orientações pedagógicas e materiais teórico-metodológicos que venham subsidiar as discussões referentes à organização do trabalho pedagógico na Educação Especial, bem como a prática docente nessa modalidade de ensino.

12. Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola e ao

atendimento educacional especializado, bem como da permanência e do desenvolvimento escolar dos estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, beneficiários de programas de transferência de renda.

13. Fomentar ações de combate às situações de discriminação, preconceito e

violência, com vistas ao estabelecimento de condições adequadas para o sucesso educacional, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, à adolescência e à juventude.

14. Promover a criação e manutenção de uma Equipe multiprofissional contemplando

profissionais de no mínimo 05 profissionais (Psicólogo, Neurologista, Fonoaudiólogo, Psiquiatra e Assistente Social) em tempo integral. Para a garantia de um ensino de qualidade como rege a Lei.

15. Implantar programas para aquisição e manutenção de materiais pedagógicos de

acordo com a necessidade real do corpo docente e discente.

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V – MAGISTÉRIO DA EDUCAÇ 7. FORMAÇÃO DO PROFISSI

MAGISTÉRIO A valorização dos profissionais da educação é um elemento essencial para a

melhoria da qualidade da educação. Esta somente pode ser obtida mediante uma política global que incida simultaneamente sobre a formação inicial e continuada, as condições de trabalho, salário e plano de carreira.

Se por um lado é necessário repensar a formação docente, em vista dos desafios e demandas que a realidade nos coloca e que requerem profissionais vez qualificados e continuamente atualizados, por outro a articulação entre os sistemas de ensino e as IES é fundamental para atualizar, modernizar e melhorar os cursos de formação para o magistério, em especial, as licenciaturas.

Subsidiado neste entestudos e acordos entre a Secretaria Municipal de Educação, professores e demais profissionais que atuam na Rede Municipal nos últimos anos. Sendo assim, tanto as diretrizes quanto as metas e estratégias preivindicações dos educadores, bem como estabelecer um planejamento possível de ser concretizado no decorrer do próximo decênio.

Para tanto, é imprescindível analisar anteriormente, a atual situação e características dos profissionais que integram os diferentes níveis e âmbitos educacionais no município, conforme detalhado posteriormente.

7.1 Diagnóstico

No que se refere à situação funcional dos professores, observaabaixo que no âmbito da Educação Básica: EIresponsabilidade do município, atualmente conta com 60 professores ativos a maioria destes 83% são efetivados no magistério, mediante concurso público, 10% aulas extraordinária para professores com 1 padrão, e 7% contratadosregime de PSS( Processo Seletivo Simplificado) para substituir os professores com licença especial.

Este dado é extremamente desejável e favorável à materialização do presente Plano Municipal de Educação, bem como para o aprimoramento da qualidade da educação nas respectivas etapas.

Os cargos de Direção e Pedagoga são exercidos em regime de 40 horas semanal.

Temporário

7%

Extraordinário

10%

MAGISTÉRIO DA EDUCAÇ ÃO BÁSICA

FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO E V

A valorização dos profissionais da educação é um elemento essencial para a melhoria da qualidade da educação. Esta somente pode ser obtida mediante uma

simultaneamente sobre a formação inicial e continuada, as condições de trabalho, salário e plano de carreira.

Se por um lado é necessário repensar a formação docente, em vista dos desafios e demandas que a realidade nos coloca e que requerem profissionais vez qualificados e continuamente atualizados, por outro a articulação entre os sistemas de ensino e as IES é fundamental para atualizar, modernizar e melhorar os cursos de formação para o magistério, em especial, as licenciaturas.

Subsidiado neste entendimento, o presente eixo expressa o resultado de estudos e acordos entre a Secretaria Municipal de Educação, professores e demais profissionais que atuam na Rede Municipal nos últimos anos. Sendo assim, tanto as diretrizes quanto as metas e estratégias para o mesmo, visam contemplar as reivindicações dos educadores, bem como estabelecer um planejamento possível de ser concretizado no decorrer do próximo decênio.

Para tanto, é imprescindível analisar anteriormente, a atual situação e ofissionais que integram os diferentes níveis e âmbitos

educacionais no município, conforme detalhado posteriormente.

No que se refere à situação funcional dos professores, observaabaixo que no âmbito da Educação Básica: EI e EF- anos iniciais, ambos de responsabilidade do município, atualmente conta com 60 professores ativos a maioria destes 83% são efetivados no magistério, mediante concurso público, 10% aulas extraordinária para professores com 1 padrão, e 7% contratados temporariamente em regime de PSS( Processo Seletivo Simplificado) para substituir os professores com

Este dado é extremamente desejável e favorável à materialização do presente Plano Municipal de Educação, bem como para o aprimoramento da qualidade da educação nas respectivas etapas.

Os cargos de Direção e Pedagoga são exercidos em regime de 40 horas

Efetivo

83%

Regime contratação dos

Professores

Efetivo

Temporário

Extraordinário

64

BÁSICA

ONAL DA EDUCAÇÃO E V ALORIZAÇÃO DO

A valorização dos profissionais da educação é um elemento essencial para a melhoria da qualidade da educação. Esta somente pode ser obtida mediante uma

simultaneamente sobre a formação inicial e continuada, as

Se por um lado é necessário repensar a formação docente, em vista dos desafios e demandas que a realidade nos coloca e que requerem profissionais cada vez qualificados e continuamente atualizados, por outro a articulação entre os sistemas de ensino e as IES é fundamental para atualizar, modernizar e melhorar os cursos de

endimento, o presente eixo expressa o resultado de estudos e acordos entre a Secretaria Municipal de Educação, professores e demais profissionais que atuam na Rede Municipal nos últimos anos. Sendo assim, tanto as

ara o mesmo, visam contemplar as reivindicações dos educadores, bem como estabelecer um planejamento possível de

Para tanto, é imprescindível analisar anteriormente, a atual situação e ofissionais que integram os diferentes níveis e âmbitos

No que se refere à situação funcional dos professores, observa-se no Gráfico anos iniciais, ambos de

responsabilidade do município, atualmente conta com 60 professores ativos a maioria destes 83% são efetivados no magistério, mediante concurso público, 10% aulas

temporariamente em regime de PSS( Processo Seletivo Simplificado) para substituir os professores com

Este dado é extremamente desejável e favorável à materialização do presente Plano Municipal de Educação, bem como para o aprimoramento da qualidade da

Os cargos de Direção e Pedagoga são exercidos em regime de 40 horas

Temporário

Extraordinário

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No que se refere à formação inicial dos professores, percebegrande avanço, contando hoje com 90% dos professores com curso superior, e 71% com especialização na área de educação de acordo com gráfico abaixo.

Mediante a análise dainda há uma necessidade de investimentos em qualificação docente em todos os níveis e âmbitos da educação municipal.

Na seqüência, seguem os dados relacionados à escolaridade do quadro de funcioná

TABELA 37 - Escolaridade dos Profissionais da Rede Municipal

FUNÇÃO

Inspetor

Auxiliar Administrativo

Auxiliar de Serv. Gerais

Motorista Escolar

TOTAL

Siglas: EF – Ensino Fundamental; EM Ensino Superior com EspecializaçãoFonte: Prefeitura Municipal e Secreta

Pedagogia

19%

Ensino

Fundamental

9%

Magistério

2%

Ensino Superior

9%

Formação Profissionais da Educação

No que se refere à formação inicial dos professores, percebecontando hoje com 90% dos professores com curso superior, e 71%

com especialização na área de educação de acordo com gráfico abaixo. Mediante a análise dos dados, à luz da legislação em vigor, percebe se que

ainda há uma necessidade de investimentos em qualificação docente em todos os níveis e âmbitos da educação municipal.

Na seqüência, seguem os dados relacionados à escolaridade do quadro de funcionários de apoio da rede municipal de ensino.

Escolaridade dos Profissionais da Rede Municipal - 2015

EF EM MG ES

01 01

01 01

02 18 01

09 01

03 28 01 03

Ensino Fundamental; EM – Ensino Médio; MG – Magistério; ES – Ensino Superior Ensino Superior com Especialização. Fonte: Prefeitura Municipal e Secreta ria Municipal de Educação – 2015.

1º Tri

64%

Pedagogia

Magisterio

10%

Vendas

Ensino Médio

78%

Ensino Superior

9%

Especialização

2%

Formação Profissionais da Educação

Ensino Médio

Ensino Fundamental

Magistério

Ensino Superior

Especialização

65

No que se refere à formação inicial dos professores, percebe-se que houve um contando hoje com 90% dos professores com curso superior, e 71%

com especialização na área de educação de acordo com gráfico abaixo. os dados, à luz da legislação em vigor, percebe se que

ainda há uma necessidade de investimentos em qualificação docente em todos os

Na seqüência, seguem os dados relacionados à escolaridade do quadro

ESE TOTAL

02

01 03

21

10

01 36

Ensino Superior -; ESE –

1º Tri

2º Tri

3º Tri

Formação Profissionais da Educação

Ensino Médio

Ensino Fundamental

Magistério

Ensino Superior

Especialização

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66

Os professores da rede municipal de educação de São José da Boa Vista são regidos pelo Estatuto do Magistério, Lei n° 756/201 2, 31 de maio de 2012.

No Estatuto do Magistério é que está contemplado o Plano de Carreira Remuneração e Valorização do Magistério, onde foi revisto e aprovado no ano de 2012. O estatuto estabelece que o ingresso na carreira se dá por meio de concurso público, exigindo habilitação mínima prevista na Lei n° 9.394/96, a jornada de vinte horas semanais com 20% destinado a hora – atividade, direito de todo profissional do magistério no exercício da docência, como também garante a remuneração salarial de acordo com Piso Nacional do Magistério.

Os demais servidores segue o estatuto do Servidor Municipal regido pela Lei nº 571/2003 de 30 de dezembro de 2003, que também contempla o Plano de Carreira do servidor. 7.2 Diretrizes

A melhoria da qualidade da educação é primordial para garantir o pleno acesso

à cidadania. Por sua vez, ela está diretamente relacionada à valorização do magistério e à formação docente, já que este tem um papel fundamental neste processo.

Para garantir uma educação de qualidade, bem como desenvolver um trabalho pedagógico consistente é indispensável fortalecer uma política de formação inicial e continuada e de valorização dos profissionais de educação que integram o quadro docente, técnico e funcional das escolas da rede municipal, observadas as disposições legais vigentes e as demais demandas educacionais.

Tendo em vista que a qualificação dos profissionais da educação é hoje um dos maiores desafios da educação brasileira, a formação destes profissionais deve ser fortalecida, principalmente, mediante parcerias com instituições de ensino superior localizadas no município e proximidades;

Neste sentido, entende-se que a formação continuada é uma estratégia essencial para a busca permanente de melhoria da qualidade da educação, que tem como finalidade precípua o aprimoramento dos saberes docentes, a reflexão sobre a prática educacional e o aperfeiçoamento técnico, ético e político dos profissionais que integram o sistema educacional;

Por esta razão, a formação continuada deverá ser viabilizada pela Secretaria Municipal de Educação, mediante a manutenção, implantação e adesão a projetos e programas que possam contribuir para este fim.

Não é redundante reafirmar a crença de que a educação é a grande ferramenta para melhorar a sociedade. Essa assertiva ressalta a importância do educador como missionário de vocação natural. Educar é sacerdócio e prover educação repercute diretamente na redução dos índices de violência, na melhoria da saúde pública, no aumento de emprego e renda e, em última análise, na própria requalificação da cidadania.

7.3 Metas e Estratégias Meta 15

Garantir que todos os professores da educação básica, possuam formação

específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

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67

Estratégias

1. Incentivar os professores que ainda não possuem curso superior, a participar de programas de formação inicial.

Meta 16

Garantir a todos (as) os (as) profissionais da educação municipal formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino. Estratégias

1. Implantar, política municipal de formação continuada para os (as) profissionais da educação, construída em regime de colaboração entre os entes federados;

2. Participar dos programas nacionais, formação continuada fortalecendo a

formação dos professores da rede municipal de educação. Meta 17

Valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (as) demais profissionais com escolaridade equivalente, com a colaboração dos Estados e da União. Estratégias

1. Implementação de políticas de valorização dos (as) profissionais do magistério com a colaboração da assistência financeira da União, em particular o piso salarial nacional profissional.

Meta 18

Assegurar, a existência de planos de Carreira para os (as) profissionais da educação municipal, tomando como referência o piso salarial nacional profissional, conforme definido em lei federal. Estratégias 1. Realizar, no prazo de 03 anos , a reformulação do Plano de Carreira Remuneração

e Valorização do Magistério, com a participação de uma comissão instituída para este fim, composta por representantes dos profissionais do magistério garantindo a avaliação dos profissionais.

2. Garantir, durante a vigência deste Plano, a oferta a todos os profissionais da

educação da rede municipal de ensino, o mínimo de trinta horas anuais de programas, formação continuada, aperfeiçoamento e outras atividades de atualização profissional e que estas horas sejam incluídas no calendário escolar no início de cada ano letivo.

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68

3. Garantir, para a rede municipal, a equipe multidisciplinar e, a partir da vigência deste Plano, gradativamente, no período de três anos, ampliar o número de psicólogos e fonoaudiólogos na equipe.

4. Garantir, durante a vigência deste Plano, o ingresso de profissionais habilitados em

Educação Física e Inglês e Arte para atuação na rede municipal de ensino.

5. Garantir no 2º ano de vigência do plano um Psicólogo para atendimento dos profissionais da educação.

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69

VI – FINANCIAMENTO E GESTÃO 8. FINANCIAMENTO E GESTÃO 8.1 Diagnóstico Financiamento

Em cumprimento ao que estabelece a CF/88 em relação à contrapartida financeira do município para a educação, deverá ser destinado no período de vigência do presente plano ou até nova determinação legal, o percentual mínimo de 25% da receita líquida do município, advinda de impostos, na manutenção e desenvolvimento da educação. De maneira complementar, conforme determinação legal, o salário-educação constituirá fonte adicional de financiamento da educação básica.

Além destas fontes de recursos, o município disporá dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB, com vigência até o ano de 2020, conforme estabelece a Lei nº 11.494/07. 83

Finalizando, enfatiza-se a importância dos programas financiados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, como instrumentos de ampliação das receitas da educação, constituindo, portanto, uma importante fonte adicional de recursos para a gestão da Secretaria de Educação. Em complemento a estes a Prefeitura investe hoje, com recursos próprios, no Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE e no Programa de Nacional de Transporte Escolar – PNATE, objetivando melhorar a qualidade e eficiência do atendimento aos alunos.

Visando subsidiar a análise da realidade educacional do município, bem como das perspectivas e do ritmo de busca da transformação da mesma, os quadros que seguem apresentam os recursos aplicados em educação no município de São José de São José da Boa Vista, a partir de 2012.

TABELA 38 - Receitas Destinadas à Educação

RECEITAS DE ENSINO 2012 2013 2014

RECEITA RESULTANTE DE IMPOSTOS 1 – RECEITA DE IMPOSTOS 741.133,39 683.371,00 958.480,01

1.1 – Receita Resultante do IPTU 87.485,91 81.369,24 121.610,23

1,2 – Receita Resultante do ITBI 264.610,52 141.121,14 254.792,74

1.3 – Receita Resultante do ISS 56.053,89 93.233,77 167.159,34

1.4 – Receita Resultante do IRRF 332.983,07 367.646,85 414.917,70

2 – RECEITAS DE TRANSFERENCIAS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS 9.960.235,65 11.033.044,10 11.981.974,13

2.1 – Cota-Parte FPM 6.329.621,10 6.940.197,99 7.303.044,54

2.2 – Cota-Parte ICMS 3.262.637,93 3.684.470,07 4.214.886,44

2.3 – ICMS-Desoneração 35.005,08 34.585,56 24.300,96

2.4 – Cota-Parte IPI-Exportação 57.475,85 59.253,02 69.230,48

2.5 – Cota-Parte ITR 55.980,37 63.969,27 79.295,17

2.6 – Cota-Parte IPVA 216.855,32 250.568,19 291.216,54

3 – TOTAL DA RECEITA BRUTA DE IMPOSTOS 10.701.369,04 11.716,415,10 12.940.454,14

RECEITAS ADICIONAIS PARA FINANCIAMENTO DO ENSINO 4 – RECEITA DA APLICAÇÃO FINANCEIRA DE OUTROS RECURSOS DE IMPOSTOS VINCULADOS AO ENSINO

272,48 2.058,46 1.647,56

5 – RECEITAS DE TRANSFERÊNCIA DO FUNDEB 903.667,79 279.034,72 390.160,95

5.1 – Transferências do Salário Educação 118.227,92 123.820,12 148.588,07

5.2 – Outras Transferência do FNDE 785.439,87 155.214,60 241.572,88

6 – RECEITAS DE TRANFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS 1.457.701,43 547.915,21 109.541,69 9 – TOTAL DAS RECEITAS ADICIONAIS PARA FINANCIAMENTO DO ENSINO

2.361.641,70 829.008,39 501.350,20

RECEITAS DO FUNDEB

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70

10 – RECEITAS DESTINADAS AO FUNDEB 1.938.279,75 2.120.785,55 2.326.527,36

10.1 – Cota-Parte FPM 1.212.157,00 1.302.216,42 1.398.574,32

10.2 – Cota-Parte ICMS 652.527,39 736.893,81 835.950,07

10.3 – ICMS-Desoneração 7.132,92 6.917,06 4.880,12

10.4 – Cota-Parte IPI-Exportação 11.495,21 11.850,64 13.575,31

10.5 – Cota-Parte ITR 11.195,98 12.793,78 15.858,94

10.6 – Cota-Parte IPVA 43.771,25 50.113,84 57.708,60

11 – RECEITAS RECEBIDAS DO FUNDEB 1.226.330,14 1.458.109,66 1.586.795,50

11.1 –Transferências de Recursos do FUNDEB 1.225.203,40 1.456.866,84 1.585.858,77

11.3 – Receitas de Aplicação Financeira dos Recursos do FUNDEB 1.125,74 1.242,82 936,73

12 – RESULTADO LÍQUIDO DAS TRANSFERÊNCIAS DO FUNDEB -713.076,35 -663.918,71 -740.668,59

RECEITAS COM AÇÕES TÍPICAS DE MDE

22 – IMPOSTOS E TRANSFERÊNCIAS DESTINADAS À MDE 2.675.342,26 2.929.103,77 3.235.113,54

Fonte: Prefeitura Municipal de São José da Boa Vista – 2015. TABELA 39 - Despesas da Educação

DESPESAS DO ENSINO 2012 2013 2014

DESPESAS DO FUNDEB

13 – PAGAMENTO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO 801.896,33 918.989,27 1.249.944,12

13.2 – Com Ensino Fundamental 801.896,33 918.989,27 1.249.944,12

14 – OUTRAS DESPESAS 445.365,89 540.925,98 524.894,91

14.1 – Com Educação Infantil 38.994,58 0,00 27.192,43

14.2 – Com Ensino Fundamental 406.371,33 540.925,98 497.702,48

15 – TOTAL DAS DESPESAS COM FUNDEB 1.247.262,22 1.459.915,25 1.774.839,03

DEDUÇÕES PARA FINS DE LIMITE DO FUNDEB PARA PAGAMEN TO DOS PROFISSIONAS DO MAGISTÉRIO 17 – DESPESAS CUSTEADAS COM SUPERAVIT EXERCÍCIO ANTERIOR DO FUNDEB 22.405,50 1.443,79 1.073,99

18- TOTAL DAS DEDUÇÕES CONSIDERADA PARA FINS DE LIMITE DO FUNDEB 22.405,50 1.443,79 1.073,99

19 – MÍNIMO DE 60% DO FUNDEB NA REMUNERAÇÃO DO MAGIS- TÉRIO

63,56 62,93 78,70

MANUTENÇAO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO – DESPESAS CUSTEADAS COM A RECEITA RESULTANTE DE IMPO S- TOS E RECURSOS DO FUNDEB

23 – EDUCAÇÃO INFANTIL 153.377,63 195.426,62 405.702,16

23.1 – Despesas Custeadas com Recursos do FUNDEB 38.994,56 0,00 27.192,43

23.2 – Despesas Custeadas com Outros Recursos de Impostos 114.383,07 195.426,62 378.509,73

24 – ENSINO FUNDAMENTAL 2.630.748,23 2.268.850,80 3.068.615,29

24.1 – Despesas Custeadas com Recursos do FUNDEB 1.208.267,66 1.459.915,25 1.747.646,60

24.2 – Despesas Custeadas com Outros Recursos de Impostos 1.422.480,57 808.935,55 1.446.645,41

29 – TOTAL DAS DESPESAS COMAÇÕES TÍPICAS DE MDE 2.784.125,86 2.464.277,42 3.508.340,80

DEDUÇÕES/ADIÇÕES CONSIDERADAS PARA FINS DE LIMITE C ONSTITUCIONAL

30 – PERDA NA TRANFERÊNCIA DO FUNDEB -713.078,35 -663.918,71 -740.668,59

32 – RECEITA DE APLICAÇÃO FINANCEIRA DOS RECURSOS DO FUNDEB ATÉ O BIMESTRE 1.126,74 1.242,82 936,73

33 – DESPESAS VINCULADAS AO SUPERAVIT FINANCEIRO DO ACRESCIMO E DA COMPLEMENTAÇÃO DO FUNDEB EXERC.ANT.

23.007,82 2.075,74 9.838,84

34 – DESPESAS VINCULADAS AO SUPERAVIT DO EXERC. ANT. DE OUTROS RECURSOS DE IMPOSTOS 15.863,88 594,03 4.601,49

35 – RESTOS A PAGAR INSCRITOS NO EXERCÍCIO SEM DISPONIBI- LIDADE FINANCEIRA DE RECURSOS DE IMPOSTOS VINCULADOS AO ENSINO

0,00 10.875,92 28.698,11

37 – TOTAL DAS DEDUÇÕES/ADIÇÕES CONSIDERADAS PARA FINS DE LIMITE CONSTITUCIONAL -673.077,91 -649.130,20 -696.593,42

38 – TOTAL DAS DESPESAS PARA FINS DE LIMITE 3.457.203,77 3.113.407,62 4.170.910,87

39 – MÍNIMO DE 25% DAS RECEITAS RESULTANTES DE IMPOSTOS EM MDE

32,31 26,57 32,23

OUTRAS DESPESAS CUSTEADAS COM RECEITAS ADICIONAIS P ARA FINANCIAMENTO DO ENSINO 41 – DESPESAS CUSTEADAS COM A CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DO SALÁRIO-EDUCAÇÃO 125.777,15 130.028,41 141.762,02

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43 – DESPESAS CUSTEADAS COM OUTRAS RECEITAS PARA FINANCIAMENTO DO ENSINO 2.221.033,15 898.937,84 311.079,77

44 – TOTAL DAS OUTRAS DESPESAS CUSTEADAS COM RECEITAS ADICIONAIS PARA FINANCIAMENTO DO ENSINO 2.346.810,33 1.028.966, 25 3.927.159,24

45 – TOTAL GERAL DAS DESPESAS COM MDE 5.130.936,19 3.493.243,67 7.435.500,04

RESTOS A PAGAR INSCRITOS COM DISP. FINANCEIRA DE RE CURSOS DE IMPOSTOS VINCULADOS AO ENSINO

46 – RESTOS A PAGAR DE DESPESAS COM MDE 0,00 1.563,23 881,60

FLUXO FINANCEIRO DOS RECURSOS DO FUNDEB

47 – SALDO FINANCEIRO DO FUNDEB EM 31/12/2009 63.286,48 24.284,36 20.120,08

48 – (+) INGRESSOS DE RECURSOS DO FUNDEB ATÉ O BIMENSTRE 1.225.203,40 1.456.866,84 1.585.858,77

49 – (-) PAGAMENTOS EFETUADOS ATÉ O BIMENSTRE 1.271.884,79 1.459.189,92 0,00

50 – (+) RECEITA DE APLICAÇÃO FINANCEIRA DOS RECURSOS DO FUNDEB ATÉ O BIMENSTRE 1.126,74 1.242,62 936,73

51 – SALDO FINANCEIRO DO FUNDEB NO EXERCÍCIO ATUAL 17.731,83 10.095,99 55.202,75

AJUSTES NO CÁLCULO DO ÍNDICE Deduções das despesas consideradas para fins do limite constitucional face a contabilização indevida em MDE

163.132,80 53.191,48 -

TOTAL DOS AJUSTES NO CÁCULO DO ÍNDICE 163.132,80 68.362,33 -

DESPESAS LÍQUIDA CONSIDERADA PARA FINS DO LIMITE 3.294.070,97 3.045.045,29 -

Mínimo 60% do FUNDEB na Remuneração do Magistério Ens. Fund. 65,56 62,93 -

ÍNDICE AJUSTADO DE APLICAÇÃO NO ENSINO (Mínimo de 25%) 30,78 25,99 -

Fonte: Prefeitura Municipal de São José da Boa Vist a – 2015. 8.1.1 Diagnóstico Gestão

A Secretaria Municipal de Educação está localizada na Rua Leopoldo Jose Barbosa nº 283, sendo que o prédio pertence à Prefeitura. O prédio é pequeno e também não há uma sala apropriada para reuniões com os professores, funcionários e motoristas. As condições técnicas são boas, sendo informatizada com recursos tecnológicos e humanos para o processo de gerenciamento, ficando assim organizada: • Secretaria Municipal – órgão gestor. • Suporte Pedagógico. • Auxiliares de Serviços Gerais. • Administrativos.

Quanto à autonomia do Órgão Municipal de Educação, o mesmo não a tem na Gestão Financeira e na Elaboração do Orçamento.

O município conta com os seguintes Conselhos: • Conselho Municipal de Educação – criado através da Lei n° 451 de 24 de setembro

de 1999. • Conselho do FUNDEF – criado a partir do Decreto n° 742/98 de 18 de maio de

1998. • Conselho Municipal de Alimentação Escolar - Portaria n° 234 de 03 de maio de

1995. Não há descentralização de recursos, as escolas municipais sempre solicitam à

Secretaria Municipal de Educação os itens de que precisam ou os melhoramentos que devem ser realizados nas escolas.

Quanto aos padrões mínimos de funcionamento das escolas de rede municipal constata-se que a estrutura escolar necessita de melhorias quanto à aquisição de equipamentos tecnológicos, materiais pedagógicos e possíveis políticas de expansão da rede, sendo que algumas escolas da rede municipal necessitam de ampliação de seu espaço físico.

O transporte escolar necessita de ampliação e adequações na sua frota.

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Os programas de capacitação oferecidos pelo Órgão Municipal de Educação são direcionados aos educadores, sendo necessário rever estas políticas de capacitação para que se ampliem os cursos para os gestores escolares. 8.2 Diretrizes

O segredo da boa aplicação dos recursos financeiros do FUNDEF está na democratização da gestão.

O município pode assegurar a universalização do ensino com programas que garantam a permanência dos alunos nas escolas, capacitando professores e democratizando a gestão da educação.

A democratização da gestão - especialmente quando se dá através de ações estruturadas - permite que os setores interessados participem da elaboração da política municipal de educação. São gerados, assim, ganhos em qualidade das decisões, pois estas podem refletir a pluralidade de interesses e visões que existem entre os diversos atores sociais envolvidos. As ações empreendidas passam a um patamar de legitimidade mais elevado.

A democratização da gestão da educação atua sempre como um reforço da cidadania, constituindo-se em fator de democratização da gestão municipal como um todo. 8.3 Metas e Estratégias Meta 19

Assegurar condições, para a efetivação da gestão democrática da educação no município, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto. Estratégias 1. Estimular, em todas as redes de educação municipal o fortalecimento de

associações de pais, assegurando-lhes, inclusive, espaços adequados e condições de funcionamento nas escolas e fomentando a sua articulação orgânica com os conselhos escolares, por meio das respectivas representações;

2. Estimular o fortalecimento de conselhos escolares e conselhos municipais de

educação, como instrumentos de participação e fiscalização na gestão escolar e educacional, inclusive por meio de programas de formação de conselheiros, assegurando-se condições de funcionamento autônomo;

3. Participar de programas de formação de diretores e gestores escolares, a fim de

subsidiar a definição de critérios objetivos para o provimento dos cargos, cujos resultados possam ser utilizados por adesão.

Meta 20

Garantir a aplicação na manutenção e desenvolvimento da educação dos 25% da receita líquida do município, advinda de impostos, acrescido dos recursos provenientes do Salário Educação, do FUNDEB, e de programas e convênio do Governo Federal.

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1. Aplicar os recursos legalmente vinculados à Educação, de competência do poder

público municipal, e buscar fontes complementares de financiamento. 2. Fortalecer os mecanismos e os instrumentos que promovam a transparência e o

controle social na utilização dos recursos públicos aplicados em educação. 3. Divulgar regularmente os indicadores de investimento e tipo de despesa per capita

por aluno nas etapas. 4. Fortalecer os mecanismos e os instrumentos que assegurem, nos termos do

parágrafo único do art. 48 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, a transparência e o controle social na utilização dos recursos públicos aplicados em educação, especialmente a realização de audiências públicas, a criação de portais eletrônicos de transparência e a capacitação dos membros de conselhos de acompanhamento e controle social do Fundeb, com a colaboração entre o Ministério da Educação, as Secretarias de Educação dos Estados e dos Municípios e os Tribunais de Contas da União, dos Estados e dos Municípios.

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VII - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO

O presente plano foi elaborado mediante realização: de conferência municipal de educação; elaboração, desenvolvimento e avaliação de coleta de dados educacionais junto às instituições educacionais dos diferentes níveis e âmbitos e realização de fóruns setoriais para análise da versão preliminar e deliberação acerca da versão final. Assim sendo, o mesmo consiste nos anseios da comunidade boavistense, no que tange ao projeto educacional a ser desenvolvido no município, no próximo decênio.

Mesmo assim, este plano não é um documento fechado e acabado. Ao contrário, é necessário que seu desenvolvimento seja acompanhado e avaliado no decorrer dos próximos anos. Visando contribuir para isto, propõe-se a atualização dos dados educacionais anualmente, pela direção de cada escola, bem como a avaliação dos resultados das ações e estratégias desenvolvidas, pela Secretaria Municipal de Educação, com divulgação dos resultados à comunidade educativa e sociedade a cada dois anos.

A implantação e a execução com sucesso, deste Plano Municipal de Educação – PME, no município de São José da Boa Vista, depende não somente da mobilização e vontade política das forças sociais e institucionais, mas também de mecanismos e instrumentos de acompanhamento e avaliação nas diversas ações a serem desenvolvidas no ensino, durante os dez anos de sua vigência.

Como condição essencial para que os objetivos e metas propostas neste plano sejam materializados, o mesmo deve ser assumido como um compromisso da sociedade. Sua aprovação pela Câmara Municipal, seu acompanhamento e sua avaliação pelas instituições governamentais e sociedade civil, serão decisivos para que a Educação produza a inclusão social almejada e o desenvolvimento da plena cidadania.

O Conselho Municipal de Educação e a Secretaria Municipal de Educação são responsáveis pela coordenação do processo de implantação e consolidação do Plano.

Faz-se necessário que algumas entidades da sociedade civil diretamente interessada e responsável pelos direitos da criança e do adolescente participem do acompanhamento e da avaliação do Plano Municipal de Educação.

Assim, sob uma ótica ampla e abrangente, o conjunto das instituições envolvidas, sejam elas governamentais ou não, assumirá o compromisso de acompanhar e avaliar as diretrizes, os objetivos e as metas aqui estabelecidos, sugerindo, sempre que necessário, as intervenções para correção ou adaptação no desenvolvimento das metas.

Os objetivos e as metas deste Plano somente poderão ser alcançados se ele for concebido e acolhido como Plano do município, mais do que Plano de Governo e, por isso, assumido como um compromisso da sociedade para consigo mesma. Sua aprovação pela Câmara Municipal, o acompanhamento e a avaliação pelas instituições governamentais e da sociedade civil são fatores decisivos para que a educação produza a grande mudança no panorama do desenvolvimento, da inclusão social e da cidadania plena.

O PME é um documento de estratégias de políticas de educação que incluem, intrinsecamente, a intenção de avaliação conforme o previsto na Constituição Federal, na Lei Orgânica do município, na LDB e nas metas do Plano Nacional de Educação.

É fundamental que a avaliação seja efetivamente realizada de forma contínua e que o acompanhamento seja voltado à análise de aspectos qualitativos e quantitativos do desempenho do PME, tendo em vista a melhoria e o desenvolvimento do mesmo.

O Poder Público Municipal deverá instituir o Sistema Municipal de Avaliação instituindo mecanismos necessários ao acompanhamento da execução do PME, observando os seguintes dados:

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a) Estatísticos, que controlam o avanço das metas de atendimento e outras mensuráveis quantitativamente, desde o diagnóstico.

b) De aferição qualitativa, elaboradas periodicamente, de acordo com os prazos das metas, serem aplicadas para medir o sucesso das estratégias, tendo como objeto tanto o processo como o resultado final.

c) De acompanhamento: elaborados para monitorar continuamente o processo educacional e de realização do PME.

Os instrumentos de avaliação instituídos pelo Estado do Paraná, bem como o Censo Escolar, SAEB – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio, CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e os dados do IBGE são subsídios e informações necessárias ao acompanhamento e à avaliação do PME, os quais devem ser analisados e apontam se as prioridades, metas e objetivos estão sendo atingidos, bem como se as mudanças necessárias estão sendo implantadas.

Além da avaliação contínua da execução do PME, deverão ser feitas avaliações periódicas, sendo que a primeira será realizada no segundo ano após sua implantação e as posteriores a cada dois anos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil : promulgada em 05 de outubro de 1988. Senado Federal, 1988. BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB n° 02/2001 : Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: CNE, 2001. ______. Ministério da Educação. Lei nº 9.424, de 24 de dezembro de 1996. Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, na Forma Prevista no Art. 60, § 7º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e dá outras providências. ______. Lei nº 9.394 , de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. ______. Lei nº 13.005 , de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE. ______. Resolução CNE/CEB, nº 01 , de 05 de julho de 2000. Estabelece as Diretrizes Curriculares para a Educação de Jovens e Adultos. ______. Lei nº 756/12, de 31 de maio de 2012. Estatuto do Magistério. São José da Boa Vista-PR, 2012. ______. Câmara Municipal de. Lei Orgânica do Município . PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação CEE n° 02/2003 : Normas para a Educação Especial, modalidade da Educação Básica para alunos com necessidades educacionais especiais, no Sistema de Ensino do Estado do Paraná. Curitiba: CEE, 2003. http://pne.mec.gov.br > Acesso em 15/05/2015. ______. MEC/SEB. Documento norteador para elaboração de Plano Munici pal de Educação – PME /elaboração Clodoaldo José de Almeida Souza. Brasília: Secretaria de Educação Básica. 2005. ______. Lei nº 11.274/2006 - Estabelece a obrigatoriedade de matrícula das crianças de 6 anos no Ensino Fundamental de 9 anos. Brasília: MEC. 2006. ______. Lei nº 11.494/2007 - Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. Brasília: DF, 2007. ______. MEC. Censo da Educação Básica . Brasília. 2010, 2011... 2014.

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LISTA DE SIGLAS APAE Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais APM Associação de Pais e Mestres AVA Avaliação de Verificação de Aprendizagem CEB Câmara de Educação Básica CEE Conselho Estadual de Educação CNE Conselho Nacional de Educação CNS Curso Normal Superior DA Deficiente Auditivo DF Deficiente Físico DM Deficiente Mental EAD Educação a Distância EF Ensino Fundamental EI Educação Infantil EJA Educação de Jovens e Adultos EM Ensino Médio EMATER Instituto de Assistência Técnica de Extensão Rural ENEM Exame Nacional do Ensino Médio EPSG Ensino de Primeiro e Segundo Graus FPF Federação Paranaense de Futebol FPM Fundo de Participação dos Municípios FUNDEB Fundo de Manutenção e de Desenvolvimento do Ensino Básico e de

Valorização do Magistério IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ICMS Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços IDH-M Índice de Desenvolvimento Humano Municipal INSS Instituto Nacional de Seguro Social IPI Imposto sobre Produtos Industrializados IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano IPVA Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores ISS Imposto Sobre Serviços ITBI Imposto sobre Transferência de Bens Imóveis ITR Imposto Territorial Rural LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional MDB Movimento Democrático Brasileiro MEC Ministério da Educação e Cultura MG Magistério ONU Organização das Nações Unidas DCE’s Diretrizes Curriculares Estaduais PEE Plano Estadual de Educação PG Pós-graduação PME Plano Municipal de Educação PNE Plano Nacional de Educação PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar SAEB Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica SANEPAR Companhia de Saneamento do Paraná SEAB Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEED Secretaria de Estado da Educação SETEPS Secretaria Executiva de Trabalho e Promoção Social TELEPAR Telecomunicações do Paraná AS

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UDN União Democrática Nacional UNDIME União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação UNESCO Agência Especializada da ONU para a Educação, a Ciência e a

Cultura