autenticidade - carl rogers
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DESDOBRAMENTOS DA AUTENTICIDADE
1. INTRODUÇÃO
Contribuição de Rogers:Relação ACP, Existencialismo e
Fenomenologia – por acasoReabilitação d a experiência subjetiva sem abrir
mão da verificação e mensuração científica;Apresenta vida dupla (subjetividade x
objetividade)Filosofa ao descrever a prática
1. Nível operativo da autenticidade “Ser o que realmente se é” - Kierkegaard Meta do processo de crescimento; Estado integração – vida plena; possibilidade de ser o que não é:
dualidade na raiz da possibilidade de crescimento e de fracasso; Refere-se à experiência em nível mais profundo; Autenticidade operativa – aponta para algo além da fachada, além
do dever, além do que esperam, além do que agrada; Autonomia, fluidez (estar em processo), complexidade, abertura à
experiência, outro tipo aceitação do outro e de si (confiança); Outro modo de ser e de se relacionar, outro tipo integração =
unidade vivida atual envolvendo a pessoa e sua relação com o meio (A fala autêntica efetua o ser da pessoa, p.100)
2. Nível experiencial da autenticidade
Proximidade do que se passa dentro Contato c/ experiência x descrição ou conhecimento
objeto; Contato c/ experiência – aquilo que tenho consciência; Experiência corresponde ao vivido (expresso nas
palavras, atos ou decisões, enquanto significativos); Vivido subjaz ao plano do explícito, do simbolizado, do
declarado (vivido toma forma c/ o declarado); Processo complexo, rico, pré conceitual, pré verbal, pré
simbólico
Cont. Nível experiencial autenticidade
Contribuição de GENDLIN – conceito de experienciação;
Modo de vivencia da experiência (grau integração): 1. Distante 2. Sem reconhecer significados implícitos; 3. Colocado no passado; 4. Interpretada c/ modelos pré estabelecidos; 5. Construída a partir da experiência; 6. Modificável a partir da experiência.
Cont. Nível experiencial autenticidade
Consciência se compõe c/ a experiência; Experiência – o que se passa no organismo em termos
psicológicos (eventos passíveis de ser apreendidos p/ consciência diretamente)
Experiência como vivido; Organismo x corpo – totalidade concreta e viva
atuante na relação c/ o meio (intencional); Seguir a própria experiência – processo interativo c/
o meio – proximidade da experiência a altera (pessoa passa a ser sua própria experiência)
3. Nível pleno da autenticidade
Experiência plena e livre pode ser atrapalhada p/ conceito de eu rígido;
Conceito de eu – estrutura dentro da qual a experienciação deve ocorrer;
Estrutura do eu – critério p/ liberdade experiencial; Definição do eu – relacionada história individual e possibilidades
coletivas disponíveis; Vivência plena da experiência (diferente da consciência ou
conhecimento pleno da exp.) - estado de disponibilidade; Fala autêntica não revela tudo da pessoa, mas a Instrumentaliza, cumpre e leva adiante seu estar-sendo-
integrado.
4. Nível Dialógico da autenticidade
Autenticidade como ouvir-se a si mesmo; (levar-se em conta, como totalidade integrada)
Inautenticidade = não integração Autenticidade como transformação dos modos
como se experiência: da rigidez ( afastado da experiência, s/ simbolizar significação implícita; limitado p/ estruturas; experiência relegada ao passado) para a fluidez (experimenta sentimentos no presente imediato, experiência menos determinada p/ estrutura passado; refere-se diretamente ä sua vivência- símbolos apontam p/ experiência; maleabilidade na maneira de construir experiência; há diálogo c/ a experiência; dissolução construtos pessoais.