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AUTODESEVOLVIMENTO PROFISSIONAL NO SISTEMA SICREDI ATRAVÉS DO CURSO EAD: SICREDI APRENDE Aluna: Janice Braga Bessega [email protected] Professor Orientador: Rene Chabar Kapitansky RESUMO Este artigo tem por objetivo abordar as questões relativas ao início da educação corporativa à distância, disponibilizada pelo Sistema de Crédito Cooperativo SICREDI, cujo interesse maior é o de desenvolver o aprendizado dirigido aos seus colaboradores, aprimorando desta forma o autodesenvolvimento. Neste sistema de ensino a distancia o cenário é a empresa e os atores os colaboradores que vão a busca do aperfeiçoamento a partir de cursos que se adequoem ao seu cargo. Para conhecer o que esses colaboradores pensam a respeito do serviço de aprendizagem a eles disponibilizados, foi formulado um questionário composto de dez perguntas fechadas para aplicação entre eles, e que será visto no final deste estudo. PALAVRAS-CHAVE: EAD, Autodesenvolvimento, Aprendizagem. ABSTRACT His article aims to address issues related to the initial corporate distance education, provided by the Cooperative Credit System - SICREDI, whose major interest is to develop learning directed its employees, thus enhancing self-development. This system of education the distance from the scenario is the company and the actors employees who go in search of improvement from courses that adequoem to his office. To know what these employees think about the service learning available to them, was formulated a questionnaire consisting of ten questions open for application between them and that will be seen at the end of the study. Key words: Ead, Self Development, Learning 1 INTRODUÇÃO Desde a década de noventa vem ocorrendo uma melhoria da qualificação profissional, tema este vinculado a ideia de desenvolvimento profissional. Ou seja, uma ideia que se opõe

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AUTODESEVOLVIMENTO PROFISSIONAL NO SISTEMA SICREDI ATRAVÉS

DO CURSO EAD: SICREDI APRENDE

Aluna: Janice Braga Bessega

[email protected]

Professor Orientador: Rene Chabar Kapitansky

RESUMO

Este artigo tem por objetivo abordar as questões relativas ao início da educação corporativa à

distância, disponibilizada pelo Sistema de Crédito Cooperativo – SICREDI, cujo interesse

maior é o de desenvolver o aprendizado dirigido aos seus colaboradores, aprimorando desta

forma o autodesenvolvimento. Neste sistema de ensino a distancia o cenário é a empresa e os

atores os colaboradores que vão a busca do aperfeiçoamento a partir de cursos que se

adequoem ao seu cargo. Para conhecer o que esses colaboradores pensam a respeito do

serviço de aprendizagem a eles disponibilizados, foi formulado um questionário composto de

dez perguntas fechadas para aplicação entre eles, e que será visto no final deste estudo.

PALAVRAS-CHAVE: EAD, Autodesenvolvimento, Aprendizagem.

ABSTRACT

His article aims to address issues related to the initial corporate distance education, provided

by the Cooperative Credit System - SICREDI, whose major interest is to develop learning

directed its employees, thus enhancing self-development. This system of education the

distance from the scenario is the company and the actors employees who go in search of

improvement from courses that adequoem to his office. To know what these employees think

about the service learning available to them, was formulated a questionnaire consisting of ten

questions open for application between them and that will be seen at the end of the study.

Key words: Ead, Self Development, Learning

1 INTRODUÇÃO

Desde a década de noventa vem ocorrendo uma melhoria da qualificação profissional,

tema este vinculado a ideia de desenvolvimento profissional. Ou seja, uma ideia que se opõe

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às visões de capacitação e aperfeiçoamento, muito presente nas décadas anteriores. Parte-se

do princípio de que a formação profissional é constante, fato que implica na contínua

aquisição de conhecimentos, atitudes e competências ao longo da carreira. Sob esse foco,

entende-se que o aprimoramento profissional advém do comprometimento do profissional em

seu próprio processo de aprendizagem. Consequentemente, se irá ter mais compreensão e

aprofundamento das situações do dia garantindo o desenvolvimento do profissional a partir

da formulação de programas de formação e propostas de análise da atuação profissional.

Numa determinada empresa ou outra em que se trabalhe durante anos, não é suficiente

o conhecimento adquirido no curso de formação técnica ou universitária, pois atualmente

esse conhecimento não garante a colocação de um profissional numa empresa, e/ou sua

permanência durante alguns anos.

A validade do esforço despendido para a obtenção de novos conhecimentos só se

tornará concreto, se os mesmos forem utilizados nas atividades básicas praticadas por estas

pessoas que foram treinadas. Neste sentido, o planejamento e a gestão de carreira será um

fator relevante na condução da trajetória profissional.

O desenvolvimento das carreiras até a década de oitenta era patrocinado pelas

empresas, sendo que os funcionários ficavam sujeitos às medidas necessárias para seu

desenvolvimento, proporcionado da ascensão hierárquica no organograma da empresa.

Já na década de noventa, essa política tomou outro rumo, resultante das mudanças do

cenário mundial. Sob essa pressão internacional os postos de trabalho reduzem-se

contribuindo assim para uma maior competitividade. A obrigação da empresa passou a ser do

indivíduo para poder acompanhar o desenvolvimento do mercado e diminuir o risco de fazer

parte dos socialmente excluídos, eles buscam o seu próprio desenvolvimento.

A internet irá revolucionar a auto-aprendizagem, pois surge como mecanismo de

aprendizado e distribuição de conteúdo interativo e lúdico, viabilizando as pessoas

interessadas (funcionários de uma empresa) o acesso a treinamentos e igual oportunidade de

profissionalização, resultando maior número de funcionários treinados, em menor tempo e

menor custo.

Este artigo abordará sobre como se iniciou a educação corporativa à distância, que é

disponibilizada pelo Sistema de Crédito Cooperativo – SICREDI, com intuito de aprendizado

direcionado para os colaboradores que, atualmente, está se voltando para o

autodesenvolvimento, onde o colaborador é que vai a busca dos treinamentos que se

enquadram no seu cargo.

O objetivo geral é abordar se os colaboradores vêem o sistema de EAD como

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facilitador de seu aprimoramento profissional, auxiliando no seu planejamento de carreira

dentro da organização.

Como objetivos específicos, esta pesquisa pretende identificar o interesse dos

colaboradores pela ferramenta SICREDI Aprende e propor um instrumento quantitativo para

a verificação e mensuração dos fatores determinantes do autodesenvolvimento dos

colaboradores.

1.1 JUSTIFICATIVA

O sistema de educação corporativa foi implantado no SICREDI com objetivo de

reduzir os custos de treinamento, atualizar constantemente os colaboradores do sistema, dar

possibilidade de acesso às informações a qualquer instante o dia, além de ser uma tendência

mundial de utilização da tecnologia como ferramenta de aquisição de conhecimento. O apoio

da alta diretoria e a campanha de endomarketing foram elementos cruciais para o sucesso da

iniciativa de educação a distância do SICREDI.

O sistema de educação corporativa a distância recebeu o nome de SICREDI Aprende.

A sistematização do treinamento divide, com o planejamento das tarefas, a função de controle

do desempenho. A ausência de tarefas previamente programadas faz com que a capacitação

tenha de assumir, quase que isoladamente, essa responsabilidade. A tendência da

administração é atribuir ao trabalhador (grupo) o como fazer.

Nelas, o trabalhador (grupo) planeja, realiza e avalia seu próprio trabalho, numa

atividade autogestionária. Isso significa que a crescente flexibilidade que caracteriza a nova

forma de administrar só pode materializar-se se o trabalhador for mais habilitado, mais

responsável e mais cooperativo. Como consequência, a função de preparar a mão-de-obra é

potencializada em seu papel, porque as pessoas que a desempenham ganham o caráter de

tecnologia.

Atualmente a capacitação profissional, vai além da aquisição de informações,

mudança de atitudes e desenvolvimento de habilidades. Ela abarca reelaboração de

significados e a revisão dos referenciais de ação. Busca-se preparar os programas de

treinamento com menor rigidez, dirigidos a habilidades específicas e mais voltados para a

pessoa.

Ao indivíduo, membro de uma equipe, cabe a decisão sobre o "como fazer". O

desempenho deste dependerá dele mesmo, em contraponto a uma situação em que tivesse de

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seguir os procedimentos de um manual. Ele está livre de balizamentos externo, e dependente

da sua racionalidade para o aprimoramento dele e de seu trabalho.

A realização de trabalho é ativada, ou não, na proporção direta ao significado desta, ou

seja, a qualidade de seu trabalho depende do significado que o indivíduo atribui ao conteúdo

e, particularmente, para seu projeto de vida.

Bem mais do que depender dos significados atribuídos ao seu trabalho, ele também

depende de seus referenciais de ação. Estas são as representações em que ele configura a

realidade e seus problemas. Emergem dessas representações e significados os critérios eleitos

de como fazer.

Valoriza-se o critério segundo a ideia de que o indivíduo ordena sua escolha a partir de

uma escala de preferência em face das opções a eles disponibilizadas. É uma escolha

vinculada àquilo que a mesma diz como realidade concreta (estruturas e processos

envolvidos) e que cria a racionalidade de sua ação. Razão pela qual o processo de capacitação

de um indivíduo busca ensiná-lo a pensar, a reelaborar constantemente seus significados e a

aprender a fazer autocrítica.

Além de saber como fazer, ele também precisa saber o porquê, que é a razão desse

ecossistema de significados e valores revelados por sua racionalidade. Esta é a razão pela qual

se usa em programas de treinamento práticas conhecidas como interativas, pois no

treinamento se faz necessário exercitar o confronto com outras racionalidades, para legitimar

ou reelaborar a sua.

Assim, os colaboradores do SICREDI que dispõem dessa ferramenta de treinamento e

desenvolvimento, deverão, cada vez mais, buscar a qualificação que está sendo atribuído pela

empresa e, através desta qualificação, planejar e formar uma carreira dentro da organização.

1.2 SOBRE A EMPRESA

1.2.1 Histórico

Em 1902, na América Latina, foi constituída a primeira Cooperativa de Crédito, na

localidade de Linha Imperial, município de Nova Petrópolis no Rio Grande do Sul, através do

padre suíço Theodor Amstad. Até o ano de 1964, as Cooperativas de Crédito desempenharam

um papel expressivo no sistema financeiro do Rio Grande do Sul, que contava com 66

instituições sob a denominação de Caixas Populares Raiffeisen.

No período de 1970 a 1980, mais de 50 cooperativas desapareceram do cenário, em

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virtude da reforma bancária (Lei 4595/64) e institucionalização do crédito rural (Lei 4829/65)

que geraram restrições normativas e a perda competitividade.

Em 1995, as Cooperativas filiadas a Central do SICREDI –RS constituíram o primeiro

banco cooperativo privado brasileiro – Banco Cooperativo SICREDI S.A., cuja matriz foi

inaugurada em Porto Alegre – Rio Grande do Sul, em junho/96 (site SICREDI, 2009).

1.2.2 O que é o SICREDI

O Sistema de Crédito Cooperativo - SICREDI opera com 127 cooperativas de crédito

e mais de 1.000 pontos de atendimento em dez estados brasileiros (Rio Grande do Sul, Santa

Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Pará, Rondônia, Goiás e São

Paulo).

Hoje, o SICREDI possui no Brasil mais de um milhão de associados.

Com origem essencialmente no setor primário, o SICREDI atua nos centros urbanos,

por intermédio das cooperativas de livre admissão e/ou por meio de cooperativas de crédito

segmentadas, que são aquelas ligadas a categorias profissionais ou segmentos econômicos

específicos. Com o fortalecimento institucional do SICREDI e de outras instituições de

mesma natureza, foi crescendo a abrangência de atuação do cooperativismo de crédito, com a

significativa ampliação do volume de recursos administrados, o aumento do contingente de

associados e a disponibilização de uma maior gama de produtos e serviços.

Para uma melhor compreensão de como funciona o SICREDI, é necessário detalhar

que o mesmo chama-se SICREDI pelo fato de ser um Sistema de Crédito Cooperativo, que se

organizou em Cooperativas Regionais que abrangem Unidades de Atendimento (comumente

conhecidas como agências em Bancos comerciais tradicionais e, nesse caso, é onde o

associado realiza seus negócios). Assim, constituíram-se empresas para prestarem serviços às

Cooperativas, como é o caso da Confederação SICREDI, da Corretora de Seguros e da

Administradora de Cartões.

Sua visão é ―Ser reconhecido pela sociedade como instituição financeira cooperativa,

com excelência operacional e de gestão, voltada para o desenvolvimento econômico e social‖.

Sua missão é ―Como sistema cooperativo, valorizar o relacionamento, oferecer

soluções financeiras para agregar renda e contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos

associados e da sociedade‖.

Seus valores são ―Preservação irrestrita da natureza cooperativa do negócio; Respeito

à individualidade do associado; Valorização e desenvolvimento das pessoas; Preservação da

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instituição como sistema; Respeito às normas oficiais e internas; Eficácia e transparência na

gestão‖.

O SICREDI atualmente conta com aproximadamente 11 mil colaboradores,

distribuídos em 10 estados brasileiros.

1.2.3 A ferramenta de ensino a distância no SICREDI: SICREDI APRENDE

O SICREDI Aprende foi disponibilizado em 2006, para experimentação. Sendo seu

lançamento oficial em 2007, o auxilio da diretoria e a campanha de endomarketing foram

elementos fundamentais para o sucesso da iniciativa de educação a distância do SICREDI.

Além disso, existem outras ações com diferenciais, como por exemplo: nenhum colaborador

faz qualquer outro curso online antes do Curso de Introdução à Educação a Distância, pelo

simples fato de que esse curso prepara melhor o aluno. Quando o colaborador faz seus cursos

no ambiente de trabalho possui um boneco e afixado junto dele tem um relógio, que é

colocado em cima de seu computador, a fim de mostrar os demais colegas da unidade de

atendimento de seu ―momento de aprendizagem‖.

Inicialmente a ferramenta era de acesso somente dentro da empresa, e os cursos eram

indicados pelos gestores para serem realizados em determinado tempo. Este método foi

utilizado por dois anos e tinha como objetivo que o Ensino a Distância - EAD fosse absorvido

na rotina de cada colaborador. Os colaboradores tinham dificuldades de conciliar o EAD ao

seu cotidiano profissional e, muitas vezes, os gestores não direcionavam os colaboradores

para os determinados cursos.

O SICREDI Aprende é uma ferramenta rica para a qualificação técnica dos

colaboradores e as inscrições são restritas a determinados cargos. Para melhor visualização, a

empresa disponibilizou uma tabela de cursos prioritários, para cada cargo, aos seus

colaboradores. Essa tabela pode ser visualizada em anexo do artigo. Recentemente, ocorreram

algumas mudanças na ferramenta, sendo uma delas a transferência da responsabilidade de

inscrição nos cursos aos colaboradores, introduzindo um conceito de autodesenvolvimento. A

outra mudança foi o acesso disponibilizado fora da empresa, onde o colaborador pode realizar

seus cursos fora do horário de trabalho.

As inscrições e o desenvolvimento nos cursos são monitorados pelo setor de Recursos

Humanos do SICREDI, com o objetivo de identificar os colaboradores que se atualizam e

buscam qualificação profissional.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 GESTÃO DE CARREIRA

Para atingir as metas de dada carreira o indivíduo se vale de um planejamento, que é

um processo no qual ele identifica o programa com os passos necessários para o seu

desenvolvimento para assim atingir seus objetivos profissionais (MILKOVICH, 2000).

Complementa-se essa colocação revelando que é importante dar seguimento a esse

processo ao longo do tempo, mas para que isso se torne realidade se faz necessário que o

indivíduo siga algumas premissas fundamentais, tais como: coletar informações sobre si

mesmo e sobre o mundo do trabalho; traçar um perfil detalhado de suas características de

personalidade, interesses e aptidões, bem como das possibilidades de atuação no mercado de

trabalho e ocupações alternativas; estabelecer metas realistas, baseadas nessas informações; e

programar uma estratégia para o alcance das metas (BOHLANDER, 2003).

As ações de gestão de carreira se concretizam a partir da necessidade do

desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes apropriadas. A identificação de tais

prioridades leva o indivíduo a atender as solicitações do mercado de trabalho. O que mais

ancora a carreira é o autoconceito fundado em diversas motivações e habilidades

ocupacionais. Ele é o norte, que estabiliza e integra as experiências profissionais de uma

pessoa (MILKOVICH, 2000).

Embora a maioria das pessoas não perceba, o planejamento da carreira importa muito

em sua trajetória profissional. Contudo, inexiste por parte dos interessados muito empenho,

pois existe uma natural resistência ao planejamento de suas vidas profissionais, que pode ser

pelo fato de encararem a trilha profissional como algo dado, e/ou pelo fato de não terem tido

qualquer estímulo ao longo de suas vidas (DUTRA, 2009).

No Brasil se observa uma tendência das pessoas darem seguimento as suas carreiras

por meio de fatores externos, como remuneração, status, prestígios, do que por preferências

pessoais. Já em momentos de crise e escassez de emprego, é que as pessoas dão preferência

ao planejamento de suas carreiras, por meio de conselhos, métodos e instrumentos que as

ajudem nesse processo. Sob esse foco, também se vê as organizações estimulando as carreiras

de seus colaboradores (DUTRA, 2009).

Neste mesmo rumo, se acolhe outra colocação que sintetiza o fato de que as pessoas,

não raro, mostram resistência para planejar a sua vida profissional, e que assim agem, mais

pelo fato de entender que a carreira é algo dado em razão de nunca terem recebido algum tipo

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de estímulo ao longo da vida profissional. As empresas estimulam as pessoas a planejar suas

carreiras, para assim se tornarem mais competitivas. Isto é atingido por meio de pessoas que

sabem onde podem render mais, que buscam um continuo desenvolvimento e que sejam

empreendedoras (FRANÇA, 2009).

Nesta colocação se observa que o desenvolvimento de pessoas está mais próximo do

desenvolvimento de suas carreiras. Esta última vem a ser uma sucessão ou sequência de

cargos ocupados por uma pessoa ao longo de sua vida profissional. Na atualidade, as

empresas atribuem, paulatinamente, a responsabilidade pela administração de carreira a seus

funcionários, disponibilizando a estes as condições e suportes possíveis para que os mesmo

façam suas opções mais adequadas e sejam bem-sucedidos (CHIAVENATO (1999).

2.2 TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO

No segmento de treinamento e desenvolvimento de pessoas, se define

autodesenvolvimento, como um processo de auto-iniciado de aprendizagem. Ele tem como,

elementos-chaves no processo autoconsciência, reflexão e experimentação. Estes apresentam

dimensões como o desenvolvimento, a pessoa vista no seu todo e a responsabilidade pessoal.

Na aprendizagem organizacional, o autodesenvolvimento viabiliza ao funcionário da empresa,

não importando a posição hierárquica, a conquista de sua autonomia como ser, dando-lhe o

pleno uso de sua liberdade de escolher alternativas, de fazer opções durante a aprendizagem, a

qual, na verdade é constante (BITENCOURT, 2004).

Noutra colocação se observa que o desenvolvimento profissional vem a ser a

educação, que busca ampliar, desenvolver e aperfeiçoar a pessoa para seu crescimento

profissional em determinada carreira na organização, ou para que se torne mais eficiente e

produtivo em seu cargo (CHIAVENATO, 2004).

Ainda sob esse enfoque pode-se afirmar que, a aprendizagem tem por objetivo a

liberação do homem ao aumento, e, na maior parte dos casos, à própria conquista de sua

autonomia. Dá condições ao ser humano à aplicação de seu livre-arbítrio, de sua capacidade

de escolher entre alternativas, de fazer opções com a clara compreensão de suas

conseqüências e de ser criativo e inovador (CARAVANTES, 1993).

Ainda no campo do treinamento se observa que este é o processo educacional,

aplicado de maneira sistemática e organizado, pela qual:

―as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e habilidades em função de objetivos

definidos. No sentido usado em administração, treinamento envolve a transmissão

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de conhecimentos específicos relativos ao trabalho, atitudes frente a aspectos da

organização, da tarefa e do ambiente, e desenvolvimento de habilidades

(CHIAVENATO, 1999, p.23).‖

Nota-se, segundo a literatura que o treinamento em algumas organizações é

investimento empresarial, que busca capacitar uma equipe de trabalho com o fim de reduzir

ou eliminar a diferença entre o atual desempenho e os objetivos propostos. Ele não deve ser

entendido como uma despesa, e sim investimento, de retorno altamente compensador para a

organização.

Para o treinamento existem quatro tipos de mudanças de comportamento:

Transmissão de informações: transmite informações sobre a empresa, seus produtos

e serviços, regras e regulamentos, etc. Também pode ter transmissão de novos

conhecimentos.

Desenvolvimentos de habilidades: conhecimentos relacionados com o desempenho

do cargo atual ou de possíveis ocupações futuras.

Desenvolvimento ou modificações de atitudes: está relacionado ao aumento da

motivação, desenvolvimento da sensibilidade do pessoal da gerência e da

supervisão, quanto aos sentimentos e reações das pessoas.

Desenvolvimento de conceitos: o treinamento pode ser conduzido no sentido de

elevar o nível de abstração e a conceitualização de idéias e de filosofias,

desenvolvendo pessoas que possam pensar em termos globais e amplos.

Dependendo da necessidade e/ou da área em será realizado o treinamento, os quatro

tipos de conceitos de treinamento citados podem ser realizados separados ou conjuntamente.

De acordo com essa colocação pode-se dizer também que o treinamento é um:

―Processo educacional, através do qual as pessoas adquirem conhecimentos, atitudes

e habilidades em função de objetivos preestabelecidos. Nas organizações o

treinamento é voltado para a transmissão de conhecimentos específicos ao ambiente

de trabalho, às tarefas desempenhadas pelo funcionário (BOOG, 1999, p.210).‖

Observa-se que o levantamento das necessidades de treinamento é meramente um dos

diagnósticos, o mais completo possível, a respeito do quadro geral da empresa e dos que nela

atuam. Como sondagem, visa o estabelecimento de processos e instrumentos capazes de

corrigir e prevenir falhas a melhorar o desempenho (MACIAN, 1987 apud BOOG, 1999).

Como principais metas podem-se citar a ação de preparar o pessoal para a execução

imediata das diversas tarefas peculiares à organização:

―à organização por meio da transmissão de informações e desenvolvimento de

habilidades, para o contínuo desenvolvimento pessoal, não apenas em seus cargos

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atuais, mas também para outras funções para as quais a pessoa pode ser considerada.

Mudar atitude das pessoas, com várias finalidades, entre as quais criar um clima

mais satisfatório entre empregados, aumentando a motivação e tornando-os mais

receptivos às técnicas de supervisão e gerência (CHIAVENATO, 1999, p.25).‖

Pode-se, ainda, citar como principais ações do treinamento: a) preparar as pessoas para

a execução imediata das diversas tarefas do cargo; b) proporcionar oportunidades para o

contínuo desenvolvimento pessoal, não apenas para seus cargos atuais, mas também para

outras funções mais complexas e elevadas. Mudar a atitude das pessoas seja para criar um

clima mais satisfatório entre elas ou para aumentar-lhes a motivação e torná-las mais

respectivas às novas técnicas de gestão (CHIAVENATO, 2007).

No que tange a requalificação dos trabalhadores como tendência, se sugere uma

atuação mais proativa das áreas de treinamento que, ao assimilarem ao seu nome do termo

―desenvolvimento‖, assumem uma dimensão mais dinâmica da educação, que deveria voltar-

se ao crescimento pessoal e profissional contínuo dos indivíduos, com vistas às suas

contribuições para a organização (MASCARENHAS, 2008).

Ainda no campo dos conceitos de desenvolvimento de pessoal, se observa que o

mesmo representa um conjunto de atividades e processos:

―cujo objetivo é explorar o potencial de aprendizagem e a capacidade produtiva do

ser humano nas organizações. Visa à aquisição de novas habilidades e novos

conhecimentos e à modificação de comportamentos e atitudes. Procura definir

métodos e procedimentos que possibilitem maximizar o desempenho profissional e

elevar os níveis de motivação para o trabalho. Um plano de desenvolvimento motiva

as pessoas da organização, cria perspectivas de evolução e contribui para a melhoria

dos resultados (TACHIZAWA et al 2006, p.219).‖

As reduções dos níveis hierárquicos a descentralização o autocontrole do desempenho

pelas próprias pessoas, cargos mutáveis, tarefas cada vez mais complexas e diferenciadas, mas

não individualizadas e sim desempenhadas por equipes multifuncionais, além de um modelo

cada vez mais dinâmico e inovador, são as características básicas das organizações na Era da

Informação. Consideram as grandes organizações multinacionais, e também as brasileiras,

que o desenvolvimento de pessoal é extremamente importante para o futuro, razão pela qual

investem em programas que lhes dão a garantia de um retorno financeiro.

Desta forma, o desenvolvimento de pessoas anda no mesmo ritmo do desenvolvimento

de suas carreiras, já que a ascensão para cargos mais elevados trás como pressuposto o

desenvolvimento profissional gradativo. E o motivo pelo qual a grande maioria das

organizações fornece subsídios e suportes para que os funcionários sejam bem sucedidos em

suas escolhas. Isto fez com que a ascensão nas empresas se tornasse mais difícil, pois todos,

desde que capazes, podem "disputar" um cargo mais elevado (CHIAVENATO, 2004).

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Assim para que tal desenvolvimento de carreira se torne promissor, para o funcionário,

e para a organização, essas utilizam ferramentas como auxilio. Citam-se como elementares

ferramentas, os centros de avaliação que ajudam os candidatos a desenvolverem objetivos e

planos de carreiras adequados e realísticos; os testes psicológicos; a avaliação do

desempenho; projeções de promovabilidade, que são julgamentos feitos pelos gerentes quanto

ao desempenho de seus subordinados; e, ainda, planejamento de sucessão, que focaliza o

preparo das pessoas para preencher posições mais complexas.

Essa colocação esclarece o fato de que, "todo modelo de formação, capacitação,

educação, treinamento ou desenvolvimento deve assegurar ao ser humano a oportunidade de

ser aquilo que pode ser a partir de suas próprias potencialidades, sejam elas inatas ou

adquiridas" (CHIAVENATO, 2007, p.334).

2.2.1 Ensino a distância

O Ensino a Distância é muito antigo, sendo que a primeira tecnologia que permitiu o

Ensino a Distância foi a escrita, ampliada pela tecnologia tipográfica, e, posteriormente, as

tecnologias de comunicação e telecomunicações, principalmente a versão digital, ampliou

mais ainda o alcance e as possibilidades de Ensino a Distância (PETERS, 2001),.

O conceito de Educação a Distância, ao longo do tempo, evoluiu, conforme a ênfase

dada a um ou outro ponto do processo. E que assim pode ser definida:

Educação a distância é o aprendizado planejado que ocorre normalmente em um

lugar diferente do local de ensino, exigindo técnicas especiais de criação do curso e

de instrução, comunicação por meio de várias tecnologias e disposições

organizacionais e administrativas especiais (MOORE, 2008, p. 117).

Pode-se afirmar que a Educação a distância vem a ser um método de transmitir

conhecimento, competências e atitudes que é racionalizado pela aplicação de princípios

organizacionais e de divisão do trabalho, bem como pelo uso intensivo de meios técnicos,

especialmente com o objetivo de reproduzir material de ensino de alta qualidade, o que torna

possível instruir um maior número de estudantes, ao mesmo tempo, onde quer que eles vivam.

É uma forma industrializada de ensino e aprendizagem (PETERS, 1973, apud BELLONI,

2009).

Sinteticamente, a revolução da EAD teve seu começo a partir de um modelo chamado

ensino por correspondência, cujo material impresso ou escrito era a mídia. No final do século

dezenove, as novas técnicas de impressão e o sistema ferroviário deram ritmo a esta

modalidade de educação, em termos de eficiência qualitativa, na medida em que tornou

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possível tanto a produção de materiais em quantidades maiores, como a distribuição destes

para um grupo geograficamente disperso de estudantes. Todavia, em tal modelo a

interatividade não era possível. O processo de realimentação entre estudante e professor, e

vice-versa, era agendadas, com a inexistência de alguma integração entre os estudantes.

(LITTO; FORMIGA, 2009).

Um modelo chamado à distância foi desenvolvido nos anos sessenta, que integrava o

uso de mídias como a radiodifusão, fita cassete, e até mesmo os computadores, sendo que

estes, em menor escala. Neste modelo, o processo de realimentação era ainda semelhante ao

do modelo de primeira geração, mas também inclui o telefone e os contatos presenciais.

Com o surgimento de tecnologias mais modernas, tais como a comunicação e

informação, deu-se inicio a outro modelo de ensino a distância, no qual a prioridade é dada à

interatividade do processo. O objetivo nos modelos antes citados era a produção e distribuição

de materiais de ensino e aprendizagem para os estudantes. A inexistência de interatividade das

mídias limitava o feedback aos estudantes, para não falar sobre as comunicações entre os

estudantes, que eram mais ou menos não existentes. Era um modelo que restringiam o

processo de ensino/aprendizagem. Este último modelo viabiliza o tipo de aula participação

interativa que só existia, anteriormente, em uma sala de aula tradicional.

São muitas as interpretações para o termo interatividade. Ela pode ter como

significado coisas diferentes, dependendo de qual a tecnologia usada. Permitem algumas

tecnologias a comunicação simultânea ou em tempo-real (síncrona), outras permitem a

comunicação armazenada e acessa quando o professor ou o estudante está disponível

(assíncrona). Têm-se as tecnologias que são uma mídia de comunicação de uma só via, e

também, a de duas vias. Algumas são permanentes, outras são passageiras. Todas estas

características da tecnologia têm um determinado impacto na interatividade (LITTO;

FORMIGA, 2009).

Tanto professores, como os educadores podem empregar uma diversidade de mídias

que possibilitam todos os tipos de variações de modelos e estilos de ensino a distância. O

áudio-conferência, o áudio-gráfico, a videoconferência, a conferência por computador e o

ensino baseado em computador representam parte dessas tecnologias. A conferência por

computador permite que os professores e estudantes interajam por meio de uma rede de

computadores (por exemplo, a Internet). Podem-se enviar mensagens uns aos outros por e-

mail, e transferir arquivos de dados. Enquanto uma conferência por computador pode

acontecer ao vivo, sincronamente, a maior parte das interações é distribuída ao longo do

tempo, assincronamente. Além disso, ela também pode ser uma ferramenta poderosa para a

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cooperação e para a aprendizagem colaborativa.

Neste sentido, pode-se dizer que o ensino com base no computador é aquele em que o

estudante usa um computador pessoal para acessar os materiais instrucionais que estão

armazenados num computador. As atuais formas de instrução baseada em computador

utilizam ou o CD-ROM ou a Web, para levar aos estudantes materiais de ensino multimídia.

No caso da Web, o computador é a plataforma para acessar, processar e transmitir os dados a

distância, entre computadores, pela internet. (MOORE; KEARSLEY, 2008).

A abrangência da Internet, nas últimas décadas do século XX e inicio do XXI, em

conjunto com o desenvolvimento de várias aplicações multimídia, trás uma grande variedade

de oportunidades para os educadores. O interesse é grande por esta tecnologia nas salas de

aula, especialmente porque a simples instalação de servidores e linhas de telefone permite que

as escolas se tornem sites da Internet (BELLONI, 2009).

Atualmente, os computadores pessoais e as estações de trabalho estão presentes em

muitos lugares: escritórios, laboratórios, empresas, sindicatos. Tanto professores, estudantes

como o pessoal administrativo, têm acesso a uma grande variedade de serviços suportados por

computador, inclusive acesso à Internet.

Cabe salientar que a inclusão de computadores nas escolas e instituições de ensino está

ficando mais atraente desde o hardware e o software alcançaram um nível tal, que uma

apresentação hipermídia de conteúdo não trivial se tornou possível até para a maioria dos

leigos. Mais do que isso, as ferramentas da Internet: e-mails, chat, proporcionam as condições

necessárias para as diferentes necessidades em termos educacionais.

Segundo Belloni (2009) a web como sistema de informação distribui esta, com base na

hipermídia que roda na Internet. Cabe ressaltar que a hipermídia é uma abordagem para o

gerenciamento da informação. Nela os dados ou a informação se estruturam feito uma rede

associativa de nós e links que os relacionam, ação esta que livra os autores da estrutura

sequencial linear, que domina a maioria dos documentos impressos. Por exemplo: em um

documento de hipermídia, caso se queira mais informações a respeito de determinado tema. A

pessoa geralmente pode apenas "clicar sobre ele" para ler detalhes adicionais. Os nós desta

rede podem então conter textos, gráficos, áudio, vídeo, assim como código fonte ou outras

formas de dados.

Para MIRSHAWKA (2002) nem todas as pessoas se sentem confortáveis no

aprendizado online, pois nem todas elas se adaptam com rapidez às novas tecnologias. Já

outras se sentem temerosas com a mudança e muito apreensivas com a pressão imposta pela

tecnologia. Deve-se esta constatação a uma restrição que se aplica a uma situação do curso

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online causado pelo medo da tecnologia.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A pesquisa será realizada na região metropolitana e capital do Rio Grande do Sul, em

três unidades: SICREDI Metrópolis RS, com cento e trinta e cinco colaboradores, SICREDI

Empreendedores RS com sessenta e três colaboradores, e a Superintendência Regional de

Porto Alegre - SUREG POA RS, com trinta colaboradores.

A pesquisa aqui elaborada, apreciada e analisada, apresenta duas fases bem distintas e

demarcadas em termos de método: a primeira etapa é chamada de quantitativa e a segunda

etapa, de natureza descritiva (MALHOTRA, 2001). As duas etapas serão descritas a seguir,

para dar uma visão geral e teórica sobre o que representam e sua importância no método de

pesquisa.

Para a primeira etapa desta pesquisa, cita-se a colocação de MALHOTRA (2001, p.

156) que ressalta: ―a pesquisa quantitativa procura quantificar os dados e generalizar os

resultados da amostra para a população alvo‖.

Foi elaborado um questionário com 10 perguntas fechadas que resultaram os dados

para a pesquisa descritiva, buscando a determinação do Autodesevolvimento Profissional no

Sistema SICREDI através do Curso EAD: SICREDI APRENDE.

Na segunda fase usou-se a pesquisa descritiva, pois o objetivo do trabalho é abordar se

os colaboradores vêem o sistema de EAD como facilitador de seu aprimoramento

profissional, auxiliando no seu planejamento de carreira dentro da organização.

Para GIL apud VERGARA (2000) as pesquisas descritivas têm como objetivo

primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno.

Para VERGARA (2000, p. 46-47) a pesquisa descritiva expõe características de

determinada população ou de determinado fenômeno. Pode também estabelecer correlações

entre variáveis e definir sua natureza. Não tem compromisso de explicar os fenômenos que

descreve, embora sirva de base para tal explicação.

A pesquisa é survey, ou seja, pode ser descritiva como a obtenção ou levantamento de

dados ou informações sobre características, ações, ou opiniões de um determinado grupo de

pessoas, por meio de um questionário.

Survey é um questionário estruturado dado a uma amostra de uma população e

destinado a provocar informações específicas dos entrevistados. O método survey

para a obtenção de informações se baseia no interrogatório dos participantes aos

quais se fazem várias perguntas sobre seu comportamento, intenções, atitudes,

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percepção, motivações e características demográficas e de estilo de vida

(MALHOTRA, 2001, p. 179).

Roesh (2000) relata que se pode considerar a pesquisa survey como adequada ao tema

estudado, porque ela será realizada no local onde dispõe de elementos para explicá-la. Inclui

entrevistas e aplicação de questionários.

Segundo a visão de VERGARA (2000, p.50) ―População é um conjunto de elementos

(empresa, produtos e pessoas, por exemplo) que possuem as características que serão os

objetos de estudo‖.

Para KERLINGER, apud (Rodrigues, 1994, p. 135) ―população é um conjunto de

todos os objetivos ou elementos sob consideração‖. A população considerada neste trabalho

foram os funcionários do SICREDI.

Em função da impossibilidade de pesquisar todos os funcionários, foi preciso

determinar uma amostra, ou seja, os elementos necessários para a obtenção das informações.

Para MATTAR (2000) ―amostra é qualquer parte de uma população. Amostragem é o

processo de colher amostras de uma população‖.

Neste trabalho utilizamos uma amostra de 70 funcionários do SICREDI de acordo com

critérios pré-estabelecidos.

A amostra não-probabilística consiste em uma ―técnica de amostragem que não utiliza

seleção aleatória. Ao contrário, confia no julgamento pessoal do pesquisador‖ (MALHOTRA,

2001, p. 305).

A coleta de dados foi através de questionário com 10 perguntas aos citados

funcionários sendo as questões fechadas e apresentadas em ordem lógica e pré-determinada

(MALHOTRA, 2001).

Um questionário tenha ele o nome que tiver – tabela, modelo de entrevista, ou

instrumento de medida -, é conjunto formal de perguntas cujo objetivo é obter

informações dos entrevistados. Basicamente, o questionário é apenas um dos

elementos de um pacote de coletas de dados. (MALHOTRA, 2001, p. 274).

O instrumento de coleta de dados utilizado foi composto por 10 assertivas em escala

tipo Likert (mensuração de atitudes) de quatro pontos: concordo totalmente; concordo em

parte; nem concordo, nem discordo; discordo em parte e discorda totalmente. As assertivas

buscaram avaliar a opinião dos funcionários do SICREDI a respeito do Autodesevolvimento

Profissional no Sistema SICREDI através do Curso EAD: SICREDI APRENDE.

Alguns autores assumem que a escala tipo Likert pode ser considerada como

intervalar, dentre eles MAZZON (1983), o que permite a utilização de medidas estatísticas

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descritivas como a média, a mediana, a moda, a amplitude e o desvio-padrão. Para este

trabalho optou-se pela mediana.

Os dados resultantes da pesquisa foram demonstrados através de planilhas, onde será

feita a interpretação dos dados coletados, com o fim de avaliar o Autodesevolvimento

Profissional no Sistema SICREDI através do Curso EAD: SICREDI APRENDE.

Os dados foram analisados posteriormente, a partir da coleta de dados, utilizando o

software Microsoft Excel como ferramenta de auxílio. Como ferramentas de apoio à tabulação

dos dados resultantes da pesquisa foi utilizado o software Microsoft Excel é um aplicativo

com excelentes recursos para a aferição dos dados resultantes da pesquisa. Desta forma, os

dados foram tratados estatisticamente por freqüências e médias, bem como o cálculo do

desvio padrão, que indicará as variações das respostas dos funcionários questionados. Os

dados foram fundamentais para atingir tanto o objetivo principal, quanto os específicos do

trabalho em questão.

4 RESULTADOS DA PESQUISA

4.1 ELEMENTOS ETÁRIOS DA PESQUISA

Como citado na metodologia, a pesquisa survey diz respeito a um tipo particular de

pesquisa social empírica. Contudo, muitas são os tipos de survey, já que o termo pode incluir

censos demográficos, pesquisas de opinião pública, pesquisas de mercado, no que tange, a

preferências de consumidor, estudos acadêmicos, feito este que se esta trabalhando.

A amostra foi composta de setenta funcionários da empresa, em estudo composta das

seguintes características, conforme quadro 1:

SEXO QTIDADE PERC.

FEMININO 44 63%

MASCULINO 26 37%

CARGOS QTIDADE PERC.

ASSESSOR 2 3%

ASSISTENTE 22 31%

AUXILIAR ADM. 10 14%

CAIXA 2 3%

DIRIGENTE 1 1%

ESTAGIÁRIO 5 7%

GAF 8 11%

GN 14 20%

GUA 6 9%

Quadro n. 1: Elementos da pesquisa

Fonte: Elaborado pela acadêmica (2009/2)

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O objetivo desta survey foi realizar um estudo descritivo a respeito do

autodesevolvimento profissional no sistema SICREDI através do curso EAD: SICREDI

Aprende.

O quadro nº 2 revela a idade média, área de atuação, a escolaridade, e a quantidade de

cursos realizados no SICREDI Aprende:

IDADE MÉDIA 30 ÁREA QTIDADE PERC.

TEMPO MÉDIO SICREDI 3a 5m ADM 39 56%

COM 31 44%

ESCOLARIDADE QTIDADE PERC.

PÓS-GRADUADO 9 13%

SUP. COMP. 22 31%

SUP. INCOMP. 39 56%

QTIDADE CURSOS QTIDADE PERC.

1 A 3 10 14%

4 A 8 31 44%

9 A 15 16 23%

MAIS DE 15 13 19%

Quadro nº 2: Faixa etária, área de atuação, escolaridade e cursos disponíveis.

Fonte: Elaborado pela acadêmica (2009/2)

4.2 ANÁLISE QUALITATIVA DA PESQUISA

Sob esse foco buscou-se por meio de distribuição graduadas de freqüência com base

na escala de Likert atingir o objetivo do trabalho. O que pode ser observado a partir do

quadro 1, que revela os itens avaliados, bem como a media de cada uma das respostas, além

do que, são respostas escalonadas a uma série de pergunta feitas a profissionais

(administrativos/comercial). As respostas produziram uma contagem média para a

característica de cada pergunta revelando assim o grau de concordância dos respondentes.

O quadro nº 3 revela às conclusões a que chegaram as pessoas investigadas nesta

survey a partir dos itens avaliados:

Itens avaliados Média

1- Sou responsável pelo meu desenvolvimento profissional 1,23

2- A ferramenta SICREDI Aprende favorece a minha capacitação profissional. 1,49

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Itens avaliados Média

3- Caso eu tenha interesse na realização de um curso, a solicitação é fácil. 1,26

4- Prefiro que o SICREDI indique os cursos que devo realizar. 2,41

5- Identifico, no meu dia-a-dia, situações para aplicar os conteúdos dos cursos. 1,61

6- O material fornecido para estudo desperta a minha atenção, facilitando a compreensão. 1,71

7- Antes de me inscrever em algum curso, consulto a tabela de prioridades de cursos por cargos. 1,63

8- O SICREDI Aprende auxilia no meu planejamento de carreira dentro da empresa. 1,67

9- A ferramenta SICREDI Aprende apresenta elementos suficientes para eu me manter motivado a

desenvolver as atividades propostas no decorrer do curso. 1,90

10- Se não existisse o SICREDI Aprende, buscaria no mercado cursos de qualificação profissional

ligados à minha área. 2,13

Média Geral 1,70

Quadro n. 3: Itens avaliados

Fonte: Elaborado pela acadêmica (2009/2)

Os dados acima permitem ao pesquisador identificar informações importantes não

evidentes no uso da mediana.

Neste sentido, se observa nesta pesquisa que: está claro, por exemplo, que os

profissionais respondentes da questão (1) sentem-se bem quando cotejadas suas respostas com

as demais, pois se (1) é a média, eles na verdade está bem próximo da média geral, o que

revela que os investigados estão cientes de suas responsabilidades sentindo-se responsáveis

por sua atividade, bem como o interelacionamento com os demais colaboradores.

Os respondentes, da pergunta (10) demonstram interesse no aprimoramento do

programa de aprendizagem contínua oferecido pela empresa, ou seja, estão na expectativa da

entrada de novas opções em termos de aperfeiçoamento profissional, para criarem mais

oportunidades de renovação de seus saberes.

Outras respostas, por exemplo, como a (9) indicam a preferência dos colaboradores

pelo acompanhamento de seus estudos, um comando para que lhes de direção de como aplicar

os novos saberes, ou seja, tem-se o conhecimento, mas ele deve ser canalizado de forma

objetiva na empresa, e essa prática carece de direção. Essas colocações revelam a necessidade

de uma supervisão das aplicações desses saberes nas atividades presentes e/ou futuras.

As três primeiras questões do questionário aplicado revelam um grau maior de

aceitação deste método de treinamento e também que a insatisfação com aplicação do método

de EAD interno do SICREDI vai crescendo a partir do questionamento sétimo.

O que ainda se pode demandar desta pesquisa é o fato dos colaboradores investigados

sentirem-se responsáveis pelo seu desenvolvimento profissional e estarem muito satisfeitos

com as ferramentas SICREDI APRENDE, bem como preferem que este indique os cursos que

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se deve realizar.

Nas respostas seguintes (4 a 10), os colaboradores investigados apontam para um

caminho, de maior governança de suas ações, para assim poderem identificar no seu dia a dia,

situações em que possam aplicar os conteúdos apreendidos.

O mesmo ocorre com o material fornecido que desperta a atenção, e motiva a

compreensão dos mesmos, pois um dos objetivos desses materiais é possibilitar o

planejamento da carreira do colaborador na empresa, neste sentido, os colaboradores esperam

mais implementos.

Esse implemento buscado pelos colaboradores investigados é conseqüência do

convívio com a constante evolução das tecnologias. Isto resulta na procura, por ele, pela

melhoria contínua de seus saberes para assim poderem se manter na empresa e/ou mercado de

trabalho.

Esse objetivo só será alcançado se ele, o colaborador estiver capacitado e preparado

para atender as demandas da empresa. Desta forma a vantagem competitiva deste colaborador

que tem disponibilizado para si cursos de incremento e aperfeiçoamento de saberes esta na

verdade valorizando o capital intelectual que a empresa dispõe.

Isso é o que se denota da pesquisa, a necessidade de uma constante renovação de

novos modelos que permitam a capacitação continua de seus colaboradores, buscando

aperfeiçoar todos os seus processos.

A capacitação corporativa é uma escolha da empresa com o apoio de seu capital

intelectual, representado pode seus colaboradores, e é com base nessa realidade que o espaço

da educação no SICREDI, se constitui como um diferencial estratégico.

As respostas da pesquisa enfatizam que esse processo de aprendizagem corporativa é

um meio encontrado pela empresa para capacitar seus colaboradores, com algumas vantagens

em relação à educação convencional, principalmente a customização dos conteúdos e

competências desenvolvidas, que são baseadas em situações do cotidiano da empresa, tendo

aplicação e influência direta na produtividade e nos resultados.

A pesquisa deixa evidente, por meio da opinião de seu capital intelectual

(colaboradores), que este é o caminho neste momento, de manter as equipes de trabalho bem

treinadas e atualizadas, sem a necessidade de encararem problemas como deslocamento e

incompatibilidade de horários dos colaboradores.

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4.2 ASPECTOS QUALITATIVOS DA PESQUISA SEGUNDO O GÊNERO

Também, foi levantada a participação segundo o gênero das pessoas investigadas, já que

no quadro nº 1 elementos da pesquisa revelam que 63% dos investigados são mulheres e 37%

homens.

ITENS AVALIADOS SEGUNDO O GÊNERO Média F M

1- Sou responsável pelo meu desenvolvimento profissional 1,23 1,25 1,19

2- A ferramenta SICREDI Aprende favorece a minha capacitação profissional. 1,49 1,50 1,46

3- Caso eu tenha interesse na realização de um curso, a solicitação é fácil. 1,26 1,30 1,19

4- Prefiro que o SICREDI indique os cursos que devo realizar. 2,41 2,50 2,27

5- Identifico, no meu dia-a-dia, situações para aplicar os conteúdos dos cursos. 1,61 1,52 1,77

6- O material fornecido para estudo desperta a minha atenção, facilitando a

compreensão. 1,71 1,70 1,73

7- Antes de me inscrever em algum curso, consulto a tabela de prioridades de cursos

por cargos. 1,63 1,61 1,65

8- O SICREDI Aprende auxilia no meu planejamento de carreira dentro da empresa. 1,67 1,70 1,62

9- A ferramenta SICREDI Aprende apresenta elementos suficientes para eu me

manter motivado a desenvolver as atividades propostas no decorrer do curso. 1,90 1,89 1,92

11- Se não existisse o SICREDI Aprende, buscaria no mercado cursos de qualificação

profissional ligados à minha área. 2,13 2,32 1,81

Média Geral 1,70 1,73 1,66 Quadro nº 4: Itens Avaliados segundo o gênero

Fonte: Elaborado pela acadêmica (2009/2)

Como observado na primeira análise as pessoas investigadas guardam uma certa

expectativa quanto ao aprimoramento do sistema a elas disponibilizado pela empresa. As

médias quando cotejadas com as demais, revelam que as mulheres mesmo sendo maioria se

equiparam as perspectivas dos homens. As médias se posicionam de tal forma, que revelam

um empate técnico quanto a recepção, por menor ou maior participação nos estudos e/ou

expectativa de aprimoramento. Uma distância significativa sobre as perspectivas entre

homens e mulheres, só se faz presente na questão nº 5 (Identifico, no meu dia-a-dia, situações

para aplicar os conteúdos dos cursos), em que as mulheres tomam a frente das ações por

melhorias nos tipo de aprendizagem e/ou serviços recebidos. Todavia, a média final mostra

uma ligeira vantagem do público masculino sobre o feminino. Quanto mais perto da mediana,

maior a participação e/ou concordância com os eventos disponibilizados pela empresa.

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5 CONCLUSÃO

Este trabalho teve por objetivo analisar as questões relativas ao fato de como os

colaboradores do SICREDI vêem o sistema de EAD corporativo como facilitador de seu

aprimoramento profissional, e como auxílio no seu planejamento de carreira dentro da

organização. Sob esse foco a pesquisa revelou que a capacitação corporativa é uma escolha da

Empresa com o apoio de seu capital intelectual, seus colaboradores, e que, segundo eles, o

espaço da educação no SICREDI se constitui como diferencial estratégico, para o

aperfeiçoamento da carreira de cada um. As respostas da pesquisa enfatizam que esse

processo de aprendizagem corporativa foi o meio disponibilizado pela empresa para capacitar

seus colaboradores com algumas vantagens em relação à educação convencional,

principalmente a customização dos conteúdos e competências desenvolvidas, que são

baseadas em situações do cotidiano da empresa, tendo aplicação e influência direta na

produtividade e nos resultados. Com relação aos objetivos específicos se observou que a

pesquisa identificou o interesse dos colaboradores pela ferramenta SICREDI Aprende, mas

com olhos voltados para o aprimoramento dessa política de capacitação, para assim dar

continuidade aos fatores determinantes do autodesenvolvimento dos colaboradores.

REFERÊNCIAS

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incrementar talentos na empresa. 6ª. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

DUTRA, Joel Souza. Gestão de Pessoas: modelos, processos, tendências e perspectivas. São

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ferramentas e procedimentos. São Paulo: Atlas, 2009.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2007.

LITTO, Frederic M.; FORMIGA, Manuel Marcos M.. Educação a distância: o estado da

arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.

MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 3 ed. Porto

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MARRAS, JEAN PIERRE. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao

estratégico. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

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RODRIGUES, A.M. Operário, operária. São Paulo: Símbolo, 1994.

TACHIZAWA, Takeshy; FERREIRA, Victor Cláudio Paradela; FORTUNA, Antônio

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Alfredo Mello. Gestão com Pessoas - Uma Abordagem Aplicada às Estratégias de Negócios.

5a. ed. Rio de Janeiro; RJ: Editora FGV, 2006.

VERGARA, Sylvia Constant. Projeto e relatórios de pesquisa em administração. 3 ed. São

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www.sicredi.com.br

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APÊNDICES Questionário de Avaliação da Ferramenta SICREDI Aprende

Prezado(a) Colega,

Solicito o preenchimento deste questionário, que será parte integrante do projeto de pesquisa que estou

desenvolvendo, visando meu Trabalho de Conclusão de Curso de Administração na ESADE. Não é necessária

sua identificação. Por favor, responda com sinceridade, para que os resultados sejam fidedignos.

Agradeço a colaboração,

Janice Braga Bessega

Sexo: ( ) masculino ( ) feminino

Idade: ____ anos

Cargo: ____________________ Área de atuação: __________________________

Tempo de SICREDI? ____ anos e ___ meses

Escolaridade: ( ) Superior. Incompleto ( ) Superior Completo ( ) Pós Graduação

1- Quantos cursos você já realizou do SICREDI Aprende?

( ) 1 a 3 ( ) 4 a 8 ( ) 9 a 15 ( ) mais de 15

Para responder as próximas questões, marque um X na alternativa que representa o seu grau de concordância, de

acordo com a Escala abaixo:

Grau de concordância

1 2 3 4 5

Concordo Concorda Nem concorda Discorda Discorda

Totalmente em parte Nem discorda em parte Totalmente

Itens avaliados 1 2 3 4 5

2- Sou responsável pelo meu desenvolvimento profissional.

3- A ferramenta SICREDI Aprende favorece a minha capacitação profissional.

4- Caso eu tenha interesse na realização de um curso, a solicitação é fácil.

5- Prefiro que o SICREDI indique os cursos que devo realizar.

6- Identifico, no meu dia-a-dia, situações para aplicar os conteúdos dos cursos.

7- O material fornecido para estudo desperta a minha atenção, facilitando a compreensão.

8- Antes de me inscrever em algum curso, consulto a tabela de prioridades de cursos por cargos.

9- O SICREDI Aprende auxilia no meu planejamento de carreira dentro da empresa.

10- A ferramenta SICREDI Aprende apresenta elementos suficientes para eu me manter motivado a

desenvolver as atividades propostas no decorrer do curso.

11- Se não existisse o SICREDI Aprende, buscaria no mercado cursos de qualificação profissional

ligados à minha área.

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ANEXOS

Fonte: RH SICREDI, 2009.

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Fonte: RH SICREDI, 2009.