auto da barca do inferno (frade)

8
Auto da Barca do Inferno (Frade) Escola Secundária de S. João da Talha Trabalho realizado por: Renato nº13 João nº7

Upload: joshua

Post on 21-Mar-2016

54 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Auto da Barca do Inferno (Frade). Escola Secundária de S. João da Talha Trabalho realizado por: Renato nº13 João nº7. Gil Vicente - Biografia. - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Page 1: Auto da Barca do Inferno (Frade)

Auto da Barca do Inferno (Frade)

Escola Secundária de S. João da Talha

Trabalho realizado por:Renato nº13

João nº7

Page 2: Auto da Barca do Inferno (Frade)

-Sabe-se que casou com Branca Bezerra, de quem nasceram Gaspar Vicente (que morreu em 1519) e Belchior Vicente (nascido em 1505). Depois de enviuvar, casou com Melícia Rodrigues de quem teve Paula Vicente (1519-1576), Luís Vicente (que organizou a compilação das suas obras) e Valéria Borges.

Se foi realmente ourives, terminou a sua obra-prima nesta arte A Custódia de Belém - feita para o Mosteiro dos Jerónimos, em 1506, produzida com o primeiro ouro vindo de Moçambique.

Morreu em lugar desconhecido, talvez em 1536 porque é a partir desta data que se deixa de encontrar qualquer referência ao seu nome nos documentos da época.

Gil Vicente - Biografia

Page 3: Auto da Barca do Inferno (Frade)

-AUTO DA BARCA DO INFERNO Gil Vicente O dramaturgo conseguiu reunir nessa peça sua maior obra, a crítica ferina carregada de divertimento e espírito reformador. Definido pelo próprio autor como um “Auto de Moralidade”. O cenário consiste em duas embarcações, em um porto imaginário aonde todas as almas chegam quando morrem. A acção da peça começa com a chegada dos personagens a esse porto em busca da vida eterna. A “Moldura Simbólica” do auto é representada por esse espaço onde o teatro de costumes e de religiosidade alegórica foram ressaltados pelo autor. A preparação das barcas consiste na primeira cena... O diabo está alegre com a certeza de que receberá muitas almas, e o anjo ao contrário, encontra-se sério e quieto, porém ao assumirem posturas opostas fica o Diabo quase que dominando a peça, com uma alegria, simpatia e ironia que diverte o público.

Intencionalidade da Obra

Page 4: Auto da Barca do Inferno (Frade)

Símbolos cénicos:

-Hábito de frade-Escudo-Capacete Equipamento de esgrima-Espada-Moça (Florença)

Críticas com esses símbolos:

-Desajuste entre a verdade religiosa e a verdade que ele levava ( verdade mundana)

-Os símbolos representavam a verdade de prazeres q ele levava, o q o afastava do seu dever à crítica religiosa

O Frade

Page 5: Auto da Barca do Inferno (Frade)

O Frade

Aparece um Frade, o tipo social mais interessante observado criticado por Gil Vicente que lhe censura a desconformidade entre os actos e as ideias; em lugar praticara austeridade, a pobreza e a renúncia ao mundo, ao mundo, o frade busca os prazeres da corte, tem mulher, é espadachim, ambiciosa honras e cargos, procedendo como se o hábito fosse o suficiente para o salvar do Inferno. E este hábito não me vale nada?Entra em cena a cantar e a dançar com a namorada Florença e carregando os símbolos que representam os seus pecados: uma espada, um escudo e um capacete. Interpelado pelo, ensaia golpes com a espada, mostrando-se exímio esgrimista. O diálogo que ambos travam é cheio de trocadilhos e ironias mostrando-se o frade contraditório nas suas defesas.

Page 6: Auto da Barca do Inferno (Frade)

Pertencia: -ao clero (mundano)  Argumentos de Acusação: -era mundano -não respeitou os votos de castidade e

de pobreza  O Frade não nega as acusações

feitas, pois: -pensa q o facto de ser Frade e o seu

hábito o vão salvar dos seus pecados  Argumentos de Defesa: -ser Frade -rezou muito

O Frade

Page 7: Auto da Barca do Inferno (Frade)

Apresenta-se como cortesão: -o que revela que ele frequentava a corte e

os seus prazeres, era um frade mundano  “Gentil padre mundanal”: -contradição: encontra-se na palavra “mundanal” e

“gentil” -o Frade deveria ser uma pessoa dedicada à alma,

ao espírito, mesmo é mundanal, vive os prazeres do mundo, por isso existe aqui uma contradição

  “Diabo- E não os punham lá grosa /

no vosso convento santo? Frade- E eles faziam outro tanto!” revela que: -havia uma quebra de votos de castidade à hábito

comum entre eles -esta afirmação alarga a crítica a toda a classe

social, pois o Frade é uma personagem tipo, representando toda uma classe social

  Uso do facto de ser Frade naquele

tempo: -pretende mostrar que o clero se mostrava superior -poderia fazer o que quisesse sem ser condenado -mal-estar na sociedade por serem cada vez mais

frequentes os Frades ricos e poderosos

O Frade

Page 8: Auto da Barca do Inferno (Frade)

O Anjo recusa-se a falar com o Frade porque: -tem vergonha do seu réu -não tinha coragem de falar com alguém do clero com tantos pecados (repugnante)

  Frade aceita a sentença porque: -viu que o Anjo não quis falar com ele -porque não cumpriu as regras que deveria ter cumprido -se o Anjo se recusa a falar com ele é porque todos os seus pecados foram graves  Caracterização do Frade: -auto-caracteriza-se “cortesão” (frequentava a corte) o que entra em contradição com a sua classe -sabe dançar turbilhão e esgrimir à qualidades típicas de um nobre -é alegre pois chega ao cais a cantar e a dançar -tal como os outros Frades não cumpriu o voto de castidade de pobreza, cm se comprovava com as suas

palavras -está convencido q por ser membro da Igreja tem entrada directa no Paraíso -personagem tipo através da qual se critica o clero.

O Frade