auto-hemoterapia: ciência ou religião?

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Auto-Hemoterapia: ciência ou religião? (I a IV) Textos do Dr. Jorge Martins Cardoso (Médico) - CRM 573 Auto-Hemoterapia: ciência ou religião? (I) Eu não penso, logo, não existo. Portanto por que me incomodam tanto? Se não existo e se não penso, então, expliquem-me uma coisa. Quem está escrevendo estas mal assombradas linhas? Alguém do além? Minhas amigas leitoras e meus leitores amigos. A prática da Auto-Hemoterapia continua proibida no Brasil. Fazer o quê? Investigações científicas sobre a famosa Auto-Hemoterapia também continuam proibidas. Neste caso, devemos fazer alguma coisa. Vamos apelar e pedir a ajuda e a proteção das forças divinas, da força de Deus, pois a fé remove montanhas. E se a fé remove montanhas, por que não haverá de remover um único monte de ignorância? Fé em Deus e pé na ciência. Enquanto a ciência e a religião procuram entrar em um acordo “diplomático” sobre a tal terapia complementar, observemos o que diz a nossa livre imprensa. “Sem liberdade de criticar, não existe elogio sincero”. Quase todo santo dia os leitores lêem este slogan no JORNAL DA CIDADE. Só agora lendo o livro do jornalista Marcos Cardoso – Sempre aos domingos - Editora-UFS - 239 páginas, é que fiquei sabendo como surgiu a frase. Já que podemos criticar, o livro de Marcos Cardoso apresenta alguns erros de revisão e algumas dúvidas históricas. Erros de revisão? É claro. “A pressa é inimiga da perfeição”, diz o povão. O que é verdade. Pressa e perfeição são vitais nas mãos hábeis de um bom cirurgião, assim mesmo, em casos de emergência e/ou urgência. Quanto às dúvidas históricas (uma delas terrivelmente polêmica), só conversando pessoalmente com o autor do livro. Mas, não há pressa alguma. O livro é de leitura agradável. Está de parabéns o autor e recomendo aos leitores (pelo amor de Deus, não confundir com telespectadores). Recentemente, a revista Veja (edição de 05 de novembro de 2008), trouxe uma reportagem (de capa) bastante curiosa: remédios – o que há de errado com eles – o desenho pequeno de uma caveira – pílulas para emagrecer, para baixar o colesterol e antiinflamatórios foram proibidos – saiba se o remédio que você toma está na lista dos suspeitos. A reportagem completa encontra-se nas páginas 88 a 95. Iremos selecionar e transcrever algumas partes da extensa matéria. O mundo “leigo”, o mundo “científico” e o mundo “religioso”, não devem se preocupar demasiadamente. “Para o que não tem remédio, remediado está”, diz a sábia sabedoria popular. Páginas 88 e 89 – Medicina. Remédios: Sustos difíceis de engolir. A quantidade de medicamentos retirados do mercado por causa de efeitos colaterais graves alarma os consumidores e lança a pergunta: até que ponto se pode confiar nos laboratórios? Observação do escriba: a reportagem é de autoria das jornalistas Anna Paula Buchalla e Adriana Dias Lopes. Do dia para a noite, o comprimido que o médico lhe receitou, e que funcionava às mil maravilhas, é banido das farmácias porque se descobriu que pode causar danos à saúde não previstos na bula. O que fazer? Não, não adianta interpelar o médico: ele também não sabia. O único jeito é passar a usar outro remédio e esconjurar mentalmente o medo de engrossar a estatística das vítimas dos efeitos colaterais graves e até irreversíveis da medicação. E eles não são poucos. Vão de distúrbios vasculares e cirrose hepática letal a depressão e suicídio. O primeiro grande susto veio com a saída do mercado do Vioxx, em 2004, quando um estudo o associou a um aumento nos riscos de infarto e derrame. Observação do escriba: na verdade ocorreram dezenas de casos de infarto e de derrame cerebral, produzidos pelo Vioxx. Uma das vítimas foi o pai do jornalista Randall Fitzgerald, autor do livro lançado em 2006 nos Estados Unidos, “The Hundred-Year Lie” e traduzido no Brasil em 2008, com o título: “Cem anos de mentira” (editora Idéia e Ação, 391 páginas). As pesquisas do jornalista Randall Fitzgerald, uma verdadeira bomba na cabeça da indústria farmacêutica e de alimentos, abrange o período de 1906 a 2006.

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Autor: Jorge Martins CardosoPáginas: 10Ano: 2008

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  • Auto-Hemoterapia: cincia ou religio? (I a IV)Textos do Dr. Jorge Martins Cardoso (Mdico) - CRM 573

    Auto-Hemoterapia: cincia ou religio? (I)Eu no penso, logo, no existo. Portanto por que me incomodam tanto? Se no existo e se no penso, ento, expliquem-me uma coisa. Quem est escrevendo estas mal assombradas linhas? Algum do alm? Minhas amigas leitoras e meus leitores amigos. A prtica da Auto-Hemoterapia continua proibida no Brasil. Fazer o qu? Investigaes cientficas sobre a famosa Auto-Hemoterapia tambm continuam proibidas. Neste caso, devemos fazer alguma coisa. Vamos apelar e pedir a ajuda e a proteo das foras divinas, da fora de Deus, pois a f remove montanhas. E se a f remove montanhas, por que no haver de remover um nico monte de ignorncia? F em Deus e p na cincia. Enquanto a cincia e a religio procuram entrar em um acordo diplomtico sobre a tal terapia complementar, observemos o que diz a nossa livre imprensa.

    Sem liberdade de criticar, no existe elogio sincero. Quase todo santo dia os leitores lem este slogan no JORNAL DA CIDADE. S agora lendo o livro do jornalista Marcos Cardoso Sempre aos domingos - Editora-UFS - 239 pginas, que fiquei sabendo como surgiu a frase. J que podemos criticar, o livro de Marcos Cardoso apresenta alguns erros de reviso e algumas dvidas histricas. Erros de reviso? claro. A pressa inimiga da perfeio, diz o povo. O que verdade. Pressa e perfeio so vitais nas mos hbeis de um bom cirurgio, assim mesmo, em casos de emergncia e/ou urgncia. Quanto s dvidas histricas (uma delas terrivelmente polmica), s conversando pessoalmente com o autor do livro. Mas, no h pressa alguma. O livro de leitura agradvel. Est de parabns o autor e recomendo aos leitores (pelo amor deDeus, no confundir com telespectadores).

    Recentemente, a revista Veja (edio de 05 de novembro de 2008), trouxe uma reportagem (de capa) bastante curiosa: remdios o que h de errado com eles o desenho pequeno de uma caveira plulas para emagrecer, para baixar o colesterol e antiinflamatrios foram proibidos saiba se o remdio que voc toma est na lista dos suspeitos. A reportagem completa encontra-se nas pginas 88 a 95. Iremos selecionar e transcrever algumas partes da extensa matria. O mundo leigo, o mundo cientfico e o mundo religioso, no devem se preocupar demasiadamente. Para o que no tem remdio, remediado est, diz a sbia sabedoria popular.

    Pginas 88 e 89 Medicina. Remdios: Sustos difceis de engolir. A quantidade de medicamentos retirados do mercado por causa de efeitos colaterais graves alarma os consumidores e lana a pergunta: at que ponto se pode confiar nos laboratrios? Observao do escriba: a reportagem de autoria das jornalistas Anna Paula Buchalla e Adriana Dias Lopes. Do dia para a noite, o comprimido que o mdico lhe receitou, e que funcionava s mil maravilhas, banido das farmcias porque se descobriu que pode causar danos sade no previstos na bula. O que fazer? No, no adianta interpelar o mdico: ele tambm no sabia.

    O nico jeito passar a usar outro remdio e esconjurar mentalmente o medo de engrossar a estatstica das vtimas dos efeitos colaterais graves e at irreversveis da medicao. E eles no so poucos. Vo de distrbios vasculares e cirrose heptica letal a depresso e suicdio. O primeiro grande susto veio com a sada do mercado do Vioxx, em 2004, quando um estudo o associou a um aumento nos riscos de infarto e derrame. Observao do escriba: na verdade ocorreram dezenas de casos de infarto e de derrame cerebral, produzidos pelo Vioxx. Uma das vtimas foi o pai do jornalista Randall Fitzgerald, autor do livro lanado em 2006 nos Estados Unidos, The Hundred-Year Lie e traduzido no Brasil em 2008, com o ttulo: Cem anos de mentira (editora Idia e Ao, 391 pginas). As pesquisas do jornalista Randall Fitzgerald, uma verdadeira bomba na cabea da indstria farmacutica e de alimentos, abrange o perodo de 1906 a 2006.

  • Continuemos o que est escrito na pgina 89 da revista Veja. O antiinflamatrio Vioxx era consumido por mais de 85 milhes de pessoas em mais de 80 pases. Nos ltimos meses, saram de cena mais dois antiinflamatrios: o Prexige e o Arcoxia (de 120 miligramas) foram associados a crises hepticas. O to aguardado comprimido antibarriga Acomplia tambm foi recentemente retirado das farmcias, por aumentar o risco de depresso entre seus usurios.

    Sim, h algo de nebuloso no universo dos remdios. Os problemas estendem-se do marketing agressivo e nem sempre honesto dos laboratrios farmacuticos, e culmina no mau uso do medicamento tanto por parte de muitos pacientes quanto por parte de mdicos. S a indstria americana investe mais de 50 bilhes de dlares por ano, em desenvolvimento de medicamentos. Multidlares!

    Pgina 90 A verdade dolorosa que muitos medicamentos esto chegando ao mercado depois de testes clnicos inadequados disse a Veja a mdica americana Mrcia Angell, ex-editora da revista cientfica The New England Journal of Medicine. Um dos melhores exemplos o que ocorreu com o Rezulin, indicado para o tratamento do diabetes tipo II. Ele recebeu a chancela da FDA (Food and Drug Administration rgo governamental norte-americano que controla a qualidade dos alimentos e medicamentos comercializados nos EUA) em 1997, apesar das objees de vrios consultores da agncia que apontaram o seu perigo para o fgado. O Rezulin foi consumido por 700.000 americanos. Depois de trs anos, 90 casos de cirrose, dez transplantes de fgado e 63 mortos, essa bomba finalmente foi proibida. Observao do escriba: estou me lembrando do mdium Kleber Aran, que provocou tanta celeuma em Sergipe, a ponto de dois mdicos, num mesmo dia, no mesmo JORNAL DA CIDADE e na mesma pgina, ter escrito dois artigos diferentes (nem tanto assim). Apesar de todos os pesares, apesar de toda a bendita controvrsia, o miraculoso mdium, que seja do meu conhecimento, at a presente data, no matou ningum. Acho que de mdium, de mdico, de poeta e de louco, todo mundo tem um pouco. Para provar tal assertiva, s uma investigao cientfica. Graas a Deus, bblia e a reza forte dos vereadores evanglicos, finalmente foi expulso de Aracaju, de uma s vez, o terapeuta Kleber Aran, o mdium, o Dr. Fritz e o satans, pra no voltar nunca mais. Outra afirmativa, outra pesquisa cientfica!

    Enquanto isto, nos EUA, o povo engole uma droga chamada de Rezulin, morrem 63 pessoas, e nada de manchete, nada de escndalos, nada de algemas. Nem as de ouro do banqueiro Daniel Dantas. E pode? Pode! Continuando a pgina 90 da revista Veja: Um dos casos famosos de descontrole promocional foi o do Neurontin, um remdio para epilepsia criado pela empresa Warner-Lambert, depois adquirida pela Pfizer. De acordo com a americana Melody Petersen, autora do livro Our Daily Meds (algo como Os Remdios Nossos de Cada Dia), mdicos foram agraciados com jantares e presentes, quando no dinheiro, para vender o remdio a pacientes e a outros mdicos como uma droga milagrosa. Em 2004, a Warner-Lambert foi obrigada a pagar 430 milhes de dlares por ter violado as normas acordadas com a FDA e propagandeando o Neurontin como panacia para distrbios para os quais no havia sido aprovado, entre eles, enxaqueca e dor nas costas.

    Pgina 92 Um estudo publicado na revista cientfica on-line PLoS mostra que a indstria tem o hbito de incentivar o uso de seus medicamentos em casos no previstos na bula. Calcula-se que 60% dos oncologistas utilizem remdios para fins no provados. Nessa situao, porm, a responsabilidade por qualquer evento adverso apenas do profissional, diz Dirceu Barbano, diretor da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (Anvisa). Autora do livro A Verdade sobre os Laboratrios Farmacuticos, Mrcia Angell acusa a FDA de viver um momento crtico, pelo fato de ter sido estabelecida uma relao de dependncia entre a agncia e a indstria que ela deveria controlar. A mdica diz que, alm de parte de seu trabalho cientfico ser bancado pelas companhias farmacuticas, vrios conselheiros da FDA esto na lista de pagamento dos laboratrios, na qualidade de consultores. Nove de cada dez dessas pesquisas so financiadas pela indstria.

    Pgina 94 Alis, as interaes medicamentosas tm revelado aos mdicos uma srie de reaes adversas inimaginveis. Muitos dos novos remdios se tornam ineficazes ou perigosos quando combinados com outros. H quarenta anos, o escndalo decorrente da utilizao da Talidomida fez soar o alarme. Aprovado para o controle de nuseas, o medicamento foi consumido por milhares de gestantes ao redor do mundo e gerou 10.000 crianas com atrofiamento sseo de braos e pernas. Antes de ser lanada, a Talidomida s havia sido testada em ratos de laboratrio. Observao do escriba: a Talidomida ainda

  • hoje usada no tratamento da hansenase, mais conhecida como lepra. O nome lepra foi praticamente abolido da terminologia mdica, por razes que a prpria razo desconhece. Entretanto o bonito nome hansenase aceito razoavelmente. Com beleza ou sem beleza a hansenase continua existindo e a Talidomida tambm. Segundo afirma o mdico Dr. Luiz Moura, 83 anos de idade e 58 anos de profisso, um dos mais conhecidos defensores da prtica da Auto-Hemoterapia no Brasil, a hansenase pode ser curada com certa facilidade com o uso da Auto-Hemoterapia (que estimula fortemente o sistema imunolgico), associada com o cloridrato de levamisol o Ascaridil (que atua como modulador imunolgico). Continua na parte II. At l.

    FONTE: http://www.jornaldacidade.net/vestibular/dicas_ver.php?id=19082

    Auto-Hemoterapia: cincia ou religio? (II)Continuemos o que est escrito na pgina 94 da revista Veja. O ltimo levantamento do Sistema Nacional de Informaes Txico-Farmacolgicas constatou que os remdios so a principal causa de intoxicao entre os brasileiros e os benzodiazepnicos, antigripais, antidepressivos e antiinflamatrios so os que lideram a lista. Observao do escriba: na pgina 94 consta foto da mdica americana Mrcia Angell que denunciou a relao incestuosa entre a FDA e a indstria farmacutica.

    Pgina 95 O Prexige, assim como outros antiinflamatrios da mesma classe dos inibidores da Cox-2, tem indicao para o tratamento de dores agudas. Diante dos distrbios causados pela Acomplia, a Agncia Europia de Controle de Medicamentos (Emea), recomendou que ele fosse retirado das farmcias. Produzido pelo laboratrio francs Sanofi-Aventis, o remdio estreou h dois anos com a indicao indita de agir sobre a gordura visceral. Quando passou a ser usado em larga escala, o nmero de casos de depresso surpreendeu as autoridades sanitrias da Unio Europia. Foram registrados em seus pases, 36.000 episdios de sintomas depressivos.

    Assim que saiu a notcia de que o comprimido antibarriga (Acomplia) tambm seria banido das farmcias brasileiras, muita gente correu para o consultrio do endocrinologista em busca da ltima receita do remdio. Infelizmente, no se vende juzo em comprimidos, conclui a reportagem.

    Na pgina 90 da revista Veja consta a seguinte relao de medicamentos banidos do mercado brasileiro: Acomplia, Bextra, Prexige, Arcoxia, Vioxx, Lipobay e Posicor. J na pgina 91 consta a lista dos medicamentos que foram alvo de algum tipo de advertncia da FDA que so: Aspirina, stent farmacolgico, Champix, Vytorin, Avandia, Cialis, Levitra, Viagra, descongestionantes de uso peditrico, Ketek, Prozac, Zoloft, Aropax, Zyban, Lexapro, Efexor e Roacutan. Observao do escriba: sobre este ltimo medicamento (Roacutan), posteriormente iremos dedicar um artigo especial, pois o laboratrio fabricante, infelizmente, ir nos remeter de volta segunda guerra mundial, ou seja, Alemanha nazista. E o vento levou... Assim caminha a humanidade... Dor de cabea? Doril! A dor sumiu!... Dor de barriga? Benzetacil! A dor sumiu!... Outra observao do escriba: o que foi escrito acima foi transcrito da revista Veja, de 05 de novembro de 2008, edio nmero 44.

    Passaremos agora a transcrever o que foi escrito na edio de nmero 45, datada de 12 de novembro de 2008, da mesma revista Veja. Na capa, aparece a fotografia do presidente eleito dos EUA Barack Obama. Graas a Deus, o mundo est ficando livre do louco perigoso, George Walker Bush, o Z Buchinha de canho. O Z Bushchinha deveria receber o prmio Nobel da Guerra e o de Economia. Depois, devidamente escoltado, ser conduzido a um hospcio do Alasca! Por que Alasca? Porque Alasca rima com se lasca.

    Retornemos aos medicamentos. Nas pginas 28 e 33, dedicada opinio dos leitores, segundo a revista Veja o assunto mais comentado foi sobre remdios, com 43 citaes. Faremos transcrio parcial de alguns comentrios. Pgina 28 A populao pede respeito, trabalho limpo e sensibilidade s indstrias

  • farmacuticas. Confiamos nossa vida a seus medicamentos! Carlos Eduardo Gadelha Joo Pessoa, PB. Observao do escriba: esta a opinio de um ingnuo. Embora afirme inicialmente haver algo de nebuloso no universo dos remdios, pode-se, sim, confiar nos laboratrios. Atualmente, centenas de princpios ativos esto em diferentes fases de pesquisa e desenvolvimento em indstrias farmacuticas nos EUA, na Europa e no Brasil, a um custo anual superior a 75 bilhes de dlares. A medicina e a indstria farmacutica avanaram muito nas ltimas dcadas, mas, infelizmente, ainda no so infalveis Ciro Mortella Presidente executivo da Federao Brasileira da Indstria Farmacutica Por e-mail.

    Observao do escriba: esta a opinio de uma das raposas, protegendo o seu galinheiro. Multidlares!

    Na pgina 28, mais uma vez aparece a foto da mdica Mrcia Angell que acusa: relao promscua conselheiros da FDA esto na lista de pagamento dos laboratrios. Outra observao do escriba: relao incestuosa? Relao promscua? Por acaso no seria uma relao criminosa? Se a FDA (EUA) est recheada de corruptos, todavia, a nossa respeitvel ANVISA (Brasil), no tem nenhum corrupto. Segundo atualizadas e abalizadas informaes cientficas, evanglicas, medinicas, eclesisticas, futebolsticas, diplomticas, religiosas e de vendedores de picol de chuchu, procedentes de Natal, capital do Rio Grande do Sul.

    Pgina 33 As indstrias entraram no mercado de forma agressiva, desacreditando a manipulao feita pelos farmacuticos. As escolas de medicina deixaram praticamente de ensinar os mdicos a formular, ou seja, a prescrever frmulas. Alm de incentivarem o uso das especialidades farmacuticas em detrimento do uso das formulaes, as indstrias criaram equipes de visitao mdica, cheias de colorido, de conversas floreadas, que oferecem supostas vantagens aos pacientes e reais vantagens aos doutores. Muitos no aceitam. Na experimentao de um novo medicamento, so feitas pesquisas em animais, cada vez mais limitadas pela militncia que os defende. Os testes em voluntrios humanos tambm so feitos em nmero limitado. Isso significa que somos cobaias em potencial, no nosso dia-a-dia Isabel C. C. Bulhes Farmacutica Por e-mail. Observao do escriba: a opinio da farmacutica Isabel C. C. Bulhes, a que se nos apresenta mais compatvel com a realidade. Desde h muito tempo, os seres humanos, ou seja, ns todos, estamos sendo vtimas de uma inescrupulosa experincia qumica, feita pelas indstrias farmacuticas, estendendo-se os seus tentculos indstria de alimentos processados (aromticos, corantes, conservantes, etc.). Multidlares!

    Depois do estrago feito pela revista Veja na indstria farmacutica (a reportagem de capa sobre os remdios), um respeitvel laboratrio farmacutico multinacional, pagou Veja uma matria publicitria. O laboratrio em questo, o Merck Sharp & Dohme cometeu a pior tolice, pois a emenda foi pior que o soneto. Observem atentamente os leitores o que est escrito na Pgina 87 (edio de 12 de novembro de 2008).

    A pior doena a falta de informao. Para saber o que melhor para a sua sade consulte um mdico. Cada avano da medicina o recuo de uma doena, e a Merck Sharp & Dohme orgulha-se de fazer parte dessa histria, sendo a pioneira no descobrimento de vacinas, tratamento de hipertenso, colesterol, diabetes, entre outros. Sempre colocamos os pacientes em primeiro lugar e somos os primeiros a alert-los quando h qualquer tipo de risco, como j fizemos no passado. Por isso, confiamos plenamente em nossos produtos, e no em fatos sem comprovao cientfica. Afinal, o nosso compromisso com a cincia e com voc. A belssima mensagem do laboratrio, no passa de uma meia-verdade, o que pior do que uma mentira cabeluda. Palmas! Multipalmas! Multidlares! Multipalmas! Multibidlares! Multicincia! Multivocs! exatamente o que o escriba e outros mdicos do Brasil vm desejando e solicitando penhoradamente, h algum tempo. Comprovao cientfica! Comprovao cientfica da Auto-Hemoterapia! Por fim, na ltima parte (parte III), os admirveis leitores vo ficar perplexos, quando tomarem conhecimento do que escreveu o jornalista Randall Fitzgerald sobre o laboratrio Merck.

    E o que muito pior, o que foi escrito por trs jornalistas americanos em um livro (publicado em 2001), que so: Judith Miller (New York Times desde 1977), Stephen Engelberg (editor de investigaes do Times h dez anos) e William Broad (escreve sobre cincia no Times desde 1983 e ganhou o prmio Pulitzer duas vezes). No livro, entre outros tenebrosos assuntos, o laboratrio Merck citado e envolvido

  • em atividades supernebulosas! Se os leitores sofrem de calvcie tudo bem! Agora se as leitoras e os leitores forem cabeludos, em solidariedade aos calvos, vo querer arrancar os cabelos! Continua na parte III.

    FONTE: http://www.jornaldacidade.net/vestibular/dicas_ver.php?id=19180

    Auto-Hemoterapia: cincia ou religio? (III)O debate entre os cientistas e os religiosos continua acalorado. Cada vez mais acirrado. Contraditoriamente, o dilogo continua calmo, diplomtico, verdadeiramente democrtico. Os cientistas exigem uma comprovao cientfica, de que Deus existe ou j existiu. Por sua vez, os religiosos exigem uma comprovao cientfica, de que a Auto-Hemoterapia j existiu ou se ainda existe. Os cientistas estudam e pesquisam Deus. Os religiosos oram e rezam a Auto-Hemoterapia. Nos momentos de profunda reflexo, os religiosos lem o livro de Charles Darwin, pois eles defendem o evolucionismo. J os cientistas nas ocasies em que se dedicam a uma extremada meditao, lem bblia, porquanto, se apegam ao criacionismo. O debate, embora fervoroso completamente livre. Sim liberdade! Sim existe liberdade de expresso e de opinio, mas, no existe total liberdade de pensamento. Tantos os cientistas como os religiosos, todos eles so filhos da pauta. Na condio efmera de magistrado, o escriba acha que os dois lados tm razo. Tanto a Auto-Hemoterapia, como Deus, j existiu e continua existindo.

    Discretamente, assistindo a tudo (o debate e o dilogo), encontrava-se um grupo de homens aparentemente desinteressados. Aparentemente. E, como todos ns j estamos cansados de saber, muitas vezes a aparncia engana. Dizem que entre o discreto grupo, encontravam-se sete banqueiros, sete donos de empresas farmacuticas e sete militares. Os banqueiros so de alto (s) dlar (es). Os industriais so de alto coturno e os militares so de alta patente. Eles apenas observam com um olhar absolutamente enigmtico. Os 21 personagens, durante sete horas, no piscaram os olhos aguados. Permaneceram calados. Calados fora de expresso.

    Eles permaneceram completamente mudos, o que dava a forte impresso de que realmente eram mudos. Mas, pensavam com a velocidade da luz e a profundidade de um computador da mais recente gerao. As orelhas e os ouvidos, em suma, a audio dos 21 representantes, de to perfeita, deixaria qualquer um ou todos os otorrinolaringologistas, com tal grau de perplexidade e com tanta raiva, que sentiriam uma enorme vontade de rasgar os seus diplomas, que obtiveram com tanta dedicao, muitos esforos e penosos trabalhos. Mas, ali no permitida a presena de mdicos. Nem da imprensa. Afinal ali est sendo decidido o futuro do mundo! O futuro do mundo dos negcios! O futuro deles! Naquele ambiente sacrossanto, o grupo dos 21, tinha aparecido misteriosamente. Da mesma forma, desapareceram silenciosamente e misteriosamente...

    Como escrevemos na parte II, ficamos de falar sobre o laboratrio Merck, Sharp & Dhome, ou abreviadamente o laboratrio farmacutico Merck. Em seu livro Cem anos de mentira (pois aborda o perodo de 1906 a 2006), o jornalista Randall Fitzgerald, 58 anos de idade, residindo atualmente na Califrnia (EUA), escreveu o seguinte: meu irmo mais novo tornou-se obeso, aparentemente por causa dos efeitos colaterais de medicamentos. Desenvolveu diabetes do tipo 2 cujo diagnstico fez com que os mdicos lhe prescrevessem ainda mais medicamentos de uso contnuo. Ao meu pai foi receitado o medicamento Vioxx, para a sua artrite, ele ento sofreu um derrame, tornando-se uma das milhares de pessoas que foram vitimadas por essa droga, antes que ela fosse retirada do mercado. Minha irm teve o tero removido cirurgicamente, aos 41 anos de idade, aps ela ter recebido injees de esterides.

    Entre meus amigos e conhecidos, - todos, assim como eu, pertencentes a gerao baby boom - trs esto lutando contra algum tipo de cncer. Outros trs recuperam-se de cncer, sendo que destes, dois desenvolveram esclerose mltipla. Um homem e uma mulher so aidticos. Dois sofrem do mal de Parkinson em estgio avanado. Dois, na casa dos trinta anos, tm a doena de Crohn. Trs sofrem de

  • ataques crnicos de enxaquecas e alergias alimentares. Meu pai e minha me tomam juntos, mais de uma dzia de medicamentos diferentes, todos os dias. A despesa mensal chega casa dos 900 dlares valor que excede o que eles gastam com comida, no mesmo perodo. (pginas 11 e 12).

    1 tapa no laboratrio o laboratrio Merck, orgulhosamente estufa o peito e afirma: somos o pioneiro no descobrimento de vacinas, tratamento de hipertenso, colesterol, diabetes, entre outros. (pgina 87, revista Veja, de 12 de novembro de 2008). Quando o laboratrio cita entre outros, o laboratrio Merck deixou de citar o Vioxx, que provocou o acidente vascular cerebral no pai do jornalista Randall. Como o Merck se diz pioneiro no tratamento de diabetes, de se supor que o irmo mais novo do jornalista, tenha engolido alguma droga desse mesmo laboratrio para controlar seu diabetes. Assim sendo, o Dr. Merck, de uma s cajadada derrubou dois coelhos, da mesma famlia.

    Continua Randall: na composio das cerca de nove vacinas administradas s crianas americanas em idade pr-escolar, incluem-se substncias como mercrio, alumnio, glutamato monossdico, formaldedos e vrias outras, associadas a distrbios que variam desde danos ao crebro e ao sistema nervoso at o autismo e o distrbio de dficit de ateno (DDA). Muita gente gostaria de acreditar que a FDA (Food and Drug Administration) existe para proteger os cidados de quaisquer perigos advindo da comida e dos remdios que consomem. O fato que a FDA aprova a utilizao pblica de novas drogas sem haver estudado os limites de segurana quanto ao consumo dessas substncias. Para emitir sua aprovao, a FDA baseia-se nas informaes fornecidas pelos prprios fabricantes das drogas, quanto aos nveis seguros para o consumo. Os mdicos tampouco podem nos proteger. (pgina 22).

    Como denunciou a mdica americana Mrcia Angell na revista Veja, conselheiros da FDA, esto na lista de pagamento dos laboratrios. Se a FDA (Estados Unidos) subornada pelos laboratrios, de se supor que na Anvisa (Brasil), alguns dos seus membros tambm possam estar sendo subornados. A fora e os interesses dos laboratrios multinacionais, arrumam, juntam e doam um punhado de multidlares e multi-reais, e, pronto! A comida e a comilana esto prontas! E, caros leitores, quem que vocs pensam que est proibindo a Auto-Hemoterapia no Brasil? O Conselho Federal de Medicina (CFM), que recebe ordens da Anvisa? Que por sua vez recebe ordens dos laboratrios multinacionais? Quem tem certeza? As ordens devem ser cautelosamente colocadas entre parnteses, pois tais ordens podem ter um duplo sentido ou mesmo vrios sentidos. Por exemplo: viso (dlares), audio (moedas), olfato (perfumes), gustao (almoos e jantares), tato (notas) e at o chamado sexto sentido (viagens, status, mulheres, etc.). Ordens entre parnteses. Ficamos entendidos?

    A mdica Mrcia Angell e os mdicos Jerry Avorn e Jonh Abramson os trs so autores de livros-denncia, diferentes, sobre os poderosos laboratrios so associados Escola de Medicina da Universidade de Harvard. Um quarto mdico, Jay S. Cohen, tambm autor de um livro-denncia, professor da Universidade da Califrnia, em San Diego. Os quatro mdicos so citados nas pginas 191, 192, 193, 194 e 195 do livro do jornalista Randall.

    Continuando o livro do jornalista Randall: Em 1991, um especialista em vacinas alertou o presidente da diviso de produo de vacinas do laboratrio farmacutico Merck que, ao serem inoculadas com vacinas contendo Timerosal, crianas de seis meses de idade estavam recebendo nveis de mercrio at 87 vezes maiores do que, os padres de sade considerados seguros. Quase uma dcada (dez anos) se passaram, antes que essa companhia farmacutica introduzisse uma vacina isenta de mercrio, em substituio quela que continha Timerosal. (pgina 122).

    2 tapa no laboratrio o arrogante laboratrio Merck, afirma que o pioneiro na descoberta de vacinas, o que no verdade como veremos um pouco adiante. Alm do mais, como que pode um laboratrio que se diz pioneiro e perfeito, permitir o uso de mercrio em vacinas indicadas para crianas, mercrio este que pode produzir danos cerebrais graves, e mesmo depois de alertado sobre o problema, passa dez anos para tomar providncias? Fala-se muito em impunidade no Brasil, o que verdade. E um caso desse porte, em que afeta gravemente a sade de crianas, por que no punido? No caso em pauta, o que ocorre que h uma mistura de ignorncia, prepotncia, corrupo, impunidade e muito dinheiro. Multidlares! As drogas farmacuticas, quase todas elas, podem produzir efeitos colaterais previsveis, e, em outros tantos casos, podem acarretar reaes adversas graves e imprevisveis. Por outro lado,

  • conforme afirma o mdico carioca Dr. Luiz Moura, em seu DVD Auto-Hemoterapia, uma contribuio para a sade ele diz que tal terapia complementar absolutamente inofensiva. No produz efeito colateral nenhum, nem reao adversa em hiptese alguma. Ento, por que continua proibida a mencionada terapia? Observao do escriba: sentimo-nos no imperioso dever de continuar na parte IV. Bom dia, e at l!

    FONTE: http://www.jornaldacidade.net/vestibular/dicas_ver.php?id=19744

    Auto-Hemoterapia: cincia ou religio? (IV)3 tapa no laboratrio Um pouco de histria. Foi em 1688 (sculo XVII) que a famlia Merck fundou a primeira farmcia em Darmstadt, na Alemanha. Da dinastia, um dos pioneiros foi Frederick Jacob Merck. No final do sculo XIX, a famlia Merck criou uma filial nos Estados Unidos, surgindo a Merck & Company que passou a ser administrada por George W. Merck. A fbrica da Merck & Company foi inaugurada em 1903, em Rahway, Nova Jersey (USA), continuando com fortes vnculos com a matriz da Alemanha. Com o advento da I Grande Guerra (1914-1918) e com a entrada dos americanos no conflito, os vnculos da Merck & Company dos Estados Unidos com a matriz na Alemanha, tiveram de ser cortados, deixando o Sr. George W. Merck sem outra alternativa, a no ser a companhia ser capitalizada nos Estados Unidos e, aes foram disponibilizadas na bolsa da valores de Nova York. Em 1919 (aps o trmino da guerra), a empresa era totalmente independente.

    Com o incio da II Guerra Mundial (1939 -1945), a partir de 1940, a Merck & Company comeou a produo de penicilina, a exemplo de outros poucos laboratrios dos EUA. Enquanto perdurou a 2 guerra, toda a produo de penicilina era exclusividade das foras armadas americanas. S aps o trmino da guerra em 1945, que a penicilina comeou a ser exportada para o Brasil e outros pases. E esta uma informao muito importante, porquanto tem muito a ver com o progressivo desuso da Auto-Hemoterapia, por motivos comerciais. Nas dcadas de 20, 30 e 40, os grandes trustes propagandeavam que no subsolo brasileiro no havia petrleo. Hoje est a o petrleo e a Petrobras.

    Do mesmo modo, guardadas as devidas e medidas propores, o que deve ter acontecido com a Auto-Hemoterapia. Pressionado pelos poderosos trustes, e, utilizando como testa-de-ferro os Institutos de Pesquisas e as grandes Universidades dos Estados Unidos, com reflexo no Brasil, passaram a desacreditar a Auto-Hemoterapia, para dar passagem s suas drogas medicamentosas milagrosas, e assim, obter lucros fabulosos. Entre os institutos, destacamos de antemo o bilionrio Instituto Rockfeller. O que podemos adiantar com certa segurana, que a penicilina chegou ao Brasil aps 1945, embora no saiba precisar ainda qual o ano exato. questo de tempo!

    Em 1953, o Merck & Cmpany, por razes cientficas, humanitrias e financeiras uniu-se ao Sharp & Dhome, dando origem ento companhia Merck Sharp & Dhome (MSD), que ficou sob a presidncia de George W. Merck. S a partir de 1963 que foi lanada a 1 vacina contra o sarampo, que recebeu o nome comercial de Rubeovax. Entre 1968 e 1974 o Merck Sharp & Dhome lanou no mercado trs vacinas: para rubola (Meruvax), para caxumba (Mumpsvax) e contra a meningite tipo C (Meningovax). Esta ltima vacina era administrada nas tropas americanas que estavam combatendo na guerra do Vietn.

    No ano de 1974, comearam a surgir os primeiros casos de meningite no Brasil, que aos poucos, transformou-se numa epidemia. Estvamos no governo Mdici e a censura formal estava vigente. A princpio, os casos de meningite atingiram as camadas mais pobres, mais desnutridas e conseqentemente, com seus sistemas imunolgicos mais deficientes, o que cientificamente compreensvel.

    Entrementes, a meningite comeou a atingir pessoas da classe mdia e alta. Embora sob censura, setores da imprensa, da sociedade e certas autoridades, comearam a botar a boca no trombone. Perigosssimos

  • comunistas, subversivos, esquerdistas e outros istas engrossaram o caldo de feijo. Realmente o feijo estava aguado. A feijoada era fraquinha, e o povinho faminto. Mas, a presso na panela aumentava. Os queixumes e as reclamaes pipocavam por todo lado.

    No se sabe exatamente como, um grupo de mdicos e pessoas influentes, aps estudos, descobriram que para a referida epidemia meningoccica, existia a tal vacina que estava sendo usada no Vietn.

    Depois de trocarem muitos tapas e beijos, muito bate-boca, muitos enfermos e muitas mortes, negociaes entre autoridades brasileiras e americanas, fizeram chegar a um acordo sobre a epidemia. A vacina seria importada dos EUA. Finalmente, o governo brasileiro realizou uma campanha de vacinao em massa na populao, no ano seguinte. O que de fato aconteceu! Prova disto que em 23 de abril de 1975, a revista Veja, publicou uma reportagem (de capa) com a manchete: Meningite. A batalha decisiva. O escriba recorda-se perfeitamente, que tomou a dose da vacina em um galpo improvisado na Rua de Geru, centro da capital sergipana. Na poca foram usados injetores automticos, que inexplicavelmente no se usa mais.

    O laboratrio Merck & Company anteriormente, bem como posteriormente o conglomerado Merck, Sharp & Dhome, lanaram no mercado internacional, vrios outros produtos farmacolgicos, para diversificadas enfermidades ou doenas. A quem afirme que no existem doenas, mas, sim doentes.

    A maioria dos grandes laboratrios, segundo e seguindo minha linha de raciocnio, no esto preocupados com os doentes. Preocupam-se, sim, com as doenas, cada vez mais numerosas e com nomes cada vez mais sofisticados. Tal fato no acontece por acaso. O portentoso complexo industrial hospitalar-farmacutico investe vultosas verbas em propagandas de contedo duvidoso, em publicaes mdicas inconsistentes, em congressos mdicos caros e suntuosos, geralmente em hotis e locais paradisacos. Interferem, direta e/ou indiretamente nas universidades, nos institutos de pesquisas, nas faculdades e em seus currculos, nos grmios estudantis, nas entidades de classe mdica, etc..

    Na histria da humanidade, at hoje, uma nica doena foi erradicada do planeta terra, que foi a varola. Ainda assim, o vrus selvagem da varola, continua armazenado em dois laboratrios de segurana mxima. Um laboratrio em Atlanta (Estados Unidos) e o outro em Novosibirsk (Rssia). Erradicou uma s doena infecciosa (e virtica). Em contrapartida, inexplicavelmente, fabricaram centenas de outras doenas, com nomes exticos, que requer exames complementares sofisticadssimos, planos de sade caros e tratamentos tambm caros, e o que bem pior, de ao duvidosa e, em no poucos casos, at letais. Ento, a Auto-Hemoterapia deveria ser sepultada e deve continuar falecida, para felicidade geral dos fabricantes farmacuticos. A cincia passou a ser um monoplio de poucos. Os professores e os mdicos passariam todos condio de filhos da pauta. Quem passaria a fazer as pautas seriam as multinacionais.

    No arranca tampo de ningum, citar mais uma vez, que entre as milagrosas drogas fabricadas pelo Merck, Sharp & Dhome, encontra-se o antiinflamatrio Vioxx, que deu no que deu: infarto, derrame e mortes.

    Antes da fabricao da vacina contra o sarampo, j existiam as vacinas contra a varola, contra a hidrofobia, contra a febre amarela, contra a poliomielite, etc. Ento o Merck, Sharp & Dhome no foi o pioneiro na produo de vacinas. Eis uma informao distorcida! A classe mdica h muito tempo vem sendo usada pelos trustes. Muitos no se submetem aos seus ditames. Outros infelizmente se corrompem, alguns at inconscientemente, e, uma minoria, h de se imaginar, conscientemente.

    No me causa muita estranheza, o parecer, de um ilustre mdico desconhecido, quando afirmou e continua afirmando que a Auto-Hemoterapia nunca existiu, no existe, no tem base cientfica e que pode prejudicar a sade das pessoas. A expresso Auto-Hemoterapia consta em vrios dicionrios mdicos, elaborados por vrios cientistas e mdicos de vrios pases do mundo. Ento o parecer do ilustre mdico, afirmamos ns, que no tem base cientfica. O que lamentavelmente constrangedor, que tambm no permitem qualquer tipo de pesquisa, sobre a mencionada terapia complementar. Num passado no muito distante, o mesmo aconteceu com a homeopatia e com a acupuntura. Hoje, felizmente,

  • as duas terapias so aceitas no Brasil.

    4 tapa no laboratrio Segundo os atuais governantes dos Estados Unidos, um dos motivos que provocou a atual guerra e a invaso do Iraque, foi que tal pas possua armas de destruio em massa, inclusive armas biolgicas, fatos que nunca foram provados. Um livro escrito por trs jornalistas americanos, Judith Miller, Stephen Engelberg e William Broad (os trs jornalistas vivem em Nova York), trs um pouco de luz sobre o assunto. O nome do livro Germes As Armas Biolgicas e a Guerra Secreta da Amrica, editora Ediouro, 1 edio de 2001, 487 pginas. Vamos l?

    Com a advertncia dos servios de informaes de que Tquio e Berlim dispunham de armas biolgicas, em 1942, Washington mobilizou-se contra estes ataques. O presidente Franklin D. Roosevelt denunciou publicamente as armas exticas dos inimigos da Amrica, classificando-as de terrveis e inumanas, ao mesmo tempo em que se preparava para uma retaliao da mesma forma. O homem escolhido para chefiar o programa secreto americano foi George W. Merck, presidente de uma empresa farmacutica. Merck era um nome conhecido no meio; geraes de mdicos aprenderam a confiar nas orientaes do The Merck Manual para diagnosticar e curar doenas. Mas este novo esforo fora concebido para ser quase invisvel, com um grau de sigilo s comparvel ao projeto americano da bomba atmica.

    Esta iniciativa biolgica tinha o seu quartel-general em Camp Detrick, uma velha base do exrcito localizada em uma zona rural de Maryland, suficientemente perto de Washington para poder reagir com rapidez, mas longe o bastante para garantir uma margem de isolamento e segurana. O trabalho iniciou-se em 1943, expandindo-se rapidamente. De posto avanado numa zona rural, a base transformou-se, em pouco tempo, numa densa metrpole de 250 edifcios, com instalaes para acomodar cinco mil pessoas. Os cientistas trabalhavam no antraz, para matar tropas inimigas, e em pragas agrcolas, para destruir o arroz japons e as batatas alems. (pginas 48 e 49).

    Na ocasio certa, iremos transcrever outros trechos dos dois livros mencionados. Ento carecas, calvos, e cabeludas. Se quiserem e se puderem, arranquem seus cabelos. Bom dia e at outro dia!

    FONTE: http://www.jornaldacidade.net/vestibular/dicas_ver.php?id=19940

    Textos do Dr. Jorge Martins Cardoso (Mdico) - CRM 573

    ndice dos artigos

    Mdico: alegrias e tristezas...http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/medico_alegrias_tristezas.htmlhttp://autohemoterapia.orgfree.com/medico_alegrias_tristezas.html

    http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/medico_alegrias_tristezas.pdfhttp://autohemoterapia.orgfree.com/medico_alegrias_tristezas.pdf

    O (s) conselho (s), o mdium, a auto-hemoterapia e...http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/conselhos_medium_autohemoterapia.htmlhttp://autohemoterapia.orgfree.com/conselhos_medium_autohemoterapia.html

    http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/conselhos_medium_autohemoterapia.pdfhttp://autohemoterapia.orgfree.com/conselhos_medium_autohemoterapia.pdf

    Auto-Hemoterapia: cincia ou religio? (I a IV)

  • http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/autohemoterapia_ciencia_religiao_1_a_4.htmlhttp://autohemoterapia.orgfree.com/autohemoterapia_ciencia_religiao_1_a_4.html

    http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/autohemoterapia_ciencia_religiao_1_a_4.pdfhttp://autohemoterapia.orgfree.com/autohemoterapia_ciencia_religiao_1_a_4.pdf

    Auto-Hemoterapia, Dr. Fleming e os antibiticos...(I a 50)http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/autohemoterapia_dr_fleming_1_a_50.htmlhttp://autohemoterapia.orgfree.com/autohemoterapia_dr_fleming_1_a_50.html

    http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/autohemoterapia_dr_fleming_1_a_50.pdfhttp://autohemoterapia.orgfree.com/autohemoterapia_dr_fleming_1_a_50.pdf

    Auto-Hemoterapia, Dr. Fleming e os antibiticos...(51 a 100)http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/autohemoterapia_dr_fleming_51_a_100.htmlhttp://autohemoterapia.orgfree.com/autohemoterapia_dr_fleming_51_a_100.html

    http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/autohemoterapia_dr_fleming_51_a_100.pdfhttp://autohemoterapia.orgfree.com/autohemoterapia_dr_fleming_51_a_100.pdf

    Obs: Futuros arquivos HTML:Os prximos arquivos sero de 50 em 50 artigos:autohemoterapia_dr_fleming_101_a_150.htmlautohemoterapia_dr_fleming_151_a_200.html... e assim por diante...

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